Peter Harbele Estado Constitucional Cooperativo

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Por m gostros de registrr registrr e ess trção trç ão e s s pesiss em torno do Direito constitcion do Estdo onstitio coopertivo estão vincds o Núceo de Pesi Pes is s em Dir Direi eito to Co Cos sti tit tci cion on   NU NUE EC CNST NST d UniBrsi em Critib Critib  de Setembro de 2006 Prof Dr Mrcos Agsto Misk djunto de Direito Constituciona da UniBras





















































Prefácio à edição basilira

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A nicativa da pubcaão e oru deste esao parti generosaente, do Pro r. Marco Austo Ma ska Adjnto de Dreto Consttuciona da niBrasi em Crta, a que tive a oportidade de conecer pessoa ente uando da minha viaem ao Brasi (Porto Aere e Forianópos, respectivaete), no otoo de 2005 Até então e apenas o conheca por por eio de seus escritos (MA (MA I arcos Auguso O Direito  Educação e a Consti Alegre Fabrs, 200 , uma moorafa moorafa pub tuço oro Alegre cada e ora de vro, na a os fdaetos també recebe aenão na eanha e mais recetemente, ua tese de dotorado, em parte pucada em fora de vro sob o uo stado e Sécuo XI. A integção supnacio supnacio



























tmbém gor no Brsi nteresse por sus investigões cientícas cient ícas Anteriormente, Anteriormente, o pbi pbicda cda no Brsi Brs i  trdão d ensio Die oene Geseschaft der Verfassungsier preten (H Â BRL, Peter Heenêutica Constitucinal.  sociedade aberta dos int intérp érpret retes es da Con Consti stitui tuição ção.. Porto Aegre:Fbrs, 199) organzada e orientd peo Ministro VicePresdente do Supreo Tribuna Feder Pro r. Gimr Gim r Ferreira Ferreir a Mendes stão prevists traduões junto  ditor Fabrs, de Porto Aegre, de Wahrheitsproblem im Verfassngsstat 1993, edão mexcn de 2006: er ad y Estado nstituciona, assim coo o voue  erfassungsstaat, (Cdde do éxico, 2001), orentd peos Proessores D Vadés e  FxFerro d UNAM (niversdde Ncona Atônom de Méxco), respect vmete,, e peo Professor vmete Professor G Beande (La, 203) Te cescdo, nos tos anos, na Aen Aenha ha o interesse pe Aérca Latna e iga odo são uits os ntercâmbios entre professores de Deto bco aemães e  tnomecanos, não se antes, or fim, com o poo da Fundão Konrd Adenaer, de ontevdéu  Prncípio da especfcdade cutra cutra (D krwiss krwissnschaftiche nschaftiche A n satz, qe desde 1979 é encapado peo autor, te ajud do s naões atnoaecanas, apesar de tods as recep ões crativas de standards cons europes, europes, a nter, em seus tetos consttconas, de fora autôno, os seus contexts context s cturis As recepões dzem res respe peto to  Tríade textos consttucions, jursprdncia e doutrnas cientíi-



























pode aprender co os paradias cientficos da "antia Europa se perder sua autonomia constituciona e sua identidade cutua. Isso pode vaer, e especia, para a idéia de "Estado Constituciona Cooperativo, pois ea vi cua o pas, não apenas no sentido de u "ireito Consti tuciona cou aericano Gemenameransces Ver Ver fassunsrech)  desenvovio por mi, (ver: JR 52 2004) p. 581 e se. a outras naes do connente, as tabé a outros Estados Constitucionais do undo coo u odo. 

O paraia do "Estado Constituciona Cooperatvo foi desenvovido prieiraente peo autor, entre 19 e 198 por ocasião a pubicaão do ensaio co o eso no no Fesschrf para Schesky (1978 p 141 e se.; ta bé e erfasun as encer Prozess Prozess 3 e., 1998 p. 40 e seg. e da conribuião para discussão no Sipósio dos Professores aeães de Direito Púbico, ocorrido na Basiéia e 1977 (VVS 36, 198 p. 129 e se.) O paraia proposo e anariado aenão juno  iteratu ra cientfica na Aeanha Aeanha e, també també,, na Sua e entreen tes, tavez, tenha aturado para ua nova "paavra chave Scüssewor) (ver, ais recenteente, M Kotzur, Grenznachbarscafche Zusammenarbe n Europa 2004; L. ichae, Rechsezende Gewal m ooperere oope rereden den





























plic o rciolismo crítico de Sir Popper Todv, um prdigm cietífico mbé pode mterse váido por ogo tempo m exempo dsso é  cohecid Teori dos Eeetos do Estdo Staatseleentelehre de G Jeiek, ue hoje precis precis se sbmeer  m revisão ot: Cultur Cultur como "to eleeto do Esdo, retivizção dos coceios "soberi, "povo e "território os limites da Uião Eropéi cddi européi, PotocooScege, iso é, fim do cotole de pesso pessoss s oteis bem como o surgimeo de m importte jurisdição costicioal européi em uxebrgo e Srssburgo O conceito "Esdo osticiol Coopertivo pode "sobrevive mb, po muito empo, o discrso cietífico, pois ele i hoje ese desevovimetos ue crcterizm mudilmete os Estdos Cositciois do osso em empo po Iso se most most  em ovos texos tex os costitu costituciociois corespodes como, por exemplo,  Suíç e d mric o Sul ese  ostiuição Fedel Síç de 1998 "depedêcia e Pa em soidriedde e ber ra o udo (peâmlo, "ovivêci pcíic ere os povos (a 4 págrfo 2). N mérc ti, pioei-



























visita a Alemanha, em juo de 2006, e fc de um olmnto da América Lata com as egunte pr: "Par o rsto da érica Latna era um eo gu o omento (coo a Venezuela), ao ié e e teg  coude inracional FZ de 10 de junho de 2006,  4) Desta foma, a ublcação em portugê dete peqeno esdo do ano d 8 ode trazer noa perpectas e aançar dois objetivo: talve estmula a dcuão proriamente ria mente no Brasil e odu oduzr zr maor coopeção coopeção cetífica cetífica enre o roesore de Dreto Públco balero e aees. Enrevistas ientíica, como a que etá sedo paneaa elo cola bailero Prof .  W Srlet com o au r nessas semanas, são epecalmente popc, o se cositem em um órum aberto er: D alé Org.) Cnversacines cadêmicas cm Peter Hbere N 2006 Conio  novo os meus agradecimento ao Pro Msk  iant aaeço  Editor Renova e o s  ia s do. Bay/t Gan m Jnho de 2006 ro Dr. Dr Hnris Casa Peter Hbee





















































Sumo

Capítulo  Problema, conceito potos de patida

 Possibilidades, relidade e necessidaes e etutus cooperaivas as "Teorias do Esdo  

 Esdo Csicion e "Esdo Consiucionl

Coopervo      a Conciação        5 b  mdança do Direio Ineracioa e do Esdo     8 Conscioa n qado da Cooperção  c Forma d nfeação e vicuação consiucioal  1 3 3  Movos  rposo         1 8



























d) Cooperação privada além dos Estados: A soiedade internaional                             ·                                       2 Do Estado Naional Sberano ao Estado onstituional Cooperativo                                                                           7 a) Abertura do Direito Internacional nos textos onstituionais                                                                  7 b) O Direito Internainal Priado oo expressão de estrras jríias abertas  

Caítu  Cnseqüêncas teórc-cnsttucnas  Reefinição das fonts do Direito e da eoria da interpretação                                                                       2 Direit Direito o   e peração peração Integra Integração ção entre Dire Direito ito Constitiona e Direito Internaionl                                  3 3 Realizaço ooerati os Direitos Fundaetais                  on onl lso so- R Rsu su  ers erspe petiva tiva                                    70





























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Abos os laos aam tos eralmete o pro esso ooperatvo ecsa preceer ao otro, pois é o únio denoinao sobe o qal se oopera e é possí vel a uiae: o sseso sobre objetivos práios é (aia) uito grae m razão sso, valoiza-se o as



























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preâmbul , alnea preâmbul, aln ea 2: "Te "Teyy arm the theirir terminaton terminaton t c cera erat t in peac ad friendsip friendsip wit wit al poples p oples who share share this iea  Jstice, Libety, Euality, Fratrnit nd Human Slidariy (em Blein  Flanz: Fla nz: nsti nstiutin utinss f he Cnt Cntries ries f th orl orl v   IX;  ci. ci. , vl XI C Cns nst.t. da d a Re. Re. d d  Zair Zairee de 24.6. 24 .6. 1 967, art. 69 69  For te purpse f prmotin African nity, the Republic may conce treaies trea ies and a nd Agreement f aff affiliatin iliatin invovn invovngg pri pri  annmnt annm nt f svereignt; Cnstituiçã da Repúblic de Bnglesh e 4 . 1 1  1 972 972,, preâml l, , lí líne neaa 4 "   mke or l cnribion o



























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 9 7 7  pe pera rant ntee a cmissã triate triatera ra uma destacada defes defesaa da necessi dadee e imite dad imitess da cper cperaçã açã ( de 1 7 de ve vemb mb  de 1 9 77 77 p 1 1 e se) : Priridades Priridade s nda ndame menta ntais: is: "cn "cntrib tribuir uir par paraa a frmaç frmaçã ã de um amp e cperativ sistema internacina ver tambm: "Uma cmundade sera e cperativa ds mderns estads industriais demcrátics demcráti cs  uma fnte necessária de estabiidade para u aarad sistem sis temaa de c cp per eraç açã ã int inte eaci acina na       amp e cperativ siste ma inteacinal precisa inte intera rarr tdas tdas as a s partes d mund ue estã dmind dm indas as pes reimes cmuni cmunista stass e esses esse s stads stads prcis prcism m      se incrpr inc rprar ar em uma uma rand randee rede de cperaçã O beti betiv v     )  ua ua cmpreende cmpre ende a reaç r eaçã ã este/ este/cidente cidente em um ampiad ampiad udr de c c  peraçã per açã      fa parte da reaçã estecidente eements ant de diverência cm tambm de cperaçã Ver tambm  cnceit "Cmunidade Gbal Desde "1989 sente-se a premência deste text 1 39 Bibliaa H Baue Die Bunesteue, 1992 A Aen/P Pee trs ás "Bundesteue im belischen Vefassunsecht Jõ 42 ( 1 994) S. 4 39 e se se Ju Juri risp spd dên ência: cia: BVe BVerf rfGE GE 1 2 20 (2 4 e se se 



























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Whe ierpreig ay egisai eve cur m us pr pref efee r ay ay reasa reasabe be I Ie errpre preai ai f f h hee e e gisai ha is csise wih ieraioa aw ver v er ay aeraive aeraiv e Ier Ierpre prea ai i ha ha is icosi icosiss e wi h ie ierraia aia a aw w    4 A eseta eseta mais osada osada ,  , om isso, também também,, uma nte eratia n âmbt a ultra ntele tual é lanaa ela Cnstt de Kwazul Natal (  )  m m seu a aíít tll  , núm núme e , a agra raffo  l se:

The a ag gua uae e f f his Csi Csiu uii  shall sha ll be b e ie i errpre pre-e as a we  he basis  he meaig f is ex a whe ecessa r apprriae i he cex f he pricipes a vaues expresse by his Csii  well  mesic a bray recgi recg ie e p ri ricip cipes es f f h hee csiuioaism i e etsinzi i ect e Eu etsinzi Eu isen eei e eins ns af aft,t, 1 9 9 2 ; A  zn La "Bun "Bunest esteue euee e i i  siste sistea a fee eea ae e Tee Tees, s, 1 99 5 .  4 A Cnsttuçã Cnsttuçã da d a Naa (990), c cta tada da e e  JõR Jõ R (1991/92), p  691 e seg dspe á e seu preâmbu ue a Naçã Naíba está

"amng and n assca asscatn tn wth h her er natns f the wrd wrd as ds psçes fas art  é reguamentada a relaçã cm  "Interna tna La ara u artg exemplar de nterpretaçã u de fnte urídca da Cnsttuçã da rvínca sul-afrcana de Kwazulu Nata (1996 a pat patee VIII VII I ner 1 5 lavra cave stvaçã d dret



























m ocaic counies in whic whichh a consi consiu ion s h  u  pemee law of pem of he lan lan  · Ne Nese se sentido s entido sge sge ma liga de inteetaão inteetaão da C o n s ti t i   o  (Vefassungsinepeaionsvebn exemla E m anlise do eente estgio de desenoimento n a Ásia e no leste eoe onlise o seinte: a Constitião do ebaijã () dise, j em se eâmblo, eâmb lo, qe i ie e dans les ondit ondition ionss d' d ' amiti de aixx et ai et de seit s eit ae les ate el e les es et à ett fin fin ealise eali se ne ooation m mtellemen tellemen aanta aantagese gese   ss e ens amento d e  ooe ooeaão aão mtam mt amnte nte  a n t a j o s a  (gegeseiig voeihafe Koopean aes enase tamm tam m em ot o tos os momentos: o mlo  f fenia enia a o eoneimeno  eoneimeno niesal de nomas do diit int intnaio naional nal (a (att . 10 o na ons onso o lida lid aoo da imazia o diito diito intenaion intenaional al dos do s tata do m fae a nmas intenas qando em asos de onito (at. (at.    )  Rst Rstit itio io aqi  o at. °, alínea alínea ° da Constituio da Uânia (): Te onlsin f intna intnational tional tati wi wi otaene otaene te Constition of Uain is os ossile sile only following following te into dution of quisit angs to te Constittion of  aine aine . Uma lsula limi limiada ada de abeta abeta qe lem lem ba,, m ate, a ba aig igos os m stados stados eoeus eoe us oidentais da Unio Unio u uoia oia (tal (talez ez o a at. t. 2 da G G , at at   da Constit Co nstiti ioo da tlia tlia)) nont nontase ase no at at   da d a ons ttio tt io da Fedea Rssa (     ) 1 4 1 : 1 4 1 tado em J. . Trau (Org.

Vefangenfe e 



























 eeraão Russa poe participar conforme tra-

taos corresponentes e Uniões intraestatais e transferirlhes parte e sua soerania quano isso não implicar uma limitaão os ireitos e lieraes os Homens e ciãos e não· contraizer os funamen unamentos tos a constru cons truão ão cons cons tituci tituciona onall a a Fee raão Russa  .  4 

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se)

p 1 70 (1 8 1





























aoros ntnaonais ratfaos ao sstma uríio a Rúla a Lituânia (agrao  °, ama) Aqui aana, m sal, a Consttuo a Bulgria (     ) ,    s la sõ sõ so s or uma lusula lusula   oli so ou  maza m m suas tnaõs namn nam n tas no mo m o aí aítuo tuo (at 5°, alína , fra fras s 2 :  ls (s ls aos ntrnatonaux) ont la riorité sur ls norms  l a légisatn légisatn intrn qui sont m ontrai ontrai ton a a ux)  O roto onsttuional a BiloRússia () isõ, m su râmulo, sobr subet, wit full rgts, f t wor ommunity un arn to alus al us ommon to a man mann n     xig xig no art art  °, alí na  :

 Th R u ub bic ic of of B e ars shall sha ll r rco coggnize th su s up re  ma  th univrsally acknowge princis of inttna aw an nsur that its aw compy with wi th such s uch rincips rincips   No a, s soa s oa a sgunt sgunt tologa ar a a oo oo ao ao ntnsa ntnsa  xtn xtns saa ant ant a in inlus luso o os rnt r nt sn  snol olmntos mntos txtuais txtuais :  A At tgo go ramular ramular qu ron a nluso na omun om una a ou famíla famíla   oos (tamém a na lias   uaonas);



























geg egens ensei eititigg vo vortei rteilha lhafft) , oasionamente on tua g entado no âmito egiona  Atig tigoo de de aea aea Waeandtsaft ou so daiedade  Reeo de atos atos de de diei dieio oss umanos umanos egio nais u e unesais unesais   nte ntegra grao o de de nomas nomas de die dieto to inter interna naiona iona unesamente eonedas  tigo de   mazia ou ou oliso o liso em faor faor do dieito intenaiona, o exemo, dos diretos manos  N omas de nteetao nteetao onf onfome o dieito in tenanal tena nal u, tamém, tamém, fa fao o e e a esse e sse,, mas no s omente de dets umans umans  A At tg g de fntes fntes d et et aet aet ao dieto in tenana  Clusuas de ntee nteetao tao aeta etass ao dieto dieto es tangeio



























   I I  Pv Pv  xpã xp ã   jíd 

O Direito D ireito nterna  nternaional ional riado riado tam també bém m dee dee ser, s er, aqi, onsiderado, onsiderado, de fo forrma teóri teórioest oestata atall e  onsti tional , omo exress exresso o e mei meioo de entrelaamento entrelaa mento Estados ou de de sas sas soiedades  soiedades , nos ses estio  dos Estados namentos e nas sas endênias endênias de desenvo d esenvoli limento mento or m ldo se ergnta, de forma teórioonsti tional, qal a melor solo ara a onfigra onfigraoo do D De forma imressionante, o Estado alemo ode e qer  s obr obretdo, etdo, aós o desen desenol oli imento mento alatino de normas nilaterais de oliso ara normas gerais 1    rom romoer oer a aliao de Direi D ireito to estran estrangeiro geiro or ses rórios uízes uízes esta estatais tais No é oinidênia oinid ênia o fat fatoo de qe o iz alemo al emo aliqe o Direi Di reito to estrangeiro estrangeiro omo  D ireto , enqant enqantoo qe qe a teoria franesa arte, arte, timi damente, e fatos 1 4   e qe qe isso de deeria eria ser ma nseqünia o dogma da sobe soberania, rania, em qe se dee ria remeter  teoria de Batifol 1 4 8 omo atorítia franesa  aliao de Direto (riado) estrangeiro or  uíz uízee s alemes ale mes é o melor melor sinal de ooerao ooera o dos Estados Esta dos e artilares artilares (en (enses sese, e, também, também, no Direit D ireitoo omerial nterna nternaional ional fo fomentado mentadorr de ooera ooerao o j



























íiada) O eseito à identidade da clta nsttucinal e ídica estangeia emnece um incí in cí  aa aa  stao st ao constitcional coeati coe atio o  t lad tatase d qesto sobe até qe nt a GG 1 4 9  eseialmente os dieitos fndmen tais 1   tm ali alidad dadee no D e como fic ficaa com  od  odee ul" Um stado onstitcional qe se ê cons entemente n entelamento intenacion i ase mai maiss f fteme temente nte ao Dieito etange etangeio io qe o stad a  aut utc c tto o"" 

1  9 Assim Sonnenberg,

De Bedeutung de rundgeetze ür da deee netonale Prvatret, ss uque 196 de

Cf GHZ G HZ 4 1 , 1 3 6 (  0 seg seg)) Nã Nãoo cel celeb ebra raçã çãoo de casa casame men noo de de 1  Cf

espanl atólo om alemães dvorcados, apesar do ar 6°, I, GG: "  direi direit t nd ndame amena nall d e lberda lberdade de d e celebação celebação d e casameno casameno so s o mente pde pd e ser exerido no mbio mbio as les le s da dass quais faz faz par paree a or or dem jurídia araterida de estrangera por nosso direio de col sã Segundo GH 42, 7 (3 seg), "aplcase o prncípo nda mental d Dieit I nternaconal geral geral de que todo membro da comu nidade d Direto Internacioa deve reconhecer reconhecer os ordenamenos u rídios rí dios ds outros outros membro membross    Haver Havera a conradção a isso se a apla çã dos priní prinípios pios juídios juídios de orden ordenamen amenos os jurídicos jurídicos esrangeros, cerentes om o Direito Inenaconal, fossem, de início, depen



























ap   

Cnseqüências eóic-csiucinais

l  Riçã  ft  Diit   ti  ittçã

No âmbito dessa isão ojntamete pesada" elos stados ostitiais e relaçs ieraio nais,, sta nais stado do ostit ostitioal ioal e Estados Estados ostiio ostiioais ais dot tin in coco izios, iz ios, de dees ese, e, a dúida, dúida, apelar ara ara a do mum ds fontes judics A ideoloia do mooplio estatal es tatal das fotes jrídias 1 5 1 tor torase ase estranha ao Es tado onstitioal qado ele mda ara o Estado ostiioal ooerati ooeratioo  le ão mais exie moo lio na leislação leislação e ite iterpre rpretação: tação: ele el e se abre  de for ma esaloada es aloada  a proedim proedimet etos os iter iteraioai aioaiss o de de Direito Iteraio I teraioal al de leislação, e a pros pro ssos sos de de i





























mente e de fma easta, tatase de essos m exs e esa es a  e nteeta nteeta m mtos mtos atí ess : a detemn e d etemn nate natea a desen des enl lese ese em di e a aes aes nísnas e eantes eantes  A ea ea  ds stads nsttnas nas a naões ntenanas,  desenlmento onjnt de as amas de difa qe elm foma e edment de sa ea     e a etens de sa jd ntenana e j mateal jíd faze fa ze  ate, ente ts, ts,  s nís j jí íds ds ge as ened es stads zads"   3 , f mam ma m  fndament fndament de ma m a nên nên  eía eía da    dem de m j jída nana e ntenana ntenana : est estt tas as j  í das e déas dé as de j sta ds dess dess stads da om  �dade jía ntenana ne n ess de  f ma ma d t nten ntenana ana  4 ; nís e e as sadas  e ntena ntenana na am  sa ez, meddas aa  desenent jíd nten  stad O t maad é aq  me í    O et  et d estane tan n det det nte



























naion al qanto interno e o desenol naional de senolimento imento a r teo dos direitos maos 1 5 6 se serrem de exemlo exemlo Ao lad ladoo des desss a enetrao enetrao das di diersas ersas orden ordenss jí as em sentido sustancial! o elemento essoal a qesto dos artíies tem imortânia deisia  mosio mo sio internaional dos dos grêmios 1 5 7 ometentes ara a redao dos roj roj eto etoss de odif odifia iaão ão delara de larao o e resolo resolo bem omo do GH  garante qe qe se onsi on si ere as i iersas ne nees es jrídias também também em sen to institiona A forma intensfiada de ooera  nter nternaional naional qando qand o da ria riaoo e interre interretao tao j u  rías rí as na n a Comnidade  ro roéi éiaa 1 5 8 india a direo e  m ossí oss íel aan aanoo ontinado ontinado também a ní níel el global globa l A soiedade aberta dos intrretes onstitio nas 1  9 tonase internaional.

2  "Direito comum de pração: Intgração enre Direito Costitucional e Dieito Intniona



























reito de ooeraão al Dieito co de ooera reito ão é reon re one evel etre etre os os Estados cost costit iti ionai onaiss  O anorama tiolio ostr ostraa isso isso  oas, oessos oe ssos e ometn omet nias ias,, obj etiv etivos os e ontedos ontedos tpico tpicoss afeitos afeitos ao ao Direito nternaioal já se adensara aqi, amlamente,, e de mente d e fora fora onsi onside deráv rável el  sre  ef efetivo etivo o  o mum e m formas formas e noras de Dieito cooerativo q qee a omaraã oma raãoo onstitional onstitional deve deve contia contiarr a ese es ei i ar Tal ireito com de ooeração etre os Estados nstitionais deve desenvolverse tato qanto a ometnia jrisdicioal ostitcioal vanar Esta o e atar, esecialente, esec ialente, oo veílo veílo de oooo erao era o  assim omo o EG EGH H  ativo coo coo fato fatorr de de interao inte rao no mbito da Coida Coidade de Ero Eroé éia ia  Cooerao  é , assim, ma ré réfforma,  én énvel vel de tais ireitos de interaão (eroes Razão ela qal dee ser se r levada em onta a eerincia da Com Comnida nida-de uoéia ara a onstrão e desenvolvimento do Direito urar ura reional de ooerão et etre re os stados onstituionais (ensese nos direitos fndamentais, iníi iní iss erais do Direito a omeêia omeêia j jrisdiio risdiio--



























da onidade do Direito Direito nteraioal " ão ão ode o de ser se r roidaa el roid  elaa diferente diferente raidez raidez o resiento do Di reito reional de ooeração Direito de ooeração, o senti sentido do aqi entedido, entedido, sere s ere terá densidade i ferente e ta tabé bé se desenolerá desenolerá diferene difereneente ente  Da esma fora fora os eleeto elee toss e instittos instittos des desse se Dir Direito eito de ooeração deeria ser ons" ara reforçar  desenol des enoliento iento eral alatino de todos os sta dos e direção direç ão ao Direito de ooeração oo eração e rooa a serestrtra" e ifraestrtra" do Direito nter naional e Direito estatal ons, qe s esqie da alternatia alternati a  D Dreito reito terna ternaional ional o D ireit ireitoo es estatal tatal " e intere abos  6   Direito o de ooeração" é a tntatia, não soente terinolia, de ir alé" dessa alternatia be omo da disssão do do dali daliso so e oiso oiso  azaç zaçã ã p  p v v d d    Fda Fdaa a   a



























a   ele enonta enonta  aa além do do âmbito âmbito do fedealis fedealis o ooeati ooeatio o  exesso es ese ente nte e di diesif esifiada iada : da foma de ooeao omaratiamente irme" e ite ite aa ta tam mm m de ealizao etatal) etat al) no stado fe fe  ea e at to o asan  asando do o onene onene egionais dos diei diei  to umao om a MRK at to at o atos  atos uniesa uniesais is de de dieio die io um uma ao o de 966 ou  9  6 ouo denos den os ou o Ko  6 3 3 " da KS KSZ Z Raliza alizaoo ooeati oo eatia a os os dietos ndament ndamentais ais é a taea do tado ontituional (ooeato) nas suas elae  ex elae exte tena na " de riar, na omunidade uídia in tea te aoal oal uma me medida dida mínim mínimaa de ealidade mateial e oeual oeual do deos ndamentais ndamentais aa  estangei o " e at o atda da  e nt t i" i "  sso também também se alia ao e euu oe exteno  64 e tem onseqüên onseqüênias ias aa  aa o Dieito n n  teaoal ado ado atu atua almete, lmete, o  eetas e óu ó ua a e aete, aete , e em m aa os deitos d eitos ndamentai nda mentaiss oaame oa ame  em aa os os meo e oesso o essoss de ua alao al ao De fo fom maa que a a  °, al 2 G G  omet ometnia nia e ago aa a ealza ealza  ooeatia dos dieitos fun data dat a em om  omoo aa a onfi onfiguao, guao, on onome ome os





























Mesmo o oméio mano" (mais ou menos olto)) da Reúblia olto Reúblia Federal F ederal da Alemana Alemana om a ati ati ga DD D D R (lie (lie omério oméri o de resos resos olí  olítio tios) s) fe fezz ate da ealizao ealiz ao ooeatia dos direitos direitos fnda fndamentais mentais,, a bem be m dize, dize, at ata aé éss das fo fonteira nteirass mai maiss fead feadas as""  A ealiza ealizao o ooeati oo eatia a dos direitos direitos umaos o se limita a uma dogmtia dos direitos fndamentais ou sea sea,, a efesa efesa juídia dos diei dieitos tos umaos umaos é um um ao,, ma ao mass o o úi ú ioo " da libe liberdade rdade do ieito fuda fuda meta ue o stado ostitional ooeatio dee toma o ase aa a diretiz de sa ato A sta aesem ae semse se outos aos  aos " do dieito fudameta fudameta 66  Ataes os dietos manos ealizadas esaa mte o so s o fo fomas mas menos imoanes imoanes de ooea  ef e fet etas as dos ieitos ndament ndamentas as   ne, n e, eas  f e ao ieto iet o o



























el seuine s euine desde ue conha ersecas ersecas j urd urdicas icas de efeiao      as o aco inerna inernacional cional sore sore dirios dirios econôm econôm  os, sociais e culuras indica oraes de direios fundamenais a serem reaadas esaalmene"   9 e  olíi olíica ca dos dos direios fundaenais undaenais""  usamene usamene eses conffe con eem em uma noa noa osio osi o à esaaidade esaaidade hoj hoj e  am a m bém bé m em ouros ouros maerias ju jurdic rdicos os sor soree a inernacio  inernacio nalzao" dos dieos fundamnas so comro eis momenos mo menos de raiao esaa Isso no sif sifc caa umaa exten um extenso so reciada recia da de do dom micas icas nacionas dos do s dreios fundaenais au, noeridas na GG) à família inernacional dos Esados consiucionais" Cerram Ce amene ene   ue s e se aeloso aeloso ao ao remeer, remeer,  ara ara foa oa"" , onro onroé érsias rsias ericas eric as dos deios deios fundamenais fundamenais do âmbio in o alemo ue a dou



























aos direitos fundamentas ossa arender com outros aíses Realizaão ooeratia dos direitos umanos" omreende a domtica dos ireitos humanos, mas ai além desta desta  Um exemlo exemlo disso disso é a extensão extensão e  e ratia dos direitos umanos relatia a dirtos civis a idadãos dos Estados E stados  constitucioas  iz izin inos os assim, ass im, ertas liberdad lib erdades es da R e direitos undamentais undamentais os  os idados da C om omunid unidade ade Euroéia ão além além do míni mo ds direitos d ireitos uanos 1  1  A f  fora motriz" do to Esado constituio constituional nal não nã o se ms msa a tã rande em outr outr âmbito âmbito quanto quanto na ali  ali zaão ooerati oo eratia a dos direitos direitos fundame fundamenntais tais S eus a tloos dos ireitos fundamentais tornamse exmlo no âmbito úblio mundial de duas maeirs maeirs  



























dos O estígio do Estado onstitiona rese om sua fa ara a eaizao ooeratia dos dieitos fundamentas  A estaaidade gana, aqi, aq i, um noo a tama de legtimao O dieto omm de ooea o eee dos dieitos fundamentais os mais fotes imuss, tegaos aa taefas da omnidade" e tem eles um gaante onel Coc cl lsã sãoo - Re Res s o - Pe Pers rsp ptv 4 . Co

O sta ontituonal ooeatio ainda o é um eto alaado, ele se enonta a amio" Oe essas linas é onduzílo (e mantlo) aae  am, tolo ossiilidade" aa a ealae



























 oli oliar arieae ieae estatal estatal e e prestaão prestaão dsosão de oeao aa  aa além além das f fontea onteass : assist assistnia nia ao desenolment, te a mei amente, mate aos testas, fmento  eaã n tenanal tena nal tamém tamém a níel ju juíd ído o ado ( Cuz Vemela, Ve mela, nsta n  ntena tenanal) nal)  O stad nsttunal cooperativo se oloa no luga d stad nstt n sttunal unal nacional le é a es ess s ta j uíd uíd nstt nsttunal unal  mudana do Deito nte nte  naonal de deito de oexstna aa o det e oea oe a na mundad mundadee (não mais soedade) 1  3 d e stas, ada ez ma mass m mada ada e onsttuída, onsttuída, e e e senle senl e m ela el a e nela   d det et omum omum de ea e a    A edae ae eta  ntéetes ntéetes a Cnstu  t nena ne nana na





























mas, em eral, reortamse  soberania" e assntos internos", ao domaine réseré 1 7 4 ara desiar da res onsabil onsa bilida idade de om omm Isso é   liliti tia ame ment ntee  se roblema A inia do stado onstitional lire e demorti demort ioo tm sa rória taef taefaa : la somente ode  ode sbsistir se ereber, de forma oneitaldomtia, resonsabilidade reional reional e lobal ara além do stado  esta é sa sa missão étions étionst tt tional ional A idéia do stado onstitional cooperativo" e do direito o mm de ooera  ooeraão" ão" roram le fazer j jss   5 



























Sb  a

eter Hberle nasce em  9 3  em Gingen, Alemaha stdo nas Uniesidades de Tübingen, onn, ontellier (Fraa) e Febg   9 6  obte e o títlo de Dotor na Uniesidade de Freibg, o a tese sobre a garantia do ontedo essenial do art 1, a arágraf rágrafoo segndo, segndo, da Lei Fndamental ale  mã m 969 fo fo habilitado como atedrá ate drátio tio da ni n i ersidade de Freibrg e designado atedrátio de i reito blio da Uniersidade e arbrg ou



























Sobr o tradt tradtor or::

Mas August Malisk é bcharel em Direit ea FSC (, Pocurdo Fedeal (desde , este (2000 e Dutr e Dieit Cnsti tuina el elaa UFPR UF PR 20 200 0  est estuds uds e u  ut ta a Luw wig ig Maximi Maximilians lians Uni nie ess i tt e Muni mn a Lu ue mana (200200. Atualene é Pua  Fal Cfe a Puadria Feeal na Uni sa  sa Fe Feea ea  Pná (P ( PF FPR PR)) . fess fess



























ads em eistas esealizadas. asmaliska@ya h.m. lsetee Ant lset Antn niuk iuk é  ahael em Dieit Dieit ela el a F P R 992), lniada eseial aa ensin de LM ela FPR F PR e Me Meste ste em Dieit D ieit Cmaad na  niesi dade e Bnn, Aleanha, m dissetaç se  tema: Os mtis d divi n Dieit lem e Basilei igenes s  nt de vista d Dieit Cmaad " . Atualme Atualmente nte ealiza us us de lieni lie niatu atua a lena na F  F PR. sta stagi giu u em esiti esitiss de ad a daia



























F anke ankennbeg: Autidad utidadee e Integaç Integaç  e  e as seguites ubliaçes ias: CNAGM HMAN Revi Re vist staa d   DFM, n  0/20 /2000  e Revista Revista de Dieit nstitinal e Inteainal, d R, utubde zeb 200, n°  A PRÇÃ D M D FAM  A Pt Alege: d. Fabis, 200.





























Peter Harbele Estado Constitucional Cooperativo

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