Heliponto
Coluna Proa
P opa Linha de ancoragem Crossross- ube Contraventamento Bracing
B erço de âncoras F Lutuador, Lutuador, Pontoon, Submarino Fairleader airleader
TERMINOLOGIA TERMINOLOGIA DE ESTRUTURAS MARÍTIMAS
André Luiz Nicolau
Intervenção Submarina Terminologia de Estruturas Marítimas
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TERMINOLOGIA TERMINOLOGIA DE ESTRUTURAS MARÍTIMAS MARÍTIMAS Essa apostila tem como objetivo mostrar a terminologia específica que é aplicada nas instalações marítimas de exploração, produção, armazenamento e escoamento (provisórias ou definitivas), contendo termos das fases de projeto, fabricação, montagem e instalação. Esse glossário de termos técnicos é uma adaptação da Norma 1812B – Estruturas Oceânicas, da Petrobras. Operando nos campos petrolíferos offshore, podemos encontrar diferentes tipos de unidades marítimas desenvolvendo atividades específicas nas áreas de prospecção, exploração, produção, armazenamento e alívio. Serão apresentadas agora, as principais instalações que operam na plataforma continental brasileira.
Plataforma fixa de aço : é uma plataforma montada sobre uma estrutura metálica, chamada de jaqueta, que se estende desde o leito marinho até uns 15 metros acima do nível do mar, e sobre a qual são instalados o convés e/ou módulos, que vão compor a parte parte emersa emersa da plat platafo aforma rma..
Jaqueta de uma plataforma fixa de aço
Plataforma fixa de aço
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Plataforma fixa de concreto : plataforma que possui uma estrutura de concreto, que fica apoiada no leito marinho, sobre a qual são instalados o convés e módulos. Existem três plataformas de concreto no litoral brasileiro, todas situadas no litoral do Rio Grande do Norte (PUB-1, PUB-2 e PAG-02). É constituída de células que formam a sua base. As células podem ser usadas para armazenar petróleo temporariamente ou para conter água de lastro.
Plataforma fixa de concreto
Plataforma semi-submersível (SS) : estrutura marítima construída sobre grandes tanques de flutuação submersos (chamados de submarinos, flutuadores ou pontoon), sendo que o convés é montado sobre colunas verticais. Ela se mantem na locação desejada devido ao seu sistema de ancoragem ou seu sistema de posicionamento dinâmico.
Plataforma semi-submersível
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Sonda de perfuração marítima
Moonpool
Queimador Heliponto
Dutos flexíveis
Defensa
Cunho
Cabeço
Linha de ancoragem
Buzina
Tubo I
Caixa de mar Berço de âncoras Roldana da linha de ancoragem (fairlead)
Boreste
Coluna
Proa
Flutuador, submarino ou pontoon
Costado interno
Popa Costado externo Convés
Fundo Bombordo
Elementos de uma plataforma semi-submersível
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Plataforma auto-elevável (jack-up/PA): é uma plataforma construída para operar em lâminas d’água de até 100 metros de profundidade. Se apoia no leito marinho por 3 ou mais pernas, possuindo um mecanismo de auto-elevação do convés para sua adaptação em diferentes profundidades.
Plataforma auto-elevável
FPSO (floating, production, storage and off-loading) : sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência. Embarcação do tipo monocasco (monohull) com capacidade para processamento e armazenamento de petróleo, e posterior descarregamento para um navio aliviador (shuttle tanker). FSO (floating, storage and off-loading) : sistema flutuante de armazenamento e transferência. Embarcação do tipo monocasco (monohull) com capacidade para armazenamento de petróleo, e posterior descarregamento para um navio aliviador (shuttle tanker).
FPSO/FSO
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Monobóia: sistema de amarração por ponto único, caracterizado pela liberdade de posicionamento da embarcação, segundo a resultante de ondas, ventos e correntes marítimas. Esse terminal oceânico flutuante é usado para transferência da produção de uma plataforma , de um manifold submarino ou mesmo de um único poço submarino, para um navio tanque para posterior escoamento da produção para terra por intermédio de um navio aliviador.
Monobóia e navio tanque
Dutos submarinos : tubulações para transporte de gás natural ou óleo (gasoduto ou oleoduto) entre as unidades marítimas dos campos produtores e dos campos produtores para os terminais costeiros ou refinarias.
Dutos submarinos
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TERMINOLOGIA Acessórios(appurtenances): conjunto de peças complementares da plataforma como por exemplo corrimãos, escadas, passadiços, defensas, olhais, ancoradouros, etc. Abertura dos conveses (moonpool): abertura no casco e/ou convés das embarcações para permitir a passagem dos tubos e equipamentos do convés para o mar.
Moonpool de uma semi-submers ível
Amarra (mooring chain): corrente formada por elos. Amarra com malhete (studlink mooring chain): amarra dotada de malhete para evitar que os seus elos se superponham quando do manuseio e estocagem.
Amarra com malhete
Atracadouro (boat landing): pequeno cais fixado à jaqueta das plataformas para a atracação de embarcações.
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Âncora (anchor): equipamento que se prende no leito marinho para fixar uma unidade flutuante através da linha de ancoragem. Anel enrijecedor (ring stiffener): anéis estruturais que envolvem membros tubulares, para enrijecimento ou reforço. Área vélica (wind sail area): área da plataforma exposta ao vento. Arranjo: lay Out. Árvore de natal (X-mas tree/christmas tree): equipamento mecânico instalado na cabeça do poço(wellhead) composto basicamente de conectores e válvulas, com a finalidade de interligar as tubulações internas e externas ao poço, e de permitir o controle do fluxo de fluidos através dele. Pode ser chamada de árvore de natal molhada (wet christmas tree), usada em poços submarinos e árvore de natal seca (dry christmas tree), usada em poços de completação seca (dry completion).
Árvore de natal molhada no moonpool de uma semi-submersível
Árvore de natal seca no deck de produção de uma plataforma fixa de aço
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Baleeira (life boat): embarcação de salvatagem para tripulantes de uma unidade marítima.
Balaustrada (guardrail): proteção usada, em geral, ao longo dos conveses de plataformas e embarcações. Balsa de lançamento (lauching barge) : balsa de fundo chato e convés plano, com vigas de deslizamento para transporte da jaqueta. É equipada com gangorras, na extremidade de lançamento.
Base-guia (guide-base): um dispositivo temporário ou permanente que se assenta no fundo do mar para orientar a descida da ferramenta de perfuração do poço através dos cabos guias a ela ligados. Bate-estaca (pile hammer): equipamento mecânico, hidráulico ou pneumático usado para cravação das estacas no fundo do mar. Berço de âncoras (anchor rack): estrutura para apoio e transporte das âncoras em sistemas flutuantes.
Berço de âncoras
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Boca de sino (bell mouth): peça em forma de tronco de cone colocada na parte inferior de tubos I, para facilitar a entrada das linhas flexíveis.
Mesa de tubo I
Tubo I
Mesa
Cachorro de travamento (dog) do capacete da linha flexível
Boca de sino
Acessórios de um tubo I
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Bombordo (portboard side): lado esquerdo da embarcação, considerando a proa como frente. Boreste (starboard side): lado direito da embarcação, considerando a proa como frente. Brace (bracing): elemento que proporciona contraventamento estrutural nos planos vertical e horizontal. Caixão (caisson): tipo de fundação onde seu apoio é feito numa base alargada ou ao tubo coletor de óleo (sump) ou ainda ao tubo protetor da coluna de sucção de bombas. Cabeço (bitt): coluna montada a bordo, geralmente junto à borda da embarcação, que serve para segurar os cabos de amarração. Em terra, no píer, os cabeços normalmente são instalados isoladamente e servem para receber as mãos dos cabos de amarração da embarcação.
Célula (cell): cada um dos compartimentos que formam a base das plataformas de concreto. As células podem ser usadas para armazenar petróleo temporariamente ou para conter lastro.
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Coletor (manifold): conjunto de tubos interligando diversas linhas de chegada com uma ou mais saídas, contendo válvulas e instrumentos para o controle do fluxo de fluidos.
Manifold
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Coletor de extremidade de oleoduto submarino (PLEM): conjunto de tubulações e válvulas montado sobre quadro estrutural metálico, instalado na extremidade submarina de um mais oleodutos submarinos. O PLEM (pipe line end manifold) é interligado ao sistema de recebimento ou escoamento de produtos através de dutos flexíveis e mangotes flutuantes.
Plem
Cabeça de tração (pull-in head): flange cego com bujão e olhal, usado no içamento da extremidade de uma linha flexível. Olhal de manuseio
Bujão de alagamento
Cabeça de tração
Linha flexíve
Cabeça de tração acoplada na linha flexível
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Fixação da cabeça de tração no flange de uma linha flexível para realização de “pull out”
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Cabo mensageiro (messenger line): cabo leve e de fácil manuseio, usado para levar a extremidade de um cabo mais pesado para outro ponto. Caixa de junção (junction box): equipamento de interligação entre um duto de interligação (riser) hidráulico e um umbilical hidráulico, também podendo designar a caixa de conecção de cabos diversos de eletricidade e instrumentação. Caixa de mar (sea chest): aberturas feitas no casco abaixo da linha de flutuação destinada ao suprimento de água do mar para resfriamento de motores, alimentação do sistema de combate a incêndio e também para descarregar água de sistemas diversos. São dotadas de grades e tampas para testes e inspeções. Possuem no seu interior, um sistema de injeção de hipoclorito para evitar a formação de vida marinha nas partes internas da caixa e tubulações.
Tubo de injeção de hipoclorito
Caixa de mar em uma semi-submersível e tubo de injeção de hipoclorito
Caixa estabilizadora / blister: volume adicionado às colunas de plataformas semisubmersíveis ou flutuadores para aumento da estabilidade.
Blister e caixa estabilizadora
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Calado (draft): distância vertical, medida sobre um plano transversal, entre a parte externa inferior da embarcação nesse plano e o plano da superfície da água. Calado de sobrevivência (survival draft): calado intermediário em que uma plataforma semi-submersível é posicionada durante estados de mar acima dos quais não se possa garantir o espaço livre (air gap) de projeto. Calado de trânsito (transit draft): calado no qual a embarcação se desloca. Camisa ou tubo de revestimento (casing): tubo de aço aplicado a várias funções. Em plataformas fixas ele protege a coluna de sucção de bombas que puxam água salgada para o resfriamento de motores e alimentação do sistema de combate a incêndio. Carga de ruptura mínima (minimum breaking load-MBL): força mínima que o componente deve suportar sem que haja rompimento. Casco (hull): corpo da embarcação, sem acessórios, também aplicável a sistemas flutuantes. No caso de plataformas semi-submersíveis consiste no conjunto de colunas, flutuadores e contraventamentos. Catenária (catenary): configuração geométrica adquirida por linhas flexíveis ou cabos devido ao peso próprio, quando suspensos por uma ou ambas as extremidades. Coluna (column): estrutura vertical de grandes dimensões, que suporta o convés (deck) e contribui para a estabilidade das plataformas semi-submersíveis. Colar mecânico ou de manuseio (mechanical collar): equipamento cilíndrico bipartido e articulado, acoplável no corpo das linhas flexíveis e usado para suportar o peso das mesmas durante o seu manuseio nas operações de “pull-in” e “pull-out”.
Colar mecânico ou de manuseio
Colar de manuseio instalado no corpo de um duto flexível
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Condutor (conductor pipe): tubo de revestimento externo da coluna de produção que vai do fundo do mar ao convés da plataforma.
Tubos condutores
Conector de engate rápido (QCDC – quick connecte-disconnect coupling): tipo de conector para engate rápido de um riser em FPSO ou plataforma semi-submersível. Possui dispositivo de fechamento automático ao desacoplar, garantindo a segurança das sondas de produção no caso de abondono imprevisto. Cone (cone): trecho de ligação entre um tronco (can) e o restante da corda ou entre uma ramificação (stub) e o restante do contraventamento (bracing) quando há variação de diâmetro. Contraventamento (bracing): elemento destinado a enrijecer a estrutura principal. Os contraventamento mais usuais são em diagonal (diagonal bracing), em X (x bracing) e em K (k bracing).
Contraventamentos Convés (deck): é um termo de caráter geral utilizado para definir qualquer área de trabalho em estruturas marítimas. Em plataformas fixas é usado para denominar a estrutura instalada sobre a jaqueta, onde vão se assentar os módulos de produção, de alojamento, de perfuração e equipamentos de maneira geral. Pode-se aplicar também à parte superior do casco nas plataformas semi-submersíveis ou auto-elevatórias.
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Conector de extremidade (end fitting connector): conexão montada nas extremidades dos dutos flexíveis. Conexão (pull-in): transferência do duto flexível, do navio de lançamento para a unidade de produção. Coroas ou chapas de ligação (shim plates): dispositivos de ligação das pernas ou luvas nas estacas, quando as mesmas não recebem cimentação. Costa-afora/ Oceânico: offshore. Curva do duto de interligação (riser stub): trecho inferior do duto de interligação (riser) que se liga ao duto submarino. Dedo chinês (chinese finger): malha ou cordoalha de aço, costurada em torno de uma linha flexível, para suportar o seu peso durante o manuseio nas operações de recolhimento e lançamento de linhas.
Desconexão (pull-out): operação de retirada do riser da unidade de produção. Duto de interligação (riser): duto que liga uma unidade de produção a um duto submarino ou uma linha de fluxo. No nordeste os riseres rígidos são instalados na parte externa das jaquetas e na Bacia de Campos na parte interna fixados por suportes e guiados por braçadeiras. Os riseres flexíveis são normalmente colocados na parte de externa da plataforma.
Dutos flexíveis em uma plataforma semi-submersível
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Defensa (fender): acessório usado para proteger as estruturas oceânicas dos choques de embarcações de apoio marítimo.
Defensas de plataformas fixas e semi-submersíveis
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Elevação ou mesa (elevation): planos horizontais das jaquetas que contêm elementos estruturais de travamento e/ou guias de condutores.
Contraventamento, bracing membro estrutural
Perna
Mesa ou elevação
Atracadouro
Tubo condutor Contraventamento em diagonal
Guia de condutor
Contraventamento em "X"
Elementos estruturais e acessórios de uma jaqueta
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Elo kenter (kenter line): união desmontável composta por duas partes iguais, em forma de J e um malhete, utilizada para reparo e instalação de amarras.
Elo kenter
Embarcação ou navio (vessel) Empuxo ou flutuação (buoyancy): força vertical para cima que atua em um corpo submerso, tendendo a causar sua flutuação. Enrijecedor (bending stiffener): acessório com formato de uma camisa cônica, instalado em uma linha flexível para aumentar a rigidez e evitar danos na linha.
"Enrijecedor"
Enrijecedor bipartido e inteiriço
Espaço livre (air gap): folga existente entre a parte mais baixa do convés inferior das plataformas e o nível mais alto de superfície da água que ocorre durante condições ambientais extremas. Erosão (scour): efeito de escavação, localizado no leito marinho junto as pernas de plataformas, dutos submarinos, células de plataformas de concreto, provocado por correntes marítimas. Estado do mar (sea state): agitação da superfície do mar. Os diferentes estados do mar podem ser classificados de acordo com a tabela: No na Escala 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Designação Brasileira espelhado tranqüilo chão pequenas vagas vagas grandes vagas vagalhões grandes vagalhões tempestuoso fenomenal
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Máxima Altura de Onda Média (m) 0 0-0,30 0,30-0,60 0,60-1,50 1,50-2,40 2,40-4,00 4,00-6,00 6,00-9,00 9,00-13,50 maior que 13,50
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Estaca (pile): peças normalmente de aço, de forma tubular, instaladas no fundo do mar para funcionar como elemento de fundação, fixando as estruturas ao solo marítimo.
Tipos usuais de estacas
Face (face): em jaqueta, são os planos formados por duas ou mais pernas e os contraventamentos que as unem. Face ou plano 1 Face ou plano A Face ou plano 2 Face ou plano B
EL + 4,0 m Atracadouro
Guia de estaca
EL – 4,0 m Estaca
Perna
EL – 12,0 m
EL – 19,5 m
Contraventamento/bracing/membro
Contraventamento em “K”
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FPSO - sistema flutuante de produção,armazenamento e alívio (floating production storage and offloading): embarcação do tipo monocasco (monohull) com capacidade para processamento e armazenamento de petróleo, e posterior descarregamento para um navio aliviador.
FPS – sistema flutuante de produção (floating production systems): qualquer tipo de instalação marítima flutuante para produção de petróleo. FSO – sistema flutuante de armazenamento e alívio (floating storage and offloading systems): embarcação do tipo monocasco (monohull) para armazenamento de petróleo e posterior descarregamento para um navio aliviador.
Flutuador (pontoon): estrutura horizontal de grandes dimensões que acopla as colunas e contribui para a flutuação das plataformas semi-submersíveis.
Força de arrasto (drag force): é um dos componentes de força hidrodinâmica atuante em membros estruturais submersos, associada a energia cinética das ondas ou correntes marinhas.
Gabarito (template): estrutura instalada no solo marinho, que serve de guia para a perfuração dos poços. O gabarito serve também para guiar a instalação da plataforma fixa.
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Gaiola de pasarinho (bird cage): tipo de deformação em uma linha flexível ou cabo de aço, resultante de um esforço anormal de compressão, caracterizada pelo afloramento das armaduras metálicas na capa plástica externa, cuja geometria lembra uma gaiola de passarinho.
Guia-de-estaca (pile guide): peça tubular destinada a guiar as estacas externas à estrutura da jaqueta. Guia da linha de ancoragem (fairlead): polia móvel lateralmente instalada na coluna de plataformas flutuantes com o objetivo de guiar as linhas de amarração. Quando a linha de ancoragem for uma amarra, essa roldana é chamada de coroa de barbutin.
Guia da linha de ancoragem
Coroa de barbutin
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Guia-de-condutor (conductor guide): peça destinada a guiar o condutor.
Centralizador
Guia de condutor e mesa das guias dos tubos condutores
Heliponto (helideck): é uma pequena área para pouso de helicóptero. Diversas instalações marítimas, inclusive sondas e alguns navios são equipados com helipontos. Incrustações marinhas (marine grouth): espécimes da flora e fauna marinhas que se aderem ao casco de embarcações, pernas de plataformas e outros objetos submersos.
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Injeção de água (water injection): técnica de recuperação secundária de petróleo que consiste na injeção de água em pontos específicos do reservatório com a finalidade de retardar o declínio da pressão estática para a otimização da produção. Injeção de gás (gas lift): método de elevação artificial de petróleo, compreendendo, basicamente, a injeção de gás no fluido produzido, dentro ou fora do poço, com o objetivo de viabilizar ou aumentar a produção. Interligação (hook-up): operação de interligação dos módulos do sistema. Jaqueta (jacket): parte de uma plataforma fixa de aço que vai desde a fundação até poucos metros acima do nível do mar, sobre a qual são instalados o convés e os módulos.
Mesa dos condutores Guia de estaca
Guia de condutor
Atracadouro
Luva de estaca Centralizador
Contraventamento em "K" Perna da plataforma
Elementos e acessórios de uma jaqueta
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Lança do queimador (flare boom): é uma estrutura em balanço ou estaiada por cabos fixada à plataforma, com idêntica finalidade que a torre do queimador, ou seja, realizar a queima do gás a distância, suficientemente afastada da área de trabalho da plataforma.
Lança do queimador
Lingadas (slings): cabos de aço devidamente cortados e com extremidades preparadas para uso em operações de içamento de estruturas. Lastro (ballast): materiais utilizados para controlar a estabilidade de estruturas flutuantes (navios, plataformas, etc.) tais como a água, areia ou metais. Lastreamento (ballasting): operação de movimentação de lastro. É a etapa essencial no processo de instalação de uma plataforma marítima em sua locação e na estabilização das unidades flutuantes. Linha de produção (production line): tubulação rígida ou flexível que leva a produção do poço a uma plataforma. Linha flexível (flexible line): linha de fluxo com características construtivas tais como flexibilidade, resistência à pressão interna e externa, e resistência à tração. Linhas de ancoragem (mooring lines): cada uma das pernas de um sistema de ancoragem. Luva de estaca (pile sleeve): trecho tubular destinado a guiar e fixar as estacas à estrutura da jaqueta. Mangote (hose): tubo flexível geralmente usado nas ligações entre monobóias e FPSO e navios aliviadores. Mangote flutuante (floating hose): tubo flexível dotado de capacidade própria de flutuação ou de anéis de flutuação, normalmente usados nas ligações entre monobóias e navios tanques ou FPSO e navios aliviadores.
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Módulos (module): componentes de uma plataforma fixa de produção que contém equipamentos de produção ou perfuração, tais como: separação de gás, alojamento, armazenamento de materiais, etc. Os módulos possuem dimensões padronizadas e a conjunção de diversos deles sobre o convés da plataforma compõe o conjunto operacional da mesma. Os módulos são completamente fabricados em terra e transportados para o local de instalação, permitindo assim maior facilidade de montagem da plataforma.
Fabricação do módulo em terra
Módulo sendo colocado na balsa
Instalação do módulo na jaqueta
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Manilha hidráulica (hydraulic shackle): tipo de manilha dotada de mecanismo hidráulico de abertura. Manilha acústica (hydroacustic shackle): manilha que pode ser aberta remotamente através de sinal acústico. Manilha (shackles): anel metálico com pino (cavirão) utilizado em manobras.
Manilha
Monobóia (monobuoy): terminal oceânico flutuante, usado para a transferência da produção de uma plataforma, de um coletor (manifold) ou mesmo de um único poço submarino para um navio aliviador ou FPSO.
Navio tanque Monobóia
Mangote flutuante
Duto flexível
Plem
Monobóia
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Navio aliviador (shutlle tanker): navio de transporte de petróleo entre os campos de produção marítima e o terminal de terra.
Navio aliviador e operação de off-loading
Navio sonda (drill ship): navio equipado com sonda de perfuração, usado principalmente em águas profundas.
Navio sonda
Navio de apoio (drilling tender): navio projetado para auxiliar os serviços de perfuração executados nas plataformas fixas.
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Navio de lançamento de linhas (pipeline laying support vessel – PLSV): navio equipado basicamente para o lançamento de linhas flexíveis, possuindo posicionamento dinâmico e sistema de ROV.
Navio de lançamento de linha – Seaway Condor e Sunrise 2000
Navio de uso geral (multipurpose support vessel –MSV): navio versátil, equipado para realizar atividades de mergulho, operação com ROV e lançamento de linhas flexíveis. Navio de operação com ROV (ROV support vessel –RSV): navio dotado de posicionamento dinâmico e equipado com sistema de ROV.
RSV KommandorSubsea e RSV Normano Borg
Navio de mergulho (dive support vessel): navio de mergulho totalmente equipado para realizar intervenção submarina em lâminas d’água elevadas (mergulho de saturação), possuindo posicionamento dinâmico e ROV.
Navio de mergulho – DSV
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Nó (node): parte de uma jaqueta das plataformas de produção onde se interceptam vários membros. Os nós são formados por: tronco (can) e ramificações (stub).
Solda circunferencial Cone de redução Contraventamento
Solda circunferencial
Tronco ou can
Ramificação/stub
Solda circunferencial Solda boca de lobo
Nó
Oleoduto ou gasoduto (pipeline): tubulação para transporte de gás natural ou óleo dos campos produtores para terminais ou refinarias. Também transportam produtos das refinarias para terminais ou centros de consumo.
Oleodutos e gasodutos
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Olhal (pad eye): peça destinada a receber a lingada para o içamento e deslocamento das estruturas. Olhal de atracação (mooring pad eyes): olhais, em geral com pivotamento para atracação de pequenas embarcações em pataformas, geralmente em pernas de jaquetas ou colunas de semi-submersíveis. Olhal de reboque (towing pad eye): olhal usado em estruturas e embarcações para conexão de cabos de reboque em operações de transporte.
Passarela (walk way): áreas de instalações marítimas, para passagem de pessoal. Patesca (snatch block): roldana para içamento ou manobras com cargas.
Patesca
Piso gradeado (grating): piso metálico que reveste as passarelas das plataformas. Poço–Cabeça (well head): estrutura metálica superior de um poço de petróleo, utilizada para o acoplamento de árvore de natal molhada. Popa (stern): extremidade traseira de uma embarcação. Preventor de erupções (blow out preventor – BOP): equipamento mecânico que compreende válvulas que permitem isolar um poço de petróleo em caso de fluxo incontrolável. Permite a vedação contra tubos ou até mesmo corte de tubos.
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Proa (bow): parte dianteira de uma embarcação. Pasta de cimento (grout): é uma mistura de cimento e água e eventuais aditivos, usada para preencher os espaços anulares entre as estacas e as pernas de uma plataforma fixa ou entre as estacas e suas luvas. Plataforma (plataform): estruturas marítimas que possuem áreas planas acima do nível do mar, usadas para operações de exploração, produção e armazenamento de petróleo. As principais são : plataformas fixas de aço ou de concreto, plataformas auto-elevatórias e plataformas semi-submersíveis. Posicionamento dinâmico (dynamic positioning): sistema para manter praticamente inalterado o posicionamento de um barco ou unidade de perfuração compensando a ação do mar. O sistema é automático e consiste de um receptor de sinais que são processados e transmitidos aos propulsores da embarcação a fim de corrigir instantaneamente a sua posição. Proteção catódica por anodo de sacrifício ou proteção galvânica (cathodic protection): proteção anticorrosiva em que num eletrólito se usa um metal mais ativo (anodo de sacrifício) do que o metal que se deseja proteger, de modo que o material mais ativo é corroído em benefício da estrutura. Proteção catódica por corrente impressa (impressed current protection): é uma técnica de proteção anticorrosiva das estruturas metálicas onde se usam anodos inertes. O método utiliza uma fonte externa de geração de corrente contínua para eliminação das pilhas de corrosão existentes nas superfícies metálicas que se deseja proteger.
Tipos de anodos de corrente impressa
Anodos galvânicos de sacrifício
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Raspador (pig): dispositivo que impulsionado pelo fluido transportado no interior dos dutos, efetua a limpeza, separação de produtos e medições. Rótula (swivel): dispositivo mecânico composto, basicamente, por duas partes que podem girar livremente uma em relação à outra em torno de um eixo, permitindo a passagem de fluido, eletricidade ou sinal ótico, de forma axial (rótula axial) ou radial (rótula toroidal). Sapata (footing): nome dado a fundação superficial com base reforçada e alargada. Nas plataformas auto-eleváveis é o apoio usado na extremidade das pernas para assentar no leito marinho. Sistema de alagamento (flooding system): conjunto de tubos, válvulas e acessórios previamente instalados para permitir o lastreamento controlado dos elementos de flutuação, usados na operação de verticalização e posicionamento. Sobrespessura de corrosão (corrosion allowance): espessura adicional em determinados elementos estruturais para garantir a sua integridade após o desgaste por corrosão (utilizado em risers rígidos, próximo da zvm, nas plataformas do pólo nordeste). Sociedade classificadora (classification society): entidade independente que atesta condições satisfatórias de embarcações pela aplicação de regras próprias que cobrem as fases de projeto, construção, especificação de materiais e inspeções periódicas. Tronco (Can): parte principal do nó onde são soldadas as ramificações. Torreta (Turret): estrutura assimétrica ancorada ao leito marinho, incorporada, interna e externamente, ao casco de uma embarcação através de um ou mais rolamentos, que permitem a rotação livre da embarcação em torno do eixo desta estrutura, proporcionando o alinhamento total da embarcação com as resultantes ambientais. Tubo coletor de óleo (Sump): é o tubo que recolhe os produtos do sistema de drenagem de uma plataforma e onde se processa a separação de óleo e água. Tubo de revestimento (Casing): tubo de aço aplicado a várias funções, tais como: revestimento de poços, proteção de colunas de sucção de bombas, etc. Tubo de revestimento da bomba de captação de água salgada para o sistema de refrigeração de motores e para o sistema de combate a incêndio. Tubo I: é um tubo reto com a extremidade inferior alargada que tem a mesma finalidade do tubo J. Tubo J: nome do tubo em forma de J que serve como condutor para cabos elétricos, comandos hidráulicos e de comunicação. São fixados à parte externa ou interna da plataforma por braçadeiras. Tubo I
Tubo J
10,00 a 20,00 m 1,00 m
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R11 1
R10
R12
2
R13 I01
I02 A
RF04
CA02
RF05 RF06
J01 J02 J03
R08
CA01
Sump 3
CA03
R09 B
RF07 CA03
Sump 1
Sump 2
C
CA04 CA05
CA06 CA07 CA08
CA10 D CA09 RF01
RF02
Acessórios de uma plataforma fixa de aço (Vista superior de uma mesa)
André Luiz Nicolau
RF03
Intervenção Submarina Terminologia de Estruturas Marítimas
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Veículo de controle remoto (remote controlled vehicle -RCV): equipamento para uso submarino, dotado de propulsores e câmaras, interligados por meio de umbilical eletrohidráulico a uma plataforma de apoio, a partir da qual é controlado, destinado a inspeções submarinas ou apoio às operações de mergulho .
Veículo de controle remoto - rcv
Veículo de operação remota (remote operated vehicle – ROV): equipamento para uso submarino, dotado de propulsores, câmaras, braços articulados e ferramentas, interligados por meio de umbilical eletro-hidráulico a uma plataforma de apoio, a partir da qual é controlado, destinado a realização de diversas tarefas no meio submarino atuando em profundidades onde o mergulho com seres humanos é impossível, devido à profundidade, ou ainda dando apoio a operações com mergulhadores.
Veículo de operação remota – rov
Vida à fadiga –calculada (fatigue life-predicted): vida expressa em anos, obtida pelo inverso do dano acumulado em um ano. Vida à fadiga –requerida (fatigue life –required): vida útil multiplicada por um fator de segurança.
André Luiz Nicolau
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Intervenção Submarina Terminologia de Estruturas Marítimas
Plataforma fixa de aço
Plataforma semi-submersível Navio tan ue
Monobóia
Duto flexível
Jaqueta
Submarino
Duto flexível Plem
Manifold
Árvore de natal
Estruturas marítimas de exploração e produção de petróleo
Zona atmosférica (atmospheric zone): é a parte da plataforma que fica acima da zona de transição. Zona de transição (splash zone): parte da estrutura que, embora não esteja sempre submersa, está sujeita a ficar molhada temporariamente devido a ação da onda, variação de maré e respingo. Zona submersa (submerged zone): é a região da plataforma abaixo da zona de transição.
Zona de transição – splash zone
André Luiz Nicolau
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ABREVIATURAS ANM-DL-GLL - árvore de natal molhada-diverless-guidelineless. Equipamento instalado na cabeça do poço, para operação submarina, projetado para operação remota, sem intervenção de mergulhadores, e sem cabos guias para orientar sua descida e instalação. As laid survey ou as laid - filmagem das linhas lançadas no fundo mar, mostrando as rotas traçadas. BAP - base adaptadora de produção. Dispositivo que serve para guiar a ANM (árvore de natal molhada) e o FLH (flowline hub) para instalação por conexão vertical direta ou indireta. Bundle - conjunto de dutos, utilizado para interligar equipamentos submarinos e estes às UEPs (unidades estacionárias de produção), composto por linhas de escoamento e umbilicais de controle. Check valve - válvula de retenção utilizada para conter o fluxo de hidrocarbonetos numa determinada direção, em situações de emergência. Neste contexto será do tipo portinhola simples. Pode ser travada aberta por meio de ROV. CFF - conexão flow/flow. Qualquer conexão entre dois tramos estáticos do duto para escoamento do fluido. CLP - cluster de produção. Conjunto de cabeças de poços perfurados próximos entre si, visando evitar a movimentação do sistema de ancoragem da sonda, quando da mudança de locação. CRF - conexão riser/flow. Ligação flangeada unindo os tramos dinâmico (riser) e estático (flowline) do duto. CVD - conexão vertical direta. Método que permite ao próprio navio de lançamento (LaySV) conectar o FLH (flowline hub) e as linhas do bundle de produção à base de produção sem o auxílio da sonda de completação. Pode ser de 1a ou 2a extremidade na ANM (árvore de natal molhada). CVR ou CVC ou CVI - conexão vertical remota ou convencional ou indireta. Método que permite ao navio de lançamento (LaySV) fazer o abandono temporário do FLH (flowline hub) e das linhas do bundle no fundo do mar, próximo à cabeça do poço, para posterior recuperação e conexão vertical com a sonda de completação. Requer o uso de um trenó de abandono. Pode ser de 1 a ou 2a extremidade na ANM (árvore de natal molhada). DE – diâmetro externo. DHSV - down hole safety valve. Válvula de segurança instalada abaixo da cabeça do poço. DI – Diâmetro interno. EHDM - módulo de distribuição eletro-hidráulico do manifold submarino. End fitting - conector de extremidade de qualquer tramo de um duto flexível. FAD - fator de amplificação dinâmica. Fator aplicado à cargas estáticas para considerar efeitos de vento, corrente e onda. FHP - equipamento que permite a circulação de pigs entre as linhas anular e de produção, instalado no MLF. FLH ou MLF - flowline-hub ou mandril das linhas de fluxo, utilizado para conexão do bundle do poço na ANM (árvore de natal molhada). Existem modelos pigáveis (FHP) e não pigáveis. FL – flowline.Trecho de linha flexível/rígido estático (apoiado no fundo do mar) que interliga o sistema submarino de coleta/exportação à unidade de produção. HPU - hydraulic pressure unit (unidade hidráulica de pressão).
André Luiz Nicolau
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Hot-stab - dispositivo para conexão hidráulica submarina a ser efetuada por ROV. I-tube - tramo tubular, instalado no pontoon da UEP (unidade estacionária de produção) ou no Turret do FPSO, com a função de guiar o riser flexível para o convés de suportação. Kell-hauling - operação de passagem de linhas ou equipamentos sob a quilha do navio ou pontoons de uma plataforma semi-submersível. Lay-away - método de conexão e instalação conjunta de ANM, FLH e linhas do poço, através da operação conjugada do LaySV e da sonda de completação. LaySV – navio de suporte para lançamento de linha/laying support vessel (Sunrise 2000, Flexservice-I, Lochnagar ou Kommandor 3000, por exemplo). LDA - lâmina d’água (profundidade). Manifold submarino - equipamento para coleta de óleo cru e distribuição de gás lift e água de injeção. MCV - módulo de conexão vertical para conexão diverless entre flowlines e equipamentos submarinos. Parte móvel do PLET (pipe line end termination) que é conectada à linha. MD – memorial descritivo (emitido pela ESUB/GPROJ). MSP - manifold submarino de produção de óleo. MSPI - manifold submarino de produção de óleo e injeção de água. Overboarding - operação de transposição de linhas ou equipamentos por sobre as rodas de lançamento do LaySV, de modo a preservar a linha ou equipamento em questão contra esforços de flexão elevados. Override - dispositivo que permite uma forma alternativa de acionamento hidráulico de um equipamento. Offset - passeio da unidade de produção em relação à posição teórica de projeto. Pode ser anual, decenal ou centenário, de acordo com as condições ambientais vigentes no momento da medição. PDG - registrador permanente de fundo (do poço). PE - procedimento executivo (emitido pela empresa contratada). Pig X-over ou PXO - equipamento que permite a circulação de pigs entre as linhas anular e de produção, instalado na ANM. Pig loop ou PLP - equipamento que permite a circulação de pigs entre as linhas anular e de produção, instalado distante da ANM. Pipe follower - tramo de linha flexível usada como recurso para manusear linhas flexíveis em processo de lançamento/recuperação. PLET - pipeline end termination. Estrutura para conexão vertical direta de linhas flexíveis a rígidas ou válvulas de bloqueio (SDV’s) ou de retenção (check valves). PMAX - pressão interna admissível. Pull-in - transferência do riser, do navio de lançamento para a unidade de produção. Pull-out - operação de retirada do riser da unidade de produção. Riser - trecho de linha flexível/rígido dinâmico que interliga o sistema submarino de coleta/exportação à unidade de produção. RTJ - ring type joint (juntas tipo anel). SCM - subsea control module – módulo de controle dos manifolds submarinos. SDV - válvula de segurança (tipo “fail close”) utilizada para conter o fluxo de hidrocarbonetos em situações de emergência. Neste contexto será submarina do tipo esfera atuada remotamente por meio de linha hidráulica e localmente por ROV através de “hot stab”. SGN - sistema gerador de nitrogênio (método termo-químico para remoção de parafina). TDP - touch-down point - Ponto onde o riser suspenso toca o leito marinho.
André Luiz Nicolau