ecno og a os reves men os em construção civil Profª Pro fª Dra Dra.. Gia Giana na Sen Sena a Engª Civil Civil,, Gestora de Engª da Diretoria Diretoria de Obras Civis da AGETOP Professora do Departamento de Engenharia da PUC-GO
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Tecnologia dos Revestimentos Revestimentos em Construção Civil Defi De fini niçã ção o, Meca Mecani nism smo o de Ader Aderên ênci cia, a, Proj Projet eto o e Especificação Ar amassas‐ amassas‐ Revestime Revestimentos ntos de re re ulariza ulariza ão Definição, Materiais, Preparo e Dosagem, Recomendações Gerais. Chapisco, Emboço e Reboco. Manifestações patológicas / Métodos de reparo –
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Proteger os elementos estruturais e de vedação da ação direta dos agentes agressivos; Auxi Auxilia liarr as veda vedaçõ ções es no cump cumpri rime ment nto o da das s suas suas fun ões ões como or exe exem lo o iso isolament ento term ermoacústico e a estanqueidade à água e aos gases; Regularizaç Regularização ão superficial superficial da alvenaria alvenaria de vedação, vedação, servindo de base regular e adequada ao recebimento de outros revestimentos, ou constituir-se no acabamento final; Melhoria das qualidades de impermeabilidade e de g ene; Conferir beleza arquitetônica.
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A NBR 13529 “Revestimento de Paredes e Tetos de Ar amassa amassass Inor Inor ânicas ânicas”” defi define ne a ar amassa amassa como sendo uma mistura homogênea de agreg agregado adoss miúdos miúdos,, aglome aglomeran rante tess inorg inorgâni ânicos cos e água, contendo ou não aditivos ou adições, com prop propri ried edad ades es de ader aderên ênci ciaa e endu endure reci cime ment nto o (ABNT, 1995). São utilizadas na construção civil para assentamento de tijo tijolo los, s, bloc blocos os cerâ cerâmi mico cos, s, azul azulej ejos os,, ladr ladrililho hos, s, cerâmicas e tacos, impermeabilização de superfícies, revestimento e regularização de paredes, pisos e tetos e acabamento de superfícies.
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Proteger os elementos estruturais e de vedação da ação direta dos agentes agressivos; Auxi Auxilia liarr as veda vedaçõ ções es no cump cumpri rime ment nto o da das s suas suas fun ões ões como or exe exem lo o iso isolament ento term ermoacústico e a estanqueidade à água e aos gases; Regularizaç Regularização ão superficial superficial da alvenaria alvenaria de vedação, vedação, servindo de base regular e adequada ao recebimento de outros revestimentos, ou constituir-se no acabamento final; Melhoria das qualidades de impermeabilidade e de g ene; Conferir beleza arquitetônica.
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A NBR 13529 “Revestimento de Paredes e Tetos de Ar amassa amassass Inor Inor ânicas ânicas”” defi define ne a ar amassa amassa como sendo uma mistura homogênea de agreg agregado adoss miúdos miúdos,, aglome aglomeran rante tess inorg inorgâni ânicos cos e água, contendo ou não aditivos ou adições, com prop propri ried edad ades es de ader aderên ênci ciaa e endu endure reci cime ment nto o (ABNT, 1995). São utilizadas na construção civil para assentamento de tijo tijolo los, s, bloc blocos os cerâ cerâmi mico cos, s, azul azulej ejos os,, ladr ladrililho hos, s, cerâmicas e tacos, impermeabilização de superfícies, revestimento e regularização de paredes, pisos e tetos e acabamento de superfícies.
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No estado fresco: Trabalhabilidade Retenção de água Aderência inicial Retração na secagem Massa específica
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No estado endurecido: • er n c a • Capac apaciidade dade de absorver deformações • Resi Resist stên ênci ciaa mecâ mecâni nica ca • Resi esistên stênci ciaa ao ao desgaste • Durab urabiilida lidade de
ADERÊNCIA INICIAL –
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Propriedade relacionada ao fenômeno mecânico que ocorre em superf superfície íciess porosa porosas, s, pela pela ancor ancorage agem m da argama argamassa ssa na base, base, através da entrada da pasta nos poros, reentrâncias e saliências, seguido do endurecimento endurecimento progressivo da pasta. É influe influenci nciado ado pelas pelas propr propried iedade adess da argama argamassa ssa no estad estado o fresco, pelas pelas características características da base de aplicação, aplicação, pela superfície de contato efetivo efetivo entre a argamassa argamassa e a base e pelas condições atmosféricas atmosféricas na aplicação.
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RETRAÇÃO NA SECAGEM: –
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Ocorre em função da evaporação da água de amassamento da argamassa e, também, pelas reações de hidratação e carbonata ão dos a lomerantes odendo causar a formação de fissuras no revestimento; revestimento; As fissur fissuras as podem podem ser prejud prejudici iciais ais ou não prejud prejudici iciais ais (micro‐ (micro‐fiss fissur uras as). ). As fiss fissur uras as prej prejud udic icia iais is perm permit item em a perc ercolaçã lação o da águ água pelo elo rev revest estime imento no est estado ado endurecido, comprometendo comprometendo sua estanqueidade à água; Os fato fatore ress que que infl influe uenc ncia iam m essa essa prop propri ried edad adee são: são: as cara caract cter erís ísti tica cass e o prop propor orci cion onam amen ento to dos dos mate materi riai aiss constituintes da argamassa, a espessura e o intervalo de aplic aplicaç ação ão das das cama camada dass e o temp tempo o de sarr sarraf afea eame ment nto o e desempeno.
RETRAÇÃO NA SECAGEM:
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No estado fresco: •
teor de ar Trabalhabilidade Retenção de água Aderência inicial Retração na secagem
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No estado endurecido: • er nc a • Capacidade de absorver deformações • Resistência mecânica • Resistência ao desgaste • Durabilidade
ADERÊNCIA Propriedade que permite ao revestimento ou à interface revestimento/substrato absorver e resistir a esforços normais e tangenciais. É resultante da resistência de aderência à tração, da resistência de aderência ao cisalhamento e da extensão de aderência da argamassa. Depende das propriedades da argamassa no estado fresco, dos procedimentos de execução do revestimento, da natureza e características da base e da sua limpeza superficial. –
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LOCAL PAREDE INTERNA
ACABAMENTO Pintura ou base para reboco
≥
EXTERNA
Cerâmica ou laminado Pintura ou base para reboco Cerâmica Qualquer acabamento
≥
TETO
Ra (MPa) ≥ 0,20 0,30 ≥ 0,30 0,30 ≥ 0,20
(Limites da resistência de aderência à tração) Fonte: NBR 13749-1996
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CAPACIDADE DE ABSORVER DEFORMAÇÕES –
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Propriedade que permite ao revestimento acomodar ou absorver pequenas deformações, quer de origem intrínseca à argamassa (retração), ou de origem em pequenas deformações do substrato. A capacidade de absorver deformações depende: •
do módulo de deformação da argamassa;
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da espessura das camadas;
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da técnica de execução.
O aparecimento de fissuras prejudiciais compromete a aderência, a estanqueidade, o acabamento superficial e a durabilidade do revestimento.
PERMEABILIDADE –
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Relacionada à passagem de água pela camada de revestimento, constituída de argamassa, que é um material poroso e permite a percolação da água tanto no estado líquido como de vapor. O revestimento deve ser estanque à água, impedindo sua percolação. Mas é recomendável que o revestimento seja permeável ao vapor para favorecer a secagem de umidade de infiltração ou decorrente da ação direta do vapor d’água. Essa propriedade depende da natureza da base, da composição e dosagem da argamassa, da técnica de execução, da espessura da camada de revestimento e do acabamento final.
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DURABILIDADE
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É uma propriedade do período de uso do revest mento, resu tante as propr e a es o revestimento no estado endurecido e que reflete o desempenho do revestimento frente às ações do meio externo ao longo do tempo. Alguns fatores prejudicam a durabilidade do revestimento, tais como: a fissuração, a espessura excessiva, a cultura e proliferação de microorganismos, a qualidade das argamassas e a falta de manutenção.
A elaboração do projeto do revestimento de argamassa é de fundamental importância para a obtenção de um resultado melhor na produção do revestimento e no seu desempenho, , redução de falhas, desperdícios e custos. O projeto deve definir: –
o tipo de revestimento (número de camadas);
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o tipo de argamassa;
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detalhes arquitetônicos e construtivos;
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técnicas mais adequadas para a execução;
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o padrão de qualidade dos serviços.
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PROPRIEDADES DA BASE: Resistência mecânica; Integridade / homogeneidade; Movimentações irreversíveis; Movimentações cíclicas; Porosidade e absorção capilar; Textura.
ESPESSURA/ ACABAMENTO:
de 5 a 20 mm
MATERIAIS: Traços (dosagem) Critérios de recebimento Ajustes
Exposição ao intemperismo; Fluxo de água na fachada; Proteção da fachada; Solicitações cíclicas (juntas); Manutenção e vida útil dos revestimentos.
CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO Temperatura; Água; Contaminantes.
PROCESSO EXECUTIVO: aneza Esquadro, nivelamento e prumo Grau de fissuração
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ÁGUA: –
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Misturada ao agregado, à cal e, eventualmente, ao cimento Portland, formará uma massa contínua, sem a interposição dos consideráveis vazios que poderão dificultar as reações que concorrem para a consolidação do conjunto. A mistura da água à cal gera forças internas decorrentes da sua movimentação e fenômenos de adsorção química e adsorção . Não deve conter matéria orgânica e colóides em suspensão e resíduo a 180°C acima dos tolerados pelos índices de potabilidade.
AREIA: –
Material particulado de origem mineral, onde predomina o quartzo, de diâmetros entre 0,06 e 2,0 mm.
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AREIA: CARACTERÍSTICAS DA AREIA QUANTO MENOR O MÓDULO DE FINURA
QUANTO MAIS DESCONTÍNUA FOR A GRANULOMETRIA
QUANTO MAIOR O TEOR DE GRÃOS ANGULOSOS
TRABALHABILIDADE
MELHOR
PIOR
PIOR
RETENÇÃO DE ÁGUA
MELHOR
VARIÁVEL
MELHOR
ELASTICIDADE
PIOR
PIOR
PIOR
RETRAÇÃO NA SECAGEM
AUMENTA
AUMENTA
VARIÁVEL
POROSIDADE
VARIÁVEL
AUMENTA
VARIÁVEL
ADERÊNCIA
PIOR
PIOR
MELHOR
RESISTÊNCIA MECÂNICA
VARIÁVEL
PIOR
VARIÁVEL
IMPERMEABILIDADE
PIOR
PIOR
VARIÁVEL
PROPRIEDADES
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OBSERVAÇÕES PRÁTICAS RECEBIMENTO DAS AREIAS: –
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NO
N o eve conter mpurezas como p acas e micas; Não deve conter grãos de minerais em estágio de alteração; Matéria orgânica (folhas, raízes, caules); Torrões de minerais; Granulometria corrida e finos não mais que 10% menores que 0,075 cm (peneira 200).
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CIMENTO PORTLAND: –
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Assim como a cal, é um produto de origem mineral. Se origina da calcinação de misturas bem proporcionadas de calcário com alto teor em cálcio e baixo em magnésio, e argilas. A mistura calcinada – ‘clínquer ’, é moída com uma pequena porcentagem de gipsita (sulfato de cálcio hidratado natural), que modifica suas propriedades, resultando no produto final. Tem ação aglomerante desenvolvida pela reação de seus constituintes com a água, resultando em neo‐formados hidratados. A reação fundamental que se apresenta para a ‘pega’ é a transformação do silicato de cálcio em silicato hidratado e hidróxido de cálcio. Deve‐se atentar para não comprar produto estocado há muito tempo, pois a umidade do ar age sobre o cimento, “empedrando‐o” e diminuindo seu poder cimentante. Produto em sacaria deteriorada também deve ser rejeitado.
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CAL: –
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Função de ligar de forma eficiente e duradoura, com ou sem aditivos, os blocos construtivos naturais ou . Nas argamassas, a cal forma com a água e os inertes que a encorpam, uma mistura pastosa que penetra nas reentrâncias e vazios dos blocos construtivos, cimentando ‐os, principalmente pela recristalização dos hidróxidos e de sua reação química com o anidrido carbônico do ar. Durante o endurecimento, as partículas muito finas de hidróxidos se aglomeram, formando cristais que aumentam em número e tamanho à medida em que a água se evapora. Estes cristais se entrelaçam formando uma malha resistente que retém os agregados.
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Agregados
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CINCOTTO s. . , a rma que a presença e impurezas são particularmente prejudiciais à qualidade do revestimento em argamassas, como, os aglomerados argilosos, pirita, mica, concreções ferruginosas e matéria orgânica. Dos defeitos observados tem‐se: a) Expansão, resultado da formação de produtos de oxidação da pirita e das concreções ferruginosas e hidratação de argilo‐minerais ou materiais orgânicos; b) Vesículas esporádicas, decorrente da presença de matérias orgânicas; c) Desagregação do revestimento, devido a presença de torrões argilosos.
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Cimento
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Para CINCOTTO (s.d.), não existe inconveniente quanto ao tipo de cimento, mas sim quanto à finura, que regula os níveis de retração por secagem A fim de contornar o problema, costuma‐se adicionar aditivo ncorpora or e ar s argamassas e c men o, exceção feita à de chapisco. Outra alternativa é adicionar cal hidratada que aumenta o teor de finos, melhorando a retenção de água e a trabalhabilidade do conjunto.
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Cal
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fabricação é decorrente da não hidratação ou de sua hidratação incompleta. Neste caso seu aumento de volume acompanha a reação de hidratação da argamassa. Se utilizada logo após a fabricação, o aumento de volume causa danos ao revestimento, mais propriamente na camada de reboco, com efeitos , óxido de magnésio presentes na cal. Existindo óxido de cálcio livre, na forma de grãos grossos, a expansão não pode ser absorvida pelos vazios da argamassa e o efeito é o de formação de vesículas.
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Aspecto observado quando da formação de vesículas em revestimentos de argamassa
Ferramentas:
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Procedimentos de execução: •
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A execução dos revestimentos de argamassa envolve uma série de etapas, com atividades , estar bem definidos para que seja alcançado um maior nível de racionalização das atividades de execução. As etapas gerais da execução do revestimento de ar amassa são: re ara ão da base defini ão do plano de revestimento, aplicação da argamassa, acabamento das camadas e execução dos detalhes construtivos.
Preparação da base: •
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Conjunto de atividades que visam adequar a base ao recebimento da argamassa. Limpeza da estrutura e da alvenaria, eliminação das irregularidades superficiais e preenchimento de furos. Chapiscamento da base também deve ser realizado nessa etapa. O chapisco serve para regularizar a absorção da base e melhorar a aderência. Limpeza da base: escovação, lavagem ou jateamento de areia, a depender da extensão e dificuldade de remoção do material. Eliminação de elementos que venham a prejudicar a aderência, tais como: pó, barro, fuligem, graxas e óleos desmoldantes da estrutura, fungos e eflorescências.
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Definição das referências do plano de revestimento: •
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Referências para a definição do plano a ser obtido (angularidade prevista no projeto, em relação aos revestimentos contíguos de parede, teto e piso). Paredes e tetos: orto onais entre si ‐ o lano do revestimento dessas superfícies em prumo ou em nível e obedeçendo às espessuras admissíveis. Nas paredes internas que apresentam abertura, os marcos já assentados servem como referência de espessura, prumo e esquadro para o revestimento. No caso das fachadas: locação dos arames de fachada seguida da atividade de mapeamento da fachada, que envolve a medição das distâncias entre os arames e a superfície da fachada em pontos específicos: nas vigas e na alvenaria a meia distância entre vigas. Os arames de fachada devem estar posicionados de forma adequada, alinhados e em esquadro com a estrutura.
Taliscamento: É a etapa seguinte à definição da espessura do revestimento, consistindo na fixação de cacos cerâmicos, com a mesma argamassa utilizada para o revestimento, em pontos específicos e respeitando a espessura definida. É recomendável que o taliscamento seja feito previamente em toda a extensão da superfície a ser revestida, de forma que a argamassa se encontre endurecida, mantendo as taliscas fixas e firmes, para apoiarem e servirem de referência para a execução das mestras. As mestras são faixas estreitas e contínuas de argamassa feitas entre duas taliscas, que servem de guia para a execução do revestimento. Através desses elementos, fica delimitada uma região onde será aplicada a argamassa. Sobre as mestras, a régua metálica é apoiada para a execução do sarrafeamento. •
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Definição das referências do plano de revestimento:
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Aplicação da argamassa: •
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A aplicação da argamassa sobre a superfície deve ser feita por projeção enérgica do material sobre a base, de forma manual ou mecânica (argamassa projetada). No caso do revestimento ser do tipo massa única para o recebimento de pintura, a aplicação da argamassa deve ocorrer logo após a execução das mestras. Já nos para cerâmica, isso não é imprescindível. É aconselhável que a aplicação da argamassa seja feita de maneira seqüencial, em cada trecho delimitado pelas mestras. Depois de aplicada a argamassa, deve ser feita uma compressão com a colher de pedreiro, eliminando os espaços vazios e alisando a superfície. Durante a aplicação da argamassa, é importante considerar . ‐ adequadas condições de estocagem da argamassa no balancim ou andaime, para o seu tempo de utilização e acréscimo de água para manter a plasticidade somente dentro desse período, e para o seu reaproveitamento.
Acabamento superficial das camadas: •
Após ser aplicada a argamassa e atingido o tempo de sarrafeamento, segue a atividade do sarra eamen o , que cons s e no ap a namen o a superfície revestida, utilizando uma régua de alumínio apoiada nos referenciais de espessura, descrevendo um movimento de vaivém de baixo para cima. Concluída essa etapa, as taliscas devem , preenchidos. Depois de um intervalo de tempo adequado, é feito o desempeno e o camurçamento.
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O sarrafeamento não pode ser feito imediatamente após a chapagem da argamassa. Deve‐se aguardar o ‘ponto de sarrafeamento’, que ecorre as con ç es c m cas, a con ç o e sucção da base e das próprias características da argamassa. Na prática, para avaliar o ponto de sarrafeamento deve‐se pressionar a argamassa com os dedos. O ponto ideal é quando os dedos não penetram na camada, permanecendo praticamente limpos, porém deformando levemente a superfície.
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Desempeno: •
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O desempeno consiste na movimentação circular de uma ferramenta, denominada desempenadeira, sobre a superfície do reboco ou da massa única, imprimindo ‐se certa pressão. Essa operação pode exigir a aspersão de água sobre a superfície. O camurçamento consiste na fricção da superfície do revestimento (massa única ou reboco) com um pedaço de esponja ou com uma desempenadeira com espuma, através de movimentos circulares. O camurçamento proporciona uma textura mais lisa e regular para as , do acabamento final especificado do revestimento ser uma pintura com tintas minerais, com látex acrílico sobre massa acrílica ou com textura acrílica em uma única demão.
Argamassas de assentamento: têm como finalidade unir elementos de construção. Deve possuir boa plasticidade, facilitando seu manuseio. Não deve deformar-se sem a influência de agentes externos.
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aumentar a rugosidade em superfícies muito lisas, de modo que a argamassa de revestimento encontre melhores condições de aderência. •
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Argamassas de regularização (emboço): usadas uniformizar superfícies, regularizando o prumo e o alinhamento. Deve evitar infiltração e penetração de água sem impedir a ação ca ilar ue trans orta a umidade do interior ara o exterior da parede. Argamassa de acabamento (reboco): tem como finalidade servir de acabamento ou de suporte para a pintura, devendo por isso, ser perfeitamente regular, com pouca porosidade.
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Estas argamassas compõem-se normalmente de cimento e areia grossa traço 1:3, cabendo ressaltar que, pelo tipo de aplicação, sua perda é bastante elevada. A aplicação desse tipo de argamassa consiste em jogá-la com energia contra a parede, o que proporciona sua maior fixação. A intenção é obter uma superfície o mais irregular possível e com camada seguinte. Anteriormente à sua aplicação, recomenda-se a molhagem prévia da parede para evitar que a água necessária à reação química do cimento na argamassa seja absorvida pelo tijolo, prejudicando suas propriedades. Também utilizado como revestimento de acabamento, recebendo em alguns casos brita 1 ou seixos rolados em sua composição. Nesse caso, costuma-se projetá-lo através de uma peneira de malha fina para conseguir um acabamento homogêneo.
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CHAPISCO TRADICIONAL Argamassa de cimento, areia e água, adequadamente dosada Resulta em uma película rugosa, aderente e resistente Apresenta um elevado índice de desperdício, em função da reflexão do material Pode ser aplicado sobre alvenaria e estrutura CHAPISCO INDUSTRIALIZADO Argamassa industrializada semelhante à argamassa colante Só é necessário acrescentar a água no momento da mistura, na proporção definida É aplicado com desempenadeira dentada somente sobre a estrutura de concreto Apresenta uma elevada produtividade e rendimento CHAPISCO ROLADO , Argamassa bastante plástica, aplicada com um rolo para textura acrílica em demãos Pode ser aplicado na fachada, tanto na estrutura como na alvenaria Proporciona uma elevada produtividade e um maior rendimento do material Necessita do controle rigoroso da p rodução da argamassa e da sua aplicação sobre a base
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De maneira geral, o emboço é uma argamassa de regularização e proteção, aplicada sobre paredes previamente chapiscadas, composta normalmente de cimento e areia média no traço 1:6. Mais uma vez cabe ressaltar a importância da operação de umedecimento da superfície, sempre que se vai aplicar a massa, para que não haja absorção rápida da água de amassamento da argamassa e conseqüente diminuição da sua resistência. Sua espessura deve variar entre 10 e 25 mm. O emboço deve ser aplicado no mínimo 24 horas após a aplicação do chapisco. , revestimentos externos, por um período de aproximadamente 48 horas após sua aplicação. Na região Centro-Oeste, o emboço constitui a última camada do revestimento de regularização, sobre o qual assenta-se o revestimento cerâmico.
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OBS.: As taliscas devem ser removidas tão logo as prumadas-guias fiquem concluídas. em oço eve ser man o ume ec o, par cu armen e nos revestimentos externos, por um período de aproximadamente 48 horas após sua aplicação. Na região Centro-Oeste, o emboço constitui a última camada do revestimento de regularização, sobre o qual assenta-se o revestimento cerâmico.
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Constitui a camada de acabamento de revestimento com espessura em torno de 25 mm, feito com argamassa de cimento e areia fina, no traço 1:8, ou com argamassa de cimento, cal e areia, no traço 1:2:9, em volume. Deve ser executado somente após terem sido colocados os marcos, peitoris, caixas de luz, etc. A superfície do reboco pode ter acabamento liso (alisado com desempenadeira de aço), camurçado (desempenado com desempenadeira com feltro ou esponja) ou raspado . O reboco pode ser adquirido pronto (massa fina) e ser aplicado de forma idêntica ao preparado na obra.
REVESTIMENTO Parede interna Parede externa Tetos internos e externos
ESPESSURA (mm) 5 ≤ e ≤ 20 mm 20 ≤ e ≤ 30 mm e ≤ 20 mm
Espessuras admissíveis para o revestimento de argamassa (NBR 13749-1996) •
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No caso do revestimento tipo emboço e reboco, a camada de reboco deve ter, no máximo 5 cm, sendo o restante da espessura referente à camada de emboço. No revestimento do , camada. Caso não seja possível atender às espessuras admissíveis, devem ser tomados cuidados especiais que garantam a aderência do revestimento.
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No caso da espessura do revestimento estar entre 3 e 5 cm, a aplicação da argamassa deve ser feita em duas demãos, respeitando um intervalo de 16 horas entre elas, no mínimo. , três demãos, sendo as duas primeiras encasquilhadas. Nesses casos também pode ser previsto o uso de telas metálicas no revestimento. TIPO DE BASE
ESPESSURA MÍNIMA(mm)
Estrutura de concreto em ontos localizados
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Alvenaria em pontos localizados
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Vigas e pilares em regiões extensas
15
Alvenarias em regiões extensas
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Espessuras mínimas nos pontos críticos (USP, 1995)
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A definição da composição e dosagem é relativa à argamassa dosada no próprio canteiro de obras, a artir da medi ão e mistura dos materiais. No caso da argamassa industrializada, a composição e dosagem são definidas pelo fabricante, sendo necessário uma avaliação a ser feita antes do seu emprego. A composição da argamassa diz respeito aos seus . proporcionamento dos materiais, comumente denominada traço da argamassa.
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M ATERI AI S
AS PECTO S A SEREM CONS IDE RADO S NA COM POS IÇÃ O E DOS AGEM Tipo de cimento (características) e classe de resistência
CIMENTO
Disponibilidade e custo Comportamento da argamassa produzida com o cimento Tipo de cal (características) Forma de produção
CAL
Massa unitária Disponibilidade e custo Comportamento da argamassa produzida com a cal Composição mineralógica e granulométrica Dimensões do agregado Forma e rugosidade superficial dos grãos
AREIA
Massa unitária Inchamento Comportamento da argamassa produzida com a areia Manutenção das características da areia
ÁGUA
Características dos componentes da água, quando esta não for potável so e a t vos acrescenta os argamassa no momento a m stura ou a argamassa a t va a Tipo de aditivo (características)
ADITIVOS
Finalidade Disponibilidade e custo Comportamento da argamassa produzida com o aditivo Tipo de adição (características)
ADIÇÕES
Finalidade Comportamento da argamassa produzida com a adição Disponibilidade, manutenção das características e custo
DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS Tipo de argamassa Material Tipo de controle
TRAÇO EM MASSA TRAÇO EM VOLUME TRAÇO BÁSICO (obra) TESTE NO CANTEIRO não aprovação
aprovação
TRAÇO DEFINITIVO
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FINALIDADE
CIMENTO AREIA
OBSERVAÇÃO
Para alvenaria de pedra 1
5
Em muro de arrimo
1
4
Cerâmicos
1
3
Cimentados
1
3
Chapisco
1
4
Emboço
Para assentamento de pisos
Como suporte em paredes
TETO (concreto ou misto)
PAREDES CAMADAS EXTERNA ACIMA DO SOLO
EXTERNA ABAIXO DO SOLO
INTERNAS
EMBOÇO
0:1:3
1:1:6 1:1/4:3
1:2:8 a 10 ou 1:3:12
REBOCO
0:1:3 ou 1:2:9
CHAPISCO
1:1:6
EXTERNO OU INTERNO 1:2:8 a 10
0:1:3 / 1:1/4:3 0:1:3 ou 1:2:9 ou (+2 a 3 kg 1:2:9 / 1:0:3 FIBRAm³)
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Argamassa de cimento
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Para revestimentos executados em massa única, essa camada deve ser suficientemente elástica, sua dosagem deve conter cal e cimento em proporções adequadas. Observa‐se é excessivamente rica em cimento (proporção 1:2 em massa, por exemplo), condição agravada quando aplicada em espessura maior que 2 cm.
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Os equipamentos para o transporte da argamassa até o local de aplicação também são variáveis. No caso da argamassa dosada na obra ou da industrializada produzida em uma central no canteiro, o transporte pode ser feito pelo elevador, pelo guincho de coluna externo ou pela grua. x s e am m a poss a e e se pro uz r a argamassa n us r a za a no próprio pavimento onde está sendo executado o revestimento. Dessa forma, não é preciso fazer o transporte vertical da massa pronta. Para a argamassa fornecida em silos, o transporte desse material em pó pode ser feito por meio de mangueiras até o equipamento de mistura específico, localizado no próprio pavimento em que está sendo executado o revestimento. A argamassa pode também ser fornecida em silo e misturada em um equipamento acoplado ao próprio silo. Depois de feita a mistura dos materiais, a argamassa pode ser transportada pelo elevador, pelo guincho externo de coluna, ou pela grua, dependendo do equipamento de transporte vertical utilizado na obra.
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ITEM VERIFICAÇÃO N° Condições para o início da execução do serviço
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Preparo da base
ITEM VERIFICAÇÃO N°
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Execução do emboço
METODOLOGIA E CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Verificar se todas as alvenarias estão concluídas e fixadas. Checar se os contramarcos estão chumbados. Averiguar se as instalações nas alvenarias estão concluídas. Verificar se o tra o da ar amassa a ser utilizada está definido. Averiguar se os EPIs estão disponíveis e todos os equipamentos de proteção coletiva instalados conforme a NR 18. Assegurar o intervalo mínimo de 15 dias entre o término da fixação da alvenaria e o início da execução dos revestimentos. Observar a remoção de sujeiras tais como materiais pulverulentos, graxas, óleos, desmoldantes, fungos, musgos e eflorescências. Assegurar a remoção de irregularidades metálicas tais como pregos, fios e barras de tirantes de fôrma e o tratamento de pontas metálicas que não tenham sido removidas. Providenciar o preenchimento de furos provenientes de rasgos, depressões localizadas, quebra parcial de blocos, ninhos (bicheiras) de concretagem, etc. Verificar a execução do chapisco sobre o concreto, formando uma película contínua e, quando necessário, sobre a alvenaria, formando uma película não contínua e irregular (a aderência do chapisco deve ser verificada três dias após sua aplicação).
METODOLOGIA E CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Verificar a distribuição das taliscas de forma que fiquem espaçadas entre si cerca de 1,5 m a 1,8 m, com tolerância de ± 5 cm. Conferir a distância de 30 cm das taliscas em relação às bordas das paredes, tetos ou pisos, bem como qualquer outro detalhe de aca amen o qu nas, v os e por as e ane as, r sos ou mo uras , admitindo uma tolerância de ± 5 cm. Conferir a espessura das taliscas com trena metálica ou metro articulado de modo a garantir uma espessura mínima de 5 mm, evitando eventuais engrossamentos desnecessários. Sobre superfícies chapiscadas, verificar o intervalo mínimo de três dias para iniciar a execução do emboço. Verificar a espessura do emboço em relação à marcação das taliscas, com tolerância de ± 1 mm. Observar o intervalo entre as cheias nos locais necessários (16 horas). Avaliar o ponto de sarrafeamento da argamassa pelo teste de compressão da superfície com os dedos. Analisar o tipo de desempeno aplicado em função do acabamento final previsto. Verificar a planicidade utilizando uma régua de alumínio com nível de bolha acoplado que deve ficar inteiramente encostada à superfície e com a bolha entre as linhas.
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ITEM VERIFICAÇÃO N°
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Execução do reboco
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Acabamento e limpeza
METODOLOGIA E CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Verificar o tipo de desempeno aplicado em função do acabamento final previsto. Conferir a planicidade por intermédio de uma régua de alumínio com nível de bolha acoplado que deve ficar inteiramente encostada à superfície e com a bolha entre as linhas. Verificar os requadros de caixas e janelas ou outros vãos. Checar o alinhamento e a regularidade dos cantos com uma régua de alumínio com nível de bolha acoplado. Não devem surgir irregularidades ou ondulações. Observar a limpeza do ambiente, que não deve apresentar restos de argamassa aderidos ao piso.
A organização do canteiro de obras envolve o estabelecimento do local de armazenagem dos materiais e de produção da argamassa, considerando o seu transporte até o local de aplicação, para promover as movimentações com o menor número de interferências e melhores condições de trabalho. A falta de organização do canteiro gera uma deficiência na movimentação de material, a espera por material e a falta de equipamentos, que contribui ara o rande des erdício de tem o e consumo exa erado dos recursos humanos. Devem ser definidos os seguintes aspectos para a organização do canteiro de obras: “lay‐out” envolvendo a locação dos equipamentos, áreas de estocagem, áreas para manutenção, vias de transporte interno de materiais e de equipamentos; condições de trabalho e serviço; a organização da utilização dos equipamentos móveis, como as erramentas; uso dos meios de comunicação, como quadros de aviso e aparelhos sonoros. –
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ARGAMASSA DOSADA NO CANTEIRO CENTRAL DE PRODUÇÃO → número de equipamentos de mistura adequado ao volume diário de consumo e próxima ao estoque dos materiais e ao equipamento de transporte vertical ESTOCAGEM INDIVIDUAL DE CADA MATERIAL → maior área de estocagem INTERFERÊNCIA COM O TRANSPORTE VERTICAL DE OUTROS MATERIAIS ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA CENTRAL DE PRODUÇÃO → possibilidade de redução da ocupação do canteiro e interferência com o transporte vertical dos outros materiais → produção nos pavimentos DIMINUIÇÃO DAS ÁREAS DE ESTOCAGEM → estocagem dos sacos de argamassa MAIOR FACILIDADE DE CONTROLE E ESTOCAGEM DO MATERIAL ARGAMASSA FORNECIDA EM SILO DISPENSA A ORGANIZAÇÃO DE UMA CENTRAL DE PRODUÇÃO → local para instalação do silo DIMINUIÇÃO DAS ÁREAS DE ESTOCAGEM → todos os materiais constituintes da argamassa ficam armazenados no próprio silo MAIOR FACILIDADE DE CONTROLE E ESTOCAGEM DO MATERIAL MISTURA FEITA NO EQUIPAMENTO ACOPLADO NO PRÓPRIO SILO → pode existir interferências ou não com o transporte dos outros materiais MISTURA NO PAVIMENTO → elimina-se a interferência do transporte dessa argamassa com outros materiais, otimizando a execução do revestimento
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Os detalhes construtivos devem ser previstos no pro e o para con r u r para o me or desempenho do revestimento de argamassa. Existem diversos tipos de detalhes, sendo destacados as juntas de trabalho, os peitoris, as pingadeiras, as quinas e cantos e o reforço do revestimento com tela metálica.
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Juntas de Trabalho •
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As juntas de trabalho são definidas como o espaço regular cuja função é subdividir o revestimento para aliviar tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio revestimento. Podem ser horizontais ou verticais. No caso das juntas do , em conta o seu posicionamento, largura e material de preenchimento. O espaçamento entre juntas de trabalho varia com alguns fatores, tais como as características de deformabilidade do substrato, a existência de aberturas e as condições de exposição. De uma forma geral, as juntas do revestimento são mais freqüentes . , ‐ juntas horizontais estejam localizadas a cada pavimento e as verticais a cada 6 m, para painéis superiores a 24 m².
Juntas de Trabalho •
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A localização das juntas deve ser, preferencialmente, no encontro da alvenaria com a estrutura, no encontro de dois tipos de revestimento, nos peitoris ou topos das janelas, acompanhando juntas estruturais. O perfil da junta de trabalho do revestimento de fachada com acabamento em pintura deve permitir esconder possíveis fissuras e um correto escoamento da água. Nesse tipo de perfil, a profundidade da junta deve ser metade , , mm, devendo ser deixado 10 mm de revestimento, pelo menos, no fundo da junta. A largura da junta pode variar de 15 a 20 mm, mas deve ser definido um valor específico para a mesma no projeto do revestimento.
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Juntas de Trabalho
Juntas de Trabalho •
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A junta de trabalho deve ser executada logo após a conclusão do pano de revestimento, em uma região delimitada, utilizando‐se ferramentas adequadas, que permitam o seu adequado posicionamento e alinhamento. , largura da junta, que serve de guia para a execução, e um frisador, que é o molde do perfil. As dimensões do frisador e da régua devem ser especificados no projeto. No caso do acabamento do revestimento de argamassa ser a cerâmica, recomenda‐se que a sua profundidade seja equivalente à espessura de todo o revestimento até chegar à base, a largura com atível com as es ecifica ões do fabricante e reenchidas com material de enchimento e selante. Essa junta pode ser feita antes da aplicação das placas cerâmicas, através do corte do emboço com ferramentas adequadas.
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Peitoris •
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O peitoril é um detalhe que protege a fachada da ação da chuva e que precisa ser devidamente projetado. No entanto, em função desses elementos não estarem projetados ou executados devidamente, verifica‐se a ocorrência não desejada da deposição de poeira e de manchas de umidade, com cultura e esporos e m croorgan smos nessas reg es. Recomenda‐se que o peitoril avance na lateral para dentro da alvenaria, ressalte do plano da fachada pelo menos 25 mm, e apresente um canal na face inferior para o descolamento da água, que é usualmente denominado pingadeira. O caimento do peitoril deve ser de 7%, no mínimo. Recomenda‐se, ainda, o emprego de um peitoril pré‐moldado ou de pedras naturais, com textura lisa, apresentando baixa permeabilidade à água. O avanço do peitoril para dentro da alvenaria evita que o fluxo de água se concentre nas laterais do peitoril, provocando o surgimento de manchas de umidade e de sujeira na fachada.
Peitoris
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Pingadeiras •
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As pingadeiras são saliências ou projeções da fachada que podem ser feitas com argamassa, com pedras ou com componentes cerâmicos e que servem para o destacamento do fluxo de água sobre a fachada. As pingadeiras de argamassa geralmente são executadas após a conc us o o revest mento e estar assoc a as a uma unta e trabalho na sua face inferior. Elas devem avançar cerca de 4 cm do plano da fachada. As pingadeiras constituídas por faixas de cerâmica ou de pedra devem ser fixadas ao revestimento, já concluído, com uma argamassa colante aplicada sobre o revestimento e sobre o tardoz dos componentes cerâmicos ou da pedra. Essa faixa deve se projetar, no mínimo, 20 mm da superfície do revest mento e, tam m, eve estar assoc a a a uma unta e trabalho na sua face inferior. Na face superior da faixa, é necessário fazer um acabamento em argamassa com inclinação de 45°.
Pingadeiras
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Pingadeiras
Quinas e Cantos As quinas e os cantos são detalhes que devem ser considerados no projeto, porque envolvem aspectos que irão interferir nas atividades de execução do revestimento e na sua programação. Esses detalhes podem representar um ponto frágil ou de fácil penetração da água, quando não definidos e executados corretamente. EXECUÇÃO: É essencial que os dois lados do diedro sejam executados , . , deve ser feita a execução dos cantos. No caso das quinas, em uma das faces da fachada, o revestimento deve ser deixado inacabado cerca de 50 mm até a aresta. Posteriormente, antes da execução do revestimento da outra face da fachada, essa face não revestida e complementada e, em seguida, é revestida a outra face. O acabamento superficial do revestimento é realizado, simultaneamente, nos dois lados da quina. É aconselhável que o acabamento das quinas e cantos seja feito com ferramentas adequadas (desempenadeiras com lâmina dobrada a 90°), que garantem a pressão necessária no momento do desempeno. No caso do ângulo entre as fachadas ser superior a 90°, de acordo com o projeto arquitetônico do edifício, existe a possibilidade de usar uma desempenadeira de quina com ângulo equivalente ao ângulo entre as fachadas. •
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Quinas e Cantos
Reforço do revestimento com tela metálica O reforço do revestimento de argamassa com tela metálica galvanizada deve ser feito nas regiões de elevadas tensões da interface alvenaria‐estrutura. Essa solução também é adotada no caso dos revestimentos com es essuras su eriores ao limite máximo recomendado por norma. Existem dois tipos de reforço do revestimento: •
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ARGAMASSA ARMADA – nesse caso, a tela fica imersa na camada de revestimento; PONTE DE TRANSMISSÃO – nesse caso, a tela é chumbada na alvenaria ou concreto por meio de fixadores (grampos, chumbadores, pinos) e é usada uma fita de polietileno na interface alvenaria ‐estrutura, para que as tensões sejam efetivamente distribuídas pela tela ao longo do revestimento.
É recomendado que a argamassa armada seja feita em revestimentos com espessura igual ou superior a 30 mm. A ponte de transmissão pode permitir uma espessura menor do revestimento de, no mínimo, 20 mm.
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Reforço do revestimento com tela metálica
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Aderência à base
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Aspecto da fachada de uma edificação, onde não atentou-se para a homogeneidade do plano, prejudicando a aplicação posterior de revestimento
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Aderência à base
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Aspecto de uma fachada com problemas de aderência do revestimento ao substrato, na região dos elementos estruturais, provavelmente devido à presença de desmoldante
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Aderência à base
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Visualização da manifestação patológica de descolamento do revestimento em placas
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