A MÚSICA E O CANTO NA LITURGIA Para todos os povos a música religiosa sempre teve grande importância. Isto pode ser observado no estudo dos povos primitivos ou nos povos mais avançados em estágios culturais. O povo judeu, onde tem origem a nossa religião, já se tinha em grande honra os Cânticos e os almos de Israel, !ue eram "amosos em todo o Oriente, tanto !ue, durante a escravidão babil#nica at$ os "eitores, suplicavam aos prisioneiros hebreus !ue cantassem os seus Cânticos de ião %almo &'(). O canto dos salmos era acompanhado por instrumentos musicais %c*tara, salt$rio, pandeiros) e todo o povo tomava parte, parte, repetindo um re"rão re"rão ou uma invocação. invocação. +amb$m esus e seus disc*pulos cantavam os almos, o !ue mais tarde a Igreja nascente assumiu como um precioso patrim#nio de oração, introdu-indoos largamente na /issa e na 0iturgia em geral. Os cristãos e os judeus cantavam, nas sinagogas e nas casas, os salmos e tamb$m vários outros hinos !ue reconhecemos em todo o 1ntigo +estamento. +amb$m hinos e cânticos são criaç2es originais da 3ova 1liança e em todo o 3ovo +estamento encontramos a con"irmação do !ue e4pomos5 6" 7,&8 Ct ',&9 +g 7,&' :Cor &;,:9 1p 7,8&< 1p &:, '7. 6m 0ucas &,9=(8 0c &,;977 :,:8': estão os tr>s Cantos 6vang$licos %Cântico de ?acarias, Cântico de /aria, Cântico de imeão). 3o ano &&: da era cristã, um autor latino, Pl*nio, o ovem, em sua "amosa Carta ao Imperador +rajano, +rajano, assim se e4pressava a respeito dos cristãos5 Eles se reúnem antes do amanhecer e cantam a Cristo, a quem consideram como Deus . O testemunho deste pagão nos dá a certe-a de !ue a celebração cristã da "$, enrai-ada na e4peri>ncia litúrgica do povo da 1ntiga 1liança, desde as primeiras comunidades já continha, na sua liturgia, rituais repletos de música, de um povo !ue vibra e canta, e leva adiante o seu projeto de vida. %@OC (8 1 música música litúrgica no Arasil C3AA 8(). O canto dos almos, !ue tanto anima o povo judeu, tamb$m entusiasma o povo cristão !ue a ele se entr entreg egav avaa aleg alegrem remen ente te.. Bu Buan ando do a Igre Igreja ja obte obteve ve a libe liberd rdad adee de cult culto, o, o cant cantoo alca alcanç nçou ou gran grande de desenvolvimento tanto !ue, em certo tempo, "oi preciso organi-álo. "rente desta organi-ação esteve ão DregErio /agno %s$culos FI FII). Com ele nasceu o canto Gregoriano, !ue at$ hoje $ uma das "ormas mais admiradas de música sacra. 1 re"orma litúrgica desejada pelo Concilio re!uer uma participação do povo %assembl$ia) de uma "orma cada ve- mais ativa nas celebraç celebraç2es 2es litúrgicas. litúrgicas. O canto constitui, depois da comunhão, o principal meio para favorecer tal participação. Portanto, diante da renovação conciliar não se podem conceber os corais !ue Gcantam para o povoG. 3as Igrejas onde e4istem corais, $ importante !ue cantem cantos com o povo. 6 $ ade!uado e salutar !ue se tenha, nas celebraç2es celebraç2es e nas comunidades, comunidades, um grupo !ue sustente e anime os cantos litúrgicos, !ue treine o canto e a participação do povo nas aclamaç2es, "a-endo ensaios pr$vios !ue "açam a assembl$ia cantar e assumir a participação na G"am*lia de @eusG. O canto é a forma normal de oração, e é um elemento fundamental do culto cristão cris tão e da iturgia renovada pelo Conc!lio.
1 C no seu número &&: di- !ue G1 "inalidade da 0iturgia $ a glEria de @eus e a santi"icação dos "i$isG. Portanto, a música será tanto mais santa !uanto mais intimamente estiver ligada H ação litúrgica, !uer e4prim e4p rimind indoo mais mais suave suaveme mente nte a oraçã oração, o, !ue !uerr "avore "avorece cendo ndo a una unanim nimida idade, de, !ue !uer, r, en"im en"im,, dan dando do maior maior solenidade aos ritos sagrados. 1 Igre Igreja ja apro aprova va e admi admite te no cult cultoo divi divino no toda todass as "orm "ormas as de verd verdad adei eira ra arte arte,, port portan anto to,, as mani"estaç2es da cultura popular e art*stica t>m espaço dentro de nossas liturgias %ritmo, harmonia, dança, etc.). Buanto aos instrumentos musicais, não e4iste um mais ou menos litúrgico. +odos são bem vindos Hs celebraç celebraç2es. 2es. 6ntretanto, 6ntretanto, devese devese observar observar !ue nada su"stitua a vo# humana e por por isso isso os instrumentos musica musicais is $amais $amais deverão deverão a"afa a"afarr a vo# da assem" assem"léia léia. @evese ter em conta !ue alguns momentos, especialmente nas partes "i4as das celebraç2es, o canto deve ser H capela em outros não se use instrumentos de percussão. O canto e a música são elementos important*ssimos para uma celebração eucar*stica "rutuosa, pois a 6ucaristia $ a e4pressão má4ima de um povo em "esta, comemorando a salvação por Cristo e dela participando. e prestamos bastante atenção ao !ue en"ocamos at$ a!ui, já percebemos !ue não se pode cantar !ual!uer coisa numa /issa, na Celebração da Palavra, num Aati-ado, num Casamento, e tamb$m nos diversos momentos dessas celebraç2es. Cada tempo litúrgico, cada "esta, cada solenidade comemora um &
determinado aspecto do /ist$rio Pascal de esus Cristo. 1ssim, o 1dvento proclama a vinda gloriosa de Cristo e prepara sua vinda no /ist$rio do 3atal. @o 3atal at$ a 6pi"ania comemoramos a mani"estação do enhor. 1 Buaresma leva a Igreja a viver mais intensamente a penit>ncia em atitude de conversão. O Ciclo Pascal, !ue culmina com a Celebração da Pai4ão, /orte e Jessurreição do enhor e na Fig*lia Pascal, irrompe o grito de 1leluia, !ue ressoa durante os cin!Kenta dias da alegria pascal. Pentecostes tem um caráter prEprio. Os domingos do +empo Comum, !ue apro"undam os mist$rios celebrados nos di"erentes ciclos, nos ajudam a cantar o Jeino !ue já está entre nEs nele temos tamb$m as "estas do enhor, de /aria e dos antos. +amb$m na Celebração dos di"erentes sacramentos %/atrim#nio, Aatismo, Penit>ncia, Lnção dos 6n"ermos) o canto, as músicas podem contribuir para edi"icação dos cristãos e a bele-a da celebração.
CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE CANTOS NA LITURGIA Pela bele-a e ri!ue-a !ue tem a agrada 0iturgia, vamos observando !ue não $ !ual!uer canto !ue se escolhe para as Celebraç2es, seja Celebração 6ucar*stica ou na Celebração da Palavra. @eve haver um crit$rio para a escolha. 3Es encontramos H nossa disposição uma diversidade enorme de cantos de cunho religioso5 cantos mensagens, cantoscate!u$ticos para encontros pastorais, encontros de con"raterni-ação, cursos, assembl$ias, estudos, recreação, etc. Buando tivermos !ue escolher um Canto itúrgico, devemos observar as suas caracter*sticas5
• Características do Canto Litr!ico" - O seu conteúdo $ b*blico - e na letra não houver "rases b*blicas, pelo menos deve ser composta por inspiração em determinada passagem b*blica - Lm salmo sempre será um canto litúrgico - 1 música deve ter melodia "ácil para a assembl$ia assimilar e cantar. +oda a assembl$ia deve participar dos cantos, das oraç2es e dos gestos.
• Características do Gr#$o de Canto" - +er consci>ncia de !ue está a serviço da assembl$ia celebrante - +er a preocupação de cantar com a assembl$ia e não para a assembl$ia - 6star em sintonia com a e!uipe !ue preparou a celebração %0iturgia, Padre) - Auscar "ormação litúrgica. • Características do Gr#$o de Instr#%entistas" - +er consci>ncia de !ue está a serviço da assembl$ia celebrante - +er a preocupação de tocar para acompanhar o canto da assem"léia e não para "a-er uma apresentação - aber em !ual momento o seu instrumento deve ou não acompanhar o canto - %dequar o volume de seu instrumento, para não a"afar a vo# humana . • Características do Ani%ador de Canto" - +er a consci>ncia de !ue está assumindo uma "unção litúrgica em "unção da assembl$ia celebrante - &er formação litúrgica - +er o conhecimento necessário de música e canto - +er conhecimento pr$vio dos cantos e do roteiro da celebração - /anter um bom relacionamento com as e!uipes de Celebração e, se poss*vel, "a-er parte de uma delas - 6star atento e unido H presid>ncia da Celebração. :
1gora !ue já temos as caracter*sticas para identi"icar o canto litúrgico e as caracter*sticas dos ministros !ue assumem o compromisso de "a->lo acontecer de "orma ministerial nas celebraç2es, conv$m lembrar !ue há dois tipos de cantos na 0iturgia5 cantos !ue são JI+O e cantos !ue são P1J1 1CO/P13M1J JI+O.
• Cantos e s'o Ritos" - 1to Penitencial - Mino de 0ouvor - Canto do almo - Canto de 1clamação - Canto das e!K>ncias - Canto do Creio - Canto do Pre"ácio - Canto do anto - Canto da @o4ologia - Canto do Pai3osso - 1braço da Pa- Cordeiro de @eus • Cantos $ara aco%$an(ar Ritos" - Canto de 6ntrada - Canto para 1presentação das O"erendas - Canto de Comunhão - Canto de @ispersão Lma ve- !ue sabemos as caracter*sticas do canto litúrgico, vamos ver agora o !ue caracteri-a cada um dos cantos !ue são ritos e os !ue são para acompanhar ritos.
)* CANTOS +UE S,O RITOS ATO PENITENCIAL @eve e4pressar a con"iança na misericErdia de @eus. 'ão é um pedido de perdão. Deve engrandecer a "ondade de (esus ao mesmo tempo em que e)pressa o reconhecimento de nossa fraque#a. %ver /issal Jomano nN :8'<, pág. '=). 1 "Ermula litúrgica para o Jito Penitencial dividese em tr>s partes distintas5 &. 1 oração Con"esso a @eus +odoPoderoso e a vEs, irmãos... :. 1bsolvição5 @eus +odopoderoso tenha compai4ão de nEs, perdoe os nossos pecados... '. QRrie5 enhor, tende piedade de nEs. Cristo, tende piedade de nEs. enhor.... 6ntão, para !ue possamos cantar o *ito +enitencial, devemos observar a se!K>ncia, con"orme a seguir5 - e cantarmos um canto de perdão no lugar do Con"esso..., logo apEs teremos a absolvição e, em
seguida, o QRrie, ainda !ue re-ado 64.5 O canto Convite gentil pede o QRrie apEs a absolvição. - e optarmos por cantar um QRrie, devemos primeiro re-ar a oração Con"esso..., aguardar a absolvição para, somente então, cantar o enhor, tende piedade de nEs... - e o canto !ue escolhermos contiver uma "Ermula penitencial e o QRrie, "icará assim completo. 1pEs ele, somente a absolvição. 64.5 enhor, !ue viestes salvar os coraç2es arrependidos... ou Buantas ve-es.... 0etra5 deve e4pressar os sentimentos con"iança na bondade e misericErdia do Pai. %/J '8<'8=). /úsica5 lenta, !ue leve a introspecção e !ue seja cantada com piedade. 'ão deve ser acompanhada de instrumento de percussão %e4ceto no caso de celebração em rito a"ro). Obs.5 Cantos como Jenovame ou +oca, enhor não são cantos para o momento do rito penitencial. Podem ser usados nos encontros de oração. '
1 "Ermula para o Jito Penitencial pode ser substitu*da, !uando "or oportuno, pelo Jito da 1spersão. %Minário 0itúrgico pp. ='=8).
HINO DE LOU-OR .CANTO DO GL/RIA0 S um hino no Ganti!K*ssimo e venerávelG %/J) pelo !ual a Igreja glori"ica a @eus Pai por esus Cristo, Cordeiro de @eus, na unidade do 6sp*rito anto. O Cordeiro é o glorificado, não constitui uma aclamação trinitria %@oc. ;' 1nimação da Fida 0itúrgica no Arasil C3AA nT :7( e /J nN '& pág. '=). Portanto, para este momento, não $ !ual!uer canto !ue "ale em louvor !ue $ ade!uado para se cantar. O canto 0ouvado seja não $ um canto de glEria. S preciso !ue a letra esteja em sintonia com este te4to da Igreja UUDlEria a @eus nas alturas e.... 1 C3AA prop#s uma letra para todos os cantos de glEria, !ue devemos procurar seguir5 -Glria a Deus nos altos céus, pa# na terra a seus amados, a vs louvam reis celestes e os que foram li"ertados/ Deus e +ai, ns vos louvamos, adoramos, "endi#emos...0. 1 música deve ter ritmo vibrante, cantada por toda a
assembl$ia e acompanhada por todos os instrumentos musicais, sinos, e o !ue mais "or da cultural local. 6ste hino deve ser cantado nos domingos, "estas e solenidades. 3ão $ cantado durante a Buaresma e 1dvento. 3o +empo Comum sE será cantado durante a semana se houver alguma Vesta ou olenidade %Corpus Christi, Vestas de 3ossa enhora, etc.).
CANTO DO SALMO O almo está dentro da 0iturgia da Palavra e tem a "unção de responder a Palavra de @eus proclamada %$ a palavra de @eus, respondendo H Palavra de @eus). +odos os almos "oram "eitos para serem cantados e não re-ados. @a*, se houver di"iculdade para o seu canto, !ue pelo menos o re"rão seja cantado. Má muitos tons para o canto do almo Jesponsorial. O salmista pode aprender recorrendo ao O"icio @ivino das Comunidades e aos Minários 0itúrgicos da C3AA. +emos ainda o livro de partituras da Paulus, anos 1, A e C, com os respectivos cdWs, !ue possuem melodia ade!uada para todos os salmos. @eve ser cantado da /esa da Palavra. Por$m, se o salmista "or o instrumentista ou o pu4ador de canto do dia, neste caso poderá ser cantado do mesmo local onde canta o grupo. 1!ui entra o bom senso, de buscarse sempre a harmonia da celebração como um todo, evitandose andar de um lado para outro, tirando assim a concentração da assembl$ia. O almo Jesponsorial tem uma ligação pro"unda com a leitura proclamada, portanto não podemos alterar ou modi"icar de acordo com o gosto das pessoas. O salmo jamais deverá ser cantado por inteiro pelo salmista ou pela assembl$ia. S oportuno !ue se bus!ue, com criatividade, tornar este canto o mais alternado poss*vel. O acompanhamento com instrumento musical deve ser discreto. 6m alguns casos, $ melhor não ter. CANTO DE ACLAMA1,O Com a e4ceção da Buaresma, em todos os outros tempos litúrgicos o canto de aclamação deve ter 1060LI1. 1leluia !uer di-er @eus seja louvadoX. @eve ser um canto !ue tenha "orte re"er>ncia ao momento. S um convite H assembl$ia para ouvir o anúncio da Aoa 3ova de esus !ue está vivo entre nEs. @eve ser um canto curto, um Ghiphip hurraG para o 6vangelho. O ritmo deve ser vibrante, alegre, "estivo e acolhedor. 3ada impede !ue este canto seja retomado apEs a proclamação, acompanhado de todos os instrumentos. Os lecionários o"erecem já prontas algumas aclamaç2es !ue estão dentro da temática dos te4tos do dia, bastando adaptar algumas melodias conhecidas. S parte da 0iturgia da Palavra e por isso pode ser entoada da /esa da Palavra ou pelo grupo de canto. CANTO DAS SE+23NCIAS 1s se!K>ncias são "acultativas e4ceto nos dias da Páscoa e de Pentecostes. /as, na medida do poss*vel, em outras solenidades, conv$m procurar cantálas, pois são bel*ssimas e ajudam a penetrar no mist$rio celebrado. /elodia re"le4iva cantada por um solista, alternada com a assembl$ia.
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CANTO DO CREIO 1pEs ouvir a Palavra de @eus a assembl$ia proclama a sua "$. Buando cantado, deve o ser por todo o povo, seja inteiro, seja alternadamente. 3ão $ !ual!uer canto !ue "ale em "$ ou creio !ue $ ade!uado, mas a letra deve conter o resumo da nossa "$ %*mbolo dos 1pEstolos) %/J nT ;';;, pág. ;&). CANTO DO PRE45CIO .6ENDITOS POPULARES0 S o diálogo entre o presidente %ou o ministro) e a assembl$ia. S um convite a louvar e bendi-er a @eus Pai. 1 letra tra- em si o motivo ou o aspecto do /ist$rio Celebrado. 3ão deve em hipEtese alguma ser acompanhado de instrumentos musicais. Cantase do altar. Pode ser cantado tamb$m nas Celebraç2es da Palavra. %/J nN 77). CANTO DO SANTO S o proclamar !ue Deus é tr1s ve#es 2anto %antidade Per"eita). 1 letra deve ser compat*vel com a oração5 -2anto, 2anto, 2anto... o céu e a terra proclamam... 3osana nas alturas, "endito o que vem...0. S um canto vibrante pela sua nature-a. 3ingu$m e4clama5 Mosana, hosana, hosana, se não estiver com esp*rito alegre. 1liás, $ oportuno lembrar !ue os cantos "icam mais vibrantes !uando a gente acredita no !ue está cantando. @eve ser acompanhado de todos os instrumentos e o !ue mais houver na cultura local %/J nN 77). DO7OLOGIA S o GPor Cristo, com Cristo e em Cristo.... O am$m da @o4ologia $ o am$m mais importante da missa e, portanto deve ser cantado, obviamente, por todo o povo. e o presidente cantar a do4ologia, melhor ainda se não cantar, a e!uipe combina e ensaia para cantar o 1m$m. CANTO DO PAI8NOSSO Por ser a GOJ1YZO !ue o enhor nos ensinouG não deve nunca ser substitu*da por outro canto para"raseando o Pai3osso %!ue poderão ser cantados em outros momentos5 cursos, encontros, etc.). Outra recomendação $ !ue se cantem todos juntos, evitandose o !ue se v> por a*5 gente solando, gente "a-endo coro, recitativo, etc. %/J nN 79, pág. ;;)G. @evese ter o cuidado de não utili-ar melodias pro"anas para a letra do Pai3osso, como se v> "re!uentemente. A6RA1O DA PA9 S um canto facultativo, podendo ser reservado para ocasi2es especiais ou trans"erido para o "inal da missa. 3ão pode aba"ar o Cordeiro de @eus, !ue tem a pre"er>ncia durante o rito da "ração do pão. %C3AA (8, 1 música litúrgica no Arasil, '::). 1 sua "unção $ apenas acompanhar o gesto de saudação e, por isso, deverá ser o menor canto da celebração. 3ada mais desagradável do !ue um canto desta nature-a !ue parece não ter "im. %/J nT 79, pág.;7). 1tenção para as músicas pro"anas nesta hora. Inadmiss*vel, por e4emplo, cantarse 6u !uero ter um milhão de amigos... como canto de pa-. 1inda sobre o momento da pa-, durante o *nodo dos Aispos "oi sublinhada a conveni>ncia de moderar este gesto, !ue pode assumir e4press2es e4cessivas, suscitando um pouco de con"usão na assembl$ia precisamente antes da comunhão. S bom lembrar !ue nada tira ao alto valor do gesto a sobriedade necessária para se manter um clima apropriado H celebração, limitando, por e4emplo, a saudação da pa- a !uem está mais prE4imo.. %64ortação 1postElica acramentum Caritatis, &7<, Papa Aento [FI). CORDEIRO DE DEUS S o rito do partir o pão. Buem inicia este canto $ o animador de canto, ministro ou assembl$ia toda e não o presidente. Cantase o Cordeiro com uma melodia não muito rápida. S um rito prEprio da Celebração 6ucar*stica. @eve conter a letra prEpria da oração5 Cordeiro de @eus, !ue tirais o pecado....
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:* CANTOS PARA ACOMPANHAR RITOS @eve "icar claro para nEs !ue estes cantos embele-am o momento celebrativo, mas o rito !ue está acontecendo $ o mais importante ão os cantos da procissão de entrada, da apresentação das o"erendas, da procissão da comunhão e da dispersão da assembl$ia.
CANTO DE ENTRADA 1companha a procissão de entrada, apresenta o tema do mistério cele"rado , unindo os coraç2es da 1ssembl$ia e dispondoos para uma celebração proveitosa. @eve ser um canto processional de ritmo alegre, !ue "ale do mist$rio de um @eus amoroso !ue convoca, por amor, seu povo. Deve terminar assim que o Cele"rante se posicione no altar , para o in*cio da celebração. 0etra5 deve ser um convite H celebração, deve "alar do motivo da celebração, deve conter o mistério que ser cele"rado na liturgia do dia %um @eus Lno e +rino !ue nos convoca por amor e um povo !ue responde ao amor, aceitando o convite). Cantos como Jeunidos a!ui ou e acontecer um barulho perto de voc>... não são cantos de entrada. Podem ser cantados em encontros, retiros, cursos. /úsica5 de ritmo alegre, "estivo, !ue e4presse a abertura da celebração, o grande 6ncontro da "am*lia de @eus. Cantase em todas as celebraç2es. CANTO PARA APRESENTA1,O DAS O4ERENDAS S um canto "acultativo na celebração. Isto !uer di-er !ue pode ou não ser cantado. Vica a crit$rio da e!uipe de 0iturgia decidir e combinar com o padre, para !ue ele possa re-ar as oraç2es em vo- alta com a participação da assembl$ia, se a e!uipe optar por não cantar. s ve-es, "ica muito bonito um "undo musical, um solo com um dos instrumentos, um canto solado por um dos membros do grupo de canto, desde !ue seja música ao vivo. 0etra5 não $ necessário !ue "ale de pão e vinho. Pode ser um canto de livre escolha, !ue seja suave e de ritmo moderado. S um momento de descontração, de descanso, em !ue a assembl$ia está assentada. Por ser um rito de passagem, podese retomar o tema do evangelho, ou de uma das leituras para apro"undamento. /úsica5 de pre"er>ncia uma melodia calma, suave mesmo, com um te4to coerente, solene e m*stico. @evemos estar atentos a esta harmonia. CANTO DA COMUNH,O S um canto !ue e4prime a alegria da participação na Ceia do enhor. S um canto processional, isto $, para se cantar andando. S um momento !ue, por tradição, todos cantam e há cantos lind*ssimos. +eologicamente $ a evocação do Povo de @eus em marcha, apro4imandose da Vonte da Fida, para !ue, se alimentando do Corpo e angue do enhor, continue a sua marcha at$ a +erra Prometida. @evese cuidar !ue não seja muito estrepitoso, barulhento, nem !ue ocupe todo o tempo da procissão de comunhão. (amais dever continuar aps terminar a distri"uição da Comunhão . 3este momento deve entrar o sil>ncio, para !ue os "i$is entrem em comunhão com @eus e com os irmãos. 0etra5 deve ter sintonia com o 6vangelho e com o /ist$rio da 6ucaristia. /úsica5 toada, balada !ue se possa cantar caminhando, como uma dança litúrgica. O6SER-A1,O 'unca houve no esquema da Cele"ração Eucar!stica, da +alavra ou de um 2acramento o Canto de %ção de Graças. % Oração Eucar!stica na 4issa e o momento de louvação na Cele"ração da +alavra é o lugar da verdadeira %ção de Graças. O que se pode fa#er, neste momento, é cantar um pequeno refrão orante, que este$a de acordo com o momento cele"rativo. 4as que isto não se torne um costume, e, sim, um melhor aproveitamento daquele momento espec!fico.
CANTO DE DISPERS,O 3ão $ canto "inal, mas um canto para acompanhar a dispersão da assembl$ia, a!uele povo amado, convocado por @eus Pai, !ue aceitou o convite, !ue ouviu a Palavra, !ue participou da comunhão e !ue agora $ enviado em missão. 6ste canto $ curto, vibrante e possivelmente sE será cantado pelo grupo de canto apEs a b>nção e 9
a despedida. Pode ser oportuno um canto de envio ou canto a 3ossa enhora, ou outro de acordo com o tempo ou a "esta litúrgica. Concluindo... 6 agora, diante do !ue vimos at$ a!ui, algu$m poderá di-er !ue $ di"*cil encontrar o canto litúrgico ade!uado\ Podemos indicar uma "onte segura, bem preparada, de "ácil acesso, !ue são os Minários 0itúrgicos preparados pela C3AA. ão !uatro volumes5 - &N Vasc*culo5 %capa rosa) Ciclo do 3atal %1dvento, 3atal, +empo do 3atal, 6pi"ania e Aatismo do
enhor). 1companha, al$m da partitura, ; "itas ](. - :T Vasc*culo5 %capa amarela) Ciclo da Páscoa %Buaresma, +r*duo PascalPáscoa +empo da Páscoa 1scensão Pentecostes). 1companha partitura, cantos ci"rados para violão e 7 "itas ] ( - 'T Vasc*culo5 %capa a-ul) @omingos do +empo Comum anos 1, A e C. 1companha partitura, cantos ci"rados para violão e 7 "itas ](. - ;T Vasc*culo5 +empo Comum e Vestas do enhor, de /aria e dos antos.
1l$m disso, numa busca de uni"ormidade musical e litúrgica da Igreja no Arasil, os 6stúdios da Paulus, em parceria com a C3AA, estão gravando em cdWs os cantos do Minário 0itúrgico, e já podemos encontrar, dispon*veis para venda, os cds 0iturgia I a 0iturgia [F, divididos entre +r*duo Pascal I e II, 0iturgia da emana anta, Páscoa 1no C, Vestas 0itúrgicas, +empo Comum, entre outros, todos com partitura.
+UATRO RA9;ES DO NOSSO CANTAR )* Ra<'o Teo=>!ica ^ @eus, !ue se mani"esta a nEs como /ist$rio anto, inebria de tal "orma a nossa e4peri>ncia e o nosso conhecimento, !ue as palavras nunca serão su"icientes para e4plicálo. 3o âmago desta in"ância espiritual, o balbucio, o canto e a música são meios e4traordinários de se estabelecer uma comunhão com @eus. :* Ra<'o cristo=>!ica ^ O canto litúrgico brota do "undamento da "$ cristã5 o /ist$rio Pascal do enhor. 1ssim como o culto do 1ntigo +estamento estava centrali-ado no _4odo e na 1liança como ação de graças e compromisso, da mesma "orma o culto no 3ovo +estamento $ memEria viva da Páscoa de esus. @essa origem do canto cristão brotam caracter*sticas como a dimensão pascal da vida e do cantar, em !ue a última palavra $ a ressurreição e a vida plena. S, portanto, um canto marcadamente esperançoso. ?* Ra<'o $ne#%ato=>!ica .cantar no Es$írito0 ^ O cantar em @eus !uali"ica o nosso canto e a nossa celebração como um canto entusiasmado 5en6&hous7. Os apEstolos, na manhã de Pentecostes, pareciam b>bados por!ue estavam entusiasmados, ou seja, cheios do 6sp*rito anto. 1 assembl$ia !ue canta no 6sp*rito "a- ressoar um canto !ue $ verdadeiro clamor !ue brota do "undo da alma, cheio de "ervor, de alegria no 6sp*rito, como "i- o 1pEstolo. @* Ra<'o ec=esio=>!ica .cantar e% co%#nidade0 1 e4pressão musical sE se reali-a plenamente no conte4to de uma comunidade e não possui sE uma "unção catártica %de al*vio, puri"icação...), catalisadora %de est*mulo, de dinamismo, de incentivo...) e motivadora, mas $ sacramento, é sim"olismo , isto $5 o canto $ um dos elementos !ue comp2em a visibilidade, a corporeidade do simbolismo sacramental. 1trav$s deste sinal sens*vel, a Palavra cantada $ ve*culo do encontro de @eus conosco, dos "i$is em Cristo e entre si. 4ontes de Cons#=ta +JI1JC1 @icionário de 0iturgia Ferbete /úsica @oc ;' C3AA 1nimação da Fida 0itúrgica no Arasil V1AJ6+ @inâmica para as 6!uipes de 0iturgia AL`+, Ione Celebração do @omingo ao Jedor da Palavra de @eus VIOJI, Carlo 0iturgia para o Povo de @eus A6CQM1L6J, 1lberto Celebrar a Fida Cristã F1063+I/, 1nt#nio 0iturgia5 Vonte Fital da Comunidade Instrução Deral sobre o /issal Jomano Jeunidos em 3ome de Cristo %ID/J) Cadernos e 1notaç2es do CLJO @6 1+L10I?1YZO 6/ 0I+LJDI1 Minário 0itúrgico @oc (8 ^ C3AA ^ 1 música litúrgica no Arasil
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