Pentateuco
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A formação do Pentateuco segundo Peter Weimar e Erich Zenger (Modelo de Münster)
Weimar e Zenger, cada um com a sua própria impostação individual, trabalha para as prim primei eiras ras fases fases do na nasc scim imen ento to do Penta Pentate teuco uco com a hipótese hipótese dos fragmentos fragmentos (ciclos narrativos) e, por isso, coloca a sua origem entre o século V e o final do século V, com duas ou tres !fontes" de amplitudes diferentes ( hipótese das fontes), #ue, por sua ve$, foram escritas, progressivamente, e foram combinadas num segundo momento (hipótese hipótese dos complement complementos os), antes #ue, pelo ano %&& a'', o Pentateuco fosse definido como grande$a autnoma na sua e*tensão +n -.t /%' 0m ponto fi*o histórico1liter2rio e para a teologia da história, neste modelo, é constitudo pela relaçao do Deuteronômio, na segunda metade do século V a'', #ue é dat2vel com uma discreta margem de segurança pela sua pro*imidade com te*tos neo1ass3rios' 4s in3cios da tradição vão colocados, por um lado, nas histórias familiares #ue giram em torno aos 5patriarcas6 7braão, ao 8ul, e 9acó, ao :orte (cf' +n ; e /-<=), e, por outro lado, numa história de Moisés e do êxodo, surgida também no :orte (cf' >* -<=), #ue narrava a libertação de srael (? @eino do :orte) da opressão da potAncia eg3pcia num momento em #ue se e*perimentava também os conflitos entre 8alomão e @oboao (isto é, tibos do 8ul) e as tribos do :orte guiadas por 9eroboao (#ue foi o primeiro rei do @eino do :orte)' >*istiam, além dessas, narraçBes locais1regionais, como, por e*emplo, sobre o vidente não israel3tico israel3tico Calaão (cf' :m ;;-;%), a destruição de 9ericó e Dai por 9osué (cf' 9s E e F), e e*istia também a combinação de tradiçBes Gur3dicas (cf' >* ;-;/H #ue ser2 depois o código com m a co cole leçã çãoo do assi assim m ch cham amad adoo direito de código da alianç aliança a, co gualmente, e*istia a história da ascenção ascenção de 9osé I corte do faraó (cf' +n privilégio' gualmente, /J-%)'
Combinação de BLOCOS, FONTES e modelos REDACIONAIS >ste modelo teórico trabalha com o modelo dos ciclos narrativos e com um modelo de fontes redu$ido' @epresenta, no hodierno e conturbado campo de pes#uisa do Pentateuco, Pentateuco, uma posição posição de centro, combinando, combinando, nos pontos centrais, centrais, com as teorias de 4' Kaiser e D' ' 8chimitt, com algumas diferenças #uanto I datação' 4 Pentateuco se formou a partir da união de trAs correntes de LradiçBesM Pré18acerdotais ( J/JE )H .euteronmicas ( D )H 8acerdotais ( P )H Copyright © 2011 Leonardo Agostini Fernandes – Todos os direitos reservados.
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Nodelo de NOnster
ada uma destas LradiçBes teve história própria, até #ue se uniram para formar o Pentateuco'
9!"M ormação dos ciclos de Tradições (sagas de uma tribo, de heróis, de um santu2rio, de um lugar, de ditos ou normas da ética tribal), inicialmente orais, #ue foram se cristali$ando em torno dos 8antu2rios (teoria de von @ad e N' :oth)' proto1 ciclos história de 7braão
ciclos de 9acó
história de 9osé
história do Q*odo
ciclos da tomada de posse
Obra Jerusalimitana de História # $J$ / $JE$ % Gn 2,4b – Js 24* (!De*ateuco")
de&ois de " a'C'M 8urge a a obra abrangente de história, denominadaM Obra Jerusalimintana de história, como refle*o da #ueda da 8amaria em S;;T;, da libertação de 9erusalém ameaçada pela ass3ria no ano S& e da forte dependAncia (vassalagem) do reino do sul em relação I grande potAncia da época, a 7ss3ria, em 9erusalém, sob influAncia dos profetas 7mós, 4séias (reino do :orte) e sa3as (reino do 8ul)' Pode1se compreender esta obra como a primeira $Fon(e$' 0m grupo de autores &)o*+(io!sae)do(ais reuniu, então, os ciclos narrativos independentes sobre as origens de srael (ciclos das LradiçBes) em uma ob)a (eol-.ia de is(-)ia 01e 2ai de Ab)aão 3 Ja- 3 4ois+s 3 Jos1+ 3 a(+ a Tomada de Posse (+n ;,%b 9s ;%=)' T)adiç5es an(i.as *o)m1ladas em &e)s&e(i2a De1(e)on6mia Rivro da 7liança (legislativo)
An(i.o De1(e)on6mio E:e01iano D( ;
.tr 9$
.tr 8m1@s
de&ois de 78 a'C' Fon(e De1(e)on6miaM orrente de LradiçBes #ue aparece bem delimitada no Pentateuco na forma do Rivro do .euteronmio' 7 fase mais antiga, compreende uma coleção de Reis #ue surge no tempo do rei >$e#uias (U S&& a')' nspira1se, primeiramente,
Rivro da 7liança
Pentateuco
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no antigo ódigo da 7liança (>* ;&,;;-;/,//) e apresenta parentesco teológico com a obra 9erusalimitana de Distória' >ste .t foi aumentado durante o reinado de 9osias e recebeu uma moldura histórico1teológica (.t 9s ;;)' :o e*3lio, esta obra entra em contato com tradiçBes e*tra1b3blicas, !Ja2eisando" as tradiçBes de +n ;,%b1F,;; (teoria do D' D' 8chmid e N' @ose)'
>)ande Ob)a E?@lia de is(-)ia >n <,b neateuco") 7 cat2strofe de sta obra reuniu, na época e*3lica, diversos escritos independentesM 0ma história primeva da época pré1e*3lica tardia (+n ;,%b- F,;;) 7 obra 9erusalimitana de Distória 4 livro da 7liança 4 .t do per3odo pré1e*3lico 4s relatos sobre o tempo dos Gui$es e dos reis (9$, 8m, @s)
Obs 4 espec3fico desta grande obra de história e*3lica, Zenger encontra1o, de um lado, em seu enorme arco histórico e, de outro, em sua preocupação de Gulgar a história de acordo com as perspectivas t3picas da teologia deuteronomista de obediAncia ou desobediAncia I lei de .eus (base da teologia da retribuição)' Zenger atribui este enorme trabalho redacional ao .euteronomista (.tr)' Pg M >scrito b2sico
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Es)i(o Sae)do(al +n , - Rv J,;%H .t /%,F de&ois de 8< a'C' 8urge uma outra obra abrangente de história, #ue se originou durante o e*3lio' .evido I sua linguagem e teologia tipicamente sacerdotais chamou1seM >)ande es)i(o Sae)do(al ( P. )' >la foi concebida como uma espécie de contra1proposta I 4bra >*3lica de teologia não sacerdotal e foi, de certa maneira, inspirada na teologia Copyright © 2011 Leonardo Agostini Fernandes – Todos os direitos reservados.
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Nodelo de NOnster
do profeta >$e#uiel e 9eremias bem como na obra do .eutero1saias' 7 obra sacerdotal foi tra$ida para 9erusalém pelos repatriados do e*3lio e foi enri#uecida pelo acréscimo de material cltico (Ps)H nesta ocasião, recebeu também o ódigo da 8antidade (Rv S1;E)'
de&ois de 8 a'C' :o esforço de selar um compromisso entre a teologia deuteronomista e a teologia sacerdotal, #ue eram concorrentes entre si, e também como resultado da pacificação entre os diferentes grupos, alcançada por :eemias com a criação da prov3ncia 9ehud, a obra e*3lica e a obra sacerdotal foram trabalhadas em uma grande obra de história, #ue abrangia +n 1 ;@s ;<' >sta redação pode e*plicar a origem dos te*tos mistos, deuteronomistas1sacerdotais' >la introdu$, também, novos acentos teológicos' Grande Obra de História pós-e!lica "ruto da "us#o Grande Obra $!lica de História % o $scrito &acerdotal
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PENTATEHCO / TORA >n ! D(n
PROFETAS ANTERIORES Js !
de&ois de a'C' 4s livros de Gn–'t foram separados da grande obra de história +n -;@s ;< (>nneateuco), como uma obra independente, #ue >sdras proclamou solenemente como To)a do Guda3smos' 7 divisão dos cinco #uintos do Pentateuco originou1se nesta fase do desenvolvimento de redação e nesta fase aconteceu, também, a introdução final .t /%,&1; (o epit2fio de Noisés)' 7 separação de Gn– 't (Pentateuco) fe$ surgir o bloco denominado (ro"etas )nterioresM Js–2s' Nesmo depois da promulgação da Lorah por >sdras, ela continuou a ser, a#ui ou ali, obGeto de trabalho ou reto#ue redacional' oi assim #ue, durante o tempo dos Nacabeus (metade do século a'') foi introdu$ido um sistema cronológico, pelo #ual a reconsagração do templo no ano E% a'' foi determinado como o ano %&&& após a riação do Nundo' .o mesmo modo, +n %, #ue relata o encontro de 7braão e Nel#uisedec, foi introdu$ido em um trabalho redacional pós1pentateuco'