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A presente resenha aborda o livro “A Lâmpa Lâmpada da da Memóri Memória”, a”, public publicado ado pela pela edito editora ra Ateliê no Brasil em 2008, sendo escrito por ohn !us"in, em #8$%& ohn !us"in 'Londres, 8 de (evereiro de #8#% ) 20 de *aneiro de #%00+ (oi um escritor mais lembrado por seu trabalho como crtico de arte arte e crt crtic ico o soci social al brit britân ânic ico& o& -eu -eu impo import rtan ante te papel como um dos precursores na preserva./o das obras do passado enriueceu o conceito de patr patrim im1n 1nio io hist histór óric ico, o, send sendo o poss possv vel el a(ir a(irma marr ue ue suas suas ideia ideiass * (a3i (a3iam am re(erências ao ue ho*e classi(icamos como patrim1nio material e imaterial& !us"in (oi escritor, crtico de arte, sociólo4o, e um apai5onado pelo desenho e pela m6sica& -uas id7ias aduiriram maior repercuss/o no ano de #8$% atrav7s do livro livro he -even Lamps Lamps o( Archite Architectu cture re ) lan.ad lan.ado o cinco cinco anos anos antes antes do primeiro primeiro tomo do 9ictionn 9ictionnaire aire de :iollet;le;9u :iollet;le;9ucc ), e no ano de #8<= com he -tones o( :enice '$+, onde descreveu sua apolo4ia ao “ruinsmo” como um devoto >s constru.?es do passado, pre4ando o total e absoluto respeito > mat7ria ori4inal das edi(ica.?es& @s ensaios de !us"in sobre arte e aruitetura (oram (oram e5tre e5tremam mament ente e in(lue in(luente ntess na era :itor :itorian iana, a, reperc repercuti utindo ndo at7 ho*e& ho*e& @ pensa pensamen mento to de !us"in !us"in vincul vincula;s a;se e ao !omant !omantism ismo, o, movime movimento nto liter literrio rio e ideoló4ic ideoló4ico o '(inal do s7culo : at7 meado do s7culo s7culo +, e ue d ên(ase ên(ase > sensibilidade sub*etiva e emotiva em contraponto com a ra3/o& Csteticamente, !us" !us"in in apre aprese sent nta; a;se se como como rea. rea./o /o ao Dlas Dlassi sici cism smo o e com com admir admira. a./o /o ao medievalismo& Ea sua de(ini./o de restaura./o dos patrim1nios históricos, considerava a real destrui./o dauilo ue n/o se pode salvar, nem a mnima parte, uma destrui./o acompanhada de uma (alsa descri./o& A partir de #8<#, (oi um de(ensor inicial e patrono da rmandade Fr7;!a(aelita, inspirando a cria./o do movimento Arts G Dra(ts&” :iveu em uma 7poca de dicotomia entre os anti4os costumes sociais e os emer emer4e 4ent ntes es deco decorre rrent ntes es da !evo !evolu lu./ ./o o ndu ndust stri rial al,, ue ue devi devido do ao seu seu acel aceler erad ado o dese desenv nvol olvi vime ment nto o subs substit titu ua a de (orm (orma a 4rad 4radat ativ iva a o sist sistem ema a de
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produ./o das manu(aturas& -ua luta contra os e(eitos nocivos da industriali3a./o revelou sua (orte li4a./o com a cultura tradicional& !us"in acreditava ue a conserva./o da aruitetura do passado, como e5press/o de arte e cultura, nos permitiria entender a rela./o e5istente entre os estilos aruitet1nicos e as t7cnicas construtivas como a resultante do (ruto do trabalho de determinada cultura, utili3ando;se da história dessas constru.?es
como
o
veculo
de
comunica./o
dos
processos
de
desenvolvimento cultural& @ termo HIscrappedII escrito em seu livro, dava re(erência ao procedimento de HIraspar as pinturas anti4as das paredes dos monumentosII ou se*a, a restaura./o& Cle era contra o procedimento de restaura./o& Cste termo deu ori4em a uma linha conhecida como H ’Anti-Scrap movement’’ & Cste est li4ado ao livro HILâmpada da MemóriaII, colocando a ideia de ser contra a restaura./o, colocando em outro ponto a manuten./o constantes aos monumentos& Cssa ideia lo4o che4ou na n4laterra e teve muita popularidade no s7culo lo4o indo para o continente Curopeu& Cle contou com o seu se4uidor Jilliam Morris, onde este (undou em #8KK a -ociedade para a Frote./o dos Cdi(cios Anti4os& @ te5to escrito por !us"in, HILâmpada da MemóriaII, ue constitui apenas uma, dentre as HI-ete Lâmpadas da Memória” 7 um te5to aut1nomo, voltado para a restaura./o& Cste livro, HI-ete Lâmpadas da Memória” 7 al7m de um te5to voltado para a aruitetura um te5to escrito contra o e5cesso de materialismo do perodo& A bele3a aruitet1nica na vis/o de !us"in, 7 o ornamento& Cste 7 con(erido pelo trabalho humano& Cle di3 ue n/o 7 o material ue torna o ob*eto sem valor mais sim a ausência de trabalho& As ualidades entre a aruitetura, a obra humana e a nature3a presentes na descri./o (eita por !us"in, constitui na *usti(icativa de preserva./o& A aruitetura se torna sublime uando esta trans(orma nossa vida, onde neste sentido, o chamado de sublimidade 7 a4raciado por 9eus& a palavra sublime abordada no te5to Lâmpada da Memória vai em sentido do tempo, da história, ou se*a, 7 com o passar do tempo ue a aruitetura vai participando de nossas vidas e nos nossos valores, da a importância de construir edi(cios durveis e de preservar os e5istentes&
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Ea HILâmpada da MemóriaII ue ohn !us"in tra3 a ideia de preserva./o dos monumentos, s/o mostradas tamb7m esta ideia na HILâmpada da :erdadeII, onde o princpio da restaura./o *amais deve imitar lin4ua4ens, estilos passados& Cle tamb7m tra3 a ideia contra de dis(ar.ar certas situa.?es em (orma de decora./o instantânea, onde 7 melhor ue dei5e o pior a mostra do ue tentar colocar al4o no lu4ar& !us"in, trata de no.?es de 4rande repercuss/o da 7poca como, bele3a, sublime, restaura./o e nature3a& Cle escolhia antes de (a3er suas obras um estilo e de aruitetos& -uas pre(erências de estilos eram de escolhas entre estilos medievais como o românico pisano, 4ótico primitivo das rep6blicas ocidentais italianas, 4ótico vene3iano e 4ótico decorado in4lês mais&&& Manter vivo o testemunho cultural do passado no cotidiano da cidade, possibilita com ue os indivduos identi(iuem nos espa.os urbanos, e, nos monumentos históricos, marcos re(erenciais de identidade e memória& 9e(endia a ideia de ue as edi(ica.?es pertenciam ao seu “primeiro construtor”, ou se*a, a popula./o de determinada localidade ue se tornava herdeira desses bens culturais, estabelecendo uma rela./o de compromisso social, entre a presente e as (uturas 4era.?es, para a preserva./o das edi(ica.?es históricas em sua concep./o ori4inal, evitando assim, atos de ne4li4ência e descaso& 9e acordo com !us"in, a inte4ridade das edi(ica.?es, como um con*unto (ormal e t7cnico;construtivo, se tornava o bem de maior valor ue se poderia le4ar >s novas 4era.?es& Cssa “heran.a” seria o mecanismo responsvel por trans(erir ao espa.o construdo, os sentimentos de pertencimento e apropria./o de seus valores memoriais& Fara !us"in, os aruitetos deveriam construir as edi(ica.?es como se (ossem obras de valor histórico em potencial& 9esta (orma, as constru.?es deveriam causar tamanha admira./o em seus “herdeiros” a ponto de virar re(erência cultural, independentemente de sua e5cepcionalidade como obra aruitet1nica, como mostram as id7ias do autor& Cntendia a Aruitetura como uma e5press/o (orte e duradoura capa3 de se eterni3ar carre4ando em si uma enorme car4a de valor histórico e cultural& !us"in de(endia a id7ia de ue as edi(ica.?es deveriam atravessar os s7culos de maneira intocada envelhecendo se4undo seu destino, lhe admitindo a morte
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se (osse o caso& Dom al4umas e5ce.?es permitia peuenos trabalhos de interven./o, ue evitassem a ueda prematura das edi(ica.?es& 9o mesmo modo, recomendava a e5ecu./o de re(or.os estruturais em elementos de madeira e metal uando estes estavam em risco de se perder, assim como reparos pontuais de (i5a./o ou cola4em de esculturas em risco de ruir, mas de maneira nenhuma admitia imita.?es, cópias e acr7scimos& Fara !us"in o edi(cio só 4anhava vida, tornando;se reconhecido como al4o de valor, após ter servido de testemunho da morte de vrias 4era.?es, ter sido aben.oado com a ptina do tempo e assistido > evolu./o da cidade resistindo mais ue todos os seres vivos& -ua vis/o romântica sobre os processos de conserva./o, nos remetem > ideia de ue somente salvaramos nossa aruitetura patrimonial se os m7todos de preserva./o permitissem o “con4elamento” das cidades, centros e stios urbanos& @ conceito de pitoresco '#0+ 7 utili3ado por !us"in como uma (orma de uali(icar uma obra aruitet1nica de reconhecido valor histórico e cultural& A bele3a acrescentada pelo tempo con(ere >s edi(ica.?es um per(il peculiar e “estilo” caracterstico& -eus elementos 6nicos captam a aten./o do espectador como se (ossem, por e5emplo, as linhas puras do Dlssico ou o e(eito de lu3 e sombra do ótico& 9esta (orma, a idade 7 compreendida como o principal atributo da edi(ica./o onde > medida ue permanece nte4ra ao lon4o do tempo aduire bele3a ao so(rer os e(eitos da ptina de passados $00 ou <00 anos, tornando essas ualidades temporais e acidentais incompatveis com os processos de restaura./o& As runas se tornam sublimes a partir dos estra4os, das rachaduras, da ve4eta./o crescente e das cores ue o processo de envelhecimento con(ere aos materiais da constru./o& A runa 7 o testemunho da idade, do envelhecimento e da memória, podendo nela estar e5pressa a essência do monumento& @ culto >s runas se e5prime em todo o seu romantismo uando !us"in prop?e uma re(le5/o sobre o valor dos trabalhos de restaura./o sobre o anti4o estado da edi(ica./o, pois acreditava ue aueles remanescentes possuam o encanto do mist7rio do ue teriam sido e a d6vida do ue teria se perdido& Eeste conte5to, vale ressaltar suas crticas contra as restaura.?es ue estavam sendo e5ecutados, contemporaneamente, na Curopa e principalmente na ran.a, tendo com (i4ura central Cu4Nne Cmmanuel :iollet;le;9uc&
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Fara !us"in a restaura./o era a mais completa e brbara destrui./o ue poderia estar su*eito um edi(cio& Donsiderava impossvel restituir o ue (oi belo e 4randioso aruitetonicamente, pois a alma dada ao pr7dio por seu “primeiro construtor” *amais poderia ser devolvida& O veemente a(irmando ue outra 7poca daria ao monumento outra alma, outro en(oue, outra cara, trans(ormando o ob*eto em uma nova edi(ica./o& @ processo de restaura./o se resumiria a uma imita./o da aruitetura passada se trans(ormando em uma (alsa descri./o do ue teria sido auela obra, criando assim uma r7plica e um (also histórico, pois o novo estado pertenceria a uma nova 7poca& -e4undo !us"in, o processo causava a perda de 4rande parte do si4ni(icado documental das edi(ica.?es históricas a(etando sua autenticidade, seus valores evocativos e po7ticos& Acreditando ue a de4rada./o (a3ia parte da história da edi(ica./o e entendendo os processos de restaura./o como um tipo de a4ress/o >s mesmas, !us"in su4eriu a manuten./o periódica dos pr7dios históricos como (orma de evitar os danos causados por interven.?es de maior amplitude preservando a a./o do tempo e o testemunho histórico& -ua contribui./o para a salva4uarda do patrim1nio cultural (oi de ordem teórica, de(endendo a conserva./o como m7todo de preserva./o& -eus pensamentos con(ormaram uma aborda4em ideoló4ica onde o dueto romântico nostl4ico coe5iste de maneira pro(undamente melancólica, servil e adoradora, como podemos observar em seus livros dedicados > apolo4ia da passividade e da n/o;interven./o em aruiteturas patrimoniais& PFodemos viver sem a aruitetura de uma 7poca, mas n/o podemos record;la sem a sua presen.a& Fodemos saber mais da r7cia e de sua cultura pelos seus destro.os do ue pela poesia e pela históriaP& Assim di3ia o in4lês ohn !us"in sobre Aruitetura, a importância de preserv;la e seu si4ni(icado histórico para a humanidade& Cste (oi um escritor de pensamento romântico, onde prevalecia a emo./o sobre a ra3/o& Apreciador da Arte ótica Medieval, viveu no au4e da !evolu./o ndustrial e se di3ia inimi4o da industriali3a./o por acreditar ue esta era uma (orma de escravid/o& -ustentava a ideia da n/o interven./o nos monumentos, por considerar ue uaisuer inter(erências produ3iam novo carter > obra, tirando sua autenticidade& 9esta (orma, trataremos nas linhas se4uintes a respeito da vis/o
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deste ue (oi um dos pioneiros das teorias de Donserva./o, atrav7s do seu livro PA lâmpada da MemóriaP& nicialmente, o autor discorre sobre o valor da Aruitetura, e ue esta (a3 parte da nature3a em ue est inserida& Dontudo, esta 7 vtima do esuecimento e muitos n/o creditam a ela o seu real valor& @s monumentos de ho*e, con(orme !us"in devem possuir um valor histórico e os de 7pocas passadas
devem
ser
conservados
como
nossa
maior
heran.a&
Cm se4uida, ohn !us"in aborda a Aruitetura 9om7stica ue se4undo ele Pd ori4em a todas as outrasP& A casa, para ele teria um carter uase de santidade, pois permeava dentro dela a essência, a vida e a história do homem ue nela viveu& Donsiderava um mau press4io uando casas eram construdas para durarem apenas uma 4era./o& @ despre3o do homem a sua casa, con(orme o autor 7 um (en1meno precursor de outros males de des4ra.as
'p&
#0+&
nos pr7dios p6blicos, deveria sempre haver um propósito histórico em sua constru./o& Fara o autor, essas edi(ica.?es deveriam Pe5pressar de modo simbólico ou literal, tudo uanto 7 di4no de ser conhecido sobre os sentimentos e reali3a.?es de uma na./oP 'F& #=+& Cle cita o Falcio de 9ucal, ue atrav7s de suas ima4ens interiores, conta uma história& Eo momento se4uinte, !us"in re(or.a o conceito de heran.a, e ue tudo ue temos a4ora devemos dei5ar aos ue ainda vir/o principalmente nossa história, e por isso n/o devemos destru;la& @ autor ainda declara ue Puando construirmos, pensemos ue estamos construindo para sempre& C n/o (a.amos para a nossa satis(a./o de ho*e '&&&+ Que nossa obra se*a tal ue os nossos descendentes nos a4rade.am '&&&+P, e ue em al4um momento, auela edi(ica./o se tornar sa4rada& Fercebe;se nesse momento do te5to ue o autor valori3a veementemente o monumento histórico e ue a sua história e condi./o atual devem ser ma5imamente respeitadas& Fara o autor, a runa de uma edi(ica./o ao lon4o do tempo carre4a em si uma bele3a ue n/o pode ser comparada a nenhuma outra& 9este modo, ele utili3a o termo PpitorescoP como uma maneira de classi(icar um monumento de 4rande valor histórico e cultural& A bele3a atribuda pelo tempo con(ere >s edi(ica.?es uma caracterstica especial, suas particularidades chamam a aten./o do espectador e v/o em dire./o oposta ao estilo clssico&
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Cnt/o, o te5to che4a ao ue o autor considera como o ue poucos entendem seu real si4ni(icadoR o !estauro& Fara ohn !us"inR "(...) significa a mais total destruição que um edifício possa sofrer: uma destruição no fim da qual não resta nem ao menos um resto autntico a ser recol!ido uma destruição acompan!ada da falsa descrição da coisa que destruímos."
(p.
#$)
9este modo, o autor considerava impossvel restabelecer um monumento ue (oi 4randioso e carre4ado de bele3a, pois sua alma *amais poderia ser devolvida& O sustentado ue outra 7poca daria > edi(ica./o outro esprito, trans(ormando;a em outra obra& Ainda, o autor considera o restauro uma Pnecessidade destrutivaP e acreditava ue se preservssemos nossos edi(cios n/o seria necessria essa restaura./o& Csse processo resultaria em uma imita./o da aruitetura passada carre4ando em si uma r7plica e um (also histórico, * ue essa nova (aceta pertenceria a uma nova 7poca o tudo isso a(etava sua autenticidade, seus valores evocativos e po7ticos& Fara !us"in, al4umas interven.?es at7 eram permitidas, por7m, apenas para conservar a edi(ica./o& @ autor aceitava peuenas obras de consolida./o 'PmuletasP+& Quando as mesmas perdiam sua utilidade, ele con(ormava;se (rente > morte certa e natural ue toda edi(ica./o teria um dia& Assim, o autor de(ende ent/o a PmorteP dos monumentos& Fercebe;se em todo o decorrer do livro, ue o autor mant7m um dado aspecto nostl4ico em seu pensamento, o ue corrobora o seu lado romântico, indu3ido > poesia e sub*etividade da preserva./o dos monumentos históricos, che4ando a tomar em al4uns momentos, atitudes radicais uando a restaura./o destes& -eu posicionamento 7 evidentemente contrrio a interven.?es, por7m essa atitude acaba por perdermos o ue ele mesmo de(ende ue 7 o valor memorial da aruitetura& O notória a importância de se preservar nossas edi(ica.?es e constru;las para durarem s7culos contando a nossa história, apesar de ue nos dias atuais, como * notou ohn !us"in no s7culo , estamos cada ve3 mais construindo apenas para nossa 4era./o, esuecendo do valor histórico ue podemos dei5ar para os ue vir/o& D@EDLS-A@
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T !epresentava a consciência romântica, moralista, literria, ue se op1s acidamente > prtica da “restaura./o em estilo”& T Eas sete lâmpadas da aruitetura ele prop?e a conserva./o como principal a./o preservativa do homem (rente ao monumento, a necessidade de se de(ender o monumento por diversos meios inclusive o escoramento em ve3 de substitui.?es& Cle tamb7m antevê o (im do monumento um dia, e ue o se*a com di4nidade, a(irma ele, sem ue nenhuma substitui./o desonrosa se*a (eita& T Cssas s/o considera.?es ue atualmente tem sido retomadas pelas modernas linhas de restaura./o da escola italiana, embora estas 6ltimas recusem a morte do monumento e se disponham a peuenas reconstru.?es se (undamentais para a continuidade do mesmo& T Eo interior do sentimento romântico de !us"in, nature3a e aruitetura parecem i4ualar;se, em especial nature3a e runa aruitet1nica, sem esuecer do culto >s runas e5ercido pela arte romântica in4lesa&