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Certo dia convidamos a Turma que Faz para pesquis ar os rutos do cerrado, pois tínhamos que criar uma obra com música e dança sobre os mesmos. A pesquisa oi eita boca a boca na comunidade, Mas quando omos para para os livros, tivemos a maior diculdade em encontrar histórias, otos e etc. Por isso resolvemos juntos, 100 crianças, jovens e os educadores a azer essa cartilha bem popular em orma de poesias, contendo receitas típicas e bem colorida com nossos rutos do cerrado, para todos os seres que não tem acesso a grandes bibliotecas e nem a sites da Internet. Internet. Dorothy Marques
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O cerrado, nosso chão. O ar, o sol, o céu, nossa vida. Os animais, as fores, os rutos, nosso cenário: cores, alimentação! Crianças, nosso sons, sorriso e alegria. Transportar para o mundo essa realidade, através das letrinhas e desenhos, oi o ponto de partida para o início desse genuíno, porém, gran dioso trabalho – o primeiro volume da cartilha “Frutos do Cerrado”. As pinturas são reproduções próximas da realidade. A idéia da cartilha Frutos do Cerrado não é associar a imagem i magem à palavra, mas s im levar o leitor a descobrir o gosto, o cheiro, o lugar onde nascem esses rutos. É compartilhar com todos parte da riqueza natural e dos saberes sa beres que estão e são vividos na pequena Vila de São Jorge Jorge - Chapada dos Veadeiros Veadeiros (GO). É levar às pes soas as “receitas” de vida que estão sendo camufadas pela evolução humana perdida no avanço tecnológico e nas comidas enlatadas. Tanto as receitas, as poesias e as pinturas revelam que o processo de criação se deu d eu por pura es pontaneidade, característica maior do P rojeto rojeto TURMA QUE FAZ. Ao passar as páginas, ler os poemas e ver as cores, o leitor conhecerá um pouquinho do cerrado goiano, pedaço da cultura brasileira. Conhecerá as nossas raízes e perceberá tamanha riqueza que nosso país contém. Juliano Basso
ASJOR - Associação Comunitária da Vila de São Jorge
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o ã x i a P a d é Z : o ã ç a r t s u l i
Sorvete de ananás Ingredientes:
• 1 copo de ananás maduro sem miolo e picado • 1 ½ copo d´agua • 4 colheres (sopa) de açúçar • 1 lata de leite condensado. Modo de fazer:
Bater o ananás com água e açúcar no liquidicador. Levar ao congelador mais ou menos por três horas. Retirar e bater com o leite condensado, levar novamente ao congelador.
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Ananás
Nome cientíco: Ananas ananassoides
De Outubro a Março andando pela mata você encontra encontra diversas diversa s touceiras ormadas por esse herbáceo que se chama ananás ou abacaxi do cerrado! Ela tem de 60 a 80 centímetros de altura e seu ruto 18cm de comprimento, casca amarela polpa esbranquiçada, consumida in natura em bolos, geléias e licores Eis o ananás do cerrado!
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Bolo de araçá Ingredientes
• 2 ½ xícaras (chá) de açúcar • 2 colheres (sopa) de margarina sem sal • 4 ovos • 3 xícaras (chá) de arinha de trigo peneirada • 2 colheres (chá) bem cheias de ermento em pó • 1 ½ xícaras de polpa de araçá • 1 colher (sopa) de mel. Modo de fazer:
Bata o açúcar com a margarina até obter um creme homogêneo. Acrescente as claras em neve, batendo bem. Junte os ovos, um a um, sem parar de bater. Acrescente a arinha de trigo e o ermento aos poucos. Por último, junte a polpa.
Araçá
(Goiabinha do Cerrado) - Nome cientíco: Psidium rmum Berg
Araçá meu araçá você tem de 3 a 5 metros produz de 30 a 80 rutos só pra nos alimentá Fico muito triste quando vejo você ser usado como lenha e carvão e me pergunto será que vai sobrar araçá para minha geração? Seu ruto quando maduro e curado serve para azer polpa, doces e geléias Com suas fores branquinhas que explodem de agosto a outubro podemos azer chá ele cura a cólica e a disenteria e a gente volta a brincar! ilustração: Jonathan P. Passos
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Beijinho de araticum
Araticum
(Bruto) Nome cientíco: Annona crassifora Mart
ingredientes
• 4 copos de polpa de araticum • 1 copo de polpa de abacaxi • 5 copos de açúcar • 1 colher (sopa) de manteiga. Modo de fazer:
Retire as sementes dos gomos do araticum. Leve a polpa dele, junto com o abacaxi, ao liquidicador. Bata em baixa rotação (apenas por 1 minuto). Coloque tudo na panela e misture. Leve ao ogo baixo. Mexa até parecer o undo da panela. Tire do ogo, deixe esriar. Faça as bolinhas, passe no açúcar e depois é só beijar!
Madeira branca não é madeira de lei também chamado de bruto disso só que eu sei Seu ruto é tão gostoso que no cerrado ele é rei Araticum é alto mede até 8 metros ele tem o caule curvo liso, ou reto! Araticum não é mandão nasce em qualquer lugar no cerrado típico e também no cerradão Fruto que alimenta in natura o ser humano, bicho e passarinhos
ilustração: Jean Santos Rodrigues 0 |
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Geléia de Bacupari Ingredientes
• ½ Litro de polpa de Bacupari • ½ kg de açúcar • 1 xícara (chá) de água. Modo de Fazer:
Leve os ingredientes ao ogo e mexa até dar o ponto de geléia. Deixe esriar bem. Coloque em vidros esterilizados. Tampe bem.
Bacupari
Nome cientíco: Salacia Campestrio
Produz ruto, que maduro ca amarelo ou alaranjado para mim e pra você. Sua altura de 2 a 4 metros sua copa de 2 a 3 metros de diâmetro grande sombra pra eu descançar! Produz polpa branca que em orma de suco posso lhe alimentar Seu caroço também serve para os piolhinhos matar. Bacupari meu bacupari de Setembro a Dezembro vou te procurar e mais uma vez darei graças a Deus se te encontrar!
ilustração: Silvani Francisca de Almeida |
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Rapadurinhas de barú Ingredientes
• 1 medida de amêndoas de baru • 2 medidas de rapadura raspada. Modo de fazer
Moer as amêndoas ou socar no pilão ou passar rapidamente no liqüidicador. Juntar a rapadura, as amêndoas moídas e levar ao ogo. Deixar dar o ponto de corte. Retirar do ogo, bater bem e colocar em superície lisa. Cortar as rapadurinhas.
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Barú
Nome cientíco: Depterix alata vog
Árvore grande de 12 a 15m mora no cerrado também no cerradão madeira resistente própria pra construção de batentes de portas estacas, postes, mourão. De Novembro a Fevereiro se veste de fores brancas que de janeiro a março serão rutos da região! de orma achatada duro, castanho claro com a polpa cheirosa tem uma semente só alimento indispensável à auna do cerrado. Na cozinha do caboclo caboclo a semente do barú torrada vira castanha, pé de moleque, paçoca. Seu óleo anti-reumático E peruma a Chapada inteira
ilustração: Matheus Oliveira |
Sorvete de buriti Ingredientes
• 1 copo de polpa de buriti • 3 copos de leite • 1 ½ copo de açúcar. Modo de fazer
Colocar tudo no liquidicador e bater bem. Após deixar no congelador por 5 horas, bater novamente e, depois, levar ao congelador.
Buriti
Nome cientíco: Mauritia viniera Mart
O buriti é muito antigo assim como o solo do cerrado com prounda raiz e longas hastes terminadas em olhas com a orma de grandes leques é o símbolo da chapada dos veadeiros! Palmeira ornamental com 10 a 15 metros de altura povoa as veredas banhadas e cabeceiras indicador de água prô homem e bicharada. Seus rutos bem juntinhos de casca marrom clara e polpa alaranjada que de Outubro a Março Alimenta todo o pedaço ilustração: Elma Xavier de Jesus
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Cagaita Nome cientíco: Eugenia dysenterica
Compota de Cagaita Ingredientes
• 1Kg de cagaitas semimaduras (de vez) • 1kg de açucar e canela em pó a gosto Modo de fazer
Lave bem as rutas e deixe escorrer em peneira. Corteas ao meio retirando as sementes (cumbuquinhas). Coloque-as rapidamente em água ervente e logo depois deixe escorrer. Numa panela aça uma calda em ponto de puxa. Coloque as rutas dentro da calda e deixe no ogo por 15 minutos. Retire do ogo, deixe esriar. Guarde em rascos de boca larga esterilizados.
Ó pé da cagaita é bem grandinho chega até 8 metros de altura como sou pequenina não consigo subir eu co tão triste e começo a chorar seu ruto é pequeno mas tanto az cagaita amarelinha ou verdinha é bem nutritiva eu me sento à sua sombra saboreio sua rutinha com sua polpa aço sucos, sorvetes, geléia além disso, serve como remédio para a dor de barriga e para o intestino uncionar direitinho ilustração: Aline de J. Ribeiro e Shirley R. do Nascimento
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Compota de cajú
Cajú (Cajuzinho do Cerrado) Nome cientíco: Anacardium othonianum
Ingredientes
• 5 litros de cajuzinho • 2,5 kg de açúcar • Água suiciente para azer a calda • cravo-da-índia (opcional). Modo de fazer
Depois de lavar os cajus e descartar as caretas (castanhas), perurá-los com garo em volta de todo o ruto. Espremê-los Espremê-los para retirar o suco.Reservar.Ferver a calda para dissolver o açúcar e acrescentar os cajus.Mexer de vez em quando com cuidado para não desmanchar os rutos.Baixar o ogo, deixando que cozinhem bem lentamente para que ganhem coloração avermelhada. Estarão prontos quando a calda estiver em ponto de o. Um pouco antes de desligar, acrescentar os cravos.Deixar esriar bem, colocar em vidros esterilizados e tampar.
De Setembro Setembro a Outubro dá caju pra todo lado o pé de caju não é muito alto vai até 4 metros de altura seu tronco é todo retorcido Sua olha é grande e verde é toda riscada e quando dá o ruto amarelo ou avermelhado! não ca uma alma-viva sem provar o bom bocado! pois em cada árvore nasce de 200 a 300 rutos que na orma de suco, licor e doces sorvetes e castanha torrada alimenta a criança, as aves, os bichos nesse mundão da chapada ilustração: Odair Silva Araújo
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Pé-de-Moleque de Castanha de Chichá Ingredientes
• 1 rapadura pura • ½ quilo de castanha de chichá torrada sem casca • 1 xícara (caé) de leite. Modo de fazer
Picar bem a rapadura e levar ao ogo para derreter, juntamente com o leite. Quando desmanchar e ormar um “melado”, colocar um pouco deste numa xícara com água - se estiver no “ponto”, “ponto”, ormará uma “bolinha”consistente. “bolinha”consistente. Apagar o ogo, colocar a castanha de chichá e mexer bem. Despejar no mármore, untado com manteiga. Deixar esriar e cortar.
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Chichá
ilustração: Vanderson F. Estácio
Nome cientíco: Sterculia Striata
Árvore do cerrado de 10 a 15 metros metros de altura madeira branca e macia usada para molduras palitos de ósoro e em paisagismo ambiental ainda por cima desperta meu paladar dos passarinhos e dos bichos pois de Agosto a Setembro seu ruto que uma cápsula, av eludada de cor vermelha nos proporciona bastante proteínas e vitaminas, B e C Suas sementes come-se cruas, torradas ou cozidas Se sua castanha eu socá-socá até paçoca você me dá Meu vermelho e s aboroso chichá.
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ilustração: Poliana S. de Morais e Rosane S. Rodrigues Geléia de Curriola Ingredientes
• ½ litro de polpa de curriola • ½ kg de açúcar • 1 xícara (chá) de água. Modo de fazer
Leve os ingredientes ao ogo e mexa até dar o ponto de geléia. Deixar esriar bem, colocar em vidros esterilizados e tampar.
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Curriola
Nome cientíco: Pouteria ramifora
A curriola tem 6 metros de altura seu tronco é de cor acinzentada a madeira é usada na orma de ripas e na construção civil é usado também para produzir brinquedos e caixotes De Setembro Setembro a Março curriola dá o ruto tamanho médio esverdeado independente de onde está ela alimenta o lugar Meu bem diz que o chá da curriola serve para as mulheres carem mais alegres e os homens melhores na guerra Lá em cima daquela serra tem um pé de curriola seu ruto delicioso ajuda a quem namora |
Gabiroba
Nome cientíco: Compomanesia cambessedeana
No campo sujo no cerrado ou cerradão você vai encontrar parecendo um arbusto de 60 a 80 centímetros centímetros de altura com olhas pequenas e nas a gabiroba, de rutos redondos e amarelados Que de Setembro a Novembro explodem encantados para nossa alimentação!
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a v l i S a d a t s i t a B a n u r B : o ã ç a r t s u l i
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Gravatá Nome cientíco: Bromeliaceae
Sou quase sem caule primo do abacaxi resistente e de vida longa minhas olhas são duras, verdes, com a base ou as extremidades vermelhas
a r i e r e P é s o J n a i r í M : o ã ç a r t s u l i
Alcanço até 2,5 metros produzo uma bra usada na conecção de cordas, tapetes, barbantes e mantas para selas. Minhas fores tem cálice branco e pétalas roxas Meu ruto é oval e amarelo cheio de sementes
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Ingá
Nome cientíco: Ingá ingoides
Mousse de ingá Ingredientes
• 1 caixa de leite condensado • 1 caixa de creme de leite • 1 caixa de gelatina incolor sem sabor • 250 ml de água morna • 250 ml de polpa de ingá. Modo de fazer
Coloque em um recipiente a gelatina, dissolva-a na água morna.Depois coloque a polpa de ingá e misture. Coloque o leite condensado, o creme de leite e a gelatina no liquidicador.Bata todos os ingredientes, até tudo se dissolver.Depois coloque em um reratário e leve à geladeira até car consistente.
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Entre as rutas campestres as crianças escolhem muito o ingá de Novembro a Janeiro é só chegar, apanhar, lavar e a boca levar Esse ruto esverdeado por ora e branco por dentro de vagem comprida e ondulada sem os gominhos do caroço é “Ingá d´água” se tem caroço pequeno “ingá rabo de mico”! Vários tipos desse ruto que nasce no ingazeiro de 5 a 6 metros metros de altura galho grosso e grande copa Do tronco do ingazeiro pode-se azer chá e banhos auxilia a cicatrização de erimentos suas fores, de estames longos brancas e perumadas, bailam ao ritmo do vento meus olhos e olato acendem uma canção! Cantar pra te proteger hoje, amanhã e depois dos seres sem coração!
ilustração: Marina Barbosa Rodrigues |
Bolo de Jatobá Ingredientes
• 2 xícaras (chá) de arinha de trigo • 1 xícara (chá) de arinha de jatobá • 1 ½ xícara (chá) de leite morno • ½ xícara (chá) de manteiga • 1 ½ (chá) de açúcar • 1 colher (sopa) de ermento em pó • 3 ovos • 1 pitada de sal Modo de fazer
Misturar a arinha de trigo com a de jatobá e juntar, aos poucos, o ermento e o sal. Coloque o leite morno, mexendo devagar. Colocar em orma untada com manteiga ou margarina. Assar em orno quente.
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Jatobá
Nome cientíco: Hymenaea stigonocarpa
Árvore grande maravilhosa chega até 10 metros de altura vive no cerradão madeira pesada, dura e resistente serve para construção civil e naval sua casca grossa já era usada pelos índios para conecção de canoas Extraímos também sua resina, para indústria de vernizes suas olhas são onduladas de um verde da cor limão suas fores de cor creme aparecem de Outubro a Abril E seu ruto castanho avermelhado de abril até agosto da polpa se az arinha, utilizada na conecção de bolos, pães e doces. Da casca do jatobá se az o chá empregado no tratamento de cistite
ilustração: Lucas F. Alves |
Licor de Jenipapo
Jenipapo Nome cientíco: Genipa Americana
Ingredientes
• 1 litro de pinga • 400 g de açúcar • 2 jenipapos maduros. Modo de fazer
Lave e descasque os jenipapos. Retire os caroços. Corte essa pele em pedacinhos e coloque ao ogo em uma panela com o litro de pinga e todo o açúcar. Feita a calda, misture a inusão, completando com água para obter dois litros de licor.
Jenipapeiro, Jenipapeiro, gigante da mata ciliar mede de 8 a 14 metros de altura tronco grosso grosso e casta lis a madeira empregada na marcenaria olhas simples e onduladas fores brancas que forescem de Abril a Maio de Setembro a Janeiro seu ruto vou encontrar! Jenipapo é muito conhecido, além do mais ele é nutritivo com ele aço doces, licores e até corantes, com sua polpa azulada
s o t s a B s u s e J e d a n r i V y n a i a N : o ã ç a r t s u l i
O Jenipapo é de alucinar quando bem maduro basta você usar Ele trata sua anemia ou de seu ígado em qualquer lugar desse mesmo cerrado grande que todos nós devemos cuidar |
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Doce de Mama-cadela Ingredientes
• 500g de polpa de mama cadela • 300g de açúcar • cravo a gosto. Modo de fazer
Deixe ermentar a polpa por 5 minutos, azer caldo com o açúcar e adicionar a polpa. Cozinhar de 40 a 60 minutos e adicionar os cravos. Farmácia do cerrado
A casca da raiz da mama cadela tem propriedades anti-infamatórias. Na orma de garraada, é usada como depurativo e contra infamações do útero!
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Mama-cadela
(Puxa-puxa) Nome cientíco: Brosimum Gaudichauii
A árvore tem a casta rugosa madeira branca avermelhada macia, usada em marcenaria e indústria de papel suas olhas verdes arredondadas suas fores pequenas e amareladas encantam meus olhos de Junho a Novembro seus rutos meio amarelo avermelhado com uma ou duas sementes polpa carnosa adocicada explodem de Agosto a Dezembro
o r i e b i R s u s e J e d e n o i D : o ã ç a r t s u l i
Eu co debaixo da árvore e não quero sair mais ela cresce de 3 a 5 metros cabe eu, você, e muito mais!
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Creme de Mangaba Ingredientes
• 1 pacote de biscoito de champanhe • 2 latas de leite condensado • 1 1/2 lata de creme de leite • 2 medidas de polpa de mangaba. Modo de fazer
Bater tudo no liquidicador, menos o biscoito. Em uma vasilha coloque camadas alternadas do creme e do biscoito. Leve ao congelador por 3 horas. Farmácia do cerrado
A casca na do caule é depurativa (você pode utilizá-la in natura). A tinta da casca é usada para tratamento de aecções do útero.
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Mangaba Nome cientíco: Hancornia speciosa
A mangaba também mora no cerrado onde atinge de 5 a 7 metros de altura tronco áspero madeira leve tira-se dele um líquido leitoso que se denomina látex Suas olhas são simples e brilhantes suas fores são alvas, nas e compridas forescem de Agosto a Novembro seus rutos tem a casca verde amarelada eu posso apanhá-los de Novembro a Janeiro. Dá de 100 a 400 rutos por ano é uma artura para os bichos, pássaros e pra todo mundo Do seu ruto a gente tira a polpa e az sorvetes, doces, geléias, licores Mangaba mangabinha de sabor apurado ruto tão nutritivo enriquece meu cerrado!
o d r a u d E e s e d r a n r e B o d r a c i R : o ã ç a r t s u l i
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ilustração: Jaqueline Santana Ferrás
Merindiba
Fruto do veado - Nome cientíco: Tomentosa Eichl
Árvore muito alta 15 metros de comprimento sua casca é cicatrizante se a gente zer um chá suas olhas são verdes com listas errugem Flores bem pequenas de Setembro a Outubro Os seus rutos são em orma de go não serve para chupar é ruto mais de anta, veado, mutum e jacu onde o caçador ca horas a esperar graças a Deus A natureza é i nteligente ca até três anos sem ruticar e os bichos ela ajuda a preservar! A merindiba é apreciada por vários animais silvestres mas não é considerada comestível comestível quando se trata de uso humano.
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Licor de Murici ingredientes
• 1 litro de pinga • 400 g de açúcar • ½ litro de polpa de murici. Modo de fazer
Coloque ao ogo uma panela com todos os ingredientes. Feita a calda, misture a inusão, completando com água para obter dois litros de licor.
Murici
ilustração: Amanda A.G. Araújo e Elma Xavier de Jesus
Nome cientíco: Byrsonima verbasciolia
Murici, murici você cresce até 8 metros tem a casca dura e a copa estreita olhas verdes e durinhas alaranjada é sua for esse seu ruto saboroso de orma arredondada amarelo, pequenino eu pulo, pulo e não te alcanço tenho que virar macaquinho! O tempo do murici é de Agosto a Novembro com ele aço uma polpa bem docinha, posso comer na hora ou levar pra cozinha azer doces, sorvetes, sucos também ajuda com a tosse e com bronquite No tempo do Murici sobra pra todo mundo gente, bicho, passarinho cada um colhe pra si
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Pequizada com maxixe Ingredientes
• 20 caroços de pequi • 30 maxixes raspados • leite • 2 colheres (sopa) de manteiga • pimentão, tomate, cebola, cheiro verde, alho e sal a gosto. Modo de fazer
Cozinhe com sal separadamente os caroços de pequi e de maxixe, deixar escorrer, arrumar o prato a seu gosto!
Pequi Nome cientíco: Caryocar brasiliense
Adivinhe de quem é esta for gr grandona andona meia branca, meia creme que peruma meu cerrado de Agosto a Novembro Rico pequizeiro chega até 12m de altura de tronco torto torto e casca dura, cheia de rugas madeira resistente resiste a seca junto com a gente E o seu ruto, de outubro a março cheio de valor nutritivo, vitamina A e B1 Explode na artura, doce, cheiroso de polpa amarela alaranjado que além de alimento combate gripe e resriado logo abaixo da polpa tem muito espinho aprecie com cuidado e com carinho ilustração: Luana Ananias de Brito
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Pitanga Geléia de Pitanga Ingredientes
• ½ litro de pitangas • ½ kg de açúcar • ½ litro de água. Modo de fazer
Colha as pitangas mais vermelhinhas da árvore. Lave-as, tire os caroços e reserve. Faça uma calda com 1/2 kg de açúcar e 1/2 litro de água. Quando a mistura estiver bem dissolvida, quase pastosa, ponha as pitangas. Deixe erver, pingando sempre mais água. Prove se está bom de açúcar. Apague o ogo e deixe esriar na própria panela. Coloque a geléia em uma compoteira e guarde na geladeira.
Nome cientíco: Eugênia calycína
Pitanga árvore 6 a 12 metros Pitanga olha verde, pequena e arredondada pitanga ruta pontuda e vermelhinha de outubro a Janeiro a gente pode encontrar! Pitanga para xarope pra sucos e sorvetes pitanga ao natural disputo com bem-te-vi sabiás e pica-paus.
ilustração: Wagner Batista da Silva |
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Todas as ilustrações desta obra oram pintadas pelos agentes culturais do Projeto Turma que Faz (jovens entre doze e quinze anos). Os textos, poemas e receitas são resultados de uma pesquisa de quatro meses realizada por cem jovens da Chapada dos Veadeiros sob a coordenação de Dorothy Marques e a colaboração de Edson Francisco de Lima, José da Paixão e Erika Rocha. As imagens oram digitalizadas e tratadas pelos agentes do projeto com a utilização de sotware livres, dentro das atividades em conjunto do projeto Turma que Faz e do Ponto de Cultura Cavaleiro de Jorge.
Ilustrações Ananás Araçá Araticum
ficha técnica Coordenação
Dorothy Marques
Bacupari Barú Buriti
Colaboradores
Edson F. Lima Érika G. Rocha Kleber Amir Zé da Paixão
Cagaita Cajú Chichá Curriola Gabiroba
ASJOR
Gravatá
Referências: Frutas Nativas dos Cerrados ( © EMBRAPA - 1994 ) J. A. Silva, D. B. Silva, N.T.V. N.T.V. Junqueira e L.R.M. Andrade 166 p. O Jardim da Vida (© Autores, UCG, Kelps - 2004) C.R. Brandão e E. Rocha 304p. http://pt.wikipedia.org/wiki/
Ingá Jatobá Jenipapo Mama-cadela Mangaba Merimdiba Murici Pequi Pitanga
Zé da Paixão Jonatha n P. Passos Jean Santos Rodrigues Silvani Francisca de Almeida Matheus Oliveira Elma Xavier de Jesus Aline de J. Ribeiro e Shirley R. do Nascimento Odair Silva Araújo Vanderson F. Estácio Poliana S. de Morais e Rosane S. Rodrigues Bruna Batista da Silva Mírian José Pereira Marina Barbosa Rodrigues Lucas F. Alves Naiany Virna de Jesus Bastos Dione de Jesus Ribeiro Ricardo Bernardes e Eduardo Jaqueline Santana Ferrás Amanda A.G. Araújo e Elma Xavier de Jesus Luana Wagner Batista da Silva
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Agradecimentos :
À toda comunidade (Alto Paraíso e São Jorge), à Preeitura Municipal de Alto Paraíso, ao FIA (Fundo da Inância e Adolescência) através do Conselho Municipal de Direitos da Criança e Adolecentes, ao PETI - Alto Paraíso Paraíso (Programa de Erradicação do Trabalho Inantil), à ASJOR (Associação Comunitária da Vila de São Jorge), por meio de seu presidente, Juliano Basso; Basso; aos profssionais do projeto “Turma que Faz”: Érika G. Rocha, Edson F. Lima e Zé da Paixão. E principalmente à Petrobrás pelo carinho e apoio total.
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