SONIA HIRSCH
DEIXA SAIR Dieta sem Dieta , Respir espiraç aç ão , Movim ento e Med itaç itaç ão
A cena se passou num terreiro de umbanda. Corria a sessão normalmente quando alguém veio avisar ao Pai José que tinha uma velhinha passando mal. Pai José mandou trazer a velhinha — uma senhora pequena, magrinha, de seus 70 anos, com cara realmente de estar nas últimas. Sentaram-na numa cadeira. Pai José olhou, mediu, se concentrou, de repente perguntou baixinho pra ela: Suncê peida, filha? A velhinha, agoniada, olhou em volta pedindo ajuda. Alguém traduziu: Ele quer saber se a senhora solta gases! A velhinha, agoniada que estava, mais ainda ficou. Pai José pediu então para fazer um chá bem forte de dente-de-leão, dente-de-leão, e enquanto isso colocou sua mão direita vibrando em direção à barriga da velhinha. Veio o chá, ela bebeu, e momentos depois
soltava uma sonoríssima torrente de puns — e sua expressão foi se aliviando, as cores voltando, e ela começou a sorrir para o Pai José. Que sorriu de volta e comentou: Tem que peidar, né, filha? Senão, esse gás aí dentro vai fazer suncê sair voando pelo céu antes da hora...
Há m uita uita c oisa oisa q ue a g ente p õe p ra d entro entro tod o d ia , de po is não deixa sair e ainda reclama: Estou engordando! Meu intestino não func iona ! Tenho en ho o c o leste leste ro l a lto! Tr Triglic iglic eríd eríd eo s! A glico se é a lta ta m b ém ! Sinto Sinto c ó lica ic a s m ens en struais trua is hor ho rríve ríveis is,, pe d ra s nos no s rins e na ves ve síc ula, ula , mau hálito, colite, diverticulite, rinite, sinusite, catarro nos pulmões, corrimento, alergias, suor fedido, ouvido meio surdo, articulações emperradas, cistos, tumores, varizes, ameaças de enfarte, ai, que dor de cabeça! Curios Curioso. o. Porque Porque o noss nosso c orpo é feito justa usta me nte p ra d eixa eixa r sa sa ir, ir, e a ssim evitar qua lq uer do enç a . A ge nte fa z c oc ô, xi xixi, sua, sua, a rrota , pe id a , expira, tosse, chora, menstrua, assoa o nariz, tem orgasmo e outras coisas pra se livrar de excessos que, em ficando, perturbam o bom func iona me nto fís físic o, me nta l e es e sp iritual. iritual. Aquela tensão na nuca é um excesso que tem que sair. Aquele id ea l vib vib ra ndo no p eito um d ia t em q ue sa sa ir. Ta lento s a b a nd ona d os e a p etites ma l sa tis tisfeitos a c a b a m vira vira nd o d oe nç a . Quando não se deixa sair, o final mais provável é o hospital. Por isso é que praticamente todo mundo tem seguro médico-hospitalar, já que p od e fic fic ar do ente a qua lquer mo mento , e do enç a é de spe sa. Só Só que, como dizia Gandhi, a multiplicidade de hospitais não é sinal de civilização, é sintoma de decadência. Não tem aquele papo de que p ra b a ixo to d o sa sa nto a jud a ? Pois Pois é: pra p iorar, tá fác il. A comida moderna, o stress urbano, a poluição, a crise econômica, a pasteurização cultural, tudo isso são pressões e invasões difíceis de evitar, que acabam fazendo a gente se sentir meio qualquer c oisa oisa , vivend vivend o d e q ua lq uer jeito.
Mas é possível reagir a isso em outro tom, construindo um mundo interno forte forte e b em p rote g id o. E ta mb ém é p oss ossível ap rend er a e liminar os excessos de toxinas físicas e mentais através das cinco atividades ess essenc ia is d a vid vid a : ali alime nta ç ã o, res respp ira ç ã o, mo vime vime nto, p ensa ensa me nto e relac iona me nto . Sã Sã o p rá tica s simp les, es, ba sea d a s num p rincíp incíp io só, só, que q ue é o entr ent ra -e-sa -e-sa i. Olho vivo: vivo: a sa íd a é a sa úde . Quando uma p ess essoa está está d oente e o trata trata mento não dá ce rto os médicos modernos mudam de remédio; os antigos mudavam rap ida mente de c ozi ozinheir nheiro. Comida não é tudo na vida, mas influi diretamente no resto. E a gente conhece a boa comida por três qualidades fundamentais. Primeira: tem que ser nutritiva, cheia de microorganismos bons para as nossas células. Segunda: tem que ser gostosa, claro. Terceira: tem que d e ixa ixa r sa sa ir. ir. Aí é q ue o b urr urro em pa c a. Pelo m eno s nas grand es c id a d es, es, o nutriti nutritivo vo d eu luga r ao p rá tico . Co mida fres frescc a , p or exem exem p lo, vir virou fres frescc ura ura : c ong elar é q ue é o q uente . Ou então comprar em latas e pacotinhos instantâneos, com as vitaminas adicionais incluídas no preço. Ou, melhor ainda, comer fora. Fora ora d e c asa, asa, fora fora do séri ério e c om pletam ente fora fora d e me dida . Ah, pai! O pão branco da padaria, aquele nosso de todo dia, só é gostoso. Não nutre, porque é feito de uma farinha refinada que perdeu 80% de suas qualidades originais, nem deixa sair, porque não tem fibras. Pior: prende os intestinos e engorda. Já o pão integral, aquele mesmo que Jesus multiplicava para os gentios, e feito da farinha grossa e escura dos grãos simplesmente descascados e moídos; por isso nutre, é gostoso e ainda faz o intestino funcionar.
Agora, me diz, se a gente não beija a primeira pessoa que encontra na rua, por que haveria de pôr na boca a primeira comida que enc ontra ontra no b oteq uim? uim? Seis doenças mortais vêm basicamente da comida gordurosa, refinad efinad a , aç uc arad a , salga da ou c heia heia de produtos químico químico s d o séc séc ulo ulo 20: câncer, diabete, arteriosclerose, cirrose hepática, problemas c a rd ía c os e c érebro-vasc érebro-vasc ula ula res. es. Fora Fora a ob esi esid a d e, que se se nã o m a ta d á a maior força; a prisão de ventre, que atinge 75% da população ocidental e causa 95% das doenças, porque o sangue vai se enve nena nd o c om a s toxina toxina s d a s fezes fezes;; e a hip hip og lic em ia , ca usa usa d a p elo a b uso uso d e a ç úc a r, c ujos ujos sintom a s vã o d esd esd e o ma l-esta -esta r c onsta onsta nte a té a neurose neurose suicida suicida , e q ue a feta 60% 60%d a s p ess essoa s q ue se se a ç uc a ra m. Tem ma is, is, tem ma is! Sa Sa b e a a ids? ids? O vír vírus p od e a té nã o e ntrar pe la b oc a, ma s são as po rc arias arias que a ge nte c om e e b eb e (no míni mínimo mo ) q ue fo rma m o a mb iente id ea l pa ra o vír vírus se insta nsta la r. Aq ui ó, que uma p ess essoa b em nutri nutrid a va i peg a r o vír vírus d a a id s, ou qua lquer outro! outro! Peg Peg a na da . Uma c om ida limp a nã o faz de pó sitos de lixo nos intestinos nem de muco nos pulmões nem de gorduras nas a rtéria téria s, não d estr estrói ói a flora flora intesti intestina na l, não p olui o fíga fíga d o e o b a ç o, nã o enfraquece as defesas do sistema imunológico nem predispõe o corpo a infec infec ç ões, ões, nem eng ord ord a. Pois é. Ma s o q ue e ntrou, ntrou, entrou, e o c a so a go ra é d eixa eixa r sa ir. Como? Comendo, ora. Entre outras coisas. Comendo bem uma comida gostosa, que nutre e limpa ao mesmo tempo. Mudando a rotina da comida, investindo na saúde, escolhendo o alimento como se esco esco lhe alguém p ra namorar — com uma grande grande vantage m, já já que a ge nte po de va riar de alimento alimento to d o dia sem sem m ag oa r ninguém ninguém . Dieta Sem Dieta é assim: uma proposta de organizar a dieta pra nunc a ma is fazer fazer dieta .
Pa rec e g reg o? E é. Dieta Dieta vem d e diaita , palavri palavrinha inventad inventad a po r Hipócrates — o pai da medicina ocidental — pra designar os hábitos diários de alimentação. Diários, veja só, e não eventuais. Diários. A ge nte c om eç a a pô r pra d entro entro to do dia c ois oisas bo as que de ixa m sair sair,, e assim faz do aparelho digestivo um canal sempre limpo por onde tudo pa ssa e nad a fica . Aí, se de vez em quando a gente come porcaria, a porcaria també m não fica fica . Pa rec e simp les? es? Pois Pois é. Tem Tem ga ra ntia ntia d e q ualid ualid a d e d e mã e p ra filha desde que o mundo é mundo e se baseia somente nos princípios da naturez naturezaa . A DIETA SEM DIETA DESINTOXICA LIMPA E REEDUCA OS INTESTINOS RECOMPÕE A FLORA INTESTINAL PURIFICA O FÍGADO, OS RINS E OS PULMÕES. QUEIMA GORDURAS ACUMULADAS AJUDA A BAIXAR AS TAXAS DE COLESTEROL, TRIGLICERÍDEOS E GLICOSE. ELIMINA O CATARRO E RENOVA COMPLETAMENTE O SANGUE EM TRÊS SEMANAS E depois das três semanas, quem sabe de você é você. Seus c a minho s inte rnos vã o e sta r a b ertos p a ra q ue o s b ons há b ito s d iários iários d e alimentação se tornem a sua dieta definitiva, livre e flexível como à p róp ria ria na tureza tureza d o se u ser. ser. To To d a s a s esc esc olha s serã o sua s. A Dieta Dieta Sem Dieta Dieta nã o tem c ontra-ind ontra-ind ic a ç õe s.
Mas converse com um médico a respeito, se quiser, ou simplesmente observe bem as suas reações, tanto físicas quanto emocionais. Cada pessoa é um universo; não há fórmula que sirva igualmente para todo mundo e não há livro que possa substituir o seu b om senso. enso. Primeira semana: cardápio Em jejum, Uma xíc ara d e c aldinho aldinho d e rã. Opc ional, é c laro. Pod e ser ser c há. Calma q ue a e xplic plic aç ão já vem ! Meia hora d ep ois, ois, Café Café da manhã, manhã , que d e c afé m esmo esmo nã o tem nad a. Mas tem vá rias op ç ões: ões: Um prato de cereais macios com gersal e algas, salsinha e uma verdur verduraa de folha, folha, c rua ou c ozi ozida ; Duas fatias de pão integral torrado com patê de tofu + missô + verdes; Sumo d e veg eta is c rus c om uma b oa fatia d e c usc usc uz d e a rroz; oz; Bolinhos olinhos d e a rroz c om uma po rç ã o d e verdura verdura d e folha; Ro linhos d e a lga nor no ri c o m a rroz e sa sa lsinha lsinha ; Qualquer outra boa idéia envolvendo basicamente cereais e verduras. Se q uiser uiser ma m a is p ro te ína , junt juntee t ofu. of u. Chá: dente-de-leão dente-de-leão , habu, ou ca fé de c evad a. Repare bem no quanto de alimento você precisa de manhã. Muita comida dá moleza; pouca pode dar mal-humor ou depressão. Nenhuma, pra quem agüenta bem um jejum matinal, é ideal. Ajuda a eliminar mais em menos tempo. Quem come três vezes por dia só elimina elimina 60 a 70% 70% d o q ue d eve ria; c om end o d ua s vezes vezes,, elimina elimina 100% 100%;; e se c om er uma vez só, elimina elimina d em a is e se enfra enfra q uec e.
No almoç almoç o Sop a d e a rroz do Pa i Jos José, é, o q ua nto q uis uiser. Chá: dente-de-l dente-de-leã o o u hab u. Lanche Se d er fome durante a tarde, o lanc hinho hinho po de ser uma da s opções da manhã ou uma tacinha de gelatina. Deixando um espaço d e 3 hora hora s entre o la nc he e a s refeiç õe s. No jantar, Sop a d e a rroz d o Pa i Jos José, é, à vonta d e. Chá : de nte-de -leã -leã o, ha b u; ou Artemís Artemísia p ra relaxar. elaxar. Prime rime ira ira sema na: rec eitas Ca ld inho d e rã rã Por favor, não faça essa cara, que as rãzinhas se ofendem com muita facilidade. E todo mundo sabe que Deus as criou pensando just just a m e nte nt e niss nisso : se u c a ldo ld o é um a lime lim e nto nt o m e d ic ina l us u sa d o há m ilênio ilên ioss para limpar e recompor a flora intestinal, fortalecer pulmões e eliminar catarros, curando pneumonia e tuberculose e ao mesmo tempo nutri nutrind o o o rga nis nismo tod o. Coisa de bruxo mesmo, que sabe buscar as forças da natureza pa ra rep a rar da nos q ue a ge nte c ausa ausa sem querer. querer. Portanto encomende as rãzinhas no brejo ou na peixaria; c ostuma ostuma m vir limp a s e sem sem p ele. La ve c om limã o e p onha p ra c ozi ozinhar, 4 copos de água para 1 rã. Ferveu fogo baixo, panela tampada por meia hora ou até o caldo se reduzir à metade; dá para dois dias. Beber que nte, co m uma s go tinhas tinhas de shoyu e/ ou limã limã o. Pod e c ozi ozinhar co m alga s, que c om binam muito, muito, e c om er as alga s. Pod e junta r sumo um o d e sa sa lsa ou c oe ntro.
A carninha da rã, desossada e refogadinha em azeite, cebola, alho e cheiro-verde, fica uma delícia para as outras pessoas da casa q ue nã o e stiverem tiverem veg eta ria na s. Ca ld o d e rã rã , em jejum, ejum, é espe espe c ialmente indic indic a do pa ra fortalec fortalec er o sistema imunológico. Ce rea is ma c ios Quem nunca comeu não imagina a gostosura que é uma papa cremosa de cereais integrais. Muitas combinações são possíveis, além d o a rroz p uro: uro: Arroz+arr Arr oz+arroo z m ot i
integ ra l (proc (p roc ure na s lojas jap o nes ne sa s)+ m ilho ilho
verde; Arroz + milho duro (canjiquinha), Arroz + trigo em grãos e aveia em grão, papa de milho verde, aveia em grão pura, trigo + aveia e c eva dinha dinha , enfim: enfim: é grão grão , voc ê c omb ina c om o quiser quiser e vê no que d á . Co zinhar c om 4 vezes vezes ma is ág ua e 1 p ita d inha d e sa sa l, uma hora e meia em panela de pressão ou duas a três horas em panela comum, g ross ossa , ta m p a d a , d e p ed ra ou b a rro, se se p oss ossível. É b om d eixa eixa r d e m olho na véspera. Bom também quando a papa puder ficar a noite inteira num fogo fogo bem ba ixinho, sob re uma c hapa , à m od a d a roça . Os cereais dão muita energia. Como são ricos em carboidratos, mé d ios em sa is minerais e p roteí ot eína na s e p ob res em vitam inas, inas, as a s ver ve rd ura ura s d e fo lha verde-esc verde-esc uro uro sã sã o um c om p lem ento ind ind isp ensá ensá vel. O g ersa ersa l a c resc esc enta p rote ína s, óleo óleo d e a lta q ualida ualida d e e , claro, sa l. Por que vegetais e não frutas? Uma questão de energia. Eles proporcionam uma energia média de longa duração; elas, uma energia alta de curta duração, porque a entrada de frutose — o a ç úc a r d a s fruta fruta s — no sa sa ngue d á c erta m oleza oleza .
Outra razão é o equilíbrio entre sódio e potássio, que, em nós, d eve se m a nte r está está vel. Os veg eta et a is sã o b em eq uil uilibrad os, os, ma s a s fruta fruta s contêm muitíssimo mais potássio. Muito potássio em circulação faz o corpo se expandir e procurar automaticamente mais sódio para compensar, ou seja: mais sal, carnes, queijos, ovos, às vezes desesperadamente. É a fissura de muitos vegetarianos por pizza ou a c om p uls ulsã o d os c a rnívoros nívoros p or churra churra sc o. Pa tê d e tofu t ofu + m issô + ve rd es Tofu é a que le q ueij ueijo d e soja soja q ue nã o te m g osto osto d e na d a, ma s vai bem com tudo, e seu valor protéico é igual ao da carne de galinha. Compre ou faça em casa, cozinhe durante 15 minutos com um pouco de shoyu ou sal e guarde na geladeira dentro da água em que cozinhou. Na hora de comer tempere com uma bolinha de missô e bastante salsinha, cebolinha, hortelã, coentro, manjericão, o que for folhinha verde e você gostar. Cuidado pra não exagerar no missô, por c a usa usa d o sa sa l. Se g osta osta r, a c resc esc ente a lho c rú soc soc a d inho, ce b ola p ic a d a ou sumo sumo de ge ngibre. ngibre. O sumo d e veg eta is fres frescc os
é um a g ra nd e fonte d e m inerais e
vitam vitam inas. nas. Voc Voc ê va i prec isar de uma c entrí entrífuga ou d e um bo m ralad or com um paninho tipo fralda pra espremer o bagaço depois. Veja se g o sta d os se g uintes uinte s: cenoura, cenoura + aipo, cenoura+ couve chinesa (acelga), c eno ura ura + sa sa lsa c om (talo e tudo ), c enoura enoura + brotos de a lfafa , cenoura + pepino, pepino puro, pepino + salsa, aipo com suas folhas. Se não tiver a centrífuga, rale os sólidos e soque as folhas no pilão. Cusc Cusc uz d e a rroz
Conhec e c usc usc uz, uz, aque la espé espé c ie d e b olo olo q ue g eralmente eralmente se se fa z de milho? Este é de arroz. Você precisa de uma cuscuzeíra, aquela pa nela nela de do is and ares c om uma p rate leira eira furad furad inha no meio, em c ujo ujo fund fund o se se p õe ág ua; o c usc usc uz c ozi ozinha no vap or. or. Primeir ime iroo va m os fa zer a fa rinha. inha . Torra orra nd o o a rroz integ ral numa panela grossa, em fogo baixo e mexendo sempre até ele ficar moreninho e começar a pipocar; aí batendo no liqüidificador ou passando no moinho de cereais até obter uma farinha fina; peneirando e m oe nd o d e nov o a p a rte g ross ossa q ue sob sob ra r. Ou p od e fa zer sem sem torra torra r, deixando o arroz de molho desde a véspera. Importante: a farinha, qualquer farinha, só conserva suas propriedades nutritivas integrais durante um dia. Depois disso, o contato das moléculas com o ar faz c om q ue muitos eleme ntos se p erca m. Fa rinha feita , é m olhar co m á gua d efo rma a t er uma uma farofa g ross ossa que se apertar dá liga, se esfarelar solta. Sentiu? Um tico de sal, misturando bem; colocar na cuscuzeira sem apertar demais, não esquec esquec er da ág ua emb aixo; aixo; deixar deixar ferver ferver meia meia hora. hora. Com er com ge rsal e a lga s, verdinho s, verdur verdu ra s. Bo linhos d e a rro rro z Nad a ma is fác il d e fa zer! Co zinhe o a rroz c om um p ouc o m a is d e água pra ele ficar tipo grude, e aperte bolinhos nas mãos molhadas, recheando com algas e/ou pedacinhos de ameixa umeboshi, se quiser. Ago ra vire vire um ta buleir buleiro d e b oc a p ra b aixo aixo e use use o fundo pra c oloca r os bolinhos no forno — assim o calor chegará por igual. Deixe apenas o tempo de secar a superfície dos bolinhos. E providencie uma latinha com água dentro do forno para fazer umidade e evitar que a casca d os b olinhos olinhos fiq fiq ue d ura ura . Com o sem sem p re, c om a c om verdes.. verdes.... Sushis de arroz
Sã o a q uelas ig uaria uaria s ja p one sa s, red red ond inha s, que a ge nte c om e rápido como quem rouba e fica querendo mais. O de fora é alga nori, que vem prensada em folhas finas; o de dentro é arroz com verduras, g e rsa l, verdinhos verd inhos.. Pass asse levemente a folha folha de nori nori sob sob re a c ham a do fogã o a té e la mudar de cor. Coloque sobre a esteirinha própria (de bambu, encontrável nas lojinhas japonesas), estenda o recheio de arroz e verdurinhas deforma a ocupar 1/3 da folha, e enrole com a ajuda da esteir esteiraa c om o se se fo sse um roc a mb ole ou um c iga rrinho. Molhe a b eira eira d a folha com água para colar, e pronto, agora é só cortar em rodelas — com uma faca sempre limpa e molhada, que é pra facilitar. E não desanime se na primeira vez os sushis saírem meio destrambelhados, d ep ois me lhora. As verduras que complementam os cereais podem ser cruas, c ozida ozida s ou p rensa ensa d a s, co mo voc ê p refe rir. ir. Crua Crua s? Não há misté mistérrio, é só lavar bem e/ou deixar de molho em água com vinagre ou limão durante 15 minutos para eliminar os possíveis ovos de vermes. Cozidas? De vá ria s formas: formas: no va po r d a c usc usc uzeir uzeiraa ; no fundinho d a p a nela, sem sem ág ua, c om ou sem sem 1 gota de óleo; aferventad aferventad as durante 2 ou 3 minutos minutos,, de ixand o a á gua ferver ferver primeir primeiroo e entã o c oloca ndo a verdura. verdura. Prensadas? Assim: corte a verdura, salpique sal marinho e deixe descansar uns minutos. Aí amasse bem as folhas com as mãos e lave p a ra tira tira r o sa sa l. Acelga e chicória ficam especiais no vapor; mostarda e c eb olinha, olinha, afe rventa d a s; a c elga , c hic hic ória ória , a lme irã o, prensa prensa d a s.
Chá d e d ente-de ente-de -leão É depurativo do sangue, age sobre o fígado, os rins e o coração. Não ferva as folhas: faça infusão, pondo sobre elas água fervendo. Ta mp e e a gua rd e 15 minutos p a ra tom a r.
Detalhe Detalhe imp imp ortante ortante q uanto a qua lquer chá — beb er ág ua fervi fervida da já é um a g rand ra nd e c o isa isa e m c ida id a d e s c o m o a s no ssa s, o nd e q ua se nunc nu nc a se pode dizer que a água é realmente bebível. E com umas ervinhas me dic ina is, entã o, nem se fa la . Chá Chá d e habu O habu é uma sementinha que no interior se conhece por fedegoso. Age sobre todo o sistema geniturinário, limpando os rins e a juda nd o a eliminar eliminar sec sec reç õe s. É a ntiá ntiá c id o. Pr Pra funciona r b em d eve ser tomad o o dia dia todo, fei feito to ág ua. Preparo: tostar numa panela 1 colher de sopa de sementinhas, mexendo sempre e tampando quando elas começarem a pipocar, cuidando pra não queimar. Pôr num bule de louça ou ágata, juntar 1 litro tro d e á gua fervendo fervendo , tamp ar e espe espe rar uma hora. hora. Café de cevada É tônico do coração, ativa o baço e o pâncreas. Ponha uma c olher olher de sobremesa obremesa dó pó na c anec a e junte junte ág ua fervendo; fervendo; tamp e, deixe assentar e pronto. Coar é difícil, que o pó incha e entope qua lquer c oa d or. or. Não tom e ma is de um a vez po r dia. So p a d e a rroz rroz do Pa i Jo Jo sé Esta é a chave da Dieta Sem Dieta, porque limpa e nutre ao mesmo tempo. Panela grande. Dentro: 2 litros de água, 3 cebolas mé d ia s ou g ra nd es, es, 6 ta los d e a ip o c om folhas e t ud o, 2 alhos-porós alhos-porós d e bom tamanho, também com tudo, e 1 cabecinha de alho miúdo, na c iona l, q ue nã o leva leva a grotóxic grotóxic os, os, ou 3 a 4 d ente s d e a lho grand es. es.
Se tiver tem p o, co rte tud o em go mo s (c eb olas) olas) e fatias d ia go nais (aipo e alho-poró). Se não, ponha inteiros mesmo. Deixe ferver durante 40 minu minutos tos em fogo b aixo, aixo, panela tam pa da , para para obter um bom c aldo. Aí, Aí, se nã o c ortou tud o e m p ed a c inhos, nhos, pa sse na p eneira eneira p a ra retira etira r a s fibras de celulose das verduras, e devolva à panela. Junte 3 a 4 xícaras de arroz integral já cozido e ferva por mais dez minutos ou até o arroz ficar bem macio. Acrescente então as folhas de 1 maço de bertalha, c ozi ozinhe só só 1 minuto minuto e a pa gue o fog o. Tem pe re no prato c om 1 colher de c há d e m issô e muitas muitas folhinha folhinha s fres frescc a s d e hortelã ou c heiro-verde heiro-verde . Ac resc esc ente ent e a lg a s, se se q uis uiser. Detalhe: não é por ser sopa que pode ir engolindo de qualquer jeito, né? Mastigar o líquido e beber o sólido, sabe como é? A sopa de arroz do Pai José não tem inconveniente para ninguém, pode servir aos convidados que o sabor é ótimo e todo mundo adora saber que seus vegetais são ricos em nutrientes e substâncias depurativas, como verem os já.
Alho É a ma ra vil vilha d a s p a nac éias c ura ura tiva tiva s. Além Além d e b a ixa r a ta xa d e colesterol e triglicerídeos, ele é anti-séptico, equilibra a flora intestinal imp ed ind o o c resc esc ime nto d e b a c téria téria s ind esejáveis esejáveis,, é vermífugo vermífugo , tônico (a primeira greve da história parece que foi durante a construção das pirâmides, quando cortaram a ração de alho dos escravos e eles se sentiram fracos demais pra trabalhar), acaba com as verrugas (aplica (aplica ndo uma rod ela ela de alho alho em c ima delas), delas), faz bem ao fíga fíga do e à s glândulas endócrinas, reduz a hipertensão, regula a glicose do sangue (alô alô, diabéticos), previne contra tumores malignos e relaxa os vasos sangüíneos que endurecem nos processos de arteriosclerose. Mais: ajuda os glóbulos vermelhos a transportarem oxigênio pelo sangue, desintoxica os fumantes e limpa os não-fumantes dos efeitos da p oluiç oluiç ã o d o a r. Seu único d efeito é o á lhito, hito, pe rd ã o, hálito hálito inco nfundível nfundível que fica na boca. Pra neutralizar,mastigue uns raminhos de salsa que aí o benefício é duplo, porque a salsa também é uma maravilha, riquíssima em vitaminas A e C, em cálcio, ferro, clorofila e um montão d e c o isa isa s m a is. is. Cebola
Ta m b ém é a m a ra vilha vilha d a s m a ra vilha vilha s, sí sím b olo universa universa l de vitalidade. Crua ou cozida estimula a digestão, limpa os intestinos, é anti-séptica, reduz a pressão arterial, melhora o humor, acaba com a insônia, é diurética até no uso externo: esfregue meia cebola na altura dos rins ou do estômago pra ver como aumenta o seu fluxo de xixi. Caldo de cebola serve pra regularizar os rins e acabar com pedras neles neles ou na b exi exiga ; ajuda ajuda a c urar urar go ta e reuma tis tismo . Com er ba stante cebola é ótimo em casos de infecção, pois ela faz suar e auxilia na eliminação
das
toxinas.
Diabéticos,
acebolai-vos!
Cebolas
são
riquíssimas em glucoquinina, que baixa a taxa de glicose no sangue. Têm m uita uita vitamin vitaminaa C. Ac Ac ab am c om a ac ne, limp and o a pele de dentro pra fora, e fazem umas 413 coisas mais. Inclusive uma manteiga dulcíssima, assim — corte em gomos e refogue muitas cebolas num pingo d e óleo de m anteiga (rec (rec eita ad iante ), d e milho milho ou de g erge erge lim, até ficarem transparentes; baixe o fogo, tampe e deixe cozinhar durante muito tempo, sem água, até virarem um creme dourado. Use no pão, no cuscuz da sua dieta (pode sim, pode sim!) ou sobre os veg ve g et a is. is. É d em a is. is. Aipo (ou sals salsão ão ) Estimula timula a d ige stã o no estôm estôm a g o, é d iurétic urétic o e la xa tivo, tivo, tonific tonific a o organismo todo, desintoxica, limpa os rins, ajuda a emagrecer, alivia o reumatismo, acalma os nervos, é rico em vitaminas e sais minerais e as folhas c ontê m um tip tip o d e insul nsuliina nat ura ura l. Alho-poró É primo do alho e da cebola, tem mais ou menos as mesmas propriedades, acrescenta uma energia em expansão rápida e é gostosíssimo.
Bertalha Tem tud o d e b om q ue a s out ra s folha s verde -esc -esc ura ura s têm tê m e m a is a propried propried ad e d e e stimul timular ar o funcionam ento d o intesti intestino, no, ajuda ajuda ndo c om sua visc visc osida osida d e o b olo fe c a l a d esl esliza iza r. Missô Deve ser usado diariamente, exceto em dias de multo calor. Limpa e desintoxica o organismo, sobretudo dos fumantes, além de fornecer enzimas, vitamina BI2 e proteínas. É uma saborosa massa de soja salgada e fermentada que tem mil e uma utilidades na cozinha. Qua nd o é fervid fervid o p erde a s enzima enzima s. Pr Prefira efira a s ma rc a s c a seira eira s, que nã o leva m vinag vinag re e são são de ferme ferme ntaç ão lenta. Gelatina De alga s, natural naturalme me nte, que é exc exc elente pa ra a pe le, os c ab elos elos e os intestinos. Contém muitos sais minerais, é fortíficante e de facílima digestão, vem em pó (agar-agar) e em barras (kanten). A medida é uma ba rra ou 1 1/ 1/ 2 co lher de sop a do pó pa ra ca da litro tro d e á gua ou suco. Pod e ser ser c om m elancia: você b ate a p olpa no liqüidi liqüidifificc ad or c om 1 pitad a d e sal, sal, c oa pra tir tirar os c aroç os e leva leva ao fogo c om a g elatina. elatina. Mexe bem até ferver, deixa cozinhar 5 minutos e põe nas tacinhas pra esfriar. Pode ser com maçã: descasque e ponha na panela de pressão com 1 pitada de sal, ou missô, e 1 tiquinho de água no fundo; acrescente, se quiser, canela e erva-doce. Quando a panela chiar, abaixe o fogo e deixe cozinhar 15 minutos. Apague o fogo, tire a pressão e junte a alga já dissolvida, mexendo e cozinhando mais uns minutinhos.
Pode ser de mamão amarelo, a receita é a mesma da maçã. Mamão vermelho não dá, que é muito doce; e papaia, nunca! É um produto quase artificial, à base de adubos e engenharias genéticas, as mesmas que estão criando tomates quadrados pra caberem melhor na s c a ixa ixa s. Seg unda sem sem ana : c ardá pio Em jejum, Chá d e raiz d e lótus c om 1 go tinha tinha d e shoyu. shoyu. Meia ho ra d ep ois, ois, Café Café da manhã: manhã : as m esma esma s op ç õe s d a p rimeira imeira sem a na. Já Já tento u fic fic a r em jejum? No almoç o , So p a d e a rro rro z d o Pa Pa i Jos José; é; a rroz c o m g ersa ersa l e sa lsa lsa , ou o utros c erea is; pra c om p leta et a r, uma ra iz, um leg ume e um a verdura verdura d e fo lha forma forma ndo um p ratinho atinho b em c olori olorid o, cru cru ou cozido. Se d er fome durante a tarde, voc ê te m a s me sma s op ç õe s d a p rime ira sem sem a na. No janta r, um o u d ois p ra tos to s d a so p a d e a rroz d o Pa Pa i Jos José. é. O chá d eve ev e ser ser sem sem p re o d e raiz d e lótus, lótus, a sem sem a na tod a. El Ele fac ilita a elimin eliminaç aç ão d e muc o e nã o func iona se vo c ê to m a r out ros líq líq uido s.
Seg unda sem a na : rec eitas O c há d e raiz raiz d e lótus Você pode fazer da raiz fresca ou seca; procure nas lojinhas jap ja p o ne sa s e m e rca rc a d inho inh o s na t ura is. is. A seca já vem cortada em rodelinhas. Medida: 10 rodelas para 1 litro tro d e á gua , ferver ferver dura dura nte 20 minutos, minutos, tom a r feito ág ua c om 1 gotinha d e shoyu. shoyu. E c om ec e a a nda r c om um a c aixi aixinha d e lenç lenç os de pa pe l, po is o catarro e o muco se soltam completamente e você vai ter que assoar bastante o nariz, cuspir, essas coisas. A raiz fervida pode ser comida ou ap ena s ma stiga tiga d a a té vir virar um ba ga c inho que se se p õe fora. O a rroz Desta Desta d ieta , d e p referênc ia tipo c a teto , d e g rã o c urtin urtinho ho e g ross osso, deve ser cozido na panela de pressão com um peso extra para ficar bem dinam dinam izad o e da r tudo a quil quilo a que voc ê tem direi direito. to. Medida: qualquer que seja a quantidade de arroz na panela, a ág ua de verá verá c ob rir o
arroz arroz e c hega r até a primeir primeiraa do bra d o seu seu
de do indica indica dor — a ta l da falange falange ta. Quer dizer, você encosta o dedo em pé no alto do arroz e põe á g ua até sub sub me rgir a falang eta . Dá c ertís ertíssimo , ind ind ep end ente
do
tam anho d a mã o d e c ad a um. Junt Juntaa 1 c olher olheriinha nha de sal, tamp a, põe no fogo a lto.
Quando a p anela anela c hiar hiar,, voc ê ab aixa aixa b em o fogo e p õe um p eso eso em cima d a válvul válvulaa da pa nela nela de pres presssão , aquele aquele p ino que b alança , sab e? Pois Pois é, põe um a c umb uquinha uquinha d e b arro arro d e b oc a p ara b aixo, aixo, ou uma xícara de café pesadinha, qualquer coisa até 150 gramas para uma panela de 4,5 litros. É prá impedir que o vapor saia. A pressão lá de ntro ntro a umenta —jur —juroo q ue sem sem p eri erigo ne nhum da pa nela nela explodir explodir ou algo assim — e o arroz parece que cozinha de dentro pra fora, fica delicioso. Importante: nunca encha mais da metade da panela. Deixe 50 minutos minutos no fogo c om o p eso, eso, ou meno s, de pe nde ndo d a c ham a d o seu fog ão . Se Se e mp ap ar é p orque orque tinha tinha á gua d ema is, da próxi próxima vez po nha óc ulos ulos pra c onferi onferir a falangeta . Coma sempre bastante arroz. Ele é o sólido essencial da dieta, já q ue alguns d e seus seus c om p one ntes têm o p od er d e lilimp a r o orga nis nismo de todas as toxinas internas e externas. Suas fibras ajudam na evacuação; bem mastigado, elimina até os pesticidas usados nas verduras e as toxinas da poluição ambiental. Pesquisas recentes ap uraram uraram que ele ele te m p rop ried ad es antica nce ríge nas. nas. Outros c ereais
c om o milho, milho, fres fresqq uinho, uinho, p od e ser d eb ulha ulha d o e
cozido junto com o arroz, ou direto na espiga, também pode ser ralado para virar creme, ou transformado em pamonha, enfim: vale tudo. Só não vale fubá que envelheceu no pote e perdeu suas melhores qualidades um dia depois de ser moído. Um milho bom e barato é aq uele uele
que brad inho, c ham a do c anjiquinh anjiquinha, a, que ge ralmente se dá
a os p intos. intos. N Nãã o tem t em m ulto ulto sa b or, ma s é b em nutritivo. nutritivo. O tri trigo em grão fic fic a uma de líc ia se for cozi cozid o e te mp erad erad o c om o feijão — com alho, cebola, limão e verdinhos. É ótimo nas papas cremosas e nos bolinhos. Pode ser batido no liquidificador, depois de c ozi ozid o, pa ra tritur trituraa r b em a c a sc a . Pene ira nd o fic fic a um c rem e sem sem igua l, b a se fa ntá stic tic a p a ra sop a s.
A cevadinha parece com arroz, cozinha como arroz e se presta mais que o arroz para sopas (cozinhar muito) e saladas (cozinhar pouco). A aveia em grão produz um creme delicioso quando é cozida por bastante tempo; dissolvido, esse creme vira um leite pra ninguém bo tar defeito. defeito. O trigo-sarraceno fica gostoso na papa de cereais, nos bolinhos, no cuscuz. Dá uma farinha interessante, que se faz como a farinha de arroz. Pode ser simplesmente cozido com cebola para acompanhar os vegetais. O trí tríg uil uilho é tri trigo integ ra l pa rtid tid o em p ed a c inhos, nhos, serve serve p a ra fazer fazer q uibe uibe , ta b ule, ule, cusc cusc uz. uz. É b om d eixa eixa r d e m olho pa ra e le a ma c ia r. O p a inç o, ainda p ouc o usa usa d o no Br Bra sil, é a q uele ce rea l miudinho que passarinho adora, só que passarinho descasca no bico e a gente tem q ue c omp rar desc desc asc asc ad o. Pod Pod e ser ser c ozi ozido puro puro p ara ac om pa nhar vegetais, ou com arroz na base do meio a meio, ou entrar em sopas, b olinhos olinhos,, pa p a s. Forta Forta lec e m uití uitísssimo o p â nc rea s (alô, (a lô, diab ético ét ico s). Gersal È uma paçoca feita de sementes de gergelim com sal. Gergelim claro ou escuro, ligeiramente tostado na frigideira até começar a p ip oc a r e ser ser esp esp rem id o entre os d ed os sem d ific fic uld uld a d e; aí, aí, no p ilã o ou no liquidificador, 1 parte de sal marinho natural, moído e peneirado, c om 12 a 16 p a rtes d e g ergelim. ergelim. Nã Nã o tritur trituree m uito, uito, de ixe m eta d e em p ó e metade inteira. Use uma colherinha de café, cheia, sempre que c om er cereais. cereais. É uma grande fonte d e p roteínas oteínas,, e tam bé m d e ó leo de boa qualidade. E o sal, comido assim, tem um efeito menos contrativo sob re o o rga nis nismo e nã o p rovo c a sed sed e.
Ra íze s
São aq uil uilo q ue dá de ba ixo d a terr terra, c omo todo mundo sab e: cenoura, bardana, mandioquinha (batata-baroa), nabo comprido e nabo redondo, rabanete comprido e redondo: inhame, cará, batatado c e, beterrab beterrab a , aipim aipim (ma ndioca , ma c axeir axeira ) e outros outros.. Durante a dieta, escolha a primeira leva, pois do inhame em diante todas as raízes têm muito amido e amido engorda. A beterraba c ontém muito muito a ç úca r e p rovoc a ac ide z. Ba tata -inglesa nglesa é a lgo a e vitar, vitar, p ois q uase uase não te m va lor nutri nutritivo tivo e é de fa míl mília b em tó xic a , a d a s solanáceas. Falando nisso, sabia que o Mobral recomenda que se coma cascas fritas de batata? E que a solanina, veneno mortal, está just just a m e nte nt e na c a sc a d a s b a t a ta s? E q ue iss isso é t ã o g rave ra ve q ue a lei le i proíbe proíbe a venda de ba tata s brotad as, as, porque é no s brotos que o vene no se concentra mais? Use as raízes cruas ou cozidas — no vapor, na p ress essã o, na á gua (po uc a ), no m eio d o a rroz. oz. A ba rda na d em ora ora m ais que a c enoura enoura p ara c ozi ozinhar. nhar.
Legumes São os frutos da terra: chuchu, abóbora, abobrinha, maxixe, jiló, quiabo, pepino, alcachofra, cogumelos. Prefira a abóbora japonesa, que se se c ome c om c asca asca e tudo, aquela aquela peq uena uena e redonda redonda de ca sca verde-es verd e-escc uro uro e m iolo iolo m a ssud inho. nho . Evite o pimentão e a berinjela, que são da mesma família da ba tata -inglesa, nglesa, e o tom ate , que a lém d e ser ser pri primo é fruta. fruta. Co ma c rus ou c ozi ozid os, os, co mo lhe soub soub erem m elhor. elhor. Verduras Que nã o a c ab a m m ais: ais: couve c hines hinesaa (ac elga), ac elga brasi brasileira, eira, c hic hic ória ória , c ouve , mo sta rd a , a griã griã o, almeirã almeirã o, ca ta lunha, rúc rúc ula ula , esc esc a rola, taioba, serralho, caruru, jambu, alface, alface crespa, repolho, beldroega, bertalha, folhas de cenoura, de nabo, de rabanete, de dente-de-leão.
Dura Dura nte a d ieta , evite b róc olis olis, co uve-fl uve -flor or e e sp inafre. Es Este p orque é m ulto ulto á c id o, os outros outros po rque têm muito muito e nxofr nxofree e po de m ferme ferme ntar nos intestinos. Coma cruas, cozidas ou prensadas. Um dia a ciência ainda vai descobrir que a presença de clorofila no organismo é mais importante do que tudo qua nto se se d esc esc ob riu sob sob re reméd ios a té a go ra .
Terce ira sem a na: c a rd á pio Em jejum, Novam ente o ca ldo d e rã. rã. Meia ho ra d ep ois, ois, Ca fé da ma nhã c om a s me sma s op ç ões da sema na a nterior. nterior. Bom p a ra testa testa r a c ria tivi tividd a d e, né? Aliá Aliá s, já te nto u o jejum m a tinal? No almoç almoç o, Finalme nte um a refeiç ã o c om p leta ! E ma is a sop a d e a rroz d o Pa Pa i Jos José, é, d e e ntra ntra d a . No lanc lanc he, Aquelas Aquelas opç ões que voc ê já c onhece. No janta r: So p a d e a rroz d o Pa Pa i Jos Joséé . Terc eira eira sem a na : rec rec eita s Refeiçã o c om pleta Quer dizer o seguinte: quase metade do prato é arroz integral, puro ou com outros cereais, e o restante do espaço é dividido harmoniosamente entre raízes, legumes, verduras e um tipo de leg uminos uminosaa sec sec a vulga vulga rmente c ham ad a d e feij feijã o. Os feij fe ijõe õe s
Sã o a me lhor fonte d e p rote ína ve ge ta l q ue há . Co mido s junto c om arroz arroz integral, ntegral, sur surge ge uma c om plementa rida de de a minoá minoá c id os que a ume nta e m a té 30% 30% o va lor p roté ic o d e a mb os, os, e iss isso não a tra tra p a lha em nada a digestão, ao contrário do que dizem as más línguas. É bom va ria r a q ua lid a d e tod o d ia , já q ue a e sc olha é fa rta : feijã feijã o a zuki, uki, p reto , fradinho, mulatinho, roxinho, listradinho, manteiga, branco, jalo, feijãode-corda, guando, mais lentinha, ervilha e grão-de-bico, mais um montão de variedades que há Brasil afora. Os menores são melhores c omo energi energia. a. Muita gente se queixa de que os feijões dão gases, mas isso se deve à maneira de preparar. O que neutraliza os gases é o tempero — alho, cebola, gengibre, açafrão, cominho, sementes de coentro, louro. Se você é sensível ao feijão,experimente a receita seguinte para ver se melhora. E não se esqueça de que carne, ovo, peixe, aves, queijo, enfim: enfim: nenhuma nenhuma proteína proteína c om pleta d eve ser ser com ida junto c om o feijã feijã o, q ue a í a d ige stã o se se a tra tra p a lha p ra va ler. Deix Deixe 1 xí xíc ara d e feijão feijão d e m olho olho d ura ura nte a noite. noite. A ág ua a tiva tiva o endosperma dos grãos, fazendo eles ficarem com vontade de brotar, e isso mobiliza enzimas que facilitam a digestão. Leve ao fogo e jogue fora a água da primeira fervura. Agora ponha na panela de pressão, junt jun t o c o m um b o m p e d a ç o d e a lga lg a kom ko m b u q ue t a m b é m t e nha nh a fic a d o d e m olho, ap rove ita nd o sua sua á g ua. Depo is d e uns 20 minutos d e p a nela chiando chiando a pa gue o fogo. fogo.
Ai, numa num a frigide frigide ira ira , frite frite em p ouq uís uíssim o ó leo — d e m ilho, ilho, d e a rroz ou d e m a nteiga — os seg uintes uintes tem p eros me d ic inais: nais: 1/ 2 co lher de c há de aç afrão afrão ralado ou a lho soc soc ad o, 1 de c ominho ominho em pó , 1 de sementes de coentro moídas, 1 colherinha de gengibre ralado e 1 cebola cortada em gomos finos, pondo uma coisa de cada vez e mexendo bem até dourar. Destampe a panela do feijão, misture os temperos e c ozi ozinhe sem sem tam pa até o feijão feijão am ac iar, ac resc esc enta ndo ág ua, se se for o caso. A pimenta-do-reino também serve para neutralizar os gases, estimular a digestão e as mucosas do reto, facilitando a evacuação; m a s p ess essoa s sensí ensíveis p od em nã o se se d a r b em c om ela. O g engibre engibre Dissolve catarros, ajuda na digestão das proteínas e facilita a absorção e a eliminação das gorduras pelos intestinos. Não descasque, q ue na c a sc a estã estã o os p rinc ípios ma is a tivos tivos d o ge ngibre. Óleo Óleo d e ma nteiga nteiga , ou ghee, é o que os indianos mais usam para cozinhar. Compreende-se: a vac a de lá não é sag rad a à toa, fornece fornece alimento alimento p ara muita muita g ente e de muitas formas. O leite, por exemplo, que eles nunca bebem puro para não ficarem cheios de muco; diluem em água, fervem, tomam quente e m isturad turad o c om gengibre gengibre ou c om p imenta. Na Na co alhad alhad a e no iogurte usam mel. Esses picantes têm a propriedade de dissolver as grandes moléculas puxa-puxa da proteína do leite. Os árabes tomam coalhada com alho pela mesma razão, e comem carne crua com muito alho e cebola, etc. O óleo de manteiga é considerado pela medicina ayurvédica, da índia antiga, o menos prejudicial à saúde humana . Tam bé m é c ham a do d e ma nteiga nteiga c larifi arificc a da , e, no nord nord este, este, é a famosa famosa m anteiga anteiga de ga rrafa.
Pra fazer, fazer, p rime iro vo c ê te m q ue c onseg onseg uir uir uma ma nteiga p uri urinha, com atestado de castidade e tudo. Aí põe na frigideira em fogo alto até ela d err erreter, ba ixa ndo então o fog o. Uma Uma espum espum inha c om eç a a se formar na superfície, você vai retirando com a escumadeira, sem se importar com os resíduos do leite que vão descer lã pro fundo. De repente o líquido pára de borbulhar e fica com cara de óleo clarinho do qual toda a á gua já evap orou, orou, então voc ê tir tira rápido rápido do fogo p ra não queimar. Os resíduos lá do fundo devem estar douradinhos, já que voc ê ficou de olho olho ne les pra nã o d eixa eixa r que ima r. Coe, gua rd e e m vidro vidro e use use no s se us q uitute uitut e s. Limão Ta í uma c oisa oisa q ue nã o d eve faltar na sua sua refeiçã o. Tem Tem p ere c om ele as saladas, as algas, à bardana, o feijão; mesmo pouco, use todos os dias. É riquíssimo em vitaminas, neutraliza a acidez e previne um montão de carências. E pronto, terminaram os 21 dias de limpeza, agora você pode começar a procurar o seu equilíbrio normal. Claro que nã o vai ca ir de bo c a numa feij feijoa da , olhe olhe o sens sensoo d e me dida ! Que ta l a p rove ita r a fa xina p ra c onser onserva va r o orga nis nismo em b om esta esta d o? Pra sobreviver, a gente precisa de: carboidratos, proteínas, gorduras, minerais e vitaminas. E água, claro, e sol, terra, noite, essas coisas. Ca rb oidrato s,
ou g lic íd ios, os, sã o a grand e fonte d e ene rgia d o
corpo. Estão, sobretudo, nos cereais e nas raízes, e em menor quantidade nos outros vegetais, verduras e frutas. Em excesso, viram gordura gordura e m uco. Prot eína eína s, ou p rotí ot íd eo s, sã o a s mo léc ulas q ue forma m a tram a estrutural do corpo e se constituem de23 aminoácidos, 8 dos quais d eve m e sta r sem p re p resente esente s na a lime nta ç ã o. Font es d e p roteí ot eína na a nima l: Leite e derivados, carnes, peixes, aves, ovos, ovas — inclusive caviar.
Fonte s d e p rote ína veg eta l: Feijões de todos os tipos, soja e seus derivados, amendoim, castanhas de caju, castanhas-do-pará, castanhas portuguesas, pinhões, sementes de girassol, gergelim, abóbora e melancia, caroço de jaca e p or aí a fora fora . Os cereais têm pouca proteína mas de alta qualidade, e sua c om binaç ão c om feij feijões ou d eri erivad os da soja ou sem entes e c astanha astanha s a ume nta em a té 30% o t eo r d e p rote ína a ssimiláve miláve is p elo c orpo . Não se deve misturar dois tipos de proteína na mesma refeição, porque o estômago só consegue digerir um de cada vez. O outro, ind ig esto, esto, vir vira muc o ou g ordura ordura , e c ostuma ostuma d a r a zia , ac ide z, ma l-esta -esta r, gases. O excesso de proteínas pode gerar verrugas, calos, cistos, tumo res e d a í p ra p ior. Go rd ura ura s, ou lilip íd ios, os, sã sã o uma forma forma d e e stoc a r ene rgia no c orpo . A nec ess essid a d e real de c onsumo onsumo é b a ixa ; o ó leo q ue se se usa usa p ra c ozi ozinhar dá e sobra, considerando que cereais como arroz e milho já contêm óleo na tura tura l. A razão de se usar mais gordura na comida é que ela retarda a digestão e por isso dá sensação de plenitude por mais tempo. A um preço caro, pois está provadíssimo que todas as doenças do coração, mais a arteriosclerose e o câncer do cólon, do seio e da próstata são filhos da comida gordurosa, animal ou vegetal. E, em muitos casos, a diab diab ete tamb ém. O s sa is m inera ine rais is
Sã o m ic ro nutriente nutriente s q ue p ermitem ermitem a interaç ã o d a s p rote ína s c om os carboidratos e as gorduras; sua presença na formação e na manutenção das células é vital .Somos feitos de 19% de cálcio, 22% de fós fó sfor fo ro , 5% d e p o tá ssio, 4% d e enx en xo fre, 3% d e c loro, 2% d e sód io, 0,7% 0,7% d e m a g nési nésio, 0,15 0,15% % d e fe rro e m a is iod o, m a ng a nês, nês, co b re,níq e,níq uel, arsênic arsênic o, sílica, bromo, zinco, selênio e outros menos cotados. De tudo o que tem no corpo, os minerais são a única coisa que permanece depois que voltamos a ser pó — ou cinzas, conforme o caso. E, em se tratando de minerais, minerais, qua ntida d e nã o q uer diz d izer er nad na d a . Tem Tem os só 0,15 0,15% % d e ferro, ferro, m a s sem ele nã o há núc leo p a ra os glób ulos ulos vermelhos nem sintonia c om o magnetismo universal. Por isso é que a pessoa anêmica fica meio perdida. Pesquisas recentes comprovam que a terra está cada vez mais po bre em m inerais nerais,, que são o c ham ad o sa sa l d a te rra, po rq ue a ág ua d a chuva e os rios vão levando tudo para o mar. Assim, a tendência do ma r é fic fic a r ca d a vez ma is sa lg a d o e nutritivo. nutritivo. Em Em Sã o Pa ulo, o p rofe ssor Francisco Antunes desenvolveu um concentrado de minerais chamado Skrill, que é simplesmente água do mar aliviada de seus sais pesados, e os resultados de seu uso são fantásticos, tanto em pessoas quanto na terra. Edson Broche Cio , especialista em agricultura natural e b iod inâ mic a ,tem usa usa d o Skr Skriill em sua s p la nta ç õe s c om um a ume nto d e 1 a 5 vezes na colheita Quer dizer não é papo furado esse de que p rec isa mo s c om er ma is frutos frutos d o m a r, esp esp ec ia lme nte ve ge ta is, co mo a s a lga s. E p ra q ue iss isso a c onte ç a numa b oa é p rec iso p a ra r já d e p oluir oluir o mar, tratando de preservar a ecologia marinha antes que aconteça c om ela o que ac ontece na terr terra. Ou não? Fo nte s d e m inerais: inerais: tod to d os os veg ve g et a is. is. End ereç o d o p rofe ssor Antun es: es: La La rg o d a Misericórdia, 23/909, São Paulo, SP.
As vitaminas também são micro nutrientes que atuam junto com as proteínas, os carboidratos e as gorduras. Na verdade são elas que mantêm a nossa vitalidade, e vêm nas coisas mais vivinhas da terra, como as frutas e verduras frescas. Os produtos de origem animal poluem demais o organismo. Uma pesquisa recentíssima da Corre Cotia mostrou que cocos vegetarianos têm um odor muito mais discreto que cocos carnívoros, o que aliás se pode constatar perfeitamente ao comparar o que a vaca deixa sair, com a titica do gato. A razão: toxinas e putrefação. Os alimentos vegetais são digeridos por nós, os alimentos animais apodrecem dentro de nós — fermentam e deixam resíduos. Além disso, são proteínas de segunda mão. Por que vamos comer o animal se podemos comer diretam diretam ente d a fonte, fonte, que é vegeta l? Outra c oisa oisa : o m á ximo q ue a ge nte d eve ria c onsumir onsumir d e p rote ína animal, por semana, seriam 750 gramas. Acima disso é excesso que se ac umula umula e fa z do enç as. as.
Os sab ores são m ed icinais ic inais Ácido É bom para o fígado. Em excesso faz mal ao fígado e ao estôma estôma go , ao ba ç o e a o p ânc rea s. Expa nde . Amargo É bom para o coração. Em excesso prejudica o coração e os p ulmõ ulmõ es. es. Contrai e é la xa tivo. tivo. Doce, De boa qualidade e em pouca quantidade, é bom para o estômago, o baço e o pâncreas; em excesso faz mal a eles e ao resto d o c orpo orp o tod to d inho, p rincip a lme nte a os oss ossos, os, dent d entes es e rins. ns. É d isp isp ersa ersa nte . Acalma. Picante
É b om p a ra os p ulmõ ulmõ es, es, em e xc ess esso p rejudica a eles e a o fíg fíg a d o. É d isp isp e rsa rsa nte nt e . Salgado É bom para os rins. Em excesso prejudica os rins, o coração, o siste istema ma nervoso, nervoso, a tens te nsãã o a rteria teria l, tud o. C ont ra i. As Cores da Com ida São Med icinais
Bra nc o:é b om p a ra o pulmã o e o s intesti ntestinos nos.. Ama relo:ativa elo:ativa a vis vista,a p ele,o ele,o estôm estôm ag o,o ba ç o e o p ânc rea s. Marrom Marrom e Pr Preto:faz eto:fazem em bem ao co raç ão e à c irc ulaç ulaç ão . Verde : é b om p a ra o fíg fíg a d o,o sa sa ng ue,os órgã os sexuai exua is. Sab e p or que a gente eng orda orda ? Porque orque a c omida ma l digeri digerida e a c omida d e má qua lida de, das quais o organismo aproveita muito pouco, se transformam logo em gordura. O pior é que o corpo continua pedindo os nutrientes que a comida não deu, então a gente come, come, come, e quanto mais c om e m ais engo rda . Masti Mastiga ga ndo ma l, então, pior ainda . E c om ida em excesso sobrecarrega o fígado, que é o grande maestro da sinfonia orgâ nic nic a . El Ele filtr filtraa e d esi esintoxic ntoxic a o sa sa ngue c om a a juda d a s vita vita minas e dos minerais; transforma os carboidratos em glicose, que é o combustível das células; pega os aminoácidos das proteínas e os reorganiza, formando outras moléculas protéicas de acordo com a nossa necessidade individual; produz a bile, que decompõe, assimila e elimina elimina a s g ordur ord uraa s junto c om a s enzi enzima s d igestivas igestivas d o p â nc rea s. Com o um b om m ae stro, tro, vai vai lilibe rand o tud o ha rmoniosam moniosam ente à med ida que o c orpo orpo precisa. precisa.
Ma s qua ndo trab trab alha d ema is fic fic a estofad estofad o, de ixa de ser um um bo m maestro e vira aquele batedor de pratos que entra sempre na hora errada. Dores de cabeça, gases, diarréia, constipação, dificuldade para acordar de manhã, pálpebras inchadas, articulações doloridas, mal-humor, irritação, problemas emocionais, quem já não teve ao menos uma crise de fígado? E tem gente crônica na matéria: ranzinza, c ha ta , briq briq uenta , pe ssimista mista , fra fra nzin nzindd o muito o c enho , pisc pisc a ndo os olhos e rec rec lam and o d e tudo. Na mosc mosc a: fíga fíga do . Quer diz dizer — além d e g orda orda , a p ess essoa fic fic a c heia heia de ac haq ues. ues. Aí resolve jejuar ou tomar comprimidos pra moderar o apetite e emagrecer. O raciocínio é lógico: quando não recebe alimento, o c orpo orpo queima seu e stoq ue d e go rd uras uras pa ra ma nternter-se em mo vime vime nto. Mas essa gordura nutre as células? Não, e ainda põe as toxinas em c irc ulaç ulaç ão . A pe ssoa , que já estava estava fra fra c a d evido evido a m uita uita q uantida uantida de e po uca qua lida de , fica fica ainda ainda ma is frac frac a. Pod Pod endo c hega r a um p onto em que as próprias células comecem a se transformar de novo em p rote ína p a ra ma nter a p ess essoa viva viva , ou q ua se. Jejuar é c iênc ia e a rte. Dietas tipo mágicas, como a de Beverly Hills, podem realmente fazer a pessoa perder peso. Mas são um desastre total quanto à p reservaç eservaç ã o d a sa úd e, po is a ge m e xtrem trem iza nd o si situa ç õe s c om a s q uais o c orpo orpo não foi fei feito to p ara lilida r. Não sei qua ntos d ia s d e fruta fruta , a í ha mb úrgue úrgue r c om q ueijo ueijo e ovo , a í um dia só de abacaxi, aí gordura e sorvete, aí mais fruta, aí churrasco, a í m a is fruta fruta , a í fla fla c ide z
g ene ra liza d a , c a nsa nsa ç o dos d os p roc ess essos d e
digestão e metabolismo, tendência à hipoglicemia por excesso de frutose (o açúcar das frutas), e certamente alguns anos de vida a menos por puro desgaste da vitalidade. Fora a decepção final, pois a ma iori oria volta volta a engo rda r. Não é uma prática alimentar, é um quebra-galho; perfeito pra quem quer continuar continuar c omend o no Mc Donald’ Donald’ s.
O problema da pessoa gorda não é deixar de comer. Ao c ontrári ontrário, o, é c om eç ar a c ome r bem. Tr Troc and o a limento s fra fra c os po r outros de alta qualidade, e aprendendo a mastigar, ela vai facilitar a eliminação dos excessos pelas vias normais. Completando esses novos hábitos diários de comer com exercícios simples que ativem o metabolismo e aumentem a entrada de oxigênio, o resultado só pode ser bo m. Sab e p or que a gente a c umula umula c ata rro? Já vom itou a lgum a vez? vez? No fina fina l não sa iu uma go sminha? Aq uil uilo é muco, o mesmo que escorre pelo nariz, o mesmo que sobe à ga rga nta e a gente c ospe, ospe, o mesmo mesmo q ue sec sec a e m c ontato c om o ar e vir vira m elec a o u c a ta rro. Há Há d ois tipos d e m uc o. Um Um é a sec sec reç ã o no rma l d a s me mb ra na s muc osa osa s. O outro, que e stá na b erli erlinda , é res resul ulta ta d o d a comida que o corpo nem conseguiu assimilar nem transformou em gordura. Ele nasce no estômago. Sobe sorrateiramente e invade as vias resp esp ira ira tó rias, ias, ond e a p a ssa g em d o a r fa z c om q ue fique g ross osso. Das vias respiratórias sobe novamente para a garganta e ela engole, olha o muco no estômago outra vez. E assim vai, da capo sine fine, a menos que a ge nte o expuls expulse. e. Quando a gente se resfria ou gripa, se vomitar põe pra fora boa p a rte d a q uele muc o q ue ia sa sa ir p elo nariz nariz. Já reparou como às vezes, junto com o cocô, sai um catarro? É ele. Atrapalha demais a assimilação de oxigênio e de nutrientes, faz a lergias lergia s e m a ltra ltra ta a s vias resp esp ira ira tó rias. ias.
Agora, pra uma coisa o muco serve: pista de patinação de mic rób ios. ios. Sa b e a q uele c a ta rro a ma relo? Sã Sã o eles e les.. E o ve rd e? Ta Ta mb ém , num estágio mais avançado. Sabe certos corrimentos? Pois é. Tem um ma u háli hálito q ue não vem d o estôm estôm ag o, vem vem d o p ulmã ulmã o: ad ivinhou? vinhou? São São eles. Focos infecciosos a granel pelo nosso sistema inteiro, por causa de coisas que a gente consome e depois não deixa sair: leite, laticínios, farinhas, gorduras, açúcar, excesso de comida, mistura de proteínas entre si, e mais adoçantes artificiais, drogas leves e pesadas, álcool, fumo , rem rem éd ios, os, p oluiç oluiç ã o... o... Aí chega uma hora em que o corpo dá um brado de guerra: Atchim! E você pensa: Diabos, peguei uma gripe. Pegou nada. Seu c orpo é q ue está está q uerend uerend o d eixa eixa r sa ir. Grip Grip e é b ênç ã o, e se se for tra tra ta d a do jeito certo, serve muito bem pra limpar. Ué, diz você, mas tá lá no jorna jo rna l q ue é v írus... rus... Po d e se r, m a s co c o m o é q ue vo c ê ho sp e d o u o vírus vírus e seu vizinho não? Sinta o espírito da coisa: você acumula catarro, o catarro acumula micróbios, os micróbios enfraquecem você e o vírus toma conta. Aí você se limpa, se fortalece, o vírus fica sem ter onde mo ra r e se se m a nda , ou m orre orre d ireto d e d esgo esgo sto. O v írus d a a id s, no fina fina l da s c onta s, po d e ter uma util utilid a de muito grand e c om o si sina l de a lerta p a ra a s p ess essoa s q ue p rec isa m se fo rta lec er, p orque e stá p rova d íssimo q ue ele só só d om ina um o rga nis nismo fra fra c o o nd e já e xist xist a m p roc ro c e sso s infe inf e c c ios io so s. E a lô a lô, lô , a lop lo p a t a s, q ue t a l rea re a v a liar lia r esse excesso de antibióticos que vocês receitam por aí? Antibiótico enfraquece, certo? Sa b e p or q ue o intestino intestino fica fic a p reso reso ? Os intestinos intestinos sã o
d o is: is: o
de lga do , que vem prime prime iro, e o gross grosso, que vem de po is. O d elga elga d o te m 7 metros e dá uma porção de voltinhas dentro da barriga. O grosso é curto e faz um U de cabeça pra baixo, subindo pelo lado direito e de sc endo pe lo e sque rdo até de sem bo c ar no ânus. ânus.
No intestino delgado os nutrientes da comida começam a virar energia: são processados pela flora e pela fauna intestinais e o que serve é separado do que é resto. O que serve atravessa as paredes do intestino e vai para o fígado através do sangue. E o que é resto continua seu caminho rumo ao intestino grosso, onde chega em forma d e um a p a sta a gua d a e c heia d e fibras imp oss ossíveis d e d ig eri erir. Aí acontecem duas coisas. Primeiro, a água vai sendo absorvida p elas ela s p a red es intestinais intestinais p ra ma is ta rd e vira vira r xix xixi;i; seg und o, um a multidã o alucinante de bactérias começa a transformar aqueles resíduos na massa homogênea que é o cocô. Mas só bactérias? Não! Há também fungos, vírus, fermentos e outros microorganismos, divididos em mais de 400 variedades e em número superior ao número de células do corpo inteiro. nteiro. Tud Tud o m ic rób io, q ua se um quilo quilo e me io d eles em p lena a tivi tividd a d e, exclusivamente para o seu conforto. E não vale dizer que eles só fazem merda, não, pois ainda fabricam preciosidades como a vitamina BI2 e defendem as paredes intestinais de irritações, infecções, intoxicações e outros õe s q ue voc ê p od e a rra nja nja r q ua ndo c om e b esteir esteiraa s. Ah, sim: porque besteiras você come, eu como, todos nós comemos, e se não fossem as bactérias lá para nos defender, e sta ría ría m o s frito frito s. Os a ntibiótic os d e largo esp esp ec tro a rra sa m c om ess essa s b a c tér té ria s. Aí, Aí, como é que elas vão-nos defender do que quer que seja? Pesticidas, herbicidas, aditivos químicos e produtos artificiais também são fatais. E se a inda po r c ima a gente c ome c ois oisas que a po drecem, tipo tipo c arne, arne, as ba c téri térias de putrefaç ão proli proliferam feram à vontad e e fa zem a festa. festa. Aí pintam aqueles puns fedidos e a gente faz aquele cocô d esa esa grad á vel que e mp esteia esteia o a mb iente . É c ha to, né? Se Se é . Mas tem uma c oisa oisa p ior aind aind a : é nã o fa zer.
Sensaç ensaç ão de ba rriga c heia, heia, a c ab eç a enfumaç ad a e talvez talvez doendo, uma irritação incontrolável, e não se consegue fazer cocô. A muito custo, podendo até ficar com hemorróidas, a gente vai lá e faz um pedacinho. Duro. Bota supositório — quê isso, mãe, eu sou é macho — b o t a , m e u filho , nã o c ust ust a na d a — b o t a , se nte nt e a q ue la v o nt a d e , va i lá e p lic: e xp ele o sup osi ositó rio. Só. Só. C ons on stipo u. Tom Tom a um la xa nte — quê isso, mãe, não gosto de tomar remédio — toma, minha filha, é um chá de folhas de senne, caríssimo, vem da França, é produto natural — aí o chá bate no intestino e as bactérias ficam tão irritadas que acabam forçando o intestino a se mexer e empurrar o cocô pra baixo. Ah, que a lívio! vio! Nasc Nasc eu d e novo . Tá Tá limp o. Valeu. Ago ra já sa b e: c oc ô d ifíc fíc il, chá nele. nele. Até a hora hora em que as ba c téri térias se a c ostuma ostuma m e não há m ais c há que faça efeito. Come mamão todo dia, com semente e tudo. Mistura farelo de trigo no iogurte. Deixa ameixa-preta de molho no copo d'água durante a noite pra beber e comer de manhã. Às vezes func iona , muita s vezes vezes,, não . E agora, José? Vai ficar entupido? Cuidado que a diverticulite te pega! Diverticulite é assim: o cocô que não saiu gruda num ponto da pa red e d o intesti intestino, no, e ali vai de senvolvendo envolvendo uma c olônia olônia de ba c téri térias que a c ab a estuf estufando ando a pa rede e forma forma ndo uma bo lsinha, que no final final inflama e até arrebenta. E se não dá diverticulite pode dar obstrução intestinal, tumores, câncer de cólon — que é o primeiro colocado nos hos ho sp itais ita is d o m und o inteiro — e c o isa isa s a ssim. Tudo isso p or quê ? Porque Porque c om eu e rra d o. Muita c a rne, muito o vo, muita gordura, muito pão branco, muito macarrão, batata frita, pizza, muita sobremesa, muita proteína e sal, sei lá o que mais. Sei o que m eno en o s: fibr fib ra s. Um c oc ô sem sem fib fib ra s p od e d em orar uma uma sem a na, q uinz uinzee d ia s, a té percorrer o intestino inteiro — quando percorre. Mas um cocô de arroz integral, por exemplo, depois de seis horas já poderá estar navegando a leg rem ente á gua a b a ixo no va so sa sa nitá nitá rio.
E se fo r no Jap ã o, o nd e a lei d e La La voi vo isier é resp resp eita d íssima e na nada se perde, tudo se transforma, no dia seguinte esse cocô limpinho vira a d ub o p ra p rod uzir uzir ma is a rroz. oz. O p rob lem a é intesti ntestino no p reso? eso? Isso está ligado ao medo, que faz a gente reter as coisas, e à repressão, especialmente a sexual, que inibe tudo o que se refere à região inferior do corpo. Roupas apertadas também criam problemas, fazendo diminuir a circulação do sangue e a atividade geral na área. Mas tem jeito. Se quer reeducar seus intestinos, de cara arranje um horári horárioo c erto erto p ra fica r be m à vontad e no b anheiro anheiro d eixand eixand o sair sair o c oc ô. Pra uns é de manhã, ao acordar, ou depois de um chazinho que desperte o movimento; pra alguns é depois de comer, pra outros é ao cair da tarde ou antes de dormir. Encontre o seu, lembrando sempre q ue a p ress essa é inimiga inimiga d a p erfeiç erfeiç ã o: à s vezes vezes tem me smo q ue senta senta r e esp esp erar um po uc o. E nem sem p re sa sa i tud o d e um a ve z só. Aí, Aí, no sent sent a e-espera, é bom tomar consciência do que está acontecendo e de como a coisa vai funcionar. Pelo menos, a gente sabe que o cocô já está pronto. Bem. O intestino grosso é aquele U de cabeça pra baixo, lembra? Que sobe pelo lado direito do ventre, atravessa e desce pelo lado esquerdo. Então não tem erro: feche os olhos e mentalize isso de ntro ntro d e voc ê. Res Respir piree lenta lenta , longa e p rofunda me nte, c om and and o o mo vime vime nto c om os músc músc ulos ulos da ba rriga (não pe rc a o próxi próximo c ap ítulo), tulo), que tanto a respiração quanto o movimento são estimulantes. Pode ta mb ém ma ssa ge a r sua b a rriga c om a s p onta s d os d ed os, os, suave me nte, seguindo o trajeto do cocô. Pode ficar de cócoras no vaso, se as suas articulações forem bem azeitadas. E muitas pessoas acendem um c ig a rrinho ne ssa hora, que a s p rime ira s tra tra ga d a s dã o log o a q uele tc ha n e o cocô sai — mas veja lá, não vá começar a fumar por causa disso! Respirar lenta e profundamente pela boca, tragando o ar, também dá resul esulta ta d o. E p ra tica r do-in do-in a juda d em a is, eq uil uilibra ibra ndo o me rid ia no.
Duas comidas boas para descarregar intestinos: arroz cozido com o me smo ta nto d e a bó bo ra e 20% d e feij feijã o a zuki uki, e p ap a d e a veia veia c om abóbora. Comer no almoço e no jantar, uma vez por semana.Chá de folhas d e c hic hic ória ória , em jejum, d ura ura nte sete sete d ia s seg uid uid os, os, ta mb ém é surpreendente. Ler no banheiro tem um inconveniente: vicia. Você vai duas ou três vezes pra lá com um jornal e depois já não consegue fazer cocô desinformado. O p rob lem a é intestino intestino solto? solto? Isso é liga d o a d ep ress essã o, a sentimento s d e a b a ndo no, de mo rte. É um excesso de eliminação, e muitas vezes a pessoa parece estar que rend o, d iga mo s, a utod efec ar-s ar-se. Dia Dia rréias c onsta onsta ntes têm a ver tam b ém c om o exce sso d e frutas, frutas, lanches e sucos consumidos no lugar das refeições, ou podem ser c onseqüênc onseqüênc ia de álcool e/ ou d roga s tipo tipo c oc aína. aína. De De q ualquer ualquer modo, ta nto a flora flora e a fauna intesti ntestinais nais q uanto os neurônios neurônios d o c érebro fic fic a m a rra rra sa d os c om e ssa s p erd a s. Me lhorar hora r a d ieta é um mo viment o d e vida . Se Se e ssa p ess essoa a ssumir um ir uma boa dieta, o problema desaparece no ato. Não é à toa que os intestinos são a raiz da nossa vida. Quer acelerar o processo de limpeza? Você pode limpar os intestinos fazendo uma lavagem, clister, enema, aquela atividade que consiste em botar água pra dentro através do ânus c om uma bo mb a o u algo sem sem elhante elhante e espe espe rar que a natureza siga seu curso. Sempre em jejum. É incrível a sensação boa que ve m d ep ois. ois. Durante, nem tanto: ficar de quatro no chão é meio incômodo, tem aquela mão-de-obra de encher a bomba, introduzir, esvaziar e rep etir et ir iss isso uma um a s q ua tro o u c inc o vezes vezes,, ma s va le.
A água deve ser morninha, um litro, com uma colher de chá de sa l; em vez d e á g ua p od e ser ser b a nc há . Tenha o c uid uid a d o d e p a ssa r uma va selinaz elinaziinha no b ic o d o a p a relho, ative o seu seu sens sensoo d e hum or e vá em frente. Não dói. Quando sentir a barriga cheia, pare.Pode levantar e fa zer algum a s c oisa oisa s p elo b a nheiro nheiro p ra d istrair istrair,, c ont ra indo b em o â nus e não dando muita bola para a situação porque é bom a água ficar lá de ntro ntro um temp o e ta mb ém p orque orque a situaç ão vai muda r logo . Assim: de repente dá uma dor de barriga, aí você senta no vaso. Senta no vaso e passa até uns 15 minutos pondo pra fora, aos jatos, c oisa oisa s q ue sã sã o niti nitidd a me nte lix lixo d a p ior esp esp éc ie, fezes fezes q ue p od ia m esta esta r retida s de sd e a infânc ia e q ue estava estava m se a briga briga ndo c onfortave onfortave lmente dentro dentro d e voc ê. Pod e c rer: é c om o lava r os vid vid ros d o c a rro d ep ois d e um a estr estraa d a d e terra terra e seg seg uir uir via via ge m no a sfalto. Você pode também lavar o estômago, que é onde vão se acumulando resíduos e muco que se misturam aos novos alimentos que chegam. O método é simples: ponha uma colher de chá de sal e uma c olher olher de c há d e b ic arbo arbo nato d e sód sód io em um lilitro tro d e á gua morna morna e beba tanto quanto puder, o mais rápido possível Aí, vomite tudinho enfiand enfiand o seg seg uida uida mente três três de do s na ga rga nta. Beb Beb a ma is um p ouc o e p rovoq ue o vô mito final. final. A yoga e a b ioenergética a do ram e ssa p rática d e lilimp eza, eza, que serve também pra deixar sair emoções estagnadas — inclusive lágrimas —e é m uito uit o útil út il qua q ua nd o a g e nte nt e c o m e d e m a is e se a rre rre p e nd e . E se vo c ê é uma p ess essoa faná tic tic a p or lilimp eza eza , lilimp e a língua log o de ma nhã, que ela fic fic a c heinha heinha d e res restos tos da digestão digestão , d e tá rtaro e d e sua própria pele em decomposição. Limpar como? Com uma colherinha, ora, raspando daqui pra lá, de lá pra cá, de trás pra frente, de frente frente p ra trás trás.. Dá Dá c ad a ug q ue só só vend o. Outras Outras eliminaç ões que voc ê po de a judar. Furúnc urúnc ulos ulos,, infl inflaa ma ç õe s, unha s enc ra va d a s :
Emplastro de inhame com gengibre: descasque e rale um tanto d e inham e c ru, mistur misturee c om 10% 10% (de sse ta nto) d e g eng ib re ralad o c om casca e tudo, junte farinha branca pra dar liga, aplique e cubra com uma ga ze, untand untand o p rimeiro meiro a pe le c om azei azeite te o u óleo d e g erge erge lim p ra não provoc ar c oc eira. eira. Es Esse e mp lastr astroo é ótimo ta mb ém pa ra qua ndo se arranca um dente e os alvéolos inflamam, ou quando os canais dos nervos estão infectados. Só que aí a gente enrola a mistura numa camadinha fina de algodão para fazer uma bolinha e aplicar no burac o d o d ente. Vale Vale tam bé m p ara c áries áries infecta d as à espe espe ra d e um dentista. Esp inha s, ac a c ne São o resultado das fermentações intestinais, geralmente formadas no encontro de proteínas com açúcar. Podem ser também eliminaç eliminaç õe s d e g ordura ou sa sa is a nima nima is, a g ordura ordura a p a rec end o d o lad o direito do corpo e os sais do lado esquerdo. Vai tudo embora com a boa dieta. Uma rodelinha de alho sobre a espinha desinfeta e de sinfl nflam a. Chá de hab u tamb ém é bo m, tomad o segui seguida da mente c om exclusão de outros líquidos e de produtos animais, amendoins e gorduras em geral, durante uma semana ou mais. Para limpar e nutrir a pele do rosto: faça uma trouxinha de pano com 1 colher de chá de ave ia em floc floc os de ntro, ntro, molhe molhe e fri fric c ione d eli elic ad am ente no rosto osto to d o, em círculos; deixe secar e enxágüe. Não se espante se no início aparecerem mais espinhas; são as que estavam encruadas e que a ave ia p uxa. uxa.
Ca ta rro rro , to sse Caldo de rã, chá de raiz de lótus, banchá quase fervendo d espe espe jad o sob sob re na bo e g engibre ralad ralad os, os, c há d e hortelã hortelã c om me l, ou de poejo com levante e mel, ou de cebola, que você ferve 10 minutos e mistura com mel, ou infusão de tomilho, ou xarope feito assim: 1 cebola grande cortada em gomos, 7 dentes de alho miúdo socados, mel suficiente para cobrir o feitiço; deixar descansar 3 dias e tomar 3 colheradas por dia. Eliminar os laticínios, as farinhas e os doces; reduzir as frutas; se possível, lavar o estômago e os intestinos. Gri Gripe s na m uda nça da s estaç estaç ões Elas acontecem porque o corpo quer se livrar dos excessos acumulados na estação anterior e se preparar para a próxima. Por exemp lo: no verã verã o a g ente c om e ma is fruta fruta s e tom a m a is líq uid uid os, os, entã o o c orpo orpo se expand e. Mas c om a c hega da do inverno nverno ele quer se contrair para reter melhor o calor, então faz uma gripe pra expelir tudo aquilo. Lidar com a gripe é simples: basta reduzir a alimentação em quantidade e variedade, dando preferência a cereais integrais, ou tom a nd o d ireto a sop a d e a rroz d o Pa i Jos José, é, e rep ousa ousa r um um ou d ois d ia s. Outras medidas ficam por conta da iniciativa do freguês: chás, la va g ens, ens, exerc exercííc ios d e resp resp ira ira ç ã o, tud o iss isso a juda . Pedras na vesícula São formadas pelo excesso de colesterol que cristaliza. Eliminar toda e qualquer gordura da alimentação e comer bastante alho, cebola, gengibre, açafrão, aipo e alcachofra. Aplicar compressas quentes de gengibre sobre o local: ferva 4 litros de água, apague o fogo e ponha dentro uma trouxinha de pano com 250 gramas de g eng ibre ra ra la d o. Ta Ta mp e. 15 minutos d ep ois,molhe ois,molhe n ess essa infusã nfusã o uma toa lha, torç torç a, ap lique na á rea da vesí vesíc ula ula , c ubra c om uma toa lha sec sec a e um cobertor; troque de 5 em 5 minutos. Com a ajuda de alguém, c la ro, a me nos q ue vo c ê seja seja um p olvo. (Polvo (Polvo tem vesí vesíc ula ula ?)
Ped ra s nos no s rins rins ou na b exiga Esquecer pra quase sempre o leite e os laticínios, e adotar o aipo em todas as refeições e de todas as formas — sopa, sumo, salada; tom ar diari diariam am ente c aldo d e c eb olas c om m issô ; chá d e q uebra-ped ra ou ha b u, feito feito á g ua. Es Esta s p ed ra s sã o c a lc ific fic a ç õe s, is isto é, a glom erad os de c álcio. álcio. Ca los e ve rrug a s São excesso de proteínas. Diminua durante uma semana o consumo de proteínas de qualquer tipo, inclusive tofu e feijões; aplique no loc loc al um dente d e a lho soc soc ad o, ou então tom ate c om sal, e c ubra ubra c om um e spa rad rap o. Se Se p ude r, lave lave c om c há de artemís artemísia. Sinusite Costuma dar mais em quem tem vergonha de assoar o nariz na frente dos outros, e por isso funga. Aí o catarro, que queria sair, é o b riga d o a sub ir e entup en tup ir o s sínus, nus, que q ue sã o um a s b o lsinha lsinhass nos no s m a xilares xilares.. Isso dói, traz dor de cabeça, reações fortes à claridade e um estado ge ral de inflam nflam aç ão . O rem rem éd io é toma r c há d e raiz raiz d e lótus ou Banc Banc há c om nab o ralad ralad o e ge ngibre, ngibre, seg seg uida uida mente ; faz fazer er inalaç inalaç ões c om lótus ou gengibre e aplicar compressas também de gengibre no local. A compressa é assim: faça uma trouxinha de pano com 50 gramas de gengibre ralado e ponha em meio litro de água fervendo. Apague imediatamente o fogo. Deixe 15 minutos em infusão, aí mergulhe uma fralda dobrada ou algo assim, torça e aplique sobre o nariz e as maçãs do rosto, osto, proteg proteg end o o s olhos olhos c om algod ão umed ec ido . Troq ue d e 5 em 5 minutos, sempre cobrindo com uma toalha seca. Pode-se também fazer um emplastro frio de raiz de lótus fresca, ralando a raiz, mistur misturand and o c om fari farinha p a ra da r liga e a plic plic and o no loc al.
E fic fic ar ba stante tempo c om a c ab eç a deb aixo aixo do
chuveir chuveiro
quente tam bém ajuda ajuda , mas c uida uida do pra não toma r vento dep ois ois. Ah! Ah! tam bé m nã o se se d eve lavar o ros rosto to c om ág ua fri fria. Menstruação É a eliminação que a mulher faz a cada 28 dias, mais ou menos, descarregando grande parte dos excessos do corpo e da cabeça. Uma a lime nta ç ã o farta em folhas verde-esc verde-esc ura ura s e c ereais integ ra is, c om pouco leite, laticínios e açúcar, favorece uma menstruação tranqüila. Muita gordura, sal e proteínas dão cólicas. Queijos e ovos são péssimos pa ra os órgã órgã os de rep rod uçã o d a mulher mulher.. Chá de artemísia, tomado várias vezes ao dia antes e durante a menstruação, age sobre o sistema autônomo que rege o setor e ajuda o sang sang ue a d esc esc er numa b oa . Do-i Do-in tam bé m. Importante: se você tem problemas menstruais e sempre lava a c ab eç a durante o p erí eríod o, expe expe rimente de ixar de lava r. Sua Sua a vó nã o dizia que faz mal? Pois parece que faz mesmo, impede certas de sc argas. argas. Pap Pap o d e vó é q ue nem fumaç a , sem pre tem fogo atrás. atrás. Corrimentos Nove em de z são o m uco provoc ad o p or queijos queijos,, fa fa rinhas, nhas, aç úc ar e exce sso d e frutas frutas á c ida s. Melhor Melhorand and o a alime alime ntaç ão e tom and o c há d e ha b u eles eles vã o e mb ora. La La va ge ns? ns? Pod Pod e ser, ser, c om Ba nc há e 1 p ita d a d e sa sa l eve ntua lm ente uma um a s g ota ot a s d e limã limã o. Ba Ba nhos d e a ssent o? Ót im os, os, em tina tina g rand e, co m folhas de nab o sec sec as. as. Para corrimentos que coçam, compressas de alho funciona. Ferver 7 d ente s d e a lho e m 1 c op o d e á gua d ura ura nte 10 minutos; minutos; molhar um algodão e aplicar sobre a entrada da vagina, o mais quente que p ud er, troc troc a nd o a ssim q ue d iminuir minuir a q uentura uentura . Ouvid os me io sur surdd os
Sab e o lób ulo? ulo? Pois Pois a pe rte c om o d ed o a pa rte m ole que fica b em a trá trá s e d eb a ixo d ele, entre entre o ma xila r e o p esc esc oç o. Dói? Dói? É sina l d e muc o a c umulad umulad o, que co m o temp o p ode c alcifi alcificc ar e provoc provoc ar sur surdez dez.. Tra te c om a p lic a ç õe s d e m oxa, aq uele inc inc enso enso d e a rtem ísia q ue se se queima bem junto à pele; se não conseguir isso, mas tiver artemísia, faç a um c iga rrinho c om a s folhas folhas,, a c end a e a proxi proxime a brasa brasa d o loca l, trabalhando em círculos durante 2 minutos, para ver se a curto, médio ou longo prazo consegue dissolver o muco. Pode tentar também compressas de gengibre. Fundamental: tomar bastante chá de raiz de lótus e esquecer os laticínios. Acontece até mesmo nas melhores famílias integrais, então não custa nada fazer uma limpeza periódica. Uma rec eita po livalente: fic fic ar em jejum jejum a té a hora hora do almoç o, ou pe lo menos até o meio da manhã; quando não agüentar mais a fome, comer um punhado de arroz integral cru deixado de molho desde a véspera para amaciar, e eventualmente socado no pilão com um punhado de sementes torradas e descascadas de abóbora ou girassol. Sem sal. Meia hora depois, tomar um chá bem forte de artemísia. Almoç a r ma is ta rd e. Rep Rep etir o trata me nto d e 3 a 7 dias. dias. Che iro iro fo rte d e suor suor Significa que os excessos estão saindo pelo ladrão, portanto é bom dar um balanço no que está entrando. Desodorantes só servem pra mascarar essa pista; os antiperspirantes, então, impedem de vez a eliminaç eliminaç ã o e p od em c a usa usa r séria éria s d oe nç a s d e p ele. Se a a lime nta ç ã o esti estiver ver em o rde m, voc ê nã o va i prec prec isa r d e d esod esod orante orante nunca . Mau hálito, Se não for dos dentes, pode significar resíduos no estômago — geralmente de produtos lácteos — sobrecarga do fígado ou acúmulo d e c a ta rro no s p ulmõ ulmõ es. es. Olho Olho vivo! Co leste este rol e trig trig lic eríd eríd eo s
Sã o g ordura ordura s q ue se se junta junta m e vã o forma ndo p la c a s na s p a red es dos vasos sangüíneos, e se as placas aumentarem muito acabam impedindo a passagem do sangue e do oxigênio. Nas artérias coronárias, a insuficiência de sangue acaba provocando infartos e ma tand o o músc músc ulo ulo d o c oraç oraç ã o p or falta falta d e irr irriga ç ão ; nas nas artéri artéria s que ab a stec em o c éreb éreb ro, a c onseq onseq üênc ia é o d err erram e c ereb ereb ral. O que fa z baixar a taxa de colesterol e triglicerídeos é exatamente aquilo que dissolve gorduras — alho, gengibre e nabo comprido cru. Lecitina de soja também, dizem uns; outros desdizem, argumentando que ela não func iona isolad ola d a d o resto resto d e seu seu c ont exto. Tod Tod os os feijõe feijõe s c ontêm ont êm lecitina, o que é mais uma razão pra se comer feijão todo dia. E com ba stante alho! Para se fortalecer contra aids e outros bichos, primeiro é bom entender como a doença se instala. Geralmente é em alguém que dorme pouco, come mal e ainda se enfraquece com álcool e drogas pe sad as, as, proibida proibida s ou nã o; da í pa ra um q uad ro d e p eq uenas infecç ões a q ui e ali é um p a sso. Pa Pa ra c om b a ter as infec ç õe s, o orga nis nismo p rod uz determinadas células em grande quantidade. Ah, pra quê? O vírus da aids, que se alimenta justamente desse tipo de células, faz a festa e se m ultipli ultiplicc a . Pr Pront o. Dançou. O negócio é não ter infecções, não ficar tão vulnerável assim. Distúrbios funcionais, tudo bem; ninguém está livre de uma dor aqui, uma c óli ólic a a li, um um m al-es al-estar tar de vez em qua ndo . Mas infecç ão é o utra utra coisa. E a grande maneira de prevenir infecções é manter o corpo limp o, po r fora e p or d entro.
Se vo c ê a c ha que po de estar estar co m o vír vírus, us, e não que r que ele ele tome conta, comece por eliminar da dieta os alimentos de alto risco: produtos animais, principalmente as carnes de qualquer tipo; açúcar, porque destrói vitaminas, glóbulos vermelhos, bactérias preciosas, e a ind a c ria um am biente muito ác id o que os vír vírus a d oram ; Ad itivos tivos químicos, que intoxicam o corpo e sabotam as reações de defesa c ont ra out ros a g entes ent es estranho estranho s. Procure comer bem, dormir bem, tomar sol, fazer exercícios. Quer c om plementa r a d ieta ? Tom e leved leved o d e c ervej ervejaa e m c áp sulas ulas ou em p ó, coma algas marinhas na sopa de missô diariamente, capriche nas verduras de folhas verde-escuras, porque a clorofila limpa o sangue, beba chá de habu; polen de flores é boa pedida, picles natural também. Evite guaraná em pó, café, chocolate, chá preto e outros estimulantes, pois eles vão fazer você gastar uma energia que não está sobrando. Não se preocupe muito e se ocupe ao máximo. Como? Não consegue parar de se preocupar? Cante mantras que a cabeça acalma! Ou procure um bom homeopata, que é uma mistura de médico com padre e psicólogo; pelo menos vai dividir as preocupações. Mas, na verdade, bom mesmo seria todo mundo se preocupar um pouco. Porque hoje é esse vírus da aids, amanhã ninguém sabe o que será, e a grande maioria das pessoas está comendo de maneira a c ria r a s c ond iç õe s id ea is p ra mo rrer numa ep id em ia . Comer é muito mais do que mastigar, engolir, digerir e eliminar. Envolve emoções, sensações, percepções, representações e outros imponderáveis ões, não é mesmo? Além do mais, o que é de gosto regala a vida, e às vezes mais peca quem se nega do que quem se entrega, que excesso de zelo também é gula. Então a gente procura ter uma rotina otina e quili quilibrad a e ac eita pa c ific fic am ente a s exc exc eç ões qua ndo elas elas ac ontece m.
O problema é não fazer das exceções a regra, e deixar sair os excessos. Se o churrasco é inevitável, prefira as carnes brancas, coma pouco e mastigue muito. Se der, leve no bolso uns talos de aipo, uns ramos de salsa ou hortelã, um dente de alho ou um pedaço de gengibre — como? Você acha que não fica bem? Ah, o churrasco é do governador? Bah, chê, então o jeito é apelar depois para um bom caldo de alho, cebola, aipo e alho-poró, em casa e sem o governador saber. Ma s que c oisa oisa ! Subiu Subiu tanto na vida vida e a inda não ap rende u a comer verdura! Sabia que 1 parte de carne se equilibra com 7 de verdes? Se o programa é c om er pizz pizza, alho e g engibre engibre ta mb ém ajuda m a dissolver as pegajosas moléculas de muzzarella, e alho socadinho toda pizzaria tem. Cru, claro. Depois de festinhas de crianças, onde brigadeiros, cajuzinhos e bolinhas de coco com abacaxi tiraram você do sério, tome bastante c há d e c arquej arqueja. a. Amarga, pra pra c omp ensar. ensar. O álcool desidrata. Dizem que pra cada copo de bebida alcoólic alcoólic a é b om be ber no míni mínimo mo c inco co pos de ág ua d epo is. Ou de c há de de nte-de nte-de -leão . Ressaca de álcool ou de cigarro se cura com caldo de algas com missô, ou mesmo só água quente e missô, mais uns raminhos bem mastigados de SALSA FRESCA.
Ameixa salgada umeboshi é umeboshi é fantá stic tic a c ontra ontra azi azia, má digestão digestão , g a ses, es, enjôo, d or de d e c a b eç a , grip grip es e resfr resfriad iad os. os. Enc Enc ont ra -se -se e m lojinha ojinha s naturais e japonesas, é meio cara mas vale a pena. Deixe desmanchar lenta mente na b oc a o u dilua dilua e m Ba Ba nchá be m q uente. É a ntinti-sép tic tic a e contém muitos minerais. Em caso de diarréia ou disenteria, espete a umeboshi num garfo e torre na chama do fogão até carbonizar. Faça então um chá de araruta, usando 1 colher de chá de polvilho de araruta araruta p ara 1 co po de á gua e m exend exend o semp semp re a té ferver ferver;; aí c ozi ozinhe 1 minuto e apague; dissolva a ameixa carbonizada nesse chá e vá tomando, bem quente, de meia em meia hora. Esta receita é boa ta mb ém p a ra g ripes ipe s e resfr resfriad iad os fortes. fortes. Gases Se tiver tend ênc ia a forma forma r ga ses, es, tom e sem sem p re c há d e d ente -deleã o d ep ois d e c om er. Às vezes vezes ele não os imp ed e d e se se fo rma rem , ma s p elo me nos voc ê solta solta to d os d e um a vez só — que nem a velhinha. velhinha. Frituras É bom servir junto um tantinho de nabo cru, ralado, temperado com shoyu e limão; ou alho socado, ou sumo de gengibre, também crus. De preferência beba 15 minutos antes ou depois das refeições, nunca d ura ura nte. Suco Suco s d e fruta fruta a trap trap a lham a digestão digestão , gelad gelad os tam bé m.
Comilanças Se c om eu d ema is no a lmo ç o, não jante ; se se c om eu d em ais no jant ja ntaa r, te t e nt e p a ssa r a m a nhã nh ã se g uint uin t e na b a se d o c há ; se p a sso u o fim d e sem sem ana tod o numa orgia orgia rom rom ana , tome a sop a d e a rroz d o Pa Pa i José osé durante uns dias e os deuses, com certeza, não se ofenderão nem um pouco. 4 a 6 hora hora s É o melhor intervalo entre as refeições — permite uma digestão completa antes que entre comida de novo. E não se esqueça de que barriga cheia de noite engorda e faz pesadelos: procure não comer na d a 3 hora hora s a ntes d e d ormir ormir. Mate a fome nã o ma te o e stôma go e não co ma se não se senti sentirr b em Só c oma qua ndo tiver tiver fome e só só b eb a qua ndo tiver tiver sed e. Não tome como promessa, mas limpeza e felicidade andam junt jun t a s. Lim Limpp e za e e sp irit irit ua lida lid a d e t a m b é m . To To d a s a s relig re ligiõ iõee s a ntig nt igaa s t ê m suas normas alimentares, a Bíblia está cheia de observações sobre o que é puro puro e o q ue é imp imp uro. uro. Se Se voc ê a c ha q ue vale vale a pena melhor melhorar ar a rotina otina d a c om ida , cri criand o tam bé m bo ns háb itos diári diários de respir espiraç aç ão , movimento, movimento, pensam pensam ento e rel relac ac ionam ento com voc ê e co m o mundo, a sua vida vida po de muda r. E quando a cabeça se complicar, ou tiver que tomar decisões importantes, ou achar que está sofrendo sem motivo, ou quiser falar c om Deus, Deus, red red uza uza a um m ínimo nimo a sua raç ão de c om ida . Faça meditação, movimente-se bastante, trabalhe duro, respire be m, po nha o c orpo orpo pra c onsumi onsumirr menos e e liminar minar ma is que a c a be ç a log o c lareia. areia. Pa re d e ler um insta insta nte e o b serve a sua resp esp ira ira ç ã o. O q ue se se m exe ma is q ua nd o voc ê resp resp ira : o p eito ou a b a rriga ?
Se é a b a rriga , ótimo! Q uer dizer dizer que voc ê e stá respir espiraa ndo fundo , levando ar novo a todos os minúsculos alvéolos que formam o tecido dos seus pulmões e retirando deles o gás carbônico que precisa ser eliminado. Mas se é o peito que se mexe, você está respirando só com a pa rte d e c ima do s pulmões. pulmões. A pa rte d e b aixo aixo fic fic a lá, estag estag nad a , c heia heia d e a r velho e d e res resííd uos, uos, p rontinha p a ra a d oe c er. Além disso, é lógico que só entra a metade do oxigênio que d eve ria entrar. entrar. Is Isso o b riga voc ê a resp esp ira r em d ob ro p a ra c om p ensa ensa r. E p rec isa d e o xigê nio nio p ra q uê? Ora, pra m istura tura r c om os c a rb oidrato s d a c om id a , por exem exem p lo, e fornec er co mb ustí ustível vel pa ra a s c élula élula s. Carboidrato sozinho não funciona, oxigênio também não. Mas com uma grande diferença: a falta de 5% de oxigênio no corpo dá enjôo enjôo e to ntura, ntura, a falta d e 10% 10% po de fazer fazer você d esma esma iar e a falta d e 30% 30% ma ta . O fa q uir fic fic a 100 100 dias sem c om er, sem resp esp ira ira r ele nã o fic a . Resp esp ira ira r é a inda ma is imp orta nte q ue c om er. Ta nto a ssim q ue a g ent e resp resp ira ira sem q uerer. Tente ent e p a ra r pa ra ver c om o é d ifíc fíc il — viu? viu? Pois Pois é: tudo tudo po r c ausa ausa d aq uela uela grand grand e má gica da naturez naturezaa q ue é o entraentrae-sai. Inspira, entra; expira, sai; os dois movimentos têm a mesmíssima importância. Quando não se deixa sair uma coisa, a outra não pode entrar. Muitas das eliminações do corpo acontecem através da expiração, como por exemplo as toxinas das gorduras superaquecidas q ue a ge nte c om e (leia-s (leia-see p a stel do c hinês hinês)) ou o c heiri heirinho d e a lho: não sa i nas fezes fezes nem na urina urina ne m na p ele, sa sa i no a r. Ag ora, que t a mb ém não é só só a r, a í é q ue e stá . É ene rgia vital — o prana dos hindus, o ki dos japoneses e chi dos chineses, algo que é tão ób vio vio p a ra os orienta orienta is q uant o m isterios teriosoo no o c id ente . A c iênc ia sem sem p re perguntou aos seus botões: Como é que o corpo se relaciona com a me nte? Long Long e, muito long e, os sá bios d a a ntig ntig üid üid a d e resp esp ond ia m: Pelo Pelo p ra na , pelo ki. ki.
Respira fundo!, dizemos a nós mesmos quando queremos c orag orag em — e c omo a respir espiraç aç ão ga lop a OU fic fic a pres presaa quand o vem o medo! Pela respiração a gente conhece o sono de alguém — lenta e profund profund a, a pe ssoa esta esta c alma ; ofega nte, sem sem ritmo algo inco mod a .O que a gente faz quando quer passar despercebida? Prende a respiração. Quando aguarda uma resposta importante, também. E assim que a coisa se resolve a gente respira, aliviada. E quando morre de saudades, ou desanima? Suspira — deixa sair ali, expirando, uma coisa que parece estar presa no peito. E quando dá uma boa risada, não é um monte de ar que sai? Rá rá rá rá rá, olha só como a barriga encolhe na gargalhada — ou no choro, que chorar também é deixar sair, air, e q ua nto m a is profund o o c horo ma is a g ente e xp ira (sa (sa bia q ue a c om po siç ão química química da s lág rima s mud a c onforme onforme a razão azão d o c horo?) horo?) Há três aspectos básicos na respiração: ritmo, profundidade e duração. A respiração lenta acalma, deixa a pessoa pacífica e compreensiva, produz clareza de pensamento. Ajuda a desenvolver uma p erc erc ep ç ão ma is am pla de todo s os fenôme nos; nos; ap rofunda o autoconhecimento e a consciência universal. Diminui o rumo das ativida ativida de s biológ biológ ic as e a temp era era tura tura tend e a ba ixar. A rres espp ira ç ã o ráp id a excita , p rod uzi uzind o um esta esta d o m enta l instá nstá vel. A pessoa muda de emoções bruscamente e tem reações inesperadas de ataque e defesa; torna-se mais subjetiva e egocêntrica, vê mais os de talhes que o tod o, fic fic a me squinha. quinha. A respiração profunda gera harmonia entre todas as funções do corpo, e com isso há mais satisfação, estabilidade emocional, confiança e capacidade de expressão. Facilita a meditação e o sentimento amoroso. A respiração superficial gera carência, já que não supre as nec ess essida d es orgâ nic nic a s d e o xig ênio, e iss isso se se reflete no esta esta d o m ent a l e em oc iona l. A pes p esssoa fic fic a m ed rosa osa , volúvel, inseg inseg ura ura , ruim d e m em ória ória e d e intuiç intuiç ã o. A a ngústi ngústiaa tem muito a ver co m iss isso .
A respiração longa dá poder de concentração sintoniza a gente com o ritmo do universo; traz paciência, calma, tolerância, desenvolve uma visão profunda das coisas e a consciência do aqui-agora. A memória e a visão do futuro se tornam mais extensas e claras. A respiração curta é dispersiva, traz impaciência, cria um ritmo irregular; a ge nte mud a muito muito de idé idé ia , tende à intol intoler erânc ânc ia e ao ma u humor. humor. Custa Custa a se a d a p ta r a os a mb iente s, vi vive sem sem p re e m c onflito onflito e se a p eg a ma is a os d eta lhes q ue a o to d o. Donde se conclui, sem muito esforço, que uma respiração longa, lenta e profunda pode criar dentro de cada um de nós um oásis particular de harmonia, paz e saúde. De graça, veja só. Utilizável em qualquer hora e em qualquer lugar, por qualquer pessoa, em qualquer situação. Já pensou no guarda apitando furioso porque você atrapalhou completamente o trânsito e você ali, respirando lentalonga-profundamente enquanto as coisas se resolvem, sem abalar por um segundo sequer a harmonia do seu ser? Sem deixar a sua integridade, que afinal foi dada por Deus, ser atingida por uma mera c ontingência ontingência d o ca os urba urba no? E na ho ra de pe dir um em présti préstimo mo a o b a nco , então? Ou d e d izer ao pa trão trão que ele está está err errad o? Ou d e levar o seu seu p rojeto a o C NP NPq? q? O u de se candidatar à presidência da associação de moradores do seu bairro? Ou de conquistar aquela pessoa que você quer de qualquer jeito je ito ? A res re sp iraç ira ç ã o é sua a rma rm a .
Com ela você domina a sua energia vital. Segundo os gnósticos, Jesus não morreu na cruz: simplesmente foi reduzindo a respiração, através de poderes extraordinários desenvolvidos a partir de técnicas orientais de meditação, e colocou seu organismo num estado semelhante à morte. A visão católica do fenômeno tirou o poder do hom em transferi transferind nd o-o a Deus; Deus; ma s na visã visã o d os yog ues, ues, do s mo ng es d o Hima laia q ue trans transmuta muta m ma téri téria em energia energia e vic vic e-ver e-verssa c om a ma ior naturalidade, Jesus Cristo foi mesmo um magnífico mestre dos poderes humanos de transformação. Deus estava nele, sim, com toda a grandeza, permitindo todos os milagres — porque ele se submetia à ordem do universo, respeitava suas leis e utilizava seu conhecimento p a ra b ene ficiar a vida . Ma s isso já é out ra histó histó ria. Volte Voltem m os a nós, nós, reles mo rta is, q ua se no séc ulo ulo 21 d a era c ristã , que c ertam ente nã o fa zem os m uita c oisa oisa igua l a Je sus m a s som os filho filhoss d e De us d o m esm esm o jeito . Deite Deite c onfortave lme nte d e c osta osta s e p onha a s dua s mã os sob re o ventre, abaixo do umbigo. Respire. Vê como a barriga sobe e desce, enc hend o q uand o voc ê inspir inspiraa e e sva zia ndo q uand o e xp ira ? Pois Pois é. É a respiração completa, dita abdominal, e o primeiro de todos os exercíc exercíc ios c onsis onsiste te simp lesm esm ente ent e em to rna r-se -se c onsc onsc iente d ela. ela . Seg und o exerc exerc íc io: Mante nd o a p osi osiç ã o d eitad a , a c entua r ess essa respiração. Mover os músculos abdominais de forma a comandar a tra tra vés de les a entrad a e a sa íd a d o a r. Ass Assim: esva esva zie c om p leta me nte os seus p ulmõ ulmõ es, es, puxand o a b a rriga p ra d entro, de p ois o p eito, de p ois a parte mais alta do tronco, onde ficam as clavículas. Agora faça o ar entrar de novo lá pro fundo dos pulmões, enchendo primeiro a barriga, depois o peito e em seguida a área das clavículas. É sempre a barriga que comanda. Pratique isso dez vezes na cama, depois fique em pé e repita; sente de pernas cruzadas no chão e repita, ou adote a posição jap ja p o ne sa d e se nt a r so so b re a s p e rna s e rep ita . Ca C a m inhe inh e e rep re p ita .
Procure respirar assim em qualquer posição, em qualquer situaç ão : na fila fila d o b ond e, toma ndo ba nho, diri dirigindo o c a rro, lend lend o d e noite no sofá. Flagre-se respirando assim de repente. Pouco a pouco o movimento vai se tornando espontâneo, resultado de tanto exercitar, e você não esquece mais — como não esquece mais de pôr um pé na frente frente d o outro outro p ara a nda r. Importante: sempre esvaziando os pulmões como primeiro mo vime vime nto — o velho sa sa i, o no vo e ntra ntra . Uma va nta g em ime d ia ta d ess esse novo hábito é que ele sereniza você. As surpresas não serão mais tão surpreendentes. Quando se tem o costume de respirar só com o peito, qua lquer choq ue faz a ge nte prender o a r no pe ito e c ontrair ontrair a b arri arriga colocando literalmente em pânico todos os nosso órgãos e sistemas. Respirando abdominalmente, na hora do choque a tendência é a ge nte fic fic a r de p ulmõ ulmõ es va zios e o imp a c to é muitís muitíssimo me nor. Lembre-se disso quando cortar um dedo: sangra menos. Ou quando der uma canelada na cadeira — continue respirando com a barriga que a dor passa mais rápido. Ou quando estiver na cadeira do dentista com aquele motorzinho irritante vindo na sua direção. Respirar assim é como fazer de conta que nada está acontecendo — quanto mais terrível a coisa, mais você se concentra em respirar. Aí é que c omeç a o seu seu autoc ontrol ontrole. e. Já ouviu fala fala r no ha ra ? É o no sso c entro d e g ra vid vid a d e, fic fic a q ua tro tro de do s ab aixo aixo do umb igo, exata exata mente na região região que voc ê fortalece fortalece q ua nd o resp resp ira c om a b a rriga . Ta í um b om investi nvestime me nto. Do ha ra fluem fluem todo o nosso equilíbrio, toda a nossa capacidade de ir ou ficar, toda a nossa calma. Quanto mais a gente energiza essa região pelo movimento e pela concentração mental, mais energia tem no corpo e na mente. Agora, veja só: a gente respira em média 18.000 vezes por dia. Sã o 18.00 18.0000 cha c ha nc es d e nos fortalec forta lec er. É d e jog a r fora? fora?
Processos importantes do nosso corpo, como as secreções do sistema digestivo, os batimentos cardíacos e o próprio funcionamento d os p ulmõ ulmõ es, es, ind ind ep end em d a noss nossa vonta d e: sã sã o reg id os p elo si sistem a nervoso
autônomo.
Mas
quando
controlamos
a
respiração
conscientemente, regulando a inspiração e a expiração, passamos a comandar o movimento dos pulmões — e, em conseqüência, os batimentos cardíacos e as secreções digestivas. Já ouviu falar nos chakras, aqueles centros de energia que temos ao longo do tronco e da cabeça? Pois eles também se nutrem do prana ou ki ou chi que a respiração traz, através de milhares de canaizinhos de energia vital que nos povoam. Mergulhe em bons livros de yoga se quiser se aprofundar no a ssunto , q ue é fa sc inante . Há m uito ma is ent re um a na rina e o utra d o q ue sup sup õe nos no sso na riz. Pra dar um exemplo bobo: as duas narinas raramente funciona ao mesmo tempo, uma está sempre respirando mais que a outra durante períodos que vão de uma hora e meia a duas horas. Se entra mais ar pela narina direita ficamos mais ativos e atentos ao mundo exterior. Se ent ra m a is a r p ela na rina esq esq uerda fica mo s ma is q uietos, uietos, m a is p a ssivos e vo lta d os p a ra o mund o interi interior. Pode-se tirar muito partido dessa coisa tão simples. Descansando depois do almoço, digamos, você deita sobre o lado esquerdo; isso faz sua narina direita se abrir e ativa os processos digestivos. Quando vai dormir, deita igualmente sobre o lado esquerdo para abrir a narina d ireita e ge ra r c a lor no c orpo . Mas d a í a c inc o o u de z minutos vir vira p a ra o lado direito para abrir a narina esquerda. O que acontece? Relaxa, ac alma, bem no p onto pra do rmir. mir.
Ag ora, ora , sent sentiiu p or que um simp simp les resfr esfriia d o q ue e nto p e o seu na riz pode trazer tanto mal-estar? Viva o nariz! Ele filtra, umedece e dirige o fluxo de ar aquece se for o caso. Sente o cheiro, cria MUCO, DES DE SC A RREG A
O M UC O DO D O S SINU INUS S, SE SE ESTIVER IVER inc ha d o e c h e io d e
veiaz veiaziinhas mo stra tra q ue o c oraç oraç ão tá m eio am ea ç ad o, se se não func func iona r bem afeta o sistema nervoso, tem a ver com a sexualidade, o nariz faz tanta coisa que não é de espantar que às vezes se meta onde não é c ha ma d o. Deta Deta lhe: nenhum outro outro a nima nima l tem e ssa p rotub erânc ia na sa l. Mas atualmente nove entre dez pessoas respiram pela boca, principalmente as que foram criadas a pão, açúcar e leite de vaca, po rque o nari nariz está está
freq freq üenteme nte entupido. entupido. Nã Nã o só só a bo c a é
completamente incompetente para respirar 18.000 vezes por dia como isso acaba afetando a vida inteira da pessoa. Os dutos nasais se atrofiam, as amígdalas crescem, a parte superior da cabeça recebe me nos energia — sob retud o o m esenc esenc éfa lo, pa rte c entral d o c érebro — e os de ntes de c ima tend em a fic fic ar pra pra fora. A respiração torna-se muito deficiente, deprimindo os pulmões, gerando estagnação e medo, insegurança e melancolia. E depois a ind a q uerem q ue Fr Freud expliq expliq ue! Já se a c ostumo ostumo u a resp esp ira r c om a b a rrig a ? Entã Entã o e xp erime erime nte o s seguintes exercícios — sempre sentando com as costas eretas, seja numa c ad eira, eira, no c hão c om a s pe rnas c ruzad uzad as ou sob sob re e las à mo da jap ja p o ne sa , a s m ã o s p o usa usa d a s so b re o s joe jo e lho s o u c o xas xa s e se m fa ze r p a usa usa e ntre os mo viment os. os.
Para ac almar, fac fac ilit ilitando ando a m editaç ão
Esva zie c om p leta me nte os p ulmõ ulmõ es, es, aí inspir nspiree c onta ndo a té c inc o. Expire recomeçando a contar e tentando chegar até quinze. Use o tíque-taque do relógio como referência se for o caso; conte cada vez ma is lenta me nte, à m ed ida que fo r pratic pratic and o. A pa ssag em d o a r de ve ser tão sua ve q ue nã o m ova ov a nem n em uma um a p eninha d ia nte d o seu seu na riz. Es Essa resp resp ira ira ç ã o ha h a rm oniz on izaa to d a s a s funç õ es fís física ic a s, menta me nta is e e sp iritua iritua is. is. Para ativar sua autoconfiança Esvazie os pulmões e inspire pelo nariz contando até cinco; em seguida expire pela boca entreaberto procurando contar até vinte ou vinte e c inc o, prod uzindo uzindo um sonzinho onzinho be m
sua ve. Es Essa resp resp ira ira ç ã o
prepara prepara voc ê p ara ara qualquer situaç ão exter externa na q ue a pa reç a. Para de ixar sair sair bloq b loqueios ueios fífísicos ic os e m entais enta is Esvazie os pulmões e inspire pela boca ligeiramente aberta contando até cinco, expire também pela boca chegando a vinte ou vinte vinte e c inc o. O relaxam relaxam ento q ue se se seg seg ue é d em a is. Para acumular energia Esvazie os pulmões e concentre-se fortemente no hara, aquele ponto que fica quatro dedos abaixo do umbigo. Inspire pelo nariz c ontando até cinco. Pr Prenda o a r c ontando tam bém até cinco. Ex Expire pire pelo nariz,contando até dez ou quinze. Pratique o exercício escolhido durante cinco a quinze minutos, parando quando sentir cansaço, e rep ousa ousa nd o entã o p elo meno s c inc o minutos. minutos. Para d ar mais m ais dim ensão ensão à sua e xistênc xistênc ia
Feche os olhos, acalme a mente e repare qual das suas narinas está está ma is a be rta. Co loq ue a mã o d ireita eita junto a o na riz de mo d o q ue o po leg a r fique fique pronto a tap ar a na rina d ireita eita e o anular anular a ta pa r a narina narina esquer esquerda da . O d edo méd io se se a poia na pa lma da mã o, o indi indicc ad or e o mínimo ficam feito duas anteninhas pra captar energia vital. Feche os olhos. Exp ire ire p ela na rina m a is a tiva, e insp insp ire ta m b ém p or ela. Ta Ta p e. Expire pela outra, inspire, tape. Expire pela primeira, inspire, tape. Expire pela segunda, inspire, tape. Faça isso três vezes com cada narina. Aí respire com as duas narinas três vezes e repita a série alternando as narinas; novamente dê um intervalo para respirar três vezes com as d ua s e repita rep ita p ela t erceir erc eiraa vez v ez a séri série. e. Pronto . Alg Alg o mud ou e m voc ê — o seu seu lad o d ireito se se harmo niz nizou c om o seu seu lad o e sq uerd uerd o, o p a ssivo e o a tivo tivo se fund ira m num só, só, voc ê c re sc eu. eu . Deta lhe: ess essa resp resp ira ira ç ã o d eve ev e ser o m a is silen ilencc iosa iosa p oss ossível. ve l. Mas muita gente não precisa fazer exercício respiratório nenhum p orque já faz na tura tura lme nte, sa sa b ia ? Pois Pois é: c a nta nd o. Quem canta, seus males espanta. Sério. Mais uma vez a ciência se curva à música popular. Cantar junta várias coisas. Primeiro, é algo instintivo no ser humano — e, como diz Cecília Conde, famosa operária d o c a nto q ue já c riou o som d e um a flores floresta ta inteira nteira util utiliza nd o som som ente a p róp ria vo z, c a nta r rom p e a solid olid ã o. — A vo z te fa z c o m p a nhia nh ia , é o ut ro p e rso rso na g e m q ue sa i d e vo c ê e entra pelo seu ouvido. Brincar com a voz é uma coisa fundamental para o ser humano. Explorar todos os sons, soltar as emoções através da voz, improvisar sem lógica, quer coisa melhor do que dar um grito no meio da rua? Minha avó era uma espanhola bem antiga,e eu me lembro que quando ela ia dormir levava uns quinze minutos gemendo até se se ac omod ar. ar.
Estava liberando as tensões, relaxando, buscando a melhor posição. Suspirava, dizia muito Ay Dios, bufava. É uma coisa intuitiva, vem d e d entro entro d e voc ê. A ca ntiga ntiga de ninar ninar,, por exemp exemp lo: você peg a um bebê no colo e começa a acalentar, intuitivamente vem o ritmo, vem a me lod ia que voc ê inventa inventa , ou as c antigas tra tra dicionais dicionais, você nem perceb e e já já está está c antand o. — M a s ho je c a nt a m o s m uito uit o p o uc o . Usa Usa m o s p a lavra la vra s c a rreg a d a s de emo ç ões, ões, mas não o som som . No entanto, cantar ajuda mais a gente a dizer o que quer por causa da melodia — ao cantar, sem querer você respira melhor, articula melhor, fala melhor, sente-se mais aliviada. A música é uma forma de c om unic unic a ç ã o fantá stica . Muitas vezes vezes o não -verb -verb a l funciona mais que o verbal, traz conteúdos subjetivos que comunicam até mais profundamente do que a letra. Mas a gente hoje tem uma vida sed entá ria , muito p a ssiva , c onsumindo onsumindo t udo o te mp o to d o, entã o q ua se não ca nta. nta. Não c a nta ? Não d eixa eixa sa ir! — Isso é grave p a ra o a d ulto ulto e muito mais para a criança — porque qualquer criança canta por natureza desde pequena, está brincando e canta, está fazendo comidinha de bo nec a e c anta . Canta pra enfrentar enfrentar si situaç ões novas ou d e m ed o: está está de ntro ntro d o c arro, arro, vê c hega r aq uele uele b urac urac o e sc uro uro q ue é o túnel, túnel, inventa log o uma um a musiquinha: musiquinha: vou-pa vo u-pa ssa r-no-túnel, vo u-pa ssa r-no-túnel... -no-túnel...
A criança sempre liga seus gestos aos sons, imita os sons das coisas, engrossa a voz que nem o bicho-papão, dá gritinhos, criança é toda sonorizada. Mas não está sendo estimulada a cantar. Não participa de rituais de canto com a família porque a família também não canta. E na escola, então, nem se fala. As professoras são mal preparadas, nenhuma tem voz. Quando vão cantar com as crianças usam geralmente o seu tom normal, adulto, que é mais grave, e as crianças com seu timbrezinho agudo não conseguem acompanhar. Quando há piano é desafinado, as professoras são desafinadas, esse problema das escolas é gravíssimo. Antigamente havia aulas de canto orfeôni orfeônicc o d esde esde o p rimá rio, ag ora ora a lei dete rmina mina ap ena s uma aula p or sema na d e ed uca ç ão artís artístic tic a, em q ualquer lingua ge m. Um absurdo. Cantar faz parte da educação da criança. Ela precisa precisa m uito uito d a m anipulaç anipulaç ão sonora onora , da explor exploraç aç ão do som liga do às emoções, da pesquisa com a voz, o corpo e os instrumentos sonoros para se desenvolver — porque tudo isso é uma tendência natural nela, que deve ser estimulada e não simplesmente ignorada ou desprezada com o è hoje. hoje. Falou, Cecília! Tem que deixar sair. A entrevista, feita em 83, era pa ra uma ma téri téria que o JB não pub lic ou, sai sai aq ui antes tarde do que nunca, colocando essas coisas tão importantes para o universo ind ivid vid ual e ge ra l. Cantar é bobagem? É não senhor! E além do lado instintivo, tem mais: é um grande exercício de respirar. A gente quando canta inspira rapidamente e expira longamente, como nos exercícios lá de trás, gerando com isso uma forte harmonia entre as nossas funções físicas, mentais e espirituais e acumulando confiança em nós mesmos. O ritmo mo d ula ula noss nossa s em oç õe s, a m elod ia revela o u mo d ific fic a noss nosso e sta d o d e espírito.
Tem ma is a inda : qua nd o c a nta mo s usa usa mo s freq freq üente me nte sons sons mântricos. Mântrico vem de mantra, mantra é um som muito primitivo que tem poderes vibratórios especiais. Os mantras vêm da época em que o ser humano não tinha palavras para se expressar. Quando p erce b ia um o b jeto , a ess essênc ia vib vib ra tória tória d ess esse o b jeto p a ssa va a tra tra vés dele e ele era capaz de expressar o objeto em som. A articulação da linguagem veio depois, num estágio de maior especialização da raça huma na , emb ora c onservas onservassse m uito uito d a sono rid a d e a nterior. nterior. Segundo o professor De Rose, grande ativador da yoga no Brasil, mantra é a vocalização de uma letra, sílaba, palavra, frase ou texto, c om ou sem sem nota s musi music a is, q ue produz
um de terminad terminad o efeito
objetivo ou subjetivo. O mantra pode curar, aliviar dores, despertar poderes extra-sensoriais, consumir karma, produzir concentração e meditação, adormecer ou despertar, acalmar ou estimular, alterar funções orgânicas... Há mantras capazes até de matar e desintegrar a matéria, e que são usados pelos mestres em casos extremos de autopreservação. Em todos eles, o efeito é sempre causado pelo ultrasom a tua nd o p or trá trá s d o som som a ud ível. Hebraico, japonês arcaico, grego, latim, sânscrito e alguns dialetos africanos e árabes são idiomas mui mântricos, cheios de ultrasons, porque se criaram a partir das raízes sonoras do inconsciente huma hum a no p rimitivo. imitivo. Nã Nã o é à to a q ue a s relig elig iões ma is p od erosa erosa s d o no sso tem p o util utiliza m ess esses id iom a s, freq freq üente me nte c a nta nd o. A entoação de mantras leva a um estágio elevadíssimo de concentração, facilitando a limpeza dos nossos canais de energia e p ermitind ermitind o um a a tua ç ã o e m níveis níveis ma is sutis d e e xistê nc ia .
Uma amostrinha? Fique de pé, os pés bem próximos, junte as mã os em frent frentee d o p eito, eito , os a nteb nte b ra ç os b em horiz horizont a is. Fec Fec he o s olhos, olhos, esvazie os pulmões, inspire profundamente e expire emitindo o mantra OM — demorando metade da expiração no O e metade no M p roc ura ura nd o fa zer um som som b em red ond o e c heio d e ress ressonâ nc ias. as. R Rep ep ita várias vezes, acalmando a respiração entre um e outro, observando a ação das vibrações sonoras no peito, no céu da boca e na região do cérebro enquanto canta. OM é o mantra mais utilizado na yoga; é c onside onside ra d o o som ma nifes nifesto to d o univers universo, o som orig orig inal, e p or is isso a tua no senti sentido do de liga r voc ê c om voc ê m esmo esmo em tod as as dimensões dimensões do se u se r. Os japoneses pronunciam AUM e o professor Michio Kushi explica que o som A, pronunciado com a boca bem aberta, representa o univers universo infini infinito to e fa z vibrar a p a rte inferi inferior d o c orpo ;
o som som O ,
pronunciado com a boca semicerrada, representa a harmonia e vibra na região supe supe rior do c orpo orpo e infer inferiior da c ab eç a; o som som M, emitido emitido c om a boca fechada, representa o infinitesimal e vibra na nossa área mais com pa cta , o c érebr érebro. o. Ass Assim, p ronunc iar AUM AUM é e xprim xprim ir o unive rso inteir inte iroo , fa zend en d o vib ra r nosso corpo e nosso canal espiritual, da parte mais baixa à mais alta, e trazendo para nossas funções físicas, mentais e espirituais uma carga a tiva tiva d e vibra vibra ç õe s e c orrente orrente s eletrom eletrom a gné tic tic a s. Voc ê p od e entoa r os ma ntras ntras OM e AUM AUM em qua lquer luga luga r ou circunstância, que não têm contra-indicações nem efeitos colaterais indesejáveis. Outro mantra gostoso é SU, que tem o dom de harmonizar a g ente co m o res resto to do mundo. Pode crer: acordar bem cedinho, esvaziar os intestinos, respirar be m, ca ntar e me ditar são c oisas oisas que p od em d ar um um enc anto e spe c ial à vida. Antes que o dia chegue com coisas novas, as velhas terão fic fic ad o p ara trás. trás. Qua ndo pe rguntaram a Jesus esus
ond e fica va o Reino, Reino, ele res respp ond eu: O Reino Reino está está em tod a p a rte, ma s ningué ningué m o vê. É rep resenta esenta d o p or um m ovimento e uma p a usa usa . Bonito, não? Um movimento e uma pausa, eis aí a pulsação do univer universso, que nem o c oraç oraç ão da ge nte: tum, tum, tum, tum. Seg Seg red o d a harmonia, processo invariável da continuidade, intimidade do que é ete rno. Ab rir e fec har, co ntra ntra ir e rela rela xa r, ag ir e d esc esc a nsa nsa r, c onc entrar e d isp ersa ersa r. O mo vime vime nto, p ela a tiva tiva ç ã o d a ene rg ia , ab sorve e d eixa eixa sa ir; a pa usa usa relaxa, elaxa, reorga reorga niz niza e p rep ara o próxi próximo mo vimento vimento , e tudo d e um jeito jeito tã o na tural tural que a gente nem p erc erc ebe qua ndo pa ssou d e um pa ra o utro utro — com o nã o p erc erc eb e q ue a Terr erra g ira. Mexer é o que ordena a vida. Cada enorme ou minúscula coisinha no universo se mexe até encontrar o seu lugar, aí se instala e continua se mexendo porque a natureza quer assim. Até coisas que parecem absolutamente paradas, como as pedras, se mexem. Árvore nã o sa i d o luga r, ma s se m exe. Água e a r se m exem sem sem p a ra r. A ter te rra não só se se m exe exe c om o é c onstantem onstantem ente remexida remexida po r fora fora e p or dentro. dentro. E o fog o, então , que é um m ovime ovime nto só? só? Na gente, nada fica parado. O sangue circula levando vida e a linfa também circula, em sentido contrário, catando as substâncias mortas; o cabeloe as unhas crescem, a pele se renova, os órgãos e sistemas trabalham no entra-e-sai, todas as células renascem a cada instante, e a energia não pára de percorrer o corpo para manter a união união , o tod o. Supõ e-se e-se q ue a ge nte d eva se m exer ta mb ém , c a so c ontrário ontrário não teríamos membros; não teríamos também tantas academias de ginásti ginásticc a em c a d a q uarteirã uarteirã o, co m a s p ess essoa s se e sfalfand o a o som som d e d isc isc o te c a p a ra ve r se c o nseg nseg uem ue m se se livrar livrar dos d os seus eu s exc ess esso s.
Tá c erto. O e xerc íc io rea rea lme nte a juda a d eixa eixa r sa ir, e se se fo r vigoroso, produzindo bastante calor, age que nem a febre e queima p oss ossíveis a g ent es p ernic ernic iosos iosos p a ra o orga nis nismo ; e d ep ois a p a usa usa relax ela xa músculos e nervos, libera tensões, desemperra articulações, restaura o sistema nervoso central. Mas movimento bom mesmo é aquele que a gente faz de um jeito je ito na t ura l, se se m fo rça rç a r, de d e sc o b rind o o no sso p róp ró p rio ritm rit m o . Com uma grande vantagem: é grátis. É espreguiçar bem de manhã, alongando cada pedacinho do corpo, cada musculinho, mexendo tudo de todos os jeitos num movimento total de dentro pra fora — explorando o espaço em todas as direções, procurando alguma parte que não se espreguiçou para que se espreguice, lembrando de c om o o ga to se se e stic tic a tod inho log log o q ue a c ord ord a. Pr Prime iro p ara e spa ntar a preguiça; segundo, pra mobilizar a energia; terceiro, pra relaxar. E se for o c a so d e um a p ess essoa tensa tensa , esp esp reg uiç uiç a r a ntes d e d ormir ormir ta mb ém é ótima ótima forma forma de c ham ar o sono. sono. Andar, simplesmente andar, é o melhor exercício. Uma hora de caminhada por dia, firme e contínua, mantém nossa energia fluindo pelo corpo todo e garante nossas capacidades sexuais, intelectuais, mo toras toras e d e a utopreser utopreservaç vaç ão ; é uma ma nifes nifestaç taç ão d e lilibe rd ad e e d e energia energia vital. vital. A ge nte po de and ar pa ra o trab trab alho, pa ra a esc esc ola, pa ra a s c om p ra s, co me ç a r a subir subir a s la d eira eira s q ue nunc a subiu, exp exp erime erime nta r novos trajetos, e para isso só precisa realmente de uma coisa: sapatos confortáveis. Andar não cansa, não obriga a esforço nenhum, não exige uniforme de jogging ou tênis caríssimos, nada. E se uma hora lhe parece muito, tente duas caminhadas de meia hora ou três de vinte minutos.
Nad ar, que mo vimento vimento ma ra vil vilhoso! hoso!
Bênç ã o de po de rmo s
pertencer também ao mundo das águas — rio, lagoa, mar, nada mais perfeito para a gente se movimentar. Estar dentro da água relaxa na tura tura lme nte, alegra, d á leveza leveza , e ningué ningué m p rec isa ser ser grand e na d a d or p a ra a p rove ita r um b a nho. Tem Tem a ve r c om a orige orige m d a no ssa vidinha animal, que é marinha, e com o estado de espírito de um bebê sa udá vel q ua nd o está está na ba nheira nheira — já viu viu a leg ria e esp esp a lha fato maior? Ah, sim, vale ta mb ém o ba nho de c huveir huveiro.
Aque la
duc ha
gostosa batendo no corpo e a gente se esfregando de bucha, massageando tudo pra ativar a circulação e limpar a pele, fri fric c iona ndo de po is c om uma toa lha úmida úmida até vir virar p ele-ver ele-verme me lha: grand e exerc exerc íc io sem sem sa ir de c a sa ! Depois da d ucha que nte, um jato jato be m fri frio: ativa ativa a c irc ula ula ç ão do sangue, dá o maior vigor. Não chega? Então experimente alternar um minuto de ducha quente com um minuto de ducha fria, repetindo sete vezes, pra ver o que acontece. É do tipo levanta-defunto, ótimo para quem d ormi ormiuu pouco . And a r d e b ic ic leta , jog a r b ola, pular c orda , sa ltitar feito bo rb oleta no jardim, tud o isso é p ra zer d e se me xer. Danç a r, entã o, nem se se fala! — Não a c red ito num Deus Deus q ue não saiba dançar/, disse Nietzsche pela boca de Zaratustra. Shiva, aquela divindade hindu representada por um corpo com seis braços, dançou a o entrar em sa sa ma d hi, hi, o está está gio ma is a lto d a c onsc onsc iênc ia huma na . A umbanda, o candomblé, os judeus ortodoxos e muitas outras religiões têm isso em comum no ritual — dançam, e pela dança entram em tra tra nse. nse. Danç Danç ar, c om o c a ntar, ntar, é c om p leta mente insti nstinti ntivo; vo; é da nç and o que a maior parte da humanidade celebra suas festas, guerras e mortes,o corpo em movimento no espaço, sendo em si mesmo uma lingua ge m c heia d e si signific gnific a d os. os.
Mas o ser urbano carrega o que Wilhelm Reich chamou de armadura corporal — construída a partir de bloqueios internos, emocionais, que vão endurecendo partes do nosso corpo e modificando a postura, pondo rugas no rosto, introduzindo cacoetes e mudando completamente a linguagem gestual. Esse ser urbano tem a maior
dificuldade
em
saltar,
dançar,
correr,
liberar
o
corpo
esp esp onta nea me nte; p rec isa ser estimul estimulaa d o. E não é uma a c ad emia d e g inásti násticc a ou ja ja zz, atua ndo de fora fora pra d ent ro, que va i resolver esolver o pr p rob lem a . Tem q ue ser ser um p roc ess esso d e dentro pra fora, um processo de redescobrir seu corpo, conhecer sua capacidade e suas limitações, identificar os vícios de postura e abrir-se p a ra nova s p oss ossib ilid a d es. es. Sem Sem me d o, q ue o me d o p a ra lisa . Com o? Do-i Do-in é uma idé ia. Sim p les, es, fá c il, il, a g ent e fa z sem p rec isa isa r sa ir d e c a sa . A a vent ura ura começa nas próprias mãos, que vão massageando cada pedacinho do corpo para familiarizar-se com ele, sentir onde estão os bloqueios de ene rg ia e t ra b a lha r neles neles a té q ue se se d esfaç esfaç a m. Ba Ba sta m 15 a 30 minutos minutos por dia, que a gente nem sente passar, e os resultados começam a surgir logo na primeira semana. Livro recomendado: Automassagem Oriental, de Jacques de Langre, Editora Ground, com um Mapa dos Meridianos Meridianos tam bé m d a G round. E havendo tempo para fazer cursos, as aulas do mestre Juracy Cançado dão outra dimensão ao do-in. Informações: Rua Siqueira Ca m p os 143 143,, sa sa la 55, 55, te lefone lefo ne (021) (021) 236236-73 7398 98,, R Rio io d e Jane iro iro .
Pa la vras d e Jura Jura c y: O c orpo é a c a sa d o e sp írito ; do-i do -inn si sig nific nific a o c am inho de de ntro, ntro, o ca minho minho d e c a sa. Li Limp ar o ca minho minho p ermite ermite que a energia corra mais livremente, tornando o interior mais confortável. Nossa disposição é muito afetada pelo funcionamento dos nossos órgãos; esses órgãos são comandados pela energia que corre através de canais invisíveis chamados meridianos. Quando a energia estagna em algum ponto, ele dói. Isso é sinal não só de que estamos ac umuland umuland o tensão tensão ali c omo tam bém de que o órgã órgã o c orr orrespo espo ndente está está func func iona ndo ma l. A automassagem vem devolver a harmonia ao fluxo energético, b ene fic fic ia nd o a ssim o orga nis nismo tod o. A consciência que os orientais têm quanto à energia que nos p erco rre ince ssa ntem ente é m uito uito a ntig ntig a . Gra Gra ç a s a ela se se d esenvo esenvo lveu a acupuntura, que faz com agulhas e em profundidade o que o do-in faz com os dedos na superfície. Mas não só com agulhas e dedos se estimula estimula ou se se rela rela xa a a ç ã o d os me ridiano s. O tai-c tai-c hihi-c huan, a yog a , o c hi-k hi-kun, un, a okiyog okiyog a e outra outra s p rá tica s orientais menos difundidas parecem uma dança lenta e dão uma revitalizada geral. O ta i-chi-c -chi-c huan é fa sc inante . Uma seqüência de movimentos suaves, que não exigem esforço algum além da consciência dos próprios movimentos, consegue mexer c om a b solutam ente t od a s a s a rtic tic ula ula ç õe s e to d os os músc músc ulos ulos d o c orpo . E na verdad e é uma forma forma de m ed itaç ã o em m ovimento ovimento , em bo ra sej sejaa tam bé m uma ba se sól sóliid a p ara q ualquer arte ma rc ia l. A gente fica leve e ágil, com gestos suaves, tranqüilos, bem c oordena d os. os. O ha ra , noss nosso c entro entro d e g ra vida vida de , ga nha no vas forç forç as e dá uma grande estabilidade ao corpo. O sistema nervoso relaxa, a mente se pacifica, a cabeça clareia muito. Mágica? Não: entra-e-sai. Resp esp ira ira , mexe, m exe, resp esp ira ira , mexe. m exe.
A yoga é respira-mexe-pára, respira-mexe-pára, outra prática fasc fasc inante, tamb ém m ed itaç ã o em m ovimento ovimento . Só que um m ovimento ovimento , digamos, mais parado. Sua base são determinadas posturas em que a gente permanece durante um certo tempo, ou bem com os pulmões c heios d e a r, ou be m c om os p ulmõ ulmõ es vazi vazios, os, sem nunc a forç forç a r na d a . A yoga relaxa, melhora a circulação, a respiração e a digestão, endireita a c oluna, forta forta lec e os músc músc ulos ulos e nervos nervos e d eixa eixa a ge nte ma is esp esp erta. Séri ério. A ge nte c om eç a a entend er coisas coisas que nunca ima ginou antes que entenderia, inclusive umas palavrinhas em sânscrito. De todas as práticas orientais de bem-estar corporal, a yoga é a mais acessível no Brasil. Divide-se em várias linhas, mas todas elas têm pontos em comum e dã o espec espec ial atençã o à c oluna. oluna. A coluna é nossa base, nosso eixo. Ela sustenta o corpo, permite os movimentos através de suas articulações e dos músculos que a revestem e ainda protege uma parte vital do sistema nervoso que é a medula espinhal. É formada por 24 vértebras e 2 ossos, o sacro e o cóccix, feitos de vértebras que se juntaram quando o ser humano se firmou na posição vertical. Posturas erradas e movimentos sem harmonia harmonia c om eç am a de sloc ar uma ou m ais vérteb vérteb ras de sua p osi osiç ão original, lentamente, meio milímetro de cada vez, e quando a gente p erce b e está está d e c oluna torta. Is Isso a c a b a g erand o p rob lem a s internos e d ific fic uld uld a d e funciona is, uma ve z q ue a c oluna se se relac relac iona c om vá rios órgã os e si sistema te ma s d o c orpo . Outra coisa: o fígado comanda os músculos, a vesícula rege as articulações. Muitas vezes um problema de coluna começa a ser curad curad o com uma boa d ieta.
A espiritualidade também tem muito a ver com a coluna. Na verdade, ela é a parte material do canal espiritual. Já reparou como em tod a s a s religiões eligiões a s p ostur osturaa s sã o d e c oluna e reta ? Qua nd o a ge nte fica de costas curvas e cabeça afundada nos ombros, como se esti estives vessse c arrega arrega ndo o peso peso d o m undo, aca ba ac hando que na da vai dar certo; que viver é difícil, que não vai conseguir enfrentar os obstáculos e vencer. Mas quando endireita a coluna, erguendo a cabeça e abrindo os ombros, olha só a diferença — é uma postura toda pra cima, forte, confiante, animada pra enfrentar qualquer pedra do caminho. A coluna torta acumula tensões para o corpo todo, a c oluna oluna ereta d á p ass assag em à energia. energia. Outro movimento importantíssimo é o abdominal Dentro da barriga é que ocorre a maior parte dos bloqueios, geralmente por ma téria téria e e nergia nergia q ue a g ente nã o d eixa eixa sa ir. Aí, Aí, mass massa g ea r a b a rriga é uma boa forma de ativar o equilíbrio interno, produzindo um efeito liberador,tonificante e relaxante ao mesmo tempo. Deite de costas, reg ulariz ularize a resp esp ira ira ç ã o, rep rep ous ou se um m inuto. Aí esfr esfreg eg ue a s mã os uma na outra para ativar a energia. Elas vão ser seu instrumento, assim — junte os dedos pela parte de fora, ao contrário de palma com palma, de mo d o q ue a s p onta s d os d ed os fiq fiq uem voltad a s p a ra voc ê. É c om ess essa s pontas das duas mãos juntas que você vai pressionar todo o seu ventre. Mas só quando expirar o ar. Inspira, pára; expira, pressiona. Tá? Então expire e comece pressionando a parte mole que fica logo abaixo do oss osso c entral do p eito. Insp nsp ire, d esç esç a o s d ed os um p ouq uinho, uinho, p a ra o la la d o esq esq uerdo , acompanhando as costelas, expire e pressione; repita isso até chegar lá do lad o, na na c intura. ntura. Volte Volte a o p onto c entral entral e faç a a me sma c ois oisa p ara o lad o d ireito. ireito. Rep Rep ita ess essa séri sériee três vez ve zes. es. Ag ora rec om ec e d o p ont o central, mas em vez de parar na cintura continue expirando e pressionando, de modo a percorrer um círculo na barriga, sempre beirando os ossos. De volta ao ponto central, desloque as mãos um c entíme entíme tro tro ma is p ra de ntro ntro e c ontinue.
É uma massagem em espiral que começa grandona e termina pe que nini nininha nha e m vo lta do umb igo , e as três três vezes vezes pa ra c ad a lad o q ue você fez lá em cima foram só para relaxar bem os músculos da região ab do minal e voc ê não fic fic ar dep ois c om náusea náusea s e m au humo r. E tem um outro movimento, precioso, maravilhoso, que a gente p od e fa zer o te mp o to d o p ra se m elhora elhora r e m elhora elhora r o m undo : sorri orrir. Sorrir orrir relax ela xa os mús mú sc ulos d a fac fa c e e ma is tod to d o o resto resto d o resto resto d o resto que alguém possa imaginar. Um leve sorriso já muda tudo, já é um c omeç o d e a mor e boa vontade , já é desarmar desarmar o espí espírrito d a c ouraç ouraç a de medos que faz a gente ficar na defensiva. Você tá lá, de cenho franzido, chafurdando na lama das preocupações, de repente pára e sorri. O cenho desfranze, o peso derrete, a cabeça desanuvia, a lama some. Nem é preciso muita filosofia. Sorria. Satisfação garantida ou seu so rriso iso d e vo lta. lta . Go sto u? Então,
que
tal
botar
o
c onfortave lme nte d e c osta osta s e relaxe.
corpo
todo
Relaxe
pra tud o,
sorrir?
Deite
d esd esd e
os
dedinhos dos pés até as pontinhas dos cabelos. Vá percorrendo mentalmente cada parte do seu corpo e soltando nervos, músculos, articulações, deixando tudo afrouxar, fundir-se à base onde você rep ous ou sa . Solte Solte b em o s p és, és, as a s p erna s, as viril virilha ha s, rela rela xe o â nus, nus, o ve ntre, a coluna, afrouxe os ombros, o pescoço, as orelhas, o couro cabeludo, o s m úsc úsc ulos d o rosto rosto , os o lhos, lhos, tud o. Deixe as pálpebras ficarem muito pesadas e mergulhe num repouso profundo de dez minutos, sem precisar de relógio nem nada, que o cronômetro da cabeça avisa. Esqueça do mundo. E quando voltar, esp esp reg uic uic e c om go sto a ntes d e levanta r. Foi bom b om ?
Pensar é um estágio sofisticadíssimo de articulação mental. Envolve nvolve o c onhec imento e a suposi uposiç ã o, a c oisa oisa e xpe rime ntad a e o completo desconhecido, o real e a imaginação. Pensa-se a partir de fatos concretos e de conceitos abstratos; quem pensa, tanto pode pensar em quantos paus fazem uma canoa quanto na relatividade relativa; e quanto mais palavras usar, mais diferenciado será o pensamento. Palavra, fenômeno interessante. Muito antigamente, quando ela não existia, certamente fazia falta e por isso o ser humano começou a utilizar sons para exprimir as vibrações que captava por aí. Com o tempo ele foi articulando e organizando esses sons. Começava a era da comunicação. Um troglodita chegava pro outro e dizia: Ali tem perigo. O outro não sabia se o perigo era um buraco, uma fogueira, uma fera faminta, um formigueiro em pé de guerra ou um ninho de cascavéis; tomava conhecimento e pronto. Mais modernamente, o quinquaneto do trog trog lod ita c hega va pro outro outro e dizi dizia: Ali Ali tem p eri erigo . Ao que o outro respondia: É? Que perigo? Pronto, já entabulavam uma conversa — aquela coisa que a gente pensa e fala, pensa e fala, às vezes fala sem pensar e às vezes fala até o que não pensa, mas já é algo mais elaborado. Algo que reproduz a realidade nas articulações verba is,
e este este é o grand e privi privillég io d a p a la vra vra — ela faz uma
ab straç traç ão e uma ge nerali neralizza ç ão d a rea rea lid ad e. Não é a rea lid a d e m a s va le c om o se se fo sse. É um c ód ig o, um si sina l, um a c ended or da mem óri ória e um simp lifica fica do r do c onhecimento. onhecimento. Portanto , q uand o voc ê d iz uma p a la vra vra , está está q uerendo se se referi referirr ao que ela legitimamente significa. Se diz cachorro, está se referindo ao animal de quatro patas que se for macho faz xixi no poste. Se disser árvore, vai estar falando da forma de existência vegetal que nos dá folhas, folhas, flores flores,, frutos frutos e sem ente s em c ima d e um tronc tronc o. Ag ora, e q uand o diz pão? Está se referindo àquele alimento sagrado de Jesus ou a essa c oisa oisa mo de rna, molenga e c heia heia de ad itivos tivos químico químico s que vende m no supermer upermercc ad o co m o nome de p ão?
E quando diz saúde, está falando de uma estável ausência de do enç as ou d aq uele uele seg seg uro uro q ue o ba nc o fa z pa ra as pe ssoa s po d erem erem fic fic ar doe ntes numa b oa ? Doenç Doenç a é um b om negó c io? E Saúd e Bradesco? E Sa úd e Sem Sem Limite? E Ita úvida úvid a , etc , etc . ? Sand uíc uíc he na tural tural é na tural tural mesmo mesmo , de pã o de tri trigo mo ído c om rec heio heio d e a lfac e, cenoura cenoura e feij feijão , ou é p ão - de- for forma ma c om atum d e lata e ma ionese? onese? Iog urte urte industri industriaa liza d o p od e ser na tural? Cream c ra c ker integ ra l é integralmente feito de tri trig o integral? E no supermercado em que "importante é você, você é imp ortante ortante p or quê? A propa ga nda hoje é tão sem sem -vergo vergo nha que se ap rop ria da s palavras mais caras ao ser humano — ligadas a nascimento, morte, família, sexo, amor, criança, saúde, natureza — para convencê-lo a comprar mais, gastar mais, ficar mais dependente do sistema de consumo. Qualquer produto comercial de alto faturamento gasta dez vezes mais com embalagem e cem vezes mais com propaganda do que c om o p rod uto em si. E a ge nte va i ouvindo ouvindo e ve ndo , se d eixa eixa leva r sem perceber, quando dá por si já está usando a marca tal, vendo o fil filme X, fuma nd o Q , c heira heira ndo K, freq freq üenta nd o Z, Z, b eb end o P, P, q uerendo o carro H, se comparando com A e C. É o pensamento aprisionado. E não adianta fazer discurso contra essa bandalheira cultural, porque o d isc urs urso a p ena s c onfirma onfirma a b a nd a lheira heira . Ma is uma vez, vez, a revoluçã o é p ess essoa l: voc ê. Muda como? Libertando o pensamento — soltando as amarras, red esc esc ob rindo a s p a la vra vra s, flexi flexiona ona ndo o seu seu p ensa ensa r p ra c á , p ra lá e p ra c olá sem sem me d o, sem sem b a rreira eira s, sem sem ga veta s d e fund o falso falso c heias d e pensamentos ocultos. Mantendo o pensamento nutritivo como a sua c om id a , lilimp o c om o seus seus intesti ntestinos nos,, ereto ereto c om o sua sua c oluna e reno va d o como o ar de seus pulmões. Deixando sair fluentemente o que você p ensa ensa , mesm mesm o q ue a p rincíp incíp io seja seja só c om seus b ot õe s.
Libertar o pensamento não é fácil, porque afinal estamos muito c ondicionad ondicionad os a pensar pensar de uma determinad determinad a ma neir neira e a soc ied ad e moderna parece encontrar um prazer especial em estagnar conceitos e preconceitos: quem entende de saúde é médico, na universidade é que se aprende, o que não é científico não tem valor, sem o dinheiro não se faz nada, o governo é que devia ver isso, o patrão não gosta, isso não fica bem, o padre diz que é pecado. Mas também não é um bicho-de-sete-cabeças. Se você acha que é, experimente fazer o seguinte: sente numa cadeira ou no chão, as costas eretas, as mãos repousando no colo(a esquerda esquerda sob re a pa lma da direi direita, ta, ou a o c ontrári ontrárioo se se vo c ê fo rma entre entre os canhotos), os polegares se tocando. Feche os olhos, comece a respirar lenta, longa e profundamente com a barriga e tente visualizar ou m enta lizar um b ic ho d e sete sete c ab eç as. as. Se c onseg onseg uir uir, c orte p rime iro um a c a b eç a , d ep ois outra, de p ois outra e a ssim p or diante a té o m onstr onstriinho fica r ac éfa lo e se t ra nsfor nsforma ma r num p ontinho ontinho d e luz luz, certo? Ou co mec e logo menta lizand o o po ntinho ntinho de luz, tentando enxergá-lo no meio das sombras e traços luminosos que vo c ê vê q uand o fec ha os olhos olhos.. Dir Dirija seu o lha r interno interno p a ra uma a ltura tura p róxima óxima a o c entro d e sua sua testa, onde fica o seu terceiro olho, que é o olho que tudo vê. Mantenha a respiração lenta, longa e profunda, e firme o objetivo de visua visua liza iza r o p ont o d e luz. luz. Não a g a rre os p ensa ensa m entos ent os q ue p a ssa m p ela sua cabeça, não deixe nada distrair você, concentre-se somente no ponto de luz que vai surgir. Se desviar a mente por um instante, retome o fio da meada observando a respiração e volte a concentrar-se no p onto d e luz. luz.
Isso é uma forma de meditação. Meditação é um jejum mental, uma limpeza, um silêncio do pensamento. Com o tempo e a prática você vai conseguir visualizar qualquer coisa que deseje, até mesmo o bicho de sete cabeças ou o ponto de luz; mas o simples fato de concentrar sua mente no vazio e interromper por alguns minutos o seu diálogo diálogo interno nterno já já m odifi odific a c omp letam ente a sua sua rel relaç aç ão c om a vida vida . A meditação é como um relaxamento, só que mil vezes mais intensa. Ela relaxa as articulações profundas de uma forma tal que nenhuma outra técnica consegue. A mente, que não pára nem quando se dorme, descansa totalmente durante a meditação. Isso permite que todo o sistema mental e nervoso se renove, de um modo tão objetivo que você vai ter respostas muito mais serenas para q ualque r p rob lem a d ep ois q ue me d ita r. Não p orque m ed itou sob sob re eles, eles, ou neles, mas porque deu novas energias ao seu próprio eu. Procure meditar num lugar tranqüilo, onde ninguém venha interromper. Se houver ruídos, feche os olhos e concentre-se completamente no entrae-sai e-sai da sua respir respiraç aç ão , e po uco a po uco ess essa c onc entra entra ç ã o formará um filtr filtroo e voc ê nã o o uvir uvirá ma is os ruíd uíd os. os. P Pod od e ta mb ém ento a r ma ntra ntra s c om o forma forma d e se se c onc entrar. entrar. Quand o for mergulh mergulhand and o ness nesse m ome nto d e p rofundo be m-estar m-estar você pode beneficiar também outras pessoas. Por exemplo, imagine que começa a emanar de dentro de você uma intensa luminosidade azul azul que vai se se espa espa lhand o p or tod tod o o am biente e q ue envolver envolveráá tod as as pessoas que passarem por ali. Veja então essa mesma luz entrando na casa dos seus pais, irmãos, filhos, amigos; ela os envolve numa aura de paz, saúde e harmonia. Vibre assim intensamente por seus vizinhos, seus colegas de trabalho, sua comunidade. Então relaxe. Esvazie a mente e permaneça assim. Meditação transcendental, Raja yoga, meditação
Zen, m ed ita ç ã o d inâm ica Ra jneesh, jneesh, Self Self Rea Rea liza iza tion: sã sã o m uita uita s a s técnicas que se pode usar para chegar ao mesmo objetivo. O tai-chichuan e o yoga são técnicas de meditação. Ela não precisa ser estática para acontecer; certos exercícios aeróbicos intensos, como a c orr orrida e a nataç ão de longa distância, distância, tam tam bém esvaz esvaziiam a mente d as preocupações e intenções e produzem um estado de meditação dinâmica. Dançar pode levar ao mesmo estado, cantar também. E da me sma forma o s tra tra b a lhos ma nuais q ue exig exig em c onc entraç ã o intensa intensa . O professor Michio Kushi ensina algumas técnicas ótimas de me ditaç ão . Duas Duas são bá sic as: as: me ditaç ã o yang e me ditaç ão yin. yin. A meditação yang é toda voltada para o hara, aquele famoso centro de energia que fica quatro dedos abaixo do umbigo e que é muito concentrado, muito yang. Ele representa o centro da terra. Se você tem p reoc upaç ões profun profunda da s, a me ditaç ditaç ão yang traz traz co nfi nfianç a e estabilidade; ativa o metabolismo e a temperatura sobe; se for pratic pratic ad a c om muito muito emp enho, os po de res fís físic os aum entam . Sente ent e na p osiçã osiçã o ja p one sa , sob sob re a s p ernas, ernas, os joelhos sep a ra d os pela distância da sua mão fechada. Coluna ereta, mãos no colo com os polegares se tocando, a esquerda sobre a palma da direita ou o c ontrári ontrário se se vo c ê for ca nhoto . B Boc oc a e o lhos fec had os, os, o olhar interno na direç direç ão do hara. hara. . Inspire lentamente. Prenda o ar contando até cinco e expire mais lentamente ainda, sempre com a barriga comandando o movimento. Rep ita d ura ura nte d ois minutos e volte a os p ouc os à respir espiraa ç ã o norma l. A meditação yin yin é tod a voltada pa ra o mesencé mesencé falo, falo, que fic fic a no meio do cérebro e é o outro centro de energia que a gente tem — energia yin, expansiva, que representa o infinito. Se você estiver sob tensão, extrema inquietação ou com excesso de energia, essa meditação acalma e organiza você; reduz o metabolismo e esfria o corpo; se for levada ao extremo, a consciência se separa do corpo e c om eç a a faz fa zer via via g ens a strais. trais.
Sente à mo d a jap one sa , ou d e p ernas c ruza uza d a s no c hã o, ou numa cadeira, sempre com a coluna ereta. Relaxe bem o corpo, deixando a boca ligeiramente aberta. Olhos fechados, o olhar interno focando o centro da testa na altura do terceiro olho, cabeça ligeiramente levantada. Inspire pela boca, longa e lentamente, puxando o ar para cima como se ele fosse fazer seu corpo levantar do chão. Expire suavemente e recomece. Depois de respirar assim por dois ou t rês m inuto s, volte à resp esp ira ira ç ã o no rm a l.
A med itaç ão yang rep rep rod uz a c ondição do nascimento, nascimento, onde a ênfase é a expiração, o choro do bebê; a meditação yin, onde a ênfase está na inspiração, reproduz o último suspiro, a morte. Calma, não se assuste! Morrer um pouco pode ser tão bom quanto nascer de novo. Às vezes a pessoa está meio viva demais da conta, com a energia incomodando, os limites sendo excedidos, e aí não há nada como uma mortezinha pra regular as coisas. E assim como a vida e a morte são os dois lados da mesma moeda, os dois tipos de meditação se completam e um deles sempre serve pra ajudar a sair de uma situaç ã o d ifíc ifíc il. il. Para uso diário, mergulhar na meditação sem pretender visualizar nada, simplesmente procurando deixar que a mente se esvazie por si, é uma boa. De olhos fechados ou abertos, tanto faz, desde que se fixem em algum ponto. E com essa nova perspectiva você pode partir para reformular seus pensamentos, sacudir os seus conceitos, varrer os corredores do cérebro e jogar fora muita coisa que incomoda. Por exem p lo a s frases frases:: Eu nã o c onsigo. onsigo. Não Nã o levo jeito p ra e ssa s c oisa oisa s. Ac ho q ue é m uito uito d ifíc fíc il. A gente não muda dep ois ois de c erta erta ida ida de . Pra q ue m ud a r se e sto u tã o b em a ssim.
Não fa z me u gê nero. nero. É só m a is um m o d ism ism o . Cada vez que você diz que não consegue uma coisa, o seu hipotálamo acredita e aí é que você não consegue mesmo. O hipotál hipotálamo amo é o dep artamento artamento do cérebro cérebro enca rregad o d e c omanda r a s a ç õe s e a s rea ç õe s. É a tra tra vés d ele, e p rinc ip a lme nte d a s p a la vra vra s q ue d irige a ele, que vo c ê p od e se se suge suge stiona tiona r ou suge suge stiona tiona r a lgué m. Então, digam os que você se concentre fortemente, pegue uma agulha e espete no braço enquanto repete lá pra dentro -- Eu não estou sentindo nada — não vai sentir mesmo. Ou então, vamos supor que voc ê m enta lize um ferr ferro em brasa brasa enc ostand ostand o no seu b raç o — vai vai aparecer uma bolha no lugar que você mentalizou, sem nem precisar pensar a respeito, porque esta é uma reação normal de defesa do orga orga nis nismo à queima dura. dura. A hipnose funciona assim. E tudo por causa do hipotálamo, esse inoc ente . Que sem sem a interferência nterferência d a c onsc onsc iênc ia c rítica nã o d iferenc ferenc ia a realida realida de d a representaç representaç ã o d a realida realida d e, ou sej seja, a, a p alavra. alavra. Se vo c ê sem sem ma is nem me nos c om eç a a p ensa ensa r ou d izer que está está com medo, seu organismo vai produzir todas as reações de medo possíveis — um cheiro forte, o coração disparando, os intestinos mexendo. Mas se você pensa e diz calma, bem-estar, tranqüilidade, confiança, todo o seu ser começa a flutuar nesse astral. Por isso é que reza eza r fa z b em . E quando você lembra de sorrir, então? Basta lembrar de sorrir que o hipotálamo logo relaxa e sorri também, feliz e satisfeito. Aliás, maiores informações sobre meditação e o leve sorriso no maravilhoso livrinho Para Viver Em Paz - O Milagre da Mente Alerta, do monge vietnam vietnam ita Thic hic h Nhâi Nhâi Hanh, Hanh, trad trad uçã o e prefác io d a tam bé m ma ra vil vilhosa hosa Od ette La ra , ed iç ã o Vozes Vozes..
Libertar o pensamento é o começo do autocontrole em coisas que às vezes podem ser muito difíceis, como, por exemplo, abandonar certos vícios. Um: o cigarro. A gente sabe que faz mal, é uma coisa a lta me nte industr industriia liza d a , polui p or de ntro ntro e p or fora fora , custa custa c a ro, d ep ois de um certo número de cigarros o gosto fica ruim e a gente nem tem mais vontade de fumar — mas, que jeito, quando vê já acendeu mais um. É algo que fita passando por fora do controle e da vontade, sub me tend o a ge nte c om o se se foss fosse um a forç forç a supe supe rior. Aí a ge nte q uer parar e não consegue. Mas não pára porque não consegue ou não c onseg onseg ue p orque nã o p á ra ?O tec id o d os p ulmõ ulmõ es é c onsti onstituí tuídd o p or 300 300 milhões de bolsinhas chamadas alvéolos, cujas paredes finíssimas se rompem quando são irritadas pela fumaça do cigarro. Vários alvéolos rom pidos já ab rem um b urac urac o no pulmão . É o ta l de e nfis nfisema pulmonar se d esenvo esenvo lvend ven d o q uietinho a travé s d os a nos. nos. Tod Tod os os fuma ntes nte s, tod os mesmo, têm enfisema em maior ou menor grau. Muitos não se dão conta, mas o sintoma mais claro disso é que ficam sem fôlego após q ualque r exerc exerc íc io m a is p uxa uxa d o. O fum o a niq niq uil uila os c ílios d a s me mb ra nas muc o e nc a rreg a d os d e botar o muco pra fora; então o muco dos fumantes fica no pulmão, nã o c onseg onseg ue subir subir p a ra a ga rg a nta . E no p ulmã ulmã o ele liliteralmente d eita e rola rola , p rejudica nd o a oxige oxige naç ã o, entup ind o o s a lvéo los e servi servind nd o d e mo ra d a p a ra vír vírus, us, ba c tér té rias e mic rób ios invasores invasores.. Vamos e venhamos, a descrição do quadro é motivo suficiente p a ra q ualque r leitor p a ra r d e fuma r já , nã o é ? Se Se nã o p a ra r, é p orque nã o e stá vivenc vivenc ia nd o d ireito a s p a la vra vra s q ue leu e a s q ue p rec isa isa d izer para si mesmo, que são: O cigarro me faz mal. Eu quero parar. Já parei. Já estou me sentindo melhor, e essa sensação boa vai aumentar a cada dia. dia.
Palavra de ex-fumante: a sensação de vitória, de alívio e de poder interno quando a gente pára de fumar é um grande barato. É nã o esta esta r ma is c a rente d a q uela co isa q ue a Souz Souzaa Cruz fab ric a , anuncia e vende em qualquer botequim com o propósito explícito de nos manter viciados, dependentes, prejudicando a nossa vida a troco d e a b solutam ente na d a . Holl Hollywo ywo od nã o é o suc ess esso. Pr Pra zer de fuma r? Existe, tá c erto. Mas, Mas, co mo é d o c onhe c ime nto univers universa l, a q uantida d e altera a qualidade. Fumar de vez em quando um excelente fumo é uma coisa; fumar num dia um maço inteiro, ou mais, de um produto altamente industrializado, cheio de químicas e até de açúcar, e se encher de paranóias se o maço acabar sem a gente ter outro de reserva, eserva, é o utra utra c om p leta me nte d iferente ferente . F Fuma uma r, po d e ser. Ser fuma do , nunca! E isso sem sem c onta r c om a ma ra vil vilha q ue é a ge nte d eixa eixa r sa ir tod o aquele muco que acumulou fumando, poder respirar e sentir que o pulmão se abre todo, refrigeradinho, flexível, cheio de disposição... O olfato e o paladar voltando, os cílios começando imediatamente a na sc er de novo, nov o, a s p a red inhas d os a lvéo los ma is c ont entes ent es.. .... É bo m d em ais! ais! Se Se nã o d á vontad e q uand o a ge nte p ára? Só Só dá.Mas é que nem vontade de ganhar na loteria, a gente sabe que tem vontade e pronto!Há uma distância enorme entre o registro da vontade e a intenção de satisfazê-la. O registro não compromete. Comigo é assim, cada vez que sinto vontade de um cigarro respiro fundo e acho ótimo não ter fumado na vez anterior que tive vontade, caso contrário não estaria com o pulmão tão amplo e fresquinho. É a consciência do bem-estar que me impede de acender um cigarro, ap ós um c ond ic iona me nto de ano s e a nos que nã o me d eixava eixava senta r p ra e sc reve r sem t er um ma ç o d e c iga rros à m ã o.
E já q ue entram en tram os no a ssunto unt o d os víc víc ios, ios, va m os em frente . E Eles les sã o quase sempre uma aquisição cultural: penetram primeiro através de pensamentos sutilmente introduzidos em nossas cabeças e se firmam quando perdemos o bom senso ou rompemos o cinturão de defesa representado pelas palavras Não Devo, Proibido, Pecado, Faz Mal e outras. O açúcar, essa gostosura que adoça a boca, lá dentro tem efeitos d e b om ba atô mica . Já Já leu o livri vrinho Sem Sem Aç úca r, Com Afeto? Fala do açúcar como o pior dos vícios — pior, pela ingenuidade com que é consumido. Porque cigarro todo mundo sabe que faz mal; be bida , ta na c ara, tanto q ue é a té d ifíc fíc il be be r pe la primeir primeiraa vez; vez; ma s açúcar já virou tradição e cultura, as mães põem açúcar na ma ma de ira de seus be bê s po rque ac ham que o leite leite p uro uro é muito muito sem sem graça e depois passam noites e noites chorando e rezando junto ao berço de bebês doentes, sem resistência às infecções, cheios de c ata rro, feb feb re e d ores ores.. Não sab sab em a liga ç ão que há entre entre o a ç úc ar e a doença. Engraçado: a maioria não sabe. Eu também não sabia. Quando descobri, lendo livros de macrobiótica e o Sugar Blues, do William Dufty, fiquei com a sensação de ter violado um cofre do SNI. Eram os tempos da ditadura, quando a gente não podia nem pensar em voz alta qualquer coisa que pudesse ser mesmo remotamente a ssoc ia d a à d eses esesta ta b iliza ç ã o d o sistem a . Ma s eu t inha , e a ind a tenho , a exata sensação de que se o governo e a sociedade tomassem c onsc onsc iênc ia d o m a l q ue o a ç úc a r faz, faz, muita c oisa oisa iria mud a r neste neste p a ís. E não precisava acabar de vez com o açúcar branco, não — era só desviar as pessoas, conscientizar a população da necessidade de manter a saúde em bom estado, botar as coisas em seus devidos lugares dosando melhor a quantidade, estabelecendo padrões de qualidade para os biscoitos, bolos, pãezinhos, controlando a indústria de balas, confeitos e refrigerantes que só servem para prejudicar a sa úde d e a d ultos ultos e c ria nç a s.
Entendo que a ditadura não tenha mexido com essas coisas, prime prime iro p orque orque não eram eram go vernantes vernantes prepa rad os pa ra se o c upa r d o b em -esta -esta r d o p ovo e seg seg undo p orque t udo o q ue trouxes trouxessse imp ostos ostos ou outra forma de renda valia. Mais valia! Em 1985, quando escrevo estas mal traçadas linhas, praticamente 81% de toda a .grana que o povo gasta com cigarros, refrigerantes e bebidas alcoólicas vão para o go verno verno em forma forma d e impo stos. tos. Como é q ue eles iam fazer fazer ca mp anha contra? Bebidas alcoólicas são outra coisa inacreditável em termos de permissividade. Por parte do governo, que não regulamenta a venda nem tenta prevenir o alcoolismo, e por parte dos próprios bebedores, que nã o se se impo rtam nem um p ouc o em fic fic arem b êb ad os. os. Para muitos é até questão de honra e macheza tomar um porre uma vez por semana. Ah, mas isso é histórico, alguém vai dizer. Certo. O porre faz parte até da Bíblia, o pessoal amassava uvas nos pés, botava nos barris p ra fe rme nta r e na s festa festa s d e c olheita olheita tom a va a q uele pifão m a ra vil vilhoso. hoso. E tinha tinha a c ervej ervejaa tam bé m, feita feita d e c eva da , ma lte e lúpulo lúpulo fermentad os, os, coisa muito nutritiva até — como o próprio vinho — que volta e meia ento rta va o freguê s ma is sed ento . Mas era c om o ho je? De jeito jeito ne nhum. Hoje se bebe como nunca se bebeu na história, e muito mais b eb ida s
d estil estilaa d a s — uís uísq ue, c a c ha ç a e sim ila res — d o q ue
ferme ferme ntad as, as, com o o vinho vinho e a c ervej ervejaa . Enqua Enqua nto a c ervej ervejaa tem 2 a 5% d e á lc oo l, e o vinho vinho 9 a 14% 14%, as b eb ida s d estil estilaa d a s tem te m 35 a 50% 50%.. O álcool cria dependência física e mental. Com o tempo o fígado se destrói, os intestinos e os rins perdem a vitalidade e todos os outros órgã os enfra enfra q uec em . Ciga rro, aç úc a r e á lc oo l — três três d rog a s q ue nã o sã sã o c onsi onsid erad a s d rog a s, três três víc víc ios a c eitos soc ia lme nte e esti estimulad mulad os p ela p rop a ga nda . Mais: chegar numa festa e não fumar, tudo bem, mas dizer que não beb e — nada ? N Nad ad a mesmo? mesmo? — e não c omer sequer sequer um um d oc e — mas nem um docinho?? — põe você automaticamente no rol dos extraterrestres.
Tam bé m, p udera. Quem é q ue ag üenta uma festa, festa, hoje hoje em dia, sem pô r pra d entro entro um a lgo ma is que a nime nime um po uco , ou p elo elo m enos dê a ilusão da animação? Álcool desinibe, açúcar dá um certo pique ou certa bobeira complacente, fumar ativa energias e desfaz alguns b loq ueios. ueios. Perdã o, nã o sã sã o d rog a s soc ia lme nte a c eitas, eitas, sã o d rog a s soc ialme nte nec ess essá ria s. Ca fézinho fézinho só, só, já já nã o b a sta .Alguns exec utivos de empresas multinacionais recebem doses diárias de cocaína para produzirem mais, enquanto muitos outros só têm saco pra trabalhar se fumarem maconha. Exatamente como os soldados americanos na guerra guerra do Vietnã. Vietnã. Me lhora lhora r os há b itos ou p iora iora r os há b itos, itos, tudo faz fa z p a rte d o m esmo esmo esforço de agüentar esse mundo maluco que está aí. O que varia é a perspectiva de cada um, e o nível de prazer, ou de bem-estar, que se pode obter dentro dessa perspectiva. Quando a gente percebe que um leitinho doce antes de dormir também é vício e também aliena, quem é m ais drogad o: o be be dor de leite eite ou o ma c onheir onheiro? Quando a gente vê granas astronômicas serem gastas na indústria bélica enquanto milhões são subnutridos, quem é mais transgressor, o juiz ou o ladrão? O pensamento é muito poderoso, tanto pra dentro quanto pra fora. Quando a gente pensa as cordas vocais se mexem, e esse movimento, como todos, produz vibrações. Essas vibrações formam ondas que circulam pelo espaço, se atingem algum receptor, o pensamento é captado. Novidade nenhuma: telepatia já fez sucesso até no circo. Mas enquanto poder, o do pensamento continua inexplora nexplora d o p ela ma ioria oria d e nós. nós. Como diz Sri Yogananda na Autobiografia de um Yogue Co ntem p orâneo : Tod os os p ensa ensa me ntos vibram vibram ete rna me nte no cosmos. Por meio de concentração profunda, um mestre pode descobrir os pensamentos de qualquer pessoa, viva ou morta. Os pensamentos têm raízes de universalidade e não de individualidade uma verda verda de não po de ser ser c riad a, ap enas perceb ida ..
Tod o pe nsam nsam ento err errôneo de um ho mem resul esulta ta d e um a imp erfei erfeiçç ão , peq uena ou g rand e, em seu d isc erni ernime me nto. O ob jetivo etivo d a yoga é acalmar a mente, de modo que, sem distorções, esta possa ouvir o conselho infalível da voz interior. Quem sabe se este final de milênio, com tanta decadência, misér misériia e c ontrad ontrad iç ã o p ovoa ndo a Ter Terrra , é o m om ento c erto erto p a ra p ôr em a çã o o p oder do p ensamento? ensamento? Você c onhece a his históri tória do c entési entésimo ma c ac o? É a ssim: tinha um a rq uip uip élag o p ovo a d o p or muitos ma c a c os. os. El Eles comiam principalmente as raízes que tiravam da terra. Um dia, um macaco resolveu lavar as raízes antes de comer. Os outros logo o imita ra m, q ua nd o o c ent ési ésim o m a c a c o lavo u sua sua raiz, raiz, na s ilha ilha s vizi vizinha s, sem que tivesse havido qualquer comunicação aparente, todos os outros macacos começaram a lavar suas raízes antes de comer. É o que se se p od e c hama r de um novo c ontexto, ontexto, ou de uma egrégora, egrégora, ou de uma entidade do inconsciente coletivo, ou ainda de um novo vale morfogenético — expressão relançada pelo cientista inglês Rupert Sheldrake em sua rec ente e p olêmic a Teo ria d a Ca usa usa lid a d e Forma Forma tiva tiva . O resumo pop-histórico dessa teoria diz o seguinte: Que o seu comportamento, leitor, influi diretamente sobre a mentalidade média da humanidade inteira, mesmo que você esteja sozinho numa ilha d eserta, eserta, e q ue ess esse p roc ess esso está está sujeito ujeito a uma a c elera elera ç ã o: quanto mais um comportamento for repetido, mesmo que por indivíduos isolados, mais chances existem de que seja adotado por todos. Mã os à ob ra , po is. is. Seu Seu p ensa ensa me nto é seu seu c om p ortam ento . Pens Pensee c om c la reza eza e limp eza eza , c uid uid a nd o b em d a s p a la vra vra s q ue d iz, a na lisa ndo o q ue ouve e o q ue lê lê p ara ver se se é verda verda de iro.
Se diz respeito à vida e a você. Se é construtivo, se interessa, se representa bem a realidade. E cultive o seu silêncio interior, descanso necessário à limpidez do pensamento. Aí, simplesmente siga o que a c onsc onsc iênc ia a po ntar. Já p ensou ensou em c om o vai ser ser bo m q uand o tudo d er c erto erto e tiver tivermo mo s uma c om unid unid ad e si since ra , honesta, honesta, c alma , onde c a da um resp esp eite a si mesmo mesmo e a os outros e viva viva em ha rmo nia nia c om o Tod Tod o? Ob servand ervand o a naturez naturezaa em to d a a sua sua p erfei erfeiçç ão e c oerência, a gente d e repe repe nte pá ra e se se p ergunta ergunta c omo é q ue o ser ser,, a deva staç ão , a poluição geral, as armas atômicas, o capitalismo desenfreado, o poder ditatorial, a miséria, o caos social, a violência, a doença, a solidão, tudo isso não é somente o resultado de uma desnaturação humana, mas a prova conclusiva de que muitos de nós somos uns d esmiola esmiola d os. os. E q ue se se c ont inuarmo s a ssim, em b reve nã o terem t erem os c om o sob reviver no p la neta . Este é o grande desafio para quem quer ir à luta: melhorar o mundo. Mas antes de melhorar o mundo tem um desafio maior ainda q ue é me lhorar a si si mesmo mesmo . Ta refa ess essa q ue se se fa z p or pa rtes e c om um m ínimo nimo d e m éto d o, que é pra dar certo. Melhorando logo de começo a alimentação, a respiração, o movimento e o pensamento. Fica faltando o quê? O relac iona me nto — c onsi onsigo me smo e c om o g ra nde univers universoo infini infinito. to. Mas o relacionamento consigo mesmo já é feito dessas coisas de c om er, resp esp ira ira r, se m exer, p ensa ensa r. E q ua nd o a g ente ent e c om eç a a ter te r ess esses cuidados uma bela manhã acorda saltitante e percebe que se ama. Co rp o, me nte, esp esp írito. Que se sente sente b em na vid vid a , querendo tra tra ta r b em d a s b oa s c oisa oisa s velha s e d esp esp ertar erta r pra o utras nova nov a s, ensinar ensinar e a p rend er, dar e receber, captar e transmitir, sublimar e transcender — enfim, relacionar-se com o infinito da maneira mais ampla e livre possível. O que está dentro está fora: caminhos limpos por dentro, caminhos livres pra fora.
Nessa hora a gente começa a pegar mais a vida na mão. Tam bém c omeç a a entender que um po uco já é melhor melhor do q ue nada , que devagar também é depressa, que a caminhada pode ser long uís uíssima ma s se a ge nte não d er o p rime iro p a sso nunca va i che ga r lá. lá . É uma hora de nascer de novo, reencarnar aqui mesmo, a b a nd ona r id id éias fix fixa s e m od elos em série érie p a ra d eixa eixa r a p róp ria ene rgia flui fluirr e m olda r o m od o d e ser. ser. Deix Deixand o rea rea lme nte sair sair o q ue nã o ser serve ve c omo que m a bre o b aú e liberta a vida morta, energia esgotada que está ali só impedindo a gente de mudar. Deixando sair, por exemplo, o apego. Eta prisão! Apego à vida, ao dinheiro, aos filhos, à pessoa amada, aos objetos pessoais, aos planos — apego que vira medo constante de morrer, usur usuraa , po ssess essivida d e, mes m esqq uinhe uinhezz, ciúme , teimo sia , ap eg o q ue imp ed e a ge nte d e seg seg uir uir a c orrente orrente za e viver a vid vid a q ue se se a p resenta esenta . Deix Deixa ndo o a p eg o sa sa ir, sa i ta mb ém o p eso eso q ue é ma nter ess esse apego. Manutenção custosa, trabalhosa, que ocupa multo a nossa ene rg ia . Já rep a rou no c a nsa nsa ç o q ue d á q uerer c ontrola ontrola r a vid vid a e insi nsistir pa ra q ue as co isas ac onteça m exata exata mente c omo a gente quer? quer? Em vez disso, se você começa a cultivar o desapego, todo o seu tra tra b a lho va i se res resumir umir a esta esta r b em c om voc ê me smo em sua sua viag em rumo a o infini infinito. to. O c a minho é o d os va lores p erma nente s, que ninguém compra e ninguém prende — os raios de sol, o vento balançando a ra ma ge m, o moviment o d o ma r, os verdes rec ortad os no a zul d o c éu; a serenidade da contemplação, a compreensão secreta, a paciência. Seu e u ma is p rofund o e xistind tind o livr livrem em ente ond e nã o p od e ser ser ma go a d o, â nc ora finc finc a d a na s estr estrelas elas,, am or co nsta nsta nte.
Desejos e paixões, sim! Mas tidos como prazer, não necessidades. Trocas e parceiros, sempre! Só que sem peso de expectativas e ressentimentos. Você passa então a ver as outras pessoas não como o seu isto ou a sua aquilo, mas como viajantes que nem você. Não há mais verticalidade, tudo é horizontal: um princípio de liberdade, igua lda d e e frate frate rnid nid ad e q ue p od e a té ser ser uma ba nde ira, ma s que só funciona me smo q uand o b rota em no ssos c oraç õe s. Essa, aliás, é a tônica da era de Aquário, em que estamos entrando agora. Como diz o astrólogo Antônio Carlos Bola Harres, Aquário é a busca da comunicação universal, de dar a todos a oportunidade de crescer, de criar uma fraternidade. O Aquário é simb oliz olizad o p elo elo a gua d or, or, embo ra seja um si signo d e a r e nã o d e á gua : um ho me m q ue tem um jarr jarro e d erra erra ma flui fluidd os. os. É a q uele que reg a , q ue promove o progresso, tem uma simbologia de irradiação de vida. No corpo humano o Aquário está ligado à circulação — são as artérias conduzindo a força vital do sangue a todos os pontos do organismo. Ma s Aquá rio traz tam bé m m uita uita c iênc ia, muita muita tec nolog nolog ia e uma c erta erta friez friezaa intelec tua l. Enquanto na era de Peixes o impulso é místico, essencialmente psíquico e sensível, na era de Aquário esse impulso é técnico. Por isso me smo a g ente tem que fic fic ar de o lho e c ulti ultivar var com o m aior c arinho arinho os valores que ajudam Aquário a se equilibrar e que vêm do seu oposto complementar, Leão. — Leão representa os valores essenciais da vida: amor, alegria de viver, vitalidade, desenvolvimento das capacidades fís física s, co nsc nsc iênc ia d a nec ess essid a d e d e p reserva eservarr a na tureza tureza , diz Bola. ola . — Nesse aspecto, os artistas serão os profetas da era de Aquário, ress essa lta nd o e sses va lores q ue tend t end em a d esa esa p a rec er.
A tec nologia freq freq üentem ente d esr esresp esp eita os va lores d a vid vid a . E estamos vendo que já existe um desenvolvimento tecnológico muito grande e também uma violenta dilapidação da natureza. — O amor vai surgir muito de um aspecto de afinidade intelectual, de troca, de interesses comuns. Na era de Aquário existe a dificuldade de separar o que é amizade e camaradagem do que é amor, porque é uma era muito muito liliga da à vibr vibraç aç ão . Então as pessoas vão vibrar e vão trocar, vai haver muito ent usi usia smo , ma s muita d ific ific uld uld a d e em c onservar onservar a s relaç õe s e os sentimentos. O objetivo das relações amorosas da era de Aquário é a evolução de cada um. Rola alerta também para uma coisa: a massificação gerada pela irradiação aquariana, que forma grandes estruturas estruturas o nd e a s p ess essoa s p a ssa m a ser meros m eros núm e ro s. S Sóó há um m eio de escapar a essa massificação: é manter muito alerta a consciência d a p róp ria individ individ ua lida d e, dos d os va lores d a vida e d os d ireitos ireitos d os out ros. os. Voltam Voltam os ao po nto q ue nunca é d ema is rep etir — a revoluç evoluç ão é pessoal, é sua. Principalmente porque quando você acorda e se sente bem, voc ê p ass assa a que rer que tod os ac ord ord em se senti sentindo ndo be m. Aí você pode começar a pensar em duas coisas que talvez não ac onteça m c om voc ê, só só c om o s outros outros:: a fome e o a ba ndono. Fome, de dois tipos — uma causada pela carência de alimentos, outra por alimentos de baixa qualidade que não suprem as nossas nec ess essida d es b iológ iológ ic a s. Ab a nd ono , de tod os os tipos. tipos. Ma s em 1985 1985,,q ua nd o esc esc revo esta esta s mal traçadas linhas,praticamente temos oficialmente no Brasil 36 milhões, de c rianç as c arentes e ab and onad as. as. milhões, repito,36 repito,36 milhões, A fome, nós sabemos, é um blefe; acabar com a fome é uma decisão política, e sairia mais barato acabar com ela do que manter um po vo faminto. faminto. Quanto ao abandono, quem é que vai construir o Brasil do ano 2000 senão esses 36 milhões de crianças?
Ah sim, eu sei que você não entende nada de fome e de abandono, nem eu, mas se a coisa nos tocar o suficiente vai se tornar algo dentro de nós que de repente amadurece e encontra uma oportunidade de sair. O mínimo dos mínimos que a gente pode fazer é criar esse novo contexto, aprofundar esse vale vibratório com o nosso p ensa ensa me nto, fir firma r a id éia d e q ue p rec isa mo s mo d ific fic a r is isso. Os c om os e o nde s vão surgir urgir então natura natura lmente de c ad a um. Experiências não faltam, espaço e recursos também não. Até mesmo crianças de 5 anos são capazes de ajudar na construção de uma casa, na plantação de uma roça, na confecção de um objeto pa ra vende r ou troc troc ar, no desenvol desenvolvi vimento mento d e novas c om unida unida de s brasileiras que modifiquem a face deste pais. Mesmo porque ninguém po de ser são numa soc soc ied ad e d oente. Hoje, noss nossa ma ior tend ênc ia é a d oe c er. Tem os 68% 68% d a população do país concentrados nas cidades onde as condições de vid vid a sã o d e b a ixíssima q ua lid a d e — é p oluiç oluiç ã o, b a rulho, ulho, trá trá feg o intenso, intenso, violência, distâncias enormes, contrastes imensos entre a opulência e a p ob reza eza , rela relacc iona me ntos nto s d ifíc ifíc eis em tod to d os os níveis níveis.. E ainda por cima temos contra nós o peso de uma maioria anestesiada para quem está tudo bem. Por isso manter a saúde em bom estado é um desafio que se renova a cada dia, com muitos c am inhos pa ra se a lc a nça r o me smo ob jetivo. etivo. Aí, palmas para a Homeopatia! Ela é ótima para deixar sair. Principalmente a da linha unicista, que vê a pessoa como um todo e não tem aq uela uela pa ranóia d e fic fic ar tomand o b oli olinhas de hora hora em hora, hora, a não ser em caso de crise.A homeopatia atua muito bem nesses momentos, sim, ao contrario do que muitos pensam. Mas seu grande b a ra to é revelar a d oe nç a a ntes q ue ela se se to rne d ifíc fíc il d e c ura ura r.
Diga Diga mo s que voc ê nã o está está sentindo entindo nad a muito muito e spe c ífic fic o, ma s percebe que algo não funciona bem e vai a um homeopata. Ele investiga a sua história, pergunta tudo, xereta todos os detalhes, deduz que uma c erta erta subs substânc tânc ia d e nom ezi ezinho latino latino po de func func iona r e p imb a , ta sc a -lhe -lhe a rec eita. Geralmente , d ose ose única . Bem . Voc ê, que nã o tinha nada , co meç a a ter. ter. É que a coisa estava em estado embrionário, tipo vai-não-vai, gritando baixinho no seu ouvido; aí a homeopatia faz ela crescer e ap arec er, er, e a í c ura ura . Não é inte ress essa nte ? Cura? Isso é um modo de dizer. A Stella, minha médica, sempre diz que a cura ou a doença são uma questão de opção. Que a home op atia nã o fa z milag milag res, es, sisimp lesmente esmente põ e a ge nte em c ond iç ões de funcionar melhor e escolher. Às vezes a gente cultiva certos traços que levam à formação de doenças, e então não há tratamento que c hegue, nem d ieta , nem exer exercc íc io. E conduzir o corpo, a mente e as emoções a um certo grau de equilíbrio, a partir do qual o rumo a tomar é decisão pessoal e intransferível. Temos asas e raízes. A mente voa livre por todo o universo, o c orpo orpo se harmoniz harmoniza c om a terr terra , mã e e a ma nte. O tem po de c resc esc er e se soltar soltar não se fa z a nunciar po r um relóg relóg io: a ge nte te m q ue te r tem p o p ra viver, viver, p ra viver viver o tem p o q ue leva p ra viver, viver, e p ra p erce b er em nós o equilíbrio do universo em que asas e raízes obedecem à mesma lei. E cultivar asas para estarem sempre prontas— essas calmas mãos de Deus que nos levam ao infinito — e cultivar raízes para dar motivo e forç forç a a o mo vimento. vimento. Ca d a ser é lilivre vre p ra fazer fazer o q ue q uis uiser. Pa ra ta nto t em um c orpo , mais perfeito instrumento de tentar. Devagar. Sem perder tempo, sem ser lento, só com calma, d eva g a r. Num inteiro inteiro c resc esc er, num inteiro inteiro vo a r.
Amanhece.
No me io d e to d a s a s folha folha ge ns, ns, c om seu g ra nd e rosto rosto tra tra nsp nsp a rente , um ve lho m e e sp ia .. Ele sa sa b e o q ue e sto u fazend fazend o: Entre a s folha s d a folhag em p a ssa a b risa isa . Ta lvez a b risa isa q ue p a ssa , ta lvez o ve lho q ue, esp esp ia — ba sta ap enas sa be r que há a lgo na folhage folhage m enqua nto esc esc revo. Amanhece. Com o nunca ante s: de hoje, hoje, c om o sem sem pre em tod o o semp semp re: dep ois ois da noite, noite, ama nhece. E c huvisc huvisc a . De ond e vem ess essa ág ua p ura ura q ue reg reg a , la va e refres efrescc a ? Das nuven s — ma s o q ue sã o nuvens nuve ns senã o uma ve lha á gua ? Pá ssa ros c a nta m na á rvor vo re po r c uja uja folhag folhag em o velho me e spia. Quem Qu em c a nta ? Ta Ta lvez o velho v elho , ta lvez os p á ssa ros, os, quem sab sab e a té a folhage folhage m ou tod os em um, enqua nto e sc revo e ama nhece. nhece. Vim Vim d e uma festa festa o nde d anc ei, ei, c antei e com i.
Ca ntei e d anc ei para a s ág uas, uas, o sol, sol, o m ato e a pe dra, a espum espum a da s c ac hoeiras hoeiras,, a vid vid a , a m orte, o ser. ser. Comi cam arão arão c om feij feijão na pa lma d a m inha nha mã o — c o m i de d e ssa m e sm a fo lha g e m p or ond e e sse ve lho m e e sp ia... ia... Velho? Velho? Quem sa b e, talvez, talvez, um m oç o, ta lvez um c hinês, hinês, um jud jud eu, um hindu , um p reto , um índ índ io, um pa xá , ta lvez ve z na d a d iss isso: quem sab e é some nte um jeito, eito, um mod o espe espe cial de ventar q ue se se fa z p a ssa r p or um v elho. Como o pa lhaço no circo circo — que é do c irc o sem sem ele? ele? Co mo o a r e o mistéri mistério: o: a mb os estã estã o p or aí. aí. Pa ssa um a b risa , m ove a fo lha g em , os p á ssa ros c a nta m . Amanhece. Dentro Dentro d e m im c orre orre sa sa ngue . Meus ossos têm carnes em volta. Meus músculos movem meus ossos. Me us ner ne rvos vo s m ovem ov em m eus eu s m úsc úsc ulos. ulos. Me u c érebro m ove me us nervos nervos,, o a r é q ue move m eu cé rebro. E o a r ta m b ém é m isté istérrio. O a r q ue e sto u res respp ira ira nd o é novo c omo este este d ia
e velho velho c om o este este mund o, e ve lha s sã o a s p a lavras q ue esc esc revo d e formas nova s pa ra tentar c oloc oloc ar o ve lho no vo q ue si sinto: há um velho velho naq uela uela folhag folhag em o velho velho d a p róp ria folhage m o ve lho d e ser ser folhag folhag em desde desde q ue o mundo é m undo e ao mesmo mesmo tem po há o novo o novo d o novo d ia o novo do que eu perceb perceb o o ve lho q ue a li me e spia a b risa isa q ue p a ssa , os p á ssa ro s o som som d ess essa c a nto ria — ma s tud o ta lvez seja ve lho, a g ora e venha a ser novo novo um d ia. Comi cam arão arão c om feij feijão reza eza nd o o q ue só só e u sei, sei, d ep ois olhei p a ra o ve lho em c uja uja m esa esa c eei — be b e nd ita se ja , pe p e nse nse i, a c hance de estar estar com um rei rei.. Um rei? Talvez não. Ta lvez um velho. ve lho. Ta lvez ningué ning uém m. Brisa isa , po eira eira ou c a nto , c oisa oisa q ue nem c orpo orpo tem... tem... E q ue ent re a folhag em me espia espia enquanto ama nhece-o dia.
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