Projecto Educativo do Exploradores/Moços
Manual para dirigente
Setembro de 2008
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Parte 1 — A Acção Pedagógica
A – Os destinatários da acção pedagógi Exploradores/Moços e Pioneiros/Marinheiros (Ao longo do documento, aparecerá apenas a designação genérica “Explorador” para referir os elementos da 2ª Secção e “Pioneiro” para referir os elementos da IIIª Secção)
OS ADOLESCENTES DOS 10 AOS 17 ANOS
Em termos gerais, a adolescência inicia-se entre os 11 e os 13 anos e termina pelos 19 an um período incerto, dado que varia bastante. Tudo depende basicamente da natureza d pessoal e das características sociais e culturais da comunidade onde vive. Assim sendo, é alguns adolescentes de 13 ou 14 anos se situem ainda numa fase muito infantil, enquan autonomia e maturidade próprios de uma idade mais avançada. Esta é a razão por que i da adolescência como um todo, sem fazer uma distinção concreta entre Explorado Exploradores podem revelar já uma maturidade acima da média, enquanto que alguns ainda num estádio de desenvolvimento mais atrasado. No entanto, convém que os Dirigentes tenham a noção de que, por norma, no grupo do encontramos dois grupos distintos de rapazes e raparigas que diferem muito entre si maturação, às suas maneiras de ser, comportamentos e expectativas. Assim sendo, e p aperfeiçoamento pessoal são distintas, devem ser diferentes as formas de actuação de u Grupos. Pegue-se em experiências únicas, personalidades irrepetíveis, interesses múltiplos, ideia vivências pessoais, contextos diferenciados e aí encontraremos qualquer um dos nosso junção de sujeitos que qualquer dirigente se depara, com que cada unidade trabalha. S distintas, culturas e necessidades tão específicas será muito pouco eficaz adoptar métod determinados, já que corremos o risco de muitos ficarem pelo caminho, desistindo ou, pi num movimento que se pretende aberto e solidário. Quando falamos de desenvolvimentos diferenciados falamos de uma possibilidade educ que não inclui, certamente, o atenuar e “camuflar” de diferenças e dificuldades, mas aprendizagens em que todos beneficiam, onde existe um espaço onde cada pessoa pode trabalho. Assim, a diversidade implica sempre instabilidade, dúvidas, reorganizações, ritmos que prejudicial manter uma rigidez nas estratégias e pedagogias.
AS 6 ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO
Para implementar o Projecto Educativo do Corpo Nacional de Escutas de maneira prog secção, é importante o Dirigente conhecer as características específicas de cada grupo 2/97
ainda que o desenvolvimento se processe de forma global e gradual, com ritmo diferente de in indivíduo, a caracterização das várias dimensões da personalidade, constituem uma form então, dimensões da personalidade: o desenvolvimento físico, o desenvolvimento intelectual, o desenvolvimen do carácter, o desenvolvimento afectivo, o desenvolvimento espiritual e o desenvolvimento s É importante que as actividades dos escuteiros contemplem todas estas dimensões. No d pessoa, é também fundamental o papel da Equipa de Animação, que deve procurar con globalmente os adolescentes desta faixa etária. No entanto, isto não é suficiente: é também cada um deles, individualmente. Por fim, é também importante que cada Grupo ofereça aos seus elementos um ambient adquirir confiança neles próprios, nos outros e no mundo.
Desenvolvimento Físico
O desenvolvimento do corpo, sobretudo nestas idades, determina fortemente algu personalidade de cada jovem, pelo que é importante compreender cada transformação muitas atitudes e reacções. Entre o que mais prende a atenção de um adolescente entre os 11 e os 13 anos estã acompanham o início da puberdade, na qual geralmente se regista uma rápida aceleraç na altura (sobretudo a nível de pernas e tronco) e depois no peso, e que transformam rap de si próprio. Esta mudança brusca provoca um desequilíbrio físico: o crescimento acele actividades expansivas (há um maior vigor físico, sobretudo nos rapazes, pelo que as espaços reduzidos tornam-se muito limitadas), mas o desenvolvimento muscular e da coo o crescimento da estrutura óssea, pelo que surgem gestos desajeitados e desconexos. Esta é ainda a fase em que começam a surgir características sexuais secundárias, ou a formas físicas mais próprias de cada sexo (primeiras ejaculações, menstruação, crescim mudanças na voz e na textura da pele, etc.). Estas mudanças provocam, muitas vezes, m ansiedade e angústias em relação a um desenvolvimento físico que o adolescente c comparação com os outros. Surge, assim, no adolescente, uma hipersensibilidade peran desconforto em relação a si mesmo: é como se não se sentisse bem na sua própria pele . Entre os 14 e 17 anos dá-se um aumento do tamanho corporal, formas e capacidades tendência para a descoordenação física, tão típica dos anos anteriores. Estabelece-se tam reprodutiva e desenvolve-se de forma mais estável a identidade sexual, com a afirmaçã para rapazes e raparigas. Toda esta estabilidade potencia o desenvolvimento de novas potencialidades que é preciso identificar, experimentar e controlar.
A este nível, no Grupo Explorador deve-se: - desenvolver a habilidade corporal e manual, através da realização de jogos de actividades manuais variadas; - promover um ambiente sereno e respeitador, em que todas as transformações são c e normais, para que a instabilidade emocional daí decorrente não adquira propor equilíbrio.
No Grupo Pioneiro, deve-se: - fomentar um ambiente tranquilo e respeitador, que permita ajudar cada um conhe 3/97
corpo, aceitando com serenidade as mudanças; - estimular o respeito pelo outro sexo, valorizando as diferenças físicas existentes; - desenvolver a aptidão corporal através de actividades estimulantes que desafiem a capacidades físicas.
Desenvolvimento Intelectual
Pelos 11-13 anos surge a necessidade de produzir, de deixar a sua marca no mundo real. Esta de forma concreta permite-lhe desenvolver sentimentos de competência e valores pró consigo’) e é acompanhada pelo desenvolvimento da capacidade de pensar de forma ló abstractos. Assim, e embora o adolescente continue a precisar de estruturas e actividade (senão dispersa-se facilmente), consegue já descobrir soluções para problemas apresent fá-lo desenvolver uma apetência para a investigação e aprendizagem de coisas novas, a boa capacidade de memorização. Dos 14 aos 17 anos, a capacidade de raciocínio melhora: surgem as hipóteses e deduç coisas que permitem criticar o estabelecido, produzir interrogações sobre o futuro e argumentos lógicos e detectar rapidamente falhas nos argumentos dos outros. Isto im adolescente apresenta já uma predisposição (ainda que tenha de ser solicitada) para r ponderando hipóteses e alargando o seu pensamento à perspectiva dos outros. Revela, a alerta, mas ainda está sujeito a devaneios e ao “sonhar acordado”. Começam-se tamb vocações, na medida em que o adolescente começa a pensar no futuro e a elaborar progr
A este nível, no Grupo Explorador deve-se: - desenvolver actividades que desenvolvam a actividade lógica e a capacidade (apresentação de problemas - “Nesta situação, o que farias?” – ou de desafios, com com um pano e corda; - criar actividades de descoberta (da Natureza, de novas realidades e culturas) curiosidade; - estimular a preparação cuidada das actividades, de forma a evitar a tendência para a
No Grupo Pioneiro, deve-se: - encorajar a discussão de ideias, estimulando a exploração de diversas perspectivas, h - estimular a reflexão pessoal sobre interesses, sonhos e capacidades.
Desenvolvimento do carácter
Até aos 13 anos, a capacidade de reflectir sobre a sua própria opinião e a opinião dos ou questionar as orientações estabelecidas, sobretudo as do núcleo familiar. Podemos fala período de oposição e rejeição de ideias provenientes de figuras com quem antes havia u disto, o adolescente desta idade consegue já descrever-se em termos de pensamento capacidades e atributos, demonstrando capacidade de auto-análise. 4/97
Pelos 14-17 anos estamos perante verdadeiras crises de identidade, em que o adolescen para operar uma descoberta consciente do “eu” e procurar algo que lhe seja próprio, só se dá um alargamento das actividades realizadas por iniciativa própria, nem sempre é p podem surgir conflitos (não é criança, mas também não é adulto, embora se considere auto-estima. Para além disto, os esforços dirigem-se sobretudo para a procura de novos modelos de c de identificação deixam, muitas vezes, de ser os pais para serem outros adultos de refe produz uma consequente alteração do sistema de valores. Por fim, o adolescente tem tendência a construir grandes sonhos e aspirações e a de invulnerabilidade. É frequente, a este nível, que o adolescente se proponha a reform chamado a viver e a negar frequentemente a hipótese de poder ser vítimas de atitudes e s
A este nível, no Grupo Explorador deve-se: - explorar a Lei e os Princípios sobretudo a nível da necessidade de desenvolver o respeitar e obedecer aos mais velhos; - criar actividades que permitam a descoberta de si mesmo (as suas capacidades, qua etc.).
No Grupo Pioneiro, o Dirigente deve: - encorajar a discussão de ideias sobre o papel que cada um ocupa no espaço familiar que devem ser defendidos; - actuar de forma cuidadosa, dado que facilmente se pode converter num modelo de v - auxiliar os seus elementos a reconhecer as diversas situações de risco, ajudan estratégias de resolução de problemas.
Desenvolvimento afectivo
Nos adolescentes dos 11 aos 13 anos, dá-se um despertar dos impulsos sexuais devido biológica. Este despertar tem impacto no campo afectivo, marcado agora por emoções fo dominância, gerem todo o comportamento, também ele confuso e muitas vezes marcad desproporcionadas que o adolescente se esforça por entender. A este nível, desenvol necessidade de afirmação como indivíduo (marcada em especial pela identificação c adolescente aspira a parecer-se) e a necessidade de desenvolver as suas amizades. A atenção que um adulto presta a um adolescente nestas idades deve estar muito virada emoções, dado que elas podem originar desequilíbrios a nível de comportamentos. A partir dos 14 anos, a necessidade de criar e renovar amizades profundas e de se afirm preponderante. Esta é a altura das amizades profundas e para toda a vida, em que a escolha d ao encontro daquilo que se considera os padrões certos de agir, pensar e falar. Procur gostos e modos semelhantes (a adesão a novos valores marca a escolha dos amigos), o m confidente e companheiro preferido e há uma maior consideração pelos sentimentos dos Para além disto, surge a necessidade de estabelecer uma ligação afectiva a outra pessoa. atracção em relação ao sexo oposto e dos primeiros amores (surge mais cedo nas raparig Claro que toda esta procura vem acompanhada de grandes períodos de instabilidade em 5/97
humor súbitas, em que num momento é possível estar muito bem, noutro em profunda d que há uma alternância entre o que é o ideal e aquilo que é possível. Isto conduz a te isolamento.
A este nível, na segunda Secção deve-se auxiliar o Explorador a: - entender que pessoas diferentes experimentam emoções diferentes nas mesmas sit do resultado; - avaliar a situação antes de escolher uma resposta emocional apropriada; - escolher amigos adequados, sabendo distinguir aqueles que poderão ajudá-lo.
No Grupo Pioneiro, o Dirigente deve: - ajudar a reconhecer emoções e diferentes formas de lidar com as diferentes situaçõe - auxiliar a escolher as amizades em função de valores positivos.
Desenvolvimento Espiritual
A adolescência marca o momento de passagem entre a chamada Fé de criança, herdada comunidade, e a Fé pessoal, interior e que se interliga com os próprios actos, numa busca que haja uma aceitação tácita de princípios. Dos 11 aos 13 anos, surge uma maior preocupação com as questões morais e um mel Assim, os princípios, deveres e responsabilidades éticas começam a ser defendidos co momentos de grupo: os adolescentes tomam consciência de que todos devem seguir as manutenção da harmonia e entendimento do grupo. Aceitam, assim, os princípios mora direitos e responsabilidades com os outros. Contudo, esta situação muitas vezes só é v quebra no entendimento comum, em que se levantam as típicas questões do “não é justo” A partir dos 14 anos, a simbologia, o interesse por outras vivências de Fé e por proble valores tornam-se marcos das vivências espirituais dos adolescentes. Nesta fase, surge u por ideologias e religiões diferentes da sua, que é acompanhado por alguma reserva n espirituais e convicções da sua própria religião. Para além disto, começa-se a pôr em cau infância. Isto não invalida, contudo, o interesse por problemas éticos e ideológicos. Na verdade, o para expressar significados espirituais, é frequentemente radical na defesa de valores vezes, capacidade um grande altruísmo. Tem também a noção de que é necessário estab mesmas “leis” para haver entendimento no grupo.
A este nível, na segunda Secção deve-se auxiliar o Explorador a: - entender que para pessoas diferentes pode haver necessidade de encontrar soluç exemplo, pode haver necessidade de o dirigente ter mais paciência para com u comportado, por este apresentar problemas familiares que outros não têm); - assumir Jesus como um exemplo a seguir na defesa de valores como a justiça, a solid próximo, etc. 6/97
Na Terceira Secção, o Dirigente deve ajudar o Pioneiro a: - identificar-se com o Jesus Cristo e a vê-lo como exemplo de defesa radical dos valore - compreender a validade e riqueza das celebrações comunitárias, espaço privilegiad Deus e os irmãos; - assumir-se como cristão comprometido com o mundo.
Desenvolvimento social
Um adolescente dos 11 aos 13 anos é, em geral, capaz de reflectir sobre os seus próprio que os outros fazem o mesmo. Nesta altura, começa a procurar a sua própria conduta infância, que lhe impõem uma conduta estabelecida por outros), mas, sempre que não c conduta que escolheu, tem tendência a produzir sentimentos de culpa e recriminação qu seu comportamento ou a tentar compensar alguém pelo que fez de errado. Nesta busca por um comportamento autónomo, desenvolve uma compreensão genuína d um grupo e adere voluntariamente às suas normas, que assumem um carácter absolutam justiça, por exemplo, são levadas muito a sério – “se eu não posso quebrar as regras o ou justo que ele venha à actividade porque ajudou a planeá-la”). Dá-se, assim, um período de formam relações de lealdade que começam a ser mais importantes para o adolescente d grupo que manda). Nesta fase, desenvolve-se do conceito de género (homem e mulher) e respectivos papé ligados a cada género (um homem faz isto, uma mulher aquilo) tenham uma influência p adolescentes. Assim, geralmente, desvios aos papéis tradicionais são alvo de críticas. Po num âmbito geral, os rapazes são vistos como mais aventureiros e dispostos a activida sendo também mais assertivos na adesão a grupos, enquanto que as raparigas tendem socialmente, mais atenciosas a novos membros e mais flexíveis nos seus estereótipos que Perante isto, por norma, na interacção entre adolescentes de ambos os sexos, surgem fro em geral, ainda se definem por grupos separados por género e por afinidade de interes certa rivalidade natural entre sexos. Contudo, têm um gosto especial pelo trabalho em equip espírito independente), pelo que conseguem muito bem desenvolver actividades em rivalidade se sobrepuser a necessidade de trabalhar em conjunto para atingir um deter acontece, desenvolvem relações de pares baseadas no respeito e apoio mútuos.
Na passagem para os anos seguintes, o adolescente vê as relações como um processo de podem vir a beneficiar de satisfação e compreensão social. Assim, entre os 14 e os 17 a capacidade de se adaptarem a novos grupos sociais e de estabelecerem relações fáceis co ou de outras), desde que o seu modo de ser se enquadre nos seus padrões de acção. Isto distintas: por um lado, existe alguma incerteza em relação ao que são as expectativas esperado ou aceite, o que gera uma preocupação injustificada (sentem que são o alvo c outros); por outro lado, começam a viver em grupos mais unidos, baseados na confiança uma identidade comum. Por fim, este é também um período de reestruturação social, onde predomina a reb estabelecida e se escuta melhor a opinião de alguém diferente. Assim, surgem comp inconformismo e de agressividade para com os outros. Para além disso, os adolescente extremamente críticos e francos na expressão da sua opinião, sentindo, muitas vezes, qu únicas e ninguém as pode compreender (egocentrismo). 7/97
A este nível, na Segunda Secção deve-se auxiliar o Explorador a: - compreender que as regras do grupo não se podem sobrepor à sua consciência e àq referência constante à Lei, aqui, é determinante); - compreender que as relações entre os pares se devem basear sempre no respe mútuos, independentemente do sexo.
Na Terceira Secção, o Dirigente deve ajudar o Pioneiro a: - compreender que, apesar do grupo, ele é uma pessoa com características a respei independentemente das ideias dos outros; - construir grupos coesos e que defendam valores positivos; - tomar consciência de que a autoridade não é sempre negativa e que a negociação positivo do que a agressividade e a rebeldia.
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B – O projecto educativo que oferecemo 1. Proposta Educativa do CNE
O Escutismo é um movimento de educação não-formal, que contribui para a educação sistema de valores, tal como se expressa no documento “A Missão do Escutismo”, Durban 199
“A missão do Escutismo consiste em contribuir para a educação dos jovens, par um sistema de valores enunciados na Lei e na Promessa escutistas, ajudando a um mundo melhor, em que as pessoas se sintam plenamente realizadas como in e desempenhem um papel construtivo na sociedade.
Isto é alcançado envolvendo os jovens, ao longo dos seus anos de formação, num processo d educação não-formal; utilizando um método original, segundo o qual cada indivíduo é o principal seu ró rio desenvolvimento, ara se tornar uma essoa autónoma, solidária
A partir desta declaração de Missão, as associações escutistas devem elaborar a sua P expressam a sua intenção educativa, ou seja, aquilo que podem oferecer aos jovens de um por um determinado tempo. Com a proposta educativa, o Corpo Nacional de Escutas (CNE) procura responder às n crianças e dos jovens, através dos Princípios e do Método escutistas. Ao mesmo tempo referência para a acção continuada dos animadores adultos e também, um compromisso edu sociedade. Sendo um documento aberto e dinâmico, a Proposta Educativa concretiza-se nas act movimento, que proporcionam a criação e/ou o desenvolvimento de determinadas compe crianças, nos adolescentes e nos jovens. A intenção educativa do CNE, adequada ao tempo e à sociedade, está expressa na Propo Para quê?”.
EDUCAMOS. PARA QUÊ?
Uma Proposta Educativa do Corpo Nacional de Escutas O CNE ajuda jovens a crescer… …a procurar a sua própria Felicidade e a contribuir decisivamente para a dos outros. …a descobrir e viver segundo os Valores de um verdadeiro Homem Novo. O CNE procura, através do Método Escutista, ajudar cada jovem a educar-se… •
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...para se tornar consciente do Ser; uma pessoa responsável, autónoma e perseverante; justa, leal e honesta 9/97
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uma pessoa criativa e ousada face aos desafios e que cultiva o espírito crítico de modo a dist uma pessoa alegre, sensível e compreensiva, consciente de si própria, das suas limitações uma pessoa solidária e fraterna, que promove o respeito e a tolerância na sua relação com uma pessoa que assume integralmente o seu compromisso cristão como opção de vida
uma pessoa que respeita o seu corpo como manifestação de vida e com ele se relaciona de ...para se tornar detentor de Saber;
uma pessoa que reconhece as suas imperfeições e as procura superar de uma forma consta
uma pessoa que busca sempre mais e usa esses conhecimentos para fundamentar as suas adequadamente as suas ideias
uma pessoa que valoriza as sua emoções e afectos, vivendo-os em equilíbrio
uma pessoa atenta ao Mundo, no qual identifica o seu papel, valorizando o trabalho em equi uma pessoa que procura aprofundar sempre o seu esclarecimento na Fé
uma pessoa que conhece as capacidades e limites do seu corpo, reconhecendo as ameaças ...para se tornar preparado para Agir; uma pessoa que, comprometendo-se, age de acordo com as suas opções, respeitando os
uma pessoa empreendedora, activa no desenvolvimento de iniciativas e que cuida da sua
uma pessoa que cultiva amizades e que vive o amor de uma forma plena, dando disso testem
uma pessoa que assume o seu papel na comunidade, exercendo a cidadania de uma forma generosa uma pessoa que evangeliza pelo testemunho e pela partilha, no respeito pelas convicções assim para a construção da paz uma pessoa que, reconhecendo o seu corpo como meio para transformar o Mundo, cuida ambiente
O CNE ajuda jovens a crescer... ...para que com o Ser, Saber e Agir se tornem homens e mulheres responsáveis e membros activos de comunidades, na construção de um mundo melhor.
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A Proposta Educativa do CNE “Educamos. Para quê?” foi aprovada no Conselho Naci Plenário de Maio de 2003. Este documento é um género de Bilhete de Identidade. ou cartão de visita que pode ser usado: Quando se recebe um novo elemento e os Pais querem perceber um pouco m é o Escutismo e o que o distingue, por exemplo, de um qualquer clube despo Nas reuniões de Pais; Quando se fazem exposições ou folhetos sobre o Escutismo; Numa reunião com a Autarquia; Num pedido de apoio financeiro; Ou ainda em: Num momento de formação da Equipa de Animação; Num jogo sobre valores; Num jogo sobre as qualidades individuais; ...
2- Áreas de Desenvolvimento e Trilhos Educa
O Escutismo considera o desenvolvimento de todos os aspectos da personalidade das crian As áreas de desenvolvimento são instrumento para a aplicação prática da Proposta E processo internacional de Renovação de Acção Pedagógica, observadas as intenções do Escutista e englobando todas as dimensões da personalidade humana, foram estab desenvolvimento pessoal. São elas: Desenvolvimento afectivo a orientação dos afectos e a valorização pessoal Desenvolvimento social
o encontro e a partilha com os outros
Desenvolvimento intelectual
o estímulo à exploração e criatividade
Desenvolvimento físico
o conhecer e desenvolver o corpo
Desenvolvimento do carácter
as atitudes e o ser mais
Desenvolvimento espiritual
o sentido de Deus
Em cada uma das áreas de desenvolvimento pessoal estão identificadas prioridades e educativos – que tomam em conta as necessidades e aspirações das crianças, dos adolescentes e dos jovens e particular – os objectivos educativos. Entende-se por trilho educativo os caminhos de cre área, dos quais se definem os objectivos de crescimento a atingir no final do tempo vivido
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Áreas
Trilhos
Os objectivos de cada trilho relacionam-se com:
Relacionamento e auto-expressão; intereducação; valorização da família; opção de sensibilidade sentido do belo e do estético Área de saber lidar com as emoções (controlar/ exprimir); manter um es DesenvolvimentoEquilíbrio emocional interior de liberdade; maturidade Afectivo conhecer-se; aceitar-se; valorizar-se Auto-estima Exercer activamendireitos e deveres; tolerância social; intervenção social te a cidadania Área de serviço; espírito de equipa; interajuda DesenvolvimentoCooperação e Solidariedade Social assertividade; assumir o seu papel nos grupos de pertença Interacção
Procura do desejo de saber; procura e selecção de informação; iniciativa; au conhecimento formação Área de capacidade de análise e síntese; utilização de novas técnicas e métodos; selecção de DesenvolvimentoResolução de resolução; análise crítica da solução encontrada; capacidade de adaptação a novas si problemas Intelectual Expressão/Comuniapresentação lógica de ideias; criatividade; discurso adequado ca ão rentabilizar e desenvolver as suas capacidades; destreza física; conhecer os seus limites; habilidade manual Área de Bem-estar físico manutenção e promoção: exercício; higiene; nutrição; evitar Desenvolvimento comportamentos de risco Físico Auto-conhecimentoconhecimento e aceitação do seu corpo e do seu processo de maturação Desempenho
tornar-se independente; capacidade de optar; construir o seu qu de referências Área de Responsabilidade ser consequente; perseverança e empenho; levar a bom termo u Desenvolvimento projecto assumido do Carácter viver de acordo com o seu sistema de valores; defender as suas Coerência ideias Autonomia
Descoberta
Área de Desenvolvimento Vivência Espiritual Serviço
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disponibilidade interior; interiorização progressiva; busca do transcendente no específico cristão dar testemunho pelos actos do dia-a-dia; viver em comunidade; e aberto ao diálogo inter-religioso integração e participação activa na Igreja; participar na construç um mundo novo; evangeliza ão
C – Como implementar? — As sete Maravilhas do Método
O Movimento Escutista tem uma missão definida que passa por educar, promovendo o des crianças, dos adolescentes e dos jovens através de actividades recreativas e de serviço, d sua própria personalidade e com a comunidade em que vive. A sua finalidade é
“contribuir para o desenvolvimento dos jovens ajudando-os a realizarem-se plenamente no que respeita às suas possibilidades físicas, intelectuais, sociais e esp pessoas, quer como cidadãos responsáveis e quer, ainda, como membros das com nacionais e internacionais.” In Constituição da Organização Mundial do Movimento Escutista, Artigo I
De que forma consegue o Movimento Escutista atingir a sua finalidade? Consegue fazê-lo através do sistema criado por B.-P., entretanto apurado e aprofu século, a que vulgarmente se dá o nome de Método Escutista. Este método, a nossa form e tem dado provas disso mesmo ao longo dos seus cem anos de existência. Sem ele, não fazer Escutismo
O Método Escutista é um sistema de auto-educação progressiva, baseado em: • Uma Promessa e uma Lei. • Uma educação pela acção. • Uma vida em pequenos grupos (por exemplo a patrulha), envolvendo, com o auxílio e o conselho adultos, a descoberta e a aceitação progressiva de responsabilidades pelos jovens e uma preparação para a autonomia com vista ao desenvolvimento do carácter, à aquisição de competências, à confiança em si, ao serviço dos outros e à capacidade quer de cooperar, quer de dirigir. • Programas de actividades variados, progressivos e estimulantes, baseados no participantes, incluindo jogos, técnicas úteis, e a realização de serviços à comunidad desenrolar-se-ão, principalmente, ao ar livre, em contacto com a natureza. In Constituição da Organização Mundial do Movimento Escutista, Artigo III
Vemos assim que o Método Escutista, a partir da forma natural como as crianças, os a relacionam, permite explorar diferentes opções educativas, realçando o que eles apren potenciando verdadeiras experiências educativas, tais como: Alargar horizontes: o campo de acção e de experimentação da criança/adolescent medida que cresce; Transportar a criança/adolescente/jovem da imaginação à realidade: os heróis e he lendas, mas são indivíduos de carne e osso, o mundo fictício das histórias desafia a e Proporcionar o crescimento em pequenos grupos: a relação com os pares e o assu são componentes essenciais de um ensaio para a vida futura em sociedade; Contribuir para a interiorização de regras sociais (através do jogo e dos valores desenvolver um código de conduta próprio ao qual voluntariamente se adere; -
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Incentivar a ser cada vez mais e melhor, desafiando limites e estabelecendo novas m Arriscar num ambiente privilegiado onde as conquistas e os erros possuem igual v aplicação do método proporciona a criação de um espaço seguro onde as crian aprendem, erram e voltam a aprender numa dinâmica de crescimento; Construir uma relação de confiança com alguém que ajuda, prepara, apoia, encoraja
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Identificadas as bases do Método Escutista e traçado o caminho para lá chegar, faltará apenas caminhar possui sete características essenciais de que não podemos abdicar e que consideramos m a base do Método Escutista. São as “Sete Maravilhas do Método Escutista”:
Sistema de progressão pessoal
Aprender fazendo
Sistema de Patrulhas
Lei e Promessa
Mística e Simbologia
Relação jovem/adulto
Vida na Natureza
Em cada secção, cada uma destas “Sete Maravilhas do Método Escutista” deverá ser ap acordo com as características próprias de cada faixa etária e tendo em conta o grau de au responsabilidade de cada criança, adolescente ou jovem..
Bibliografia para aprofundar: - Constituição da Organização Mundial do Movimento Escutista - Estatutos e Regulamentos do CNE - “As características essenciais do Escutismo” – Documento de referência para apoio à elaboração do PE Plano Estratégico Participativo do CNE e da RAP – Renovação da Acção Pedagógica .
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1 – Sistema de Patrulhas
O Sistema de Patrulhas é o principal motor do Escutismo, permitindo a cada Escuteiro e entre os outros Baden-Powell Hoje – pistas para um educador no Escutismo
O sistema de patrulhas, tal como B.-P. o idealizou, assenta na divisão de rapazes e rapar Patrulha –, dentro dos quais estabelecem relações e são chamados a assumir diversas tarefas para a promoção bem-comum. Um dos elementos assume a direcção e cada um dos restantes é chamad específicas, que permitem a cada um contribuir para o bem geral. Esta divisão de tar responsabilidade e permite a aprendizagem da democracia e da solidariedade. Ao mesmo compreensão do papel do líder e da importância de uma boa e equilibrada liderança para
O sistema de patrulhas, na I.ª Secção, materializa-se nos Bandos, na II.ª secção materializ e IV.ª secções traduz-se nas Equipas.
A – Vivência e valor pedagógico
É o Sistema de Patrulhas que faz das Unidades e, por conseguinte, de todo o Escutismo, um ve cooperação. Faz dele um método de educação natural e não formal, onde cada jovem, com as s curiosidades muito pessoais, cresce com os outros e entre eles. Os seus pares passam a s vivência conjunta e pela prática da Lei do Escuta.
É fomentada a ideia de que o valor individual de cada Escuteiro deverá estar sempr Bando/Patrulha/Equipa e, consequentemente, da Unidade, sendo que cada um trabalha recebe segundo as suas necessidades.
Assim sendo, a Patrulha, não é mais do que uma sociedade, um grupo de rapazes e rapari objectivos comuns e regidos pela mesma lei – a Lei do Escuta. Na Patrulha, os jovens pod experiências inesquecíveis e realizar actividades de serviço. O Bando/Patrulha/Equipa é u cada escuteiro desempenha um papel. Ao assumir a responsabilidade de determina Bando/Patrulha/Equipa, o Escuteiro torna-se responsável por si mesmo e... cresce!
Na vida de cada um destes pequenos grupos, no seu funcionamento regular, são prom liderança responsável, da democracia, da co-responsabilidade, da solidariedade, do trab divisão de tarefas.
O Sistema de Patrulhas proporciona ainda a perda da perspectiva egocêntrica, e permite jovens a criação de hábitos de divisão de tarefas e bens. Este sistema une os jovens num camaradagem, cumplicidade e amizade.
Bibliografia para aprofundar: - O Sistema de Patrulhas, de Roland Philipps - Escutismo para Rapazes, de Baden-Powell - Baden-Powell Hoje – Pistas para um educador no Escutismo, dos Scouts de France 15/97
B – Organização Quadro-síntese: I.ª Secção Lobito (a)
II.ª Secção
III.ª Secção
IV.ª Secção
Explorador (a)
Pioneiro (a)
Caminheiro (a)
Designação do elemento Crianças e adolescentes - Adolescentes e jovens - Jovens dos 18 aos 22 e sua idade- Crianças dos 6 aos- 10 anos dos 10 aos 14 anos dos 14 aos 18 anos anos
Bando - 4 a 8 lobitos
Patrulha
Equipa
- 4 a 8 exploradores - 4 a 8 pioneiros
Equipa - 4 a 8 caminheiros
Designação- Aconselha-se mistos - Aconselha-se mistos - Aconselha-se mistos - Aconselha-se mistos do pequeno grupo e suas - Identificado por uma - Identificada de por nome - Identificada de por nome - Identificada de por nome de característic cinco cores: Branco, animais animal, ou de Santoanimal, da ou de Santo da as cinzento, preto, castanho e igreja, ou um benemérito igreja, ou um benemérito ruivo da Humanidade ou herói da Humanidade ou herói nacional. nacional. - Liderados por um Guia - Liderados de por um Guia de Bando Patrulha - Liderados por um Guia - Liderados de por um Chefe Equipa de Equipa Designação da Unidade
Alcateia
(2 a 5 bandos)
Grupo explorador Grupo pioneiro (2 a 5 patrulhas)
Designação do local de reunião
Covil
Cabana
Designação do Projecto
Caçada
Aventura
Continua…
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(2 a 5 equipas)
Abrigo Empreendimento
Clã
(Entre 10 e 32 caminheiros)
Base Caminhada
Quadro-síntese: … Continuação Especificidades do Escutismo Marítimo I.ª Secção II.ª Secção Lobito (a)
Moço (a)
Bando
Tripulações
III.ª Secção Marinheiro (a)
IV.ª Secção Companheiro (a)
Designação do elemento -eCrianças dos 6 aos- 10 Crianças e - Adolescentes e jovens - Jovens dos 18 aos 22 sua idade anos adolescentes dos dos 10 14 aos 18 anos anos aos 14 anos
- 4 a 8 lobitos
- 4 a 8 moços
Equipagens - 4 a 8 marinheiros
Companhas - 4 a 8 companheiros
- Aconselha-se mistos - Aconselha-se mistos - Aconselha-se mistos Designação - Aconselha-se mistos do pequeno - Identificada por nome - Identificada por nome - Identificada de por nome de grupo e suas- Identificado por uma de cinco cores: Branco, de animais animal, ou de Santo animal, da ou de Santo da características cinzento, preto, igreja, ou um benemérito igreja, ou um benemérito da castanho e ruivo da Humanidade ou herói Humanidade ou herói nacional. nacional. - Liderados por um - Liderados por um Guia de Bando Timoneiro - Liderados por um Mestre - Liderados por um Arrais Designação da Unidade
Alcateia
(2 a 5 bandos)
Flotilha
(2 a 5 tripulações)
Frota
Comunidade
(2 a 5 equipagens) (Entre 10 e 32 caminheiros)
Designação do local de reunião
Covil
Cabana
Abrigo
Designação do Projecto
Caçada
Expedição
Cruzeiro
Base Campanha
I. Constituição a) Nome
O sistema de patrulhas criado por B.-P. tem como centro a patrulha – um pequeno grupo ideais, tradições e responsabilidades. Todas as Patrulhas têm um totem – nome de um Patrulha – que as distingue dentro do Grupo. No capítulo referente ao espírito de Patrulh lema, grito, bandeirola, etc., decorrentes do totem da patrulha. Ao conjunto de Pat Explorador. 17/97
Sugerimos que os Exploradores usem como Totem um de 44 animais definidos (Ver anex todos facilmente identificados através do seu símbolo (já à venda no DMF) e do seu grito A maior parte destes animais existem na nossa fauna nacional. Deixamos a indicação de que cada patrulha deverá fazer uma pesquisa sobre o verdadeir podendo mesmo essa pesquisa ser uma verdadeira aventura à caça desse som. Assim, gritos sugeridos no Escutismo para Rapazes, mas os sons reais dos animais. A patrulha pode d local onde possa registar o som desse animal, ou pesquisar o som na Internet, ficando desejo de aventura de cada patrulha. Todos os elementos da patrulha deverão consegu animal.
b) Número de elementos
Muito embora não se possa definir o número ideal de elementos de uma Patrulha, a experiê número esteja compreendido entre 5 a 8 elementos. Isto por uma questão de funcionamento sucesso do trabalho da Patrulha que terão de ser feitas –, mas, também, por uma questão melhor funcionamento e harmonização colectiva.
Acontece, no entanto, que, se no Grupo, por determinada razão, só existem 9 elemento solução enquanto não cresce o conjunto. Assim, aceita-se que em casos excepcionais ha possa ser constituída por 4 elementos. Note-se, no entanto, que essa deve ser encarad contingência, a prazo, e não a melhor solução do ponto de vista pedagógico.
c) – A construção da Patrulha O género
Consideram-se mistas as Patrulhas constituídas por elementos de géneros diferentes recomenda-se que a construção das Patrulhas seja de forma mista, embora dependendo d grupo se possa optar pela forma exclusivas por género. Há vantagens na constituição de Patrulhas. Senão vejamos: Se o Grupo é misto, e se dessa heterogeneidade resulta uma aprendizagem, será n também se queiram juntar da mesma forma; •
Por outro lado, é natural que entre os 10-12 anos a tendência natural face ao está vivem, será a de se juntarem entre pares, o que de modo algum inviabiliza a existên com elementos do sexo oposto. Todavia, caberá à Equipa de Animação analisar costumes, culturas, temores, e assim, •
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decidir sobre qual o melhor método a adoptar.
Ainda que o caminho passe pela implementação das Patrulhas mistas, há que salvaguar acampamento, a tenda seja vista como um espaço de intimidade em que a privacidade conservada. E que numa Patrulha nunca deve estar, de um determinado género, um elemento
A idade
Consideram-se verticais as Patrulhas constituídas por elementos de diferentes idades. Deno horizontais as que incluem todos os elementos com a mesma idade. O aconselhamento pedagógico vai para a preferência pelo modelo vertical. De facto, crianças, adolescentes ou jovens de diversas idades é encarado como o mais posi heterogeneidade poderá criar obstáculos no seio da Patrulha, pela diferença de interesses o em que cada um deles se pode encontrar, mas, por outro lado, poderá trazer também eno destacamos o acompanhamento dos mais novos por parte dos mais velhos e a partilha d compete aos mais velhos, olhados como exemplo a seguir, ensinar e orientar os mais nov costumes que vão sendo construídos no seio da Patrulha. Assim se estimula a solidaried tradições, que vão permitir a conservação da memória colectiva e a formação de espírito
Menos vulgar, e a ser utilizada apenas em casos de necessidade, é a implementação do m sua vez, integra crianças, adolescentes ou jovens da mesma idade e que estão todo desenvolvimento. Isto vai facilitar a integração dos elementos na Patrulha (uma vez que part grandes desvantagens. Por um lado, quando se dá a passagem simultânea de todos os e seguinte extingue-se a Patrulha e não houve lugar à aprendizagem colectiva e à transmissão Por outro lado, nos jogos e competições sadias, e porque não há equilíbrio de idades, as mais velhos têm mais probabilidades de vencer as Patrulhas mais novas, perdendo-se os va da fraternidade. Por fim, a estratégia do ‘irmão mais velho’, que orienta e ensina, é imp que não há diferenças etárias.
As crianças, os adolescentes e os jovens criam empatias e laços de amizade com relati facilitar em muito a integração de novos elementos, sejam eles noviços ou aspirantes. E dar-se “espaço” ao Grupo e aos novos elementos a integrar para que possam, de forma essas relações de amizade e assim, se integrarem naturalmente. Pese embora esta “ distribuição de novos elementos pelas Patrulhas deverá ser, sempre, da responsabilidade d ouvido o Conselho de Guias.
Sugestão: Para fazer as Patrulhas …
- Porque não transformar a formação das Patrulhas num jogo? Observas a constituição folha escreves, como se fossem regras, obrigatoriedades que é preciso cumprir para f pôr critérios de idade e de género… mas também de interesses, estéticos, de caracter pode ter sido a equipa de animação a fazer as, mas os Exploradores devem sempre p que, naquele jogo, as fizeram.
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d) – O espírito de Patrulha
Citações: O espírito de patrulha quer dizer que cada um dos membros da patrulha sente que é todo completo e uno – um corpo que a cada membro cumpre executar o seu papel indi atingir a perfeição e plenitude do conjunto. Roland Philipps, in O Sistema de Patrulhas, página 25
São várias as imagens que podem utilizar-se para ilustrar a valia pedagógica e o que s Patrulha, ou aquilo que vulgarmente se chama de espírito de corpo – a rede de identidades, de cumplicidades, d hábitos e tradições que dão coerência e são factor de unificação dos elementos de um det
Pode dizer-se que uma Patrulha se assemelha a um corpo humano: cada órgão e cada mem todos funcionam para o mesmo objectivo, mas, se um deles adoece, todo o corpo sofre co perfeitamente. São Paulo, na Carta aos Romanos (Rm 12, 3-8) utiliza exactamente essa me
O mesmo se passa com uma Patrulha que não tenha espírito de corpo: se os seus elemento que não fazem parte de coisa nenhuma vão desmotivar-se e a Patrulha vai deixar de funcion
Para que esse espírito de corpo exista, se forme ou cresça, pode recorrer-se a dois tipos d •
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Utilizar e incentivar todas as características do trabalho em equipa que a Patrulha tarefas, a democracia interna para decisão de interesses comuns, a co-responsabiliz a responsabilidade individual, se for devidamente assumida, une e fortalece.
Recorrer, mostrar ou dar a descobrir aos Escuteiros as ferramentas pedagógica tradições) em que o Escutismo é riquíssimo e que foram idealizadas com vista à d identidade das patrulhas. Algumas são sugeridas por B.-P. nas várias publicações e grito, a bandeirola, por exemplo) e outras (como o Livro de Ouro) foram nascendo co
Apontamento adicional: Ferramentas pedagógicas para a promoção do Espírito de Patrulha
- Totem Totem é o animal que cada Patrulha escolhe para servir de seu nome, de identificaçã básica. Dessa escolha resulta o uso do nome mas devem ser assumidas, também, as qualidades e virtudes que lhe estão comummente atribuídas. No caso de um anima animal, morfologicamente, pelas suas capacidades físicas, mas também dos seus háb estão associadas.
- Divisa ou Lema Frase escolhida de acordo com o nome da Patrulha e que deverá fazer referência às c evidentes do Totem/Patrono. Esta frase deve exprimir e ser encarada como o obje pretende alcançar.
- Grito Sinal sonoro, utilizado exclusivamente pelos membros da Patrulha, que imita o som prod Patrulha. O grito permite que a Patrulha comunique entre si, distinguindo-se das outras, mas serve também para chamar todos os seus elementos para reunião ou formatura e para, na formatur Guia), informar que a Patrulha está pronta para ouvir e se apresentar. Salientava B.-P. que poderá servir-se do grito de patrulha que não seja a sua” (ER 35).
Bibliografia para aprofundar Artigo 18.º do Regulamento dos uniformes, distintivos e bandeiras
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Apontamento adicional: Continuação…
Ferramentas pedagógicas para a promoção do Espírito de Patrulha
- Bandeirola Pequeno estandarte da Patrulha, é um sinal da presença dela e deve acompanhá-la em toda Deve ocupar um lugar especial no canto de Patrulha, porque é honrada e querida pelos e deve ser maltratada ou deixada ao acaso). Pode ser adquirida no DMF, mas é aconselh pelos escuteiros, nascendo da sua imaginação. Pode ser fabricada em diversos materiais etc.) e ter diferentes formas (triangular, rectangular, etc.). Deve sempre respeitar as d 25cm X 40cm e reproduzir obrigatoriamente o totem. Pode ainda conter o lema, as cores do Guia, que a suporta, pode ser decorada com elementos a gosto da Patrulha, como enta troféus, nomes, etc..
- Livro de Ouro Caderno confidencial a que poderão aceder apenas os elementos actuais e os do pass Serve para transmitir aos futuros elementos as experiências vividas, na medida em que r e acontecimentos marcantes da vida da Patrulha. Regista, assim, a sua história, os motivos d passado e os acontecimentos relevantes do presente. Guarda, também, a descrição do t códigos secretos, nomes dos elementos que passaram pela Patrulha, actividades realizad obtidas, etc., através de textos, fotografias, desenhos. É no Livro de Ouro que se regista instrumentos fundamentais para fazer com que a Patrulha seja única e igual a si mesma. O empreendido em algumas dessas tradições aguça e fortalece o espírito de corpo (elas Patrulha e mais ninguém pode partilhá-las, a não ser que tenha a honra de ingressar na Patrulha). Estas tradições podem ser instituídas e conseguidas nas mais diversas formas: através de sim rituais e cerimoniais, de códigos secretos, de nomes de totem, etc. Dada a riqueza d importância, deve ser decorado com cuidado e muito bem tratado (deve ser quase uma natureza secreta leva a que só deva ser aberto de forma cerimoniosa e pelos elementos d Exemplos de Livros de Ouro
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Apontamento adicional: Continuação…
Ferramentas pedagógicas para a promoção do Espírito de Patrulha
- Totens pessoais Seguindo a tradição dos Peles-Vermelhas, tornou-se hábito cada escuteiro adoptar um t de um nome usado pelo próprio e pelos seus irmãos escuteiros, quase como uma exclusivamente escutista. O totem pessoal é um animal que personifica as característic qual ele se identifica ou cujas capacidades gostaria de ter. É seguido de um adjectiv característica do escuteiro ou algo que pretenda conquistar. É possível que o animal t seja aquele com o qual todos os elementos se identifiquem, sendo adoptado para tot Contudo, isto não é obrigatório.
- Canto de Patrulha Sempre que possível, deve existir na Cabana um local exclusivamente reservado à Patrulha e a chefia podem aceder. Este canto é da responsabilidade da Patrulha e pode esta decorado como ela entender. Deve, no entanto, exigir-se asseio e ordem. O canto pode coisas, espaço para os materiais da Patrulha (cordas, tenda, ferramentas, material esc variados (de informações, de nós, de sinais de pista, de presenças, com colecções, fo Actividades), local para arrumar as varas, decoração relacionada com o totem, mesa etc. Pode ainda ter um nome associado ao totem – ‘Ninho do Corvo’, ‘Ramo da Serpe ‘Toca da Raposa’, etc.
- Quadro Inter-patrulhas Painel de pontuação que promove a competição inter-patrulhas, através da atribuição d vida na sede e das actividades – assiduidade, limpeza dos cantos e campos, vitórias em respeito pela Lei, alegria, etc. A pontuação obtida por cada Patrulha é, depois, regista Cabana: o Inter-patrulhas. A definição de pontuações, à partida, pode ser importante instrumento pedagógico. D uma ferramenta riquíssima na animação dos grupos de escuteiros e torna as tarefas m grande importância. A competição entre as Patrulhas, ao longo de um ano escutista, ou m Aventura, organizada com sentido de justiça, atenção e dedicação possui várias vantagens: faz crescer substancialmente o espírito de corpo (todos são obrigados a ‘lutar pela sua Patrulha’), p pelas regras, ensina a lidar com a derrota e a vitória, desenvolve a eficiência e o gos
Bibliografia para aprofundar: - O Sistema de Patrulhas, de Roland Philipps - Escutismo para Rapazes, de Baden-Powell - Baden-Powell Hoje – Pistas para um educador no Escutismo, dos Scouts de France - Regulamento Geral do CNE - Mística e Simbologia no CNE
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II. Cargos e funções dos seus membros
O fim principal do sistema de patrulhas é atribuir verdadeira responsabilidade a t possível. O sistema mostra a cada rapaz a sua responsabilidade pessoal no bem da pa a reconhecer que tem responsabilidade bem definida no progresso de todo o Grupo.”
Rasto do Fundador página 139
O Sistema de Patrulhas, tal como BP o pensou, aposta amplamente na atribuição de car entrega a cada Escuteiro a execução de uma tarefa pessoal dentro da Patrulha. Resp perante os outros no que concerne à sua actuação, ele sente-se indispensável à Patrulh importância junto dos outros: pode assumir a qualquer momento a liderança da sua cozinheiro que lidera; ao acudir a um ferido, é ao socorrista que cabe a tarefa de chef revelar espírito de iniciativa e criatividade na resolução dos problemas. Esta divisão de tarefas permite que os jovens aprendam progressivamente a desempenh responsável e se preparem para a vida. Será esse um dos grandes objectivos da metodologia do Sistema de Patrulhas: que cada Escuteiro c consciente do seu valor e do seu lugar na sociedade, tendo sempre por base a alegria, partilha e a fraternidade. Assim, é-lhe proporcionado um crescimento e uma valorizaçã pilares para a vida. O desempenho de um cargo no seio da patrulha ou de uma função na Aventura constitui um para progredir. Isto porque o exercício de cargos e funções privilegia o crescimento em vá
O Cargo
Dentro da Patrulha, é conveniente que todos possuam um cargo, na medida em que es motivar a participação do escuteiro e de desenvolver o seu sentido de responsabilidade in bem-estar dos outros.
Conceito CARGO Por cargo, entende-se a responsabilidade que é atribuída a cada elemento de forma fixa de, pelo menos, seis meses (socorrista, tesoureiro, animador, etc.). Recomenda-se que existam pelo menos os seguintes cargos básicos: Guia, Sub-guia, Secretário/Cronista, Tesoureiro, Guarda de material. 24/97
Poderão ainda ser desempenhados os cargos complementares de Animador, Socorrista/Botica, Intendente Informático.
O exercício de cada um destes cargos implica o uso da insígnia correspondente De notar que o exercício de um cargo privilegia sempre o crescimento numa determinad podendo ainda potenciar o aperfeiçoamento de outra áreas. Nesta medida, o cargo é uma equipa de animação poderá utilizar para desenvolver cada elemento em determinada dire
Estudo de caso
Dar aos miúdos cargos que o possam incentivar a desenvolver determinadas caracterís que pode ter algumas dificuldades. A descrição das tarefas e responsabilidades em cada um destes cargos está apresentada nos Cadernos de Função e no Manual do Guia de Patrulha.
Na atribuição de cargos aos elementos de cada patrulha, dever-se-á ter em conta: a) Os cargos devem ser exercidos de forma rotativa, para que os Escuteiros ampliem competências nas diversas áreas de desenvolvimento; b) Não é desejável que o escuteiro desempenhe mais do que um cargo na sua BPE, implica uma acumulação excessiva de responsabilidades. É sobretudo importante e outro cargo dentro da patrulha, já que deve estar concentrado na coordenação dos excepção a esta regra é o cargo de sub-guia, que permite a acumulação com outro ca c) Cada escuteiro deve desenvolver ao máximo as suas capacidades no desempenh devendo, para isso, procurar saber mais sobre as responsabilidades que lhe são iner de tempo em que o detém.
Sugestão: A equipa de animação deverá considerar a oportunidade em organizar ateliers para recorrendo, por exemplo, aos jovens que desempenharam esses mesmos cargos no ano a pais, etc. As actividades da secção devem também contemplar a possibilidade de exp inerentes a cada cargo (podem até ser criadas actividades específicas para aprofundar cad
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Cargos básicos 1.
Guia
“O grupo ou bando é a unidade natural entre os rapazes, quer para a brincadei para o mal, e o rapaz de carácter mais decidido entre eles é geralmente escolhi chefe.” Baden-Powell, in O sistema de patrulhas, p. 7 (introdução)
Um dia perguntaram a Baden-Powell que cargo escolheria, no Escutismo, se não Mundial. Ele respondeu: “Se me permitissem escolher, escolheria o de Guia de Pa Pistas para o Guia de Patrulha (J. Marques da Silva, Edições Flor de Lis, 1970)
O cargo de Guia é muito importante, pela capacidade de liderança que implica. De fa correctamente implementado o sistema de patrulhas, o chefe tem no guia um grande al ele actua como intermediário entre a equipa de animação e os restantes escuteiros e é a e dirigente) a liderança da patrulha.
Sugestão: Quando necessita de dar uma ordem ou informação, o dirigente deve sempre comun guias para que estes a façam chegar às suas patrulhas. Nunca deve falar para o g como se todos fossem iguais: se o fizer, que valor dá aos guias? Ao Guia compete: - Dirigir e animar a sua Patrulha, - Distribuir tarefas e cargos. - Transportar a bandeirola da Patrulha, - Representar a Patrulha nos Conselhos de Guias e de Aventura. - Nomear o Sub-Guia, ouvida a Patrulha.
Este ‘poder’ que o cargo de guia tem atrai, por norma, todos os elementos da patrulha exercer tarefas contínuas de liderança. No entanto, e pelas consequências negativas que há que ter especial atenção à sua eleição, que deve ser secreta. De facto, um mau gu assumir a Lei ou de assumir responsabilidades, dá origem a patrulhas fracas, desorganiz o espírito de patrulha.
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Estudo de caso: Uma patrulha escolheu como guia o seu líder natural que, por acaso, não tem um co Compete à equipa de animação, nestes casos, encontrar estratégias para que esse guia cargo e melhore a sua conduta até se tornar um exemplo a seguir. Muitos escuteiro adequadas têm apenas falta de auto-estima e, como não querem perder o cargo (atra uma importância que nunca tiveram), respondem muito bem ao reforço positivo e à exig
Apesar deste cuidado, não deve ser o dirigente a impor a sua escolha à patrulha, embor exemplo, a necessidade de ter elementos de ambos os sexos na chefia das patrulhas. Na ser os elementos a escolher o seu guia, embora, para isso, possam contar com indicações ele deve possuir. Este perfil não deve impedir o líder natural da patrulha de ascender ao c
As qualidades de chefia são em parte naturais e em parte adquiridas. As qualidad são importantes, pois que, por muito excelente que um rapaz seja, não pode ter a e de vir a ser Guia deveras eficiente, se não possuir uma parcela daquela qualidade daquele magnetismo pessoal… Roland Philips, O sistema de patrulhas, p. 13
Para evitar más lideranças, o chefe deve promover momentos de formação para os seus G passar por encontros de formação específica para Guias ou podem surgir nos Conselhos haver necessidade de destituir o Guia de Patrulha – ou pela patrulha ou pela equipa d resultar de uma decisão tomada em Conselho de Lei e deve ser bem ponderado, mas n conclua que, de facto, é o melhor para a patrulha e para o elemento. O Guia de Grupo
Para além do guia de Patrulha, a Unidade ainda pode ter um guia de Grupo, que deve ser e individual, em Conselho de Grupo. O seu mandato termina no final do ano escutista no d pode ser interrompido por decisão do próprio ou por determinação do Conselho de Guias.
Apesar de a sua existência não ser obrigatória, para o Chefe de Unidade, o Guia de Gru uma vez que ele é o elo de ligação entre as Patrulhas e a Equipa de Animação, exercen aconselhamento. Para além disto, representa todo o Grupo e coopera com todos os Guias das dificuldades e valências de cada um dos elementos. Por esta razão, deve ser um exemplo a seguir para os outros, tanto na sua postura, com Para além disto, deve revelar capacidades de liderança e organização. Ao Guia de Grupo compete: • • • • • •
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Presidirao ConselhodeGuias. Auxiliar a Equipa de Animação em todas as actividades do Grupo. Incentivar, apoiar e monitorizar a evolução dos elementos no Sistema de Progresso. Transmitir à Equipa de Animação a sua perspectiva do que se passa nas Patrulhas. Identificar problemas de liderança nas Patrulhas, partilhando-os com o Chefe de Unidade. Aconselhar os Guias de Patrulha, nomeadamente em questões que digam respeito à lider
É essencial que o Guia de Grupo: • •
•
Respeite os Guias de Patrulha, não os ultrapassando no exercício dos seus cargos. Procure um equilíbrio constante entre a disponibilidade necessária para o exercício do obrigações para com a família, escola e igreja. Procure constantemente melhorar o desempenho do seu cargo e superar-se a si próprio.
2. Sub-Guia O Guia é acompanhado, na sua função de liderança, pelo Sub-guia, um elemento da pa também, o substitui em caso de ausência. Esta função reveste-se, assim, de especial impo Para que entre Guia e Sub-guia haja um espírito forte de união e cooperação, é essencia bem. Por essa razão, o Sub-guia não deve resultar de uma imposição do chefe ou de um ser uma escolha pessoal do Guia, que tende naturalmente para seleccionar um amigo ou afinidades. Assim se promove a complementaridade e interajuda.
“A tarefa de dirigir uma Patrulha é tão importante que não se poderá esper que um rapaz a desempenhe só por si. (…) O Sub-Guia é um rapaz escolhido pelo Guia para seu ajudante. É essencial que o Guia e o Sub-Guia trabalhem em íntima colaboração. O Chefe que escolhe os Sub-Guias comete um erro.” Roland Philips, O sistema de patrulhas, p. 14
Compete ao Sub-guia auxiliar o Guia em todas as suas tarefas, acompanhando-o de form o apoiar, mas também para ir desenvolvendo as suas capacidades de chefia. Como es elemento que o desempenha pode acumulá-lo com outro cargo dentro da patrulha.
3. Secretário/cronista É o especialista da Patrulha na área da comunicação, escrita, oral e audiovisual. Terá co - Cuidar e ilustrar o Livro de Ouro da Patrulha; - Redigir e expedir as convocatórias da Patrulha; - Arquivar os documentos da Patrulha; - Tratar de toda a correspondência da Patrulha.
4. Tesoureiro É o especialista da Patrulha na área da intervenção económica. Terá como principais atr - Escriturar o livro de quotas (ou folha de cálculo, se assim preferir) e demais receitas mesmas; - Orçamentar as actividades da Patrulha, bem como o respectivo controlo orçamental; - Planificar as campanhas de angariação de fundos da Patrulha. 28/97
5. Guarda de material É o perito da Patrulha na conservação do seu material e equipamento. Terá como principai - Inventariar e catalogar o equipamento e material da Patrulha; - Cuidar do equipamento e material da Patrulha; - Controlar as saídas de equipamento e bem como o seu estado de conservação; - Prever o equipamento e material necessário à Patrulha; - Requisitar o equipamento e material para as actividades de Patrulha. Cargos complementares a) Animador É o guardião das tradições da Patrulha. Tem como principais atribuições: - Coordenar as cerimónias e rituais da Patrulha; - Preparar os novos elementos da Patrulha para estas cerimónias e rituais; - Transmitir o historial da Patrulha; - Coordenar a encenação das actividades da Patrulha; - Planificar e coordenar o protocolo da Patrulha. b) Socorrista/Botica É o técnico de saúde da Patrulha. Terá como principais atribuições: - Equipar e cuidar da farmácia da Patrulha; - Tratar as pequenas feridas dos elementos da Patrulha, quando em actividade; - Zelar pela higiene e segurança física da Patrulha nas actividades.
c) Intendente É o especialista da Patrulha na área gastronómica. Terá como principais atribuições: - Elaborar a lista dos produtos alimentares necessários para a alimentação da Patrulha, e/ou requisição à Unidade; - Cuidar e enriquecer o ficheiro gastronómico da Patrulha (ementas, receitas e riqueza n
d) Informático É o especialista da Patrulha no relacionamento com pessoas e entidades exteriores. Terá - Estabelecer contactos, nos mais diversos níveis com entidades exteriores; - Reunir informação relativa a locais de realização de actividades (informação histórica, cu - Manter informações sobre a Patrulha na Internet; (ex:Site da Patrulha, Blog, Hi5, Mailin - Gerir todos os Ficheiros Informáticos usados na Patrulha (ex: Documentos, Imagens, Ca
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Em resumo, os cargos caracterizam-se por: Desempenho cargo
de
um
Ao longo do ano
Duração do cargo
6 meses a 1 ano
Distribuição dos cargos
Pelo guia eleito Recomenda-se 1 cargo por jovem
Cargos básicos
Guia, sub-guia, secretário/cronista, financeiro, guarda de material
Cargos complementares
Animador, socorrista/botica, intendente, informático
A Função
Durante uma Aventura específica, poderão surgir, caso a caso, necessidades de organizaçã tarefas que impliquem o exercício de funções.
Conceito FUNÇÃO Por função entende-se uma responsabilidade temporária que é atribuída a cada ele exemplo, numa Aventura que contemple um acampamento, poderá haver necessidade mais cozinheiros, encarregados pelas compras e abastecimentos, financeiro, socorris cada elemento desempenhe mais do que uma função (o guarda-material pode ser das construções, o animador pode ser também treinador, etc.).
Ao contrário dos cargos, as funções podem ser inúmeras: secretário/cronista, repórter, tesoureiro, guarda do material, animador, saltimbanco, cozinheiro, ambientalista, socorrista/botica, intendente, informático, encarregado das construções, treinador, explorador, descodificador, navegador, etc. Também elas, à semelhança dos cargos, estão intimamente ligadas a determinadas áreas de desenvolvimento, podendo ser usadas como ferramentas de auxílio à progressão de cada elemento.
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Quadro ilustrativo de funções Função
Área principal
Outras áreas
Breve descrição
Secretário/cronista
Intelectual
Carácter Social
Repórter
Intelectual
Carácter Social
Relações públicas
Intelectual
Carácter Social
Tesoureiro
Intelectual
Carácter Social
Intelectual
Carácter Físico
Animador
Espiritual
Carácter Social Afectivo
Saltimbanco
Afectivo
Carácter Social
Socorrista/botica
Físico
Carácter Social Intelectual
Ambientalista
Social
Carácter
Intendente
Intelectual
Carácter Físico
Tem gosto pela escrita, e normalmente é um elemento organizado. Coordena painel de actividade, registar os acontecimentos e preparar o relatório Documentar actividade (fotos e texto) Coordenar jornal de parede ou de papel. Pode ainda fazer a ligação às novas tecnologias e preparar uma apresentação com vídeo ou fotografias Coordenar contactos com exterior da patrulha (outras patrulhas, secções, grupos, agrupamentos, entidades, etc) Orçamentar actividade Planear Campanhas de Financiamento Controlo de contas e de pagamentos Prestar contas ao Tesoureiro da patrulha Deve ser um elemento com especial interesse pelo equipamento. Prepara lista de material da Patrulha, faz constante o controlo do inventário, tentando com isso identificar falhas, e resolver pequenos problemas no equipamento que tenta resolver com o Guarda Material da Patrulha. Em Campo será o responsável pelo estaleiro de material e por alertar todos os elementos para os cuidados a ter com a utilização do equipamento e para a segurança dos elementos. Sente-se à vontade para animar a Patrulha ou o Grupo, e memoriza facilmente letra, musicas ou danças, assim como gritos de animação. Será responsável por animar tanto os momentos dinâmicos como os de reflexão e oração. Coordenar apresentações no fogo de conselho Responsável por vestes e outros elementos cénicos. Tem especial interesse por representações e procura pesquisar formas de apresentação, tentando encontrar sempre novas formas de adaptar à aventura do momento. Responsável pela Mala de Primeiros Socorros da Patrulha, tenta saber tudo o que tem de estar nessa mala, onde está, se está guardado em condições de higiene, e dentro do prazo de validade. Tem de saber para que serve cada uma das coisinhas do inventário, e o modo de aplicação. Sempre que não souber, mostra interesse em se informar e formar. Análise das condições ambientais do local de actividade; Tratamento de lixos; Racionalização de recursos; Condições sanitárias e de higiene Programação de compras Locais de compra e preços Distribuição dos ingredientes pelos elementos da Patrulha
Guarda material
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de
Função
Área principal
Outras áreas
Breve descrição
Encarregado das construções
Intelectual
Carácter Físico
Informático
Intelectual
Carácter
Cozinheiro
Físico
Carácter Intelectual
Treinador
Físico
Carácter Intelectual
Explorador
Intelectual
Carácter Físico
Descodificador
Intelectual
Caracter Físico
Navegador
Intelectual
Carácter Físico
É uma pessoa com um interesse especial por projectos de construções de campo. Faz pesquisas sobre construções e tenta arranjar um projecto bem desenhado e calculado ao pormenor. Analisa as condições físicas do local, coordena as construções, faz listas de materiais necessários para o Tesoureiro orçamentar e para o Intendente programar compra Coordenação do site/blog Armazenagem de recursos electrónicos (relatórios, cartas, fotos) Será um elemento que gosta de cozinhar, e nessa actividade vai estar na cozinha a fazer aquilo que mais gosta junto com o cozinheiro da Patrulha. Antes de ir para campo, colabora com a construção da ementa para a Actividade. Conhecer jogos da actividade Coordenar preparação física, intelectual e emocional da patrulha. Pode orientar a ginástica matinal. Coordenar meios de transporte para o local Analisar condições do local da actividade em coordenação com ambientalista e encarregado de construções. Preparar patrulha para meios de orientação necessários em coordenação com navegador. Será a pessoa que tem especial interesse por códigos e aprende a descodificar mensagens com rapidez e eficácia. Também pode tratar de inventar novos códigos, onde apenas os elementos da sua Patrulha os possam perceber. Preparar patrulha para meios de orientação necessários em coordenação com explorador Definição de trajectos a seguir Orientação da patrulha Definição de etapas de raide, incluindo paragens para descanso e alimentação
O desempenho destas funções pode ser feito pelo detentor do cargo (tesoureiro; secretário – repórter; etc), mas isto não é obrigatório (o tesoureiro da patrulha pode, numa actividade, ter a função de cozinheiro, por exemplo). No entanto, o facto de o desempenho de uma determinada função (tesoureiro, por exemplo) ser exercido por um escuteiro diferente do tesoureiro (cargo), não diminui as responsabilidades deste último nem o substitui. O tesoureiro continua a ser responsável pela cobrança de quotas ou pelo controlo da actividade financeira da patrulha, por exemplo. É ele que tem que reunir com os tesoureiros, a fim de analisar com eles os orçamentos por estes feitos, avaliar as necessidades de fundos e, no final da Aventura, receber e conferir as contas dos tesoureiros.
Sugestão: Para que cada um saiba exactamente o que fazer e quando fazer, o dirigente pode sug a elaboração, nas actividades que o justificarem, a elaboração de escalas de serviço permite aumentar a eficácia da patrulha (cada um tem noção exacta da sua responsa refor ar o es írito de cor o á ue todos se sentem a contribuir ara o bem do ru o. A periodicidade do exercício da função deverá ser avaliada actividade a actividade, promovendo-se
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assim a rotação de funções e valorizando as experiências que cada um pode ter ao longo do ano ou da sua vivência na secção. Os critérios a ter em conta relativamente à rotatividade deverão englobar: - as necessidades particulares de cada actividade face às funções (se não houver necessidade de cozinheiros, quem tinha esta função terá de ter outra, por exemplo); - a disponibilidade/vontade dos jovens em aprender ou aplicar aptidões específicas associadas a uma determinada função. Assim sendo, ao distribuir as funções, o Conselho de Guias deverá ter em conta as apetências e gostos de cada elemento. Nesta dinâmica, não se prevê que o exercício de uma função seja acompanhado pelo uso da insígnia correspondente.
Em resumo, as funções caracterizam-se por: Exercício de uma função
Ao longo de uma actividade
Duração da função
Variável de acordo com a duração da actividade
Distribuição das funções
Pelo conselho de guias / actividade 1 jovem pode desempenhar 1 ou mais funções
Funções (lista apenas ilustrativa)
Secretário/cronista, repórter, financeiro, guarda do material, animador, saltimbanco, cozinheiro, ambientalista, socorrista/botica, intendente, informático, encarregado das construções, treinador, explorador, descodificador, navegador, etc.
III. Equipas de animação e tarefas “Os princípios do Escutismo estão todos certos. O êxito da sua aplicação, depende do Chefe e do modo como ele os aplica.” In Auxiliar do Chefe Escuta
A dimensão das Equipas de Animação dependerá do efectivo da Unidade. Idealmente, e m difícil de satisfazer, deverá existir um animador para cada Patrulha (ex: num Grupo com Animadores, e torna-se imprescindível que em qualquer actividade estejam sempre 2 d Equipas de Animação deverão ser constituídas por um Chefe de Unidade, um Chefe de Un eventualmente CIL’s e candidatos a Dirigente.
Atendendo a que a realidade evidencia a existência de Unidades mistas, será fundament que a Equipa de Animação também o seja, sob pena de se criar algum desconforto determinado tipo de situação que possa ocorrer. Certamente haverá situações e nec elementos que os farão buscar apoio no animador do mesmo sexo, pelo que é important salvaguardada. Assim, as competências da Equipa de Animação passarão por: 33/97
- Ajudar o Conselho de Guias na selecção dos objectivos do plano; - Contribuir para o enriquecimento do plano anual da Unidade; - Ajudar na elaboração dos ante-projectos da Aventura; - Enriquecer a programação das actividades da Aventura; - Dar o mote organizativo da vida da Unidade; - Analisar cada Escuteiro de forma a poder ajudá-los a superar as suas dificuldades; - Responsabilizar-se, em última instância, pela vivência da Unidade bem como pelo Escuteiros que por ela são analisados; - Inventariar e aplicar soluções de optimização do pequeno e grande Grupo; - Executar as tarefas de gestão de Unidade, da sua responsabilidade.
É importante que na execução das suas tarefas, o Animador adulto não substitua especialmente os Guias. Muito embora por vezes a “tentação” seja grande, há que d elementos desenvolvam em pleno as suas funções. O Animador deve orientar e es relativamente às tarefas que têm para desempenhar. Substituir toldará a capacidade Escuteiro, podendo-lhe erroneamente dar a entender de que “não é capaz, por isso o ch A qualidade do Escutismo praticado, a inovação nas actividades, a cativação e motiv empreender na Unidade (as “injecções de entusiasmo”), dependem da boa afinidade/in de trabalho patente na Equipa de Animação. Por isso, para que os objectivos traçados que se tenha uma Unidade motivada, é importante que a Equipa de Animação reúna co que não vigore o improviso, e que este seja apenas um recurso a uma situação inesper alguma a regra. Ainda que sendo transversal ao Agrupamento, o Assistente deverá integrar a Equipa de A auxílio uma vez que lhe é atribuída toda a assistência religiosa.
IV. Reuniões e Conselhos
A vivência escutista é feita entre os irmãos escuteiros. Em actividades ao ar livre, o também, na sede, na intimidade da patrulha ou entre o Grupo. O espaço de reunião é, en do crescimento escutista e deve ser valorizado e vivido com entusiasmo.
a) Reunião de Patrulha Uma reunião de Patrulha deve ser muito própria e muito íntima, devendo estar direct Patrulha e só a ela dizer respeito. Por outras palavras, deverão existir tantos tipos de reu Patrulhas existirem, desde que cada uma delas contenha alguns elementos que são fund uma reunião de Patrulha de outra reunião qualquer. A reunião de Patrulha tem diversos objectivos: - Pensar no imaginário da Patrulha a propor no Conselho de Grupo; - Elaborar o ante-projecto da Aventura; - Resolver os problemas financeiros e administrativos da Patrulha; - Tratar de assuntos de interesse geral da Patrulha; - Avaliar a evolução técnico-espiritual da Patrulha; - Elaborar o Livro de Ouro; - Indicar os cargos a criar na Patrulha, bem como os respectivos titulares.
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O esquema seguinte, não é uma “receita” para todas as reuniões mas pode servir de o
MOMENTO
ACTIVIDADE
1º
Oração e/ou cântico
TEMPO 2 a 5 minutos
2º
Período de informações (do C.Guias e não só...)2 a 5 minutos
3º
Período de Administração (contas, leitura de actas...) 2 a 5 minutos
4º
Formação/Instrução (técnicas, ateliers, progresso, 15 etc...) a 20 minutos
5º
Jogo (de Patrulha e/ou inter-Patrulhas - Animador, 30etc…) a 45 minutos
6º
Avaliação (da reunião, de actividades do progresso, e outro assuntos 2 a 5 minutos para serem levados ao Conselho de Guias. Resumo da reunião - Acta)
7º
Encerramento (oração e/ou cântico)
TEMPO TOTAL
2 a 5 minutos 55 a 90 minutos
Valores pedagógicos da Reunião de Patrulha - Sentido de participação em comum; - Sentido de organização; - Sentido de auto-gestão; - Responsabilidade; - Visão crítica e avaliação; - Diálogo e cooperação.
A reunião de Patrulha, enquanto momento íntimo de partilha, organização e criação, de Por isso, o animador adulto, os dirigentes apenas deverão participar se e só se tal for solic
b) Conselho de Guias Ver regulamento do CNE
“ O Conselho de Guias é tão velho como o Escutismo e é fundamento essencial pa Escutismo eficiente no Grupo. Sem o Conselho de Guias a procurar desempenhar funções eficazmente, o sistema de Patrulhas está condenado (...) ao fracasso...” John Truman, p……….
Este conselho é o órgão permanente que, sob a coordenação do Chefe de Unidade, orie mais que nunca, o Guia marca a sua posição de responsável da Patrulha, ou não fosse elemento mais importante do Sistema de Patrulhas.
Nas Reuniões e Conselhos o Guia deve procurar apresentar-se como o delegado da Pa fazer valer os interesses, projectos e realizações da Patrulha; por outro para receber in respeito da mesma. Como responsável pela Patrulha, o Guia deve pôr a Equipa de Animação ao corrente do de cada um dos seus elementos. Como conselheiro, o Guia deve também participar com 35/97
aprovações na orientação definida para a Unidade.
É importante que o Guia se aperceba da amplitude de acções e de responsabilidades que Conselhos.
1. Constituição Ver regulamento O Conselho de Guias é composto pelos Guias de Patrulha, Guia de Grupo (quando este Unidade. Poderão participar, também, os Sub-guias de Patrulha e todos os elementos da E
No entanto, a constituição do Conselho de Guias deverá ter em atenção a própria consti de Patrulhas existente. Se o Grupo for extenso, com cinco Patrulhas, por exemplo, pod participação conjunta de Guias e Sub-Guias e de toda a equipa de animação. Paralelame uma outra: se Guias e Sub-Guias estão presentes no Conselho e se este se realiza no hor do Grupo, quem orienta a Patrulha? E quem orienta o restante Grupo se a totalidade da no Conselho? Deverá por isso haver algum bom senso na dinamização deste Conselho, sob pena d “abandono”. Esta situação pode ser facilmente resolvida se o Conselho se efectuar fora d Unidade. Antes permite preparação, depois permite avaliação. Pode porém colocar-se à consideração do próprio Conselho de Guias, quem nele terá ass Unidade e Guias, se toda a Equipa de Animação com os Guias e Sub-Guias. Gere os trabalhos da reunião o Guia de Grupo. Não havendo este cargo a tarefa caberá definir. Geralmente ao Guia mais antigo, mas esta tarefa até convém que nestes casos, os guias possam passar pela experiência de gerir o Conselho de Guias.
Sugestão: E porque não “converter” o Conselho de Guias num jantar em casa do Ch Unidade? Este momento de maior “intimidade” trará inúmeros benefíc informalidade, a aproximação entre Animador adulto e Guias, a partilha de viv “segredos”, de preocupações, a cumplicidade e a confiança.
2. Tarefas: - Tratar dos assuntos gerais do Grupo; - Elaborar Plano Anual; - Estimular o lançamento e período de preparação dos ante-projectos; - Acompanhar as ideias para as actividades com as Patrulhas; - Distribuir as missões da Patrulha; - Estabelecer a ligação entre o plano anual da Unidade e os planos das Patrulhas; - Escolher os ateliês necessários para realizar o projecto e nomear os responsáveis; - Analisar o progresso de cada elemento e o progresso das Patrulhas; - Elaborar a carta de Aventura e marcar a data da sua assinatura; - Decidir sobre a gestão da Unidade sob o ponto de vista administrativo e financeiro; - Apreciar assuntos disciplinares, distinções e prémios. 36/97
Após a aprovação de cada Aventura, e havendo responsáveis das oficinas (ateliers) com para que a Aventura se possa concretizar, estes podem ser chamados ao Conselho de Gui - Seleccionar os meios que são necessários para a execução da parte técnica do projecto; - Fixar a "clientela" de cada atelier; - Inventariar as potencialidades de cada atelier, deixando margem à criatividade; - Integrar as competências potenciais a tirar durante o projecto; - Inventariar e prever os meios materiais e financeiros para a realização do Projecto. - Seleccionar os meios; - Comprovar a possibilidade de resolução dos problemas;
3.
Periodicidade
A periodicidade deverá ser estipulada pelo próprio conselho. Todavia, sugere-se uma re em campo. Caso a caso
4. Valores pedagógicos do Conselho de Guias - Sentido de organização; - Sentido de chefia e responsabilidade; - Diálogo e cooperação; - Liberdade e autonomia.
À semelhança da Reunião de Patrulha, junto se apresenta uma sugestão de alinhamento: 5 minutos
Oração inicial e/ou cântico
10 minutos
Os 10 minutos de tolerância ao Conselho de Guias
5 minutos 20 minutos 15 minutos 5 minutos 15 minutos 12 minutos 3 minutos
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Leitura da Acta do último Conselho Reflexão das Patrulhas sobre a vivência de cada uma. Espaço destinado à formação. Espaço para os avisos Espaço para discussão de projectos das Patrulhas. Espaço para reflexão sobre áreas temáticas. Oração final/ cântico.
O Chefe de Unidade pode propor ao Conselho de Guias a realização de um Reg Funcionamento (Regimento) do Conselho. Este deverá ser simples mas deve competências e funções de cada membro (por exemplo, quem redige as acta vantagem organizativa e de implementar normas de funcionamento, contribuirá aumentar o “grau de importância” do Conselho e de quem nele tem assento.
Nele deve constar a periodicidade, o horário, em que suporte são registadas as a que acontece em caso de votações com empates e/ou falta de membros, etc.
5. Papel do Animador Adulto
Mais uma vez, o Animador deverá estar ciente das suas atribuições e competências no Muito embora lhe compita a coordenação, não deverá substituir-se ao Guia de Grupo e ao
c) O Conselho de Lei
O Conselho reúne em si dois poderes: o executivo e o judicial. O Conselho só reún capacidade judicial quando se tenha cometido qualquer violação da Lei do Escuteir Roland Philips, O sistema de patrulhas, p. 21-23
VER Regulamento de Justiça
Nos casos disciplinares com reconhecida gravidade o Conselho de Guias irá assumir o pa
1. Constituição - Equipa de Animação; - Guias; - Elementos implicados no caso. Pode chamar outras pessoas para ajudar – assistente, chefe de agrupamento, testemunhas 2. Tarefas - Analisar os problemas disciplinares graves; - Ouvir os implicados; - Ouvir as vítimas e ver quais os prejuízos; - Decidir-se como reparar os erros; - Tomar medidas para que o caso não se volte a repetir; - Decidir se o caso deve ser apresentado na Reunião de Direcção do Agrupamento. 3. Periodicidade 38/97
Este conselho reunirá apenas quando existam fortes razões para tal.
4. Valores pedagógicos do Conselho de Lei - Sentido de chefia; - Capacidade de decisão e responsabilidade; - Sentido de integração na vida comunitária; - Respeito pelas ideias e opiniões alheias. - Visão crítica e avaliação.
5. Papel do Animador Adulto À semelhança do Conselho de Guias, o Animador não se deverá sobrepor ao Guia de Gr Todavia, neste Conselho deverá ter especial atenção às emoções geradas, tentando por apelar ao verdadeiro sentido de justiça. Assistirá à Equipa de Animação o direito de veto da decisão tomada pelo Conselho.
d) Conselho de Grupo Este Conselho é fundamentalmente deliberativo. Aqui será onde toda a Unidade se vai escolher uma Aventura. Cada Patrulha, através do seu representante, tem oportunidade qualidades da sua proposta, colocar-se à disposição de quaisquer dúvidas e interpela aprovação do Grupo. 1. Constituição - Toda a Unidade.
2. Tarefas - Escolher a Aventura (um voto por cada Explorador); - Enriquecer a Aventura escolhida, havendo acordo do Grupo, com partes de outros ant - Dar sugestões sobre os ateliers necessários; - Analisar se a Carta de Aventura está a ser cumprida; - Analisar o êxito dos Projectos; - Preparar a Festa da Aventura. - Analisar o bom funcionamento das Patrulhas e o seu progresso; - Analisar o funcionamento dos ateliers e se o trabalho de cada Explorador nos mesm pretendido; - Analisar o comportamento da equipa coordenadora; - Analisar a evolução técnico-espiritual de cada Explorador; - Descobrir os sinais da presença de Cristo no seio da Unidade e durante a Aventura. 39/97
Paralelamente é também neste Conselho que o Grupo reconhece o progresso de cada Ex do projecto, as distinções e os prémios. São discutidos aqui, perante a Equipa de Animaç Exploradores
3. Periodicidade - Quando se escolhe a Aventura; - Avaliação final da Aventura. - Sempre que seja necessário (análise do trabalho das Patrulhas, por exemplo) 4. Valores pedagógicos do Conselho de Grupo - Sentido de integração na vida comunitária; - Sentido de auto-gestão; - Sentido de participação; - Respeito pelas ideias e opiniões alheias (saber perder). - Visão crítica e avaliação;
5. Papel do Animador Adulto Quando o Conselho reúne com o propósito de escolher a Aventura, o Animador deverá te sem ingerência demasiada, no sentido de deixar fluir as propostas e ambições dos relativamente ao que pretendem com a Aventura que estão a preparar. Para além disto, d organizativo, na medida em que fará a gestão das diferentes propostas elaboradas pel votação, deverá contabilizar os resultados. Se o Conselho reúne para avaliação do progresso dos Exploradores, o Animador deverá ouvir as opiniões dos Guias e restantes elementos, ajudar a delinear projectos que vis traçados pelos elementos relativamente ao seu progresso individual.
VII. Sede
O "território" da Patrulha, por excelência, é o campo, a Natureza. Todavia, como nem s comunhão com ela, cada Grupo tem a sua Cabana, que é então o local onde se reúne. A cab exclusiva, é o seu “território”, é um espaço onde se “respiram” as tradições e o espírito de Na cabana, deve haver lugar para os cantos das Patrulhas, espaço (estante, armário, ba oratório, espaço comum para reuniões de conselhos de grupo, de guias e de equipa de convém que tenha espaço para o painel da Aventura e diversos quadros, como um qua registado o progresso de cada elemento), ordens de serviço, pontuação inter-patrulhas tarefas comuns. Pode haver também lugar para quadros decorativos (sistema de prog Powell, lei e princípios, sinais de pista, etc.). Cada Patrulha pode ter um Canto decorado d espaço onde vive o seu animal Totem; Ex: o charco da Rã, o ninho da Águia, a toca do Esq
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2 – Mística e simbologia Introdução
A criação do Escutismo resulta de uma aturada reflexão de Baden-Powell, a partir da sua homens e da meditação sobre a educação dos jovens. Tudo começou no momento em qu um sentido à vida de tantos rapazes que mergulhavam numa existência desequilibrada de Escutista possui assim, na sua génese, uma intenção educativa e a sua finalidade é clara:
«o fim é o carácter – carácter com um propósito. E esse propósito é que a próxima ger de bom senso num mundo insensato, e que desenvolva a mais elevada concretização d é o serviço activo do Amor e do Dever para com Deus e o próximo» .
BP-RF 80
Assim se sintetiza o Espírito Escutista, que surge como ideal de vida a transmitir às geraçõe conseguir, Baden-Powell cria um movimento baseado no Jogo, onde abundam histórias, símbolos. Numa palavra: cria um Imaginário. Entende-se por Imaginário:
Ambiente que envolve um determinado grupo e que se traduz por um espírito e linguagem próprios. Envolve frequentemente uma história com heróis e símbolos. I um sentimento de pertença em relação ao grupo e permite a transmissão determinados valores.
Este Imaginário não tem apenas uma intenção lúdica. Busca também educar. E, esta inte a Mística, que constitui a expressão do ideal espiritual a transmitir , sendo como que a alma do jogo, aqu sentido. Para Baden-Powell, a transmissão de valores religiosos é essencial e constitui o existe para ajudar cada rapaz a aproximar-se de Deus e a esforçar-se por cumprir a Sua v
«NO MOVIMENTO não há qualquer “lado religioso”, nem a religião “entra” e lado algum. Ela já lá está. É o factor FUNDAMENTAL E SUBJACENTE A ESCUTISMO.» BP-RF 153
Neste sentido, e porque o CNE, enquanto membro activo da Igreja, procura educar catol constituem a substância da Mística que se procura desenvolver em cada secção.
Em sentido estrito, entende-se por Mística: Proposta de enquadramento temático e vivência espiritual para cada uma da secções, que visa aprofundar a descoberta de Deus e a comunhão em Igreja.
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Para que toda esta vivência seja completa, recorre-se a símbolos que ajudam a transmitir Imaginário e na Mística.
Por símbolos, entendemos: Elementos / objectos representativos de realidades, características ou atitudes que materializam o ideal proposto na mística de cada secção. No Projecto Educativo do CNE, todas as secções têm o seu símbolo, podendo e único ou integrado num conjunto de símbolos complementares. O Projecto Educativo do CNE integra ainda a escolha de patronos. Entende-se por Patrono:
Santo ou Beato da Igreja que no decurso da sua vida encarnou na plenitude os va que se pretendem transmitir através da Mística e do Imaginário de uma determ secção, sendo por isso escolhido como protector e exemplo de vivência para os jo dessa mesma secção.
São patronos: Nossa Senhora, Mãe dos Escutas, S. Jorge (patrono mundial do Moviment Santa Maria (patrono do CNE) e também S. Francisco de Assis (patrono dos Lobitos), S Exploradores/Moços), São Pedro (patrono dos Pioneiros/Marinheiros) e S. P Caminheiros/Companheiros). Para além dos patronos, cada secção pode ainda recorrer a modelos de vida e grandes fig alguns aspectos desta, pode servir de exemplo. São, por isso, referências a ter igualmente Entende-se por Modelo de Vida:
Figura da Igreja Católica que, à semelhança do Patrono, também encarna os valo ideais da Mística e do Imaginário da secção e que exprime a diversidade de camin carismas possíveis para os viver.
Entende-se por Grande Figura:
Personalidades que na sua vida realizaram grandes feitos, associados ao Imaginár secção, que marcaram a História da Humanidade.
Mística do Programa Educativo do CNE
A Mística do Programa Educativo do CNE assenta num esquema de quatro etapas, com v e cristã integral, sólida e madura. Estas etapas são sequenciais – cada uma é trabalhada de forma não estanque – e complementam-se (nenhuma vale por si mesma), na medida adquirem o seu pleno sentido na sobreposição das partes. Desenrolam-se na lógica de constituindo um itinerário de crescimento individual e comunitário proposto a cada escute - O louvor ao Criador: o Lobito louva Deus-Criador, descobrindo-O no que o rodeia; - A descoberta da Terra Prometida: o Explorador aceita a Aliança que o conduz à descoberta da Terra Prometida; - A Igreja em construção: o Pioneiro assume o seu papel na construção da Igreja de Cristo; 42/97
- A vida no Homem Novo: o Caminheiro vive cristãmente em todas as dimensões do seu se No percurso sugerido, procura-se que o Escuteiro compreenda que a sua vida tem duas sobrenatural e uma natural, e que ambas se relacionam intimamente: Cristo, Senhor da espiritual e mística do Homem; Ele está presente na vida do dia-a-dia e ao longo de toda isso, presença constante na vida de um Escuteiro. Nesta perspectiva, o itinerário proposto está sempre centrado em Cristo, pois tem no Se irradiação de sentido.
Mística das Secções:
Mística dos Exploradores e Moços: «A descoberta da Terra Prometida».
Com a adolescência, chega o período da vida em que os heróis e as aventuras seduzem e Nesta altura, e porque a abstracção o permite, o adolescente começa a compreender Aprende, assim que, no estabelecimento da Aliança com o Seu Povo, Deus oferece a garan paternal e aponta-lhe o caminho da Terra Prometida. No caminho, está Jesus Cristo, Explorador/Moço mais se identifica. Dada a sua tendência para preferir os heróis que se b Jesus, além de muitas outras coisas, é um excelente exemplo a seguir. Pode ser, sobretudo Explorador quer ser como Cristo e descobrir a Terra Prometida que Ele vem no mundo in aquele que indica a ‘Terra Prometida’, o exemplo máximo que o Explorador pode aspirar a 43/97
Neste sentido, a mística ligada à descoberta da Terra Prometida deve ser trabalhada da se - nesta etapa da sua vida, o Explorador/Moço descobre cada vez mais que Deus está prese assim, o desafio de se pôr a caminho, acolhendo a aliança com Deus, tal como o Povo do altura de novos caminhos, de novas formas de viver e de se dar aos outros que só Deus po - pelo caminho (ou seja, ao longo da sua passagem pela secção), Deus revela-se aumentan audácia. Jesus é o seu maior e mais completo exemplo de vida.
Neste processo, assume papel preponderante a figura do patrono da Segunda secção, S. T Chamado por Cristo, S. Tiago, Apóstolo, viu concretizadas as promessas de Deus ao seu P poder da Ressurreição de Cristo. A partir daí, fortalecido pelo Espírito Santo, S. Tiago destemida e aceitou testemunhá-la até às últimas consequências (Act 12,1-2). Sendo or Tiago terá aceitado o desafio de partilhar com outros povos o tesouro da fé: segundo a tr Península Ibérica, para evangelizar, tendo desenvolvido actividade sobretudo na Gal correspondente a Aragão. Assim, S. Tiago foi um autêntico explorador, na medida em que aceitou pôr-se a caminho, fé que o animava e fortalecido pelo desejo insaciável de a dar a conhecer. Mesmo sem sa encontrar, S. Tiago partiu com o intuito de apontar, também aos outros, o caminho para caminho para Deus. Os Exploradores podem ainda ser chamados a seguir o exemplo de algumas figuras bíbl também para eles modelos de vida: Abraão, Moisés, David, Sto. António, Sta. Isabel de Po
O desenvolvimento da Mística pode fazer-se com recurso a: - exploração de histórias do Antigo Testamento ligadas à procura e descoberta da Terra Pr - exploração de histórias ligadas à vida de Jesus Cristo que permitam a reflexão/interioriza valores relacionados com as dificuldades que a descoberta de novos caminhos acarreta defesa da Verdade, procura do que está certo, etc.); - utilização, em diversas actividades, de temas relacionados com a Mística geral da secçã enriquecimento das actividades com valores e exemplos a seguir; - decoração de espaços da secção com referências à simbologia, mística e imaginário do G - orações e cânticos criados pelos Exploradores/Moços. Estas orações podem apelar à re a coragem para defender os seus próprios valores, a vontade de conhecer melhor Deus.
Imaginário e simbologia dos Exploradores/Moços
O imaginário da segunda secção gira todo à volta do Explorador, aquele que parte à descober Como símbolos, a secção terá a Flor-de-Lis, a Vara, o Chapéu, o Cantil e a Estrela.
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- A FLOR-DE-LIS – é o símbolo do escutismo de que o explorador é a imagem mais facilmente pela tradução da palavra inglesa scou t, por exemplo). Nas três folhas da flor-de-lis re princípios do escutismo, e os três compromissos assumidos na fórmula da promessa escutista. A flor-de também, símbolo de rumo, indicando o norte nas cartas topográficas e de marear. É porta alguém que pretende descobrir o mundo. - A VARA – é um símbolo facilmente associado ao imaginário do escuteiro dos primeiros ano outro lado à simbologia de São Tiago, Maior, o peregrino. A Vara do escuteiro tem um utilidades, de onde se destaca o auxílio, à caminhada, à progressão da marcha, na navegação, no ultrapassar de obstáculos, em relação aos perigos e às adversidades. Simboliza assim a solidariedade e o pro - O CHAPÉU – é símbolo da protecção. Protecção do sol, em primeira análise, mas também do fr É ainda associado à imagem que temos do próprio B.-P., que se preocupou em arranja escuteiros antes de mais nada. Também São Tiago é reconhecido pelo chapéu que ca peregrino, especialmente no contexto dos caminhos de Santiago de Compostela. - O CANTIL – é ao mesmo tempo símbolo da responsabilidade – andar sem água não é inteligen vertente de depósito, mas é também símbolo de coerência, de estar preparado, como pedia B associado também à sede de conhecimento, à sede de descoberta e de acção, caracterí cabaça, associada à imagem de São Tiago Maior é, também, ou, acima de tudo, um cantil. - A ESTRELA – é símbolo da orientação. A Estrela Polar e o Cruzeiro do Sul são referências d especialmente de noite, quando é mais difícil seguir um rumo. Todos os grandes explora para concretizar os seus sonhos. São pilares na imensidão do céu, sinal da grandeza de De a segurança da fé, e a certeza do sucesso. Foi uma estrela, que segundo a lenda permitiu Apóstolo São Tiago e é lá, no Campo da Estrela – Campus stella, Compostela – que perm mortais. A vieira, símbolo jacobeu, é, também, de certa forma, uma estrela. Além disso, do estrela evoca ainda a Aliança de Deus com Abraão, em que lhe promete uma descendênci estrelas do céu, imagem do Povo que Deus escolheu para Si, do qual também nós somos p Os Exploradores podem ainda ser chamados a seguir o exemplo de grandes Explorad Magalhães, Ernest Shakleton, Neil Armstrong, Gago Coutinho, Sacadura Cabral, Jacques Infante D.Henrique, Rosie Stanset, etc.
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G – Cerimoniais
A mística e o imaginário de cada secção, embora presentes em todas as actividades, enc nos diversos cerimoniais escutistas.
Exemplos de cerimoniais escutistas: Grande Uivo, danças da Selva, Abertura e bênção do Fogo de Conselho, Vigília Promessa, Investidura de Guias, Investidura de cargos, Totemização, entrega de ins etc. Todos possuem em comum o facto de utilizarem os símbolos das secções e tipicamente escutista.
Estes cerimoniais, tal como todas as actividades que utilizam o método escutista, possuem deve ser reforçado em todas as ocasiões. Para que isto aconteça, os cerimoniais devem: - estar envolvidos por um ambiente escutista, tanto a nível dos conteúdos (Leis, exemplo d a nível da elaboração (cânticos, imagens escutistas, etc.), o que implica desenvolver um a a sons, imagens, etc.) que contribua para uma maior receptividade da mensagem. Será in utilizar o espaço da Natureza para as realizar (é preciso não esquecer que a Natureza é todas as actividades escutistas). - revestir-se de dignidade e de respeito pelos valores escutistas: a título de exemplo, sã passagem de secção que se convertam em verdadeiros atentados à Lei do Escuta, por im perigos para a saúde ou perda de dignidade dos elementos. - possuir uma carga formativa, utilizando símbolos, linguagem e duração adequada à secç - implicar uma participação activa dos escuteiros (não ficam apenas a ouvir), de forma a Unidade. Envolver directamente o grupo a que se destina, recorrendo ao auxílio dos ele suas características, induz a que todos se sintam envolvidos e motivados. Este envolvim flexibilidade, para que todos se sintam à vontade para participar. - ser preparados correctamente e com antecedência (a nível de materiais, duração, ensa adequada na vivência das secções e na idade dos participantes. - ir variando de tempos a tempos: se os cerimoniais nunca mudam, o que, de início, pode do grupo (por se tratar e uma tradição) pode acabar por se tornar antiquado e desmotivan de vez em quando, uma revisão das dinâmicas, dos símbolos usados e dos valores explo modificar o que está desactualizado, desadequado ou incoerente.
Nem sempre os cerimoniais tradicionais das patrulhas (como a permissão para ace possuem um fundo educativo ou ligado a valores. A este nível, é importante que o dir elementos a construir cerimoniais que veiculem valores. Para isso, deve procurar-se q totem e ao lema da Patrulha e aos valores místicos da Secção, promovendo uma reflex fórmulas e as acções desenvolvidas, no sentido de os levar a compreender o seu s validade.
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3 – Lei e promessa a) um quadro referência de valores
A Igreja e a sociedade possuem um quadro de referência de valores que nos ajudam a viv esses valores têm por base os Mandamentos da Lei de Deus. Cada sociedade, por relacionados com a moral e o respeito por si mesmo, pelo outro e pela propriedade.
Também o Escutismo possui um quadro de valores que procura incutir a todos os seus ele a progredir no sentido do Bem. Neste sentido, é portador de uma forte dimensão espiritua
Esses valores estão resumidos nos Princípios, na Lei do Escuta e na Promessa e através d a comprometer-se livremente com ideais que lhe permitem ajudar a construir um mundo m
b) Os três Princípios Os Princípios do Escuta definem as três dimensões de vida com que o Escuteiro se com Família. Cada um deles estabelece um ideal a alcançar, criando metas específicas q responsabilidade de cada um a nível espiritual, social e pessoal.
1º Princípio: O Escuta orgulha-se da sua fé e por ela orienta toda a sua vida.
O primeiro Princípio do Escuta elege como ideal o compromisso com Deus, fonte de felicid está presente no Movimento escutista desde o primeiro momento. De facto, o Escutism integra a Fé em todas as suas dimensões: o seu quadro de valores remete-nos, no seu to que espelham os valores cristãos, razão pela qual é impossível separar as dimensões escu
«O MOVIMENTO é TODO baseado na religião, isto é, na compreensão e no SERVIÇO de DEUS. No estudo da Natureza, respeito dos deveres de Cristão e na prática de boas acções.» BP-RF 153/6
O verdadeiro Escuteiro assume sem reservas a sua Fé: comprometido com Cristo, em qu mundo, assume e honra esse compromisso sem hesitação. Toda a sua vida, assim, ilustra é a Ele que se entrega, é Ele que testemunha em todos os momentos, é Ele que o guia entrega aos outros, ajudando-os, numa atitude permannte de serviço.
2º Princípio: O Escuta é filho de Portugal e bom cidadão.
Neste mundo em constante mutação, os conflitos entre os povos são frequentes e as di desafios sociais são cada vez maiores. Ao mesmo tempo, o egoísmo individual e a indifere tendência a aumentar.
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« ”A Pátria acima de mim”, deve ser a tua divisa». BP - ER 36
«Lealdade com a Pátria, orientada para as opiniões dos cidadãos. O altruísmo e Serviço cívico hão-de necessariamente incluir a disponibilidad para servir a Pátria: É esse o dever de todo o cidadão.» BP-RF 135/6
Perante isto, a consciência cívica é um valor a defender e torna-se cada vez mais urgen modo a que cada indivíduo tome consciência das suas responsabilidades para consigo, com
Neste sentido, sentir-se filho de Portugal não é assumir nenhum tipo de nacionalismo. P nosso próximo, é assumir a responsabilidade para a construção de um país justo, economi igualdade não é uma utopia.
O bom cidadão, assim, é aquele que contribui para o bem do país, servindo-o de todas as f usar com moderação os seus recursos naturais, cumprir os deveres cívicos, contribuir sociedade e fomentar a solidariedade.
3º Princípio: O dever do Escuta começa em casa.
A família continua a ser, como ontem, a célula fundamental da sociedade: é nela que personalidade e apreende valores, descobrindo a importância da dignidade, da confiança do bom uso da liberdade, da obediência. No entanto, para que esta aprendizagem seja pro disponibilidade para estar com os outros e partilhar sentimentos e acções.
Na tua casa está o teu «Semelhante», o teu mais «Próximo». ………. «Por isto, o Céu não é qualquer coisa vaga, algures lá em cima nos ares. Fica aqui mesmo na Terra, no teu próprio Lar.» BP-CT 143
Ao escuteiro é pedido que pratique boas-acções, que auxilie os outros. E o bom Escute responsabilidade começa na sua família. De facto, o Escuteiro tem que estar, em primeiro família: pais, filhos, irmãos,…
É nesta disponibilidade, que muitas vezes implica espírito de sacrifício, perdão, pac aprendemos o verdadeiro valor do amor.
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O Escuta orgulha-se da sua fé - HONRA e por ela orienta toda a sua vida - CONFIANÇA - SERVIÇO O Escuta é filho de Portugal e bom cidadão.
- CIDADANIA - CUMPRIMENTO DO DEVER - SOLIDARIEDADE - DISPONIBILIDADE
O dever do Escuta começa em casa - AMOR - DEVER
c) Os dez artigos da Lei
Tendo como pano de fundo, para o crescimento de cada Escuteiro, Deus, a Pátria e a Fam propõe a cada elemento um conjunto alargado de valores que, interligados, permitem responsabilidade, aprender a fazer opções e criar hábitos de convivência e respeito para c Esses valores estão explicitamente definidos nos artigos da Lei do Escuta:
1º A honra do Escuta inspira confiança. Para um escuteiro, ter honra é actuar com honestidade em tudo o que diz e faz. Isto não também não omitir nem actuar com subterfúgios ou às escondidas.
«A verdade, só a verdade para o Caminheiro». -------------------«A palavra dum Caminheiro vale pela sua assinatura.» ----------------«Podem confiar em ti o Escutismo, os teus amigos e camaradas de trabalho, os t patrões ou empregados, que sabem que farás quanto puderes em seu benefí mesmo que não sejam o que tu querias que fossem.» ---------------
Na prática, significa que o Escuteiro assume que a sua liberdade o leva a agir de forma a demonstrando a sua coerência de vida: - aquilo em que acredito é aquilo que ponho em prática (tanto em público como em priv - o que eu penso e digo é o que eu faço; - o que eu digo é a verdade; - o que eu me comprometo a fazer faço-o com seriedade. Se actuar desta forma – demonstrando que possui uma só palavra, cumpre as suas prom coerente –, o Escuteiro é alguém digno de confiança, ou seja, é alguém em quem podem possível contar.
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2º O Escuta é leal. Ser leal éser honesto. É ser fiel às suas convicções, à sua família, a Deus, aos seus amigos de acordo com a sua consciência. Um Escuteiro leal respeita as regras do jogo da vida, respeito por si mesmo e pelos outros. Não faz batota, não engana, não atraiçoa, não desam Joga com lealdade e exige jogo leal aos outros. BP – ER 249
A lealdade para consigo e para com os outros é, no Movimento escutista, um valor forte, pretende é desenvolver em cada rapaz e rapariga a coerência de atitudes e o respeito para
3º O Escuta é útil e pratica diariamente uma boa acção.
Ser útil é ter a capacidade para ajudar os outros em todas as circunstâncias em que o aux algumas necessidades. Quem assim procura agir, habitua-se a não orientar a vida exc próprios interesses, aprendendo a viver em verdadeira comunidade.
«Como Caminheiro, o teu objectivo supremo é SERVIR. (…) Estarás pronto sacrificar tempo, comodidades ou, sendo preciso, a própria vida, pelos outros» BP – CT 194
«…que as nossas acções e pensamentos sejam orientados pelo amor. (…) Refiro-me à manifestação dum espírito amável. (...) É a boa vontade. E a b vontade é a vontade de Deus.» BP – CT 18
Assim se nega o egocentrismo e se descobre o valor do altruísmo, cujo grau máximo impli
Para um Escuteiro, o altruísmo aprende-se através da Boa Acção diária, cuja prática é tã Escuteiro. É ela que exercita na arte de fazer o bem; é ela que, pela repetição, acaba por estar atento para o bem-estar dos outros e a disponibilidade para os auxiliar. E há-de ser sem esperar recompensa. A humildade de fazer o bem sem esperar elogios é essencial: só a guiar as nossas acções. E Amor é o que Deus espera de nós.
4º O Escuta é amigo de todos e irmão de todos os outros Escutas.
Num mundo como o de hoje, onde o egoísmo e a exclusão são quase banais, a amizade é este artigo da Lei do Escuta, que se divide em duas partes, manifesta cada vez mais relevâ
Ser amigo dos amigos implica ser capaz de se colocar no lugar deles, actuando com respe suas necessidades e diferenças e aprendendo a perdoar. No entanto, este artigo vai m devemos ser amigos de todos. Com isto, pretende-se não que demonstremos uma amizade conhecemos, mas que consigamos ter a disponibilidade interior para aceitar como possíve é desconhecido, pondo de lado reservas sem sentido rela-cionadas com raça, credo, s nacionalidade, etc.
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«Como Caminheiro reconheces que os outros são como tu, filhos do mesmo Pai e menosprezas quaisquer diferenças de opinião, casta, crença ou nacionalidade que possa haver entre vós. Recalcas os preconceitos e descobres-lhes os méritos.» BP - CT 194
É este mesmo sentimento de disponibilidade interior que torna os escuteiros capazes de escuteiros. De facto, há que incutir em cada elemento a certeza de que, esteja onde es escuta com que pode contar; e de que ele próprio deverá ser sempre um irmão para qu pela sua própria Patrulha, por vezes o sítio onde é mais difícil viver a fraternidade, por ela
5º O Escuta é delicado e respeitador.
O respeito é o sentimento que nos leva a sentir consideração pelos outros, a ter em conta diferentes ideias e que nos inibe de qualquer vontade em lhes causar dano.
«És delicado até para com os adversários.» ----------
Esta consideração pela dignidade do outro traduz-se, na prática por atitudes de delicade forma amável, sensível e afectuosa como tratamos os demais, evitando chocá-los, magoá contexto, mesmo a frontalidade é usada de forma equilibrada, sem recurso à grosseria. Assim sendo, o Escuta deve procurar não apenas ter atitudes exteriores de delicadeza também sentir consideração profunda pela sua dignidade, independentemente das dife existir. Este sentimento, nem sempre fácil de inculcar, é de máxima importância: o respe conseguimos viver em paz com os outros.
6º O Escuta protege as plantas e os animais.
No tempo de BP, não existiam preocupações de maior com a protecção da Natureza. Cont Baden-Powell apercebeu-se da necessidade de respeitar e proteger a obra da Criação Francisco de Assis e de S. Paulo e concebe este artigo da lei, através do qual todo o Escut a assumir como seu dever a defesa dos outros seres que, criaturas de Deus como o Home
«Hás-de reconhecer a solidariedade com os outros seres que Deus criou e, como tu, foram colocados no mundo para gozarem por algum tempo o prazer da existência. Maltratar um animal é, pois, contrariar o Criador.»
Isto não se faz apenas com grandes gestos: não pisar uma formiga, não arrancar uma flo não mudam o mundo, mas que nos permitem preservar a beleza que Deus criou para que do que Deus pôs ao nosso dispor sem motivo válido, mas por malvadez ou capricho, não é dia, terá de prestar contas a Deus também pela forma como tratou a Natureza, sua irmã.
Um bom escuteiro é aquele aprecia e preserva a Natureza, servindo-se dela apenas quand subsistência. Assim se cultiva o sentido da responsabilidade perante as maravilhas de D votadas ao desprezo. 51/97
7º O Escuta é obediente.
Todos os grupos possuem regras que assumimos como necessárias para o bem-comum e caos. É assim que surgem as leis, os regulamentos, as normas, os valores. A obediência e estas regras: de facto, surge quando um indivíduo se sente completamente livre, no seu í de outro que possui uma autoridade legítima e globalmente aceite pelo grupo em que se in
«Como Caminheiro adaptas-te à disciplina e colocas-te pronta e gostosamente ao serviço da autoridade constituída para o bem comum. A sociedade mais disciplinada é a mais feliz, mas é preciso que a disciplina venha de dentro e não seja simplesmente imposta de fora.» BP – CT 195
É nisto que a obediência se distingue da submissão: somos obedientes quando, em plena como legítima e necessária uma determinada autoridade, aceite por todos; somos submis poder em que a lei é a do mais forte, acatamos ordens por medo ou vergonha. Este é, por vezes, o problema dentro da Patrulha: se o Guia não for um verdadeiro líd capacidade para fazer valer a sua autoridade, pode cair facilmente na ditadura. Para qu ensinar a comportar-se como um líder: só é obedecido quem é um exemplo de obediên catequese, nos escuteiros.
Ao fazer a sua Promessa, assumida livremente, prometeu obedecer à Lei do Escuta e cum
Por outro lado, há também que ensinar a cada escuteiro que obedecer não é sinal de capacidade para compreender que uma sociedade que funcione bem possui disciplin humildade, que nos ensina a submeter a nossa própria vontade; é aprender que resp compromissos e cumprir todas as tarefas que nos forem destinadas. Por fim, há ainda duas ideias que devem ser inculcadas no Escuteiro:
- a autoridade ilegítima, que degenera muitas vezes em tirania, não atrai a obediên lícito que os cidadãos revelem espírito crítico e queiram defender a sua liberdade;
- a obediência não implica a supressão da consciência: nunca um indivíduo deve ob lhe é exigida for contrária ao que sente e defende. Na nossa consciência vive a voz análise, que devemos seguir. Em último grau, isto pode implicar a própria vida: foi os mártires que morreram por se recusar a obedecer a ordens que os impeliam a re
8º O Escuta tem sempre boa disposição de espírito.
A alegria é, sem dúvida, uma das características que se deve apontar a todo o escuteiro. A tem a consciência tranquila, de quem se sente bem consigo mesmo e com o mundo que o consegue dominar os seus sentimentos como a raiva ou a tristeza, revelando capacidade os maiores desaires. Mais: vivendo assim, o escuteiro opta por viver a vida com optimism preocupação e ao medo. 52/97
«Como Caminheiro todos esperam de ti que não percas a cabeça e que em caso de emergência te servirás dela com alegria coragem e optimismo. Se conseguires …Meu filho, serás um homem.» BP – CT 195
É isto que importa transmitir: por mais difícil que seja o caminho, por mais desespero que espera sempre, em Deus, por dias melhores e sorri.
9º O Escuta é sóbrio, económico e respeitador do bem alheio.
Este artigo da Lei envolve três ideias distintas que se revelam bastante importantes num nosso, onde os bens materiais são cada vez mais valorizados.
Em primeiro lugar, defende que todo o escuteiro deve ser sóbrio. Com isto, pretende-s equilíbrio que cada um deve ter na sua vida. Um escuteiro sóbrio vive sem exageros, tanto de acções. Assim, por um lado contenta-se com o que tem, não tendo inveja do que os ou lado, procura ter uma vida equilibrada, sem os exageros que todos os vícios implicam e se
«Como Caminheiro olharás ao futuro e não desperdiçarás tempo nem dinheiro em prazeres de momento, mas aproveitarás antes as OCASIÕES para teu futuro êxito.» BP – CT 195
Este comedimento envolve também o controlo do dinheiro. Por isso de defende também económico: não gasta o seu dinheiro em inutilidades, não esbanja tudo o que tem, não arr é capaz de amealhar para se sustentar quando for necessário. É preciso ajudar a perceber é a fortuna, mas sim o bom uso do que se tem e a satisfação que advém do trabalho. Por fim, o equilíbrio envolve também o respeito pelos bens dos outros: quem é sóbrio e ec o que tem e, consequentemente, procede de igual forma para com os outros. Assim, pr como se fosse seu e restitui-o quando já não precisa; devolve o que encontra ao seu leg vandaliza propriedade alheia
10º O Escuta é puro nos pensamentos, nas palavras e nas acções.
Muitos pensam que o último artigo da Lei se relaciona directamente com a castidade, res à pureza física e mental que o cristão deve procurar ter.
Na verdade, porém, este artigo é muito mais profundo: se tivéssemos de condensar a palavras, o resumo adequado seria esta frase. De facto, se o Escuteiro for puro em pens cumpre todos os outros preceitos da Lei que escolheu.
«Espera-se que, na qualidade de Caminheiro, não só tenhas ideias puras, mas ta desejos puros e saibas dominar as tendências e abusos sexuais; que dês aos ou exemplo de pureza e sinceridade em tudo quanto pensas, dizes e fazes.» BP – CT 1
Quando procura a pureza de pensamentos, o Escuta evita o egoísmo e a inveja e procura e ideias sejam pautadas pela verdade, tolerância e honestidade. 53/97
Já a pureza nas palavras não se resume a evitar uma linguagem obscena e que choca os capacidade de não nada que possa pôr em causa a imagem de alguém: mexericos, fundamento, chacota, etc.
Por fim, a pureza das acções impele o escuteiro a evitar todos os comportamentos pote implica a renúncia a tudo o que atenta contra a sua própria dignidade. O corpo, criado semelhança, é templo a respeitar e todos os comportamentos prejudiciais para a saúde mais. O escuteiro não se defende apenas a si: ser puro em acções é também evitar tudo saúde e dignidade do outro. Por isso, nunca o escuteiro compele os outros a comportame ou ilícitos. E protege todos os que não se podem defender.
A honra do Escuta inspira confiança O Escuta é leal.
- VERDADE, CONFIANÇA e COERÊNCIA - LEALDADE e FIDELIDADE
O Escuta é útil e pratica diariamente uma boa acção.
- ALTRUÍSMO, HUMILDADE e AMOR
O Escuta é amigo de todos e irmão de todos os outros Escutas.
- AMIZADE, DISPONIBILIDADE e PERDÃO
O Escuta é delicado e respeitador.
- RESPEITO e DELICADEZA
O Escuta protege as plantas e os animais
- RESPONSABILIDADE, CONTEMPLAÇÃO e PROTECÇÃO
O Escuta é obediente.
- OBEDIÊNCIA, DISCIPLINA e HUMILDADE
O Escuta tem sempre boa disposição de espírito.
- ALEGRIA e ESPERANÇA
O Escuta é sóbrio, económico e respeitador do bem alheio.
- SOBRIEDADE, ECONOMIA e HONESTIDADE
O Escuta é puro nos pensamentos, nas palavras e nas acções.
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- PUREZA, INTEGRIDADE e RENÚNCIA
b) como viver a lei na secção;
Na Segunda Secção, a aprendizagem é feita, em grande parte, pela vivência: um Explor experimenta e vive do que por reflexões ou conselhos directos. As suas memórias relacio situações que viveu e a alegria, o frio, a partilha de alimentos, etc. que sentiu então: lem quando a Patrulha se perdeu num raide e ficou sem água do que dos conselhos dados cantis, por exemplo. Assim sendo, os valores da Lei e dos Princípios podem ser inculcados através da criação d utilizar os valores escutistas: - jogos que obriguem a compreender valores como a solidariedade, a inter-ajuda, a partilh alegria, o saber perder, etc.; - actividades programadas que obriguem à utilização de valores (como por exemplo um recolha de donativos para uma instituição); - situações aparentemente imprevistas que obriguem a uma reacção positiva face ao des entre todos (por exemplo, ter de montar uma tenda que misteriosamente apareceu sem fe
Neste processo, o dirigente deve ter a consciência clara de que está a trabalhar para qu escutismo se fortaleçam no espírito de cada escuteiro. Para que isto aconteça, não nos exemplo ocupa um lugar central na educação. Assim sendo, é essencial que o chefe assum quer transmitir e se esforce por os cumprir, procurando ser, realmente, um modelo a seg apenas quando os elementos estão presentes, dado que não sabemos quando poderão est De facto, não é coerente pedir-lhes respeito uns para com os outros, sinceridade, solidarie mais difícil ou paciência para com os desobedientes quando os dirigentes não se falam elemento de forma ostensiva ou se descontrolam quando lidam com o grupo. Educa comportamento baseado no apoio mútuo, no reforço positivo, na coerência de atitudes, no e o desânimo, na defesa de comportamentos saudáveis.
J – A promessa
Iniciada há já algum tempo a etapa de adesão, a data da Investidura e da Promessa importante, para não dizer fundamental, que os nossos Escutas entendam o verdadeiro s está para lá do que é visível – a simples imposição do lenço.
A promessa como um quadro-referência de valores
Prometo, Pela minha honra e com a graça de Deus, Fazer todos os possíveis por:
O Movimento Escutista contribui para a educação dos jovens propondo-lhes um projecto espirituais, sociais e pessoais a que devem aderir de forma livre. A Promessa deve ser en 55/97
pessoal, em que o Escuteiro, sentindo-se preparado para viver os valores descobertos e compromisso de “fazer todos os possíveis por” os viver e aprofundar ao longo do seu cre consciência de que se está a responsabilizar (“pela minha honra”) e de que Deus o acomp a graça de Deus”).
Isto não significa que os Exploradores não possam faltar ao prometido (“fazer todos os p pessoal, mas não garante sucesso). Só quem não conhece a natureza humana poderá ex falhas. É aqui que o Dirigente assume um papel basilar: sempre que necessário, compe elementos com o máximo de clareza a Promessa e o que ela significa, para os ajudar a c compromisso que vão assumir. E caso verifique que os Escuteiros não assumem com res para esse compromisso (ou seja, logo à partida não fazem “todos os possíveis por”), não lenço não se dá a qualquer um e de qualquer maneira, é ganho por aquele que de facto co um compromisso e que trabalha para o poder fazer de forma consciente.
Cumprir os meus deveres para com Deus, a Igreja e a Pátria.
Deus é presença constante na nossa vida aparecendo de forma natural e espontânea. Ele sonhos, inquietações e alegrias. Seria possível assumirmos um compromisso tão importa nossa Fé e não convidássemos Deus a estar presente, a fazer parte dele e a conno compromisso é com Ele, por Ele e diante Dele. E ao assumirmos este compromisso, incluímos tam próximo, a família, os amigos e todos os que connosco fazem parte da Igreja de Deus: é n da comunidade eclesial, ser testemunha de Deus e mostrá-Lo aos outros no nosso dia-a-di
Para além disto, a Promessa é também um compromisso de amor ao País. Por isso, de deveres de cidadania com a nossa Pátria, com o País que nos viu nascer. Devemos ass vivemos, assumindo o compromisso de salvaguardar a Natureza, de fomentar a justiça, proteger e perpetuar as tradições históricas e culturais (idioma, tradições, músicas tradici identidade do País a que pertencemos.
Auxiliar os meus semelhantes em todas as circunstâncias
O Escuta deve estar disponível para auxiliar o próximo, não importando as condições e as Devemos assim combater a indiferença e prestar atenção aos sinais de quem precisa de a silêncio, por vergonha, medo ou para não gerar preocupações. E o nosso auxílio ao próx actos de elevado heroísmo: pequenos gestos podem causar imensa felicidade. Neste sent convite a agir e a converter o nosso compromisso em acções concretas. E a insistência n que cada escuteiro, de forma espontânea e gratuita, adquira capacidade de estar sem voluntária e sincera, para servir o próximo.
«Pela promessa Escutista estamos pela nossa honra obrigados a fazer todos os dias, alguma coisa pelos outros: “A Boa Acção”; pouco importa que seja insignificante: sorriso, uma palavra uma ajuda! O importante é fazer qualquer coisa.» BP-RF 32
Obedecer à Lei do Escuta
Prometer obedecer à Lei do Escuta não significa saber os artigos da Lei de cor, pela ordem cumprimos de forma obrigatória qualquer outra Lei do Estado. 56/97
O compromisso vai mais além: ao aceitarmos a Lei do Escuta, estamos a assumir a respon com os seus valores. Pretende-se assim que vivamos a Lei: ela faz parte das nossas convicç nossa integridade. Por isso, ao aceitarmos viver a Lei do Escuta, fazêmo-lo de forma na responsabilidade e durante a toda a nossa vida. Decerto todos já ouvimos dizer: Escuteiro sempre .
O Dirigente tem como tarefa manter acesa esta “chama”, ou seja, manter nos seus e ser fiel ao seu compromisso, não permitindo que se esqueçam dele. Para isto, sempr relembrar aos seus escuteiros a sua Promessa, levando-os a reflectir sobre aq comprometeram e a analisar o seu desempenho, crescimento e conduta individua propícias a esta reflexão é o momento em que noviços ou aspirantes fazem a sua Pro os Exploradores mais velhos a acompanhar um noviço/aspirante na sua prepa compromisso e ao convidá-los a renovar a sua Promessa, o Dirigente está também a a
Prometo…
Compromisso pessoal
pela minha honra…
Responsabilização pessoal
com a graça de Deus…
Afirmação da Fé
Cumprir os meus deveres
Fé, Missão
para com Deus, a Igreja e a Pátria. Cidadania Auxiliar os meus semelhantes… Solidariedade, Amor Obedecer à Lei do Escuta
Responsabilidade
K – Oração do Escuta
Ser leal para com Deus significa nunca te esqueceres Dele e recordá-Lo em tudo o que fazes. Se nu esqueceres, nunca farás nada de mal. E se te lembrares Dele quando estiveres a fazer qualquer coisa deixarás logo de a fazer. Deus tem sido bom para contigo, por isso cabe-te fazer alguma coisa em troca agrade; é esse o teu dever para com Deus. Baden-Powell
A Oração do Escuta foi criada a partir de um texto de Santo Inácio de Loyola, fundador d adaptada ao escutismo católico pelo Padre Jacques Sevin, jesuíta francês, fundador da ass utilizada como a Oração do Escuteiro em várias associações escutistas de todo o mundo.
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A Oração do Escuta sintetiza dois aspectos essenciais da vida cristã, o Amor a Deus e o Am
Senhor Jesus,
O escuteiro dirige-se directamente a Cristo, num diálogo fraterno e respeitoso, abrindo o coração para O escutar.
ensinai-me
A prece que faz é um pedido de sabedoria. O escuteiro não pede uma acção directa de transformação fácil e automática, pede que lhe seja ensinado como proceder, ele próprio, a essa transformação.
a ser generoso
E segue-se a identificação das características dessa transformação: GENEROSIDADE - A generosidade é o dom daquele que dá, para satisfação da necessidade do próximo em detrimento da sua, e não porque lhe sobra.
a servir-Vos como Vós o mereceis
SERVIÇO A DEUS
a dar-me sem medida
SERVIÇO AOS OUTROS – A missão
a combater sem cuidar das feridas
PERSEVERANÇA – A perseverança é o dom daquele que não desanima na contrariedade e na dificuldade, conservando-se firme e continuando o seu projecto.
A gastar-me sem esperar outra recompensa, CAPACIDADE DE ENTREGA – A capacidade de entrega é o dom daquele que serve o outro, humilde, dedicada e confiadamente, sem medo do que possa vir. senão saber que faço a Vossa vontade E santa. FÉ – Que nos impele a termos uma relação pessoal com Deus e assim crescer na confiança de que o nosso maior bem está no cumprimento da Sua vontade. Ámen
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4 – Aprender fazendo
“A criança quer fazer coisas; então vamos encorajá-la a fazê-las, apontando-lhe o cam permitindo-lhe fazê-las como ela quer. Deixá-la errar; é através dos erros que ela co experiência”.
Baden Powell
Valor pedagógico do aprender fazendo O Escutismo tem como objectivo ajudar os jovens a desenvolver as suas capacidades i tornem membros activos e responsáveis na sua comunidade. Contribui, assim, para um m Para tal, o jovem não pode apenas ouvir dizer ‘como é que se deve fazer’ ou ver os outro necessário experimentar, sentir, estar nas situações. Isto porque a aprendizagem é um pro Nos escuteiros, quando o jovem vai acampar e tem de construir as infra-estruturas do seu campo do real o que o Dirigente lhe ensinou uma tarde na sede. Quando escolhe quais realizar e, motivado pelas suas escolhas, pela Patrulha, pela saudável competição, se en está a aprender pela acção. Isto permite-lhe perceber a utilidade do que aprendeu (o que o m mais), desenvolver as suas capacidades e descobrir habilidades e gostos que, de outro descobriria.
Papel do Dirigente: “Ask the boy” dizia-nos B.-P. É dever do Dirigente ter noção das expectativas, sonhos, di escuteiros. Compete-lhe ser o orientador, o irmão mais velho, permitindo que o escuteiro educação.
Por vezes é a opinião de que eles são muito novos, ou imaturos, que não deixa o Dirigen tarefas na mão dos escuteiros. Mas, certamente, que se desafiados, os escuteiros não vã adultos que os acompanham nesta difícil tarefa que é crescer. Educamos para a autonomia, por isso é necessário que eduquemos com autonomia. E isso
Experimentar
Desafio
Motivação
Fazer
Autonomia
Curiosidade Aprender
o. O Jogo Crianças, jovens e adultos gostam de jogar. O Ser Humano é um ser lúdico, que esponta jogar a qualquer coisa, desde o mais simples ao mais elaborado e complexo jogo. Para concretizar a sua intenção educativa, o escutismo apoia-se no jogo social espontân natural das crianças e jovens, neste gosto pelo jogo e na facilidade que eles têm de organizarem para que o jogo funcione. 59/97
No escutismo, as dinâmicas de grupo são optimizadas na Patrulha, uma pequena socied papel importante, com direitos e deveres, onde só a vontade e trabalho de todos os pod por eles delineados O jogo estimula o desenvolvimento do jovem, quer pelas tarefas que executa, quer pelos ganhar e do perder, pela aprendizagem das relações sociais, pelas regras que tem que c as crianças brincam ou os jovens cooperam, espontaneamente descobrem a necessid respeitar regras, de colaborar entre si, de interiorizar os valores do grupo. Por meio do jogo, o escuteiro exercita as capacidades necessárias ao seu desenvolvim autodisciplina, vida em sociedade, afectividade, criatividade, valores morais, espírito de e O jogo é dos instrumentos mais importantes e poderosos que o educador tem ao seu espontaneidade, agrada a qualquer escuteiro, toca em várias áreas do desenvolvimento indivíduo, assim como a sua interacção com o grupo. Mais uma vez o papel do Dirigente e da Equipa de animação é fundamental. Cabe-lhes o mesmo motivador e motor de aprendizagem. Devem ajudar e orientar o jovens escute problema por eles ou fazê-los sentir que o seu desempenho não é importante.
Jogo de Pista
Raid Jogo Nocturno
Jogo de Cidade
Jogo da Vara
Peça para o Fogo de Conselho
N – “O projecto” — Aventura
Os Exploradores, pela idade que têm, são capazes de tudo! São capazes das melhores ac igualmente capazes das maiores travessuras! São essencialmente ávidos de aventura, de de correr riscos! Como dizia o nosso sábio Fundador: “Os rapazes são capazes de encontrar Aventura num velho cha
imundo” , o u , “A imaginação leva o rapaz através da pradaria e dos mares. No Escutism parente do pele-vermelha, do pioneiro e do sertanejo.”
A imaginação é o catalisador de uma Aventura, é um dos grandes responsáveis pelo sucesso responsabilidade das Equipas de Animação não deixar esmorecer o entusiasmo e não deixa imaginação ou de empenho comprometam as expectativas dos rapazes e raparigas. Por Equipa de Animação viva a Aventura, que encarne os personagens, que seja um verdadeiro Exp entusiasmo chegar a estar em queda, saberá reerguê-lo!
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1. Pedagogia do Projecto O Método Escutista é um enquadramento educativo completo, composto por elementos que se interrelacionam e trabalham em conjunto como um sistema, para fornecer aos jovens um ambiente de aprendizagem rico e activo.
“Escutismo: um sistema educativo”, WOSM
O que é um Projecto? É um conjunto determinado de acções interrelacionadas que se planeiam e implement objectivo último num determinado prazo. No Escutismo, é a principal “ferramenta” utilizada para organizar diferentes actividades v Um projecto escutista: …é um desafio colectivo; …tem uma meta clara e um horizonte temporal; …envolve 4 Fases principais; …está baseado no uso do Método Escutista; …incorpora uma variedade de oportunidades de aprendizagem; …tem em conta interesses, talentos, capacidades e necessidades distintas; …procura que todos e cada jovem da patrulha ou unidade esteja comprometido no de esforço pessoal. • • • • • • •
Valor educativo do Método do Projecto • •
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Desenvolve a capacidade de dialogar e trabalhar em cooperação com outros; Contribui para garantir genuína participação dos jovens nas decisões que lhes dizem “treino”; Desenvolve a responsabilidade; Desenvolveosentidode“propósito”(efeitomotivador); Permite a descoberta de talentos ou a sua busca; Permitetreinarcompetênciasdediversaordem; Cria hábitos de funcionamento “em projecto” (úteis para a vida contemporânea);
2. As Fases do projecto
1ª Fase: Idealização e Escolha • • • •
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Motivação e orientação prévia (Conselho de Guias) – Importância, o que apresentar… Concepção (Patrulhas) – Espaço de participação e criatividade Apresentação (Patrulhas/Conselho de Grupo) – Oportunidade de expressão Escolha (Conselho de Grupo) – Treino da democracia
Ainda dentro da 1ª fase, a Equipa de Animação deverá proceder ao Enriquecimento da Aventur
• A valorização da actividade na sua globalidade:
Que aspectos devem ser reforçados no projecto? Que outros objectivos se podem incluir? Que aspectos operacionais merecem especial atenção?
• A valorização dos objectivos propostos:
Que objectivos concretos se querem atingir? Que actividades se podem sugerir p ser adicionadas?
• A impregnação na actividade dos valores escutistas:
Que dimensões educativas se querem trabalhar com as acções? Onde estão presentes os elementos do Método Escutista?
• A exploração na actividade até ao limite possível do progresso individual: Que “provas” podem ser trabalhadas?
2ª Fase: Preparação •
•
EmConselhodeGuias: Actividades Ateliers Tarefas e Missões Responsabilidades Calendário Recursos (Humanos, Financeiros, Materiais) Contactos ElaboraçãodoPaineldeAventura;
3ª Fase: Realização Viver o projecto! Agir, acampar, jogar, visitar, construir, cantar, representar! Vamos fazer t 4ª Fase: Avaliação • • • •
É a fase de “extrair o sumo” ao que se viveu; FeitapeloGrupoePatrulhas; Usar meios criativos e adequados (não é um exame); Duascomponentesessenciais: Aspectos operacionais (como correu?)
Aspectos educativos (o que se adquiriu?) • •
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Reconhecer o progresso feito (ligação com a celebração): etapas de progresso, insígnias Quepistasficamparaofuturo?(próximoProjecto?)
Em suma:
1ª Fase: ESCOLHA
2ª Fase: PREPARAÇÃO 3ª Fase: REALIZAÇÃO
4ª Fase: AVALIAÇÃO
Reunir as ideias individuais
viver o projecto ! Agir, acampar, jogar, visitar, Celebrar e festejar o final da Aven Organizar, planificarconstruir, e cantar, enriquecer a Aventura representar! Vamos Festa da Aventura fazer tudo aquilo que preparámos!
Avaliar a Aventura: Preparar um projecto de - Avaliação global, com proposta Patrulha/Tripulação: Reunir o Conselho de alteração/ correcção do que cor - tema sugestivo e Guias - definir e menos bem cativante; distribuir tarefas pelos - Objectivos alcançados - o que queremos fazer, elementos e Painel de Aventura como e porquê Patrulhas/Tripulações o - Níveis de participação queremos fazer e onde o Deverão então reunir os Conselh queremos fazer; de Guias e de Aventura.
Apresentação do projecto A Equipa de A Equipa de Animação: de Aventura: A Equipa de AnimaçãoAnimação: - Regista todas as apreciações; original aeuda, orienta, enriquece - Vive a Aventura! - Lança pontos para debate criativa - cartazes, canções, o projecto e peças de teatro, fotografias, responsabiliza os - Estimula o - Balanço da Aventura e objectiv mapas, postais Escutas pelas suas Grupo/Flotilha alcançados tarefas Eleição do projecto em - Soluciona “imprevistos” - Progresso individual/competênc Grupo/Flotilha
O – Actividades da secção “As actividades são a parte mais visível do Programa; representam o que os jovens fazem no Escutismo” Baden Powell
Uma actividade é um conjunto de experiências que proporciona a cada jovem a oportunidade de adquirir conhecimentos, competências e atitudes que o/a levam a atingir um ou mais objectivos educativos estabelecidos. RAP WOSM
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No Movimento escutista, os jovens aprendem fazendo. A aprendizagem pela acção permite uma apren descobertas, fazendo com que os conhecimentos, atitudes e habilidades se interiorizem alguma maneira, os jovens autoeducam-se. As actividades, são o meio privilegiado para a
ACTIVIDADE
EXPERIÊNCIA
É a acção que se desenvolve entre É o que se passa e é apreendido por cada pessoa; todos; É o que se obtém da acção desenvolvida; É um instrumento que gera É o resultado que se produz no jovem ao enfrentar diferentes situações; diferentes situações;
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Atendendo ao efeito que se pretende que as actividades tenham nos jovens é importante, que as actividades sejam programadas, seleccionadas e desenvolvidas de forma adequa nefasto para as experiências que os jovens possam vir a adquirir de uma actividade prepa
Por outro lado, é importante introduzir inovações, especialmente nas actividades que tende sua forma de realização. Introduzamos variações, questionemo-nos se não poderemos me introduzir novas componentes que as tornem mais atractivas, sob pena dessas mesmas a valor educativo e o seu interesse por parte dos nossos jovens escuteiros. Não podemos d instale e constitua uma “pedra na engrenagem”. Exemplos de actividades de expressão: Espectáculo de dança (tipo anos 60/80); Teatro; Mimar/encenar parábolas; Exposições; Ateliers de expressão dramática; Ateliers de pinturas faciais e caracterização; Ateliers de construção de instrumentos musicais; Jornal do Grupo.
Exemplos de actividades de campo: Descida de rio em jangada; Pequeno acampamento volante; Raid; Acampamentos; Safari fotográfico; Herbário; Limpeza de matas/florestas/praias.
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Exemplos de actividades desportivas: Exemplos de actividades sociais: Realizar jogos de diversas modalidades Realizar uma festa de Natal; Realizar torneios Animar uma festa para doentes e/ou idosos; Realizar jogos tradicionais; Colaborar em angariações de isntituições (tipo banco Alime Realizar urna campanha de angariação de brinquedos; Or anizar um edi a er. • • •
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5 – Contacto com a Natureza “A floresta é, simultaneamente, um laboratório, um clube e um templo” — B.-P.
A utilização do contacto com a Natureza como forma de educar as crianças, os adolescen uma característica do escutismo e um dos elementos fundamentais do método escutista contém, como espaço, tabuleiro, do jogo escutista, como espaço de desenvolvimento d intrínsecas, como oportunidade de crescimento e de desenvolvimento da consciência c visível, da obra do Criador, interessa, por isso, dele retirar todo o aproveitamento.
Para um escuteiro o contacto com a natureza é, por isso, condição imprescindível para colectivo Q – Valor pedagógico
a) Um laboratório O contacto com a Natureza incentiva a consciência crítica dos jovens em relaçã naturais que toda a comunidade tem ao seu dispor e ajuda-os a integrarem-se e dessa mesma comunidade. Assim, ao observarem a forma cuidada ou descuidada como os outros cuidam d adolescente e o jovem adquirem hábitos e comportamentos — de aplauso e de ce seus pares, mas também aos mais velhos, que lhes dão uma espécie de autoridade
Porquê um laboratório? — Porque evidencia que as coisas mais simples são, verdadeiramente, as importan — Porque o jovem pode adquirir a consciência de que é passageiro, e não dono planeta; — Porque promove a consciência individual, a cidadania, a noção de responsabilid — Porque permite a aquisição de conceitos como o da Ecologia e o do desenvolvim
— Papel do dirigente: Neste processo, compete ao dirigente incentivar os seu comportamentos saudáveis e de defesa da Natureza, nunca se esquecendo de qu meio de educação.
— Boas práticas: - Incentivo à separação de lixos - Reaproveitamento e reutilização de alguns objectos (reciclagem) - Compostagem - Iluminação com baterias recarregáveis por painel solar - Drenagem e filtragem das águas de lavagem - Monitorização das águas de algum curso de água - Contacto com centros de investigação e conservação da Natureza (ICN) - Investigar que forma de cozinhar causa menos impacto e consciencializa 65/97
— Anotações: - Carta do índio Seattle - Papalagui - Princípios Escutistas vs. Educação Ambiental - Desenvolvimento Sustentável - Eco (casa) + logia — Bibliografia:
Escuteiro Global, de Frankie Opie Ajuda a salvar o Mundo 50 Actividades para Miúdos, Cecilia Fitzsimons Sendas Ecológicas, Edições Salesianas
b) Um clube O espaço natural é o palco preferencial para a realização de actividades escutis imediatamente, do acampamento, mas convém salientar que todo o jogo escutista ar livre e a Natureza. É a partir da sua observação e da vivência, individual e c adolescente e o jovem recolhem o conjunto das regras primárias e instintivas q humana e às regras sociais elementares, por exemplo.
Porquê um clube? — Porque permite o confronto com um espaço menos confortável que leva os esc dificuldades e incentiva o respeito pela natureza; — Porque possibilita o contacto real e físico com o mundo natural e as suas car obstáculos; — Porque fornece ferramentas e sugestões de auto-suficiência, de conhecimento d ambiente que o rodeia;
— Papel do dirigente: Compete ao dirigente, a este nível, desenvolve, sempre q de relação com a Natureza que permitam o crescimento saudável e harmonioso do
— Boas práticas: - Identificação de diferentes espécies de Avifauna (procurar panfletos de a partir deles identificar as especiais que vão aparecendo durante uma pista - Criação de Herbários - Recolha de Pegadas de Gesso e elaboração dos seus positivos - Identificação de espécies protegidas e não danificação da vegetação du campo - Limpeza de matos com o cuidado de não danificar - Jogos com o contacto com os elementos naturais, explicando a importânc - Visionamento de documentários em vídeo sobre o animal Totem da Patru — Anotações:
A contrario sensu — O Deus das Moscas, William Golding
— Bibliografia: As mil e uma actividades para Escuteiros
c) Um templo A natureza é, para o jovem, também, um espaço de contemplação e de deslumb limpa e clara de toda a obra da Criação. O jovem é convidado a descobrir nel intenções de sã convivência, mas também de livre arbítrio dado por Deus ao 66/97
adolescente e o jovem têm na Natureza o espaço de contemplação, de deslu privilegiada para vivenciar Deus.
Porquê um templo? — Porque, nas palavras de B.-P., “o estudo da Natureza mostrar-nos-á as coisas m que Deus encheu o Mundo para nosso deleite”; — Porque o ar livre é, efectivamente, um ambiente que permite a activação de própria natureza da pessoa; — Porque permite, através dos sentidos, da observação, pela razão e pela lógic directa do Espírito Santo na pessoa.
— Papel do dirigente: Incentivar, sempre que possível, atitudes de contemplaçã maravilhas da Criação, auxiliando os seus elementos a compreender o tesouro que
— Boas práticas: - Oração de contemplação daquilo que rodeia o Homem (vegetação, incentivando cada um a agradecer a beleza das flores, dos verdes, do per fundo aquilo que torna especial o lugar de acolhimento, por mais singelo q - Jogos e contemplação: ao amanhecer tentar perceber o que estarão a d para os outros ao acordar; ao anoitecer tentar perceber o que desejariam — Anotações:
- Ó Grande Espírito - São Francisco de Assis, o primeiro ecologista
— Bibliografia: Pedagogia da Fé no Escutismo
6 – Progresso pessoal
Introdução Valor pedagógico do Sistema de Progresso A progressão pessoal tem por objectivo essencial ajudar cada jovem a envolver-se a consciente no seu próprio desenvolvimento. O Sistema de Progresso é a principal ferramenta de suporte à progressão pessoal e principais: é centrado no indivíduo; considera as capacidades de cada um; é baseado num conjunto de objectivos educativos. -
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Permite assim atingir os objectivos educativos da Secção (adquirir conhecimentos, compe factor de motivação para o jovem (ser e fazer melhor). Para além disso, guia-o no seu pe sendo uma oportunidade de aprofundamento de habilidades próprias, valorização pe descoberta vocacional. O sistema de progresso impulsiona o jovem a adquirir “rotinas” d sua vida. 67/97
O sistema de progresso é orientado por objectivos educativos de Secção e aprese componentes, que representam as suas principais vantagens: o diagnóstico inicial é valorizado; há um reforço da consciência pessoal do elemento no que diz respeito ao seu progresso e preparação para a Promessa (é ele que reconhece que está preparado para assum com a unidade) são definidas oportunidades educativas como programa-guia que permite atingir determin objectivos a nível de crescimento; na relação educativa entre elemento e dirigente surge a possibilidade de negociação sobre o ca a percorrer e as metas a atingir; o diagnóstico, a avaliação e o reconhecimento envolvem diversos intervenientes (os pare dirigentes e outros organismos), o que enriquece o processo.
V - A estrutura do Sistema de Progresso
A passagem do adolescente pela secção é distribuída em 2 grandes fases: a integração integração, o Explorador faz a sua adesão. Durante a vivência, ele evolui nas etapas de pr
Diagnóstico inicial
Todas as crianças que entram para o Grupo Explorador são diferentes em divers idade, contextos familiares e escolares, níveis de desenvolvimento, aptidões e Desta forma, poderão estar em estádios de desenvolvimento diferentes e a equipa deverá ter por missão promover – a partir de pontos de partida diferencia desenvolvimento pessoal harmonioso, que idealmente os levará a atingir em pleno educativos da secção. No âmbito de um sistema de progresso orientado por objectivos torna-se, pois, im conhecer a criança que chega ao Grupo Explorador – a isto chamamos diagnóstico
O diagnóstico inicial deve ser feito pelo Chefe do Grupo Explorador através de uma con com a própria criança (auto-avaliação) e da observação desta durante as primeiras a animação poderá ainda recorrer a dinâmicas e jogos específicos para o efeito. Esta fase será crucial para a posterior escolha dos trilhos, uma vez que esta escolha de necessidades de desenvolvimento do adolescente. O Aspirante/Noviço deverá ser incentiv o seu desenvolvimento seja mais necessário.
No caso de ser um aspirante com idade igual ao 2º ou 3º ano (11 ou 12 anos) na Secç também um diagnóstico formal com o Aspirante e o Guia, para além da observação dir primeiras actividades. Este diagnóstico formal irá servir para reconhecer – depois da su etapa de progresso o aspirante se encontra, ou seja, que objectivos educativos ele já deté atribuída em termos de etapa de progresso. Assim, no reconhecimento do progresso pess
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Na óptica de identificar necessidades em vez de validar competências, caso o a já tenha alcançado algum trilho este será reavaliado mais tarde e o explorador outros 6 trilhos para a sua 1ª etapa. - até 1 trilho de cada área de desenvolvimento alcançado – etapa 1 - Aliança entre 1 e 2 trilhos de cada área de desenvolvimento alcançados – etapa 2 - Rumo entre 2 e 3 trilhos de cada área de desenvolvimento alcançados – etapa 3 - Descoberta
Ex: o aspirante só completa uma etapa se tiver 1 trilho de cada área de desenvolvimen tenha 3 trilhos do percurso físico, 3 do percurso intelectual e 1 do percurso social ainda cada um dos outros 3 percursos antes de fechar a etapa. Ex: caso tenha 7 trilhos alcançados (em percursos diferentes) está na 2ª etapa e esco completar.
Estudo de caso: No caso de o Grupo Explorador receber um aspirante com 13 anos, após o diagnó hipóteses: Cumpre todos os trilhos educativos dos exploradores e passa a ser aspirante nos Pioneiros; Não cumpre todos os trilhos educativos dos exploradores e fica como aspirante no Grupo Explorado sua adesão e após a promessa será colocado na etapa de progresso de acordo com os (tal como explicado acima no reconhecimento do progresso pessoal). Se não alcançou todos os trilhos do Grupo Explorador, é provável que o aspirante já n conseguir antes de passar de Secção. Nesse sentido, o Chefe de Grupo Explorador dev Grupo Pioneiro das necessidades de desenvolvimento em áreas específicas. Na nova Se em consideração estas necessidades no percurso individual do jovem. Atenção que os tr Exploradores não transitam e acumulam com os trilhos dos Pioneiros – apenas são tid necessidades na escolha dos primeiros trilhos no Grupo Pioneiro.
Exemplo de ferramentas de diagnóstico para a atribuição de trilhos
1- Folha de apoio ao registo de conhecimentos, comportamentos e atitudes de cada sessão – Po usada como diagnóstico. Ver Anexo 3
Poderá ser preenchida (na totalidade ou parcialmente) pelo próprio com os pais, ca inclusive valorar-se de 1 a 4 (de não adquirido a totalmente adquirido) e fazer o re atitudes que exemplifiquem. Se todos os intervenientes, ou a maioria, especialme aquele trilho adquirido, poderá ser validado. Sem receio de ter de voltar a ele reconhecer essa necessidade.
2- A entrevista com o Chefe de Unidade ou adjunto é um momento de reflexão, conheci muito importante, aumentando essa importância à medida que aumenta a idade do e é uma oportunidade privilegiada para conhecer melhor aquele explorador. Para a c
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única de se conhecer melhor e ver reconhecido o seu valor. É uma oportunidade também para definir prioridades, dar corpo a projectos individuais (dentro e fora do implementar.
3- E, claro, o Jogo. Os jogos escutistas e as dinâmicas de grupo como experiencias de constituem oportunidade por excelência de nos testarmos, conhecer e dar a co www.cne-escutismo.pt
Esquema resumo Não; é aspirante ou noviço
Não
Idade é superior a 10 anos?
Diagnóstico inicial mais formal com os pais, observação informal e dinâmicas com o noviço/aspirante. Noviços: pode haver uma conversa entre chefes de unidade para “passar testemunho”. Adesão.
Transição entre sistemas de progresso ?
Sim Diagnóstico em conjunto com o aspirante e observação informal com dinâmicas específicas.
Sim
Diagnóstico com base no conhecimento adquirido e com participação do explorador
Adesão.
Algum trilho alcançado é avaliado mais tarde. Primeiro grupo de trilhos não deve repetir os últimos trilhos atingidos nos lobitos.
Não
Etapa 1
Pelo menos 1 trilho de cada área? Não
Sim
Pelo menos 2 trilhos de cada área?
Etapa 2
Sim
Etapa 3
Não
Fica nos Exploradores
Aspirante tem 13 anos e tem 18 trilhos?
Sim
Passa para os Pioneiros
Adesão informal aos exploradores A adesão informal iniciar-se-á no início do último trimestre da vivência escutista no Grup trimestre, o lobito continua a pertencer e a viver em pleno as dinâmicas da Alcateia. P familiarizando, de forma informal, com o grupo de exploradores. O objectivo é promover uma aproximação aos exploradores, que funcione como “quebra os lobitos que passam para os exploradores mais à-vontade, promovendo uma integraç momento da efectiva passagem e do início da adesão formal. Pretende-se que os guias do grupo explorador convidem o lobito a participar numa aven actividade da aventura ou em toda a aventura), de forma informal, para se poder ir inteirando da din grupo explorador, conhecer as patrulhas, os seus guias, os chefes e a cabana. Tudo inform ideia é ir observando, sem participação activa, em termos de tarefas ou responsabilidades Deixa de existir insígnia de ligação. 70/97
Adesão formal aos exploradores No caso dos exploradores, os noviços e aspirantes recebem uma insígnia de adesão n insígnia do “Apelo”. O objectivo da adesão é o de valorizar a tomada de consciência individual do noviço/aspir unidade, como se vive o dia-a-dia das actividades típicas, qual é a mística e a simb compromissos que se espera de um Explorador. É com base nessa tomada de consciê noviço/aspirante toma, por si, a decisão de aderir ao grupo explorador ou não. O noviço/aspirante deve, durante a adesão, conhecer a organização do grupo explorad mística e a sua simbologia. Deve conhecer o patrono, o seu percurso de vida e o exemp Explorador. Durante a adesão, o noviço/aspirante deve participar no quotidiano da patrulha e do gr activamente numa aventura, com duração entre os 1 e os 3 meses. O objectivo é que aplicação do método a uma actividade típica da secção. Em adição, é durante a adesão que o noviço/aspirante toma conhecimento das áre (“percursos”) e dos trilhos educativos (“trilhos”). Nos Exploradores, os trilhos educativ forma a serem mais próximos da idade dos Exploradores, como segue: Áreas
Trilho
Afectivo
Relacionamento e sensibilidade
Carácter
Espiritual
Físico
Reconheço que as pessoas têm sensibilidades diferentes
Equilíbrio emocional
Sei gerir as minhas emoções
Auto-estima
Gosto de mim
Autonomia
Tenho vontade de abrir caminhos
Responsabilidade
Assumo as minhas escolhas
Coerência
Sei quais são as minhas ideias
Descoberta
Procuro conhecer o Amor de Cristo
Vivência
Viver no amor ao próximo
Serviço
Trabalho para a paz na Boa Acção
Desempenho
Gosto de testar as minhas capacidades
Bem-estar físico
Vivo de forma saudável
Auto-conhecimento
Conheço-me e sei quais as minhas mais valias
Intelectual Procura do conhecimento
Social
Recodificação
Procuro saber sempre mais
Resolução de problemas
Procuro soluções quando identifico problemas
Expressão/Comunicação
Procuro ser criativo quando apresento as minhas ideias
Exercer activamente a cidadania Gosto de ser bom cidadão Cooperação e Solidariedade
Gosto de ser útil e solidário
Interacção
Sei viver em grupo
No Anexo 1 podemos encontrar a listagem dos Objectivos Educativos para cada um dos Tril Pretende-se ainda que nesta fase de adesão, o noviço/aspirante contacte e reflicta sobre o assumir formalmente na sua promessa. Com base em dinâmicas propostas, deverá prog sentido deste compromisso, valorizando e fortalecendo a sua decisão de aderir ou não ao A duração da adesão deverá ser adaptada ao noviço/aspirante. Cada indivíduo necessita para tomar a sua decisão de aderir. Sugere-se que não ultrapasse os 5 meses. A validação do andamento da adesão e da decisão de aderir dos noviços/aspirantes deve guias e deve haver uma validação da reunião das condições particulares de adesão, nom 71/97
vivência na patrulha, no grupo explorador e na actividade típica. O grupo explorador deve também validar a decisão de fazer a promessa do noviço/aspira dos guias no conselho de grupo. A promessa deve ser valorizada enquanto momento marcante do processo de ades individualizada e marcada durante os 2 meses seguinte ao da adesão. Os noviços/aspiran compromisso em conjunto, agrupados de acordo com o tempo da sua tomada de decis explorador. No caso dos aspirantes, a adesão inclui ainda, no campo do conhecer, a organização do prático de técnica escutista.
O Compromisso
Durante a fase de integração cada explorador irá viver esta nova experiência de fo adaptação a novas pessoas e a novas regras podem por isso resultar em ritmos muito ser respeitados. Por outro lado será nesta fase também que o explorador irá conhece quando aderir formalmente ao Grupo Explorador. Através do diálogo a equipa de anim diagnóstico inicial, terá de ajudar o explorador a escolher o seu primeiro percurso de p Neste sentido e sempre com o objectivo de colocar a criança no centro da acção ped primeiro lugar a criança a reconhecer que gosta de estar no Grupo Explorador e que q – a assumir o seu compromisso perante o Grupo.
Também em termos de etapas de progresso e com a clara intenção de reforçar esta verte pessoal, a insígnia de progresso deverá ser entregue no início de cada etapa, tal com actualmente. Corresponde ao compromisso assumido pelo explorador em procura conhecimentos, competências e atitudes que o levam a atingir os objectivos educativos da
Etapas de progresso No caso dos Exploradores, os nomes propostos para as etapas de progresso são: Iª Etapa – Aliança 2ª Etapa - Rumo 3ª Etapa - Descoberta. A proposta de progresso assenta em conhecimentos, competências e atitudes, com base d saber-saber, o saber fazer e o saber ser. No caso do CNE, pretende-se que a dinâmica de progresso vá de encontro aos objectivos estes para as áreas de desenvolvimento. Progredir significará assim atingir objectivos, ao invés de aumentar o nível de profici competências e atitudes que o jovem já dominava. Exemplificando, nesta proposta, pretende-se que o jovem seja capaz de jogar um jogo em regularmente um desporto de equipa, o objectivo está cumprido. O progresso será entã atitudes que levem a atingir outros objectivos. Cada uma das 3 etapas será variável e compõem-se da seguinte forma: Existem 6 áreas de desenvolvimento: afectivo, carácter, espiritual, físico, intelectual e social. 72/97
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Cada área de desenvolvimento contém 3 trilhos educativos. Cada trilho educativo contém 1 ou mais objectivos educativos.
Cada Explorador constrói a sua etapa de progresso, seleccionando 1 trilho de cada u áreas de desenvolvimento.
Por exemplo, eu posso, após a minha adesão, seleccionar os seguintes trilhos: sensibi (afectivo), autonomia (carácter), vivência (espiritual), desempenho (físico), procura do sa activo da cidadania (social). Para mim, a combinação desses 6 trilhos e os objectivos encerram constituem a minha primeira etapa. Outro Explorador pode seleccionar alguns destes trilhos na sua selecção para efeito da su A liberdade de escolha compete inteiramente ao Explorador. No entanto, o chefe de unid aqui um papel importante, a 2 níveis: No apoio do diagnóstico dos conhecimentos, competências e atitudes que o Explorador já detém e qu seleccionar os trilhos educativos que irão constituir as suas etapas; Na observação da evolução dos conhecimentos, competências e atitudes que contribuem para valida objectivos educativos como atingidos. Os conhecimentos, competências e atitudes são trabalhados no seio do grupo explorador do dia-a-dia e das fases da vivência das aventuras, como se exemplifica no Anexo 4. O progresso faz-se através de oportunidades educativas que o nosso método, com as su Deixam assim de existir provas, obrigatórias ou facultativas, opcionais ou de qualquer out Passa a fazer sentido dizer-se que “o Explorador deu provas de” (porque isso foi obser competências e atitudes) em vez de “o Explorador prestou provas” (porque realizou uma num sistema de progresso com provas especificadas). As oportunidades educativas
Tudo o que os exploradores fazem dentro e fora dos escuteiros ajuda-os a alcançar os o da Secção, ou seja, a crescer nas seis áreas de desenvolvimento pessoal. Assim sen educativos que apresentamos às crianças nesta idade não são mais do que proposta podem ser alcançados de forma atractiva e divertida. Desta forma as oportunidades que cada criança viva experiências enriquecedoras, e são essas mesmas experiênc desenvolvimento pessoal. Neste sentido a cada objectivo educativo foram associadas algumas oportunidades sugestões – que podem ser adaptadas e “negociadas” com os exploradores. Preten condições para acolher novas propostas e sugestões de oportunidades educativas, pote a participação das crianças no processo. As oportunidades educativas contribuem para se alcançar os objectivos educativos de progressiva. Isto significa que não existe uma relação directa entre a realização de u alcançar de um objectivo educativo. Mediante a avaliação do desenvolvimento da c realização ou não da oportunidade educativa – poderá ser necessário escolher no educativas e insistir na aquisição de novos conhecimentos, competências ou atitudes No Anexo 4 podem encontrar os quadros com a lista das oportunidades educativas pr cada objectivo educativo da II Secção. 73/97
Os Exploradores podem ainda adquirir conhecimentos, competências e atitudes na sua v nos clubes a que pertença, equipas de outros organismos, etc. A ideia é o chefe de conhecimentos, competências e atitudes, sem que o Explorador tenha que as repetir, nec . Cargos e funções O desempenho de um cargo no seio da patrulha ou de uma função na aventura constitui para progredir. Isto porque esse exercício de cargos e funções privilegiam o crescimento desenvolvimento, como pode ser ilustrado no seguinte quadro e no Anexo 5
Quadro ilustrativo de cargos e de funções Cargo
Área principal
Outras áreas
Guia
Carácter
Afectivo / Social
Sub-guia
Carácter
Afectivo / Social
Secretário/cronistaIntelectual
Carácter / Social
Tesoureiro
Intelectual
Carácter / Social
Guarda do material Intelectual
Carácter / Físico
Animador
Carácter / Social / Afectivo
Espiritual
Socorrista/botica Físico
Carácter / Social / Intelectual
Intendente
Intelectual
Carácter / Físico
Informático
Intelectual
Carácter
A descrição das tarefas e responsabilidades em cada um destes cargos está apresentada e no Manual do Guia de Patrulha.
Competências O desenvolvimento de aptidões associadas a competências durante a fase da vivência na unid igualmente uma oportunidade educativa para progredir. Tal como no desempenho dos trabalho no desenvolvimento dessas aptidões e a sua aplicação na vida quotidiana das crescimento em determinadas áreas de desenvolvimento e trilhos, como pode ser ilustrad Este trabalho nas competências pode e deve iniciar-se a partir do momento em que se iniciou a fase da vivência, isto logo após o jovem ter realizado o seu compromisso e ter seleccionado os 6 trilhos (1 de ca que compõem a sua primeira etapa de progresso, a Etapa da Aliança.
Avaliação A avaliação dos conhecimentos, competências e atitudes adquiridas e validação de objec deve ser feita de forma contínua, ao longo da vivência escutista do jovem e da cria reconhecimento desses objectivos e a consequente atribuição de trilhos educativos ou 74/97
concluídas deve ser feito na fase da celebração das actividades típicas. Nos exploradores, é na vida da patrulha que se vão debatendo os conhecimentos, comp cada explorador vai adquirindo e que poderão ser indícios de que um determinado objec Este processo deverá ser induzido pelo próprio e/ou pelo guia. Se a patrulha concorda que um explorador concluiu um determinado objectivo, o guia conselho de guias seguinte, sendo o assunto debatido entre os guias. Se os guias se coloc o chefe de unidade para obter a sua validação que, em caso afirmativo, significa que ao e objectivo como concluído. Avaliação
Novos “agentes” foram considerados na fase de avaliação do progresso pessoal. Parti que tudo o que os exploradores fazem dentro e fora dos escuteiros contribui para o se que existem oportunidades educativas a ser concretizados em outros “ambientes edu família, a escola, o clube desportivo, etc, em alguns casos a avaliação do seu progres ser feita também pelos pais, professores, etc. Num sistema orientado por objectivos educativos os mesmos não podem ser controlad “provas” ou “exames”. Os objectivos educativos avaliam-se mediante a observação crianças durante um percurso prolongado de tempo. Neste sentido foram identificados no quadro em Anexo 2 os conhecimentos, competências e a devem ser observados em cada um dos objectivos educativos dos exploradores. Qu observados no adolescente e avaliados pelo próprio, pelos “pares” e pela equipa de an de Guias poderá reconhecer que o explorador alcançou aquele objectivo educativo.
De forma a ajudar a equipa de animação a conservar um registo de observação do competências e atitudes de cada um dos exploradores foi criada uma ferramenta de suporte q encontrar no Anexo 3.
Caso os guias não concordem com a conclusão do objectivo, ou estes concordando, o che desfavorável fundamentado, o guia da patrulha do explorador em causa explica, na patr aceitação da sua proposta, explicando ao explorador o que ele deverá ainda adquirir, em competências e atitudes, para que possa concluir o objectivo.
Relação educativa
Nesta vertente foi reforçado o papel e a importância dos “pares”, ou seja, o papel d Conselho de Guias no acompanhamento e avaliação do progresso pessoal dos seus e uma forma muito simples e orientada. O Conselho de Guias será o espaço privilegiado para a tomada de decisões relacion progresso dos elementos – escolhas de percurso, avaliação e reconhecimento de prog Esta abordagem implicará naturalmente o suporte e a orientação por parte da equip não devendo no entanto substituí-los nas tomadas de decisão, mas sim ajudá-los a em a tomar decisões em conjunto. O facto de o novo sistema de progresso se basear numa escolha individualizada de p implicar por outro lado uma relação mais personalizada de cada um dos elementos animação com um determinado número de exploradores (preferencialmente 1 por modo a poder acompanhar devidamente o seu desenvolvimento pessoal. 75/97
Reconhecimento
Deixarão de existir os cartões de progresso. Na sua vez, passará a existir um caderno de de caderno de suporte ao progresso com a ideia de um diário de vivências pessoais no gru O caderno de caça deverá conter uma página central com uma ilustração adequada a u personagens associadas às áreas educativas. À medida que os exploradores concluam determinado trilho, é-lhes entregue um auto-colante para que seja colado nessa página ce Para além disso, recomenda-se que, na cabana, seja decorado um painel pelos explorado caminho que traduz a sequência do progresso e em que cada um dos exploradores tem u uma cor comum à sua patrulha. Recomenda-se ainda, valorizando a simbologia, que cada explorador seja incentivado trabalhada por ele com elementos decorativos feitos por ele e que marcam o culminar de Quando o explorador terminar a sua última etapa, ou seja, completar todos os objectivos II Secção, irá receber uma anilha com o símbolo da Secção, de forma a ser reconhecido do percurso educativo proposto aos exploradores. A anilha poderá ser usada até receber enquanto pioneiro.
Adesão informal aos pioneiros Passagem de Secção
Para os exploradores mais velhos o último trimestre do seu último ano no Grupo Exp período de adesão informal aos pioneiros. Como em qualquer processo de transição este seja ao mesmo tempo suave mas também desafiante. Poderá ser necessária uma conversa entre o Chefe do Grupo Explorador e o Chefe d aquando do diagnóstico inicial, no sentido de identificar algumas áreas em que o no dificuldades.
O Regulamento Geral do CNE, no n.º1 do art. 23º, fixa as idades dos escuteiros em secções. Refere ainda que “A passagem de Secção deve ocorrer no final ou no início em que o Escuteiro tem a idade de sobreposição prevista no número anterior.” Todavia, no seu crescimento a criança/jovem atinge sucessivamente períodos d diferentes, passando por isso por algumas rupturas a diversos níveis: dos centros imaginação, das formas de pensar e de agir. É necessário, por isso, ter em conta est esquecendo também que nem sempre a idade física corresponde à idade psicológi provocar deficiente integração por desajustamentos de centros de interesse, níveis de O Chefe de Unidade tem então de ser sensível e estar atento a todos estes aspectos dos seus Escuteiros, para não correr o risco de falhar a Proposta Educativa do Escu escuteiro, e neste caso concreto o Explorador, não deve passar para os Pioneiros (s atingiu a idade de passar. Será necessário que estejam reunidas todas as condiçõ passagem para a III Secção corresponda de facto às exigências de período de maturid Deverá, por isso, existir bom senso por parte do Chefe de Unidade e alguma flexibili passagem, sob pena de se perderem Exploradores.
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A adesão informal iniciar-se-á no início do último trimestre da vivência escutista no Grup trimestre, o Explorador continua a pertencer e a viver em pleno as dinâmicas do grupo ele se vá familiarizando, de forma informal, com o grupo de pioneiros. O objectivo é promover uma aproximação aos Pioneiros, que funcione como “quebra-gel Exploradores que passam para os Pioneiros mais à-vontade, promovendo uma integraç momento da efectiva passagem e do início da adesão formal. Pretende-se que os guias do grupo pioneiro convidem o Explorador a participar num e longa), de forma informal, para se poder ir inteirando da dinâmica do grupo pioneiro, co guias, os chefes e o abrigo. Tudo informalmente, sem pressões. A ideia é ir observando, s termos de tarefas ou responsabilidades. Deixa de existir insígnia de ligação.
A Passagem de secção No momento da passagem, certamente que os escuteiros têm os nervos à flor da pele barriga. A expectativa é grande e o receio do que vão encontrar pode ser algum. A cerim assim grande relevância e a forma como o elemento vai ser recebido na Secção seguint negativamente a sua integração e consequentemente a sua progressão. Será então importante conceder dignidade e profundidade ao cerimonial, tornando esta na vida de um escuteiro. E porque não criar cerimoniais de passagem de secção, onde esteja patente a mística trabalho conjunto das diversas Equipas de Animação intervenientes é fundamental! Por para a II, porque não criar um cerimonial que assente na ida de Maugli para a Aldeia dos
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7 – A Relação Educativa
“Os princípios do escutismo estão todos certos. O êxito da sua aplicação de chefe e do modo como ele os aplica.” in Auxiliar do Chefe Escuta 44
A presença do Adulto constitui elemento essencial de qualquer comunidade, pedagogia pois não há educação sem a presença do Adulto. Já Fernando Savater dizia que, para se “ educativamente, (…) é imprescindível que alguém (…) se resigne a ser adulto ” [in O Valor de Edu
No Escutismo, o Adulto é o garante da educação integral dos jovens da sua Unidade; a su educar, e educar através da aplicação do Método criado por Baden-Powell para os valore particular do Corpo Nacional de Escutas, esta aplicação do Método e a vivência dos Evangelho de Jesus Cristo, sendo o testemunho cristão do Adulto elemento fundamental.
Os Animadores responsáveis pela implementação do programa educativo asseguram qu oportunidades para se desenvolver nas diversas áreas da sua personalidade (física, int afectiva e carácter). Tal ocorre por via da organização de actividades adaptadas às ne capacidades dos jovens de cada idade, determinando objectivos educativos relevantes e suporte entre os adultos e os jovens, assim como entre estes. in RAP – User’s Guide, p125
A intervenção do Adulto no Escutismo é, porém, por princípio subsidiária; ou seja, a acçã voltada para o jovem – deve estar centrada no próprio jovem, chamado a ser, pela viv protagonista do seu auto-desenvolvimento. O Adulto, na medida da idade e maturidade recuar na intervenção, competindo-lhe, no entanto, sempre assegurar a existência de um a uma aprendizagem do tipo aprender-fazendo, bem como da conformidade da vida da valores com que o Escutismo se identifica e se propõe promover. Cabe, assim, ao Adulto Baptista: “Ele é que deve crescer, e eu diminuir” (Jo, 3, 30).
Ausência Pedagógica Se a presença do Adulto é fundamental no Escutismo, a ausência também o é. O Adul jovens para que estes possam crescer e desenvolver a sua autonomia. Ausências – mesmo físicas, não apenas das reuniões mas também das próprias activida acordo com a idade e maturidade dos jovens: se com os Lobitos pode ser o jogo de pista Exploradores já são as etapas do raid ou uma actividade de angariação de fundos; nos Pio da autonomia e nos Caminheiros pode até – se assim for considerado adequado – ser a desconhecimento ou falta de informação) do Dirigente no hike ou no acampamento da equ Ausências que não são vazio, mas expressão de uma intencionalidade pedagógica.
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A –O Adulto no Escutismo
Ser Adulto no Escutismo não pode resultar apenas de um – ainda que bem-intencionad encarado como algo apenas acessível a um pretenso escol de super-homens, ou supe externos ao Movimento. Ser Adulto no Escutismo deve resultar de um encontro entre uma intenção voluntária do requisitos – o Perfil – estabelecidos pela associação, encontro que terá de se consubst subsequente a uma formação inicial, formação a que deverá ser dada continuidade ao associação.
Perfil do Animador Adulto Nestes termos, o Adulto que adere à Proposta Educativa do CNE deverá: Em termos gerais...
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Face aos Jovens...
Face ao Método escutista…
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Em termos de vida espiritual…
Dar testemunho e bom exemplo de Fé e de vida espiritual; Ser um membro activo da comunidade, estando ao seu serviço; Dar testemunho de serviço desinteressado.
O Dirigente do CNE é um Adulto que assumiu um compromisso pessoal e voluntário de t desenvolvimento da Proposta Educativa do CNE enquanto Educador. Ao assumir este co Missão de Serviço com as devidas implicações – em termos de responsabilidades e de dev
Atribuições e Formas de Actuação
A Missão do Dirigente tem contornos e conteúdos definidos, e procedimentos próprios, assim, a Missão do Dirigente desdobra-se em atribuições [conteúdos] e concretiza-se seg de actuação [métodos]. Constituem atribuições do Dirigente:
ARQUITECTAR Organizar a Unidade garantindo a integração e funcionamento de todos os elemento Adaptar a aplicação do método à realidade sócio-cultural local; Ajustar a organização ao enquadramento comunitário, designadamente paroquial; Dotar os guias e chefes de equipa de competências e espaço para o exercício p remetendo-se para um papel supervisor e subsidiário; Garantir a gestão de equilíbrios na organização e composição das subunidades, desig de entrada e saída de elementos. GUARDAR A MISSÃO Garantir o regular funcionamento dos elementos do método; Gerar e garantir condições de funcionamento da vida de grupo; Ser exemplo e modelo de vida. ADMINISTRAR A VISÃO Lançar desafios de desenvolvimento da Unidade; Fazer convergir horizontes e perspectivas pessoais e das subunidades; Promover a adesão e a perseverança em torno do caminho . MOTIVAR Estimular a iniciativa e o desenvolvimento das capacidades pessoais de cada jovem; 81/97
Promover, de forma autêntica e não manipulativa, o entusiasmo; Sugerir vias de exploração e de busca de soluções.
GERAR COMPROMISSOS Incentivar a autonomia na tomada de decisões; Promover consciência e consistência na tomada de decisões; Apelar ao sentido das opções e à coerência para com as mesmas; Manifestar reciprocidade nos compromissos. EDUCAR Estimular a pró-actividade dos jovens; Ajudar a explorar criativa e realisticamente a tensão entre os sonhos e a realidade; Fomentar uma cultura de progressão e superação pessoal. Promover, simultaneamente, a integração na comunidade e a autonomia pessoal; Educar é, assim, a atribuição nobre de um Dirigente; contudo não pode a mesma isoladamente, sem o concurso das demais. São formas de actuação de um Dirigente:
CONHECER OS JOVENS Conhecer as características gerais dos jovens da faixa etária da Secção onde presta s Conhecer cada jovem, a sua personalidade e a sua realidade. ESTABELECER RELAÇÕES EMPÁTICAS Ser capaz de observar e escutar; Ser capaz de reagir serena e ponderadamente; Ser capaz de partilhar entusiasmos próprios da idade dos jovens; Ser capaz de jogar com os jovens; Ser capaz de dar espaço e tempo ao ritmo pessoal de cada jovem.
QUERER APRENDER E CRESCER COMO PESSOA Ter uma atitude humilde; Ter abertura à aprendizagem e formação contínuas, seja por vias formais [cursos, s [experiência, interacção, pesquisa pessoal, …]; Ter abertura para aprender com os jovens. 82/97
SABER IMPLEMENTAR E AVALIAR ACTIVIDADES Saber analisar e organizar actividades; Saber incentivar e orientar os jovens na análise e organização de actividades; Saber avaliar e promover a avaliação pelos jovens das actividades. AJUDAR OS OUTROS A CRECER Levar os jovens no estabelecimento de objectivos pessoais; Levar os jovens a perseverar face aos desafios e aos objectivos pessoais; Levar os jovens a conhecer e gerir as respectivas limitações; Levar os jovens a potenciar os respectivos talentos e capacidades; Levar os jovens a aprender a ultrapassar os erros e falhanços; Levar os jovens a partilhar consigo o seu desenvolvimento pessoal. ESTAR ENVOLVIDO NA COMUNIDADE Viver bem consigo próprio e com os outros; Viver integrado em termos sociais [familiares, profissionais, …]; Viver de forma activa e comprometida na sua comunidade. TRABALHAR EM EQUIPA Aceitar e promover a partilha de tarefas; Aceitar partilhar capacidades e resultados; Aceitar e valorizar as diferenças dos outros; Aceitar e valorizar a decisão colegial; Aceitar compromissos que conduzam à convergência de pontos de vista. TER TEMPO Para estar com os jovens; Para corresponder às exigências da função; Para acompanhar semanalmente a Unidade; Para comprometer-se por períodos plurianuais.
PERCEPCIONAR E CONTROLAR O RISCO Visando antecipar situações de risco; Visando estabelecer limiares de risco; Visando tomar cautelas prévias; Visando habilitar-se, ou providenciar quem se habilite, com os conhecimentos técnico 83/97
Visando minimizar as possibilidades de dano físico e/ou psíquico.
De uma forma resumida, estas atribuições e formas de actuação do Dirigente podem se “8”, em que o “educar” – o seu papel, a sua vocação e missão – se perspectiva quer do atribuições – “o quê…” – como das suas formas de actuação – “como”.
ADMINISTRAR A VISÃO
MOTIVAR
GUARDAR A MISSÃO
O QUÊ…
ARQUITECTAR
GERAR COMPROMISSOS
EDUCA
PERCEPCIONAR E CONTROLAR O RISCO
CONHECER OS JOVENS
ESTABELECER EMPATIAS
TER TEMPO
COMO… QUERER APRENDER E CRESCER COMO PESSOA
TRABALHAR EM EQUIPA
SABER IMPLEMENTAR E AVALIAR ACTIVIDADES
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ESTAR ENVOLVIDO COMUNIDADE
AJUDAR OUTROS A CRESCER
NA
B – Interacção Educativa Relação Adulto / Jovem
“O Educador, porque é o herói dos seus rapazes, tem uma poderosa alavan seu desenvolvimento, mas ao mesmo tempo pesa sobre ele uma responsabilidade. Os rapazes estão sempre prontos a apanhar as m manifestações da sua maneira de ser, sejam elas virtudes ou defeitos. O s torna-se o deles; a afabilidade ou a irritação, a alegria sorridente ou o seu impaciente, o domínio da vontade sobre si próprio ou as suas esporádicas moral, não são simplesmente notadas, são copiadas pelos seus discípulos.” O êxito na educação do rapaz depende em grande parte do próprio ‘exemp do Chefe Escuta.” Baden-Powell, «Le Guide», citado in Pela Educação à Liberd
Aquilo que cada um é e como é, a maneira como age e lida com os assuntos, a postura pe são tudo elementos comportamentais seguramente observados e registados, com minúci Escuteiros. A tendência normal é o comportamento do Dirigente influenciar, seja pela positiva comportamento dos jovens, pelo que este deve ter ser presente que lhes serve de exempl É fundamental que o Dirigente se adapte à Secção ao serviço da qual se encontra, deven modelado de acordo com a idade e maturidade dos elementos da Secção, dos jovens com
LOBITO
EXPLORADORES
PIONEIROS
CAMINHEIROS
A finalidade do Escutismo é que o jovem se desenvolva em autonomia, logo o papel do D o da promoção dessa autonomia, sendo que esta relação entre a autonomia do jovem 85/97
intervenção, do Dirigente deve perspectivar-se de uma forma dinâmica, progressi qualitativamente diferenciada, ao longo do percurso educativo do jovem através das Secç Dependendo da Secção, há maior ou menor necessidade de “espaço”, mais ou menos g diferentes de companheirismo e de partilha de cumplicidades. Mas em todas as Se permanência e a sensação de presença do Dirigente, que transmite segurança, que “está para o que for preciso, que está com eles e com eles caminha nos bons (incentivando) momentos.
Para que o Dirigente consiga atingir estes objectivos, é necessário que conheça os seus e relações de proximidade e afinidade. Interessa ser amigo e não ser “o chefe”, o General, Mas ser amigo não representa nem implica qualquer demissão da sua dimensão adulta e o amigalhaço do jovem, o amigo da sua idade, é o seu amigo adulto. No Escutismo, o Dirigente tem de saber misturar-se com os jovens, sem nunca se deixar equilíbrio que é a chave de ouro da relação educativa escutista entre jovens e adultos.
Estilo de Animação
O estilo de animação de um Dirigente, isto é a forma como interage com os jovens, não forma meramente individual, mas tem de ser visto na perspectiva da missão que quis, qu de animação é um ponto de partida, não uma mera constatação, pois o Escutismo – e adulto / jovem – não se compadece com o exercício reiterado de qualquer estilo de anim 86/97
animação próprio intrínseco à relação educativa adulto / jovem no Escutismo. E esse estilo de animação é o democrático ou participativo, em que o Dirigente deixa aos para imaginar, decidir, planear, concretizar, avaliar e celebrar, isto é, faculta aos jove necessário para que estes possam viver e jogar o jogo escutista. Assim, deixar aos jovens o máximo de espaço significa, por um lado, que o Dirigente não pode directivo ou super-protector, não deixando aos jovens espaço e liberdade para jogar. U determinada e uma atitude dirigista impossibilitam a existência de oportunidade para q liberdade e desenvolvam a sua autonomia – o jogo escutista não é, assim, possível.
Por outro lado, o máximo não significa todo o espaço, pois a imensidão de espaço e – c enquadramento e de referências que constitui uma atitude libertária do estilo laissez-faire pois não há jogo sem enquadramento, não há jogo sem regras. O desenvolvimento da au no encontro – e confronto – dos dinamismos do indivíduo com uma realidade; a inexistê estruturada impede tal desenvolvimento.
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Ou seja, o Dirigente tem de garantir aos jovens um espaço de liberdade e iniciativa, mas enquadramento e regras; só um espaço com todas estas características – que se consubs método escutista atrás apresentadas – permite jogar o jogo escutista.
Em conclusão, o papel do Dirigente na relação educativa escutista é o de garante funcionamento dos elementos constituintes do método escutista, o garante de enquadram escutista.
C – Animação da Vida da Unidade
O papel do Animador é animar as actividades, enriquecê-las pedagogicamente, nunca esqu profundidade desse enriquecimento depende não só a satisfação dos jovens, mas també Para isso, deve o Animador procurar alargar o mais possível os horizontes da actividade, forem os objectivos e maior for a adesão e motivação dos jovens, maiores oportunida proporcionadas.
Envolvimento nas Actividades
Antes de mais importa relembrar que as actividades escutistas são um meio e não um fim em auto-desenvolvimento do jovem e a sua identificação com os valores próprios do Escutism pela vivência de actividades pedagogicamente consistentes e ricas. É precisamente actividades que se aplica a função motivadora do Animador.
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Valorizar a actividade na sua globalidade, nunca alterando a sua ideia central; “limar arestas” (organização e planificação) para aumentar as garantias de êxito.
O desafio do sistema de progresso: criar oportunidades para que os elementos naturalmente progridam e efectuem asEnriquecer actividades suas provas
Valorizar os objectivos propostos, de modo a criar um leque alargado de opções e acções tendentes a minimizar “tempos mortos”. Esses objectivos deverão contemplar metas pedagógicas.
Impregnar a actividade com valores escutistas, com a Mística da Secção e com o imaginário do Projecto que se quer.
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Despertaraimaginação; “Soprar”ideias; Sugeririniciativas; Espicaçaroentusiasmo; Procurar a dose certa de atracção, aventura e emoção.
No Grupo Explorador, a Patrulha deve ser estimulada e orientada a ser o viveiro da auto fonte das actividades que estes começam a idealizar, a escolher, a planear. O Dirigente assume aqui um papel de estímulo à iniciativa, ao alargamento de horizonte fasquia; um papel de orientação nos processos de escolha e de planeamento (seja ensi alertando para oportunidades, lacunas e riscos); um papel de facilitador de recurso enriquecimento das actividades; um papel de crítico construtivo e pedagógico, que f avaliação proporcionando vias de aperfeiçoamento pessoal e colectivo. Os Conselhos de Guias ou de Grupo são os espaços próprios – por excelência – para o D papel de formação para autonomia pelo envolvimento e crescente autonomia dos Explo actividades.
As secções registam envolvimentos diferentes a nível das actividades:
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“Para tudo há um momento e um tempo para cada coisa”
Ecl 3, 1a
Há que ter sempre presente que as actividades devem ser adequadas às idad subjacente um percurso evolutivo em matéria de esforço e exigência, e até de apr gestão do risco que lhes está subjacente. Assim, deve o Dirigente deve saber adequar a ‘fasquia’ da tipologia e da ousadi actividades, sob pena até de se distorcer e confundir – perante o jovem – a iden das secções.
O Adulto Animador da Fé
No Corpo Nacional de Escutas, a Animação da Fé faz-se, em paralelo com o percurso ca jovem, pela promoção de um ambiente de convivência e partilha, de momentos de desc oportunidades de formação e de acção caritativa, de vivência eucarística e sacramental, d forma escutista, integrada no processo educativo, num prisma de desenvolvimento pesso vivência comunitária. A Animação da Fé assenta numa responsabilidade pessoal tripartida: por um lado, temos preponderante na orientação pastoral e na promoção da eclesialidade, a quem cumpr ‘facilitador’; por outro, temos o jovem, aquele que, à justa medida da sua idade e mat explora, e se compromete. Entre estes, está o Dirigente, a quem cumpre ser aquele que quotidianamente propõe conjuntamente, que testemunha.
Mas, para que tal aconteça com autenticidade e sentido, terá ele também de ser aquele crescer no caminho, que procura – ele próprio – crescer na fé, e isso não acontece sem eucarística e sacramental, sem acção caritativa, sem oração. 91/97
Duas questões são aqui fundamentais: Por um lado, a Relação Pessoal... Conhecer cada jovem; Falar a cada jovem; Chegar ao coração de cada jovem. Por outro, o Testemunho Pessoal... Celebrar; Caminhar; Viver.
O testemunho autêntico de vida cristã é a mais pedagógica das ferramentas ao serviço do Animador da Fé.
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Garante de Segurança e Bem-Estar
Na Unidade, ao Dirigente cumpre garantir que em todas as iniciativas e actividades sã segurança legais ou em vigor na Associação, bem como excluídos comportamentos e op irrazoáveis e/ou não devidamente acautelados. Neste âmbito, cumpre realçar que, em termos de responsabilidade jurídica, os jovens s adultos que os acompanham, competindo a estes a permanente avaliação e gestão do actividades. O grau de segurança de uma actividade, para além de eventuais preceitos forma adequada – isto é, sem negligência facilitista nem asfixiante excesso de zelo – os ris
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Tal como em todos os aspectos da vivência escutista, o envolvimento dos jovens nestes as da respectiva formação pessoal em termos de autonomia e responsabilidade, incluindo a devendo ocorrer – naturalmente – de acordo com a idade e maturidade dos jovens, se independentemente de idades e maturidades – a palavra e responsabilidade últimas. A segurança nas actividades não é um espartilho ou um impedimento, é – e assim d excelente oportunidade educativa. Concomitantemente com a segurança, cumpre igualmente ao Dirigente estar atento ao b anímico dos jovens que lhe estão confiados, tomando ou providenciando, sempre que se medidas preventivas ou restabelecedoras. Um olhar observador e uma intervenção form sobre aspectos como a higiene, a alimentação, o descanso ou a saúde, devendo o Dirige reflexão, análise e prevenção que sejam, progressivamente, protagonizados pelos próprio
O Conselho de Guias, bem como o Conselho de Grupo, são os locais próprios para o D temática do risco e da segurança nas actividades, promovendo sempre uma reflexão, análise, auxiliando na procura de soluções. A Patrulha, enquanto comunidade, é o local onde as soluções em termos de bem-estar, d de higiene e alimentação, devem ser pensadas, e as respectivas soluções procuradas, p supervisão discreta, mas orientadora, do Dirigente. A faixa etária das Exploradoras é um período de profundas alterações associadas à puber manifestação pode trazer perturbações à disposição e ao “à vontade” com que se vive a em que ao Dirigente se exige compreensão, aconselhamento e orientação. Nestas situaçõ confiança, em especial, com as Dirigentes do sexo feminino, enquanto “irmãs mais importante e confortador para as Exploradoras. Resumo:
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D - Coeducação
Na integração dos elementos não devemos esquecer alguns aspectos: · Grau de desenvolvimento dos rapazes e das raparigas; · Idade física e idade psicológica; Estrato social - Sinais exteriores que possam criar mau estar, acanhamento, · económica, etc.; · Centros de interesse · O seu Bando/Patrulha de origem e a Patrulha/Equipa para onde vai - os amigos, as · Casos particulares – Deficiências físicas ou outras, traumas, etnia, etc. Em casos em que se verifiquem algumas destas situações, é imprescindível o diálogo ent intervenientes e, se necessário for, a análise em reunião de Direcção. Fundamental se integração dos jovens nas Secções. De igual modo, revela-se de especial importância, nestes casos, a Coeducação, que o CNE Mas afinal o que é a Coeducação?
A coeducação é a educação que considera a heterogeneidade. Embora no início, quan
coeducação apenas se considerasse as diferenças de género, hoje em dia, a coeducação
heterogeneidade: idade, nível sócio-económico, condição física, cultura, etc. Assim, coeducação como a educação em conjunto de indivíduos distintos.
Para que haja desenvolvimento e para que este seja equilibrado, o processo educativo de o contacto com a diferença, sendo que na diversidade se encontra não a desigualdade ma mundo. A prática da coeducação promove a complementaridade, a integração, a inclusão e a nã alicerce a uma nova sociedade baseada na interacção, cooperação e respeito mútuo.
A coeducação tem em atenção o escuteiro em si e o modo deste se relacionar com os o igualdade de oportunidades não é dar o mesmo a todos indiferenciadamente, mas sim dar faz falta. Numa sociedade habituada a acentuar diferenças sem as tentar compreender, o Escutism esclarecer essas diferenças e de, através delas, criar novas competências que enriquecem e, em consequência, contribuem para uma nova sociedade com valores globais e não glob Todas as crianças e jovens têm necessidades individuais e é ao encontro delas que o Escutismo deve
As unidades devem ser coeducativas desde os escuteiros que a compõem até às Equipas
preparadas para trabalhar a diversidade seja ela ao nível do género, da cultura, da 95/97
proporcionando educação com vista à construção de uma sociedade mais multicultural e
Vantagens da Coeducação no Grupo Explorador
Ao utilizarmos a Coeducação no Grupo Explorador, estamos a permitir que cada Esc desenvolva, de forma equilibrada, as suas capacidades relacionais e aprenda a lidar com que optar pela tolerância, partilha e respeito mútuo é mais produtivo e valioso do estereotipadas que menosprezam alguns e tantas vezes limitam a cooperação. Assim, coeducar no Grupo Explorador permite que cada Escuteiro:
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conheça as suas características pessoais e valorize as diferenças dos outros; desenvolva atitudes de confiança, compreensão e aceitação recíprocas, aprenden respeitar o outro;
desenvolva de tolerância em relação características doscomportamento outros, tratando único e comatitudes particularidades específicas, ao às invés de utilizar um grupo (por exemplo, rapazes e raparigas aprenderão a distinguir que o facto d elemento do outro sexo não significa rejeição de todos os elementos desse sexo); riqueza datrabalhar complementaridade baseada na ajuda e na partilha de areconheça rapazes earaparigas em conjuntoque, de forma serena; desenvolva visão natural daosexualidade, compreendendo que as diferenças uma atitude uma de respeito perante outro;
desenvolva um comportamento familiar e harmonioso, respeito e a tolerância devem presidir ao equilibrado relacionamento familiar; compreendendo
escolha actividades e pense no seu futuro baseando-se nas suas preferências e aptid social.
Estratégias de Coeducação no Grupo Explorador
Na Segunda Secção, surge a etapa da puberdade e os Exploradores são obrigado súbitas que os levam a perder o equilíbrio da infância e nem sempre facilitam o processo nova forma de relação entre os sexos que é, por norma, problemática. De facto, as modi necessidade de protecção num grupo do mesmo sexo e não facilitam a convivência por diferentes para raparigas e rapazes. Assim, as raparigas tendem a modificar-se mais ced alcançando mais cedo uma maturidade que as leva a desconsiderar os rapazes da me infantis e fanfarrões. E estes não se adaptam às suas companheiras, uma vez que possu termos de actividades e são mais inconstantes (preferem actividades com muita acção, agressividade, mas cansam-se depressa). De um mogo geral, as crianças desta idade, são para todos os que não partilham os mesmos interesses, os que têm costumes diferente acompanhar as brincadeira.
Este comportamento levanta bastantes problemas, uma vez que a rejeição produz in tendência, se não for combatida, é para manter e confirmar estereótipos e para desp evidente o outro que é diferente. Por essa razão, a correcta aplicação da Coeducação é ab nesta faixa etária, uma vez que só a utilização coerente e consciente de estratégias coed 96/97
os Escuteiros, levando-os a compreender a riqueza que a partilha de tarefas e actividad possuem.
Algumas das estratégias que podem ajudar os Chefes da Segunda Secção a pôr em p as seguintes:
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Realizar com etodos actividades que promovam o conhecimento pessoal e do outro solidariedade a partilha: - actividades que impliquem esforço e destreza física e ateliers que implique forma a que todos possam aceder a todo o tipo de acções; - actividades e tarefas evitando os papéis tradicionais dos sexos e estimulando (por exemplo, convém que tanto raparigas como rapazes aprendam a serrar lavem a loiça);
Realizar actividades que estimulem o trabalho da Patrulha, em detrimento do esforço Valorizar positivamente, em todos os momentos, as relações de respeito, cooperaç todos;
Utilizar imaginários com heróis masculinos e femininos pobres e ricos, rurais e citadino positivos;
Participar em actividades de serviço à comunidade (boa-acção comum; Promover o mais possível, através da Lei e dos Princípios, valores como o respeito, a am solidariedade