PORTUGUÊS 12.O ANO – TESTE DE AVALIAÇÃO N.O 2
ESCOLA________________________________________________ D ATA ___/ ___/ 20__ NOME________________________________________________ N. O____ TURMA_____ GRUPO I Apresente as suas respostas de forma bem estruturada.
A Leia o poema.
O sono é o! "o#s $%s"%&'(!os $%)% O sono é bom pois despertamos dele Para saber que é bom. Se a morte é sono Despertaremos dela; Se não, e não é sono, @
1
Conquanto em nós é nosso a refusemos1 nquanto em nossos !orpos !ondenados Dura, do !ar!ereiro, A li!en"a inde!isa L#dia, a $ida mais $il antes que a morte, %ue des!on&e"o, quero; e as 'ores !ol&o 1 re!usemos %ue te entre(o, $oti$as ) ) ofere!idas por $oto De um pequeno destino. 1* + 11 + 1*)
Pessoa. /otas de 0oão aspar Sim2es e Lui3 de 4ontal$or5 Odes de Ricardo Reis . -ernando Pessoa.
Lisboa, 6ti!a, 1*78 imp. 1**75.
1. Compro$e a ado"ão de uma atitude estoi!o+epi!urista e do prin!#pio do carpe diem por parte do su9eito poéti!o, ilustrando a sua resposta !om elementos te:tuais pertinentes. 2. :pli!ite o dese9o do eu<, atentando na =ltima estrofe. Destaq aque ue um re! e!ur urso so e:pr e:pres essi si$o $o pres presen ente te na =lti =ltima ma es estr trof ofe, e, *. Dest referindo, também, a sua fun!ionalidade.
+E$#,-%s ASA 201 , pro9eto SENTIDOS 11 > Ana Catarino, Ana -eli!#ssimo, ?sabel Castia9o, 4aria 0osé Pei:oto 1
PORTUGUÊS 12.O ANO – TESTE DE AVALIAÇÃO N.O 2 Leia o e:!erto. M ARIA , T ELMO e M ANUEL
@
1
1@
)
DE SOUSA
MANUEL B Aquele era D. 0oão de Portu(al, um &onrado dal(o e um $alente !a$aleiro. MARIA (respondendo, sem observar quem lhe fala) B em mo di3ia o !ora"ãoE MANUEL (desembuçando-se e tirando o chapéu, com muito afeto) B %ue te di3ia o !ora"ão, min&a l&aF MARIA (reconhecendo-o) B O&E meu pai, meu querido paiE 0G me não di3 mais nada o !ora"ão senão isto. (Lança-se-lhe nos braços e beija-o na face muitas vezes) ! Ainda bem que $iestes. > 4as de diaE... /ão tendes re!eio, não &G peri(o 9GF MANUEL B Peri(o, pou!o. Ontem H noite não pude $ir; e &o9e não ti$e pa!iIn!ia para a(uardar todo o diaJ $im bem !oberto !om esta !apaK TELMO B /ão &G peri(o nen&um, meu sen∨ podeis estar H $ontade e sem re!eio. sta madru(ada, muito !edo, esti$e no !on$ento, e sei pelo sen&or -rei 0or(e que estG, se pode di3er, tudo !on!lu#do. MANUEL B Pois ainda bem, 4aria. tua mãe, tua mãe, l&aF MARIA B Desde ontem estG outraK MANUEL (em aç"o de partir) B amos a $I+la. MARIA (retendo-o) B /ão, que dorme ainda. MANUEL B DormeF O&, então mel&or. > Sentemo+nos aqui, l&a, e !on$ersemos. (#oma-lhe as m"os$ sentam-se) Mens as mãos tão quentesE (%eija-a na testa) esta testa, esta testaE... es!alda. > Se isto estG sempre a fer$erE al&a+te Deus, 4ariaE u não quero que tu penses. MARIA B ntão que &ei de eu fa3erF Almeida arrett, &rei Lu's de ousa , Porto, di"2es Cai:otim, )7.
. Conte:tuali3e este momento da a"ão, atendendo H pro(ressão e$iden!iada na obra em anGlise. . 0ustique a preo!upa"ão de 4anuel de Sousa Coutin&o relati$amente H l&a, 4aria, !onsiderando a =ltima répli!a.
+E$#,-%s ASA 201 , pro9eto SENTIDOS 11 > Ana Catarino, Ana -eli!#ssimo, ?sabel Castia9o, 4aria 0osé Pei:oto )
PORTUGUÊS 12.O ANO – TESTE DE AVALIAÇÃO N.O 2 GRUPO II /as respostas de es!ol&a m=ltipla, sele!ione a op"ão !orreta. Leia o se(uinte te:to.
%&n(n$o P%sso(3 O Po%'( $os M4#'os Ros'os
@
1
1@
)
)@
Nespeitado em Lisboa !omo intele!tual e !omo poeta, Pessoa !olaborou re(ularmente em re$istas, al(umas das quais a9udou a fundar e a diri(ir, mas o seu (énio literGrio só foi plenamente re!on&e!ido após a sua morte. K K -amiliares de Pessoa des!re$eram+no !omo afetuoso e bem &umorado, mas muito reser$ado. /in(uém fa3ia ideia de quão imenso e $ariado era o uni$erso literGrio a!umulado na (rande ar!a onde ia (uardando os seus es!ritos ao lon(o dos anos. O !onte=do dessa ar!a B que &o9e !onstitui o spólio de Pessoa na ibliote!a /a!ional de Lisboa B !ompreende mais de )@ mil fol&as !om poesia, pe"as de teatro, !ontos, losoa, !r#ti!a literGria, tradu"2es, teoria lin(u#sti!a, te:tos pol#ti!os, &orós!opos e outros te:tos sortidos, tanto datilo(rafados !omo es!ritos ou rabis!ados ile(i$elmente H mão, em portu(uIs, in(lIs e fran!Is. Pessoa es!re$ia em !adernos de notas, em fol&as soltas, no $erso de !artas, em an=n!ios e pan'etos, no papel timbrado das rmas para as quais trabal&a$a e dos !afés que frequenta$a, em sobres!ritos, em sobras de papel e nas mar(ens dos seus te:tos anti(os. Para aumentar a !onfusão, es!re$eu sob de3enas de nomes, uma prGti!a B ou !ompulsão B que !ome"ou na infQn!ia. C&amou &eterónimos aos mais importantes destes outros eus<, dotando+os de bio(raas, !ara!ter#sti!as f#si!as, personalidades, $is2es pol#ti!as, atitudes reli(iosas e ati$idades literGrias próprias. Al(umas das mais memorG$eis obras de Pessoa es!ritas em Portu(uIs foram por ele atribu#das aos trIs prin!ipais &eterónimos poéti!os B Alberto Caeiro, Ni!ardo Neis e 6l$aro de Campos B e ao semi+&eterónimo< ernardo Soares, enquanto muitos poemas e al(uma prosa em in(lIs foram assinados por Ale:ander Sear!& e C&arles Nobert Anon. 0ean Seul, o solitGrio &eterónimo fran!Is, era ensa#sta. Os muitos outros alter+e(os de Pessoa in!luem tradutores, es!ritores de !ontos, um !r#ti!o literGrio in(lIs, um astrólo(o, um lósofo, um frade e um nobre infeli3 que se sui!idou. Ra$ia até um seu outro eu< femininoJ uma pobre !or!unda !om tuber!ulose !&amada 4aria 0osé, perdidamente enamorada de um serral&eiro que passa$a pela 9anela onde ela sempre esta$a, ol&ando e son&ando. Ro9e, mais de setenta e !in!o anos após a morte de Pessoa, o seu $asto mundo literGrio ainda não estG !ompletamente in$entariado pelos +E$#,-%s ASA 201 , pro9eto SENTIDOS 11 > Ana Catarino, Ana -eli!#ssimo, ?sabel Castia9o, 4aria 0osé Pei:oto
PORTUGUÊS 12.O ANO – TESTE DE AVALIAÇÃO N.O 2 estudiosos, e uma importante parte das suas obras em prosa !ontinua H espera de ser publi!ada. Ni!&ard Tenit&
UUU.!asafernandopessoa.!m+lisboa.pt !onsultado em 1)+11+)1@5
1. -ernando Pessoa tin&a uma 5A6 $ida so!ial intensa. 56 adora"ão pela irmã. 5C6 personalidade reser$ada. 5D6 personalidade e:pansi$a. 2. O uni$erso literGrio pessoano era 5A6 des!on&e!ido de toda a (ente. 56 !on&e!ido dos familiares. 5C6 publi!ado em re$istas. 5D6 redu3ido e des!on&e!ido. *. O !onstituinte sublin&ado em des!re$eram+no !omo afetuoso e bem &umorado< l. 75 é e:empli!ati$o da !oesão le:i!al por 5A6 !atGfora. 56 anGfora. 5C6 sinon#mia. 5D6 anton#mia. . A ora"ão onde ia (uardando os seus es!ritos ao lon(o dos anos< l. 85 é subordinada 5A6 substanti$a relati$a. 56 substanti$a !ompleti$a. 5C6 ad9eti$a relati$a restriti$a. 5D6 ad9eti$a relati$a e:pli!ati$a. . O !onstituinte sublin&ado em O !onte=do dessa ar!a< l. 5 é um 5A6 modi!ador do nome restriti$o. 56 modi!ador do nome apositi$o. 5C6 !omplemento do ad9eti$o. 5D6 !omplemento do nome. 7. /o se(mento dotando+os de bio(raas K ati$idades literGrias próprias< ll. 18+15 estG presente uma 5A6 enumera"ão. 56 personi!a"ão. 5C6 anGstrofe. 5D6 !ompara"ão.
+E$#,-%s ASA 201 , pro9eto SENTIDOS 11 > Ana Catarino, Ana -eli!#ssimo, ?sabel Castia9o, 4aria 0osé Pei:oto 7
PORTUGUÊS 12.O ANO – TESTE DE AVALIAÇÃO N.O 2 8. O pro!esso de forma"ão impli!ado no termos &eterónimos< l. 1@5 desi(na+se de 5A6 !omposi"ão morfossintGti!a. 56 !omposi"ão morfoló(i!a. 5C6 parass#ntese. 5D6 deri$a"ão não a:al.
Nesponda aos itens se(uintes.
9. ?ndique a fun"ão sintGti!a desempen&ada pelo se(mento em re$istas<. l. )5 :. Classique a ora"ão que &o9e !onstitui o spólio de Pessoa na ibliote!a /a!ional de Lisboa<. ll. +V5 ?dentique o referente do pronome relati$o presente em que se 10. sui!idou<. l. )75
GRUPO III Modos os seres &umanos pre!isam de apoio, de !onsel&os, de um ombro ami(o, de al(uém em quem !onar ou !om quem partil&ar as suas an(=stias, os seus se(redos ou as suas ale(rias. s!re$a uma re'e:ão de ) a pala$ras sobre a importQn!ia dos5 outros5 na $ida de qualquer ser &umano. -undamente o seu ponto de $ista re!orrendo, no m#nimo, a dois ar(umentos e ilustre !ada um deles !om, pelo menos, um e:emplo si(ni!ati$o.
+E$#,-%s ASA 201 , pro9eto SENTIDOS 11 > Ana Catarino, Ana -eli!#ssimo, ?sabel Castia9o, 4aria 0osé Pei:oto @
PORTUGUÊS 12.O ANO – TESTE DE AVALIAÇÃO N.O 2
MATRI;
DO TESTE
GRUPOS
Do!
I
II
III
LEITURA % COMPREENSÃO
LEITURA
E?PRESSÃO ESCRITA
GRAM@TICA Co'(,-%s Reteron#mia pessoana B Ni!ardo Neis W &rei Lu's de ousa
T#"o)o>#( #'%ns
Pro!essos de !oesão Ora"2es subordinadas -un"2es sintGti!as
Me:to ar(umentati$ o
Pro!essos re(ulares de forma"ão de pala$ras
%$s!ol&a m=ltipla
1 a 8 itens : @ pontos5
*
Nesposta !urta
9 : e 10 itens : @ pontos5
1
I'%! A Nesposta restrita
1 a * itens : ) pontos5
70
0 I'%! e ) itens : ) pontos5 Nesposta e:tensa W ) pontos
0
+E$#,-%s ASA 201 , pro9eto SENTIDOS 11 > Ana Catarino, Ana -eli!#ssimo, ?sabel Castia9o, 4aria 0osé Pei:oto 8
PORTUGUÊS 12.O ANO – TESTE DE AVALIAÇÃO N.O 2 COTAÇÃO
100
0
0
200 "on'os
+E$#,-%s ASA 201 , pro9eto SENTIDOS 11 > Ana Catarino, Ana -eli!#ssimo, ?sabel Castia9o, 4aria 0osé Pei:oto
PORTUGUÊS 12.O ANO – TESTE DE AVALIAÇÃO N.O 2
PROPOSTA DE COTAÇÃO GRUPO I A. 1. KKKKKKKKKKKKKKKKKK.KKKKKK..
2. *.
) pontos
Conte=doJ 1) pontos5 W -ormaJ V pontos5
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.............. ) pontos Conte=doJ 1) pontos5 W -ormaJ V pontos5
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.KK
) pontos
Conte=doJ 1) pontos5 W -ormaJ V pontos5
.
.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK........ ) pontos
.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Conte=doJ 1) pontos5 W -ormaJ V pontos5 Conte=do J 1) pontos5 W -ormaJ V pontos5
) pontos
100 "on'os
GRUPO II 1B10
1 itens : @ pontos !ada
0 "on'os GRUPO III strutura"ão temGti!a e dis!ursi$a KKKKKKKKKK pontos Corre"ão lin(u#sti!a KKKKKKKKKKKKKKKKKK.. ) pontos 0 "on'os
TOTAL KKK................................................................................................... 200 "on'os
+E$#,-%s ASA 201 , pro9eto SENTIDOS 11 > Ana Catarino, Ana -eli!#ssimo, ?sabel Castia9o, 4aria 0osé Pei:oto V
PORTUGUÊS 12.O ANO – TESTE DE AVALIAÇÃO N.O 2
PROPOSTA DE CORREÇÃO GRUPO I A. 1. O su9eito poéti!o adota uma atitude estoi!o+epi!urista, $is#$el na forma !omo a!eita !alma e pla!idamente o de!urso da $ida, predenida por uma for"a superior B o destino. 4as o prin!#pio do carpe diem também é per!et#$el na a$alia"ão que, lo(o na primeira estrofe, fa3 do sono e na re!usa da morte, !omo se $I nas se(unda e ter!eira estrofes. A#, o eu< arma que, enquanto o m a que os nossos !orpos estão su9eitos não !&e(ar, de$emos usufruir da $ida, por mais $il que esta se9a > Conquanto em nós é nosso a refusemos X K a $ida mais $il antes que a morte<. Por isto se depreende a apolo(ia do $i$er a $ida de forma serena, a(uardando o m que o destino nos reser$a. 2. O su9eito poéti!o refere que por mais $il que a $ida se9a é sempre prefer#$el $i$I+la enquanto podemos. Cons!iente da transitoriedade da $ida, o eu<, que arma des!on&e!er ainda a morte a $ida mais $il antes que a morte, X %ue des!on&e"o<5, sabe que o destino estG tra"ado e que, tal !omo as 'ores tIm uma !urta dura"ão e o m predenido, também os outros seres $i$os estão su9eitos ao mesmo pro!esso e sob os efeitos da fu(a!idade da $ida, pelo que de$em $i$er enquanto puderem. *. /a =ltima estrofe desta!a+se a ant#tese entre $ida< e morte<, fun!ionando !omo uma espé!ie de s#ntese da preo!upa"ão manifestada ao lon(o do poema. Se na primeira estrofe se fa3 a referIn!ia e a apolo(ia do sono porque dele sempre despertamos, só podemos a!eitar a morte se esta si(ni!ar sono. Porém, se a $ida não é um sono<, então de$emos re!usar a morte e pri$ile(iar a $ida, !onrmando+se, na =ltima estrofe, a temGti!a da di!otomia $idaXmorte que é anun!iada no in#!io do te:to. . O e:!erto sele!ionado sur(e na sequIn!ia do afastamento de 4anuel de Sousa Coutin&o, ditado pela afronta que fe3 aos (o$ernadores espan&óis para os impedir de se alo9arem no seu palG!io, in!endiando+o. m !onsequIn!ia desta a"ão, 4anuel de Sousa $iu+se obri(ado a es!onder+se para e$itar a sua prisão, $isitando a fam#lia só de noite. Contudo, nesta passa(em, 4anuel de Sousa !&e(a, de dia, H !asa que fora de D. 0oão de Portu(al, primeiro marido de D. 4adalena, lo!al onde se en!ontra$a 4aria a questionar Melmo sobre a identidade da pessoa representada num dos retratos que esta obser$a$a. Y, pois, neste !onte:to, que sur(e 4anuel de Sousa e des$enda o mistério, enun!iando o nome da (ura a# representada. . 4anuel de Sousa re$ela uma enorme preo!upa"ão quando se aper!ebe do estado febril da l&a, e tal fa!to resulta da !ons!iIn!ia que tem da debilidade f#si!a de 4aria que, 9G em outras situa"2es, dera mostras de se preo!upar !om !oisas pou!o próprias para a sua idade, tal !omo esta$a a a!onte!er no momento des!rito. O !arGter e a perspi!G!ia da 9o$em 4aria preo!upa$a ambos os pro(enitores, uma $e3 que, para eles, as quest2es que !olo!a$a bem !omo o tipo de preo!upa"2es que a assola$am poderiam indi!iar al(o de anormal, ou até mesmo de trG(i!o, !omo se $eio a !onrmar. +E$#,-%s ASA 201 , pro9eto SENTIDOS 11 > Ana Catarino, Ana -eli!#ssimo, ?sabel Castia9o, 4aria 0osé Pei:oto *
PORTUGUÊS 12.O ANO – TESTE DE AVALIAÇÃO N.O 2 GRUPO II 1. C5 2. A5 *. 5 . C5 . D5 7. A5 8. 5 9. Complemento obl#quo. :. Subordinada ad9eti$a relati$a e:pli!ati$a. 10. um nobre infeli3<. GRUPO III Nesposta de !arGter pessoal, mas que de$erG ser !lassi!ada de a!ordo !om os !ritérios de !orre"ão dos e:ames na!ionais.
+E$#,-%s ASA 201 , pro9eto SENTIDOS 11 > Ana Catarino, Ana -eli!#ssimo, ?sabel Castia9o, 4aria 0osé Pei:oto 1