Manual do aluno Caderno de Preparação para o Exame Nacional (oferta ao aluno) Caderno de atividades Livromédia O Teu Mestre (vídeos com a resolução de exercícios de provas de Exame Nacional — oferta incluída no Livromédia)
EDUCATECA
GUIA DE RECURSOS DO PROFESSOR
Matemática A
2
Desenvolvimento curricular Planificação anual e planos de aula Guiões didáticos Fichas Mais recursos para a aula Registos do professor
EDUCATECA
Componentes do projeto:
GUIA DE RECURSOS DO PROFESSOR
Matemática A
ano
12.
ano
12.
EDUCATECA
Matemática A
Só para professores: Livro do professor EDUCATECA — Guia de recursos do professor Livromédia do professor
www.projetodesafios.com
Conforme o novo
Acordo Or tográfico da língua portuguesa
355039 CAPA.indd 1
Todo o material deste livro está disponível no Livromédia do professor e em www.projetodesafios.com
12/03/07 15:11
Índice
TEMA 2 Introdução ao Cálculo Diferencial II
138
Apresentação do Projeto Desafios
• Tarefas: Sugestões e resoluções
138
4
• Investigações: Sugestões
153
• Materiais do aluno
6
• Materiais para a aula
154
• Guiões de exploração dos materiais para a aula
159
• Materiais do professor
10
TEMA 3 PARTE
1
Trigonometria e Números Complexos
161
• Tarefas: Sugestões e resoluções
161
• Investigações: Sugestões
171
18
• Materiais para a aula
172
18
• Guiões de exploração dos materiais para a aula
176
Desenvolvimento curricular
17
PROGRAMA DE MATEMÁTICA A — 12.º ANO • TEMA 1 — Probabilidades e Combinatória • TEMA 2 — Introdução ao Cálculo Diferencial II
19
• TEMA 3 — Trigonometria e Números Complexos
21
PARTE
2
Planificação anual e planos de aula
23
PARTE
4
Fichas
Avaliação de diagnóstico
177 178
• Ficha de diagnóstico
178 181
PLANIFICAÇÃO ANUAL
18
• Respostas às atividades
• Avaliação de diagnóstico
24
TEMA 1
• TEMA 1 — Probabilidades e Combinatória
24
Probabilidades e Combinatória
• TEMA 2 — Introdução ao Cálculo Diferencial II
26
• Ficha de consolidação 1
182
• TEMA 3 — Trigonometria e Números Complexos
29
• Ficha de consolidação 2
184
PLANOS DE AULA
31
• Ficha de consolidação 3
186
• Avaliação de diagnóstico
31
• Ficha de consolidação 4
189
• TEMA 1 — Probabilidades e Combinatória
32
• Ficha de avaliação 1
191
• TEMA 2 — Introdução ao Cálculo Diferencial II
62
• Ficha de avaliação 2
193
• TEMA 3 — Trigonometria e Números Complexos
92
• Respostas às atividades
195
182
TEMA 2 PARTE
Introdução ao Cálculo Diferencial II
200
• Ficha de consolidação 5
200
117
• Ficha de consolidação 6
202
118
• Ficha de consolidação 7
206
TEMA 1
• Ficha de consolidação 8
208
Probabilidades e Combinatória
118
• Ficha de consolidação 9
210
• Tarefas: Sugestões e resoluções
118
• Ficha de consolidação 10
211
• Investigações: Sugestões
129
• Ficha de consolidação 11
213
• Materiais para a aula
131
• Ficha de avaliação 3
215
135
• Ficha de avaliação 4
217
• Ficha de avaliação 5
219
• Respostas às atividades
221
3
Guiões didáticos
GUIÃO DO PROFESSOR
• Guiões de exploração dos materiais para a aula
2
355039_001-016.indd 2
12/03/20 17:31
TEMA 3
TEMA 1
Trigonometria e Números Complexos
234
Distribuições binomial e normal
• Ficha de consolidação 12
234
• Literatura e Matemática
293
• Ficha de consolidação 13
236
• Notação matemática
297
• Ficha de consolidação 14
239
• Estratégias de resolução de problemas
299
• Ficha de consolidação 15
240
TEMA 2
• Ficha de avaliação 6
242
Funções exponencias e logarítmicas
300
• Ficha de avaliação 7
244
• Antes de começar a unidade
300
• Respostas às atividades
246
• Curiosidades matemáticas
301
Provas tipo exame
254
• Conteúdos prévios
302
• Prova 1
254
• Notação matemática
303
• Prova 2
257
• Na vida quotidiana…
304
• Critérios de classificação das provas
261
• Estratégias de resolução de problemas
306
261
TEMA 2
— Critérios específicos da prova 1
263
Derivada de uma função
307
— Critérios específicos da prova 2
266
• Literatura e Matemática
307
• Notação matemática
310
• Estratégias de resolução de problemas
312
— Critérios gerais
PARTE
5
Mais recursos para a aula
293
TEMA 2
269
TEMA 1
Limite de uma sucessão
313
• Literatura e Matemática
313
Probabilidades I
270
• Notação matemática
318
• Antes de começar a unidade
270
• Estratégias de resolução de problemas
320
• Curiosidades matemáticas
271
TEMA 3
• Conteúdos prévios
272
Números complexos
321
• Notação matemática
273
• Literatura e Matemática
321
• Na vida quotidiana…
274
• Notação matemática
324
276
• Estratégias de resolução de problemas
326
• Estratégias de resolução de problemas TEMA 1 Probabilidades II
277
• Literatura e Matemática
277
• Notação matemática
283
• Estratégias de resolução de problemas
385
PARTE
6
Registos do professor
327
• Ficha de autoavaliação do aluno
328
• Grelha de testes
329
Combinatória
286
• Registo de avaliação de trabalhos de grupo
330
• Antes de começar a unidade
286
• Horário do professor
331
• Curiosidades matemáticas
287
• Avaliação final
332
• Conteúdos prévios
288
• Calendário
333
• Notação matemática
289
FICHA TÉCNICA
336
• Na vida quotidiana…
290
• Estratégias de resolução de problemas
292
TEMA 1
3
355039 001-016.indd 3
12/03/22 16:13
24
355039_023-030.indd 24
1
12
• Introdução ao cálculo de probabilidades
n.º dE AulAs (# 90 MinuTos)
• experiência aleatória; conjunto de resultados; acontecimentos. • Operações com acontecimentos. • aproximações conceptuais para Probabilidades: — aproximação frequencista de probabilidade; — definição clássica de probabilidade ou de Laplace. — definição axiomática de probabilidade (caso finito); propriedades da probabilidade. • Probabilidade condicionada e independência; probabilidade da interseção de acontecimentos. acontecimentos independentes.
indicAçõEs METodológicAs • Ficha de diagnóstico (educateca).
• resolução da tarefa 1 (Jogo) da página 8 para introdução ao tema — recurso 1: Jogo de cartas (Livromédia do professor). • acontecimentos e operações com acontecimentos — resolução das tarefas e dos exercícios das páginas 9 a 23. • aproximação frequencista de probabilidade — retomar a tarefa 1; resolução dos exercícios 21 a 23 das páginas 24 e 25. • regra de Laplace — retomar a tarefa 1; resolução das tarefas e dos exercícios das páginas 27 a 32. • tarefa de exploração 1 — Jogo com dados I (educateca). • Definição axiomática de probabilidade — tarefas e exercícios das páginas 34 a 38; resolução dos exercícios 76, 77, 78, 82, 83 e 90 das páginas 50 a 52. • realização da ficha de consolidação 1 (educateca). • Probabilidade condicionada e independência — resolução das tarefas e exercícios das páginas 39 a 49. • Ficha de consolidação 2 (educateca). • Mais exercícios, escolha múltipla e resposta aberta (páginas 50 a 53). • exercícios e autoavaliação 1 do caderno de atividades das páginas 6 a 11. • autoavaliação 1 das páginas 54 e 55. • Ficha de avaliação 1 (educateca).
Probabilidades e Combinatória (30 aulas)
• Pretende-se avaliar os conhecimentos e competências adquiridos pelos alunos ao longo do seu percurso escolar com ênfase nos dois últimos anos (10.º e 11.º anos).
dEsEnvolviMEnTo
2
avaliação de diagnóstico
TEMAs/ /conTEúdos EspEcíficos
Planificação anual e planos de aula Parte
Planificação anual
DeSaFIOS • Matemática a • 12.o ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância
12/03/21 12:07
PArtE
Planificação e planos de aula
2
PlAnO DE AulA n.º 2 Matemática A — 12.º ano TURMA:
ESCOLA: DOCENTE DA TURMA: LIÇÃO N.º:
DATA:
DOCENTE DE SUBSTITUIÇÃO: / / HORA: :
SALA:
N.º DE ALUNOS: TEMPO: 90 MINUTOS
TEMA Probabilidades e Combinatória ConTEúdos EspECífiCos Introdução ao cálculo das probabilidades suMário Experiência aleatória e espaço de resultados. indiCAçõEs METodológiCAs
rECursos disponívEis
• As probabilidades fornecem conceitos e métodos para estudar casos de incerteza e para interpretar previsões baseadas na incerteza. Este estudo, que pode ser em grande parte experimental, fornece uma base conceptual que capacita para interpretar, de forma crítica, toda a comunicação que utiliza a linguagem das probabilidades, bem como a linguagem estatística. • tarefa 1 (página 8): Os alunos devem jogar sem indicação de que o jogo não é justo. Inicialmente, deve fazer-se uma análise superficial do jogo, para que, apenas após a realização de algumas jogadas, se apercebam de que o jogador A parece ter mais hipóteses de ganhar. Os alunos podem determinar a probabilidade de cada jogador ganhar utilizando a regra de laplace. Essa resolução pode ser consultada na página 26 do manual. • tarefa 2 (página 10). • Exercício 1 (página 9): Pedir aos alunos exemplos de experiências do seu quotidiano que sejam aleatórias. Debater os conceitos de aleatório e de acaso. • Exercício 2 (página 10).
• Manual: páginas 8 a 11. • recurso 1: Applet Jogo de cartas (livromédia do professor). • Mais recursos para a aula: Probabilidades I (educateca).
AvAliAção
TpC
• Observação formativa das produções efetuadas pelos alunos.
• Alguns dos exercícios propostos para a aula poderão ser sugeridos como tPC.
obsErvAçõEs • • • • • • •
32
ara saber mais sobre as origens das probabilidades, consultar as páginas 118 e 119 do manual e o site: http://www.alea.pt P Mais exercícios de escolha múltipla e de resposta aberta: páginas 50 a 53 (manual). Síntese: páginas 4 e 5 (caderno de atividades). Exercícios de escolha múltipla e de resposta aberta: páginas 4 a 9 (caderno de atividades). Consultar Guiões didáticos — tarefas: Sugestões e resoluções do tema 1 (educateca). Consultar Guiões didáticos — Materiais para a aula do tema 1 (educateca). Consultar a página de Internet: www.alea.pt.
DESAFIOS • Matemática A • 12.º ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância
355039_031-061.indd 32
12/03/21 12:08
Parte
Fichas
4
teMa 1 Probabilidades e Combinatória FICHa De CONSOLIDaçãO 1 N.O:
NOME:
DATA:
N as questões seguintes, apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos que tiver de efetuar e as justificações necessárias. 1
Considere a experiência aleatória que consiste no lançamento de uma moeda de um euro perfeita.
1.1 Defina experiência aleatória.
1.2 Indique o espaço amostral e o espaço de acontecimentos da experiência considerada.
1.3 Indique dois acontecimentos incompatíveis. relativamente aos acontecimentos considerados, pode afirmar que são contrários? Justifique.
1.4 Lançando esta moeda 1000 vezes, quantas vezes se espera que ocorra a saída da face com o euro? Justifique. 2
Considere a experiência aleatória que consiste na extração de duas bolas, uma de uma caixa com três bolas azuis, numeradas de 1 a 3, e outra de uma outra caixa, com três bolas brancas, igualmente numeradas de 1 a 3, e anotar os números obtidos.
2.1 represente, em extensão, o espaço de resultados E que lhe está associado.
2.2 Considere os acontecimentos seguintes.
• A: «a soma das pontuações é 4.» • B: «O produto das pontuações é 3.»
represente em extensão cada um dos acontecimentos de E:
a) A
2.3 Calcule a probabilidade dos acontecimentos referidos em 2.2. 3
b) B
c) A + B
d) A\B
Foi registado durante vários anos o número de incêndios florestais ocorridos por dia durante os meses da estação de verão. Desse estudo resultou o quadro seguinte: Número de incêndios
0
1
2
3
4
5
6
26
Número de dias
41
30
24
19
14
5
7
12
Determine a probabilidade de, num determinado dia, durante os meses de verão:
a) não ocorrer qualquer incêndio?
b) ocorrerem no máximo quatro incêndios?
c) ocorrerem pelo menos três incêndios? 4
182
TURMA:
O António tem, no bolso, seis moedas, duas de 1 euro e quatro de 50 cêntimos. Ele retira, simultaneamente e ao acaso, duas moedas do bolso. Determine qual é a probabilidade de as moedas totalizarem a quantia de 1,5 euros. apresente a probabilidade na forma de fração irredutível.
DeSaFIOS • Matemática a • 12.o ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância
355039_177-199.indd 182
12/03/21 13:50
Parte
5
o lançamento de um dado deste tipo, qual é a probabilidade de obtermos uma face com um número N múltiplo de 3 ou maior do que 7? D 6
C
Sabe-se que [ABCD] é um quadrado de lado 4 dm com uma circunferência inscrita, a qual contém igualmente um quadrado inscrito. e scolhendo um ponto do quadrado [ABCD], ao acaso, qual é a probabilidade de pertencer à zona a cinzento?
7
Fichas
4
O dodecaedro é um poliedro regular com 12 faces. Existem dados que são dodecaedros com as faces numeradas de 1 a 12.
A
4 dm
B
Uma estação de televisão pretende criar uma nova grelha de programação para o período que decorre entre as 8h e as 9h30 da manhã, dispondo para o efeito de 2 programas de 1 hora — um informativo e um musical — e de 3 programas de 30 minutos — dois musicais e um de desporto. p3u1p7h1 e scolhendo ao acaso uma das possíveis grelhas de programação, qual é a probabilidade de que ela contenha apenas programas musicais? apresente a probabilidade na forma de fração irredutível. Nota: a mudança de ordem de programas origina diferentes grelhas.
8
Dos sócios de um clube desportivo, 68% praticam futebol, 24% praticam voleibol e 10% praticam ambas as modalidades.
ao escolher aleatoriamente um praticante deste clube, qual é a probabilidade de este:
a) praticar apenas uma das referidas modalidades?
b) não praticar nenhuma destas modalidades? 9
De um grupo de alunos do Ensino Secundário a frequentar o 12.° ano, 70% estão matriculados em Matemática; 65% em Química; 55% em Biologia; 27% em Matemática e Biologia; 35% em Matemática e Química; 37% em Química e Biologia e 12% nas três disciplinas.
Se escolhermos, ao acaso, um destes alunos, qual é a probabilidade de estar matriculado:
a) em duas e só duas destas disciplinas?
b) apenas em Matemática?
10 Seja E o espaço de resultados, finito, associado a uma experiência aleatória. Sejam A e B dois acontecimentos ^A 1 E e B 1 Eh.
Prove que: P _ A + B i + P _ B i = P _ Ai + P _ A + B i
11 Seja E o espaço de resultados (com um número finito de elementos), associado a uma certa experiência aleatória. Sejam A e B dois acontecimentos ^A 1 E e B 1 Eh. Sabe-se que: P^Bh = P^Ah e P^A,Bh = 2P^Ah
11.1 Prove que os acontecimentos A e B são incompatíveis.
11.2 Os acontecimentos A e B são necessariamente contrários? Justifique.
12 Numa caixa, existe um determinado número de bolas numeradas de 1 a 4. Retirando, ao acaso, uma bola do saco, verificou-se que: P^«sair uma bola com o número 1»h = n #P ^«sair uma bola com o número n»h
12.1 Mostre que P(«sair uma bola com o número 1») = 0,48.
12.2 Qual é a probabilidade de sair uma bola com um número par?
12.3 e xtraíram-se sucessivamente, e ao acaso, duas bolas desta caixa, repondo-se a primeira bola extraída antes de retirar a segunda. Qual é a probabilidade de sair pelo menos uma vez uma bola com o número 1?
12.4 D etermine o número total de bolas que se encontram inicialmente dentro da caixa, sabendo que contém menos de 40 bolas. DeSaFIOS • Matemática a • 12.o ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância
355039_177-199.indd 183
183
12/03/21 13:50
Parte
4
FICHa De aVaLIaçãO 1
Fichas
ESCOLA:
N.O:
NOME:
TURMA:
DATA:
Grupo I Para cada uma das questões deste grupo, selecione a opção correta de entre as que lhe são apresentadas e escreva na sua folha de respostas a letra que lhe corresponde. 1
L ança-se um dado cúbico com três faces pintadas de verde, duas de azul e uma de vermelho. Sejam os acontecimentos:
• A: «Sair face pintada de verde.» • B: «Sair face pintada de azul.»
Qual das afirmações seguintes é verdadeira?
(A) A e B são contrários. (B) A e B são contrários. (C) A e B são incompatíveis. (D) A e B são incompatíveis. 2
m baralho de cartas tem seis cartas vermelhas e algumas cartas U pretas. Escolhendo ao acaso uma carta do baralho, a probabilidade 2 de ser preta é . 5 Quantas cartas contém o baralho?
(A) 10 (B) 12
3
(C) 15 (D) 18
Seja E o espaço de resultados associado a uma certa experiência aleatória. Sejam A e B dois acontecimentos ^A 1 E e B 1 Eh. Sabe-se que: P^Ah = 0,4 P^A+Bh = 0,1 P^A,Bh = 0,7
Qual é o valor de P_B + Ai?
(A) 0,1 (B) 0,2 4
(C) 0,3 (D) 0,4
Numa turma do 12.° ano, 60% dos alunos são do sexo masculino. Sabe-se que 60% das alunas dessa turma usam óculos e que 40% dos rapazes usa óculos.
escolhendo um aluno dessa turma, ao acaso, qual é a probabilidade de:
a) ser rapaz e usar óculos?
b) ser rapariga, sabendo que usa óculos?
(A) 16% (B) 20% (A) 20% (B) 30%
(C) 24% (D) 28% (C) 40% (D) 50%
DeSaFIOS • Matemática a • 12.o ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância
355039_177-199.indd 191
191
12/03/21 13:50
Parte
Fichas
4
Grupo II Nas questões seguintes, apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos que tiver de efetuar e as justificações necessárias. 1
um saco existem 12 bolas, indistinguíveis ao tato. N Quatro bolas são brancas, quatro são pretas e quatro são vermelhas, sendo que, para cada cor, as bolas estão numeradas com 5, 10, 15 ou 20.
retirando uma bola ao acaso do saco, qual é a probabilidade de que a bola extraída seja:
a) preta?
b) branca ou contenha um número múltiplo de 10?
c) vermelha e não contenha um número par? 2
2.1 S eja E o espaço de resultados, finito, associado a uma certa experiência aleatória. Sejam A e B dois acontecimentos ^A 1 E e B 1 Eh, com P]Bg ! 0. Prove que: P]Bg # 61 - P_A|Bi@ + P_Bi = P _A , Bi 2.2 Numa empresa de inovação tecnológica, trabalham pessoas de vários países, na sua maioria de nacionalidade portuguesa. Sabe-se que um em cada nove dos trabalhadores portugueses é do sexo masculino. escolhido ao acaso um trabalhador da empresa, a probabilidade de ele ser estrangeiro ou do sexo feminino é de 90%. trabalham na empresa 240 pessoas. Quantos são os trabalhadores portugueses?
3
Nota: Se desejar, pode utilizar a igualdade da alínea 2.1. na resolução deste problema; nesse caso, comece por explicitar os acontecimentos A e B, no contexto do problema.
L ança-se um dado tetraédrico, equilibrado, com as faces numeradas de 1 a 4. Considere que o «número que sai» é o número que está na face voltada para baixo.
3.1 Considere os acontecimentos A e B:
• A: «Sair número par.» • B: «Sair número menor do que 4.»
Indique os valores das probabilidades condicionadas: P_B|Ai e P_A|Bi. Justifique a sua resposta.
3.2 Considere agora que o dado é lançado quatro vezes. Qual é a probabilidade de a face 1 sair, pela primeira vez, precisamente no quarto lançamento? apresente o resultado sob a forma de percentagem. 4
eja E o espaço de resultados, finito, associado a uma certa experiência aleatória. S Sejam A e B dois acontecimentos ^A 1 E e B 1 Eh, com P^Ah = 0,2 e P^A,Bh = 0,5.
Calcule o valor de P]Bg, sabendo que:
4.1 A e B são incompatíveis.
4.2 A e B são independentes. Grelha de avaliação PARTE
192
I
II
QUESTÕES
1; 2; 3; 4.1; 4.2
1.1
1.2
1.3
2.1
2.2
3.1
3.2
4.1
4.2
COTAÇÕES
5 3 10 5 50
10
10
10
20
20
30
15
15
20
DeSaFIOS • Matemática a • 12.o ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância
355039_177-199.indd 192
12/03/21 13:50
PArtE
Fichas
4
Provas tipo exame PrOvA 1 ESCOLA:
N.O:
NOME:
TURMA:
DATA:
DURAÇÃO: 2H30 — TOLERÂNCIA: 30 MINUTOS
Grupo I Para cada uma das questões deste grupo, selecione a opção correta de entre as que lhe são apresentadas e escreva na sua folha de respostas a letra que lhe corresponde. 1 Num saco existem 15 bolas numeradas de 1 a 15. Tiram-se duas bolas ao acaso. A probabilidade de o produto desses números ser par é: 1 2 4 (B) (C) (A) 15 5 5
(D)
11 15
2 A distribuição de probabilidades de uma variável aleatória X é representada por:
Æi P(X = Æi)
2a - 4
] 3 + kg 8
a -
k 8
a + 1
5a
1-k 8
-2k - 2 8
Sabendo que a média é 2, os valores de k e de a são, respetivamente: (A) -2 e 1
(B) -2 e 2
(C) -1 e 2
(D) -1 e 1
3 O produto do segundo e do penúltimo elemento de uma certa linha do Triângulo de Pascal é 144. Qual é o valor central dessa linha? (A) 462
(B) 792
(C) 924
(D) 1716
4 C onsidere a função f, de domínio A-3, 27, definida por: f]Æg = In ]2 - Æg Sejam A e B os pontos de interseção do gráfico de f com os eixos coordenados. Sendo O a origem do referencial, qual é o valor da área do triângulo 6OAB@? (A) In 2
(B) In 2
(C) 2 - In 2
(D)
1 In2
5 Seja g uma função de domínio IR e a um ponto do domínio de g, tal que: gl] Æg gl]ag = 0 e lim =- 1 û"a Æ - a Qual das afirmações é necessariamente verdadeira? (A) a é zero de g.
(B) g]ag é mínimo relativo de g. (C) g]ag é máximo relativo de g.
(D) _a, g]agi é ponto de inflexão do gráfico de g.
6 O período positivo mínimo da função h, de domínio IR, definida por h]Æg = sen ]0,2rÆ + 0,5g é: (A) 2r
254
(B) 0,2
(C) 10
(D) 10r
DESAFIOS • Matemática A • 12.o ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância
355039_254-268.indd 254
12/03/21 15:38
PArtE
4
7 Em C, I conjunto dos números complexos, considere: - 2 + 6i + 4i 2 1 + 2i
Qual é a representação trigonométrica de z? 3r 3r (A) 2 2 cis (B) 2 5 cis 4 4
(C) 2 5 cis
Fichas
z=
5r 4
(D) 2 2 cis
5r 4
8 Qual das seguintes condições define, no plano complexo, o eixo real? (A) z + z = 0
(B) arg ]zg = 0
(C) z = 0
(D) z - z = 0
Grupo II Nas questões seguintes, apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos que tiver de efetuar e as justificações necessárias. 1 Em C, I conjunto dos números complexos, considere: z1 = 1 + 3i Sem recorrer à calculadora, resolva as duas alíneas seguintes: 1.1 S abendo que z1 é uma raiz quarta de um certo complexo w, indique as restantes raízes quartas de w e determine a área do polígono que tem por vértices as imagens geométricas das raízes do complexo w. r 1.2 Seja: z2 = cis 6 Determine o menor valor de n natural de modo que o número complexo _z1 # z 2i n seja um imaginário puro com coeficiente da parte imaginária negativo. 2 U m baralho de cartas tem quarenta cartas _dez cartas em cada naipe — ás, três figuras (rei, dama e valete) e mais seis cartas (do 2 ao 7)i. 2.1 D e quantas maneiras diferentes podemos dispor em fila as dez cartas do naipe de ouros, de tal forma que as três figuras fiquem juntas, no princípio ou no fim da fila? 2.2 C onsidere o problema seguinte: «De um baralho com as quarenta cartas, tiram-se quatro cartas ao acaso. Qual é a probabilidade de, nessas quatro cartas, o rei de copas ser uma das cartas escolhidas somente se a rainha de copas for igualmente escolhida?»
Apresentam-se em seguida duas respostas: 40 C 4 + 38 C3 Resposta 1: 40 C4 38 C2 + 38 C3 + 38 C 4 Resposta 2: 40 C4 Apenas uma das respostas está correta.
Elabore uma composição na qual: • identifique a resposta correta; • explique um raciocínio que conduza à resposta correta; • proponha uma alteração na expressão correspondente à resposta incorreta, de modo a torná-la correta; • explique, no contexto do problema, a razão da alteração proposta.
3 S eja X o espaço de resultados associados a uma certa experiência aleatória. Sejam A e B dois acontecimentos tais que A 1 X e B 1 X, com P]Bg ! 0. Prove que:
P_A , Bi + P]Bg # 8P_A|Bi - 1B = 0 + P]Bg = 1 DESAFIOS • Matemática A • 12.o ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância
355039_254-268.indd 255
255
12/03/21 15:38
PArtE
f]Æg = 3 + In _Æe-Æi
Fichas
4
4 Considere a função f, de domínio IR+, definida por:
resolva os três itens seguintes recorrendo a métodos exclusivamente analíticos. 4.1 Estude a função f quanto à existência de assíntotas não verticais do seu gráfico.
4.2 Mostre, sem resolver a equação, que f]ûg = 1 tem, pelo menos, uma solução em @1, e2 6.
4.3 E stude a função f, quanto à monotonia e quanto à existência de extremos relativos. 5 Considere a função g, de domínio IR, definida por:
3 Æ2 - sen ] 2Æg se Æ 2 0
g]Æg = * In ]1 - 2Æg
se Æ G 0
5.1 recorrendo exclusivamente a processos analíticos, resolva as duas alíneas seguintes: g]ûg 5.1.1 Justifique que: lim = -2 û"0
û
5.1.2 Estude a função g quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e quanto à existência de pontos de inflexão, no intervalo @0, r6.
5.2 A condição g]ûg G û + 1 tem, em Ir, um conjunto-solução do tipo 6a, b@ com a, b reais. recorrendo à calculadora gráfica, indique os valores de a e b, aproximados às centésimas. Cotações Grupo I Cada resposta certa Cada resposta errada Cada questão não respondida ou anulada Grupo II
160
1. 1.1 1.2
30 15 15
2. 2.1 2.2
25 10 15
3.
15
4. 4.1 4.2 4.3 5.
5.1 5.1.1 5.1.2 5.2
Total
256
40 5 0 0
40 15 10 15 50 35 15 20 15 200
DESAFIOS • Matemática A • 12.o ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância
355039_254-268.indd 256
12/03/21 15:38
PArtE
Critérios específicos da prova 1 40
QuEStÕES
1
2
3
4
5
6
7
8
oPção CoRREta
D
A
C
B
C
C
A
D
5
Cada resposta correta Grupo II
160
1.
1.1 Indicar as restantes raízes _- 3 + i; - 1 - 3i ; Determinar o lado do quadrado _ 8 i. Determinar a área do quadrado ]8g.
1.2
3 - i i.
r Escrever z1 na forma trigonométrica c 2 cis m. 3 r Escrever z2 na forma trigonométrica e cis c- m o. 6 r Escrever z1 # z2 na forma trigonométrica e 2 cis c m o. 6 nr Escrever _z1 # z2i n na forma trigonométrica e 2n cis c m o. 6 Obter a expressão n = -3 + 12k / k ! Z+ (ou equivalente). Concluir que n = 9.
2. 2.1 Escrever a expressão que dá o valor pedido ]2 # 3! # 7!g. Calcular o valor pedido.
2.2
]3 # 3g
30 15 9 4 2 15 4 1 2 2 4 2 25 10 8 2
15 A composição deve contemplar os pontos seguintes: A) identificação da resposta correta; B) explicação do raciocínio que conduz à resposta correta; C) proposta de alteração na expressão da resposta incorreta, de modo a torná-la correta; D) explicação, no contexto do problema, da razão da alteração proposta. Na resposta a este item deve atender-se ao desempenho no domínio da comunicação escrita em língua portuguesa. NÍVEiS
DESCRitoRES
3
Composição bem estruturada, sem erros de sintaxe, de pontuação e/ou de ortografia, ou com erros esporádicos, cuja gravidade não implique perda de inteligibilidade e/ou de sentido.
2
Composição razoavelmente estruturada, com alguns erros de sintaxe, de pontuação e/ou de ortografia, cuja gravidade não implique perda de inteligibilidade e/ou de sentido.
1
Composição sem estruturação aparente, com erros graves de sintaxe, de pontuação e/ou de ortografia, cuja gravidade implique perda frequente de inteligibilidade e/ou de sentido.
Na tabela seguinte, indica-se como deve ser classificada a resposta a este item, de acordo com os níveis de desempenho no domínio da comunicação escrita em língua portuguesa (apresentados na tabela anterior) e os níveis de desempenho no domínio específico da disciplina. DESAFIOS • Matemática A • 12.o ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância
355039_254-268.indd 263
4 Fichas
Grupo I As respostas certas são as seguintes:
263
12/03/21 15:38
PArtE
4
NÍVEiS
Fichas
DESCRitoRES Do NÍVEl DE DESEmPENho No DomÍNio NÍVEiS Da ComuNiCação ESCRita Em lÍNgua PoRtuguESa 1 2 3 DESCRitoRES Do NÍVEl DE DESEmPENho No DomÍNio ESPECÍfiCo Da DiSCiPliNa
5
A composição contempla corretamente os quatro pontos, OU apenas os pontos B, C e D.
13 14 15
4
A composição contempla corretamente apenas os pontos A, B e C, OU apenas os pontos A, C e D, OU apenas os pontos B e C, OU apenas os pontos C e D.
10 11 12
3
A composição contempla corretamente apenas os pontos A e B, OU apenas o ponto B.
7
8
9
2
A composição contempla corretamente apenas os pontos A e C, OU apenas o ponto C.
6
6
6
1
A composição contempla corretamente apenas o ponto A.
3
3
3
No caso de a resposta não atingir o nível 1 de desempenho no domínio específico da disciplina, a classificação a atribuir é zero pontos. Neste caso, não é classificado o desempenho no domínio da comunicação escrita em língua portuguesa.
3.
15 A resposta do aluno deve incluir os pontos seguintes: P]A + Bg • P_A|Bi = • A , B = A + B • P _ A + B i = 1 - P]A + Bg P]Bg
NÍVEiS
DESCRitoRES Do NÍVEl DE DESEmPENho No DomÍNio ESPECÍfiCo Da DiSCiPliNa O aluno aplica corretamente os três pontos e conclui o pretendido.
15
3
O aluno aplica corretamente os três pontos, mas não conclui o pretendido.
11
2
O aluno aplica corretamente apenas dois pontos.
7
1
O aluno aplica corretamente apenas um ponto.
3
4. 4.1
f]ûg
40 15
]-1g.
7
Calcular lim
Calcular lim _f]ûg + ûi ]+3g.
4.2 referir que a função é contínua em 61, e2@. Concluir que f _e2i 1 1 1 f ]1g Concluir o pretendido referindo o teorema de Bolzano.
4.3
û"+3
û
û"+3
Concluir que não existem assíntotas não verticais.
Determinar fl d
1-û
û
Determinar lim
n.
g]ûg
1 10 2 6 2 6 7 2 50 35 15
.
û g]ûg Determinar lim . û"0 û û"0
-
7
15
Estudar o sinal de fl recorrendo a um quadro (ou equivalente). Apresentar o valor máximo ]2g.
5. 5.1 5.1.1
264
PoNtuação
4
+
7 8
DESAFIOS • Matemática A • 12.o ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância
355039_254-268.indd 264
12/03/21 15:38
5.1.2 Determinar gl em @0, r6 `2 3 û - 2 cos ]2ûgj. Determinar gm em @0, r6 `2 3 + 4 sen ]2ûgj. 2r 5r 0û = resolver a equação gm ^ûg = 0 em @0, r6 d û = n. 3 6 Estudar o sinal de gm recorrendo a um quadro (ou equivalente). Apresentar os pontos de inflexão
5.2
Total
ff
2 2r ]8r - 9g $ 3 5r 25 3 r2 + 18 p e e o p , , 3 18 6 36
reproduzir o gráfico de g se û 2 0. reproduzir o gráfico de g se û G 0. reproduzir a reta de equação y = û + 1. Assinalar no gráfico os pontos cuja abcissa é solução da equação g]ûg = û + 1. ]2 + 2g Indicar os valores de a e b na forma pedida. ]1 + 1g
PArtE
4
20 4 4
Fichas
4 6 2 15 3 3 3 4 2 200
DESAFIOS • Matemática A • 12.o ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância
355039_254-268.indd 265
265
12/03/21 15:38
PArtE
5
tEMA 1 Probabilidades II
Mais recursos para a aula
Literatura e Matemática
O EStrAnhO CASO DO CãO MOrtO MArk hADDOn
Passavam sete minutos da meia-noite e o cão jazia no meio do relvado em frente da casa da Sr.ª Shears. tinha os olhos fechados e parecia que estava a correr de lado, da forma como os cães correm quando sonham que estão a perseguir um gato. Mas o cão não estava a correr nem a dormir. O cão estava morto. tinha uma forquilha espetada e os dentes desta deviam tê-lo traspassado completamente, cravando-se na terra, pois a forquilha mantinha-se de pé. Concluí que o cão provavelmente fora morto com a forquilha, pois eu não conseguia ver nele quaisquer outras feridas, e acho que ninguém iria espetar uma forquilha num cão depois de ele ter morrido por qualquer outra razão, como cancro, por exemplo, ou devido a um atropelamento. Mas eu não podia ter a certeza disto. Atravessei o portão da Sr.ª Shears, fechando-o atrás de mim. Caminhei pelo relvado e ajoelhei-me ao lado do cão, colocando a minha mão sobre o seu focinho. Ainda estava quente. O cão chamava-se Wellington. Pertencia a Sr.ª Shears, que era nossa amiga. Ela vivia do outro lado da rua, duas casas à esquerda. [...] Este é um romance policial sobre homicídio. A Siobhan [uma professora] disse que eu devia escrever alguma coisa que eu próprio quisesse ler. Eu leio sobretudo livros sobre ciência e matemática. não gosto de romances a sério. nos romances a sério as pessoas dizem coisas como «eu estou raiado de ferro, de prata e com riscas de lama vulgar. não consigo contrair-me num punho firme como aqueles que não dependem de estímulo se cerram.» O que é que isto significa? Eu não sei. nem o Pai. nem a Siobhan nem o Sr. Jeavons. Já lhes perguntei. A Siobhan tem cabelo loiro comprido e usa óculos, que são feitos de plástico verde. E o Sr. Jeavons cheira a sabonete e calça sapatos castanhos que têm aproximadamente sessenta buraquinhos circulares cada um. Mas eu gosto de romances policiais sobre homicídios. Por isso estou a escrever um romance policial sobre homicídio. num romance policial sobre homicídio alguém tem de tentar perceber quem é o assassino e depois apanhá-lo. É um quebra-cabeças. Se for um bom quebra-cabeças, às vezes consegue-se descobrir a solução antes do final do livro. A Siobhan disse que o livro devia começar com alguma coisa que prendesse a atenção das pessoas. Foi por isso que comecei com o cão. também comecei com o cão porque foi uma coisa que me aconteceu e é-me difícil imaginar coisas que não me aconteceram. A Siobhan leu a primeira página e disse que era diferente. Ela colocou esta palavra entre aspas, fazendo o sinal de citação agitando o primeiro e segundo dedos. Ela disse que, nos romances policiais sobre homicídio, quem era morto eram normalmente pessoas. Eu disse que dois cães eram mortos em O Cão dos Baskerville, o próprio cão e o spaniel de James Mortimer, mas a Siobhan disse que eles não eram as vítimas do assassinato, mas sim o Sir Charles Baskerville. Ela disse que isto se devia ao facto de os leitores se importarem mais com pessoas do que com cães, por isso, se uma pessoa fosse morta no livro, os leitores quereriam continuar a ler.
DESAFIOS • Matemática A • 12.o ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância
355039 269-326.indd 277
277
12/03/22 16:16
Parte
Mais recursos para a aula
5
eu disse que queria escrever sobre algo verdadeiro e que conhecia pessoas que tinham morrido, mas que não conhecia ninguém que tivesse sido morto, a não ser o pai do edward lá da escola, o Sr. Paulson, e ele morreu devido a um acidente de asa-delta, não foi assassinado, e eu não o conhecia lá muito bem. eu também disse que gostava de cães porque eles eram fiéis e honestos, e que alguns cães eram mais espertos e mais interessantes do que certas pessoas. O Steve, por exemplo, que vem à escola às quintas-feiras, precisa de ajuda para comer e nem sequer seria capaz de ir buscar um pau. a Siobhan pediu-me para não dizer isto à mãe do Steve. O autor deste texto é christopher, um rapaz de quinze anos que frequenta um colégio para alunos com necessidades educativas especiais. sofre de severos problemas psíquicos que lhe dificultam as relações com os outros; no entanto, a sua inteligência é normal, e mesmo a sua capacidade matemática está acima da média. seguindo uma sugestão da sua professora, christopher decide escrever um livro onde anota as suas pesquisas para descobrir o assassino do cão e intercalando simultaneamente opiniões sobre as pessoas, descrições de si próprio e relatos dos acontecimentos normais que ocorrem na sua vida. O christopher é meticuloso, programa tudo o que tem de fazer, observa com objetividade as coisas, não se deixa levar pelas aparências, aplica a lógica a todas as suas decisões, não gosta que lhe deem ordens confusas ou sem sentido... resolvi que ia descobrir quem matou o Wellington, muito embora o pai me tenha dito para não meter o nariz nos assuntos das outras pessoas. é que eu nem sempre faço o que me mandam. Isto porque quando as pessoas nos dizem o que fazer, normalmente é confuso e não faz sentido. Por exemplo, as pessoas dizem frequentemente «está calado», mas não nos dizem por quanto tempo temos de ficar calados. Ou vemos uma tabuleta que diz NãO PISar a relva, mas devia dizer NãO PISar a relva eM vOlta DeSta taBUleta ou então NãO PISar a relva NeSte ParQUe, porque há muita relva que é permitido pisar. além disso, as pessoas estão sempre a quebrar as regras. Por exemplo, o Pai conduz muitas vezes a mais de 50 km/h em zonas em que esse é o limite de velocidade, e às vezes conduz depois de ter estado a beber, e é frequente não usar o cinto de segurança ao conduzir a carrinha. e na Bíblia diz não matarás, mas existiram as Cruzadas e duas guerras mundiais e a guerra do golfo, e em todas elas havia Cristãos a matarem pessoas. eu também não sei o que o Pai quer dizer quando afirma «Não metas o nariz nos assuntos das outras pessoas», porque não sei o que ele quer dizer com «assuntos das outras pessoas», pois eu faço imensas coisas com outras pessoas: na escola, na loja e no autocarro, e o trabalho dele é ir a casa das outras pessoas e arranjar-lhes as caldeiras e o aquecimento. e todas estas coisas são assuntos das outras pessoas.
278
DeSaFIOS • Matemática a • 12.o ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância
355039_269-326.indd 278
12/03/20 20:03
a Siobhan compreende. Quando me diz para eu não fazer alguma coisa, ela explica-me exatamente aquilo que não devo fazer. e eu gosto disso.
Parte
5 Mais recursos para a aula
Por exemplo, ela uma vez disse-me: — tu nunca deves dar um murro na Sarah ou bater-lhe seja de que maneira for, Christopher. Mesmo que ela te bata primeiro. Se ela te bater outra vez, afasta-te dela, não te mexas e conta de 1 a 50, e depois vem ter comigo e conta-me o que ela fez ou então conta a um dos outros professores. [...] Mas quando as outras pessoas nos dizem o que não podemos fazer, elas não o dizem desta maneira. Por isso, decido sozinho aquilo que vou fazer e aquilo que não vou fazer. christopher nunca mente. Por isso não gosta de metáforas. «Observei a queda da água na rua — escreve. caía com tanta intensidade que pareciam chispas brancas (e isto é uma comparação, não uma metáfora)». também não lhe agradam as certezas que temos como verdadeiras e que são apenas convenções: as pessoas dizem que Órion se chama Órion, porque Órion era um caçador e a constelação tem a forma de um caçador com uma maça, um arco e uma flecha, assim:
Mas isto é uma grande palermice, porque são só estrelas, e nós podemos ligar os pontos como quisermos; podíamos fazer com que parecesse uma senhora com um guarda-chuva a acenar, ou a máquina de café da Sr.ª Shears, que é italiana, com uma pega e com vapor a sair, ou um dinossauro.
e não existem quaisquer linhas no espaço, por isso podíamos juntar partes de Órion a partes de Lebre, de Touro, ou de Gémeos, e dizer que eles eram uma constelação chamada O Cacho de Uvas ou Jesus ou A Bicicleta (só que não existiam bicicletas na época romana e grega que foi quando chamaram Órion a Órion). DeSaFIOS • Matemática a • 12.o ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância
355039_269-326.indd 279
279
12/03/20 20:03
Parte
Mais recursos para a aula
5
e seja como for, Órion não é um caçador, nem uma máquina de café, nem um dinossauro. é apenas a Betelgeuse, a Bellatrix, a alnilam, a rigel e mais outras dezassete estrelas das quais eu não sei o nome. e elas são explosões nucleares a milhões de milhões de quilómetros de distância. e essa é a verdade. christopher observa com rigor e fidelidade todas as coisas. eu vejo tudo — escreve no seu livro. é por isso que não gosto de lugares novos. Se estiver num lugar conhecido, como em casa, na escola, no autocarro, na loja, ou na rua, já vi quase tudo o que lá está antes, e tudo o que tenho de fazer é olhar para as coisas que se alteraram, ou que mudaram de sítio. Por exemplo, certa semana, o cartaz do Shakespeare’s globe na sala de aula lá na escola caíra, e isso era notório porque fora reposto ligeiramente para a direita e havia três pequenos círculos que eram manchas de Blu-tack na parede, do lado esquerdo do póster. e no dia seguinte alguém fizera um graffiti a dizer CrOW aPtOk no poste de iluminação 437, na nossa rua, que é o que fica junto do número 35. Mas a maior parte das pessoas é preguiçosa. Nunca olham para nada. Fazem aquilo a que se chama passar de raspão com os olhos, que é a mesma expressão para bater em alguma coisa e continuar quase na mesma direção, por exemplo, quando uma bola de snooker passa de raspão noutra bola de snooker. e a informação na cabeça delas é muito simples. [...] e depois deixariam de reparar em mais fosse o que fosse, porque estariam a pensar noutra coisa qualquer, como «Oh, que lindo que isto é» ou «estou preocupada, se calhar deixei o fogão ligado» ou «Será que a Julie já teve o bebé?». [...] Isto significa que, quando estou num sítio novo, é muito cansativo, porque vejo todas estas coisas, e se alguém me perguntar mais tarde como eram as vacas eu poderia perguntar qual delas, e poderia fazer um desenho delas em casa e dizer que uma determinada vaca tinha manchas assim. e vejo que disse uma mentira no Capítulo 13, porque disse «eu não sei contar piadas», porque, na verdade, sei contar três piadas e compreendo-as; uma delas é sobre uma vaca, e a Siobhan disse que eu não tinha de voltar atrás e alterar o que escrevi no Capítulo 13, porque não faz mal, pois não é uma mentira, é apenas uma clarificação. e a piada é esta. estão três homens num comboio. Um deles é economista, outro é especialista em lógica e outro é matemático. acabaram de atravessar a fronteira da escócia (não sei porque é que eles estão a ir para a escócia) e veem uma vaca castanha num campo, através da janela do comboio (a vaca está numa posição paralela ao comboio). O economista diz: — Olhem, as vacas na escócia são castanhas.
280
DeSaFIOS • Matemática a • 12.o ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância
355039_269-326.indd 280
12/03/20 20:03
Parte
O especialista em lógica diz: — Não. existem vacas na escócia, das quais pelo menos uma é castanha.
5 Mais recursos para a aula
e o matemático diz: — Não. Há pelo menos uma vaca na escócia, da qual um lado parece ser castanho. e é engraçado, porque os economistas não são cientistas a sério, e porque os especialistas em lógica pensam com maior clareza, mas os matemáticos são melhores. [...] O seu amor pelas matemáticas leva-o a enumerar os capítulos do seu romance com números primos: começa com o capítulo 2 e termina com o capítulo 233. O Sr. Jeavons disse que eu gostava de matemática porque era seguro. ele disse que eu gostava de matemática porque ela tinha a ver com a resolução de problemas, e que esses problemas eram difíceis e interessantes mas que, no final, existia sempre uma resposta simples para eles. e o que ele quis dizer foi que a matemática era diferente da vida, porque na vida não existem repostas simples no final. eu sei que foi isto que ele quis dizer, porque foi isto que ele disse. Isto é porque o Sr. Jeavons não percebe de números. aqui está uma história famosa intitulada O Problema de Monty Hall, que incluí neste livro porque ilustra o que eu quero dizer. Costumava haver uma coluna chamada «Perguntem à Marilyn», numa revista chamada Parade, na américa. esta coluna era escrita pela Marilyn vos Savant e na revista era dito que ela tinha o QI mais elevado do Mundo no Livro de Records do Guiness. Nesta coluna ela respondia a questões matemáticas enviadas pelos leitores. em setembro de 1990, foi enviada por Craig F. Whitaker, de Columbia, Maryland, a seguinte questão (esta não é aquilo a que se chama uma citação fiel, pois tornei-a mais simples e mais fácil de compreender): você está num concurso de televisão. Neste concurso, o objetivo é ganhar um carro como prémio. O apresentador mostra-lhe três portas. ele diz que há um carro atrás de uma das portas e que, atrás das outras duas portas, estão cabras. ele pede-lhe que escolha uma porta. você escolhe uma porta, mas essa porta não é aberta. Depois, o apresentador abre uma das portas que você não escolheu e mostra uma cabra (porque ele sabe o que está por detrás das portas). Depois ele diz que você tem uma última hipótese de mudar de opinião antes de as portas se abrirem e de você ganhar um carro ou uma cabra. assim, ele pergunta-lhe se quer mudar de ideias e escolher a outra porta ainda por abrir. Que é que você deve fazer? Marilyn vos Savant disse que se deve sempre mudar de ideias e escolher a última porta, porque as hipóteses de haver um carro atrás dessa porta são de 2 em 3.
DeSaFIOS • Matemática a • 12.o ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância
355039_269-326.indd 281
281
12/03/20 20:03
Parte
Mais recursos para a aula
5
Mas, se utilizarmos a nossa intuição, pensamos que existem 50% de hipóteses para cada lado, porque acreditamos que existe uma igual percentagem de possibilidades de o carro estar por detrás de qualquer uma das portas. Muitas pessoas escreveram para a revista a dizer que a Marilyn vos Savant estava errada, mesmo quando ela explicou muito cuidadosamente porque tinha razão. 92% das cartas que ela recebeu sobre o problema diziam que ela estava errada, e muitas destas eram de matemáticos e de cientistas. [...] e isto mostra que, por vezes, a intuição pode errar. e a intuição é o que as pessoas utilizam para tomar decisões na vida. Mas a lógica pode ajudar-nos a decifrar a resposta certa. Mostra também que o Sr. Jeavons estava errado e que os números, às vezes, são muito complicados e nada simples. e é por isso que eu gosto do Problema de Monty Hall. christopher consegue saber quem matou o cão e este dado — que o leitor também descobre ao ler o romance —, em conjunto com a descoberta de um grave acontecimento que o seu pai lhe ocultou, altera totalmente a ordem da sua vida. esta revolução constitui a trama da segunda parte do livro, cujo desenlace conhecerás se o leres na íntegra. Para refletir sobre o texto.
282
1
Demonstre que, efetivamente, a resposta correta ao problema de Monty Hall foi a dada por Marilyn vos Savant.
2
Christopher, quando sofre alguma das suas crises, refugia-se em cálculos mentais: «Inspirei profundamente e contei cinquenta respirações e concentrei-me muito nos números e, à medida que os dizia, elevei-os ao cubo. E isso fez com que a dor fosse mais suave.» Ou, numa outra altura: «Calculei potências de dois na minha cabeça porque me tranquilizava. Cheguei até 33 554 432 que é 225, o que não era muito porque em outra ocasião tinha chegado a 245, mas o meu cérebro não funcionava muito bem.» Calcule mentalmente as potências de 2 até onde puder.
3
Christopher relata no seu romance que um dia um amigo do pai lhe pediu que calculasse mentalmente 251 por 864 e ele fê-lo de seguida. Será capaz também de o fazer? Lembre-se que o número 251 é 250 mais 1.
4
Resolva as seguintes equações de segundo grau, com as quais Christopher prepara o seu exame do 12.° ano de Matemática: 437 Æ2 + 103Æ + 11 = 0,79Æ2 + 43Æ + 2089 = 0.
5
Nesse exame é proposto a Christopher o seguinte problema: «Demonstra que um triângulo cujos lados podem escrever-se sob a forma n2 + 1, n2 - 1 e 2n ]n > 1g é retângulo. Demonstra através de um contraexemplo que o enunciado recíproco é falso.» Ele resolve-o perfeitamente e no seu livro escreve a solução. Diga como o resolveria.
DeSaFIOS • Matemática a • 12.o ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância
355039_269-326.indd 282
12/03/20 20:03
Parte
5
Notação matemática COMO ESCREVEMOS?
n!
representa o fatorial do número n.
Para indicar o fatorial de um número, coloca-se o ponto de exclamação à sua direita.
n c m m
I ndica o número combinatório n sobre m.
Para que o número combinatório seja corretamente expresso, é necessário que n seja superior a m.
]n - 1g! representa o fatorial do número anterior a n.
c
n representa o número combinatório n m m - r sobre o número resultante da operação m - r.
Um fatorial ou um número combinatório pode ser expresso em forma de operação sempre que o resultado desta seja um número natural.
O QUE SIGNIFICA?
COMO ESCREVEMOS?
n
am
r epresenta os arranjos de n elementos agrupados de m em m.
n
Alm
r epresenta os arranjos com repetição de n elementos agrupados de m em m.
Nestas expressões, n representa o número de elementos do conjunto e m representa o número de elementos dos grupos que se pretendem formar.
Pn
representa as permutações de n elementos.
n
r epresenta as combinações de n elementos agrupados de m em m.
cm
assim sendo, é necessário ter em conta que n é sempre superior a m, exceto no caso dos arranjos com repetição, em que pode ser inferior.
O QUE SIGNIFICA?
COMO ESCREVEMOS?
e representa o espaço amostral.
Quando queremos representar o espaço amostral, costuma utilizar-se a letra maiúscula e ou a letra grega X (ómega).
a representa um acontecimento. B representa outro acontecimento.
Mais recursos para a aula
O QUE SIGNIFICA?
Para representar acontecimentos, usam-se letras maiúsculas, começando pelas letras do abecedário: a, B, c, … Se se pretende escrever um acontecimento definido por acontecimentos elementares que o formam, escreve-se a letra que representa o acontecimento e, em seguida, entre chavetas, enumeram-se os acontecimentos elementares que o compõem. a = «Sair face par no lançamento de um dado» = !2, 4, 6+
DeSaFIOS • Matemática a • 12.o ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância
355039_269-326.indd 283
283
12/03/20 20:03
Parte
Mais recursos para a aula
5
O QUE SIGNIFICA? a, a
representa um acontecimento e o seu contrário.
e, Q
epresenta o acontecimento certo E e o seu r contrário, o acontecimento impossível Q.
Para denominar o acontecimento contrário (ou o complementar), costuma utilizar-se a mesma letra que a utilizada para representar o acontecimento com um traço por cima. O contrário de a é a. O único acontecimento contrário que não se costuma escrever com a mesma letra e com um traço por cima é o Q, que é o acontecimento contrário de e.
O QUE SIGNIFICA?
COMO ESCREVEMOS?
a , B
Indica a união de dois acontecimentos.
a + B
representa a interseção de dois acontecimentos.
De entre as operações que se podem efetuar com acontecimentos, para a disjunção de dois conjuntos utiliza-se o símbolo , escrito entre os acontecimentos, a , B, e para a conjunção utiliza-se o símbolo +, a + B.
a-B a \ B
Indica a diferença de dois acontecimentos.
O QUE SIGNIFICA? P]ag
é a probabilidade do acontecimento A.
P_B|ai r epresenta a probabilidade de o acontecimento B ocorrer, sabendo que o acontecimento A ocorreu. P_a|Bi Indica a probabilidade de o acontecimento A ocorrer, sabendo que o acontecimento B ocorreu.
284
COMO ESCREVEMOS?
Por vezes, utiliza-se o sinal de subtração inclinado para indicar que é a diferença entre dois conjuntos.
COMO ESCREVEMOS? Para indicar a probabilidade de um acontecimento a, escreve-se a letra P, e, depois, entre parênteses, a letra correspondente ao acontecimento: P]ag. Na probabilidade condicionada, o acontecimento que se considera ter ocorrido deve sempre aparecer em «segundo lugar».
DeSaFIOS • Matemática a • 12.o ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância
355039_269-326.indd 284
12/03/20 20:03
Parte
5
Estratégias de resolução de problemas
eStratégIa: em probabilidades, assim como em outros ramos da Matemática, após se ler o enunciado de um problema, é importante: • Fazer um esquema que o represente. • Utilizar uma codificação apropriada para simplificar esse esquema. • Fazer um esboço ou um diagrama que represente a situação. • apresentar os resultados por meio de uma tabela.
Mais recursos para a aula
CONSTRUIR UM dIAGRAMA E UTILIzAR UM CódIGO
PROBLEMA RESOLVIdO
Em cima de uma mesa, colocadas umas junto às outras, há cinco caixas de fósforos numeradas de 1 a 5. De quantas formas diferentes se poderão colocar 3 moedas iguais nas caixas, de tal modo que cada caixa contenha, no máximo, uma moeda?
Apresentação e resolução através de um diagrama em árvore, a localização é:
Caixa 1
Caixa 2
Caixa 3
Caixa 4
Caixa 5
Código
M
a
a
MMMaa
M
a
MMaMa
a
M
MMaaM
M
a
MaMMa
a
M
MaMaM
M
M
MaaMM
M
a
aMMMa
a
M
aMMaM
a
M
M
aMaMM
M
M
M
aaMMM
M a
Localização
M M a a
M M a a
Há 10 maneiras diferentes de colocar as 3 moedas nas 5 caixas, colocando no máximo uma moeda em cada caixa.
PROBLEMAS PROPOSTOS
1
De quantas formas diferentes se podem colocar 2 moedas em 5 caixas? E 4 moedas? E 1 moeda?
2
Se houver 4 caixas e 3 moedas, de quantas maneiras diferentes se podem colocar as 3 moedas nas caixas? (No máximo, uma moeda por caixa.) a) e se forem 2 moedas?
b) e 1 moeda?
DeSaFIOS • Matemática a • 12.o ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância
355039_269-326.indd 285
285
12/03/20 20:03