MANUAL DE FORMAÇÃO: COZINHA UC1
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CURSO DE FORMAÇÃO DE COZINHA PROGRAMA DE COZINHA DE DEMONSTRAÇÃO 1 - Manutenção e limpeza de fogões, grelhas, salamandras a gás e eléctricas, fornos marmitas a vapor e frigideiras. 2 - impeza, conservação e uso das má!uinas" #atedeira de picar carne, raladora, amassadeira, descascadora de #atatas, passador de purés, cortadora de fiam#re, etc.. $ - impeza e conservação dos utens%lios manuais" espátulas mandolinas, colheres para legumes, agulhas de #ridar e lardear, corta-massa, rolos, sacos e #o!uilhas, etc.. & - impeza e manutenção das c'maras frigor%ficas. ( - )rrumação ade!uada dos géneros crus e cozinhados, nas c'maras frigor%ficas, tendo em conta a incompati#ilidade de alguns outros. * - impeza e arrumação das antec'maras dos legumes. +uidado para a melhor conservação das hortaliças de condimento tais como ce#ola, salsa, aipo, cenouras, tomates, etc., e dos legumes para os pratos do dia. - impeza diária da c'mara do peie e colocação ade!uada dos peies antigos e novos. - evantamento mediante vale ao economato e cave do dia. /ua distri#uição ade!uada na secção. 0 - impeza e reposição dos géneros da mise-en-place da cozinha, tais como sal, pimenta, alhos, vinhos e licores, etc.. 1- 3rganização prévia ou mise-en-place para proporcionar um #om serviço. 11- 4ecolha dos géneros so#rantes e colocação ade!uada para a sua melhor conservação. 12- )rrumação e limpeza total do local de tra#alho. 1$- 5iversos cortes de legumes" 6ornear legumes7 impeza e corte de hortaliça7 +ortes de #atatas7 impeza e preparação de espargos frescos 1&-impar, demolhar e cozer leguminosas 8grão, fei9ão, len tilhas:. 1(- impeza de peies 8pescada, ro#alo, cherme, linguado:. 1*- impeza de mariscos. 1 - ;ater ovos"
ntar, enfarinhar placas7 ?assar caldos e consomes pela estamenha7 ?assar purés7 5emolhar e cortar #acalhau. 1 - /eparação e limpeza das carnes de açougue. 10 - +hamuscar e #ridar aves. 2 - ?reparação e marinação da caça. 21 - Maneira de preparar e cozer alcachofras [email protected] Elaborado por: Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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22 - impeza e cortes de alfaces, chic@ria, tomate, etc., para saladas. 2$ - >tilização do rolo nas massas. Mane9o do saco e do cornet. 2& - +onfecção de fundos de cozinha" Aundo #ranco7 Aundo escuro" Aumetde peie. 2( -
+onf +onfe ecção cção de mol molhos hos de #ase ase" ;échamel7 )veludados7 Molhos de 6omate7 6omate7 Molho 5emi-glacé Molho Boland=s7 Molho ;earn=s7 Molho Maionese7 Molho Cinagrete.
2* - +onhecimento das farinhas, féculas e feculantes. 2 - <);34)DE3 5< ?4)63/ A>F5)M
- M) M)//)/ G6 G6)G)F)/ Fho!uis H 4omana Macarrão H Milanesa
2.$
- )443I ?ilaJ 5e manteiga +reoulo K valenciana ?aella
2.& - M ;eringelas recheadas
+reme de legumes [email protected]
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+reme 4ainha +reme /. Lermano ;is!ue de +amarão +onsomes /opa uliana /opa +ultivadora /opa 6ransmontana /opa Ll@ria /opa de ra#o de #oi /opa de ce#ola gratinada /opa de peie /opa )lente9ana /opa minestra CichNssoise ?escada cozida com todos Ailetes de garoupa fritos cO arroz de am=i9oas inguado H moleira ?osta de ro#alo grelhado cO molho ;earn=s Loraz no forno H ?ortuguesa ;acalhau H Lomes de /á Ailetes de linguado Cinho ;ranco 6rutas H 6ransmontana )m=i9oas H ;ulhão ?ato ulas recheadas H ?ortuguesa /antola recheada 6orned@ 6orned@ grelhado H Mordomo +arré de porco assado 5i9onaise ;lan!uete de vitela H antiga A%gado de vitela H Gnglesa +osteletas de porco H /alsicheiro
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1 - A COZINHA 1.1. - Breve histri!" #! $%i&h! A COZINHA' ?or este nome é designado o local onde se confeccionam as iguarias culinárias. ) arte de cozinhar, é muito antiga. 3 primeiro cozinheiro, foi o homem primitivo, !uando aproimando um #ocado de carne das chamas da fogueira, !ue tinha acesso, para se a!uecer, constatou !ue esta carne, assim a!uecida, tornava-se mais sa#orosa e a sua mastigação mais fácil. ) partir deste momento a cozinha tinha nascido e foi progredindo, graças a outras desco#ertas. >m homem engenhoso encontra uma maneira de a!uecer a água, dentro de uma pedra, na !ual foi escavada a parte interior, dando-lhe a forma de pPcaro. Mais tarde, esta marmita primitiva será ultrapassada pelo recipiente feito em #arro. 3 espeto e a caçarola, se #em !ue rudimentares, permitem ao homem a realização das preparações culinárias. Fão vamos ocupar mais tempo no estudo detalhado de documentos !ue a pré-hist@ria nos fornece so#re as origens da cozinha e !ue não são mais, do !ue fragmentos de olaria, utens%lio de s%le, de #ronze, de ossos de animais, de vest%gios de cidades lacustres, etc... Camos eaminar o !ue foi a cozinha no tempo das civilizações grega e romana. A C%i&h! &! !&ti(! Gr)$i!' Fas cozinhas das grandes casas desta época, eistia, supervisada pela direcção dum intendente geral, chamado Q<)643/, toda uma hierar!uia de servidores tendo cada um deles atri#uições claramente definidas. )ssim, um destes criados chamados 3?/3FQ/, tinha por missão efectuar as compras. >m outro, chamado 3?/)46R6, estava encarregado de acender o fogo e mant=-lo vivo, fazendo tam#ém a preparação de pratos mais ordinários. >ma mulher a 5QMG3>4L), ocupava-se da confecção da pastelaria e outras guloseimas. +ontrariamente ao !ue sucedia em 4oma, onde estava interdita a entrada Hs mulheres nas cozinhas, na Lrécia, elas tinham livre acesso e ocupavam-se de certos tra#alhos. 3utros servidores estavam tam#ém ocupados na preparação de refeiçõesou de serviço de mesa. Fo GC século ).+., os cozinheiros de )tenas, eram geralmente escravos. )pesar da sua vil condição eles tinham na vila um lugar considerável, pois era nas casas em !ue se servia melhor comida, !ue aflu%am os poetas e homens de letras. Fa Lrécia, os cozinheiros chegavam a ser grandes personagens. ma lei especial, dava ao cozinheiro !ue inventava um novo prato, o privilégio eclusivo de o preparar e vender aos consumidores. >m provér#io desse tempo, prova a import'ncia !ue tinham os cozinheiros, dizendo" - !uando um cozinheiro comete uma falta, é o tocador de flauta !ue rece#e o castigo. 3s utens%lios culinários dos gregos, eram tam#ém rudimentares, mas não tanto como os utilizados durante os primeiros séculos da hist@ria. 4apidamente, a fa#ricação de utens%lios de cozinha, aperfeiçoa-se, chegaram mesmo a produzir-se o#9ectos usuais, como" marmitas, caçarolas, tachos, panelas, grelhas, !ue por vezes eram feitos de metal precioso, como prata ou ouro, magnificamente ornamentados. 5esta sumptuosidade de utens%lios e aparelhos utilizados nas cozinhas dos antigos, conservam-se diferentes pecas no museu do ouvre 8?aris:. )s caçarolas utilizadas na Lrécia antiga, eram geralmente de #ronze e com as formas actuais. ) frigideira, era tam#ém muito parecida com a dos nossos dias. Bavia tam#ém pratos preciosos para confeccionar os ovos, com diferentes dimensões7 uns serviam para os ovos de pavão, outros para os ovos de ganso, e finalmente os mais pe!uenos ,para os ovos de galinha. >tilizavam-se outros recipientes em forma de tigela, para conter os molhos, e certos guisados um pouco l%!uidos. ?ara o empratamento das iguarias, so#retudo os pratos frios, os gregos tinham vários utens%lios, uns em #arro e outros em metal.
A C%i&h! &! R*! !&ti(!' Fa 4oma primitiva, não eistiam cozinheiros propriamente ditos. 3s
padeiros su#stitu%[email protected]
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se e eram suficientes para eercer a profissão. ) cozinha dos primeiros séculos de 4oma, era das mais rudimentares e para eecutar pratos simples, com !ue se alimentavam os romanos de então, não eram necessários praticantes de grande talento. ?or altura do ano (* de 4oma, começou a dar-se festins de luo e como conse!u=ncia, são necessários cozinheiros com certa ha#ilidade para os preparar. 3 cozinheiro, considerado até então como escravo, pago a vil preço, começa a cotar-se caro. 3 !ue não era mais de uma ocupação, passa a ser uma arte. 3s cozinheiros romanos constitu%am um certo tipo de alta sociedade uma hierar!uia. Fo tempo do imperador )driano, chegaram a formar uma academia chamada +3M +3L>34>M, cu9a a sede era o ?))6GF3. /63, pagava ao seu cozinheiro chamado 5)M), cem mil )/ 82(.( correspondente H nossa moeda:. >m #om nPmero de cozinheiros com reputação era pagos a !uatro talentos por ano o !ue corresponde na era actual a mais de l.333.333/33. +onhece-se a hist@ria do cozinheiro da rainha +le@patra a !uem Marco )nt@nio, dá para o recompensar, depois deste lhe ter servido uma refeição admirável, a missão de uma cidade de M)LFQ/G). +omo na Lrécia, o pessoal de cozinha das grandes casas romanas, era posto por servidores, tendo cada um deles atri#uições #em definidas. ) divisão do tra#alho, é 9á nesse tempo a regra das #rigadas de cozinha de ho9e. Festas casas estavam em primeiro lugar o +3U>>/, !ue era o chefe propriamente dito a seguir o A3+)4G>/, homem encarregado de conservar o fogo, o +3+634 !ue tinha por missão vigiar a cozedura de certos pratos tais como estufados, guisados, etc., o 6G/634 !ue não era mais do !ue um a9udante de cozinha encarregado de preparar os recheios, cortar os condimentos, e tam#ém os grãos para preparar o pão e as tortas. B!teri! e +te&s,"is #e $%i&h! & te* #s r*!&s' Fas vilas romanas a cozinha era uma das depend=ncias muito espaçosas da ha#itação. ). 6inham tam#ém um grande nPmero de formas de pastelaria, passadores, escumadeiras, em suma todos os utens%lios mais ou menos parecidos com os utilizados nos nossos dias.
A C%i&h! &! )$! M#er&!' ) seguir aos Pltimos anos do século precedente, a arte culinária chega ao mais alto ponto de perfeição em Arança, !ue sem dPvida, foi ligeiramente travada durante os anos trágicos da guerra, mas !ue apesar das mais dif%ceis circunst'ncias, não cessou de progredir. 6emos a prova deste aperfeiçoamento na arte culinária francesa, nos livros de cozinha, escritos por >4;)GF 5>;3G/, ;<4F)45 L3>AAQ, A)C4< e outros praticantes do século VGV. +om efeito, é a partir deste per%odo !ue começa no ano de 1010 até os nossos dias, !ue foram pu#licados livros tais como" a Luia +ulinária de +3AAG<4 e o grande ivro da +ozinha de ?43/?<4 /), o#ras de grande envergadura, conhecidas no mundo inteiro e assim tantos outros livros interessantes de grandes mestres de cozinha como /uzanne, Larlin, ;onzN, ?ellaprat, etc. . Fa época actual, o apetrechamento das cozinhas e os seus utens%lios estão completamente transformados. m outro elemento foi incorporado, o frio !ue actualmente, desempenha um papel dos mais importantes, tanto do ponto de vista higiénico como gastron@mico. )s geleiras !ue !uase sempre não eram mais do !ue um simples compartimento de cimento ou madeira, contendo gelo picado, passam a ser c'maras frigorificas onde o frio é o#tido sem a carga directa de gelo. 3s armários frigor%ficos, de diversos modelos funcionam a electricidade sendo muito mais práticos do !ue os utilizados antigamente. Ainalmente, os motores eléctricos accionam má!uinas de cozinha como" )massadores, #atedeiras, descascadora de #atatas,cortadores de legumes, passadores de purés,etc., tornando [email protected] Elaborado por: Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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assim mais rápidas todas as operações, outrora puramente manuais, diminuindo assim a fadiga do pessoal.
1..- COZINHA INTERNACIONA/-NACIONA/ e REGIONA/ 1..1.- COZINHA INTERNACIONA/
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?odemos defini-la como arte confeccionar os alimentos, de acordo com os métodos e regras clássicos na preparação dos diversos pratos, segundo as suas receitas, !ue se encontram compiladas principalmente na cozinha Arancesa, a !ual estipula as suas #ases. +omo a palavra indica, refere-se a iguarias e pratos provenientes dos diversos pa%ses da terra, !ue pela sua apreciação e aceitação ficaram conhecidos internacionalmente e representam a gastronomia dos mesmos. 6emos como eemplo" +ivet de le#re á Arancesa, Loulash á BPngara, 4os#ife á Gnglesa, +aril de frango á Gndiana, Aei9oada á ;rasileira, Luisado á Grlandesa, etc.. Q certo !ue tam#ém estão inseridos no 'm#ito de +ozinha Gnternacional, os pratos criados pelos grandes chefes, W
1...- COZINHA NACIONA/ ?odemos defini-la como o con9unto de pratos e iguarias representativas de um ?a%s e portanto, com a denominação do mesmo.
1..0.-COZINHA REGIONA/ ) cozinha 4egional caracteriza-se pelo facto de não seguir as regras r%gidas da cozinha clássica7 as suas receitas variam conforme as diferentes regiões estando a composição dos seus pratos su9eita aos produtos das mesmas, se9a na agricultura, caça, pesca, etc.. 6emos como eemplo" * Migas H )lente9ana, * Gscas H is#onense, * /almonetes H /etu#alense, * )rroz de ca#rito H 4i#ate9ana, * 4o9ões de porco H Minhota, * ampreia H moda do Minho, * +hanfana H moda da ;airrada, * Aei9oada H 6ransmontana, *
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?apas de /arra#ulho,
. NOÇES DE HIGIENE HIGIENE PESSOA/ A SA2DE
C!#! iiv,#+ ) res&s3ve" e"! s+! s!4#e. ?ara manter uma #oa saPde é necessário conservar o corpo limpo, ad!uirir #ons há#itos e manter uma atitude mental
sã.
6odas as pessoas !ue contactam com os alimentos devem efectuar um eame médico completo no in%cio da sua actividade profissional. 5evem repeti-lo periodicamente e sempre !ue eistam razões !ue 9ustifi!uem a realização de novos eames. 3 manipulador de alimentos deve sa#er !ue eistem determinadas doenças !ue podem ser transmitidas através dos alimentos contaminados, designadamente as toinfecções alimentares. )s pessoas !ue tra#alham com alimentos não podem sofrer de !ual!uer doença infectocontagiosa como por eemplo a tu#erculose ou a hepatite. )lgumas situações podem 9ustificar o afastamento temporário das pessoas !ue manipulam os alimentos" Y 5ores a#dominais, diarreia, fe#re, [email protected] Elaborado por: Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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náuseas e v@mitos7 Y )nginas, tosse ou corrimento nasal7 Y ?rocessos inflamat@rios da #oca, olhos e ouvidos7 Y esões da pele como erupções, furPnculos, feridas infectadas
.1. 5 NORMAS DE HIGIENE )s principais normas de higiene para o pessoal !ue tra#alha na cozinha são"
.1.1. ANTES DE APRESENTAR-SE AO SER6IÇO' - Bigiene do corpo - #anho ou duche - Bigiene da #oca e dentes - impeza e corte das unhas - ;ar#a feita * +a#elos devidamente arran9ados * avagem das mãos. )s mãos são uma importante fonte de contaminação para os alimentos. 5evem estar sempre limpas, as unhas curtas e de prefer=ncia sem verniz. Fas mãos ásperas, com fissuras, cortes ou feridas os microrganismos podem instalar-se e constituir um perigo para os consumidores, se não forem tomadas as devidas precauções. /e usar luvas para a manipulação dos produtos alimentares estas devem ser mantidas em #oas condições de higiene. ) higiene das mãos deve constituir um ponto importante na educação sanitária da!ueles !ue manipulam os alimentos
HABITOS DE HIGIENE O
6est+3ri'
de
3 manipulador de alimentos deve iniciar o seu dia de tra#alho com o vestuárioOfarda de protecção limpo e deve manter-se assim, tanto !uanto poss%vel, ao longo toda a tarefa. 3 vestuário deve ser confortável e ade!uado ao tra#alho a realizar. - ?roteger devidamente o ca#elo com #arrete ou toca 3 ca#elo deve estar limpo e sempre !ue a tarefa o 9ustifi!ue #em protegido. 3 ca#elo pode ser portador de agentes patogénicos e contri#uir para a contaminação dos alimentos. - Fão usar rel@gio no pulso, anéis ou pulseiras. - >sar farda pr@pria, limpa e em #om estado de conservação - >sar calçado pr@prio para a função. - Fão ter infecções de #oca7 nariz ou garganta * Fão ter furPnculos ou #or#ulhas infectadas * avar as mãos
CUIDADOS A TER COM AS MÃOS 4ecomenda-se o uso de sa#ões antisépticos e cremes amaciadores7 )s escoriações ou cortes de pouca import'ncia devem ser tratados e protegidos com pensos impermeáveis e de cores vivas. [email protected] Elaborado por : Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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7+! #eve "!v!r !s *8s • • • • •
)ntes de iniciar, durante e no fim de !ual!uer tarefa 5epois de usar as instalações sanitárias Uuando meer no ca#elo no nariz ou noutra parte do corpo7 /empre !ue considere necessário. 5epois de utilizar os sanitários.
.1.. DURANTE O SER6IÇO' H39its :+e #eve evit!r :+! *!&i+"! !"i*e&ts meter os dedos na #oca e nariz, olhos e ouvidos Meer no ca#elo • 4oer as unhas • Aumar • +omer • Mascar pastilha elástica • Meter as mãos nas algi#eiras • Meer em dinheiro, 9ornais, etc.. /e tal acontecer lavar • imediatamente as mãos. 6ossir ou espirrar. Uuando não se9a poss%vel, proteger a • conspurcação da tosse ou espirro com o lenço. avar as mãos de seguida. ?rovar os cozinhados com os dedos. ?ara isso utilizar uma colher ou provete, !ue de seguida será lavada. •
5uma maneira geral, sempre !ue se9a necessário manusear utens%lios em estado higiénico deficiente, lavar as mãos imediatamente.
COMO DE6E /A6AR AS MÃOS 1. Molhar as mãos7 2.
.. 5 UNIFORMES DE COZINHA.COMPOSIÇÃO E CUIDADOS Gndumentária de cozinha. 3 uniforme do cozinheiro é constitu%do por" * * * * * * *
;arrete. aleca #ranca. )vental #ranco. enço de pescoço. +alça adrez. ?ano de cinta. /ocas ortopédicas
..1 5 B!rrete. *
) lenda diz-nos !ue foi o grande chefe W LrémeX, o primeiro !ue teve a ideia de trocar o pouco gracioso #arrete de algodão usado pelos antepassados, pelo #arrete #ranco, engomado e usado de forma correcta. [email protected]
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3 #arrete indica o carácter da pessoa !ue o usa. W +asimiro FoissonX, !ue foi o grande chefe da W Maison 5oréeX de ?aris, usava um #arrete chamado W 6orre
.. 5 C!s!$ #e C%i&heir Uuanto ao casaco podemos dizer !ue tam#ém tem um modelo clássico. Q invariavelmente #ranco, não s@ por ser esta a cor !ue denota melhor o estado de limpeza, como tam#ém pelo facto de repelir o calor, a !ue todos os cozinheiros estão epostos.
..0 5 Ave&t!" 3 aventa, tam#ém #ranco, pela mesma razão, usa-se normalmente a ameia perna, um pouco acima do 9oelho.
..; 5 /e&< 3 lenço do pescoço da mesma cor, tem por finalidade, além da sua função estética, a de proteger do calor a nuca, !ue como se sa#e é a parte mais sens%vel a temperaturas eternas.
..= 5 C!"
..> 5 S$!s rt)#i$!s /o#re o calçado, diremos !ue o mais ade!uado para a profissão, são as socas de sola ri9a.
0. DI6ISÃO DA COZINHA 0.1. Distri9+i<8 #s sts #e tr!9!"h Aoi dado um eemplo de como podem ser distri#u%dos os postos de tra#alho numa cozinha. +omo podem o#servar, o L)45< M)FL<4, situa-se numa depend=ncia separada da cozinha !uente por eemplo, por um muro com vidros até o tecto para assim o isolar do calor. /uficientemente espaçoso e com várias mesas de tra#alho, armários frigor%ficos, c'maras frias, etc.. Fa zona de confecção !uente, ao lado do fogão central, situa-se o +G<4 e o ?3G//3FG<4, partilhando as #ocas do fogão, fomos e #anhos-maria respectivos. 3 4Z6G//<>4 ocupa tam#ém todo o comprimento da cozinha no seu lado, tendo a seu cargo as grelhas 8peie e carne:, fritadeiras, fomos, mesas de tra#alho, etc.. ) cozinha do pessoal pode estar situada em outro piso, e chefiada pelo A)M[G)- so# as directrizes do chefe da cozinha.
0.. - IMP/ANTAÇÃO DA COZINHA ) +3IGFB). 5e uma unidade hoteleira, para esta ser funcional, deve ter uma área nunca inferior a \ da área do restaurante. 5eve localizar-se o mais pr@imo poss%vel deste, para assim não se verificarem demoras no transporte dos pratos confeccionados, e o serviço chegar o mais !uente poss%vel ao cliente. [email protected] Elaborado por : Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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3 #loco !uente da cozinha, deve localizar-se no centro da zona !uente da cozinha, para assim facilitar os movimentos e a deslocação em volta deste. 3s #anhos-de-maria e as fritadeiras, devem instalar-se no topo do #loco !uente, o mais pr@imo da roda poss%vel , para assim facilitar o empratamento das iguarias. ) cozinha fria deve localizar-se separada da cozinha !uente, para evitar as diferenças de temperatura. ) zona de cortes e preparações frias o mais afastado poss%vel do restaurante , para evitar e isolar o mais poss%vel os ru%dos !ue se provocam neste sector, evitando incomodar os clientes durante a toma das refeições. ) zona de lavagem da #ateria e utens%lios de cozinha tam#ém deve localizar-se o mais afastado poss%vel do restaurante, devido aos mesmos motivos. 3 piso da cozinha deve ser feito de material resistente, para suportar o peso dos e!uipamentos pesados, !ue nela são instalados. 3 material do chão deve ser anti-derrapante, e não escorregadio. +om um #om escoamento de águas para facilitar as lavagens. 5eve eistir uma #oa ventilação e etracção de fumos e cheiros. )s paredes devem ser de cor #ranca, lavaveis, e com 9anelas suficientes para a entrada de muita luz natural.
0..1 ES7UEMA DE UMA COZINHA INDUSTRIA/ /endo a cozinha uma secção de import'ncia #ásica dentro do /ector de 4estauração, deverá ser #em estruturada dentro de um es!uema funcional ade!uado. 5everá ter o espaço suficiente para !ue os profissionais !ue lá tra#alham, possam eecutar as tarefas inerentes ao seu caso sem em#araços. 5everá ser #astante are9ada, não s@ por razões de higiene, como ainda para evitar concentração de fumos e cheiros7 para o efeito, as cozinhas actuais estão apetrechadas com camp'nulas para a etracção de fumos, ar !uente e cheiros, tendo tam#ém um sistema de filtragem de fumos, de forma a não deiar passar gorduras7 3 pavimento deverá ser resistente, de modo a suportar as grandes cargas, !ue constituem o e!uipamento de cozinha. 3 revestimento deverá ser durável, resistente e de preferencia áspero, de modo a evitar superf%cies escorregadias .6er-se-á ainda em atenção, evitar reentr'ncias !ue dificultam a sua limpeza7 5everá ter tam#ém uma inclinação pe!uena, de modo a facilitar o escoamento de águas derramadas ou de lavagem, tendo para este efeito situadas nos pontos estratégicos grelhas de escoamento7 Uuanto H iluminação, a cozinha deverá estar provida de uma #oa iluminação profusa, mas não cansativa e adaptada H cor das redes. )tendendo ao factor econ@mico, aconselha-se a floresc=ncia. . 3 es!uema funcional de uma cozinha !ue apresentamos a seguir, aplicável em !ual!uer caso, desde a recepção das mercadorias, passando pelo controle e armazenamento, até H preparação, confecção e sa%da para o restaurante.
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P/ANTA DA COZINHA ) ] Mesas de tra#alho ; ] )rmários + ] Aornos 5 ] )rmários frigor%ficos < ] /alamandra A ] Marmitas #asculantes L ] 6an!ues para lavagem B ] ;anhos-maria G ]
4 ] 4Z6G//<>4 / ] /)>+G<4 ? ] ?3G//3FG<4 L .M. ] L)45<-M)FL<4 ?. ] ?)/6<)4G)
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0.0. 5 TRAGECTO DOS A/IMENTOS NO SISTEMA SEM RETORNO ?SEMPRE EM FRENTE@
Recepção de mercadorias
Despensa, Frigorifico, armazenamento
Pastelaria,
Padaria
I3F) 5< ?4)4)DE3
Preparação A4G) de carnes 8L>)45< M)FL<4: Confecção de pratos e molhos frios Zona de confecção Cozinha Quente
Preparação de Peixes, mariscos
Confecção de saladas e acepipes
Balcão da Roda Restaurante
Co a
0.;. - E7UIPAMENTOS DE COZINHA. ?odemos classificar o
3 e!uipamento de uma cozinha, varia com a sua grandeza. Bá porem certo e!uipamento indispensável, !ue é o seguinte"
0.;.1 - Z&! #e re$e<8 #e *er$!#ri!s. ;alança, controle de !ualidade, !uantidade e peso, carros de transporte
0.;.- Z&! #e !r*!%e&!*e&t' ?rateleiras are9adas e facilmente laváveis. ;alanças. Gnstalações frigorificas, devendo constar de várias unidades de modo a poder conservar convenientemente os produtos. Leralmente constitu%das por c'maras frigorificas separadas para" carnes, peies, legumes e hortaliças. 3utra para lactic%nios e ovos [email protected] Elaborado por: Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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0.;.0- Z&! #e re!r!<8 6an!ue para lavagem, mesas diversas de tra#alho, má!uinas de descascar #atatas, má!uinas de cortar legumes, má!uinas de serrar ossos, má!. 5e cortar fiam#re, má!. >niversal8passar, #ater, amassar, etc.:, a#re latas industrial, cepo para cortes, gavetas ^rede 8para #atatas, ce#olas, etc.:
0.;.;- Z&! #e $&e$<8 - Aogão com #icos a gás ou placas eléctricas - Lrelhas - Aritadeiras eléctricas - Aritadeiras #asculantes - Marmitas #asculantes - ;anhos-maria - )rmários frigor%ficos de vários tamanhos - Mesas de tra#alho, - ?rateleiras e #arras de ferro para colocar e pendurar a #ateria de cozinha - )rmários diversos - 6an!ues diversos para lavagens - 6á#uas de cortes - ;alanças - +aias ade!uadas para o condicionamento de" 8farinha, pão ralado, sal fino, sal grosso, pimenta, etc.: - 4el@gio em local #em vis%vel.
0.;.=- Z&! #e "!v!(e* 6an!ues vários de lavagens para a limpeza de #ateria de cozinha , prateleiras para a colocação do material.
0.=. - MA7UINARIA DE COZINHA' E7UIPAMENTO DE PREPARAÇÃO )presentamos seguidamente algumas peças de ma!uinaria de cozinha !ue fazem parte do e!uipamento de cozinha e !ue entendemos serem indispensáveis para o #om funcionamento do tra#alho !ue se produz na mesma.
0.=.1. - Me#r #e $!r&e >tiliza-se para moer toda a classe de alimentos moles
0.=.. - Trit+r!#r ?C+tter@ /erve para transformar em pasta toda a classe de alimentos crus, especialmente carnes destinadas a pat=s.
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0.=.0. - Des$!s$!#r #e 9!t!t!s >tiliza-se tam#ém para outro tipo de tu#érculos e ra%zes. 3s meilhões tam#ém podem ser limpos pelo tra#alho desta má!uina.
0.=.;. - B!"!&tilizam-se para controle das mercadorias chegadas á cozinha. ?reparação de receitas e para cumprir as ta#elas de peso 8 capitações:. 5evem ser perfeitamente niveladas para o registo do peso eacto.
0.=.=. - M3:+i&! #e $rt!r ris ?i!*9reir!@ >tiliza-se para cortar alimentos semi-duros , em fatias uniformes
0.=.> - B!te#eir! >tiliza-se para misturar ou amassar diferentes alimentos, preparar molhos frios, cremes, massas de cozinha, pastas, etc. 3s #raços adaptáveis, são feitos de arame ou de alum%nio, sendo os mais comuns" a: ;atedor,8varas:, #: Misturador 8ra!uete:, c: )mansador 8#raço:
0.=.. - Serr! *e$&i$! Q usada nas grandes cozinhas para cortar peças de osso e carne congelada, peies congelados e #acalhau seco e salgado. 6em a vantagem de permitir um corte recto, mesmo !ue a carne este9a atravessada por tendões e ossos.
0.=.. - Crt!#r #e "e(+*es Má!uina utilizada para cortes de legumes, tais como #atata, repolho, cenoura, na#o, #eterra#a e ce#ola em diferentes cortes e formas. [email protected] Elaborado por: Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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/egundo o acess@rio usado na má!uina o#t=m-se cortes em" 9uliana, paisana, maced@nia, 9ardineira, #runesa, etc.
Nt! #e re$!+<8' <emplificamos desta forma algumas peças mais utilizadas em cozinha correspondentes ao e!uipamento de preparação. ?ara concluir, deve ficar sempre #em patente !ue para seu #om funcionamento devem ser o#servadas as normas de higiene e segurança. /@ e!uipamentos perfeitamente limpos, montados correctamente e manipulados com todo o cuidado, podem render o tra#alho máimo !ue deles se espera.
Prt!&t e !r! i&!"i%!r "e*9r!*s !s re$!+<es iise&s3veis &! s+! *!&i+"!<8. 1verificar se os fios e tomadas eléctricas estão em #om estado, para evitar cho!ues. 2+uidar a montagem das peças para o seu perfeito funcionamento. $3#servar as instruções para introduzir os comest%veis nas partes m@veis e nunca introduzir as mãos. &Fão tra#alhar com roupas largas e soltas !ue possam prender Hs peças m@veis da má!uina. (Gnstruções ao lado de cada má!uina para a sua utilização, limpeza e precauções a ter com o seu funcionamento.
0.>.- E7UIPAMENTO DE COCÇÃO /ão e!uipamentos !ue servem para preparar os alimentos pelo calor, ou mant=-los !uentes.
0.>.1. - B"$ #e $%i&h! :+e&te. ocaliza-se geralmente no centro da área de tra#alho. Q um dos e!uipamentos de cocção mais importante da cozinha comercial. Fele são confeccionados os mais diversos comest%veis. Leralmente nas zonas de calor, regula-se a temperatura por meio de chaves, term@statos e interruptores _ importante !ue os recipientes utilizados so#re os fogões resistam á chama directa do fogo e se a9ustem ao tamanho do fogão. )s placas eléctricas re!uerem mais tempo para a!uecer do !ue as #ocas a#ertas e os recipientes ade!uados, devem ter um fundo totalmente liso para evitar a perda do calor.
0.>.. - Frit!#eir!. Fas fritadeiras são preparados todos os alimentos fritos em #anho de @leo, tais como peies, legumes e outros. ) temperatura do #anho de @leo é regulável, mediante termostato variando a graduação de 0°c. a 22°c.. Formalmente, é incorporada no #loco !uente da cozinha, podendo tam#ém ser instalada separadamente.
0.>.0. - Fri(i#eir!s 9!s$+"!&tes Muito Pteis na cozinha. Felas se confeccionam comest%veis nas mais diversas formas" assados, fritos, estufados, etc. ... ?ode ser incorporado no #loco da cozinha ou funcionar separadamente.
0.>.;. - B!&h-*!ri! >tiliza-se para manter !uentes os alimentos durante o serviço. 3s alimentos postos em #anho-maria, devem ser depositados em recipientes mais altos e [email protected] Elaborado por : Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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estreitos. Leralmente deve encontrar-se colocado 9unto ao #loco !uente, o mais pr@imo da roda poss%vel.
0.>.=. - Gre"h!#res /ão peças onde se preparam os comest%veis directamente so#re as zonas de calor. podem ser a!uecidas a gás, carvão, ou electricidade. 3 carvão vegetal, como fonte de calor, !ue dá um gosto especial aos alimentos, é utilizado geralmente nas cozinhas do tipo WchurrascariaX e WgrillX.
0.>.>.Fr& #e $%i&h! >tiliza-se para assar, estufar, guisar e cozinhar em #anho-maria. )ntigamente eram a!uecidos a lenha ou carvão, entretanto ho9e apenas se utilizam os a!uecidos a gás e eléctricos. 3 calor emitido pelo forno, age so#re os alimentos de maneira uniforme. /ão incorporados ao #loco de cozinha !uente, geralmente, na parte inferior dos fogões, formando uma s@ peça. ?odem tam#ém constituir uma unidade separada. Fa hera actual utilizamos as técnicas mais sofisticadas e ultra rápidas, utilizando os fornos convectores e os fornos microondas.
0.>. - Gr!e *!r*it! !+t-$"!ve Fela preparam-se alimentos em grande !uantidade, cozinhando-os em l%!uidos ou vapor. /itua-se num dos lados da cozinha paralelamente ao #loco central.
0.>.. - S!"!*!r! Fa salamandra gratinam-se os alimentos, !ue rece#em o calor por irradiação unicamente da parte superior. ?odem ser a gás ou a electricidade. Formalmente, incorporam o #loco central da cozinha !uente. 5eve localizar-se o mais pr@imo da roda poss%vel.
0.>.. - M!r*it!s 9!s$+"!&tes. /ão feitas em aço inoidável, providas de #ico para verter os alimentos e duplo fundo semi esférico no !ual circula o vapor de água como fonte de calor. ?odem ser colocadas paralelamente ao #loco central ou num dos lados da cozinha. ) fervura nestes recipientes é accionada através do vapor de água.
PRE6ENÇÃO E SEGURANÇA.
F+(! #e (!ses e eri( #e e"ses. Bá perigo de eplosão nos e!uipamentos a gás, por isso as chaves de controlo somente deverão ser a#ertas, !uando os pilotos estiverem acesos. Cerificar o #om funcionamento das válvulas de segurança, nos e!uipamentos a vapor, evitando assim o perigo de eplosão.
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E"e$tr$+ss8 e i&ti$!<8. Bá perigo de cho!ue de corrente eléctrica, devendo evitar-se ligar e!uipamentos eléctricos cu9as coneões este9am hPmidas ou danificadas. danificadas. 5eve-se facultar a revisão dos aparelhos a gás, periodicamente, a fim de !ue o calor por eles emitidos se9a proporcionado por meio de chamas proveniente de uma mistura de gásOar correcta, caso contrário, há perigo de intoicação de gases nocivos.
0..- E7UIPAMENTOS E7UIPAMENTOS DE REFRIGERAÇÃO REFRIGER AÇÃO /ão m@veis ou con9unto de c'maras ligadas a um sistema de refrigeração e !ue servem para conservar os alimentos pela acção do frio.
0..1. - C*!r!s ri(rii$!s. /ão e!uipamentos de refrigeração !ue servem para armazenar alimentos a #aia temperatura. )s c'mar c'maras as podem podem classifi classificarcar-se se pela pela temperatur temperatura a !ue !ue produz produzem em em" em"
$*!r!s reri(er!#r!s. Fas c'maras refrigeradoras a temperatura varia entre 1 °c e °c. e é regulável conforme os tipos de alimentos. ma divis@ria para pescado e crustáceos. < uma divis@ria para para carnes. 5a mesma forma as c'maras frigorificas frigorificas devem ser constitu%das constitu%das por um espaço logo na entrada destas, com o nome de antec'mara, !ue é um espaço de temperatura variável dos ( aos 0°+. ocal este aonde guardamos os legumes, ovos e frutas.
C*!r!s $&(e"!#r!s. Fas c'maras congeladoras produzem-se temperaturas inferiores a °c, variáveis em congelação normal de -(° a -2°c,8negativos:, !ue permitem a congelação e por sua vez a conservação dos alimentos por um prazo mais ou menos prolongado. Feste conteto temos ainda as c'maras de ultra congelação.
0.. 5 Ar*3ris ri(r,i$s Gd=nticas funções em relação ás c'maras, diferenciando-se pelo tamanho. ?odem ser tam#ém refrigeradores e congeladores verticais. 3 interior dispõe de grelhas, para facilitar a ventilação do frio por todo o espaço. Lrelhas estas !ue são a9ustáveis, para a colocação dos alimentos. Leralmente são colocados ,pr@imo das áreas de tra#alho, para conservação da mise-en-place do dia a dia. ) distri#uição de armazenamento dos produtos produtos a conserv conservar ar deve deve o#edecer o#edecer ás seguintes seguintes regras" regras" )limentos )limentos confeccio confeccionado nadoss devem devem ser colocados nas prateleiras superiores, e os alimentos crus devem colocar-se nas prateleiras inferiores. 6am#ém como armários congeladores, devem ser constitu%dos por prateleiras independentes, para facilitar a distri#uição dos diversos alimentos e os podermos pegar com maior facilidade, facilitando assim a sua localização.
0..0- Ar$!s $&(e"!#r!s 6em as caracter%sticas de um cofre de metal, cu9a tampa se a#re no sentido de #aio para cima, o !ue dificulta a renovação do ar no seu interior. interior. /erve /erve para para armazena armazenarr por muito tempo, tempo, diferentes diferentes alimentos. alimentos. Fuma unidade hoteleira, hoteleira, 8caso 8caso eistam:deve haver uma arca para peies e mariscos, outra para os vários tipos de carnes, outra para legumes congelados. 6odas elas independentes umas das outras, pois a legislação assim o o#riga.
0..- BA B ATERIA DE COZINHA )o lado lado dos melhores melhores ingred ingrediente ientes, s, os utens%l utens%lios ios ade!uad ade!uados os para prepar preparar ar e cozinhar cozinhar os alimento alimentos. s.
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0..1. - Re$iie&tes #e $$<8. 5esignam-se por este nome todos os recipientes utilizados na confecção dos alimentos, dos !uais fazem parte" estes devem ser feitos de materiais resistentes. resistentes.
0..1.1 -
T!$hs. ?anelas #aias com duas asas, e !ue a sua capacidade pode ir de 1 a 1 litros.
0..1. - C!
0..1.0 - M!r*it!s. ?anelas em !ue a sua capacidade varia de ( a 1 litros. >tilizadas para cozer caldos e sopas.
0..1.; - Est+!#eir!s. 4ecipientes rectangulares com tampa e fundo térmico, aonde se preparam as carnes, aves, peies e legumes, em !ue na sua confecção re!uerem um calor estável, durante o cozimento.
0..1.=-Fri(i#eir!s. 4ecipientes !ue se utilizam para saltear alimentos e fazer omeletas diversas. 5e acordo com a sua utilização as frigideiras destinadas a saltear 8sauteuses: possuem #orda inclinada ou vertical ou vertical. )s frigideiras para fritar e fazer omeletas, t=m a #orda mais curva. 6am#ém as frigideiras destinadas H fritura de peies de pe!ueno porte, são em forma oval, para facilitar a confecção da iguaria. Formalmente são de aço, alum%nio grosso ou co#re. )s utilizadas para fazer omeletas devem ser feitas de materiais anti-aderente.
0..1.>-Ute&s,"is 0..1.>-Ute&s,"is !r! r&. 6a#uleiros , assadeiras, travessas, panelas e recipientes para assar. ?eças geralmente de #ase rectangular ou oval, com #orda de ( a 1 cent%metros de altura , /ão feitos de alum%nio grosso ou ferro !ue suportem altas temperaturas temperaturas e servem como como condutores de calor calor e utilizam-se para assar assar no forno carnes, aves e peies grandes. 6em usos espec%ficos, muitos são decorativos e podem ir ao forno.
0.. - UTENS/IOS DE COZINHA.
0...1 - G!rs #e $%i&h! >tilizam>tilizam-se se para virar virar carne carness durante durante o proce processo sso de alimentos.
cocção cocção e para para a9udar a9udar a trinc trinchar har os
0... 5 Es3t+"!s <istem de várias formas e tamanhos, e utilizam-se para desprender e virar alimentos das frigideiras , ou outros recipientes.
0...0 - Es$+*!#eir!s e $"heres #e !r!*e <istem em vários tamanhos. >tilizam-se para retirar a espuma dos caldos de cozinha, e para retirar comest%veis de l%!uidos e frituras em geral.
0...; 5 P!ss!#res e&eir i"trs $!#res e !ss!#res $hi&Js 6am#ém de vários tamanhos, servem para separar as partes, escorrer a água ou incorporar ar aos ingredientes. < utilizam-se para coar produtos fervidos da água ou caldo, assim como outros alimentos, ap@s a sua lavagem.
Est!*e&h! + Kt!*i&e ?ano fino utilizado para passar molhos e caldos
O !ss!#r $hi&Js /erve para passar sopas, caldos, cremes ou molhos. Leralmente feitos em ino, de forma c@nica e perfurado com #ura!uinhos mais ou menos largos, consoante ao emprego a !ue se destinam.
[email protected] Elaborado por: Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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&/
O e&eir 5e metal, plástico ou madeira, com malha de diferentes tamanhos, ideal para are9ar farinha.
O es$rre#r sa-se para escorrer água do macarrão e legumes cozidos, ou lavar frutas verduras e legumes. +om vários tamanhos, tendo uma ou duas pegas.
Se!r!#r #e vs +olher redonda com furos ou fendas. Aaz com !ue a clara escorra, retendo a gema.
0...= 5 Es3t+"!s e $"heres #e *!#eir! + !$r,"i$ 3s seus tamanhos variam, consoante as necessidades. necessidades. < utilizam-se para misturar os alimentos em recipientes, assim como meer refugados e estufados.
0...> - C&$h!s /ão utilizadas para transportar transportar e tirar porções de caldos, caldos, molhos, fundos, sopas, etc. ... t=m várias formas e tamanhos, segundo a sua utilização e capacidade.
0... 5 P3s /ão feitos de metal mais ou menos sens%vel, de vários formatos. )lgumas com incisões e outras com pe!uenos furos. >tilizadas para virar alimentos da chapa ou frigideiras.
0... - P!ss!#r #e +r) <istem vários tipos. 3 mais utilizado compõe-se de um recipiente onde se adapta uma tela de metal por onde os alimentos são passados so# pressão. Bo9e em dia eistem tam#ém passadores eléctricos de fácil montagem e utilização.
0... 5 Pe&eir /erve para passar as farinhas, legumes e carnes cozidas, para fazer purés ou pastas. <cepto para as farinhas, nos restantes tra#alhos utilizamos como a9uda o auilio do W+hampignomX. W+hampignomX.
0...1L
5 F! F!$!s ! !r! ee$t+!r $ $rtes
5e grande import'ncia vital para o grande numero de tarefas, o cozinheiro deve ter á sua disposição uma variedade de uso geral e especifico . devem ser mantidas afiadas e guardadas dentro de #locos de madeira para não perderem o fio. C+te"'3 peso da sua grande l'mina achatada e rectangular ou curva é ideal para cortar carne, ossos e • 9untas. 9untas. F!$! # $hee + #e $%i&h! " 6em a l'mina triangular com cerca de 1(-$ cm. a ponta • ligeiramente curva permite !ue se #alance a faca, facilitando o acto de picar. <istem outras de vários tamanhos, utilizando-se cada uma na sua finalidade. )ssim temos" Aaca para peies. • Aaca para filetes de linguado . • Aaca grande de cortes. • Aaca média de corte. • Aaca para !uei9os. • Aaca e garfo, 6rinchantes. • Aaca para toran9as. • Aaca para ostras. • Aaca para desossar. • faca para picar salsa. • Aaca de serrilha. • )molador )molador de facas facas 8Auzil:. 8Auzil:. •
NOTAS' 6emos 6emos ainda uma lista variada de utens%lios essenciais para o #om funcionamento das preparações e confecções dos alimentos, até chegarmos ao final prato final. Fo uso geral é necessário uma variedade de itens especiais para +onfeccionar" pães, trates, #olos e #iscoitos, +omo por eemplo" Aormas para tartes, tarteletes, pudins, savarinos, formas desmontáveis, formas para #olos normais e com • mola, ta#uleiros para tortas, formas de pão, suportes para #olos, fornilhas de miniaturas, etc. . )#re )#re latas. latas. • +orta massas de vários tamanhos e feitios. • /acos de pasteleiro. • • ;o!uilhas de vários feitios e espessuras. [email protected] Elaborado por : Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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&%
?esa aropes. ?incéis. 4aspadeiras. +olheres para #atata. 5escascadores de legumes. +olher de furos. ;atedor de #ifes. +epo de cozinha. 6á#uas para efectuar os cortes, em acr%lico poliet%leno. Aaca de canelar. Caras de #alão, varas para claras, varas para molhos. 6ira caroços. 6esoura de cozinha, tesoura para peie. Moinho de pimenta. Má!uina de cortar #atatas e mandolina. )gulha para lardear, agulha de entoucinhar e agulha de #ridar. ?olvilhdores, 8açPcar, canela, sal, pimenta e noz moscada:. +olheres para gelados. +arretilha para massas.
0...11
5 P!r! *ist+r!r e&r"!r e #e$r!r.?ACESSRIOS@
?ara preparar os alimentos, meendo, #atendo ou moldando e para decorar e aca#amento de um prato, são necessários diversos utens%lios diferentes mas importantes, tais como" • • • • • • • •
6igelas. +olheres de madeira.
0..0. - MATERIA/ DE EMPRATAMENTO. Q composto por todo o material, destinado a levar até ao cliente e a servir todas as iguarias, !ue a ele se destinam" 6ravessas. • Molheiras. • egumeiras. • pPcaras. • 6achos de #arro. • /aladeiras. • ?ratos a carne, peie, so#remesa, etc. . • +anoas e assadeiras •
MANUTENÇÃO E CONSER6AÇÃO 6odos os recipientes de !ual!uer tipo, devem ser conservados limpos e secos. /@ devem ser utilizados ap@s comprovada a sua limpeza e !uando se apresentem em #om estado de conservação.
Pre$!+<es Luardar as facas e outros instrumentos de corte e pontiagudos de modo a poder pegar-lhes pelo ca#o sem riscos de acidente. Funca os deiar entre outros utens%lios ou co#ertos de alimentos. 3s [email protected] Elaborado por: Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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instrumentos de ponta e corte, devem ser passados para as mãos de outros, pegando-lhe pela ponta, mantendo-os presos pela lamina, com o lado cortante para fora dos dedos, dando o ca#o para a outra pessoa agarrar em segurança. )s facas e instrumentos de corte devem ser usados eclusivamente so#re uma tá#ua ou topo de madeira,8?@lietileno:. 5evem estar limpos e sem corrosões, assim como, #em amoladas antes do uso. 5urante o tra#alho, convém fazer uso do WfuzilX, para manter o fio da faca em condições de #om corte. )p@s a utilização deste devem ser lavados em solução desinfectante, em recipiente separado dos outros utens%lios de cozinha, para assim evitar acidentes, durante a sua lavagem. )visar sempre a pessoa encarregue da lavagem para o fazer. +aso contrario deve ser o pr@prio utilizador a proceder á lavagem e desinfecção dos mesmos.
I&ve&t3ris ,si$s Q costume efectuar-se periodicamente a inventariação f%sica dos utens%lios, #ateria, etc., destinados á cozinha. 6rata-se de facto, do registo por escrito do numero de apetrechos destinados a este sector, com o fim de assim, poder sa#er-se na verdade, !ual o efectivo de material em uso, !ual o !ue se encontra em reserva e !ual o !ue precisa de reparação ou su#stituição. ?or este meio detectam-se tam#ém as faltas por etravio, rou#o, etc..
FUNÇES DO PESSOA/ DE COZINHA ORGANIZAÇÃO ;.L 5 A HIERAR7UIA PROFISSIONA/ ;.1. 5 Dei&i<8 r#e* hier3r:+i$! &+*! $%i&h! ?ode-se definir a hierar!uia e a disciplina profissional, como o estado de ordem num centro de tra#alho onde se encontram, logicamente, superiores e su#ordinados. Feste caso, na cozinha, são os profissionais !ue compõem a #rigada, ocupando os postos eistentes na mesma. 5evem os profissionais, dentro das suas respectivas categorias, ser dotados de um alto grau de sacrif%cio, esp%rito de entrea9uda e compreensão, respeitando sempre as normas de higiene, assim corno os horários !ue lhes são estipulados. )!ueles !ue ocupam cargos de menor responsa#ilidade, respeitarão os seus superiores imediatos, acatando as suas directrizes, pois s@ assim poderão ad!uirir os conhecimentos necessários para a sua formação profissional, duma forma evolutiva e consciente. ?ara por fim a esta #reve eposição, deiamos a!ui epressa uma frase !ue pode servir de f@rmula para o cap%tulo de hierar!uia e disciplina no tra#alho" ?)4) /);<4 M)F5)4 B` U>< /);<4 3;<5<+<4. < não s@, pois tam#ém é preciso respeitar e em certos casos, desculpar.
;.. Ati#es ,si$!s e *r!is
3 candidato a cozinheiro, deverá ter uma certa ro#ustez f%sica, uma vez !ue nesta profissão, suporta longos per%odos de tempo em pé e com um ritmo de tra#alho consideravelmente acelerado durante o serviço. 5everá possuir um n%vel de conhecimentos suficiente e uma #oa mem@ria !ue lhe permita reter os nomes, assim como auto-disciplina e sentido de responsa#ilidade.
/erá educado, correcto e amável para com os seus colegas, superiores e demais tra#alhadores de outras secções. )ssim, hierar!uicamente teremos" * * * * *
+hefe de +ozinha /egundo +hefe +hefes de partida 8secção: )9udantes )prendizes [email protected]
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MANUAL DE FORMAÇÃO: COZINHA UC1
*
&'
)uiliares
;.. 5 As 9ri(!#!s #e $%i&h! )s #rigadas de cozinha podem ser completas ou reduzidas, segundo a capacidade do esta#elecimento. )presentamos a seguir, os organigramas correspondentes a uma grande cozinha, a uma cozinha média e a uma cozinha reduzida, !ue serão completados com as respectivas eplicações detalhadas do professor.
;..1.- ORGANIGRAMA DE UMA GRANDE COZINHA Chefe de Cozinha
"0b * c1e2e
3arde*Ma$ger ;oio$$ier R<5ie0r
9o0r$a$5
41e2e de Froid E$5reme5ier
Famlia 30arda
;a5eleiro ;o5ager
Repec5i#o a60da$5e7 apre$dize7 e8o0 a0xiliare
;..- ORGANIGRAMA DE UMA COZINHA MKDIA Chefe de Cozinh
"0b*41e2e
"a0cier
9o0r$a$5 E$5reme5ier ;oio$$ier
3arde*Ma$ger
;=5iier R<5ie0r
30arda
Famlia
;o5a er
;..0- ORGANIGRAMA DE UMA COZINHA REDUZIDA 41e2e
3arde*Ma$ger [email protected]
Elaborado por: Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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"a0cier
"0b*41e2e
&(
R<5ie0r
E$5reme5ier ;oio$$ier ;o5ager
Famlia
9o0r$a$5 ;a5eleiro
30arda
;.0. 5 AS ATRIBUIÇES DAS DI6ERSAS PARTIDAS'
;.0.1 5 Chee #e $%i&h! ' * *
* * * * *
* * * *
3rganiza, coordena, dirige e verifica os tra#alhos de cozinha em restaurantes, hotéis e esta#elecimentos similares.
;.0. 5 S+9$hee #e $%i&h!' Q o profissional !ue coad9uva e su#stitui o chefe da cozinha e assume as funções do chefe, na aus=ncia deste.
;.0.0- Rtisse+rQ' +onfecciona as carnes assadas7 +onfecciona os grelhados e os fritos7 ?repara e confecciona todas as #atatas destinadas a serem fritas.
;.0.;- E&tre*etierQ ' *
?repara e confecciona todos os legumes, ecepto os fritos7 [email protected]
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* * * *
&)
+onfecciona todos os pratos de ovos7 +onfecciona as massas italianas7 +onfecciona sopas e caldos #rancos7 Fos esta#elecimentos de maior capacidade, o WpotagerX faz as sopas.
;.0.=- Piss&&ierQ' - +onfecciona todos os peies ecepto os fritos e grelhados7 * +onfecciona todos os molhos de peie e o WfumetX7 * +onfecciona as #atatas H Gnglesa7 * Fas casas mais pe!uenas fica ad9unto ao W
;.0.>- S!+$ierQ ' * * * *
+onfecciona as #ases e molhos de carne7 +onfecciona todas as carnes e avos estufadas e salteadas7 +onfecciona a caça ecepto a assada ou grelhada7
;.0.-G!r#e-M!&(erQ' * * * * * *
Mantém o sto de mercadorias conforme as necessidades do esta#elecimento7 ?repara todas as carnes 8limpa, corta, ata:7 ?repara todos os peies7 +onfecciona os pratos frios, molhos frios e acepipes7 5istri#ui os géneros Hs restantes partidas durante o serviço, H medida !ue vão sendo encomendados pelo chefe7 confecciona e decora o W;uffetX frio, tendo para o efeito, nas grandes casas, o W+hefe-de-AroidX.
;.0. - F!*,"i!Q' *
+onfecciona as refeições do pessoal, seguindo as instruções do chefe de cozinha.
;.0. - T+r&!&teQ ' *
/u#stitui os chefes da partidas nas suas folgas.
;.0.1L - P!ste"eirQ ' * * * *
Aaz as so#remesas de cozinha7 +onfecciona a pastelaria, gelados, sorvetes, etc.7 +onfecciona os #olos de aniversário, casamento, etc.7 +onfecciona todas as massas salgadas auiliares de cozinha, vol-au-vents, tarteletes, florões, etc.
;.0.11- G+!r#!Q ' Q o profissional !ue faz o horário morto da cozinha e tem por missão atender algum pedido !ue sur9a, fora da hora normal das refeições.
= 5 ORGANIZAÇÃO DO TRABA/HO =.1 5 ORGANIZAÇÃO DO TRABA/HO =.1.1 5 Mise e& "!$eQ Fas grandes cozinhas este termo refere-se ao con9unto de operações preparat@rias antecedentes H confecção das refeições. ) WMG/<-
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&+
conveni=ncia preparar os alimentos8 legumes, carne, peie, raminhos de cheiro, etc. :. 6odas estas pe!uenas operações #em feitas, todos os apontamentos !ue precedem o aca#amento dos alimentos, estando a sua preparação terminada, torna a eecução do tra#alho muito mais fácil e rápida.
=.1. 5 Servi< #e $&e$<8 ) seguir H WMG/<-
=.1.0 5 A R#! + P!sse +omo 9á indicámos anteriormente, a 435) é fundamental num tra#alho de cozinha comercial. 3 serviço feito na mesma, é de etrema import'ncia para o #om funcionamento de todas e cada uma das secções da cozinha. ?or isso, entendemos !ue deverá ser o chefe ou na impossi#ilidade deste, o seu segundo, !uem se ocupe do funcionamento da mesma, devido ao grau de responsa#ilidade, pois pela roda, passam todos os pratos depois de confeccionados e destinados a serem consumidos pelo cliente. Fa 4oda, são feitos os pedidos, por meio de vales numerados, entregues ao +hefe de +ozinha pelos a9udantes de sala.
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&,
inerentes.
> 5 PROCESSOS DE CONSER6AÇÃO >.1 5 PROCESSOS DE CONSER6AÇÃO ) arte de conservar os alimentos é das mais antigas. 5esde as épocas mais recuadas, o homem procurou prevenir-se contra a sua car=ncia, conservando os !ue eistiam em supera#und'ncia em certas épocas, particularmente a carne proveniente da caça. Fa época pré-hist@rica, o Pnico meio para conservar a carne ou alimentos, foi a dissecação.
>.1.1 5 S!"*+r! ) salmoura é uma solução de sal marinho, por vezes adicionada de açPcar, salitre e aromas, na !ual se su#mergem alimentos destinados H conservação. ) salmoura pode ser l%!uida ou seca.
>.1.1.1 - A s!"*+r! ",:+i#!' 8?ara l%ngua escarlata: * `gua..................................................( * /al..............................................2.2( Sg * /alitre............................................1( gr * )çPcar mascavado...............................$ gr * ?imenta em grão..................................1( grãos * ;agos de zim#ro..................................1( * >m ramo de tomilho * >ma folha de louro 5eia-se ferver durante ( minutos aproimadamente, e s@ depois de #em arrefecida é !ue se deita por cima das l%nguas, ou outras peças, picadas e esfregadas com sal e salitre. 5eve colocar-se um peso por cima, de forma a eercer pressão so#re as mesmas. +onservar em local fresco.
>.1.1. - S!"*+r! "i:+i#! * * * *
8para carnes diversas: `gua................................................2( l /al...................................................12 g /alitre............................................1.$( g )çPcar mascavado......................... gr
Aerver e comprovar a sua densidade, introduzindo uma #atata sem pele7 se flutua adicionar mais água, pois a proporção de sal é superior, caso contrário, se a #atata vai ao fundo do recipiente, deia-se ferver o li!uido, até, ao introduzi-la, esta, fi!ue entre duas águas. Feste ponto, retira-se do recipiente e deia-se arrefecer. 5epois de completamente fria, verte-se a salmoura so#re as carnes, !ue depois de estar colocadas em recipientes especiais, depois de devidamente picadas em fundidade, com uma agulha grossa e esfregadas com sal, misturado com salitre. 5eve ser munido de uma grelha no fundo, onde são colocadas as taças de carne. >ma peça de & ou ( !uilos, deve conservar-se na salmoura um m%nimo de oito dias. Uuando se tratar de peças mais volumosas, convém in9ectar com salmoura o seu interior, com a a9uda de uma seringa especial.
>.1.1.0 - S!"*+r! Se$!' +onsiste em picar profundamente com uma agulha grossa, as peças destinadas a conservar e [email protected] Elaborado por: Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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esfregá-las com salitre pulverizado. )s peças são colocadas num recipiente e co#ertas com sal, misturado com #ocados de louro e de tomilho. ?or cima, põe-se uma prancha, de modo a eercer a pressão so#re as mesmas. +omposição" * 1 g de sal grosso7 * 1 g de salitre7 * 1( gr de pimenta7 * 1 pé de tomilho7 * * #agos de zim#ro7 * 1 folha de louro. 3 tempo !ue devem ficar as peças na salmoura, varia conforme o seu volume. ( dias no Cerão >ma peça de 2 a $ g dias no Gnverno
>.1. 5 M!ri&!#! ) Marinada é um li!uido condimentado, no !ual se maceram as su#st'ncias alimentares 8carnes e peies principalmente:.
A M!ri&!#! te* r i&!"i#!#e' )romatizar as su#stancias postas a WmarinarX, impregnando-se com o perfume dos condimentos !ue a compõe7 b )molecer em parte a fi#ra de certas carnes7 b +onservar durante um tempo mais ou menos longo, os artigos su9eitos a este tratamento. ) duração do tempo de marinação das peças, está su#ordinado H natureza das mesmas e ao volume. Fo Gnverno, as peças de carne grossas podem permanecer em marinação de ( a * dias. Fo Cerão, não devem eercer mais de 2& horas, salvo as carnes de caça grossa, !ue precisam de manter-se durante mais tempo impregnadas.
>.1..1-As *!ri&!#!s $r+!s. <emplo de marinada crua para peças de carne, peie e criação. *
sal
*
pimenta
?eças temperadas com
Fo recipiente
- +e#olas Hs rodelas - /alsa concassé - /alsa concassé - 6omilho7 - ouro7 - )lhos7 - leo7 - /umo de limão.
>.1..- As *!ri&!#!s $%i#!s' +orar ligeiramente em @leo os legumes e aromáticos, indicados na marinada crua7 Molhar com vinho #ranco e vinagre a ferver lentamente, durante $ minutos7 6emperar as peças com sal e pimenta, colocadas no recipiente e, deitar por cima a Marinada em estado frio7 +onservar no frio. 6emos como eemplo de marinada cozida, o esca#eche.
>.1.0 5 C&(e"!<8 ) congelação, inventada no século passado por +harles 6ellier, consiste me #aiar a temperatura por meio de um arrefecimento progressivo, um grau #aio do seu ponto de congelação. ?roduz-se uma [email protected] Elaborado por : Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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temperatura !ue varia de ^( a ^1( +. ) técnica de ultra-congelação, !ue remonta a 1020, data em !ue o americano, +larence ;irdseNe registou uma patente para a congelação ultra-rápida dos géneros alimentares, consiste em endurecer #ruscamente um produto a ^& +, e mant=-lo seguidamente a uma temperatura de ^2( +, em menos de cinco horas. ) congelação lenta, provoca, nos géneros tratados, a formação de cristais de gelo. ?elo contrário, a congelação ultra-rápida, a temperaturas muito #aias, não provoca a formação desses cristais etremamente finos7 a água contida nos tecidos, solidifica-se imediatamente e ao a#rigo de todas as causas de alteração, conservando o seu estado de frescura primitivo. 3 produto assim tratado, fica H disposição do consumidor, eactamente tal como foi fa#ricado, caçado, pescado e a#atido. ) maior parte das instalações europeias utilizam uma temperatura de ^&( +, mas na )mérica, a ultra-congelação produz-se normalmente H temperatura de ^*( +. num futuro mais pr@imo, utilizar-seão temperaturas mais #aias 8-1( +: graças H utilização de azoto li!uido. Fo dom%nio dos pratos cozinhados, a ultra-congelação, permite as realizações mais espectaculares. Lraças a este processo, é poss%vel preparar de avanço pratos de alta cozinha !ue, depois de serem ultra-congelados e conservados, ficam H disposição do consumidor.
>.1.; 5 F+*!(e* Q um processo de conservação aplicado nas carnes e nos peies, utilizando a acção dessecante e anti-séptica do fumo produzido pela madeira a arder.
Aumam-se" b ) carne de vaca 8costeletas ou peito:7 b 3s presuntos e diversas peças do porco7 b 3s enchidos7 b +ertas aves 8o ganso, particularmente:7 b >ma grande gama de peies 8salmão, enguia, aren!ue:7 b etc. )s carnes su#metidas a fumagem, devem sempre passar pela salmoura durante um per%odo de tempo mais ou menos longo7 as peças depois de #em enutas, são penduradas no fumeiro, afastadas do fofo, de forma !ue se processe uma dissecação progressiva 8um calor forte de mais, faz com !ue se forme uma crosta !ue não deia penetrar os vapores de fumagem no interior da peça:. ?or esta razão, emprega-se uma fumagem ligeira no principio da operação. ?ara o#ter uma fumagem conveniente, utiliza-se serradura de madeira densa, pondo de parte a madeira resinosa. )s madeiras verdes produzem mais fumo do !ue as madeiras secas. ?or vezes, 9unta-se um con9unto de espécies !ue comunicam !ualidades aromáticas H fumagem, tais como a gene#ra, o rosmaninho e o louro. 5eve-se mudar, de tempos a tempos, a posição das peças su#metidas a fumagem, para !ue o fumo as impregne por igual. ) duração da operação varia conforme o volume das peças. Bá fumeiros de diversos formatos" uns são simples caias !ue podem ser utilizadas na cozinha caseira7 os outros são utilizados nas grandes casas com fa#rico de charcutaria7 são autenticas construções !ue comportam várias divisões Hs !uais, tem acesso o fumo proveniente do su#solo. 3 fumo depois de ter atravessado todas as divisões onde estão penduradas as peças, sai por uma chaminé situada na parte superior do fumeiro.
6emos ainda como processos de conservação,X 63$+X, ) QEsteri"i%!<8Q e /ei"i%!<8Q.
>.1.=- O 63$+. )s peças a su#meter a este processo são introduzidas em envolveres de plástico, dos !uais é retirado todo e !ual!uer ar, através de uma má!uina para este fim, afim de no seu interior, não ser [email protected] Elaborado por: Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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poss%vel o desenvolvimento de !ual!uer #actéria. )p@s esta operação o produto é conservado em refrigeração, ou congelação. Fo momento do consumo o alimento su#metido a este processo mantém as mesmas !ualidades e caracter%sticas.
>.1.>- A esteri"i%!<8. +ertos alimentos, são su#metidos a este processo de tratamento, afim de os conservar durante per%odos mais ou menos prolongados, não perdendo as suas caracter%sticas. +onserva-mos por este processo" eite e derivados, molhos, conservas, etc. .
>.1.- A /ii"i%!<8. /EOFI/IZADODESITRATADO ?rocesso de conservação feita através de alimentos e su#st'ncias alimentares, !ue através da cozedura prolongada lhe é retirada toda a parte li!uida, transformando estes em pasta ou p@. Luardados em recipientes fechados hermeticamente estão prontos a serem utilizados nas mais variadas confecções. 6emos como produtos liofilizados" sopas, cremes, molhos, leite em p@, produtos de pastelaria, incluindo ovos, etc. .
- ESPECIARIAS E ER6AS AROMTICAS .1.- Ge&er!"i#!#es .1.1- As ese$i!ri!s /ão su#st'ncias aromáticas !ue se utilizam para condimentar os preparados culinários. ) função das su#st'ncias sápidas !ue aumentam o sa#or dos alimentos, não consiste em actuar directamente so#re a micose gástrica, mas sim, provocar a secreção do estTmago, por via reflea, depois de ter contacto com o paladar.
.1.- As erv!s !r*3ti$!s Fo seu con9unto geral, são su#st'ncias !ue desprendem um aroma mais ou menos suave. ) maior parte dos aromáticos são fornecidos por vegetais oriundos dos pa%ses !uentes, especialmente da )rá#ia.
.. 5 Uti"i%!<8 ) cozinha actual possui um grande numero de aromáticos. tilizam-se tam#ém os perfumes etra%dos da casca da laran9a e do limão. ) pastelaria e confeitaria, empregam aromas como a #aunilha, o chá, o chocolate e o café. +itamos tam#ém, o alho, a ce#ola a as ra%zes aromáticas, como" a cenoura e o aipo, sendo neste caso, mais legumes do !ue aromáticos.
..1- Ar*!ti%!r' Q o acto de perfumar um preparo de cozinha ou de pastelaria com um aroma !ual!uer. )romatiza-se tam#ém em pastelaria com a a9uda de licores. ) ecitação no sentido do gosto e do cheiro, é indispensável para uma #oa digestão, pois ela desencadeia por via reflea, secreções sucessivas das gl'ndulas gástricas, do p'ncreas, f%gado e dos intestinos. +om ecepção do sal e do salitre, todas as su#st'ncias utilizadas a titulo de condimentos, são de origem vegetal, e são os povos vegetarianos !ue ha#itam nos pa%ses !uentes do glo#o, !ue fazem uso considerável de condimentos fortes. /ão certos condimentos, tais como o ceref@lio, a salsa, o estragão, a chalota, o tomilho, o louro e a salva, não representam nenhum inconveniente para a saPde, o mesmo 9á não acontece com a pimenta, a papria e os produtos H #ase de vinagre, como" a mostarda, os picles ou os molhos preparados H #ase [email protected] Elaborado por : Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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destes, !ue são irritantes para as vias digestivas, devendo portanto, desaconselhar-se H!ueles !ue não se encontram em perfeito estado de saPde.
..- C"!ssii$!<8 /egundo o sa#or dominante, podemos classificar os condimentos em" /algados.................................8sal, salitre: `cidos.................................8limão, vinagre: ?icantes...................8mostarda, pimenta, rá#ano: )romáticos....................8estragão, funcho, louro: )çucarados.....................................8açPcar: )cres................8Mostarda, alho, ce#ola, gengi#re: 6odas estas especiarias, condimentos e ervas aromáticas, devem ser devidamente doseadas e misturadas delicadamente, para não as desnaturar, evitando assim deturpar o gosto do alimento !ue acompanha.
5 TKCNICA CU/INRIA .1 5 TERMINO/OGIA .1.1 5 Ter*i&"(i! C+"i&3ri! 3s termos de cozinha !ue se seguem, representam operações fundamentais, e todas as palavras servem para denominar utens%lios ou elementos utilizados neste sector. ?rocuramos reduzir um pouco, os termos !ue o aluno deve conhecer, eemplificando os mais importantes" A9r!!r " ?Tr uma coisa #randa, suave. b )#rilhantar" 5ar a todos os preparos mais valor e #eleza. A$!*!r' 5ispor em camadas. b )caramelar" +onverter açPcar em ponto de caramelo. b )du#ar" )cto e efeito de temperar. Ai!*9r!r' /u#meter l%nguas ou outras peças de carne H salmoura seca ou li!uida, afim de as tornar de cor rosada. /o#repor uma capa fina de toucinho, em peças de carne, peie, caça, etc. 5estina-se H A"9!r#!r' protecção do calor, evitando !ue se!uem ou corem demasiado. b )loirar" Aritar rapidamente, em gordura previamente a!uecida, !ual!uer ingrediente destinado H alimentação7 levar um prato ao forno para dar H superf%cie uma cor dourada. b )manhar" ?reparar o peie para ser cozinhado. b )massar" Aormar uma massa com farinha ou fécula, água, manteiga, etc. b )mornar" )!uecer levemente. b )parar" 3rnar, em#elezar para !ue fi!ue elegante. ?reparação composta de um ou mais elementos diferentes e, !ue depois de misturados servem A!re"h' para a confecção de determinado prato. )centuar o paladar de um molho, pela adição de condimentos, o deiando reduzir mais através A+r!r' da fervura prolongada. Ar#i#' Uueimado7 fermentado7 pouco fresco. b )romatizar" 5esignação usada para ervas, plantas ou ra%zes, !ue epandem um odor agradável.
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b ;ridar" +oser um frango de forma a dar-lhe mais #eleza7 acto de atar algo com fio para lhe dar forma. b ;ringir" 3 mesmo !ue #ran!uear. b +alda" Mistura de água ou de !ual!uer sumo de fruta com determinada !uantidade de açPcar. Aazer incisões com faca de gume acanelado, em limões, cenouras, etc. C!&e"!r' b +hamuscar" +restar, passar ligeiramente por chama para eliminar os pelos ou penas. C"!rii$!r' )cção de purificar o caldo ou geleia pela aplicação de claras. 6ornando transparente !ual!uer li!uido. b +o#ertura" ?or este nome entende-se uma porção de chocolate amargo e doce, !ue, misturado com manteiga de cacau, se derrete em lume #rando, ou #anho-maria. b +oncassé" Uual!uer legume cortado em dados de cerca de dois cent%metros de lado. b +ondimentar" 3 mesmo !ue temperar. 5ar gosto ou acentuar, pela acção de condimentos. Aio de molho !ue se dispõe H roda ou por cima de certa iguaria. Cr#8' b +oroa" 5ispor de forma circular, rodelas, fatias, etc. b 5es#arrar" )parar, raspar, cortar a certos mariscos, antes de os a#rir, as ecresc=ncias !ue geralmente t=m agarradas H concha. E*9!*!t!' 3u mais conhecida por WrouX, é uma mistura de manteiga com farinha, para servir de #ase a molhos. ?ode ser #ranco, alourado ou escuro, conforme a preparação a !ue se destine. b
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S+!r ' 3 !ue se coze tapado hermeticamente, !uase sem caldo ou água. Tir!r $"her . 6ornear legumes carnosos ou tu#érculos 8na#os, cenouras, #atatas, etc.:, com colher especial, dando-lhes a forma de #olas, ou ovos, maiores ou menores, segundo as guarnições a !ue se destinam. 5ar aos legumes o feitio dese9ado, em forma elegante. b 6ornear"
. 5 MATKRIAS PRIMAS /ão todos os géneros aliment%cios utilizados na culinária.
..1 5 GENEROS A/IMENTCIOS DE ORIGEM ANIMA/ /ão os seguintes" • • • • • •
?eies. Mariscos. +arnes. actic%nios. 3vos Lorduras animal
..1.1. 5 Peies 3s peies dividem-se em" ?eies de água doce • ?eies de água salgada •
- M!ris$s. 3s mariscos são um grupo de animais a!uáticos, comest%veis, !ue se divide em dois su#grupos" a: ^ +rustáceos #: ^ moluscos. 3 corpo dos crustáceos divide-se em duas partes !ue são" a: ^ +efalot@ra. #: ^ )#d@men ou cauda devem comprar-se sempre vivos e vigorosos, H ecepção das gam#as, escolhendo de prefer=ncia os mais pesados, de acordo com o seu tamanho. ) carne de um crustáceo morto, solidifica-se e escorre so# a forma de um l%!uido transparente. 3s mais utilizados em culinária são" * avagante. * agosta. * agostim * Lam#a. ... `gua salgada * +amarão. * /antola. * /apateira. * +arangue9o. ... `gua doce * +arangue9o de rio 3s moluscos são animais comest%veis, de corpo mole, protegidos por uma con!uilha calcária. 5evem conservar-se muito frescos, de preferencia vivos, re9eitando a!ueles cu9as con!uilhas apresentam anomalias. +lassificam-se em tr=s grupos"
Biv!"ves.
+onstitu%dos por duas conchas. 8con!uilhas, ostras, meilhões, am=i9oas,
vieiras,
U&iv!"ves +onstitu%dos por uma concha. 8#Pzios, carac@is, lapas, etc.:. [email protected] Elaborado por: Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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'(
Ce!"#es Moluscos inverte#rados. 8lulas, polvo, chocos:. Fota" devem ser comprados de preferencia nos meses de letra W4X.
..1..- C!r&e #e !<+(+e. ) carne de açougue divide-se em dois grupos" b
+arnes vermelhas.
b
+arnes #rancas.
>aca o0 boi. 4ar$eiro. ca#alo
;orco. >i5ela. ?orrego.
..1.0. - Cri!<8 e $!
) +)D) Q o con9unto de animais de carne comest%vel, !ue vive em estado selvagem. ) caça processa-se em per%odos fios nas épocas de 3utono e Gnverno, sendo as datas de a#ertura e fecho, afiadas cada ano. Q normalmente durante este per%odo !ue a mesma figura nas cartas e ementas dos restaurantes.
+lassifica-se em" e#re ?e!uena +oelho +aça de pelo Lrossa
Ceado +ervo Mouflão avali Aaisão
)vestruz [email protected]
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')
?erdiz. ?ato #ravo. +aça de penas
Lalinhola. 4ola.
?om#o +odorniz
Aaisão +otovia
.0. 5 /eite vs e (r#+r!s !&i*!is' .0.1. - O /EITE Uuando nos referimos ao leite normalmente ao de vaca. Uuando se trata de leite de outro animal, terá de se especificar e então diz-se" eite de ca#ra, ovelha, #urra, etc. . 3 leite !uando não pasteurizado, deve ser sempre fervido para eliminar os micr@#ios. Fo caso de a fervura se coalhar, este não deve ser consumido. ) fervura deve durar pelo menos cinco minutos. 3s tipos de leite alimentar são" eite comum. 8eite do dia: eite pasteurizado. 8>B6, magro, meio gordo, gordo.:. eite especial. 8+ondensado, p@, cálcio, etc.:. 3 leite condensado e o leite em p@, possuem certas vantagens so#re o outro leite, como se9am" -
.0.. - Os vs +lassificam-se pelo tamanho, em WLrandesX, XMédiosX e W?e!uenosX. ?ode-se averiguar facilmente a sua frescura, metendo-os dentro de água levemente salgada7 3s ovos novos ficam no fundo, os de meia idade no meio. < os velhos v=m á superf%cie. )#anando-os tam#ém se averigua o seu estado de frescura pelo chocalhar da massa interior, pois !uanto mais velhos são, mais espaço oco se encontra dentro do ovo. 3 ovo é constitu%do por" * * * *
+asca. 8co!uilha e mem#rana da co!uilha.: +lara, calaças e germe +'mara de ar. Lema.
?eso das diferentes partes de um ovo" * * * *
+o!uilhas...........................*gr. +lara..............................$*gr. Lema..............................1gr. ?eso do ovo..........*gr.
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'+
)/ +34 5)/ +)/+)/ ) cor da casca do ovo é determinada pela raça da galinha e a sua dieta. ) cor varia desde a casca com pintas 8ovo de codorniz: até á azulada 8ovo de pata:. 3s ovos de galinha #rancos ou castanhos avermelhados, são os mais usados, estes t=m o mesmo gosto pois a diferença de cor não afecta o seu sa#or.
+3M3 L>)45)4 3C3/ • • •
•
•
•
+olocar os ovos no frigorifico logo !ue os comprar. +onserve os ovos na caia longe dos alimentos com cheiro forte. Luarde os ovos com a ponta para #aio para manter a gema centralizada. +laras e gemas separadas ou ovos inteiros, mas sem casca devem ser guardados no frigorifico em recipientes hermeticamente fechados. )s claras conservam-se até uma semana, gemas e ovos inteiros apenas dois dias. >m alimento !ue contenha ovos crus, alem se estar no frigorifico deve ser consumido no prazo de dois dias. 3vos cozidos com casca duram até uma semana.
.0.0. - Gr#+r!s )FGM)G/ )s gorduras animais são" a manteiga, a #anha e o toucinho. A *!&tei(! Q feita a partir da nata do leite, pode ser" +om sal. • Meio sal. • /em sal. • F5G5) /ão as mesmas mantas de gordura, derretidas em caldeiras e guardadas em recipientes especiais. )s partes !ue não se derretem, constituem depois de prensadas em formas especiais, o !ue se chama W6orresmosX. 3 63>+GFB3 6al como a #anha e a manteiga, tam#ém se utiliza como gordura, havendo #astantes cozinhados aonde este é aplicado. ?ode ser alto, gordo ou em manta, #aio, magro ou entremeado.
.;. 5 G)&ers !"i*e&t,$is #e ri(e* ve(et!". 3s géneros aliment%cios de origem vegetal são" 3s cereais, os vegetais e frutos, as leguminosas, as gorduras vegetais. - cerais
.;.1 - Cere!is /ão sementes das vagens, secos, são conhecidos como grãos secos, amiláceos, panificáveis ou não, !ue forma a #ase da alimentação humana. 4icos em minerais, vitaminas e fi#ras, mas com pouca gordura, são valiosos na cozinha. 3s principais cereais são" • )rroz [email protected] Elaborado por : Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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',
)veia +enteio • +evada • Milho • 6rigo • 3s cereais são indispensáveis para a nutrição do homem, ao !ual fornecem a energia necessária para o tra#alho muscular, visto possu%rem glPcidos e vitamina ;, am#os muito necessários ao #om funcionamento do organismo. 6odos os cereais são panificáveis, mas o trigo, o centeio e o milho, estão particularmente reservados a este uso. 5eve-se ter em conta !ue os processos de refinação das farinhas privam os cereais dos seus inv@lucros e o seu gérmen, !ue cont=m estes dois elementos indispensáveis. Q por esta razão, !ue os dietistas recomendam o consumo do pão e do arroz, am#os integrais. •
As !ri&h!s $"!ssii$!*-se e*' • • •
<tra
3 arroz classifica-se em" • • • • • •
)gulha +arolino Ligante de 1 Ligante de 2 Mercantil +orrente
.;.. - 6e(et!is e r+ts. /ão produtos !ue se cultivam na horta tais como " couves, grelos, #atatas, na#os, alfaces, cenouras, ce#olas, tomates, pimentos pepinos, etc. .
+lassificam-se em" 4)[I" cenouras, na#os, #eterra#as, ra#anetes etc. . 6>;<4+>3/ " #atatas • +)>" espargos • 6)3/" cogumelos • A3B)/" couve, repolho, alface, salsa, coentros • A34" couve-flor, alcachofras, #r@colos • A4>63/" pepinos, pimentos, tomates, a#@#oras. • Q conveniente, não confundir frutos com frutas, pois os primeiros acompanham a refeição e não são doces7 as frutas são servidas como so#remesa e sempre são doces. •
.;.0. - /e(+*i&s!s. /ão da fam%lia de plantas, onde eistem variad%ssimos frutos do tipo grão, #astante nutritivos. /ão entre outros, o fei9ão, a ervilha, a fava, o grão de #ico, o tremoço, a so9a, a lentilha, etc. . +om o fei9ão deve fazer-se a prova de cozedura antes de se efectuar uma compra, pois o fei9ão em culinária tem dois tipos" o !ue coze #em e o !ue coze mal. as variedades do fei9ão são muitas, entre outras citaremos" Aei9ão #ranco, vermelho, frade, catarino, amarelo, manteiga, raiado, etc.. 3 grão classifica-se em" L4)53 • MQ5G3 • MG53 • 6am#ém se classifica em grão !ue coze #em e grão !ue coze mal, devendo fazer-se a prova da cozedura.
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.;.;. - Gr#+r!s ve(et!is. )s principais utilizadas em cozinha são" 3 azeite • 3 @leo de amendoim e @leos vegetais • ) margarina • 3 azeite com mais de & de acidez não é comest%vel e utiliza-se para fins industriais. Uuanto menor for a sua acidez melhor. * 5e entre os @leos vegetais o de melhor !ualidade é o de amendoin, pois este nunca ecede os ,( de acidez. Q o mais aconselhado para fritar. - ) margarina é feita com @leo vegetais. *
1L 5OS /EGUMES +om este nome genérico designam-se na cozinha todos os vegetais, ecluindo cereais e leguminosas, assim como ervas aromáticas. 3s legumes comest%veis são importantes na alimentação do homem pois cont=m su#st'ncias indispensáveis ao desenvolvimento e crescimento do corpo humano. +onforme as aplicações destinadas Hs diversas preparações culinárias, os legumes são su#metidos a cortes diversos.
1L.1. 5 K$!s )ctualmente graças á rapidez das comunicações e aos métodos modernos de conservação, os legumes, !ue antigamente s@ podiam ser consumidos na época da sua produção, podem utilizar-se durante todo o ano. ?or razões evidentes, o preço de custo de certos legumes consumidos fora da época normal, aumenta consideravelmente e s@ os restaurantes de maior categoria, fre!uentados por uma clientela mais a#astada, podem de facto servi-los durante todo o ano. <emplos"
1L.. 5 Pre!r!<8 #e "e(+*es.?Crt!r e #es$!s$!r@ 3peração !ue consiste em retirar peles ou cascas, sementes e impurezas !ue possam pre9udicar o sa#or e a apar=ncia desses alimentos. >ma vez limpos, estes comest%veis são utilizados como ingredientes #ásicos, guarnições ou complementos de sa#or. ma vez limpos os legumes devem ser utilizados no menor espaço de tempo poss%vel.
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casca tam#ém contri#ui para evitar !ue vitaminas e minerais se dissolvam na água. Fo entanto, os na#os e as cenouras velhas t=m cascas grossas, sendo prefer%vel descascá-los. 3 processo de eecução segundo os casos é o seguinte" ?ara tu#érculos, #ul#os e frutos de sementes e similares 8#atatas, na#os, cenouras, pimentos etc. . • • • • • • • • •
4etirar as partes amachucadas e podres. 4etirar as ra%zes de talos, os WolhosX e as partes floridas. avar em água a#undante. Mudar a água repetindo a operação conforme a necessidade. Fo caso de legumes de casca fina, usar o descascador ou raspar com a faca. Fo caso de legumes de casca grossa, retirar com a faca. 4etirar sementes se necessário. +ortar os alimentos em metades. 4aspar as sementes com uma colher Fota"
)manhar o tomate" Fo caso do tomate, para o descascar, fazer uma incisão na pele em forma de cruz. su#mergindo de seguida em água fervente por alguns instantes. • 4efrescar em água fria, desprendendo depois a pele com a faca de of%cio. • Fota" )s peles e aparas do tomate, são guardadas para uso posteriormente nos tra#alhos de cozinha. 8molhos , fundos, etc.:. •
?imentos e similares" • • • •
+oloca-los no forno ou fritura !uente, até a pele formar #olhas. 4etirar a raiz do talo. 4etirar as sementes. 4etirar apele.
?reparação de legumes de flor 8couve flor, #r@colos e similares:" • • • •
5esprender as folhas da #ase ou talo com a faca. 4etirar as partes estragadas e enegrecidas. +ortar o legume na #ase do talo. 4etirar a pele, se poss%vel em volta do talo.
?reparação de )lcachofras. • • • •
!ue#rar o talo com a mão, apoiando a alcachofra na #eira da mesa. )parar as pontas das folhas superiores com a faca. )parar a ponta das demais folhas com a tesoura. 4etirar o centro da flor com uma colher pe!uena. 8de prefer=ncia, retira-se depois de cozida.
impeza de legumes de folhas e ervas. 8espinafres, couves, repolho, etc. :. •
•
•
no caso de legumes de folhas soltas, como o espinafre e couve, arrancar as folhas na #ase da união com o talo. Fo caso de legumes de folhas fechadas como a alface e a couve lom#arda , recortar em redor do talo com a ponta da faca 5epois de amanhados estes legumes devem ser muito #em lavados em águas a#undantes para lhes retirar as poeiras, terras e #ichesas.
1L.0. 5 CUIDADOS A TER COM OS /EGUMES )s ra%zes, tu#érculos e #ul#os conservam-se sem serem limpos, á temperatura am#iente. 3s legumes de folhas, devem ser conservados em inv@lucros para não perderem a humidade. [email protected] Elaborado por: Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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(/
Fa utilização dos legumes em WstocX , esta#elecer uma troca com os mais antigos, mantendo os recém-chegados so# refrigeração.
1L.;. 5ESCO/HA E FORMAS DE CONFECÇÃO DE /EGUMES 5entro dos legumes, temos um le!ue #astante alargado e diversificado. ?ara a ela#oração de ementas deve-mos ter em atenção o seguinte" ?rocurar os legumes de cada estação, por!ue é !uando estão mais frescos , se encontram com mais facilidade, são mais sa#orosos e conservam todo o valor nutritivo. )lem do factor preço.
1L.; - OS /EGUMES AGRUPAM-SE EM' RAZES E TUBKRCU/OS'
+enoura, #atata, #eterra#a , na#o e ra#anete. Fo acto da compra, devem estar firmes, frescos e com a pele lisa.
COGUME/OS' 3 termo cogumelo é usado genericamente para toda a fam%lia de fungos comest%veis. <istem tr=s grandes categorias" os cogumelos comuns #rancos e cultivados, os e@ticos cultivados como o WshiitaeX e o cogumelo ostra, e os fungos selvagens como os WchanterellesX, WcépesX e WtrufasX. 3s cogumelos devem ser conservados á temperatura de 2 c., !uando em estado cru.
CEBO/AS. 3s mem#ros da fam%lia das ce#olas são essenciais num grande numero de pratos, se9a como tempero su#til, se9a como ingrediente principal. Uuando são preparados correctamente, soltam o seu aroma mais rapidamente e são digeridos mais facilmente. 5evem-se ad!uirir ce#olas de #ul#o firme, casca de colorido uniforme e sem sinais de re#entos.
FRUTAS /EGUMES.
HORTA/IÇAS.
6AGENS E SEMENTES.
CRUCFERAS.
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(%
#r@colos a couve-de-#ruelas e as verduras orientais como o repolho mostarda e pa choi.
TA/OS E REBENTOS. /ão vegetais suculentos, estaladiços e versáteis. /ervidos crus,8 por eemplo, aipo e erva-doce:, e cozidos, 8alcachofras e espargos:.no acto da a!uisição devem apresentar-se #em fechados, com as folhas firmes e sem manchas. 3 espargo deve ter talo roliço e #otões firmes, cor e tamanho uniformes.
1L.;.1 5 M!&eir! #e 9ri&(ir s "e(+*es • • •
?Tr água num recipiente, em cima do fogo até ferver. 5eitar os legumes preparados e limpos. 5eiar levantar fervura novamente e arrefecer com água fria. 3s legumes !ue são utilizados imediatamente não se refrescam, mas escorrem-se directamente.
F36)" #ringem-se legumes verdes, com o fim de conservar a clorofila, ficando com uma cor mais viva, e tam#ém para atenuar o seu sa#or, como no caso da couve, do funcho e aipo. ?ara os legumes tenros, o #ringimento é na realidade uma cozedura. ) água deverá ser temperada com sal, na proporção de gr. por litro.
1L.;.. 5M!&eir! #e $%er "e(+*es ! v!r. 3s legumes cozidos em vapor cozinham mais devagar e ficam perfeitamente estaladiços e tenros, mantendo todos os nutrientes. Fuma marmita a vapor, de dimensões convenientes, pTr água até altura da grelha. ?ode usar • uma peneira so#re uma panela ou uma panela pr@pria. 6emperar os legumes. • +olocá-los so#re a grelha da panela. • Aecha-la e levar ao fogo a ferver. • F36)" ) cozedura a vapor, suplanta a cozedura em água salgada. os legumes ficam mais sa#orosos e inteiros.
1L.;.0. 5 *!&eir! #e !ss!r "e(+*es. Muitos legumes, particularmente ra%zes e tu#érculos fi#rosos e frutas legumes, são @ptimos para assar ou grelhar no seu pr@prio sumo ou assar com molhos. 3 longo tempo de cozimento deia-os tenros e intensifica o sa#or. W?uarX ligeiramente numa assadeira, uma WmirepoiX com a gordura e as aparas do toucinho. 5ispor seguidamente os legumes, previamente #ringidos, em camadas so#re esta WmirepoiX. • 6emperar e molhar a um terço da altura, com caldo. Uuanto mais sumarento é o legume, menos • deverá molhar-se. +o#rir com um papel vegetal untado com manteiga e colocar pratos por cima para eercer • pressão. 6apar, deiar levantar fervura so#re fogo e seguidamente introduzir no forno. • 5epois de assado, retirar cuidadosamente, dando-lhe forma e põe-se num ta#uleiro untado com • manteiga, 9unto com um pouco do fundo da cozedura e co#erto com papel untado com manteiga. )!uecer o forno antes de servir e , empratar com as guarnições e molhos convenientes. • •
1L.;.;. 5 M!&eir! #e est+!r "e(+*es' esta forma de preparar legumes, convém H!ueles !ue cont=m muita água. 86omates, concassés, #rin9elas, cogumelos, etc. :. +olocar no recipiente, manteiga, sal sumo de limão, vinho #ranco, chalotas picadas, 8eventualmente, segundo os casos:. 5eiar reduzir e seguidamente, 9untar o legume, deiando-o refogar ligeiramente. +o#rir e deiar arrefecer. 3 calor deverá ser regulado, de forma !ue não se evapore o caldo da cozedura. *
•
• • •
F36)" 3 fundo da cozedura destes legumes é muito sa#orosa e altera-se pela adição dum outro caldo, o !ue não é conveniente. [email protected] Elaborado por: Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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(&
1L.;.=. 5M!&eir! #e ("!$e!r "e(+*es. •
• • • •
3s legumes depois de preparados e #ringidos, são colocados num WsautéX 9unto com manteiga, açPcar, água e sal. +o#rir com um papel vegetal untado com manteiga. 6apar o WsautéX e deiar estufar. ) cozedura e a redução do li!uido devem processar-se ao mesmo tempo. Ainalmente, saltear no W/autéX, enrolando-o no fundo da cozedura, 9á reduzido e aroposo.
Fota" podem-se cozer legumes em água, deiando-os ainda ligeiramente ri9os e aca#ar depois no WsautéX, 9untando o açPcar e a manteiga. 3s legumes mais utilizados para glacear, são a cenoura, o na#o, as ce#olinhas e as castanhas.
1L.;.>. 5 M!&eir! #e (r!ti&!r "e(+*es. 3 legume, depois de cozido em água. a vapor ou assado, é cuidadosamente colocado
•
em pratos untados com manteiga, WnapadosX com o molho indicado, ou sem molho, conforme os casos. ?olvilhar com !uei9o ralado, salpicar com manteiga fundida e gratinar no forno ou na salamandra até ficar #em doirado.
•
Fota"
1L.;.. 5 M!&eir!s #e rit!r "e(+*es. 3s legumes podem ser pouco fritos, fritos em muita ou pouca gordura, e tam#ém como parte de outro processo de cozimento. 3s legumes para fritar devem ser cortados em pe!uenos pedaços para !ue não !ueimem por fora antes de cozer por dentro. 6emperar o legume, passa-lo por farinha e seguidamente por massa de fritos. • Aritar em @leo a 1 c.. • 5epois de frito, estaladiço e dourado, enugar so#re um pano e temperar ligeiramente.
Fota" os legumes !ue contem #astante água, tais como a #rin9ela, a a#@#ora e o tomate, são fritos em estado cru. 3s legumes mais secos e duros, tais como o aipo, os fundos de alcachofra, espargos, etc. ,são previamente cozidos.
1L.;.. 5 M!&eir! #e s!"te!r "e(+*es' •
)!uecer a manteiga num WsoutéX ou frigideira, 9untar o legume, temperar e a!uecer deiando corar ligeiramente.
Fota"
11 - CORTES DE /EGUMES 11.1 5 TIPOS DE CORTES DE /EGUMES' 11.1.1- ;runesa" +orte em dados minPsculos de su#st'ncias alimentares vegetais. 8cenoura, na#o, aipo, alho porro, etc.:.
11.1.2- ardineira" +orte em dados de 1 cent%metro de lado por 1 cm de altura..
11.1.$-uliana" +orte em filamentos mais ou menos grossos com & cmOs. de comprimento e dois [email protected] Elaborado por : Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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('
mil%metros de espessura.
11.1.&- +amponesa"8 paNsanne: +orte em forma de meias-luas.
11.1.(- Maced@nia" +orte de legumes em pe!uenos palitos. 2,( cm de comprimento por 1 cm de largura.
11.1.*- Mirepoi de legumes" egumes cortados em pedaços regulares os !uais servem para aromatizar e de #ase para fundo de assados. 8 +enouras alho franc=s ,aipo, ce#ola, alhos secos, salsa etc. .
11.1.- 4amo de cheiros" Molhinho de legumes aromáticos atados com um fio, !ue tem por finalidade a sua introdução, nos refogados e estufados, sendo pass%vel a sua retirada no fim da confecção, não !uerendo !ue estes apareçam no prato, dando-lhe apenas o sa#or e o aroma ao cozinhado.
11.. Ee*"s #e re$eit!s +s+!is !r! "e(+*es )lcachofras com Molho Cinagrete
1. 5 AS BATATAS' ) #atata é um tu#érculo originário da )mérica, introduzido na
p=los
espanh@is. ) sua vulgarização deve-se, mais tarde a parmentier, no princ%pio do século VGV, em !ue a #atata passa a ser um dos alimentos mais populares. ) água é o seu componente principal, assim como a fécula e um pouco de
prote%nas.
+ontém
sais minerais e vitaminas 8particularmente a vitamina +:. ) água contida na #atata é retirada pela fécula durante a cozedura. )s #atatas suficiente,
com mais !uantidade de água, depois de cozidas, não contém fécula
mas a!uelas !ue são mais secas, ou se desfazem na cozedura, t=m fécula em
demasia. ) preferida naturalmente, para a cozinha industrial, a #atata lisa, !ue cozedura. ?or isso é conveniente fazer uma prova de cozedura stocs. )s #atatas novas, cont=m pouca
não se desfaz na
antes de efectuar a compra dos
fécula e são menos indigestas. >ma parte da fécula [email protected]
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((
transforma-se em açPcar, por efeito do gelo, da% o gosto adocicado das #atatas !ue estiveram geladas. ) #atata tem por #aio da pele uma su#st'ncia venenosa, chamada eliminada pelo descas!ue ou cozedura. ) água de cozer as
solamina,
!ue
é
#atatas com a pele, deve-se sempre
deitar fora. ?ara cada tipo de #atata corresponde um método de preparação. ?odemos classificá-las assim" Ti A' ;atata de polpa fina, compacta, não se desfazendo na cozedura, não farinácea e contendo
pouca fécula. 8?articularmente #oa, para utilizar nas saladas:. Ti B' ;atata #astante compacta, desfaz-se ligeiramente na cozedura, pouco farinácea, logo a polpa é
apenas granulosa. +onvém a todos os métodos de cozedura. Ti C' ;atata farinácea, desfaz-se na cozedura, polpa seca7 alto teor em fécula. ;oa para ?uré Ti D' ;atata muito farinácea, destinada H alimentação de gado.
1.1. C+i#!#s ! ter ) #atata deve ser armazenada em s%tio som#rio e hPmido. ) temperatura deve ser fresca mas nunca superior a &j+, pois a transformação da fécula em açPcar começa a processar-se a partir dos $j+ ) #atata destinada a ser confeccionada frita ou corada, não deve conservar-se a temperatura inferior a j - *j +, pois esta confecção torna-as escuras demais, uma vez !ue o açPcar, contido na #atata conservada a
•
•
temperatura inferiores Hs indicadas, t=m tend=ncias a enegrec=-las.
)rmazenar, somente !ualidades conhecidas e eperimentadas.
1.. 5 Pre!r!<8 #e 9!t!t!s !r! rit!r. ?Crtes@. 1..1- C!9e" #e !&V' +orte efectuado em 9uliana muito fina.
1..- P!"h!' uliana sensivelmente mais grossa, !ue é aplicada no corte anterior.
1..0- Fsr' +orte efectuado em forma de palitos com a grossura de cinco mm. < o comprimento de cinco cent%metros.
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()
1..;- P!"it' +orte efectuado em forma de palitos com a espessura de um cm, e comprimento de cinco cm.
1..=- P&te Nv!' +orte efectuado em palitos, com o comprimento de ( cm. e com 1,( cm de
lado.
1..>- B!t!"h!' +orte efectuado em dados.
1..-Ave"8' ;atata torneada com colher de legumes, do tamanho de avelãs.
1..-P!risie&se' 3 mesmo !ue avelã, ligeiramente mais grossa.
1... B!t!t! CARPINTEIRO +ortada em fatias com altura de 2 cm , aproimadamente. /eguidamente, corta-se cada fatia numa tira delgada em toda a volta e enrola-se em forma de corrente ou cadeia, fritando-se em seguida.
1... B!t!t! WCHIPSW +ortada em fatias finas.
1... B!t!t! CASTE/O 6orneadas em forma de ovo, com o tamanho aproimado de ovos
pe!uenos.
11... B!t!t! FONDANTE 6orneadas em forma de ovo de perua, cortando depois uma fatia delgada de um dos lados para facilitar a sua colocação no ta#uleiro.
11..1L- C$te' ;atata torneada com o tamanho e formato de uma azeitona de
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(+
11.0.L- BATATAS COMPOSTAS /ão #atatas transformadas Hs !uais se adicionam certos ingredientes !ue no final as caracterizam e lhe dão o nome
11.0.1- P+r) #e 9!t!t!' ;atata cozida passada na má!uina de purés, na !ual se 9unta manteiga, leite, sal , pimenta, noz moscada e gemas de ovo a ligar.
11.0.- D+:+es!" ?uré de #atata, sem leite. )plicada so# a forma de rosetas, #orduras, vol-au-vent, etc. .Cai ao forno a alourar.
11.0.0- Cr:+ete'
5u!uesa, moldada em forma de cro!uete. ?anada e frita.
11.0.;- De"i&!' Metade du!uesa e metade massa de pataous. 6endida com saco e #o!uilha lisa, cortada com uma faca e frita.
1- GUARNIÇES 1.L 5 AS GUARNIÇES )s guarnições, são preparações culinárias, !ue se destinam a acompanhar as iguarias. ?odem ser empratadas em volta do peie 8neste caso:, ou servidas
ao mesmo tempo, H parte, em prato, legumeira ou
t%m#alo.
1.1 5 Tis #e (+!r&i<es )s guarnições devem estar sempre relacionadas com o elemento #ase.
As si*"es /ão a!uelas !ue se compõem deum s@ elemento, !ue pode ser um legume, um cereal ou um farináceo.
As $*st!s /ão formadas por um certo nPmero de iguarias, !ue variam segundo o preparado e !ue devem não s@ estar em #oa com#inação com a peça principal, como tam#ém entre elas mesmas.
1. 5 N!t+re%! #!s (+!r&i<es' +ertas guarnições compostas, são designadas com o nome de W4agoktsX" tais como os WragoktsX Ainanceira, Lodard, 6oulouse, etc.. 3s diversos elementos destes WragoktsX são normalmente empratados em montinhos e separado mas podem tam#ém ser misturados. )s guarnições podem dividir-se, segundo a natureza da iguaria !ue acompanham ou integram em" * Luarnições para sopas, especialmente cremes e caldos7 * Luarnições para peies7 * Luarnições para carnes7 /eguidamente, indicamos algumas de entre as !ue se destinam Hs confecções de peie, carnes ou aves, uma vez !ue as destinadas a sopas, caldos e cremes, serão estudadas no capitulo [email protected] Elaborado por : Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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(,
correspondente.
1.0- GUARNIÇES PARA PEIXES' )mericana" agosta H americana, cortada Hs rodelas por cima do peie indicado, regar com o pr@prio molho da lagosta. ;an!ueiro" ovos fritos, ce#olinhas estufadas, camarão panado e frito. Molho H moleira. +amões" )m=i9oas H ;ulhão ?ato e cro!uetes de camarão. Molho de vinho #ranco. +ancalesa" 3stras cozidas em vinho #ranco, camarão e lagostins picados, misturados com molho Formando. +ardeal" 4odelas de lagosta com l'minas de trufas so#repostas. +olocar por cima do peie e co#rir com molho +ardeal. +ham#ord" Uuenelas de peie com laminas de trufas so#reposta e uma cauda de camarão espetada. 4egar o peie com molho de vinho #ranco e dispor por cima deste as !uenelas 9á preparadas. Luarnecer com florões de massa folhada. 5elfina" Montinhos de camarão, am=i9oas e #atata delfina intercalados entre si. Molho de vinho #ranco. 5ominicana" Lomos de pepino cozidos, salteados com manteiga e #atatas H Gnglesa. Molho moleira. 5umont" Medalhas de lagosta, cogumelos inteiros, salteados em manteiga e molho de camarão. Alorentina"
1.; GUARNIÇES PARA CARNE' ;oémia" )rroz WpilaJX, tomate concassé, rodelas de ce#ola frita. ;ra#ançonne" 6arteletes com couves de ;ruelas gratinadas, cro!uetes de #atata. +atalã" Aundos de alcachofras, tomates grelhados. Benri!ue GC" ;atata ponte-nova e agriões. +lamart" Aundos de alcachofras recheadas com ervilhas H francesa e #atata castelo. 5u#arrN" +ouve-flor gratinada e #atata castelo. Ainanceira" Uuenelles, rins c cristas de galos, trufas, cogumelos e azeitonas sem caroço. udic." )lface estufada e #atata castelo. Mira#eau " Ailetes de anchovas, azeitonas sem caroço. 3riental" Metades de tomates recheados com arroz H grega. ?arisiense" )lface estufada e #atata parisiense. I%ngara" ?resunto, l%ngua, cogumelos, trufas e demi-glace . orena" +ouve roa estufada e #atata fondant. Gndiana" )rroz H indiana. Lrã-5u!ue" ?ontas de espargos, camarão e trufas. ?ortuguesa" ?e!uenos tomates recheados e #atata castelo. ?rincesa" Aundos de alcachofras com pontas de espargos e #atata avelã. Moderna" +ouve-flor gratinada, tomates recheados e l'minas de trufas. oreto" +ro!uetes de aves, pontas de espargos e l'minas de trufas. +hoisN" )lface estufada e #atata castelo. ;errichone" ;olas de couve estufadas, ce#olinhas, castanhas com toucinho. )ntiga" +e#olinhas estufadas e cogumelos. [email protected] Elaborado por: Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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(-
)lfacinha" 6arteletes com chucrute estufada e rodela de presunto.
10 5 FUNDOS DE COZINHA E MO/HOS BASE 10.1 5 BASES E FUNDOS 3s fundos de cozinha, são caldos ou sucos destinados H confecção de molhos, sopas, estufados, guisados, etc. 3s WrouX ou em#amatas tam#ém são considerados como fundos de cozinha. 3s fundos de cozinha englo#am ainda um grande nPmero de preparações diversas, tais como" )parelhos. • W+ourt-#oillonsX. •
3s necessários para um #om tra#alho de cozinha são"
10.1.1 - $!"#sY
+aldo é o li!uido coado !ue resulta do cozimento de aves, carne ou peies em água com legumes aromáticos e temperos. Q a #ase para muitas sopas, molhos e ensopados. 3s caldos preparados em casa t=m melhor sa#or, são mais aromáticos e menos salgados do !ue os caldos em cu#os, granulados ou enlatados. 5epois de feitos os nossos caldos podemos congela-los em cuvetes e assim estarão sempre prontos a serem usados.
10.1. - $&s**)Y
3 consommé, é um caldo de carne enri!uecido,8com o acréscimo de claras, carne picada e legumes: concentrado e clarificado. Uue pode ser servido !uente ou frio, guarnecido ou aromatizado. ?odem confeccionar-se consommés diversos como de aves, de caça, de vaca e de peie, variando ainda segundo as guarnições estipuladas.
10.1.0 - + #e vite"! 9r!&$Y 6am#ém chamado caldo de carne, pode ser feito com ossos de vaca ou vitela, tem uma cor escura, se corar-mos um pouco os ossos antes de os cozer-mos.
10.1.; - + #e vite"! es$+rY Aeito da mesma forma !ue o caldo #ranco, mas com a particularidade de os ossos serem assados previamente, assim como o mirepoi de legumes.
10.1.= - + #e (!"i&h!Y
10.1.> - + #e $!
10.1. - $!"# #e eieY ?ara se o#ter um sa#or suave, deve ser feito com espinhas e so#ras de peies #rancos, com linguado, rodovalho e pescada, ou peies rosados como o salmão. Fão devem ser usados para este fim peies oleosos e com sa#or forte, como a cavala ou sardinha.
10.1. - (e"ei!s #ivers!s. 3#tidas a partir da cozedura prolongada dos caldos a cima mencionados.
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(
dão aos WfumetsX, as ess=ncias e as WglacesX. +ompletados com uma !uantidade determinada de em#amata 8ou de outro elemento de ligação:, resultam os grandes molhos, chamados tam#ém Wmolhos #aseX, de onde derivam outros chamados compostos ou derivados. ) utilização dos fundos e molhos #ase deverá ser sempre 9udiciosa. /empre !ue poss%vel, é aconselhável a sua su#stituição pela redução , e sucos instant'neos, o#tidos por meio da WdéglaçageX recta, feita com fundos pouco reduzidos, com vinho #ranco ou tinto e, mesmo por vezes com água pura. 3perando assim, o#t=m-se iguarias de gosto fresco e digestão mais fácil.
10. 5 MO/HOS BASE E A/GUNS DOS SEUS DERI6ADOS A"i$!<es #s +s + *"hs A>F53 3> M3B3
)?G+)D
F+ Br!&$
Uti"i%!-se !r! ! re!r!<8 #e *"hs es$+rs W$+"isW Wr!(tsW !ssi* $* s!s $re*es e W$!"#s.
F+ Es$+r
Re#+%i# e "i(eir!*e&te "i(!# !$*!&h! $!r&es !ss!#!s "e(+*es est+!#s et$.. Uti"i%!-se t!*9)* !r! ! W#)("!
WF+*etW #e Peie
A"i$!-se &! $&e$<8 #e !ve"+#!# #e eie e &! re!r!<8 #s *"hs 9r!&$s #e eie. T!*9)* &! $&e$<8 #e s!s #e eie e W9is:+esW #e *!ris$s. Serve $* 9!se !r! ! $&e$<8 # M"h #e*i-("!$e.
M"h Es!&h"
M"h #e 6ite"!
E"e*e&t !+i"i!r #e &+*ers!s re!r!<es $+"i&3ri!s. Uti"i%!-se &! $&e$<8 #! *!ir !rte #s *"hs es$+rs. A$*!&h! $!r&es eies rits *!ss!s it!"i!&!s et$.. Serve #e 9!se &! re!r!<8 #e *"hs 9r!&$s !r! $!r&e t!is $* M"h S+re* M"h A"e*8 et$
Ave"+#!# #e Aves
Uti"i%!-se $* 9!se &! re!r!<8 #e *"hs 9r!&$s #e !ve $* M"h T!""e[r! M"9 S+re* A"e*8 et$..
Ave"+#!# #e Peie
Serve #e 9!se &! $&e$<8 #e *"hs #e eie $* e"e*e&t #e "i(!<8.
M"h B)$h!*e"
Uti"i%!-se $* 9!se &! e"!9r!<8 #e *"hs 9r!&$s #e $!r&e + eie e $* e"e*e&t #e "i(!<8 #e $re*es.
M"h #e T*!te
[email protected] Elaborado por: Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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B!se &! e"!9r!<8 #e *"hs ris. Pr si s !$*!&h! s!"!#!s "e(+*es eies $!r&es ri!s et$.
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M"h WDe*i-G"!$eW
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M"h H"!Js
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M"h Be!r&Js
Base
Molho Bearnês
Avel. de Peixe
A#el. de a#e Molho Supremo Molho Holandês
Molho Chorão Molho “Foyot”
Molho maltês Molho Mousseline
Molho Béchamel Molho Americano
Molho“Mornay” Molho Mostarda Molho Cardinal Molho Vinho Br. Molho Champagne
1$.2.1^ Molho Boland=s ;ase para 1 litro7 ( gr de manteiga7 gemas7 1 limão 8sumo:7 & colheres de água. ?õe-se a água com as gemas e leva-se ao #anho-maria, levantando com as varas, até aumentar #astante de volume, tendo o cuidado de não deiar cozer. Uuando, ao passar as varas no fundo da tigela, ficar uma WestradaX, está pronta esta operação. 4etira-se e 9unta-se a manteiga clarificada, procedendo como para a maionese. ?assa-se pela WétamineX, tempera-se com o sumo de limão, sal e caiena. +onserva-se em #anho-maria morno para não cortar. )conselhável para peies cozidos e legumes. [email protected] Elaborado por : Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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)%
1$.2.1.1 ^ Molho Mousseline"
Metade de molho holand=s e metade de natas, ligeiramente levantadas.
1$.2.1.2 ^ Molho Malt=s"
+omo o holand=s, mas em vez de sumo de limão põe-se sumo de laran9a e laran9a
ralada.
1$.2.2 ^ Molho ;earn=s de vinho #ranco7 de vinagre de estragão7 !.#. de folhas de estragão e folha de louro 1 raminho de tomilho * dentes de échalotas7 gemas7 ( gr de manteiga. !.#. de sal e pimenta +aiena Modo de ela#oração" 5eitar num tacho, as chalotas picadas, o estragão picado, um raminho de tomilho, um fragmento de folhas de louro. Molhar com o vinho #ranco, temperar com sal e pimenta +aiena. 5eiar reduzir a 2O$ do volume. deiar amornar +olocar as gemas na tigela de ino, deitar a redução o#tida anteriormente e WmontarX, o molho com as varas, em #anho-maria ou ao lado do fogo #rando, até ter a consist=ncia de uma pomada. Gncorporar seguidamente pouco a pouco, a manteiga fresca, clarificada em estado morno. 4ectificar os temperos e adicionar umas gotas de sumo de limão, se necessário. ?assar pela estamenha e 9untar uma colher de estragão e ceref@lio picados. ?ara servir manter !uente em #anho-maria, morno. .)conselhável para carnes grelhadas. 1$.2.2.1 ^ Molho +horão" Q o molho #earn=s com puré de tomate.
1$.2.2.2^ Molho WAoNotX"
Q o molho #earn=s com glace de carne.
1$.2.$ ^ )C<>5)53 5< )C * gr de manteiga7 gr de farinha7 1 litro de caldo de aves7 ?roceder como para o #échamel.
1$.2.$.1^ Molho /upremo"
)dicionar ao aveludado de aves, natas e sumo de limão.
1$.2.& ^ )C<>5)53 5< ?
[email protected] Elaborado por: Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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)&
1$.2.&.1^ Molho vinho #ranco"
)dicionar ao aveludado de peie, fumé de peie, reduzido e liga-se com gemas. evantase com manteiga.
1$.2.&.2 - Molho +hampagne"
Molho vinho #ranco 8com aroma: e champagne.
1$.2.( ^ M3B3 ;Q+B)M< * gr de manteiga7 gr de farinha7 1 litro de leite. 5errete-se a manteiga, 9unta-se a farinha, meendo #em, aos poucos e vaise adicionando o leite. 5eiar cozer !uando todo o leite estiver incorporado. unta-se uma ce#ola com dois ou tr=s cravinhos e deia-se cozer no forno, se poss%vel. ?assa-se o molho pelo chin=s e tempera-se com sal, pimenta e noz moscada.
10..=.15 M"h Mr&![ Q o #échemel levantada com manteiga, ao !ual se adiciona !uei9o gruNre e parmesão ralado. ?ode-se 9untar gemas de ovo.
10..=. 5 M"h Mst!r#! Molho holand=s com mostarda incorporada ou molho #astardo levantado com mostarda.
10..>5 MO/HO BASTARDO W4ouX #ranco, adicionado de água e ligado com gemas de ovo e manteiga, até formar uma mistura cremosa. )dicionar sumo de limão e passar pela WétamineX.
10..>.1 5 M"h Mst!r#!' Molho #astardo com Mostarda.
10..>. 5 M"h A"$!!rr!s' Molho #astardo com alcaparras.
10.05 MO/HOS ESCUROS 10.0.1 5 MO/HO AMERICANO ?uar alhos, pés de salsa, cenoura com azeite. 5epois de puado, 9untar as carcaças da lagosta e deiar puar #em, esmagando as mesmas. )dicionar tomate concassé. Alame9ar com cognac e 9untar farinha torrada 8um pouco:. untar WfumetX de peie. 5eiar cozer e passar pelo chin=s. 6erminar com manteiga e natas.
10.0.1.1 5 M"h C!r#i&!"' Molho #échamel com WfumetX de peie. )dicionar trufas, ra#os de lavagante e uma pitada de caiena.
10.0. 5 MO/HO DEMI-G/ACE' \\ MODO DE PREPARAÇÃO Pe-se s sss ! $r!r &+* t!9+"eir $* !"(+*! (r#+r!. Deis #e $r!#s V+&t!-se *ireiQ. 7+! este i$!r "+r es$rrese ! (r#+r! e reres$!-se $* vi&h 9r!&$. A$res$e&t!-se +* +$ #e 3(+! #ei!-se erver !r! #ese(!r # + # t!9+"eir. C"$!-se t+# #e&tr #e +*! !&e"! e #ei!-se erver #e > ! hr!s. [email protected] Elaborado por : Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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)'
P!ss!-se e" $hi&Js e e-se ! re#+%ir *et!#e. P#e-se !%er +* +!# #e *!&tei(! :+!" se V+&t! $e9"! $e&+r! !i !"h rr "+r e s!"s! t+# 9e* i$!#. Dei!-se +!r 9e* reres$!-se $* vi&h 9r!&$ e V+&t!-se *"h #e t*!te + "! #e t*!te erve e&t8 !t) re#+%ir ! *et!#e. P!r! ter*i&!r !ss!-se e"! )t!*i&eQ e re$tii$!-se te*er !#i$i&! +* +$ #e *"h i&("Js !r! !viv!r !"!#!r. N i* V+&t!-se +* #e$i"itr #e vi&h *!#eir! !r! $!#! "itr.
10.0..1- M"h #i!9' \\ 4edução de chalotas com vinagre até evaporar. unta-se demi-glace e tomate. ?assa-se pela estamenha e adiciona-se umas gotas de molho WescoffierX e um pouco de caiena.
10.0.. 5 M"h M!#eir! 5emi-glace Cinho Madeira.
10.0..0 5 M"h De*i#Q Molho Madeira 6rufas.
10.0..; 5 M"h R9ert +e#ola puada com manteiga. 4efresca-se com vinho #ranco e vinagre. unta-se pimenta de moinho e deia-se reduzir. )diciona-se demi-glace. 6ermina-se com mostarda.
10.0..= 5 M"h Br#!"Js +halotas picadas, tomilho e louro. 4eduz-se isto tudo com vinho tinto de ;ordéus. untase demi-glace e passa-se pela étamine.
10.0..> 5 M"h C!
10.0.. 5 M"h Z,&(!r! Molho demi-glace atomatadao. Luarnece-se com uliana de cogumelos, trufas, presunto e l%ngua. )diciona-se uma pitada de pimenta de caiena. ?erfuma-se com vinho da madeira.
10.0.0- MO/HO DE TOMATE Mirepoi puado em manteiga. Aazer um WrouX #ranco7 molhar com fundo de carne e vinho #ranco. untar tomates maduros e frescos, ou de conserva, deiar cozer e estufar. ?assar pela má!uina e passador chin=s.
10.0.0.1. 5 M"h Prt+(+Js. +e#ola picada, alourada em azeite. untar tomates WconcassésX, sal, pimenta do moinho, molho de tomate, glace de carne l%!uida, alho e salsa picada.
10.0.0.. 5 M"h !+rr!. a: )veludado de peie, molho de tomate. igar com manteiga. #: Molho supremo, molho de tomate.
10.0.0.0. 5 M"h Bret8. +e#olas picadas, puadas em manteiga até estarem louras7 molhar com vinho #ranco. untar molho de tomate. ?assar pela vara e chin=s. igar com manteiga e 9untar salsa picada.
10.; - MO/HOS ] BASE DE /EO 10.;.1 5 MO/HO MAIONESE U.;. ^ /al, pimenta e mostarda * a gemas de ovo Elaborado por: Maria Jo! "al#ador Maximia$o
?or no fundo da tigela o sal, a mostarda, o vinagre, ou o sumo de limão, as gemas de ovo e a pimenta. Mee-se #em. )diciona-se o @leo em fio, meendo sempre. Uuando começar a ficar presa, adiciona-se o vinagre e o sumo de limão. unta-se o @leo na totalidade. 4ectificam-se os temperos. [email protected]
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)(
1 lt. 5e @leo !.#. de vinagre ou sumo de limão
10.;.1.1 5M"h A!"+%. Maionese, molho de tomate e dados de pimentos mourrones.
10.;.1. 5M"h Re*+"!#!. Maionese, mostarda, alcaparras, cornichons picados.
10.;.1.0 5 M"h Gri9i$he. Maionese, cornichons, alcaparras, ceref@lio, salsa, estragão e 9uliana de clara de ovo cozida.
10.;.1.; 5 M"h t3rt!r. Maionese, salsa, ce#olinha, alcaparras, picles e ovos cozidos picados.
10.;.1.= 5 M"h ver#e. Maionese com suco de espinafres.
10.;.1.> 5M"h $$^t!i". Maionese, etchup, molho ingl=s, ta#asco, natas e cognhac.
10.;.1. 5 M"h $h!&ti"[. Maionese, natas levantadas.
1.;. 5 MO/HO 6INAGRETE.?!@
)zeite e vinagre, #atidos com sal, pimenta e mostarda.
,( lt. )zeite 1 dl. Cinagre 1 c. so#. de mostarda !.#. sal e pimenta.
MO/HO 6INAGRETE.?9@ 1 lt. )zeite. 1,( dl. Cinagre. !.#. sal, pimenta e salsa 2 ovos cozidos 2 ce#olas médias
)zeite e vinagre, #atidos com sal e pimenta. untam-se ovos cozidos, salsa e ce#olas picadas.
10.;..1 5M"h r!vi(te. Molho vinagrete 8a:,alcaparras, salsa, ceref@lio, estragão, ce#ola picados, sal e pimenta. Mee-se #em.
10.;.. 5M"h Nr+e(+Js. Lemas de ovo cozidas, passadas pelo peneiro, molho vinagrete, mostarda, formando uma mistura homogénea.
10.;..0 5 M"h 3 Es!&h"!.
Molho vinagrete 8#:, alho picado e colorau.
1; - S!s SOPAS 5 C!r!$ter,sti$!s. )s sopas estão resumidas em dois grupos principais"
S!s "i(eir!s 5as !uais fazem parte os caldos e os consomés. /ão constitu%das por caldos, adicionados de uma guarnição ligeira !ue deve estar sempre relacionada com o caldo.
S!s esess!s
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))
determinadas proporções, em !ue os sa#ores estão em concord'ncia.
1;.1 5 CA/DOS tilizam-se tam#ém para molhar os molhos #rancos ou escuros. 3 caldo o#tém-se pela e#ulição prolongada de carne e de legumes, em água temperada.
1;. 5 CONSOMMKS. 3 consommé, é um caldo de carne enri!uecido, concentrado e clarificado. Uue pode ser servido !uente ou frio, guarnecido ou aromatizado. ?odem confeccionar-se consommés diversos como de aves, de caça, de vaca e de peie, variando ainda segundo as guarnições estipuladas.
1;..1 5 C"!rii$!<8 #e +* $&s**). ?ica-se carne 8#oa: e 9unta-se uma WmirepoiX de cenoura e alho porro com alguns tomates esmagados. )diciona-se claras de ovos, Hs !uais se deu uma ligeira #atidela. Fuma panela, 9unta-se ao caldo ainda morno a carne, as claras, as cenouras e alho porro. evase ao lume forte, meendo sempre, para !ue as claras não fi!uem no fundo. Uuando começa a ferver, reduz-se o lume ao m%nimo para !ue as claras, a carne e os legumes solidifi!uem H superf%cie da panela. 5eiar ferver assim mais 2 ou $ horas. ?assar pela estamenha.
A"(+&s C&s**)s' A"s!$i!&!" +onsommé vulgar, guarnecido com nouilles e profiteroles, recheados com foie-gras. Br+&es!" +onsommé vulgar com #runesa de legumes. Bret&' +onsommé vulgar com 9uliana de alhos porros, aipo, ce#ola, champignons e ceref@lio. C"9ert' +onsommé vulgar, com primavera de ovos escalfados. G!ri9!"#i' +onsommé vulgar com pérolas de apão e esparguete. Prt' +onsommé vulgar com vinho do ?orto, #ranco seco. R[!"' +onsommé de aves, com dados e losango de roNal 8pudim:.
1;.05 Cre*es e Ave"+#!#s 3 creme, é uma sopa cu9os os componentes são" um caldo !ue lhe dá sa#or e o nome. • natas para enri!uec=-la e uma liga. • >m elemento de espessura,8WrouX #ranco:. +omo engrossamento para os cremes são • utilizados cereais cozidos no caldo, ou WrouX 8em#amata: #ranco. 3utro método de preparar cremes, 8antigo:, consiste em WalargarX um molho #échamel com caldo #ásico concentrado.
C*si<8 #s $re*es'
egumes, caça, carnes
;ranco de alho franc=s, ce#ola
Aarinhas, ou creme de arroz [email protected]
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)+
%!uidos
+aldo #ranco
igação
Fatas, gemas de ovo, manteiga
+45)53" ligação com natas gemas de ovos
1;.0.1 5 Cre*e Ber$[Q' *
8#ase: puré de #atata e de lentilhas, com ess=ncia de caça. Luarnição" 9uliana de trufas e de caça, ligada com natas.
1;.0. 5 Cre*e Be"*&te' *
8#ase: puré de #atatas com fei9ão #ranco, com refogado de toucinho, ce#ola, alhos porros e manteiga. Luarnição" folhas de na#iça e arroz. igar com gemas de natas.
1;.0.0 5 Cre*e B!-D&! ?B&&e Fe**e@' *
8#ase: puré de #atata, aipo e alhos porros. Luarnição" rodelas de pão torrado. igar com natas.
1;.0.; 5 Cre*e C!r"i&!' 8#ase: aveludado de farinha e arroz. Luarnição" roNal com leite de am=ndoas, arroz cozido H parte. igado com natas. *
1;.0.= 5 Cre*e C)' *
8#ase: puré de fei9ão encarnado, com vinho tinto reduzido. igar com manteiga.
1;.0.> 5 Cre*e C!rt+!' 8#ase: aveludado de aves. Luarnição" dados de tomate, pe!uenos raviolis recheados com espinafres, pat= de f%gado, cogumelos picados e ceref@lio. igar com natas. *
1;.0. 5 Cre*e D!r9"![Q' 8#ase: puré de #atata. Luarnição" 9uliana de cenoura, aipo e cogumelos. igar com gemas e natas. *
1;.0. 5 Cre*e M!rti* M&i%' 8#ase: creme aveludado de puré de ervilhas, tomate e a#@#ora frita com consommé. Luarnição" massas miPdas 8estrelinhas:, 9uliana de porros. igar com manteiga e gemas de ovo. *
1;.0. 5 Cre*e #e *!ris$' ?uar alhos, azeite, manteiga, cenouras, louro e adicionar camarão e carapaças de lagostas, #em como outros crustáceos. Alame9ar em cognac. untar tomate concassé e um pouco de farinha torrada. 5eiar puar #em. Molhar com fumet de peie, deiando cozer. ?assar pelo chin=s. 6erminar com natas, ta#asco e um pouco de cognac. Luarnecer com marisco.
1;.; 5 SOPAS 1;.;.1 5 S!s 9!se #e "e(+*es )s sopas H #ase de legumes, são geralmente de estilo campon=s. Fa sua diversidade, estas sopas são #astante espessas e por vezes guarnecidas com fatias de pão.
Gndicamos seguidamente a composição das indicadas no sumário do programa.
1;.;.1.1 5 S! C!*&es!'
Uuadrados de legumes diversos, de tamanhos iguais e estufados em manteiga. Molhar com consommé. Luarnição de ervilhas, losangos de fei9ão verde, fei9ão, manteiga e aparas de ceref@lio.
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),
1;.;.1. 5 S! Aveire&se' +olocar numa marmita, couves, #atatas, aipo, na#os e cenouras cortadas em paNsanne. )dicione fei9ão #ranco, presunto e pato fumado, #em como, toucinho picado e alho. 6empo de cozedura" 2 horas. /ervir so#re fatias de pão caseiro em terrina.
1;.;.1.0 5 S! Beir8' /opa de legumes, hortaliças, favas, ce#ola, arroz e presunto. Aerver durante 2 horas. /ervir com ovos #atidos, lançados no caldo a ferver no momento de servir.
1;.;.1.; 5 S! C"*9' Aavas 8verdes:, ce#ola, manteiga, couve-flor, gemas e arroz. Aazer um puado com manteiga e a ce#ola, 9untar as favas, deiando cozer 1( minutos. )dicionar o caldo. Luarnecer com a couve-flor 8pontas: e o arroz. 5esfazer em seguida as gemas e deitar a sopa por cima das mesmas na terrina.
1;.;.1.= 5 S! C+"tiv!#r' ?aNsanne de legumes estufados em manteiga.
1;.;.1.> 5 S! De"i&es!' Fa#os, a#@#ora e #atata cortados em cu#os. untar metade de água ou caldo e metade de leite. )dicionar tam#ém folhas de #eterra#a picada. Luarnição" aletria e folhas de ceref@lio.
1;.;.1. 5 S! Mi&estr!' +e#ola picada, puada em toucinho. untar todas as !ualidades de legumes poss%veis, em cu#os 8pe!uenos:. )dicionar caldo, deiando cozer. Luarnição" tomate concassé, dados de fei9ão verde, esparguete, arroz e ervilhas. Fo momento de servir, 9untar alho picado com toucinho. F36)" alguns profissionais 9untam a esta sopa fei9ão #ranco.
1;.;. 5 S!s $%i&h! re(i&!"' )s sopas integradas na cozinha regional, são produtos de cozinhas tradicionais, t%picas, !ue não podem ser classificadas nos outros grupos. 3 processo de ela#oração varia para cada sopa. +omposição das sopas regionais e especiais
1;.;..1 5 S! #e Peie A"(!rvi!' ?escadinhas, enguias, azeite, alho, louro, salsa, noz moscada, gemas de ovo, pão frito 8crotões:, con!uilhas, água ou caldo de peie 8WfumetX:.
1;.;.. 5 G!s!$h A"e&teV!&!' ?ão duro, pimentos verdes, azeite, alho, vinagre, orégãos, ce#ola, água, chouriço, presunto, pepino e tomate. F36)" esta sopa é servida fria.
1;.;..0 5 S! Tr!&s*&t!&!' ;atatas, ervilhas, repolho, presunto, toucinho e natas. F36)" as #atatas e repolho são cortadas em uliana grossa.
1;.;..; 5 S! Ms$!vi#e&se' Aei9ão encarnado, massa, ce#ola, tomate e vinho tinto. ?erfumar com cravinho.
1;.;.0. 5 SOPAS DA COZINHA INTERNACIONA/. 6=m cada uma delas, a caracter%stica da cozinha do seu pa%s devendo ser escritas na ementa com o seu nome de origem. [email protected] Elaborado por: Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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)-
1;.;.0.1. 5 Mi&estr&e. ?It3"i!@ +e#ola picada e legumes de todas as !ualidades, em cu#os, puados com toucinho. untar água ou consommé #ranco. Luarnecer com" tomates WconcassésX, dados de fei9ão verde, espaguete, arroz e ervilhas. Fo momento de servir, 9untar alho e toucinho, pisados com salsa picada.
1;.;.0.. 5 O""! P#ri#!. ?Es!&h!@ +ozido composto de" ra#o de vaca e de porco, peito de carneiro, presunto, chouriço, frango, diversos legumes e grão de #ico. 4etirar as carnes e servir o caldo com os legumes.
1;.;.0.0. 5 P!risie&se. ?r!&
1;.;.; - SOPAS ESPECIAIS )lgumas sopas eigem uma preparação tão especial e ingredientes tão diversos !ue criam assim uma categoria pr@pria.
1> 5 OS O6OS 1>.L. 5 OS O6OS 3s ovos são uns ingredientes mais Pteis e valiosos na cozinha. Muitas receitas não seriam poss%veis sem as suas !ualidades de arear, engrossar e emulsionar. @ ) designação geral de 3vos aplica-se aos ovos de galinha. Uuando são provenientes de outras aves deverão ser designados como tal, ou se9a" ovos de pata, de codorniz, etc. . @ >m ovo de galinha normal, tem um peso médio de (*gr., podendo por vezes encontrar-se ovos de $( gr. ou de gr. @ Fo caso de se utilizar uma grande !uantidade de ovos para uma receita, as diferenças de peso t=m influ=ncia na sua composição, so#retudo nas receitas de pastelaria. Q por esta razão, !ue a maior parte dos pasteleiros, medem os ovos da seguinte forma" 1 itro ] 2$ a 2& ovos inteiros • ] $( claras ] && gemas.
*
^ +omo reconhecer a sua frescura ?ode reconhecer-se a frescura dos ovos. 5evemos verificar a data de validade. /e não houver data, podemos fazer os seguintes testes" o#servando-os através de um foco luminoso7 os ovos frescos, são inteira e regularmente transparentes7 ovos mais antigos, são mais opacos e os atacados pelo #afio, apresentam manchas escuras. +olocar o ovo num copo de água com sal. Uuanto mais velho, mais leve é o ovo, pois perde água através da casca, por esta ser porosa, aumentando assim a #olsa de ar. - 3 ovo fresco é mais pesado devido ao maior volume de água, pousará horizontalmente no fundo do copo. - /e o ovo não é fresco, a #olsa de ar epande-se fazendo o ovo #oiar na água, com a ponta para #aio. ^ o ovo velho e estragado contém muito ar e irá #oiar até á superf%cie da água. Fão se deve usar este ovo, pois está impr@prio para consumo. 6anto na cozinha como na pastelaria, devem utilizar-se unicamente ovos rigorosamente frescos. +ertas preparações como" 3vos WK a +o!ueX, Wovos MollettsX, ovos WescalfadosX, deverão fazer-se com ovos !ue tenham no máimo um ou dois dias. 3 ideal seria utilizar ovos do mesmo dia. /egurança em primeiro lugar. use ovos dentro da data de validade • a #actéria salmonela pode entrar nos ovos através de rachas na casca7 portanto, s@ compre • ovos com cascas limpas e perfeitas. ave as mãos antes e depois de pegar na casca dos ovos. • 3s idosos, pessoas doentes, mulheres grávidas, #e#és e crianças são mais vulneráveis aos • [email protected] Elaborado por : Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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•
)
riscos de salmonela. 5evem evitar comer ovos crus ou pratos !ue os contenham. Q importante cozinhar #em !ual!uer prato !ue leve ovos, pois o calor destr@i a salmonela a cima de (c.
1>.1 5 M)t#s #e $&e$<8. ) arte de cozinhar perfeitamente um ovo é simples, desde !ue se sai#a como proceder. 3s métodos de cozedura para os ovos são de uma variedade infinita. 6odavia, as numerosas f@rmulas !ue lhes são consagradas, derivam todas de métodos de cozedura considerados #ásicos. )s diversas confecções são" 3vos WH a co!ueX. • 3vos WmolletsX. • 3vos duros. • 3vos escalfados. • 3vos meidos. • 3vos estrelados. • 3vos em WcocoteX. • 3vos fritos. • 3meletas. • 6ortilhas. •
1>. 5 Ovs Mei#s' Uuando #em preparados, são cremosos e resultam um prato delicado. 4ece#em como omeletas, várias guarnições. ?rocesso de ela#oração" * Aundir a manteiga no sauté7 * untar os ovos #em #atidos e temperados7 * 5eiar cozer em fogo lento, meendo constantemente com espátula de madeira7 * Luarnecer segundo a receita escolhida e empratar em legumeira. F36)" 3s ovos meidos não devem ser nem l%!uidos, nem demasiado compactos, mas sim cremosos. ) cozedura Wcorta-seX, 9untando as natas na altura pr@pria, no recipiente ligeiramente a!uecido.
1>..1 5 Ovs *ei#s $* t*!te' ?rocesso de ela#oração" *
/altear o tomate sem pele e sem sementes, cortado em dados, dentro de uma frigideira com um pouco de manteiga. untar os ovos #atidos e temperados, meendo tudo muito #em.
1>.0 5 Ovs es$!"!#s' ?rocesso de ela#oração" ?ara1 ovos" * 2 litros de água. * 2 dl. de vinagre.
?reparação" * * * * * * *
?artir os ovos e deitar uma a um para dentro duma caçarola com 2O$ de água a ferver, e 1O$ de vinagre77 5eiar cozer lentamente durante $ minutos7 4etirar os ovos com uma esculadeira, introduzindo-os a seguir em água com gelo7 )pará-los se necessário7 +onservá-los em água !uente e salgada até ao momento de os servir7 3s ovos escalfados devem ser enutos, com a a9uda de um pano, e, seguidamente empratados segundo indicação, so#re tartelete, #atata assada, fundos de alcachofras, etc.7 Luarnecer segundo a receita adoptada. [email protected]
Elaborado por: Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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+/
F36)" ) acidez do vinagre, torna o ovo l%!uido mais compacto. 3 sal tem uma influ=ncia totalmente contrária e é por esta razão, !ue não se utiliza na água da cozedura.
1>.0.1 5 Ovs es$!"!#s M#! #e Br!(!&
1>.0. 5 Ovs es$!"!#s & 9er<' * * *
;atatas cozidas, esvaziadas da polpa, formando um #erço7 4echear com um picado de aves com natas7 +olocar os ovos por cima e co#rir com molho )urora.
Molho )urora" Molho supremo ligeiramente atomatado.
1>.; 5 Ovs estre"!#s' ?reparação etremamente simples, é feita em pratos especiais para o efeito, !ue normalmente se destinam ao empratamento individual. 3s pratos podem ser para uma ou duas peças de ovo.
?rocesso de ela#oração" * * * * * * *
>ntar o prato a ovos com manteiga7 5eiar a!uecer so#re fogo7 ?artir os ovos 8duas peças:,delicadamente, para conservar as gemas inteiras7 5eitar os ovos no prato7 temperar7 evar ao forno ou salamandra, o tempo necessário segundo o grau de cozedura dese9ado. ) clara deve ficar mole, mas coagulada por cima e a gema ainda l%!uida mas !uente. /ervir no mesmo prato7 Luarnecer segundo a receita adoptada.
F36)" Uuando o ovo estrelado, é feito com a guarnição, esta pode colocar-se directamente no fundo do prato, e com os ovos estrelados por cima. Q conveniente temperar com sal o fundo do prato, com o fim de evitar a formação de manchas na gema dos ovos.
1>.;.1 5 Ovs estre"!#s Ar(e&te+i"Q * * *
+olocar no fundo do prato a ovos, previamente untado com manteiga, um pouco de natas e os ovos partidos7 +ozer no forno7 Luarnecer com pontas de espargos.
1>.;. 5 Ovs estre"!#s Ci(!&!' * * *
1>.= 5 Ovs Frits' 5evem ser fritos um por um em @leo #em !uente e a#undante. ) clara deve envolver a gema formando uma #ola.
?rocesso de ela#oração" * * *
*
+olocar o recipiente com @leo em fogo forte7 ?artir os ovos para dentro de uma pe!uena tigela, um de cada vez7 5eitar os ovos um por um dentro da gordura 9á !uente e, vira-los com duas espátulas de madeira, dando-lhes uma forma ovalada, até ficarem fritos com uma cor dourada7 ficando no entanto a gema li!uida no interior da clara. 4etirar os ovos e enuga-los so#re um pano limpo7 [email protected]
Elaborado por : Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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*
+%
1>.=.1 5 Ovs rits A"s!$i!&!' 5epois de fritos os ovos, colocar so#re uma camada de chucrute e guarnecer com uma cornuc@pia de presunto.
1>.=. 5 Ovs rits Es!&h"!' +olocar so#re uma fatia de pão frito, co#erto com uma fatia de fiam#re ligeiramente frito. 5e cada lado, salsa frita. Molho de tomate H parte.
1>.> 5 Ovs e& C$te ?rocesso de ela#oração" * * * * *
>ntar ligeiramente com manteiga, o interior das tigelinhas7 ?artir os ovos para dentro das mesmas. 8uma ou duas peças, segundo a capacidade:7 +olocar no interior dum recipiente com água a ferver e co#rir com tampa7 5eiar cozer durante * ou minutos, segundo se9am uma ou duas peças7 4etirar e temperar com sal.
?ara servir, empratar as tigelinhas depois de #em enutas eteriormente, so#re um prato com guardanapo ou napperon. 3s ovos podem ser ao natural ou com uma guarnição indicada conforme a receita adoptada.
1>.>.1 5 Ovs e* C$te ] /! Cre*eQ' Aeitos pelo processo indicado servidos com um cordão de natas ligeiramente reduzidas.
1>.>. 5 Ovs e& Cocote Z,&(!r!' 3vos en cocote co#ertos de guarnição z%ngara com molho Madeira atomatado.
1>. 5 O*e"et!s Fa clássica cozinha francesa, a omelete é fofa e do#rada, preparada simplesmente com ovos #atidos e fritos na frigideira. Foutras partes do mundo, no entanto, a omelete é muito diferente. +onseguir-se-á preparar omeletas perfeitas, o#servando as regras seguinte" * Aogo #em forte7 * Arigideira rigorosamente limpa e anti-aderente7 * Fão utilizar gordura a mais, ou se9a com pouca gordura7 * ;ater os ovos no momento de fazer a omeleta. F36)" ?ara dar mais sa#or H omelete, adicione temperos H mistura de ovos antes de fritar ou colo!ue recheio no centro da omelete e do#re. <. de algumas com#inações deliciosas" Uuei9o ralado e tomate concassé. • • 6iras de #acon frito estaladiço com folhas de espinafres frescos. ?imentão em tiras ou cu#os e ce#olas miPdas douradas em manteiga com cogumelos em • fatias. • Aatias de salmão fumado e um pouco de funcho fresco. 6iras de presunto e pontas de espargos escaldadas. • ?icado de salsicha cozida e rodelas de ce#ola douradas. • ?odemos guarnecer omeletes de diversas maneiras" Misturando a guarnição aos ovos #atidos. • 4echeando a omelete na altura de a formar. • Aazendo uma incisão no sentido do comprimento e recheando-a com a guarnição. • +olocando a guarnição em volta da omelete. 3u com um cordão de molho em volta. •
1>..1 5 O*e"et! T+r$!' 3meleta recheada com f%gado de aves salteadas em manteiga e ligados com molho Madeira. 5ispor em redor um cordão do mesmo molho. [email protected] Elaborado por: Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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+&
1>.. - O*e"et! Ar:+i#+:+e' 4echeada com f%gados de aves salteados em manteiga e com ;randN. igar com molho demi-Llace. +ordão de molho )r!uidu!ue em redor. Molho )r!uidu!ue" reduzir 1O$ de vinho do ?orto, 1O$ de vinho tinto, 1O$ de glace de carne. untar natas frescas, gemas de ovos e manteiga. evantar em #anho-maria. ?assar pela estamenha.
1>. 5 Trti"h!s' A tortilha não é mais do que uma omeleta em forma de crepe, isto é, redonda e alastrada. Para além dos ovos, comporta as guarnições estabelecidas que muitas das vezes lhe associam o nome.
1>..1 5 Trti"h! es!&h"!' Misturar os ovos com tomate concassé, 9uliana de pimentos morrones e ce#ola cortada, refogados em azeite.
1>.. 5 Trti"h! C!*&es!' Misturar os ovos com presunto, crotões fritos, #atata cozida e alho picado, estragão e um pouco de coentros.
1 5 MASSAS A/IMENTCIAS 1.1 5 MASSAS A/IMENTCIAS /ão massas dissecadas e não fermentada, feita com água e s=mola ou farinha de trigo, de #oa !ualidade, ricas em glPten, sem adição de !ual!uer matéria e moldadas ou passadas H fieira, para o#ter as diferentes formas comerciais, tais como a aletria, o macarrão, o espaguete, etc. Aa#ricam-se mediante uma amassadura enérgica de $& a $* !uilos de s=mola de trigo ri9a, com 1 a 1( litros de água fervente. >ma vez tra#alhada, a massa é introduzida num cilindro de #ronze, munido de uma fieira, onde é comprimida por meio de uma prensa hidráulica. >m ventilador é normalmente colocado H sa%da da fieira para assim começar a secar a massa, passando seguidamente H estufa, onde aca#a de secar. )s massinhas são cortadas H medida !ue vão saindo do cilindro, por meio duma l'mina circular7 as outras são empacotadas em em#alagens com diversos comprimentos. 6am#ém se fa#ricam massas aliment%ssias com ovos, adicionando estes na altura da amassadura. 3 seu valor alimentar é o mesmo dos cereais !ue compõem, isto é, glPcidos ou hidrátos de car#ono, sais minerais e muito pouca !uantidade de prote%nas, gorduras e vitaminas. /ão essencialmente energéticas, pois trazem ao organismo cerca de $( calorias por cada 1gr. Q um ecelente alimento #ase. )s #oas massas, distinguem-se pela sua consist=ncia, cor e pela propriedade de aumentarem de volume, pela cozedura, sem se desagregarem.
- 6!rie#!#es
3s tipos de massas eistentes são tr=s"
+344V3 • )s massas de tipo +344V3, são as mesmas do tipo especial, mas vendidas empacotadas em em#alagens de luo. •
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+'
^ Pre!r!<8 e $&e$<8'
) cozedura das massas deve respeitar as seguintes regras" - >tilização de uma grande !uantidade de água oleo, com sal7 - +ozedura sem tampa7 - ?restar atenção H cozedura, provando as massas fre!uentemente 8a conforme as ,massas:7 -
duração varia cozedura7 Funca as
)s !uantidades médias a esta#elecer são" +erca de * a gr. ?or pessoa, para um prato7 2 gr. ?ara uma sopa.
1.1.1. 5 Nh:+isQ Aeitos com leite, manteiga e s=mola de trigo, utilizam-se mais para acompanhamento de pratos.
1.1.1.1 5 Nh:+is ] R*!&!Q' +ortar em meias luas, massa de nh@!uis de s=mola e colocar num prato pr@prio untado com manteiga. ?olvilhar com !uei9o ralado. 4egar com manteiga derretida e gratinar. /ervir s@ depois de #em corado. K parte, molho W5emi-LlaceX atomatado.
M!ss! #e Nh:+is r*!&!Q' 1 lt. 5e leite gr. de manteiga7 sal, pimenta e noz moscada7 2 gemas de ovo7 2 gr. de s=mola. 5epois do leite estar a ferver 9untamente com a manteiga, o sal, a pimenta e a noz moscada, 9untar s=mola meendo #em. 5eiar cozer durante ( a minutos. untar as gemas. 4etirar para fora e espalhar so#re um ta#uleiro untado com manteiga. 5eiar arrefecer. +ortar com faca ou corta massas em feitios. /ervidos panados ou gratinados. /ervidos em acompanhamentos de pratos como guarnição destes. * * * * *
1.1.1. 5 Nh:+is P!risie&seQ' Massa de fartos com !uei9o ralado, espremida, por saco de #o!uilha lisa. ançar para a água temperada de sal e um pouco de @leo a ferver e deiar cozer. /altear com manteiga, envolver em #échamel, polvilhar com !uei9o ralado gratinar. /ervir #em !uente
1.1.. 5 Es!(+ete 1.1..1 5 Es!(+ete B"&hes!' +ozer o espaguete e escorrer #em. /altear com manteiga e temperar. /ervir no centro ou H parte H ;olonhesa. ;olonhesa" Fum #om puado, refogar #em, carne de vaca cortada em pe!uenos dados, temperada com sal, pimenta e louro. /alpicar com farinha, 9untar massa de tomate e molhar com vinho tinto. )dicionar caldo de carne e deiar estufar #em durante 2 a $ horas.
1.1.. 5 Es!(+ete It!"i!&!'
1.1.0. 5 C!&&e""&is M!ss! !r! C!&&e""&is' * *
( gr. de farinha7 * gemas7 [email protected]
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* *
+(
& ovos7 1 gr. de sal. )massar tudo #em. 5eiar descansar 1 a 2 horas.
?rocesso de ela#oração" * * *
estender a massa e cortar em rect'ngulos de * a cm. de comprimento, e & ou ( de largura7 cozer em água temperada com sal e um fio de @leo7 rechear com recheio pr@prio e encrolar em forma de charuto.
1.1.;. 5 /!s!&h!s +ortar em !uadrados de ( cm. ?roceder como para os Wcannelonis sem enrolar.
1.1.=. 5 N+i""esQ
+ortar em tiras com corta massa de carreto, cozer como cannellonis. F36)" para a ela#oração de lasanhas, WcannellonisX ou WnouillesX verdes, isto é, Alorentina, #astará incorporar H massa, folhas de espinafres cozidas e passadas em puré fino.
1. 5MASSAS AUXI/IARES /ão massas essenciais utilizadas tanto em cozinha como em Gndicamos as mais importantes, sendo elas" Massa de crepes • Massa de fartos • Massa folhada • Massa leveda • Massa !ue#rada • Massa tenra • Massa vinhé •
pastelaria.
1..1. 5 *!ss! #e $rees Gngredientes" & gr de farinha, 2 gr de manteiga * ovos , * gemas 1 l de leite sal !.#.
+omposição" Fuma tigela colocar a farinha de trigo peneirada, o sal, os ovos e as gemas e o leite. Meer #em e #ater esta massa até ficar ligada. untar a manteiga derretida. ?assar pelo passador chin=s. 5eiar repousar. Aormar os crepes em frigideira especial.
1... 5 M!ss! #e !rts.
?reparação" evar a água ao lume com a manteiga e o sal, até atingir fervura. )dicionar a farinha duma s@ vez, retirando o tacho do lume para se #ater energicamente com a espátula de madeira, levar novamente ao lume, 8$ segundos:, meendo sempre até a massa desprender completamente do tacho. 5eiar arrefecer um pouco. untar os ovos um a um, #atendo entre cada adição. +ada ovo será adicionado depois do anterior estar completamente incorporado na massa.
1..0. 5 M!ss! "h!#! ) massa folhada, assim chamada pelo seu aspecto, !ue lem#ra as folhas de um livro, é composta por diversas camadas finas de massa separadas entre si, por uma camada ligeira de gordura. [email protected] Elaborado por : Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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• • • • •
+)
) preparação da massa folhada é feita em cinco operações" Massa de #ase7 ) gordura. ) do#ragem. 3 corte ) cozedura.
GFL4<5G
?reparação" peneirar a farinha so#re a mesa. Aazer uma cavidade no centro da farinha e deitar o sal e a água pouco a pouco, • fazendo-a a#sorver a farinha. )massar ligeiramente a massa resultante. • Aormar uma #ola e tapar com um pano deiando repousar em s%tio fresco durante 2 • minutos.
1..;. 5 M!ss! "eve#! ?Bri$he@ )s regras !ue regem a preparação das massas levedas são" )m#iente morno. • %!uido 8água ou leite: morno, nunca ultrapassando os $( c. • Massa energicamente #atida depois de #em amassada. • evedação da massa, co#erta com um pano, longe de correntes de ar. • 5epois de enformada, deiar crescer até atingir tr=s !uartas partes da altura total. •
GFL4<5G
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*
++
amassar novamente. 5eiar levedar mais duas horas, ficando assim para ir ao forno.
1..=. 5 M!ss! vi&h) esta massa emprega-se especialmente para as frituras de peies, algumas carnes, legumes e frutas.
Gngredientes" ( gr 1 dl 1 dl & 2 1 gr
Aarinha de trigo )zeite +erve9a ovos claras sal
?reparação" * * *
?eneirar a farinha para dentro de uma tigela. Aormar uma cavidade no meio e deitar nela o azeite, sal, cerve9a e água, se necessário. igar a massa com a mão, adicionar as gemas e duas horas depois levantar as claras Wem casteloX e misturar tudo.
1 5 E/ABORAÇÃO DE EMENTAS E CARTAS 1.1 5 E"!9r!<8 #e e*e&t!s e $!rt!s.
Ce9amos alguns dos mais importantes" * * * * * * *
+ategoria do esta#elecimento hoteleiro7 )#astecimento de matérias-primas 8mercadorias:7 Qpoca do ano7 Material humano 8#rigadas:7
)s ementas, cartas, em#ora tenham a mesma missão, !ue será anunciar ao !ue este pode escolher para fazer a sua refeição, são #astante diferentes.
cliente, a!uilo
1.1.1 5 C*si<8 #! e*e&t! >ma ementa completa compõe-se geralmente de" * * * * * *
>m acepipe ou uma sopa7 >m prato de peie77 >m pato de carne7 >ma salada7 >m !uei9o7 >ma so#remesa.
4egras Lastron@micas"
* * * * *
Fão deverão figurar duas vezes na mesma ementa" 2 carnes da mesma natureza 8#ranca ou vermelha:7 2 preparos comportando sensivelmente os mesmos componentes7 2 pratos de caça7 o mesmo legumes do acompanhamento para dois pratos diferentes7 2 molhos com a mesma #ase. 3 nome de cada prato corresponde a uma receita consagrada pela culinária. /omente os nomes atri#u%dos e preparados clássicos deverão figurar na ementa.
Elaborado por : Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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+,
Fas ementas de mesa redonda, os clientes estão condicionados a fazer a refeição com escolha de pratos, limitada geralmente a 2 de cada iguaria.
Tis #e e*e&t! #e *es! re#!' E*e&t! i! $* <8 #e es$"h! Gsto é, pode escolher entre as iguarias eistentes na ementa. Ce9amos o eemplo de uma ementa com opção de escolha. Uuiche orraine 3u /opa uliana bbb 6ortilha +ampona 3u 4o#alo Lrelhado H Mordomo bbb +osteletas de porco /alsicheiro 3u 6ornedo ;izantino bbb +harlotte 4ussa 3u /oufflé )ida +omo vemos, o cliente escolheu os pratos assinalados, mas a escolha foi #astante limitada, 9á !ue, s@ tinha duas opções. F36)" na ementa fia com opção de escolha, eiste a chamada ementa tur%stica !ue está limitada aos seguintes pratos" * >ma entrada ou sopa7 * >m peie ou ovos ou carne7 * < uma so#remesa.
E*e&t! i! se* ssi9i"i#!#es #e es$"h!' <emplos" +o!uetel de toran9a b inguado H Moleira ;atatas vapor b om#o de Caca assado
MANUAL DE FORMAÇÃO: COZINHA UC1
+-
+omo vemos a!ui, o cliente tem apenas um prato de cada, não tendo possi#ilidade de escolher.
1.1. - C*si<8 #! $!rt! ) carta apresenta uma selecção mais completa de pratos !ue, com ecepção do prato do dia, são cozinhados no momento da encomenda, ao contrário da ementa em !ue as preparações culinárias ficam prontas antes de começar o serviço. Q composta por" * )cepipes ou sopas7 * 3vos7 * Massas7 * ?eies7 * +arnes7 * egumes7 * /aladas7 * /o#remesas7 *
A$eies +aviar Molossol +octail de avagante ?at= en +rokte
S!s [email protected] Elaborado por : Maria Jo! "al#ador Maximia$o
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+
+onsommé LerminN ;is!ue de camarão /opa de ce#ola gratinada CichNssoise !uente ou fria +onsommé celestina +reme argenteuil
Ovs 3melete )r!uidu!ue 3melete oinville 3vos fritos H !uinteira 3vos meidos Marivau 3vos en +ocotte H z%ngara 3vos estrelados H cigana
Peies )m=i9oas na cataplana agosta ou lvagante )mericana inguado )lmirante Medalhões de cherne ;arão de #risse ?regado cozido com molho Mousseline 6rutas H +le@patra
M!ss!s +annellonis H ?armelitana
C!r&es Medalhões de vitela H Belder We#a#X de #orrego H oriental ;ife strogonoff +hateau#riand com molho ;earn=s +osteletas de vitela H I%ngara ;ifinhos com molho ?erigordino
S!"!#!s /alada #agatela /alada 9aponesa /alada mimosa /alada aida /alada mista /alada Jaldorff
S9re*es!s 6á#ua de !uei9os +repes /uzette ?era ;ela Belena 3melete surpresa ?=ssego Mel#a /oufflé 4otschild +or#eille de fruta
1.1.0 5 E*e&t!s ese$i!is /ão consideradas ementas especiais as."
[email protected] Elaborado por: Maria Jo! "al#ador Maximia$o