Pentateuco
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Introdução Geral1 Título
O livro do Deuteronômio é o quinto livro do Pentateuco. O título provém mion. Esta terminologia vem de Dt 1,1!" # e da LXX, que o chama deuterono,mion escreverás para si uma cópia da lei$ %kai. gra,yei yei autw/ e` | to. deuterono,mion mion & e que 'oi tradu(ido por #repeti)*o da lei$ ou #segunda lei$. O título em he+raico é ~yrIb'bD>D' h;h> ; hL,aeae % " estas são as palavras ou eis as palavras palavras, que s*o as duas primeiras palavras do livro. 'orma he+raica quer 'a(er alus*o -s palavras que oisés pronunciou para todo o /srael, quando ainda estava no deserto, mas pr0imos de tomar posse da 2erra Prometida. O livro apresenta3se como um longo discurso de oisés, que se estende até o 'inal do capítulo 44. 563se, por um lado, que o livro aparece como um se 'osse um testamento que oisés deia para o povo antes de morrer e, por outro lado, como +ase necess7ria da nova alian)a eigida por 89:9, devido - ruptura da primeira alian)a cele+rada no ;inai, causada pela con'ec)*o do +e(erro de ouro %c'. Dt <,=1>,11 que tem em E 4? o seu paralelo&. 2.
Origem e composição do livro do Deuteronômio
Os críticos concordam que o 'undo mosaico, presente nos discursos e no #Código Deutreronômico$ %c'. Dt 1?=?@&, n*o é real e que a origem do livro n*o remonta - época de oisés, mas a um período mais tardio. o lado disto, h7 um grande assentimento no que di( respeito ao Código de Leis. Este representa ou correspond corresponderia eria ao livro encontrado encontrado pelo sacerdote 9elcias durante durante os tra+alhos tra+alhos de restaura)*o do 2emplo no tempo do rei Aosias %@?? a.B.C c'. ?s ??,!34>&. maioria dos críticos, porém, se inclina a pensar que este Código de Leis contém muitas tradi)es antigas que 'oram sendo colecionadas ao longo dos anos nos santu7rios ligados ao eino do Forte %Getel, D*, ;ilo, ;iquém&. Postula3se que o povo, peregrinando anualmente a esses santu7rios, levava e apresentava seus pro+lemas e dHvidas aos levitas. Estes davam aos peregrinos solu)es pr7ticas para os casos di'íceis e 'ormulavam novas prescri)es, porém sempre dentro do espírito da Lei que vem através da autoridade reconhecida de oisés. Desta 'orma 'oi3se 'ormando um corpo de leis com +ase na vida do povo. dmite3se que, com a queda do eino do Forte em ?1 a.B. %c'. ?s 1,I&, alguns levitas teriam 'ugido para Aerusalém. Eles levaram consigo esta coletJnea de leis que teria sido guardada guardada ou esquecida esquecida no 2emplo durante o longo e cruel reinado de anassés %c'. ?s ?>,?1C ?1,131!&. Para o conteHdo conteHdo deste ponto ponto veKa3se" veKa3se" Aohn L. cEFM/E, cEFM/E, #Deuteronônio #Deuteronônio$, $, in Dicionário Bíblico, ?4?3?4NC o+ert POLM/F, #Deuteronômio$, in o+ert L2E e ran EODE, Guia Literário da Bíblia, 1>I311NC Ernest ;ELL/F e Qeorg O9E, # O Pentateuco$, in Introdução ao Antigo estamento, ??3?NC éli QBR LSPEM, #Deuteronômio$, in ! "entateuco , ??<3?>. 1
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O Livro do Deuteronômio
O conKunto de leis encontrado pelo sacerdote 9elcias talve( n*o contivesse s0 as tradi)es do Forte, mas podiam conter algumas leis incorporadas pelos sacerdotes do ;ul. Esta opini*o deve3se ao 'ato de eistirem dois discursos introdut0rios, que representam tradi)es di'erentes" uma talve( do tempo do rei E(equias %1@3@! a.B.& e a outra da época do eílio +a+ilônico. Autor e gnero liter!rio?
3.
quest*o da autoria do Deuteronômio divide o parecer dos estudiosos e duas posi)es aparecem dentro da eegese" a primeira coloca3se 'avor7vel - sua origem no eino de Forte, enquanto que a segunda inclina3se pela origem no eino do ;ul, ou seKa, o livro seria uma o+ra Kerusalimintana. :elch é pela opini*o de que antes da cis*o da monarquia unida, a lei vigente estava contida no Código da Aliança %c'. E ?>,1<=?4,44&. Bom a divis*o do eino em <41 a.B., cada reino +uscou ter suas pr0prias leis inspiradas no Código da Aliança" o Código Deuteronômico, no Forte %c'. Dt 1?=?@T&, e o Código da #antidade no ;ul %c'. Lv 1=?@&. Q. von ad e Ficholson de'endem a idéia do Código Deuteronômico ser origin7rio do Forte e levado para o ;ul com a queda da ;amaria. Os promotores desta lei, ao levarem para Aerusalém o seu B0digo, continuaram atuando Kunto ao povo. Bom a invas*o de ;enaqueri+ em >1 a.B., o rei E(equias recorreu a um grupo de Kudeus muito in'luentes %#o povo da terra$&, que vieram aKud73lo a reorgani(ar seu eército. Estes, em uni*o com os promotores, iniciaram um movimento re'ormador, que atuou so+ E(equias e depois so+ Aosias, inspirados na lei deuteronomista. Entretanto, estes protagonistas do B0digo para, 5on ad, seriam os levitas, enquanto para Ficholson seriam os pro'etas. Outros estudiosos, contudo, apostam na origem Kerusalimitana do livro do Deuteronômio. Blements opta pela o+ra conKunta de pro'etas, sacerdotes e o'iciais da corte, pois todos eles s*o verdadeiros 'omentadores da re'orma do tipo deuteronomista. :ein'eld v6 a origem deste livro nos círculos sapienciais dos o'iciais da corte. l+ert( lista cinco grupos que estariam na +ase do livro" sacerdotes, pro'etas, o'iciais da corte, escri+as e #o povo da terra$. Estas coloca)es mostram que a discuss*o a respeito da autoria do livro do Deuteronômio continua a+erta. Do ponto de vista 'ormal encontram3se dentro do livro do Deuteronômio quatro g6neros liter7rios" narrativos, legais, parenéticos e poéticos. Em maior nHmero aparecem as leis na parte central do livro, enquanto que as narrativas aparecem no início e no 'inal. Os tetos parenéticos aparecem entrela)ados com as leis e as narrativas, com a 'inalidade de tocar o cora)*o do ouvinte3leitor. parte poética s0 aparece no 'inal.
B'. éli QBR LSPEM, #Deuteronômio$, in ! "entateuco, ?4I3?4@.
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Pentateuco
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O discurso contido no Deuteronômio é repetitivo, persuasivo e ret0rico. s prescri)es da lei n*o t6m um cunho autorit7rio, por isso s*o acompanhadas de re'lees e eorta)es, com a 'inalidade de motivar o povo a cumpri3las. Conte"do do Deuteronômio
a& o Deuteronômio primitivo acrescido de duas introdu)es %c'. Dt 1,1=N,N> e I,1=11,4?C N,N13N< interrompe o discurso mosaico da primeira introdu)*o e serve de transi)*o para a segunda introdu)*o& e uma conclus*o %c'. Dt ?<=4> que concluem o testamento de oisés&. O tra)o distintivo s*o os acontecimentos ocorridos nos séculos 5///35// a.B. nos dois reinos, respectivamente so+ a domina)*o assíria no reino do Forte e a re'orma de Aosias no reino do ;ulC +& amplia)es ou edi)es posteriores durante o eílio e o p0s3eílio.
1º discurso de Moisés" #estas são as palavras$ %1,1=N,N>&
2rata3se de uma recapitula)*o do Uodo, dividida em quatro partes" a& uma +reve introdu)*o geral %1,13I&C +& uma se)*o narrativa com um olhar retrospectivo do caminho do 9ore+ até oa+ %1,@=4,?<&C c& uma se)*o narrativa numa o+serva)*o prospectiva para a terra prometida %N,13N>&C d& pequena unidade re'erente -s cidades re'Hgio %N,N13N4&.
2º discurso de Moisés" #esta $ a ora%$
%N,N13N
?!,@!& Esta segunda se)*o a+orda as leis" ?V Dec7logo, o ;hem7, o B0digo Deuteronômico, +6n)*os e maldi)es. Divide3se em" a& uma introdu)*o geral composta de um discurso introdut0rio so+re as normas, mandatos e decretos %N,NN3N!&C +& uma se)*o com eorta)es e admoesta)es ao seu cumprimento %I,1=11,4?&C c& a se)*o contendo a lei %1?,1=?@,1@&C d& uma conclus*o com a rati'ica)*o 'ormal da alian)a e a lista de +6n)*os e maldi)es %?@,1=?!,@!&. 3º discurso de Moisés" #estas são as palavras da aliança $ %?!,@<=4?,I?& Esta parte a+orda a renova)*o da alian)a e as Hltimas eorta)es diante da morte iminente de oisés, em duas se)es" a& a alian)a em oa+, 'alando de modo pro'ético so+re o 'uturo eílio e o retorno - terra %?!,@<=4>,?>&C +& as Hltimas disposi)es e o anHncio da morte de oisés %41=4?&. Bênção e morte de Moisés" #esta $ a b&nção$ %44=NN& Divide3se em duas se)es" a& oisés, como um pai que est7 para morrer, a+en)oa o povo da mesma 'orma como /saac e Aac0 a+en)oaram seus 'ilhos %44&C +& a narrativa so+re a morte de oisés %4N&.
A teologia do Livro do Deuteronômio
5.
Do ponto de vista teol0gico, alguns temas se destacam" a alian)a de Deus com o povo, a elei)*o gratuita, o dom da terra, o dom da lei, a centralidade do Copyright © 2011 Leonardo Agostini Fernandes – Todos os direitos reservados.
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O Livro do Deuteronômio
lugar legítimo de culto, que o ouvinte3leitor entender7, mais tarde, que se trata do 2emplo de Aerusalém4. Estes temas aparecem entrela)ados em todo o escrito. 89:9 é o Deus de /srael, que é o povo eleito. aliança com o povo eige que eles amem 89:9, seu Deus, de todo cora)*o %c'. Dt @,N3I&. mar Deus signi'ica ser 'iel %c'. Dt ,&. W o término de um processo iniciado no Egito. entrada na terra acarreta o cumprimento da lei. Para ser 'iel a 89:9 é preciso respeitar seus estatutos, pois s0 o o+servante da lei rece+er7 as +6n)*os %c'. Dt ?!,13?&. Para o que n*o pratica as prescri)es vir7 so+re ele as maldi)es %c'. Dt ?!,1I&. lei da centrali(a)*o do culto é a mais característica desta legisla)*o %c'. Dt 1?,14.?1&. unidade do livro aparece na depend6ncia" um Hnico Deus e um Hnico povo %c'. Dt @,N& implica num Hnico santu7rio. ;omente em Aerusalém se prestar7 culto. A import#ncia do Deuteronômio
O livro do Deuteronômio se apresenta como as palavras que oisés dirigiu ao povo" #eis as palavras$ %c'. Dt 1,1&, quarenta anos ap0s sua saída do Egito %c'. Dt 1,4& e no dia de sua morte %c'. Dt 4?,N!C 4N,I&. morte de oisés representa o término do período da 'unda)*o da hist0ria de /srael. Ele 'oi o li+ertador do Egito, o guia na caminhada pelo deserto rumo terra prometida. Ele é o legislador, o respons7vel do nascimento do povo e o mediador da alian)a. 2odavia, o Deuteronômio n*o representa o término da hist0ria de /srael, mas apresenta o término de um período e início de outro. O livro do Deuteronômio encerra o Pentateuco. 2odavia, este livro marca o início de uma grande o+ra hist0rica denominada pelos estudiosos, desde . Foth %#pai$ desta hip0tese&, de O+ra deuteronomista de 9ist0ria. Foth n*o 'oi, o+viamente, o primeiro a 'alar em reda)*o deuteronomista, mas a sua hip0tese postula que os livros de Deuteronômio a eis constituem uma plani'icada o+ra hist0rica devida a um #autor3redator$. O momento contetual do livro situa3se nas estepes de oa+. Por isso, a elei)*o de Aerusalém n*o é algo e'etivo, porque o povo ainda n*o entrou na terra e n*o eiste ainda uma monarquia que +usque tal o+Ketivo. ssim, é compreensível que Aerusalém n*o seKa mencionada diretamente no Pentateuco %c'. Qn 1NC Dt 1?&. Este 'ato consentiu aos samaritanos adotar o Pentateuco como ;agrada Escritura e o monte Qari(im como o Hnico lugar de culto %c'. Ao N,13N?&. 4
Pentateuco
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Fa +ase da teoria est7 a seguinte percep)*o" em Aosué, Auí(es, ;amuel e eis se encontra uma linguagem, estilo e idéias teol0gicas a'ins com o livro do Deuteronômio, especialmente, a ideologia da retri+ui)*o temporal" +6n)*os reservadas aos Kustos e maldi)es reservadas aos inKustos no con'ronto com a Lei de oisés. 5ale a pena comparar a perspectiva da +6n)*o e da maldi)*o proposta nos capítulos ?!=4>, sinteti(ada em 4>,1I3?> com As ?N,1N3?! e Qn ?,1I=4,13?I. Excurso: O “documento” Deuteronomista Dtr!
credita3se que o #documento$ deuteronômico N est7 relacionado com o #livro da lei$ desco+erto durante o reinado de Aosias %@N>3@>< a.B.& e se supe que este #documento$ compreendia o nHcleo do atual Livro do Deuteronômio. 2odavia, uma quest*o se impe" como este livro evoluiu até chegar - sua 'orma atualI ;a+e3se, pela an7lise liter7ria, que o livro do Deuteronômio é um conKunto de leis so+ a 'orma de discursos de oisés ao povo, onde se apresenta #de novo$ a 2orah e s*o desenvolvidas as suas grandes linhas mestras. # sua 'orma)*o, do século 5/// ao século 5/ a.B., é um magní'ico eemplo de desenvolvimento da tradi)*o vivaC desenvolvimento t*o natural que é di'ícil determinar se este teto 3 o Livro do Deuteronômio 3 pertence $ antiga lei do norte% ao programa de re&orma de 'osias ou $s m"ltiplas leituras &eitas so(re ele antes e depois do e)ílio* Em cada etapa, os escri+as3te0logos atuali(aram as +palavras de ,ois-s+ - semelhan)a de uma 7rvore que a cada ano,
solta novos ramos e acrescenta outra camada ao al+urno.$@ origem de certas tradi)es e idéias presentes no Deuteronômio estaria ligada aos grandes santu7rios do reino do Forte. O povo se reunia nestes santu7rios, a cada sete anos, durante a 'esta das 2endas %c'. Dt 41,1>314& para renovar a lian)a com 89:9, Deus de /srael %c'. As !,4>34IC ?N,13?!&. ;upe3se que levitas destes santu7rios redigiam os 'ormul7rios que repetiam a Lei de oisés em termos +reves. Estes eram lidos solenemente diante do povo, antes que ele 'i(esse a renova)*o das promessas de 'idelidade ao ;enhor.
Deuteronômico é relativo a Dt 1?=?@ e deuteronomista é relativo - 9ist0ria Deuteronomista" As 3 ?s&. O dtr depende do dtn, pois Dt 1?=?@ lhe é anterior. Portanto, os tetos que est*o relacionados com esta Lei s*o classi'icados de deuteronomistas, considerando a linguagem, o estilo e o conteHdo teol0gico que dele procedem %c'. For+ert LO9/F, Las tradiciones Del "entateuco en la $poca del e'ílio, Buadernos Gí+licos <, Favarra, 5er+o Divino, 1<<<, N?&. I B'. . . QB/ ;F2O;, (l "entateuco) *istoria + sentido, 1?!31?<. dmitimos com éli QB/ LOPEM % ! Deuteronômio uma lei pregada , Bole)*o Badernos Gí+licos n. I4, ;*o Paulo 1<, !&, #que n*o eiste uma equa)*o per'eita entre o Livro da Lei , encontrado no templo, e o Livro atual do Deuteronômio. Bomo v7rios outros livros do ntigo 2estamento, N
o Deuteronômio é o resultado de longo processo de 'orma)*o, que durou v7rios séculos.$ @ . QB/ LOPEM, ! Deuteronômio uma lei pregada , I.
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O Livro do Deuteronômio
Ym eemplo disto encontra sua 'undamenta)*o na atitude de Aosué, que renova a alian)a escrevendo3a, novamente, antes do povo tomar posse da 2erra. Estas #repeti)es da Lei$ %deuteronômios& estavam +aseadas nos antigos elementos da legisla)*o israelita, que eram retomados e adaptados -s novas condi)es sociais de cada época do eino de /srael. os poucos, esta repeti)*o da Lei 'oi assumindo uma 'orma Hnica em cada santu7rio do reino do Forte.! ntes que o reino do Forte 'osse destruído e os lugares sagrados 'ossem pro'anados pelos ssírios, alguns levitas teriam conseguido 'ugir, levando consigo para o reino do ;ul, os seus deuteronômios. Aulga3se que um destes tetos 'oi deiado no templo de Aerusalém %o nHcleo central Dt 1?=?@& e 'icou no esquecimento, em virtude da decad6ncia religiosa de Aud7 durante os anos do reinado de anassés, 'ilho de E(equias. Este #livro$, contudo, reaparece so+ o reinado do rei Aosias, que nele se inspirou para atuar a renova)*o s0cio3religiosa do povo de Aud7 %c'. ?s ??&. Aulgamos oportuno o'erecer alguns dados so+re a hist0ria de Aud7 entre os anos >> e @N> a.B., para perce+er o conteto que levar7 Aosias a empreender uma imponente e importante re'orma no reino do ;ul<. O rei ca( %4@31@ a.B.& colocou o reino do ;ul numa situa)*o de su+miss*o aos assírios, ap0s pedir auílio a 2iglat3Pileser ///, por motivo da guerra siro3e'raimita. Esta su+miss*o se tradu(iu no pagamento de altos tri+utos - ssíria, que estava em ascens*o e em plena epans*o territorial. Esta realidade se tornou pesada e provocou no povo o 'orte deseKo de se li+ertar e o+ter independ6ncia, especialmente durante o período do piedoso rei E(equias %1I3@! a.B.&. Este rei, ao que tudo indica, +uscou 'a(er uma re'orma religiosa que acendeu no povo a esperan)a de li+erta)*o %c'. ?s 1!,131!&. situa)*o, contudo, era muito tur+ulenta e a revolta anti3assíria, ocorrida no ano >I a. B., troue conseqZ6ncias desastrosas para Aud7 e 'oi uma das maiores cat7stro'es da sua hist0ria. a)*o da ssíria em >1 a.B., pelas m*os de ;enaqueri+ %c'. ?s 1!,1431I&, levou - conquista de N@ cidades de Aud7. anassés %@!3@N? a.B.&, ascendendo ao trono, tomou atitudes políticas opostas ao seu pai e su+meteu3se ao rei ssírio, a 'im de salvar o pouco que ainda restava de Aud7. Para isto, ele n*o hesitou pagar o pre)o de uma total servid*o pela pr0pria tranqZilidade. ;ua su+miss*o 'oi t*o grande, a ponto de ter seu nome citado nos anais de ssaradon e ssu+anipal. W muito dura a crítica de cunho teol0gico que o deuteronomista 'a( a anassés em ?s ?1,1@.
Em As !,4? se l6" `lae (rf" y. I ynE ïB . ynE ßpl. i bt; êK' r, !a h, ê# tr$ %& ‘hnE#. i taeª ~ynI ba' h ')l*; ~' +)b'.-I $ #e es3 creveu l7 so+re as pedras uma c0pia da lei de oisés que escreveu diante dos 'ilhos de /srael$. LXX, além de ter um teto maior que a G9, tra( o nome de Aosué % kai. e;grayen VIh sou/j evpi. tw/n li,qwn to. deuterono,mion no,mon Mwush/ on e;grayen evnw,pion ui`w/n Israhl &. ! B'. F. . QO22:LD, Introdução #ocioliterária , Bíblia *ebraica , ;*o Paulo 1>> ?, 4N<3N>!.
Pentateuco
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# /anass$s derramou tamb$m o sangue inocente em 0uantidade tão grande1 0ue inundou 2erusal$m de um lado a outro1 sem 3alar nos pecados 0ue 3e. 2udá cometer1 procedendo mal aos ol%os de 89:94$
anassés introdu(iu no templo de Aerusalém, sem escrHpulo e repugnJncia, o culto mesopotJmico dos astros e ali colocou a imagem da deusa Astarte %&, promovida ao p7reo de #esposa3irm*$ de 89:91>. /sto 'oi um 'orte golpe para o puro Kavismo, mais ainda porque durante o seu reinado, a apostasia e o sincretismo se generali(aram. Os resquícios deste período decadente podem ser vistos no or7culo de Kuí(o que 'a( ;o'onias -s lideran)as %c'. ;' 1,N3@&. vida religiosa do povo estava3se deteriorando largamente, contri+uindo para a di'us*o da corrup)*o em todos os Jm+itos, mas principalmente no sentido religioso e dos costumes %c'. ?s ?1,13?@&. Esta insatis'a)*o generali(ada, +em como o clima de tens*o que provocou, eplicaria o motivo pelo qual o rei mon %@N?3@N> a.B.&, 'ilho de anassés, tenha sido assassinado no pal7cio real dois anos depois de ter sido entroni(ado. Yma 'orte rea)*o e conspira)*o 'oi organi(ada entre os cortes*os por elementos anti3assírios. Esta atitude, porém, 'oi punida pelo povo da terra , que proclamou, no lugar de mon, o in'ante Aosias, preparando a re'orma s0cio3religiosa que ocorrer7 durante o seu reinado11. [rvore sagrada, um tronco ou apenas um peda)o de madeira 'incado na terra em honra deusa starte, protetora do amor carnal e da 'ertilidade. Esta divindade 'eminina 'oi cultuada em todo o ntigo Oriente Pr0imo %c'. 1s 11,I.44C ?s ?4,14&. Fo período da decad6ncia religiosa, os , postes sagrados, 'oram o+Keto da idolatria entre os israelitas %c'. ?s 1,1>&. Fo ntigo 2estamento, o nome starte, de 'orma an7loga ao de Gaal, é usado na maioria das ve(es no plural %c'. A( ?,14C 1>,@C 1;m ,N&. 11 eist6ncia da re'orma de Aosias, que serve de re'er6ncia para a data)*o do documento D, é sustentada, segundo :. 9. ;B9/D2, pelos seguintes argumentos" 1. Da re'orma de Aosias até a 'orma)*o da o+ra deuteronomista transcorreram unas seis décadas, de modo que estariam vivas algumas testemunhas destes acontecimentos. Por isso, 'ica di'ícil pensar numa inven)*o de epis0dios sem +ase em 'atos hist0ricos. F*o seria um dado a 'avor da historicidade a circunstJncia de que a re'orma empreendida pelo rei, apesar de seus es'or)os, 'racassara, n*o conseguindo aKustar sua atividade com seus proKetos ?. W verdade que o contemporJneo Aeremias n*o adotou uma postura eplícita 'rente a re3 'orma, como tampouco o 'e( E(equiel %c'. Ar ??,1I31@C !,!&C porém, sua pol6mica con3 tra o templo no início do reinado do sucessor de Aosias, o rei Aoaquim %c'. Ar C ?@&, se compreende melhor se o santu7rio Kerusalimitano eperimentou uma revalori(a)*o com a re'orma. crítica ao culto, empreendida pelo Kovem Aeremias %c'. Ar ?& e por ;o'onias %c'. ;' 1,N3I& parece contemplar uma situa)*o anterior - re'orma. 4. O caminho dos peregrinos, de ;amaria ao templo em ruínas de uma Aerusalém destruída %c'. Ar N1,N3I&, tem uma eplica)*o melhor se o Forte 'icou integrado na centrali(a)*o do culto com a re'orma de Aosias. N. Bomo é possível que o escrito sacerdotal considerasse a centrali(a)*o do culto como algo 0+vio, se s0 eistisse o postulado deuteronômico, mas n*o uma realidade hist0rica I. ;e um estrato interpretativo do Dt, 'ormulado no singular, 'ala da possi+ilidade de uma amplia)*o territorial de /srael %c'. Dt 1?,?>C 1<,!&, tem que re'erir3se, quase que com seguran)a, - uma política epansionista de Aosias %c'. ?s ?4,1Is&. 2am+ém a men)*o da P7scoa em Dt 1@ deve ligar3se a uma capa de ela+ora)*o antiga que pode3 1>
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O Livro do Deuteronômio
?s ??,! narra a desco+erta de um #livro da lei$ durante a restaura)*o do 2emplo. h" hy> tybe !B. ytia +/'#' hr"±&h; rp, 10e" #o livro da lei, eu encontrei na casa de 89:9.$ 2odavia, o livro do Deuteronômio contém muito mais do que indica o título #livro da lei$. Fele, encontram3se etensos discursos parenéticos e relatos. Os mHltiplos discursos e uma acumula)*o dos títulos %c'. Dt 1,1C N,NN3NIC @,1C 1?,1C ?!,@3?&. Os possíveis est7gios pelos quais o livro do Deuteronômio teria passado poderiam ser divididos da seguinte maneira"1? a& um documento primitivo, que corresponderia ao nHcleo central dos manda3 mentos %Dt 1?=?@&. ceita3se que esta parte remontaria ao séc. 5// a.B. ou seria até mesmo mais antiga, da segunda metade do séc. 5/// a.B., pouco an3 tes da destrui)*o do reino do norte no ano ?? a.B. Este documento seria uma compila)*o de tradi)es antigas e di'erentes. ;ua idéia principal é a centrali3 (a)*o do culto, pois o reino do Forte possuía v7rios santu7rios. +& origem desta 2radi)*o situam3na em Aerusalém, entre o 'im do séc. 5// a.B. e o início do eílio da Ga+ilônia %I< a.B.& Yma reda)*o deuteronomista, talve( iniciada K7 na época de Aosias, teria re3ela+orado as leis, 'a(endo3as preceder de uma grande introdu)*o %Dt I=11& e quem sa+e seria ainda a res3 pons7vel por partes do capítulos ? e ?!. c& Discute3se, segundo a tradicional teoria documentária, se este escrito deute3 ronômico tenha sido incorporado ao documento 2eo5ista %AE&, antes do eí3 lio %c'. A. :ellhausen e Q. von. ad&, ou se passou a 'ormar a primeira parte da hist0ria deuteronomista %c'. , Foth&, da qual se separou para se incorpo3 rar ao AEP, depois do eílio. d& De acordo com a teoria de P. :eimar e E. Menger, que com+ina #'ontes$, +locos e modelos redacionais, o material deuteronômico6deuteronomista 'oi se cristali(ando ap0s @I> a.B., e depois de I!@ a.B. 'oi integrado - !bra 2e6 rusalimitana de *istória dando origem - Grande !bra ('ílica de *istória . Esta o+ra a+arcava Qn ?,N+ = ?s ?IT sem os elementos sacerdotais e reunia uma hist0ria primeva da época pré3eílica tardia %Qn ?,N+=!,??&C a o+ra Aeru3 salimitana de 9ist0riaC o livro da lian)aC o Dt do período pré3eílicoC e os relatos so+re o tempo dos Kui(es e dos reis %A(, ;m, s&. ria estar relacionada com a 'estividade de ?s ?4,4134?. B'. . . QB/ ;F2O;, (l "entateuco) *istoria + sentido, 1?!31?<.
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Pentateuco
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"rinci#ais caracter$sticas Deuteron%mico&deuteronomista
s principais idéias, presentes e marcantes do Livro do Deuteronômio, podem ser de'inidas em tr6s palavras" um Deus% um .ovo% um Culto . a& /m "nico lugar de Culto
\uando os he+reus se instalaram no país de Bana*, conservaram os mesmos santu7rios e #lugares altos$ onde os cananeus rendiam culto aos seus deuses. Estes, porém, 'oram dedicados ao culto a 89:9 ligando3os aos patriarcas % 0iu-m" Qn 1?,@C 44,1!C 4I,NC 4,1?C Dã" Qn 1N,1NC 4>,@C A( 1!,?<34>C 2etel " Qn 1?,!C 41,14C 4I,1.1IC A( ?>,1!C ?1,?C 0ilo" As 1!,1.1>C 1<,I1C ?1,?C A( 1!,41C 1;m 1,4C 4,?1C N,NC c'. E ?>,?NC A( @,?I34?C 14,1I31C 1s 4,N&. rente a este costume de /srael, ligado aos lugares altos, o #documento$ ou #composi)*o$ D enuncia o princípio da unicidade do lugar de culto como vontade de 89:9. ;omente #no lugar 0ue 7*8* escol%er $ ser7 possível o'erecer sacri'ícios %Dt 1?,1431<&. D n*o indica o lugar onde estar7 este Hnico santu7rio. o(ra deuteronomista o aplicar7 ao 2emplo de Aerusalém %c'. 1s <,4C 11,4@&. Esta postura teol0gica deuteronomista n*o teria poucas conseqZ6ncias para o povo. o postular um Hnico lugar lícito de culto para se o'erecer os sacri'ícios, se modi'icava, notavelmente, a vida religiosa do povo, so+retudo para os 'ilhos de /srael que viviam em povoados distantes de Aerusalém, K7 que n*o poderiam ir ao 2emplo com tanta 'reqZ6ncia14. ;er7 neste Hnico lugar de culto onde se centrali(ar*o as atividades religiosas" entrega dos dí(imos %c'. Dt 1N,??3?&C O sacri'ício dos primog6nitos %c'. Dt 1I,1<3?4&C o'erta de primícias %c'. Dt ?@,134&C cele+ra)*o das 'estas anuais %c'. Dt 1@,131&C O Kulgamento 'eito pelos Kuí(es levitas %c'. Dt 1,!314& Bom a centrali(a)*o do culto, os levitas 'icaram desocupados, no momento em que se 'echaram os santu7rios locais. Por isso, se eles v*o ao santu7rio central ter*o os mesmos direitos que os sacerdotes do lugar %c'. Dt 1!,13!&. +&
/m "nico Deus
Fa 'orma atual e 'inal do livro do Deuteronômio, a unicidade do local de culto é conseqZ6ncia da unicidade de Deus, que vem epressa através da ;egundo um costume antigo, toda imola)*o de gado, mesmo que 'osse para se comer em casa, era considerada um sacri'ício %c'. 1;m 1N,4?34I&. Ent*o, aceitando3se a eist6ncia de um Hnico altar em todo o país, ue &arão os ue vivem distantes de 'erusal-m e ue ueiram imolar animais simplesmente para se comer em &amília3 F*o 'ica outra solu)*o, sen*o mudar este antigo costume e dissociar o sacri'ício religioso de qualquer imola)*o de gado, permitindo imol73lo e com63lo em sua pr0pria casa, com a prescri)*o de n*o comer a carne com o seu sangue. Este dever7 ser derramado por terra %c'. Dt 1?,1I31@.?>3?I&. 14
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O Livro do Deuteronômio
+la5 6 h" ïhy> lae 7rf" y. I *#; +." # (scuta Israel1 'ormula em Dt @,N" `23' (a, h" ïhy> 4nyhe 89:9 $ o nosso Deus1 7*8* $ uno.$ a'irma)*o da unicidade de Deus n*o quer di(er, necessariamente, que o D estivesse proclamando o monoteísmo. D aceita a eist6ncia de mHltiplos deuses para os di'erentes povos %c'. Dt N,1<.4I.4
/m só .ovo
Enquanto os preceitos mais antigos interpelavam o indivíduo como pessoa, o Dt em suas passagens na ?^ pessoa do singular %tu& ou na ?^ pessoa do plural %v0s& se dirige a todo o povo. ] unicidade de Deus corresponde a unicidade3 unidade do povo" 89:9 est7 diante de #todo o /srael$ convocado por oisés %c'. Dt I,1&. Por um lado, o Dt inculca aos seus ouvintes3leitores que 89:9 é #teu Deus$ ou #vosso Deus$. E isto é 'eito numa medida muito maior que em todo o restante do 2, ao ponto desta aposi)*o ser considerada pelos estudiosos como um elemento característico e típico da literatura deuteronômica3deuteronomista. Por outro lado, /srael é quali'icado como #propriedade$ de Deus, como #povo santo$ %c'. Dt ,@C 1N,?C ?@,1!31&. /srael, por isto, é distinto dos outros povos. Esta é uma di'eren)a etnol0gica K7 conhecida pelas antigas tradi)es %c'. E !,1!31
s pessoas constituídas em dignidade devem sair #dentre os seus, de seus pr0prios irm*os$. ssim ser7 o pro'eta prometido %c'. 1!,1I.1!& ou o pr0prio rei %c'. Dt 1,1I&, que v6 os seus direitos limitados e #n*o pode levantar3se orgulhoso so+re seus irm*os$ %c'. Dt 1,?>&. F*o se estaria insinuando, deste modo, mesmo pesando a diversidade dos cargos, a igualdade de todos mem+ros diante de Deus
Pentateuco
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s rela)es dos irm*os entre si d*o lugar a conseqZ6ncias sociais, K7 que tam+ém o compatriota empo+recido é #teu irm*o po+re$ %c'. Dt 1I,?34.3!C tam+ém Lv ?I,4I34@&, que n*o deve ser tratado com dure(a, mas a ele se deve perdoar as dívidas, para que os grandes participem nos dons de Deus. demais das vi"vas e os ór&ãos %c'. E ??,?13?4C /s 1,1.?4&, se incluem na lista das pessoas desamparadas os estrangeiros e os cidadãos desprotegidos, que vivem sem heran)a, distante de sua p7tria e de seus parentes e por aqueles que carecem de certos direitos e tam+ém pelos levitas %c'. Dt 1N,?3??C ?I,13N&. 2ais disposi)es n*o saíram do plano teórico. O direito do indivíduo ou da 'amília prevaleceria so+re as o+riga)es da comunidade, mas isto n*o aconteceu de 'ato e acarretaram ao Dt a reprova)*o de utopia no sentido de distanciamento da realidade. unicidade do povo de Deus se epressa n*o somente na conviv6ncia cotidiana de /srael, mas tam+ém na vis*o comum do passado. atuali(a)*o do passado, é mais importante do que a recorda)*o de um 'eito hist0rico" 89:9 nos tirou do Egito %c'. Dt N,?>C @,?>3?1C ?@,@3&. palavra mosaica interpela os viventes através dos séculos. O passado 'ica, de certo modo, a+sorvido pelo hoKe da narra)*o" #89:9 n*o concluiu esta alian)a com nossos pais, mas conosco, conosco que estamos hoKe aqui, todos vivos.$ %Dt I,4&. O Dt n*o contém nenhuma epectativa de 'uturo propriamente dita. 2odavia sa+e de uma supera+undJncia derramada so+re o presente, quando promete ao que é 'iel uma vida longa %c'. Dt I,1@C @,?C 11,<.?1&C quando promete o s%alom 'rente aos inimigos %c'. Dt 1?,<31>.1IC ?I,1<&C quando promete a 'ecundidade da nature(a e o 'im de todas as en'ermidades %c'. Dt ,1431N&. Deveríamos considerar todos estes +ens como K7 dados e presentes no meio do povo Di'icilmente a resposta seria sim. verdadeira plenitude da vida humana é uma possi+ilidade ainda n*o reali(ada. • 89:9 é o Hnico ;enhor %Dt @,N31<&. Ele continua operando, porque /srael é o povo que Ele elegeu por puro amor e que deve ser 'iel - alian)a, porque seu Deus é 'iel. alian)a deve ser mantida e renovada a cada sete anos %c'. Dt 41,1>314&, num monoteísmo ético que luta contra a idolatria, que é 'onte de in3 Kusti)as e atrai os castigos divino %Dt 14C 1,?3IC ?>,1@31!&1N. • oisés é no Deuteronômio um grande orador. O deuteronomista o coloca pronunciando tr6s grandes discursos. Ele é como um pai que deia um testamen3 to aos seus 'ilhos" teologia do Deuteronômio est7 centrali(ada na alian)a" o compromisso de Deus com seu povo e a resposta amorosa de /srael. Para um apro'undamento so+re o assunto" Oliver 2Y;, Apro'imación actual al "entateuco, NN3NC éli QB/ LOPEM, ! Deuteronômio uma lei pregada, ?N3!I. 1N
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O Livro do Deuteronômio O primeiro discurso "
#%1,@=N,N>& é um resumo da hist0ria de /srael entre sua estada no ;inai e sua chegada ao asga, 'rente ao Aord*o, seguido de uma lem+ran)a da lian)a e de suas eig6nciasC ele anuncia o Eílio como castigo da in'idelidade, mas ao mesmo tempo a+re a perspectiva da convers*o e do retorno. Este conKunto pertence - segunda edi)*o do Deuteronômio, durante o Eílio. O discurso retoma em parte as narrativas Kavistas e so+retudo eloístas de E e Fm, mas 'a(endo uma sele)*o e redigindo3as com um ponto de vista di'erente" insiste de modo particular so(re a providncia divina e a eleição de Israel% tomando como tema central o dom da Terra .rometida por 6a57e5 .1I O segundo discurso" O Dec!logo 89%1:;1< - para 5o=e .
#p0s uma +reve indica)*o de tempo e de lugar %Dt N,NN3N,?> e n*o em Dt 4?,N %c'. Dt ?!,@<34>,?>&. O Dt é o Hnico livro que 'ala desta alian)a em oa+, completando a do 9ore+, onde 'oi dado o Dec7logo %c'. Dt I,?3??&. Esta 'ic)*o hist0rica d7 c0digo de Dt 1?,1=?@,1I o valor de um documento de alian)a com Deus, promulgado por oisés.$1!
Gí+lia de Aerusalém, Dt 1 nota +. 1@ Gí+lia de Aerusalém, N,NN nota d. 1 Gí+lia de Aerusalém, Dt ?@,1@ nota +. 1! Gí+lia de Aerusalém, Dt ?!,@< nota +. 1I