Diego Leandro Teodoro
A contribuição dos jogos educativos no processo processo ensino-aprendizagem ensino-aprendizagem de língua portuguesa no ensino fundamental Adaptação dos conteúdos conteúdos de Lingua Pruguesa Pruguesa da currículo aos novos novos conte!tos da cibercultura
"ampinas #$%& Diego Leandro Teodoro
'ultiletramentos no processo ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa no ensino fundamental
Pr(-projeto apresentado ) "omissão de *eleção do 'estrado em Linguística Aplicada como re+uisito b,sico para candidatura ) vaga para turma de #$%-%. *ugestão de rientação/ 0o!ane 1elena 0odrigues 0ojo
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SUMÁRIO
%. 23T0D456 7 T8'A 8 P09L8'AT2:A56.................................................... #. ;4*T2<2"AT2=A..........................................................................................................> ?. 9;8T2= @80AL..................................................................................................... ?.% 8*P8"B<2"* ......................................................................................................... C. <43DA'83TA56 T802"A................................................... ..................... E &. '8TDL@2A.............................................................................................%$ . "03@0A'A ....................................... ........................................ ..............%% 08<80F3"2A*.....................................................................................................%#
1. INTRODUÇÃO 8ste pr(-projeto foi pensado diante da percepção da dificuldade da escola em ade+uar-se as novas demandas de adaptação do "urrículo ficial do 8stado de *ão Paulo aos conte!tos da "ibercultura. "om o avanço da 2nternet e a construção de uma nova forma de comunicaçãoG evidenciou-se a grande necessidade da participação da escola eG principalmenteG do professor nesse novo Horizonte socialG t(cnico e cultural. 3esse sentidoG 0eis I#$$EG p.%$$J lembra +ue Ka escolaG como instituição de difusão de saberes ( uma das respons,veis para a preparação do Homem para a vida em sociedadeG não pode caminHar ) margem da evolução tecnolgicaG nem ignorar as transformaçMes ocorridas na sociedadeNO isto por+ueG na atual sociedade do conHecimentoG ( imprescindível +ue nossos alunos Ifuturos cidadãosJ tenHam a competncia crítica necess,ria para compreenderem o panorama comunicacional e informacional contemporQneo. AssimG ( preciso capacitar nossos alunos a olHar e utilizar mais critica e seletivamente o universo digitalG ou sejaG ( preciso letrar digitalmente IRA=280G #$%$ onlineG p.$%J essa nova geração de aprendizes j, +ue Kos suportes digitaisG as redesG os Hiperte!tos sãoG a partir de agoraG as tecnologias intelectuais +ue a Humanidade passar, a utilizar para aprenderG gerar informaçãoG lerG interpretar a realidade e transform, ‐laN I0A'ALG #$$#G p.%CJ Pelo exposto observou‐se que o novo espaço de leitura e esrita que nase o! a Internet e seus "#neros di"itais pro!ove n$o s% &novas 'or!as de aesso ( in'or!aç$o) *!as ta!b+!, novos proessos o"nitivos) novas 'or!as de on-ei!ento) novas !aneiras de ler e esrever) en!) u! novo espaço de letra!ento/ 02R34 2R3) 5667) p.178. Observa‐se) de tal !odo) que u! novo letra!ento + exi"ido9 o letra!ento di"ital e) neste sentido) u!a !aior partiipaç$o da esola para a pro!oç$o desse letra!ento. ssi!) a esola passa a possuir o "rande desao de reali:ar u!a 'or!aç$o -u!ana !ais o!pat;vel o! a ena p%s‐ !oderna9 a preparaç$o de u!a "eraç$o autD?R) 566@) p.AA8. Biu‐se que a pro!oç$o do letra!ento di"ital estC) e! "rande parte) relaionada a u!a !aior partiipaç$o da esola e) onsequente!ente) a u!a nova postura dos pro'essores.
Para 3+v 01@@@8 o eduador) na era da iberultura) preisa esti!ular a troa de on-ei!entos entre os alunos) desenvolvendo estrat+"ias !etodol%"ias que os leve! a onstruir u! aprendi:ado ont;nuo) de 'or!a aut
período de +uatro anos +ue passamos como professor de língua portuguesa em uma escola estadual na região perif(rica de sasco 7 *P nos proporcionou uma pro!imidade maior com professores da ,rea de linguagem +ue atuam na rede de ensino H, mais tempo. Diante da demanda pela introdução de novas tecnologias em sala de aulaG surge a necessidade pela elaboração de novos materiais +ue possibilite as escolas de incluir-se no conte!to tecnolgico e cibercultura. avanço da tecnologia alterou as pr,ticas de comunicação e a relação entre os sujeitos nela envolvidos S evidente a dificuldade dos professores em adaptar o currículo da *ecretaria 8stadual aos novos conte!tos da cibercultura
A dificuldade dos professores uando se fala das TD2" no conte!to escolarG a tendncia a imputar a falta de integração ) resistncia dosIasJ professoresIasJ ( mais evidente. Por(mG as dificuldades são bem mais comple!asG por+ue muitas vezes as tecnologias digitais estão nas escolasG osIasJ professoresIasJ desejam e tentam us,-lasG mas a integração não acontece
?sse ontato !ais ;nti!o o! os doentes e! seu a!biente de trabal-o) nos b'e: pereber que al"u!as rela!açMes) 'eitas pelos pro'essores de 3;n"ua Portu"uesa na esola supraitada) diver"ia dos novos estudos sobre 3etra!ento e 3in"u;stia pliada que tive!os ontato o!o estudantes de raduaç$o do urso de 3etras. o observar!os esse disurso) veria!os que) entre outros te!as) a lin"ua"e! virtual era o assunto que so'ria !ais r;tias do "rupo doente e "estor nessa esola. ?les di:ia! que a lin"ua"e! utili:ada na Internet o internet#s ) al+! de inLueniar ne"ativa!ente na esrita dos alunos) poderia ta!b+! aabar o! a 3;n"ua Portu"uesa. ontrariando) por exe!plo) o que iorin 056678 esreve e! seu arti"o e! que -C u! questiona!ento nesse sentido &a l;n"ua n$o estC !udando o! a internet) pois n$o est$o sendo alterados o siste!a '
di'ere! e! !uitos aspetos dos estudantes de +poas !ais anti"as. Os nativos di"itais) express$o riada por 2ar PrensQ e! 5661) no seu arti"o &Di"ital Natives) Di"ital I!!i"rants/) JC nasera! e! u! universo di"ital) e! ontato o! a Internet) o!putadores e "a!es. Te!os) se"undo =antaella 0566G8) &u! novo suJeito leitor que nave"a por u!a "rande quantidade de in'or!açMes !aradas pela diversidade onver"#nia do sonoro) visual e textual arater;stia da -iper!;dia/. =endo assi!) + ine"Cvel que os alunos de -oJe utili:a!) ada ve: !ais) a tenolo"ia e! seu onv;vio soial) o que + proporionada pelo avanço da tenolo"ia) pro"resso eon
presentaç$o breve do te!a a ser estudado ou do te!a que serC abordado no produto eduaional a ser desenvolvido. ual o proble!a de pesquisaS Ou ual serC o proble!a que pretendo &resolver/ ou &!ini!i:ar/ o! o produto eduaionalS
5. U=TIITIB DO T?2 bordar a relevFnia de se estudar o te!a esol-ido.
G. OV?TIBO= ?RI= ?laboraç$o) apliaç$o e veriaç$o de resultados da apliaç$o de !ateriais adaptados a partir do urr;ulo Oial do ?stado de =$o Paulo re'erentes ao ensino de l;n"ua portu"uesa no ensino 'unda!ental II. ual a per"unta a ser respondida o! a pesquisaS Ou qual o obJetivo de se desenvolver tal produto eduaionalS
G.1. OV?TIBO= ?=P?WIO= Os obJetivos espe;os desreve! o!o serC viabili:ado o obJetivo "eral. X o! base nos obJetivos espe;os que o pesquisador irC orientar o levanta!ento de dados e in'or!açMes. Observar a relevFnia da ontribuiç$o da apliaç$o de onteKdos do urr;ulo oial adaptados aos ontextos di"itais. Observar o "an-o dos alunos do ensino 'unda!ental ao utili:are! 0 ao estare! e! onatto o! a!etrias da iberultura.
A. UND2?NTÇÃO T?YRI presentaç$o breve do proble!a a ser pesquisado ou produto a ser desenvolvido na perspetiva de 'unda!entCZlo nas teorias e trabal-os JC existentes. ?sta etapa servirC de base para anClise e interpretaç$o dos dados oletados ou para apresentaç$o nal do produto eduaional.
[. 2?TODO3OI Deniç$o da 0s8 !etodolo"ia 0s8 adotada 0s8 tanto para o proJeto de pesquisa o!o para on'eç$o de produto eduaional. No aso de proJeto de pesquisa + preiso denir o tipo de pesquisa o!o biblio"rCa) dou!ental) desritiva) in'erenial) desrever o instru!ento de oleta de dados e lassiaZla o!o qualitativo ou quantitativo. desriç$o do universo ou "rupo a!ostral a ser pesquisadoHatin"ido pelo produto eduaional) ta!b+! se 'a: neessCria
1. Algumas idéias para começar a conceber um projeto
Uma monografia é um trabalho acadêmico que pode ser desenvolvido como um ensaio estendido sobre um tópico delimitado. Um tópico como, por exemplo, violência urbana, vai ser localizado dentro de um tema com maior amplitude (o tema da violência) localizado numa agenda atual de estudos ou pesquisa ou na agenda mais abrangente de temas ! explorados na !rea. Um pré"proeto pode ser entendido como uma proposta de um futuro proeto. #le pode se originar de uma quest$o constru%da dentro de um proeto maior ! instalado, pode decorrer de uma monografia ou ensaio elaborado anteriormente ou se constituir numa proposta nova de tópico a ser sistematicamente explorado prevendo"se como ser$o no futuro conduzidas a observa&$o, as leituras direcionadas ao tópico, a coleta de registros e o tipo de an!lise a ser realizada de alguns desses registros chamados erroneamente de dados ! nessa altura, sem que an!lises tenham sido produzidas.
2. Reconhecer um projeto na agenda nacional de pesquisa
'hamamos de pré" proeto uma vers$o inicial do que ser!, eventualmente, uma proposta mais elaborada e fundamentada de um tópico de pesquisa. ual é a sua !rea e sub!rea *e a +ing%stica -plicada for a !rea, qual a defini&$o dela que vai te acompanhar de in%cio uem s$o os lingistas aplicados mais reconhecidos na sua sub!rea no pa%s e no cen!rio internacional nde /. acha que encontraria informa&$o sobre a agenda de pesquisa praticada no pa%s e exterior /ea, por exemplo, o rol de temas levantados por -lmeida 0ilho (1223) para a sub!rea de #nsino de +%nguas num artigo recente4 Agenda de temas atuais de pesquisa em Linguistica Aplicada •
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*ub"5rea de #nsino"-prendizagem de +%ngua(s) 'ren&as, teoria informal, competência impl%cita, culturas de aprender e ensinar l%nguas. 0orma&$o de professores de l%ngua(s) via paradigma reflexivo e em modalidades distintivas como a colaborativa ensino de l%ngua(s) diagnosticado dentro das limita&6es de contextos t%picos de aprender7ensinar nas escolas brasileiras (focalizando principalmente o livro did!tico) 8nterl%ngua em desenvolvimento normal, sinais de estabiliza&$o, corre&$o e tratamento de erros #xplicita&$o e implicita&$o no ensino, graus de interface, gram!tica e significados constru%dos no envolvimento do aprendiz
processo de ensino e de aprendizagem instaurado pelo ensino comunicativo interdisciplinar, problematizador ou instrumental #xplora&6es teórico"pr!ticas dos paradigmas comunicacional (teoria de ensino7aprendizagem de l%nguas) e reflexional (teoria de forma&$o de professores). 'ompetências de professores e alunos uest6es identit!rias dos usu!rios e aprendizes de l%ngua(s) 8ntera&$o4 qualidade, gera&$o de insumo, poder dos participantes, constru&$o de discursos de sala de aula, 9ovas tecnologias no ensino"aprendizagem de l%ngua(s) +etramento e oralidade na escolariza&$o :êneros discursivos e ensino de l%ngua (principalmente os da l%ngua escrita) -plica&$o de teoria ling%stica4 conceitos ling%sticos, socioling%sticos, discursivos, psicoling%sticos, da gram!tica gerativa, ling%stica de corpus. /ocê consegue perceber quais dessas frentes ou outras s$o exploradas por professores pesquisadores do programa de pós"gradua&$o ao qual /. ser! candidato(a) # /. pode discernir em que centros ou programas de pós"gradua&$o esses temas têm sido desenvolvidos com mais for&a
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3. Caminhos de se chegar ao projeto
monografista ou proetista pode fazer um exerc%cio de aproxima&$o gradual do tema e tópico come&ando por perguntar4 o que me interessa estudar mais a fundo #m que assuntos ou aspectos do ensino de l%nguas estou interessado que tenho observado ser um ponto a ser estudado na minha experiência profissional ;ode ser comum uma resposta genérica como4 leitura, oralidade, modos de aprender do aluno (estratégias, cren&as), forma&$o do(a) professor(a) ou do aluno, ensino instrumental. proponente da monografia ou pré"proeto deve, a seguir, anotar dois ou três candidatos genéricos a tópicos de pesquisa para da% come&ar tentativas de delimita&$o do assunto a ser pesquisado. - partir do conunto acumulado, o interessado em produzir um estudo reduzir! a lista a um ou dois tópicos sobre os quais se far$o propostas muito preliminares de estudo a um potencial professor orientador. -ntes,
conhe&a a produ&$o de quem é potencialmente um orientador ou uma orientadora desse trabalho. tópico poderia ser articulado com a produ&$o desse orientador ou orientadora #ssa primeira explora&$o de prov!veis tópicos servir! como uma espécie de guia para a delimita&$o do tópico que vier a ser considerado o mais adequado em acesso a alguma biblioteca onde est$o disserta&6es e teses -notou alguns t%tulos de prov!vel interesse *aberia acessar as p!ginas eletr?nicas de programas brasileiros de pós"gradua&$o na !rea de ensino de l%nguas7ling%stica aplicada 0a&a, ent$o, um esbo&o de proposta por escrito tentando obedecer, grosso modo, < seguinte estrutura (cf. sugere -lmeida 0ilho, 1223)4 >@>U+ 89>ABUCD (ao final dela uma pergunta de pesquisa) 0U9B-E#9>-CD (principais fontes F autores e textos) A#*U+>-B* #*;#A-B* 'A9:A-E- B# 0-*#* G8G+8:A-08'om um texto na m$o comece por aproximar"se de um ou mais poss%veis leitores. -lgum orientador potencial pode, assim, entrar na sua mira. -vanceH u&a bastante. ;reste aten&$o em como se pode falar e escrever sobre tópicos da !rea. -note idéias ou grave"as pedindo consentimento aos consultores para utiliz!"las no seu texto, se for o caso. ;ense, leia mais e reescreva o texto a ser submetido como um pré"proeto. 4. Concluindo
9este texto, foi mostrado um percurso t%pico de se chegar < defini&$o de um tópico para estudo sistem!tico. :eralmente essa fase é reconhecida como o in%cio da fase cient%fica de busca do conhecimento pela
observa&$o e an!lise de evidências mediante procedimentos espec%ficos e com fundamenta&$o teórica cit!vel. ;rofessores de l%ngua(s) ou estudantes de gradua&$o em est!gios finais, alunos de especializa&$o e mesmo mestrandos v$o reconhecer nas instru&6es aqui propostas um itiner!rio comum em proetos de natureza aplicada, isto é, proetos voltados para quest6es de uso e aprendizagem ou ensino de uma l%ngua" alvo em contextos reais. -lgumas fases da montagem do pré"proeto ainda representar$o desafios ao proetista novi&o mas lan&ar"se na estrada com algum preparo inicial ser! seguramente mais confort!vel e promissor. caminho, depois, ir! se redefinindo na própria marcha como no ad!gio poético espanhol4 caminante no haI camino, el camino se hace al andar. osé Carlos !aes de Almeida "ilho
;rofessor Br. do ;rograma de ;ós":radua&$o em +ingu%stica -plicada da Universidade de Gras%lia cpaesJunb.br
Re#er$ncias
-+E#8B- 08+K, L'; - produ&$o de proetos iniciais sobre o processo de ensino"aprendizagem de l%nguas. 8n -lmeida 0ilho, L'; M 'unha, EL' N;roetos 8niciais em ;ortuguês para 0alantes de utras +%nguasO. 'ampinas4 ;ontes #ditores, 1223 (em co"edi&$o com a #ditora da UnG, Gras%lia) PPPPPPPPP fazer atual da +ing%stica -plicada no Grasil4 foco no ensino de l%nguas. 8n Qleiman, -.G M 'avalcanti, E.'. N+ing%stica -plicada4 *uas 0aces e 8nterfacesO. 'ampinas4 Eercado de +etras, 1223 PPPPPPP - diferen&a que faz uma forma&$o universit!ria aos alunos de gradua&$o. 8n ;aschoal +ima, Aegina 'élia '. (rg.) +eitura4 E=ltiplos lhares. 'ampinas4 Eercado de +etras, 122R. (pp S2T"SS2)