SUBLIMAÇÃO DIGITAL
TEORIA NA PRÁTICA
Andrei Targino de Araujo
[email protected]
outubro 2012
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Sublimação Digital
A sublimação ocorre quando uma matéria muda de um estado sólido passa do estado sólido para o gasoso sem passar pelo estado líquido. No processo de termo transferência não ocorre propriamente uma sublimação (mudança de estado) e sim uma transferência do corante da estampa para o material sintético (poliéster, PET ou poliamida) Isto ocorre porque ao ser aquecido as fibras se abrem, criando espaços intermoleculares que permitem que os corantes da estampa, que também estão aquecidos se transfiram para estes espaços abertos com a dilatação e o material ao resfriar as fibras se contraem fechando os espaços e assim encapsulando o corante no seu interior. Os Corantes dispersos têm esta propriedade quando aquecidos a temperaturas acima de 160° graus Celsius, em função do tamanho de sua molécula, quanto maior a molécula maior a temperatura de Sublimação. Uma “tinta” que pode ser a base de água ou solvente com corantes dispersos é impressa no
papel transfer para sublimação. Então a estampa impressa através de calor e pressão é transferida para o material. De forma geral todos os tecidos com um mínimo de 60% de conteúdo de fibras sintéticas (poliéster, tecido PET ou poliamida). Tecidos de algodão ou seda não aceitam a termo transferência a menos que sejam previamente tratados com uma resina especial para aceitar as tintas sublimáticas. Muitos materiais como couro, madeira, alumínio e cerâmica entre outros podem ser revestidos com uma de resina a base poliéster para serem impressos. Estes materiais precisam resistir as altas temperaturas usadas no processo de termo transferência (180 a 210° C). Existem três principais componentes de um sistema de sublimação: uma impressora inkjet, tintas sublimáticas e uma prensa térmica. Há uma série de impressoras inkjet disponíveis no mercado desde modelos desktop (20 cm a 61 cm de largura) e de Grandes Formatos Modelos de 1.00 metro ou maiores). Dependendo da impressora, os bureaus podem escolher entre uma variedade de cores e configurações de quatro a oito cores para sublimação a um sistema híbrido que inclui tanto tinta de sublimação e tintas para o algodão. Finalmente, a prensa térmica ou calandra rotativa são indiscutivelmente o mais importantes componentes sublimação. Existem diversos modelos no mercado. Com tantas variáveis como é que você pode decidir qual solução será mais adequada para seu negocio. Deve ter em conta, orçamento e espaço físico. Existem duas questões críticas que você terá que decidir ao escolher o tipo e tamanho da impressora inkjet , prensa térmica e ou calandra rotativa.
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Qual produto pretende fazer? Têxtil, brindes, comunicação visual. Para cada tipo existe uma configuração específica de equipamento. Qual volume de impressões? Se você puder responder a esta pergunta as suas chances para adquirir um sistema ideal para os produtos que você pretende produzir e o volume você pretende produzir serão bem maiores como podemos ver abaixo. Impressora Modelos disponíveis no mercado, velocidade de impressão, tamanho dos produtos que você pode fazer quantidade de imagens que você pode imprimir em uma hora. Por exemplo, se você estiver interessado em produzir peças de 50 cm x 50 cm o ideal é adquirir um impressora maior para poder otimizar a produção . Se você está pensando em produzir um grande número de produtos de uma só vez (volume de produção), seria interessante estudar a possibilidade de adquirir equipamentos mais rápidos ou 2 impressoras de velocidade média. Abaixo algumas marcas que possuem equipamentos que permitem colocar tintas sublimáticas. Verifique com os fabricantes dos equipamentos se recomendam ou não certos modelos para sublimação. Antes de adquirir verifique se o equipamento é o ideal se tem garantia do fabricante, o custo das peças de reposição (cabeça, dumper, estação de limpeza, mão de obra para troca das peças), e facilidade de manuseio e possibilidade de colocar mídias de grandes comprimentos (ex. bobinas de 200 ou 300 metros) principalmente se tem interesse em fazer tecido corrido ou fitas. Abaixo algumas marcas de renome que possuem equipamentos que podem ser instaladas tintas de sublimação. Epson Mutoh Mimaki Roland
Prensa e calandra para transferência Da mesma forma que você irá escolher a sua impressora baseada no tamanho, a prensa também. A qualidade do produto deve ser observada e levada em conta na hora da compra. Vai-se ser produzir itens em larga escala ou vários itens de uma vez, deve possuir tamanho suficiente para acomodar estas demandas. Por exemplo, se você fabricará vestuário considere que existem grandes variações de tamanho desde infantil até tamanho GG . A prensa deve ser capaz de acomodar o seu produto em uma única prensagem (por lado). Procure sempre adquirir equipamento de excelente qualidade, que possua uma excelente distribuição de temperatura na placa, termostato preciso e tamanho para acomodar seus produtos. Ao adquirir uma prensa, atente-se que equipamentos baratos não terão durabilidade compatível
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sendo necessário adquirir um novo produto em pouco tempo. A principal escolha de uma prensa é a capacidade de manter a temperatura constante e possuir uma placa que resista ao empenamento, pois estará sempre sujeita a pressão do fechamento. Quanto a calandra tem que verificar a velocidade de transferência, diâmetro do cilindro, se possui aquecimento a banho de óleo, numero de suportes para colocar tecido, papel de proteção, bem como rebobinar todos eles. Um dos fatores principais é qualidade do tapete, pois a transferência entre o tapete e o cilindro Com estas variáveis podemos saber a real velocidade de transferência, assim determinando a produtividade do equipamento.
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Tinta Sublimática A tinta sublimática deve ser elaborada com matéria prima de altíssima qualidade para propiciar cores vivas e intensas, além de facilitar o processo de transferência. Deverão ser especialmente elaboradas com tecnologia para atender às especificações dos fabricantes de impressoras em relação as propriedades físico químicas , tamanho da partícula, velocidade da impressora, garantindo fluidez em todas velocidades, com isto evita-se problemas de entupimento da mesma, os quais muitas vezes são confundidos com outros problemas relacionados com as propriedades físico químicas das tintas. É relativamente fácil descobrir se o problema ocorre por entupimento da cabeça ou se é erro de ajuste das propriedades da tinta ou ainda falha no equipamento. O preço da tinta sempre será proporcional a qualidade que a mesma oferece. Quanto maior a qualidade dos componentes o preço sempre será mais alto e a durabilidade da cabeça de impressão será proporcional a qualidade da mesma. A tinta sublimática em si não é patenteada, mas o processo de sublimação digital é patenteado pela Sawgrass inclusive no Brasil. Portanto tintas licenciadas tendem ser mais caras pois pagam royalties para proteger o cliente de possíveis problemas futuros. Papel sublimático x papel convencional A partir de 2005 houve um crescimento muito intenso da sublimação digital fazendo com o que surgisse no mercado, papel tratado para sublimação entre eles o papel transfer Havir R90 Sublijet, permitindo a obtenção de um produto final de alta qualidade. Diferente do papel convencional, o papel sublimático libera a tinta ao invés de absorvê-la, proporcionando uma termo-transferência de superior qualidade com cores intensas nível de detalhamento da imagem impressa bem como uma economia de tinta na casa de 20 a 30 % em relação a outros papéis absorvem a tinta deixando tons e cores mais baixas e um gasto bem maior de tinta, tempo de secagem e consequentemente aumento de custos. A utilização de papel não tratado, é uma opção do proprietário da empresa que muitas vezes baseia-se em custos de comparação entre 2 produtos totalmente diferentes para mesma aplicação, e não no processo inteiro com isto obtendo resultados muito inferiores quando comparados aos papeis sublimáticos. Esta grande diferença é resultante da absorção inadequada da tinta sublimática pelo papel não tratado. A principal diferença é que papel sublimático impede a absorção da tinta através de uma resina na superfície do papel, que ajuda a liberação total no momento da prensagem. A economia de tinta chega a te 35% em relação ao papel não tratado. Muitas empresas vendem papeis comuns como fossem sublimáticos. Algumas dicas importantes para manter a qualidade e estabilidade do papel, garantindo uma boa secagem e preservar o cabeçote de possíveis crashs no papel: Não direcionar a saída do ar condicionado diretamente cima da impressora. Temperatura 20ºC a 25ºC Umidade 50% a 60% Manter as bobinas na posição vertical
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Proteger da umidade do chão e paredes colocando sobre palete de madeira e afastado da parede Termo higrômetro para medir a umidade e temperatura. Alinhamento: Dos guias de e saída “mídia clamp” para evitar encanoamento nas laterais do
papel. Secagem: Recomenda-se aguardar no mínimo 1 hora antes de transferir a bobina impressa. Após o termino do trabalho acondicionar a sobra da bobina nas condições mencionadas para estocagem
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A importância do perfil de cores para o mercado de sublimação A vários anos ouço de clientes que inventam paletas de cores nos softwares de vetoração para conseguirem o “vermelho”, “azul”, “verde”, pois com as paletas padrão do softwares não
conseguem as cores corretas e tem que fazer misturas de cores para conseguir um vermelho adicionando cyan ou preto por exemplo. Este é um procedimento muito comum no mercado desktop de sublimação (impressoras de mesa A4 e A3) e muitos que usam impressoras de grandes formatos também. Isto ocorre muitas vezes por falta de informação do revendedor de tintas que não tem conhecimento suficiente para orientar ou mesmo equipamento necessário para criar perfil para cliente. Estas empresas estão interessadas somente em vender tintas sem nenhum comprometimento com a qualidade do produto final que o cliente necessita, bem como o gasto excessivo de tintas aumentando consideravelmente o custo final dos produtos que o cliente confecciona. Diante deste quadro resolvi incluir este tutorial no intuito de auxiliar milhares de pequenas empresas que no dia a dia passam pelo problema de ajustar cores. O primeiro problema que deparamos é em relação as cores pois as pessoas normalmente enxergam cores de forma diferente, para uns o vermelho coca cola é vermelho e o vermelho Ferrari tende para o laranja. A única forma correta de comprovar qual vermelho é o correto, consulte a tabela Pantone CMYK , procurando a cor vermelha que possua em sua composição 100% de magenta e 100% de amarelo, assim pode-se afirmar qual vermelho é o mais próximo do correto. Para ter certeza qual cor vermelha é a correta somente tendo um sistema de prova contratual que custa alguns milhares de reais. Neste mercado a cor é um grande problema porque as impressoras utilizam a curva de cor RGB e ao imprimir utilizam 4 cores sendo elas Cyan, Magenta,Yellow e Black e alguns modelos lite magenta e lite cyan, o que ajuda para complicar a situação. Os diferentes modos de cor: RGB e CMYK Modo de Cores RGB O modo de Cores RGB é utilizado de forma que se atribua um valor de intensidade a cada pixel em uma escala de 0 (preto) a 255 (branco) para cada um dos componentes RGB (vermelho, verde e azul) em uma imagem colorida. Por exemplo, um vermelho-claro pode ter um valor de vermelho (R) de 246, um valor de verde (G) de 20 e um valor de azul (B) de 50. Quando os valores dos três componentes são iguais, o resultado é um tom de cinza neutro. Quando o valor de todos os componentes é 255, o resultado é branco puro e, quando o valor é 0, o resultado é preto puro. As imagens RGB utilizam três cores, ou canais, para reproduzir cores na tela. Os três canais são convertidos em 24 (8 bits x 3 canais) bits de informações de cores por pixel. Com imagens de 24 bits, é possível reproduzir até 16,7 milhões de cores. Com imagens de 48 bits (16 bits por canal), uma quantidade ainda maior de cores pode ser reproduzida.
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Modo de Cores CMYK No modo CMYK atribui um valor de porcentagem a cada pixel para cada uma das tintas de processamento. Pequenas porcentagens de cores de tintas de processamento são atribuídas às cores mais claras (realce), enquanto porcentagens mais altas são atribuídas às cores mais escuras (sombra). Por exemplo, um vermelho-claro pode conter 2% de ciano, 93% de magenta, 90% de amarelo e 0% de preto. Em imagens CMYK, o branco puro é gerado quando todos os quatro componentes possuem valores de 0%. Espaço, espectro ou gamut de cores CMYK e RGB O espaço de cores que um determinado dispositivo consegue reproduzir , capturar ou apresentar é chamado de gamut O gamut de cores que a maioria dos dispositivos, como por exemplo impressoras, conseguem mostrar é apenas uma pequena fração do espectro de cores possíveis. Podemos ver isso na imagem abaixo. .
As cores normalmente diferem de um dispositivo para outro, seja ele uma impressora ou, um monitor. Isto acontece por vários motivos, sendo que o principal é o simples fato de estarmos trabalhando em contextos diferentes. Claro que, se calibrarmos ao máximo dispositivo semelhante, conseguimos cores próximas, porém, nunca será possível visualizar algo no monitor e reproduzir isso mesmo numa impressora, pois o monitor trabalha na gama de cores RGB e a impressora, normalmente, na gama CMYK. Para minimizar esta situação relativa aos diferentes modos de cor, usamos regularmente perfis de cor. Estes perfis, habitualmente embebidos nos próprios arquivos, conseguem assegurar que a cor se mantenha a mais fiel possível ao longo de todo o processo, sejam eles diferentes monitores, diferentes impressoras, ou mesmo outros dispositivos. Assim, é muito importante que logo que iniciemos um trabalho, se defina o perfil de cor a utilizar. Esta decisão deve depois ser acompanhada desde a digitalização, passando pelo design, artes finais e terminando na impressão do trabalho. Só assim, conseguiremos manter e prever as cores finais do caso contrário… imprimir será sempre
uma aventura!
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Perifl ICC de cores Um perfil ICC é um arquivo que descreve as capacidades e limitações dos dispositivos que geram cor. Ele pode ser usado em conjunto com a tecnologia ColorSync da Apple e aplicações como por exemplo o Adobe Photoshop para corrigir imagens de cores e igualar cores o próximo possível desde o scanner o monitor e à impressora.
Os perfis de cor ICC é um padrão informativo da gestão de cores desenvolvido pela International Color Consortium. Estes componentes que já estão na Versão 4 servem para otimizar a compatibilidade da cores em diferentes suportes. Estes perfis podem ser embebidos nas próprias imagens e usados para processar quando digitaliza, visualiza ou imprime um determinado trabalho. Os perfis de cor descrevem o comportamento de uma determinada cor em diferentes suportes e ou equipamentos de forma a que, durante o fluxo de trabalho, se consiga obter sempre uma cor consistente, confiável e realista em todos e qualquer estágio de trabalho de impressão. Quando trabalhamos com aplicações gráficas como Adobe Photoshop, Corel Draw, Adobe Illustrator, Macromedia Freehand, entre muitas outras, devemos logo à partida, ao criar a página, definir qual o espaço de cor com que desejamos trabalhar e perfil de cor a utilizar. Depois, mesmo que coloquemos imagens em RGB, CMYK, ou outro espaço de cor, as mesmas são automaticamente convertidas à saída para o espaço de cor que anteriormente definimos sem a necessidade de converter imagem a imagem. Dispositivos diferentes criam cores diferentes. Mesmo duas impressoras do mesmo modelo e marca irão requerer ajustes ligeiramente diferentes para produzir a mesma cor (e irão produzir cores ligeiramente diferentes com os mesmos ajustes). Perfis personalizados tomam muitos fatores em conta incluindo cor do papel, textura, ajustes de impressora além de outros. A única forma de assegurar que você está recebendo a mais exata e fiel imagem possível é usar um perfil que foi criado especialmente para seu equipamento, papel, tintas e ajustes. Um perfil ICC de impressora contém uma grande quantidade de informações. Abaixo apresentamos uma lista de alguns itens incluídos no perfil da impressora. É importante notar que se houverem mudanças em um dos itens da lista, o perfil pode tornarse inválido e deverá ser recalibrado ou um novo perfil deve ser criado. Algumas das informações contidas no perfil ICC: Ganho de ponto, Registro, Tintas, Substrato, Temperatura, UCR ou GCR, Reticulação, Resolução, Ajustes do Driver e de Aplicações, Calibração, Ajustes de arquivos de imagens e outros. Não se deve esperar uma equivalência entre o monitor (o qual precisa, naturalmente, ser de boa qualidade, não muito antigo, e apropriadamente calibrado) e o perfil impresso. Isto é devido a diferenças físicas entre o monitor e a saída de impressão. Entretanto, quando o
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impresso é visto sob condição de iluminação padrão de 5000º K (D50) a aproximação pode ficar bem maior. Tenha em mente quando utilizam às mesmas tintas e o mesmo papel, você apenas necessita de um único perfil. Mas cada vez que você usar tintas ou papel de outro fabricante , você deverá refazer o perfil para ter a mesma qualidade anterior. Lembre-se que perfis são feitos para caracterizar o processo de impressão. Se você mudar qualquer parte refletirá diretamente nas cores impressas. Portanto será necessário criar um novo perfil. Assim, o ideal é a compra de um calibrador de monitor e impressora (Ex: Eye One Pro Xrite) que já vem com o software para perfis ICC em monitores e impressoras. Todos os perfis ICC, se construídos apropriadamente, podem ser usados em computadores Mac ou Windows. Sua capacidade para usá-los depende mais das suas aplicações do que do sistema operacional.
A imagem da esquerda foi corrigida pelo perfil ICC da impressora
Vantagens de utilizar perfil de cores e necessidade de elaborar novo perfil Um perfil de cores bem elaborado, o consumo de tinta será menor, a qualidade da impressão será superior com excelente fidelidade de cores. A economia de tinta chega ser 30% menor em relação ao mesma imagem impressa sem perfil de cores (utilizando papel sublimático). Outra grande vantagem é que ao reimprimir o mesmo trabalho não haverá alterações nas cores, e como disse anteriormente acaba a necessidade de construir paleta de cores especiais. Vale lembrar que os tecidos de poliéster possuem características diferentes como ótico do tingimento que é violetado, ocorrendo uma variação de cor entre os tecidos de poliéster. Isto também é valido para peças tratadas com poliéster como azulejos, canecas, madeira, vidro, pois existem diversos fabricantes com suas formulações específicas sendo assim é necessário efetuar teste e definir um novo perfil para manter uma qualidade das cores.
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A importância da qualidade da imagem a ser impressa Resolução da imagem e qualidade de cores Todo trabalho depende da qualidade da imagem atente-se sobre isto. Uma imagem que se encontra disponibilizada na internet é em 90% dos casos uma imagem com apenas 72 dpi de forma a que a mesma seja mais leve e como tal surja mais rapidamente no seu monitor. Independentemente de a imagem ter um centímetro quadrado, ou um metro quadrado, ela é normalmente composta numa resolução de apenas 72 dpi. A questão é a resolução da imagem, ou para simplificar, pode-se dizer por outras palavras que o importante é o nível de detalhe. Ora como pode a minha escolha de imagens afetarem o nível de detalhes? Simples, nos tradicionais métodos de impressão as imagens coloridas são compostas por diferentes séries de pontos sobrepostos, a que se deu o nome de meios tons. Significa isto que através de pontos, da forma dos mesmos e do seu tamanho, podemos criar uma imagem, mesmo com as limitações técnicas existentes no processo de impressão. Dá-se o nome de DPI ao número de pontos usados por polegada para criar uma determinada imagem. A título de curiosidade importa ressalvar que cada 1 polegada corresponde a 2,54 centímetros. A polegada é, no entanto a unidade de medida padrão para se definir a resolução de uma imagem em design gráfico. A regra básica, da imagem em relação a qualidade é a seguinte: quanto mais pontos existirem por polegada em uma imagem, mais nítida e detalhada será a mesma imagem. A maioria das imagens existentes na internet é composta por 72 pontos por cada polegada (72 DPI) no seu tamanho real (100%), ao passo que as imagens para impressão devem conter no mínimo 300 pontos por cada polegada (300 DPI) no seu tamanho real (100%), de forma a assegurar que as mesmas são legíveis e com detalhe suficiente para fazer passar a informação desejada. A melhor forma de demonstrá-lo á a seguinte: imaginemos que baixamos uma imagem da internet e a mesma possui 72 DPI e 318 mm (12,5 polegadas). Quando esta imagem for impressa, será impressa com uns notáveis 1800 pontos. (72 DPI x 12,5 = 900 x 2 (lados) = 1800) Se a mesma imagem tivesse 300 DPI seriam necessários algo como 11250 pontos. Ou seja, se eu colocasse a tal imagem de 72 DPI impressa no tamanho real, eu veria uma imagem sem detalhe composta por imensos pontos. Se eu quisesse usar essa imagem que foi baixada na internet, mas com os devidos 300 DPI teria de ser reduzida até encontrar um ponto de equilíbrio, ou seja, os 300 pontos por cada polegada (72 / 300 x 12,5 (comprimento ou largura). Ou seja, a imagem iria passar de um razoáveis 318 mm para uns meros 76 mm, ou seja, para se entender melhor, uma imagem com 31,8 cm a 72 DPI, teria de passar a ter apenas 7,6 cm se a quiséssemos imprimir com alguma qualidade e detalhe. Como você pode ver na imagem acima, ao imprimir uma imagem numa resolução baixa vai permitir que veja os diferentes pontos de cor que compõem a imagem, perdendo assim todo o detalhe pretendido. Se a mesma estiver em 300 DPI o ponto continua lá, mas de forma muito mais suave e difusa dando à imagem todo o detalhe necessário.
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Software RIP (Raster Image Process) O mais importante elo entre a criação do trabalho e a impressora, pois agrega todas informações referentes a impressora, velocidade, quantidade de passadas, respeitabilidade (numero de copias), reimpressão no futuro e fidelidade de cores quando agregado o perfil de cor especifico para seu ambiente de trabalho. Existem vários RIP´s no mercado, sendo os seguintes mais comuns do mercado (excluindo os agregados pelos fabricantes de impressoras): SAI Flexsign e Photoprint, Ergosoft, Wasatch SoftRip, Caldera, CadLink entre outros. A escolha do RIP muitas vezes é feita pelo integrador do sistema de sublimação e não pelo cliente. Tecidos e produtos para sublimar Tecidos sintéticos (poliéster, poliamida, pet) brancos com no mínimo 60% de poliéster. Foto produtos como canecas, chinelos, mouse pad, chapas de alumínio, vidros, pratos, tags, couro e muito outros devem ser revestidos com um primer ou um verniz a base de resina de poliéster para serem impressos. Estes materiais precisam resistir as altas temperaturas usadas no processo de sublimação (180 a 210° Centígrados). Tecidos orgânicos como algodão não podem ser sublimados. Hoje já existe um processo que permite usar tinta sublimática para transferir no algodão. Chama-se Cotton Coat aplica-se na camiseta e após a secagem transfere normalmente como no processo sublimático. Atualmente existe um novo processo de sublimação 3D onde a transferência da imagem atinge as laterais do produto. Vários produtos são produzidos com este processo como capas para Iphone 4 e 5 , Ipad, pratos e outros materiais. Necessita de uma prensa especial.
Transferência das imagens impressas O processo sublimático inicia-se aqui. Observar nivelamento da prensa e da calandra, pois essas desalinhadas ou fora do nível poderão apresentar falhas de transferência no substrato, provocando manchas e falta de nitidez. Vale o mesmo para a placa térmica da prensa se estiver empenada a termo transferência sairá falhada. A temperatura de transferência deve ser respeitada seguindo as orientações do fabricante da tinta, para têxteis em torno de 30 a 35 segundos a 200 graus Celsius, pressão media entre 30 e 40 psi no caso de prensas pneumáticas. O ideal é adquirir uma prensa térmica acionada por ar comprimido para conseguir uma melhor pressão durante a transferência e diminuir a carga de trabalho do operador.
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Abaixo uma tabela de tempos para sublimar alguns produtos em prensa plana e cilíndrica:
MATERIAL
TEMPO
TEMP.
Tshirts / Tecidos
30-40 sec
205 C
40 PSI (media)
Mouse Pad
30 sec
205°C
40 PSI (media) (1)
Chapa metal
60 sec
205°C
40 PSI (media)
PRFV
60-75 sec
205°C
40 PSI (media) (2)
Caneca
150-210 sec
180-205°C
40 PSI (media) (3)
Azulejos
300-720 sec
205°C
40 PSI (media) (4)
°
PRESSAO
(1) Prensar por 3-5 segundos antes de estampar para eliminar as rugas. Se possível aplique a cola de pega para não movimentar o papel transfer. (2) Chapa de fibra de vidro (plástico reforçado com fibra de vidro) (3) Fixar o papel transfer com fita adesiva de poliéster. Remover o transfer com a caneca fria (4) O tempo de prensagem depende da espessura do azulejo . No caso de azulejos que não sejam bem planos o ideal é apenas encostar a chapa sem com mínima pressão e deixar 50 segundos a mais. O transfer tem que ter 5 mm maior que a peça e fixar com fita adesiva de poliéster na parte de trás.
Gosht (fantasma ou sombra na peça transferida) Sublimação requer um casamento perfeito entre o papel transfer e produto a ser sublimado. Se o papel transfer mover-se durante o processo de sublimação, isso poderá resultar em uma imagem borrada ou "fantasmas", que se assemelha a um efeito de sombra. Para evitar isso, leia as sugestões abaixo: Recomenda-se fixar o papel transfer com fita adesiva (poliéster) no caso de materiais rígidos. Como é difícil colocar fita adesiva em substratos flexiveis como camisetas, tecidos e mousepads, você pode usar um spray adesivo reposicionável para fixar o papel de transferência no produto. Aplique uma pequena quantidade no lado imagem do papel transfer e cerca de 30 cm de de distância, não aplique em todo papel . Se você posicionar incorretamente, você pode remover e reposicioná-lo. Após isto transfira produto normalmente.
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Sugestões de produtos para sublimar: Vestuário: Avental, Avental com Bolso, Body Baby, Body Baby Mangas Curtas, Bolsa,Bolsa Sarja, Bandana, Camiseta, Camiseta Regata, Encharpe, Gravata, Lenço, Sacola Ecológica Ecobag, Toalha, Uniforme Futebol. Para Casa: Abajur, Almofada, Almofada Baby, Almofada Coração, Balança digital, Caixa de Presente, Calendário de mesa, Capa de Almofada, Capa de Garrafa, Capa de Net Book, Capa de travesseiro, Caneca com Bola de Futebol, Caneca Cônica, Caneca Coração, Caneca de Vidro, Caneca Plástica, Caneco de Chopp, Capa de travesseiro, Jogo Americano FCP, Kit Caipirinha, Kit Xícara, Luva de Cozinha. Brindes: Chapa de Alumínio, Chapéu de Festas, Chaveiros, Cubo de EVA, Embalagem de Presente, Foto Magnéticos, Guirlanda de Boas Vindas, Kit Caipirinha, Kit Xícara, Meia de Celular, Meia de Natal, Mini Caneca, Mouse Pad, Porta Chá, Porta Chaves, Porta Copo, Porta Escova e Saboneteira, Porta Garrafas, Porta Latas Personalizável, Porta retrato de alumínio, Porta retrato de Cerâmica, Porta Retrato de Vidro, Porta retrato Melaminia, Prato, Quadro, Régua, Relógio, Relógio Coração, Relógio Multi Fotos, Sacola Ecológica Ecobag, Tábua de Carne, Tábua de Frios.
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