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Revestimentos Anticorrosivos para Tanque, Esfera e Cilindro Cilin dro de Armaz Arm azena enamento mento Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à i nterpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações.
CONTEC Comissão de Normalização Técnica
Requisito Técnico: Técnico : Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. Recomendada] .
SC - 14 Pintura e Revestimentos Anticorrosivos
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. - PETROBR PETROBRAS, AS, de apli cação i nterna na PETROBRAS PETROBRAS e Subsidi árias, devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio Convênio ou similar. A ut ilizaç il izaç ão desta des ta Norma Nor ma po r ou tras tr as empres emp resas/en as/en tidad ti dades/ó es/ó rgãos rg ãos governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.” usuários.”
Apres Ap resent entação ação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas elaboradas por Grupos de Trabalho Trabalho - GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
PROPRIEDADE DA PETROBRAS
14 páginas, Índice de Revisões e GT
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Sumário 1 Escopo................................................................................................................................................. 3 2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 3 3 Condições............................................................................................................................................ 4 3.1 Geral....................................................................................................................................... 4 3.2 Revestimento Interno ............................................................................................................. 6 3.3 Revestimento Externo............................................................................................................ 6 4 Condições Específicas ........................................................................................................................ 7 4.1 Revestimento Anticorrosivo para a Área Interna de Tanques de Armazenamento .............. 9 4.1.1 Revestimento PETROBRAS N-2912, Tipo II ................................................................. 9 4.1.2 Revestimento PETROBRAS N-2912, Tipo III ................................................................ 9 4.2 Revestimento Anticorrosivo para Área Externa de Tanques de Armazenamento .............. 10 4.2.2 Condição 8 ................................................................................................................... 11 4.2.3 Condição 9 ................................................................................................................... 11 4.2.4 Condição 10 ................................................................................................................. 11 4.3 Revestimento Anticorrosivo para Área interna de Esferas e Cilindros para Armazenamento12 4.4 Revestimento Anticorrosivo para Área Externa de Esferas e Cilindros para Armazenamento12 4.4.1 Condição 12 ................................................................................................................. 12 4.4.2 Condição 13 ................................................................................................................. 12 Anexo A - Tabela ................................................................................................................................... 14
Tabelas Tabela 1 - Método de Tratamento da Superfície..................................................................................... 5 Tabela 2 - Especificação dos Revestimentos ......................................................................................... 7 Tabela A.1 - Critério de Aceitação para o Teste de Aderência a Tração (“Pull-Off Test”) ................... 14
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1 Escopo 1.1 Esta Norma fixa os esquemas de revestimentos anticorrosivos das áreas internas e externas de tanques, esferas e cilindros de armazenamento em instalações terrestres. NOTA
Para execução de pintura de manutenção em instalações marítimas utilizar a PETROBRAS N-1374.
1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.
2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos. PETROBRAS N-9 - Tratamento Hidrojateamento;
de
Superfícies
de
Aço
com
Jato
Abrasivo
e
PETROBRAS N-13 - Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura; PETROBRAS N-1219 - Cores; PETROBRAS N-1374 - Revestimentos Exploração e de Produção;
Anticorrosivos
para
Unidades
Marítimas
de
PETROBRAS N-1550 - Pintura de Estrutura Metálica; PETROBRAS N-2288 - Tinta de Fundo Epóxi Pigmentada com Alumínio; PETROBRAS N-2630 - Tinta Epóxi - Fosfato de Zinco de Alta Espessura; PETROBRAS N-2677 - Tinta de Poliuretano Acrílico; PETROBRAS N-2680 - Tinta Epóxi, sem Solventes, Tolerante a Superfícies Molhadas; PETROBRAS N-2912 - Tinta Epóxi “Novolac”; ABNT NBR 14847 - Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas Procedimento; ABNT NBR 15185 - Inspeção de Superfícies para Pintura Industrial; ABNT NBR 15488 - Superfície Metálica para Aplicação de Tinta - Determinação do Perfil de Rugosidade; ABNT NBR 16172 - Revestimentos Anticorrosivos - Determinação de Descontinuidades em Revestimentos Anticorrosivos Aplicados sobre Substratos Metálicos; ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of Previous Coatings; 3
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ISO 8503-4 - Preparation of Steel Substrates Before Application of Paints and Related Products - Surface Roughness Characteristics of Blast-cleaned Steel Substrates - Part 4: Method for the Calibration of ISO Surface Profile Comparators and for the Determination of Surface Profile - Stylus Instrument Procedure; ISO 8503-5 - Preparation of Steel Substrates Before Application of Paints and Related Products Surface Roughness Characteristics of Blast-cleaned Steel Substrates Part 5: Replica Tape Method for the Determination of the Surface Profile; ASTM D 610 - Standard Test Method for Evaluating Degree of Rusting on Painted Steel Surfaces; NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2 - Waterjet (WJ-2);
Cleaning
of Metals-Very
Thorough Cleaning
SSPC VIS-4/NACE VIS 7 - Guide and Reference Photographs for Steel Surfaces Prepared by Waterjetting; SSPC SP 11 - Power Tool Cleaning to Bare Metal.
3 Condições 3.1 Geral 3.1.1 Os esquemas de revestimento anticorrosivo previstos nesta Norma são estabelecidos levandose em conta os equipamentos citados em 1.1, os ambientes corrosivos, a redução das perdas por evaporação dos produtos armazenados, as temperaturas a que estão sujeitos, se possuem ou não isolamento térmico e os produtos armazenados. 3.1.2 No caso de chapas novas, nas quais deve ser obrigatoriamente realizado jateamento abrasivo, a superfície a ser jateada deve ser anteriormente lavada com água a alta pressão de 3 000 psi (mínimo), a fim de remover contaminação por sais solúveis. 3.1.3 A pintura de fábrica (“shop primer”), quando existente, deve ser removida imediatamente antes da aplicação dos esquemas de revestimento anticorrosivo previstos nesta Norma, salvo nos casos em que o fabricante assegure a integridade e o desempenho do esquema de pintura. 3.1.4 Antes do preparo da superfície a ser pintada fazer inspeção visual, em toda a superfície, segundo as ABNT NBR 14847 e ABNT NBR 15185. Identificar os pontos que apresentem vestígios de óleo, graxa ou gordura e outros contaminantes, o grau de intemperismo em que se encontra a superfície (A, B, C ou D, de acordo com a ISO 8501-1), assim como os pontos em que a pintura, se existente, estiver danificada. Para superfícies já pintadas, identificar os pontos que apresentarem defeitos ou falhas de pintura conforme os requisitos da ASTM D 610. 3.1.5 Efetuar, conforme Tabela 1, o tratamento da superf ície, utilizando jato abrasivo ou hidrojateamento. NOTA
O hidrojateamento pode ser sempre utilizado em serviços de manutenção. Em obras novas, o hidrojateamento só é permitido se combinado com abrasivos.
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Tabela 1 - Método de Tratamento da Superfície Condições especificas (Seção 4 desta Norma)
Procedimento para tratamento da superfície
Perfil de rugosidade Grau de (ISO 8503-4 ou acabamento Grau de acabamento para o ISO 8503-5 para o jato hidrojateamento ou abrasivo (NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2) ABNT (ISO 8501-1) NBR 15488) (Nota 4)
Tratar com jato 70 μm a 100 μm abrasivo ou hidrojateamento, Grau Sa 2 1/2 Grau WJ-2 conforme (Mínimo) (Mínimo) 7, 8, 9, 10, 50 μm a 100 μm PETROBRAS 12 e 13 N-9 NOTA 1 No caso de tratamento por hidrojateamento deve ser prevista a utilização de tinta compatível com o estado do substrato após este tratamento. A aplicação deve ser executada sobre superfícies apresentando até “flash rust” leve. NOTA 2 Os padrões visuais para o hidrojateamento são estabelecidos na SSPC VIS-4/NACE VIS 7. NOTA 3 Para obter o perfil de rugosidade adequado para aplicação do revestimento tipo III, previsto na PETROBRAS N-2912, deve ser utilizada granalha de aço G-25 ou outro abrasivo com granulometria que resulte no mesmo perfil de rugosidade. NOTA 4 Utilizar o método “Replica Tape” segundo a ISO 8503-5 ou medidor de perfil de rugosidade do tipo agulha segundo a ABNT NBR 15488 ou método “stylus” segundo a ISO 8503-4 e, neste caso, considerando-se o parâmetro Rz DIN ou Ry5 e ter natureza angular. 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 11
3.1.6 Para pintura de manutenção externa, a aplicação pode ser executada sobre superfície apresentando o “flash rust”, conforme definido na PETROBRAS N-9. 3.1.7 O intervalo de repintura deve ser obrigatoriamente respeitado conforme boletim técnico do revestimento. 3.1.7.1 Para revestimentos internos, caso seja ultrapassado o intervalo máximo de repintura, deve-se abrir um perfil de ancoragem utilizando jateamento ligeiro (“brush off”) para quebra de brilho. 3.1.7.2 Para revestimentos externos, caso seja ultrapassado o intervalo máximo de repintura, devese seguir as recomendações estabelecidas na PETROBRAS N-13. 3.1.8 Na aplicação dos esquemas de revestimento anticorrosivo devem ser seguidas as recomendações da PETROBRAS N-13. 3.1.9 A faixa de reforço (“stripe coat”) deve ser executada, preferencialmente, à trincha, antes da demão a ser aplicada, nas regiões soldadas, superfícies irregulares, cantos vivos e cavidades. 3.1.10 Na pintura de escadas, passadiços e plataformas (inclusive corrimãos, guarda-corpos, parapeitos e pisos) devem ser seguidas as recomendações da PETROBRAS N-1550. 3.1.11 O teste de aderência por tração (“pull off”) deve ser realizado após a aplicação total do esquema de pintura e decorrido o tempo de cura. A execução do ensaio deve ser realizado conforme definido na PETROBRAS N-13, atendendo ao critério de aceitação da Tabela A.1. 5
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3.2 Revestimento Interno 3.2.1 No revestimento do teto dos tanques de armazenamento, devem ser tomados cuidados especiais no sentido de permitir a proteção anticorrosiva das regiões de apoio do teto sobre sua estrutura de sustentação. 3.2.2 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de descontinuidades (“holiday detector”), no esquema de revestimento previsto em 4.1.1 e 4.1.2, de acordo com as PETROBRAS N-13 e ABNT NBR 16172. 3.2.3 Após a aplicação do revestimento, o equipamento deve ser colocado em operação respeitando-se o prazo estabelecido pelo fabricante do revestimento. 3.2.4 No retoque do esquema existente deve ser repetido o esquema original. 3.3 Revestimento Externo 3.3.1 Para a identificação de tanque, esferas e cilindros de armazenamento de gás devem ser utilizados os padrões corporativos estabelecidos pela área de Comunicação Institucional da PETROBRAS. 3.3.2 As colunas de sustentação de esferas devem ser integralmente pintadas com uma demão de “Tinta Epóxi sem solventes tolerante a superfícies molhadas”, conforme especificada na PETROBRAS N-2680, por meio de pistola sem ar. A espessura mínima de película seca deve ser de 150 μm. Os esquemas de pintura aplicados sobre os revestimentos de proteção contra fogo são respectivamente: a) sobre material cimentício, devem ser aplicadas duas demãos da tinta poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677, diretamente sobre o revestimento, por meio de pistola (convencional ou sem ar), sendo que a primeira demão deve ser diluída em aproximadamente 10 % utilizando solvente indicado pelo fabricante, de modo a selar a porosidade do revestimento, para posterior aplicação da segunda demão sem diluição. O intervalo de pintura entre demãos deve ser de, no mínimo, 8 h. A espessura mínima final de película seca deve ser de 70 μm; b) sobre material epóxi intumescente, deve ser aplicada uma demão de acabamento da tinta PETROBRAS N-2677, com espessura mínima de película seca de 70 μm. 3.3.3 A parte externa do teto dos tanques de armazenamento deve ser integralmente pintada conforme o esquema descrito abaixo: 3.3.3.1 Tinta de Fundo Aplicar uma demão de tinta epóxi “novolac”, tipo II, conforme especificada na PETROBRAS N-2912, por meio de pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 300 μm.
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3.3.3.2 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 70 μm. NOTA 1 Para teto de tanque isolado termicamente aplicar apenas a tinta de fundo citada no 3.3.3.1. NOTA 2 Para tanques de teto fixo com flutuador interno, na superfície superior do flutuador não deve ser aplicada a demão de acabamento. 3.3.4 No retoque do esquema existente deve ser repetido o esquema original. Caso haja impossibilidade técnica de efetuar-se jateamento abrasivo, devidamente justificada e aceita pela PETROBRAS, a preparação da superfície deve ser realizada, por ferramentas mecânico-rotativas tipo “wire bristle impact” ou “rotary flap” conforme SSPC SP11. Para o caso de retoques ou pequenos reparos em serviços de pintura de manutenção, sem jateamento abrasivo, utilizar a tinta de fundo epóxi pigmentada com alumínio, conforme PETROBRAS N-2288.
4 Condições Específicas Para especificar o revestimento a ser utilizado, deve ser consultada a Tabela 2, e enquadrar o equipamento a ser revestido em uma das situações previstas, verificando qual o revestimento recomendado.
Tabela 2 - Especificação dos Revestimentos Condição
Região Equipamento pintada
Meio corrosi vo
Região a ser pintada
Revestimento
1
- Água salgada; - Água doce potável ou não; - Gasolinas; - Líquido gerador de espuma; - Óleo diesel; Tanque de teto O revestimento deve - QAV; PETROBRAS N-2912 Interna fixo ou abranger toda a - Soda cáustica; (tipo II) flutuante superfície interna. - Naftas (ver Nota 2); - Aguarrás mineral; - Hexano; - Solvente; - Álcool etílico hidratado (ver Nota 5); - Biodiesel (B100).
2
O revestimento deve abranger todo o fundo e teto do tanque. O costado deve ser revestido com duas faixas circunferenciais de 1 m de altura, uma a PETROBRAS N-2912 partir do fundo e outra a (tipo II) partir do teto. As colunas de sustentação do tanque devem ser revestidas 1 m de altura a partir do fundo e 1 m a partir do teto.
Interna
- Gasóleo; Tanque de teto - Óleo combustível; fixo - Óleo lubrificante.
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Tabela 2 - Especificação dos Revestimentos (Continuação) Condição 3
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5
6
7
8
9
Região Equipamento pintada
Meio corrosi vo
Região a ser pintada
O revestimento deve abranger toda a superfície interna. Fundo e teto, costado e colunas de sustentação Tanque de teto devem ser revestidos fixo ou flutuante com duas faixas Interna - Petróleo. em refinarias e circunferenciais de 1 m terminais de altura, uma a partir do fundo e outra a partir do teto. (ver Nota 4) Fundo e teto, costado e colunas de sustentação devem ser revestidos Tanque de teto - Petróleo com água de com duas faixas Interna fixo ou flutuante formação / produção. circunferenciais de 1 m em refinarias de altura, uma a partir do fundo e outra a partir do teto.(ver Nota 4) Tanque de O revestimento deve teto fixo ou - Petróleo com água de abranger toda a Interna flutuante em formação / produção. superfície interna. terminais (ver Notas 3, 4) - Seco ou úmido, com Tanque de ou sem salinidade, teto fixo ou contendo ou não O revestimento deve Externa flutuante sem gases derivados de abranger toda a isolamento enxofre ou vapores de superfície externa. térmico solventes, de 0 °C até 80 °C. Interna
Tanque de teto - Água ácida. fixo
Revestimento PETROBRAS N-2912 (tipo III)
PETROBRAS N-2912 (tipo II)
PETROBRAS N-2912 (tipo III)
PETROBRAS N-2912 (tipo III) Tinta de fundo: PETROBRAS N-2630 (alternativa N-2680) Tinta de acabamento: PETROBRAS N-2677
- Seco ou úmido com ou sem salinidade, O revestimento deve contendo ou não PETROBRAS N-2630 abranger toda a gases derivados de (alternativa N-2680) superfície externa. enxofre, de 0 °C até 80 °C. - Seco ou úmido com ou sem salinidade, Tanque de contendo ou não O revestimento deve teto fixo com gases derivados de PETROBRAS N-2912 Externa abranger toda a isolamento enxofre, em serviços (tipo II) superfície externa. térmico contínuos, com temperatura acima de 80 °C até 150 °C. Tanque de teto fixo com Externa isolamento térmico
10
Tinta de fundo: PETROBRAS N-2912 Tanque de (tipo II) teto fixo ou - Orla marítima ou O revestimento deve Externa flutuante sem sobre píer, de 0 °C até abranger toda a (alternativa N-2680) isolamento 80 °C. superfície externa. Tinta de térmico acabamento: PETROBRAS N-2677
11
- Equipamentos sujeitos a corrosão O revestimento deve PETROBRAS N-2912 com elevada taxa de abranger toda a (tipo II) desgaste (acima de superfície interna. 0,1 mm / ano), de 0 °C até 80 °C.
Interna
Esferas e cilindros
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Tabela 2 - Especificação dos Revestimentos (Continuação) Condição
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Região Equipamento pintada
Meio corrosi vo
Região a ser pintada
Revestimento
- Seco ou úmido, com Tinta de fundo: ou sem salinidade, PETROBRAS N-2630 Esferas e contendo ou não O revestimento deve (alternativa N-2680) cilindros sem Externa gases derivados de abranger toda a isolamento enxofre ou vapores de superfície externa. Tinta de térmico solventes, de 0 °C até acabamento: 80 °C. PETROBRAS N-2677 Tinta de fundo: PETROBRAS N-2912 Esferas e (tipo II) O revestimento deve cilindros sem - Orla marítima, de (alternativa N-2680) Externa abranger toda a isolamento 0 °C até 80 °C. superfície externa. Tinta de térmico acabamento: PETROBRAS N-2677
NOTA 1 Fica a critério de cada unidade operacional a proteção interna anticorrosiva de tanques que armazenam produtos de uso específico e não constantes nesta Tabela. NOTA 2 Para tanques de armazenamento de nafta de coque deve-se utilizar o revestimento tipo III da PETROBRAS N-2912, e o revestimento deve abranger todo o interior. NOTA 3 Em terminais, conforme análise técnica efetuada pelo profissional habilitado (PH) e/ou coordenação de inspeção do órgão operacional, pode ser utilizada a condição 5 na pintura interna de tanques. [Prática Recomendada] NOTA 4 Para tanques de teto flutuante, que armazenam petróleo e gasóleo, não se deve pintar a parte interna do teto. NOTA 5 Para tanques de teto duplo (fixo com flutuante interno), na pintura externa do teto flutuante, deve ser aplicada somente a tinta de fundo.
4.1 Revestimento Ant icorrosi vo para a Área Interna de Tanques de Armazenamento Condições 1 a 6 desta Norma. 4.1.1 Revestimento PETROBRAS N-2912, Tipo II Este revestimento deve ser aplicado em passagens cruzadas em demão única de 450 µm, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar. NOTA 1 Para aplicações sobre superfícies apresentando “flash rust” seguir a PETROBRAS N-13. NOTA 2 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e ABNT NBR 16172. 4.1.2 Revestimento PETROBRAS N-2912, Tipo III 4.1.2.1 Para tanques de refinaria o revestimento deve ser aplicado em demão única de 500 µm, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar. NOTA
Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e ABNT NBR 16172.
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4.1.2.2 Para tanques de terminais o revestimento deve ser aplicado em duas demãos de 400 µm cada, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar. O intervalo entre demãos deve ser definido de acordo com recomendação do fabricante. NOTA 1 O revestimento pode ser aplicado em demão única de 800 µm, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar, desde que recomendado pelo fabricante da tinta. [Prática Recomendada] NOTA 2 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e ABNT NBR 16172. NOTA 3 Em terminais, conforme análise técnica efetuada pelo profissional habilitado (PH) e/ou coordenação de inspeção do órgão operacional, pode ser utilizada a mesma condição de pintura interna de tanques de refinaria. [Prática Recomendada] 4.2 Revestimento Ant icorrosi vo para Área Externa de Tanques de Armazenamento Condições 7 a 10 desta Norma. Anel de contraventamento de tanque com teto flutuante. a) no piso dos anéis de contraventamento, para todas as condições específicas, aplicar o seguinte esquema de pintura: — preparo da superfície: jateamento abrasivo ao metal quase branco grau Sa 2 1/2 ou hidrojateamento grau WJ-2, conforme a PETROBRAS N-9, e perfil de rugosidade de 50 μm a 100 μm, medido utilizando-se o método “Replica Tape” segundo a ISO 8503-5 ou método “stylus” segundo a ISO 8503-4 e, neste caso, considerando-se o parâmetro Rz DIN ou Ry5 e ter natureza angular; — tinta de fundo: aplicar uma demão de tinta epóxi “novolac”, PETROBRAS N-2912, Tipo II, por meio de pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 300 μm; — tinta de acabamento: desde seca ao toque até 16 horas após a aplicação da tinta intermediária, aplicar uma demão da tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677, com espessura mínima de película seca de 70 μm, aplicada por meio de pistola convencional ou pistola sem ar; b) nas áreas restantes do anel de contraventamento, aplicar o mesmo esquema de pintura utilizado no revestimento externo do costado. Nos tanques de teto fixo que armazenam produtos escuros, deve ser pintada no costado uma faixa vertical na cor preta (código 0010), conforme a PETROBRAS N-1219. A linha de centro da faixa deve estar no mesmo plano do eixo da boca de coleta de amostra do produto. A largura da faixa deve ser 1/10 da altura do costado do tanque, tendo um valor mínimo igual ao diâmetro da boca de coleta de amostra. 4.2.1 Condição 7 4.2.1.1 Tinta de Fundo Aplicar uma demão de tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura, conforme especificada na PETROBRAS N-2630, por meio de pistola sem ar. A espessura mínima de película seca deve ser de 100 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de seca ao toque até 16 horas.
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Como alternativa aplicar uma demão da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies molhadas, conforme especificada na PETROBRAS N-2680 com espessura de 100 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 12 horas e, no máximo, 120 horas.
4.2.1.2 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677, com espessura mínima de película seca de 70 μm, aplicada por pistola sem ar. No rodapé e nas faixas de identificação promocional aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677, com espessura mínima de película seca de 70 μm, aplicada por pistola sem ar. 4.2.2 Condição 8 Aplicar demão única de tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura, conforme especificada na PETROBRAS N-2630, por meio de pistola sem ar. A espessura mínima de película seca deve ser de 100 μm. NOTA
Como alternativa aplicar uma demão da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies molhadas, conforme especificada na PETROBRAS N-2680, com espessura de 100 μm.
4.2.3 Condição 9 Aplicar uma demão de tinta epóxi “novolac”, PETROBRAS N-2912, Tipo II, por meio de pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 150 μm. 4.2.4 Condição 10 NOTA
Aplicável a atmosferas especialmente agressivas localizadas até 500 m da praia ou em áreas onde ocorrem predominantemente ventos fortes vindos do mar para o litoral, constatando-se presença de areia e/ou alta salinidade do ar (névoa salina). Deve-se proceder a uma limpeza entre demãos com água doce à pressão de 3 000 psi (mínimo).
4.2.4.1 Tinta de Fundo Aplicar demão única com espessura mínima de película seca de 300 µm do revestimento tipo II, especificado na PETROBRAS N-2912, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar. NOTA
Como alternativa, aplicar duas demãos da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies molhadas, conforme especificado na PETROBRAS N-2680 com espessura mínima de película seca de 150 μm por demão. O intervalo para aplicação da segunda demão deve ser de seca ao toque, desde que operacionalmente possível, até 120 horas.
4.2.4.2 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 70 μm.
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4.3 Revestimento Ant icorrosivo para Área interna de Esferas e Cilind ros para Armazenamento Condição 11 desta Norma. NOTA
Esferas para armazenamento de amônia, não devem ser revestidas internamente.
Aplicar, em toda a superfície interna do equipamento, demão única com espessura mínima de película seca de 400 µm do revestimento tipo II, especificado na PETROBRAS N-2912, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar. NOTA 1 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e ABNT NBR 16172. NOTA 2 Conforme análise técnica efetuada pelo profissional habilitado (PH) e/ou coordenação de inspeção do órgão operacional, o revestimento pode abranger apenas a calota inferior da esfera, até a altura de 2 m. [Prática Recomendada] NOTA 3 Para esferas com taxas de desgaste inferiores a 0,1 mm/ano, fica ao critério do profissional habilitado (PH) e/ou coordenação de inspeção do órgão operacional, a aplicação do revestimento interno. [Prática Recomendada] 4.4 Revesti mento Anti corr osiv o Armazenamento
p ara
Área
Externa
de
Esf eras
e
Cili ndros
para
Condições 12 e 13 desta Norma. 4.4.1 Condição 12 4.4.1.1 Tinta de Fundo Aplicar uma demão de tinta epóxi - fosfato de zinco de alta espessura, conforme especificada na PETROBRAS N-2630, por meio de pistola sem ar. A espessura mínima de película seca deve ser de 100 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, seca ao toque e, no máximo, 16 horas. NOTA
Como alternativa aplicar uma demão da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies molhadas, conforme especificada na PETROBRAS N-2680 com espessura mínima de película seca de 100 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 12 horas e, no máximo, 120 horas.
4.4.1.2 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677, com espessura mínima de película seca de 70 μm, aplicada por pistola sem ar ou pistola convencional. 4.4.2 Condição 13 NOTA
Aplicável a atmosferas especialmente agressivas localizadas até 500 m da praia ou em áreas onde ocorrem predominantemente ventos fortes vindos do mar para o litoral, constatando-se presença de areia e/ou alta salinidade do ar (névoa salina). Deve-se proceder a uma limpeza entre demãos com água doce à pressão de 3 000 psi (mínimo).
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4.4.2.1 Tint a de Fund o
Aplicar demão única com espessura mínima de película seca de 300 µm do revestimento tipo II, especificado na PETROBRAS N-2912, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar. NOTA
Como alternativa, aplicar duas demãos da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies molhadas, conforme especificado na PETROBRAS N-2680 com espessura mínima de película seca de 150 μm por demão. O intervalo para aplicação da segunda demão deve ser de seca ao toque, desde que operacionalmente possível, até 120 horas.
4.4.2.2 Tint a de Ac abamento
Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 70 μm.
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Anexo A - Tabela Tabela A.1 - Critério de Aceitação para o Teste de Aderência a Tração (“Pull-Off Test”) Norma PETROBRAS
Esquema de pintura (norm a PETROBRAS)
Tensão mínima de tração (MPa) Notas 1, 2 e 3
Demão única: N-2912 tipo II (450 µm)
15
Demão única: N-2912 tipo III (500 µm) a 1 demão: N-2912 tipo III (400 µm) a 2 demão: N-2912 tipo III (400 µm) ou Demão única: N-2912 tipo III (800 µm)
15
4
Demão única: N-2912 tipo II (450 µm)
15
5
Demão única: N-2912 tipo III (500 µm)
15
Condição 1 2 3 (refinaria) 3 (terminais)
a
6
7 7 (alternativa)
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1 demão: N-2912 tipo III (400 µm) a 2 demão: N-2912 tipo III (400 µm) ou Demão única: N-2912 tipo III (800 µm) a 1 demão: N-2630 (100 µm) a 2 demão: N-2677 (70 µm) a 1 demão: N-2680 (100 µm) a 2 demão: N-2677 (70 µm)
15
15 15
8
Demão única: N-2630 (100 µm)
12
8 (alternativa) 9
Demão única: N-2680 (100 µm) Demão única: N-2912 tipo II (150 µm)
15 15
a
10
1 demão: N-2912 tipo II (300 µm) a 2 demão: N-2677 (70 µm)
15
a
10 (alternativa) Externo de teto Piso dos anéis de contraventamento de tanque 11 12 12 (alternativa)
1 demão: N-2680 (150 µm) a 2 demão: N-2680 (150 µm) a 3 demão: N-2677 (70 µm) a 1 demão: N-2912 tipo II (300 µm) a 2 demão: N-2677 (70 µm)
15 15
a
1 demão: N-2912 tipo II (300 µm) a 2 demão: N-2677 (70 µm) Demão única: N-2912 tipo II (400 µm) a 1 demão: N-2630 (100 µm) a 2 demão: N-2677 (70 µm) a 1 demão: N-2680 (100 µm) a 2 demão: N-2677 (70 µm)
15 15 15 15
a
13
1 demão: N-2912 tipo II (300 µm) a 2 demão: N-2677 (70 µm) a
15
1 demão: N-2680 (150 µm) a 13 (alternativa) 2 demão: N-2680 (150 µm) 15 a 3 demão: N-2677 (70 µm) NOTA 1 Os valores de tensão mínima de tração são referentes ao padrão Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. NOTA 2 O teste deve ser considerado aprovado se atingidas uma das condições abaixo: — o valor da tensão mínima de tração, sem apresentar falha tipo A/B; — qualquer valor acima de 20 % da tensão mínima de tração, apresentando qualquer tipo de falha. NOTA 3 O equipamento e adesivo devem ser selecionados para atender pelo menos 20 % acima da tensão mínima de tração.
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A Partes Atingidas Todas
Descrição da Alteração Revisadas
REV. B Partes Atingidas Todas
Descrição da Alteração Revisadas
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