Primeiro livro de autores brasileiros a estudar o tema específico da Teoria da Comunicação. Na primeira parte apresenta a Epistemologia e as origens históricas da comunicação e, na segunda parte, as correntes teóricas, paradigmas e tendências das Teorias da Comunicação. Indicado para graduação e pósgraduação. No livro, os autores fazem um estudo Teoria da Comunicação. Na primeira parte apresenta a Epistemologia e as origens históricas da comunicação. Na segunda parte, as correntes teóricas, paradigmas e tendências das Teorias da Comunicação.
Escolas de Comunicação AS ESCOLAS AMERICANAS: • Mass Comunication Research • Escola de Palo Alto • Escola de Chicago 1. MASS COMUNICATION RESEARCH RESEARCH = Pesquisa em Comunicação de Massa Principais fundadores: Paul Lazarsfeld, Harold Lasswell, Kurt Lewin e Carl Hovland Tais estudos estavam intimamente ligados a motivações de ordem política e econômica: Por um lado, a expansão da produção industrial e a necessidade de ampliar a venda dos novos produtos estimula o investimento em pesquisas voltadas para o comportamento das audiências e para o aperfeiçoamento das técnicas de intervenção e persuasão. (HOHLFELDT, Antonio, MARTINO, Luiz C. e FRANÇA, Vera Veiga. Teorias da Comunicação: Conc eitos, escolas e tendências. Petrópolis: Editora Vozes, 2001) Harold Lasswell foi o fundador da Teoria da Agulha Hipodérmica: • Toda ação tem um Estímulo – Resposta • Toda resposta corresponde a um estímulo amorfa, que responde de maneira imediata e • A audiência é vista como uma massa amorfa, uniforme aos estímulos recebidos Hipo é abaixo; derme, pele. Agulha • Não é por acaso que a teoria chama-se hipodérmica. Hipo hipodérmica é a agulha do médico, que injeta o medicamento diretamente na veia do paciente, assegurando um resultado imediato
O autor criou o pensamento: Quem diz o que? Com que efeito? NO JORNALISMO, LASWELL acabou inaugurando o esquema: EMISSOR •
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MENSAGEM
- Informação
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RECEPTOR A mídia é vista como uma agulha, que injeta seus conteúdos diretamente no cérebro dos receptores, sem nenhum tipo de barreira ou obstáculo. (HOHLFELDT, Antonio, MARTINO, Luiz C. e FRANÇA, Vera Veiga. Teorias da Comunicação: Conceitos, escolas e tendências. Petrópolis: Editora Vozes, 2001) 2. Escola de Chicago: Estudos que tem a cidade como local privilegiado de observação. Principais fundadores: Park , Burgess, Cooley, Blummer Blummer inaugura o termo interacionismo simbólico. • A pessoa reage a uma situação conforme a mesma significa para ela. Neste estudo, conta a interação individual e a individualidade, escolhidos para realizar pesquisas qualitativas. • Os movimentos sociais, o comportamento coletivo são as áreas da sociologia que mais foram influenciadas pelos estudos do interacionismo simbólico. 3. Escola de Palo Alto Bateson, Goffman e Watzlawick refletem a comunicação como processo social. Bateson pergunta da onde vem nosso conhecimento. O autor pergunta: Como podemos „conhecer´? “Como advém nosso conhecimento? Quais são os condicionantes da emergência
do saber, de qualquer natureza que seja: biológico, físico, lingüístico, matemático, pedagógico, antropológico, comunicacional? O autor acredita que adquirimos conhecimento ou informação através da observação e experimentação. •
A maneira através da qual, desta vez, adquirimos “conhecimentos ou informações” origina-se, sempre, ida “observação e da experimentação” (ou de uma experiência) - Fonte:
http://www.uff.br/mestcii/samain1.htm AS ESCOLAS EUROPÉIAS: • ESCOLA DE FRANKFURT (ALEMÃ) • ESCOLA BRITÂNICA • ESCOLA FRANCESA 1 – ESCOLA DE FRANKFURT A Teoria Crítica promove uma crítica severa à mercantilização da cultura e à manipulação ideológica operada pelos meios de comunicação de massa. (HOHLFELDT, Antonio, MARTINO, Luiz C. e FRANÇA, Vera Veiga. Teorias da Comunicação: Conceitos, escolas e tendências. Petrópolis: Editora Vozes, 2001) Principais Fundadores: Adorno, Horkheimer, Marcuse. Horkheimer, Adorno e Marcuse e outros referiram-se com o termo indústria cultural à conversão da cultura em mercadoria, ao processo de subordinação das consciência à racionalidade capitalista, ocorrido nas primeiras décadas do século XX . (HOHLFELDT, Antonio, MARTINO, Luiz C. e FRANÇA, Vera Veiga. Teorias da Comunicação: Conceitos, escolas e tendências. Petrópolis: Editora Vozes, 2001) Conceito difundido: Indústria Cultural: Existe uma indústria por dentro da comunicação. Os produtos são feitos em massa para atingir o maior número possível de pessoas. Não há autenticidade, pois há reprodução em massa.
A cultura contemporânea a tudo confere um ar de semelhança. Filmes, rádio e semanários constituem um sistema. Cada setor se harmoniza entre si e todos entre si – Adorno, Theodor. Indústria Cultural e Sociedade. (Ed Paz e Terra , 2002) Comunicação de Massa = Padronização dos produtos de comunicação O produto da comunicação de massa é padronizado, o que se justifica pelo fato de visar a atingir um mercado maciço, não sendo possível a empre sa levar em conta os desejos de uma minoria, em oposição frontal aos seus públicos largos, de níveis cultu rais diversos, de gostos diversos, de necessidades circunstanciais diversas.(Beltrão.Luiz Quirino, Newto n de Oliveira. Subsídios para uma teoria de comunicação de massa. SP – Editora Summus, 1986) 2 – Escola Britânica Surge diante da alteração dos valores tradicionais da classe operária da Inglaterra do pósguerra. Participantes do Grupo: • Hoggart -práticas de resistência de subcultura • Williams -cultura é uma categoria-chave que conecta a análise literária com a investigação social • Thompson -Cultura era uma rede vivida de práticas e relação que constituíam a vida cotidiana, dentro do qual o papel do individuo estava em primeiro plano. • Stuart Hall - Crise da identidade 3 – Escola Francesa Escola de Comunicação de Massas (1960) : Georges Friedman e Edgar Morin Morin - Para ele, a mídia alimenta-se do mundo que é alimentado pela mídia. A variedade, no seio de um jornal, de um filme, de um programa de rádio, visa a satisfazer todos os interesses e gostos de modo a obter o máximo de consumo (MORIN, Edgar. Cultura de massa no século XX. Vol. 1. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1989) Fontes da apostila ADORNO, Theodor. Indústria Cultural e Sociedade. (Ed Paz e Terra , 2002) BELTRÃO, Luiz Quirino, Newton de Oliveira. Subsídios para uma teoria de comunicação de massa. SP – Editora Summus, 1986 HOHLFELDT, Antonio, MARTINO, Luiz C. e FRANÇA, Vera Veiga. Teorias da Comunicação: Conceitos, escolas e tendências. Petrópolis: Editora Vozes, 2001 MORIN, Edgar. Cultura de massa no século XX. Vol. 1. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1989)