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UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
GESIANE GONÇALVES FERREIRA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM IMUNOLOGIA CLÍNICA DO CURSO DE FARMÁCIA
IPATINGA 4 DE MAIO DE 2011
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LISTA DE FIGURAS E TABELAS
Figura 1. Princípio do teste de hepatite viral B IgG................................................................ 12 Figura 2. Princípio do teste de hepatite viral B IgM . .............................................................. 15 Figura 3. Princípio do teste de rubéola IgG. ........................................................................... 18 Figura 4. Princípio do teste de rubéola IgM. .......................................................................... 20 hemoaglutinação................... 24 Tabela 1. Determinação do grupo sanguíneo pela presença de hemoaglutinação...................
Tabela 2. Resultados obtidos pelo teste de tipagem sanguínea................................................ 24
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................... .................. .................... .................... .................. ........... ... ................... ............................. .................... .................. .......... 4 1INTRODUÇÃO....................... ESTÁGIO.................................. .................. .................. .................... ............6 ..6 2 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO........................ 3 ATIVIDADES REALIZADAS...............................................................................................7 TESTES DE ASLO.........................................................................................................7 TESTE DE CHAGAS........................... CHAGAS..................................... .......... ................. ........................... .................... .................... .................. ................. ......... 8 TESTE DE -HCG.........................................................................................................9 TESE DE HEPATITE VIRAL B IgG........................................................................... 11 TESTE DE HEPATITE VIRAL B IgM ....................................................................... 13 PCR LÁTEX.................... LÁTEX.............................. .................... .................... .................. ............... ....... ................. ......................... .................. .................... ............. ... 16 TESDE DE RUBÉOLA RUBÉO LA IgG................. IgG.... .................................. ....................................... .................................. ................................ ................ 17 TESTE DE RUBÉOLOA IgM......................... IgM................................ ................. .................. .................. .................. ............ .... .............. .............. 19 TESTE DE SÍFILIS...................................................................................................... 21 TIPAGEM SANGUÍNEA............................................................................................. 23 TESTE DE WAALER ROSE....................................................................................... 25 4 CONCLUSÃO.......................................................................................................................
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REFERÊNCIAS........................................................................................................................ 28 ANEXOS.................. ANEXOS............................ .................... .................... .................. ................. ................. .................. .................. .................. .................. .................. .......... ...........30 ...........30
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1 INTRODUÇÃO
A imunologia é considerada uma ciência nova e sua origem está atribuída a Edward Janner, que em 1796 descobriu a utilização da vacínia como proteção contra a varíola humana, uma doença com conseqüências fatais. (JANEWAY et al .,., 2002) No setor de Imunologia em um Laboratório de Análises Clínicas, as reações imunoquímicas são as bases de uma grande variedade de ensaios clínicos sensíveis e específicos. Neste testes, em geral, utiliza-se anticorpos como reagentes para a detecção de substâncias químicas (antígenos ) de interesse. É a especificidade e a alta afinidade de anticorpos para antígenos específicos, juntamente com a capacidade exclusiva dos anticorpos interligarem aos antígenos, que permitem a identificação e a dosagem de substâncias específicas pelos métodos imunológicos. (Tietz, 1996) Anticorpos são imunoglobulinas capazes de se ligar especificamente a uma variedade de antígenos naturais e sintéticos (por exemplo, proteínas, glicídios, ácidos nucléicos, lipídeos e outras moléculas ). A imunoglobulina G (IgG ) é o reagente imunoquímico de uso mais freqüente. Atualmente, IgA ,IgM ,IgD e IgE não desempenham um papel importante na análise imunoquímica. Da mesma forma, os anticorpos monoclonais são amplamente utilizados como reagente em técnicas técnica s de imuno i munoensaio. ensaio. (Tietz, 1996) Atualmente, os métodos imunológicos ampliaram sua ação para estudar os distúrbios do próprio sistema imunológico. As células linfóides anormais podem perturbar a produção de imunoglobulinas, defeitos congênitos podem prejudicar a produção de anticorpos circulantes, a função dos linfócitos, macrófagos, neutrófilos ou do complemento. A resposta imunológica anormal pode causar doenças alérgicas ou auto-imunes. Assim, os métodos imunológicos continuam em grande desenvolvimento e novas técnicas são frequentemente elaboradas. (MOURA, 2006) Dentre algumas reações utilizadas no Laboratório de Imunologia estão as reações de precipitação e aglutinação. A primeira ocorre entre antígenos multivalentes (macromoléculas solúveis ) e anticorpos dos tipos IgG, IgA, IgM ou, possivelmente IgE, levando a formação de mosaicos tridimensionais que se agregam e se precipitam. Já as reações de aglutinação ocorrem entre um antígeno particulado e seu anticorpo ant icorpo específico (aglutinação direta ) ou entre uma partícula inerte e recoberta pelo antígeno solúvel e seu anticorpo específico (aglutinação
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indireta ou passiva ). Em geral, as reações de aglutinação, são simples, mas necessitam de uma cuidadosa padronização e do uso de controles positivos e negativos. O estágio de Imunologia tem como finalidade ampliar e aprimorar os conhecimentos sobre a área de atuação clínica imunológica, sobre como realizar as análises, o correto manuseio das informações e dos reagentes fornecidos pelos kits utilizados nos testes, e inclusive a interpretação dos resultados, que muitas vezes são associados aos sintomas clínicos para a conclusão de um diagnóstico.
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2 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO
O estágio de análises imunológicas foi realizado no laboratório 111 no andar térreo da Universidade Presidente Antônio Carlos, C ampus ampus Ipatinga, localizado na Rua Salermo, 299 Bairro Bethânia. As atividades foram instruídas e supervisionadas pela professora Míriam Oliveira, formada em bioquímica pela Universidade Presidente Antônio Carlos- Ipatinga, e especializada em imunologia clínica, atuante como docente da mesma disciplina na presente universidade. O laboratório onde foram feitas as atividades do estágio é amplo, disposto com bancadas, outra bancadas onde estão dispostos os microscópios, cadeiras, televisor t elevisor, lousa branca, armários com equipamentos e materiais para a realização de análises diversas, pias, refrigeradores para o armazenamento dos kits para os teste e as substâncias termolábeis. As atividades transcorreram nos dias 17, 18, 24, 25, 31 do mês de março e no dia 28 de abril sendo nas quintas-feiras das 9:30h às 13:30h, e nas sextas-feiras das 7:30h às 13:30h, totalizando uma carga horária de 30 horas.
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3 ATIVIDADES REALIZADAS
As atividades foram dividas parte teórica, quando foi apresentado o laboratório, a localização dos equipamentos, os materiais de utilização rotineira para as análises, procedimentos de segurança dentro do laboratório e durante as práticas com os materiais e amostras, também, foram apresentadas as finalidades, finalida des, os princípios e a metodologia metodologia dos testes realizados; E em parte prática, quando foram realizados os testes a partir de amostras com a posterior obtenção dos resultados finais. A seguir, estão descritos os testes imunológicos realizados durante o período do estágio em imunologia clínica.
TESTES DE ASLO FINALIDADE É um teste imunológico qualitativo e semiquantitativo com a finalidade de determinar a antiestreptolisina ³O´ em soro sanguíneo através da aglutinação de partículas de látex sensibilizadas com Estreptolisina ³O´. (ASLOTEST, 2010).
PRINCÍPIO DO MÉTODO É dado pela aglutinação que ocorre quando o reagente, constituído por uma suspensão de partículas de poliestireno sensibilizadas com Estreptolisina O, ao ser colocado em contato com soro sanguíneo contendo contendo altos níveis de anticorpos antiestreptolisina antiestreptolisi na O inicia a reação antígeno anticorpo, evidenciado pela aglutinação das partículas de látex que formam agregados facilmente facil mente visíveis. (ASLOTEST, 2010). A Estreptolisina ³O´ é uma toxina liberada pelo S ttreptococcus reptococcus pyogenes, nas infecções causadas por ela, e é altamente antigênica levando à formação de Anticorpos AntieStreptoLisina O (ASLO ). Estas bactérias são a causa mais frequente de faringite bacteriana em crianças e podem levar a complicações como: miocardite reumática e glomerulonefrites glomerulonefrites agudas a gudas difusas. (ASLOTEST, 2010). Aproximadamente 85% dos portadores de febre reumática apresentam níveis elevados de ASLO a partir da quarta semana da doença, mas mesmo assim, nestes casos não há como
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identificar a atividade da doença. Mesmo sendo considerado um teste importante, a ASLO apresenta apenas como resposta uma infecção prévia estreptocócica e sua elevação pode não significar um indicador de doenças reumáticas. (ASLOTEST, 2010).
MATERIAIS E REAGENTES y
Pipetas 25QL.
y
Ponteiras descartáveis.
y
Placa de fundo preto.
y
Bastões descartáveis.
y
K
y
Amostra. Utilizou-se o soro para a realização r ealização do teste.
itit contendo: látex, controles positivo e negativo.
Foi lembrado que não se deve utilizar o plasma, as amostras lipêmicas e hemolisadas.
PROCEDIMENTO TÉCNICO Foram seguidas as instruções descritas pela Bula do K it it teste.
RESULTADOS Nenhuma das amostras analisadas apresentou aglutinação após a realização do teste, determinando-se todos os resultados como negativos para o teste de ASLO.
TESTE DE CHAGAS FINALIDADE DO TESTE Identificar a presença de anticorpos contra o
T rypanosoma rypanosoma
cruzi possíveis de ser
encontrados em amostras de soro sanguíne sa nguínea. a. A doença de Chagas é causada por um protozoário,
T rypanosoma rypanosoma
cruzi . É uma
infecção endêmica, de evolução crônica, crônica, e transmitida tra nsmitida ao homem pelo inseto ins eto triatomíneo. Podem ser considerados, imunologicamente, 3 estágios: agudo, latente e crônico. Na fase aguda, verificam-se febre, miocardiopatia, linfoadenopatia, hepatoesplenomegalia e parasitemia. A multiplicação intracelular dos parasitas nos músculos lisos e estriados, além das células do sistema retículo endotelial, leva a formação de pseudocistos. Na fase latente não há sintomas e a doença pode evoluir para a fase crônica com sinais de miocardiopatia,
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degeneração das células ganglionares do sistema nervoso central e periférico, hipertrofia e dilatação de certos órgãos, tais como esôfago e cólon. Infelizmente prevalecem os altos índices de incidência e morbidade da doença e por isso ela se tornou um dos maiores problemas de saúde pública na América Latina. (IMUNO-HAI (IMUNO-H AI CHAGAS, 2004).
PRINCÍPIO DO MÉTODO O teste tem por princípio a aglutinação pela reação de eritrócitos de aves estabilizados e sensibilizados com componentes antigênicos do T rypanosoma rypanosoma cruzi altamente purificados, que entram em contato c ontato com o soro contendo c ontendo anticorpos contra esses antígenos. ant ígenos. (IMUNO-HAI CHAGAS, 2004).
MATERIAIS E REAGENTES y
Pipetas e ponteiras descartáveis.
y
Tubos de ensaio.
y
Diluente
y
K
it com controles positivo e negativo, eritrócitos sensibilizados e 2it
mercaptanol. y
Amostra. Utilizou-se o soro para a realização r ealização do teste.
PROCEDIMENTO TÉCNICO Foram seguidas as instruções descritas pela Bula do K it it teste.
RESULTADOS Nenhuma das amostras analisadas apresentou floculação após a realização do teste, determinando-se todos os resultados como negativos para o teste de Chagas.
TESTE DE -HCG FINALIDADE O teste de -hCG tem como objetivo a determinação quantitativa da gonadotrofina coriônica humana no soro ou urina (-hCG QUANTITATIVO, 2007) para a detecção da
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gestão e para o diagnóstico de distúrbios precoces da gestação. (ACCULITE CLIA MICROWELLS, 2006). O hormônio gonadotropina coriônica humana (hCG ) é secretado pelo tecido placentário, desde o momento da implantação do ovócito fecundado e serve para manter o corpo lúteo durante as primeiras semanas da gravidez. Sua concentração plasmática e urinária eleva-se dramaticamente durante a gestação normal. Porém, a hCG ou as glicoproteínas semelhantes ao hCG também podem ser produzidas por uma ampla variedade de tumores trofoblásticos e não trofoblásticos. tr ofoblásticos. (ACCULITE (ACCULITE CLIA MICROWELLS, 2006).
PRINCÍPIO DO MÉTODO É um método rápido de imuno-análise cromatográfica para a detecção qualitativa da Gonadotropina Coriônica Humana na urina ou no soro para auxiliar a uxiliar na detecção do início da gravidez. Onde uma combinação combinação de anticorpos, incluindo um anticorpo hCG monoclonal, monoclonal, detectam seletivamente níveis elevados de hCG. (STRIP EASY TEST, TEST, 2007). A análise é feita pela pela imersão da tira de teste em urina ou ou soro e a posterior posterior observação da formação de linhas coloridas. A amostra percorre percorre via capilar ao longo da membrana para reagir com o conjugado colorido. Se a amostra contiver elevados níveis do hormônio, este reage com o anticorpo específico hCG colorido conjugado e formam uma linha colorida na região da linhas de teste da membrana. Mas, na ausência desta linha colorida sugere-se um resultado negativo. Como controle, uma linha colorida sempre sempre aparecerá na região da linha de controle indicando que um volume adequado de amostra foi acrescentado e que ocorreu absorção da membrana. (STRIP EASY TEST, 2007).
MATERIAIS E REAGENTES y
Vidraria
y
Pipetas manuais ou automáticas
y
Tira de teste
y
Amostra. (podendo ser urina ou soro. Mas nesta análise foi utilizado o soro )
PROCEDIMENTO TÉCNICO Foram seguidas as instruções descritas pela Bula do K it it teste.
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RESULTADOS Todas as amostras a mostras analisadas apresentaram apr esentaram coloração somente s omente para a fixa xa de controle e nenhuma para a faixa de teste, t este, determinando-se todos os resultados como negativos.
TESE DE HEPATITE VIRAL B IgG FINALIDADE O teste tem o objetivo objetivo de detectar detectar qualitativamente os anticorpos IgG para o antígeno core da hepatite B (HBc ), em soro ou plasma humano. (IMMUNO (IMMUNO COOMB II HBc IgG ). O vírus da hepatite B (HBV) pertence a uma família de vírus de DNA, chamada epadnaviridae , H epadnaviridae
apresentando hepatotropismo evidente e um único meio de replicação r eplicação
pelo mecanismo de transcrição tra nscrição reversa. O viríon completo c ompleto ou partícula de Dane, consiste em uma molécula de DNA circular protegida por um capsídeo nuclear / antígeno de core (HBcAg), e envolvido por uma lipoproteína lipoproteí na de envelope, que é o antígeno de superfície (HBsAg). O HBsAg também é encontrado no soro como partículas ou filamentos esféricos, incompletos inc ompletos e não infecciosos. Um pequeno componente componente do nucleocapsídeo do HBV, o antígeno HBe (HBeAg ), também é detectável no no sangue durante a fase replicativa deste vírus. (IMMUNO COOMB II HBc IgG ). O vírus da hepatite B tem uma distribuição global e está amplamente presente. Suas principais vias de transmissão são: horizontal, através de contaminação sexual ou parenteral; e vertical, com a transmissão congênita da mãe infectada para o feto. As conseqüências clínicas da infecção infecçã o por HBV variam de totalmente imperceptíveis, maioria dos casos, ou evolui para uma hepatite aguda com icterícia, podendo haver recuperação total dentro de seis meses meses após o início da doença. A minoria minoria da população infectada pode desenvolver desenvolver hepatite fulminante, freqüentemente seguido de óbito. Já em uma proporção significativa dos pacientes adultos, o HBV pode persistir, progredindo para hepatite crônica com desenvolvimento de cirrose e hepatocarcinoma. (IMMUNO COOMB II HBc IgG). Os anticorpos IgM e IgG contra o antígeno core do vírus, aparecem durante a fase aguda da da infecção por HBV. Mas, enquanto enquanto os os níveis de anti-HBc IgM declinam rapidamente, os níveis de anti-HBc IgG persistem por por anos. Assim, o anti-HBc anti-HBc IgG é um indicador útil para para determinar uma infecção prévia com o HBV. HBV. Além disso, o anti-HBc anti-HBc IgG é o único marcador HBV detectável detectá vel durant durantee a chamada ³janela ³ja nela sorológica´ ca´ da hepatite B
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aguda, ou seja, o período do desaparecimento do HBsAg, quando o anticorpo anti-HBs indicando liberação liberaçã o do vírus, vírus, ainda não é detectá detectável. vel. (IMMUNO COOMB II HBc IgG ).
PRINCÍPIO DO MÉTODO É um ensaio imunoenzimático (EIA ) indireto em fase sólida, onde a fase sólida é um pente com doze doze projeções projeções (³dentes´) e cada um dos dentes estão sensibilizados em duas posições: Ponto superior ± imunoglobulina humana (Controle Interno) Ponto inferior ± HbcAg recombinante. (IMMUNO COOMB II HBc IgG ). A Placa Reveladora tem cavidades, cavidades, e em cada uma contendo reagentes prontos para uso em diferentes diferentes etapas do teste, que é realizado com incubação em cada etapa. etapa. Antes de iniciar o teste, amostra a mostrass de soro ou plasma são pré pr é-diluídas -diluí das a 1:10 e adicionadas ao diluente na primeira primeira cavidades cavidades da Placa Reveladora Reveladora e os anticorpos Anti-HBc, Anti-HBc, se presentes na amostra, irão ligar-se especificamente ao HBcAg no ponto ponto inferior do dente do Pente. Os componentes não ligados são lavados na próxima etapa. Já Já na etapa seguinte, os IgG antiHBc capturados captura dos nos pon pontos tos Inferiores do dente, e a imunog i munoglobulina lobulina humana nos pontos superiores (Controle Interno ) reagirão com anticorpos a nticorpos anti-IgG humana marcados com fosfatase alcalina (FA). Nas próximas próximas duas etapas, os componentes não ligados são removidos por lavagem. Na última etapa, a fosfatase alcalina ligada irá reagir com o substrato cromogênico cromogênico e os resultados são visualizados como pontos cinza azulados na superfície dos dentes do Pente. (IMMUNO COOMB II HBc IgG ). Este princípio está resumido na figura 1, a seguir.
Figura 1. Princípio do teste de hepatite viral B IgG. (Fonte: IMMUNO COOMB II HBc IgG).
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MATERIAIS E REAGENTES y
Pipetas de 10 QL, 25QL e 100QL.
y
Ponteiras descartáveis.
y
Tesoura.
y
Cronômetro.
y
Tubo de ensaio
y
K
it contendo: Placa reveladora, Pente, Controles positivo e negativo e it
Diluente. y
Amostra. Utilizou-se o soro para a realização r ealização do teste.
PROCEDIMENTO TÉCNICO Foram seguidas as instruções descritas pela Bula do K it it teste.
RESULTADOS Nenhuma das amostras analisadas apresentou reação enzimática de cor após a realização do teste, determinando-se todos os resultados como negativos para o teste de Hepatite B.
TESTE DE HEPATITE VIRAL B IgM FINALIDADE O teste tem por objetivo detectar qualitativamente anticorpos IgM para antígeno core da hepatite B (HBc) em soro ou ou plasma humano. É utilizado para o diagnóstico e monitoramento monitoramento de Hepatite B, também auxilia na diferenciação entre Hepatite B aguda ou infecção crônica reativada e doença crônica assintomática ou remissão persistente. (IMMUNO COOMB II HBc IgM ). O vírus da hepatite B (HBV) pertence a uma família de vírus de DNA, chamada H epadnaviridae epadnaviridae ,
apresentando hepatotropismo evidente evidente e um único meio de replicação
pelo mecanismo de transcrição tra nscrição reversa. O viríon comple c ompleto to ou partícula de Dane, consiste em uma molécula de DNA circular protegida por um capsídeo nuclear / antígeno de core (HBcAg), e envolvido por uma lipoproteína lipoproteí na de envelope, que é o antígeno antíge no de superfície (HBsAg). O HBsAg também é encontrado no soro s oro como partículas ou
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filamentos esféricos, incompletos inc ompletos e não infecciosos. Um pequeno componente componente do nucleocapsídeo do HBV, o antígeno HBe (HBeAg ), também é detectável no no sangue sangue durante a fase replicativa deste vírus. (IMMUNO COOMB II HBc IgM ). O vírus da hepatite B tem uma distribuição global e está amplamente presente. Suas principais vias de transmissão são: horizontal, através através de contaminação sexual ou parenteral; e vertical, com a transmissão congênita da mãe infectada para o feto. (IMMUNO COOMB II HBc IgM ). As conseqüências clínicas
da infecção inf ecção por HBV
variam de totalmente
imperceptíveis, maioria dos casos, ou evolui para uma hepatite aguda com icterícia, podendo haver recuperação recuperação total dentro dentro de seis meses meses após o início da doença. doença. A minoria minoria da população população infectada pode desenvolver desenvolver hepatite fulminante, freqüentemente seguido de óbito. Já em uma proporção significativa dos pacientes adultos, o HBV pode persistir, progredindo para hepatite crônica com desenvolvimento de cirrose e hepatocarcinoma. hepatocarcinoma. (IMMUNO COOMB II HBc IgM ). A detecção detecção de anticorpos contra o antígeno ³core´ da Hepatite B (anti-HBc (anti-HBc ), em soro ou plasma plasma humano é um importante diagnóstico na monitoração monitoração desta infecção. Geralmente os anticorpos anti-HBc são encontrados no soro logo após a soroconversão do HBsAg, e persiste até que os anticorpos anti-HBs se tornem detectáveis. Por isso, se os dois marcadores HBsAg e anti-HBs não estiverem estiver em presentes, pres entes, os anticorpos anticor pos anti-HBc anti-HBc podem indicar uma infecção recente ou um sangue potencialmente infectante. As duas classes de anticorpos IgG e IgM são encontradas encontr adas no soro do paciente infectado. infecta do. Os anticorpos anti corpos IgM são os primeiros a serem encontrados e atingem seu pico durante a fase aguda. Já os anticorpos IgG podem persistir persist ir durante durant e anos sem sinais sina is de infecção. infecçã o. (ANTI-HBC (ANTI- HBC EIA WELL, 2001).
PRINCÍPIO DO MÉTODO É um teste imunoenzimático (EIA ) em fase sólida, baseado no princípio de imunocaptura. A fase fase sólida é um pente pente com doze doze projeções (³dentes´ (³dentes´ ). Cada dente é sensibilizado em duas posições: Ponto superior ± anti-HBc de coelho (Controle Interno ). Ponto inferior ± anticorpos de cabra para IgM humano. A Placa Reveladora tem 6 fileiras cada uma contendo reagentes. O IgM será capturado pelos anticorpos anti-IgM anti-IgM nos pontos inferiores dos dentes do Pente. Logo, o IgM anti-HBc capturado nos pon pontos tos inferiores dos dentes e os anti-HBc de coelho dos pontos superiores super iores (Controle (Contr ole Interno ), reagirão com HBcAg. Na próxima etapa, o HBcAg HBc Ag ligado reagirá com os anticorpos a nticorpos de coelho c oelho antiantiHBc marcados com fosfatase alcalina (FA). Nas próximas próximas duas etapas do teste, test e, os
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componentes componentes não ligados são removidos por lavagem. E por fim, na última etapa, a fosfatase alcalina ligada irá reagir com os componentes cromogênicos. Os resultados são visíveis como pontos cinza azulados na superfície dos dentes do Pente. (IMMUNO COOMB II HBc IgM). O princípio pr incípio está simplificado na figura 2.
Figura 2. Princípio do teste de hepatite viral B IgM. (Fonte: IMMUNO COOMB II HBc IgM).
MATERIAIS E REAGENTES y
Pipetas de 10 QL, 25QL e 100QL.
y
Ponteiras descartáveis.
y
Tesoura.
y
Cronômetro.
y
Tubo de ensaio
y
K
it contendo: Placa reveladora, Pente, Controles positivo e negativo e it
Diluente. y
Amostra. Utilizou-se o soro para a realização r ealização do teste.
PROCEDIMENTO TÉCNICO Foram seguidas as instruções descritas pela Bula do K it it teste.
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RESULTADOS Nenhuma das amostras analisadas apresentou reação enzimática de cor após a realização do teste, determinando-se todos os resultados como negativos para o teste de Hepatite B .
PCR LÁTEX FINALIDADE O teste de PCR Látex tem por objetivo a determinação de Proteínas C-Reativas (PCR ) no soro sanguíneo, também para a monitoração de infecções pós-operatórias, controle de doenças inflamatórias e infecciosas, para o diagnóstico, diagnóstico, controle terapêutico
e
acompanhamento de recidivas de diversas diversas doenças, como na febre reumática e na fase aguda da artrite reumatóide. (PRC LÁTEX, 2009). Os índices de Proteína C Reativa encontram-se aumentados em quadros de febre reumática, espondilite anquilosante, infarto de miocárdio, carcinomas, inflamações agudas, artrite reumatóide, necrose tecidual, infecções bacterianas e após cirurgias. Esta proteína é sintetizada pelo fígado e tem a capacidade de induzir diversas reações do sistema imune, por exemplo, ativar complemento e fagocitose. Devido a isto, é considerada uma das proteínas de fase aguda, também como um marcador sensível na monitoração de inflamação aguda e na destruição de tecidos. (PRC LÁTEX, 2009).
PRINCÍPIO DO MÉTODO O princípio do teste fundamenta-se em uma uma reação de aglutinação das partículas de látex inerte, em suspensão, (PRC LÁTEX, 2009) , recobertas com Gama-globulina anti-PCR, especialmente tratadas para evitar aglutinações inespecíficas. A aglutinação ocorre quando o látex entra em contato a uma amostra com concentração de PCR igual ou superior a 6 mg/L. (BIO LÁTEX PCR, 2011).
MATERIAIS E REAGENTES y
Pipeta de 50 µL.
y
Ponteiras descartáveis
y
Palitos descartáveis
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y
Lâmina de reação com fundo preto
y
K
y
Amostra. Utilizou-se o soro para a realização realizaçã o do teste.
it com os reagentes (Látex PCR, controles positivo e negativo ) it
Foi lembrado que não se deve utilizar o plasma, as amostras lipêmicas e hemolisadas.
PROCEDIMENTO TÉCNICO Foram seguidas as instruções descritas pela Bula do K it it teste.
RESULTADOS Dentre as amostras utilizadas para a análise, uma apresentou aglutinação e logo seguiu-se o procedimento procediment o do método semiquantitaivo. Após a realização do método semiquantitativo, realizado conforme as instruções da bula do kit teste, verificou-se que as concentrações da proteína C reativa não eram significativas, o que leva a conclusão de que a pessoa apresentaria algum sinal de infecção não grave. Este fato foi confirmado após interrogar o paciente que relatou um início de infecção de garganta.
TESDE DE RUBÉOLA IgG FINALIDADE O teste de rubéola IgG tem por por obejtivo obejtivo a determinação determinação quantitativa de anticorpos IgG para o vírus da rubéola em soro ou plasma humano. O vírus da da rubéola é encontrado encontra do principalmente em populações populações humanas a sua transmissão ocorre principalmente pelo ar ou por contato direto. direto. É considerada uma infecção geralmente geralmente de manifestação benigna benigna e autolimitante,
caracterizada
por
erupção maculopapoular maculopapoular (sarampo ), febre tênue e
linfoadenopatia, mas também podem ocorrer artralgia provisória e artrite leve. (IMMUNOCOMB II RUBÉOLA IgM ). A infecção infecção primária por rubéola contraída logo no início da gravidez, pode resultar em danos severos ao feto levando, inclusive ao aborto. Estes danos causado pela infecção congênita às incluem incluem anormalidades anatômicas e neuro-sensoriais neuro-sensoriais sérias, tais como surdez, defeitos cardíacos, cardíacos, catarata, glaucoma, glaucoma, retardo mental e ainda, complicações complicações posteriores posteriores como o retardo no crescimento e a diabete mellitus. Por causa disto, têm-se têm-se utilizado a vacinação em massa para se reduzir a incidência de de rubéola em todas as faixas etárias.
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Mesmo assim, de 10 a 20% dos jovens adultos ainda são suscetíveis ao vírus. (IMMUNOCOMB II RUBÉOLA IgM ). A triagem de anticorpos IgG para o vírus da rubéola é útil para o diagnóstico da doença e para a determinação do estado da imunização. Os anticorpos para o vírus aparecem à medida que a erupção erupção diminui. diminui. Nos adultos, adultos, os os anticorpos IgG geralmente, persistem por toda a vida e como consequência, um nível nível estável de IgG I gG anti-rubéola revela uma exposição prévia ao vírus, enquanto um aumento quadruplicado ou maior é diagnóstico positivo para para uma infecção recente. (IMMUNOCOMB II RUBÉOLA IgM ).
PRINCÍPIO DO MÉTODO É um método de enzimaimunoensaio ou imunoenzimétrica em fase sólida baseada no princípio de detecção qualitativa e quantitativa indireta de anticorpos IgG para rubéola no soro ou plasma humano. Neste método, os anticorpos IgG anti - rubéola presentes na amostra ligam-se aos antígenos revestidos na microplaca formando complexos antígeno-anticorpos IgG. Após a incubação inicial, a microplaca é lavada para remover os materiais não ligados. A Enzima Conjugada anti-Anticorpos IgG humanos é adicionada à microplaca e então incubada novamente. Os anticorpos enzima - conjugado anti-IgG humano se ligam aos anticorpos IgG imobilizados pelos antígenos presentes. É realizada nova Lavagem para remover os excedentes. Após a realização das etapas, a coloração produzida indica a quantidade de anticorpos IgG presentes nas amostras e são comparadas a coloração do controle positivo. (BIOLISA RUBÉOLA IgG, 2011). Todo T odo o princípio do do teste está simplificado s implificado na figura 3.
Figura 3. Princípio do teste de rubéola IgG. (Fonte: IMMUNOCOMB II RUBÉOLA IgM).
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MATERIAIS E REAGENTES
Pipetas 10 µL, 25 µL e 100 µL.
y
Ponteiras descartáveis.
Tesoura.
y
K
y
Amostra. (Tanto o soro como o plasma plas ma podem ser testados, mas nesta análise aná lise
it do teste: Placa reveladora, Pente e absorvente it abs orvente residual.
foi utilizado soro. )
PROCEDIMENTO TÉCNICO Foram seguidas as instruções descritas pela Bula do K it it teste.
RESULTADOS Todas as amostras, com exceção de uma, não apresentaram nenhum ponto de coloração. Mesmo, assim, a amostra em exceção não alcançou coloração igual ou mais intensa que o ponto do controle positivo, considerando-se todas as amostras analisadas como resultados negativos.
TESTE DE RUBÉOLOA IgM FINALIDADE O teste rubéola IgM tem como objetivo a determinação qualitativa de anticorpos IgM para o vírus da Rubéola em soro sor o ou plasma plas ma humano. O vírus da rubéola é encontrado encontr ado principalmente em populações populações humanas a sua transmissão ocorre principalmente pelo ar ou por contato direto. direto. É considerada uma uma infecção geralmente de de manifestaçã manifestaçãoo benigna benigna e autolimitante,
caracterizada
por
erupção maculopapoular maculopapoular (sarampo ), febre tênue e
linfoadenopatia, mas também podem ocorrer artralgia provisória e artrite leve. (IMMUNOCOMB II RUBÉOLA IgM ). A infecção infecção primária por rubéola contraída logo no início da gravidez, pode resultar em danos severos ao feto levando, inclusive ao aborto. Estes danos causado pela infecção congênita às incluem incluem anormalidades anatômicas e neuro-sensoriais neuro-sensoriais sérias, tais como surdez, defeitos cardíacos, catarata, catarata, glaucoma, glaucoma, retardo mental e ainda, ainda, complicações complicações posteriores como o retardo no crescimento e a diabete mellitus. Por causa disto, têm-se têm-se utilizado a vacinação em massa para se reduzir a incidência de de rubéola em todas as faixas etárias. etárias.
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Mesmo assim, de 10 a 20% dos jovens adultos ainda são suscetíveis ao vírus. (IMMUNOCOMB II RUBÉOLA IgM ). A determinação de IgM anti-rubéola anti-rubéola é útil para a distinção entre a infecção recente ou a vacinação vacinaç ão e imunidade imunida de adquirida ou uma reinfecção reinf ecção em mulheres grávi grávidas das ou ainda, a medida de anticorpo IgM específico em recém nascido permite diagnosticar a infecção congênita. (IMMUNOCOMB II RUBÉOLA IgM ).
PRINCÍPIO DO MÉTODO É um teste de enzimaimunoensaio ou imunoenzimétrica em fase sólida baseada no princípio de detecção qualitativa e quantitativa indireta de anticorpos IgM para rubéola no soro ou plasma humano. Neste método, os anticorpos IgM anti - rubéola presentes na amostra ligam-se aos antígenos revestidos na microplaca formando complexos antígeno-anticorpos IgM. Após a incubação inicial, a microplaca é lavada para remover os materiais não ligados. A Enzima Conjugada anti-Anticorpos IgM humanos é adicionada à microplaca e então incubada novamente. Os anticorpos enzima - conjugado anti-IgM humano se ligam aos anticorpos IgM imobilizados pelos antígenos presentes. É realizada nova Lavagem para remover os excedentes. Após a realização das etapas, a coloração produzida indica a quantidade de anticorpos IgM presentes nas amostras e são comparadas a coloração do controle positivo. (BIOLISA RUBÉOLA, 2011). O princípio do teste está resumido na figura
4 a seguir.
Figura 4. Princípio do teste de rubéola IgM. (Fonte: IMMUNOCOMB II RUBÉOLA IgM).
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MATERIAIS E REAGENTES
Pipetas 25 µL e 100 µL.
y
Ponteiras descartáveis.
Tesoura.
y
K
y
Amostra. (Tanto o soro como o plasma plas ma podem ser testados, mas nesta análise aná lise
it do teste: Placa reveladora, Pente e absorvente it abs orvente residual.
foi utilizado soro. )
PROCEDIMENTO TÉCNICO Foram seguidas as instruções descritas pela Bula do K it it teste.
RESULTADOS Os resultados foram obtidos comparande-se comparande-se a intensidade do ponto inferior de cada dente de amostra com o ponto do dente do controle positivo. A amostra analisada não apresentou ponto com coloração igual ou mais intensa que a coloração do ponto do controle positivo, considerando-se como resultado negativo.
TESTE DE SÍFILIS FINALIDADE O objetivo do teste de sífilis é detectar anticorpos (reaginas ) da sífilis nas amostras de soro, plasma ou até at é mesmo de líquido cefalo c efalo-raquidiano -raquidiano (LCR ). (SÍFILIS ± VDRL, 2009). O T reponema reponema pallidum é o agente causador da sífilis e leva o organismo a produzir dois tipos de anticorpos: os não treponêmicos ou reaginas (inespecíficos ) e os treponêmicos (específicos). O teste VDRL (Venereal Disease Research Laboratory ) desenvolvido por Harris, Rosenberg e Riedel na década de 40 é capaz de detectar anticorpos inespecíficos ou reaginas, presentes no soro de pacientes com infecção sifilítica, o que permite sua utilização como prova de triagem sorológica para esta doença. (VDRL BRÁS, 2004). A sífilis é uma doença infecciosa humana transmitida sexualmente. As outras possíveis formas de transmissão são a transfusão de sangue infectado e a perinatal. Clinicamente após um período de incubação, cerca de 10 a 90 dias, em 85% dos pacientes, ocorre o surgimento de um cancro, uma lesão solitária e indolor, caracterizando a sífilis primária. Na 4ª até a 10 ª semana logo após o aparecimento deste cancro, surgem sintomas
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como perda de peso, cefaléia, anorexia, mialgia, artralgia, mal-estar, febre baixa, linfadenopatia generalizada e exantema, o que caracteriza a sífilis secundária. É durante este estágio que podem ocorrer também, as manifestações do comprometimento do sistema nervoso central. (RPR SÍFILIS, 2011). Após as manifestações primárias ou secundárias, ocorre o período chamado de sífilis latente, determinado pelos testes sorológicos positivos e ausência de achados clínicos. Pode ter duração de 1 a 2 anos. Se não houver um tratamento adequado, pode se manifestar a sífilis terciária, causando goma, sífilis cardiovascular ou neurossífilis. (RPR SÍFILIS, 2011).
PRICÍPIO DO MÉTODO O teste, não-treponêmico, para diagnóstico da sífilis é baseado na reação de floculação na presença de anticorpos (reaginas ) no soro ou plasma. (RPR SÍFILIS, 2011). Quando a suspensão antigênica do teste é misturada à amostra em uma lâmina apropriada e submetida a um processo de rotação mecânica por alguns minutos, as partículas de colesterol revestidas irão flocular caso a amostra contenha reaginas, sendo esta floculação visível ao microscópio, ou permanecerão permanecerão livres em suspensão no caso caso da amostra não conter conter reaginas. (VDRL BRÁS, 2004).
MATERIAIS E REAGENTES y
Lâmina escavada
y
Pipetas 50QL.
y
Ponteiras descartáveis.
y
Microscópio óptico
y
Tubos de ensaio
y
Solução salina 0,9%
y
K
y
Amostra. Utilizou-se o soro para a realização r ealização do teste.
itit com os reagentes
PROCEDIMENTO TÉCNICO Foram seguidas as instruções descritas pela Bula do K it it teste.
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RESULTADOS Nenhuma das amostras analisadas apresentou floculação após a realização do teste, determinando-se todas negativas para o teste de sífilis.
TIPAGEM SANGUÍNEA FINALIDADE O objetivo do teste é determinar o grupo sanguíneo através do teste de aglutinação das hemácias com Anti-A, Anti-B e Anti-AB, este último facilita o reconhecimento de certos subgrupos raros e também serve para a confirmação do grupo sanguíneo ABO. E também com a utilização do Anti-D, para a possível determinação do fator Rh. (SORO ANTI-A, ANTI- B, ANTI-AB, 2008). O sistema ABO foi determinado por Landsteiner em 1901 e é representado por quatro grupos principais: A, B, A/B e O. (SORO ANTI-A, ANTI- B, ANTI-AB, 2008). Landsteiner descobriu que os glóbulos vermelhos podiam ser classificados por estes quatro tipos conforme c onforme a presença ou ausência de antígenos altamente reativos em sua superfície. Ele também comprovou a existência de anticorpos (aglutininas ) para os antígenos A e B e que o soro de um indivíduo não contém anticorpos para o antígeno presente em seus próprios glóbulos vermelhos, mas, contra os que não possui. (ANTI-A, ANTI-B E ANTI- AB MONOCLONAL, 2000). Tudo isto demonstra a importância da compatibilidade ABO na prática transfusional. (ANTI-A, ANTI-B E ANTI- AB MONOCLONAL, 2000). Afinal, os anticorpos Anti-A e Anti-B podem causar reações hemolíticas transfusionais sérias, assim como a Doença Hemolítica do Recém Nascido. Desta forma, há a necessidade de se testar tanto o sangue do receptor quanto do doador para a presençados antígenos A e/ou B. (SORO ANTI-A, ANTIB, ANTI-AB, 2008).
PRINCÍPIO DO MÉTODO Os reagentes causam aglutinação direta macroscópica das hemácias que carregam os antígenos correspondentes. Assim, as hemácias que possuem o antígeno B se aglutinam quando misturadas ao reagente Anti B e também ao reagente Anti AB; As hemácias que possuem o antígeno A se aglutinam quando misturadas ao reagente Anti-A e também ao reagente Anti AB; As hemácias que possuem antígenos AB aglutinam quando misturadas aos
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reagentes Anti A, Anti B e Anti AB. (SORO ANTI-A, ANTI- B, ANTI-AB, 2008). A ausência de aglutinação em para todos os reagentes demonstra ausência de antígenos. (ANTIA, ANTI-B E ANTI- AB MONOCLONAL, 2000). Quando houver antígenos D presentes nas hemácias, elas aglutinam quando entram em contanto com reagente Anti D. (SORO ANTI-A, ANTI- B, ANTI-AB, 2008). A tabela 1 a seguir, resume o princípio do método do teste com a determinação do grupo sanguíneo.
GRUPO
Anti A
Anti B
Anti AB
Anti D
+
0
+
A
Rh +
Rh -
0
+
+
B
+
0
0
0
0
+
+
+
SANGUÍNEO
Tabela 1. Determinação do grupo sanguíneo pela presença de hemoaglutinação. MATERIAIS E REAGENTES y
Lâmina de vidro.
y
K
y
Amostra. Utilizou-se sangue total colhido c olhido por punção venosa e capilar.
itit contendo: Reagentes Anti A, Anti B, Anti AB e Anti D.
PROCEDIMENTO TÉCNICO Foram seguidas as instruções descritas pela Bula do K it it teste.
RESULTADOS Os resultados estão apresentados na tabela t abela 2 a seguir: Amostra
Anti A
Anti B
Anti AB
Anti D
Tipo sangu s anguíneo íneo
1
+
0
+
+
A Rh+
2
+
0
+
+
A Rh+
3
0
0
0
+
O Rh+
Tabela 2. Resultados obtidos pelo teste de tipagem sanguínea.
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TESTE DE WAALER ROSE FINALIDADE O teste Waaler Rose tem o objetivo de determinar o fator reumatóide (FR ) no soro sanguíneo. (WAALER ROSE BIOTÉCNICA, BIOTÉCNIC A, 2009).
PRINCÍPIO DO MÉTODO O princípio deste teste está na capacidade das partículas de látex, previamente sensibilizadas com a fração fra ção IgG, sofrerem uma reação reaçã o de aglutinação nítida e relativamente ativamente rápida, quando em contato a uma amostra com concentrações de fatores reumatóides igual ou superior a 8 UI/mL. O teste possui ainda fatores limitantes de seu processo, como a utilização do plasma ou soro homolisado ou lipêmico e mostras nestas condições podem gerar falso positivo, pois podem induzir induzir a aglutinação a glutinação inespecífica. (BIOCLIN, 2006). O fator reumatóide (FR ) refere-se a um grupo de macroglobulinas, ou seja, antiglobulinas, que reagem com o fragmento Fc das Imunoglobulinas IgG. Este fator representa o achado mais importante para o teste sorológico em casos de artrite reumatóide. Não somente neste caso, mas o nível plasmático do fator reumatóide pode estar aumentado significativamente também na velhice, em casos de doenças do tecido conjuntivo, hepatopatias crônicas, sífilis, tuberculose, hanseníase, endocardite bacteriana, mononucleose, sarcoidose, calazar, rubéola, neoplasias, infestações parasitárias, transfusões de sangue, transplante renal, síndrome de Sjogren. (BIOCLIN, 2006). Pacientes com altos títulos de FR tendem t endem a evoluir evoluir com complicações viscerais visc erais e a ter resposta terapêutica insatisfatória. (WAALER ROSE BIOTÉCNICA, 2009).
MATERIAIS E REAGENTES y
Pipeta de 50 µL
y
Ponteiras descartáveis
y
Palitos descartáveis
y
Lâmina de reação de fundo claro
y
K
it it com os reagentes (Suspensão de hemácias de ovelha estabilizadas e
sensibilizadas com IgG de coelho anti-hemácias de ovelha ) y
Amostra (Utilizou-se o soro para a realização do teste ).
Foi lembrado que não se deve utilizar o plasma, as amostras lipêmicas e hemolisadas.
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PROCEDIMENTO TÉCNICO Foram seguidas as instruções descritas pela Bula do K it it teste.
RESULTADOS Nenhuma das amostras analisadas apresentou aglutinação na realização do teste, determinando-se todas negativas para o teste de Waaler Rose Ros e . No último dia do estágio em imunologia clínica, foram sorteados 3 testes para a uma nova realização individual das análises e seus resultados foram registrados em forma de Laudos, conforme o modelo fornecido pela supervisora, e assinados pelo estagiário efetor do teste. Os testes sorteados foram: fora m: -hCG, -hCG, Rubéola IgM e PCR Látex. Os laudos emitidos estão em anexo neste relatório.
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4 CONCLUSÃO O setor de Imunologia como qualquer outro setor do Laboratório de Análise Clínicas, é um setor onde se exige atenção e precaução, usando adequadamente os equipamentos de proteção individual (EPI¶s ) devido o manuseio com amostras de sangue. Os procedimentos dos testes devem ser realizados cuidadosamente analisando cada passo e observando possíveis interferentes como soros hemolisados ou lipêmicos e outros, os quais podem vir a alterar a reação do teste e conseqüentemente vir dar um resultado falso positivo ou negativo, assim faz-se necessário a padronização da execução dos métodos para um resultado mais seguro e confiável. Com isso, o papel do farmacêutico no setor vem a ser o acompanhamento da realização correto dos exames, a padronização da execução dos métodos, interpretação dos resultados para liberação do laudo e garantia do controle de qualidade.
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REFERÊNCIAS
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PCR-LÁTEX DIRECTO LINHA MAXI. Rosario: Wiener lab., Argentina, 2000. Bula de kit de análise laboratorial. PRC LÁTEX. Varginha: Biotécnica, 2009. Bula de kit de análise laboratorial. RPR SÍFILIS. São Carlos: Wama Wa ma Diagnóstica, Diagnóstica, 2011. Bula de kit de análise laboratorial. SÍFILIS ± VDRL Analisa Gold. Belo Horizonte: Analisa diagnóstica Ltda., 2009. Bula de kit de análise laboratorial. SORO ANTI-A, ANTI- B, ANTI-AB: Anticorpos monoclonais para tipagem sanguínea. São Paulo: Ebram produtos laboratoriais Ltda., 2008. Bula de kit de análise laboratorial. STRIP EASY TEST. Wiener Neudorf: Dialab G.m.b.H., 2007. Bula de kit de análise laboratorial. TIETZ. Fundamentos de Química Clínica: Fundamentos de Técnicas Imunoquímicas. Imunoquímicas. 4° ed. Rio de Janeiro: Guanabara K oogan oogan S.A, 1998. VDRL BRÁS. Pinhais: Laborclin produtos para laboratórios Ltda., 2004. Bula de kit de análise laboratorial. WAALER ROSE BIOTÉCNICA. Varginha: Biotécnica Ind. Com. Ltda, 2009. Bula de kit de análise laboratorial. -hCG QUANTITATIVO. Belo Horizonte: K atal atal Biotecnologia, 2007. Bula de kit de análise laboratorial.
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ANEXO 1. Laudo do Exame de PCR Laboratório
da Faculdade Presidente Antônio C arlos arlos Setor de Imunologia ± Sala 111 Rua Salermo, 299 ± Bethânia, Ipatinga Tel.: (31) 2109- 2300 - 0800 724 23 00
Cliente: Gesiane Gonçalves Ferreira Pajarinen
Exame: PCR Látex
Registro: 0 1.28042011
IMUNOLOGIA
Método: Reação de aglutinação das partículas de látex inerte, em suspensão, recobertas com Gama-globulina anti-PCR.
Resultado: Não houve aglutinação, presumindo valores de concentração de PCR na amostra menores que 6mg/L. Valor de referência: Concentração C oncentração de PCR < 6 mg/L.
Obs.: _________________________ Nome do aluno Reg. Acadêmico 110009928 Data de emissão: 28/04/2011 O presente laudo é parte das atividades ativida des realizadas em estágio supervisionado e não possui qualquer valor clínico.
30
ANEXO 2. Laudo do Exame de -hCG Laboratório
da Faculdade Presidente Antônio C arlos arlos Setor de Imunologia ± Sala 111 Rua Salermo, 299 ± Bethânia, Ipatinga Tel.: (31) 2109- 2300 - 0800 724 23 00
Cliente: Gesiane Gonçalves Ferreira Pajarinen
Exame: Teste de gravidez.
Registro: 0 1.280420 11
IMUNOLOGIA
Método: Imuno-análise cromatográfica para detecção qualitativa da Gonadotropina Coriônica Humana (HCG ) no soro.
Resultado: Concentração de HCG inferior a 25 mUI/mL. Valor de referência: Concentração de HCG superior a 25 mUI/mL apresenta altas chances do desenvolvimento de gravidez. Concentração de HCG inferior a 25 mUI/mL apresenta baixas chances do desenvolvimento de gravidez. gravi dez.
Obs.: _________________________ Nome do aluno Reg. Acadêmico 110009928 Data de emissão: 28/04/2011 O presente laudo é parte das atividades ativida des realizadas em estágio supervisionado e não possui qualquer valor clínico.
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ANEXO 3. Laudo do Exame de Rubéola IgM Laboratório
da Faculdade Presidente Antônio C arlos arlos Setor de Imunologia ± Sala 111 Rua Salermo, 299 ± Bethânia, Ipatinga Tel.: (31) 2109- 2300 - 0800 724 23 00
Cliente: Gesiane Gonçalves Ferreira Pajarinen Exame: Rubéola IgM
Registro: 0 1.28042011
IMUNOLOGIA
Método: Imunoenzimetria de cor em fase sólida para detecção qualitativa indireta de anticorpos IgM para rubéola no soro ou plasma humano. inf erior ao controle positivo. Resultado: Intensidade de cor inferior
Valor de referência: Ausência de anticorpos IgM para o vírus da Rubéola: Intensidade de cor inferior ao controle positivo. Presença de anticorpos IgM para o vírus da Rubéola: cor com intensidade maior ou igual ao controle positivo. Cor com intensidade ligeiramente ligeiramente menor que o ponto do controle positivo deve ser considerado um resultado indeterminado e a amostra deve ser retestada. Obs.: _________________________ Nome do aluno Reg. Acadêmico 110009928 Data de emissão: 28/04/2011 O presente laudo é parte das atividades ativida des realizadas em estágio supervisionado e não possui qualquer valor clínico.