UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA – UNISUL PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DO CURSO DE PSICOLOGIA
ANTEPROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL
MARIA MADALENA MARTINS
TUBARÃO (SC), SETEMBRO DE 2000 UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA – UNISUL PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DO CURSO DE PSICOLOGIA
ANTEPROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL
MARIA MADALENA MARTINS
Antepro Anteprojeto jeto de estágio estágio supervis supervisiona ionado,e do,em m psicologia organizacional, desenvolvido na empresa Auto-posto Muriguel, no município de Sombrio, sob a supervisão da professora Damaris de Oliveira Batista da Silva.
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TUBARÃO (SC), SETEMBRO DE 2000 UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA – UNISUL PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE PSICOLOGIA
Área: PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL Local de Estágio: AUTO-POSTO MURIGUEL LTDA Período de Estágio: AGOSTO/DEZEMBRO DE 2000 Resp. pela Estagiária:
_______________________ ___________________________________ _______________ ___ MARIA MADALENA MARTIS Estagiária PSI – 16471
_______________________ ___________________________________ _______________ ___ DÂMARIS DE OLIVEIRA B. DA SILVA Supervisora de Estágio CRP – 12/02286
_______________________ ___________________________________ _______________ ___ NEIDE CASCAES Coordenação de Estágios CRP – 12/01643 3
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................... .................................................................. .............................................. ............................................. ...................... 05 1. 1.1 1.2 1.3 1.4 2.
– REFERENCIAL ................................................................... ....................................... ............... TEÓRICO...........................................
07 – O QUE É O TRABALHO. TRABALHO...... .......... .......... ......... ......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... ....... 08 – ASPECTOS ASPECTOS HISTÓRICOS HISTÓRICOS..... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... ..... 14 – O SIGNIF SIGNIFICA ICADO DO DO TRABAL TRABALHO. HO.... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ....... 20 – O PAPEL PAPEL DO PSICÓ PSICÓLOG LOGO O NA ORGA ORGANIZ NIZAÇÃ AÇÃO.. O..... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...
– JUSTIFICATIVA............................................ ................................................................... .............................................. ................................ ......... 3. – ..................................................................... .............................................. ...................................... ............... OBJETIVOS..............................................
3.1 3.2
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– OBJETIVO OBJETIVO GERAL..... GERAL.......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... ......... ......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... ......... – OBJETIVOS OBJETIVOS ESPECÍFIC ESPECÍFICOS... OS........ .......... .......... .......... .......... ......... ......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... ....... 26 4. – ................................................................... .............................................. ................................ ......... METODOLOGIA............................................ 5. – RECURSOS........................................... .................................................................. .............................................. .......................................... ................... 6. – 4
27 28 29
CRONOGRAMA............................................ ................................................................... .............................................. ................................. .......... REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIBLIOGRÁFICAS........................................... ................................................................... ................................ ........
INTRODUÇÃO
O presente projeto visa desenvolver o estágio curricular obrigatório na área de Psicologia Organizacional na empresa Auto-Posto Muriguel Ltda.
Após providenciar a parceria empresa/universidade com os devidos termos de Convênio e compromisso de estágio, a estagiária conhecerá a Rede Furnas através de visitas realizando assim uma pesquisa de clima organizacional, procurando identificar as prin princi cipai paiss neces necessid sidad ades es da empre empresa sa de manei maneira ra a contri contribui buirr com o cresci crescimen mento to e desenvolvimento humano e interpessoal, nos diversos setores da Rede.
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REFERENCIAL TEÓRICO
Desde que o homem pré-histórico passou a dominar formas elementares de execução de atividades hoje tida com primitivas, como a caça, a pesca ou mesmo a agricultura rudimentar, o trabalho figurou como ocupação básica da humanidade, sendo que, depois do advento da Revolução Industrial e expansão do capitalismo tornou-se fator de produção.
A medida que foi ocorrendo a transformação histórica na qual aconteceu a supressão de um sistema econômico e este por sua vez foi substituído por uma nova ordem econômica econômica que passou a dominar e controlar a significação significação do trabalho para os indivíduos, pro provo voca cand ndoo alte altera raçõ ções es de seu seu valo valorr subs substa tanc ncia ial. l. Em cons conseq eqüê üênc ncia ia,, a rela relaçã çãoo individuo/trabalho hoje é complexa, delicada e dependente de fatores múltiplos, dentre os quais os de ordem pessoal, pessoal, os vínculos vínculos estabelecidos estabelecidos com as tarefas e o próprio local de trabalho. 6
Para que se possa melhor compreender a decorrência destes fatores destacarei as diferent diferentes es conceitu conceituaçõe açõess de trabalho trabalho nos distint distintos os momentos momentos históric históricos os com seus contextos e relações específicas de trabalho, procurando analisar o trabalho com sua significação, enfatizando seu papel no preenchimento de necessidades psicológicas, além do provimento da subsistência.
1.1 - O QUE É O TRABALHO
Considerado Considerado em sua mais ampla acepção, o trabalho pode ser concebido com o exercício da atividade atividade humana, humana, quaisquer que sejam sejam a esfera e a forma sob as quais esta atividade seja exercida.
Na linguagem cotidiana, a palavra trabalho possui muitos significados, “quase sempre”, na maioria das vezes contando a ação do homem para sobreviver e realizar-se. Para Bueno (1988), “Trabalho é um termo masculino que em sua forma substantiva, substantiva, quer dizer:
Exercício, aplicação de energia física em algum serviço, numa profissão, ocupação,
mister, ofício, labuta, esforço; esmero, cuidado, dedicação, feitura de uma obra; a própria obra já executada; livro, compêndio; escultura, pintura, aflição, sofrimento, parto...”
Etimologicamente, a literatura evidência que a maioria das línguas da cultura européia apresenta mais de uma significação para trabalho. Em português encontram-se as palavras labor e trabalho como sinônimas; no entanto, na palavra trabalho está igualmente
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impl im plic icad adoo os dois dois sign signif ific icad ados os:: a real realiz izaç ação ão de um umaa obra obra expr expres essi siva va,, cria criado dora ra e permanente, permanente, por um lado, e o esforço rotineiro, repetitivo e consumível, por outro.
Ao conceito trabalho, muitos autores, enfatizam o fato de que também os animais, a seu modo, o realizam, mas, como produto de comportamentos instintivos, enquanto o que caracteriza o trabalho humano é a adaptação a situações imprevistas e a fabricação de instrumentos, bem como o fato de ele ser consciente e proposital.
As necessidades para cuja satisfação se trabalha são oriundos de um aspecto de ordem biológica, segundo o qual leva os indivíduos a adquirir os meios de satisfazer suas necessidades vitais. No entanto, um outro aspecto de ordem psicológica leva os indivíduos, no proces processo so de satis satisfaç fação ão de suas suas necess necessida idades des primár primárias ias,, atrav através és dos frutos frutos de seu trabalho, alcance sua auto-realização em alguma proporção.
Para Krawulski:
“O trabalho é entendido como meio de proporcionar a satisfação das necess necessida idades des,, mas també também m de permit permitir ir a busca busca da autoautorealização. realização. Este entendimento entendimento dá-se a parte de um conceito conceito amplo, que o considera como a ocupação com qualquer atividade voltada a um fim específico, remunerada ou não, vinculada ou não ao mercado formal de trabalho”. (KRAWULSKI, 1991).
1.2 - ASPECTOS HISTÓRICOS
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Esforço empreendido na consecução de um fim, o trabalho é uma atividade tão anti antiga ga quan quanto to o empe empenh nhoo do home homem m em obte obterr a sati satisf sfaç ação ão de suas suas nece necess ssid idad ades es,, garantindo, garantindo, assim, sua sobrevivência sobrevivência e a da espécie. Com efeito, ao qualificá-lo como uma das mais antigas experiências humanas, muitos autores mostram sua evolução através dos tempos, de acordo com circunstâncias históricas, bem como a adoção de formas específicas e a aquis aquisiç ição ão de cresce crescent ntee compl complexi exidad dadee e tecni tecnici cidad dade, e, caract caracterí erísti sticas cas do trabal trabalho ho sistematizado da era industrial e seu elenco de empregos.
Segundo Oliveira (1987) os primeiros vestígios do que hoje é definido como trabalho podem ser encontrados ainda na pré-história, em formas primitivas de economia.
À época, o trabalho representava representava um esforço apenas complementar complementar ao ritmo da natureza, baseando-se na coleta e limitando-se a garantir a reprodução biológica biológica da espécie humana. A caça, a pesca e o pastoreio diversificaram as formas de trabalho humano e possibilitaram possibilitaram sua evolução, na medida em que o homem começou a fabricar instrumentos de trabalho.
Deste momento remoto da história até os dias atuais, as formas de execução do trabalho é que se alteraram e se diversificaram, diversificaram, mas o trabalho enquanto condição condição humana permaneceu.
A antiguidade caracterizou-se pela produção agrícola, ligada à propriedade de terras. Os gregos distinguiam entre o esforço do trabalho na terra, a fabricação fabricação do artesão e a atividade livre do cidadão que discutia os problemas da comunidade. O trabalho na terra possu possuía ía,, origi original nalmen mente te,, para para eles, eles, valor valor e prestí prestígi gio, o, poi poiss estab estabel eleci eciaa um elo elo com a 9
divindade, que rege a fertilidade da terra e os ciclos naturais. De modo semelhante, entre os artesãos, a divisão do trabalho existia com vistas à qualidade do produto e por causa da diversidade das capacidades e dons, e não visando à produtividade.
Na Idade Média o trabalho modificou-se, e, após uma longa persistência da agricultura como atividade básica, teve início uma diversificação do trabalho, com o surgimento surgimento ou o renascimento de novas atividades; atividades; o comércio e o artesanato fortaleceramfortaleceramse, a pecuár pecuária ia inte intensi nsific ficouou-se se e as cidad cidades es novame novamente nte flore floresce sceram ram,, geran gerando do novas novas demandas de trabalho e formação de riquezas, num cenário propício à gradativa introdução introdução de elementos que posteriormente culminariam com um novo contexto de relações de trabalho.
O ressurgimento do comércio, a gradativa consciência dos camponeses rumo à liberdade de trabalho, a progressiva utilização do dinheiro e a formação das cidades e da burguesia foram decisivos, entre outros fatores, ao rompimento da velha ordem feudal.
O trabalho artesanal dessa época, segundo Albornoz (1988), caracterizou-se por um aspecto lúdico, na medida em que nele não se obedecia a nenhum motivo ulterior, além da fabricação do produto e dos processos de sua criação. O artesão era livre para organizar seu trabalho quanto ao plano, começo, forma, técnica e tempo. Ao trabalhar, aprendia e desenvolvia seus conhecimentos e habilidades, que: impregnavam todo seu modo de viver.
Fromm (1976: 177), de modo semelhante, afirma que, " na história do ocidente, o artesana artesanato, to, especialmen especialmente te em seu desenvolvim desenvolvimento ento durante os séculos séculos XIII e XIV,
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constitui um dos clímax da evolução do trabalho criador ".
O trabalho artesanal não era,
pois, apenas uma atividade útil; além disso, trazia em si uma profunda satisfação, satisfação, pois, em sua realização, os artífices aperfeiçoavam suas potencialidades e destrezas.
À medida que os servos se emanciparam, organizaram o trabalho urbano, tornando tornando-se -se padeiros padeiros,, sapatei sapateiros, ros, tecelõe tecelões, s, etc..., etc..., agrupando agrupando estas estas especia especialida lidades des nas chamadas corporações de oficiosa. Também os comerciantes e mercadores uniram-se em corporações ou "ligas", com o objetivo de controlar o mercado.
Oliveira (1987: 47), considera o feudalismo feudalismo como "a última etapa no processo histórico das formações pré-capitalistas".
Segundo ele, nesse período persistiram formas
de coerçã coerção, o, traduz traduzida idass pelo pelo trabal trabalho ho compul compulsór sório io,, sob relaçõ relações es de domina dominaçã çãoo e de servidão. Os servos possuíam uma relação de dependência que os submetia ao seu senhor: em troca da terra para morar e cultivar, eram obrigados a realizar uma determinada quantidade de trabalho para o proprietário da terra, não sendo, portanto, livres para dispor de sua força de trabalho.
O ingr ingres esso so na Idad Idadee Mode Modern rnaa deudeu-se se acom acompa panh nhad adoo de im impo port rtan ante tess modi mo difi fica caçõ ções es estr estrut utur urai aiss na soci socied edad adee e na econ econom omia ia,, resu result ltan ante tess do inte intens nsoo desenvolvimento artesanal e comercial.
A partir do século XVI, gradativamente instalou-se a era capitalista cujos prin princi cipai paiss requis requisit itos os histó históric ricos os foram foram a produç produção ão de merca mercador doria iass e sua sua circu circula lação ção intensi int ensific ficada ada através através do comércio comércio.. Nesse Nesse período, período, pelo impacto impacto dos aconteci aconteciment mentos, os,
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ocorreram também algumas das alterações mais significativas na concepção do trabalho e em suas atividades predominantes.
A partir do século XVII, o trabalhador passou a adquirir nome e cidadania desde o seu nascimento, pois o "labor", a forma de trabalho emergente, libertou-o do antigo "tripalium " (sentido pejorativo, pejorativo, de tortura) e o colocou num mercado de trabalho no qual disporá de sua força e comercializá-la-á com o capitalista, em troca de salário.
A Revol Revoluçã uçãoo Indust Industria riall promov promovee a passa passagem gem do trabal trabalho ho manua manuall para para a máquina-ferramenta, do atelier ou manufatura para a fábrica, e pouco a pouco o trabalho cotidiano, a mentalidade, a cultura, enfim, todos os setores da vida são atingidos e transformados. Toda uma gama de novos trabalhos é oferecida, as profissões liberais são transformadas transformadas e o setor de serviços cresce.
Fromm (1977) assinala a ocorrência de mudanças significativas também na atmosfera psicológica, psicológica, decorrentes da evolução econômica econômica do capitalismo. Uni sentimento sentimento de inquietude começou a impregnar a vida, e o trabalho foi cada vez mais se tornando o valor supremo. Ao mesmo tempo, o desejo de riqueza e de sucesso material tornou-se a paixão que a tudo absorvia. Para o autor, no entanto, o papel cada vez maior do capital, do mercado e da competição alterou a situação pessoal de todos, trazendo-lhes insegurança, isolamento isolamento e ansiedade. ansiedade. Com a rápida industrialização industrialização experimentada, experimentada, firma-se a ideologia do progresso e tem início o processo de submissão do trabalho ao capital, com a gradativa desapropriação dos meios de produção e a decorrente geração da força de trabalho livre.
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Para Para From Fromm m (197 (1977) 7),, com com a intr introd oduç ução ão do trab trabal alho ho assa assala lari riad ado, o, clar claraa cons conseq eqüê üênc ncia ia da Revo Revolu luçã çãoo Indu Indust stri rial al,, o capi capita tali lism smoo li libe bert rtou ou o indi indiví vídu duoo da arreg arregime imenta ntaçã çãoo do sistem sistemaa corpo corporat rativ ivo. o. No entan entanto, to, a mudan mudança ça psicol psicológi ógica ca mais mais importante ocorrida no homem, neste momento, foi a adoção de uma nova atitude face ao esforço e ao trabalho como meta por si mesma. O que houve de novo na sociedade moderna é que os homens passaram a ser impelidos para o trabalho não tanto por pressão externa, mas por uma compulsão interna que os fazia trabalhar arduamente. Este impulso para trabalhar sem cessar representa, uma força de produção fundamental, tão relevante para a evolução do sistema industrial quanto o vapor ou a eletricidade.
Dado o caráter assumido pelo trabalho após a Revolução Industrial, ele se tornou gradativamente mais rotineiro e irreflexivo, à medida que o trabalhador, via de regra, passou a executar tarefas parcelares, limitou-se à execução e foi impedido de visualizar visualizar o trabalho ou o produto em seu conjunto. Em conseqüência, conseqüência, modificaram-se não apenas as formas de expressão do trabalho, mas também e principalmente as próprias tendências sociais do homem.
O episódio da modernidade, em razão dos acontecimentos que abarcou, criou, portanto portanto,, um contexto contexto propíci propícioo à consoli consolidaçã daçãoo do trabalho trabalho-merca -mercadori doria, a, urna simples simples quantidade de esforço a ser vendida pelo melhor preço obtido. Segundo Schumacher (1980), “é característica da moderna sociedade industrial esta destruição do conteúdo e da dignidade da maioria das formas de trabalho, que leva à sua degradação
”.
Na economia industrial capitalista dos últimos dois séculos, o trabalho passou a ser definido em função da produção social, devendo ultrapassar o nível de subsistência e 13
produzindo um excedente suscetível de transformar-se em riqueza. Enquanto criador de riquezas, subordina-se, portanto, a determinadas formas sociais historicamente limitadas e a correspondentes organizações técnicas que determinam sua execução e organização e que são produto de relações sociais
Como Como pode pode ser eviden evidenci ciado ado,, porta portanto nto,, tendo tendo aparec aparecid idoo na histór história ia com a concepção concepção de intermediar intermediar o atendimento atendimento às necessidades necessidades urgentes da existência, a partir de determinadas circunstâncias o trabalho gradualmente passou a ser criador de riquezas, e totalmente investido de conotação econômica.
Em tais circunstâncias, de acordo com Guerreiro Ramos (1981: 133), " espera se do homem não que se ocupe adequadamente, nem que se exprima livremente, em relação à tarefa que lhe foi designada: esperasse dele que trabalhe".
Então, o homem
passou a ser visto como um componente de uma força de trabalho e se viu transformado de indivíduo em trabalhador: o trabalho passou a significar um instrumento do valor e da dignidade humana, e a distinção entre este e a ocupação passou a ser solapada.
1.3 - O SIGNIFICADO DO TRABALHO
Em decorrência do conjunto de acontecimentos que se convencionou chamar de Revolução Industrial, como vimos, alteraram-se o conceito, conceito, a natureza e principalmente as form formas as de orga organi niza zaçã çãoo do trab trabal alho ho.. A part partir ir de entã então, o, ocor ocorre rera ram m prof profun unda dass transformações, culminando com o trabalho, nos dias atuais. Configurado como atividade desenvol desenvolvida vida predomina predominantem ntemente ente de forma instituc instituciona ionaliza lizada, da, mediante mediante pagament pagamentoo de 14
salários e voltada à produtividade e obtenção de lucros, sob os auspícios da economia de mercado. Não obstante a valorização e o "status" atribuídos ao trabalho, no momento em que sua evolução levou-o a voltar-se para fatores como como a geraçã geração o de rique riquezas zas,, a produt produtiv ivid idade ade,, o consum consumo o e a abun abundâ dânc ncia ia,, foi foi esva esvazi zian ando do-s -see grad gradat ativ ivam amen ente te todo todo o seu seu significado significado (Fromm, 1976).
Alterado em sua natureza e em suas formas de organização, o trabalho, em grande parte, deixou de ser uma atividade de realização individual e um esforço que satisfaz, na medida em que é moldado, aperfeiçoado e completado pelo artífice, para transform transformar-se ar-se em mercador mercadoria ia no mercado mercado universa universall criado criado pelo pelo capitali capitalismo smo vigente. vigente. Passo Passouu a ser, ser, assim assim,, um proces processo so inte intensi nsivo vo de desga desgaste ste físic físico-m o-mora oral,l, que levou levou os trabalhadores à perda da sua independência e à necessidade de produzir fora de casa, sob rigorosa supervisão, já que não mais possuíam a matéria-prima e os instrumentos de trabalho.
Uma das mudanças mais características ocorridas nos últimos dois séculos refere-se à gradativa transformação do trabalho em emprego, que se reporta a trabalho pago em dinheiro, típico, portanto, da lógica capitalista.
Guerreiro Ramos (1981) assinala que:
“Enquanto nos contextos pré-industriais as pessoas produziam e tinha tinham m ocupaç ocupações ões sem serem, serem, neces necessar sariam iamen ente, te, detent detentora orass de empregos, na sociedade centrada no mercado de nossos dias, o emprego serve como critério definidor da significação social do Guerreiro Ramos, 1981). indivíduo”. ( Guerreiro
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Para o Guerreiro Ramos, o empregado eficiente é um ator despersonalizado, despersonalizado, no sentido de que os atos que pratica em sua qualidade de detentor de emprego são de importância secundária em relação à sua realização pessoal, pois aceitam acriticamente as determinações referentes a seu papel profissional. As atividades a serem desempenhadas são determinadas, em sua maioria, por imperativos externos e não mais por deliberação pessoal dos indivíduos e de acordo com seus desejos de realização pessoal. Em sua forma atual, o trabalho tornou-se profundamente degradado enquanto valor, ocorrendo à eliminação da criatividade para grande parte dos indivíduos. Ocorreu uma alteração radical do caráter do trabalho, que o tornou um processo singularmente desinteressante e sem significado, que obriga os homens a uma disciplina enervante e embrutecedora, embrutecedora, voltada apenas ao aumento da produtividade. produtividade.
De modo semelhante, com a prevalência prevalência da dimensão econômica, econômica, o trabalho se destituiu de seu papel de instrumento de legitimação social e, ao confundir-se com o conceito de emprego, passou a significar a detenção de um "status" social, em função do que se faz ou mesmo da dispensabilidade de fazer algo (ócio).
Ocorreu e persiste a interiorização, pelos indivíduos, do conceito burguês de trabalho, o que, segundo Gomez et al. (1987), “ estrutura uma percepção ou representação que o iguala à detenção de uma ocupação, emprego, função ou tarefa dentro de um mercado de trabalho ”.
Em conseqüência, perdeu-se sua compreensão como uma relação social básica na definição do modo humano de existência. Portanto, pode-se falar em um conceito ideol ideológi ógico co de traba trabalho lho que foi constr construíd uídoo dentr dentroo de uma perspe perspect ctiv ivaa moral moraliz izant antee e 16
utilitarista, resultando no entendimento das relações capitalistas de trabalho como naturais e necessárias, às quais o indivíduo deve se conformar.
A maioria dos estudos que analisam as profundas transformações por que passa o mundo do trabalho atualmente enfatizam a necessidade de revisão das condições, contextos e atividades de trabalho. Segundo Matos (1994):
"Desde "Des de que que o tayl taylor oris ismo mo foi foi supe supera rado do como como teor teoria ia que que se procuram significados mais subjetivos para o trabalho, além das recompensas recompensas materiais; as relações grupais descobertas descobertas por Mayo e os fatores motivacionais de Maslow e Herzberg, entre muitos outros, indicam que os significados subjetivos (do trabalho) podem ser, ser, até até mesmos mesmos,, mais mais impor importan tante tess que os objet objetiv ivos" os" (Mato (Matos, s, 1994:32).
Avaliação semelhante foi realizada por Antunes (apud Krawulski, 1996), cuja pesquisa demonstrou que a adoção de modelos gerenciais participativos pela empresa mostrou-se eficaz na consolidação de uma identidade grupal e individual com a empresa. Assinala a autora que a gerência reconhece ser à busca de participação dos funcionários uma tentativa de absorver a subjetividade do trabalhador (envolver pelo coração).
Em estudo estudo empíri empírico co sobre sobre memóri memóriaa e socie sociedad dade, e, consta constatou tou igual igualmen mente te a presença de um duplo significado significado subjacente ao trabalho para as pessoas, ao rememorarem seus ofícios.
Bosi (1995) relata que:
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"1) envol envolve ve uma série série de movime moviment ntos os do corpo corpo penet penetran rando do fundamente na vida psicológica (...), que se acaba confundindo com o próprio cotidiano cotidiano do indivíduo indivíduo adulto; 2) simultaneamente simultaneamente com com seu seu cará caráte terr corp corpór óreo eo,, subj subjet etiv ivo, o, o trab trabal alho ho sign signif ific ica a a inserção obrigatória obrigatória do sujeito sujeito no sistema de relações econômicas econômicas e social”. (Bosi, 1995:471).
Segundo relato da autora, seus entrevistados detinham-se longamente e de modo prazeroso tios relatos vinculados ao primeiro destes significados, o que, para ela, denota uma maior valorização do significado subjetivo do trabalho.
Estudando a chamada alienação no serviço público, Matos destaca ser ela decorr decorrent entee da const constat ataçã ação, o, pelos pelos trabal trabalhad hadore ores, s, da falt faltaa de int integ egraç ração ão do trabal trabalho ho individual individual numa produção coletiva com significado social, ocorrendo um esvaziamento esvaziamento do trabalho individual.
"A maioria dos funcionários não vê, nem se apropria simbolicamente simbolicamente do resultado resultado do seu trabalho; trabalho; a fragmentação fragmentação das tarefas os transforma em simples elos de uma corrente, da qual não conseguem enxergar o início, o fim, nem a finalidade" finalidade" (Matos, 1994:31).
Para o autor, não obstante os processos de alienação dos significados do trabalho neste contexto, este nunca perde completamente toda sua significação positiva para os indivíduos, pois, além do significado objetivo (alienante), há que se considerar a importância importância simbólica do trabalho num contexto social onde as atividades profissionais são o núcleo da vida social, dominando pelo menos um terço de todo o tempo disponível.
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Como se pode verificar, portanto, além de atender a necessidades de ordem objetiva, o trabalho humano possui um caráter subjetivo, que desempenha papel decisivo como unidade produtora e estruturadora estruturadora da identidade identidade social.
Codo et al. (1995) destacam, porém, que não apenas o modo como o trabalho é execut executad adoo (a ativi atividad dade), e), mas também também o que resul resulta ta deste deste traba trabalho lho (o produt produto) o) são importantes na construção da identidade humana e ambos os fatores dizem respeito à questão do seu significado e da satisfação obtida por seu intermédio. Segundo eles:
"Nossa "Nossa constru construção ção como indivíduos indivíduos e como element elementos os sociais, sociais, através do trabalho, mostra-se particularmente clara na moderna sociedade industrial e liberal. Ser médico, secretária, professor, come comerc rcia iant nte, e, moto motori rist sta a de ônib ônibus us ou banc bancár ário io faz faz part partee C odo et al. al., indi indiss ssol olúv úvel el de noss nossa a iden identi tida dade de soci social al (... (...)" )".. ( Codo 1995:317).
Dentro desta concepção, estes autores apresentam o conceito de trabalho vazio, defin definido ido como como aquel aquelee onde onde há dific dificul uldad dadee ou imp imposs ossib ibil ilida idade de de constr construçã uçãoo desta desta identidade social, motivadas pela ausência do produto do trabalho.
Segundo Sievers (1990), “ há uma perda do sentido do trabalho, diretamente ligado à crescente divisão e fragmentação de tarefas” . Como conseqüência, segundo ele,
as teorias motivacionais têm se transformado em sucedâneos na busca do sentido do trabalho. A contribuição deste autor permite questionar a medida em que outras instâncias, instâncias, como a família ou o lazer, por exemplo, poderiam ocupar papel equivalente ao trabalho na estruturação e funcionamento da vida pessoal. O que se constata é que estas instâncias também cumprem seu papel; entretanto, não podemos desconsiderar que, embora gozando 19
de autono autonomi miaa relat relativa iva,, acabam acabam sendo sendo de algum algumaa forma forma media mediadas das pela pela organi organiza zação ção produtiva, devolvendo devolvendo ao trabalho sua função preponderante.
Nos dias atuais, muitos estudiosos referem-se ao aparecimento da “sociedade pós-industrial”, uma previsão social relativa a uma mudança na estrutura e na forma segundo as quais a economia e o sistema ocupacional estão sendo transformados. transformados. Provê-se que nessa nessa socie sociedad dadee será será cada cada vez maior maior a espec especia ializ lizaçã açãoo do traba trabalho lho inte intelec lectua tual,l, predominantemente voltado aos serviços.
1.4 - O PAPEL DO PSICÓLOGO NA ORGANIZAÇÃO
São muitas as tendências de inovação que estão surgindo com a atuação do psicó psicólog logoo organi organiza zacio ciona nall e div divers ersaa as tendên tendência ciass de defin definir ir o campo campo de psicol psicologi ogiaa organizacional, organizacional, e a área de recursos humanos.
Alguns autores, subdividem a Psicologia Industrial e Organizacional em seis ramos: Psicologia Psicologia de Pessoal, enquanto um ramo mais tradicional que envolve a avaliação indi indivi vidu dual al e as ativ ativid idad ades es de sele seleçã ção, o, aval avalia iaçã çãoo de dese desemp mpen enho ho e Comportamento Comportamento Organizacional, Organizacional,
trei treina name ment nto; o;
que estuda os grupos, lideranças, comprometimento e a
satis satisfaç fação ão dos indiv indivídu íduos; os; Ergonomiz , que estuda o desempenho e a relação homem/máquina; Acons que busc buscaa inte integr grar ar o Aconsel elham hament ento o de carrei carreira ra e Vocaci Vocacion onal, al, que indivíduo com o trabalho; Desenvolvimento Desenvolvimento Organizacional Organizacional , que visa a realização de diagnóstico e planejamento de mudanças nos sistemas técnicos e psicossocial; e Relações Industriais,
que dá ênfase nos processos de negociação trabalhistas, 20
Malvezzi Malvezzi (1979), descreve descreve o papel papel do psicólog psicólogoo evoluind evoluindoo em três etapas: etapas: Caracterização pela psico-técnica,
- a qual centra na relação relação indivíduo/tarefa, indivíduo/tarefa, o psicólogo psicólogo
busca a coerência sobretudo nos processos de seleção; mensurar habilidades, desenvolver e valid validar ar teste teste,, desen desenvol volver ver análi análise se de cargos cargos,, fazer fazer avali avaliaç ação ão de carac caracter teríst ística icass de personal personalida idades des e introduz introduzir ir pacotes pacotes de treiname treinamentos ntos,, caracte caracteriza rizam-se m-se como atividad atividades es básicas. Caracterizada pela efetividade organizacional, na qual o psicólogo considera a organização enquanto, fonte de variáveis que acabam afetando o ajustamento do indivíduo. Para tal, surgem programas de prevenção de acidentes, estudo de motivação, atitudes, moral do grupo e procedimentos que vão sendo desenvolvido através de dinâmicas grupais. O psicólogo passa a cuidar das contingências internas e externas quanto a adaptação dos indivídu indi víduos os inserido inseridoss neste contex contexto. to. E ainda, ainda, Caracte Caracteriza rizada da pela transfor transformaçã mação o do sistema sócio-técnicas,
onde o psicólogo participa da figuração dos sistemas de ação,
desenvolvendo um trabalho nos processos sócio-comportamentais. Partindo do indivíduo para o todo fazendo com que ocorra uma perspectiva interdisciplinar. Com isto propõe-se que tal papel do psicólogo haja uma co-responsabilidade no desenvolvimento de atividades eficazes que leve as organizações passarem de um estado atual para um estado desejado.
Sabem Sabemos, os, que a reali realidad dadee humana humana encon encontra trada da na organi organiza zação ção,, são são seres seres genéricos e ao mesmo tempo específicos, seres ativos e reflexivos, pois um dos traços característicos da espécie e de todo ser humano é pensar e agir.
A Psicologia Organizacional, Organizacional, também chamada de Psicologia do Trabalho, visa a uti utili liza zação ção,, a conse conserva rvaçã çãoo e o aprim aprimora oramen mento to dos dos recurs recursos os humano humanoss na empres empresa, a, desenvolve e aplica princípios e métodos psicológicos relativos ao aumento da produção ao 21
incremento da satisfação, ajustamento pessoal, e ao melhoramento das relações humanas dentro da comunidade de trabalho.
O trabalho do psicólogo inicia antes da admissão do trabalhador na empresa: a seleção de pessoal. A pessoa uma vez aceita por parte da direção da empresa, será acompanhada pelo psicólogo em sua colocação, treinamento, promoção, readaptação e análise das causas de sua eventual demissão. E assim sendo, o rendimento do trabalhador pode ser muitas vezes aumentado, graça à melhor coordenação de seus movimentos.
É inegável a importância importância da racionalização racionalização do trabalho, de seu ambiente físico, assim assim com a mot motiv ivaçã açãoo do traba trabalha lhador dor.. Entret Entretant anto, o, as pesqui pesquisas sas mais mais abran abrangen gentes tes evidenciam evidenciam que são de igual ou maior importância importância os fatores que influem e determinam as relações humanas dentro da organização de trabalho: relações entre direção e empregados; relações entre colegas; relações entre supervisores e subordinados.
Diversas são as técnicas que foram elaboradas para melhorar essas relações dentro da situação de trabalho.
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2 - JUSTIFICATIVA JUSTIFICATIVA
Nossa Nossa sociedad sociedadee é palco palco de inúmeras inúmeras transfor transformaçõ mações es econômic econômicas, as, sociais, sociais, políticas e culturais, há mais de um século. Mudanças que se originam nas mais antigas épocas e se voltam para os acontecimentos qualificados de “capitalismo histórico”, que se carac caracte teriz rizaa pela pela ascens ascensão ão da racio racional naliz izaçã ação, o, acumu acumula laçã çãoo do capi capital tal,, suprem supremac acia ia das categorias categorias econômicas, obsessão do progresso, urbanização, exploração exploração tecnológica e com tudo isto o desenvolvimento do individualismo. Essa nova ordem social, em constante movimento, movimento, viu surgir e proliferar inúmeras organizações. Esta por sua vez, transformou-se em objeto de estudo, pesquisa e reflexão. Diferentes departamentos se interessaram por estruturas organizadas, como:Os da economia; da sociologia; das ciências políticas; das ciências da administração; da psicologia; e mesmo da antropologia e da psicanálise, que
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foram foram gradativa gradativament mentee transform transformando ando o comporta comportament mentoo humano humano nas organiza organizações ções em objeto de estudo científico.
Para tal, as Universidades através de seus acadêmicos, vão de encontro às organizações buscando desenvolver a aplicação de conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Oportunizando uma práxis no contexto organizacional.
Sendo assim, o curso de psicologia através dos estágios supervisionado em psico psicolog logia ia organi organiza zacio cional nal prete pretende nde possib possibil ilita itarr a consci conscient entiza ização ção e prepar preparaçã açãoo do contingente contingente humano às modificações necessárias, contribuindo para uma melhor qualidade de vida do potencial humano, refletindo por, sua vez na produtividade da instituição em analise.
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3 - OBJETIVOS
3.1 - OBJETIVO GERAL
Vincular a prática com a teoria estudada ao longo do curso de psicologia, buscando difundir o conhecimento científico em psicologia organizacional na empresa Auto Posto Muriguel Ltda.
3.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
25
Construir e aplicar técnicas da psicologia organizacional no campo de
•
estágio.
Ser agente de transformação da comunidade mediante a participação
•
no processo de desenvolvimento da Rede Furnas.
4 - METODOLOGIA
•
Identificar as propriedades do funcionamento da organização por meio
da caracterização da instituição.
•
Construir um diagnóstico para retratar a realidade institucional com
referência aos recursos humanos.
•
Definir o nível de satisfação dos funcionários em relação ao clima
organizacional.
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•
Analisar e discutir junto aos que regem a organização os dados obtidos
no diagnóstico situacional.
•
Elaborar plano de intervenção ressaltando os pontos prioritários.
5 - RECURSOS
Entrevis Entrevista ta semi-estr semi-estrutura uturada da com setor setor administ administrati rativo vo da empresa, empresa, e
•
gerentes, num total de 17 outras pessoas.
•
Encontros para discussão.
Materiais Necessários
- Sala de Reuniões; - Retro-projetor; Retro-projetor; - Lâminas (transparências); 27
- Xerox; - Disquetes - Canetas, pincéis, atômicos, lápis; - Cartolinas; - Papel, Papéis Cartões (dinâmica ( dinâmicas); s); - Vídeo, fitas; - Computador, impressora etc...
6 - CRONOGRAMA
ETAPAS
DATA
Vínculos, discussão teoria-prática. Contato com a empresa e realização de termo de convênio Elaboração do Anteprojeto Construção e aplicação dos instrumentos diagnósticos Coleta de dados Análise e interpretação dos dados Elaboração do plano de intervenção Reunião de apresentação e discussão do plano 28
Ago.
2000 Set. Out.
Nov.
Intervenção Elaboração de Relatório Avaliação e apresentação do relatório final Obs: Horários e datas possíveis de alterações com aviso prévio.
REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS BILIOGRÁFICAS
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CAMPOS, Vicente Falconi. O Valor dos Recursos Humanos na Era do Conhecimento . Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, 1998. CHANIAT, Jean François. Por um Antropologia da Condição Humana nas Paulo: Atlas, Atlas, 1996. Organizações . São Paulo: CHAVIAVENATO, Idalberto. Gerenciando Pessoas: O passo decisivo para a administração participativa.
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DEJOURS, Christophe. Uma Nova Visão do Sofrimento nas Organizações Organizações . Trad. Arakey Martins Rodrigues. São Paulo: Atlas, 1996. FROMM, Erich. Psicanálise da sociedade contemporânea. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. GOMEZ, Carlos M. et al. Trabalho e conhecimento: dilemas na educação do trabalhador.
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