Dom Casmurro: Resumo Por Capítulo Paráfrase da obra
Dom Casmurro
“
de Machado de Assis, por Bruno Alves
”
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ÍNDICE PARA ENTENDER A OBRA
4
CAPÍTULO 32 – Olhos de ressaca
15
CAPÍTULO 1 – Do título
4
CAPÍTULO 33 – O penteado
16
CAPÍTULO 2 – Do livro
5
CAPÍTULO 34 – Sou homem!
16
CAPÍTULO 3 – A denúncia
5
CAPÍTULO 35 – O protonotário apostólico 16
CAPÍTULO 4 – Um dever amaríssimo!
6
CAPÍTULO 5 – O agregado
6
CAPÍTULO 36 – Ideia sem pernas e ideia sem braços 16
CAPÍTULO 6 – Tio Cosme
6
CAPÍTULO 7 – Dona Glória
7
CAPÍTULO 8 – É tempo!
7
CAPÍTULO 9 – A ópera
7
CAPÍTULO 10 – Aceito a teoria
7
CAPÍTULO 11 – A promessa
8
CAPÍTULO 12 – Na varanda
8
CAPÍTULO 13 – Capitu
9
CAPÍTULO 14 – A inscrição
9
CAPÍTULO 15 – Outra voz repentina
10
CAPÍTULO 16 – O administrador interino
10
CAPÍTULO 17 – Os vermes
10
CAPÍTULO 18 – Um plano
11
CAPÍTULO 19 – Sem falta
11
CAPÍTULO 20 – Mil padre-nossos e mil avemarias 11
CAPÍTULO 37 – A alma é cheia de msitérios 17 CAPÍTULO 38 – Que susto, meu Deus!
17
CAPÍTULO 39 – A vocação
17
CAPÍTULO 40 – Uma égua
17
CAPÍTULO 41 – A audiência secreta
18
CAPÍTULO 42 – Capitu refletindo
18
CAPÍTULO 43 – Você tem medo?
18
CAPÍTULO 44 – O primeiro filho
18
CAPÍTULO 45 – Abane a cabeça, leitor
18
CAPÍTULO 46 – As pazes
19
CAPÍTULO 47 – “A senhora saiu”
19
CAPÍTULO 48 – Juramento do poço
19
CAPÍTULO 49 – Uma vela aos sábados
19
CAPÍTULO 50 – Um meio-termo
20
CAPÍTULO 51 – Entre luz e fusco
20
CAPÍTULO 52 – O velho Pádua
20 21
CAPÍTULO 21 – Prima Justina
12
CAPÍTULO 53 – A caminho!
CAPÍTULO 22 – Sensações alheias
12
CAPÍTULO 54 – Panegírico de Santa Mônica 21
CAPÍTULO 23 – Prazo dado
12
CAPÍTULO 55 – Um soneto
21
CAPÍTULO 24 – De mãe e de servo
13
CAPÍTULO 56 – Um seminarista
21
CAPÍTULO 25 – No passeiopúblico
13
CAPÍTULO 57 – De preparação
21
CAPÍTULO 26 – As leis são belas
13
CAPÍTULO 58 – O tratado
22
CAPÍTULO 27 –Ao portão
14
CAPÍTULO 59 – Convivas de boa memória 22
CAPÍTULO 28 – Na rua
14
CAPÍTULO 60 – Querido opúsculo!
22
CAPÍTULO 29 – O Imperador
14
CAPÍTULO 61 – A vaca de Homero
22
CAPÍTULO 30 – O Santíssimo
15
CAPÍTULO 62 – Uma ponta de Iago
23
CAPÍTULO 63 – Metades de um sonho
23
CAPÍTULO 31 – As curiosidades de Capitu 15
CAPÍTULO 64 – Uma ideia e um escrúpulo 23
CAPÍTULO 98 – Cinco anos
31
CAPÍTULO 65 – A dissimulação
23
CAPÍTULO 99 – O filho é a cara do pai
31
CAPÍTULO 66 – Intimidade
24
CAPÍTULO 100 – “Tu serás feliz, Bentinho!” 32
CAPÍTULO 67 – Um pecado
24
CAPÍTULO 101 – No céu
32
CAPÍTULO 68 – Adiemos a virtude
24
CAPÍTULO 102 – De casada
32
CAPÍTULO 69 – A missa
25
CAPÍTULO 103 – A felicidade tem boa alma 32
CAPÍTULO 70 – Depois da missa
25
CAPÍTULO 104 – As pirâmides
33
CAPÍTULO 71 – Visita de Escobar
25
CAPÍTULO 105 – Os braços
33
CAPÍTULO 72 – Uma reforma dramática
25
CAPÍTULO 106 – Dez libras esterlinas
33
CAPÍTULO 73 – O cantra-regra
25
CAPÍTULO 107 – Ciúmes do mar
34
CAPÍTULO 74 – A presilha
26
CAPÍTULO 108 – Um filho
34
CAPÍTULO 75 – O desespero
26
CAPÍTULO 109 – Um filho único
34
CAPÍTULO 76 – Explicação
26
CAPÍTULO 110 – Rasgos da infância
34
CAPÍTULO 77 – Prazer das dores velhas
26
CAPÍTULO 111 – Contado depressa
35
CAPÍTULO 78 – Segredo por segredo
27
CAPÍTULO 112 – As imitações de Ezequiel 35
CAPÍTULO 79 – Vamos ao capítulo
27
CAPÍTULO 113 – Embargos de terceiro
CAPÍTULO 80 – Venhamos ao capítulo
27
CAPÍTULO 81 – Uma palavra
27
CAPÍTULO 114 explicado
CAPÍTULO 82 – O canapé
28
CAPÍTULO 83 – O retrato
28
CAPÍTULO 84 – Chamado
28
CAPÍTULO 85 – O defunto
29
CAPÍTULO 86 – Amai, rapazes!
29
CAPÍTULO 87 – A sege
29
CAPÍTULO 88 – Um pretexto honesto
29
CAPÍTULO 89 – A recusa
29
CAPÍTULO 90 – A polêmica
30
CAPÍTULO 91 – Achado que consola
30
–
35
Em que se explica o 35
CAPÍTULO 115 – Dúvidas sobre dúvidas
36
CAPÍTULO 116 –Filho do homem
36
CAPÍTULO 117 – Amigos próximos
36
CAPÍTULO 118 – A mão de Sancha
37
CAPÍTULO 119 – Não faça isso, querida!
37
CAPÍTULO 120 – Os autos
37
CAPÍTULO 121 – A catástrofe
38
CAPÍTULO 122 – O enterro
38
CAPÍTULO 123 – Olhos de ressaca
38
CAPÍTULO 124 – O discurso
39
CAPÍTULO 125 – Uma comparação
39
CAPÍTULO 126 – Cismado
39
CAPÍTULO 93 – Um amigo por um defunto 30
CAPÍTULO 127 – O barbeiro
39
CAPÍTULO 94 – Ideias aritméticas
30
CAPÍTULO 128 – Punhado de sucessos
39
CAPÍTULO 95 – O Papa
31
CAPÍTULO 129 – A dona Sancha
40
CAPÍTULO 96 – Um substituto
31
CAPÍTULO 130 – Um dia...
40
CAPÍTULO 97 – A saída
31
CAPÍTULO 131 – Anterior ao anterior
40
CAPÍTULO 92 – O diabo não é tão feio quanto se pinta 30
CAPÍTULO 132 – O debuxo e o colorido
40
CAPÍTULO 141 – A solução
42
CAPÍTULO 133 – Uma ideia
40
CAPÍTULO 142 – Uma santa
43
CAPÍTULO 134 – O dia de sábado
41
CAPÍTULO 143 – O último superlativo
43
CAPÍTULO 135 – Otelo
41
CAPÍTULO 144 – Uma pergunta tardia
43
CAPÍTULO 136 – A xícara de café
41
CAPÍTULO 145 – O regresso
43
CAPÍTULO 137 – Segundo impulso
41
CAPÍTULO 146 – Não houve lepra
44
CAPÍTULO 138 – Capitu que entra
42
CAPÍTULO 147 – A exposição retrospectiva 44
CAPÍTULO 139 – A fotografia
42
CAPÍTULO 148 – É bem, e o resto?
44
CAPÍTULO 140 – Volta da igreja
42
QUESTÕES DE VESTIBULARES
45
DOM CASMURRO: RESUMO POR CAPÍTULO
PARA ENTENDER A OBRA Publicado em 1899, Dom Casmurro é o terceiro grande livro realista de Machado de Assis, após Memórias Póstumas de Brás Cubas e Quincas Borba. Neste livro ao autor incorpora um personagem-narrador, Bento, que relata sua história e seus pensamentos sobre a vida após ter tornado- se “Dom Casmurro”. Este resumo destina-se a contar o livro em uma linguagem mais acessível e concisa, sem deixar de lado os episódios que sustentam a obra como um todo e explicando alguns pontos que podem não ficar claros apenas com a leitura do texto original. Em alguns casos, para explanações mais completas sobre fatos históricos e expressões da época, há links que podem ser acessados diretamente no texto. Caso restem dúvidas quanto à obra ou ao próprio resumo, entre em contato pelo site ResumoPorCapítulo.com.br ou envie um e-mail para
[email protected] . Teremos prazer em ajudar! Boa leitura!
CAPÍTULO 1 - Do título O narrador diz que certa vez, num trem que seguia para o Engenho Novo, bairro do Rio de Janeiro onde mora, foi abordado por um jovem que quis lhe declamar algumas poesias. Sonolento, inocentemente cochilou enquanto o rapaz lhe falava, e este ficou desapontado com seu comportamento. No dia seguinte o jovem espalhou para a vizinhança sobre o ocorrido, apelidando o narrador de “Dom Casmurro”, por seus hábitos reclusos e aparente arrogância. O autor
não se zangou, pelo contrário, contou a seus amigos sobre o ocorrido, que passou a ser frequentemente lembrado em correspondências endereçadas ao “Dom Casmurro”.
No tradicional estilo Machadiano, em que o narrador comenta a própria obra, ele informa que escolhe Dom Casmurro como título, a princípio. Assim o rapaz que o apelidou saberá que ele não lhe guarda rancor e poderá talvez imaginar que a obra, bem como o título, são seus.
CAPÍTULO 2 - Do livro O narrador conta que vive sozinho, com um criado, em uma casa que ele mesmo mandou construir: uma reprodução da casa em que crescera, na rua Matacavalos, com a mesma fachada, mesmos cômodos e até as mesmas pinturas com temas clássicos na sala principal, incluindo os bustos de César, Augusto, Nero e Massassina. Tem ainda uma pequena plantação de flores e legumes. A reconstrução da casa de sua infância foi uma tentativa de recuperar seu passado, mas não lhe bastou.
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DOM CASMURRO: RESUMO POR CAPÍTULO Apesar de não aparentar, internamente ele se sente velho. Seus amigos já morreram, fala com poucos e mal sai de casa. Tem uma vida pacata, cuida de seu jardim, lê, come e dorme bem. Esta monotonia o cansou tanto que decidiu escrever um livro. Pensou em obras filosóficas, políticas ou históricas, mas não queria se desgastar tanto assim. “Conversando” com os bustos pintados nas paredes, entendeu que, já que aquela casa
não resgatou totalmente seu passado, ele poderia trazê-lo em seus escritos. Assim decidiu escrever este livro. Ele irá transcrever as lembranças conforme surgirem. Inicialmente relatará uma tarde de novembro da qual ele nunca se esqueceu.
CAPÍTULO 3 - A denúncia Era uma tarde de novembro de 1857 quando o autor, Bentinho, ainda jovem, na casa da rua de Matacavalos, ouvia por trás da porta uma conversa dos adultos. José Dias avisava Dona Glória, mãe do menino, que ele andava muito próximo a Capitu, filha do vizinho. A preocupação era que um namoro poria fim à promessa que ela havia feito de enviá-lo para um convento, para tornar-se padre. Dona Glória crê que seu filho, com quinze anos, e Capitu, com quatorze, sejam apenas criançolas brincando. Ela pede a opinião para seu irmão, Cosme, que também faz pouco caso. De qualquer forma, decide mandar Bentinho ao seminário o quanto antes. Tio Cosme intervém, sugerindo que a promessa seja deixada para trás. Também estava no recinto prima Justina, que se absteve de dar opinião. Pressionada, Dona Glória começa a chorar. José Dias pede desculpas pelo transtorno, mas argumenta que apenas estava cumprindo um “dever amargo, amaríssimo”.
CAPÍTULO 4 - Um dever amaríssimo O autor descreve José Dias como um alguém muito preocupado com a aparência, tanto nas palavras, com o uso constante do superlativo (amaríssimo!), como nas vestimentas, que chegavam a ser antiquadas para a época. Estava então com cinquenta e cinco anos, um pouco calvo, muito magro. José Dias saiu da sala para buscar o gamão (um jogo) que o Tio Cosme havia pedido. Bentinho espremeu-se junto à parede, para não ser descoberto, e notou nos movimentos de José Dias uma lentidão que não era sinal de preguiça, mas sim uma vagareza calculada, premeditada: cumprir seu “dever amaríssimo”!
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DOM CASMURRO: RESUMO POR CAPÍTULO
CAPÍTULO 5 - O agregado Se naquela situação José Dias era vagaroso, em outras era ágil, risonho ou grave, conforme melhor se encaixasse na cena. Ele era agregado da família há muito tempo, quando ainda moravam numa fazenda em Itaguaí. Apresentando-se como médico homeopata, curou alguns escravos de uma febre e foi convidado pelo pai de Bentinho a morar com eles. Quando se mudaram para o Rio de Janeiro, pela eleição do pai de Bentinho para deputado, José Dias os acompanhou. Numa nova ocorrência de febre nos escravos de Itaguaí ele recusou-se a atendê-los: assumiu que não era médico, havia mentido, apenas estudara um pouco de homeopatia, mas não poderia continuar a farsa, pediu para ser mandado embora. Mas José Dias já era como alguém da família e o pai de Bentinho não quis dispensá-lo. Com a morte do pai de Bentinho, José Dias procurou por sua mãe, dizendo que partiria, mas Dona Glória novamente pediu que ele ficasse, e ele ficou. Chegou a receber alguma herança e palavras elogiosas no testamento, que guardava com orgulho. Às vezes José Dias comentava sobre uma viagem que fizera à Europa, dizia ter amigos em Lisboa, e que só não deixava o Rio de Janeiro pelo apreço que tinha àquela família – que para ele estava abaixo somente de Deus. Com esse papo conquistava a confiança de Dona Glória, que era muito religiosa, e ganhava cada vez mais liberdade para opinar nos assuntos familiares.
CAPÍTULO 6 - Tio Cosme Tio Cosme foi viver com a mãe de Bentinho desde que ela enviuvou. Naquela ocasião ele já era viúvo, assim como prima Justina. Advogado, orgulhava-se de seus discursos no foro, onde era sempre acompanhado por José Dias. O narrador confessa uma curiosa lembrança de seu tio: pelas manhãs, muito gordo, sofria para montar em seu cavalo, e fazia o cavalo sofrer logo em seguida, com todo seu peso. Bentinho nasceu na roça, mas sempre teve medo de cavalos e nunca montara. Certa vez tio Cosme colocou-o à força sobre seu animal, fazendo com que o garoto chorasse e chamasse pela mãe, que prontamente o atendeu, tirando-o do cavalo. Bentinho só aprenderia montar a cavalo mais tarde, mais pela vergonha que era não sabê-lo do que por gosto. Diziam que montar a cavalo chamava o interesse das garotas, no entanto esse não era o caso de tio Cosme: quando jovem era um bom partido, mas agora estava velho e gordo demais, fazia-o apenas por necessidade. Sem grandes expectativas, cumpria seus trabalhos sem amor, tinha lazer com alguns jogos e às vezes contava piadas.
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DOM CASMURRO: RESUMO POR CAPÍTULO
CAPÍTULO 7 - Dona Glória O narrador descreve sua mãe como uma respeitável e amável senhora. Com a morte do marido, Pedro de Albuquerque, poderia ter voltado a morar na fazenda, mas preferiu permanecer na casa da rua de Matacavalos, mais perto da Igreja onde ele fora sepultado. Dona Glória administrou os bens herdados e, mesmo sendo jovem, com quarenta e dois anos, manteve-se resignada, sempre vestida de preto, cuidando apenas dos serviços domésticos. De seu pai tem poucas lembranças, sendo a mais forte um retrato que ele ainda conserva em sua parede: sua mãe segurando uma flor, entregando-a a ele. Dali o narrador conclui que eles aparentavam ser o casal mais feliz do mundo. Quando o narrador está em uma situação ruim ele olha para a fotografia e tudo parece melhorar.
CAPÍTULO 8 - É tempo! Após a breve descrição de seus familiares, é tempo de voltar à tarde de novembro em que “começou” a vida do narrador. Ele explica que tudo que ocorrera até aquele momento fora como o preparo dos atores que entrariam em cena numa ópera. Lembrase de um tenor italiano que certa vez comparou a vida a uma ópera, e decide explicar tal comparação no próximo capítulo.
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