Trabalho de Portifolio Vygotsky 23102017

 Psicologia da Educação

Psicologia da Educação Atividade de Portifólio  A Zona de Desenvolvimento Desenvolvimento Proximal: Proximal: um conceito fundamental para a prática pedagógica. pedag ógica.

 Aluno: Faio D !"ristovam !"ristovam  #A: $%&%''%

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 Psicologia da Educação

Atividade no Portfólio

Projeto de Prática Título do Projeto:  A Zona de Desenvolvimento Proximal: um conceito fundamental  para a prática pedagógica.

a) Descrição do Projeto O projeto visa propiciar ao futuro professor um momento de reflexão sobre sua prtica peda!ó!ica" com base na Aborda!em #ocio-construtivista" uma relevante teoria nas reas da Psicolo!ia e da $ducação% Al&m disso" objetiva-se 'ue o aluno relacione teoria e prtica" aplicando um dos conceitos da aborda!em a uma realidade prtica ou real% $tapa 1 ( $stude a nidade * ( +eorias ,o!nitivas da Aprendia!em" bem como o arti!o indicado anteriormente .trec/o 'ue aborda a +eoria de 0!ots2)% $tapa 3 ( 4ealie a observação de uma situação natural 'ue envolva al!um tipo de aprendia!em e mediação .na sua casa com seus fil/os ou com outras crianças" uma interação entre crianças no par'ue ou entre crianças e adultos)" descrevendo esta situação" ou seja" voc5 deve descrever o 'ue foi observado" 'ual a situação" enfim a descrição detal/ada da cena vista" inclusive o local onde a observação ocorreu% #e poss6vel" cite a idade das pessoas envolvidas" sem citar nomes" mantendo o si!ilo 'uanto 7 identidade das pessoas% $tapa 8 ( $labore um texto com base na situação observada indicando onde & poss6vel perceber o conceito de ona de desenvolvimento proximal% Primeiramente" defina o conceito" e depois o relacione com a situação observada" indicando na observação onde aparece o n6vel de desenvolvimento real e potencial" e a zona de desenvolvimento proximal propriamente dita% $tapa *- aça uma conclusão" descrevendo como este trabal/o auxilia na sua formação acad5mica e a possibilidade de utiliar o con/ecimento ad'uirido na sua prtica profissional% Observaç:es Os alunos não deverão informar o nome e as caracter6sticas da pessoa 'ue estão envolvidas na observação realiada% Por 'uest:es &ticas" a identidade dos participantes deve ser res!uardada%

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 Psicologia da Educação

 A Zona de Desenvolvimento Proximal: um conceito fundamental para a prática pedagógica.

 Etapa ( ) *servação:

Para realiação deste trabal/o" 'uero traer a'ui uma experi5ncia de 'ue participei e marcou muito a min/a vida" e onde consi!o perceber a 'uestão proposta pelo trabal/o de forma mais clara% ;eu primeiro e se!undo acampamento escoteiro% % Adorava camin/ar com meu av? por /oras no s6tio da fam6lia ouvindo /istórias e =estórias>" aprendendo sobre plantas .vou comentar mais esta parte 7 frente sobre a 'uestão proposta)" observando e vendo bic/os 'ue muita !ente não viu% ;eu pai sendo militar" o escotismo representava uma influ5ncia .sem 'uerer entrar /oje nas 'uest:es peda!ó!icas do escotismo" 'ue não só pela uniformiação" mas por muita atitudes e'uivocadas por parte dos adultos" transferem uma =ideolo!ia militar junto com uma frustração pessoal> abafando o =m&todo escoteiro>" na forma e proposição para o 'ual foi criado) da profissão do meu pai sobre nossa educação% $nfim" eu e meu irmão" mais novo então" entramos em um =novo> .isso & literal) @rupo $scoteiro" onde tudo era =novo mesmo>% Os =costumes>" a =ideolo!ia>" as =t&cnicas>" =o material>" os =termos usados> e uma =ideolo!ia> poderosa .não por acaso todas as =ditaduras> do mundo usaram e ainda usam esse modelo como =fabrica de soldados" cidadãos teisB enfim essa & outra discussão>)% $ra um =mundo novo> ima!inativo" muito simbólico" com sua =m6stica> própria% da min/a =patrul/a>" um !aroto mais vel/o e bem mais =treinado> do 'ue todos nós% <ão por coincid5ncia" fil/o do c/efe% Com esse c/efe" um espan/ol fu!ido da ditadura de ranco na $span/a era o arcabouço do nosso con/ecimento =escoteiro>% $m nossos encontros aprend6amos de tudo% ;sicas" jo!os diversos" t&cnicas de nós" material" or!aniação" disciplina" fomentados em um ambiente de competição e cooperação"

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embasados por uma ideolo!ia e ritos próprios% #ob nosso ol/ar .ou pelo menos para mim)" era m!ico% Depois de um m5s e meio de encontros de salão" veio a /ora da verdade% de =verdade>% m dia" uma noite e mais um dia inteiro no mato m bando de adolescentes .8E)" divididos em * patrul/as" vestidos de soldadin/os" fomos assim" =explorar> o j con/ecido ambiente de um s6tio no interior de #ão Paulo% +udo foi previamente e sistematicamente preparado% ,amin/amos uns E2m com todo e'uipamento e comida .menos as barracas)% pesavam 82!" c/eios de pena de !anso e car6ssimos% #apatos FG3 da 0ulcabrs e Hic/utes% aiam calo" escorre!avam% ,ercamos nossos acampamentos" montamos as barracas" catamos len/a e !ua" coin/amos nossa comida .t6n/amos um !aroto 'ue era excelente coin/eiro)" cortamos len/a" fiemos latrinas .'uem não demonstrava muita =/abilidade>" tradicionalmente era dele!ada essa tarefa" 'uase um casti!o)" corremos montan/a acima e abaixo" e depois de uma pe'uena e sin!ela !aroa" com um pou'uin/o de ventoB uma barraca desmontou" a min/a ala!ou%

icou /istória para se contar at& /oje%

Passamos frio% A comida não deu para todo mundo .particularmente comer6amos 8x mais)% m cole!a meu" camin/ando com sua moc/ila passou mal" por'ue a moc/ila estava muito pesada% ,arre!amos o cole!a e a moc/ila dele" as nossas e c/e!amos arfando ao local determinado% Ao c/e!ar no acampamento" descobrimos uma s&rie de coisas inteis e um ferro de passar roupa nesta moc/ila% +ivemos 'ue faer um =D4> .discutir a relação no mel/or dos termos para este trabal/o)" na patrul/a% $le nunca mais levou ferros de passar roupa para as próximas camin/adas% ;eu c/efe ria% toda situação se divertindo com os =problemas>" sem estresse% <ão !ritava" falava manso% Pra cada situação" tin/a uma solução" mas /oje depois de tantos anos e de ter tamb&m passado pelo curso de c/efe 'ue fui faer anos depois" observo 'ue ele não dava tudo de =!raça>% Deixava a !arotada ='uebrar a cabeça>%

;esmo na'uele tempo"

se!u6amos uma lin/a peda!ó!ica de escotismo onde a =autonomia> era muito incentivada% Ou seja" primeiro t6n/amos 'ue =nos virar>% A disciplina era fielmente mantida pelos =monitores>" escoteiros mais anti!os 'ue *-9

 Psicologia da Educação

mostravam como as coisas eram feitas" o =modo de faer>" a =cultura escoteira>% A =se!urança> em uso de ferramentas era repetida% #ó podiam usar mac/adin/as e canivetes 'uem tivesse passado pelo =curso> dessas ferramentas% A responsabilidade era al!o a ser cumprido% $ meu c/efe na sombra da rvore% +ran'uilo% ;as atento% Pouco intervindo nas nossas dificuldades onde intervia mais atrav&s dos monitores% Orientando os jo!os" todos esses com intuito de aprimorar uma =/abilidade>% Jabilidades co!nitivas de =atenção>" =observação>" =escuta>" =olfativa>" =ttil>" =ló!ica>" e =motoras>% O tempo todo a =atenção> .veja o lema do movimento" =#empre Alerta>)era muito c/amada a ação% $ todos nós nos policivamos% $ essa c/amada pela atenção" direcionava todo aprendiado% Os mais distra6dos eram cutucados e =arrastados> a prestar atenção% $ o =!rupo todo" ou seja a +ropa> toda" era incentivado o desafio% $ra tenso% <ão raro /avia uma =surpresa>" um desafio novo% $ra um ambiente competitivo% $ a observação e o aprendiado de novas /abilidades era muito importante e desejado de forma coletiva% A noite esfriou e ao redor de uma !rande fo!ueira" em um c&u c/eio de estrelas circundados pela escuridão no s6tio" cantamos" ouvimos /istórias" brincamos" dançamos% Kue modo mais poderoso 'ue esse / de passar uma =tradição>I $ então%%% ,ansados" sem dormir por causa da c/uva e frio" com fome e todo doloridos" arran/ados de espin/os" bol/as nas mãos" bol/as nos p&s%%%mordidos por insetos e depois de um dia onde tomamos ban/o muito muito frio no rioin/o próximo" voltamos para casa" depois da =!rande aventura>% LiteralmenteB =destru6dos>% ;as muito felies% +antos obstculos foram ou não superados .na nossa ima!inação) +anta coisa por aprender% +anta coisa deu errado% ;as esse era =nosso trabal/o>% ,omo =conviver> assim" fora de nossos lares" sem nossos pais%
$ra sua postura%

#ua calma em dominar

 Psicologia da Educação

completamente

8E adolescentes =sem esforço>" distribuindo tarefas .previamente e

meticulosamente planejadas)" dando orientaç:es precisas%

,/amando a atenção aos

=princ6pios da ideolo!ia escoteira>" 'ue era constantemente lembrada e embasava todo a'uele exerc6cio% +odo a'uele =arcabouço ideoló!ico da cultura> escoteira" meio 'ue prote!ia todo processo de aprendiado% ocava disciplina" atenção" se!urança" preocupação com o outro e superação% $ pouco a pouco" nós introjetvamos isso% <ão só eu" como meus cole!as tamb&m% <ão 'uerendo delon!ar muito essa observação" o se!undo acampamento aconteceu um ou 3 meses depois% ;as a6" a /istória foi muito diferente% M &ramos =escoteiros>

 Etapa + ) !onceito: Zona

de

Desenvolvimento

0!ots2 a um processo de

Proximal

se

refere

na

perspectiva

de

ensino-aprendia!em" onde a distNncia 'ue / entre o

con/ecimento real 'ue pode ser atin!ido pelo aluno" independente do problema" com o potencial deste" intermediado pela ajuda de um mediador se efetiva%
escoteiro =novo>" 'ue estava sendo fundado era muito baixo% Kuando penso /oje não arrisco dier =ero> absoluto" mas 'uase isso" por'ue tivemos 'ue =aprender tudo>% ,omo se vestir" como se portar" como =andar> em !rupoB falar" B tudo =era novo>% O potencial de aprendizagem era imenso" dado a vontade 'ue t6n/amos de =acampar>%

Acampar si!nificava colocar em prtica e testar todo arcabouço de =teorias" con/ecimentos " t&cnicas e /abilidades> 'ue /av6amos aprendido nos encontros na sede da cidade% $ra nossa =/ora da verdade>% ;as tudo isso dependia" de observação" estudo" prtica e =e'uipe>% <ão trabal/vamos soin/os" mas em !rupo% ,ada um com uma função bem determinada e 'ue deveria ser cumprida dentro da patrul/a% O mediadorB O modo como isso era feito era muito interessante% A fi!ura do c/efe

era muito poderosa% =Kuase m6stica>% $ra =a'uele 'ue sabe viver soin/o no mato>% sso pode parecer es'uisito e rid6culo para al!u&m da cidade" e 'ue não vivenciou isso" mas para E-9

 Psicologia da Educação

nós era m!ica% $le era o =@andalf> dos #en/or dos An&is% O tempo todo" tudo era observado% A =atenção> era c/amada o tempo todo% A observação era muito importante% O con/ecimento era passado de um para o outro% Javia uma =aprendia!em> atrav&s de uma =tradição oral> .j totalmente documentada" mas por trs disso" /avias =/istórias" =estórias> e =causos>>" 'ue se se!uiam de !eração em !eração desde o fundador do movimento)% O c/efe ensinava muito pouco para todos% os monitores as t&cnicas% $ os monitores =passavam> essas t&cnicas para nós% <ós eramos depois =testados> pelo c/efe% Assim 6amos ad'uirindo /abilidades" compet5ncias e =ins6!nias> Javiam assim dentro das patrul/as .de cada patrul/a) =len/adores" coin/eiros" intendentes" almoxarifes" nave!adores" pioneiros" mestres de acampamento" secretrios" tesoureiros" %%%>% ,ada um com tarefas bem determinadas% $le se preocupava mais com as 'uest:es =ideoló!icas> do processo% $ como & fcil influenciar os jovens% Joje eu estou a'ui refletindo sua mediação conosco na'uela &poca final dos anos FQ" mas para nós" na'uele momento era =inspiração> 'ue nos movia% fi!ura foi extremamente transformadora em meu comportamento%

$ssa


escola% r bem na escola para poder acampar era pr&-re'uisito em casa% A Rona de Desenvolvimento Proximal 'ue ele =criou> conosco% O tempo 'ue levamos para o aprendiado em min/a mente pode ser definida claramente pela diferença de /abilidade e adaptação 'ue tivemos do desastrado .e maravil/oso) primeiro acampamento" para o mais or!aniado .e não menos maravil/oso) se!undo acampamento e assim sucessivamente% $ssa fi!ura 'ue =orientava>" planejava e or!aniava de forma ='uase oculta> nosso aprendiado" al&m de ser a fi!ura de autoridade central no !rupo% $ 'uanto ao espaço ( tempo a 'ue se refere 0!ots2" não foi muito% $m E meses estvamos bem =treinados> e fomos para um acampamento com um !rupo escoteiro de #ão Paulo" =bem anti!o>% $ não fiemos feio

 Etapa ,: - !onclusão:

+oda ve 'ue trabal/o com !rupos de jovens" seja na min/a profissão .sou assistente social)" seja como c/efe escoteiro .j fui" /oje não sou mais)" seja como professor" não tiro essa ima!em da cabeça% em ser autoritrio% $ra educado e !entil conosco% ;as firme%

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 Psicologia da Educação

Kue pouco falava" mas em seu jeito 'uieto faia com 'ue todos nós sempre estvamos atentos aos seus comentrios" comandos" c/amados" /istórias" ensinamentos" ma!netiando nossa atenção" atrav&s da ima!inação" das /istórias" dos =tru'ues>" das brincadeiras e nos levava brincando a descobrir coisas novas" interessantes% Lon!e da cr6tica 'ue /oje constru6 com as =ideolo!ias> educacionais dentro do escotismo" o m&todo utiliado por esse c/efe ainda & inspirador% ,ada um de nós era visto por ele" pois todos t6n/amos =provas prticas> para passar e ad'uirir =/abilidades>% $" todos com suas peculiaridades" pois dentro de nossa patrul/a t6n/amos um !aroto de =inclusão>" e outro de 'uase =semi-inclusão> .a'uele 'ue levou o ferro de passar roupa para um acampamento)" t6n/amos os al&r!icos" os com medo disso e da'uilo" os =espertos>" e cada um representando sua fi!ura ar'u&tipa dentro do !rupo" bem definida% 0estir a'uela farda" participar dos =rituais> ./asteamento" arriamento da bandeira e tantos" tantos outros) e tantas formas de =transmissão> de con/ecimento" em tantos n6veis" mexia muito conosco% oi de lon!e para nós" al!uns ami!os !uardo at& /oje e ainda dessas &pocas recordamos" os mel/ores momentos da dif6cil adolesc5ncia% <ão vi ainda mais poderoso processo de" vou c/amar ainda 'ue não corretamente" =assimilação cultural>" por'ue o ;ovimento $scoteiro" est em praticamente todos os pa6ses do mundo desde sua fundação" c/e!ando no Crasil em 191Q" atrav&s de oficiais da ;arin/a 'ue passaram pela n!laterra% Por outro lado c/ama a atenção e não posso deixar de mencionar" como & poderosa uma ferramenta 'ue usa a =ideolo!ia>% A ideolo!ia" a /istória" a cultura dos ,avaleiros ;edievais" dos =códi!os de /onra>" e como isso d um sentimento de =pertencimento> ao !rupo tão necessrio ao dese'uil6brio transformador psicofisioló!ico de um adolescente% S c/ão firme Ou mel/or & c/ão 'ue ele acredita 'ue & firme% Por isso tão utiliada at& /oje% sso & tão poderoso e =til> aos !overnos% S tão delicada essa 'uestão% S tão fcil inspirar um jovem" dentro de um !rupo assim%

Joje no Crasil" por 'uest:es de diferenças =ideoló!icas> o

;ovimento $scoteiro se dividiu em 3 correntes com vrias interpretaç:es do modo de faer o escotismo" 'ue ainda não tive a paci5ncia de estudar% Apenas fi'uei sabendo por um c/efe con/ecido% Casicamente" dentro das lin/as =peda!ó!icas> / uma corrente =militarista>" 'ue insiste em treinar =pe'uenos soldados>% $ outra =construtivista>% #omente citando duas%

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 Psicologia da Educação

;as a min/a refer5ncia ainda & a'uele =vel/o espan/ol tran'uilo> 'ue da sombra de uma rvore no meio do campo" inspirava todos nós% !efer"ncias:

1% ,A;PO#" Muliane Aparecida de Paula Pere -  Psicologia da educação ( Catatais"#P  ,laretiano" 3Q18% 3% 0O++O LJO" % A% +%U PO<,$" 4% %U AL;$DA" #% J% 0% As compreens:es do /umano para #2inner" Pia!et" 0!ots2i e Vallon pe'uena introdução 7s teorias e suas implicaç:es na escola% Psic% da $d%" #ão Paulo" 39" p% 3F-GG" 3QQ9% Dispon6vel em Dispon6vel em W/ttpXXpepsic%bvsalud%or! XpdfXpsieXn39Xn39aQ8%pdfY% Acesso em 38 de Out% de 3Q1F" Arti!o ,ompleto%

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