UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE SERVIÇO SOCIAL PSICOLOGIA NA SAÚDE
ANÁLISE DO FILME UMA MENTE BRILHANTE SOB O OLHAR DA ESQUIZOFRENIA
Cíntia Lo Bianco Ponciana Bezerra Sônia de Jesus Tamires Orestes
Rio de Janeiro 09/2010
ANÁLISE DO FILME UMA MENTE BRILHANTE SOB O OLHAR DA ESQUIZOFRENIA por Cíntia Lo Bianco, Ponciana Bezerra, Sônia de Jesus e Tamires Orestes.
Trabalho acadêmico elaborado com o objetivo de obter aprovação na AV1 da disciplina Psicologia na Saúde da Universidade Estácio de Sá.
Rio de Janeiro 09/2010
“ Na realidade não é a pessoa que se expressa através da personagem, personagem, mas a personagem que parece manter viva a pessoa ”.
J. Badaracco (1986)
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo fazer uma análise do filme Uma Mente Brilhante, associando-o associando-o aos temas abordados em sala de aula e delineando todos os aspectos pertinentes pertinentes à esquizofrenia: sua definição, aspectos históricos, evolução da doença, formas clínicas e sintomas, causas e hipóteses, aspectos terapêuticos e tratamentos. O presente estudo procura explicar, de forma clara, como é a verdadeira atitude comportamental de um indivíduo esquizofrênico, qual é a sua relação com a família e amigos e desmitificar este portador para que ele não mais sofra preconceito, que possa organizar seu pensamento e voltar a viver em sociedade.
Palavras-chave: esquizofrenia, evolução, sintomas, tratamento.
ÍNDICE 1- INTRODUÇÃO--------------------------------INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------6 -----------6 2- ESQUIZOFRENIA ESQUIZOFRENIA – DEFINIÇÃO-----------------------------------DEFINIÇÃO---------------------------------------------------------------------------------8 ----8 3- ASPECTOS HISTÓRICOS-----------------------------------HISTÓRICOS------------------------------------------------------------------------------------------9 ---------------9 4- EVOLUÇÃO-----------------------------EVOLUÇÃO--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------11 ----------------11 5- FORMAS CLÍNICAS E SINTOMAS-----------------------------SINTOMAS-----------------------------------------------------------------------------12 ------12 6- CAUSAS E HIPÓTESES----------------------------------HIPÓTESES---------------------------------------------------------------------------------------------16 -----------------16 7- ASPECTOS TERAPÊUTICOS E TRATAMENTOS-------------------------------TRATAMENTOS--------------------------------------17 ------17 8- CONCLUSÃO-----------------------------CONCLUSÃO------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------20 --------------20 9- BIBLIOGRAFIA-----------------------------------------------------------------------------------21
1-INTRODUÇÃO
Este trabalho trabalho visa uma análise análise comparativa do filme filme Uma Mente Brilhante em relação relação à esqui esquizof zofren renia ia aborda abordada da em sala sala de aula. aula. Aprese Apresenta ntarem remos os ao lon longo go do traba trabalho lho um umaa perspectiva perspectiva acerca do tema, explicando fatores pertinentes pertinentes à evolução histórica histórica do conceito conceito de saúde mental, como também a sintomatologia, suas causas, tipos e aspectos terapêuticos, dando ênfase à esquizofrenia paranoide, tipo de psicose que a personagem John Nash desenvolve no decorrer da vertente cinematográfica.
Iniciando esta introdução, encontra-se abaixo um detalhamento detalhamento relativo aos momentos do filme, enfatizando a doença de John Nash.
O roteiro é baseado no livro escrito por Sylvia Nasar, A Beautiful Mind. A Biography of John F. Nash, publicado em 1998. Na película conta-se a história real de John Forbes Nash. Relata quatro décadas de pesadelos pincelados com sonhos bons. Setembro de 1947: tudo começa com a chegada de Nash ainda jovem, à Universidade de Princeton. Nash possuía a mania de fazer um movimento repetitivo com a mão na cabeça. Isolando-se de tudo e de todos, recusava sua participação nas atividades básicas da universidade, de forma que não assistia às aulas, era sempre focado em seus cálculos matemáticos, buscando a perfeição em tudo; era calado, tímido, sempre solitário, não convivia com os colegas, entre outros fatores. Nash Nash ti tinha nha como como obj objeti etivo vo a busca busca por uma ideia ideia origi original nal.. O colega colega Charles Charles o incentivava a procurar a ideia original fora do limite de seu quarto. Ele chegou a ficar por dois dias dentro da biblioteca sem se alimentar em função da busca por sua exímia tese. Foi numa conv conver ersa sa de bar bar que que Nash Nash teve teve um “ins “insig ight ht”” sobr sobree sua sua “Ide “Ideia ia Orig Origin inal al”, ”, um umaa teor teoria ia revolucionária aplicada à economia moderna e que viria contestar os 150 anos de pesquisas e teorias de Adam Smith, fundador da Economia.
Em sua primeira aula, verifica-se que os métodos de ensino utilizados por ele não atingem o objetivo, pois trata os alunos com arrogância e frieza. Lecionando, Nash acabou despertando a atenção de uma aluna, Alícia, com a qual criou um vínculo afetivo, casando-se com ela e tendo um filho. Tudo parecia parecia estar bem entre o casal, casal, até que ele começou a sofrer
perse persegui guiçõe çõess de pessoa pessoass descon desconhe hecid cidas. as. Em out outubr ubroo de 1954, 1954, Nash Nash teve teve um umaa grand grandee alucinação alucinação que criou em sua mente a certeza de que estava estava sendo perseguido. perseguido. Não resistiu à pressão e deixou que a paranoia tomasse conta de si.
Ao mesmo tempo em que era professor, realizava alguns trabalhos no Pentágono, trabalhava para o governo a decifrar códigos russos. Em questões de horas , conseguia descobrir padrões e coordenadas importantes só de olhar para o código. Após decifrar os códigos de algumas revistas e jornais, Nash coloca o seu trabalho num envelope, sela-o e o deixa dentro de uma caixa de correio de uma residência, acreditando ser tudo real. Numa das entregas desse tipo de trabalho, Nash percebe-se envolvido numa perseguição de automóvel feita por dois desconhecidos. Ele fica muito conturbado, entra em casa sem falar nada com sua mulher e se tranca no quarto. Com o passar do tempo, torna-se muito desequilibrado e vê conspirações por todo lado.
A versão cinematográfica do diretor Ron Howard se afasta da versão biográfica de Sylvia Nasar. O diretor Howard voou alto na imaginação ao inserir cenas como a de introduzirem no braço da personagem Nash um chip de localização. O Nash verdadeiro jamais trabalhou decifrando códigos para o Departamento de Defesa nem nunca existiu a alucinação “agente Parcher”. Havia a preocupação de Nash sim, em decifração de códigos para tentar descobrir alguma comunicação de extraterrestres que estariam preparando uma inva nvasão são da Terra erra,, mas foi uma atitude ude isola olada de Nash Nash sem sem pros prosse segu guim imeento. Nash se deixou levar pelas alucinações, foi internado e levou vários choques durante sua passagem pelo hospital psiquiátrico. psiquiátrico. Um ano após o internamento ele voltou para casa, ao convívio de sua esposa e filho. Nash não saía de casa, costumava ficar escrevendo sozinho em seu canto. Quando era preciso tomar regularmente seus remédios, escondia-os dentro de uma gaveta, pois achava que os comprimidos estavam afetando sua mente brilhante. Agindo assim, ele chegou a colocar em risco a vida de seu filho recém-nascido. Voltou a conversar com Dr. Rosen, achando que seu amigo Charles estava também presente e conspirando contra ele. É aí que percebe-se que Charles é a sua alucinação. Nash passou a desprezar suas alucinações alucinações para poder poder se tornar tornar uma pesso pessoaa sociá sociável vel.. Decidi Decidiuu aboli abolirr os medica medicamen mentos tos e comba combater ter as aluci alucinaç nações ões apenas apenas com sua força força de vonta vontade, de, dessa dessa forma forma,, conseg conseguin uindo do ignor ignorá-l á-las. as. Em 1994, Nash obteve o reconhecimento que acalentou durante muito tempo: o Prêmio Nobel de Economia, por sua contribuição na Teoria dos Jogos.
No início do filme, Nash se mostra apenas como mais um gênio em sua extravagância, um solitário com a busca obsessiva de uma ideia original. Mesmo entre estudantes obcecados por números, ele é um jovem estranho e isolado. A imagem do filme que fica guardada em nossa mente é a do jovem Nash resolvendo equações na janela de seu quarto com uma inspiração que se confunde com loucura.
Conhecedor Conhecedor de sua superioridade intelectual, intelectual, Nash admite que é melhor conviver com os números do que com as pessoas. pessoas. O seu objetivo objetivo era criar criar uma teoria dinâmica dinâmica que fosse fosse capaz de explicar todos os acontecimentos e circunstâncias, físicas ou emocionais, sejam originadas pela natureza ou pelo homem.
Durante muitos anos, Nash lutou contra a sua doença que fez com que se imaginasse um espião decifrador de códigos para o FBI. Esse período de sua vida é a parte principal do filme e a brilhante atuação de Russel Crowe nos faz viver e sentir as emoções e a turbulência psicológica da personagem.
Quand Quandoo se encont encontra ra um artista artista com transt transtorn ornos os mentai mentaiss
os temas temas santi santidad dade, e,
genialidade e loucura se associam, pois não fazem parte da rotina, do dia-a-dia, mas da saída para o ilimitado, de algo que não se pode mais ter controle. Como explicar um homem surdo como Beethoven conseguir escrever seus últimos quartetos ou um homem epilético com trantornos psíquicos psíquicos como Van Gogh conseguir pintar quadros?
Essas Essas inexpl inexplica icaçõ ções es surgem surgem não sabe-s sabe-see de onde, onde, mas mas é nesse nesse turbi turbilhã lhãoo que se ultrapassa as raias da locura, da média. É por esse motivo que genialidade e loucura se misturam
frequentemente,
não
por
acaso,
mas
por
uma
quase
necessidade.
John Nash está incluído nesta classificação: exemplo dramático dos dissabores da esquizofrenia e concomitantemente, portador de uma inteligência singular.
2-ESQUIZOFRENIA 2-ESQUIZOFRENIA – DEFINIÇÃO
Para definir saúde é muito importante que associe essa palavra à saúde mental, pois é parte integrante dessa definição. A Organização Mundial de Saúde – OMS explica saúde como “um equilíbrio da personalidade considerada na sua globalidade bio-psicossocial”. As pertur perturbaç bações ões menta mentais is são são doença doençass que tem por carac caracte terís rístic ticas as pertu perturba rbaçõe çõess emocionais, cognitivas e comportamentais, na medida em que se afetam a capacidade de pensar e se adaptar à realidade, a capacidade de desempenhar funções sociais e a capacidade de lidar com os problemas básicos do dia a dia.
Karl Jaspers, fundador da psicopatologia como ciência independente da psiquiatria, referia-se à esta afirmando que sua finalidade é “sentir, aprender e refletir sobre o que real realme ment ntee acon aconte tece ce na alma alma do home homem” m”.. Cont Contud udo, o, a psiq psiqui uiat atri riaa exis existe te devi devido do à psicopatologia, sua disciplina fundamental.
A palavra esquizofrenia define-se da seguinte forma: schizo significa corte, fenda, divisão; phrênos, por sua vez, significa pensamento, mente, espírito. Em sua totalidade, a palavra esquizofrenia significa mente dividida.
Esquizof Esquizofreni renia, a, outrora outrora chamada chamada de demência demência precoce precoce ou psicose psicose de dissocia dissociação, ção, comp compre reen ende de um umaa doen doença ça ment mental al que que se qual qualif ific icaa por por um umaa vast vastaa deso desorg rgan aniz izaç ação ão do pensa pensame mento nto,, causan causando do mu muita itass vezes vezes um result resultad adoo desas desastro troso so nas relaçõ relações es socia sociais is do indivíduo.
Segundo Holmes, a esquizofrenia é caracterizada por uma “ afecção mental endógena de causa causa descon desconhec hecida, ida, descri descrita ta partic particula ularme rmente nte pela dissoc dissociaç iação ão da person personalid alidade ade (incoe (incoerên rência cia ideoverbal, ideias delirantes mal sistematizadas), por profundas perturbações afetivas, no sentido de distanciamento e pela estranheza dos sentimentos ”.
3-ASPECTOS HISTÓRICOS
É essencial fazer uma breve evolução sobre o conceito de doença mental ao longo dos anos. Através da medicina greco-romana, Hipócrates procurou inserir a razão em contraste com o empirismo, demarcando que “ a explicação para as doenças deveria ser feita através do raciocínio e da observação”.
Empé Empéclo clode dess acredi acredita tava va na exist existênc ência ia de quatro quatro elem element entos os im impor portan tante tess no corpo corpo humano denominados humores (sangue, fleuma, bílis amarela e bílis negra). O equilíbrio do organismo era modificado quando havia uma intensificação intensificação dos humores ou de sua qualidade, criando assim, uma ruptura desse equilíbrio: a doença mental.
No século XII, durante a Idade Média, surgiram concepções míticas e religiosas em que os doentes mentais eram considerados vítimas de possessão maligna e a cura era a expulsão dos espíritos do mal através do exorcismo.
São Tomás de Aquino explica que: “(...)a doença mental era um estado em que o homem perdia a razã razão, o, fica ficand ndoo fora fora de si (AME (AMENS NS), ), deli delira rant nte, e, viol violen ento to e inacessível inacessível a uma relação humana (FURIOSUS)”.
Dess Dessaa mane maneir ira, a, perd perdia ia-s -see a alma alma espi espiri ritu tual al e toda toda a sua sua razã razão, o, cheg chegan ando do ao conhecimento de Deus.
Os chamados loucos sempre sofreram e sofrem preconceito e continuam isolados da sociedade devido às características próprias da doença. Eles eram mantidos presos em hospitais e “workhouses” junto com desajustados e prostitutas para que assim evitassem a possível celeuma e mal estar na sociedade.
Com o surgimento da Revolução Francesa e de todas as ideologias de liberdade aparecem as primeiras críticas acerca de aplicar a internação.
Philippe Pinel, com a libertação dos doentes mentais em Bicêtre, ajudou de modo
definitivo para que as pessoas com distúrbio tivessem a possibilidade de obter assistência médica e para que a consciência da sociedade fosse receptiva em relação ao que era a doença mental.
4-EVOLUÇÃO
A esquizofrenia manifesta-se geralmente no final da adolescência ou no início da idade adulta antes dos 40 anos. O decorrer da doença é sempre crônico e tende a deteriorar a personalidade do indivíduo. Quando surgem perto da adolescência, os quadros de início agudo têm uma prognose mais propícia à recuperação, recuperação, principalmente principalmente quando a personalidade personalidade se desenvolveu de modo satisfatório.
O surgimento da doença é mais precoce nos homens (entre os 15 e os 25 anos) e mais tardia nas mulheres (entre os 25 e os 30 anos).
A esquizofrenia possui 3 fases: aguda, estabilização e recaída.
A fase aguda é aquela em que os sintomas próprios da esquizofrenia tem um maior domínio. Quando o doente comparece à consulta do psiquiatra, é acompanhado por um familiar e demonstra uma evolução evidente dos sintomas, sendo inevitável a sua internação. Geralmente, o doente não tem consciência de sua situação, dificultando sua adesão ao tratamento e à internação.
A fase de estabilização compreende o fato de haver um controle dos sintomas da doença, melhorando o estado mental do indivíduo. Dessa maneira, segue-se a prevenção das recaídas. O médico psiquiatra tem o objetivo de ir alterando a medicação quando persistem alguns sintomas menos intensos. Essa fase pode ter um tempo indeterminado, sendo muito importante a medicação para a prevenção das recaídas.
O trat tratam amen ento to da esqu esquiz izof ofre reni niaa tem tem por por fina finali lida dade de o prol prolon onga game ment ntoo da fase fase estabilização, todavia, em algumas vezes é difícil evitar recaídas, retornando à fase mais aguda da doença. Os sinais de recaída são os seguintes: agressividade ou medo, agitação, ideias estranhas, discurso sem nexo, descuido da higiene pessoal ou da aparência, abuso de álcool ou outras substâncias. Será preciso o doente fazer uma intervenção farmacológica precoce devido a diminuição dos internamentos. Um dos principais motivos da recaída é o cumprimento terapêutico não realizado pelo indivíduo, pelas razões de efeitos colaterais dos medicamentos, medicamentos, consumo de álcool ou drogas ou relacionamento dificultoso dificultoso entre o médico, a família e o paciente.
5-FORMAS CLÍNICAS E SINTOMAS
As perturbações da esquizofrenia dividem-se em 3 categorias: sintomas negativos, positivos e cognitivos.
1- Os sintomas negativos são: apatia, discurso escasso e embotamento afetivo.
2- Nos sintomas positivos as percepções são diferentes, tanto no pensamento quanto no movimento: alucinações, desordens e delírios como achar que está sendo perseguido. Este sintoma é verificado no filme no momento em que a personagem John Nash pensa que os agentes secretos estão querendo matá-lo.
3- Os sintomas cognitivos da doença são leves e só é possível detectar através de testes neuropsicológicos. No filme, Nash também apresenta essa característica cognitiva, cujos sintomas são estes: capacidade de concentração em símbolos bastante sofisticados; reali realiza zação ção de operaç operações ões menta mentais is que seguem seguem princí princípi pios os siste sistemát mátic icos; os; compre compreens ensão ão do concei conceito to de proba probabil bilid idade ade;; há o pensa pensamen mento to hipot hipotéti ético co-ded -deduti utivo vo em que que se permi permite te a formação de uma hipótese ou proposta que entre em oposição com a realidade. Piaget descreve quatro estágios principais que conduzem a pessoa ao pensamento desenvolvido, sendo que aqui será explorado apenas o quarto estágio, denominado operações
formais: a partir dos onze anos de idade há a capacidade de concentração e simbolização sofisticada. Em 1887, duas classificações da esquizofrenia foram feitas por Emil Kraeplin. A primeira classificação qualifica a esquizofrenia como psicoses curáveis de causa orgânica, psicoses incuráveis de causa interna e psicoses psicogênicas (com chances de cura). A segu segund ndaa clas classi sifi fica caçã ção, o, atra atravé véss de seu seu Trat Tratad adoo de Psiq Psiqui uiat atri riaa em 1893 1893,, qual qualif ific icaa a esquizofrenia como hebefrenia, catatônica e paranoide.
Existem 4 tipos de esquizofrenia: paranoide, desorganizado desorganizado ou hebefrênico, hebefrênico, catatônico e residual.
1- O tipo paranoide é a forma mais comum da doença e também a que tem uma melhor prognose. Suas características são: ideias delirantes; persecutórias ou alucinações auditivas. auditivas. Há o predomínio dos sintomas positivos, tornando o indivíduo indivíduo muito desconfiado desconfiado e às vezes, muito agressivo. O doente pode ainda apresentar uma postura superior ou de comando. Costuma caminhar de um lado para o outro conversando com sua alucinação, alguém que não é real. Pode também olhar para trás diversas vezes tomado por uma mania de perseguição, achando que está sendo seguido.
A esquizofrenia paranoide é definida como um quadro clínico com predominância de delírios delírios estávei estáveis, s, acompanh acompanhado ado por alucinaç alucinações ões de variedad variedadee auditiva auditiva e perturba perturbações ções de percepção; do afeto e de volição.
2- O tipo desorganizado ou hebefrênico apresenta uma prognose mais triste. Suas características compreendem: comportamento desorganizado; afeto inapropriado; regressão das faculdades mentais e contato escasso com a realidade. A atitudes agressivas do indivíduo hebefr hebefrêni ênico co podem podem vir vir de sua irrita irritabil bilid idade ade e também também,, algum algumas as vezes vezes,, de suas suas ações ações comportamentais agressivas e inadequadas.
3- Devido a ação de fármacos, o tipo catatônico é curável e portanto, não tem muita frequência hoje em dia. Suas características são definidas por: atividade psicomotora alterada,
podendo ir da imobilidade motora à atividade motora excessiva; flexibilidade cérea; mutismo; negativismo negativismo extremo; estereotipias (tornar algo ou alguma situação fixa ou inalterada) inalterada) e risos sem motivo.
4- No ti tipo po resi residu dual al o diag diagnó nóst stic icoo não não poss possui ui mu muit itaa exat exatid idão ão,, pois pois não não há um predomínio dos sintomas positivos. A evidência se encontra no embotamento emocional, discurso escasso e isolamento social. Este tipo de esquizofrenia pode se manter por vários anos anos e gera geralm lmen ente te é cons consta tata tada da em doen doente tess com com long longos os perí períod odos os de inte intern rnaç ação ão.. A esquizofrenia abrange um quadro complexo, demonstrando sinais e sintomas na área da mente humana, percepção e emoções, causando deterioração nas relações interpessoais e familiares. O indivíduo perde o sentido de realidade, não conseguindo fazer distinção do que é experi experiênc ência ia real real e im imagi aginár nária ia.. Além Além das alte alteraç raçõe õess do pensa pensame mento nto,, há as aluci alucina naçõe ções, s, princ princip ipal almen mente te as audit auditiv ivas, as, delí delírio rioss e embot embotame ament ntos os emocio emocionai naiss fazend fazendoo a pessoa pessoa desenvolver desenvolver uma disfunção social crônica, levando-a ao isolamento. Embotamento emocional tem o sentido de a pessoa ser insensível, não possuir emoções e que, por consequência, não consegue perceber o que realmente sente, pois a intensidade de sentimentos é praticamente nula, não existe. Cardoso se refere à esquizofrenia como “um termo usado para designar um grup grupoo de doen doença çass cuja cuja etio etiolo logi giaa é desc descon onhe heci cida da,, apre aprese sent ntan ando do sint sintom omas as ment mentai aiss caracter característi ísticos cos que levam levam à fragmenta fragmentação ção da personali personalidade dade”” (2002; p.112). A doença é reco recorre rrent nte, e, inte intens nsif ific ican ando do em cada cada cris crisee a inca incapa paci cida dade de crôn crônic icaa e o que que se vê são são extravag extravagânci âncias as e falta falta de adaptação adaptação social, social,
necessit necessitando ando constante constantement mentee de internação internação
prolongada. É comum comum o ind indiví ivíduo duo afet afetado ado pela pela doença doença possu possuir ir e mant manter er ideia ideiass delira delirante ntes, s, persecutórias e de auto-referência. Ouve vozes e acredita que outras pessoas podem ter o controle de seus pensamentos e ações. Pensam que estão sendo observados ou perseguidos. No No film filmee as idei ideias as pers persec ecut utór ória iass pass passar aram am a mand mandar ar nos nos pens pensam amen ento toss e açõe açõess comportamentais comportamentais da personagem de John Nash, o que fez com que se afastasse das pessoas ao pensar que estavam envolvidas com seus inimigos, conspirando contra ele. Em relação às ideias de auto-referência, o indivíduo crê que determinados jornais, revistas, passagens de livros, entre outras situações lhe são especificamente dirigidas, ou seja, tudo o que acontece diz respeito à ele. No filme Uma Mente Brilhante constata-se a presença desses sintomas na per perso sona nage gem m
John John Nash Nash.. Em seu seu deco decorre rrerr veri verifi fica ca-s -see que que a pers person onag agem em sofr sofria ia de
esquizofrenia, mantendo intacto seu espaço cognoscitivo.
Holmes afirma que: “ao ouvir sobre uma morte na família ou assistir a um filme muito engra engraçad çado, o, por exemp exemplo, lo, uma pesso pessoaa com esqui esquizof zofren renia ia pode pode perma permanec necer er im impa passí ssível vel e mo mostr strar ar pouca pouca ou nenhum nenhumaa respos resposta ta emocional”. Doutor Rosen, psiquiatra do filme, diagnostica Nash como esquizofrênico paranóico. Esta doença é um assunto muito sério para a história das ciências na transição do século 19 para o século 20, com a significativa contribuição do psiquiatra Bleuler e suas divergências com Freud em relação à Psicanálise.
Freud descreve, identifica e reconhece a doença como um distúrbio fisiológico e não psíquico, o que justifica o tratamento quimioterápico.
As pessoas com esquizofrenia paranóide sofrem alucinações alucinações que ocorrem em diversos áreas sensoriais, sendo as auditivas as mais comuns. Caracteriza-se por uma ou mais vozes conversando com o indivíduo.
O processo paranóide impede as faculdades mentais de se desenvolverem sem a contaminação bizarra que se mistura a todos os comportamentos afetivos e intelectuais. Eugen Bleuler surge em 1911 com uma probabilidade psicopatológica através de uma representação clínica descritiva. Foi ele quem inseriu pela primeira vez na área da ciência a pal palav avra ra esqu esquiz izof ofre reni niaa e que que pesq pesqui uiso souu de mo modo do desc descri riti tivo vo o lado lado inte interi rior or de um esquizofrênico. As dissociações do pensamento, autismo e ambivalência afetiva eram as bases para seu diagnóstico precoce. Há duas vertentes sobre a descrição dos sintomas feito por Bleuler. Bleuler. A primeira primeira é denomina denominada da sintoma sintomass primário primárioss ou fundamen fundamentais tais onde tornam-se tornam-se evidentes a ambivalência, o autismo, a perturbação do afeto, a perturbação da associação de ideias e que são possíveis de se constatar em qualquer fase da doença. Há também os sintomas secundários ou acessórios que se manifestam em determinados períodos da esquizofrenia.
O verdadeiro John Nash faz uma descrição de sua personalidade e atitudes de uma pessoa acometida pela doença em seu livro Autobiografia, publicado em 1994 em ocasião do Prêmio Nobel de Economia: “Assim “Assim,, nos tempos tempos atuais atuais parece parece que eu estou estou pensan pensando do racionalmente novamente, no estilo que é característico de cientistas. Contudo esta não é uma questão de alegria como se alguém retornasse de uma desabilidade física para uma boa saúde física. Um aspecto é que a raci racion onal alid idad adee do pens pensam amen ento to impõ impõee lim limite itess para para a conc concep epçã çãoo das das relações de uma pessoa com o cosmos. Por exemplo, um não Zoroastrista pod poder eria ia pens pensar ar de Zoro Zoroas astro tro como como simp simple lesm smen ente te um malu maluco co que que conduziu milhões de seguidores ingênuos a adotar um culto ou ritual de ador adoraç ação ão do fogo fogo.. Mas Mas sem sem sua sua “lou “loucu cura ra”, ”, Zoro Zoroas astr troo teri teriaa sido sido necessariamente apenas um outro entre milhões ou bilhões de indivíduos humanos que teriam vivido e então sido esquecidos”.
Essa afirmação demonstra sua personalidade ambiciosa e a consciência do valor de seu intelecto matemático. Sempre quis ser o melhor de todos, não admitia perder em hipótese alguma. Uma cena do filme que capta esse sentimento de inconformismo é a de Nash numa partida do tradicional jogo japonês chamado Go. O jogo era um concorrente do xadrez, consid considera erado do por mu muit itas as pessoa pessoass como como um jog jogoo de util utiliza izaçã çãoo lógic lógica, a, caract caracterí erísti stico co de matemáticos.
6-CAUSAS E HIPÓTESES
A causa da esquizofrenia ainda é desconhecida por ser uma das doenças mentais que apresentam uma complexidade maior atualmente. Talvez não haja apenas uma causa, e sim várias que possam justificar o surgimento da doença, todavia, existem algumas hipóteses que apareceram como tentativas de explicar a esquizofrenia. Podem até ter algum fundamento, mas isoladamente, não particularizam a causa.
As hipó hipóte tese sess são são as segu seguin inte tes: s: hipó hipóte tese se gené genéti tica ca,, hipó hipóte tese se asso associ ciad adaa aos aos neurotran neurotransmis smissores sores dopamin dopaminaa e serotonin serotoninaa e hipótese hipótese associa associada da ao vírus vírus Influenz Influenzaa A2. Na hipótese genética, um componente genético pode estar envolvido na doença. Os genes em conjunto com os fatores ambientais poderão contribuir para o surgimento da
doença. Se dentro de uma família não houver nenhum parente com esquizofrenia, não impede que um dos familiares venha desenvolver a mesma, pois os fatores genéticos não são totalmente decisivos. A hipótese associada aos neurotransmissores neurotransmissores compreende duas substâncias: substâncias: dopamina e serotonina. A dopamina é uma substância que age no cérebro e sua utilização serve para a comu comuni nica caçã çãoo entr entree as célu célula lass nerv nervos osas as,, espe especi cial alme ment ntee na fend fendaa siná sinápt ptic ica. a. Este Este neurotransmissor neurotransmissor está ligado à etiologia etiologia da doença, pois tem a possibilidade possibilidade de existir em alta quantidade no sistema nervoso central. Os receptores de serotonina, quando entram em contato com outras substâncias como o LSD, podem provocar reações no indivíduo indivíduo conforme os sintomas da esquizofrenia. Os antipsicóticos agem como bloqueadores da dopamina e agem como antagonistas serotoninérgicos e combinando-se com neurolépticos, causam a diminuição dos efeitos colaterais e melhoram os sintomas negativos da esquizofrenia.
Indivíduos cujas mães se infectaram com o vírus da gripe Influenza A2 tiveram uma tendência para desenvolverem a esquizofrenia. Contudo, alguns trabalhos realizados não possibilitam a constatação de uma relação direta com o vírus. Como causa também foi associado associado o retrovírus. r etrovírus.
Segundo Borges, a causa viral da esquizofrenia já está quase comprovada:
“Um “Um terç terçoo ou um quar quarto to dos dos paci pacien ente tess com com diag diagnó nóst stic icoo de esquizofrenia desenvolveram esquizofrenia por exposição a uma gripe na infância, porque uma exposição a virose, na infância, que produzi produziuu uma encefal encefalopat opatia, ia, uma infecção infecção no sistema sistema nervoso nervoso central e isso, vamos dizer assim, desconjuntou a química cerebral, o funcionamento do cérebro e que esse cérebro evoluiu já num, na transição na idade adulta em esquizofrenia”.
7-ASPECTOS TERAPÊUTICOS E TRATAMENTOS
Os familia familiares res do doente doente sofrem sofrem reações reações emocion emocionais ais devido devido a esquizof esquizofreni renia, a, pois adquirem inicialmente um processo de negação da doença e posteriormente, de revolta. Esta
pode deteriorar as relações sociais, ressaltando sentimentos sentimentos negativos como a raiva, o medo e a angústia, fazendo o familiar se sentir impotente diante da situação. O relacionamento entre os familiares de um doente tem que ser desenvolvido com muito cuidado e orientação, pois a esquizofrenia é uma doença crônica, fazendo com que o indivíduo se torne frágil e dependente.
O tratamento da esquizofrenia é realizado através da utilização de uma abordagem farmacológica, psicológica e social. Pela razão de a doença ser crônica, torna-se essencial organizar um projeto de tratamento e de recuperação a longo prazo. Todo tratamento deve ajustar-se à necessidade individual do paciente.
As primeiras intervenções terapêuticas aplicadas em esquizofrenia foram a cura pelo sono, sono, atrav através és da hipno hipnose; se; a metod metodolo ologi giaa acerc acercaa dos choque choques; s; a convul convulsiv sivote oterap rapia ia e o ele eletroc rochoque oque,,
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apre apressenta ntados. dos.
São uti utiliz lizadas adas hoje em dia, certas certas substân substância ciass química químicass como como antipsic antipsicótic óticos, os, que tendem a diminuir muitos sintomas da esquizofrenia, tendo como exemplo a desorganização do pensamento e a alucinação. Os antipsicóticos agem como bloqueadores dos receptores sinápticos em vias cerebrais sensíveis à dopamina, assinalando melhoras, ou seja, efeitos terapêuticos.
Os métodos de tratamento da esquizofrenia são estes:
1- Farmacoterapia – Pesquisas revelam de forma abrangente que os medicamentos psicot psicotrópic rópicos os são bastant bastantee eficaze eficazess em relação relação aos sintoma sintomass positivo positivoss da esquizof esquizofreni renia. a. Todavia, os sintomas negativos e as relações interpessoais perturbadas são menos afetados por essa medicação, requerendo abordagens psicossociais.
2- Psicoterapia individual – Estudos têm procurado demonstrar que, possivelmente, a média dos pacientes esquizofrênicos consegue um resultado favorável através desses esforços. Contu Contudo, do, os pacie pacient ntes es com essa essa pertur perturbaç bação ão menta mentall são visive visivelm lment entee difíc difíceis eis e torna torna complicada a adesão ao tratamento psicoterapêutico.
3- Psicoterapia de grupo – Pesquisas realizadas acerca de psicoterapia de grupo com pacientes esquizofrênicos afirmam que essa modalidade pode ser útil, porém, assinalam o momento de sua implantação. A melhor época talvez seja depois de haver estabilidade nos sintomas positivos, através de uma intervenção farmacológica.
A terapia de grupo pode ser eficaz assim como a individual. Pode ser útil, pois desenvolve a confiança e oferece um grupo de apoio aos pacientes, em que sintam-se à vontade para poder conversar sobre o que quiser com a finalidade de conduzir as alucinações auditivas auditivas e lidar com o estigma social da doença. Há uma troca de experiências que leva cada paciente a um aprendizado. O terapeuta serve como um facilitador, encorajando o paciente a falar e assim apoiando-o para futuras mudanças.
4- Intervenção familiar – Diversas pesquisas revelam que o tratamento familiar junto com a medicação antipsicótica é muito mais eficaz do que a medicação isolada na prevenção da recaída. Oferece suporte social diminuindo diminuindo o isolamento isolamento do esquizofrênico. esquizofrênico. São abordadas questões acerca da importância da medicação e a forma de conduzir a situação-problema. situação-problema. Esta intervenção busca também melhoras na dinâmica familiar.
5- Tratamento hospitalar – Para o paciente que sofre uma crise psicótica aguda, a hospitalização hospitalização dá um breve intervalo – uma chance de voltar a ter convivência com a família, amigo amigoss e pessoa pessoass em geral geral e de se orien orientar tar psico psicolog logica icamen mente te de maneir maneiraa organ organiza izada. da. O medic medicame amento nto antip antipsic sicót ótic icoo dim diminu inuii a maior maior parte parte dos dos sinto sintoma mass posit positiv ivos. os. A hospitalização oferece um lugar seguro para evitar que os pacientes provoquem danos a si mesmos ou aos outros. O efeito da internação é breve, as defesas são recuperadas e o paciente pode voltar ao seu estado normal. O paciente pode iniciar a terapia dentro do hospital e depois continuar o tratamento fora; o mesmo acontece com a reabilitação psicossocial. 6- Treinament Treinamentoo de habilida habilidades des sociais sociais - É um tip tipoo de terapia terapia comportame comportamental ntal que busca ajustar, aos poucos, o comportamento do paciente através de aproximações sucessivas da habilidade desejada, com fim de melhorar a capacidade de lidar com as situações sociais. Como Como result resultado ado,, há melhora melhora em compor comportam tament entos os espec específi ífico coss diminuição dos sintomas e adaptação social.
e na auto auto perce percepçã pção, o,
8-CONCLUSÃO
A partir do estudo realizado para a elaboração deste trabalho, constatamos que a esquizofrenia é resultante de uma relação entre os fatores ambientais e genéticos. Contudo, não há uma forma explicativa de como esta se desenvolve. A doença tanto pode surgir de repente em crises excessivas, de modo violento, quanto surgir vagarosamente, de maneira assintomática, ou seja, sem apresentar mudanças visíveis.
Este distúrbio psicótico psicótico pode vir junto com sentimentos de culpa e vergonha, portanto, o apoio familiar e social é indispensável para a prevenção da recaída, bem como na aceitação aceitação do indivíduo em relação à sua doença e aos aspectos terapêuticos.
Embora este tema provoque uma reação bastante negativa na sociedade, atualmente esta doença ainda é pouco abordada, girando em volta vários tabus e preconceitos. O conhecimento conhecimento em relação à doença, além de reduzir reduzir o preconceito, evita o diagnóstico diagnóstico tardio, pois, quanto mais cedo se identificar identificar a doença, melhores serão as formas de tratamento e mais eficaz será a reabilitação.
É possível que o tratamento da esquizofrenia venha obter um melhor efeito quando os pesqu pesquis isado adores res entra entrarem rem em conco concordâ rdânci nciaa com a etiol etiologi ogiaa da doença doença e as int interv erven ençõe çõess terapêuticas passarem por um processo de aperfeiçoamento.
A permissão de John Nash em tornar pública sua luta contra a esquizofrenia, primeiro com o livro e depois com o filme, fez com que se tornasse um modelo da doença. Por esse motivo, acelerou a propagação do conhecimento sobre seus sintomas, o sofrimento de seus portadores e a limitação de seu tratamento. Este conhecimento semeado sobre esta doença possibi possibilit litou ou aos portadores portadores uma maior ressocial ressocializaç ização ão e uma melhor melhor forma de expressão expressão acerca de suas aptidões. Concomitantemente, ao analisar a vida de John Nash, permite-se um olhar realista do que vem a ser a esquizofrenia. A realização deste trabalho e a análise do filme tornaram possível o aprendizado sobre os sintom sintomas as inic iniciai iais, s, a dific dificul uldad dadee em ident identifi ificar car a doença doença,, o tratam tratament entoo adequa adequado, do, a
disponibilidade destes, o resultado destruidor envolvendo os portadores e suas famílias e o alento para aqueles que sonham em retomar suas habilidades criativas.
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