UNI INTERATIVA PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA
TERMINAL DE CONSULTA E AUTOATENDIMENTO PARA INFORMAÇÕES TURÍSTICAS
Polo Jaguaré 2013
UNIP INTERATIVA
Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia
TERMINAL DE CONSULTA E AUTOATENDIMENTO PARA INFORMAÇÕES TURÍSTICAS
Nome: Adeilde Aparecida Correia Souza RA: 1311325 Curso: Gestão da Tecnologia da Informação 1º Semestre
Polo Jaguaré 2013 1
RESUMO Este trabalho tem como objetivo apresentar proposta para desenvolvimento de um projeto
que
disponibiliza
terminais
de
computadores
para
consulta
e
autoatendimento, destinado ao público em geral nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, que estarão durante a Copa do Mundo da FIFA de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016. Os terminais oferecerão informações sobre os eventos esportivos, além de shows, pontos turísticos, transporte público e serviços. Serão instalados em pontos estratégicos das cidades, como estações de trem e metrô, estádios de futebol e aeroportos. A ideia principal do projeto foi obter uma ferramenta ágil e de interface amigável a todos os usuários, inclusive portador de necessidades especiais. O projeto foi desenvolvido sob plataforma LINUX utilizando a tecnologia Thin Client, escolhido
principalmente
pelo
baixo
consumo
de
energia
visando
um
desenvolvimento sustentável.
Palavras-Chave: Terminal, Autoatendimento, Copa do Mundo, Jogos Olímpicos, Thin Client, Sustentabilidade.
2
ABSTRACT This work aims to present a proposal to develop a project that provides computer terminals for consultation and self-service for the general public in the cities of São Paulo and Rio de Janeiro, which will be during the FIFA World Cup 2014 and 2016 Olympic Games. The terminals offer information on sporting events, as well as shows, attractions, public transport and services. Will be installed in strategic cities such as train stations and subways, stadiums and airports. The main idea of the project was to obtain a tool agile and user friendly interface to all users, including special physical needs. The project was developed under LINUX platform using Thin Client technology, chosen mainly by low energy aiming at a sustainable development.
Keywords: Terminal, Self-Service, World Cup, Olympics, Thin Client, Sustainability.
3
FIGURAS FIGURA 1 - MODELO CLIENTE SERVIDOR ....................................................................... 10 FIGURA 2 - ORGANIZAÇÃO DE UM THIN CLIENT ............................................................... 11 FIGURA 3 - MODELO P ADRÃO DE TERMINAL ................................................................... 15 FIGURA 4 - MODELO DE TERMINAL PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ...... 16 FIGURA 5 - FLUXOGRAMA DA APLICAÇÃO (CAMADA CLIENTE) ........................................... 18 FIGURA 6 - M APA DA CIDADE DE S ÃO P AULO3 ................................................................ 19 FIGURA 7 – M APA DO TRANSPORTE METROPOLITANO DA CIDADE DE S ÃO P AULO4 ............ 20 FIGURA 8 - M APA DA CIDADE DO RIO DE J ANEIRO5 ......................................................... 21 FIGURA 9 - M APA DO TRANSPORTE METROPOLITANO DA CIDADE DO RIO DE J ANEIRO6 ...... 21
4
SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 6 1.1. PROPÓSITO ............................................................................................................................... 6 1.2. DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ............................................................................................. 7 1.3. SENTENÇA DE POSIÇÃO DO PRODUTO ...................................................................... 8 2. METODOLOGIA ........................................................................................................................8 2.1. PROJETO .................................................................................................................................... 9 2.1.1. TERMINAIS DE CONSULTA E AUTOATENDIMENTO ...........................................9 2.1.1.1. AS VANTAGENS DO THIN CLIENT ....................................................................... 11 2.1.2. SISTEMA OPERACIONAL ............................................................................................. 12 2.1.3. DETALHES DA ESTRUTURA E CARACTERÍSTICA ........................................... 14 2.1.4. APLICATIVOS .................................................................................................................... 16 2.1.4.1. APLICATIVOS PARA OS USUÁRIOS (TURISTAS E VISITANTES) ........... 16 2.1.4.2. FLUXOGRAMA DA APLICAÇÃO ............................................................................ 18 2.1.4.3. APLICATIVOS DE MONITORAMENTO E SUPORTE ....................................... 18 2.1.5. PONTOS DE INSTALAÇÃO DOS TERMINAIS....................................................... 19 3. CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 22 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 24
5
1.
Introdução Com os adventos que estão por vir, Copa do Mundo (2014) e Jogos
Olímpicos (2016), o Brasil receberá um contingente ainda maior de turistas estrangeiros bem como de todos os Estados em território nacional, o que exigirá dos organizadores destes eventos, governos federal e estadual, mas principalmente das prefeituras maior e melhor qualidade nas informações tanto dos eventos como sobre as cidades sedes. Segundo dados mais recentes obtidos junto ao Ministério do Turismo, em média o Brasil recebe quase um bilhão de turistas estrangeiros anualmente, oriundos de diversas partes do mundo. Os turistas que visitaram o país em 2010 declararam como o principal motivo da viagem lazer, corresponde a 46,1%; enquanto 23,3% vieram a negócios, eventos e convenções e 30,6% vieram por outros motivos. São Paulo é a cidade preferida quando buscam negócios, eventos e convenções. Rio de Janeiro é a preferida quando falam em lazer. A maior parte destes turistas tem como principal fonte de informações a internet. Apesar de um grande número destes turistas declararem que retornarão ao país e de terem desfrutado proveitosamente da viagem, muitos apontaram a necessidade melhoria na qualidade de alguns serviços como; hotelaria, transporte público, segurança, sinalização e informações sobre a cidade, além da adequada qualificação e treinamento dos profissionais envolvidos. Neste sentido os setores da tecnologia da informação tem papel fundamental na concepção de dispositivos e softwares que possam auxiliar na orientação não somente de turistas e visitantes, mas também dos habitantes destas cidades.
1.1. Propósito Este documento tem como objetivo apresentar o “Totem Tour Guide”,
solução em tecnologia da informação para auxiliar e orientar turistas e visitantes nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, e desenvolvido pela Empresa “ADA Tecnologia da Informação Ltda”, que tem como principal missão proporcionar
agilidade e comodidade as empresas e pessoas, por meio de inovações 6
tecnológicas, que agreguem informação, praticidade e qualidade ao dia-a-dia, respeitando os aspectos sociais, sustentáveis e ambientais. A ADA Tecnologia se destaca pela versatilidade em seus projetos, que atendem às necessidades de cada de cliente, com soluções customizadas ou personalizadas. O “Totem Tour Guide” é um terminal de consulta digital, muito semelhante
aos terminais que já encontramos em bancos, supermercados, shoppings ou m esmo aeroportos, porém tem como finalidade dar aos seus usuários informações, principalmente aos turistas, sobre, eventos como a Copa do Mundo de Futebol e Jogos Olímpicos que serão realizados no Brasil em 2014 e 2016 respectivamente, locais e datas dos jogos, estádios, pontos turísticos das cidades sedes, principais terminais de rodoviários, ponto de taxi, aeroportos, mapa das redes metroviárias e ferroviárias, departamentos de polícias, pronto socorros e hospitais públicos, casa de espetáculos, além de programação de eventos e shows. Estes terminais ficarão instalados em locais estratégicos, de fácil acesso e ótima visibilidade em espaços públicos, devendo atender e respeitar as normas e legislações brasileiras bem como a sustentabilidade, baixo impacto ambiental e acessibilidade a portadores de necessidades especiais.
1.2. Descrição do Problema O problema
Como informar turistas e visitantes que estão em trânsito nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro sobre a Copa do Mundo de 2014, Jogos Olímpicos de 2016, atrações e pontos turísticos destas cidades?
Afeta
Principalmente a turistas e visitantes.
Cujo impacto é
A falha e a falta de informações atualizadas sobre as cidades, seus eventos e pontos turísticos nas grandes cidades.
Uma boa solução seria
A instalação de terminais de computadores que ficarão disponíveis em estações de metrô e outros pontos estratégicos das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro e que deverão informar a turistas e visitantes sobre a Copa do mundo de 2014, Jogos Olímpicos de 2016, eventos e atrações variadas nas cidades citadas bem como sobre pontos turísticos. Tabela 1 - Descrição do Problema. 7
1.3. Sentença de Posição do Produto Para quem?
Turistas, visitantes e habitantes das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
Onde?
Em pontos estratégicos nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
O que é o “Totem Tour Guide”?
Terminal de computador para consulta de eventos e pontos turísticos nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
Que
Permitira aos turistas e visitantes das cidades obterem informações atualizadas sobre a Copa do Mundo, Jogos Olímpicos, outros eventos, pontos turísticos, além de estabelecimentos cadastrados no sistema.
Qual o diferencial?
Sustentável, de baixo impacto ambiental, acessibilidade a portadores de necessidades especiais.
Nosso produto
Possui interface gráfica simples, plataforma Linux, requisitos mínimos para funcionamento e instalação dos aplicativos. Softwares livres. Tabela 2 - Sentença de Posição do Produto
2.
Metodologia O primeiro passo do projeto e talvez o mais importante, foi compreender e
mapear requisitos bem como necessidades e dificuldade que turistas estrangeiros e brasileiros encontram nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro em relação às informações, como mobilidade, eventos, cultura e lazer, entre outros, principalmente quando estão em trânsito e não possuem internet móvel, até mesmo porque, apesar dos avanços em relação à internet no Brasil, os espaços públicos ainda não contam em sua maioria com redes wi-fi bem como a qualidade da navegação 3G e 4G ainda estão a engatinhar por aqui, o que impossibilita que todos tenham acesso rápido a internet. Foram feitos levantamentos em sites especializados em turismo, como do Ministério do Turismo, EMBRATUR, Secretarias de Turismo dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro bem como das respectivas prefeituras, por exemplo, com o intuito de coletar o máximo de informações nos relatórios estatísticos com dados desde o ano de 2000 até 2012. 8
Com proximidade da Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, é inevitável que exista uma grande preocupação com a chegada destes eventos e como estruturar adequadamente as cidades que abrigarão estes eventos, principalmente no que se refere a profissionais qualificados, como guias turísticos por exemplo. O projeto de terminais de consulta para o mercado de turismo requer um estudo minucioso das reais necessidades que o setor tem. A utilização dos recursos computacionais para tratamento das informações relacionadas ao turismo requer um refinamento e precisão afim de que seja cumprida a proposta em questão. Por se tratar de um computador que servirá apenas como terminal de consulta de informações, não exigirá que o mesmo possua robustez, porém, deverá ter uma navegação rápida e com uma ampla gama de serviços.
2.1. Projeto O projeto tem como objetivo implantar terminais para consulta de informações sobre a Copa do Mundo de 2014, Jogos Olímpicos de 2016, pontos turísticos nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Estarão disponíveis ainda, informações oficiais sobre hotéis, pontos de táxis, outros eventos, lazer, restaurantes, entre outros. Estes terminais serão instalados em pontos considerados estratégicos para o turismo, como aeroportos, rodoviárias e estações de metrô. A localização destes terminais deverão respeitar as legislações locais bem como sustentabilidade e baixo impacto ambiental. Serão instalados em áreas de fácil acesso ao público e com acessibilidade aos portadores de necessidades especiais. Cada ponto deverá contar com uma logística adequada para instalação dos equipamentos para que sejam evitas filas e tumultos.
2.1.1. Terminais de Consulta e Autoatendimento Para facilitar a visualização das consultas, os terminais possuirão monitores de LED de 17 polegadas, sensível ao toque que gera menos consome de energia, Estas telas estarão instaladas em thin clients, considerado um solução barata, que otimiza o funcionamento de PC de forma a diminuir o tempo de ociosidade. Por ser 9
um equipamento simples e que utiliza recursos de outra máquina, seu uso possibilita a redução de gastos com equipamentos e softwares. Com ele é possível ter uma rede com 10 ou mais estações utilizando apenas um computador convencional. Trata-se de um computador cliente em uma rede de tipo cliente-servidor com duas camadas, com pouco ou nenhum aplicativo instalados, dependendo de um servidor central para o processamento de atividades. Thin clients são dispositivos projetados para fornecer funções (programas) que serão úteis para o usuário. Normalmente, esses dispositivos não possuem HDs, o que gera uma maior segurança já que não é possível instalar softwares maliciosos ou arquivos corrompidos. O thin client salvará os dados no servidor ou em algum dispositivo de armazenamento em massa (dependendo do seu modelo).
Figura 1 - Modelo Cliente Servidor (fonte: Tanenbaum)
De acordo com Tanenbaum e Woodhull (2003, p. 43): “ Outra vantagem do modelo cliente-servidor é sua adaptabilidade
para uso em sistemas distribuídos. Se um cliente comunica-se com um servidor enviando-lhe mensagens, o cliente não precisa saber se a mensagem é manipulada localmente na própria máquina remota. No que diz respeito ao cliente, a mesma coisa acontece em ambos os casos: uma requisição foi enviada e uma resposta voltou ” .1
A utilização de um thin client necessita basicamente de um monitor, um teclado, um mouse e um servidor com capacidade de processamento suficiente para atender as requisições necessárias. Com ele é possível obter uma rede de baixo custo e de fácil manutenção, dentre outros benefícios.
10
Figura 2 - Organização de um Thin Client (fonte: www.thinclientbrasil.com/)
2.1.1.1. As vantagens do thin client
Mais segurança: Controle de acesso a softwares. Concentração de
dados no servidor, facilitando o gerenciamento e integridade dos dados;
Baixo custo: Redução nos custos de consumo de energia, instalação
da estrutura, licença de softwares e manutenção preventiva e corretiva;
Espaço: Como os thin clients substituem o uso de computadores
convencionais, o espaço que recebe a solução pode ser mais bem aproveitado;
Menos consumo de energia : Além de ter um consumo de energia
muito baixo, ainda gera uma menor dissipação de calor para o ambiente (economia com ar condicionado);
Operacionalização:
Software de virtualização para facilitar o
gerenciamento das estações e o fluxo de trabalho;
Sustentabilidade:
Trata-se de um produto sustentável, mais
resistente, o que gera menos lixo eletrônico. Com o debate em curso sobre as mudanças climáticas, a questão de como economizar energia foi trazido para o centro das atenções no mundo da TI. Recentemente, comparou-se o consumo de energia e de recursos e infraestruturas de PC Thin Client em um estudo. Ao fazer isso, considerado o ciclo de vida do produto, incluindo as fases de operação, implantação e reciclagem. A conclusão foi que, Thin Clients pesam cerca 11
de 70% menos do que os PCs normais, ainda que o servidor estiver incluso tem volume de transporte de cerca de 80% menos. A implantação de Thin Clients em si precisa de menos recursos e energia do que a implantação de PCs normais. Os dispositivos oferecem vantagens substanciais na produção e logística. Durante o uso normal, Thin Clients só precisa de metade da energia de um PC normal e assim eles não são apenas economicamente, mas também, uma boa alternativa ecologicamente para evitar emissões de CO 2 e resíduos eletrônicos.
2.1.2. Sistema Operacional O terminal de consulta de informações proposto possui plataforma Linux. A escolha foi pelo OpenThinClient, software de código aberto sob a licença GNU General Public License (GPL) v2 , e está disponível para download gratuito. Com o OpenThinClient foi possível reduz ainda mais os custos com softwares. O sistema operacional OpenThinClient é baseado no Ubuntu, sistema operacional Linux, distribuição que foi otimizado para dispositivos sem discos rígidos. Inicialização
e
configuração
são
baseados
em
protocolos
como LDAP , DHCP , PXE , TFTP , NFS . OpenThinClient é uma solução ThinClient livre que consiste em um sistema operacional baseado em Linux, juntamente com um abrangente baseado em Java GUI de gerenciamento e componente do servidor. Ele é destinado a ambientes onde há um meio com grande número de Thin Clients, devem ser apoiadas e gerenciadas de forma eficiente. Oferecendo flexibilidade inédita no mundo de soluções proprietárias Thin Client, OpenThinClient capacita os desenvolvedores e integradores para criar soluções avançadas de Thin Client gratuitamente. Escrito em Java, permite que o software possa rodar em várias múltiplas plataformas. Em seu tratado sobre softwares livres, Silveira (2004, p. 9 e p. 10) retrata com propriedade o espírito dos softwares de código aberto: “O software livre se baseia em um modelo completamente diferente.
A liberdade de usar e desenvolver o programa são a essência do modelo. [...] Assim, a licença do software livre é uma licença não12
proprietária de uso. O software livre possui um autor ou vários autores, mas não possui donos. Dessa forma, o usuário do software livre também tem o direito de ser desenvolvedor, caso queira. Quem o adquire pode usá-lo para todo e qualquer fim, inclusive tem a permissão de alterá-lo completamente. Assim, para um software ser efetivamente livre deve necessariamente disponibilizar seu códigofonte. A única proibição feita aos seus usuários é a de torná-lo um software proprietário”. 2
Os servidores baseados em Linux têm grande preferência por parte dos clientes corporativos. Isso se deve a robustez e a grande resistência às altas taxas de tráfego de informações. Além disso, os servidores Linux têm reconhecida mundialmente a sua grande capacidade de gerir e manter grandes quantidades de tráfego simultâneo sem falhas. Essa característica sempre é um dos pontos fundamentais na escolha desses servidores. É importante ressaltar que os benefícios em utilizar sistemas baseados em Linux vão além do baixo custo financeiro. Algumas das principais vantagens dos sistemas Linux são; 1) Estabilidade Os sistemas Linux são conhecidos por sua capacidade de funcionar por anos sem falhas. De fato, muitos usuários Linux nunca viram uma parada de sistema. Isso é ótimo para usuários de todo tipo, mas é particularmente interessante para as empresas, onde uma interrupção pode ter consequências desastrosas. O Linux também lida com um grande número de processos simultâneos de forma muito melhor que o Windows – isso, aliás, é algo que colabora para degradar rapidamente a estabilidade do Windows. E há a necessidade de reboot. Enquanto as mudanças na configuração do Windows exigem tipicamente um reboot – causando o inevitável downtime – geralmente não há necessidade de reboot no Linux. Quase todas as mudanças de configuração do Linux podem ser feitas com o sistema funcionando e sem afretar outros serviços. 13
De forma semelhante, se os servidores Windows precisam ser desfragmentados com frequência, no Linux isso foi praticamente eliminado. 2) Segurança O Linux é nativamente mais seguro que o Windows, seja no servidor, no desktop ou em um ambiente embarcado. Isso se deve principalmente ao fato que o Linux, que é baseado no Unix, foi projetado do zero para ser um sistema operacional multiusuário.
Apenas
o
administrador,
ou
usuário
root,
tem
privilégios
administrativos, e poucos usuários e aplicações têm permissão para aceder o kernel ou outros usuários e aplicações. Isso ajuda a manter tudo de forma modular e protegida. É claro, o Linux também sofre ataques (menos frequentes) de vírus e malware, e as vulnerabilidades tendem a serem descobertas e consertadas mais rapidamente por sua legião de desenvolvedores e usuários. Até o bug de seis anos de idade do kernel que foi consertado recentemente, por exemplo – algo extremamente raro no mundo Linux – nunca havia sido explorado. Enquanto isso, internamente, usuários de um sistema Windows podem algumas vezes ocultar arquivos do administrador do sistema. No Linux, o administrador sempre tem uma visão clara do sistema de arquivos e está sempre no controle. 3) Hardware Enquanto o Windows exige tipicamente atualizações de hardware para acomodar suas demandas crescentes, o Linux é leve, magro, flexível e escalável, e funciona
admiravelmente
em
praticamente
qualquer
computador,
independentemente do processador e da arquitetura da máquina. O Linux também pode ser facilmente reconfigurado para incluir apenas os serviços necessários para os propósitos de sua empresa, reduzindo ainda mais os requisitos de memória, melhorando o desempenho e mantendo as coisas ainda mais simples.
2.1.3. Detalhes da Estrutura e Característica 14
Os terminais são sofisticados, compactos e com visual slim, possui gabinete interno especialmente desenvolvido para armazenar em sua estrutura todos os componentes eletrônicos de uma CPU. Com ótimo impacto visual e design permite que esse modelo também seja utilizado em ambientes pequenos. Sua principal funcionalidade será divulgar informações e proporcionar maior interação com os usuários. Com o objetivo de atender a todos os usuários, foram disponibilizados modelos de terminais destinados aos portadores de necessidades especiais. Estes terminais possuem um desenho diferenciado e acessibilidade a todas as necessidades. Como principais características, os terminais terão monitor de vídeo LED de 17 polegadas fullscreen, próprio para visualização a curta distância o que facilitará também a navegação pelos gadgets e links; interface touch screen para maior interação do usuário com o terminal, sistema de som integrado o que torna a aplicação ainda mais interativa. As figuras 3 e 4 representam os modelos de terminais escolhido para o projeto.
Figura 3 - Modelo Padrão de Terminal 15
Figura 4 - Modelo de Terminal para Portadores de Necessidades Especiais
Os modelos apresentados são semelhantes quanto à estrutura e características de hardware e aplicativos. A principal diferença diz respeito às dimensões dos equipamentos. Os terminais contarão com um sistema de no break que permitirá a autonomia de funcionamento em caso de queda de energia, permitindo que o serviço de monitoramento possa coloca-los em stand by e reiniciá-los quando restabelecidas as fontes de energia convencionais. Outra diferença significativa entre os dois terminais é a presença de um teclado físico nos terminais para portadores de necessidades especiais.
2.1.4. Aplicativos 2.1.4.1. Aplicativos para os Usuários (Turistas e Visitantes) Os terminais de consulta deste projeto proporcionará aos seus usuários uma gama de aplicativos e serviços os quais serão muito úteis durante a passagem dos turistas e visitantes nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Um primeiro aplicativo que estará disponível ao usuário antes mesmo que este acesse outros aplicativos e serviços é uma espécie de software tradutor. Este 16
aplicativo estará em uma tela inicial do terminal como um menu de opções distribuídos em botões cada um com o nome do idioma que o usuário deseja visualizar os serviços ou ouvir uma informação. Como padrão foi escolhido quatro idiomas oficiais com o objetivo de atender um amplo número de usuários; português (Brasil), inglês, espanhol e francês. A escolha destes teve como critério os turistas que visitam as cidades mencionadas neste projeto. Após selecionar o idioma, serão exibidos na tela do terminal todos os serviços que estarão à disposição dos usuários que estarão listados abaixo. 1) O Google Maps: aplicativo indispensável para o nosso projeto de terminal de consulta, pois como se trata de uma aplicação conhecida mundialmente será fácil aos usuários a utilização deste para localizar endereços; 2) Aeroportos; 3) Terminais rodoviários; 4) Hotéis; 5) Restaurantes (principais restaurantes); 6) Transporte público (linhas de ônibus, mapas dos sistemas metroviários e ferroviários das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro); 7) Serviço de taxis; 8) Serviços de emergência: Hospitais, Pronto Socorros, Corpo de Bombeiro, Departamentos de Polícia; 9) Informações históricas sobre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro; 10) Principais pontos turísticos das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, como parques e museus, por exemplo; 11) Como o principal objetivo dos terminais é atender as necessidades dos usuários deste serviço antes e durante a Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016, nada melhor que disponibilizar serviços relacionados a estes eventos, como; informações históricas dos jogos, cidades sedes e tabela com data e horários dos jogos bem como locais de cada evento; 12) Localização dos estádios que abrigarão os eventos; 17
13) Shows e eventos. 2.1.4.2. Fluxograma da Aplicação FIM INICIO
Copa do Mundo?
Sim
Processa as informações e consulta banco de dados
Olimpíadas? Solicita saída do Menu?
Seleciona Idioma
Não
Seleciona Menu de Serviços
Pontos Turísticos?
Banco de Dados Usuáriovisualiza informações sobre a cidade visitada na tela e Menu de Serviços
Processa a informação e disponibiliza as informações no idioma selecionado
Serviços?
Processa a informação e exibe os serviços
Transporte?
Restaurantes?
Hotéis?
Aeroportos?
Emergência?
Eventos e Shows?
Google Maps?
Processa as informações e consulta o banco de dados
Figura 5 - Fluxograma da Aplicação (camada cliente)
2.1.4.3. Aplicativos de Monitoramento e Suporte É impossível garantir ao usuário final que não haverá falhas e erros em um sistema computacional, mas é possível garantir um mínimo de falhas e erros com um sistema de monitoramento e suporte de qualidade. Através de um sistema de telemetria em tempo real, algo semelhante aos sistemas de telemetria usados por equipes de Fórmula Um e um gerenciador de tarefas de sistemas operacionais bem como todos os terminais estarão interligado em rede, será possível acompanhar o desempenho de cada terminal. O sistema permitirá aos gestores determinar e mapear a localização física de cada terminal (GPS), receber online dados estatísticos sobre erros e falhas, contador para número de acessos por usuário (será considerado um novo usuário 18
cada vez que o terminal ao estar em espera é selecionado no menu inicial um dos idiomas e serviços mais consultados).
2.1.5. Pontos de instalação dos terminais Os terminais deverão ser instalados em pontos estratégicos nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. A escolha destes pontos visa atender a maior demanda possível de turistas e dos habitantes destas cidades. Os locais escolhidos foram aeroportos, estações de metrô, estações de trem e nos locais dos eventos, pois neles há grande circulação de pessoas. Abaixo segue uma lista dos locais onde estarão instalados os terminais. Na cidade de São Paulo:
Figura 6 - Mapa da Cidade de São Paulo
3
Estádio do Corinthians em Itaquera (Local dos jogos da Copa na Cidade de São Paulo);
Museu do Futebol – Estádio do Pacaembu (Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho);
Aeroporto Internacional de Congonhas;
Aeroporto Internacional de Cumbica (Guarulhos/SP);
Aeroporto de Viracopos (Campinas/SP); 19
Estações de Metrô: Corinthians/Itaquera, Tietê, Tucuruvi, Paraíso,
Palmeiras/Barra
Funda,
Pinheiros,
Paulista,
Consolação,
Trianon/Masp, Sé, Jabaquara e Santo Amaro.
Estações
de
Trem
(CPTM):
Luz,
Corinthians/Itaquera,
Palmeiras/Barra Funda e Santo Amaro.
Figura 7 – Mapa do Transporte Metropolitano da Cidade de São Paulo
4
Na cidade do Rio de Janeiro:
Estádio do Maracanã (Estádio Jornalista Mário Filho);
Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão);
Aeroporto Santos Dumont;
Estações
de
Metrô:
Pavuna,
Maracanã,
Uruguai,
Central,
Ipanema/Gal. Osório; Estações de Trem (Supervia): Central do Brasil, São Cristóvão,
Estação Olímpica de Engenho de Dentro, Triagem, Bonsucesso, Deodoro, Campo Grande, Nova Iguaçu e Santa Cruz. 20
Figura 8 - Mapa da Cidade do Rio de Janeiro
5
Figura 9 - Mapa do Transporte Metropolitano da Cidade do Rio de Janeiro
6
21
A opção por instalação dos terminais de consulta em estações de trem e metrô se deve principalmente pelo fato de ser este o principal meio de transportes que será utilizado durante estes eventos. Estima-se que somente nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro seis milhões de pessoas todos os dias. Com a realização destes eventos estes números devem subir consideravelmente, isto por que as cidades que abrigarão os jogos deverão criar uma área para restrição de circulação de veículos, desta forma as pessoas somente terão acesso por transporte público como trens e metrôs. Com esta visão, a estratégia de logística foi instalar os terminais de consulta nas principais estações (terminais e conexões).
3.
Conclusão Não há dúvidas de que com aproximação da Copa do Mundo de 2014 e os
Jogos Olímpicos de 2016 os olhos de todo o mundo estão voltados para o Brasil. Não somente em relação às questões econômicas ou mesmo de segurança pública, mas também em como adaptar as cidades para recebem um contingente ainda maior de turistas e visitantes. E é neste plano que a tecnologia da informação tem papel fundamental, criando mecanismos para melhorar o acesso a informações das pessoas, principalmente aqueles que estão de visita a cidade. A ideia de desenvolver um terminal de autoatendimento para consulta de informações turísticas vem em momento oportuno. Muitos turistas se queixam da falta de informações em muitos locais e em outros idiomas além do português. Ao longo deste trabalho foi possível apresentar de forma resumida, porém objetiva e clara, os detalhes que um projeto como este envolve. O objetivo principal deste documento foi apresentar o projeto como um produto pronto ao usuário final, sem entrar em detalhes técnicos deste a construção do equipamento eletrônico bem como a parte de programação. Outro ponto importante foi encontrar o equilíbrio ao projeto para que o mesmo respeitasse o desafio proposto e a aplicabilidade das disciplinas estudadas. No capítulo 1 foi dada uma breve introdução sobre os eventos ao qual era o foco principal, Copa do Mundo 2014 e Jogos Olímpicos de 2016. Neste capítulo também é feita uma breve apresentação da empresa que será responsável pelo desenvolvimento do projeto e do produto. 22
O capítulo 2 foi dedicado a apresentar a estrutura e característica do produto, mencionando detalhes físicos dos terminais de consulta além dos detalhes operacionais e aplicativos que estarão à disposição dos usuários. Nele foi abordado também temas como sustentabilidade e portadores de necessidades especiais. Passamos uma boa parte deste capítulo exaltando as vantagens em utilizar o sistema operacional Linux associado à tecnologia Thin Client para projetos cliente/servidor e o baixo custo da operação. Finalizamos o capítulo apontando os eventuais locais de instalação dos terminais, dando ênfase a instalação dos terminais em locais de circulação em massa como estação de trens, metrôs e aeroportos, por exemplo. É importante saber que existem empresas no mercado que se dedicam a desenvolver terminais prontos, necessitando apenas de implantar os aplicativos para o usuário final. Isso poderia fazer com que os custos para implantação do projeto reduzissem ainda mais, já que existe a tecnologia embarcada dos terminais. Outro fato é que também já existem sites dedicados a apresentar informações sobre as cidades mencionadas e seu turismo, porém, como estas informações são dispersas e a implantação de redes públicas wi-fi bem como as tecnologias 3G e 4G estão ainda muito atrasada nas cidades que abrigarão os eventos. Para finalizar, a ideia de desenvolver um terminal de consulta é que as informações que os turistas, visitantes e mesmo os habitantes destas cidades desejam estejam em uma única aplicação, com interface amigável e com rápido acesso a internet.
23
4.
Referências Bibliográficas 1. TANENBAUM, Andrew S. e WOODHULL, Albert S. Sistemas Operacionais Modernos. 2ª Edição. Editora Makron Books, 2003.
2. Silveira, Sérgio Amadeu da. Software livre: a luta pela liberdade do conhecimento. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004. (Coleção Brasil Urgente). 3. Barros, Aidil Jesus da Silveira; Lehfeld, Neide Ap. de Souza. Fundamentos de Metodologia Científica. 3ª Edição. Editora Pearson, 2008.
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