Arquíloco (Paros, séc. VII AEC) ELEGIAS Fr. 1W (tr. Paula da Cunha Corrêa) Sou servo do Senhor Eniálio 1 e das Musas o amável dom conheço. Fr. 2W (tr. Paula da Cunha Corrêa) Na lança, meu pão sovado, na lança, o vinho Ismárico, e bebo apoiado na lança. Fr. 4W (tr. Trajano Vieira) Vai! Pega a taça e entre os bancos do navio avança! Tira a tampa da bojuda ânfora! Depõe o vinho rúbeo até que venha a borra, pois não é boa ideia ideia montar guarda sóbrio. sóbrio. Fr. 5W (tr. Paula da Cunha Corrêa) Com um escudo um saio ufana-se, o qual junto à moita, arma irrepreensível, deixei sem querer, mas salvei-me. Que me importa aquele escudo? Que vá! Arranjo outro, não pior. Fr. 13W (tr. Teodoro Rennó Assunção) Não por censurar, Péricles, Péricles, o gemente luto o cidadão ou a cidade alegrar-se-á em festas pois tais homens as ondas do estrondoso estrondoso mar inundaram, e inchados por dores temos os pulmões; mas os deuses para males incuráveis, ó amigo, sobrepuseram a firme paciência como droga. Uma hora um, outra outro suporta isto; 1
Deus da guerra: no período micênico parece uma divindade distinta, mas em Homero já é um epíteto de Ares.
[agora para nós voltou-se, e sangrenta ferida gememos, mas por outros a seu turno trocará. Mas [o quanto antes suportai, afastando o lamento de mulher. Fr. 16W (tr. Gustavo Frade) A Sorte e o Destino, Péricles, tudo dão ao homem. Fr. 17W (tr. Gustavo Frade) O trabalho e o esforço humano produzem tudo para [os mortais. JAMBOS Fr. 114W (tr. Paula da Cunha Corrêa) Não gosto do grande grande general, nem do que que anda a [largo passo, nem do que é vaidoso de seus cachos, nem do bem [barbeado, mas que me seja pequeno e com pernas tortas de ser ver, plantado firme sobre os pés, c heio de [coragem. Fr. 131-132W (tr. Gustavo Frade) Glauco filho de Leptines, assim é o coração dos humanos mortais, conforme Zeus conduza o dia, e pensam conforme a situação com que se [deparam.
Fr. 122W (tr. Trajano Vieira) Nada é espantoso, inesperado inesperado ou impossível, impossível, desde que Zeus, procriador da estirpe olímpica, fez noite ao meio dia ao ocultar a lâmpada do sol. E o úmido temor domou os homens. E tudo então tornou-se crível e possível. Ninguém fique espantado espantado caso aviste feras trocando com delfins o páramo marinho e as ôndulas ecoantes tenham mais valor que o continente, e o bosque agrade aos delfins. Fr 19W (tr. Maria Helena da Rocha Pereira) Não me importa o ouro ouro de Giges, nem me domina a ambição, nem invejo as ações dos deuses. Não desejo a tirania poderosa. Longe dos meus olhos está tudo isso. Fr. 128W (tr. Maria Helena da Rocha Pereira) Coração, meu coração, que afligem penas sem remédio, eia! Afasta os inimigos, opondo-lhes um peito adverso. Mantém-te firme ao pé das ciladas dos contrários. Se venceres, não exultes abertamente. Vencido, não te deixes em casa a gemer. Mas goza as alegrias, dói-te com as desgraças, sem exagero. Aprende a conhecer o ritmo que governa os homens. Um poema que Trajano Vieira (2017, p. 38) atribui a Arquíloco sem apresentar a referência:
Fr. 130W (tr. Gustavo Frade) Tudo vem dos deuses. Muitas vezes eles [endireitam homens derrubados na terra pelos males, mas muitas vezes também fazem os que vão bem cair de costas. Então, muitos males surgem para [eles e vagam com necessidade de víveres e a mente [perturbada.
Só uma coisa Cápus ama de paixão: o ferro. O resto é léria, exceto o pau ereto a se mover pelos recessos de seus glúteos. Seu olhar se derrete em direção do amante até o momento em que, no espeto, atinge o zênite. Missão cumprida, dá adeus a seu querido e vai atrás de cobridores de mais dotados. Que morra, Zeus, e nunca mais reviva, a raça sem afeição e sem palavras dos passivos.
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Simônides de Amorgos (Adrados 1, dubium 8W) dubium 8W) Tr.: Gustavo Frade
a que porta o fim da dolorosa velhice e a que porta o outro, o da morte: o fruto da [juventude Uma coisa, a mais bela, disse o homem de Quios: vem a ser em pouco tempo, quanto sobre a terra o ―Como a geração das folhas, assim também é a dos [sol se espalha. [homens‖. Mas uma vez que então este fim da estação passar, Poucos dos mortais que a receberam nos ouvidos imediatamente, então, estar morto é melhor que a a guardaram no peito: a esperança fica ao lado de cada um [vida. dos homens, a que brota nos peitos dos novos. Muitas desgraças acontecem no coração: um tem o Enquanto um dos mortais tem a flor muito desejável da [patrimônio dilapidad o [juventude, e restam os trabalhos da pobreza dolorosa. tem o coração leve e pensa muitas coisas vãs, Outro, por sua vez, carece de filhos, e intensamente pois não espera a envelhecer envelhecer nem morrer, os desejando, desce terra abaixo para o Hades. nem, enquanto tem saúde, se preocupa com a e xaustão. Outro tem uma doença que destrói o coração: não Tolos, aos quais a mente fica assim. Não sa bem há pessoa a quem Zeus não dê muitos males. como o tempo da juventude e da vida é pouco para os mortais. Mas tu aprende isso e até o fim da vida Compare: resolve alegrar a alma com as coisas boas. Ilíada, Ilíada, VI, 146-9: Mimnermo (Colofón ou Esmirna, séc. VII) Como a geração das folhas, assim também é a dos [homens. Fr. 1W (tr. Frederico Lourenço) O vento derruba umas folhas no chão, mas outra [árvore O que é a vida? O que é o prazer, sem a dourada Afrodite? florescente brota na estação da primavera que vem Que eu morra, quando estas coisas já não me interessarem: [depois. o amor secreto, as suaves ofertas e a cama, Assim a geração dos homens, uma nasce, mas que são flores da juventude sedutoras [outra acaba.
Se é assim, se ao varão errante não vêm préstimo ou respeito algum, e nem à descendência, com ânimo lutemos por esta terra, e pelos filhos morramos, não mais poupando a vida! Jovens, vamos, lutai, mantendo-vos lado a lado, não inicieis a torpe fuga ou pavor [16] mas fazei grande e valente o ânimo no peito; não amai a vida, em luta com varões! E não fujais, aos mais velhos abandonando, aos anciãos, que não têm mais joelhos ágeis. [20] Pois, sim, isto é torpe: na vanguarda caindo, jazer ante os jovens um varão mais velho, já de cabeça branca e barba grisalha, grisalha, expirando o valente fôlego na poeira, os ensanguentados genitais nas próprias mãos – que espetáculo torpe, que visão revoltante! – [25] [25] e o corpo despido: Mas tudo convém aos jovens enquanto tiverem a flor brilhante da amável [juventude: é admirado por homens, por mulheres amado, quando vivo; e belo, se na vanguarda cai. Vamos! Cada um fique bem firme, ambos os pés fixos ao chão, mordendo os lábios com os dentes!
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por seu grande descomedimento, descomedimento, muitas dores dores sofrer: faz cessar o ódio da terrível sedição, e graças a ela pois nem sabem controlar controlar a fartura nem organizar organizar todas as ações humanas são justas e sábias. Teógnis (ou Theognidea) com tranqulidade as alegrias do festim de hoje [10] Theognidea) .............................................. enriquecem, por ações injustas deixando-se persuadir tr. Glória Braga Onelley ............................................. (tradução dos dísticos elegíacos em prosa) nem os bens sagrados nem os do estado poupam, mas furtam-nos furtam-nos em pilhagem cada qual qual por v.19-30 [seu lado, Cirno, que o meu selo de poeta seja colocado nem guardam os veneráveis fundamentos da Justiça, nestes versos – roubados roubados jamais serão esquecidos; a qual, silenciosa, ciente do que acontece e do que ninguém trocará o pior por este excelente que aqui [aconteceu,[15] está; assim todos dirão: ―São os versos de Teógnis de Mégara‖, célebre entre todos os homens; a todos com o tempo vem para executar cabal vingança. Esta ferida inevitável já atinge a cidade toda, os cidadãos, de modo algum, posso agradar. Não é leva-a rapidamente à nociva escravidão, de se admirar, Polipaides, pois nem mesmo Zeus, que desperta a sedição civil e a guerra adormecida, fazendo cair a chuva ou fazendo-a cessar, a todos esta que foi a ruína da juventude encantadora de muitos agrada. A ti, por considerar-te, ensinarei precisa[homens;[20] mente aquilo que eu mesmo, Cirno, ainda criança, pois pelos inimigos inimigos rapidamente rapidamente uma cidade formosa aprendi dos homens de bem. Sê prudente, não é arruinada nas associações em que se comprazem os obtenhas, por atos vergonhosos ou injustos, nem [injustos. honrarias, nem fama, nem riquezas. Esses os males que envolvem o povo; muitos pobres chegam a uma terra estranha v.239-254 vendidos e, com desonrosas correntes, amarrados,[25] Eu te dei asas, com as quais sobre o mar sem ................................................. limites levantarás voo, erguendo-te facilmente Assim o infortúnio público atinge atinge cada um em sua casa; sobre a terra inteira, em festas e banquetes, em as portas do pórtico não podem detê-lo, todas, estarás presente, pousando nos lábios de
enganas-me, como a uma criança pequena, com palavras.
v.1327-34 Ó jovem, enquanto tiveres a face lisa, jamais deixarei de te elogiar, nem mesmo se me estivesse destinado morrer. Para ti, que te entregas, é ainda honroso, mas para mim, que te amo, não é vergonhoso suplicar. Mas te imploro, por nossos pais; tem piedade de mim, mim, Ó jovem, dando-me dando-me gratidão, se é que algum dia tu também terás, se desejares, o dom de Afrodite, coroada de violetas, e irás para junto de um outro (jovem); pelo menos que a deusa te permita receber em troca as mesmas palavras. v.1267-70 Um jovem e um cavalo possuem o mesmo feitio: pois um cavalo não chora seu cavaleiro que jaz na poeira, mas leva o homem que lhe sucedeu, se estiver saciado de cevada; assim também o jovem ama o que está presente. v.959-62 Enquanto só eu bebia da fonte de águas sombrias, parecia-me ser a água, de certo modo, doce e bela; mas, a partir de agora, está turva, pois mistura-se
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Safo (Lesbos, c. 630-580)
Fontes: Dionísio de Halicarnaso, Da composição, composição, 23 e Papiro de Oxirrinco 2288 (s. II EC)
Fragmento 1 Tr. Joaquim Brasil Fontes:
Tr. Trajano Vieira
Tr. Guilherme Gontijo Flores
Aphrodite em trono de cores e brilhos, Imortal filha de Zeus, urdidora de trama! Eu te imploro: a dores e mágoas não dobres, Soberana, meu coração;
Afrodite imortal, ó tronicintilante, tronicintilante, filha de Zeus, astuciurdidora, rogo: evita subjugar-me o coração, ó magna, ao desconforto e à dor,
Multifloreamente Multifloreamente Afrodite eterna Zeus te fez ó roca -de-ardis e peço deusa não permita que dor e dolo domem meu peito
mas vem até mim, se jamais no passado ouviste ao longe meu grito, e atendeste, e o palácio do pai abandonando, áureo, tu vieste;
mas te aproxima, acaso de outra feita ouvindo minha voz longínqua, a ela deste ouvido, atrás deixando o sólio paterno sobre o coche coche ouro que jungiras, jungiras,
venha aqui se um dia ao ouvir meu pranto longe sem demora você me veio logo que deixava teu lar paterno plenidourado
no carro atrelado: conduziram-te, rápidos, lindos pardais sobre a terra sombria, lado a lado num bater de asas, do céu, através dos ares,
até aqui. Notáveis estorninhos norteavam-te no círculo da terra negra, cerrando as asas tensas, do urano-céu cortando o éter no entremeio.
sobre o carro atado e velozes aves te levaram várias à negra terra numa nuvem de asas turbilhonantes turbilhonantes na atmosfera
e pronto chegaram; e tu, Bem-Aventurada, com um sorriso no teu rosto imortal, perguntaste por que de novo eu sofria, sofria, e por que de novo eu s uplicava;
Houve presteza na chegada. Teu rosto imorredouro, venturosa, riu, querias saber de meu recente sofrimento, qual o motivo de outra invocação.
junto a mim no no instante você sorrindo sorrindo deusa aventurada de face eterna perguntou-me por por que de novo sofro chama de novo
e o que que para mim eu mais quero,
O que meu coração em desvario
por que ainda deixo deixo nascerem chagas
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Tr. Joaquim Brasil Fontes
Tr. Trajano Vieira Tr. Guilherme Gontijo Flores
Fragmento 31 Parece-me ser igual dos deuses aquele homem que, à tua frente sentado, de perto, tua voz deliciosa escuta, inclinando o rosto,
Fonte: Pseudo-Longino, Pseudo-Longino, Do Do sublime, sublime, 10, 1-3. A aparição de alguém sentado à tua frente equivale a de um deus. O prazer que há no som de tua fala repercute em seu ouvido.
Num deslumbre ofusca-me ofusca-me igual aos deuses esse cara que hoje na tua frente se sentou bem perto e à tua fala doce degusta
e este riso luminoso que acorda desejos — ah! ah! eu juro,
Sorri com deleite. Não direi que a cena meu coração no peito se estremece de pavor, não desapruma o coração que trago no peito, no instante em que eu te vejo: dizer não posso mais pois um momento em tua presença basta uma só palavra; para calar a sílaba, impotente, impotente, minha língua se dilacera; escorre-me sob a pele uma chama furtiva; meus olhos não vêem; meus ouvidos zumbem;
mas rompe-se a língua e a sutileza que há no fogo logo corre sob a pele, a vista falha, zunem os ouvidos,
um frio suor me recobre, um frêmito do corpo se apodera, mais verde que as ervas eu fico; que estou a um passo da morte, parece [
decaem de mim gotículas, tremor me doma, e o verde de uma planta não se equipara ao meu, e tânatos parece que me ronda.
Mas [
Mas cercear a ousadia é um erro a quem...
e ao teu lindo brilho do riso — juro juro que corrói o meu coração no peito porque quando vejo-te vejo-te minha fala logo se cala toda a língua ali se lacera um leve fogo surge súbito sob a pele nada vê meu olho mas ruge mais ruído no ouvido gela-me a água e inunda-me o arrepio me arrebata e resto na cor da relva logo me parece que assim pereço nesse deslumbre tudo é suportável se †até um pobre†
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Tr. Joaquim Brasil Fontes Fragmento 16 É um batalhão de infantes – ou ou de cavaleiros – dizem dizem outros que é uma frota de negras naus a mais linda coisa sobre a terra – para para mim, é quem tu amas. E como é fácil fazer clara essa verdade para o mundo, pois pois aquela que triunfou triunfou sobre o humano em beleza, Helena, seu marido, o mais nobre dos homens, abandonado, para Troia navegou; para a filha, os pais pais queridos nem um só pensamento voltando: voltando: arrastada [ [por Kýpris [ agora, esta lembrança: Anaktória ]daqui tão distante; aquele modo de andar que acorda os desejos e cambiantes brilhos, mais eu queria ver, no seu rosto, que soldados com panóplias e carros
Tr. Trajano Vieira
Tr. Guilherme Gontijo Flores
Fonte: Papiro de Oxirrinco 1231
Há quem se alegre que a gala de cavalariços, D]izem uns que exércitos e uns que barcos há quem se alegre que a infantaria e os navios e uns que carros sejam o se[r] mais belo são o ápice da beleza sobre a terra que negreja. s]obre a terra negra — por por mim seria o Quanto a mim, afirmo ser o que se ama. ser que se ama Não creio haver dificuldade em fazer-me c]omo é fácil logo explicar o fato entender p]ara t[o]dos pois que já todos sabem a toda e qualquer pessoa. p essoa. Ela, referência que a [mor]tal mais bela da terra Helena [a]o em beleza em todos os quadrantes, [nob]re marido abandonou o consorte, exemplo de excelência, Des[denho]u e foi vele[jar] em Troia e navegou até Troia: Helena. s[em seq]uer lembrar-se da fina [fil]ha Nem a filha, nem os pais, que lhe eram eram caros, dos queridos [pa]is seduzidos pela ocupavam sua memória, .] ` [. . . . . . ]sa [ mas Amor a conduziu por senda paralela... em sua levitude... pois [. . . . ] in]flexível mente . . . . ] . . ( . ) levemente e[ . . . . . ] pensa e me trouxe o recordo de Anactória, me] recordo agora da plen[a aus]ência ausente de minhas cercanias. de Anactór[ia Amaria vislumbrar sua erótica passada,
quero ver passar o [seu] passo amável
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Fragmento 38A (tr. Trajano Vieira)
Alceu (Lesbos, c. 630-580) Fragmento 180 A (tr. Gustavo Frade) Não entendo o conflito conflito dos ventos: ventos: a onda rola de um lado e de outro, e nós no meio somos levados em nossa nau negra, penando muito na na grande tempestade. A água do porão já chega ao pé do mastro,
Bebe comigo, Melanipo, até cairmos! O que te leva imaginar que a luz do sol verás de novo pura após cruzar o túrbido Aqueronte? Não sonhes com enormidades, pois Sísifo inclusive, inclusive, o rei da estirpe estirpe eólida, fino conhecedor do ser humano, a chou-se alheio à morte. Embora astuto, duas vezes transpôs o Aqueronte, que assinou-lhe sua sina. E a pena de levar no dorso a terra negra Zeus lhe impôs. Nada esperes do que há de vir! Mais do que nunca, em nossa juventude, a dor,
domando uns aos outros, e as Moiras isso [fiaram, que de pronto o fim da morte odiosa se realize [para mim, antes de um dia eu ver estas multidoridas coisas lacrimosas sobre (minhas) dores os filhos mortos no palácio ou a cidade capturada. Mas vinde, filhos, às minhas palavras, querida [(prole?)... pois com elas eu vos vos revelo o final: um (de vós), tendo o palácio, habita próximo à
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Íbico (Régio, sul da Itália, ativo em 550) Fragmento 287 (tr. Giuliana Ragusa) Eros, de novo, de sob escuras pálpebras, com olhos olhos me fitando derretidamente, derretidamente, com encantos de toda sorte, às inextricáveis redes de Cípris me atira. Sim, tremo quando ele ataca, Tal qual atrelado cavalo vencedor, perto da velhice, Contrariado vai para a corrida com carros velozes.
busco-te, mas tu não ouves, não sabendo que deténs as rédeas de minha alma. Fragmento 395 Grisalhas já minhas têmporas, e a cabeça, branca; a graciosa juventude não mais está presente, e velhos, os dentes, e não mais muito tempo de doce vida resta. Por isso gemo, amiúde temendo o Tártaro;
ou vendo um homem próspero, [por quanto tempo o será. Nem a mudança da mosca alada é rápida assim. Fragmento 542 (tradução: G Frade) Um homem ser realmente bom é difícil: perfeito como um quadrado nas mãos, [nos pés e na mente, feito sem falha. Apenas um deus teria esse privilégio. Um homem não tem como não ser ruim, se o abatem circunstâncias contra as quais
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Píndaro (Tebas, 518-446) Tr. Gustavo Frade Ode Pítica 8 A Aristômenes de Egina, lutador Gentil Calma, filha da justiça, engrandece-cidades, que tem chaves supremas das assembleias e guerras, recebe a honra de Aristômenes pela vitória pítica, pois tu sabes realizar realizar e receber suavidades igualmente, na oportunidade exata.
para que a saciedade, vindo, vindo, não incomode. O dever que corre com meus pés, que parta para ti, jovem, o mais novo dos belos, alado por meu engenho. [epodo 2] Pois nas lutas, seguindo as pegadas dos tios maternos, 35 [estrofe 1] não denigres Teogneto em Olímpia nem a vitória de membros ousados de Clitômaco no Ístmo. Engrandecendo a família dos Midilidas, sustentas a palavra, exatamente a que um dia o filho de Oicles em Tebas de sete portões, vendo os filhos resistindo pela lança, disse por enigma, 40 5 [est. 3] quando de Argos vieram, em uma segunda expedição, os Epígonos.
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[ant. 4] conforme uma harmonia, olhes, por cada lado tudo o que percorro. Na festividade de doce doce melodia, Justiça comparece. Peço, Xenarces, favor imperecível dos deuses para vossas sortes, pois se alguém obtém obtém sucessos sem ser com grande esforço, esforço, para muitos dentre dentre os tolos parece um sábio sábio a armar a vida com engenhos de decisão correta; mas isso não jaz ao a lcance dos homens. Algum deus propicia: ora jogando um para cima, ora pelas mãos outro derruba com medida. Tens honras em Mégara
Referências bibliográficas bibliográficas 70
ASSUNÇÃO, Teodoro Rennó. A morte na elegia grega arcaica (Comentários a Arquíloco 5W e 13W, a Calino 1W e a Mimnermo 1W e 2W ). ). Dissertação (Mestrado). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 1990.
[ep. 4] 75
BRUNHARA, Rafael. As Elegias de Tirteu. Tirteu. São Paulo: Editora Humanitas, 2014 CORRÊA, P. da C. Armas C. Armas e Varões: a guerra na lírica de Arquíloco. Arquíloco . São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998.