DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL
DEFINIÇÃO
PCC 2435 - Tecnologia da Construção de Edifícios I
Subsistema cuja função principal é fornecer suporte para o edifício
Sistemas estruturais
Absorver e transmitir, para as fund fu ndaç açõe ões, s, todo todoss os es esfo forço rçoss incidentes, com segurança pré-definida.
Profs. Fernando H. Sabbatini, Francisco Ferreira Cardoso, Luiz Sergio Franco, Mercia M. B. Barros Aula 8
2007
DEFINIÇÃO C A I C T Subsistema cuja função Á T A E Ssuporte principal é fornecer O R S Ç F N E A T E I S S I S para o edifício V V E Í G U R S E O S R A , Q U A N D E S P R E V I R T N A Í C O e A O Ç Õ transmitir para as G A R E Absorver F C I O À S I F D D D O fund fu ões, s, tod todos os os es esfo forço rçoss D M T Iaçõe Endaç B U S inc incid iden ente tes, s, co com m se segu gura ranç nçaa pr préédefinida.
EXIGÊNCIAS DE DESEMPENHO
Segurança Estrutural
Estabilidade Global e dos Elementos Resistência Mecânica
Limitação de:
Deformações Deslocamentos Fissuração
EXIGÊNCIAS DE DESEMPENHO Resistência frente à ação do fogo Durabilidade Aspectos econômicos
Custo inicial Custos de manutenção Depreciação
CLASSIFICAÇÃO: FUNÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS RESISTENTES
Elementos Lineares Barras
- Pilares, vigas
Treliças Cabos
- barras articuladas
- elementos reticulados reticulados não resistentes à flexão
Elementos Planos Placas Chapas
Elementos Espaciais Cascas Membranas Blocos
FUNÇÃ ÇÃO ÇÃ O DOS CLASSIFICAÇÃ CLASSIFICAÇÃ ÇÃO: O: FUN PRINCIPAIS ELEMENTOS RESISTENTES
Elementos lineares (estrutura reticulada)
pilares e vigas complementados por lajes (elemento estrutural plano, de vedação horizontal)
Elementos reticulares: pilares e vigas
Estrutura Reticulada
CARACTERÍ CARACTERÍ STICAS STICAS DAS ESTRUTURAS COM ELEMENTOS LINEARES (em barras)
Dicotomia entre a estrutura e as vedações verticais CONFLITOS • NA INTERFACE (desempenho) • NO PROCESSO CONSTRUTIVO
Dicotomia – estrutura/vedação
Momentos distintos de execução
CARACTERÍ CARACTERÍ STICAS STICAS DAS ESTRUTURAS COM ELEMENTOS LINEARES (em barras)
CARACTERÍ CARACTERÍ STICAS STICAS DAS ESTRUTURAS COM ELEMENTOS LINEARES (em barras)
A estabilidade estática é garantida pela resistência dos elementos lineares e pela RIGIDEZ DO CONJUNTO
RIGIDEZ DO CONJUNTO é garantida por:
Enrijecimento dos nós Contraventamentos (barras, chapas e placas) Núcleos de rigidez (poços de escada e elevador, etc.).
CLASSIFICAÇÃ O : TIPOLOGIA DOS CLASSIFICAÇÃO ELEMENTOS RESISTENTES PRINCIPAIS
Em elementos lineares (estrutura
D O O T E P R O J MA RIGIDEZ DO I CONJUNTO por: S T E é garantida S L Enrijecimento dos nós U RA Contraventamentos (barras, chapas e T R U T S E placas)
Elementos planos:
reticulada)
Núcleos de rigidez (poços de escada e elevador, etc.).
CARACTERÍ CARACTERÍ STICAS STICAS DAS ESTRUTURAS EM ELEMENTOS PLANOS
A estabilidade estática é garantida pela resistência dos elementos lineares e pela RIGIDEZ DO CONJUNTO
Em elementos planos (placas e chapas)
Placas – ex. lajes (os carregamentos são perpendiculares ao plano médio) Chapas – ex. paredes, painéis (os carregamentos estão contidos no plano médio)
Elementos planos - placas
Elementos planos - chapas
Painéis pré-fabricados de Concreto Armado com função estrutural-portante (Sistema Pedreira de Freitas)
Laje em concreto armado
Elementos planos - chapas
PAREDES MACIÇAS DE CONCRETO
Elementos planos - chapas
ALVENARIA ESTRUTURAL
Elementos planos - chapas
CARACTERÍ CARACTERÍ STICAS STICAS DAS ESTRUTURAS EM ELEMENTOS PLANOS Um
mesmo elemento cumpre as funções de estrutura e de vedação vertical A estabilidade estática é garantida: ALVENARIA ESTRUTURAL
(paredes)
pelo efeito diafragma das placas (lajes) e pelo acoplamento monolítico de todos os elementos.
CLASSIFICAÇÃ O : TIPOLOGIA DOS CLASSIFICAÇÃO
CARACTERÍ CARACTERÍ STICAS STICAS DAS ESTRUTURAS EM ELEMENTOS PLANOS
mesmo elemento cumpre as funções de estrutura e D de O vedação O T E J O vertical P R MéAgarantida: E T estática A estabilidade S S I
pela resistência e arranjo das chapas
ELEMENTOS RESISTENTES PRINCIPAIS
Um
A L R pela resistência e arranjo das chapas U T U (paredes) E S T R
pelo efeito diafragma das placas (lajes) e pelo acoplamento monolítico de todos os elementos.
Em elementos lineares (estrutura reticulada)
Em elementos planos (placas e chapas)
Outras – vetores ativos (espaciais, treliçadas), pneumáticas, cascas (superfícies curvas), pênseis (por cabos), etc.
Treliças espaciais
Treliças espaciais
Treliças espaciais
Casca de alvenaria cerâmica
Casca de alvenaria cerâmica
Casca de concreto armado
Subsistema Estruturas – CLASSIFICAÇÃO
Estruturas Estaiadas
Elementos espaciais – membranas
Estrutura de membrana - tecido
CLASSIFICAÇÃO: QUANTO AO PROCESSO DE PRODUÇÃ O PRODUÇÃO
Por montagem
acoplamento mecânico, a seco
acoplamento mecânico, a seco Boxes Pré-fabricados de Concreto Armado com função estrutural-Construção pós-guerra ( Europa)
acoplamento mecânico, a seco
acoplamento mecânico, a seco
acoplamento mecânico, a seco
acoplamento mecânico, a seco
CLASSIFICAÇÃ O : QUANTO AO CLASSIFICAÇÃO PROCESSO DE PRODUÇÃ O PRODUÇÃO
Por montagem
acoplamento mecânico, a seco
Por moldagem no local
a úmido
moldagem no local: a úmido
moldagem no local: a úmido
CLASSIFICAÇÃ O : QUANTO AO CLASSIFICAÇÃO
moldagem no local: a úmido
PROCESSO DE PRODUÇÃ O PRODUÇÃO
Por montagem
Por moldagem no local
acoplamento mecânico, a seco a úmido
Por moldagem e montagem no local
Classificação: proc proc. oc. de prod. estruturas por
por
moldagem e montagem no local
moldagem e montagem no local
Classificação: proc proc. oc. de prod. estruturas por
por
moldagem e montagem no local
moldagem e montagem no local
Classificação: proc proc. oc. de prod. estruturas por
moldagem e montagem no local
Classificação: proc proc. oc. de prod. estruturas por
moldagem e montagem no local
Classificação: proc proc. oc. de prod. estruturas por
moldagem e montagem no local
Classificação: proc proc. oc. de prod. estruturas por
moldagem e montagem no local
Classificação: proc proc. oc. de prod. estruturas
Classificação: proc proc. oc. de prod. estruturas por
por
moldagem e montagem no local
Classificação: proc proc. oc. de prod. estruturas por
moldagem e montagem no local
moldagem e montagem no local
Classificação: proc proc. oc. de prod. estruturas por
moldagem e montagem no local
CLASSIFICAÇÃO : QUANTO AOS MATERIAIS
Madeira Aço Alvenaria (de bloco de concreto,
Estrutura de Madeira
cerâmica, sílico-calcária, etc...) Concreto (armado, protendido, com fibras, etc...)
YINGXIAN PAGODA CHINA Construído em 1056 61 m de altura Mais alta estrutura totalmente em madeira
Subsistema Estruturas – CLASSIFICAÇÃO
Estrutura de Madeira
Classificação Quanto aos materiais utilizados
Estruturas em madeira
Ediícios de baixa capacidade de carga
Estruturas de Madeira
Estruturas de Madeira
Estruturas de coberturas
Estrutura de Madeira
Uso restrito no Brasil Não tem tradição de uso Disponibilidade variável em função da região Baixo desenvolvimento setorial
Habitações de lazer de alto padrão
Estruturas de Madeira
Uso restrito no Brasil Inexistência de financiamento dos órgãos públicos Política de reflorestamento inadequada Exigência de elevado nível de industrialização
Estruturas de Madeira Limitações Necessidade de tratamento Suscetibilidade a incêndio Exigência de grande área para estocagem
Estruturas de Madeira
Limitações Mão-de-obra especializada para produção e montagem Legislação restritiva
Seguro Alto
Estruturas de Madeira Vantagens
Uso de ferramentas manuais Equipamentos para transporte de pequeno porte Prazo de execução curto Baixo custo
Estruturas de Aço
Elevada resistência mecânica
Elevado potencial de utilização em EDIFÍCIOS ALTOS
Estruturas de Aço
Estruturas de Aço Grande Flexibilidade Otimização da construção Edifícios altos
Cristal Palace 1851-1936 610x135m x 36m altura Projetado em 8 dias e Construído em 17 semanas 4500 ton de ferro fundido 100.000 m² de vidros
Empire State 1931 412,5 m altura Construído em 18 meses Por 42 anos maior edifício 57.000 ton de aço
Suscetibilidade a incêndio
Estruturas de Aço
Brasil
Estruturas de Aço
Uso Restrito
Brasil
Edifícios Comerciais
Uso Restrito
Edifícios habitacionais de pequeno porte
Steel Frame
Steel Frame
acoplamento mecânico, a seco
Estruturas de Aço
Estruturas de Aço
Limitações Não existe tradição construtiva Precária divulgação do material Normalização deficiente
Uso de normas internacionais
Limitações Mão-de-obra especializada Equipamentos pesados para montagens
guindastes, máquinas de solda
Estruturas de Aço
Limitações: Competitividade de custo depende do prazo de execução do edifício Necessidade de investimento na racionalização global do edifício – visão sistêmica
Estruturas de Aço
Elevado potencial de racionalização
Estruturas de Aço
Elevado potencial de racionalização
Detalhamento prévio do projeto Ausência de decisões em canteiros
Concentração das atividades em fábrica Apenas montagem no canteiro
Estruturas de Aço
Elevado potencial de racionalização o i m p
L C e m g a n i em g r Ausência rde decisões canteiros a O t n o m M a i o z odas eatividades d Concentração em a r p r e n o Mfábrica
Apenas montagem no canteiro
Padronização de componentes
r o o Detalhamento do ç ãprojeto a n t e i prévio z a
Padronização de componentes
Alvenaria Estrutural
Grande potencial de racionalização
Alvenaria Estrutural
Inicialmente: associado à construção de habitações de interesse social
ESTRUTURA + VEDAÇÃO
Alvenaria Estrutural
Edifícios de baixa altura
Edifícios de médio porte
Edifícios de médio porte
Edifícios de padrão médio
Edifícios de médio porte
Edifícios de padrão médioalto, com restrições de modificações da unidade
Alvenaria Estrutural: Mão-de-obra
tradicional da construção civil; devidamente treinada
Alvenaria Estrutural
Desenvolvimento do processo construtivo e de produção Projeto Modulado Detalhamento construtivo
Elevada produtividade Utilização equipamentos tradicionais
Alvenaria Estrutural Ausência quase total de resíduo
PROJETO PARA PRODUÇÃO
PROJETO PARA PRODUÇÃO
Instalações junto com a estrutura
Alvenaria Estrutural Custo competitivo com o concreto armado Regularidade superficial
Alvenaria Estrutural: Limitações
Revestimento de pequena espessura
Estruturas em Concreto Protendido
Empregado no Brasil desde a década de 50 Obras de grande porte
Edifícios comerciais
Necessidade de grandes vãos Grande Flexibilidade
Edifícios de média altura Baixa possibilidade de alteração da arquitetura Necessidade de integração com outros subsistemas Necessidade de componentes de alvenaria com características adequadas
Atualmente: uso em lajes planas com grande vão
CONCRETO PROTENDIDO: uso em lajes planas com grande vão
CONCRETO PROTENDIDO: uso em lajes planas com grande vão
Vantagens Grande flexibilidade de leiaute; Racionalização do sistema de fôrmas Possibilidade de maior organização do processo.
CONCRETO PROTENDIDO: uso em lajes planas com grande vão
Limitações Mão-de-obra especializada
Diversidade de materiais a serem estocados e controlados
CONCRETO PROTENDIDO: uso em lajes planas com grande vão
Limitações
Equipamentos especiais
Macacos de protensão
CONCRETO PROTENDIDO: uso em estruturas pré-fabricadas CONCRETO PROTENDIDO: uso em estruturas préfabricadas
CONCRETO PROTENDIDO: uso em estruturas pré-fabricadas
Limitações
CONCRETO PROTENDIDO : uso em
estruturas pré-fabricadas
Vantagens Mão-de-obra tradicional da construção civil no canteiro Confere maior limpeza e organização ao canteiro de obras Prazo de execução curto
Menor flexibilidade arquitetônica Vãos médios (aprox. 10m) Pequenas alturas (aprox. 25m) Alto custo
Edifícios industriais e comerciais
Estruturas em Concreto Armado
Estruturas em Concreto Armado
Material mais utilizado
Moldado no local
Moldado no local
Estrutura reticulada com vedação de alvenaria
Classificação: materiais constituintes constituintes Concreto Armado
Médio prazo de execução
Estruturas em Concreto Armado
Vantagens Mão-de-obra tradicional da construção civil Equipamentos tradicionais Grande flexibilidade
Estruturas em Concreto Armado
Material mais utilizado e estudado
Estruturas em Concreto Armado
Custos do Edifício
Objeto deste curso Estruturas de Alvenaria Estrutural Estruturas de Aço
Disciplinas Optativas
Todos os demais serviços 9 a 19%
EXERCÍCIO
Estruturas em Concreto Armado
1.
Custos Forma
35 a 50%
Armadura Concreto 30 a 35%
30 a 40%
Estrutura em concreto armado
Analisando o orçamento de uma obra de um Centro Comercial de 40.000 m2, executado em estrutura pré-moldada de concreto protendido, observou que o custo por m3 dessa estrutura é muito superior ao custo do concreto armado convencional, que a empresa aplica na maioria das suas obras. Seria interessante sugerir a mudança de tipologia para diminuir o custo da obra? Explique
EXERCÍCIO 2.
Nas fases iniciais do planejamento da execução de um edifício residencial em estrutura convencional em concreto armado, vedações em alvenaria, e revestimentos argamassados; sua empresa recebeu uma proposta comercialmente vantajosa, para utilizar uma estrutura metálica. Que outros cuidados ou parâmetros devem ser também analisados para avaliar a proposta feita?
EXERCÍCIO 3.
A empresa em que você trabalha está pensado em utilizar a alvenaria estrutural em um de seus edifícios habitacionais de múltiplos pavimentos, pois foi convencida de que o processo possui diversas vantagens. Que características gerais devem ter o edifício e seu processo de produção para que essas vantagens realmente se verifiquem?