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M á rc ioA le x a n d red eM o ra e sS a n to s
Fazendo diferença no ambiente escolar
rím rádio trans mundial
Márcio Alexandre de Moraes Santos
Um p r o j e to J - f m rádio trans mundial
Márcio Alexandre de Moraes Santos
Um p r o j e to J - f m rádio trans mundial
ISBN - 978-85*89558-08-2 Copyright© Mareio Alexandre de Moraes Santos Impresso no Brasil / Príntedin Brazil Brazil Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação do Copyright - Lei n° 5.988 1a edição - 2008 - Tiragem: Tiragem: 2.000 exemplares Direi Direito toss desta desta ediçã edição o reserv reservados ados à RTM RTM - RÁDIO RÁDIO TRANS TRANS MUNDIAL - Rua Rua Épir Épiro, o, 110, Vila Alexandr Alexandria ia,, São São Pau Paulo lo - SR SR CEP: 0463 046355-030 030 - Telefax: (11) 50315031-3533. 3533. Website: www.transmundial.com.br E-mail:
[email protected] AU AUTOR Pr. Mareio Alexandre de Moraes Santos Bacharel Bach arel em Teolog Teologia ia pelo ST STBS BSB. B. Especializou-se em Capelania pelo mesmo me smo seminário. Estudou na Bible College of Wales. Mestrando em Teologia pela Cohen University 8 Theological Seminary. Membro do Conselho Geral da CBB. Diretor de Ministérios da RTM. RTM. Pastor titular da Igreja Igreja Batista Bete i em Pouso Aleg re/MG , desde 2004.
E-mail:
[email protected] COLABORADORES Pr. Damy Damy Ferreira (Professor (Professor de Capelani Capelania a da Unicamp) Unicamp) | Pr. Evanil Evanildo do Ferrei Ferreira ra (Capelão (Capelão Escolar) Escolar) jPr. Gioval Giovaldo do Juni Junior or de Freitas Freitas (Capelão Escolar) Escolar) | Pr. Pr. Paulo Paulo Solonca (Escrit (Escritor or e Pastor da da PIB PIB de Flor Florianópoli ianópolis/SC) s/SC) | Pr. Walmi Walmirr Vieira Vieira (Diret (Diretor or Geral Geral do Sist Sistema Batista Batista Mineiro de Educação). REVISÃO DE ORIGINAIS: Andréa Pavel e Meire Lane dos Anjos Lima REVISÃO DA DIAGRAMAÇÃO: Ailton de Faria Figueiredo CAPA EPROJETO GRÁFICO: Arte Múltipla Comunicação e Marketing www.arte-multipla.com www.arte-multipla.com - Por: Calné de Oliveira
Santos, Mareio Alexandre de Moraes Manual de instrução do capelão escolar: fazendo a diferença no ambiente escolar/ Mareio Alexandre de Moraes Santos. --1. ed. -- São Paulo : Rádio Trans Mundial, 2008. "Uma publicação publicação com direitos direitos reservados reservados à Rádio Rádio Trans Trans Mundi Mundial” al” . 1. Capelães Capelães escolar 2. Espiri Espirituali tualidade dade 3. Igreja - Traba Trabalho lho com estudantes estudantes 4. Igreja e educação 5. Orientação Orientação pastoral pastoral 6. Teologia Teologia pastoral pastoral I. Titulo. 08-03312
AP APOIO: IO:
CDD-253.7 Associação Brasileira de Instituições A B I E E Educacionais Evangélicas
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Tive a oportunidade de ler com mui to interesse a matéria escrita pelo pastor Mareio Alexandre. Fiquei im pressionado com o conteúdo que tra ta de temas-chaves do ministério de capelania escolar. Por ser o primeiro subsídio nessa área, quero encora jar as entidades educacionais, prin cipalmente as de confissão religio sa, a darem apoio irrestrito e cola boração para que publicada a maté ria, venha suprir com eficácia a gran de necessidade que se faz sentir na área da Educação no Brasil.
Isa c Silvano
Diretor da TRW em Suazilândia -Áfric a do Sul e por mais de uma dé cada Capelão Escolar no Brasil.
Àgrâiecimeixtos
é o Aotoi*
A Deus toda honra e toda glória! A Deus que curou minha grave enfermidade quando era ain da um bebê. A Deus que me livrou de muitos acidentes e usou a prudên cia do Teté, meu irmão, para que eu, ainda muito jovem, não fosse abatido pela bala de uma espingarda. A Deus que salvou minha alma na tenra idade, mesmo não nascendo em um lar evangélico. Aos meus queridos e especialíssimos pais, Iranil e Glória, por terem sido e são até hoje exemplos de vidas, persistência, humildade e amor, muito amor para com as pessoas. Eles me ensinaram a ser gente de verdade. Ao meu irmão, Teté, minha cunhada Andréia e meus sobri nhos Guilherme e Luíse. Por serem especiais e muito impor tantes para minha vida. Às minhas vizinhas, tia Anita e tia Lídia, que durante a mi nha infância no Rio de Janeiro, com suas famílias, influenci aram espiritualmente minha vida. À tia Lídia, que há 20 anos atrás, presenteou-me com a minha primeira bíblia, que uso até hoje. Às minhas igrejas: PIB de Nova Iguaçu, onde tive o privilégio de ser batizado; PIB de Conrado, onde tive o privilégio de começar meu ministério e à Igreja Batista Betei em Pouso Alegre, MG, onde tenho o privilégio de ser pastor e viver os momentos mais intensos, difíceis e maravilhosos da minha caminhada cristã.
Ao Seminário Teológico Batista Mineiro e Seminário Teológi co Batista do Sul do Brasil, por terem lapidado minha vida e me ensinado princípios eternos. Ao meu tio Aloízio, que sempre pregou e ministrou ao meu coração com a própria vida, vida de pastor, líder espiritual, mas, acima de tudo, vida de servo de Deus. Ao meu sogro Marcos, minha sogra Eny e meus cunhados Junior e Thiago, por terem me presenteado com a Marselle. À minha querida esposa Marselle Karolina, a quem muito amo, companheira, amiga, conselheira e valente nos mo mentos de lutas. Ao meu filho, muito amado, João Alexandre, que apesar de lindo se parece com o pai - um milagre que só Deus pode fazer. A minha filha Ana Karolina (in memória) que muito me ensi nou. Mesmo vivendo somente 50 minutos deixou muitas sau dades e lições para toda a vida, nos veremos no Céu! Ao pastor Juracy Bahia que me ensinou princípios funda mentais de sabedoria. A Rádio Trans Mundial que, na pessoa do amigo pastor José Carlos dos Santos, teve a visão de investir na área de capelania escolar.
(pi Pâtâvrâ.
ãõ kofot
Você está recebendo o primeiro manuai de capelania escolar impresso, que temos conhecimento, na língua portuguesa. Ele traz diretrizes importantes e fundamentais que devem ser observadas. Como estamos falando de uma proposta pioneira, ela deve ser aprimorada e contextualizada por cada capelão escolar. 0 trabalho do Capelão Escolar é desafiador. Por estar em um "mundo" científico, ele tem um nobre alvo de mostrar que a fé não é contra a razão, mas sim que a fé, quando bem compreendida, ajudará a entendermos a razão e teremos uma unidade perfeita. 0 Deus que fez e controla a ciência, é o mesmo Deus da fé e dos princípios éticos e morais, que devem balizar e nortear a conduta de cada pessoa. Além do mais, devemos reconhecer que no ambiente escolar, temos muitas carências, necessidades e desafios espirituais que fazem parte da vida particular e familiar das pessoas inseridas no processo de ensino e aprendizado. Esses desafios, freqüentemente, fazem ecos negativos dentro do ambiente escolar. Enesse momento, que a capelania entra em ação. 0 capelão capacitado e bem preparado nas áreas teológica, científica e espiritual será uma referência, além de ser respeitado e muito requisitado dentro do campus. 0 presente manual tem o objetivo de abrir o diálogo para essa preparação e capacitação dos capelães. Muitas outras ações estão sendo preparadas para que o Capelão Escolar possa ter as ferramentas necessári-
as e primordiais para o desenvolvimento de seu ministério. Como não tínhamos fontes publicadas e específicas de pesquisa nessa área, muitos capelães, gestores e professores experientes que desenvolvem trabalhos maravilhosos, há décadas, nas instituições confessionais, participaram, sugeriram e deram um brilho especial a este manual Que você possa fazer bom uso dele e que possa buscar cursos, especializações e treinamentos de reciclagem para melhor desenvolver seu ministério. Como bem disse o pastor Irland Pereira de Azevedo: "Participar de treinamentos é sempre enriquecedor. Você descobre que não é o pior, sempre tem gente pior que você, e que também não é o melhor, sempre tem gente que sabe mais que você e, finalmente, descobre que precisa continuar estudando". Mareio Alexandre de Moraes Santos
Há quase quatro décadas, a Rádio Trans Mundial (RTM) vem desenvolvendo sua missão no Brasil. Ao longo deste período, muitos ministérios foram desenvolvidos para que a Palavra de Deus alcançasse e transformasse vidas. Ministérios como: Ceifa Sul, Projeto Ana, Operação Resgate, Vale do Piancó, Ticunas e Cursos Bíblicos à Distância formam a área ministerial da RTM. Além disso, estamos cobrindo, pelas ondas da Rádio Trans Mundial, cerca de 85 % do território nacional com três freqüências de ondas curtas: 25,31 e 49 metros, que estão instaladas na bela e simpática cidade de Santa Maria, RS. Além dessas antenas, temos contado com muitas afiliadas que retransmitem as nossas programações em AM, FM e a Internet. Visando ampliar suas ações e cumprindo sua principal missão, a Trans Mundial vem desenvolvendo um consistente trabalho de pesquisa e elaboração de um projeto de Capelania Escolar. Assim, é com muita alegria que oferecemos a você este Manual de Capelania Escolar. Desejamos que seja muito proveitoso para seu ministério e que venha somar forças no desenvolvimento da Capelania Escolar no Brasil e nos países de língua portuguesa. Por se tratar de um trabalho pioneiro, entendemos que temos ainda muito a aprender e aperfeiçoar. Contamos com você para isso. Lançaremos, também, um livro sobre Capelania Escolar que ajudará a compor sua biblioteca nessa área tão necessária e carente. Jo sé Carlos dos Santo s Diretor Executivo
( p Sumário
Introdução.........................................................................13 Relacionamento ético..................................................... 16 Objetivos.... ........................................................................17 0 perfil.................................................................................18 0 trabalho do capelão...................................................... 20 Atuação pastoral do capelão..........................................22 Reunião de oração............................................................ 22 Sala decapelania..............................................................23 Projeto de Capelania Escolar RTM ................................ 25 .
Constatações.........................................................26 A s fe rra m e n ta s ..............................................
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Estratégias ............................................................. 27 Sugestões de atuaçãopara a capelania...29 Perspectivas de resultados ............................. 33 Experiências..........................................................34 Palavra final........................................................................35 Anexos............................................................................... 37 Dinâmicas.......................................................................... 41 Conheça a Rádio Trans Mundiale seus projetos....... 57 Produtos RTM.................................................................... 73
Introdução Segundo William Kilpatrick, catedrático de Boston College, o mundo ocidental soube claramente quais eram os padrões de moral e de virtude, por cerca de 18 sécu los. Em seu livro, WhyJohnne d oe sntkno w right from wrong, o Dr. Kilpatrick diz que, quando as pessoas que riam saber o que era certo e o que era errado, olhavam para cima. Concordavam que Deus é reto assim como suas leis. Elas deveriam coman dar a nossa conduta, mas ironicamente os historiado res dão ao reinado de 150 anos das filosofias de Kant, A Capelania deRousseauedeNietzsch, Escolar procura nome de lluminismo. atender as Foi exatamente nesse período que necessidades tivemos um aumento assombroso no espirituais das numero de divórcios, nos crimes, nos pessoas em suicídios, e em coisas do gênero. seu ambiente Immanuel Kant, o pai do Racionalismo escolar. dizia: "Se quiser saber a diferença en tre o certo e o errado você não precisa olhar para cima, porque você é esperto, basta apenas usar a sua pura razão humana. Um bom exemplo do uso da razão pura, foi o de faraó como vemos em Êxodo 14.5. Com essa postura ele levou lágrimas e ruína ao seu próprio reina A ’ do. O filósofo suíço Jean Jacques Rousseau dizia: "Olhe para o seu coração." Aqui iniciava-se o Romantismo. Ele por certo estava ignorando o texto de Jeremias 17.9a
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(o coração é mais enganoso de que qualquer outra coi sa). Friedrich Nietzsch dizia: "Não olhe para cima olhe para sua vontade! Agarre o poder, assuma o controle de sua vida, decida o que deseja fazer, como quer mani festar sua energia." 0 desastre da abordagem de Nietzsch se tornou mais visível, quando um jovem político na Alemanha chamado Adolf Hitler, seguiu esse tipo de pensamen to. A vontade de Hitler determinava que era errado os judeus viverem e ele agiu para que isso fosse ver dade. Na carta aos Hebreus 12.1-3, lemos que mes mo tendo muitas teorias que nos envolvem, deve mos olhar para Jesus. O texto do Salmo 20.7 nos diz: "Muitos confiam em carros, outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor, o nosso Deus". Ao passearmos pelas colunas da história, verificamos que quando o homem tirou Deus do cen tro da sua vida e por conseqüência da família, os pi lares de sustentação do respeito, da ética, da boa e respeitosa conduta ruíram. Chegamos onde estamos hoje. Ao pensarmos em ações que resgatam esses valo res, veremos que o que na verdade o homem precisa resgatar é a busca de Deus. Ao buscar Deus, os valores da família serão resga tados e muitos dos problemas que enfrentamos dentro do ambiente escolar serão resolvidos. Por acreditarmos nisso, iremos propor algumas ações que visam levar Deus para o centro da família, em uma linguagem acessível e empolgante. Hoje, a realidade social na qual se encontra o nosso país, com a perda de valores acentuando-se cada vez
mais, o crescente índice de violência, a proliferação das drogas, sexualidade exacerbada, perda da referência familiar e outros males que assolam nossa sociedade, tudo isso, afeta profundamente nossas escolas, que não sabem mais o que fazer para solucionar problemas tão graves, tirando a atenção das instituições de sua principal missão. 0 momento exige medidas e soluções consistentes, ações eficientes e posturas coerentes que devem ser tomadas para o resgate da ética e do bem estar dos envolvidos. Diante desse cenário, a Capelania Escolar procura atender as necessidades espirituais das pessoas em seu ambiente escolar. 0 atendimento prioriza indivíduos do corpo docente, discente, familiares e colaboradores que estejam passando por conflitos nas esferas pessoal, familiar, doença, luto, problemas financeiros ou outras áreas que gerem conflito interior, comprometendo assim seu rendimento. Quando isso ocorre, alguns indivíduos ficam debilitados, fragilizados emocionalmente ou apresentam reações inusitadas, como: baixo rendimento no aprendizado, indisciplina em classe e extraclasse e até desatenção comprometedora. 0 trabalho da capelania é levar esperança, consolo, exortação e conforto para que o indivíduo enfrente essa fase de sua vida com mais determinação, segurança e confiança. 0 capelão, muitas vezes, é a única porta que ajudará a pessoa a sair vencedora dessa batalha, sem desistir de lutar. Alguém já disse: "Desistir é uma solução permanente para um problema temporário."
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Relacionamento ético
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Acapelania trabalha em conjunto com a Coordena ção Pedagógica, respeitan do a atuação de outros seg mentos afins atribuídos pela Direção. As normas disciplinares aplicadas pela Direção não devem ser questionadas, principal mente diante da turma. Se houver necessidade de se Trabalho em falar algo, deve ser feito so conjunto com a mente para a pessoa, no Coordenação ambiente, no momento certo e sem Pedagógica. pre com o objetivo de ajudar. 0 cape lão não deve interferir, pois a responsabilidade dele é, antes de mais nada, estabelecer o equilíbrio emocional através do trabalho na área espiritual. Isto é conseguido dando-se atenção, através de palavras de amor, ânimo e conforto. A empatia com os alunos, professores e funcionários é muito importante pois demonstra o amor de Deus, por meio da vida do capelão. Estaremos compartilhando diversas es tratégias que poderão ser usadas como meios de respos tas às necessidades e conflitos de todos envolvidos no am biente de ensino. Éimportante lembrar que estamos traba lhando numa comunidade plural, que demandará uma pos tura ética em relação às convicções religiosas. Deve ficar explícito que a capelania tem como alvo o aluno como cida dão, respeitando o indivíduo com suas convicções própri as. 0 testemunho, a habilidade e sabedoria são essenciais.
Objetivos • Mostrar o amor de Deus através das atividades e palavras do capelão. •Compartilhar o amor de Deus através dos aconselhamentos. • Inovar em sua prática pedagógica abrindo-se para mudanças. • Ser conselheiro de consciência e de vocação, ami go e, acima de tudo, exemplo do que aconselha. • Ministrar pala vras de consolo, exortação e con forto para quem está passando por momentos de ten são e necessidade. • Respeitar o direi to do indivíduo quando este não aceitar ajuda. • Encorajar o indivíduo a se fortalecer nos momen tos de crise. • Trabalhar em conjunto com psicólogos e coorde nadores da escola. • Procurar conhecer os fundamentos da Pedagogia e o projeto pedagógico da escola. • Contribuir para a comunhão com Deus e com o próximo. • Estimular o desejo da pessoa relacionar-se com Deus. • Esclarecer a importância da comunhão com Deus e com o próximo. • Ensinar princípios de autoridade: pais, líderes e mes tres.
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• Exortar com amor, sempre que necessário, ciando orientação ao aluno sobre o procedimento que teve, levando-o a uma reflexão bíblica sobre os seus atos. • Ouvir as pessoas aflitas. Muitas só desejam serem ouvidas.
O perfil O capelão deve:
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• Ter uma postura irrepreensível como líder cristão. 9 Ser compreendido e aceito no meio em que vive. • Ter um bom relacionamento com outros religiosos que atuam na escola. • Ser capaz de trabalhar em equipe, cooperativamen te, e inserir a capelania no conjunto dos outros co nhecimentos. • Ser parte do corpo, interessado no progresso, sus tentação e na boa imagem da instituição onde tra balha. • Ter um comportamento irrepreensível no relaciona mento com seus alunos. Não permitir excesso de inti midade e de liberdade, mesmo relacionando-se de maneira próxima e solidariamente. • Ser íntegro. Não usar de sua posição para oferecer vantagens e obter favores de seus alunos e pais. • Privilegiara competência. Não se sustentar apenas pela simpatia e o bom relacionamento com os alunos, mas, principalmente, por sua habilidade pedagógica e fundamentado conhecimento. • Ter maturidade para aceitar e reagir às críticas,
fazendo delas parte da base para seu próprio cres cimento. • Não discutir nem defender a Bíblia, mas divulgá-la através de um testemunho de vida saudável. • Ter experiência em aconselhamento na igreja local ou em capelania. • Ter uma linguagem que comunique com clareza às faixas etárias com que irá trabalhar. • Ter um relacionamento com as pessoas e não so mente manter uma dinâmica distante e fria. • Ter formação na área de capelania e/ou aconselhamento pastoral. • Procurar sempre reciclar-se, através de cursos que contribuam para seu aprimoramento em capelania. • Vestir-se adequadamente, evitando roupas indis cretas ou inadequadas à sua condição de capelão. • Manter o asseio, bem como a limpeza do corpo e da roupa. • Cuidar da saúde e apresentar-se bem disposto fí sica e emocionalmente. Quando isso não for possí vel, solicitar substituição naquele dia. • Zelar pelo seu corpo, exercitando-o, lutando contra a má postura e o uso inadequado da voz. • Manter-se atualizado com as notícias sobre des cobertas científicas, os avanços genéticos e pro postas de mutação e manutenção da espécie hu mana, dando assim uma "resposta" bíblica, coe rente e atual. A proposta não é romper com a ciên cia, mas compreendê-la e refleti-la biblicamente. Quando necessário, refutá-la, destacando as ver dades bíblicas.
O perfil do capelão deve ser acrescido de exigências, conforme as características da escola e da região e/ou cultura onde a escola está inserida.
O trabalh o do cap elão
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• Coordenar todo o serviço de capelania evangélica, respondendo diretamente perante a diretoria da unidade de ensino. • Designar capelães auxiliares, estagiários de capelania e voluntários para atuarem em áreas específicas e na ajuda do atendimento a estudantes, famílias e funcionários da instituição. •Ministrar aulas de religião, cumprindo exigências curriculares. • Assegurar a observância dos regimes da escola, do bom convívio com outros religiosos, sempre em concordância com a direção da escola. • Convocar reunião da sua equipe. • Dirigir ofícios fúnebres a pedido da família do aluno ou da escola. • Representar a escola em atividades fúnebres. • Organizar atividades evangélicas na escola, em datas especiais, sempre em parceria com a direção. • Estender seus atendimentos aos familiares dos alunos e funcionários, em hora de aula, por correspondências e/ou telefone. • Manter um bom relacionamento com os funcionários, professores e alunos. • Acompanhar os alunos e professores em atividades extraclasses, tais como: viagens, excursões e
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jogos estudantis. • Estar em dia com a leitura do devocional Pão Diário. • Acompanhar todo o processo de formatura da turma para que se evite excessos, tais como: bebedeiras, orgias e drogas. • Encaminhar a profissionais competentes os casos que não façam parte de sua área de conhecimento e atuação. • Realizar programas nas datas comemorativas que celebrem a família, Ano Novo, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Natal etc. • Realizar cultos semanais nas dependências da escola. • Promover e ajudar em todos os programas extracurriculares patrocinados pela instituição, a menos que sejam delegados a outros. • Oferecer orientação bíblica para propostas modernas que contrariam a Bíblia e consequentemente, o bem estar do ser humano (um bom exemplo é a tendência moderna de escolha da área a se dedicar, que é feita levando tão somente a remuneração prevista, anulando sua vocação). 0 capelão pode juntamente com o aluno estudar o texto de 1 Timóteo 6.10 "0 amor ao dinheiro é a raiz de todos os males".
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Atuação pastoral do capelão • Deve deixar claro aos alunos, pais, funcionários e colaboradores que o capelão, no desenvolvimento de suas funções, tem o compromisso ético de portarse como um confidente confiável. Ser íntegro. Não usar de sua posição para oferecer vantagens e obter favores de seus alunos e pais. • 0 capelão, no cumprimento do seu perfil pastoral, deve interceder por: professores, alunos, pais, coor denadores e diretores, bem como, pelos desafios da instituição de ensino. 0 capelão deve despertar ou tros para intercederem. • 0 capelão deve visitar os funcionários na sala de aula, repartições, sala da Administração, Direção, etc., interessando-se pelos desafios que estão enfrentan do nas áreas profissional e familiar. • Orar com eles individualmente, levando uma palavra de refrigério espiritual, consolo, ânimo e entusiasmo, res taurando o bom humor, alegria e paz ao coração. • No atendimento, o capelão deverá ler sempre a passagem do devocional Pão Diário daquele dia. r a l o c s E o ã l e p a C o d o ã ç u r t s n I e d l a u n a M
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Reunião de oração 0 capelão pode marcar, uma vez por mês, encontros de oração para que as pessoas tenham oportunidade de expor seus desafios, conflitos e alvos. Esses encon tros devem ser abertos a toda a escola e largamente divulgados. Éimportante que sejam segmentados para diversos grupos para que os envolvidos tenham um am-
biente próprio para desabafarem. Todos os encontros devem ter início com a leitura do devocional Pão Diário daquele dia. Pais: Alguns pais podem colo car-se à disposição para ora rem por seus filhos, profes sores, coordenadores, dire ção, instituição e por sua pró pria vida. A lu n o s : Todos os alunos de vem saber da oportunidade que existe de estarem buscan do a Deus em oração. Poderão compartilhar conflitos que os angustiam, tirando a sua alegria. Esses momentos se rão de grande refrigério espiritual e devem ocorrer fora do horário de estudo. F un c i on á r io s : Os funcionários deverão tomar conhe cimento desse momento de oração. Eles devem tirar um tempo para compartilhar e buscar a Deus para seus desafios e angústias. Esses encontros devem ser fora do horário de trabalho.
Sala de eapelania /
Efundamental que a capelania tenha uma sala exclusi va, destinada aos atendimentos e aconselhamentos, ob servando-se alguns critérios:
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1) A sala deve estar em local reservado, possibilitando que as pessoas sejam aten-didas com discrição e respeito. /
2) Erecomendável que a porta ou janela da sala do ca pelão seja de vidro transparente para preservar a inte gridade moral do capelão e das pessoas que estão sen do atendidas.
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3) Móveis que permitam o atendimento confortável, am biente limpo e receptivo, lenços descartáveis, uma de coração agradável, devem ser observados na monta gem da sala. 4) A sala deve ter bíblias, livros de consultas da área, folhetos de consolo e o devocional Pão Diário, para se rem entregues às pessoas que ainda não os possuem. /
5) E recomendável se ter uma Recepção, usada para as reuniões da Capelania.
PROJETO DE CAPELANIA ESCOLAR DA RTM
Uma ferramenta indispensável na Capelania Escolar
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A Capelania Escolar tem recebido a cada dia um reconhecimento notável no ambiente estudantil. Após a aprovação da nova lei de Diretrizes e ba ses da Educação, em seu artigo 33 - Lei n° 9.394 de 20 de dezembro de 1996, com redação dada pela Lei n° 9475, de 22 de julho de 1997 (veja no anexo I), que legisla sobre este assunto e que normatiza o ensino religioso nas escolas, foi per cebido que a figura do capelão pode ajudar muito na busca de um ambiente saudável e propício para o ensino e seu aprendizado. Constatações Algumas capelanias resumem sua atuação em cultos especiais, dias festivos e no atendimento de famílias enlutadas. Ao se perceber que o ambiente escolar é um dos fortes termômetros que mede o equilíbrio emocional e espiritual das pessoas, algu mas perguntas ecoam na mente dos educadores:
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"O que faremos diante desse diagnóstico?" "Como supriremos as necessidades diagnosticadas?" Pode-se notar que, muitas vezes, os problemas apre sentados dentro da sala de aula têm origem nos desajustes familiares, nas drogas e em envolvimentos precoces dos adolescentes e jovens na área sexual. Outra constatação feita é que por mais que a ins tituição invista intensamente na área de capelania, o
corpo de capelães terá dificuldades de caminhar sem uma ferramenta de apoio que disponibilize um mate rial sistemático, dinâmico e novo para as visitas, cul tos e aconselhamento. A ferramenta deve trazer lei turas e meditações consistentes e confiáveis que possam ser usadas pelo capelão com confiança. A s f e r r am en t a s Há mais de uma década, a RTM vem elaborando um devocional cha mado Pão Diário que, ao longo dos anos tem se tornado o devocional da família brasileira. 0 Pão Diário possui uma meditação diária da Palavra de Deus, com uma lin guagem simples que comunica a diversas camadas sociais e fai xas etárias. 0 Pão Diário, com suas 365 mensagens, tor nou-se uma indispensável ferramenta para o ano letivo e desenvolvimento da Capelania Escolar. Estratégias 1) Adquirir a ferramenta Pão Diário para que a capelania possa iniciar o processo de implantação do projeto. 2) Escolher uma data especial para realizar o lança mento oficial do "Projeto de Capelania Escolar" (Dia dos Pais, Dia das Mães, aniversário da instituição, aula inaugural, etc.).
s a t n e m a r r e f s A
3) Cada família deve saber da existência da capelania. Érecomendado que exista um capelão capacitado para desenvolver o "Projeto de Capelania Escolar." No caso de não haver, um funcionário da escola pode ser treinado pelos capacitadores credenciados da RTM para exercer a função. Um pastor de uma igreja próxima (para os casos das instituições sem capelão) poderá ser convidado para fazer esse trabalho em alguns dias da semana com horário definido. 4) Os dias e horários de atendimento da capelania devem ser impressos e entregues a cada família (veja modelo para cartaz e folhetos no Anexo II). Eimportante deixar claro que esse setor está à disposição da família de cada aluno que precise de uma orientação espiritual. Éimportante também, divulgar que a assistência espiritual prestada não acarretará custos adicionais à mensalidade.
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5) Nesse mesmo impresso devem ser destacados os casos em que se aplica a prestação de serviços da capelania: luto, desajustes familiares, indisciplina dos filhos, envolvimento com drogas, sexualidade precoce, etc. 6) Por ocasião do lançamento do "Projeto de Capelania Escolar" é importante lembrar que se o aluno está envolvido em conflitos, desajustes familiares, crise emocional ou outro problema, ele poderá desenvolver psicoses e neuroses que terão ecos negativos no ambiente estudantil, resultando em baixa no rendimento do aprendizado e aproveitamento escolar.
7) Deve-se destacar que a capelania não faz proselitismo. As ações visam apenas o bem estar espiritual e psíquico do indivíduo, trazendo assim melhora significativa em sua qualidade de vida. 8) Cada aluno, professor e funcionário receberá, de forma solene, um exemplar do devocional Pão Diário. Recomenda-se que nas escolas de Educação infan til a família receba juntamente com o(a) aluno(a). 9) É necessário destacar que o livro possui uma leitura para cada dia do ano e que não deve ser lido todo de uma única vez. Destaca-se ainda que a proposta é um alimento diário para a alma. As sim como alimentamos o nosso corpo, temos de cuidar da alma. 10) Veja nas páginas 55 e 56 outras ferramentas que poderão ser utilizadas pela equipe de capelania para as classes de Fundamental I e II.
Sugestões de atuação para a capelania ' |
Como já foi dito, a capelania não deve limitar-se aos aconselhamentos e às atividades de dias especiais. E bom lembrar que o capelão deve ser uma pessoa próxi ma ao aluno, de boa comunicação e que possua o res peito e acesso aos meios de atuação. Atividades que podem ser observadas para o melhor desenvolvimento da capelania:
a i n a l e p a c a a r a p o ã ç a u t a e d s e õ t s e g u S
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1) O capelão poderá organizar, uma vez por semana, um culto que envolva todos os alunos, professores e funcionários. Este não deve ser extenso, mas com conteúdo que vá de encontro às necessidades, falando ao coração dos presentes. 0 culto deve fazer parte da grade curricular, ocupando uma aula por semana de 50 minutos. Assim, o aluno terá duas aulas de ensino religioso, uma em classe e a outra, o próprio culto com duração de 50 minutos. 0 culto deve ser segmentado, respeitando as faixas etárias existentes na instituição, para que a linguagem seja contextualizada. Emuito importante que o devocional Pão Diário seja lido nesse dia para que sejam descobertos os benefícios da vida devocional e haja familiaridade coma leitura dele. 2) Utilização do esporte na busca dos objetivos da capelania, sempre com objetivo claro e fazendo uma aplicação prática ao término da atividade. 0 tema da leitura do devocional Pão Diário poderá ser usado como reflexão para o término dessa atividade. Exemplos: "Coragem, Determinação, Trabalho em Equipe, Camaradagem". r a l o c s E o ã l e p a C o d o ã ç u r t s n I e d l a u n a M
3) A música deve ser contemporânea e ter uma linguagem jovem. Ela é uma preciosa ferramenta que deve ser explorada, em classe e extraclasse. 0 capelão poderá ter uma equipe de música formada por alunos e/ou professores e funcionários que o ajude. Esse envolvimento estabelecerá a liderança do capelão. 4) 0 teatro é uma das formas de manifestação das emoções mais legítimas que a sociedade possui.
Através de peças teatrais, fantoches, monólogos, o capelão pode trabalhar as emoções, proporcionado ao aluno um "exercício" de cura, que a Psicologia chama de catarse, refletindo sobre problemas que devem ser tratados, como drogas, indisciplina, sexualidade precoce, etc. Outra grande oportunidade é, durante os ensaios, observar as manifestações preocupantes, para que em um segundo momento sejam tratadas individualmente. Uma boa sugestão é fazer uma peça, no início do ano letivo, sobre a "Parábola do Bom Samaritano" e falar sobre a aceitação dos novos alunos. 5) Filmes educativos devem ser usados. A seleção deve ser feita com muito critério, sempre lembrando que como nas demais atividades, a aplicação é fundamental. 6) Ação comunitária. As atividades externas são importantes e fazem o aluno ter acesso ao mundo real, sempre dentro de uma perspectiva sadia, com boa orientação. Uma ótima pedida seria fazer uma visita a um asilo. Os alunos poderiam ser motivados a levar roupas, alimentos, o devocional Pão Diário e uma peça teatral previamente escolhida e ensaiada. Éfundamental sempre fazer, no próximo encontro, uma avaliação e uma aplicação para
a i n a l e p a c a a r a p o ã ç a u t a e d s e õ t s e g u S
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a vida do aluno. No caso, essa aula poderia ter o título: "A Valorização da Vida", "A Brevidade da Vida" ou "0 Respeito aos Idosos". Outras atividades comunitárias podem ser feitas dependendo do calendário, da visão da Direção da escola ou do corpo de capelania. 7) Palestras devem fazer parte do calendário letivo. Devem atender ao propósito de supriras necessidades observadas no dia a dia do aluno. Por exemplo, se a escola está so frendo com problemas de drogas, a capelania pode marcar uma pales tra para toda a escola sobre esse assunto. Nesse caso, pessoas de fora da escola podem ser convida das para ministrá-las.
Ação comunitária; aprendendo a valorizar e 8) Sugerimos algumas dinâmicas de gru respeitar o idoso.
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po (veja no Anexo II). Essas dinâmicas devem ser usadas com freqüência a cada encontro. A comunicação é "a arte de transmitir uma mensagem e ser compreendida", por isso, elas não devem ser economizadas. São um poderoso canal de comunica ção, de conhecimento mútuo e de reflexão. Alguém já disse:
EU ESCUTO
ESQUEÇO
EU VEJO
LEMBRO
EU FAÇO
ENTENDO
Paulo Solonca possui um ótimo livro nessa área: "Dinâmicas para Grupos de Discipulado" - Editora Socep. Um outro bom livro sobre dinâmica é o do Prof. Edson Andrade: "Transmitindo a Palavra Através de Dinâmicas de Grupo". Podemos indicar ainda: "Jogos para Seleção com Foco em Competência", de Maria Odete Rabagio - Editora Quality Mark. 9) Nas classes de fundamental I e II, os fantoches continuam sendo uma boa pedida para a comunica ção visual. Histórias bíblicas e princípios éticos e morais poderão ser passados por histórias transmiti das pelos fantoches. Mesmo que não seja o capelão que faça tais atividades, todas as histórias devem passar pelo crivo da capelania. 10) Um bom recurso didático visual é a enciclopédia digital ILUMINA (www.iluminabrasil.com.br - Tel.: 11 - 3131-4081/4082). Ela ajudará na visualização dos cenários bíblicos para os alunos de todos os níveis. Ainda que o capelão nem sempre tenha a incumbên cia do ensino religioso, ele deve estar à disposição para pesquisar e coordenar o currículo e as estratégias que serão dadas nos níveis fundamental, médio e superior.
Perspectivas de resultados Alguém pode entender que, com o processo de en trega do devocional Pão Diário, o projeto esteja concluí do. Na verdade, esse é somente o começo de um cami nho de muitas descobertas, tratamento da alma e ajus-
s o d a t l u s e r e d s a v i t c e p s r e P I
tes psicológicos e espirituais. Será percebido que as vi sitas dos pais, alunos e funcionários à sala de capelania aumentarão significativamente. Muitos pais e alunos, que estão passando por momentos de crise, encontra rão uma clínica para a alma. 0 trabalho do capelão será otimizado, valorizado e terá reconhecimento público, tornando-se uma área indispensável para todos os envol vidos no processo de educação e formação. Experiências
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Muitas famílias presen teadas com o devocional Pão Diário voltarão para agradecer e, nesse mo mento, haverá oportuni dade para se fazer um acompanhamento mais de perto. Esse é um diferencial do Projeto de Capelania da Ambiente RTM que visa atender não favorável: somente o aluno, mas sua melhoria no família, por entender que aprendizado. muitos dos conflitos fami liares existentes fazem eco na vida acadêmica do aluno. Nas instituições que adotaram o Projeto de Capelania da RTM, notou-se uma melhora significa tiva no ânimo dos professores, coordenadores, alu nos e seus pais. Esse ambiente favorável tem reper cussão direta na melhora do aprendizado, no ambi ente fraterno em classe e extraclasse.
Palavra final
A Capelania Escolar é ampla e dinâmica. Este ma nual não pretende ser a palavra final sobre o assunto, mas nosso desejo é disponibilizar conceitos para sua reflexão. Será necessário contextualizá-lo dentro da sua re alidade. A Capelania Escolar tem crescido dentro das es colas brasileiras e, especialmente nas escolas confessionais, temos notado um grande desejo de oferecer auxílio e orientação espiritual. E nesse mo mento que muitos diretores, pastores e capelães têm dificuldades por não encontrarem material didático e orientação qualificada para essa implantação. Visando atender a essa carência, a RTM desen volveu este material. 0 Manual de Capelania Escolar é pioneiro no que diz respeito a esse assunto. Por isso temos a convicção que precisaremos aprimorar e desenvolver conceitos que ajudem ao capelão exer cer melhor o seu ministério. A importância da capelania dentro do ambiente escolar é grandiosa e terá grande repercussão, trazendo um ambiente de harmonia sem precedentes. Como bem disse Duque de Caxias: "Tirai-me meus generais, mas não tireis meus capelães" Assim como os grandes estadistas, monarcas e generais não ousavam ir à guerra sem um orientador espiritual, não é saudável que a insti tuição de ensino enfrente sozinha os desafios de "guerra" que compreende todo o ambiente de ensino.
Q l a n i f a r v a l a P
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A n e x o I
Muito se tem dito sobre a questão do ensino religioso nas escolas. Alguns funcionam até sem o conhecimento elementar da Nova Lei de Diretrizes e bases da Educação em seu artigo 33 - Lei n° 9.394 de 20 de dezembro de 1996, com redação dada pela Lei n° 9475, de 22 de julho de 1997, que legisla sobre este assunto do seguinte modo: Art.33° - O ensino religioso, de matrícula faculta tiva, é parte integrante da formação básica do cida dão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegura do o respeito à diversidade cultural religiosa do Bra sil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. § 1o - Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores. § 2o - Os sistemas de ensino ouvirão entidade ci vil, constituída pelas diferentes denominações religi osas, para a definição do ensino religioso. Esta Lei é bastante ampla e ambígua, deixando várias lacunas a serem preenchidas pelos Conselhos Estaduais de Ensino conforme realidade e vivências re gionais, ficando para as Secretarias Estaduais de Edu cação e os Conselhos de Educação sua regulamenta ção. Além disto, existe a possibilidade do Projeto Políti co Pedagógico de cada unidade escolar adaptar tal le gislação à sua realidade vivencial.
I o x e n A i
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Anexo II Modelo para convite
Vâie â pet\& sâJberí Se você e st á enfrentando de sa f ios e co nf litos como: angustia, luto, crise familiar, indisciplina dos filhos,
/
envolvimento com drogas, crise na sexualidade etc., ftAârque um horário pelo No ssa Esc ol a possui um servtpo
telefone
fxx) X X X X - y y y y *
GR A TUI TO de capelania que vai aj ud á-lof a) a superar esses momentos.
ou
pelo e-mail:
ajudamos® voce.com.tr *
Dias e horários de atendimen to da Capelania 2*. 4 a e 6 a fe ir as das 8h à s Ifh. Â sala da capelaiNta funciona ao lado da sala de esp ort es .* r a l o c s E o ã l e p a C o d o ã ç u r t s n I e d l a u n a M
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0 atendimento prioriza alunos, professores, funcionários e pais de alunos.
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info rmações acima são apenas exemplos. Para a construção do
seu co nvite vocêdev eráco nt extu alizar dados e frases.
Anexo III Sugerimos adiante, algumas das muitas dinâmicas que Paulo Solonca traz em seu livro "Dinâmicas de Gru po" - Editora Socep. Mude e contextualize as frases, a aplicação das dinâmicas e os materiais usados, confor me a faixa etária e a realidade das pessoas envolvidas.
DINÂMICAS 1) O qiae m ais m e ir rita Objetivo: Expressão dos sentimentos e conhecimen to mútuo.
Duração: 3 a 5 minutos por pessoa. Material: Cópia das palavras ou frases abaixo, re cortadas em tiras.
Explicação da dinâmica: Numa mesa ou mesmo no chão, espalhe as palavras e frases a seguir e sorteie, es colha ou peça volun tariamente para reti rar aquelas que mais irritam. Peça para jus tificar ou explicar qual ocasião isso ocorreu em sua vida (se qui ser, pode acrescentar outras frases).
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Arrogância Engano Imoralidade Ira Falta de comunhão Falta de disciplina Amargura Ansiedade Ciúme Relaxamento Fofoca Falta de engajamento Brincadeira fora de hora Falta de palavra Mentira Atraso Malícia
2) Eu m e arrep end o Objetivo: Pensar e curar sentimentos do passado D u r a ç ã o : 10 a 20 minutos M a t e r i a l : Cópia das frases, a seguir, recortadas em tiras. E x p l i c a ç ã o d a d i n â m i c a : Tire uma cópia das pala vras, a seguir, e depois recorte-as deixando cada tira com uma palavra ou frase. Espalhe estas tiras sobre uma mesa ou no chão. Se quiser, pode fixá-las num flanelógrafo ou flip-chart. Deixe as tiras à vista do grupo
e, depois, peça para cada integrante separar, à parte, as tiras que expressem o seu arrependimento por alguma coisa ligada à sua vida no passado. Incentive a indicarem as lições que aprenderam dessas experiências. Pensamentos impuros Lucros desonestos Mentiras Ofensas Fofocas Preguiça Vaidade Orgulho Inveja Bebedice Adultério Furtos Amargura Gula Aborto Falta de perdão Apropriação indevida Rejeição de gravidez Não ler e meditar na Bíblia Vida fraca de oração Sentir vergonha de testemunhar sobre sua fé Ter perdido boas oportunidades de estudo Não ter cuidado melhor de minha saúde Não ter economizado mais Não ter aprendido falar outra língua Não ter sido um bom amigo
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3) Coisas da vida Objetivo: Tem como objetivo "quebrar gelo" entre as pessoas de um determinado grupo. M a t e r i a l : Cópia das frases, a seguir, e uma peque na caixa ou saco plástico. E x p l i c a ç ã o d a d i n â m i c a : Tire cópias da página a seguir e recorte em tiras as frases ali impressas. Dobre as tiras e coloque-as dentro de uma pequena caixa ou saquinho plástico. Faça circulara caixa e peça para que cada participante tire duas tiras para si. Em seguida, solicite que cada um leia uma das tiras e responda ou complete o que está sendo pedido. Isto deve ser feito de tal forma que cada um dos integrantes responda a questão. Em seguida, aquele que estiver ao seu lado continuará respondendo a questão que retirou.
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A coisa mais engraçada que aconteceu comigo... A coisa mais cômica que já presenciei foi... O maior susto que já levei na vida foi... Uma das maiores alegrias da minha vida foi... Um dos medos que tenho é... O livro que mais gostei de ler foi... A música cristã que mais gosto de ouvir ou cantar é... 0 livro da Bíblia que mais me impressiona é... A pessoa que mais me influenciou na vida foi... Entre a praia e o campo para meu lazer, eu prefiro... Meu passatempo predileto é... A coisa que mais me irrita no trabalho é... A coisa que mais me irrita em casa é... A comida salgada que mais aprecio é... A minha sobremesa predileta é... As cores que mais gosto de usar são... Quando me aposentar, eu pretendo... Se pudesse mudar algum traço de minha fisionomia, eu... Se pudesse ter uma outra atividade profissional, eu gostaria de... Na minha opinião, a coisa mais triste que pode acontecer para alguém é... Um sonho que ainda não realizei é... A maior frustração da minha vida foi... Para mim, meu pai foi (ou é)... Na minha opinião eu acho que minha mãe foi (ou é)... Se pudesse morar em outra cidade eu moraria em... Na minha opinião dinheiro é... 0 esporte que mais gosto de assistir é... A programação que mais gosto na TV é... 0 que mais me impressiona em Jesus é... Um personagem da história universal que mais me impressionou foi...
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4) O intruso
Objetivos: Vivenciar o desejo de merecer considera ções e interesse. Sentira alienação, o isolamento, a so lidão, a sensação de estar excluído do grupo. Material: Não é necessário.
Explicação da dinâmica: 0 líder escolhe de cinco a
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sete pessoas que serão identificadas como "de dentro" e que ficam de pé, no centro do grupo, formando um círculo apertado com os braços entrelaçados. Tanto podem ficar virados para dentro ou para fora. A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o "intruso" e que deverá tentar entrar no círculo da maneira que puder, enquanto os com ponentes procurarão conservá-lo fora. O "intruso" tentará abrir o círculo e tomar seu lugar ao lado dos outros como um membro regular, podendo o animador indicar outro membro como "intruso", já que essa atividade costuma despertar grande empatia. No final do exercício, os "intru sos" e os outros membros, que funcionaram como obser vadores, farão os comentários acerca da experiência. É importante observar se os "intrusos" tentaram entrar no grupo usando a força ou o diálogo. Avaliar a dinâmica perguntando, dentre outras coisas: "Como se sentiram?" "0 que isso tem a ver com nossa vida?" "0 que aprende mos com essa experiência?"
5) Dinâmica do balde Objetivos: 0 facilitador deverá instruir o grupo a deslocar um balde cheio de água e preso em quatro cordas por um per curso pré-estabelecido, sem que a água se derrame. M a t e r i a l : Balde de alumínio e 4 cordas grossas de
20 m. Tamanho do grupo: Mínimo 16 pessoas. D ur a ç ão : 30 minutos, sendo 20 para o desenvolvi mento e 10 para a aplicação. Espaço físico: Ao ar livre, ou quadra de futebol de salão. E x p l i c aç ã o d a d i n â m i c a: Todo o grupo será dividi do em igual número de pessoas nas quatro cordas, man tendo-se uma distância mínima de 2 m do balde, para a primeira pessoa, em cada corda ou subgrupo. 0 facilitador sugerirá um percurso de aproximadamente 25 m, em média, em local aberto, se possível, com algum grau de dificuldade ou obstáculos. Ex.: Terreno com ligei ro declive, ou árvores, cadeiras, trave de gol, etc. Se, eventualmente, a água cair do balde, o facilitador poderá sugerir, como punição, que o grupo retorne ao ponto inicial ou a alguns metros antes do local da "fal ta", ou ainda, vendar um participante de cada corda.
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R e c o m e n d a ç õ e s : Sugere-se que o balde seja de metal. Ele deve estar quase cheio no momento da execu ção da tarefa, com a lâmina d agua a aproximadamente
3 cm da borda. Sugere-se que o equipamento da di nâmica seja monta do com antecedên cia. No início da di nâmica, as cordas já deverão estar esticadas e o balde conter água, ao ar livre, pois é onde al cançará maior efi cácia, conforme a orientação. A p lic aç ão : Sugerimos que, ao final da dinâmica, todo grupo se posicione em círculo para a avaliação da tarefa. 0 facilitador solicitará ao grupo, usando a técnica da Maiêutica, que exponha seus sentimentos.
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0 facilitador perguntará aos componentes do gru po o que foi necessário para o sucesso (ou insucesso) na realização da tarefa. 0 facilitador compartilhará que cada uma das cor das pode representar um determinado objetivo do gru po, e, com isso, somente quando todos caminham na mesma direção, com ordem e zelo para execução da tarefa, o objetivo da equipe é alcançado integral mente.
Temas sugeridos para a aplicação: • Confiança / Necessidade de atuar em sintonia •Tipo de Liderança •Unidade do Grupo •Organização do Grupo •Aceitação da tarefa •Equilíbrio para o sucesso da tarefa
Base bíblica: Lucas 5:4-9 - A pesca milagrosa "Quando acabou de falar, disse a Simão: faze-te ao largo e lançai as vossas redes para pescar. Ao que disse Simão: mestre, trabalhamos a noite toda, e nada apanhamos; mas, sobre sua palavra, lançarei as redes. Feito isto, apanharam uma grande quantidade de peixes de modo que as redes se rompiam. Acenaram então aos companheiros que estavam no ou tro barco, para virem ajudá-los. Eles, pois vieram, e en cheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique. Vendo isso Simão Pedro prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: retira-te de mim, Senhor, porque sou um ho mem pecador. Pois, à vista da pesca que haviam feito, o espanto se apoderara dele e de todos os que com ele estavam". Versículo 7 - A cooperação de todos para a execu
ção da tarefa proposta por Jesus. No final da aplicação, o facilitador deverá propor que um ou mais componentes do grupo ore a Deus para que Ele esteja colocando no coração de cada um dos parti cipantes as lições desta dinâmica.
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6) Dinâmica Alvo
Círculo de barbantes com mínimo de 16 barbantes de raio com 3 m
Objetivos: Trabalhan
do juntos por um alvo comum. Busca do "Emú" coletivamente; sincronia e sintonia. M a t e r i a l : Alvo de bar bantes (conforme mo delo). Tamamino do grupo: Máximo 30 pessoas D ur a ç ão : 30 minutos (com aplicação) Espaço físico: Área ao ar-livre Exp licação da din âmic a: Fazer com que o grupo se
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desloque com o instrumental que denominamos "Alvo" até um local prédeterminado pelofacilitadore, chegando, consi ga inserir com o "Alvo", em con junto, a caneta esferográfica dentro da garra fa integrante da dinâmica. O instrumen tal deverá ser construído como um círculo, com feixes de barbantes de 6 m de diâmetro, passando em seu interior, ligados ao ponto central.
0 grupo perceberá a caneta esferográfica presa a um barbante de 0,60 cm pendurada no centro do círcu lo de barbantes - O "Alvo", e deverá inserir a mesma na garrafa preparada pelo facilitador. R e c o m e n d a ç õ e s : 0 alvo deverá ser montado com antecedência no local da dinâmica. A p lic aç ão : Sugerimos que, ao final da dinâmica, todo o grupo se posicione em círculo para a avaliação da ta refa. O facilitador solicitará ao grupo, usando técnica da Maiêutica, que exponha seus sentimentos. 0 facilitador deverá solicitar ao grupo que apresente as suas impressões, a partir do resultado do exercício da dinâmica (se bem-sucedido ou não). 0 facilitador ouvirá as colocações do grupo e fará correlação entre as situações vivenciadas no jogo e as situações reais da vida. Base bíblica: Filipenses 3:14-16 - "Prossigo para o alvo, pelo prê mio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus. Todos quantos somos perfeitos tenhamos este sen timento. E, se pensais de outra maneira, também Deus vo-lo revelará. Mas, andemos segundo o que já alcançamos".
Ao final da aplicação, o facilitador deverá propor que um ou mais componentes do grupo ore para que Deus esteja colocando no coração de cada um as lições des ta dinâmica.
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7 - Dinâmica do Esqui Objetivos: Importância da liderança, criatividade e organização, necessidade de sincronismo na equipe, alegria e entusiasmo. M a t e r i a l : "Esqui" e algu mas vendas. T am a n ho d o g ru p o: 10 a 15 pessoas. D u r a ç ã o : 30 mi nutos, sendo 20 para o desenvolvi mento e 10 para a aplicação. E sp aç o f ís i co : Espaço mínimo - 12 m de compri mento, espaço ideal - 20 m de comprimento ou uma quadra de futebol de salão. E x p l i c a ç ã o d a d i n â m i c a : 0 objetivo da dinâmica é fazer com que o grupo parta da linha de largada utili zando-se do material proposto e, em conjunto, atinja a linha de chegada.
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I - 0 facilitador propõe que 8 voluntários alcancem a linha de chegada pré-estabelecida, utilizando somente o instrumental ilustrado (propositadamente, sugerimos que o facilitador não mencione o nome do instrumental aos participantes). v N II - 0 facilitador es clarece que existe uma maneira ideal e mais corre-
ta de utilizar o instrumental, e somente esta forma, a ser descoberta, será aceita como parte integran te da tarefa. III - O facilitador deverá instruir aos demais partici pantes do grupo a que incentivem o grupo de voluntári os, "fazendo torcida" durante a execução da tarefa. IV - Ofacilitador deverá estimular o grupo a chegar ao final do exercício, mas aplicará punições se qual quer dos participantes do grupo pisar no chão durante o trajeto. As punições poderão ser: • Vendar um dos participantes; • Colocar um dos participantes de costas, na dire ção oposta aos demais; • Substituir o líder por alguém de fora, ou alguém do próprio "Esqui". V - Todo o grupo deverá estar atento à execução da tarefa, caso algum dos voluntários precise ser subs tituído. VI - O facilitador deverá festejar com o grupo a con clusão da tarefa, que acontecerá quando a primeira pes soa do Esqui ultrapassar a linha de chegada estabelecida por ele próprio.
Recomendações:
Sugere-se que o equipamento da dinâmica seja montado com antecedência, e que a dinâmica seja realizada ao ar-livre (Outdoor Training),
pois é onde alcançará maior eficácia. Se não houver área disponível, utilizar uma sala bem ampla (vide espaço fí sico). A p l i c a ç ã o : Sugerimos que, ao final da dinâmi ca, todo o grupo se posicione em círculo para avali ação da tarefa. 0 facilitador solicitará ao grupo, usando a técnica da Maiêutica, que exponha seus sentimentos. 0 facilitador perguntará aos componentes do gru po o que foi necessário para o sucesso (ou insucesso) na proposta. A cada lição trazida pelos participantes ao grupo, o facilitador sugerirá a aplicabilidade da mesma para a turma.
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Base bíblica: Filipenses 3:13-14 - "Irmãos, quanto a mim, não jul go que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-se das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus". Efésios 4:13 - "Até que cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado do homem feito à medida da estatura da plenitude de Cristo."
Ao final da aplicação, o facilitador deverá propor que um ou mais componentes do grupo ore, para que Deus esteja colocando no coração de cada um as lições des ta dinâmica.
M a t er i a i s d e A p o i o • Um Presente Esp ecial É a primeira produção da Turminha Querubim (Ed. Luz e Vida). São 4 episódios em desenho a n i m a d o 3 D ( r o t e i ro v e n c e d o r d o P r ê m i o A r e t é de Literatura 2006) que abordam temas u n i v e r s a is ( a m iz a d e , m e n t ir a , m e d o , p e r d ã o ) e s c o l h id o s p a ra d i v e r t ir e e n s i n a r c r ia n ç a s e n t r e 2 e 7 a n o s . C o m e p i s ó d i o s d e c u r ta d u r a ç ã o e lin g u a g e m a d e q u a d a p a ra a t in g i r e m a n t e r a c o n c e n t r a ç ã o d e s t a fa i x a e t á r ia , tr a z a in d a e n t re v is t a s com crianças sobre os temas dos episódios e dicas dos personagens com c o n t e ú d o t r a n s v e r s a l ( r e c ic l a g e m , higiene, alimentação saudável) para a c r ia n ç a a p li c a r n o s e u d i a - a - d i a . Opinião de especialista O D V D d a T u r m in h a Q u e r u b i m , e n s in a à s c r ia n ç a s s o b r e r e l a c io n a m e n t o e tr a ç o s d e c a r á t e r a s e r e m d e s e n v o l v id o s d e s d e a p r im e i ra in fâ n c ia . A m a n e ir a c o m o a s estórias são contadas, com alegria, leveza e descontração e s t i m u l a a a t e n ç ã o d o s p e q u e n i n o s e o s i n c e n t iv a a im it a r a s a t it u d e s d a s p e r s o n a g e n s . Os desenhos tem cores atrativas e formato d i v e rt id o d e a c o r d o a i d a d e a q u a l s e p ro p õ e m a atingir. Creio n a i m p o r t â n c ia d e s t e t ip o d e d e s e n h o p a r a t r a n s m it ir o s princípios bíblicos fundamentais para a educação e d e s e n v o l v im e n t o s a d i o d a s c r ia n ç a s .
a Supernanny do SBT, Educadora há 40 anos.
• Histórias de Formiga Desenho
animado
com
o
Smilingüido
e
sua
Turma, que em 6 episódios de curta duração mostra
às
crianças
maneiras
práticas
de
co nh ec er a Deus, perdoar, valorizar a amizade, falar a verdad e,
não falar com
estran hos
e
p r e s e r v a r a n a tu r e z a .
iLuzeVrm
• Musicais Infantis Livros de musicalização infantil para o professor contendo partituras, cifras e letras das músicas, todas com temáticas expressivas para c u lt o s
in f a n t is
A c o m p a n h a m
CD
ou
d a ta s
com
c o m e m o r a t iv a s .
m ú s ic a s c a n ta d a s
por
c r i a n ç a s e playback . C o n t é m C D c o m f a i x a interativa com pequenas demonstrações de uso d o r e c u r s o m u s ic a l c o m c r ia n ç a s e t e x t o s b á s ic o s de
o r ie n t a ç ã o .
E d iç ã o
c o m p a c ta
p a ra
a c o m p a n h a m e n t o d o s a lu n o s . F e r ra m e n ta s p a r a e d u c a r p a ra o io u v o r / a d o r a ç ã o d e s d e o b e r ç á rio .
Datas Especiais volume 1 e 2 C o n t é m c a n ç õ e s t e m á t ic a s t ai s c o m o : d i a d as m ã es , dia dos pais, dia do índio, dia da bíblia, páscoa, etc.
É Natal Extra: roteiro com pleto para execuç ão de c antata de Natal.
A Cri ação Extra: lições bíblicas de Gênesis em exercícios, p a s s a t e m p o s e e x p e r im e n t o s p r á ti c o s q u e p o d e m s e r feitos com poucos recursos pelo professor para auxiliar na com preens ão da lição.
• Dia a dia com o Smilin güi do L i v ro d e v o c i o n a l c o n t e n d o 3 6 5 h i s tó r ia s , q u e s e r v e como
ferramenta
de
aproximação
e
relacionamento entre pais e filhos através da c o n t a ç ã o d e h i s t ó r ia s . In c e n t iv a o h á b i to d a le i tu r a diária da Bíblia de modo i
divertido e descontraído, na lin g u a g e m d a c r ia n ç a . T o d a s as histórias são ricamente ilustradas e ensinam de modo prático princípios cristãos e v a l o r e s m o r a is fu n d a m e n t a is .
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A Rádio Trans Mundial A Rádio Trans Mundial (RTM) é uma missão brasilei ra que faz do rádio seu principal meio de comunicação. Diariamente a RTM alimenta um canal de satélite 24 horas por dia, com programação cristã de qualidade com reflexões, estudos bíblicos, entretenimento, jornalismo e o melhor da música evangélica. A transmissão do sinal é feita para todo o Brasil atra vés de três transmissores localizados em nosso parque de transmissão na cidade de Santa Maria - RS, cobrin do praticamente todo o território nacional e também por outras emissoras afiliadas que atuam em Ondas Médi as (OM), Frequência Modulada (FM), Ondas Curtas (OC), assim como pela Internet, 24 horas ao vivo. A Rádio Trans Mundial tem como objetivo ser um braço de ajuda à igreja evangélica brasileira, na prega ção do Evangelho, implantação de igrejas e colabora ção no trabalho evangelístico no Brasil através da radio difusão. Temos programas gratuitos que podem ser disponibilizados. 0 sinal gerado em São Paulo é distribu ído às emissoras locais em qualquer parte do Brasil. Rádio Trans Mundial, há 38 anos levando a Palavra de Deus pelas ondas do rádio.
Frequências: Ondas Médias: 800 kFIz Ondas Curtas: 25 m - 11.735 kFIz | 31 m - 9.530 kFIz 49 m - 5.965 kFIz Internet: www.transmundial.com.br
Rádio Irams Mun dial A rea de cobertu ra / Co ver ag e area
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rádio trans mundial
( 6)1 P r o j e t o s 1 - Implantação de Igrejas Projeto Vale do Piancó Você conhece ou já ouviu falar deste lugar? Fica no Alto Sertão da Paraíba. A cidade tem o nome de Piancó e todo o vale ocupa uma área de 534,2 km2. As principais atividades econômicas são agricultura e pecuá ria. 0 clima é temperado e a temperatura chega a 38°C. 0 nome Piancó originou-se do chefe dos índios Coremas, que assim se chamava. Foram eles os pri meiros habitantes da região. 0 mesmo nome foi dado ao rio que banha todo o Vale do Piancó, constituído de vinte cidades. A Paraíba foi conquistada em 1585 e, a partir daí, se desenvolveu a sua colonização. Durante as últimas décadas do século XVII e todo século XVIII, foi feita a conquista do Sertão. Com a con cessão de sesmarias (lotes de terras incultas ou aban donadas), que passou de 5 no século XVI e subiu para 1.097 no século seguinte, a ocupação do Sertão pas sou a ser definitiva, onde se desenvolveu a cultura do algodão e a criação de gado. A mais antiga povoação
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desta região foi Bom Sucesso do Piancó, que chegou a ocupar uma área de quase 50% do Estado. Toda essa área ficava sob a jurisdição do Piancó, com sede no que é hoje a cidade de Pombal. Junto com o progresso veio a matança sem sentido. Após o extermínio dos índios na 'Guerra dos Cariris', aconteceu realmente a ocupação e colonização do Sertão, depois foram criadas diversas Comarcas e povoados. Hoje, ali, em meio a todas as dificuldades, vive um povo bom, pacato e sofredor. Cansados das promessas dos políticos, alguns tentam deixar a região, fugindo da seca e da fome. Ao todo, são cerca de 71.000 pessoas mo rando no Vale do Piancó, experimentando, na prática, por que o nome "Piancó" significa "terror, pavor". A presença de evangélicos na região é mínima. Há ne cessidade de tudo, inclusive igrejas e líderes treinados para ensinarem a outros o Evangelho e a vida cristã. A Rádio Trans Mundial, junto com a JUVEP- Juventu de Evangélica Paraibana, deseja levar à região as trans missões de rádio, para que o nordestino aprenda um outro nome que se opõe ao "terror e pavor". Eles preci sam conhecer quem é Jesus.
Projeto Ceifa Sui
Perfil da Região Sul Brasileira A região Sul do Brasil, composta pelos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, apresenta os seguintes dados: P o p u l a ç ã o - 25.107.616 de habitantes sendo
20.321.999 da área urbana (81%) e 4.785.617 da área rural (19%). Religião - 0 Sul do Brasil tem uma população evan
gélica de 3.862.643 pessoas (15,38%). Éonde temos também, o índice mais baixo de taxa de crescimento anual de evangélicos do país (4,7%). 0 turismo religio so de origem esotérica e mística, nessa região, tem crescido muito nos últimos anos, atraindo caravanas de países vi zinhos em busca de ori entação espiritual. 0 ín dice de 7,9% é dos que se declaram sem reli gião. Toman do como exemplo o Rio Grande do Sul, cerca de 6% de sua população é analfabeta. Isto repreE du c a çã o
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senta 611.267 pessoas. Cidades como Santa Maria com 11.206 habitantes, tem 5,4% de analfabetos e Arvorezinha com 11.206 analfabetos. Cerca de 11,7% da população. C o m u n i c a ç ã o - O rádio ainda é o meio de comuni cação mais popular, alcançando gente que habita em áreas de difícil acesso. O rádio é, para essas pessoas, a principal forma de entretenimento e informação.
O Plano - Projeto Ceifa Sul Implantar igrejas em toda a região Sul do Brasil a partir dos ouvintes da Rádio Trans Mundial já alcançados e que ainda serão alcançados através do sinal da rádio. A experiência tem nos mostrado que é mais fácil implan tar igrejas a partir de pessoas já convertidas. Temos recebido testemunhos de nossos ouvintes sobre a con versão de famílias inteiras.
A Estratégia
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Nossa proposta continua sendo a parceria servindo de ponte entre a igreja local e os ou vintes da Rádio Trans Mundial.
Projeto Ana Um ministério mundial de compaixão em ação Num mundo onde a es perança, compaixão e amor sãofreqüentemente considerados conceitos inatingíveis, longe da realidade diária, muitas mulheres acham difícil vivenciar paz e alegria verdadei ras. Éaí que este ministério singular chamado Projeto Ana está fazendo a diferença duradoura. Através de um mo vimento mundial de oração e do impactante programa "Mulheres de Esperança”, o Projeto Ana proclama o amor de Deus e traz luz ao mundo pelas ondas do rádio. Esse programa de rádio, diferenciado, está alcançan do, no mundo todo, mulheres sofridas, amarradas em culturas que prendem-nas em muralhas de opressão e abuso, atingindo também aquelas que estão desiludi das por promessas vazias de sucesso, dinheiro e poder. 0 Projeto Ana apresenta, a todas elas, Jesus, o úni co que pode libertar e redimir suas almas. 0 amor de Deus está consertando seus corações, capacitando-as a deixarem ao mundo um legado de fé. Esse ministério inovador, de mulheres e para mulheres, está tocando muitos corações e promovendo a esperança de Jesus Cristo, onde já não restava mais nada a fazer. 0 Projeto Ana é um ministério da Rádio Trans Mun dial que oferece compaixão e esperança às mulhe res sofredoras no mundo todo, através de três ações principais: Oração, Conscientização e Programação de Rádio.
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Oração A oração é a espinha dorsal do Projeto Ana, que mobiliza mulheres, homens e igrejas a participarem de seu movimento mundial de oração. Parceiras de oração intercedem incessantemente a cada dia, por mulheres sofridas e pelos grupos de voluntárias, envolvendo o mundo em uma onda de oração devido aos diferentes fusos horários.
Conscientização A cada mês um calendário de oração é traduzido em 32 idiomas e enviado a milhares de pessoas em mais de 99 países, levando informações sobre um tema, um grupo específico, um país, onde mulheres sofrem e precisam de nossas orações.
Programação de Rádio r a l o c s E o ã l e p a C o d o ã ç u r t s n I e d l a u n a M I
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As ondas do rádio podem alcançar mulheres onde quer que elas estejam, independentemente do status social, cultura ou localidade. Por isso o Projeto Ana escolheu a radiodifusão para proclamar a esperança de Jesus Cristo. "Mulheres de Esperança" é um programa semanal de 30 minutos, trazendo testemunhos, meditações e música, provendo conselhos práticos e ensinamentos espirituais para o cotidiano da mulher. "Mulheres de Esperança" é transmitido em 42 línguas em mais de 325 estações de rádio no mundo.
História 0 Projeto Ana, que tem seu nome - Ana, devido à per sonagem bíblica de 1Sm 1.1-28, foi fundado em 1997, por Marli Spieker. Marli e seu marido Edmund eram mis sionários na Ásia, quando ela foi sensibilizada por Deus ao ser confrontada com a situação de tantas mulheres presas em cativeiros espirituais, culturais ou físicos. Essa realidade pesou em seu coração juntamente com o de sejo de alcançar aquelas que estavam esquecidas, dei xando-as saber como são preciosas para Deus. Em 1998, começou a transmissão do primeiro programa "Mulhe res de Esperança" a partir da ilha de Guam (Ásia).
Missão O Projeto Ana tem como objetivo:
1. Promover a conscientização e a empatia pelo so frimento das mulheres no mundo. 2. Orar pelas mulheres que estão sendo abusadas emocional, física ou espiritualmente. 3. Transmitir pelas ondas do rádio o programa "Mu lheres de Esperança", encorajando-as a experimen tarem o amor, a paz e o poder de Deus, enquanto enfrentam seus desafios diários. 4. Oferecera herança em Jesus Cristo, independen te de cultura, posição social ou situação econômica.
Junte-se a nós. Ore, Participe, Divulgue e Contribua (financeira e voluntariamente).
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Projeto Operação Resgate 0 Projeto Operação Resgate tem o objetivo de coo perar com a igre ja evangélica bra sileira na questão da criança e do jovem em situação de risco em sua tarefa de alcançá-los e discipulá-los.
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Operação Resgate é um ministério da TRM feito em parceria com missões e igrejas, tendo em vista: • Despertar a igreja evangélica sobre a necessidade de assistir a criança e o jovem em situação de risco, que mora em favelas, ruas, creches, orfanatos e ins tituições prisionais. • Orientar pessoas que possuem parentes ou co nhecidos vivendo na Fundação Casa (ex-FEBEM) no sentido de prestar assistência sobre como lidar com eles em termos de ordem espiritual e social. • Finalmente, o Projeto Operação Resgate busca in tegrar entre os que atuam na área, para que haja otimização de recursos, tornando mais eficiente o ministério de todos. 0 Projeto Operação Resgate vai servir de ligação entre as igrejas e as organizações voltadas ao atendimento de crianças e jovens em situação de risco promovendo discussão sobre o assunto e incentivando a igreja evan gélica a ter um foco especial nesta área.
Projeto Línguas Indígenas 0 Projeto Línguas Indígenas existe para que índios recebam o Evangelho em seu próprio idioma. A RTM transmite programas nas línguas Baniua, Macuxi e Ticuna. Projeto Macuxi
Através da programação da Rádio Trans Mundial, há mais de 20 anos a Palavra de Deus chega ao povo Macuxi em sua língua materna e é ouvido por etnias com línguas semelhantes, tais como: patamonas, akawaios, taurepan, pemon e kamarakoto. Etransmitido todos os domingos de Bonaire em Ondas Médias através de uma parceria entre a RTM e MEVA (Missão Evangélica da Amazônia), levando as Boas Novas às comunidades onde o acesso ao Evangelho é restrito. 0 Pr. Eric Shrift está coordenando o trabalho missionário local.
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Projeto Ticusia A Rádio Trans Mundial oferece treinamento para que índios Ticunas - aqueles já alcançados pela Graça do Senhor Jesus - aprendam a produzir e gravar progra mas na língua local. A RTM ainda apóia e incentiva pro jetos de ação social em pararelo ao Projeto Línguas In dígenas. 0 Projeto Ticunas já é uma realidade na Aldeia Fila délfia localizada na fronteira entre Peru, Colômbia e Bra sil, às margens do Rio Solimões, cerca de 5 km da cida de de Benjamim Constant na região Amazônica. Na Al deia Filadélfia foi construído um estúdio improvisado de onde se retransmite uma programação cristã, alcançan do cerca de 125 aldeias na região. Sonhamos em alcançar mais Ticunas e ver novas igrejas implantadas e lideradas por eles. 0 ensino bíbli co poderá serfeito por meio de programas de rádio, ven-
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cendo a barreira dos muitos quilômetros de distância e floresta que separam as aldeias e dificultam o contato entre eles. Saiba mais sobre os Macuxis
Os Macuxis são um subgrupo dos pemons, que ha bita o Leste de Roraima e a Guiana. São 11.598 pesso as no total. Habitantes de uma região de fronteira, os Macuxis vêm enfrentando desde o século XVIII situa ções adversas em razão da ocupação não-indígena na região, marcadas primeiramente por aldeamentos e mi grações forçadas, depois pelo avanço de frentes extrativistas e pecuaristas e, mais recentemente, a in cidência de garimpeiros e a proliferação de grileiros em suas terras. Hoje protagonizam um dos maiores impasses relativos aos direitos indígenas no Brasil con temporâneo, que diz respeito à homologação da TI Ra posa Serra do Sol. Saiba mais sobre os Ticunas
Os Ticunas são um povo ameríndio que habita atual mente entre Peru e Manaus (Brasil), e no Trapézio Ama zônico na Colômbia, que fica entre o Rio Putumayo, Içá e o Rio Amazonas no baixo Caquetá-Japurá. Atualmen te contam mais de 30 mil pessoas.
Fonte de pesquisa: Wikipédia s o t e j o r P
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Cursos Bíblicos Você conhece os cursos bíblicos que a RTM ofere ce? Eles são por correspondência e gratuitos. Você es tuda sem sair de casa. • Fundamentos da Fé Cristã - 7 lições (adultos) Mostra que a Bíblia é a Palavra de Deus, escrita pelo Espírito Santo através de servos diferentes. • Criança Feliz - 6 lições (crianças) Mostra como Deus nos ama. Especial para crianças até 12 anos de idade. • I n ve s t ig a d or e s d a Bí b l ia - 10 lições (adoles centes e adultos) Como é Deus? De onde nós viemos? Quem é o nos so maior inimigo?
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Rádio Trans Mundial C. Postal 18.113 - Aeroporto São Paulo - SP - 04626-970
[email protected] Tel.: (11) 5032-1848
LIVROS
Pão Diári® 11 Diversos autores compartilham experiências de vida sob uma óti ca cristã, trazendo mensagens diárias - simples mas profundas - de encorajamento e reflexão, que mostram uma nova pers pectiva de enfrentar os desafi os da vida cotidiana. Pastores, escolas, empresas, igrejas e ci dadãos que querem crescer na vida devocional têm procurado esse material. Este é o 110 volume da série Pão Diário, o devocional da família brasileira. Veja onde encontrar o Pão Diário em um distribuidor ou livraria perto de você. Brochura 7 / x 17 cm 372pá ginas Categoria: Devocional Espiral 14x21 cm 372 páginas Categoria: Devocional
Pão Diário Traz Surpresas para Hoje
1o semestre/ano: 2008 0 devocional "Pão Diário Traz Surpresas para Hoje" oferece mensagens diárias em lingua gem acessível à criança e con tém ilustrações e atividades. Foi desenvolvido pensando em cri anças a partir de 7 anos, o que não significa que não possa ser interessante para crianças menores ou para aquelas que já saíram da infância. Semestral / ano:2008 Autor: Vá rios Espiral - 14X21 cm 192 pá ginas Categoria: Devocional
A t r a v é s da B íb lia
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Sucesso internacional, o programa Através da Bíblia se transformou em livro e apresenta uma série em que todos os volumes fo ram idealizados tendo em vista o entendimento claro e simples das Escrituras e sua aplicação na vida cristã. Por meio de pergun tas, desafios e palavras de conscientização, além de expressões de louvor e gratidão, o Através da Bíblia (volume Gênesis) pretende conduzir os leitores à re-
flexão, ao questionamento pessoal e à avaliação de suas próprias vidas. Autores: Itami r Neves de Souza e John Vernon McGee 14x21 cm 400páginas Categoria: Comentário Bíblico *incluso 2 CDs mp3 com os 66 programas Atravé s da Bíblia, edição Gênesis
C ar t a ao s R om a n os , u m Ev a n ge l h o s i n gu l a r Itam ir Neves de Souza
Esta obra considera teológica e homileticamente o texto da carta de Paulo aos Romanos, destacando o Evangelho de Deus para o ser huma no. Mostra que as palavras do após tolo Paulo não foram escritas num vazio, mas contendo princípios eter nos que devem ser proclamados, pois são aplicados a cada geração. 16x 23 cm 295 páginas Categoria: Teologia
A l im e n t o p ar a a Fé Livro que nos ajuda a entender como funciona o processo de conhecer ao Senhor Jesus de modo mais íntimo: Avaliando, Assimilando e Aproprian-
Alimento
para a Fé
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do-se da Palavra de Deus. São mais de 200.000 exemplares publicados em 8 idiomas. 11 x 17 cm 137 pági n as Categori Ca tegoria: a: Discipulado iscipu lado
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Lute Sayão
O prim pr imeir eiro o co coment mentá ário ri o bí blic bl ico o f alado alad o do Bra Br asil. sil .
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CD'S MÚSICAS Hinos, Belos Hinos 1 Gravação de hinos cuidadosa mente selecionados para pro porcionar a você momentos de inspiração. Ideal para seu momento devocional.
Hinos, Belos Hinos 2 Segundo volume da série Hi nos, Belos Hinos. Wesley e Marlene cantam deforma con temporânea 10 hinos que mar caram a história do cristianismo. Destaque para o encarte que apresenta um breve histórico e autor de cada composição.
Hinos, Belos Hinos 3 Dando seqüê seqüênc nciia ao CD Hinos, Belos Hinos, a RTM lança o terceiro volume da série que tem conquistado o Brasil: Hi nos, Belos Hinos 3 com Wesley e Marlene. Neste CD, os hinos mais conhecidos e cantados pela igreja em todo o Brasil com arranjos contemporâneos, em ritmos diversificados, da bossa-nova ao country. 0 encarte do disco traz todas as letras e o histórico de cada hino.
Poemas e Canções Relançamento
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Poesia explícita e coerente. E dessa forma que João Alexan dre define o trabalho de Edilson Botelho em parceria com seu irmão Stênio Nogueira
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no CD Poemas e Canções que reúne composições como O Tapeceiro, Poemas e Canções, Terra do Coração, Credo Apostólico e Gente Humilde.
W e s l e y e M a r l e n e - 2 5 an o s
Este CD foi produzido em comemoração aos 25 anos do ministério itinerante de Wesley e Marlene ministrando "Louvor e Adoração" pelo Brasil e exterior. Ele reúne composições de: João Alexandre, Guilherme Kerr, Jorge Camargo, Silvia e Cíntia e muitos outros nomes bem conhecidos do nosso meio.
Hinos que Tocam
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Gravação instrumental de vários compositores, dentre eles Haendel e Bach, e de hinos tradicionais como Mais Perto Quero Estar, Formoso Cristo, Am Amazing ing Gr Grace e muitos itos outro tros.
Referências Bibliográficas 1) SWINDOLL, Charles. Dê-me Ânimo. Belo Horizonte: Betânia 1993. 2) NERY, Clovis da Silva. Como entender queda e redenção do homem. Vitória: Florência 1993. 3) BLORK, Israel Carlos. Jovens, desenvolvei a vossa salvação. São Paulo: Imprensa Batista Regular 1986. 4) PETERSON, Eugene. O Pastor desnecessá rio. Rio de Janeiro: Textus 2001. 5) FRSESEN, Albert. Cuidando do ser. Curitiba: Evangélica Esperança 2002. 6) CURY, Jorge Augusto. O m estre do am or. São Paulo: Academia de Inteligência 2002. 7) SWINDOLL, Charles. Como viver acima da mediocridade. São Paulo: Vida 1992. 8) OLIVER, Gary. Homens de Verdade. São Paulo: Sepal 2001. 9) PETERSON, Eugene. Um pastor segundo o coração de Deus. Rio de Janeiro: Textus 2001. 10) JOHNSON, Spencer. Quem mexeu no meu queijo? Rio de Janeiro: Record 1998. 11) DAVIDSON, F. O novo comentário da Bíblia. São Paulo: Vida Nova 1995. 12) CHAPLIN, R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teo logia e Filosofia. São Paulo: Candeia, 1997. 13) PETERSON, Eugene. O pastor contemplativo. Rio de Janeiro: Textus 2002. 14) HYBELS, Bill. O Deus que você procura. São Paulo: Vida 1998.
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15) MAY, Rollo. A a rte do acon se lh am e nto p s icológico. Rio de Janeiro: Vozes 1998. 16) S0L0NCA, Paulo. Dinâmicas para Grupos de Discipulado. São Paulo:Socep. 2005. 17) NVI, Bíblia Sagrada. São Paulo: Vida. 2000. 18) ANDRADE, Edson. Transmitindo a Palavra através de Dinâmicas de Grupo. Rio de Janeiro: Editora própria. 1999. 19) RABAGIO, Maria Odete. J o g o s p a r a S e l e ç ã o c o m f o c o e m c o m p e t ê n c i a s . São Paulo. Quality Mark. 1998. 20) FERREIRA, Damy e Ziti, Lizwaldo. Capelania Hospitalar Cristã. São Paulo: Socep. 2005. 21) Palestra ministrada durante o 16° workshop de Educação Escolar Cristã da AECEP (Associação de Escolas Cristãs de Educação por princípios) entre os dias 26 e 28 de julho de 2007 em Sumaré, São Paulo, pelo professor e pastor Charles Campos. Sobre o tema Capelania Escolar: Pastoreando alunos e educadores.