OFICINA DE TEATRO – Projeto Ethos 1. RECE RECEPÇ PÇÃO ÃO – MEN MENSA SAGE GEM M Para a meditação dos atores Roberto Mallet
Diante de nós um homem em ação. Diante de nós o espaço e o tempo e o homem em ação. O corpo não é o instrumento do ator. É o LUGAR em que plasma suas formas AÇÕES. Atos de uma vontade. Diante de nós um homem exatamente como nós e infinitamente distante. Um semelhante que nos fala do além. Que executa ações muitas vezes incompreensíveis como nós construindo uma obra que é antes de tudo um TESTEMUNHO. Não um ídolo a se adorar, uma jóia na vitrine, mas uma vítima de sacrifício. Sacrifício das inumeráveis repetições, dos exercícios constantes, da busca muitas vezes enlouquecedora de um som, de uma contração, de um sopro precisos. Sacrifício das viagens precárias, dos quartos de hotel, das madrugadas, da solidão... Vítima que se oferece em testemunho do homem, do cosmos, de Deus para o homem, para o cosmos, para Deus e que na transparência de sua técnica faz ver. Uma presença e um presente que se dá. Para mim, o bom ator, não é o grande intérprete de Hamlet, Romeu ou de Julieta, é sim, aquele que consegue interpretar com vida e veracidade o simples ato de beber um copo com água em cena. Abimael Borges
2. DINÂMICA DE APRESENTAÇÃO 2.1 Fala o próprio nome e passa a bola. Em círculo, uma pessoa do grupo fala seu nome e joga a bola para outra pessoa, que repete o mesmo. A idéia é memorizar e conhecer o nome de todas as pessoas do grupo. 2.2 Passa a bola e fala o nome do outro. Exercício inverso ao anterior, onde a pessoa fala o nome de uma pessoa para quem vai jogar a bola antes de passar a bola para ela. 2.3 Fala-se o nome e todos repetem, com a mesma intenção e expressão. Cada pessoa fala seu nome com um gesto e intenção que é repetido por todo o grupo. 3. PREPARAÇÃO CORPORAL – A BUSCA DO INTERIOR Texto de Abimael Borges. Meditação. (Anexo) 4. VOZ: RESPIRAÇÃO Fazer três exercícios de respiração para serem trabalhado todos os dias. Aquecimento Vocal: Girar a cabeça e o pescoço 3 vz. P/E e 3 vz p/d, o tórax, a cintura e o quadril. Inspirar profundamente e expirar lentamente, preenchendo pulmões e estômago. Sem som. Fazer o mesmo soltando o som de a, e, i, o, u. 5. VOZ: DICÇÃO Massagear a boca. Mascar. Ler com caneta presa nos dentes embaixo da língua. Estalar a língua. Pronúncia: Bra ba ba, bre be be, bri bi bi, bro bo bo, bru bu bu Cra ca ca, Crê ke ke, Cri ki ki, Cro co co, Cru cu cu. Dra da da, dre de de, dri di di, dro do do, dru du du Fra fa fa... Gra ga ga... Pra pa pa... Tra ta ta... Vra va va... Ler artigos de jornais como se fosse jornalista. Obedecer a pontuação. 6. VÓS: IMPOSTAÇÃO Exprimir o som das notas musicais: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si. Falar como se cantasse uma ópera. Falar com a caixa torácica em vez da garganta. Ler uma reportagem acentuando palavras em destaque. 7. A AUDIÇÃO 7.1 Distribuir papeis com provérbios pela metade. Cada aluno decora sua parte. Todos andam pela sala e ao sinal começam a falar alto a sua parte do provérbio e vai tentando encontrar a outra metade. O jogo pode continuar se os provérbios forem recolhidos e redistribuídos de forma que todos peguem outro diferente. Casa de ferreiro, espeto de pau. Quem avisa amigo é. Água mole, pedra dura, tanto bate ate que fura. Quem semeia vento colhe tempestade.
Diz-me com quem andas que eu te direi quem és. Faz por ti, que eu te ajudarei. Boa romaria faz, quem em casa ta em paz. Quem com porcos se mistura farelos come. Quem canta seus males espanta. Beleza não se põe na mesa. Vai devagar que o santo é de barro. Em briga de marido e mulher não se mete a colher. Quem pariu Mateus que o balance. Divagar se vai ao longe. Quem dá ao pobre empresta a Deus. (Quantidade para 30 pessoas)
8. O CORPO EM MOVIMENTO – DESINIBIÇÃO 8.1 Aquecimento. Pula Corda. Em fila, cada um pula duas vezes e sai. Em duplas, cada dupla pula duas vezes e sai. Individual - com a bola pula duas vezes, o outro entra, recebe a bola, pula duas vezes e faz o mesmo e assim por diante. 8.2 O Surgimento da Vida. Todos os participantes estão no chão, deitados e enroscados como se fossem fetos. Ao ouvirem o som determinado, vão crescendo lentamente como uma árvore até se tornarem árvores grandes. 8.3 A passagem do dia. Todos os atores estão deitados. Aos poucos vão acordando e seguindo todos os passos que fazem durante o dia. O diretor vai dizendo “noite” todos permanecem dormindo. “madrugada” idem. “manhã” vão se levantando. “meio dia”, “tarde”, “anoitecendo”, “noite”. 8.4 A passagem do tempo. Todos os atores são bebês, se comportam como tal. Todos são crianças e se comportam como tal. São adolescentes e como tal se comportam. São maduros. São idosos. 8.5 Os fatos reais. Todos são cegos. Todos são mudos e surdos. Em todos falta uma perna. Todos são loucos. Todos são ricos. Todos estão embriagados. Todos vão ao banheiro. Todos estão mal cheirosos. Todos estão perfumados. Todos estão apaixonados. Todos andam enfurecidos. Todos perderam algo no chão.
9. PAPO DE TEATRO 9.1 CONCEITOS TEATRAIS Sintetizar com os alunos o que é teatro em uma palavra ou gesto. O teatro é, basicamente, a arte de uma pessoa representar, para um público, um texto escrito ou improvisado, vivendo temporariamente em si, uma personagem qualquer, isto é, agindo como se fosse ela. Há dois gêneros básicos no teatro grego: TRAGÉDIA & COMÉDIA. A tragédia são as peças que geralmente possuem finais tristes ou surpreendentes; a comédia são peças alegres, para fazer rir ou satirizar.
8.2 ÉTICA TEATRAL O ator(riz) deve desempenhar seu trabalho norteando-o em cinco pilares: Disciplina, humildade, ordem, cooperação e respeito. O compromisso do ator(riz) deve embasar-se em: Compromisso pessoal de amar a arte que faz. Compromisso social de transformar, informar e divertir. Compromisso com a revelação do espírito humano na arte.
8.3 DRT O DRT (Delegacia regional do trabalho) nada mais é do que o registro profissional do ator, como o médico possui o CRM; o advogado a OAB e o motorista a Carteira de Habilitação. O DRT é obrigatória em qualquer trabalho que você for desempenhar como ator. Há duas formas para se conseguir o DRT: Cursar uma escola de teatro reconhecida pelo MEC ou tirar pelo SATED (Sindicato dos Artistas e Técnicos em espetáculos de Diversão), para isso você passará por três fases: 1. Prova escrita; 2. Um monólogo; 3. Prova de interpretação usando três textos (Comédia; drama e leitura dramática). Os documentos necessários são: Carteira de Trabalho, CPF, RG, Título Eleitoral, 3 Fotos 3x4, Currículo Artístico, Certificado do 2º gral.
8.4 TEATRO E TV – COMO SE SAIR BEM EM UM TESTE. XEROX – Revista Curso Prático de Ator, ED. Escala, Págs. 24 e 25
Laboratório 01 Os alunos vão sair pela cidade em dupla. Cada dupla vai até um lugar pré-determinado. Pode ser uma padaria, loja de confecções, barraca ao ar livre, bar, lanchonete, sorveteria, lan House, correio, banco, locadora, loja de departamento, banca de jornal, supermercado, oficina, igreja, quadra de esportes, consultório ou clínica, hospital, colégio, serraria, rodoviária, hospício, parque, clube e etc. Ao chegar neste local, o aluno deve escolher uma ou duas pessoas desconhecidas (que não seja alguém com quem normalmente você teria algum contato, exemplo, rapaz x moça, amigo x amigo e etc.) e, de longe, observa-la tentando descobrir: o que ela faz ali? Qual seu objetivo com cada uma de suas ações? Que tipo de perfil emocional ela apresentava, e porque? Após isso, tente estabelecer um contato rápido com a pessoa, exemplo, você pode perguntar a hora, pedir informações, oferecer ajuda, fazer um comentário sobre algo interessante do lugar, perguntar se a pessoa conhece alguém em particular. Após, retornar para aula e compartilhe com os colegas suas observações: Como você achava que era a pessoa com base nas observações? Qual foi a atitude dela quando você fez contato? O que mudou em seu pensamento a respeito dela após o contato? Se for possível, interprete a pessoa na aula. Os trejeitos, o que fazia, os objetivos, a fala, a atitude frente ao seu contato.
Comentário do Laboratório 01
9 IMPROVISAÇÕES COMENTADAS 1. Cegos imitando estátuas Em duplas. Deve ser executado por várias duplas ao mesmo tempo. De olhos fechados, uma pessoa é moldada por outra, como se fosse um boneco maleável. Depois, o escultor coloca-se entre as outras pessoas da sala na mesma posição da pessoa moldada por ele. O diretor pede então que as moldadas abram os olhos e procurem seus escultores a partir da posição dos seus corpos. 2. Imagens complementares Duas pessoas apertam a mão e congelam a imagem. Uma sai. Outra pessoa deve entrar em seu lugar e complementar a imagem, posicionando-se de foram que a imagem tenha sentido mesmo não podendo repetir o gesto de quem estava na cena anteriormente. O jogo segue sempre com outra pessoa substituindo quem estava anteriormente em cena até que todos experimentem. 3. Ações complementares Um ator realiza uma ação (varrer uma sala, serrar uma madeira, jogar bola, etc.) e os outros, assim que identifiquem a ação, vão entrando e complementando a cena. Este jogo deve ser feito sem diálogo. 4. Acusação Em duplas. O diretor determina o tipo da relação (marido e mulher, professor e aluno, chefe e empregado, namorados, etc) Quando o jogo começa, um faz uma acusação qualquer e o outro deve se defender. 5. Leitura Divertida Uma notícia pode ser lida de várias formas: cantando, chorando, rindo, pulando. Uma música pode ser interpretada de várias formas: gestos exagerados, bêbado cantando, marinheiro cantando, varrer casa cantando, enfim. Fazer alongamento final.
SEMINÁRIO 1 – Ação dramática e métodos de ação física. (ANEXO) Comentar passo a passo a apostila Xerocada.
Oração do(a) Ator(riz) Texto “Nós fazemos teatro” de Fernando Bonassi. Adaptação de Abimael Borges Leitura em forma de Jogral TODOS - Nós fazemos teatro... 1 - Contra a ignorância, o terror, a falta de educação, a propaganda de promessas, o conforto moral, a ordem a cima do progresso, a fome, a falta de dentes, a falta de amores, o obscurantismo... TODOS - Nós fazemos teatro... 2 - Para dar sentido às potencialidades, pra ocupar o tempo, pra desatolar o coração, pra provocar instintos, pra fertilizar razões, por uns trocados, por uma bisca, porque é fundamental e porque é inútil... Pra subir na vida, pra cair de quatro, para se enganar e se conhecer... TODOS - Nós fazemos teatro... 3 - Contra a experiência insatisfatória, contra a natureza, se for o caso, contra o natural e contra o artificial; contra a beleza hipócrita e a feiúra imposta; contra os modelos sociais e contra os anti-sociais; e para não tornarmos ainda pior aquilo que somos... TODOS - Nós fazemos teatro... 4 - Pra julgar publicamente os grandes massacres do espírito. Pra viabilizar a esperança humana, essa serpente... nós fazemos teatro de manhã, de tarde e de noite. Nós somos uma conveniência de emoções, 24 horas distribuindo máscaras e raízes... TODOS - Nós fazemos teatro... 5 - Nós fazemos teatro de tudo, o tempo todo, porque acreditamos que a vida pode ser tão expressiva quanto a obra e que devemos ter a chance de concebe-la e fornicá-la artisticamente, porque estamos acordados e porque sonhamos os nossos pesadelos... TODOS - Nós fazemos teatro... 6 - Apesar daqueles que, por um motivo que só pode ser estúpido, estejam “contra” a mediocrização do pensamento; apesar das desigualdades entre os iguais e a igualdade entre os diferentes... TODOS - Nós fazemos teatro... 7 - Nós fazemos teatro contra os privilégios dos assassinos de gravata, de batina, de jaqueta, de toga, de minissaia, de vestido longo, de farda, de camiseta regata ou de avental. Contra a uniformidade... TODOS - Nós fazemos teatro... 8 - Fazemos teatro contra o mal teatro que querem fazer da realidade. Fazemos teatro pra explicarmo-nos, ainda que mal e ao mal de todos nós dar algum destino menos infeliz. Nós fazemos teatro para pra morrer de rir e pra morrer melhor... TODOS - Nós fazemos teatro... 9 - Pra entender o inestimável, para experimentar as mais sórdidas baixezas, pra brincar de Deus... pra ser excelências comendo o pão que os diabos amassam, os pratos feitos que as produções financiam e os jantares que as permutas permitem... TODOS - Nós fazemos teatro... 10 - Nós temos fome de teatro porque onde houve ou há teatro, houve e há civilização. Fazemos teatro sim, tem gente que não faz e está morrendo, sumindo do mapa do mundo, essa é que é a verdade e para rasgar a roupa da hipocrisia... TODOS - Nós fazemos teatro... (APLAUSOS)
1. AQUECIMENTO – 1.1 Caminhar lentamente pela sala. 1.2 Caminhar normalmente. 1.3 Caminhar apressadamente. 1.4 Correr pela sala sem se bater em ninguém. 1.5 Correr de mãos dadas com outro sem se bater com ninguém. 2. JOGOS DE INTERAÇÃO 2.1 Dupla. Hipnotismo Uma pessoa coloca sua palma da mão a um palmo do nariz da outra e inicia movimentos pela sala. A distância entra a mão e o nariz deve sempre permanecer a mesma. Haverá um ativo e um passivo da ação, o jogo continua com a inversão dos papeis. 2.2 Dupla. O jogo do cego Deslocam-se pela sala. Um, de olhos fechados, é guiado pelo outro, que o dirige com os dedos em seus ombros. 2.3 Trio. Assustador, vítima e defensor. A cada componente é dado um número: 1, 2 e 3. Todos ficam imóveis na sala e o diretor diz: 1 – Assusta, 2 – defende, 3 – é vítima e grita VAI! Todos devem andar ou correr pela sala executando suas ações. Depois grita STOP! E todos param. O jogo continua: 1 – defende, 2 – é vítima, 3 – assusta. E depois: 1 – é vítima, 2 – assusta, 3 – defende. Até que todos experimente as três ações. 2.4 Trio. João bobo. Uma pessoa é colocada entre duas outras e, com o corpo rígido, deixa-se ser “jogada” para frente e para trás, de olhos fechados. 3. AÇÃO INDIVIDUAL E GRUPAL Breves Cenas 3.1 Individual – Sem fala. Se levantar e arrumar a cama. Ir beber água. Falar ao telefone com um amigo, uma amiga, um namorado, uma namorada. Ter uma crise de raiva de alguém. De repente rir do nada. Lavar roupa em um rio, no tanque. Jogar vídeo game. Ouvir uma boa notícia, uma má notícia. Vibrar pelo time que está perdendo. Estar com dor de dente. Etc. 3.2 Individual – Com fala ou sons. As mesmas atitudes anteriores. 3.3 Dupla – Sem fala. O casal se levanta pela manhã. Dois amigos se encontram depois de anos sem se verem. Dois indivíduos trocam olhares apaixonados. O troco estava errado. Patrão despede empregado. O médico faz um parto. Salva-vidas socorre uma vítima de afogamento. O Carteiro entrega uma carta. Encontro com o ídolo de sua vida. Os noivos entram na igreja para o casamento. Fazendo as pazes com o amigo. 3.4 Dupla – Com fala ou sons. As mesmas cenas anteriores.
4. CORPO QUE FALA a) A Pantomima. Consiste numa série de movimentos corporais e expressões faciais, acompanhado de musica. Os atores simulam situações do dia-dia sem fala. b) Clown. Os dois seres do ser humano: o mal e o bem representados por personagens altamente cômicos. Clown – A misteriosa sombra que segue, quer brinca, que pula, que rir.
1º Momento Desinibição – Vivo-morto, pula corda com e sem bola. 2º Momento O rosto mágico – fazer careta, cara alegre e cara triste. Olho de leão grandão. Um nome legal para um palhaço. 3º Momento O corpo mágico – o corpo dos animais. O corpo feliz, saltitante. Andar conforme a música. A centopéia desvairada. 4º Momento O ambiente mágico – todos nós no grande circo da alegria. Reflexão – Corpo e Consciência. 5º Momento Criação de figurino – Máscaras e adereços com papel machê. 6º Definição dos Clowns: o branco e o preto. Os contrastes. As missões. Laboratório de Rua: O espetáculo vivo. Improviso. Commédia dll’art .
5. PAPO DE TEATRO 5.1 GÊNEROS DRAMÁTICOS: DRAMA, COMEDIA, TRAGÉDIA. a) Dramas: Fazer algumas cenas para serem analisadas. Um casal se separando. Um grande amigo partindo. A mulher vendo o marido ir à guerra. Um homem olhando pro filho preso. Um passageiro em um avião em queda livre. Mulher pra dar a luz presa em um elevador. Mãe descobre adolescente usando droga. Família aguardando telefonema de seqüestrador para dar notícia de um parente seqüestrado. Médico tentado salvar a vida de um paciente. Homossexual descobrindo que tem Aids. Um enxame de abelhas está entrando pela janela. (ENTRE O MEDO E A DOR) b) Comédia: (Usar texto: Como fazer comédia. De Abimael Borges) Usar técnicas de clown. Expressões faciais exageradas. Algumas cenas: Rapaz leva um fora da garota. Distraído dá uma trombada no poste. Cachorro mija no pé do homem. Mulher perde o ônibus e sai correndo atrás dele. Dor de barriga no meio da feira. c) Tragédia. Noticiário: Lampião invade a cidade / Brasil é atacado pelos EUA / Vírus mortal devasta e Europa e segue rumo ao Ocidente / Estátua do Cristo Redentor desmorona / Confirmado: a lenda do vampiro é verdadeira. / Você acorda e descobre que está sozinho no planeta. / você estava em um grupo e seus amigos foram
misteriosamente desaparecendo um a um, você é o último. / Faltam três minutos para o planeta terra ser destruído por um asteróide. (ENTRE O MEDO E O HORROR)
6. IMPROVISAÇÕES COMENTADAS SEMINÁRIO 2 – Os mais freqüentes erros do ator amador. Usar os erros do ator amador como fonte para criação de um teatro se interpreta e se corrige. FINAL Exercícios diários para o ator que não quer virar ferrugem. 1. Meditação Exercitar a respiração, a concentração, o autocontrole. 2. Alongamento, dança, esportes etc. Exercitar os movimentos corporais, o auto conhecimento. 3. Fazer Associação Associar palavras com objetos e vice-versa, ajuda no decoreba 4. Ler O ator não sobrevive sem intensa leitura. 5. Construir personagens A partir de uma leitura qualquer, tentar imaginar um personagem presente no texto e recria-lo. 6. Ouvir boa música Além de ouvir, tentar interpretar a letra, os sentimentos que a música desperta. Tentar ter rítimo. 7. Conhecer-se Frente ao espelho, criar expressões para conhecer melhor seus próprios músculos faciais. Recortar fotos de pessoas nas revistas e jornais e, frente ao espelho, tentar reproduzir suas expressões. 8. Foto O ator precisa conhecer todas as suas maneiras e formas, aceitando-se plenamente. Faça seu book, faça poses para foto. 9. Preste atenção em seu corpo O ator fala, ouve, entende, remexe-se, posiciona-se. O ator interage a todo momento com o corpo, com a voz ou com o ouvido. Preste atenção em seu corpo, em você. 10. Evite exageros Não faça nada que prejudique seu corpo e sua atuação. Preserve-se e cultive-se.