REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A”
CURSO DE REFRIGERAÇÃO MECÂNICO NÍVEL “A” REFRIGERADOR - FREEZER CONDICIONADOR DOMÉSTICO MANUTENÇÃO E CONSERTO
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Rev. 02/2002
Curso: MECÂNICO DE REFRIGERAÇÃO – NÍVEL “A” Refrigeração e Ar-Condicionado domésticos
Professores: PEDRO DO NASCIMENTO MELO JUCIMAR DE SOUZA LIMA
Fone - 55 0xx85 9982-5275; 9982-5275; e-mail: e- mail:
[email protected] ou ju juci cimar@ce cefe fetc tce e.b .br r
REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A”
ÍNDICE ÍNDICE .......................................................... ........................................................... ......................................................... 2 INTRODUÇÃO ....................................................... ........................................................... ............................................... 7 Refrigeração ................................................... ............................................................................................................... ............................................................ ........................................................ 7 Ar-condicionado..................................................................................... Ar-condicionado.......................... ........................................................... ........................................................... ................. 7 OBJETIVO DO CURSO.................................................................................. CURSO....................... ........................................................... ........................................................... ....... 7 CONCEITOS E DEFINIÇÕES...................... DEFINIÇÕES.................................................................................. ............................................................ ........................................................ 8 Mecânica ........................................................ ........................................................... ......................................................... 8 • Massa ..................................................... ............................................................ ........................................................ 8 Meio ....................................................... ........................................................... ......................................................... 8 • Meio....................................................... • Força ...................................................... ............................................................ ........................................................ 8 • Área........................................................ ........................................................... ......................................................... 8 • Volume .................................................. .............................................................................................................. ............................................................ ........................................................ 9 • Pressão ................................................... ............................................................................................................... ............................................................ ........................................................ 9 • Vácuo..................................................... Vácuo ..................................................... ............................................................ ...................................................... 10 Calorimetria.................................................... ............................................................ ...................................................... 10 • Temperatura..................................................... Temperatura ..................................................... ........................................................... ............................................. 10 • Estados físicos da matéria - fases......................................... fases.................................................................................................... ........................................................... ......................... 10 » Sólido ......................................................... ........................................................... ............................................. 11 » Líquido....................................................... Líquido ....................................................... ........................................................... ............................................. 11 » Gasoso.................................................................. Gasoso....... ........................................................... ........................................................... ................................... 11 • Mudança de estado físico............................................................... físico.... ........................................................... ........................................................... ............... 11 » Solidificação............................................... ........................................................... ............................................. 11 » Fusão .......................................................... ........................................................... ............................................. 11 » Condensação ........................................................ ........................................................... ................................... 11 » Vaporização ......................................................... ........................................................... ................................... 11 » Sublimação..................................................................... Sublimação.......... ........................................................... ........................................................... ......................... 11 » Sublimação (cristalização) ....................................................... ........................................................... ............... 12 • Energia................................................... Energia ............................................................................................................... ............................................................ ...................................................... 12 • Calor ...................................................... ............................................................ ...................................................... 12 » Calor total............................... ............................................................ ........................................................... ..... 12 » Calor latente ......................................................... ........................................................... ................................... 12 » Calor sensível....................................................... sensível ....................................................... ........................................................... ................................... 12 • Equação fundamental da calorimetria................................................................ calorimetria.... ............................................................ ...................................................... 12 • Transmissão de calor.................................................. ........................................................... ................................... 13 » Condução Térmica ......................................................... ........................................................... ......................... 13 » Convecção Térmica.................................... Térmica............................................................................................... ........................................................... ............................................. 13 » Irradiação Térmica ......................................................... ........................................................... ......................... 14 » Troca Direta ......................................................... ........................................................... ................................... 14 » Troca Indireta ....................................................... ........................................................... ................................... 14 » Expansão Direta ................................................... .............................................................................................................. ........................................................... ................................... 14 » Expansão Indireta..................................................................... Indireta.......... ........................................................... ........................................................... ............... 14 • Trocador de calor ....................................................... ........................................................... ................................... 14 • Potência frigorífica..................................................... ........................................................... ................................... 14 • Carga Térmica............................................................ ........................................................... ................................... 15 • Saturação................................................ ............................................................ ...................................................... 15 » Superaquecimento .......................................................... ........................................................... ......................... 15 » Sub-resfriamento .................................................. ............................................................................................................. ........................................................... ................................... 15 Termodinâmica............................................................................. ........................................................... ......................... 16 • Trabalho nos gases......................................................................... gases.............. ........................................................... ........................................................... ............... 16 interna ........................................................... ........................................................... ................................... 17 • Energia interna........................................................... • 1ª Lei da Termodinâmica..................................................... Termodinâmica ..................................................... ........................................................... ......................... 17
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A”
ÍNDICE ÍNDICE .......................................................... ........................................................... ......................................................... 2 INTRODUÇÃO ....................................................... ........................................................... ............................................... 7 Refrigeração ................................................... ............................................................................................................... ............................................................ ........................................................ 7 Ar-condicionado..................................................................................... Ar-condicionado.......................... ........................................................... ........................................................... ................. 7 OBJETIVO DO CURSO.................................................................................. CURSO....................... ........................................................... ........................................................... ....... 7 CONCEITOS E DEFINIÇÕES...................... DEFINIÇÕES.................................................................................. ............................................................ ........................................................ 8 Mecânica ........................................................ ........................................................... ......................................................... 8 • Massa ..................................................... ............................................................ ........................................................ 8 Meio ....................................................... ........................................................... ......................................................... 8 • Meio....................................................... • Força ...................................................... ............................................................ ........................................................ 8 • Área........................................................ ........................................................... ......................................................... 8 • Volume .................................................. .............................................................................................................. ............................................................ ........................................................ 9 • Pressão ................................................... ............................................................................................................... ............................................................ ........................................................ 9 • Vácuo..................................................... Vácuo ..................................................... ............................................................ ...................................................... 10 Calorimetria.................................................... ............................................................ ...................................................... 10 • Temperatura..................................................... Temperatura ..................................................... ........................................................... ............................................. 10 • Estados físicos da matéria - fases......................................... fases.................................................................................................... ........................................................... ......................... 10 » Sólido ......................................................... ........................................................... ............................................. 11 » Líquido....................................................... Líquido ....................................................... ........................................................... ............................................. 11 » Gasoso.................................................................. Gasoso....... ........................................................... ........................................................... ................................... 11 • Mudança de estado físico............................................................... físico.... ........................................................... ........................................................... ............... 11 » Solidificação............................................... ........................................................... ............................................. 11 » Fusão .......................................................... ........................................................... ............................................. 11 » Condensação ........................................................ ........................................................... ................................... 11 » Vaporização ......................................................... ........................................................... ................................... 11 » Sublimação..................................................................... Sublimação.......... ........................................................... ........................................................... ......................... 11 » Sublimação (cristalização) ....................................................... ........................................................... ............... 12 • Energia................................................... Energia ............................................................................................................... ............................................................ ...................................................... 12 • Calor ...................................................... ............................................................ ...................................................... 12 » Calor total............................... ............................................................ ........................................................... ..... 12 » Calor latente ......................................................... ........................................................... ................................... 12 » Calor sensível....................................................... sensível ....................................................... ........................................................... ................................... 12 • Equação fundamental da calorimetria................................................................ calorimetria.... ............................................................ ...................................................... 12 • Transmissão de calor.................................................. ........................................................... ................................... 13 » Condução Térmica ......................................................... ........................................................... ......................... 13 » Convecção Térmica.................................... Térmica............................................................................................... ........................................................... ............................................. 13 » Irradiação Térmica ......................................................... ........................................................... ......................... 14 » Troca Direta ......................................................... ........................................................... ................................... 14 » Troca Indireta ....................................................... ........................................................... ................................... 14 » Expansão Direta ................................................... .............................................................................................................. ........................................................... ................................... 14 » Expansão Indireta..................................................................... Indireta.......... ........................................................... ........................................................... ............... 14 • Trocador de calor ....................................................... ........................................................... ................................... 14 • Potência frigorífica..................................................... ........................................................... ................................... 14 • Carga Térmica............................................................ ........................................................... ................................... 15 • Saturação................................................ ............................................................ ...................................................... 15 » Superaquecimento .......................................................... ........................................................... ......................... 15 » Sub-resfriamento .................................................. ............................................................................................................. ........................................................... ................................... 15 Termodinâmica............................................................................. ........................................................... ......................... 16 • Trabalho nos gases......................................................................... gases.............. ........................................................... ........................................................... ............... 16 interna ........................................................... ........................................................... ................................... 17 • Energia interna........................................................... • 1ª Lei da Termodinâmica..................................................... Termodinâmica ..................................................... ........................................................... ......................... 17
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” » Transformação Isobárica.....................................................................................................................................17 » Transformação Isocórica (Isométrica) ........................................................ ........................................................ 18 » Transformação Isotérmica...................................................................................................................................18 » Transformação adiabática ....................................................... ........................................................... .................18 » Transformação cíclica.........................................................................................................................................19 • 2ª Lei da Termodinâmica..........................................................................................................................................19 Eletricidade ................................................... .............................................................................................................. ........................................................... ......................................................... 19 • Corrente elétrica ....................................................... ........................................................... ..................................... 19 • Tensão.......................................................................................................................................................................20 • Resistência elétrica ................................................... .............................................................................................................. ........................................................... ..................................... 20 • Sistemas elétricos ..................................................... ........................................................... ..................................... 20 » Sistema monofásico (2 fios)................................................................................................................................20 » Sistema bifásico (3 fios)......................................................................................................................................20 » Sistema trifásico (4 fios) ......................................................... ........................................................... .................20 • Motores elétricos ...................................................... ........................................................... ..................................... 20 • Temperatura de bulbo seco(TBS).............................................................................................................................21 • Temperatura de bulbo úmido(TBU) ....................................................... ........................................................... .......21 • Umidade relativa(UR) ........................................................ ........................................................... ...........................21 ........................... 21 • Temperatura de ponto de orvalho(TPO)...................................................................................................................21 • Entalpia (h) ..................................................... ........................................................... ............................................... ...............................................21 21 Instrumentos......................................................................................................................................................................23 ...............................................23 23 • Manômetro ..................................................... ........................................................... ............................................... • Amperímetro.............................................................................................................................................................24 • Reguladores de pressão.............................................................................................................................................24 • Voltímetro.................................................................................................................................................................24 • Ohmímetro................................................................................................................................................................24 • Multímetro................................................................................................................................................................24 • Megôhmetro..............................................................................................................................................................24 • Vacuômetro .................................................... ........................................................... ............................................... ...............................................24 24 • Capacímetro..............................................................................................................................................................24 • Anemômetro.............................................................................................................................................................24 • Termômetro .................................................... ........................................................... ............................................... ...............................................25 25 • Tacômetro.................................................................................................................................................................25 • Chave de Teste Néon................................................................................................................................................25 • Lâmpada-série .......................................................... ........................................................... ..................................... 25 REFRIGERAÇÃO............................................................................................................................................................27 Ciclo básico teórico...........................................................................................................................................................27 • Compressor...............................................................................................................................................................27 • Condensador.............................................................................................................................................................28 • Válvula de expansão.................................................................................................................................................28 ...............................................28 28 • Evaporador ..................................................... ........................................................... ............................................... • Descrição do ciclo .................................................... ........................................................... ..................................... 28 Ciclo básico real................................................................................................................................................................29 ........................... 29 • Processo de compressão ..................................................... ........................................................... ...........................29 • Processo de condensação..........................................................................................................................................29 • Processo de expansão ......................................................... ........................................................... ...........................29 ........................... 29 • Processo de evaporação............................................................................................................................................30 COMPONENTE DO CIRCUITO DE REGRIFERAÇÃO REGRIFERAÇÃO .......................................................... ..................................... 30 Compressor ................................................... .............................................................................................................. ........................................................... ......................................................... 30 • Conceito....................................................................................................................................................................31 • Classificação.............................................................................................................................................................31 • Funcionamento ......................................................... ........................................................... ..................................... 31
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” » Compressor alternativo .................................................. ............................................................................................................. ........................................................... ......................... 31 » Compressor rotativo ....................................................... ........................................................... ......................... 32 » Compressor centrífugo ................................................... .............................................................................................................. ........................................................... ......................... 32 » Compressor de parafuso ........................................................... ........................................................... ............... 32 » Compressor hermético.............................................................. ........................................................... ............... 32 » Compressor semi-hermético................................. semi-hermético............................................................................................ ........................................................... ................................... 32 » Compressor aberto ......................................................... ........................................................... ......................... 33 Trocadores de calor – Condensador Condensador e Evaporador..................................................... Evaporador ..................................................... ...................................................... 33 • Conceito........................................................... Conceito ........................................................... ........................................................... ............................................. 33 • Condensador .................................................... ........................................................... ............................................. 33 » Condensadores resfriados a ar............................................................ ar. ........................................................... ........................................................... ..... 34 • Evaporador.......................... ........................................................... ........................................................... ............... 34 Dispositivos de expansão ................................................... .............................................................................................................. ........................................................... ................................... 36 » Restritores .................................................. ............................................................................................................. ........................................................... ............................................. 36 » Tubos capilares......................................................................... ........................................................... ............... 37 » Válvulas de expansão termostáticas................................................... termostáticas .............................................................................................................. ........................................................... ..... 37 DIAGNÓSTICO DE DEFEITOS............................................................................... ...................................................... 38 Compressor .................................................... ............................................................ ...................................................... 38 » Identificação dos bornes bornes do compressor.......................................................................... ................................... 39 » Teste de Isolação ........................................................... ........................................................... ......................... 40 » Compressor não comprime....................................................... ........................................................... ............... 41 » Compressor não parte................................................................................... parte....................... ............................................................ ...................................................... 41 » Compressor arranca e apresenta alta corrente (amperagem) .................................................. .............................................................................. ............................ 42 » Outras considerações...................................................... ........................................................... ......................... 43 CONDICIONADORES DE AR DOMÉSTICO............................................................................ ................................... 44 Conceito ......................................................... ........................................................... ....................................................... 44 Gabinete ......................................................... ........................................................... ....................................................... 44 • Conceito........................................................... Conceito ........................................................... ........................................................... ............................................. 44 Estrutura ou chassi ................................................... .............................................................................................................. ........................................................... ............................................. 45 • Conceito........................................................... Conceito ........................................................... ........................................................... ............................................. 45 Sistema de ventilação......................................................... ventilação ......................................................... ........................................................... ................................... 46 • Conceito........................................................... Conceito ........................................................... ........................................................... ............................................. 46 Sistema elétrico ........................................................ ........................................................... ............................................. 47 • Conceito........................................................... Conceito ........................................................... ........................................................... ............................................. 47 » Rabicho ...................................................... ........................................................... ............................................. 48 » Chave seletora ou de operação ........................................................... ........................................................... ..... 48 » Termostato ........................................................... ........................................................... ................................... 49 » Capacitor .................................................... ........................................................... ............................................. 50 » Timer.......................................................... Timer .......................................................... ........................................................... ............................................. 51 » Protetor térmico.......................................... térmico..................................................................................................... ........................................................... ............................................. 51 » Relé voltimétrico.................................................. voltimétrico ............................................................................................................. ........................................................... ................................... 52 » Motor do ventilador........................................................ ........................................................... ......................... 52 » Motor do air-cycle.............................................................................. air-cycle................... ........................................................... ......................................................... ....... 53 » Teste da chave do air-cycle ...................................................... ........................................................... ............... 53 » Válvula reversora ........................................................... ........................................................... ......................... 53 » Testar a bobina na própria válvula ..................................................... ........................................................... ..... 53 » Teste da válvula.............................................................. ........................................................... ......................... 53 Sistema de refrigeração ...................................................... ........................................................... ................................... 54 • Instrumentos básicos para diagnóstico....................... ........................................................... ................................... 54 » Válvula Perfuradora ....................................................... ........................................................... ......................... 54 » Pressões................................................................ Pressões..... ........................................................... ........................................................... ................................... 54 Principais defeitos e suas possíveis causas causas - Aparelhos Condicionadores de Ar .................................................... ......... 55 MANUTENÇÃO DOS CONDICIONADORES CONDICIONADORES DE AR ..................................................... ................................... 56 • MANUTENÇÃO Gabinete ......................................................... ........................................................... ....................................................... 57
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” Estrutura............................................................................................................................................................................57 Sistema de ventilação........................................................................................................................................................58 CONSERTOS ......................................................... ........................................................... ...............................................58 • Processamento do sistema ............................................................................................................. ...........................58 • Desmontagem do sistema .............................................................................................................. ...........................59 • Lavagem dos componentes.......................................................................................................................................59 • Processo de vácuo.....................................................................................................................................................60 • Operação de vácuo....................................................................................................................................................60 Teste de vazamento do sistema.........................................................................................................................................60 • Processo de carga de gás com o aparelho desligado.................................................................................................60 • Teste de funcionamento............................................................................................................................................61 • Controle de qualidade...............................................................................................................................................61 Recomendações gerais sobre a instalação de aparelhos de ar condicionado.....................................................................61 Refrigerador (geladeira)....................................................................................................................................................62 FLUIDOS REFRIGERANTES.........................................................................................................................................63 Controle de Qualidade ...................................................... ........................................................... .....................................64
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INTRODUÇÃO De há muito, o mercado consumidor de refrigeradores, freezers e ares-condicionados domésticos no Estado do Ceará, se ressente pela falta de bons profissionais que possam atender aos consumidores e/ou usuários desses equipamentos domésticos que equipam muitos dos escritórios comerciais, médico-odontológicos, escolas, indústrias, e quase todos os segmentos da sociedade, inclusive residências. Profissionais que, utilizando-se somente de técnicas apropriadas, interfeririam no aparelho para executar a manutenção preventiva, ou consertos e reparos. Manutenção feita de forma segura, íntegra, com baixo consumo de material e ferramental adequado visando à integridade física da máquina, de terceiros e de si próprio como profissional. A substituição de peças feita apenas quando último recurso. Tudo isso propiciando um serviço eficaz, honesto, rápido, limpo e barato. Refrigeração A população emprega sem o propósito mais técnico o termo refrigeração para indicar a perda de calor, todavia, para aqueles que se ensejam para essa atividade tecnológica, o significado deve ganhar uma dimensão mais real. A refrigeração é, normalmente, conseguida com auxilio de equipamento que remove calor dos corpos, quaisquer que sejam seus estados físicos, com o propósito de baixa sua temperatura e ou mantê-los em temperatura mais baixa que o ambiente externo ao equipamento onde se encontram. Neste sentido, abre-se um campo muito grande de aplicações, como por exemplo: conservação de alimentos, fabricação de bebidas, conservação de corpos de seres vivos, conservação de corpos orgânicos e inorgânicos, fabricação de tecidos, sapatos, computadores, dentre outros. Ar-condicionado Preferimos destacar o ar-condicionado neste item para informar que é uma aplicação de refrigeração, cujo campo de utilização é muito grande, e no nosso curso trataremos dos conceitos básicos e das máquinas de uso doméstico. Da manutenção adequada e criteriosa depende a conservação das condições de funcionamento das máquinas e conseqüentemente, a qualidade do ar interno com reflexos diretos na qualidade de vida das pessoas usuárias dos ambientes condicionados.
OBJETIVO DO CURSO Durante o transcurso do treinamento profissional para a formação de Mecânico de Refrigeração - Nível A, serão desenvolvidos o programa de embasamento teórico, e prática de oficina, que resultará, como certo, na qualificação adequada do Mecânico de Refrigeração para trabalhar em refrigeradores domésticos, freezers e condicionadores de ar domésticos (janeleiro). Ao final do Curso, o aluno será capaz de não somente trabalhar no mercado formal em empresas já estabelecidas, como também poderá abrir seu próprio negócio, se para tal receber apoio financeiro de Instituições governamentais que promovem o desenvolvimento do Estado.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” Este treinamento tem como meta, também, tornar a relação do homem com os tipos de máquinas já descritas de tal forma estreita, que ele sinta-se realizado profissionalmente com esta nova oportunidade. Para bem cumprir os objetivos sociais, as entidades promotoras e financiadoras do Treinamento deverão efetivar um processo de seleção justo que pese a aptidão do indivíduo e sua relação social com a comunidade, para que o investimento financeiro e social surta o efeito esperado. Consoante filosofia desenvolvimentista vivenciada no Estado do Ceará, mister se faz melhorar o nível dos profissionais que militam pela refrigeração, porque a sociedade está sob esta ótica, completamente desassistida, e, considere-se que as empresas do ramo não têm alternativas para melhoria de sua qualidade senão pela qualificação da mão-de-obra.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES É necessário que se faça um mostruário de termos e se dê o significado de algumas palavras utilizadas na refrigeração doméstica e no condicionamento de ar. Mecânica Parte da Física que estuda as relações das forças e seus equilíbrios, é a mecânica, por isso trataremos dos conceitos que mais utilizaremos nos trabalhos de refrigeração. O leitor irá encontrar alguns termos que não são propriamente da mecânica, mas foi o local mais adequado que encontramos para alocá-los sem criar novos itens de descrição. • Massa
É a própria matéria, o corpo ou substância. Tudo que está sujeita à ação da gravidade. • Meio
Para a nossa necessidade o meio é a matéria, o corpo ou substância a qual se quer aquecer ou resfriar. Pode ser o ar, a água ou outro qualquer. • Força
É a ação que tem tendência de movimentar um corpo (massa), cessar seu movimento, mudálo de direção ou ainda, mudá-lo de forma. A unidade mais freqüente é o quilograma-força (kgf) ou a libra-força (lbf). Matematicamente, a grandeza de uma força é proporcional à massa do corpo e à velocidade que ela produz no deslocamento do ponto de sua aplicação: F = m . a, onde F é a grandeza da força; m a massa deslocada e a, a aceleração provocada. • Área
É a medida total de uma superfície. Quando se deseja a área de uma sala, basta multiplicar o seu comprimento pela sua largura, o resultado é a medida dela. O conhecimento disto é muito útil para os trabalhos de refrigeração, haja vista que posteriormente trabalharemos com o conceito de pressão. Exemplo 1: Uma sala com 5m de comprimento e 3 m de largura tem 15 m 2 de área. (5 m x 3 m = 15 m2).
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” Exemplo 2: O tampo de uma mesa com 50 pol de comprimento e 10 pol de largura tem uma área de 500 pol 2 (50 pol x 10 pol = 500 pol 2). •Volume
É o produto de três dimensões: comprimento x largura x altura, ou ainda, o produto da área pela altura. No exemplo “1”, anterior, se considerarmos a altura da sala igual a 3 m, o seu volume será: V = 5 m x 3 m x 3 m = 45 m 3, ou V = 15 m 2 x 3m = 45 m 3. • Pressão
O conceito de pressão mais simples está associado ao que vamos dizer agora. Imagine um homem de peso igual a 70 kg em pé sobre uma cerâmica medindo 10 cm por 10 cm (100 cm² = 10 cm x 10 cm), embaixo da cerâmica há areia, então a areia está suportando uma pressão de 0,7 kg / cm² (70 kg ÷ 100 cm²), ou seja, por cada centímetro quadrado que possui a cerâmica, há 0,7 kg de peso do homem sobre a areia. Assim podemos dizer que a pressão é a distribuição uniforme de uma força em uma área determinada. Portanto se calcula a Pressão pela seguinte fórmula: p =
F A
.
Em refrigeração isto é muito útil porque o gás refrigerante quando preso nos cilindros ou mesmo nos circuitos de refrigeração exerce uma força sobre as paredes das tubulações e dos cilindros que se traduzem em uma pressão, considerando que a força é exercida sobre a área interna das par edes. Pode-se ver na própria natureza que todos os corpos estão submetidos à pressão atmosférica que é a pressão que o ar atmosférico exerce sobre os corpos na superfície terrestre. Ao nível do mar, a pressão atmosférica corresponde a 1 atm ou 1,033 kg/cm 2 ou a 14,7 psi (Pound for square inch = libras por polegada quadrada). É comum se utilizar como unidade de pressão o kg/cm² (quilograma por centímetro quadrado) e a psi (libra por polegada quadrada). Uma libra equivale a 0,454 kg ou 454 g e um a polegada equivale a 2,54 cm, e, 1 kg / cm² = 14,2 psi. Quando se trata de vácuo a unidade passa a ser o mmHg (milímetro de mercúrio) e seu submúltiplo µHg (mícron de mercúrio) ou a polHg (polegada de mercúrio). A pressão atmosférica ao nível do mar equivale a 760 mmHg ou 29,92 polHg. Às pressões nas quais ocorrem as mudanças de fases dão-se os nomes daquelas mud anças. Exemplo: Pressão de condensação, Pr essão de solidificação, Pressão de fusão, Pressão de vaporização, Pressão de sublimação. FATORES DE CONVERSÃO Psi 1 0,036091 0,491154 14,6960 0,0193368 14,5038 14,223 1,45038x10-4
pol de água (60°F) 27,708 1 13,609 407,19 0,53578 401,86 394,1 4,0186x10-3
pol de Hg (32°) 2,0360 0,073483 1 29,921 0,03937 29,53 28,959 2,953x10-4
atmosfer a 0,068046 2,4559x10-3 0,033421 1 1,31579x10-3 0,98692 0,96784 9,8692x10-6
mmHg (32°) 51,715 1,8665 25,400 760,00 1 750,062 735,559 7,50x10-3
bar
kgf/cm²
Pascal
0,068948 2,4884x10 -3 0,033864 1,01325* 1,3332x10 -3 1 0,980665* 10-5*
0,07030696 2,537x10 -3 0,034532 1,03323 1,3595x10 -3 1,01972* 1 1,01972x10 -5*
6894,8 248,84 3386,4 1,01325x10 5* 133,32 10 5* 9,80665x10 4* 1
Extraído de ASHRAE (*) valores exato
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” •Vácuo
Este termo é utilizado para explicitar a ausência parcial ou total (vácuo absoluto) de matér ia, isto é, define o valor da pressão, abaixo da pressão atmosférica. Portanto, quando espec ificamos vácuo em um sistema fechado, estamos nos referindo a um valor negativo de pressão. Calorimetria Aqui, também, verifica-se uma divisão da Física. Neste ca so específico, esta área estuda as circunstâncias da transmissão de calor e tudo que for pertinente. •Temperatura
É o grau de agitação térmica das moléculas de um corpo. Uma elevada temperatura indica um alto grau de agitação ou de p ressão térmica, e uma baixa temperatura indica um baixo grau de agitação ou de pressão térmica. Os termos quente e frio são relativos, um ao outro, e só poderão existir em comparação, portanto, quando um corpo está quente é porque temos outro de menor temperatura para compar ar com ele e dizermos que este está frio. Pelo dito, é correto afirmar que um corpo que está a uma temperatura de - 20 ºC (20 graus negativos) está quente se comparado com outro que está a - 25 ºC (25 graus nega tivos). Isto é muito importante e necessário que o mecânico de refrigeração compreenda. Às temperaturas nas quais ocorrem as mudanças de fases dão-se os nomes daquelas mudanças. Exemplo: Temperatura de condensação, Temperatura d e solidificação, Temperatura de fusão, Temperatura de vaporização, Temperatura de sublimação. O instrumento que se utiliza para medir a temperatura é o termômetro, e normalmente se trabalha com a escala Celsius (°C) ou centígrada e a Fahrenheit (ºF). Para se converter uma temperatura em outra basta utilizar as equações: °C = 5 ÷ 9 (ºF -32)
e
ºF = 9 ÷ 5 ºC + 32.
Exemplos: 50 ºC ºF = 9 ÷ 5 x 50 ºC + 32 => ºF = 1,8 x 50 + 32 => ºF = 90 + 32 => ºF = 122 50 ºF ºC = 5 ÷ 9 x (50 ºF - 32) => ºC = 5 ÷ 9 x 18 => ºC = 5 x 18 ÷ 9 => ºC = 10 EXERCÍCIOS
Transformar: 1) 30°C, para °F; 5°C, para °F; 100°C, para °F; 0°C, para °F; -40°C, para °F. 2) 41°F, para °C; 104°F, para °C; - 4°F, para °C; - 40°F, para °C. GABARITO
1) 86ºF; 41ºF; 212ºF; 32ºF; -4 0ºF 2) 5°C; 40°C; -20°C; -40°C • Estados físicos da matéria - fases
Sólido, Líquido e Gasoso (vapor) são as formas mais comuns como a matéria se apresenta dependendo da temperatura e da pressão onde se encontra.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” » Sólido É o estado de agregação da matéria onde as moléculas estão mais fortemente atraídas umas pelas outras. Isto é, as forças de coesão entre as moléculas são as maiores. Possui volume e forma bem definidos. » Líquido No estado líquido, as forças de coesão entre as moléculas são menores do que no estado sólido. Neste estado, a matéria não possui forma definida, mas possui volume definido. » Gasoso É o estado de agregação da matéria onde as forças de coesão entre as moléculas são extremamente fracas, muito menores que no estado líquido, e isto permite uma grande liberdad e de movimentação às moléculas. Neste estado, a matéria não apresenta nem forma e nem volume definidos. • Mudança de estado físico
A mudança de estado fís ico é a passagem de uma fase para outra, e depende exclusivamente da temperatura e da pressão. » Solidificação É a passagem do estado líquido para o estado sólido. A temperatura na qual a matéria se solidifica é cha mada de temperatura de solidificação , e a pressão correspondente, de pressão de solidificação . » Fusão É a passagem do estado sólido para o estado líquido. A temperatura na qual a matéria se funde é chamada de temperatura de fusão , e a pressão correspondente, de pressão de fusão. » Condensação É a passagem do estado gasoso (vapor) para o estado líquido. A temperatura na qual a matéria condensa é chama da de temperatura de condensação , e a pressão correspondente, de pressão de condensação. » Vaporização É a passagem do estado líquido para o estado vapor. Existem duas formas de vaporização: a evaporação e a ebulição. A evaporação é a passagem lenta do estado líquido para o de vapor, que se efetua exclusivamente na superfície livre do líquido, com absorção de calor. Ebulição é a passagem tumultuosa do estado líquido para o de vapor, mediante criação de bolhas originada pela convecção rápida, e estar relacionada com a pressão de saturação. A temperatura na qual a matéria vaporiza é chamada de temperatura de vaporização , e a pressão correspondente, de pressão de vaporização. » Sublimação É a passagem do estado sólido para o estado vapor. A temperatura na qual a matéria sublim a é chamada de temperatura de sublimação , e a pressão correspondente, de pressão de sublimação.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” » Sublimação (cristalização) É a passagem do estado vapor para o estado sólido. • Energia
Em sua expressão mais simples, energia é capacidade de realizar trabalho. Ela pode existir sob diversas formas, tais como a energia elétrica, a energia mecânica, a energia térmica (calor), a energia química, etc., e pode ser transformada de uma forma para outra, porém não pode ser criada nem destruída. A unidade em que é medida a energia é o Joule ( J), embora, por r azões históricas, em refrigeração utiliza-se mais freqüentemente da caloria ( cal). 1 cal = 4,186 J . •Calor Pode-se definir o calor como sendo a energia térmica em trânsito de um corpo ou substân cia para outro como resultado de uma diferença de temperatura entre os dois. Poderá ser entre duas regiões de um mesmo corpo com diferentes temperaturas. Quando o “meio” recebe calor, diz que se aqueceu, e inversamente, quando cede calor, diz que se esfriou. De qualquer modo, pelo conceito acima, quando uma substância (meio) se aquece, a outra se resfria, e vice-versa. Para medir o calor utiliza-se comumente, em refrigeração, três unidades a kcal (quilocaloria), o kJ (quilojoule), e o BTU (British Thermal Unit ou Unidade Térmica Britânica). Uma kcal é a quantidade necessária de calor para mudar a temperatura de 1 kg de água de 1 grau Celsius (1º C). Um kJ equivale a 0,23889 kcal. Uma BTU é a qua ntidade necessária de calor para mudar a temperatura de 1 libra de água de 1 grau fahrenheit (1º F). 1 kJ = 0,23889 kcal
1 kcal ≅ 4 BTU
» Calor total É a quantidade tota l de calor que a substância recebe ou cede, durante a transformação, mudando ou não de fase. Calor total = calor latente + calor sensível » Calor latente É a quantidade de calor que a substância recebe ou cede, durante a transformação, mantendo-se a temperatura constante, e é a parcela de calor que faz a substância mudar de fase. » Calor sensível É a quantidade de calor que a substância recebe ou cede, durante a transformação, que a faz variar somente a temperatura. • Equação fundamental da calorimetria
A quantidade de energia térmica recebida ou cedida por uma substância é medida através d a “Quantidade de Calor”, que é diretamente proporcional à massa da substâ ncia e a sua variação de temperatura, sendo que este valor é determinado pela seguinte equação:
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” Q = m . c. (T f – Ti) Onde:
Q = quantidade de calor (cal) m = massa da substância (g) c = calor específico da subst ância (cal/g°C) Tf = temperatura final (°C) Ti = temperatura inicial (°C)
Observação: 1.000 cal = 1 kcal
EXERCÍCIOS:
01. Um recipiente contém 200g de água à temperatura de 20°C. O conjunto é então aquecido, até atingir a temperatura de 70°C. Sendo o ca lor específico da água igual a 1 cal/g. °C, determine a quantidade de calor recebida pela mesma. 02. Determine a quantidade de calor necessário para elevar até o pont o de ebulição, 1 litro de água, que está inicialmente a uma temperatura de 30°C. (c =1 cal/g. °C). 03. Qual a quantid ade de calor necessário para resfriar 1 m 3 de água, de 90°C para 5°C? (c =1 cal/g. °C)? 04. Uma placa de alumínio pesando 500g é aquecida e sofre um acréscimo de temperatura de 10°C. A quantidade de calor fornecida à placa foi de 1,1 kcal. Determine o calor específico do alumínio. GABARITO:
01. 10.000cal ou 10kcal ou 40BTU ou ainda, 41.868J 02. 70.000cal ou 70kcal ou 280BTU ou ainda, 2 93.076J 03. 85.000 kcal o u 340.000BTU ou 355.878kJ 04. 0,22cal/g.°C •Transmissão de calor
São três os processos fundamentais de transmissão de calor, e estes estão presentes na refriger ação: CONDUÇÃO, CONVECÇÃO e RADIAÇÃO. A troca de calor pode ser classificada como DIRETA e INDIRETA. » Condução Térmica É o processo de propagação da energia térmica através da agitação molecular de um corpo . Isto é muito importante para se conhecer a diferença entre um material bom ou mau condutor de calor ou isolante térmico, uma vez que os isolantes térmicos são largamente aplicados nos diversos equipamentos de refrigeração, quand o se deseja manter alguma coisa a uma temperatura maior ou menor que a temperatura ambiente. » Convecção Térmica Consiste no transporte de energia térmica, de uma região para outra, através do transporte de matéria e, portanto, esse é um fenômeno que só pode ocorrer nos líquidos e nos gases. Esse conceito
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” é importante para se perceber, por exemplo, o por quê do congelador de uma geladeira ser colocado na parte superior da mesma. » Irradiação Térmica Esse fenômeno efetua-se através das ondas eletromagnéticas que se propagam no meio em que vivemos. Dessa forma, é que o calor do sol chega até a terra, uma vez que a ausência de matéria em algum ponto entre ambos (gravidade zero), impossibilita a existência dos outros dois processos. » Troca Direta É assim chamada quando a troca de calor é feita entre duas substâncias sem a interveniência de outra, isto é, o calor de uma se transmite diretamente para a outra. Exemplo: a mistura de substâncias com temperaturas diferentes (café e leite). » Troca Indireta Diz-se quando a troca de calor é feita entre duas substâncias com a interveniência de outra, isto é, o calor de uma se transmite para a outra através de uma parede, geralmente metálica ou boa condutora de calor. Exemplo: o aquecimento do refrigerante nos evaporadores dos refrigeradores. OBSERVAÇÃO
Em condicionamento de ar utilizam-se as expressões EXPANSÃO DIRETA e EXPANSÃO INDIRETA, que significam: » Expansão Direta Quando a troca de calor é feita entre o ar e a substância refrigerante através da parede do trocador de calor, é o que acontece no ar-condicionado tipo doméstico: o calor da sala, através do ar, aquece o refrigerante no evaporador da máquina. » Expansão Indireta Quando entre o ar e a substância refrigerante existe outra substância de transporte térmico, é o que acontece no sistema de ar-condicionado que utiliza um condicionador tipo fan-coil com água gelada: o calor da sala, através do ar, aquece a água na serpentina do fan-coil e esta aquece fluido o refrigerante no evaporador da máquina. •Trocador
de calor É o componente, aparelho a peça do sistema de refrigeração que tem como função conter os fluidos que trocarão calor e permitir que esta energia seja transferida, por condução térmica, de um para o outro. Existem muitos tipos e modelos de trocadores de calor como exemplo: Trocador a placas; trocador de serpentina; trocador de serpentina aletada; trocador de casco e tubo (Shell and tube); trocador tubo e tubo (tube and tube), dentre outros. • Potência frigorífica
É a quantidade de calor que a máquina retira ou acrescenta a uma substância (ar, alimento, pessoas, etc.), na unidade de tempo (1 hora). Nas máquinas de refrigeração como as do nosso curso, temos a potência frigorífica expressa em kcal / h; kJ / h, kW (quilowatt); BTU / h ou TR (Tonelada de Refrigeração). Página
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” kW é a potência energética correspondente a 860 kcal/h. Uma TR (Tonelada de Refrigeração) corresponde à quantidade necessária de calor para fundir ou formar uma tonelada curta de gelo a 0°C, em 24 horas. 1 kcal/h ≅ 4 BTU/h
1 TR = 3.024 kcal/h = 12.000 BTU/h
1 kW = 860 kcal/h
1 kW = 3.600 kJ/h
•Carga Térmica
Agora, que já conhecemos o conceito de temperatura, calor e suas formas de transmissão, calor sensível, calor latente e potência frigorífica, vamos apresentar o conceito de Carga Térmica para, no momento oportuno, adotar-se o procedimento para definir a CAPACIDADE que deve ter um equipamento frigorígeno a ser instalado em determinado ambiente. A Carga Térmica é entendida como a quantidade de calor que deve ser removida pelo equipamento de refrigeração, de modo a proporcionar as condições de temperatura, umidade, etc. no espaço a ser refrigerado ou condicionado em concordância com as exigências do projeto e/ou definições do usuário. Considerando que o calor flui de forma contínua através das paredes dos ambientes e das câmaras, vencendo a resistência térmica do isolamento, o equipamento, também, deverá funcionar de forma continuada, e, por isso a carga térmica é estimada ou estabelecida num valor unitário de tempo. Por exemplo: 3.750 kcal/h (três mil, setecentas e cinqüenta, quilocalorias por hora). O cálculo da Carga Térmica baseia-se em um conjunto de fatores, dentre os quais destacamos: transmissão de calor, irradiação solar, pessoas, iluminação e equipamentos elétricos, etc. •Saturação
A saturação pode ser entendida sob dois aspectos, quais sejam: 1 - quando uma substância esta diluída (soluto) em outra (solvente) ao ponto desta última não suportar mais a diluição, fazendo com que a primeira se precipite no fundo do recipiente. 2 - quando uma substância apresenta duas fases ao mesmo tempo, por exemplo: vapor e líquido. Neste caso diz-se, saturação entre fases. No caso do segundo conceito, a saturação depende da temperatura e da pressão, e diz-se que a substância está na temperatura de saturação e na pressão de saturação. Considerando o caso da água fervendo (ebulindo ou vaporizando) em Fortaleza, a pressão de saturação é l atm, porque estando a cidade ao nível do mar a pressão é a indicada e é nela que a água está vaporizando. Também, diz-se que a temperatura de saturação é 100 °C, o que se pode comprovar medindo-a com um termômetro. » Superaquecimento Diz-se que um vapor está superaquecido quando se encontra com temperatura acima da saturação. » Sub-resfriamento Diz-se que um líquido está sub-resfriado quando se encontra com temperatura abaixo da saturação.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” Todavia, quando um vapor (ou líquido) se encontra na temperatura de saturação, isto é, mudando de fase, diz-se que ele está saturado, portanto apresenta as duas fases juntas, líquida e vapor. Termodinâmica As relações das transformações de calor em trabalho e vice-versa, são estudas pelo ramo da Física denominado de Termodinâmica. •Trabalho nos gases
Consideremos um cilindro dotado de um êmbolo móvel (exemplo: uma bomba de encher pneu de bicicleta) e, ao tempo que empurramos esse êmbolo fechemos também a saída de ar. Dessa forma, estaremos comprimindo o ar contido dentro do cilindro. Assim, devido à intensidade da força “F” que aplicamos, o êmbolo se deslocará de um determinado valor, que chamaremos de “ ∆L”. O Trabalho realizado no gás (ar) é dado por:
F
∆L
Como já vimos anteriormente, a pressão é obtida através da expressão: p = considerar a pressão constante, a força será:
F=p.A
Desse modo, o trabalho realizado “no” gás (ar) será:
F A
, logo, se se
T = p . A . ∆L
O produto “A . ∆L” é igual à variação de volume ( ∆V = Vi - Vf ), uma vez que o mesmo diminuiu, de onde podemos concluir que: Trabalho = pressão . variação de volume (T = p . ∆V) Com isso, podemos tirar duas conclusões importantíssimas: 1. Se houver uma redução de volume (Vf < Vi), haverá uma compressão. 2. Se houver um aumento de volume (Vf > Vi), haverá uma expansão (trabalho realizado “pelo” gás). EXERCÍCIOS:
01. Um gás ideal sofre transformação a uma pressão constante de 10 N/m 2. Qual o trabalho realizado pelas forças de pressão, durante o deslocamento do pistão, sabendo que o volume inicial do gás era de 4m 3 e que o volume final é de 10m 3? 02. Numa transformação à pressão constante, um gás ideal inicialmente ocupando um volume de 10m 3 expande-se até o volume de 15m 3. Qual o valor da pressão do gás, se o trabalho realizado foi de 100 J? GABARITO:
01. 60J 02. 20N/m2
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” • Energia interna
A energia interna de um gás (sistema) não pode ser medida, mas é importante se conhecer a sua variação (“ ∆U”) durante um processo termodinâmico, uma vez que ela está diretamente relacionada com a energia térmica e, é alterada em função da temperatura em que se encontra o gás. •1ª Lei da
Termodinâmica O enunciado da 1 ª Lei da Termodinâmica ou 1 ° Princípio da Termodinâmica é o seguinte: “O trabalho realizado num processo termodinâmico é igual à diferença entre a quantidade de calor trocada com o meio exterior e a variação da energia interna do sistema”. Este enunciado se traduz na seguinte expressão matemática:
T = Q – ∆U
A análise da relação entre o trabalho realizado e o calor trocado em um processo termodinâmico é feita tomando-se como base a 1 ª Lei da Termodinâmica, e levando-se em conta as transformações por que passa o gás durante esse processo. Essas transformações, denominadas de “transformações gasosas”, levam em conta a pressão, a temperatura e o volume, e são analisadas da seguinte forma: » Transformação Isobárica É uma transformação realizada à pressão constante, isto é a pressão é a mesma durante todo o processo. Exemplo 01: Uma amostra de gás sofre uma transformação isobárica, a uma pressão de 20 N/m , recebendo do meio exterior uma quantidade de calor igual a 100 cal. O volume de gás que era de 6 m3, passou para 20 m 3. Qual a variação da energia interna do Sistema? 2
Solução: A variação de volume do gás será: ∆V = Vf - Vi = 20 m3 - 6 m3 = 14 m3. O trabalho realizado pelo gás será: T = p . ∆V = 20 N/m2 . 14 m 3 = 280 J. 1 cal = 4,186 J ou 1 J = 0,239 cal, logo, 280 J = 66,92 cal. Pela 1ª Lei da Termodinâmica temos: T = Q – ∆U ⇒ ∆U = Q – T = 100 – 66,92 = 33,08 cal. No exemplo acima, podemos fazer as seguintes considerações: 1. O volume do gás aumentou, portanto, houve uma expansão isobárica . 2. Em uma expansão isobárica, há um aumento (∆U > 0) da energia interna do gás. 3. Em uma expansão isobárica, a quantidade de calor recebida é maior que o trabalho realizado (Q > T). Exemplo 02: Um cilindro contém 5m 3 de gás a uma temperatura de 30 °C. Quando a temperatura do cilindro é aumentada para 70 °C, seu volume aumenta para 10m 3, enquanto que a pressão permanece constante e igual a 20N/m 2. Sabendo que a energia interna do sistema aumentou de 15 cal e que o calor específico do gás é de 0,03 cal/g. °C, qual a massa de gás contida no cilindro? Resposta: 32,4 g.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” » Transformação Isocórica (Isométrica) É uma transformação realizada a volume constante , isto é, o volume é o mesmo durante todo o processo. Exemplo: Um recipiente, hermeticamente fechado, contém 32 g de um gás, cujo calor específico é de 0,094 cal/g. °C. Sabendo que sua temperatura inicial é de 27 °C e que o volume do mesmo permanece constante, determine: a) A quantidade de calor necessária para duplicar a temperatura do gás. b) A variação da energia interna do gás, na transformação. Solução: a) Q = m . c . ∆T b) Como Vf = Vi ∆U = 81,21 cal.
⇒ Q = 32 . 0,094 . 27 ⇒ Q = 81,21 cal. ⇒ ∆V = 0, logo, T = p . ∆V = 0, portanto, Q = T + ∆U ⇒ Q = ∆U ⇒
No exemplo acima, podemos fazer as seguintes considerações: 1. Em uma Transformação Isocórica, o trabalho realizado é nulo. 2. Em uma Transformação Isocórica, o calor recebido aumenta a energia interna e a temperatura do gás. 3. Em uma Transformação Isocórica, a variação da energia interna do gás é igual à quantidade de calor trocada com o meio exterior. » Transformação Isotérmica É uma transformação realizada à temperatura constante , isto é a temperatura é a mesma durante todo o processo. Exemplo: Cinqüenta gramas de um gás, cujo calor específico é de 0,08 cal/g. °C, sofre uma transformação isotérmica a uma pressão de 40 N/m 2, quando então seu volume duplica para 6 m 3. Qual a temperatura externa final da transformação, sabendo que no início a temperatura era de 30 °C? Solução: a) O trabalho será: T = p . ∆V
⇒
T = 40 N/m2 . 3 m3
b) A variação de temperatura externa, será: ∆T = c) A temperatura final será: Tf = Ti + ∆T
⇒ Tf =
⇒
Q m.c
T = 120 J = 28,68 cal. ⇒ ∆T
=
28,68 50 x 0,08
⇒ ∆T = 7,17 °C.
30 °C + 7,17 °C = 37,17 °C.
» Transformação adiabática Em uma transformação adiabática não há trocas de calor com o meio exterior. Portanto, Q = 0 e ∆U = - T. Em uma expansão adiabática, o trabalho é realizado pelo gás, sendo que o seu volume aumenta e sua temperatura diminui, pois há uma diminuição da sua energia interna.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” » Transformação cíclica Ciclo ou transformação cíclica de uma determinada massa gasosa é um conjunto de transformações após as quais o gás volta a apresentar a mesma pressão, o mesmo volume e a mesma temperatura que possuía anteriormente. Em um ciclo, o estado final é igual ao estado inicial. p
P2
P1
0
p
Q → T A
B
D
C
V1
V2
P2
P1
V
0
Ciclo em sentido horário: Conversão de Calor em Trabalho
T → Q A
B
D
C
V1
V2
V
Ciclo em sentido anti-horário: Conversão de Trabalho em Calor
• 2ª Lei da Termodinâmica
O enunciado da 2 ª Lei da Termodinâmica ou 2 ° Princípio da Termodinâmica é o seguinte: “O calor não passa espontaneamente de um corpo para outro de temperatura mais alta”. Este enunciado é muito importante para a compreensão do princípio de funcionamento das máquinas térmicas, incluindo-se aí, os equipamentos de refrigeração. Eletricidade A eletricidade é também uma forma d e energia e pode ser transformada em outras formas de energia, principalmente a energia mecânica. Quanto à natureza da energia elétrica, as experiências já demonstraram que a menor quantidade de eletricidade encontrada na natureza é a carga elétrica elementar, que é denominada de “elétron”. Os materiais metálicos, como por exemplo, o aço, o alumínio, o ouro, a prata, o co bre, têm facilidade de gerar elétrons e permitir o livre movimento dessas cargas em sua estrutura. Nos trabalhos de refrigeração estão sempre presentes motores elétricos, quadros de com ando e força que deverão ser inspecionados, montados ou mantidos pelo mecânico de refrigeração. •Corrente elétrica
É o movimento dos elétrons no interior dos materiais. A intensidade com que esses elétrons movime ntam-se é medida em Ampères (A) e o aparelho destinado à sua medição é o Amperímetro.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” •Tensão
É a força que impões movimento aos elétrons. A tensão é medida em Volts (V) e o aparelho destinado à sua medição é o Voltímetro. • Resistência elétrica
É a maior ou menor dificuldade que os materiais oferecem à passagem da corrente elétri ca. A resistência elétrica é medida em Ohms ( Ω) e o aparelho destinado à sua medição é o Ohmímetro. •Sistemas elétricos
As empresas concessionárias fornecem ao consumidor, a energia elétrica da seguinte forma: » Sistema monofásico (2 fios) É o sistema formado por dois condutores, sendo um deles denominado de “FASE” e o out ro de “NEUTRO”. O condutor neutro não possui tensão, ou seja, tem 0 (zero) volt, enquanto que o condutor fase possui uma tensão de 220 volts em relação ao condutor neutro (em Fortaleza). » Sistema bifásico (3 fios) É o sistema formado por dois condutores fases e um condutor neutro. O sistema bifásico tem a grande vantagem de se poder utilizar dois níveis de tensão: 127 volts e 220 volts, quando a tensão de 220V é verificada entre duas fases.
neutro.
» Sistema trifásico (4 fios) É o sistema formado por quatro condutores, sendo três condutores fases e um condutor
Emprega-se esse sistema onde há necessidade de se alimentar equipamentos trifásicos em geral. A tensão entre fases é de 380 volts e entre fase e neutro é de 220 volts (em Fortaleza). • Motores elétricos
O motor elétrico é constituído de duas partes distintas e principais que são, rotor e o estator. Podem ser alimentados por energia monofásica ou trifásica. Antes de d armos prosseguimento ao assunto, é necessário se estabelecer noções para auxiliar na com preensão. a) Todo condutor elétrico, quando energizado cria ao red or de si um campo magnético, tanto mais intenso quanto for o valor da corrente (I) que o atravessa. b) Quando se faz uma volta com um condutor, fazendo o começo coincidir com o fim, temse uma espira. c) Juntando-se várias espiras, forma-se uma bobina. d) Várias bobinas reunidas formam um “ enrolamento”. Pois bem, existem muitos projetos de m otores elétricos, cada um apresenta vantagens sobre o outro e tem uma aplicação mais apropriada. Neste trabalho voltaremos nossa atenção para os motores elétricos que estão presentes num condicionador de ar doméstico. O motor do ventilador e o motor do conjunto compressor, ambos monofásicos.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” O torque, a força, do motor está associado ao enrolamento principal, de trabalho, efetivo, conforme o nome que se queira dar. É construído de fio grosso com resistência baixa e por isso permite a passagem de corrente de intensidade maior. Todavia, há também, nesse motor um enrolamento de fio mais fino, que apresenta grande resistência elétrica, e quando energizado, a corrente por ele é baixa. É o enrolamento de partida, start ou arranque. Tem a finalidade de aumentar o torque inicial do motor na partida e orientar o campo magnético para dar o sentido para o qual o rotor vai girar. Psicrometria Psicrometria é o estudo das misturas de ar e vapor de água. O ar atmosférico é constituído de Oxigênio, Nitrogênio, outros gases e vapor d'água e como tudo está aquecido e o homem sofre suas influências, resulta daí a importância da psicrometria no condicionamento de ar. As propriedades térmicas do ar atmosférico se encontram indicadas num gráfico ou diagrama conhecido como “Carta Psicrométrica”, a qual é utilizada para nos auxiliar na obtenção dessas propriedades, das quais destacamos: •Temperatura de bulbo seco(TBS)
É a temperatura ambiente, do ar, medida com um termômetro comum. •Temperatura de bulbo úmido(TBU)
É a temperatura ambiente, do ar, medida com um termômetro comum, porém, com o bulbo coberto com uma mecha (gaze ou algodão) umedecida. •Umidade relativa(UR)
Umidade do ar é a quantidade de vapor d’água que participa da mistura atmosférica. Umidade relativa é a proporção de vapor d’água contido em um determinado volume de ar, em relação à quantidade total que este mesmo volume poderia absorver ficando saturado. •Temperatura de ponto de
orvalho(TPO) É a temperatura de saturação do ar. De uma forma bem simples, podemos dizer que é a temperatura à qual a umidade condensa sobre uma superfície. • Entalpia (h)
É uma propriedade que as substâncias possuem e que traduz uma medida do seu calor inerente. Para o ar, esta grandeza representa a quantidade de calor recebida ou cedida, por unidade de massa (kcal/kg) Em relação à carta psicrométrica, os termos abaixo podem explicar, rapidamente, alguns conceitos referentes a determinadas condições do ar. Se as temperaturas de bulbo seco e bulbo úmido são conhecidas, a umidade relativa a temperatura do ponto de orvalho podem ser determinadas. Se a temperatura de bulbo seco e a umidade relativa são conhecidas, a temperatura de bulbo úmido e a temperatura do ponto de orvalho podem ser determinadas. Se a temperatura de bulbo úmido e a umidade relativa são conhecidas, a temperatura de bulbo seco e a temperatura do ponto de orvalho, podem ser determinados.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” EXERCÍCIOS:
01. Dados: TBS = 30 °C; UR = 60%; Encontrar: a) TBU; b) TPO; c) volume específico; d) entalpia.
02. Dados: TBU = 20 °C; TBS = 25 °C; Encontrar: a) UR; b)TPO; c) entalpia. 03. 30% de ar com TBS = 30 °C e UR = 60%, serão misturados com uma massa de ar atmosférico com TBU = 20 °C e TBS = 25 °C. Nessas condições qual o resultado da mistura? 04. O ar de um ambiente está a uma TBS igual a 30°C e UR de 70%. Queremos condicionar este ambiente e deixá-lo nas condições de conforto, isto é, TBS igual a 24°C e UR de 50%. a) Quantas gramas de umidade deverão ser retiradas do ar? b) Qual o diferencial de TBU? 05. O ar ambiente de um laboratório químico está nas seguintes condições: TBS = 22°C e UR = 40%. Ele deverá ser misturado com ar de renovação externo, com as seguintes condições: TBS = 35°C e UR = 60%. Qual o resultado da mistura? 06. Observe a seguinte situação: a) O ar de um ambiente condicionado, retorna para o condicionador de ar, com TBS igual a 24°C e UR de 45%. b) Nele, é misturado ar externo com TBS igual a 30°C e UR de 60%. c) O ar é insuflado através do aparelho a TBS igual a 13°C. Determine as condições que o ar é misturado no condicionador. Instrumentos Neste item procuraremos listar os principais instrumento de medidas que o mecânico de refrigeração deverá utilizar em seu trabalho diuturno. • Manômetro
Instrumento apropriado para medir pressão, pode ser mecânico ou eletrônico. No trabalho de refrigeração o utilizado é o mecânico do tipo Bourbon, cujo mecanismo se assemelha ao brinquedo língua de sogra. Quando a língua de sogra estira leva o ponteiro para um valor mais alto no mostrador onde está gravada a escala. Os manômetros utilizados pelo mecânico de refrigeração estão conjugados em um suporte tipo tubo de orifícios conhecido pelo nome de “manifold” ou analisador de pressão. O manômetro da esquerda possui duas escala com uma a mesma origem, uma para medir pressão abaixo da pressão atmosférica, ou seja, vácuo, e outra para pressões acima da atmosfera e por isso ele é chamado de manovacuômetro, e é extremamente útil de vez que, em muitas ocasiões, a pressão de serviço ou de trabalho de alguns equipamentos está abaixo da MANIFOLD pressão atmosférica. Também se utiliza este manovacuômetro para medir o ROBINAIR vácuo que se faz para a desidratação do sistema em processamento.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” • Amperímetro
Aparelho destinado à medição da intensidade de corrente (I) cuja unidade é o Ampère (A). Modelo da MINIPA • Reguladores de pressão
Nos trabalhos que envolvem gases acondicionados em cilindros a altas pressões, se utilizam reguladores de pressão com a finalidade abaixa a pressão para valores que são suportados pelos sistemas, de forma segura. Normalmente há um manômetro para medir e indicar a pressão do cilindro e outro para a pressão de trabalho. Mod. SA White Martins. Pode-se ver isto claramente nos conjuntos de solda oxiacetilênica. Há um regulador para o oxigênio e outro para o acetileno. •Voltímetro
(V).
Aparelho destinado à medição da tensão elétrica (U) cuja unidade é o Volt •Ohmímetro
Aparelho construído para a medição da resistência elétrica ( Ω) de baixo valor cuja unidade é o Ohm ( Ω). • Multímetro
Há um instrumento que reúne muitas funções como amperímetro, voltímetro, ohmímetro, e em alguns casos outros instrumentos, é o multímetro. • Megôhmetro
Para medir resistências de valores altos, como por exemplo, a resistência do isolamento da fiação de motor elétrico, utiliza-se o megôhmetro. A unidade é o megaohm (M Ω). •Vacuômetro
As pressões de vácuo devem ser medidas com um instrumento de precisão, eletrônico ou a mercúrio, com escala apropriada para informar a pressão em mícron de mercúrio. Um milímetro vale 1.000 mícrons. •Capacímetro
O capacímetro é o instrumento adequado para se medir a capacitância dos capacitores. A capacitância é medida em submúltiplo do Farad. Microfarad ( µfd) e picofarad (ρfd). • Anemômetro
Este aparelho é utilizado para medir a velocidade do ar. Em condicionamento de ar, divide-se a entrada do ar na serpentina (retorno) em, no mínimo, 20 partes, e se coloca o sensor em carda uma das partes, anotando-se a velocidade em m/s, para ao final calcular a média aritmética de todas as medições.
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•Termômetro
O termômetro é o instrumento utilizado para medir a temperatura do ar ou de outros elementos. O indicado para o uso na refrigeração é um eletrônico de cinco sensores para permitir a medição das linhas de refrigerante e outros, no processo de balanceamento. •Tacômetro
Para medir o número de rotações desenvolvidas num minuto pelos diversos elementos girantes de uma máquina de ar-condicionado, por exemplo, um ventilador centrífugo, se utiliza o instrumento chamado de tacômetro, que poderá ser mecânico ou eletrônico.
•Chave de Teste Néon
Esta ferramenta é imprescindível para a localização do pólo fase. É uma chave de fenda, apresentando, no interior do cabo, uma lâmpada de “Néon”. No extremo do cabo cabo tem um botão metálico, encostando-se encostando-se a ponta metálica metálica da chave no no ponto a ser verificado e, tocando com com o dedo o botão, botão, a lâmpada acenderá acenderá no caso caso de haver corrente. • Lâmpada-série
É de fácil montagem, pois, simplesmente, cortando uma fase entre uma lâmpada e plug, ficam duas pontas de prova A e B . Com as pontas A e B é possível testar a continuidade dos circuitos dos componentes elétricos do condicionador de ar.
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REFRIGERAÇÃO Ciclo básico teórico Os equipamen tos de refrigeração objetos desse curso, funcionam segundo o ciclo termodinâmico de comp ressão de vapor, que é constituído na sua forma mais simples por quatro elementos distintos: 1) Compressor. 2) Condensador. 3) Válvula de expansão ou capilar. 4) Evaporador. Na figura abaixo está está representa do um esquema do ciclo básico de um sistema de refrigeração, onde estão indicadas as posições relativas ao ciclo do compressor, do condensado r, da válvula de expansão e do evaporador. Chama-se de linhas às tubulações que unem os diversos elementos. A linha que vai do evaporador para o compressor é a de sucção ou aspiração. Do compressor até o condensador, tem-se a linha de descarga ou de gás quente. E do condensador condensador para o evaporador, está a linha de líquido. Antes de iniciarmos a descrição do ciclo de refrigeração, é conveniente que se conceitue os elementos já listados. •Compressor
É um conjunto de peças mecânicas, desenhadas desenhadas e construídas de tal maneira que ao funcionar possa provocar um deslocamento de massa (escoamento) necessário para o reaproveitamento do fluido refrigerante, e como o escoamento de massa só se realiza devido a uma diferença de pressão, o compressor, também, causa ao mesmo tempo, essa diferença de pressão, elevando a pressão de saída (descarga) a um valor muito alto, comparado com a pressão de entrada (suc (sucçã çãoo). CONDENSADOR LINHA DE AL TA PRESSÃO LINHA DE LÍ QUIDO LÍQUIDO SUBRESFRIADO SAÍDA DO CONDENSADOR HP = ALTA PRESSÃO
LINHA DE ALTA PRESSÃO LINHA DE GÁS QUENTE VAPOR ALTA TEMPERATURA DESCARGA DO COMPRESSOR HP = ALTA PRESSÃO SENTIDO DO FLUXO COMPRESSOR
LINHA DE BAIXAPRESSÃO LINHA DE SUCÇÃO VAPOR BAIXATEMPERATURA SUCÇÃO DO COMPRESSOR LP = BAIXA PRESSÃO
VÁLVULA DE EXPANSÃO
EVAPORADOR
CICLO BÁSICO DE REFRIGERAÇÃO POR COMPRESSÃO DE VAPOR
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” •Condensador
O condensador é um trocador de calor no qual o calor que foi absorvido pelo fluido refrigerante durante a sua passagem pelo evaporador e no processo de compressão é expelido para o exterior, motivado por ventilação natural ou forçada. Nesse processo, o fluido refrigerante passa do estado gasoso para o estado l íquido (condensa). •Válvula de expansão
Válvula de expansão ou tubo capilar é uma restrição à passagem do fluido refrigerante que se encontra no estado líquido, e uma vez forçado a passar por ela o fluido aumenta de velocidade e perde pressão, criando condições ao processo de expansão (reduz a pressão). • Evaporador
Evaporador é também um trocador de calor cuja função é absorver o calor do espaço refriger ado ou condicionado. No processo de passagem pelo evaporador, o fluido refrigerante absorve calor do ambiente e é gradualmente transformado do estado líquido para vapor (evaporação). Quando o fluido refrigerante, ainda no estado líquido, penetra na serpentina do evaporado r, e devido ao a umento do diâmetro do tubo em relação à válvula, forma uma zona de baixa pressão e, assim, há uma queda acentuada na temperatura do mesmo. • Descrição do ciclo
Pois bem, o objetivo da máquina de refrigeração é retirar o calor do “meio” que se quer resfriar, seja ele sólido, líquido ou gasoso. Assim é necessário que se produza uma “situação” mais fria que ele. Analisemos duas formas de transferência de calor, já vistas, até. Uma, onde a transferência de calor produza apenas uma variação de temperatura do refrigerante. Dessa maneira, considerando que o calor específico do refrigeran refri geran te na fase líquida é baixo, para transferir a quantidade quantidade de calor do processo seria seria necessária muita muita massa do agente agente de transporte térmico (refrigerante). Na outra, a transferência transferência produza além além da variação de temperatura, também, faça uma mudança de fase do agente refrigerante. Com esta alternativa, considerando que a quantidade de calor envolvida na mudança de fase, calor latente de vaporização, é muito maior que o calor específico, se reduziria a quantidade de massa de refrigerante para a mesma quantidade de calor transferido. Pois é assim que acontece. O compressor bombeia o fluido refrigeran te sob a forma de vapor, aspirando-o através da linha de sucção e comprimindo-o pela linha de descarga. O fluido refrigerante no estado gasoso fortemente comprimido tem sua temperatura de saturação aumentada para o processo de liquefaçã o (condensação), (condensação), no condens ador. O objetivo da elevação da pressão é, também, elevar a temperatura de saturação do refrigerante para valores mais altos que o meio para o qual o calor será transferido. Se a transferência de calor for para o ar atmosférico, em Fortaleza, onde a temperatura é 32ºC, a temperatura de saturação (ebulição do refrigerante) deverá ser cerca de 50ºC. O refrigerante chega ao conde nsador com temperatura bastante alta em relação ao ambiente externo ao ciclo. Com a remoção do calor a temperatura baixa, e ao chegar na temperatura de
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” saturação, continua a perder calor e muda de fase passando para o estado líquido (condensa). O processo de remoção de calor ainda continua, e o refrigerante nessa etapa muda de temperatura , novamente, saindo do condensador no esta do líquido, com temperatura abaixo da saturação (subresfriado). Saindo do condensador pel a tubulação de líquido, o refrigerante chega à válvula de expans ão ou tubo capilar, onde é forçado a atravessar uma restrição que o faz aumentar a velocidade e como conseqüência, perde pressão. Do outro lado da válvula de expansão, o refrigerante ainda está líquido, mas apresenta-se com pressão reduzida. Desta feita, acontece o inverso do processo de compressão, o refrigerante perde calor e temperatura. Ao entrar no evaporador, o refrigerante recebe calor do meio a resfriar, aquecendo-se (a temperatura continua baixa) e vaporizando-se. Inversamente ao condensador, o refrigerante é aquecido até a temperatura de saturação donde muda de fase. Ao mudar de fase, eleva-se a temperatura até o ponto que entra no compressor novamente (superaquecido). O ciclo se inicia novamente. Ciclo básico real Ao descrever o ciclo real procuraremos utilizar a linguagem mais técnica e colocar os elementos reais com sua função no ciclo. • Processo de comp ressão
O vapor de refrigerante formado no evaporador, à baixa pressão e baixa temperatura, é aspirado quando o pistão do compressor se desloca do ponto morto superior para o ponto morto inferior , e é comprimido quando o pistão se desloca em sentido contrário. A elevação da pressão desloca para cima o ponto de saturação do refrigerante permitindo ao vapor a condição de fácil liquefação, ou seja, à alta pressão o vapor de refrigerante poderá ser resfriado por ar ou água com temperaturas próximas da temperatura ambiente (em Fortaleza 32°C) voltando novamente à fase líquida. O processo de compressão é adiabático, todavia o trabalho da compressão tem um componente mecânico de energia que se transforma em calor aumentando a temperatura do gás. • Processo de condensação
O vapor de fluido refrigerante que sai do compressor, a alta pressão e alta temperatura, pod e ser facilmente condensado pela rejeição de calor ao ar de resfriamento (ou à água de resf riamento, no caso de condensação à água), à temperatura ambiente. Ou seja, no condensador, o vapor superaquecido é resfriado até a temperatur a de saturação e depois condensado pela água (ou ar) de resfriamento e em seguida é sub-resfriado, cuja temperatura ficará cerca de 15°C abaixo da temper atura de saturação. • Processo de expansão
A válvula de expansão, pela grande restrição que causa faz aumentar a pressão do fluido no sistema antes dela e ao passar por ela, o fluido para manter a vazão do sistema aumenta muit o de velocidade e cai de pressão, pós-válvula . Como dispositivo de redução de pressão, pa ra diminuir a pressão do fluido refrigerante liquefeito no condensador (280psig para R22, condensação a ar), a té uma pressão adequada à evaporação (70psig para ar-condicionado, conforto), usa-se uma válvula de expansão ou um tubo capilar. Esses dispositivos são calibrados para uma determinada qued a de
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” pressão conforme a aplicação da máquina, refrigerante, meio de condensação, dentre outros. Como válvula de expansão, usa-se geralmente uma válvula de expansão termostática, que controla a vazão de refrigerante e mantém constante o grau de superaquecimento do vapor de refrigerante na saída do evaporador. Nas unidades pequenas, usa-se um tubo capilar, cujo diâmet ro interno e comprimento são determinados em função da diferença de pressão entre os pontos de alta e baixa pressão e da vazão do fluido refrigerante. • Processo de evaporação
O líquido refrigerante do ciclo, cuja pressão é reduzida na válvula de expansão, é di stribuído aos tubos do evaporador por meio de um distribuidor (pode ser pelo próprio formato do evaporador). Ao escoar no interior dos tubos, o fluido refrigerante se aquece e se vaporiza, ebule, enquan to líquido, retirando o calor do ar (ar do ambiente refrigerado ou condicionado), que circunda a superfície externa, e torna a se aquecer, como vapor (superaquecimento). Analisando-se o ar no meio resfriado, o calor transferido no processo pode ser sensível, quando baixa a temperatura do ar, e latente, quando o ar é resfriado à temperatura abaixo do ponto de orvalho (TPO), e faz condensar a águ a. Uma vez líquida, a água é drenada para fora do compar timento do evaporador, no caso do condicionador de ar, e na geladeira, a água forma-se em gelo sublima ou cristaliza.
COMPONENTE DO CIRCUITO DE REFRIGERAÇÃO Os ciclos de refrigeração à compressão simples, são uma execução prática, consistindo de quatro elementos fundamentais, conforme mostrado. O compressor succiona os vapores de refrigerante do evaporador, comprimindo-os até à pressão de condensação; o condensador onde o refriger ante se condensa rejeitando calor; o tubo capilar que promove a queda de pressão necessária a ser atingida no evaporador; e o evaporador onde a vaporização do refrigerante absorve calor da câmara (espaço interno da gela deira, freezer, etc. ou da sala, no caso de ar condicionado). Um sistema de refrigeração é dividido, quanto à pressão, em duas partes conhecidas por lado de alta e lado de baixa pressão. A alta pressão existe no sistema desde a válvula de descarga no compressor, passando pela linha de descarga, condensador e linha de líquido até o tubo capilar. O lado de baixa pressão começa no tubo capilar e continua através do evaporador, linha de sucção e compressor até a válvula de admissão. O vapor de refrigerante é aspirado do evaporador à baixa pressão e comprimido no lado de alta pressão para ser transformado em líquido e assim ser mantido pronto para uso , tão logo a refrigeração seja solicitada. O calor do ar é absorvido pelo refrigerante no evaporador fenôm eno que gera o “frio ou produz a refrigeração”. De forma simplificada, podemos resumir o que ocorre durante o ciclo de refrigeração do seguinte modo: Compressor Entre os órgãos que compõem o siste ma de refrigeração que trabalha por compressão, destacam-se os compressores com singular importância e características que devem ser observa das para um completo êxito da instalação.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” •Conceito
A função do compressor na refrigeração mecânica é dupla, isto é, deve fazer a sucção do vapor de refrigerante proveniente do evaporador e comprimi-lo à pressão de condensação (alta pressão, aproximadamente qua tro vezes mais que a pressão de sucção), e, como conseqüência disto, proporcionar o deslocamento de massa necessário à recirculação do refrigerante. Como há vá rios refrigerantes usados em refrigeração, com diferentes propriedades e aplicações, encontramos, conseqüentemente, variações nos tipos de compressores. Alguns refriger antes requerem deslocamento de grandes volumes e pequena compressão, enquanto outros, pequenos volumes e grandes pressões. Os compressores são construídos par a bombear fluido somente no estado de vapor, daí a necessidade do superaquecimento do fluido refrigerante ao sair do evaporador, pois jamais deve penetrar líquido na câmara de compressão. Os compressores são classificados quanto ao processo de compressão e à posição do motor de acionamento em relação ao próprio compressor. •Classificação
Quanto ao processo de com pressão podem ser: - Alternativos ou de pistões (recíprocos); - Rotativos (scroll); - Rotativo de palheta; - Rotativos centrífugos; - Parafuso. Quanto ao posicionamento d o motor elétrico em relação ao fluxo de refrigerante, podem ser: - Herméticos. - Semi-herméticos ou semi-abertos. - Abertos. • Funcionamento
Nesse ponto da apostila iremos fazer uma breve descrição dos tipos de compressores que nos referimos, e o leitor irá perceber uma certa junção d os assuntos classificação e funcionamento. » Compressor alternativo O compressor alternativo, fundamentalmente, é constituído de um cilindro e um pistão que se desloca alternativamente dentro desse cilindro, de um pont o chamado “ponto morto superior” para o “ponto morto inferior”. É uma máquina de desloc amento positivo. Durante o curso descendente do pistão abre-se uma passagem chamada de válvula de sucção e o gás flui, então, da linha de sucção para o interior do cilindro, ao chegar no ponto morto inferior, fecha-se a válvula de sucção e abre-se a válvula de descarga.O gás é forçado para fora, para a linha de descarga, durante o curso ascendente que ora se inicia. Cada volta do eixo-manivela (virabrequim) corresponde a um ciclo de trabalho. Chamamos de câmara de compressão ao espaço entre o fechamento superior do cilindro e o ponto mais alto da cabeça do pistão. O curso do pistão será o caminho percorrido por ele, desde o ponto morto superior até o ponto morto inferior. O volume correspondente a esse deslocamento, é
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” chamado de cilindrada, e o volume de refrigerantes capaz de ser deslocado num ci clo de trabalho é chamad o de deslocamento volumétrico. De maneira geral os compressores alternativos são, atualmente, os mais utilizados e por isso trataremos mais particularmente desses compressores, os quais proporcionam pequenos deslocamentos volumétricos e relativamente grandes compressões.
PONTO MORTO SUPERIOR CILINDRO PONTO MORTO INFERIOR
VIRABREQUIM
» Compressor rotativo São compressores compactos e têm a vantagem de apresentarem pouca vibração e pouco ruído. Normalmente são de palhetas rotatórias montadas em um cilindro deslocado do centro da carcaça, de modo a permitir a compressão do gás. Durante o seu funcionamento, o gás succionado penetra nos espaços entre as palhetas, sendo comprimido pela redução de volum e provocado pela excentr icidade do cilindro em relação à carcaça. » Compressor centrífugo Os compressores centrífugos giram entre 3.600 rpm a 25.000 rpm. Com esta velocidade, o gás é succionado e descarregado com uma aceleração tal que imprime ao gás uma pressão adequada ao funcionamento do ciclo. O elemento do compressor que succiona e comprime o gás é for mado por um ou dois rotores semelhantes aos rotores de bombas centrífugas. Esse tipo de compressor é em geral utilizado em resfriadores de água, com capacidade superior a 200TR, de refrigeração. » Compressor de parafuso Os compressores de parafuso são concebidos para grandes deslocamentos de massa com pressão relativamente baixa. O gás é succionado e descarregado pela impulsão ocasionada pelo giro de dois parafusos que se desenroscam um sobre o outro. » Compressor hermético Aos compressores herm éticos dá-se o nome vulgar de unidades seladas. Compressor hermético é um conjunto motor-compressor encerrado em um único invól ucro de chapa de aço estampado e hermeticamente fechado através de solda, e apresenta a vantagem do acionamento direto do motor-compressor e nível baixo de ruídos. Trabalham a cerca de 3.500 rpm e não permitem conserto mecânico, pois suas peças são montadas em lotes, por faixa de tolerância, impedindo a substituição de peças do mesmo. Este tipo de compressor não possui bomba de óleo externa, send o sua lubrificação feita pelo próprio movimento do eixo de manivelas. » Compressor semi-hermético São compressores herméticos, mas podem ser desmontados para reparos. Construídos em carcaças de ferro fundido, trabalham a cerca de 1.750rpm e têm uma vida útil cerca de três vezes maior que a dos compressores herméticos. Suas principais características são: resfriamento pelo gás de sucção, baixo nível de ruído e lubrificação forçada através de uma bomba de óleo de engrenagens montada externamente.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” » Compressor aberto São compressores de capacidades variadas como os compressores herméticos e Semiherméticos, mas necessitam de um motor externo para acioná-los. Esses motores normalmente são elétricos, todavia podem também ser acionados por motores de combustão interna, turbinas a vapor, etc. Neste tipo, o motor fica isolado do compressor, sendo a transmissão de potência feita com auxílio de correias ou juntas elásticas de transmissão. Considerando que o eixo do compressor tem uma extremidade externa para receber os elementos de transmissão, há necessidade de um elemento de vedação que é um selo mecânico o qual apresenta com o desgaste vazamentos de gás refrigerante. Trocadores de calor – Condensador e Evaporad or •Conceito Trocadores de calor são peças, normalmente me tálicas, com a finalidade de proporcionar a transferência de calor entre uma fonte quente e outra fr ia. No caso da refrigeração que estamos estudando, o trocador de calor faz a interface entre o flu ido refrigerante e o ar ou a água. •Condensador
O condensador é a parte básica do sistema de re frigeração que tem como finalidade dissipar o calor absorvi do pelo fluido refrigerante durante sua passagem pelo evaporador acrescido ao calor originado na compressão. Essa liberação de calor dá-se através do resfriamento do fluido (calor sensível) e da mudança de estado gás-líquido (calor laten te). O calor é expelido para o exterior motivado por ventilação natural ou forçada. Nos refrigeradores domésticos os condensadores são fabricados em forma de serpentina cujas voltas do tubo são unidas por meio de placa ou arames, simulando uma grade. O calor do refrigerante passa por condução para o tubo que por sua vez o transmite para a grade e nesse momento o ar que circunda a grade é a quecido e por convec ção natural vai se renovando e por conseguinte, resfriando o refrigerante que passa a condensar-se. Nos condicionadores de ar domésticos os condensadores são fabricados em forma de serpentina com tubos de cobre e aletados com aletas de alumínio levemente onduladas para forçar o ar a toca-las. Nessa construção, o ar é forçado a passar pela serpentina tocando as aletas, e neste momento, receberá calor das aletas, que por sua vez recebem calor dos tubos, os quais recebem o calor do refriger ante. Um ventilador, normalmente axial, é CONDENSADOR utilizado para ventilar o condensador. A capacidade de transferência de calor no co ndensador depende da superfície, da diferença de temperatura existente entre o refrigerante que se condensa e o meio ambiente externo ao
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” conden sador, da quantidade de refrigerante e condição da transmissão de calor. Podemos, então ter condensadores resfriados a ar, à água, e evaporativos. » Condensadores resfriados a ar Os condensadores resfriados a ar que são os mais usados em refrigeração doméstica, têm como agente de resfriamento o ar. A circulação do ar através do condensador pode dar-se de duas maneir as como segue: a) por circulação natural (convecção). b) por circulação forçada Nos condensadores desse tipo, que são colocados na parte traseira. externa d os refrigeradores, o refrigerante superaquecido vindo do compressor transmite seu calor ao ar que es tar em contato com as aletas tornando-o menos denso. Os condensadores resfriados a ar com circulação natural são normalmente constituídos por uma série de aletas de aço através das quais passa a tubulação. A finalidade dessas aletas é aumentar a superfície de contato com o ar. O ar quente por ser mais leve sobe e, seu lugar é ocupado por ar mais fr esco que, por sua vez também se aquece e sobe produzindo desta maneira uma circulação natural e contínua pelo condensador. É o que se chama extração de calor por convecção natural do ar. Também são usados condensadores do tipo “chaminé” que consiste de um certo número de tubos de cobre presos a uma chapa de aço por canaletes que são soldadas à mesma. Como podemos facilmente compreender, a quantidade de ar que circula dessa forma é muito pequena, não sendo portanto, suficiente para retirar grandes quantidades de calor. Para refrigeradores de grande capacidade torna-se necessário aumentar a circulação de ar através do condensador. Isso é conseguido com a chamada circulação forçada. Esses condensadores são semelhantes em construção aos condensadores de aletas com circulação natural, com a diferença de que um ventilador é acrescentado a fim de forçar a circulação de ar através dos mesmos. Um outro detalhe de construção dos c ondensadores com circulação de ar forçada é que a distância entre aletas é sensivelmente menor do que nos de circulação natural pois, o ar circula muito mais rapidamente. • Evaporador
Evaporador, é também um trocador de calor cuja função é absorver o calor do es paço refrigerado ou condicionado. Quando o fluido refrigerante, ainda no estado líquido, sai da vá lvula de expansão, penetra na serpentina do evaporador, e devido ao aumento do diâmetro do tubo em relação à válvula, forma uma zona de baixa pressão e, assim, há uma queda acentuada na temperatura do mesmo. No processo de passagem pelo evaporador, o fluido refrigerante absorve calor do ambiente e é gradualmente transformado do estado líquido para vapor. Desse modo, ao sair do evaporador, o fluido refrigerante é novamente bombeado pelo compressor, completando-se, então, o ciclo. Nos refrigeradores domésticos os evaporadores são fabricados em forma de placas de alumínio unidas por solda, cujas passagens de refrigerante são feitas entre uma placa e outra por conformação. O calor do meio passa por condução, para a placa, que por sua vez o transmite p ara o refrigerante e nesse momento o ar que circunda o evaporador é resfriado, e por convecção natural vai se renovando e por conseguinte, aquecendo o refrigerante que passa a vaporizar-se.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” Nos condicionadores de ar domésticos os evaporadores são fabricados em forma de serpentina com tubos de cobre e aletados com aletas de alumínio levemente onduladas para forçar o ar a toca-las. Nessa construção, o ar é forçado a passar pela serpentina tocando as aletas, e nest e momento, aquecerá a s aletas, que por sua vez aquecem os tubos, os quais transmitem o calor ao refriger ante. Um ventilador, normalmente centrífugo, é utilizado para ventilar o evaporador. Anteriormente já estudamos as mudanças de estado físico, e vimos que a condensação se dá com a rejeição de calor pelo ciclo e a evaporação com a absorção deste, e, distinguimos calor latente (parcela do calor total responsável pela mudança de fases). Na figura abaixo, resumimos as transformações de estado que são utilizadas em refrigeração e que constituem um ciclo simples. O evaporador é a parte do sistema de refrigeração onde o refrigerante muda do estado líquido para o estado de vapor. Essa mudança, como vimos, é chamada de evaporação e daí o nome desse componente. A finalidade do evaporador (no refrigerador) é absorver o calor proveniente de três fontes; o calor de penetração através da isolação; o calor da infiltração devido à abertura de portas e o calor dos produtos guardados. Existem diversos tipos de evaporadores, com características especiais de acordo com o uso a que se destinam como, por exemplo, fabricar cubos de gelo, resfriar balcões ou câmaras frigoríficas, resfriar líquidos, resfriar o ar atmosférico, etc.
EVAPORADOR INTERCAMBIADOR DE CALOR
R A L I P A C
CONDENSADOR
LINHA DE DESCARGA
O N R O T E R / O Ã Ç C U S E D A H N I L
FILTRO
PASSADOR DE SERVIÇO
PASSADOR DE SUCÇÃO
PASSADOR DE DESCARGA COMPRESSOR
Quanto à superfície, os evaporadores podem ser: primários (desprovidos de aletas) e aletados. Quanto à circulação de a r, ele pode ser: de ventilação natural ou ventilação forçada.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” Devem ser observadas cuidadosamente, a escolha, a posição e a colocação do refrigerador, assim como a distribuição dos produtos, quando este utiliza evaporadores com transmissão de calor por convecção natural . As condições externas dos evaporadores afetam a transmissão de calor de forma bastante acentuada. Por exemplo: a formação de camada de gelo em evaporadores de congelamento funciona como isolante, devendo-se restringir essa camada de gelo até a espessura de 0,5 cm. Evaporadores com aletas devem ser limpos constantemente para re tirar depósito de poeira e fuligem entre as aletas (condicionador de ar). Os evaporadores em geral são fabricados de alumínio, cobre, aço inoxidável, etc. Dispositivos de expansão Depois da análise do compressor, do condensador e do evaporador, resta somente a anális e do dispositivo de expansão para completar o estudo dos elementos básicos do ciclo de refrigeração (compressão de vapor), é uma restrição à passage m do fluido refrigerante que se encontra no estado líquido, e uma vez forçado a passar por ela o fluido aumenta de velocidad e e perde pressão, criando condições ao processo de expansão. Os dispositivos de e xpansão têm, basicamente, duas finalidades: 1. reduzir a pressão do refr igerante líquido; 2. regular a vazão do refrigerante que entra no evaporador; Conforme já e xplicado anteriormente, um sistema de refrigeração se divide em duas seções do ponto de vista das pressões reinantes no mesmo: a parte de alta pressão e a parte de baixa pressão. Os pontos de divisão são: (1) o compressor, que eleva a pressão do refrigerante e (2) um dispositivo de expansão, cuja principal função é redu zir a pressão do refrigerante a fim de permitir que o mesmo evapore a uma temperatura baixa. Os principais tipos de dispositivos de expansão são os seguintes: a) restritores. b) tubos capilares. c) válvulas termostáticas. » Rest ritores Podemos, facilmente observar que, quando temos uma instalação hidráulica longa e co m canos muito finos, a água que entra por uma extremidade, com pressão elevada chega na outra extremidade com uma pressão muito reduzida devido ao atrito da água com as paredes dos canos, o que faz com que se produza uma queda de pressão. É sob este mesmo p rincípio que funcionam os restritores. O restritor consiste de um cilindro de latão no qual é torneada, com grande precisã o, um canalete em espiral. Esse cilindro é posteriormente colocado dentro de um tubo de cobre, sob pressão, de forma a se ajustar perfeitamente. Dessa maneira, o refrigerante que entra por uma extremidade é forçado a percorrer esse canalete, que é um caminho muito longo e apertado, provocando uma queda de pressão no refrigerante. Os restritores são desenhados especificamente para cada apare lho e são calibrados de maneira a dar uma determinada queda de pressão quando a unidade es tiver em funcionamento.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” » Tubos capilares Durante os últimos anos, em conseqüência de sua simplicidade e reduz ido custo, generalizou-se o uso do tubo capilar como dispositivo regulador de re frigerante nos sistemas dotados de unidades seladas. Os tubos capilares são usados em todos os sistemas frigoríficos pequenos, com um comprimento de 1 a 6 m etros e diâmetro interno variando de 0,5 a 2 mm. O refrigerante líquido que entra no tubo capilar perde pressão à medida que escoa por ele, em virtude do atrito e da aceleração do fluido resultando na evaporação de parte do refrigerante. Diversas combinações de diâmetro interno e comprimento de tubo podem ser feitas para se obter o efeito desejado. O compressor e o dispositivo de expansão atingem uma condição de equilíbrio na qual as p ressões de aspiração e de descarga são tais que o compressor bombeia exatamente a quantidade de refrigerante com que o dispositivo de expansão alimenta o evaporador. O projetista de uma unidade frigorífica nova, dotada de tubo capilar, deve escolher o diâmetro e comprimento do tub o de modo que o ponto de equilíbrio corresponda à temperatura de evaporação desejada. O comprimento definitivo do tubo capilar é, na maioria das vezes, obtido po r tentativas, embora existam equações e gráficos apropriados para defini-los. A queda de pressão necessária para o sistema é causada pelo comprimento do tubo, que obriga o refrigerante a perder pressão, e seu pequeno diâmetro regula a vazão do líquido. O tubo capilar não contém peças móveis, o que é grande vantagem. Assim ele é empregado simplesmente como tubo de líquido. Apesar de sua simplicidade, devem ser tomados cuidados na sua instalação para que se obtenha bons resu ltados, principalmente quando se trata de mudar qualquer sistema de expansão para tu bo capilar. Fica mais fácil a mudança quando se conhecem bem todos os seus elementos, tais como pressão, vazão, e outros. Graças ao emprego de tubos capilares, pode-se reduzir o depósito de líquido e, portan to a carga do sistema. O capilar é simplesmente um tubo de pequeno diâm etro que se usa no lado de alta pressão e que geralmente vem soldado à tubulação para um intercâmbio de calor. Outra vantagem dos tubos capilares con siste no equilíbrio de pressão que ele oferece quando o compressor pára, permitindo assim que este compressor possa partir novamente sem sobrecarg a. Além disso, a carga do fluido refrigerante é reduzida e emprega-se rotor com pequeno arranque (mais econômico), eliminando-se os dispositivos de segurança do compressor e simplificando-se o sistema elétrico. O tubo capilar dev e conservar alta pressão do líquido para que o refrigerante permaneça em estado líquido e no mesmo tempo, permitir a chegada de refrigerante no evaporador. O tubo capilar deve regular a quantidade de líquido admitido do evaporador para que este seja eficiente na remoção do calor do interior do refrigerador ou condicionador de ar. » Válvulas de expansão termostáticas Essas válvulas são um dos mais perfeitos dispositivos de expansão de que dispomos no momento, pois, controlam de maneira precisa e imediata a quantidade de refrigerante que penetra no evapor ador, acompanhando as variações da carga de calor.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” Um detalhe importante da construção dessa válvula é a maneira pela qual ela responde à variação de temperatura. O bulbo é carregado com um carvão especial que tem a propriedade de absorver gás carbônico. A quantidade de gás carbônico que esse carvão é capaz de absorver depende da temperatura. Quando a temperatura sobe, ele expulsa o gás carbônico fazendo com que aumente a pressão do mesmo no tubo de ligação e sobre a sanfona, determinado a abertura da válvula de agulha. Como sabemos, existe uma relação definida entre a pressão e a temperatura de evaporação de um refrigerante, ou seja, para uma determina da pressão existe uma temperatura de evaporação definida. O controle é f eito através do superaquecimento do gás de aspiração que deixa o evaporador. A válvula de expansão por superaquecimento regula a vazão de refrigerante líquido em função da taxa de evaporação. A válvula de expansão termostática opera no sentido de manter aproximadamente a mesma quantidade de líquido no evaporador, uma vez q ue, se a quantidade de líquido diminuir, uma superfície maior do evaporador será exposta ao vapor, superaquecendo-o em maior grau e, por tanto, propiciando a abertura da válvula.
DIAGNÓSTICO DE DEFEITOS Compressor No sistema de refrigeração mecânica por compressão de vapor o compressor é o elemento mais complexo, de maior custo, e que exige cuidados do mecânico no manuseio e no diagnós tico de defeitos. O tipo de compressor utilizado nos condicionadores de ar domésticos e nos refrigerado res e freezers é o recíproco ou rotativo, hermético. O compressor é um a unidade selada, segura, silenciosa e de longa duração. Seu motor elétrico foi calculado rigorosamente por seus fabricantes, para que acione o compressor no melhor fator de rendimento, com funcionamento normal. O motor do compressor está protegido por um preciso protetor térmico, interno ou externo, que corta o funcionamento do mesmo quando a co mbinação de corrente e temperatura atingirem valores anormais, impedindo a queima de seus enrolamentos. As peças do compressor são elaboradas com elevada precisão, com ajustes de centésimos de milímetros entre as peças móveis, as quais se friccionam milhares de vezes em cada minuto. Elas foram especialmente tratadas e montadas em temperaturas controladas, a fim de se obter um grupo mecânico homogêneo, de tal forma que possa suportar dilatações, sem ultrapassar as tolerâncias do projeto. O óleo que lubrifica permanentemente estes mecanismos foi escolhido, após experiências e pesquisas realizadas nos melhores laboratórios das indústrias petrolíferas. Assim, os fabricantes dos compressores que se utilizam, tiveram a preocupação de entregar uma máquina ajustada, precisa e bem lubrificada. Senhor mecânico considere o compressor com todo o respeito e atenção que merece. É bom lembrar que não há como fazer a manutenção do compressor, se faz a manutenção do aparelho como um todo e se preserva a vida útil desse elemento. É um conjunto eletro mecânico onde o motor elétrico tem seu eixo coincidindo com o eixo virabrequim do compressor propriamente dito, de tal forma que qualquer movimento do motor, faz
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” rodar o compressor. Está dentro de uma carcaça de aço de baixo teor de carbono, moldada p or conformação, que após a montagem do conjunto é soldada hermeticamente ficando como acesso para seu interior apenas três passadores, que são tubos onde se ligam o evaporador, o condensador e o processo. Durante a manutenção do condicionador o compressor deverá ser limpo externamente e pintado para evitar a oxidação da carcaça, além disso deverá, também, passar pelos testes de diagnóstico elétrico.
IMPORTANTE: Há duas razões gerais pelas quais o compressor de um condicionador de ar deve ser substituído. 1 - Falhas elétricas; 2 - Falhas mecânicas. Examinaremos em primeiro lugar as falhas elétricas, todas, facilmente identificáveis pelo processo de testes comuns feitos em oficinas. Primeiramente se identificam os bornes elétricos do compressor, porque tendo ele um motor monofásico possui dois enrolamentos elétricos, um de trabalho, principal, efetivo, e o outro de partida, arranco, start, auxiliar, etc., os quais nec essitam de energia elétrica. Existem três pinos externos na carcaça do compressor onde se deve l igar a energia, e são: um pino é comum aos dois enrolamentos, no qual deve ser ligada energia (fase ou neutro), noutro deve ser ligada a energia par a fazer movimentar o motor, é o enrolamento de trabalho, e no outro, deve ser ligada a energia para o enrolamento auxiliar cuja função é dar a partida no funcionamento do compressor e ajudar no torque do motor durante o funcionamento. Esta ligação só poderá ser feita de uma única maneira, caso contrário o motor se aquecerá muito e queimará torna ndo imprestável o compr essor. » Identificação dos bornes do compressor 1 - Levante a tampa de caixa de bornes. 2 - Retire os terminais com toda a fiação. 3 - Identifique os bornes medindo as resistências ôhmicas dos fios internos que constituem os enrolamentos do motor. BORNES COMUM ARRANQUE MARCHA
PADRÃO ARGENTINO C A M
FRANCÊS C A M
AMERICANO C C A S M R
A resistência ôhmica de um condutor (fio) é a resistência elétrica que ele opõe à passagem da corrente elétrica e depende do material de que ele é feito, do compri mento e do diâmetro do fio. A resistência ôhmica é medida em ohms cujo símbolo de ohms é Ω (Omega) 4 - Usar o ohmímetro na escala Rx1. 5 - Verificar o ajuste a zero. 6 - Fazer um desenho dos pinos (bornes) do compressor, numa folha de papel, observando a posição deles para facilitar o trabalho, e anotar em ca da ponto um número qualquer, 1 - 2 e 3, em qualquer posição, por Exemplo:
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” 7 - Ter em mãos a tabela de resistências ôhmicas. 8 - Tocar com as pontas de prova do ohmímetro os bornes 1-2 9 - Tocar com as pontas de prova do ohmímetro os bornes 1-3 10 - Tocar com as pontas de prova do ohmímetro os bornes 2-3. Cada medida dessa deve ser anotada na folha de papel entre os pontos correspondentes. 11 - Comparar os valores obtidos da seguinte maneira. Há três valores diferentes, u m pequeno, um médio e outro grande que é a soma dos valores pequeno e médio (aproximadamente). 12 - Faça um desenho como mostra a figura: A maior medida estará entre os extremos e, portanto há um borne no meio desses extrem os, é o borne comum aos enrolamentos. Coloque nesse borne a letra C, representativa do comum. Do borne comum para um dos extremos tem-se o menor valor de resistência, então esse borne é o extremo do enrolamento de trabalho, anote aí a letr a M ou outra que represente o borne. Do borne comum para o outro extremo tem-se o médio valor de resistência, então esse bo rne é o extremo do enrolamento de partida, anote aí a letra S ou outra que represente o borne.
S
MÉDIO VALOR
C
MENOR VALOR
M
MAIOR VALOR
Feito a eleição dos bornes, prossiga com as verificações. CS - Medida da resistência da bobina de arranque (start) comum - arranque. Verificar o valor q ue tem a resistência desta bobina e comparar com o valor da tabela. CM - Medida da resistência da bobina de marcha, comum-marcha. Verificar o valor qu e tem a resistência desta bobina e comparar com o va lor da tabela. SM - Medida da soma das bobinas de arranque-marcha. Neste teste é medido o valor da soma das resistências das bobinas de arranque e marcha. Verificar o valor que tem a soma das duas resistências e comparar com o valor da tabela. Conforme especifica a tabela, todas as resistências têm uma tolerância de +/- 5%. As resistências que tenham valores mais altos que esta tolerância devem ser rejeitadas, o q ue determinará a troca do compressor . OBS: A determinação das resistências acima deve sempre ser feita com o compressor frio (temperatura ambiente 25º C). No momento de medir as resistências ôhmicas das bobinas, estas deverão ser rejeitadas quando, em qualquer um dos testes CS, CM e SM, acontecer o seguinte: 1 - O ponteiro não se movimenta, fica no infinito, a bobina aberta. Troque o compr essor. 2 - O ponteiro se movimenta, marcando valores abaixo das especificações da tabela, a bobina está em curto. Troque o compressor . » Teste de Isolação A carcaça e o motor elétrico do compressor devem estar totalmente isolados entre si. A falta de isolação poderá ser detecta da com o procedimento a seguir: O procedimento padrão para este teste se faz utilizando um megôhmetro de manivela ou eletrônico de 500 V e 1.000 M Ω.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” Ponha uma garra na carcaça do compressor num local sem tinta ou sem isolamento, pa ra não atrapalhar o teste. Ponha a outra garra nos bornes do compressor, um de cada vez. Gire a manivela e anote o valor lido. O valor mínimo a se r alcançado é de 5 M Ω, caso esteja abaixo disto faça vácuo no compressor para eliminar umidade que é uma das causas de leitura baixa, e, se após esse procedimento, com uma nova leitura ainda con tinuar com valor baixo, troque o compressor . Uma alternativa para esse teste será apresentada a seguir, porém deve ser utilizado em último recurso quando não se dispões do megôhmetro, e saiba isto não oferece a confiabilidade necessária. Usar o ohmímetro na escala 20M Ω; Fixar na carcaça do compressor uma porta do ohm ímetro, com a outra ponta de prova tocar os bornes já identificados - C - S - M - tocando um de cada vez; Se o marcador não se movimentar em nenhum dos três testes de bornes, considerar o compressor isolado, portanto, “bom”, quanto à isolação. No caso do marcador movimentar-se em qualquer um dos três testes, estará marcando evidente vazamento entre a ca rcaça do compressor e os enrolamentos do seu motor elétrico. Isto condenará o compressor. Examinaremos, agora as falhas mecânicas, todas igualmente fáceis de identificar pelo processo de testes comuns feitos em oficinas. » Compressor não comprime Verifique se a carga de gás está correta: 1- Instalar a válvula perfu radora nas linhas de alta e baixa pressão, com suas correspondentes manguei ras e manômetros (manifold); 2- Faça a leitura da pressão de equilíbrio do refrigerante através do manifold e a leitura da temperatura ambiente através de um termômetro que se deve ter permanentemente no local de trabalho, e compare a pressão com a pressão do refrigerante fornecida pela tabela de pressões de equilíbrio. Anote os valores. O aparel ho deverá está desligado e frio, i.e., na temperatura ambiente, sem funcionar antes do teste; 3- Ligar o aparelho e ler as pressões de funcionamento. Anote os valores. Caso as pressões se mantenham iguais, ou tendam a isto, i.e., a “alta” não sobe ou sobe pouco, e a “baixa” não desce ou desce pouco, o compressor estará evidenciando uma falta de compressão. Neste caso, o compressor deverá ser substituído. » Compressor não parte Há várias causas B AIXA TENSÃO NA REDE 1-. Revise a rede e confira se os fios estão dentro das bitolas (olhar tabela de fios e cabos) exigidas pelo consumo do aparelho; 2- Com um voltímetro meça a ten são entre fase e neutro na tomada e verifique se a tensão está nos seguintes níveis: Tensão nominal do aparelho 220V, a tensão máxima 242V e a tensão mínima 198V;
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” 3- Ligue o aparelho. Meça a queda de tensão na partida do compressor. A tensão mínima deverá ser 198V. T ERMINAL FOLGADO 1- Verifique se há algum terminal folgado nos bornes do compressor, corrija se houver. C APACITOR DEFEITUOSO. 1- Com um capacímetro verifique a capacitância do capacitor, se estiver fora da to lerância o substitua. P RESSÕES DESEQUILIBRADAS 1- Com o compressor desligado instalar a válvula perfuradora nas linhas de alta e baixa pressão, com suas correspondentes mangueiras e manômetros (manifold); 2- Faça a le itura das pressões do refrigerante através do manifold. O aparelho deverá está desligado e frio, i.e., na temperatura ambiente, sem funcionar antes do teste. Em máquinas com expansão a capilar, se as pressões estiverem desequilibradas, possivelmente há obstrução. C OMPRESSOR TRANCADO - Mantenha as ligações normais do condicionador (ventilador e compressor) com seus respectivos capacitores normais (valores corretos); - Utilizar uma fonte com capacitores eletrolíticos de até 350 µF, ligados em paralelo e com um interruptor manual ou automático (relé voltimétrico) normalmente fechado em série; - Após ligar o condicionador (ventilador e compressor), pressionar o botão de interruptor não esperar mais que 2 ou 3 segundos; - Caso não arrancar, re petir a operação: não arranca - condenar o compressor; arranca - deixe o compressor funcio nando durante 2 horas, trabalhando sempre com seu capacitor normal. - Verifique se a amperagem de funciona mento é a especificada na placa da identificação do aparelho; - Caso apresente uma alta amperagem, con dene o compressor; - Caso a amperagem seja normal, desligue o aparelho, deixe equilibrar as pressões do sistema e esfriar o compressor; - Faça um novo teste de arranque com o capacitor normal do compressor. Se arrancar, o co mpressor estará aprovado. Se não arrancar, condene o compressor. » Compressor arranca e apresenta alta corrente (amperagem) As causas podem ser: - Baixa ou alta tensão; - Defeito no sistema de ventilação; - Excesso de gás; - Problemas mecânicos no compressor. D EFEITO NO SISTEMA DE VENTILAÇÃO verificar os itens relacionados.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” E XCESSO DE GÁS Procedimentos: 1- Criar um ambiente para teste com uma temperatura de 25ºC; 2- Manter instalada a válvula perfuradora no passador de serviço ou carga; 3- Constatar a pressão de equilíbrio com o manômetro; 4- Verificar se a pressão está dentro dos níveis corretos de tabela, pressão e carga de gás. 5- No caso em que a pressão de equilíbrio estiver acima dos níveis da tabela, descarregue totalmente o gás do sistema recolhendo-o para um cilindro e injete uma nova carga, de acordo com a tabela da carga de gás e as instruções para a carga (considerando o peso do gás). No caso de não possuir uma balança ou cilind ro carregador. Descarregue um pouco de gás e ajuste a pressão com o aparelho em funcionamento de acordo com a tabela de saturaçã o. » Outras considerações COMPRESSOR QUE TRABALHOU SEM GÁS Após ter diagnosticado, ao medir a pressão, que o sistema estava totalmente sem gás e o compressor não apresentar defeitos no teste elétrico, adota-se o seguinte procedimento: 1- Aplicar uma carga de gás igual a 20% da carga normal para o aparelho; 2- Manter instalada a válvula perfuradora na linha de sucção ou passador de serviço e a outra no tubo de alta pressão; 3- manter ligadas as válvulas perfuradoras em seus correspondentes manômetros de a lta e baixa pressão, por meio das mangueiras de teste; 4- com o aparelho desligado e o compressor frio, abrir as válvulas perfuradoras: constatando pressões equilibradas, ligar o aparelho; Se a pressão de alta aumenta e a de baixa diminuiu, completar a carga de gás; 5- Fazer funcionar o aparelho durante 5 minutos; 6- Verificar novamente as pressões; 7- Verificar se apresenta um retorno na linha de sucção (tubulação sensivelmente mais fria): 8- Verificar no amperímetro, se a corrente se mantém na medida especificada na plac a de identificação do aparelho; 9- Verificar o diferencial de temperaturas; 10- Quando as pressões, corr ente e diferencial de temperaturas estiverem normais, desligar o aparelho e processar o sistema, aproveitando o mesmo compressor ; 11- Se a corrente apresentar valor mais alto que o da placa de identific ação, trocar o compressor.
DEFEITOS NO SISTEMA Baixo rendimento: consideramos aparelho com bai xo rendimento, quando produz menos frio ou menos calor do que nas suas condições normais de funcionamento. Medir Diferencial - Isto significa diferença de temper atura do ar entre à saída e entrada do evapor ador. Esta medição dev erá ser feita ou com a frente plástica colocada ou com o uso de um defletor. O diferencial deve estar sit uado entre 8ºC e 14ºC dependendo da temperatura ambiente, da umidade e do modelo do aparelho. Constatado baixo rendimento verifique os seguintes itens: 1- O estado das vedações da frente plástica na boca de insuflamento; Página
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” 2- O estado do filtro de ar (obstruído ou sujo); 3- Se as pás hélice estão deformadas; 4- Estado d o condensador (obstruído ou sujo); 5- Se a rotação do motor do ventilador está baixa; 6- Hélice da turbina frouxa; 7- Aletas do condensador ou evaporador amassadas; 8- Bulbo do termostato não está situado na posição correta. 9- Falta de gás; 10- Compressor não comprime; 11- Baixa tensão na rede; 12- Entupimento do tubo capilar ou filtro de gás.
CONDICIONADORES DE AR DOMÉSTICO Conceito O condicionador de ar doméstico é um projeto feliz e bem sucedido de uma máquina que tem por finalidade resfriar ou aquecer o ar de determinada ambiente para manter as condições de conforto dos seus ocupantes. E p or falar em conforto, ela também filtra o ar, retira umidade deixando o ar mais seco, faz a movimentação do ar dentro da sala imprimindo a ele, a velocidade tão necessária para a remoção do calor das pessoas, e finalmente, é uma máquina silenciosa, que introduz no recinto um baixo nível de ruído. O condici onador de ar doméstico, fig. 1, tem todas as peças e mecanismos que necessita para funcionar, bastando apenas ligá-lo numa tomada elétrica de potência adequada e manusear os seus knobs (botões) de controle para ter o resultado desejado. Os seguintes componentes fazem o ar condicionado doméstico Gabinete Estrutura ou chassi Sistema de ventilação Sistema elétrico Sistema de refrigeração
Gabinete
Figura 1
•Conceito
A caixa que abriga o condicionador fazendo o fechamento ex terno, o acabamento visual e a proteção das partes elétricas e mecânicas contra as intempéries, é o Gabinete. Esta peça faz a proteção, barrando a entrada de pequenos animais como passarinhos, ratos, etc., e a um tempo permite a entrada de ar para o condensador e a fixação do frente plástica, peça
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” de fundamental importância no rendimento energético do aparelho. O acabamento visual e o direcionamento do ar dentro do espaço condicionado se faz com uma peça de plástico de desenho apropriado e cores sóbrias que compõe com a decoração do ambiente. Esta peça é a frente plástica. Cada fabricante marca o seu estilo, faz a sua logomarca. A manutenção do gabinete é feita com a sua retirada do local de funcionamento do aparelho e submetendo-o a uma Figura 2 lavagem com água e sabão neutro. Raramente se necessita de solventes como querosene ou aguarrás, mas pode ser utilizado. Após lavagem, se houver ferrugem, esta deve ser removida com lixamento adequado ou co m removedor de ferrugem, em seguida deve ser limpa a superfície lixada para retirar todo o pó, ou se foi utilizado removedor deve-se fazer a neutralização conforme indicado pelo fabricante do pro duto. Antes da pintura deve ser feito o desengraxamento com desengraxante apropriado, e ai sim, pode -se aplicar a tinta com pincel, rolo de pintura ou pistola apropriada. O acabamento superficial depen de do processo utilizado na pintura. Até que a tinta seque não se deve manusear a peça, mesm o que seja para a montagem, pois isso introduz defeitos na superfície como mancha, arranhões, etc. Se o processo de corrosão (ferrugem) estiver muito acentuado, ou se procede ao conc erto da peça com a remoção da parte estragada e aplicaç ão de uma chapa apropriada ou se substitui o gabinete inteiro. As aletas do gabinete não devem ser eliminadas porque elas evitam os respingos de água nos motores e o conseqüente agravamento dos problemas. Estrutura ou chassi •Conceito
Chassi é a estrutura de aço sobre a qual se montam todas as peças do aparelho, é a base, o estrado. A estrutura do aparelho condicionador de ar ou chassi é construída de chapa de aço. na maioria das vezes, gal vanizadas devidamente tratada em todas as suas partes, com aplicação de pinturas e anticorrosivos de condições inalteráveis, dentro de p eríodos de vida e usos normais. Há uma forração que isola térmica e acusticamente as d iversas partes do aparelho melhorando seu rendimento energético e tornando o uso agrad ável pela diminuição do ruído dentro do espaço condicionado. O material normalmente utilizado dev erá atender aos requisitos da |Portaria 3523 de 1998 do Ministério da Saúde. As peças da estrutura são algumas vezes soldadas por pr ocesso de resistência (solda a ponto), aquelas que precisam ser desmontadas, juntam-se às ou tras por parafusos de fenda autoatarraxantes (AA) de cabeça panela para fenda reta e cabeç a lentilha para fenda phillips. Algumas concepções de projeto u tilizam presilhas e encaixes. A manutenção do chassi consiste em lavá-lo à semelhança do gabinete, porém, se há peças isoladas termicamente com um material absorvedor de água, elas dev em ser escovadas ou aspiradas para a r emoção da poeira, se forem lavadas, deve-se esperar até que sequem. Quanto à ferrugem deve-se proceder como para o gabinete. Caso haja pontas de isolam ento descoladas, proceder a recolagem com cola apropriada. Cuidado!
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” Peças de isopor não podem ser coladas com cola fórmica, há no mercado cola especial (branca) para isopor. Onde houver massa de calafetar, na montagem original, deve ser reposta. As calhas do evaporador e do condensador não podem ser eliminadas, portanto as reponha do mesmo jeito, se estiverem quebradas coloque outras novas. O dreno que leva água condensada da calha do evapor ador para o compartimento do condensador deve ser posicionado de forma que a água possa fluir normalmente Figura 3 sem acumular-se no evaporador. .Esta água deve perman ecer no compartimento do condensador, pois o ventilador bate na superfície e a borrifa sobre o condensador retirando melhor o calor. Nunca fure o chassi para a retirada completa dessa água, pelo contrário, recupere o chassi para que ele possa acumular água corretamente. Os parafusos estragados e enferrujados devem ser substituídos por novos. Nunca reaperte o s parafusos em demasia porque danifica o furo e dificulta a montagem. Utilize sempre parafusos de dimensões originais e de mesmo tipo de fenda (Phillips ou reta), e se porventura a chapa estra gar utilize uma porca rápida para a correção do problema. Use massa de calafetar para melhorar a vedaçã o nesse ponto. E recomendado que a pintura a bandeja do chassi seja feita com uma dem ão grossa de tinta, algumas demãos de produto para emborrachamento, como batida de pedra, underseal, ou outro que possa isolar a chapa do contato com a água. Isto dá uma maior vida ao aparelho. Para diminuir o ruído da s vibrações e a transmissão dos ruídos dos motores, algumas partes do chassi devem ser isoladas, sobretudo na saída do ar ou descarga do ventilador. Sistema de ventilação •Conceito
Vento 1. O ar em movimento, fenômeno ocasionado sobretudo pelas diferenças de temperatura (e, portanto, de pressões) nas várias regiões atmosféricas. 2. Ar posto artificialmente em movimento, por leque, ventilador, etc., portanto o sistema de ventilação é o responsável pela movimentação do ar no espaço condicionado passando pelo evaporador, e a circulação do ar externo passand o pelo condensador. Podemos dividir o sistema de ventilação de um condicionador de ar em dois compartimentos, nos quais se realizam duas operações simultâneas e diferentes: A) Circulação Interna. B) Circulação Externa. Na circulação interna o ar é retirado do ambiente e para ele devolvido (isto é, re-circ ulado) após ter sido filtrado, resfr iado e desumidificado pela sua passagem através das aletas do evapor ador.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” Na circulação externa o ar é admitido através das venezianas laterais do gabinete, passando pelo compartimento do compressor, motor do ventilador e lançado ao exterior, atravessando as aletas do condensador. O sistema de ventilação está constituído pelos seguintes componentes: Motor do ventilador, Ventilador axial (hélice), Ventilador centrífugo ou radial (turbina), Vane-cicle (aire-cycle) e Port as de ventilação. O motor do ventilador é o conjunto eletromecânico que recebendo energia elétrica transforma-a em energia mecânica rotativa e impulsiona os dois ventiladores para a movimentação do ar interno e externo. Na montagem do motor sobre a base do chassi, verifica-se a necessidade de calços de borracha (coxins) e a maneira correta de fixação, com paraf usos, presilhas, etc. A hélice e a turbina estão montadas no eixo do motor do ventilador, dentro dos compartimentos do conde nsador e da voluta ou caracol, respectivamente, provocando uma circulação forçada do ar. A hélice movimenta o ar da circulação externa, enquanto a turbina movimenta o ar da circulação interna. Alguns condicionadores possuem portas de ventilação, normalmente em número de duas e estão montadas na parede intermediária do chassi. Ambas estão em comunicação direta com a câmara de sucção e câmara de pressão. Estas portas de ventilação trabalham alternadamente e cumprem as seguintes funções: Porta de ventilação na câmara de sucção - permite a admissão de ar do ambiente externo para renovação do ar interno. Porta de ventilação na câmara de pressão - permite a exaustão do ar viciado do am biente interno levando-o para fora (ambiente externo). Alguns condicionadores possuem um mecanismo direcional que permite a o rientação automática do ar, distribuindo-o uniformemente em todo o ambiente. Há um conjunto motor-redutor que impulsiona o mecanismo do Vane-Cicle (Aire-cycle). Sistema elétrico •Conceito
É o sistema composto por todos os componentes elétricos, os quais são calculados para trabalharem dentro das medidas de tensão e corrente que identificam cada aparelho, observadas as tolerâncias máximas e mínimas estabelecidas pelas normas técnicas, e de modo geral são estes: Rabicho; chave seletora ou de operação; termostato; capacitor de marcha do compressor; capacitor de partida do compressor (em alguns casos); capacitor de marcha do ventilador; protetor térmico; compressor; motor do ventilador; timer; leds de sinalização; relé voltimétrico; e a própria fiação.
Lembre-se de tomar precauções quando testar componentes elétricos, a fim de evitar acidentes. Antes de qualquer serviço no condicionador de ar desligue-o da tomada para abrir o pai nel de comando. Posicionar a chave seletora no ponto designado. Desligue o disjuntor.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” Desconecte o rabicho da tomada. Abra o painel de comando. Descarrege os capacitores, fechando o circuito entre os bornes por meio de uma resistência de 1000 ohms - 5 watts. » Rabicho É a fiação condutora de energia da tomada ( arstop) ao aparelho. Em uma extremidade há um plug de ligação, normalmente já conformado no próprio cabo, mas poderá ser instalado pel o mantenedor do condicionador montando um plug adquirido no comércio. Na outra extre midade há em cada condutor (fio) um terminal de encaixe curvo 90º, de latão, às vezes prensado, noutras, soldado. Os terminais deverão estar apertados, livres de oxidação e limp os para evitar que um mau contato cause queda de tensão, abra o circuito; aquecimento n os bornes, etc., que danificam o compressor. Para testar o rabic ho faça: Utilize o ohmímetro na escala R-1 ou, na sua falta, a lâmpada-série. Verificar se existe continuidade entre cada um dos terminais da flecha, com seu correspondente no rabicho. No caso de não haver continuidade, condenar o rab icho. Examinar Todos os Terminais. » Chave seletora ou de operação A chave seletora é um componente elétrico que seleciona as diferentes operações d e funcionamento do aparelho. Existem vários modelos de acordo com a marca do aparelho e aind a do modelo do aparelho, por isso se fo r necessário a substituição dessa chave, o faça por outra de mesma referência ou modelo para não causar problemas ou desconforto para o usuário. O teste da chave deve estar associado às posições do painel de operação do aparelho, então com o botão indicando a posição “desligado”, faça: Retirar todos os t erminais, deixando livre os bornes da chave. Usar o ohmímetro na escala Rx1 ou a lâmpada-série. Fixar uma das pontas de prova do ohmímetro ou da lâmpada-série nos bornes de “alimentação” da chave. Com a outra ponta de prova, tocar os demais bornes, um por um. Neste teste, o marcador do ohmímetro não deverá movimentar-se ou a lâmpada-série acender, portanto, passe ao teste seguinte. Caso a lâmpada acenda ou o marcador movimente-se, troque a chave. Girar o botão para a primeira posição “ventilador”. Manter a ponta de prova nos bornes de “alimentação”. Tocar com a outra ponta de prova o borne que corresponde à posição “ventilador”. O marcador do ohmímetro deverá movimentar-se ou a lâmpada-série acender-se. Girar o botão para a segunda posição e assim, ir testando todas as posições, até chegar novamente ao ponto “desligado”. Se o ohmímetro movimentar-se e a lâmpada-série acender em todos os testes, a chave estará boa. Se acaso em alguns dos testes o ohmímetro não se movimentar ou a lâmpada-série não acender, trocar a chave.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” OBS: é aconselhável que, ao fazer este teste, o técnico acompanhe as conexões internas da chave, conforme consta no esquema elétrico do aparelho. Caso não seja conhecido o esquema interno da chave deve-se levanta-lo, para então ligar a chave ao aparelho com segurança. » Termostato Serve para controlar a temperatura do ar do ambiente . Ele desliga o compressor quando o ar do ambiente atinge a temperatura desejada. Girando-se o botão para a esquerda diminui o tempo de operação do compressor e para a direita se aumenta esse tempo. Internamente o termostato possui um diafragma numa cápsula associada a um ra bicho de tubo ca pilar (sensor) na qual está confinado um gás sob pressão. Contrapondo a ação do gás está uma mola agindo através de um conjunto de alavanca sobre um micro-swith. Quando o gás é resfriado se contrai e a m ola vence a sua ação desligando o micro-swith, e quando ele se aquece, expande-se e sua ação, agora vence a mola ligando o micro-swith, e dessa forma o compressor va i operando conforme a temperatura do ambiente onde está o termostato. A posição do termostato é interna ao condicionador, porém o rabicho fica na parte externa na frente do evaporador para sentir a temperatura do ar que está retornando ao aparelha e ser resfriado novamente. O sensor do termostato não pode encostar-se à serpentina porque fará u ma operação defeituosa. O termostato possui normalmente dois terminais (borne s) para ligação que poderão ser utilizados indistintamente, não tem pólo definido. Existem dois tipos de termostato: Termostato CF - (para aparelho de ciclo frio) Termostato CR - (para aparelho de ciclo-reverso) Para testar o termostato faça os dois procedimentos: Teste prático - Girar o botão do termostato para a direita e para a esquerda, até ouvir um “click”. Neste caso es tará operando corretamente. Este teste está indicado para temperatura ambiente acima de 18°C (para termostato frio) e abaixo de 26°C (para termostato CR). Teste técnico - Girar o botão para a direita. Tocando com as pontas de provas do ohmímetro ou da l âmpada-série, o marcador se movimentará ou a lâmpada se apagará, no momento em que o termostato se desligar. O termostato poderá ser ajustado através de um parafuso interno que age sobre a mola já referida. Com o termostato no local, no painel de controle d o aparelho, posicione a marca de referência na posição média; retire o termostato do alojamento; coloque o sensor num reci piente com gelo e água na temperatura de 24º C; coloque as pontas de prova do ohmímetro ou da lâmpa dasérie ligada, e com uma chave de fenda de 1/8” acesse o furo do alojamento do parafuso de ajustagem do termostato gire o parafuso para a esquerda ou para a direita até ouvir um click, daí volte um pouco o parafuso e estará ajustado o seu termostato. Lubrifique o t ermostato internamente com micro óleo em spray. Monte o termostato. Nos aparelhos de ciclo-reverso há um termostato anticongelamento ou descongelante, o qual trabalha normalmente fechado nas temperaturas altas. Sua função é inverter o ciclo calor para o frio, quando houver um início de congelamento no condensador. Está fixado na parte lateral esquerda do condensador. Para testá-lo localize seus terminais no painel de comando e, retirando-os, realize as seguintes operações: Com as pontas de prova do ohmímetro na escala Rx1 ou lâmpada-série, toque os terminais, o termostato estará bom se apresentar as duas condições seguintes: Página
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” a) em ambiente acima de 10°C, o marcador do ohmímetro deve se movimentar ou a lâmpada série deve se acender; b) em ambiente abaixo de -4°C° (quatro graus negativos), o marcador do ohmímetro não deve se movimentar ou a lâmpada-sé rie não deve acender. Caso uma destas condições não se realizar, troque o termostato ou tente ajustá-lo. OBS: para se conseguir ambiente abaixo de -4° (graus negativos), coloque um copo com álcool etílico no congelador de uma geladeira e meça a temper atura com um termômetro, o jato de refriger ante recomendado por algumas pessoas polui a atmosfera.
» Capacitor
O capacitor é componente elétrico cuja função é auxil iar o arranque do motor do ventilador e do compressor, dando-lhes o to rque e o sentido de rotação. Há dois tipos de capacitore s o eletrolítico que é utilizado apenas para a partida de motores, e o de óleo que além de dar a partid a dos motores auxilia durante o funcionamento mantendo o torque e reduzindo o consumo de energia. O capacitor eletrolítico é utilizado no condicionador de ar nos casos onde o compressor apresente dificuldades na partida como, onde há baixa tensão (voltagem), o sistema de refrigeração não equilibra a pressão porque a parada do compressor é por tempo inferior a 3 minutos, quando o condicionador fica instalado num lugar de acesso difícil e a ligação é feita de um ponto distante, etc., na maioria dos casos se usa apenas o de óleo. Em geral, estão localizados no compartimento atrás do painel de comando. Para testar o capacitor faça: Verificar inicialmente se o capacitor, é o correto para o aparelho, através das tabelas correspondentes. O capacitor de marcha do compressor tem uma capacitância alta comparada com o do ventilador, geralmente fica entre 15 e 45 µF (microfarad). O borne do capacitor, identificado por um ponto, corresponde sempre ao rabicho do borne de marcha do compressor. Utilizar um capacímetro para medir a capacitância do capacitor com uma escala apropriada. Considere o capacitor defeituoso quando apresentar: a) deformações; b) vazamento de líquido; c) circuito interno aberto; d) curto-circuito. e) quando a capacitância apresentada no capacímetro estiver fora da tolerância indicada. Para detectar os defeitos (c) e (d) usaremos o ohmímetro, com os seguin tes procedimentos: Posicionar o seletor do ohmímetro na escala R x 100; Ligar as duas pontas de pro va do instrumento nos bornes do capacitor e verificar o seguinte: 1- Sempre que o marcador da escala se movimentar para o nível mais baixo da escala e voltar lentamente para o nível m ais alto, o capacitor estará bom . 2- Quando o marcado r se movimentar para a medi da mais baixa e lá permanecer, o capacitor está em curto circuito. Troq ue o capacitor. 3- Quando o marcador não se movimentar em nenhum sentido, o capacitor está aberto. Troque o capacitor. 4- Quando se toca com as pontas de prova nos term inais do capa citor ele se carrega, e voltando a tocar os mesmos t erminais com as mesmas pontas de prova o ponteiro do ohmímetro não mais deflexionará, se inverter mos as pontas de provas, o p onteiro terá u m deslocamento muito
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” grande que poderá, inclusive danificar o instrumento. É necessário, porém, que se descarregue o capacitor antes da nova comprovação, e isso poderá ser feito com um resistor de 1000 ohms - 5 watts ou com uma chave de fenda. Pode ser utilizada, também, uma lâmpada-série para testar o capacitor, porém este teste não é preciso e depende muito da sensibilidade do mecânico. Coloque no receptáculo do teste uma lâmpada de potência apropriada. Fixando uma das pontas de prova no capacitor, toque com a outra no terminal livre. Observe o brilho da luz.
(W)
Potência da lâmpada
Capacitor µF
15 35 40 58 60 811 100 11 30 200 30 45 Agora movimente lentamente uma chave de fenda de modo que ela toque os terminais do capacitor, colocando em curto circuito a ligação da lâmpada-série, e veja novamente o brilho da luz. Se houver mudança no brilho, o capacitor estará bom se não houver mud ança, troque o capacitor. » Timer O controle "timer", utilizado em alguns aparelhos condicionadores de ar, é mais uma inovação que permite ao usuário utilizar o condicionador de ar de forma eficiente e econômica. Permite ao usuário programar, com antecedência, a hora que o condicionador deverá ser d esligado. Ao atingir a hora programada, o aparelho desligará automaticamente. O teste do timer consiste em medir a resistência do motor de acionamento e co mparar com a indicação do fabricante. Se na leitura do ohmímetro a indicação for zero, a bobina estará em curtocircuito e ser for infinito, ela estará aberta. Em ambos os casos deverá ser substituído o motor e, também ser a resistência do enrolamento estiver alterada. » Protetor térmico O protetor térmico é um componente elétrico que serve para proteger o compressor de sobrecarga e superaquecimentos, normalmente está fixado na parte extrema da carcaça e, em algun s modelos de compressor, está colocado internamente, isto garante o aquecimento, também, pelo calor do próprio com pressor. Para testar o protetor térmico quando ele é do tipo externo, faça: Retire os terminais e desaloje o protetor térmico; Toque com as pontas de prova do ohmímetro - na escala Rx1 ou com a lâmpada-série; Quando o marcador do ohmímetro se movimentar ou a lâmpada acender, o protetor estará bom. Caso contrário, troque-o. Com o protetor conectado ao motor, dê partida no compressor e meça a corrente. Se o protetor abrir o circuito com uma corrente abaixo da corrente normal de partida ou de trabalho do compressor/motor, toque-o por outro de referência/capacidade adequada.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” » Relé voltimé trico Nos aparelhos condicionadores de ar, pode ser utilizado um relé voltimétrico, juntamente com um capacitor ele trolítico, a fim de partir o compressor. O teste deste elemento se verificando a bobina dele, quanto à continuidade e valor de resistência e quanto à abertura do contato quando ele é energizado. Portanto, faz parte da avaliação, ligar o relé e com um ohmímetro ou lâmpada série ligada ao contato de abertura e constatar o seu correto funcionamento. » Motor do ventilador É um motor elétrico, de eixo duplo, que movimenta a tur bina e a hélice do ventilador. Está fixado na parte central do aparelho, entre o condensador e o evaporador. Possui um eixo com duas pontas, o qual é montado sobre buchas de bronze poroso. Essas buchas são lubrificadas com óleo mineral SAE 30 (normal para motor). Normalmente apresenta duas ou três rotações que são comutadas pelo usuário do condicionador quando necessitar de frio máximo (alta rotação), frio médio (média rotação) e frio mínimo (baixa rotação), respectivamente. Após ter testado e aprovado a chave seletora e o capacitor, fazer um teste prático no motor, sem desmontá-lo do aparelho. Dependendo do modelo do aparelho, os motores estarão ligados nas seguintes velocidades: ALTA - MÉDIA ALTA - BAIXA ALTA - MÉDIA - BAIXA Ligar somente os terminais do motor na chave seletora; identificando-os pelo esquema elétrico. Os rabichos do motor que ligam no capacitor, e que foram desligados quando do teste do mesmo, serão ligados novamente ao capacitor, de acordo com o esquema afixado na carcaça do motor. Acionar a chave seletora em uma e outra velocidade e, caso o motor não arrancar em alguma delas, está com defeito e deverá se r recuperado ou substituído. A manutenção do motor se faz desmontando-o, lavando todas as suas partes exceto o e stator, com querosene, inclusive os feltros de retenção de óleo utilizados na lubrificação. Quando tudo estiver perfeitamente limpo, se inicia a montagem com a substituição das buchas quando apresentarem folgas excessivas no sent ido radial. A bucha deve sobressair o alojamento pela parte interna da tampa aproximadamente 1mm. Embeber o feltro com óleo lubrificante SAE 30. Colocálos no alojamento, e proceder ao fechamento das tampas pressionando-as com cuidado para não amassá -las. Na montagem do motor faz-se o seguinte: Coloca-se uma tampa no seu lugar; monta-se o rotor no estator pelo lado sem a tampa; compara-se ao nível da borda de aço do rotor (da gaiola de esquilo) e o da borda de aço do entreferro do estator se o rotor estiver abaixo, deve-se re tirar o rotor e colocar arruelas de fibra na ponta do eixo que estava na tampa e introduzi-lo novament e, comparando os níveis mais uma vez, se precisar de nova ajustagem deve-se fazer. Se o rotor est iver acima do entreferro deve-se retirar a tampa e botar a bucha um pouco mais para dentro, e prosse guir o trabalho. Após a conclusão de um dos lados do motor, retirar a tampa, colocá-la num lugar determinado e repetir a operação com a outra tampa e o outro lado do rotor, quando tudo estiver ajustado, faz-se a montagem do motor. Se , entretanto, o rotor ficar preso, abrir o motor e retirar uma arruela de um dos lados, e fazer a montage m definitiva. Não apertar os parafusos em demasia para não quebrar a tampa de alumínio. Página
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” Quando o motor apresenta uma folga radial grande deve-se substituir o eixo do rotor. Ao terminar toda a montagem, faz-se o teste elétrico do motor colocando-o para rodar. Mede-se a corrente de trabalho do motor a qual fica em torno de 1,0 A, dependendo da potê ncia do motor e da rotação que ele apresentar.
» Motor do air-cycle
O motor aire-cycle movimenta o eixo do conjunto vane, que regula a direção do fluxo de ar. É um motor com redutor incorporado e está ligado a uma resistência elétrica (na maioria dos modelos) e comandado por uma chave unipolar (um só pólo). Em raras ocasiões poderá aparecer um motor defeituoso, no entanto, verifique a continuidade da sua bobina: Usar ohmímetro na escala Rx100 e tocar com as duas pontas de prova nos terminais da bobina: Se o marcador se movimentar, a bobina estará correta (boa); caso contrário, trocar o motor. No caso de haver resistência no circuito do air-cycle Usar ohmímetro na escala Rx100. Nos casos em que se apresentarem mais do que uma resistência deve-se dessoldá-las para poderem ser testadas uma por uma. Tocar com as duas pontas de prova nos fios de ligação da resistência e verificar no ohmímetro se o marcador se movimentar. Se não se movimentar, a resistência está interrompida, deverá ser trocada.
» Teste da chave d o air-cycle
Usar o ohmímetro na escala Rx100, tocar com as duas pontas de prova nos bornes da chave e acioná-la. Se o marcador se movimentar, a chave estará boa; caso contrário deverá ser trocada. » Válvula reversora A válvula reverso ra é componente mecânico do sistema de refrigeração dos condicionadores de ar que operam em ciclo reverso, e é acionado pela “bobina da válvula rev ersora”. Sua função é permitir a movimentação da hast e interna da válvula, para que esta opere no ciclo de calor
» Testar a bobina na própria válvula
Aplicar nos terminais da bobina a tensão correspondente da sua tensão de trabalho. A bobina ficará energizada e a haste da válvula se movimentará, provocando um “estalo”, neste caso, a bobina estará boa. Quando a válvul a estiver trancada, em vez do estalo, será percebida uma vibração e a bobina estará boa. O defeito está localizado na válvula. » Teste da válvula Somente nos aparelhos de ciclo-reverso, quando apresentam pressões normais, proceder ao teste da válvula reversora: 1- Ligue o aparelho no ciclo de calor e constate se o aparelho está produzindo ar quente; 2- Reverta o ciclo para frio, colocando o termostato nesta posição e verifique se o aparelho está produzindo a r frio; 3- Se estiver produzindo calor e frio, a válvula reversora estará boa. Página
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” Sistema de refrigeração • Instrumentos básicos para diagnóstico
» Válvula Perfuradora Esta é uma válvula manual de duas vias, com a entrada no pino de perfuração do tubo on de ela deverá ser instalada e a saída com niple para receber uma mangueira, que posteriormente se rá ligada ao manômetro. A válvula perfuradora deve ser instalada e acionada de acordo com as especificações. Válvula de Engate Rápido - Esta válvula é formada por um conjunto de duas válvulas: Válvula - MACHO - PLUG Válvula - FÊMEA - SOQUETE A válvula-macho sempre deverá ser instalada em tubos e, para nosso uso em refrig eração, os tubos serão de ¼” de diâmetro. Para fixar a válvula macho ao tubo é necessário acoplar uma porca borboleta que, enroscando-se no corpo da válvula, vede a superfície externa do tubo com o furo da porca borboleta. A boca de saída do tubo ficará dentro da válvula que, por sua vez, fará a vedação do tubo. A válvula fêmea será instalada na mangueira e fixada, através de um níple, entre a mangueira e o corpo da válvula. Desta forma conseguiremos fechar a boca de saída da mangueira. No momento da operação de carga, i njeção de nitrogênio ou qualquer teste, acoplar-se-á a válvula - MACHO com a válvula FÊMEA fazendo pressão manual, uma de encontro à outra. Manômetros - Este instrumento é de grande importância para o técnico no momento de verificar as pressões do sistema de refrigeração. Geralmente os manômetros para refrigeração constam de duas escalas no mesmo visor, com unidades de pressão diferen tes. Escala Kg/cm2 - quilograma por centímetro quadrado Escala PSI - libra por polegada quadrada. Em refrigeração são usados manômetros para BAIXA P RESSÃO em escala 0-250 PSI e manômetros para ALTA PRESSÃO em escala 0-500 PSI. Termômetro - O uso deste instrumento é fundamental na refrigeração para medir temper atura. Dos diferentes tipos de termômetro s, o aconselhável é o termômetro a mercúrio com escala de –10°C a +100°C. Ao final da apostila tem uma lista completa de ferramentas que o mecânico deve possuir. Para diagnosticar o sistema de refrigeração é importante obedecer a seguinte ordem do teste: - medir pressões de equilíbrio; - medir pressões de funcionamento. » Pressões Pressão de equilíbrio - É a pressão que tem o gás dentro do sistema de refrigeração, quando o compressor estiv er desligado e frio e se procede assim, para se medi-la. Deve ser feita com o compressor frio sem funcionar: 1- Instale a válvula perfuradora no tubo de carga; 2- Acople a luva da mangueira na válvula perfuradora; 3- Acople a outra luva da mangueira no manômetro de baixa pressão; 4- Girar a borboleta da válvula perfurad ora para direita, até furar o tubo de carga;
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” 5- Girar a borboleta da válvula perfuradora para a esquerda, permitindo a passagem do gás para o manômetro através da mangueira; 6- Faça a leitura da pressão de equilíbrio no manômetro e comp are com a tabela de pressão na Se, entretanto, a pressão de equilíbrio for: 1- Igual à pressão da tabela - a carga de gás estará correta. 2- Maior que a da tabela - gás em excesso . 3- Menor que a d a tabela - insuficiência de gás. A insuficiência de gás estará indican do vazamento no sistema. Neste caso, o sistema deve ser processado. Lembre-se de que a pressão de equilíbrio depende da temperatura ambiente, conforme consta na tabela. Pressão de funcionamento - É a pressão que o gás apresenta quando o sistema de refrigeração está em funcionamento, e fri o e se pro cede assim, para se medi-la. 1- Verifique a tensã o (voltagem) do aparelho na placa de identificação; 2- Mantenha ligado o instrumento de teste d a pressão; 3- Ligue o apare lho na tensão correta; 4- Gire a chave sel etora, colocando o condi cionador em funcionamento (ventilador e compressor); 5- Verifique a pressão de sucção no m anômetro; 6- Caso a carga de gás esteja correta e a pressão de sucção muito ba ixa, significará um entupimento no sistem a. Neste caso, o sistema dev erá ser processado. Principais defeito s e suas possíveis causas - Aparelhos Condicionadores de Ar APARELHO NÃO LIGA O MOTOVENTILADOR NEM O COMPRESSOR: • Disjuntor desarmado • Falta de tensão na rede • Rabicho com defeito
CONGELAMENTO NO EVAPORADOR: • Sistema de refrigeração com proble mas • Filtro de ar e/ou evaporad or sujo • Óleo no evaporador • Entupimento no capila r ou filtro
O COMPRESSOR PARTE, MAS O MOTOVENTILADOR NÃO FUNCIONA: • Chave seletora defeituo sa • Motor “queimado” • Capacitor defeituos o • Fios ou terminais soltos
CONDICIONADOR DANDO “CHOQUE”: • Compressor aterrado • Fios ou terminais soltos • “Fio terra” desligado • Motoventilador aterrado • Rabicho ligado direto na massa
O MOTOVENTILADOR FUNCIONA, MAS O COMPRESSOR NÃO PARTE: • Tensão muito baixa • Compressor defeituoso • Termostato defeituoso • Protetor térmico com defeito • Capacitor defeituoso • Fios ou terminais soltos • Chave seletora defeituosa
COMPRESSOR FUNCIONA CONTINUAMENTE: • Termostato defeituoso • Dimensionamento incorreto • Sistema de refrigeração com problem as
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CORRENTE(AMPERAGEM) MUITO ALTA: • tensão muito baixa • Condensador exposto ao so l • Compressor com defeito
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” BAIXO RENDIMENTO DO APARELHO: • Condicionador mal instalado • Filtr o de ar sujo • com pressor com defeito • Termostato defeituoso • Obstrução à saída do ar • Condensador sujo • Evaporador sujo • Motoventilador com defeito • Sistema de refrigeração com problemas
• • •
Condensador sem ventilação Capacitor defeituoso Excesso de fluido refrigerante
CONDICIONADOR MUITO BARULHENTO: • Aparelho mal instalado • Ventiladores desbalanceados ou roçando • Compressor com problema mecânico • Buchas do motoventilador • Tubulações vibrando VAZAMENTO D’ÁGUA PARA DENTRO DO AMBIENTE: • Inclinação inadequa da do aparelho • Dreno entupido • Evaporador congelando
•MANUTENÇÃO DOS CONDICIONADORES DE AR Aconselhamos
Sempre que for consertar um aparelho condicionador de ar, siga esta seqüência de procedimento: Diagnóstico Processamento Controle Recomendamos
Revisar todos os fatores que podem causar defeitos a um aparelho condicionador de ar. A LERTAMOS Que o compressor dificilmente é causador de defeitos e, antes de substituí-lo, responda a estas tr ês perguntas: Deve o compressor ser substituído? Antes de condená-lo, realizei os testes indicados neste manual? Como evitar a repetição do defeito? Deve-se procede r a limpeza periódica dos filtros de poeira, pois a pureza do ar no ambiente condicionado, depende da limpeza dos filtros. A limpeza dos filtros é também responsável pelo perfeito funcionamento à máxima capacidade do condicionador. Atenção: O período de limpeza depende da intensidade de uso do aparelho e da pureza de ar do ambiente. Aconselha-se limpar uma vez por semana. A lavagem é feita com água morna e sabão em pó (sabão neutro) e em seguida deixa-se secar bem antes de recolocar no aparelho. Não deix e o aparelho funcionar sem os filtros. O conjunto de condensador e evaporador de ar deve ser limpo pelo menos uma vez por ano . O condensador e o evaporador devem ser limpos de pós e detritos que ali são retidos e acumulados, prejudicando o seu bom desempenho.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” Esta tarefa deve ser executada com o máximo de atenção, pois é necessária a remoção do conjunto chassi do gabinete. O motor de ventilador deve ser limpo uma vez por ano, também se faz necessária a lubrificação. Manutenção anti-corresiva do gabinete do condicionador Os condicionadores que são instalados em locais de atmosfera com salinidade elevada tornam necessário proceder ao tratamento na chapa do g abinete. Esta tarefa é executada pelos reparadores de solda, todavia se faz necessário que o aparelho seja removido do gabinete pela equipe de refrigeração. Gabinete A manutenção do gabinete é feita com a sua retira do loca l de funcionamento do aparelho e submetendo-o a uma lavagem com água e sabão neutro. Raramente se necessita de solventes como querosene ou aguarrás, mas pode ser utilizado. Após lavagem, se houver ferrugem deve se removida com lixamento adequado ou com removedor de ferrugem, em seguida deve ser limpa a superfície l ixada para a retirada de todo o pó, ou se foi utilizado removedor deve-se fazer a neutralização confo rme indicado pelo fabricante do produto. Antes da pintura dever ser feito o desengraxamento com desengraxante apropriado, e ai sim, pode-se aplicar a tinta com pincel, rolo de pintura ou pistola aprop riada. O acabamento superficial depende do processo utilizado na pintura. Até que a tinta seque não se deve manuse ar a peça, mesmo que seja para a montagem, pois isso introduz defeitos na superfície como mancha, arranhões, etc. Se o processo de corrosão (ferrugem) estiver muito acentuado, ou se procede o concerto da peça com a remoção da parte estragada e aplicação de uma chapa apropriada ou se substitui o gabinete inteiro. As aletas do gabinete não devem ser eliminadas porque elas evitam os respingos de água nos motores e o conseqüente agravamento dos problemas. Estrutura A manutenção do chassi consiste em lavá-lo à semelhança do gabinete, porém, como há muitas peças que estão isoladas termicamente com um material conhecido por bibim, ele deve ser escovado ou aspirado para a remoção da poeira, se for lavado, deve-se esperar até que seque. Quanto à ferrugem deve-se pro ceder como para o gabinete. Caso haja pontas de bidim descoladas, proceder a recolagem com cola fórmica; o bidim deve estar seco e é necessário passar a cola Figura 3 nas duas peças, esperar que elas sequem e uni-las, em seguida deve-se bater leve para acelerar a colagem. Cuidado!. Peças de isopor não podem ser coladas com cola fórmica, há no mercado cola especial (branca) para isopor. Onde houver massa de calafetar, na montagem original, deve ser reposta. As calhas do evapor ador e do condensador não podem ser eliminadas, portanto as reponha do mesmo jeito, se estiverem quebradas coloque outras novas. O dreno que leva água condensada da calha do
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” evaporador para o compartimento do condensador, deve ser posicionado de forma que a água pos sa fluir normalmente sem acumular -se no evaporador. Esta água deve permanecer no compartimento do condensador, pois o ventilador ba te na superfície e a borrifa sobre o condensador retirando melhor o calor. Nunca fure o chassi para a retirada completa dessa água, pelo contrário, recupere o chassi para que ele possa acumular águ a corretamente. Os parafusos estragados e enferrujados devem ser substituídos por novos. Nunca reaperte os parafusos em demasia p orque danifica o furo e dificulta a montagem. Utilize sempre parafusos de dimensões originais e de mesmo tipo de fenda (phillips ou reta), e se porventura a chapa estragar utilize uma porca rápida para a corre ção do problema. Use massa de calafetar para melhorar a vedaçã o nesse ponto. É recomendável que a pintura na bandeja do chassi seja feita com uma d emão grossa de tinta, algumas demãos de produto para emborrachamento, como batida de pedra, underseal, ou outro que possa isolar a chapa do contato com a água. Isto dá uma maior vida ao aparelho. Para diminuir o ruído d as vibrações e a transmissão dos ruídos dos motores, algumas partes do chassi devem ser isoladas com bid im, sobretudo na saída do ar ou descarga do ventilador. Sistema de ventilação Durante a manutenção do condicionador de ar deve ser verificado o estado da hélice e da turbina quanto ao balanceamento e alinhamento, p ois caso estes parâmetros estejam fora do normal o aparelho apresentará vibração e ruído excessivos. Passar graxa no eixo do motor e no cubo dos ventiladores a pós montagem para evitar corrosão. Não se deve pintar ventiladores porque causa desbalanceamento do conjunto. A manutenção das portas de ventilação se resume em lub rificar os mecanismos de acionamento. Na maioria dos casos estas portas são eliminadas porque os usuários não fazendo uso adequado, introduz uma carga de cal or muito grande no ambiente, muitas vezes sacrificando o aparelho. CONSERTOS • Processamento do sistem a
Teste de vazamento O sistema do condicionador de ar será proces sado nos seguintes casos: - vazamentos; - entupimentos (capilar); - troca de compressor; - troca de válvula reversora. Após ter constatado a falta de gás no sistema, deve-se fazer o teste de vazamento. Aplicar o seguinte procedimento: - cortar o tubo de carga próximo ao ponto onde foi amassado pa ra selar o sistema, deixando a boca do cano livre para permitir a saída do gás; OBS.: permitir que o gás saia do sistema aos poucos, para evitar o arraste de óleo do compressor. - colocar no tubo de carga o macho da válvula de engate rápido; - usar uma mangueira de alta pressão de diâmetro 3/8”;
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” - instalar em um extremo da mangueira a fêmea da válvula de engate rápido, e ligar o outro extremo em um tubo de nitrogênio; - ligar a válvula fêmea da mangueira com a válvula macho do tubo de carga (engatar). CUIDADO: assegurar-se de que as ligações estejam corretas e ajustadas. - abrir lentamente a válvula do tubo de nitrogênio até o manômetro atingir 200 PSI, fechando-a em seguida; - desengatar a mangueira; - fazer a imersão do sistema em um tanque com água, até cobri-lo totalmente; - verificar e localizar o possível vazamento. • Desmontagem do sistema
Após ter localizado o vaza mento, proceder a desmontagem do sistema, da seguinte forma: - quebrar o capilar no ponto de solda junto ao filtro (descarga do condensador), a fim de fazer um expurgo pelo capilar e elimina r impurezas; - preparar o sistema para remover as soldas, injetando novamente nitrogênio a uma pressão de 5 PSI (isto evitará possíveis oxidações internas dos componentes); - recomendamos, para solda r e dessoldar tubo de cobre com cobre, usar bico de solda n.º 70, com a c hama bem regulada. Se o compressor trabalhou sem gás e não estiver queima do, retire uma amostra de óleo e examine-o. óleo limpo - montar o mesmo compressor sem levar os componentes do sistema. óleo sujo - montar um novo compressor . Lavar os componentes do sistema obs: quando o compressor estiver queimado e o óleo sujo é importante a lavagem do sistema. lembre-se: o cliente deverá ser consultado quanto à troca, através de orçamento. • Lavagem dos componentes
- lavar os componentes d o sistema, fazendo recircular por todas as suas tabulações um fluxo de CLOROTENO (olhar a figura). - o CLOROTENO deverá ser recirculado sob pressão e recolhido no próprio reservatório, passando por um filtro interno; - manter a recirculação do CLOROTENO até este sair completamente limpo; - desligar as ma ngueiras; - ligar a mangueira de nitrogênio e abrir a válvula do tubo, para dar um jato e eliminar os resíduos de CLOROTENO e umidade. R ECOMENDAÇÕES Antes de montar o sistema - verificar na placa de id entificação do novo compressor se este é igual ao retirado; - verificar se o compressor está com sua carga de óleo; - o capilar e o filtro correspondente sempre deverão ser substituídos , para um correto processamento do sistema. (Verificar a cor de codificação conforme a t abela de capilares). Atenção: umidade e impurezas são muito prejudiciais ao sistema e principalmente a o compressor.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” • Processo de vácuo
Após ter montado o aparelho completamente: - sistema de refrigeração; - sistema de ventilação; - componentes de chassis; - circuito elétrico, painel de cont role e filtro, proceder a operação de vácuo. Os equipamentos para esta operação são: - mangueiras; - bomba de vácuo; - medidor de vácuo (vacuômetro); - válvula de engate rápido; - manifold. •Operação
de vácuo - Instalar no tubo de serviço do compressor a vá lvula macho de engate rápido; - Caso o aparelho tiver dois tubos de processo (na alta e baixa), fazer vácuo por ambos. - Engatar a válvula fêmea na válvula macho, no tubo de carga; - ligar a bomba de vácu o, abrir a válvula nº 2, verificando se o marcador do medidor de vácuo s e mantém nos seguintes níveis: - alto vácuo - a bomba está boa; - baixo vácuo - (quando o nível descer lentamente) - a bo mba está com defeito. Consertá-la. - Caso a bomba estiver boa, manter a válvula n º 1 aberta e abrir a válvula nº2. - Quando o vácuo tiver atingido, no mínimo, a marca de 200 micron s, o sistema estará em condições de receber a carga de gás. T este de vazamento do sistema - leitura de instrumentos - Televac eletrônico: 200 microns (mínimo) - medidor de coluna de mercúrio entre zero e 0,5 mm na escala. - O medidor de vácuo está ligado em paralelo com a bomba de vácuo e em série com as válvulas manuais. - Quando o vácuo e stiver atingido a marca de 500 microns, aproximadamente, fecha a válvula manual nº 1, isolando a bomba do sistema para verificar: - o nível de vácuo se m antém: aparelho sem vazamento, continue o processo; - o nível de vácuo baixa: aparelho com vazamento. - Refazer o teste de vazamento, consertando-o. • Processo de carga de gás com o aparelho desligado
- fechar a válvula nº 2; - abrir a válvula nº 3, ligando o cilindro da c arga; - manter uma carga de 10% da car ga total e fechar a válvula nº 3; - expurgar o sistema abrindo a válvula de engate rápido ; - ligar novamente a válvula de engate rápido; - abrir a válvula nº 1 e nº 2 e fazer novo vácuo até os 200 microns;
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depois;
- fechar a válvula nº 2; - abrir a válvula nº 3 e aplicar a carga completa de gás de acordo com a tabela , fechando-o - passar pelo primeiro tes te de funcionamento. •Teste de funcionamento
tabela;
- verificar a tensão especificada na placa de identif icação do aparelho; - verificar a tensão da rede no voltímetro; - ligar o aparelho; - verificar no manômetro de baixa, se a p ressão de sucção corresponde ao valor indicado na
- verificar no amperímetro, se a amperagem corresponde à especificada n a placa de identificação do aparelho; - quando tudo estiver correto (pressão e amperagem), o sistema de refrigeração estará pronto para ser selado; - selar o tubo de carga com o alicate de selar tubos; - retirar a válvula macho do tubo de carga; - soldar a boca do tubo de carga; - soldar a área do tubo, amassada pelo alicate de selar; - passar o aparelho para teste final - Controle de Qualidade; - Caso o aparelho apresentar, no início do teste de funcionamento, pressão e amperagem f ora do normal, deverá ser processado. •Controle de qualidade
Antes de entr egar o aparelho à expedição, faça as seguintes verificações: 1 - Revisão dos componentes. Ajuste das peças (turbina, hé lice, motor, etc.). 2 - Tubulações encostando ou batendo em partes metálicas. 3 - Capilar (verificar tubo plástic o de cobertura do mesmo). 4 - Filtro de ar (espuma de poliuretano). 5 - Painel de controle. 6 - Vedação de espuma de poliuretano da frente plástica com o chassis. 7 - Esquema elétrico (trocar , se rasgado). 8 - Medir diferencial de temperatura. 9 - Nos aparelhos com ciclo-rev erso (ACR), testas os dois ciclos. 10 - Ruídos: - Externos (chassis - suspensão ou compressor); - Internos ( compressor - passagem do gás na descarga). Recomendações gerais sobre a instalação de apa relhos de ar condicionado A- Verifique se a capacidade do condicionador (kcal/h) corresponde à do ambiente a ser condicionado. O levantamento de carga térmica po r um técnico é indispensável para uma perfeita instalação de aparelho. B- Verifique se a voltagem de aparelho coincide com a tensão da tomada onde será instalada (110 ou 220 volts).
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” C- O condicionador deverá ser instalado em local que permita o contato direto das venezianas laterais com o exterior. D- Como o ar frio desce e o ar quente sobe, recomenda-se instalar o condicionador na altura média da sala (entre 1,5 a 1,8 de piso). E- Quando o aparelho deve ser instalado próximo ao canto das paredes, manter afastado no mínimo 50 cm para um a melhor distribuição de ar frio dentro do ambiente. F- Instale o condicionador longe de cortinas ou de qualquer outro obstáculo grande que impeça a perfeita circulação de ar. G- Procure instalar em local de fácil acesso aos controles de aparelhos, facilitan do também a retirada de filtro de ar para a limpeza. H- A caixa recipiente de aparelho de ar cond icionado de ser instalada desnivelada (inclinação de aproximadamente 6 a 7mm), para o lado externo. I- A instalação elétrica é um fator importante, o funcionamento do condicionador depende exclusivamente de uma perfeita alimentação, por isto recomenda-se o máximo de cuidado e observação com, todas as normas de instalação elétrica.
REFRIGERADOR (GELADEIRA) No refrigerador, o ciclo de refrigeração é idêntico ao de aparelho de ar condicionado, entretanto, encontramos algumas diferenças: 1) o fluido refrigerante (R 12); 2) No circuito elétrico dispensa os componentes de ventilação existente no ar-condicionado. Os condensadores resfriados a ar que são os mais usados em refrigeração doméstica, têm como agente de resfriamento o ar. A circulação do ar através do condensador pode dar-se de du as maneiras como segue: a) por circulação natural. b) por circulação forçada Nos condensadores desse tipo, que são colocados na parte traseira. externa dos refrigeradores, o refrigerante superaquecido vindo do compressor transmite seu calor ao ar que e sta em contato com as aletas tornando-o menos denso. Os condensadores resfriados a ar com circulação natural são normalmente constituídos por uma série de aletas de aço através das quais passa a tubulação. A finalidade dessas aletas é a umentar a superfície de contato com o ar. O ar quente por ser mais leve sobe e, seu lugar é ocupado por ar mais fresco que, por sua vez também se aque ce e sobe produzindo desta maneira uma circulação natural e contínua pelo condensador. É o que se chama extração de calor por convecção natural do ar. Também são usados condensadores do tipo “chaminé” que consiste de um certo número de tubos de cobre presos a uma chapa de aço por canaletas que são soldadas à mesma. Como podemos facilmente compreender, a quanti dade de ar que circula dessa forma é muito pequena, não sendo portanto, suficiente para retirar grandes quantid ades de calor. Para refrigeradores de grande capacidade torna-se necessário aumentar a c irculação de ar através do condensador. Isso é conseguido com a chamada circulação forçada. Esses condensadores são semelhantes em construção aos condensadores de aletas com circulação natural, com a diferenç a de que um ventilador é acrescentado a fim de forçar a circulação de ar através dos mesmos.
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” Um outro detalhe de construção dos condensadores com circulação de ar forçada é que a distância entre aletas é se nsivelmente menor do que nos de circulação natural pois, o ar circula muito mais rapidamente. Os compressores usados em refrigeradores domésticos são, ge ralmente, de potência variável entre 1/10 HP a 1/3 HP, monofásicos, de dois ou quatro pólos, 110V/2 20V e 50/60 Hz/seg.
FLUIDOS REFRIGERANTES
As unidades de refrigeração são utilizado s n um intervalo de temperatura consideravelmente amplo em processos que vão do condicionamento do a r ao de refrigeração de baixíssima temperatura. O fluido refrigerante adequado par a uma unidade de refrigeração é selecionado entre muitos f luidos, de acordo com os diversos fatores, entre os quais a tem peratura e a pressão de evaporação e a tem peratura e a pressão de condensação. As car acterísticas desejáveis de um fluido refrigerante são: 01. pressão de evaporação não m uito baixa - evitar vácuo no evaporador. 02. pressão de condensação não muito elevada - melhora o desempenho do com pressor. 03. calor latente (entalpia) de evaporaç ão elevado - menor vazão de refrigerante para uma dada capacidade de refrigeração . 04. condutibilidade térmica elevada - melho ria nas propriedades de tran sferência de calor. 05. baixa viscosidade na fase líquida e gaso sa - perdas de carga menore s. 06. não corr osivos. 07. não tóxicos. 08. não inflamáveis e não explosivos. 09. devem ser de fácil detecção, quan do houver vazamentos. 10. devem ser de preços moderados e facilm ente disponíveis. Os fluidos refrigerantes mais utilizados são : * R 11 - Tricloromonofluormetano - CC l3F * R 12 - Diclorodifluormetano - CCl 2F2 * R 22 - Monoclodifluormetano - CHClF2 * R717- Amônia - NH 3 R EFRIGERAN TE
PONTO DE EBULIÇÃO A 1ATM ( °C)
R 11 R 12
23,8 - 29,8
R 22
- 40,8
Amônia
- 33,3
TIPO DE COMPRESSOR UTILIZADO
Centrífugo Alternativo e rotativo Centrífugo Alternativo e rotativo Centrífugo Alternativo Centrífugo
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APLICAÇÕES
Resfriamento de água. Refrigeração doméstica e comercial, condicionamento de ar em automóveis. Grande resfriador de água. Condicionamento de ar em geral, unidades de refrigeração de baixa temperatura. Grandes instalações com água gelada. Fabricação de gelo, resfriadores de salmoura, câmaras frigoríficas. Rinque de patinação, unidades de resfriamento em processos químicos
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A”
CONTROLE DE QUALIDADE
Antes de entregar o aparelho à expedição, faça as seguintes verificações: 1 - Revisão dos componentes. Ajuste das peças (turbina, hélice, motor, etc.). 2 - Tubulações encostando ou batendo em partes metálicas. 3 - Capilar (verificar tubo plástico de cobertura do mesmo). 4 - Filtro de ar (espuma de poliuretano). 5 - Painel de controle. 6 - Vedação de espuma de poliuretano da frente plástica com o chassis. 7 - Esquema elétrico (trocar, se rasgado). 8 - Medir diferencial de temperatura. 9 - Nos aparelhos com ciclo-reverso (ACR), testas os dois ciclos. 10 - Ruídos: - Externos (chassis - suspensão ou compressor); - Internos (compressor - passagem do gás na descarga).
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TABELAS
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” TABELA DE SATURAÇÃO DE REFRIGERANTES, TEMPERATURA X PRESSÃO TEMPERATURA TEMPERATURA R 22 R 12 R 22 R 12 °C
°F
psig
kg/cm²g
psig
kg/cm²g
°C
°F
psig
kg/cm²g
psig
kg/cm²g
-30 -29 -28 -27 -26
-22,0 -20,2 -18,4 -16,6 -14,8
9,20 10,22 11,27 12,35 13,48
0,64 0,71 0,76 0,86 0,94
0,059 0,69 1,34 2,01 2,70
0,004 0,04 0,09 0,14 0,19
16 17 18 19 20
60,8 62,6 64,4 66,2 68,0
103,28 106,70 110,21 113,78 117,43
7,27 7,51 7,76 8,01 8,26
58,85 61,01 63,21 65,46 67,75
4,14 4,29 4,45 4,60 4,77
-25 -24 -23 -22 -21
-13,0 -11,2 -9,4 -7,6 -5,8
14,64 15,83 17,06 18,83 19,65
1,03 1,11 1,20 1,29 1,38
3,45 4,17 4,94 5,73 6,54
0,24 0,29 0,34 0,40 0,46
21 22 23 24 25
69,8 71,6 73,4 75,2 77,0
121,16 124,97 128,85 132,82 136,86
8,53 8,80 9,07 9,35 9,63
70,10 72,49 74,94 77,43 79,98
4,93 5,10 5,27 5,45 5,63
-20 -19 -18 -17 -16
-4,0 -2,2 -0,4 1,4 3,2
21,00 22,39 23,82 25,29 26,81
1,47 1,57 1,67 1,78 1,88
7,38 8,23 9,14 10,05 11,00
0,51 0,57 0,64 0,70 0,77
26 27 28 29 30
78,8 80,6 82,4 84,2 86,0
140,98 145,20 149,48 153,85 158,32
9,92 10,22 10,52 10,83 11,14
82,58 85,23 87,93 90,69 93,51
5,81 6,00 6,19 6,38 6,58
-15 -14 -13 -12 -11
5,0 6,8 8,6 10,4 12,2
28,37 29,98 31,63 33,33 35,07
1,99 2,11 2,22 2,34 2,46
11,97 12,97 14,00 15,06 16,15
0,84 0,91 0,98 1,06 1,13
31 32 33 34 35
87,7 89,6 91,4 93,2 95,0
162,86 167,50 172,23 177,04 181,94
11,46 11,79 12,12 12,46 12,81
96,37 113,80 116,78 105,32 108,41
6,78 8,01 8,22 7,41 7,63
-10 -9 -8 -7 -6
10,0 15,8 17,6 19,4 21,2
36,87 38,71 40,60 42,55 44,54
2,59 2,72 2,85 2,99 3,73
17,27 18,12 19,60 20,81 22,06
1,21 1,29 1,38 1,46 1,55
36 37 38 39 40
96,8 98,6 100,4 102,2 104,0
186,93 192,02 197,21 202,49 207,85
13,16 13,52 13,88 14,25 14,63
111,57 114,78 118,06 121,39 124,79
7,85 8,08 8,31 8,54 8,78
-5 -4 -3 -2 -1
23,0 24,8 26,6 28,4 30,2
46,59 48,69 50,85 53,06 55,32
3,28 3,42 3,58 3,73 3,89
22,33 24,65 25,99 27,37 28,79
1,64 1,73 1,83 1,92 2,02
41 42 43 44 45
105,8 107,6 109,4 111,2 113,0
213,32 218,89 224,56 230,33 236,20
15,02 15,41 15,81 16,22 16,63
128,25 131,77 135,35 139,01 142,72
9,03 9,27 9,53 9,78 10,05
0 1 2 3 4 5
32,0 33,8 35,6 37,4 39,2 41,0
57,65 60,03 62,47 64,92 67,52 70,14
4,05 4,22 4,39 4,57 4,75 4,93
30,24 31,73 33,26 34,82 36,42 38,06
2,12 2,23 2,34 2,45 2,56 2,68
46 47 48 49 50
114,8 116,6 118,4 120,2 122,0
242,17 248,25 254,35 260,73 267,13
17,05 17,48 17,91 18,36 18,81
146,50 150,35 156,26 158,23 162,29
10,31 10,58 11,00 11,44 11,42
6 7 8 9 10
42,8 44,6 46,4 48,2 50,0
72,83 75,57 78,38 81,26 84,20
5,12 5,32 5,51 5,72 5,92
39,75 41,47 43,23 45,03 46,87
2,79 2,92 3,04 3,17 3,30
51 52 53 54 55
123,8 125,6 127,4 129,2 131,0
273,64 280,25 286,99 293,84 300,78
19,27 19,73 20,21 20,69 21,18
166,41 170,60 174,87 179,20 183,61
11,71 12,01 12,31 12,61 12,93
11 12 13 14 15
51,8 53,6 55,4 57,2 59,0
87,20 90,28 93,42 96,64 99,92
6,14 6,35 6,57 6,80 7,03
48,76 50,69 52,66 54,68 56,74
3,43 3,56 3,70 3,85 3,99
56 57 58 59 60
132,8 134,6 136,4 138,2 140,0
307,86 315,05 322,36 329,80 337,35
21,68 22,18 22,70 23,22 23,75
188,09 192,64 197,27 201,97 206,75
13,24 13,56 13,89 14,22 14,55
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TABELA PRÁTICA DE TESTE DE BALANCEAMEN TO DE CIRCUITOS FIR IGORÍFICOS AJUSTAGEM DA VÁLVULA DE EXPANSÃO TE RMOSTÁTICA (SUPERAQUECIMENTO E SUB-RESFRIAMENTO)
3 C SA = 1 C SR PROVIDÊNCIA ABRIR VÁLVULA DE EXPANSÃO FECHAR VÁLVULA DE EXPANSÃO ADICIO NAR REFRIGERANTE RETIRAR REFRIGERANTE
SUPERAQUECIMENTO - SA AUMENTA DIMINUI
SUB-RESFRIAMENTO - SR AUMENTA DIMIN UI
x x x
x x x
x
x
SA = TL (sucção) – Tsat (baixa pressão) SR = Tsat (alta pressão) – TL (líquido) PARA SUPERAQUECIMENTO: MANÔMETRO DE BAIXA NA SUCÇÃO DO COMPRESSOR PARA SUB-RESFRIAMENTO: MANÔMETRO DE ALTA NA DESCARGA DO COMPRESSOR CONDIÇÕES NORMAIS DE OPERAÇÃO: • VISOR DE LÍQUIDO: LIMPO, SEM BOLHAS • NÍVEL DE ÓLEO: VISÍVEL NO VISOR • PRESSÃO DE ALTA PARA CONDENSAÇÃO:
A AR DE 14,0 A 23,5 BAR (203 - 340 PSIG) A ÁGUA DE 12,5 A 17,0 BAR (181 - 246 PSIG) • PRESSÃO DE BAIXA: 4,1 A 6,0 BAR (59 - 87 PSIG) • PRESSÃO DE ÓLEO: 1,6 A 2,7 BAR (23 - 40 PSIG) ACIMA DA PRESSÃO DE SUCÇÃO • SUPERAQUECIMENTO: 6 A 9 C PARA MÁQUINAS A AR E ÁGUA 7 A 11 C PARA MÁQUINAS A ÁGUA • SUB-RESFRIAMENTO: 11 A 15 C PARA MÁQUINAS A AR 10 % • TENSÃO ELÉTRICA: DE PLACA • CORRENTE ELÉTRICA: OBSERVAR O CATÁLOGO DO EQUIPAMENTO
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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ
LABORATÓR IO DE MÁQUINAS TÉRMICAS - LMT CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA - ABNT NB R 5858/1983. LOCAL A CONDICIONAR:
GANHOS DE CALOR
UNID ADES
FATO R
POTÊNCIA
m²
kcal/h
kcal/h
1 - JANELA S - INSOLAÇÃO SEM PROTEÇÃO 1.1 Norte 1.2 Nordeste 1.3 Este 1.4 Sudeste 1.5 Sul 1.6 Sudoeste 1.7 Oeste 1.8 Noroeste PROTEÇÃO INTERNA 1.1a - Norte 1.2a - Nordeste 1.3a - Este 1.4a - Sudeste 1.5a - Sul 1.6a - Sudoeste 1.7a - Oeste 1.8a - Noroeste PROTEÇÃO EXTERNA 1.1b - Norte 1.2b - Nordeste 1.3b - Este 1.4b - Sudeste 1.5b - Sul 1.6b - Sudoeste 1.7b - Oeste 1.8b - Noroeste 2 - JANEL AS - TRAN SMISSÃO 2.1 Vidro comum 2.2 Ti jolo de vidro ou vidro duplo 3 - PAREDES CONSTRUÇÃO LEVE 3.1 Externas voltadas para o sul 3.2 Externas voltadas para outras orientações
OBSERVAÇÃO
240 240 270 200 0 400 500 350 115 95 130 85 0 160 220 150 70 70 85 70 0 115 150 95 50 25 13 20
3.1a 3.2a -
CONSTRUÇÃO PESADA Externas voltadas para o sul Externas voltadas para outras orientações
10 12
3.3 -
Internas voltadas para ambientes não condicionados
8
4 - TETO 4.1 Em laje Laje 2,5 cm ou mais 4.2 de isolação 4.3 E ntre andares 4.4 Sob telhado isolado 4.5 Sob telhado sem isolação 5 - PISO 5.1 Piso não colocado diretamente sobre o solo
75 60 13 18 40 13
6 - PESSOAS 6. Número de pessoas 7 - PORTAS OU VÃOS 7.1 Abertos constantemente para áreas não condicionadas
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” 8 - ILUMINAÇÃO E APARELHOS 8.1 Lâmpadas ou aparelho elétrico
WATT 0
1 SUBTOTAL FATOR CLIMÁTICO DA REGIÃO
0 0 0,95
CARGA TÉRMICA TOTAL (kcal/h)
0
Responsável pelo le vantamento: Equipamento
BTU/h
0
Data: Potência (W)
Quant.
Dissip.Térmica (kcal)
Lâmpadas Computador Impressora Frigobar Televisão
TOTAL
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TABELA DE APLICAÇÃO DE CONDUTORES ELÉTRICOS - SÉRIE MÉTRICA (mm²) CORRENTE
DISTÂNCIA EM METROS
(AMPÈRE)
6
9
12
15
18
21
24
27
30
36
42
48
54
60
70
80
90 100
0,45
1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5
0,91
1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5
1,36
1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5
1,82
1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5
2,27
1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5
2,72
1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,5
3,18
1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5
3,64
1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5 2,5
4,09
1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5 4,0
4,55
1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5 4,0 4,0
5,00
1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5 4,0 4,0 4,0
5,45
1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5 2,5 4,0 4,0 6,0
6,82
1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5 4,0 4,0 4,0 6,0 6,0
9,09
1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5 4,0 4,0 4,0 4,0 6,0 6,0 6,0
11,35
1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5 2,5 4,0 4,0 4,0 6,0 6,0 6,0 10,0 10,0
13,60
1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5 4,0 4,0 4,0 6,0 6,0 6,0 6,0 10,0 10,0 10,0
15,90
2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 4,0 4,0 4,0 6,0 6,0 6,0 6,0 10,0 10,0 10,0 10,0
18,20
2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 4,0 4,0 4,0 6,0 6,0 6,0 6,0 10,0 10,0 10,0 16,0 16,0
20,40
4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 6,0 6,0 6,0 10,0 10,0 10,0 16,0 16,0 16,0
22,70
4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 6,0 6,0 6,0 6,0 10,0 10,0 10,0 16,0 16,0 16,0
25,00
4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 6,0 6,0 6,0 10,0 10,0 10,0 10,0 16,0 16,0 16,0 16,0
27,30
6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 10,0 10,0 10,0 16,0 16,0 16,0 16,0 25,0
29,50
6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 10,0 10,0 10,0 10,0 16,0 16,0 16,0 25,0 25,0
31,80
6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 10,0 10,0 10,0 16,0 16,0 16,0 25,0 25,0 25,0
34,10
6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 10,0 1 0,0 10,0 16,0 16,0 16,0 16,0 25,0 25,0 25,0
36,40
10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 16,0 16,0 16,0 16,0 25,0 25,0 25,0
38,60
10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 16,0 16,0 16,0 16,0 25,0 25,0 25,0 25,0
40,90
10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 16,0 16,0 16,0 16,0 25,0 25,0 25,0 50,0
43,20
10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 16,0 16,0 16,0 16,0 25,0 25,0 25,0 25,0 50,0
45,50
16,0 16,0 16,0 16,0 16,0 16,0 16,0 16,0 16,0 16,0 16,0 16,0 16,0 25,0 25,0 25,0 50,0 50,0
Página
76
Rev. 02/2002
Curso: MECÂNICO DE REFRIGERAÇÃO – NÍVEL “A” Refrigeração e Ar-Condicionado domésticos
Professores: PEDRO DO NASCIMENTO MELO JUCIMAR DE SOUZA LIMA
Fone - 55 0xx85 9982-5275; e-mail:
[email protected] ou
[email protected]
REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A”
TABELA DE APLICAÇÃO DE TUBOS - CONDICIONADOR DOMÉSTICO POTÊNCIA APARELHO 7 100 10 000
12 000
14 000
18 000
30 000
Página
77
MODELO COMPRESSOR AE 240 AE 5470 AK 5510 AJIT AJ 5610 FA AJ 5510 FD JRH4 TCM 2 100 AK 100 AK 100 111 AJI RA AK 5512 AK 111 AJT 12 JRR4 TCM 2 180 E AK 111 ES 111 AJ 5515 AJ 600 AJ T 12 AJ 5515 F REB 3 AJ 5515 E AK 115 ES 111 AJ 5519 ED AJ 5518 E REY 3 AH 5531 ED
Rev. 02/2002
DIMENSÕES EM mm ALTA BAIXA EXPANSÃO 455 - 1/4'' 520 - 5/16'' 395 - 5/16'' 500 - 5/16'' 635 - 5/16'' 635 - 6/16''
550 - 3/8'' 525 - 3/8'' 525 - 3/8''
340 - 1/4'' 430 - 1/4'' 430 - 1/4''
600 - 5/16'' 430 - 5/16'' 500 - 5/16'' 500 - 5/16''
540 - 3/8'' 650 - 3/8'' 550 - 3/8'' 660 - 3/8''
340 - 1/4'' 350 - 1/4'' 380 - 1/4'' 420 - 1/4''
480 - 5/16''
700 - 3/8''
345 - 1/4''
530 - 5/16'' 540 - 5/16'' 5/16''
530 - 3/8'' 680 - 3/8'' 3/8''
320 - 1/4'' 345 - 1/4'' 1/4''
550 - 5/16''
550 - 3/8''
635 - 5/16'' 550 - 5/16'' 550 - 5/16'' 620 - 5/16'' 480 - 5/16'' 530 - 5/16'' 520 - 5/16'' 540 - 5/16'' 710 - 3/8''
530 - 3/8'' 750 - 3/8'' 990 - 3/8'' 530 - 3/8'' 820 - 3/8'' 530 - 1/2'' 530 - 1/2'' 620 - 1/2'' 1270 - 1/2''
Curso: MECÂNICO DE REFRIGERAÇÃO – NÍVEL “A” Refrigeração e Ar-Condicionado domésticos
200 - 1/4''
Professores: PEDRO DO NASCIMENTO MELO JUCIMAR DE SOUZA LIMA
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A”
TABELA DE APLICAÇÃO DE CAPILAR - CONDICIONADOR DOMÉST ICO POTÊNCIA APARELHO 1.750 kcal/h 7.000 BTU/h 2.125 kcal/h 8.500 BTU/h
2.250 kcal/h 9.000 BTU/h
2.500 kcal/h 10.000 BTU/h
3.000 kcal/h 12.000 BTU/h
3.500 kcal/h 14.000 BTU/h
4.500 kcal/h 18.000 BTU/h
5.250 kcal/h 21.000 BTU/h
6.875 kcal/h 27.500 BTU/h 7.500 kcal/h 30.000 BTU/h e central compacto 7.875 kcal/h 31.500 BTU/h 9.000 kcal/h (CC) 36.000 BTU/h TRIFÁSICO
Página
MODELO COMPRESSOR AE 240 ES AE 5470 ED AE 5470 EA AJ1Q-D UFC92-D AK5510E-D AJ1T-D AJ1P12-D UFC93-D AJ1Q-D UFC92-D AK5510E-D JRH4 0100 PAV AJ1T-D AK 100 ES 111 UFC93-D AJ 5510 F AJ 5510 FD TCM 2 100 E AK5510E-D AK 100 ES UFC92-D AJ1Q-D AJ1T-D UFC93-D AJR13-D AK 5512 ED AK 111 ES JRH4 PAV AJT 12D AK 111 ES 111 AJ 5512 E TCM 2 120 E AJ 5515 F AJT 12D REB 3 PFV AJ 5515 E AK 115 ES 111 AJR13-D AJ 5518 ED AJ 5519 ED REY 3 PFV AJ 5518 E AJ 5518-D AJT15-D AH 5524 ED H206243AB SRC5-0200 AH 5524 E AB 5524 ED AB 5524 FD AH 5531 E AH 5531 ED AB 5530 GD SRA 4 0250 PFV H2O A303 AB AH 5534 EB SRN4 0275 PFV AH 5540 ED H2 0A403AB A5540EF
78
Rev. 02/2002
CAPILAR Diâm. x Comp. 0,054" x 54"
VAZÃO MÁXIMA MÍNIMA 7,0
6,6
COR CÓDIGO
7,7
7,3
LARJ/MARR.
0,064" x 54"
9,6
9,1
PRETO
0,064" x 64"
8,8
8,3
VERDE
0,054" x 40"
7,7
7,3
LARJ/MARR.
9,6
0,064" x 64"
8,8
9,1
PRETO
8,3
VERDE
0,064" x 60" 0,070" x 55"
11,9
11,3
AMARELO OURO AZUL ESCURO
0,070" x 72"
10,2
9,7
BRANCO
0,064" x 54"'
9,6
9,1
PRETO
0,070" x 60"
11,3
10,8
VERMELHO
0,070" x 55"
11,9
11,3
AZUL ESCURO
0,054" x 40"
7,7
7,3
LARJ/MARR.
0,054" x 54" 0,070" x 72" 0,070" x 60" x 2
7,0 10,2 11,3
6,6 9,7 10,8
MARROM BRANCO VERMELHO
0,054" x 54"
7,0
6,6
MARROM
0,070" x 60" x 2
11,3
10,8
VERMELHO
0,070" x 72'' x 2
10,2
9,7
BRANCA
0,070" x 55" x 2
11,9
11,3
AZUL ESCURO
0,080" x 65" x 2
Curso: MECÂNICO DE REFRIGERAÇÃO – NÍVEL “A” Refrigeração e Ar-Condicionado domésticos
CARGA ÓLEO 397 34 0 426 52 4 524 524 510 510 510 570 570 454 482 570 545 570 45 4 650 567 650 545 650 650 740 740 625 710 539 525 625 539 553 662 794 808 879 850 780 808 964 907 964 751 990 990 964 850 794
MARROM
0,054" x 40"
0,064" x 54"'
CARGA REFRIG.
794 964 1162 1900 1106 1830 1446 1191 1928 1276 1928
ROSA
384 887 800 502 887 769 800 887 800 502 887 800
502 800 887 887 800 769 502 887
887
769
769 887 1331
1090 1300 1387 1331 1331
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A”
TABELA DE PRESSÕES DE EQUILÍBRIO TEMPERATURA AMBIENTE °C 15 16 20 22 25 30 35 40
PRESSÃO DE EQUILÍBRIO (psig) 91 97 114 120 124 140 163 195
PRESSÃO R 22 100 103 117 125 137 158 182 207
1. Para teste de pressão de equilíbrio deve-se manter a temper atura constante e o sistema frio. 2. A pressão de equilíbrio deve ser sempre mais baixa que a pr essão do R 22. 3. Quando a pressão de equilíbrio f or mais alta que a pressão do R 22, o sistema está contaminado de ar (incondensável). 4. A pressão de equilíbrio regi strada na tabela, t em uma tolerância de 5 psig pa ra mais ou menos.
DIÂMETRO INTERNO
COMPRIMENTO
CÓDIGO
0,064 pol.
80 pol. 152,40 cm 54 pol. 137,16 cm 60 pol. 152,40 cm 65 pol. 165,10 cm 72 pol. 182,88 cm 64 pol. 162,56 cm 48 pol. 121,92 cm 55 pol. 139,70 cm 54 pol. 137,16 cm 45 pol. 114,30 cm 40 pol. 101,60 cm
AMAR ELO OURO PRETO
0,064 pol. 0,070 pol. 0,080 pol. 0,070 pol. 0,064 pol. 0,064 pol. 0,070 pol. 0,054 pol. 0,054 pol. 0,054 pol.
VERMELHO ROSA BRANCO VERDE CINZA AZUL ESCURO MARRON LARANJA LARANJA MARRON
Tolerâncias: 3,2 cm no comprimento.
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79
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A”
VALORES DAS RESISTÊNCIAS ÔHMICAS DOS COMPRESSORES COMPRESSOR RESISTÊNCIA ÔHMICA MODELO ORIGEM ARRANQUE MARCHA SOMA
AE5470E AH5524E AH5524E AH5531E AH5531E AJ1P12 AJ1P12 AJ1P13 AJ1Q AJ1QD AJ1TD AJR13 AJR13 AJT12D AJT15D AJT15 AK5510E AK5512E H20A243AB H20A303AB
FR FR TC FR TC FR TC FR FR AR AR FR TC AR AR FR TC TC ST ST
10,90 3,30 3,40 2,84 3,76 9,66 10,60 9,85 8,08 11,25 8,75 7,40 7,00 8,90 6,04 5,20 7,50 10,10 3,78 3,14
3,90 0,78 0,79 0,60 0,67 1,55 1,53 1,59 2,57 2,15 1,74 1,35 1,35 1,38 1,02 0,91 2,45 1,72 0,92 0,66
13,99 4,08 4,19 3,44 4,43 11,21 11,59 11,44 10,65 13,40 10,49 8,75 8,35 10,20 7,06 6,11 9,95 11,82 4,70 3,80
AMPERAGEM CAPACITOR
(AMPÈRE)
4,12 11,60 12,20 16,13 16,15 7,40 8,00 7,20 5,48 6,10 7,80 8,80 8,50 9,00 11,50 12,40 5,70 6,80 12,00 15,20
(µF)
15/17,5 35/45 35 35/45 35 15/17,5 15 17,5/20 15/17,5 15 20 25/30 25 25 35 25/30 15 15 35 35
TC = TECUMSEH FR = FRANCÊS AR = ARGENTINO ST= SUNDSTRAND
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80
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Curso: MECÂNICO DE REFRIGERAÇÃO – NÍVEL “A” Refrigeração e Ar-Condicionado domésticos
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A”
TABELA DE APLICAÇÃO DE COMPRESSOR - CONDICIONADOR DOMÉSTICO POTÊNCIA APARELHO
MODELO COMPRESSOR
1.750 kcal/h 7.000 BTU/h
AE 240 ES AE 5470 ED
NRP 22APK 5018 KLIXON MRT 22APK
SICOM LUNITE HERMETIQUE
AK 5510 ED
NRA 7983 111 8300 MRA B28 MRT 18 AKN 3021 CSM 50 AIN TIO 100/44 NSP 24AKN 5018 CSM 32 ALN MRA 8949 207 MR 10 Jx / 5008
TECUMSEH
2.500 kcal/h 10.000 BTU/h
AJ 5510 F AJ 5510FD AK 100 ES AJ1 TD JRH4 0100 PAV TCM 2 100 E
3.000 kcal/h 12.000 BTU/h
3.500 kcal/h 14.000 BTU/h
4.500 kcal/h 18.000 BTU/h
5.250 kcal/h 21.000 BTU/h
6.875 kcal/h 27.500 BTU/h 7.875 kcal/h 31.500 BTU/h 9.000 kcal/h 36.000 BTU/h
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81
REFERÊNCIA PROT. TÉRMICO
FABRICANTE COMPR ESSOR
LUNITE HERMETIQUE TOOL SICOM TOOL COPELAND ELGIN
AK 5512 ED AK 111 ES AK 111 FS AJT 12 D AJ 5512 E JRR 4 PAV TCM 2 120 E AK 111 ES 111
NST OOAJ W 5001 NST OOAJ W 5001 TIO 100 144 CSM 30 AGN MST 16 AHN 3021 MRA 1703 207 MRT OOJx 5008
TECUMSEH SICOM SICOM TOOL LUNITE HERMETIQUE COPELAND ELGIN SICOM
AJ 5515 F REB 3 0150 PFV AJT 12 D AJ 5515 E AK 115 ES
CST 16 AKN 132 INTERNO KLIXON CSM 30 AGM CST OO AJN 3006 T19031/44
TECUMSEH COPELAND TOOL LUNITE HERMETIQUE SICOM
AJ 5518 ED
CST 00 AHSF 3006 CRA 1718 - 135 CST OO AHPH 3006 INTERNO KLIXON CSM OO AHN
TECUMSEH
AJ 5518 E REY3 0175 PFV AJ 5519 ED AH 5524 ED H2 OB243AB SRC5 0200 AH 5524 ED AB 5524 ED AH 5531 E AB 5530 GD AH 5531 ED H2O A303 AB SRA 4 0250 PFV AH 5534 EB SRMA 0275 PFV AH 5540 ED H2 0A403AB
Rev. 02/2002
INTERNO
INTERNO INTERNO INTERNO
Curso: MECÂNICO DE REFRIGERAÇÃO – NÍVEL “A” Refrigeração e Ar-Condicionado domésticos
LUNITE HERMETIQUE COPELAND TECUMSEH SUNDSTRAND COPELAND LUNITE HERMETIQUE TECUMSEH TECUMSEH TECUMSEH / LUNITE SUNDSTRAND COPELAND TECUMSEH COPELAND TECUMSEH SUNDSTRAND
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A”
TABELA DE APLICAÇÃO DE CAPACITOR - CONDICIONADOR DOMÉSTICO POTÊNCIA APARELHO 1.750 kcal/h 7.000 BTU/h
2.500 kcal/h 10.000 BTU/h
3.000 kcal/h 12.000 BTU/h
3.500 kcal/h 14.000 BTU/h
4.500 kcal/h 18.000 BTU/h 5.250 kcal/h 21.000 BTU/h
6.875 kcal/h 27.500 BTU/h 7.500 kcal/h 30.000 BTU/h e central compacto 7.875 kcal/h 31.500 BTU/h 9.000 kcal/h (CC) 36.000 BTU/h TRIFÁSICO
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82
COMPRESSOR TIPO CAPACITOR AE 240 ES 20 / 380 AE 5470 ED 15 / 380 DE 240 ES 20 / 380 AK 5510 ED 15 / 380 AJ 5510 F 17,5 / 380 AJ 5510 FD 25 / 440 AK 100 ES 20 / 440 AJ1 TD 20 / 380 JRH4 0100 PAV TCM 2 100 E 20 / 380 AK 100ES 111 20 /440 AK 5512 ED AK 111 FS JRR 4 PAV AJT 12 /D AJ 5512 E AK 111 ES TCM 2 100 E AK 111 ES 111 AJ 5515 F REB3 0150 PFV AJT 12 D AJ 5515 E AK 115 ES AJ 5518 ED AJ 5518 E REY3 0175 PFV AJ 5519 ED AH 5524 ED H206243AB SRC5-0200 AH 5524 E AB 5524 ED AB 5524 FD AH 5531 E AH 5531 ED AB 5530 GD SRA 4 0250 PFV H2O A303 AB AH 5534 EB SRM4 0275 AH 5540 ED H2 0A403AB A5540EF
Rev. 02/2002
CAPACITOR DO MOTOR EBERLE BRASIL 3 / 380
3 / 440
15 /380 17,5 /380 25 /380 17,5 /380 17,5 /440 17,5 /440 20 /380
3 / 440
25 /380 3 / 440 30 /380 25 /380 25 /380 30 /380 35 /380
Curso: MECÂNICO DE REFRIGERAÇÃO – NÍVEL “A” Refrigeração e Ar-Condicionado domésticos
3 / 440
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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A”
RELAÇÃO DE MATERIAL E FERRAMENTAS PARA OFICINA DE REFRIGERAÇÃO. ANEXO 02 - PROJETO ITEM
QTE
UND
1 2 3
1 1 1
um um um
4 5
1 1
um um
6
1
um
7 8 9 10 11 12 13 14 15
1 1 1 50 1 2
uma um um uma um uma L kg um
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
1 1 2 2
1 1 1
uma um uma uma par uma um um um um uma uma uma uma uma uma uma uma uma um uma L uma um um
41
1
um
1
1 4 1 2 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Página
83
.
PREÇO UNITÁRIO TOTAL
ESPECIFICAÇÃO Alicate de pressão 200 mm, BELTZER. Alicate para desencapar fios, CONEXEL, CORNETA ou similar. Alicate para prensar terminal elétrico pré-isolado BURNDY ou CORNETA. Alicate para selar tubos, comprimento 200 mm, BELTZER. Alicate universal cabo isolado para 1.000 V, 200 mm de comprimento. BELTZER Alicate volt-amperímetro com escala para tensão até 1.000 V, escala para corrente até 300 A e escala para resistência para continuidade, SNAP, YOCOGAWA ou similar. Almotolia 250 ml Araldite ultra-rápido Arco de serra manual, cabo de metal, comprimento 300 mm. Arruela de fibra para encosto de motor Balde de plástico, capacidade 10 litros Bancadas para trabalhos Batida de pedra (quantil, underseal ou similar) Bidim Bomba de alto vácuo, vazão 7,5 m³/h e pressão residual final de 20 µHg, ROBINAIR ou similar. Bomba lava-jato Botijão de gás butano capacidade 13 kg Broca de aço rápido Ø 1/8” Broca de aço rápido Ø 9/64” Bucha de bronze para motor de 1/8 CV Calculadora de bolso simples, 8 dígitos. Cap de latão de Ø1/4”. Capacitor eletrolítico para partida de motor monofásico de 1,5 CV. Carro para transporte Cavalete articulado em alumínio altura 1,5 m Chave allen 5/32” com haste longa Chave canhão de Ø 1/4” Chave catraca para refrigeração, de 1/2” ROBINAIR. Chave catraca para refrigeração, de 1/4” ROBINAIR. Chave catraca para refrigeração, de 3/8” ROBINAIR. Chave catraca para refrigeração, de 5/16” ROBINAIR. Chave de fenda phillips tipo cotoco 3/16 x 12”. Chave de fenda reta tipo cotoco 3/16 x 12”. Chave de regulagem 8” Cilindro para nitrogênio capacidade 6,6m³ Coil cleaner (bambona com 30 kg) Cola Fórmica (para bidim) Coluna de empilhar altura 2,5 m Compressor de ar Conjunto analisador de pressão (manifold) ROBINAIR, JB ou IMPERIAL, completo (com 3 mangueiras de alta pressão). Conjunto de chave de boca fixa, de ¼ a 1.1/4” BELTZER
Rev. 02/2002
Curso: MECÂNICO DE REFRIGERAÇÃO – NÍVEL “A” Refrigeração e Ar-Condicionado domésticos
Professores: PEDRO DO NASCIMENTO MELO JUCIMAR DE SOUZA LIMA
Fone - 55 0xx85 9982-5275; e-mail:
[email protected] ou
[email protected]
REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” PREÇO UNITÁRIO TOTAL
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Conjunto de chave de fenda phillips de 1/8 x 5”; 3/16 x 8” e ¼ x 8”. Conjunto de chave de fenda reta de 1/8 x 5”; 3/16 x 8”; ¼ x 8” e 3/8 x 12”. Conjunto de chave estrela (anel) de 6 a 38 mm. BELTZER Conjunto de pintura (compressor, pistola e mangueira) Conjunto de vazadores STARRETT Conjunto flangeador para refrigeração, completo (morsa para Ø 1/8” a 1/2” e de 5/8”a 3/4”,e o cone flangeador). Conjunto para solda oxiacetilênica SA White Martins, AGA ou RECORD, com capacidade para 1m³ de oxigênio e 1 kg de acetileno, completo com maçarico, mangueiras e etc. Cordão de luz (gambiarra) com cabo de 5 m Cortador para tubo de cobre (corta frio) Ø até 1”, ROBINAIR Curvador para tubos de cobre de Ø ¼ a 5/8” Escala articulada de plástico de 2 m. Escova de aço para soldador com cabo Espátula de aço para pintura Espelho de aumento (tipo odontológico). Espelho plano de 100 x 500 mm. Esponja para cozinha Esquadro de serralheiro 90º Extensão elétrica de cabo pirastic 2 x 2,5 mm² de 10 m, com pino e tomada monofásica para 15 A. Extensão para teste (3 pinos) Faca pequena Ferro de solda para eletrônica de 100 W x 220 V bico reto. Ferro de solda para rádio 100 W, 220V Filtro de poliuretano (para reposição) Fita isolante de papel crepom Fita isolante de plástico 50 m Fluxo para solda prata Furadeira elétrica portátil (besouro) Ø ½” Furadeira manual Graxa Isqueiro a gás (tipo Bic chama) Jogo completo de ferramentas Lâmina de serra RS 1218 STARRETT Lâmina de serra RS 1232 STARRETT Lâmpada incandescente 100 W x 220 V. Lâmpada incandescente 60 W x 220 V. Lampião a gás 300 W Lima chata bastardinha, picado cruzado, 10” de comprimento Lixa para ferro G 100 Loctite para buchas Mangueira de plástico transparente (cristal) Ø 3/8” x 0,8 mm Manta de plástico de 2 x 2 m Martelo de bola 250 g. Martelo de bola 500 g. Martelo picotador Massa de calafetar Meghometro de manivela com escala de 1.000 MΩ e 500 V YOCOGAWA ou similar.
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PREÇO UNITÁRIO TOTAL
ESPECIFICAÇÃO Morsa n°. 3 Multímetro com escala de resistência para baixos valores. Digital. Se for analógico que tenha o valor 10 Ω, no centro da escala (para ter precisão). Niple de latão SAE Ø1/4”. Óculos de proteção para solda oxiacetilênica Ohmímetro Óleo M1 STARRETT Óleo para motor Paquímetro Parafuso AA 4,2 x 9 mm Pente para aletas de serpentina. ROBINAIR Porca curta de latão Ø1/4”. Porca rápida Punção alargador de bater Ø 1/8” a 3/4”, ROBINAIR Punção de marcar ponta com 60º Punção para desmontar bucha de bronze em motores Rebitadeira para rebite de compressão de alumínio. Refrigerante R 11 Refrigerante R 12 Refrigerante R 22 Regulador de pressão para nitrogênio SA White Martins, AGA ou RECORD. Riscador para serralheiro Rolo de lã para pintura de 9 cm Sabão para limpeza (líquido) Solda phoscoper Solda preparada para rádio, 50 x 50, Ø 1 mm. Talhadeira de aço cromo-vanadium lâmina de ½” Tanque para água de cimento-amianto capacidade de 1000 litros Tanque para inspeção de vazamentos Terminal de encaixe, latão, tipo bandeira (90º) Terminal tipo olhal pré-isolado, 2,5 mm² Termômetro de vidro a álcool de -20 a +60°C. Termômetro eletrônico com capacidade para 5 sensores e faixa de medição de -50°C a 150°C. Tesoura para chapa de aço Tesoura para tecido Tinta automotiva branco lótus, duco Trapo ou pano para limpeza Trincha para pintura de 1.1/2” Trincha para pintura de 1/2” Vacuômetro eletrônico com faixa de medição de 20 a 20.000µHg, 220 V. Válvula para engate rápido em tubo de Ø1/4” Vareta de solda prata Vassoura para bidê
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