Quadro Geral das ciências de Educação Para ara te te ntar ntar des desse serrnir nir os fact factor ores es que que ent entra ram m em jogo jogo e as rel relaç açõe õess ou as as leis leis que rigemo conjunto de sistema. Classicamos Classicamos as ciências de educaçaõ em 3 categorias 1ªCategoria -As queestudam ,gerais e locais de educaçiaõ
2ª -Categoria-As que estudam a situaçaõ de educaçaõ e os r!rios factos da educaçaõ" 3ªCategoria-As de re#e$aõ e da e%oluçaõ
Disciplinas que estudam as condições gerais e locais locais da educaçaõ Podemos distinguir & discilinas que a'ordam so' este (ngulo) A
*ist!ria da educaçaõ, a sociologia escolar,a demograa escolar, a economia da educaçaõ, a edagogia comarada. +. A *ist!ria *ist!ria da educaçaõ educaçaõ e da da edagogia edagogia uma das das mais antigas antigas que que ermite em rimeiro lugar tomar mais intelig%el intelig%el a edagogia actual elo con*ecimento do assado.esco'rimos,graças a ela as origens frequentimente longnqua das nossas tradições educati%as. A *ist!ria da educaçaõ ermite nos entaõ comreender a e%oluçaõ ,os rocessos de mudanças,as etaas,as relações,os afro$amentos, e ermite nos fa/er o 'alanço mais claro e so're tudo mais intelig%el na situaçaõ da educaçaõ actual.0 nos tam'm elas comarações que %ai ermitir, elementos de re#e$aõ re#e$aõ e de comaraçaõ indisens0%el a cultura cultura geral do educador. 10 em rimeiro lugar a *ist!ria do ensamento edag!gico,das ideias em educaçaõ das comarações gerais. ma segunda orientaçaõ , efecti%amente, a *ist!ria dos mtodos das tcnicas edag!gicas tais an0lises gest!ricas ermitem distinguir as coerências e incoerências na r0tica da educaçaõ. A *ist!ria naõ ortanto um simles ol*ar deitado do assado" ode ser uma das ferramentas oderosas da comreençaõ comreençaõ do resente e ertence deste modo de direito a famlia das ciências de educaçaõ.
!A "ociologia da Educaçaõ 4 uma arte da sociologia que comreende or sua %e/ um determinado n5mero de sectores que conce'em actualmente grandes sectores. -A'ordagem6iluminista7, *umanista" -A'ordagem interessoal" -A'ordagem macrosociol!gica" A sociologia da educaçaõ em relaçaõ aos ro'lemas que estuda a'orda-se os ro'lemas econ!micas, e nanceiros. As questões relacti%as a origem social dos alunos, a sua carreira escolar, no seu rendimento acadmico, as carreiras consideradas na dula ersecti%a da organi/açaõ do ensino. A sociologia da educaçaõ ermite desco'rir a imort(ncia e o mecanismo das forças sociais que esam so're as situações da educaçaõ e as determinam.
3Demogra#a escolar 0 o estudo da oulaçaõ dos alunos) o seu efecti%o e a sua reetiçaõ segundo determinadas %ari0%eis) a idade, o n%el escolar, o tio de esta'elecimento. As ersecti%as de demograa escolar,tiram artidos das an0lises feitas nas !ticas recedentes e rincialmente da const(ncia de certos resultados e tendências ara es'oçar o que %erosilimente ser0 a oulaçaõ escolar alguns anos mais tarde. 8s fen!menos demogr0cos tem uma in#uência so're as situações de educaçaõ dado que determinam a relaçaõ entre o n5mero dos alunos e o n5mero dos educadores.
$A economia da educaçaõ 8 estudo dos orçamentos, dos custos lquidos da educaçaõ das re%isões a fa/er nesse domnio a're outras ersecti%as so're as relações da educaçaõ e da economia geral de uma naçaõ. A educaçaõ desemen*a e%identemente um ael social imortante. A atitude do mundo econ!mico erante a educaçaõ transformou-se muito raidamente a artir da segunda guerra mundial.
A economia da educaçaõ de%e dei$ar de ser e$clusi%amente econ!mica te!rica- ou seja deende de uma ideologia determinada e integrar-se noutros mtodos de a'ordagem. 9m 5ltimo lugar, todas as roostas e de soluções s! tin*am sentido em quanto e$eriência s!cio olticas quaisqueres que fossem em suma as oções ideol!gicas su'jacentes. 9ste temo sucientemente claro ara nos ermitir di/er que a economia da educaçaõ ertence e$actamente 0 famlia das ciências da educaçaõ .
%Educaçaõ comparada 10 muito temo que o mdio 'elga 8%ide ecrol: arma%a que n;o odia se
comreender 'em alguma coisa um fen!meno se n;o or comaraçaõ com outras coisas e outros fen!menos. A educaçaõ comarada a arte da teoria da educaçaõ que di/ reseito a anàlise e 0s interretações das diferentes r0ticas e olticas em matria de educaçaõ nos diferentes ases e diferentes culturas. 9m seguida, a educaçaõ comarada tenta e$licar orque ra/aõ as coisas s;o o que s;o, analisando os dados reunidos 0 lu/ da e%oluçaõ *ist!rica dos diferentes sistemas ou monstrando qual foi a in#uência dos fen!menos sociais, econ!micas, tecnol!gicos, relegiosos e l!sofos. 8 seu o'jecti%o tentar oferecer um conjunto de rincios gerais que au$iliaram os reformadores a redi/er as consequências oss%eis das medidas que roooi em +?+@ que arc-Andr Bulliem utili/ou a e$ressaõ educaçaõ comarada . ˱
8s meios nanceiros e admnistrati%os de que disõem os organismos
internacionais D9,E9FC8 e 8C9 em articular ermitiram um desen%ol%imento imortante da educaçaõ comarada durante o 5ltimo quarto de sculo. +.A educaçaõ comarada distingui agora algumas orientações que odem resumir-se assim so' forma de consel*os.
A educaçaõ um assunto e$tremamente comlicado, ligado a todos os asectos da %ida de uma comunidade )%ida oltica, relegiosa,econ!mica,cientca,social,etc. A sua *ist!ria e sua geograa e sua economia, as suas estruturas sociais, olticas. 2.Considerem o sistema de educaçaõ como um instrumento de acçaõ social)Eaõ considerem como estrutura est0tica mas como organismo dinGmico em lena mudança. 3.Comaram o que comar0%el, ou seja as leis com as estruturas com as estruturas, os rogramas com os rogramas. H.Eaõ *esitem em sair do domnio dosI factosJ ara a'ordar o Gm'ito das *i!teses e das teorias mas naõ confundam os IfactosJ %eric0%eis com as %ossas tentati%as de e$licações.ma teoria ode ser como uma escada que l*e ermite entrar or uma janela. &.Dsolar os factores signicati%os que ajudam a comreender or que determinada decisões foram tomadas e determinadas r0ticas se desen%ol%eram. K.este modo, *istoriadores,in%estiguem os factores etc.=odas estas a'ordagens saõ legtimas e comletam-se mutuamente. @.10 muito interesse actualmente no estudo da oltica em matria de educaçaõ.Lo'ert Ming 1all con%ecido a c*amar aos cursos que minescre%e a oltica da educaç;o em %e/ de edagogia comarada. 8 factor racial uma determinante da oltica em matria de educaç;o na Nfrica do Ful. Ouais s;o o ael social e a funç;o dos docentes Oue ns atingem os e$amesOue ro'lemas em matria de educaç;o , origina a ur'ani/aç;o eois %erique se, no mundo, estes ro'lemas articulares arecem imortantes ou foram a'ordados e reQna documentaç;o a este reseito. +.A enumeraç;o das acti%idades educati%as6esta'elecimentos e organi/ações escolares,ser%iços s!cio-educati%os,etc7, que ermitem esta'elecer uma nomeclatura geogr0ca recisa. 2-A sua situaç;o no esaço, reresentada em cartas e outras gurações) a locali/aç;o dos factos educati%os"
3.A descriç;o met!dica destes factos, assentado na o'ser%aç;o e no inqurito" H.Fua e$licaç;o atra%s da intercone$;o das relações que mantm entre si, onde se encontrarem. 4 nesta ersecti%a que se ode situar, tra'al*os tais como os Dnstituto Eacional de Planicaç;o consagra ao ro'lema do esta'elecimento da IIcarta escolarJJ. =odas estas discilinas, de n%el de dense%ol%imento desigual,naõ a'ordam directamente o estudo das situações de educaç;o naquilo que elas têm de concreto.Permite-nos toda%ia comreender um asecto de determinismo destas situações,as ciências que estudam as situações e os factos de educaç;o . 8s mtodos de estudo j0 n;o s;o os mesmos,as discilinas que estudam as condições do acto educati%o so' os Gngulos siol!gicas, sicol!gicas, e sicossociol!gicas" As did0cticas e a teoria dos rogramas" As ciências dos mtodos e das tcnicas edag!gicas" As ciências da a%aliaç;o" As discilinas que estudam as condições do acto educati%o a siologia da educaç;o" a sicologia da educaç;o" a sicossociologia dos equenos gruos" as ciências das comunicações. ma das caractersticas da situaç;o da educaç;o consistia em ser uma situaç;o resta ortanto imlicados seres %i%os " As essoas de%em estarem de 'oa saQde, ter uma alimentaç;o equili'rada, e um temo suciente de sono.9stas três rimeiras condições deram j0 lugar a imortantes tra'al*os e alguns la'orat!rios de in%estigaç;o interessaremse ela in#uência da alimentaç;o 6quantitati%a-qualidade7 so're a e%oluç;o escolar da criança anteçaõ, 0 mem!ria, 0 assimilaç;o dos con*ecimentos Ouais s;o as leis deste crescimento ma an0lise mais recisa das condições da %ida escolar indisens0%el) am'iente, esaço,iluminaçaõ , cores,%entilaçaõ acQstica. A an0lise destas condições le%a o esecialista a criança com o mundo.
8 siologista da educaç;o ode mesmo enetrar mais cedo no rocesso educati%o e analisar algumas comonentes do comortamento da criança)a sicomotricidade na arendi/agem da escrita, os mo%imentos oculares na leitura, o certo ou%ido %o/ na arendi/agem da mQsica ou das lnguas estrangeiras, o funcionamento muscular na educaç;o fsica. A sicologia da educaç;o em rimeiro lugar,o controle das an0lises, feitas so' Gngulo sicol!gico,das instituições dos mtodos, das estruturas de um sistema escolar. 8 ensino di%idido e graduado em funç;o do que o esrito adulto conce'e como a ordem l!gica. A sicologia do educando constitui uma outra orientaç;o da sicologia da educaç;o ois constituda elo conjunto dos estudos so're as condutas e os rocessos6indi%iduais e colecti%os7,utili/ados ou ro%ocados elo acto e a situaç;o de educaçaõ.Por outros interessa-se elo estado dos sujeitos antes 6r-e$igidos di/em os Oue'equenses7, distinguir igualmente duas formas de sicologia da educaç;o forma est0tica que a da acç;o. A sicologia de educaç;o dita est0tica esta'elece 'alanços t;o o'jecti%os quanto oss%el dos estados sicol!gicas que resultam da acç;o educati%a. A sicologia de educaç;o dinGmica est0 intimamente liga 0s r!rias situações de educaç;o em tudo o que elas têm de concreto o estudo dos sujeitos e das numerosas interacções de educaç;o reais. A educaç;o um rocesso inimig0%el o ro'lema da linguagem em articular reocua os sicol!gicos da educaç;o dado que, sem ela uma arte imortante das comunicações se torna imoss%el de esta'elecer o estudo da arendi/agem insear0%el nas moti%ações, dos interesses, das necessidades e da atenç;o. A arendi/agem de determinadas matrias, ara ser le%ada a 'om termo, suo< um estado de desen%ol%imento nas estruturas sicol!gicas. E%el l!gica ara as matem0ticas, maturidade afecti%a ara o estudo de determinadas te$tos, o r!rio acto educati%o de%e ser analisado sicologicamente enquanto situaç;o e conjunto de condutas. m outro domnio o da sicologia dos mtodos e das tcnicas edag!gicas,tcnica tal como a dita do ensino rogramado refere-se a uma teoria sicol!gica.8 mesmo se assa no que reseita a todos os mtodos e
tcnicas6mtodo de arendi/agem,da leitura,tcnicas audi%isuais,tra'al*o em equia7. Eo lano de acti%idade r0tica desen%ol%em-se cada %e/ mais os ser%iços da sicologia escolar que contri'uem ao mesmo temo ara o aerfeiçoamento dos rocessos educati%os. 8 educador encontra-se em relaç;o com um gruo de educandos.A an0lise de situaçaõ da educaç;o suõe ois a an0lise dos fen!menos que regulam a %ida dos equenos gruos. 8 estudo da sicossociologia dos equenos gruos con*ecer todas as leis de funcionamento de e%oluç;o de estruturaç;o de um equeno gruo, ou seja de classe assim que an: e Bo*nson distinguem entre outras uma lista de %ari0%eis que B.C.>illou$ resume deste modo. &-as normas) regras que regem as interacções as maneiras de se condu/ir,
admitidas ou e$cludas" - ns os do gruo)odem ser e$lcitos ou imlcitos, determinados como m ou meio ertinentes ou n;o" -as comunicações que odem rodu/ir-se segundo di%ersas dimensões) interessoal6quem fala a quê7estrutural" -os ais) o ael de autoridade, o ael de articiantes" 8 educador ter0 um lugar ri%ilegiado os educadores or outro lado constituem um outro elemento imotante da situaçaõ de educaçaõ ,numa ersecti%a mais concreta ainda, e descendo ao n%el da r0tica edag!gica,de%e acrescentar-se que a alicaçaõ do tra'al*o or equia suõe um con*ecimento muito reciso dos rocessos sicossociais se dar a esta tcnica edag!gica. Ciências de comunicaçaõ as diferentes condições de esta'elecimento e de funcionamento das comunicações no seio de uma situaçaõ de educaçaõ. Porquê se d0 este ou aquele ensino Para cada discilina, segundo o n%el admtirse-0 sem diculdades que a an0lise destes o'jecti%os se de%e fa/er em relaçaõ a três outros domnios de re#e$aõ)nalidades gerais da educaçaõ, nalidades r!rias da discilina no conjunto da o'ra educati%a. 8 quê 8 conteQdo do ensino n;o ode ser denido no a'soluto,saõ os educadores que diniram as no%as matem0ticas, que de%em di/er o que se de%e ensinar ara se rearar os alunos ara a continuaç;o dos seus estudos.
8s conteQdos dos rogramas de%em estar em relaçaõ 0s eseranças da sociedade, e de%e igualmente ermitir satisfa/er necessidades indi%iduais. A quem =rata-se, neste caso, de conjunto dos ro'lemas sicol!gicos que s;o articularmente comle$os. 8 tio de alunos a quem nos dirigimos ara distri'uir o ensino considerado.9m seguida indisens0%el con*ecer quais saõ as funções e atitudes sicol!gicos necess0rias 0 aquisiç;o da discilina roosta, 'em como os rocessos sicol!gicos alicados ela discilina ensinada a m de oder locali/ar e resol%er as diculdades encontradas elos alunos no decorrer desta arendi/agem,tanto no lano intelectual como no lano afecti%o social. Como 4 todo o ro'lema da edagogia no sentido comum do termo de conjunto dos mtodos gerais da edagogia e das tcnicas edag!gicas gerais.4 igualmente necess0rio co*ecer as tcnicas r!rias de cada discilina em funçaõ das suas caractersticas,de%e ser ensinada com tcnicas que l*e saõ r!rias. A a%aliaç;o Eotar-se-0 que todas estas questões naõ s;o indeendentes.Eaõ odemos dedicar-nos a uma an0lise detal*ada destas relações mas o leitor comreende facilmente que os rogramas escol*ido ara crianças de ? anos corresondem a determinados o'jecti%os e que n;o se odem $ar o'jecti%os idênticos segundo o estado das tcnicas edag!gicas utili/adas. As reocuações relati%as 0 construçaõ dos rogramas surgiram, deois da Qltima guerra, com organismo como E9FC8, que quiseram au$iliar os ases que aca'a%am de aceder 0 indeendência na organi/aç;o de um sistema de educaçaõ de%e em rimeiro lugar considerar-se os o'jecti%os gerais e articulares que estaõ $ados elo sistema oltico e determinar as matrias cientcas que ermitir;o atingir estes o'jecti%os daqui resulta uma organi/aç;o temoral da aresentaç;o dos conceitos , noções e r0ticas segundo uma l!gica que a da discilina considerada. Fa'e actualmente a maneira de formali/ar o esta'elecimento de rogramas com o au$lio de matri/es "tais esforços ermitem o'ter rogramas mais coerentes e mais eca/es. Ciências dos mtodos e das tcnicas a metodologia geral e as metodologias articulares constituem um domnio muito imortante das ciências edag!gicas, so're esta ou aquela tcnica indi%iduali/ado, tra'al*o em equia. Fa'emos 'em que esta e%olui constantemente e que a tarefa tal%e/ difcil, na ausência de uma teoria geral enumeraremos os diferentes ontos de %ista em que nos odemos situar ara tentar Rr um ouco de ordem numa aresentaç;o que se retende intelig%el.
8õem-se os mtodosIno%osJ aos mtodosItradicionaisJ como dois conjuntos muito gerais que corresondem a dois momentos da *ist!ria da educaç;o .Fomos assim le%ados a distinguir um mtodo de uma tcnica edag!gica. 8s mtodos denem-se or %e/es em relaç;o aos seus fundamentos sicol!gicos ou los!cos. Pode igualmente di/er Sse que os mtodos no%os se 'asea%am numa eistemologia construti%a.
'()DA*E)+," DA EDAG,G.A - Ant/nio 'rancisco -.0aura os2 )oela
- .rene *auricio 'lorêncio - 4em5gio Cust/dio )apon6oga