A Relíquia: Resumo Por Capítulo Queirós , por Bruno Alves Paráfrase da obra A Relíquia de Eça de Queirós “
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ÍNDICE PARA ENTENDER A OBRA
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Prefácio
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Capítulo 1
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Capítulo 2
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Capítulo 3
Erro! Indicador não definido.
Capítulo 4
Erro! Indicador não definido.
Capítulo 5
Erro! Indicador não definido.
A RELÍQUIA: RESUMO POR CAPÍTULO
PARA ENTENDER A OBRA Escrita pelo português Eça de Queirós em 1887, A Relíquia é uma obra realista com traços fantásticos recheada de ironias e humor em crítica às instituições que o autor considera responsáveis responsáveis pela estagnação de Portugal de sua época: a Monarquia, e Igreja e a burguesia. Trata-se de um diário de um jovem que busca realizar as vontades de sua tia beata como forma de garantir sua herança, mas é tentado por aquilo que sua tia abomina: relacionamentos carnais carnais com o sexo oposto. Este resumo destina-se a contar o livro em uma linguagem mais acessível e concisa, sem deixar de lado os episódios que sustentam a obra como um todo e explicando alguns pontos que podem não ficar claros apenas com a leitura do texto original. Em alguns casos, para explanações mais completas sobre fatos históricos e expressões da época, há links que podem ser acessados acessados diretamente no texto. Caso restem dúvidas quanto à obra ou ao próprio resumo, entre em contato pelo site ResumoPorCapítulo.com.br ou envie um e-mail para
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Prefácio O autor revela que decidiu escrever as memórias de sua vida por considerar que ela conterá uma “lição lúcida e forte”, representada numa mudança moral o corrida durante sua viagem a Jerusalém. A intenção não seria criar uma “guia turístico” do local, já que ele nem lhe pareceu tão atrativo assim. Isso, ademais, já havia sido feito por um companheiro de viagem seu, o alemão Topsius: “JERUSALÉM PASSEADA E COMENTADA” era o nome de sua obra, que citava o autor desta como um “ilustre fidalgo lusitano” que carregava embrulhos de papel com os ossos de seus antepassados. antepassados. O autor, entretanto, nega que carregava ossos durante a viagem – fato fato que era mal visto, não perante a Igreja, a qual não o incomoda e nem se interessaria por um caso de roubo de ossos, mas perante a burguesia liberal, a qual ele ambiciona pertencer. Portanto, solicita que o alemão Topsius corrija a informação na próxima edição de seu livro, de acordo com o que é revelado neste.
Capítulo 1 O pai do autor da obra, filho do Padre Rufino e de Filomena Raposo, chamava-se Rufino da Assunção Raposo, trabalhava nos correios e escrevia, por gosto, para o jornal local. Certa vez Rufino fez no jornal um grande elogio ao bispo de Coazim (Galileia), que visitava sua cidade, e passou a ser muito admirado pelo religioso, ainda mais depois que
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A RELÍQUIA: RESUMO POR CAPÍTULO soube ser filho de um padre. Tal apoio sacerdotal fez com que Rufino conseguisse uma promoção em seu trabalho, sendo sendo transferido do Porto para Viana. Durante a viagem o “papá” conheceu o Comendador G. Godinho, de Lisboa, que viajava com suas sobrinhas, D. Maria do Patrocínio, que ia sempre às missas, e D. Rosa, “gordinha e trigueira”. Do romance com a última, nasceu o autor des te livro. A mãe, porém, morreu após após o parto, deixando deixando o garoto só só com seu pai. pai. O autor lembra o dia em que foi vestido de preto, em luto pelo comendador, que nunca o visitara e a quem seu pai chamava de “malandro”. Também relembra o dia em que seu pai morreu com uma apoplexia (AVC), deixando-o deixando-o só. Órfão, o autor foi levado a Lisboa para viver na casa da “titi”, a tia Patrocínio, a quem deveria estrita obediência. A mulher parecia enojada em recebê-lo e exigiu que mantivesse hábitos religiosos enquanto vivesse ali. Assim que foi possível, Teodorico – Teodorico – como como se chama o autor – autor – foi foi mandado pela tia para um internato. Lá ele conheceu Crispim, um garoto que lhe dava beijos e lhe mandava bilhetes de admiração. Também havia tediosas aulas religiosas e colegas fumando cigarros escondidos. Uma vez por mês ia visitar a “titi” durante um final de semana, situação em que eram cobradas orações e os clérigos, amigos da beata, elogiavam seu desempenho escolar. Vicência, criada da tia Patrocínio, levava Teodorico de volta ao colégio contando a ele que sua tia era muito rica, herdeira do Comendador, e que deveria ser muito respeitada por ele. A mulher despedia-se do garoto com um beijo no rosto e isso fez surgir nele uma paixão por Vicência, que logo desapareceu. Certo dia Teodorico meteu-se numa briga, tornou-se rebelde. Crispim já não estudava mais com ele. Passaram-se anos. Após iniciar o estudo de retórica, foi transferido para Coimbra, onde se fartou da liberdade, com noitadas e mulheres. Para a tia, enviava cartas religiosamente a cada quinze dias, relatando hábitos muito mais sacros. Durante um verão que passava em Lisboa, conheceu um primo do Comendador Godinho que passava por dificuldades: doente, sem dinheiro, vivendo com uma espanhola que tinha três filhos. Xavier pediu ajuda ao parente para convencer a tia Patrocínio a ajudá-lo. Após muita insistência, Teodorico tentou convencer sua tia da necessidade necessidade do familiar, mas a carola pensava que Xavier merecia tal sofrimento por “se meter com saias”. Lembrando-se Lembrando -se de suas aventuras em Porto, Teodorico correu para queimar alguns bilhetinhos e lembranças de suas amadas, que trouxera no bolso do paletó e poderiam poderiam desagradar desagradar à tia. Andando pela cidade, após saber que Xavier fora levado a um hospital, Teodorico ouve alguém o chamar pelo apelido de faculdade, Raposão. Era Silvério, apelidado Rinchão,
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A RELÍQUIA: RESUMO POR CAPÍTULO que o convidou para visitarem algumas amigas. Adélia logo o conquistou e o acariciou com beijos profundos. Voltando tarde para sua casa, Teodorico foi recriminado pela tia e inventou uma desculpa. Nervoso com a situação, ele só se continha ao pensar na herança a qual deveria fazer jus. Uma vez formado Doutor, Teodorico voltou definitivamente à capital. Ganhou da tia um cavalo, com o qual deveria peregrinar diariamente a fazer orações em igrejas por ela escolhidas. À noite tinha algum tempo livre, no qual ainda visitava Adélia – sempre escondido de sua tia, que tinha completo horror a relacionamentos entre homens e mulheres, ainda que com amor. A habilidade de Teodorico manter uma postura religiosa perante tia Patrocínio rendeulhe alguma confiança, mas ainda era necessário esforçar-se mais, parecer um santo, para que ela não deixasse todos seus bens para a Igreja – assim assim alertou-lhe Dr. Margaride, amigo da tia. Seguindo esta orientação, Teodorico demonstrava ainda mais o apego à fé, aos santos e orações. Adélia era uma amante cada vez mais distante e chegou a ser flagrada com outro rapaz em sua casa, mas Teodorico foi convencido que se tratava de um sobrinho seu. A criada da moça, no entanto, avisou o amante que estava sendo enganado: o tal rapaz também tinha encontros amorosos frequentes com sua patroa. Ao tentar tirar satisfações de Adélia, Teodorico foi expulso de sua casa. A decepção amorosa do autor foi canalizada para a única atividade que alegrava sua tia: a devoção religiosa. No oratório da residência, Teodorico orava para que tivesse de volta os beijos de Adélia, e via o cristo dourado de tia Patrocínio se transfigurar no corpo de sua amada. Após mais uma malfadada tentativa de contato com Adélia, Teodorico encontrou-se com Rinchão, seu amigo que acabara de voltar de Paris. Sabendo de suas aventuras na agitada cidade, teve desperto o desejo de viajar. No domingo, durante o tradicional jantar com padres e amigos, Teodorico foi questionado sobre suas ambições e, mesmo sabendo que deveria agradar à tia, não resistiu a revelar seu interesse por Paris. Tia Patrocínio ficou horrorizada por considerar aquela região pecaminosa. Dr. Margaride sugeriu que uma boa viagem seria à Terra Santa, o que foi ratificado pelos padres presentes: uma peregrinação ao local sagrado garantiria indulgência plena, para si e para os familiares. Após uma noite melancólica, na qual Teodorico percebeu que estava preso naquelas terras, tia Patrocínio encarregou-lhe uma santa missão: visitar Jerusalém por sua conta e trazer de lá uma relíquia. Apesar de o destino não agradar o rapaz, pareceu uma boa oportunidade de passar por regiões muito festivas onde poderia se divertir com liberdade.
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A RELÍQUIA: RESUMO POR CAPÍTULO
Capítulo 2 Em um domingo Teodorico chegou a Alexandria, primeira parada de sua viagem à Terra Santa. Topsius, um orgulhoso alemão, historiador e arqueólogo, estava em sua companhia desde Malta, onde se conheceram e descobriram que fariam o mesmo trajeto. O estudioso seguia uma tradição familiar de pesquisas e estava ali para saber mais da história dos Herodes. No hotel, o autor pediu informações a um funcionário sobre onde encontraria uma mulher para amar. Seguiu as indicações e encontrou Miss Mary, uma inglesa por quem se apaixonou e passou pass ou a chamar de “Maricoquinhas”. Topsius a intitulou “nossa simbólica Cleópatra”. Os três faziam passeios e jantares juntos. Chegado o dia de embarcar rumo a Jerusalém, Teodorico já sofria de saudades de sua Maricocas, que lhe deu de lembrança uma camisa sua. Por dois dias ele ficou trancado no quarto da embarcação, abraçado à camisa. Em um sonho Teodorico estava acompanhado de Adélia, sua amante em Portugal, e de Maricocas, quando surgiu a figurado fi gurado diabo, que apresentava e comentava a crucificação de Cristo: era o surgimento de mais um deus, mais uma religião – que que ele considerava muito tediosa e cheia de sofrimento. Topsius chamou Raposo com grande excitação: chegavam à Palestina. O autor desembarcou no sítio histórico com seu desinteresse habitual – estava estava ali somente para agradar Tia Patrocínio. No hotel em Jerusalém logo se interessou pela mulher de um homem forte e grosseiro, que descobriu ser sua vizinha de quarto – a quem Topsius apelidou Cibele. Durante os passeios pelos locais sagrados, Teodorico estava mais preocupado encontrar encontrar sua Cibele no meio da multidão. Por todos os lados havia pedintes, crianças pobres e vendedores de falsas relíquias que o importunavam. De volta ao hotel, ao ouvir que alguém se banhava no quarto ao lado, Teodorico arriscou-se em ir ao corredor e olhar pelo buraco da fechadura para encontrar sua Cibele. Foi surpreendido, no entanto, pelo marido que vinha de fora, viu a cena e lhe deu pontapés. Assim, ele passou a primeira noite em Sião tratando seus hematomas. Na noite do dia seguinte os dois amigos foram à casa de Fatmé, uma senhora que oferecia um serviço de entretenimento com belas dançarinas. Após pagarem pela apresentação, no entanto, arrependeram-se ao ver que as moças ou tinham olhos vesgos e dentes podres, ou eram avessas a qualquer contato mais íntimo. Retornando ao hotel, Teodorico concentrou-se em escrever uma carta à Titi, na qual relatava muita santidade e devoção em seus passos pela terra sagrada. Em seguida, recuperou o embrulho com a camisa de Mary M ary e a beijou com saudades.
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A RELÍQUIA: RESUMO POR CAPÍTULO Na manhã seguinte rumaram para o rio Jordão, passando pelas ruínas r uínas de Jericó e pelo Mar Morto. Após se banhar nas águas sagradas, conforme orientou sua tia, Raposo encontrou numa colina uma árvore de espinhos a qual pensou que poderia ser a mesma que originou a coroa de Cristo: estava ali a relíquia que agradaria sua tia. Antes de coletar um galho, entretanto, rezou para que aquela madeira não fosse tão sagrada a ponto de que a Titi se curasse de suas enfermidades e demorasse muito a morrer – pois pois assim sua herança demoraria muito.
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