Mistérios do Número 6 "Caminhai enquanto tendes luz, de medo que a escuridão vos alcance."
Bíblia, João, XII
Salomão veio à terra com a missão especial de estabelecer normas através das quais as pessoas pudessem evoluir dentro de um mundo complexo, de uma sociedade altamente corrompida. Assim Ele leou à !umanidade, entre muitas coisas importantes, a "a#onaria através de cu$os ensinamentos o !omem pudesse vir a ser Justo e Perfeito, por isso os seus ensinamentos primaram muito no sentido do aper%ei#oamento do car&ter. Quando bem compreendidos, os números tem outro significado
Também 'alomão deixou meios do !omem poder não ser enanado pelos sistemas reliiosos pelas %iloso%ias, por pensadores, que na maioria das ve(es aem sob a inspira#ão do )terceiro interesse), ou se$a, sob a éide da %or#a neativa. *eixou meios da pessoa sincera poder ter acesso direto às %ontes de con!ecimentos sem intermedi&rios.
Tudo na nature(a se mani%esta por leis e princípios que sempre estão liados aos n+meros. Ve$amos como exemplo - imani%esto est& representado pelo (ero o mani%esto não conscienti(avel, pelo /" o mani%esto conscienti(avel conscienti(avel 0 polaridade 0 pelo *-I' a conscienti(a#ão, pelo 123' a estrutura#ão das coisas e a mani%esta#ão da nature(a sobre estas, pelo 4/A12- 4/A12- a intera#ão dos seres com o mundo, pelo 5I65- os princípios aper%ei#oadores da nature(a dos seres, pelo n+mero 'EI' a nature(a vibrat7ria do universo, pelo 'E1E o direcionamento pelo -I1-, e a vida pelo 6-8E. 9 Em palestra %utura mostraremos a continuidade expressa de esoterismo dos n+meros, quando reuniremos num contexto +nico todas as qualidades que temos apresentado sobre o mistério dos n+meros. Salomão estabeleceu as normas b&sicas do aper%ei#oamento individual por isso todo os seus ensinamentos estão liados ao mistério seis, cu$a %orma eométrica plana é o !exarama e a %orma espacial o cubo. Um dos randes ensinamentos baseado no 'EI' remontam r emontam ao período da constru#ão do 1emplo 1emplo de Jerusalém 'alomão, seundo di(em os reistros esotéricos. Este ensinamento %oi dado num momento em que o 2ei 'alomão visitava o 1emplo 1emplo de Jerusalém em constru#ão, quando Ele tomou em suas mãos duas pedras uma delas, ainda bruta, não preparada, e outra
uma pedra polida na %orma c+bica. Então disse o "estre O homem deve ser como a pedra polida ( o cubo ) que sure como uma pedra bruta, irreular, multi!anulada, instvel, e que ao ser lapidada revela toda a beleza contida que e#iste em todas as coisas da natureza. O ser, enquanto não for tamb$m lapidado não ser aceito no Castelo da Perfei%ão.
Seundo o que o "estre 'alomão, o car&ter é preparado seundo seis características, 9tal como uma pedra bruta é lapidada em seis %aces constituindo um cubo:.;<= Disse 'alomão O homem $ como uma pedra bruta, cheio de irreularidades, asperezas e imperfei%&es. 'ssim como o talhador lapida e transforma a pedra bruta tornando!a polida, assim tamb$m a pessoa deve lapidar!se, tirar de si inmeras arestas irreulares dei#ando apenas aquelas arestas necessrias a lhe dar uma forma reular e perfeita. Polir a pedra bruta, desbastar todas as arestas imprecisas, para poder ser simbolizado por uma forma eom$trica reular em seus mltiplos aspectos, a pedra cbica.
Veremos então as seis %aces do HOMEM JUSTO E PERFETO! 1a. FACE - PERCEPÇÃ! Sem d+vidas, tudo depende inicialmente do perceber. 5oisa aluma pode ser iniciada, trabal!ada eu concluída sem que antes !a$a a percep#ão. Desde que alo se$a percebido a primeira iniciativa deve ser a aten#ão da mente. A percep#ão s7 deixa de ser %undamental quando a pessoa c!ea ao nível de consci>ncia clara, estado em que tudo é percebido. A percep#ão é tanto menor quanto mais envolvido espiritualmente ainda estiver a pessoa. ?or isso é que existe uma ama imensa de di%eren#as preceptivas entre as pessoas quer se$am em decorr>ncia de %atores sensoriais quer de %atores mentais. Uma pessoa percebe tanto mais e%icientemente quanto maior acuidade ten!a nos seus sentidos %ísicos. *isto advém uma indaa#ão 5omo atribuir à percep#ão ao rau espiritual@ 0 ?ara que possamos entender a ra(ão de ser assim é preciso que nos lembremos de que o espírito assume um corpo seundo a lei do merecimento. 2ecebe0se um corpo sensorialmente limitado na realidade é aquele tipo de corpo que estabelecer& muito das condi#es que ele ter& que aprender a superar e sublimar. Pela lei do merecimento o espirito pode receber um corpo com maior ou menor limiar de percep#ão, ter sentidos mais au#ados, instrumentos mais e%icientes para uma percep#ão do mundo ou maior discernimento sobre si mesmo. Na palestra anterior em que estudamos o mistério cinco vimos o sini%icado %undamental dos cinco sentidos e %ica claro que da
e%ici>ncia desses sentidos é que resulta o nível de percep#ão. A percep#ão pode se indutiva ou dedutiva. ?ode o estimulo vir de %ora para dentro assim como d dentro para %ora. Sem percep#ão nen!uma obra pode ser condu(ida, a pessoa praticamente é um incapa(. ?ortanto, é au#ando a percep#ão que ela pode desenvolver cada ve( com maior e%ic&cia qualquer empreendimento, quer se$a material quer intelectual, moral ou espiritual. A di%eren#a essencial entre o inorante e o s&bio, entre o pecador e o santo, entre a neatividade e a positividade, na maioria das ve(es resulta de uma ?E25E?C- limitada ou de%ormada. 'e a pessoa não %or capa( de perceber as di%eren#as nas m+ltiplas situa#es que se l!es apresentam por certo ter& diante de si rande empecil!o, não saber& distinuir qual o camin!o que deve seuir. 6ão conseue distinuir e separar ou unir as coisas em suas devidas propor#es e valores. D %undamental que se ten!a meios de saber, de perceber com clare(a e exatidão o mal e o bem, a utilidade ou inutilidade dos elementos envolvidos na obra da constru#ão do 5A21E2 do ser. Numa obra qualquer a pessoa não deve se limitar a ter uma visão unit&ria simples, e sim uma visão a mais detal!ada possível, ver e con!ecer todos os Fnulos daquilo a que se prope reali(ar, daquilo que pretende utili(ar, ou da maneira como air. A visão unit&ria de alo necessita abraner as tr>s dimenses, e de %ormar aluma se limitar apenas à %ac!ada. *eve0se prestar aten#ão também as partes laterais, posteriores,, de evidenciar simetrias e !armonias. ?erceber um indivíduo vai muito além do reistro de uma imaem, de uma %orma %ísica. Assim também toda e qualquer obra ou proposi#ão deve ser perecida em seus mínimos detal!es, com o quanto mais de detal!es possíveis. para mel!or se ter uma percep#ão aproximada da realidade. Evidentemente s7 através da consci>ncia clara é que se pode ter uma percep#ão exata con!ecemos as coisas apenas por apar>ncias, praticamente não é possível se perceber a coisa em si e sim como ela se nos apresenta. Uma %ra#ão enorme de erros é decorr>ncias da %alta de percep#ão de detal!es, das conseqG>ncias possíveis e da validade da utili(a#ão. 8ia de rera quando uma situa#ão se delineia a pessoa quase nunca percebe o que daquilo pode ou não pode advir, por isso muitos ne7cios %racassam, por isso muitas pessoas deixam de ter sucesso naquilo que se propem reali(ar. Não é somente no que di( respeito às reali(a#es materiais que a percep#ão é %undamental. 1ambém é b&sico no desenvolvimento espiritual, pois é através percep#ão que a pessoa "pode perceber a importncia de comer ou não do fruto da rvore da vida, da rvore do mal e do bem". 6o camin!o da
vida muitos deixam a estrada seura para palmil!ar veredas di%íceis, tão somente por não perceberem por onde camin!am, por onde enveredam. As complexidades da vida, via de rera, são criadas pela pr7pria pessoa e %undamentalmente decorr>ncias da %alta de percep#ão. Perceber não di( somente ter impresses sensoriais, também sini%ica tirar ila#es, c!ear a concluses, etc. Existe um manancial enorme de percep#es que podem ser cataloadas como percep#es dedutivas. Assim sendo paralelamente à acuidade sensorial é mester um au#amento dos )sentidos psíquicos) sendo o mais importante o desenvolvimento da intui#ão.;H=
Figura "
Nível mais elevado do n+mero seis 2epresenta a /. A !armonia. - Bem. A união do espírito divino e da matéria, do positivo e do neativo, Kan ao Kin. sil>ncio. A inércia do dKn. A união dos quatro elementos. - entendimento, a conversão de valores. A estrela de *avid. - 'elo de 'alomão, o rande seredo da alquimia.
n+mero que s7 o !omem possui o racional. - *IA. - n+mero em que o abismo entre o !omem terrestre e o divino desaparece, onde o divino lia0se ao celeste camin!o di%ícil de ser tril!ado, pois envolve o abandono de nosso eo em prol do Amor, que é a característica. principal do n+mero L. """"""""""""""""""""
A#tor! José aércio do Eito 0 M.2.5. emai$! t!otN!otlinO.com.br
Notas!
;<= 0 6o mistério seis est& contido o ensinamento ma#Pnico representado pela pedra bruta e pela pedra polida presente nas o$as "a#Pnicas. ;H= 0 6ão con%undir intui#ão com inten#ão. "uitas pessoas di(em eu %a#o assim por intui#ão, quando na realidade aquilo $& era nelas uma inten#ão de %a(er.