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André Amaral Bravin. Bravin. Professor do Magistério Superior. Psicólogo. Especialista em Psicologia Clínica pelo IBAC. Mestre e Doutor em Ciências do Comportamento pela UnB. André Lepesqueur Cardoso. Cardoso. Psicólogo clínico. Mestre em Ciência do Comportamento pela UnB. Doutorando em Ciência do Comportamento na UnB. Pesquisador no Instituto 5. Professor no IBAC. Carlos Augusto de Medeiros. Psicólogo Medeiros. Psicólogo clínico. Mestre e Doutor em Ciências do Comportamento pela UnB. Coordenador e professor permanente do Curso de Mestrado em Psicologia do Cento Universitário de Brasília (UniCEUB). Cecília Maria Araújo Silva. Silva. Psicóloga clínica. Especialista em Análise Comportamental Clínica pelo IBAC. Cíntia Figueiredo. Figueiredo. Psicóloga clínica. Especialista em Terapia Analítico-comportamental Infantil pelo IBAC. Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde pela universidade Fernando Pessoa (UFP), Portugal. Formada em Terapia Analítico-comportamental Analítico-comportamental pelo Centro de Estudos em Psicologia (CEMP). Clarissa Grasiella da Silva Câmara. Câmara. Psicóloga clínica. Especializanda em Análise do Comportamento na Clínica pelo IBAC. Danielle Diniz de Sousa. Sousa. Psicóloga clínica e analista do comportamento. Especialista em Gestão de Pessoas pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Especialista e em Análise Comportamental Clínica pelo IBAC. Oficial temporária do Exército Brasileiro na função de psicóloga. Denise Lettieri. Lettieri. Psicóloga. Especialista em Análise Comportamental Clínica pelo IBAC. Mestranda em Psicologia no UniCEUB. Edwiges Silvares. Silvares. Professora Titular e Livre-docente em Psicologia Clínica pela USP. Mestre em Psicologia Experimental pela Northeastern University, Estados Unidos. Doutora em Psicologia Experimental pela USP. Professora colaboradora sênior na USP. Orientadora de mestrado e doutorado no Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica da USP. Eliene Moreira Curado. Curado. Psicóloga. Analista de Recursos Humanos. Especialista em Análise Comportamental Clínica pelo IBAC. Especialista em Psicodinâmica do Trabalho pela UnB. Esequias Caetano de Almeida Neto. Neto. Psicólogo. Especialista em Psicologia Clínica com enfoque em Terapia por Contingências de Reforçamento pelo Instituto de Terapia por Contingências de Reforçamento (ITRC), Campinas. Fabienne R. Soares. Soares. Psicóloga clínica. Especialista em Análise do Comportamento pelo IBAC. Coach especialista em Emagrecimento Definitivo pela Seabra Coaching. Felipe Alckmin-Carvalho. Alckmin-Carvalho. Psicólogo clínico. Especialista em Transtornos Alimentares pela USP. Mestre em Psicologia Clínica pelo IP/USP. Doutorando em Psicologia Clínica no IP/USP. Psicólogo no Programa de Atendimento, Ensino e Pesquisa em Transtornos Transtornos Alimentares na Infância e Adolescência (PROTAD) (PROTAD) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Professor e supervisor clínico em cursos de pós-graduação em Terapia Cognitivo-comportamental. Cognitivo-comportamental.
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Raquel Ramos Ávila. Ávila.P sicóloga. Mestre em Psicologia pela UnB. Doutora em Ciências do Comportamento pela UnB. Professora no Curso de Graduação em Psicologia da Universidade Católica de Brasília (UCB) e do IESB. Coordenadora do Curso de Formação em Terapia Analítico-comportamental Analítico-comportamental Infantil. Renatha El Rafihi-Ferreira. Rafihi-Ferreira.P sicóloga. Mestre em Análise do Comportamento pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Doutora em Psicologia Clínica pela USP. Pós-doutoranda na USP. Tiago Porto França. França. Psicólogo clínico, psicólogo do esporte e do exercício e pesquisador. Especialista em Análise Comportamental Clínica pelo IBAC. Mestre em Ciências do Comportamento pela UnB. Valéria de Oliveira Costa. Assistente Costa. Assistente social. Especialista em Saúde Mental pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). Especialista em Saúde Coletiva pela UnB.
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comportamentos/padrões comportamentais do cliente em processo terapêutico (análise funcional). Essa análise inclui uma investigação aprofundada de aspectos históricos que podem ter contribuído para o desenvolvimento dos comportamentos do cliente, os contextos atuais que contribuem para a sua manutenção e, também, os comportamentos relevantes que ocorrem na relação terapêutica. Assim, em parceria, terapeuta e cliente trabalham em busca da identificação de comportamentos/padrões comportamentais relevantes ao desenvolvimento do cliente, da ocasião em que esses comportamentos ocorrem (antecedentes), das modificações que esses comportamentos promovem no ambiente em que ele se insere (consequências), e, por sua vez, dos efeitos que essas mudanças ambientais produzem no repertório do próprio cliente, o que inclui alterações na frequência do comportamento analisado, bem como respostas emocionais. Desse modo, observa-se que, diferentemente do apontado pelas críticas, a Análise Comportamental Clínica: 1. Propõe ao cliente um papel ativo na terapia, na vida e em seu processo de desenvolvimento. 2. Inclui a análise de pensamentos, sentimentos, emoções e intenções (como comportamentos e não como causas diretas de outros comportamentos). 3. Visa ao desenvolvimento do autoconhecimento, o que pode contribuir para que o cliente tenha mais autonomia para promover mudanças que favoreçam uma melhor qualidade de vida, ao se comportar de forma a acessar mais reforçadores positivos e/ou reduzir o contato com estimulação aversiva (deFarias, 2010; Rangé, 1995). A análise funcional configura-se, portanto, como um instrumento básico de trabalho dos analistas do comportamento. Sua realização é imprescindível para o trabalho dos terapeutas comportamentais, no que se refere às diferentes etapas do processo: levantamento do repertório comportamental inicial do cliente, elaboração de objetivos terapêuticos, escolha e utilização de estratégias terapêuticas, avaliação contínua do tratamento, encerramento e acompanhamento posterior do trabalho desenvolvido. O objetivo fundamental deste livro é oferecer subsídios ao leitor quanto a definições, regras e/ou modelos de análises funcionais e de sua integração em formulações comportamentais. A coleta de dados para a realização de análises funcionais pode se dar de diferentes formas (observação direta, relatos verbais por parte do cliente e/ou de terceiros, registros de comportamentos, etc.). Como
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apontado por de-Farias (2010), conhecer a literatura de outras áreas do conhecimento nos permite o levantamento de hipóteses sobre as variáveis que determinam os padrões comportamentais de nossos clientes. Desse modo, mesmo que optemos por não os enquadrar em rótulos ou sintomas específicos, podemos nos beneficiar da descrição dos quadros nosológicos ou transtornos descritos por médicos e outros profissionais. Tendo isso em vista, alguns capítulos apresentam discussões relevantes sobre assuntos comumente tratados em aulas e consultórios de Psicologia e Psiquiatria. Nos demais, poderão ser observadas diferentes formas de realizar realizar análises funcionais, o que pode contribuir para incrementação e aumento de variabilidade do repertório clínico do leitor.1 leitor.1 A causalidade do comportamento, em Psicologia, é discutida por Nery e Fonseca, com ênfase no modelo desenvolvido pelos analistas do comportamento. Os conceitos de contingência, análise funcional, reforçamento, punição e extinção, reforçadores inatos e condicionados, reforçadores naturais e arbitrários, necessários à elaboração de formulações comportamentais, são discutidos. Apresentam-se exemplos de análises funcionais moleculares, destacando-se dificuldades ou erros que podem ser cometidos em sua realização, e de análises funcionais de padrões comportamentais – as denominadas análises molares. As análises funcionais são as ferramentas fundamentais para a elaboração da formulação (ou diagnóstico) comportamental, que é abordada no capítulo de Fonseca e Nery. As autoras propõem uma discussão sobre o diagnóstico tradicional baseado no modelo médico e mostram a singularidade do diagnóstico baseado nos princípios da Análise do Comportamento. A discussão teórica é ilustrada a partir da apresentação de um modelo de formulação comportamental. As autoras destacam que a realização de análises funcionais é relevante durante todas as etapas do processo terapêutico. Uma dessas etapas é o estabelecimento de objetivos terapêuticos. Quinta, no terceiro capítulo, defende que este momento é a base de todo o processo terapêutico. O autor aponta, também, a dificuldade que muitos clientes apresentam de relatar sentimentos e outros comportamentos, o que chama nossa atenção para a necessidade de utilizar as análises funcionais para ampliação do repertório de autoconhecimento. Autoconhecimento é o tema abordado por Silva e Bravin, que apresentam uma interpretação comportamental do uso cotidiano do termo. Os autores descrevem o caso de uma cliente de 51 anos, com queixa de ansiedade, a qual oscila entre longos silêncios e verborragia com discurso confuso. A partir da
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uma forma de registro de comportamentos de uma criança de 2 anos e de sua mãe (35 anos), que possibilitou o levantamento de dados para a realização de análises funcionais. A intervenção bem-sucedida, baseada em reforçamento diferencial para comportamentos relacionados ao sono, foi descrita de maneira clara, possibilitando que outros terapeutas sigam seu modelo. O trabalho com clientes adolescentes é ilustrado no capítulo seguinte. Alckmin-Carvalho e Melo apresentam os critérios de diagnóstico tradicional para a anorexia nervosa, assim como contribuições da Análise do Comportamento para a avaliação e intervenção em casos com tal diagnóstico. Apresentam análises funcionais realizadas para avaliação e atendimento a um cliente de 16 anos, análises estas que deixam clara a multideterminação dos comportamentos do cliente e a consequente necessidade de uma intervenção ampla, que utilize, por exemplo, treino de habilidades sociais e orientação aos pais. O envelhecimento é abordado por Curado e Natalino em um capítulo teórico. As autoras apresentam estudos sobre essa etapa do desenvolvimento desenvolvimento humano e sobre sua relação com a depressão. Demonstram como a análise funcional nos possibilita entender e modificar comportamentos de idosos que apresentam, por exemplo, perda de interesse ou prazer por algumas atividades, isolamento social, sentimentos de tristeza e desânimo, e/ou comportamentos de dependência. Possíveis intervenções são sugeridas, incluindo algumas referentes ao trabalho com pacientes institucionalizados. O capítulo seguinte aborda o trabalho em uma instituição de saúde pública. Kohlsdorf, Freire, Costa e Carvalho descrevem sua experiência experiência com gestantes usuárias de drogas que participaram de um grupo de tratamento com uma equipe interdisciplinar em saúde mental (psicóloga, assistente social e psiquiatras), no Hospital Materno-infantil de Brasília. As autoras apontam dados da literatura acerca dos efeitos do uso de drogas pela mãe sobre o desenvolvimento do feto e da criança e defendem a necessidade de a dependência química ser funcionalmente analisada, levando-se em conta toda a história de exposição às contingências daquele indivíduo e seu contexto atual. A construção de uma formulação comportamental fica bem ilustrada, embora as autoras não a façam para um caso único. Outro ponto interessante do capítulo é a apresentação de um protocolo de atendimento, incluindo seu fluxograma, o que pode ser bastante útil a outros serviços de saúde. Como apontado anteriormente, a realização de análises funcionais permite aos terapeutas comportamentais tirar proveito do conhecimento obtido por outras
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André Amaral Bravin. Bravin. Professor do Magistério Superior. Psicólogo. Especialista em Psicologia Clínica pelo IBAC. Mestre e Doutor em Ciências do Comportamento pela UnB. André Lepesqueur Cardoso. Cardoso. Psicólogo clínico. Mestre em Ciência do Comportamento pela UnB. Doutorando em Ciência do Comportamento na UnB. Pesquisador no Instituto 5. Professor no IBAC. Carlos Augusto de Medeiros. Psicólogo Medeiros. Psicólogo clínico. Mestre e Doutor em Ciências do Comportamento pela UnB. Coordenador e professor permanente do Curso de Mestrado em Psicologia do Cento Universitário de Brasília (UniCEUB). Cecília Maria Araújo Silva. Silva. Psicóloga clínica. Especialista em Análise Comportamental Clínica pelo IBAC. Cíntia Figueiredo. Figueiredo. Psicóloga clínica. Especialista em Terapia Analítico-comportamental Infantil pelo IBAC. Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde pela universidade Fernando Pessoa (UFP), Portugal. Formada em Terapia Analítico-comportamental Analítico-comportamental pelo Centro de Estudos em Psicologia (CEMP). Clarissa Grasiella da Silva Câmara. Câmara. Psicóloga clínica. Especializanda em Análise do Comportamento na Clínica pelo IBAC. Danielle Diniz de Sousa. Sousa. Psicóloga clínica e analista do comportamento. Especialista em Gestão de Pessoas pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Especialista e em Análise Comportamental Clínica pelo IBAC. Oficial temporária do Exército Brasileiro na função de psicóloga. Denise Lettieri. Lettieri. Psicóloga. Especialista em Análise Comportamental Clínica pelo IBAC. Mestranda em Psicologia no UniCEUB. Edwiges Silvares. Silvares. Professora Titular e Livre-docente em Psicologia Clínica pela USP. Mestre em Psicologia Experimental pela Northeastern University, Estados Unidos. Doutora em Psicologia Experimental pela USP. Professora colaboradora sênior na USP. Orientadora de mestrado e doutorado no Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica da USP. Eliene Moreira Curado. Curado. Psicóloga. Analista de Recursos Humanos. Especialista em Análise Comportamental Clínica pelo IBAC. Especialista em Psicodinâmica do Trabalho pela UnB. Esequias Caetano de Almeida Neto. Neto. Psicólogo. Especialista em Psicologia Clínica com enfoque em Terapia por Contingências de Reforçamento pelo Instituto de Terapia por Contingências de Reforçamento (ITRC), Campinas. Fabienne R. Soares. Soares. Psicóloga clínica. Especialista em Análise do Comportamento pelo IBAC. Coach especialista em Emagrecimento Definitivo pela Seabra Coaching. Felipe Alckmin-Carvalho. Alckmin-Carvalho. Psicólogo clínico. Especialista em Transtornos Alimentares pela USP. Mestre em Psicologia Clínica pelo IP/USP. Doutorando em Psicologia Clínica no IP/USP. Psicólogo no Programa de Atendimento, Ensino e Pesquisa em Transtornos Transtornos Alimentares na Infância e Adolescência (PROTAD) (PROTAD) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Professor e supervisor clínico em cursos de pós-graduação em Terapia Cognitivo-comportamental. Cognitivo-comportamental.
José Leonardo Neves e Silva. Silva. Psicoterapeuta. Analista clínico do comportamento. Especialista em Análise Comportamental Clínica pelo IBAC. Psicólogo clínico no Superior Tribunal de Justiça. Juliana de Brito Patricio da Silva. Silva. Psicóloga clínica e jurídica. Especialista em Análise Comportamental Clínica pelo IBAC. Especialista em Psicologia Clínica e Psicologia Jurídica pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP). Especialista em Gestão de Pessoas pelo Centro de Ensino Universitário de Teresina (CEUT-PI). Analista judiciário - psicóloga do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), Comarca de Caxias. Katrine Souza Silva. Silva. Psicóloga. Pós-graduanda em Gestão de Pessoas: Liderança e Coaching na INPOS (Faculdade Objetivo). Mara Regina Andrade Prudêncio. Prudêncio. Psicóloga clínica. Especialista em Psicologia Clínica Comportamental pelo Conselho Regional de Psicologia Região 01 (CRP-01). Mestre em Ciências do Comportamento pela UnB. Márcia H. S. Melo. Melo. Professora de Psicologia Clínica e Escolar. Mestre em Psicologia Clínica pelo IP/USP. Doutora em Ciências pela USP. Maria Laura Nogueira Pires. Pires.P sicóloga. Mestre em Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Doutora em Ciências pela Unifesp. Docente na Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Assis, Departamento de Psicologia Experimental e do Trabalho. Pós-doutorado no Laboratório dos Transtornos do Sono e do Humor da Oregon Health & Science University (OHSU), Estados Unidos. Maria Marta N. de Oliveira Freire. Freire. Psiquiatra. MBA em Executivo em Saúde pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Mestranda acadêmica na Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS). Professora colaboradora do Programa de Residência Médica na ESCS, em Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Materno-infantil de Brasília. Psiquiatra do Ambulatório de Psiquiatria do Hospital Materno-infantil de Brasília. Marina Kohlsdorf. Kohlsdorf. Psicóloga. Mestre e Doutora em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde pela UnB. Docente no UniCEUB. Psicóloga no Hospital Materno-infantil de Brasília. Marjorie Moreira de Carvalho. Carvalho. Psiquiatra. Residência Médica em Psiquiatria na Pontifícia Universidade Católica (PUC) Sorocaba.