Curso Técnico em Eletrotécnica
Comunicação Oral e Escrita
Armando de Queiroz Monteiro Neto Presidente da Confederação Nacional da Indústria
José Manuel de Aguiar Marns Diretor do Departamento Nacional do SENAI
Regina Maria de Fáma Torres Diretora de Operações do Departamento Nacional do SENAI
Alcantaro Alcantar o Corrêa Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina
Sérgio Roberto Arruda Diretor Regional do SENAI/SC
Antônio José Carradore Diretor de Educação e Tecnologia do SENAI/SC
Marco Antônio Docia Diretor de Desenvolvimento Organizacional do SENAI/SC
Confederação Nacional das Indústrias Confederação Serviço Nacional de Aprendizag Aprendizagem em Industrial
Curso Técnico em Eletrotécnica
Comunicação Oral e Escrita Lilian Elci Claas
Florianópolis/SC 2010
É proibida a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o prévio consenmento do editor. Material em conformidade com a nova ortograa da língua portuguesa.
Equipe técnica que parcipou da elaboração desta obra Coordenação de Educação a Distância
Beth Schirmer
Design Instrucional, Ilustração, Projeto Gráfco Editorial, Diagramação
Revisão Ortográfca e Normazação
Equipe de Recursos Didácos SENAI/SC em Florianópolis
Contextual Serviços Editoriais Autora Coordenação Projetos EaD
Lilian Elci Claasl
Maristela de Lourdes Alves
Ficha catalográfica elaborada por Luciana Effting CRB14/937 - Biblioteca do SENAI/SC Florianópolis
C613c Class, Lilian Elci Comunicação oral e escrita / Lilian Elci Class . – Florianópolis : SENAI/SC, 2010. 66 p. : il. color ; 28 cm. Inclui bibliografias e anexos. Acompanha caderno de atividades. 1. Língua portuguesa – Estudo e ensino . 2. Gramática. 3. Redação. 4. Fala em público. I. SENAI. Departamento Regional de Santa Catarina. II. Título.
CDU 811.134.3
SENAI/SC — Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Rodovia Admar Gonzaga, 2.765 – Itacorubi – Florianópolis/SC CEP: 88034-001 Fone: (48) 0800 48 12 12 www.sc.senai.br
Prefácio Você faz parte da maior instituição de educação prossional do estado. Uma rede de Educação e Tecnologia, formada por 35 unidades conectadas e estrategicamente instaladas em todas as regiões de Santa Catarina. No SENAI, o conhecimento a mais é realidade. A proximidade com as necessidades da indústria, a infraestrutura de primeira linha e as aulas teóricas, e realmente práticas, são a essência de um modelo de Educação por Competências que possibilita ao aluno adquirir conhecimentos, de senvolver habilidade e garantir seu espaço no mercado de trabalho. Com acesso livre a uma eciente estrutura laboratorial, com o que existe de mais moderno no mundo da tecnologia, você está construindo o seu futuro prossional em uma instituição que, desde 1954, se preocupa em oferecer um modelo de educação atual e de qualidade. Estruturado com o objetivo de atualizar constantemente os métodos de ensino-aprendizagem da instituição, o Programa Educação em Movimento promove a discussão, a revisão e o aprimoramento dos processos de educação do SENAI. Buscando manter o alinhamento com as necessidades do mercado, ampliar as possibilidades do processo educacional, oferecer recursos didáticos de excelência e consolidar o modelo de Educação por Competências, em todos os seus cursos. É nesse contexto que este livro foi produzido e chega às suas mãos. Todos os materiais didáticos do SENAI Santa Catarina são produções colaborativas dos professores mais qualicados e experientes, e contam com ambiente virtual, mini-aulas e apresentações, muitas com animações, tornando a aula mais interativa e atraente. Mais de 1,6 milhões de alunos já escolheram o SENAI. Você faz parte deste universo. Seja bem-vindo e aproveite por completo a Indústria do Conhecimento.
Sumário Conteúdo Formavo
9
26
Unidade de estudo 4
46
Tipos de Texto Apresentação
12
Reforma Ortográca
11 27
Sobre o autor
Unidade de estudo 8
11
Unidade de estudo 1
Seção 1 - A linguagem
14
Seção 2 - Leitura e realidade
14
Seção 3 - Língua escrita e
47
Seção 1 - Acordo ortográco
ção e dissertação
30
A Linguagem como Expressão Histórica e Cultural 13
Seção 1 - Narração, descri-
Finalizado
51
Referências
53
55
Unidade de estudo 5
Produção de Textos
31
Seção 1 - Dissertação
32
Seção 2 - Resumo
Anexo 1
32
Seção 3 - Relatório
Mapa Conceitual
33
Seção 4 - Parecer
falada 16
Seção 4 - Estrangeirismo,
neologismo, gíria e regionalismo
18
34
Unidade de estudo 6
Anexo 2
Compreender e Interpretar Textos
Como fazer Apresentações em 10 Minutos
Unidade de estudo 2
Sendo e Contexto
35
Seção 1 - Análise textual
35
Seção 2 - Interpretação de
textos 19
Seção 1 - O ato de ler
19
Seção 2 - Funções da lingua-
gem 21
36
Seção 3 - Figuras de lingua-
23
37
Seção 1 - Ortograa
Elementos da Textualidade
38
Seção 2 - Acentuação
39
Seção 3 - Pontuação
42
Seção 4 - Verbos
43
Seção 5 - Regência verbal e
textual
nominal 44
59
Gestos e Postura do Apresentador
Anexo 4
Tabela de Verbos Regulares
Unidade de estudo 3
Seção 1 - Coerência e coesão
Anexo 3
Unidade de estudo 7
Gramáca Aplicada
gem
22
57
Seção 6 - Tira-dúvidas
61
8
CURSOS TÉCNICOS SENAI
Conteúdo Formativo Carga horária da dedicação Carga horária: 30 horas
Competências Desenvolver e ampliar a competência linguísca de modo a saber usar adequadamente as linguagens oral e escrita em diferentes situações ou contextos. Ler, compreender e produzir textos de modo prociente.
Conhecimentos ▪
▪
Linguagem como expressão histórica e cultural. Língua escrita e língua falada e as especicidades da situação comunicava.
Texto como unidade de sendo e, consequentemente, como concrezação das várias linguagens. ▪
▪
▪
Leitura como construção de sendos. Escrita como práca social.
Variação linguísca: conhecer e entender a variação como caracterísca inerente às línguas. ▪
▪
Norma-padrão e gêneros textuais técnicos.
Habilidades ▪
Ulizar adequadamente as especicidades da língua oral e da língua escrita.
Interpretar diferentes gêneros textuais (literários, opinavos, publicitários, técnicos, entre outros). ▪
▪
▪
▪
Interpretar normas técnicas e especicações de catálogos, manuais e tabelas. Ulizar procedimentos de análise textual. Produzir textos dissertavos.
Produzir textos técnicos tais como resumos, relatórios, pareceres técnicos, entre outros. ▪
Reconhecer e aplicar recursos linguísco-formais em compabilidade com a norma-padrão da língua. ▪
Atudes ▪
▪
▪
▪
Responsabilidade socioambiental. Adoção de normas de saúde e segurança do trabalho. Proavidade. Trabalho em equipe. COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
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Apresentação Caro estudante! Ao elaborar este material tive a preocupação de apresentar de forma simples e objetiva os principais aspectos que se relacionam à aplicação correta da Língua Portuguesa no nosso dia a dia. Sei que escrever de forma correta não é uma tarefa fácil para quem não usa a escrita no seu dia a dia, mas você, como futuro técnico, precisa aprender e saber aplicar as principais regras da nossa Língua para comunicar de forma eciente e ecaz o que deseja e o que pensa. Um colega certa vez escreveu que “Duas pessoas na mesma janela têm percepções diferentes” (MOTTA, 2009, p. 4) e é nesse sentido que apresento aqui esta proposta de estudo. Este material não tem a pretensão de ser uma gramática aplicada ou somente um caderno de exercício. Pretendo que você reveja o que já estudou, mas de maneira diferente. Portanto, o objetivo deste material é levar você, estudante, a olhar para a Língua Portuguesa com um novo olhar, apresentando as regras de forma sim ples e como você poderá aplicá-las, sem que isso se torne cansativo. Neste material você encontrará, além das explicações básicas, uma série de exercícios que permitirão xar o que cada unidade apresenta. Desejo que este material seja fonte de inspiração para a continuação no mundo maravilhoso das letras. Lembre-se de tirar suas dúvidas com o seu pro fessor em sala de aula. Faça bom uso deste material. Lilian Elci Claas
Professora Lilian Elci Claas Lilian Elci Claas é graduada em Pedagogia com habilitação em Supervisão Escolar e pós-graduada em Administração de Recursos Humanos (FAE/UNERJ) e em Consultoria Empresarial (UFSC/ SENAI). Parcipou de mais de 1.100 h/aula de capacitações e treinamentos empresariais em diversas áreas de formação técnica prossional e de relacionamento interpessoal. Atua desde 1988 com a formação e o desenvolvimento de lideranças, melhoria das relações humanas, resolução de conitos, melhoria nos métodos de trabalho e no ensino correto de um trabalho. Atualmente, é instrutora no SENAIsc, em Jaraguá do Sul, ministrando as disciplinas de Comunicação Oral e Escrita, Metodologia Cienca, Metodologia da Pesquisa e Gestão de Processos. Desenvolve trabalhos de Consultoria Empresarial na área de gestão de pessoas e treinamento, também orienta TCCs em cursos Técnicos e Tecnológicos.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
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Unidade de estudo 1 Seções de estudo Seção 1 - A linguagem Seção 2 - Leitura e realidade Seção 3 - Língua escrita e falada Seção 4 - Estrangeirismo, neologismo, gíria e regionalismo
A Linguagem como Expressão Histórica e Cultural SEÇÃO 1 A linguagem Nesta unidade você conhecerá a origem da língua e sua inuência sobre o homem e a sua cultura. A transmissão do conhecimento ocorre porque o homem tem a ca pacidade de criar formas de linguagem. É a linguagem falada e escrita que possibilita a comunicação e “[...] o homem é um ser que se criou ao criar uma linguagem” (PAZ, 1982, p. 53). Os primeiros sinais de comunicação são encontrados nas cavernas: as pinturas rupestres. Essas pinturas queriam reforçar as histórias contadas pelos homens pré-históricos.
A escrita passou por uma série de transformações até chegar ao nosso sistema atual. Saímos dos desenhos nas cavernas, passamos para a junção de elementos e para o sistema de sinais até chegarmos à escrita, como a encontra mos hoje. Enm, a escrita tem a função de relatar fatos históricos e culturais ao longo da nossa his tória. Ao relatarmos, por meio da linguagem, os fatos históricos e as manifestações culturais ao longo dos anos, criamos e produzi mos a nossa cultura. Portanto, a linguagem é a base da cultura. Vamos adiante!
Forma de linguagem: o
uso da palavra arculada ou escrita como meio de expressão e de comunicação entre pessoas. (FERREIRA, 1986, p. 1035).
Manifestações culturais: são as formas en-
contradas pelo homem para expressar o que ele pensa, deseja fazer ou modicar. Ex.: pinturas, esculturas, música, teatro, dança, literatura, etc.
o complexo dos padrões de comportamento, das crenças, das instuições e doutros valores espirituais e materiais transmidos colevamente e caracteríscos de uma sociedade (FERREIRA, 1986, p. 508). Cultura:
Figura 1 - Pintura rupestre Fonte: Pistoni (1980)
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Signo: é é o elemento u-
lizado para representar o objeto. “É composto de duas partes: o signicante (parte material ou objeto) e o signicado (ideia que dese jamos representar)” (GRIFFI, 1991, p. 9).
SEÇÃO 2 Leitura e realidade O mundo é complexo porque está baseado nas diferentes formas de compreender e interpretar a realidade, e nos valores e costumes de cada região. Como cada região é distinta, as diferenças são ine vitáveis e, portanto, determinam a maneira pela qual a realidade é compreendida. Compreender a realidade signica concretizar o pensamento por meio da escrita inferindo sobre vários aspectos e confrontando com a realidade. Quando lemos um texto imaginamos as cenas segundo as nossas experiências e vivências e, a partir delas, interpretamos a realidade. Neste sendo, observamos que um texto cienco é o apoio para a vericação de uma realidade própria a cada indivíduo, constuída a parr de observações e sensações presentes em um mundo subjevo, mas que se concreza a parr do momento em que nos dedicamos à compreensão do espaço em que vivemos. (BELO; ANTONIO FILHO, 2008, p. 640).
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
Normalmente os textos escritos são mais valorizados que os conhecimentos transmitidos oralmente. Porém ao observarmos as duas formas de expressão perce bemos que ambas são carregadas de cultura e tradições e, apesar de não estar baseado num método cientíco, o conhecimento oral sobrevive por gerações. Na próxima seção você conhecerá a importância da língua escrita e falada. Participe ativamente do processo de aprendizagem.
SEÇÃO 3 Língua escrita e falada Para comunicarmos uma ideia usamos uma língua que é um sistema de signos usado por um grupo de pessoas. As pessoas ex pressam seus pensamentos por meio da palavra falada e escrita. A língua é dinâmica e está sempre se modicando, pois algumas palavras são inseridas, outras entram em desuso e outras, ainda, mudam de signicado conforme sua utilização.
A Língua Portuguesa tem sua origem no Latim, que era a língua falada no Estado Lácio, região onde atualmente ca a cidade de Roma na Itália. Em função da expansão do Império Romano, o la tim se espalhou por grande parte da Europa, dando origem ao Português, ao Espanhol, ao Catalão, ao Francês, ao Italiano e ao Romeno.
Naquela época havia dois níveis de expressão do latim: o latim clássico, que era falado pela elite dominante e por escritores; e o latim vulgar, que era usado pelo povo. Da mesma forma hoje encontramos em nossa língua duas formas de expressão: a linguagem culta e a coloquial. Fique atento às características das formas de expressão! A linguagem culta
Outras culturas também exercem inuência sobre a nossa e podem ser percebidas tanto no vestuário quanto na culinária, na música, no comportamento e na própria língua. Mas não para por aí, vamos em frente!
A linguagem coloquial
É usada em situações formais.
É empregada no codiano.
Há a seleção cuidadosa das palavras.
Não obedece, necessariamente, à norma culta.
Segue a norma culta.
É solta, com construções mais simples.
É polida.
É solta, com construções mais simples.
É ensinada nas escolas.
Permite abreviaturas, diminuvos, gírias, etc.
Quadro 1 - Diferenças entre a linguagem culta e a coloquial
Etc: “abreviação de et
cetera (lam) e é empregado para evitar uma longa enumeração.” (FERREIRA, 1986, p. 732).
Lam: língua indo-eu-
ropeia do grupo itálico, primivamente falada pelo Lácio, anga região da Itália.
Língua: é “[...] o conjun-
to de palavras e expressões usadas por um povo.” (FERREIRA, 1986, p. 1034) ou “[...] é um conjunto de signos e de regras de combinação desses signos, que constuem a linguagem oral ou escrita de uma colevidade.” (MAIA, 2005, p. 22). Figura 1 - Lácio – Itália Fonte: Wikipedia (2009).
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SEÇÃO 4 Estrangeirismo, neologismo, gíria e regionalismo A língua sofre inuência de outras línguas, de grupos sociais e de regionalismos, como é o caso da criação de novas palavras (neologismos). Estrangeirismo
Existem palavras que foram incorporadas à nossa língua sem modicar a forma original ou a pronúncia da palavra e outros vocábulos foram aportuguesados. Do Francês: omelete, vitrine, toalete. Do Inglês: lance e futebol ( launch e football ), design, case, job, show, feedback. Do Árabe: álgebra, arroz, alecrim. Do Japonês: quimono, samurai, gueixa. Do Italiano: lasanha, piano, maestro.
Neologismo
Os neologismos são usados quan do aquele que emite a mensagem não encontra uma palavra com signicado similar na língua ou quando utiliza uma palavra com sentido novo, diferente do original e, após algum tempo, é incor porado ao dicionário. Exemplos
Laranja = fruta cítrica ou falso proprietário. Gato = animal felino ou ligação clandestina.
▪
▪
▪
As gírias nascem em um determi nado grupo social e passam a fa zer parte da linguagem revelando, inclusive, a idade do falante. Exemplos
Anos 50: cafona, joia, prafrentex. Atualmente: parada sinistra, responsa, tá ligado. ▪
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▪
Já a informática está repleta de exemplos de novas palavras que estão sendo inseridas na nossa língua.
▪
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Gíria
Exemplos
Deletar = eliminar, apagar. Logar = fornece nome do usuário e senha permitido acesso ao computador. ▪
▪
Regionalismo
A inuência de várias culturas deixou no Brasil muitas marcas que acentuaram a riqueza do nosso vocabulário. O regionalismo linguístico também apresenta diferenças no sotaque e na pronúncia das palavras, sem necessariamente constituir um erro. Um obje to pode receber um nome numa região e, em outra, um completa mente diferente. Exemplos ▪
▪
▪
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
Pipa, papagaio, pandorga. Semáforo, farol, sinaleiro. Mandioca, aipim, macaxera.
Vamos fazer uma pausa agora para ler um texto e exercitar um pouco o raciocínio. Faremos a leitura e depois a interpretação do texto. Você deve estar se perguntando o porquê disso! Explico: quando propomos a realização de exercícios de interpretação de texto é porque queremos exercitar o seu raciocínio, acompanhar o seu processo de aprendizagem, fazer você perceber as armadilhas de uma leitura supercial e também perceber as qualidades, os problemas, a riqueza e as sutilezas que o texto apresenta. Vamos aos exercícios. Aproveite este momento de aprendizado e tire suas dúvidas com o seu professor!
Mas não paramos por aqui, na Unidade 2 tem muito mais.
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Unidade de estudo 2 Seções de estudo Seção 1 - O ato de ler Seção 2 - Funções da linguagem Seção 3 - Figuras de linguagem
Sentido e Contexto SEÇÃO 1 O ato de ler o espaço que antes era destinado à leitura. Em vez de ser um prazer, a leitura tem se tornado um momento de tortura e de insatisfação. Essa situação tem contribuído signicativamente para que muitas pessoas não se dediquem a compreender a nossa língua e, por isso, fazem mau uso dela.
Se não compreendemos o que lemos, não conseguimos aprender o que está sendo transmitido. Se quisermos aprender novas tecnologias, novos conteúdos ou novas culturas, teremos que entender aquilo que está sendo dito no texto. Portanto, nesta unidade você perceberá que a leitura e a compreensão do texto são cru ciais para uma boa aprendizagem. Antes de partirmos para o estudo da escrita, estudaremos a leitura. É mais fácil escrever depois que aprendemos a ler e a compreender o signicado daquilo que se lê e, [...] a leitura é o meio que dispomos para adquirir informações e desenvolver reexões crícas sobre a realidade.” (INFANTE, 2000, p. 46).
Atualmente, temos encontrado cada vez menos leitores assíduos e que se deleitam com o que as palavras transmitem. Percebemos que os meios de comunicação em massa estão tirando cada vez mais
Além de ler muito, o jovem precisa ampliar seu vocabulário. Hoje, a imagem sobrepõe à palavra. Esta geração, que domina tão bem o computador, precisa buscar a palavra. Também é importante raciocinar sobre o que foi lido, desconar daquilo e tentar novas conclusões. (MONTELLO, 1991, p. 37). Ler e compreender o que se lê é uma competência indispensável para quem deseja aprender e, por isso, não podemos apenas identicar as letras e construir palavras. É preciso compreender, reetir sobre a informação e formar uma opinião sobre o que foi lido. DICA Para compreender o que se lê é preciso saber que textos são discursos nos quais o autor diz alguma coisa a seus leitores.
A primeira leitura que fazemos de um texto é sensorial, pois ao pegarmos uma publicação em nos sas mãos observamos os atrati-
vos que ela possui (cores, guras, formas, etc.). A segunda leitura é descompromissada e supercial e, portanto, emocional. Nessa fase, tomamos conhecimento do conteúdo que nos provoca emoções, que podem ser de satisfação ou insatisfação, nos faz rir ou cho rar, achamos complicado ou simplório, etc. Já o terceiro tipo de leitura que fazemos é intelectual. Neste tipo de leitura procuramos identicar o propósito do autor, a informação transmitida e a estruturação do texto. Mas não é difícil não! Ler e interpretar é uma questão de prática, então vamos lá! Na Seção 2 você estudará as funções da linguagem.
SEÇÃO 2 Funções da linguagem Conhecer o signicado das pa lavras é requisito básico para quem quer escrever com qualidade e compreender o que está lendo. Não há a necessidade de se ter um vocabulário rebuscado. É preciso conhecer o signicado das palavras e o contexto em que serão inseridas. Ao elaborarmos uma comunicação devemos levar em conta o tema a ser tratado, o objetivo que se pretende atingir, o canal que será utilizado e quem serão os leitores.
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DICA Lembre-se de consultar o dicionário sempre que for escrever um texto.
Não existe só uma maneira de ler um texto e, por isso, não pode mos apenas decodicar os sinais de forma simplista. Uma palavra pode ter um signicado em uma frase e em outra, um completamente diferente. O signicado real da expressão menina dos olhos é “ pupila”. Observe as duas frases a seguir e tente identicar a diferença.
As meninas dos olhos estavam dilatadas. ou A menina dos olhos do empresário era a sua fábrica de sorvete.
Na primeira frase a expressão menina dos olhos está empregada com seu sentido real e na segunda, em sentido gurado. Ao escrevermos um texto podemos usar tanto o signicado real da palavra (denotação) quanto o sentido gurado (conotação).
Ao usarmos a linguagem denotativa permitimos apenas uma interpretação e na linguagem co notativa permitimos várias interpretações, o que sugere subjeti vidade. Ainda existem textos em que nem tudo o que importa para a interpretação está registrado. Para entendermos um texto, muitas vezes, é necessário considerar e identicar aquilo que não está escrito e compreendê-lo. Esse processo de compreensão e decodicação dos sinais e a identicação do que não está dito permitem ao leitor interpretar a mensagem. Compreender a informação implícita é importante para que tenhamos um bom nível de leitura e a informação lida deve ser confrontada com a nossa realidade para, só então, tirarmos as nossas conclusões. Por isso é tão importante enten der o que estamos lendo. Na Se ção 3 você irá estudar sobre as guras de linguagem.
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
SEÇÃO 3
Paradoxo: “é a apresentação de ideias aparentemente contrárias, mas que, no contexto, não constituem contrassenso. Ex.: Curto minha solidão no meio da multidão.” (GRIFFI, 1991, p. 48). Ironia: consiste em empregar palavras ou expressões que pretendem dizer exatamente o contrário. Ex.: Com um amigo desses, quem precisa ter inimigos. Hipérbole: é o emprego de palavras exageradas para dar mais ênfase à frase. Ex.: No mês de novembro de 2008 choveu cani vetes em Santa Catarina. ▪
Figuras de linguagem Muitos textos apresentam uma série de recursos para chamar a atenção do leitor e para realçar e dar expressividade às palavras. Esses recursos são conhecidos como fguras de linguagem. Há uma série de guras de linguagem e as mais conhecidas e empregadas são: comparação, metáfora, eufemismo, paradoxo, ironia e hipérbole.
Implícito: “é algo que
está envolvido naquele contexto, mas não está claro, é deixado subentendido.” (FERREIRA, 1986, p. 923).
▪
▪
Vamos ver cada uma delas?
Comparação: estabelece uma relação de comparação entre dois elementos – o comparante e o comparado. Ex.: A tua mão está tão fria quanto um gelo. Metáfora: é uma comparação implícita baseada na associação de ideias subjetivas. Ex: Homem, deixa de ser um parasita e vá procurar um emprego! Eufemismo: é a substituição de expressões e/ou palavras desagradáveis usando outras mais suaves a m de amenizar seu impacto. Ex.: Esta manhã João deu seu último suspiro. ▪
Como você viu nesta unidade, é muito importante ler e compreender aquilo que se lê. Dessa forma, faremos uma pausa agora para ler e interpretar um texto procurando compreender o que o autor quis transmitir com sua comunicação. Não se limite a apenas ler e responder às questões individualmente, procure trocar ideias e impressões com seus colegas e professor. Bom trabalho!
▪
▪
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Unidade de estudo 3 Seções de estudo Seção 1 - Coerência e coesão textual
Elementos da Textualidade SEÇÃO 1 Coerência e coesão textual Nesta unidade você compreenderá que um texto precisa ter coerência e coesão textual para ter qualidade. Você também terá a oportunidade de identicar as armadilhas do texto e saber como evitá-las.
O texto não é a soma ou sequência de frases isoladas, é uma mensagem construída que forma um todo signicativo. “A palavra texto origina-se do verbo tecer: trata-se de um parcípio, o mesmo que tecido. Assim, um texto é um tecido de palavras.” (CAMPEDELLI; SOUZA, 1999, p. 13).
Um texto claro e conciso contém palavras selecionadas e frases bem construídas, sem ambiguidades, redundâncias, modismos e emprego excessivo da voz passiva. Muitas vezes encontramos textos que são confusos e difíceis de serem entendidos. Isso ocorre porque tanto a coerência quanto a coesão não estão sendo aplicadas. Observe a frase a seguir. Fazendo sucesso com seu novo restaurante que oferece pratos típicos, o empresário José da Silva, localizado na Rua dos Andradas, 265.
Quem está localizado? O em presário ou o restaurante?
Verbo: “é uma palavra
que exprime ação, estado, fato ou fenômeno.” (CEGALLA, 2000, p. 182).
A clareza de um texto é resultado do uso adequado de palavras e a construção das frases de maneira bem elaborada. “A maneira como são arculadas as ideias por meio das palavras e das frases é que determina se há uma unidade de sendo ou apenas um amontoado de frases desconexas.” (SARMENTO; TUFANO, 2004, p. 371).
Segundo Cegalla (2000, p. 590), um bom texto deve:
ter correção gramacal – respeito às normas linguíscas; ▪
Parcípio: forma nomi-
nal do verbo, que enuncia um fato de maneira vaga, imprecisa, impessoal.
Voz
passiva: quando
o verbo esver na voz passiva o sujeito sofre, recebe ou desfruta da ação expressa pelo verbo.
ser conciso – dizer muito em poucas palavras; ▪
▪
ser claro;
ser preciso – empregar o termo adequado e de forma acertada; ▪
ser natural – evitar empregar termos rebuscados e desconhecidos ao leitor; ▪
ser original – evitar a vulgaridade e a imitação; ▪
ser nobre – evitar o uso de termos chulos; ▪
▪
ter harmonia;
ser colorido e elegante – uso criterioso de guras de linguagem. ▪
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Coesão Textual
Modos verbais: indicam as diferentes maneiras de um
fato se realizar (indicavo, imperavo e subjunvo) (CE(CEGALLA, 2000, p. 183).
Conjunções: “é uma palavra invariável que liga orações ou
palavras da mesma oração e se dividem em coordenacoordenavas (adivas, adversavas, alternavas, conclusivas e explica explicavas) vas) e subordinavas (causais, comparav comparavas, as, concessivas, condicionais, consecuvas, nais, proporcionais, temporais e integrantes). integrantes).”” (CE(CEGALLA, 2000, p. 268).
Argo: “é uma palavra que antepomos aos substanvos
para dar aos seres um sendo determinado ou indetermiindeterminado (o, a, um, etc.)” (CEGALLA, 2000, p. 153).
A coesão textual exige que empre empreguemos vários elementos de forma adequada. a. Emprego adequado de tempos e modos verbais. b. Emprego adequado de prono mes, conjunções, preposições e artigos. c. Emprego adequado de construções por coordenação e subordinação. d. Emprego adequado dos discursos direto, indireto e indireto livre.
Período composto por coordenação: “é constuído de
orações independentes.” independentes.” (CEGALLA, 2000, p. 339).
Há também vários fatores que podem contribuir para que um texto perca a sua coesão textual: regências incorretas; concordâncias incorretas; frases inacabadas; inadequação ou ambiguidade no emprego de pronomes pronomes..
Período composto por subordinação: “const “constaa de uma ou
▪
mais de uma oração principal e de uma ou mais orações dependentes ou subordinadas.” (CEGALLA, 2000, p. 339).
▪
▪
▪
Período: “é a frase formada por uma ou mais orações.”
(SARMENTO; TUFANO, TUFANO, 2004, p. 266).
Conjunção: “é a palavra que liga orações ou palavras de
função semelhante numa mesma oração.” (SARMENTO; TUFANO, 2004, p. 266).
Além desses fatores, também de vemos evitar os os períodos períodos muito longos, um vocabulário rebusca do, uma pontuação inadequada, a ambiguidade e a redundância para que o nosso texto tenha coesão e clareza textual. Para um texto ter unidade textual faz-se necessário lançar mão de vários recursos linguísticos para unir orações e parágrafos. Os mais conhecidos são: conjunção – e, nem, mas, também, porém, entretanto, ou, logo, portanto, pois, como, embora, desde que, se, conforme, de modo que, etc.; ▪
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
preposições – a, ante, após, preposições – até, com, em, entre, para, perante, segundo, etc. pronomes – pronomes – eu, nós, me, mim, comigo, consigo, te, lhe, etc. advérbios – advérbios – sim, certamente, realmente, talvez, muito pouco, abaixo,, além, não, agora, hoje, abaixo cedo, antes, ora, anal, etc. ▪
Ambiguidade e RedunRedundância
▪
▪
Coerência Textual
A coerência textual ocorre quando há uma relação harmoniosa entre as ideias apresentadas no texto. Um texto coerente deve apresentar seu conteúdo de forma ordenada e lógica, com início, meio e m. Seus fatos também devem ser apresentados de forma coerente e sem contradições, e a linguagem deve ser adequada ao tipo de texto.
A ambiguidade ambiguidade é causada pelo uso inadequado da pontuação, com o emprego de palavras de duplo sentido, e por problemas de cons trução das frases. A redundância é o emprego de palavras ou ideias de maneira repetida ou desnecessária. Como você deve ter percebido, a compreensão desta unidade é fundamental para quem quer escrever um texto com qualidade. Para que essas informações não se percam, sugiro uma pausa para exercitar a coerência e a coesão textual. A seguir você encontrará uma série de exercícios que lhe auxiliarão no desenvolvimento desenvolvimen to da capacidade de redigir com coesão e de forma coerente.
Coerência: refere-se à uniunidade do tema.
Vamos lá! Aproveite Vamos Aproveite este momen momento de aprendizado e tire suas dúvidas com o seu professor!
Coesão: é a conexão entre os elementos ou as partes do texto.
Na próxima unidade você estudará os tipos de textos. Vamos em frente!
DICA
palaPreposição: “é a palavra invariável que liga dois termos, de forma que o sensendo do primeiro é completado pelo segundo.” (SARMENTO; TUFANO,, 2004, p. 257). TUFANO
Pronome: “são palavras
que acompanham ou substuem o nome, desigdesignando-o como a pessoa do discurso.” (SARMENTO; TUFATUFANO, 2004, p. 217).
Advérbio: “é a palavra
que modica um verbo, um outro adjevo e, às vevezes, um substanvo, expresexpressando a circunstância em que determinado fato ocorre.” (SARMENTO; TUFANO, 2004, p. 253).
Frase: “é toda a palavra
ou o conjunto de palavras que constui um enunenunciado de sendo completo.” (SARMENTO; TUFANO, 2004, p. 266).
Se esses recursos forem mal-empregados o texto se tornará ambíguo e incoerente.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRIT ESCRITA A
25
Unidade de estudo 4 Seções de estudo Seção 1 - Narração Narração,, descrição e disser disser-tação
Tipos de Texto SEÇÃO 1 Narração, descrição e dissertação Nesta unidade você compreenderá que existem alguns tipos de textos e que cada um possui características distintas, descobrirá como aplicá-los corretamente, conforme cada caso.
Há três formas básicas de se organizar um texto: narrativa, descriti va e dissertativa. Cada uma dessas formas possui um emissor, um conteúdo e um objetivo diferente, conforme quadro abaixo.
Quadro 2 - Organização do texto
Narração
Descrição
Dissertação
Quem fala?
Narrador
Observador
Argumentador
Conteúdo
Ações, acontecimentos
Seres, objetos, cenas, processos
Opiniões, argumentos
Relatar
Idencar, localizar, qualicar
Discur, informar, expor
Objevo
Fonte: adaptado de Sarmento e Tufano (2004).
DICA Lembre-se: um texto não possui apenas uma forma de ser organizado, porém, uma delas sempre se sobressai.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
27
Abaixo encontramos outro quadro que auxilia na identicação das características de cada formatação. Quadro 3 - Caracteríscas dos textos
Narração Relato de fatos. Presença de narrador, personagens, enredo, cenário, tempo. Apresentação de um conito. Uso de verbos de ação. Geralmente, é mesclada de descrições. O diálogo direto e o indireto são frequentes. Descrição Relato de pessoas, ambientes, objetos. Predomínio de atributos. Uso de verbos de ligação. Frequente emprego de metáforas, comparações e outras guras de linguagem. Tem como resultado a imagem sica ou psicológica. Dissertação Defesa de um argumento. Apresentação de uma tese que será defendida. Desenvolvimento ou argumentação. Fechamento. Predomínio da linguagem objeva. Prevalece a denotação. Fonte: Campelli e Souza (2000, p. 89).
28
CURSOS TÉCNICOS SENAI
Na narração o narrador conta uma história vivida por algum personagem, organizada numa determinada sequência de tempo e lugar. Na narração o principal elemento é a história que deve ter começo, meio e m. Observe! Quem conta a história é alguém de fora que apenas narra os fatos, sem emir opiniões.
Na descrição são expostas características de pessoas, objetos, situações, lugares, etc. A descrição normalmente ocorre dentro de um texto narrativo ou dissertati vo, pois auxilia o leitor a imaginar a cena ou o local. No texto descrivo não tem um narrador, somente um observador. A descrição é uti-
lizada, principalmente, em relatórios de experimentos que você realiza nos laboratórios.
Na dissertação o autor expõe uma ideia sobre um determinado assunto que ele defende ou questiona, apresentando argumentos que embasam seu ponto de vista. Na dissertação o autor tenta convencer o leitor sobre o seu ponto de vista. Você acabou de conhecer as principais diferenças entre as três formas de se organizar um texto. Segue abaixo uma série de exercícios que lhe auxiliarão na idencação dessas caracteríscas, bem como na sua correta aplicação. Vamos lá, você é capaz de escrever qualquer po de texto, desde que se dedique. Caso tenha alguma dúvida, consulte o seu professor.
Na próxima unidade você estudará a produção de textos. Vamos lá!
Não é difícil não! É preciso identificar o tipo de texto que o autor escreve.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
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Unidade de estudo 5 Seções de estudo Seção 1 - Dissertação Seção 2 - Resumo Seção 3 - Relatório Seção 4 - Parecer
Produção de Textos SEÇÃO 1 Dissertação Nesta unidade você compreenderá como tecer um texto dissertati vo, um resumo, um relatório e um parecer.
Como você já deve ter estudado, a dissertação é um dos tipos de texto mais utilizados nos meios acadêmico e empresarial, pois exige do autor um posicionamento frente a alguma ideia ou tese. Veja agora algumas dicas que lhe auxiliarão na elaboração de um texto dissertativo. Segundo Campedelli e Souza (1999, p. 187), um texto dissertativo possui as seguintes características: é um texto temático – tudo nele evolui a partir de um raciocínio; é um texto que analisa e interpreta; aposta para relações lógicas de ideias – faz comparações, mostra correspondências, analisa consequências. ▪
▪
▪
Uma dissertação se divide em três partes. ▪
Introdução
Denir a questão, situando o problema descrevendo a tese que será defendida no desen volvimento. Indicar o caminho a seguir.
▪
▪
▪
Desenvolvimento
Apresentar os argumentos para defender e justicar a tese ou a ideia proposta na introdução, apontando semelhanças de opiniões, divergências, comparações e ligações a m de comprovar a tese. Conclusão Deve ser breve e marcante. Retomar a tese. Recapitular as ideias apresentadas no desenvolvimento dando um fechamento ao texto.
▪
▪
▪
▪
▪
Como você pôde perceber, o texto dissertativo apresenta argumentos, ou seja, defende uma ideia. No nosso dia a dia preci samos defender seguidamente nosso ponto de vista e para isso é fundamental saber argumentar. Segundo Sarmento e Tufano (2004, p. 412), existem quatro tipos de argumentos, que são:
argumento com base em citação; ▪
argumento com base no senso comum; ▪
argumento com base em evidências; ▪
argumento com base no raciocínio lógico.
Na argumentação com base em citação usamos uma frase de alguém conceituado no assunto para amparar a nossa argumenta ção. Ou seja, usamos uma citação de outro autor para fundamentar a nossa argumentação e dar cre dibilidade e prestígio ao nosso texto. Na argumentação com base no senso comum apoiamos a nossa argumentação nos conceitos reconhecidos pela sociedade como um todo. Na argumentação com base em evidências usamos dados ou estatísticas que comprovem a nossa tese, dando credibilidade ao nosso texto. Na argumentação com base no raciocínio lógico estabelecemos uma sequência lógica na apresentação dos fatos: primeiro as causas e depois os efeitos.
Conforme Serani (1985), para elaborar um texto devemos seguir algumas regras. Veja a seguir quais são. Primeira regra: tenha um plano
▪
Distribua adequadamente o tempo estipulado à redação entre as etapas. Identique as características da redação que são: ▪
▪
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
31
destinatário; objetivo do texto; gênero do texto (conto, diálogo, poesia, narrativo, descriti vo, de opinião, etc.); extensão do texto; critérios de avaliação.
▪
▪
SEÇÃO 2 Resumo
▪
▪
▪
Segunda regra: ordene as ideias
Selecione as informações. Registre os seus pensamentos. Não se preocupe inicialmente se as ideias não têm ligação entre si. Faça a associação de ideias. Organize as ideias em mapas conceituais (veja modelo no Anexo 1). Faça um roteiro. Dena a sua tese ou pontos de vista a serem apresentados no texto. ▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
Terceira regra: organize o texto e redija
O parágrafo é composto por vários períodos explorando uma única ideia do roteiro. Faça a conexão dos parágrafos. Observe a pontuação. Elabore a introdução e a conclusão.
Muitas pessoas acreditam que resumir signica fazer um recorte das frases principais do texto original, fazendo uma “colagem”. Porém resumir não é nada disso. Resumir é apresentar os pontos principais do texto original com suas próprias palavras. Portanto, resumir signica criar um texto mais curto mantendo a ideia original. Para isso é necessário selecionar apenas o conteúdo mais interessante e fundamental a m de manter a ideia original do autor. Um resumo normalmente não tem introdução e deve seguir a ordem do texto original. Ao re sumir devemos tomar o cuidado para não inserirmos exemplos ou citações que não constam na obra original, muito menos as opiniões pessoais ou conclusões de quem está elaborando o resumo. Expressões como “O autor supõe... O autor arma...” não devem ser usadas, pois o resumo é um texto que é redigido como se o próprio autor o tivesse escrito.
▪
Para conseguir fazer isso você deve seguir algumas etapas:
▪
▪
▪
conhecer as regras do resumo (quantidade de palavras e sua nalidade); ler o texto atentamente; destacar com marcadores luminosos as partes essenciais do texto; compreender o texto (ser capaz de responder perguntas como: Qual é o tema? Qual é a intenção do autor? Qual é a tese defendida pelo autor? Quem? O quê? Onde? Quando? Como? Por quê?); ▪
▪
▪
Quarta regra: revisão
Faça a revisão do conteúdo. Reveja a ortograa e a pontuação. Redija o texto sem erros e sem rasuras. Na próxima seção você verá como fazer um resumo. ▪
▪
▪
32
CURSOS TÉCNICOS SENAI
▪
redigir o texto; revisar o texto fazendo as correções e adaptações que se zerem necessárias. ▪
▪
Segundo Serani (1985, p. 188), devemos utilizar quatro regras para elaborarmos bons resumos: cancelamento – é possível cancelar as palavras que se referem a detalhes desnecessários à compreensão do texto; generalização – é possível substituir alguns elementos por outros mais gerais que os incluem; seleção – é possível eliminar elementos que exprimem detalhes óbvios e normais no contexto; construção – é possível substituir um conjunto de orações por uma nova que inclua todas as demais informações. ▪
▪
▪
▪
SEÇÃO 3 Relatório Um relatório é a exposição dos resultados de uma atividade e permite a quem lê acompanhar o desempenho e como ela ocorreu. O relatório deve ser objetivo e in formativo apresentando as situações e os problemas encontrados na execução da atividade relatada. Sempre que possível, devemos evitar relatórios muito extensos e sua linguagem deve ser objetiva, precisa, clara e concisa, sem omitir dados importantes. A redação deve ser simples, com ortograa correta e com a pontuação adequada.
Antes de começar a escrever um relatório, é preciso estabelecer um plano ordenando as ideias para que quem numa sequência lógica, procurando responder às perguntas: O quê? Por quê? Quem? Onde? Quando? Como? Quanto? E daí? Normalmente iniciamos o relato pela descrição dos elementos (situação encontrada, ou, num expe rimento de laboratório, esses elementos podem ser os materiais, as máquinas, os produtos químicos e o objetivo da atividade), em seguida descrevemos as causas, depois seus efeitos, as providências tomadas e, por último, as conclusões ou resultados alcançados.
Nesta unidade você estudou como tecer um texto dissertativo, um resumo, um relatório e um parecer. Agora você deverá fazer uma pausa para resolver alguns exercícios e xar o conteúdo apresentado nesta unidade. Apesar de parecer difícil, com dedicação e esforço você é capaz de vencer e superar qualquer obstáculo. Lembre-se que um dos requisitos básicos de um prossional de sucesso é saber apresentar seu ponto de vista com qualidade, e isto é o que os exercícios a seguir propõem. Toda meta alcançada teve sua base alicerçada no primeiro passo. Acredite, quanto mais você produzir e criar textos, mas fácil isso se tornará. Os primeiros não serão os melhores, mas com o tempo você perceberá como seus textos evoluirão. Vamos lá! Aproveite este momento de aprendizado e tire suas dúvidas com o seu professor!
SEÇÃO 4 Parecer Um parecer fornece os fatos analisando um caso e apontando uma solução favorável ou contrária, mediante justicativa.
Segundo Martins e Zilberknop (2003, p. 238), o parecer possui a seguinte estrutura:
▪
mbre;
▪
número do parecer e ano;
▪
assunto;
contexto (exposição e apreciação do assunto); ▪
conclusão (parecer do relator ou comissão); ▪
▪
data e assinatura.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
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Unidade de estudo 6 Seções de estudo Seção 1 - Análise textual Seção 2 - Interpretação de textos
Compreender e Interpretar Textos
SEÇÃO 1
SEÇÃO 2
Análise textual
Interpretação de textos
Nesta unidade você descobrirá preciosas regras para ler, compreender e interpretar textos adequadamente.
A grande maioria dos jovens acredita que é muito difícil ler e interpretar um texto, pois cada um interpreta o que lê segundo as suas crenças, valores e ltros. Porém cabe destacar que isso não é bem verdade porque o que está dito está dito e não pode ser modicado. Para interpretarmos adequadamente um texto devemos seguir algumas regras que são:
O objevo da análise textual é possibilitar ao leitor fazer um levantamento dos elementos do texto que permitem a sua compreensão para depois ser feito o julgamento críco do mesmo.
▪
fazer uma leitura prévia procurando ter uma visão geral do assunto;
▪
idencar as palavras desconhecidas e descobrir seu signicado;
reler o texto várias vezes procurando compreender o que o autor está tentando transmir; ▪
Existe uma grande diferença entre compreender e interpretar um texto. Para compreender um texto o leitor deve identicar qual foi a regência verbal empregada, compreendendo o signicado exato das palavras, identicar as referências históricas, políticas, ou geográcas, etc. usadas pelo autor para situar o texto. Por outro lado, interpretar é concluir ou deduzir o que o autor do texto quis transmitir, julgando ou opinando sobre o seu conteúdo.
idencar aquilo que não está explícito no texto, as ironias, as sulezas e eventuais malícias; ▪
▪
não cricar as ideias do autor;
▪
ler cada parágrafo separadamente e idencar a ideia central;
quando o autor apresentar suas ideias, procurar fundamentos lógicos. ▪
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
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Unidade de estudo 7 Seções de estudo Seção 1 - Ortografa Seção 2 - Acentuação Seção 3 - Pontuação Seção 4 - Verbos Seção 5 - Regência verbal e nominal Seção 6 - Tira-dúvidas
Gramática Aplicada SEÇÃO 1 Ortograa Nesta unidade você conhecerá as principais regras que se rela cionam à correta ortograa das palavras, como aplicar a regência verbal e nominal, e ainda pontuar adequadamente. Como já mencionado anteriormente, conhecer, dominar e aplicar corretamente a língua materna auxilia os prossionais a se destacarem no mercado de trabalho e é esse o objetivo desta unidade. A ortograa é a parte da gramática que determina a maneira correta de escrever as palavras baseada nos padrões cultos do idioma. Emprego da Letra Z
Usa-se o Z em palavras que derivam de outras grafadas com Z : juiz /ajuizado e fuzil/fuzilamento. Usa-se o Z em substantivos abstratos femininos, que derivam de adjetivos: áspero/aspereza e rude/rudez. Usa-se o Z nas terminações izar (verbos) e ização (substanti vos): legal/legalização e racional/ racionalizar/racionalização. ▪
▪
▪
Emprego do S
Usa-se o S nas palavras derivadas de outras que têm S no radical: paralisar/paralisação e improvisar/improvisação. Usa-se o S em todas as formas do verbo querer e pôr que tem S : quis/quiseram e pus/puseram. Usa-se o S em substantivos derivados de verbos terminados e nder ou ndir : pretender/pretensão e expandir/expansão. ▪
▪
Substanvos: são pa-
lavras que designam e dão nome aos seres. Dividem-se em próprios, comuns, concretos, abstratos, simples, compostos, primivos, derivados e colevos.
▪
Adjevos: “são palavras
Emprego do SS
Usa-se o SS em palavras correlatas com o radical ced : conceder/ concessão e acender/acessível. Usa-se o SS em palavras correlatas com o radical gred : progredir/progresso e agredir/agressão. Usa-se o SS em palavras correlatas com o radical prim : imprimir/impressão e reprimir/ repressão. Usa-se o SS em palavras correlatas a itir/utir : permitir/permissão e repercutir/repercussão. Usa-se o SS em palavras correlatas a met : remeter/remessa e prometer/promessa. Usa-se o SS em palavras correlatas a rs : personalidade/pessoa e aversão/avesso. Usa-se o SS em palavras correlatas a x com som de cs : sexagenário/sessenta. Usa-se o SS quando o S passa a car entre vogais: sílaba/assilábico e sossego/assossegar. ▪
que expressam as caracteríscas ou qualidades dos seres.” (CEGALLA, 2000, p. 154).
▪
▪
Sufxos: são elementos
(isoladamente insignicavos) que, acrescentados a um radical, formam nova palavra. (CEGALLA, 2000, p. 102).
▪
▪
▪
Radical: é o elemento
básico e signicavo das palavras, consideradas sob o aspecto gramacal e práco, dentro da língua portuguesa atual. (CEGALLA, 2000, p. 91).
▪
Usa-se o S nos sufxos ês, esa, isa, osa, oso e ense : japonês/japonesa, poeta/poetisa, calor/caloroso e Paraná/paranaense. ▪
▪
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
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Ditongos: “é a combina-
ção de uma vogal mais uma semivogal, ou vice-versa, na mesma sílaba.” (CEGALLA, 2000, p. 26).
Emprego do X
Usa-se o X após os ditongos: ameixa/trouxa. Usa-se o X depois da sílaba inicial en : enxame/enxaqueca. ▪
▪
Exceções: palavras que derivam de outras que tenham c h: enchente (de cheio).
Usa-se o X depois da sílaba me : mexer/mexerico e exceção/ mecha. ▪
Emprego do G
Usa-se o G em palavras formadas pelo suxo gem : ferrugem/ coragem. Exceção: pajem/lajem/lambujem. ▪
Usa-se o G em palavras terminadas em ágio, égio, ígio, ógio, úgio: pedágio/colégio/relógio/refúgio. Usa-se o G em palavras deri vadas de outras já escritas com g : ungir/ungido e ngir/ngimento. ▪
▪
SEÇÃO 2 Acentuação Assim como é imprescindível conhecer a graa correta das palavras, também é importante conhecer a sua acentuação. Todas as palavras possuem uma sonorização ao serem pronunciadas e empregar adequadamente o tom delas na fala indica o domínio de uma língua. A tonicidade de uma palavra indica qual a sílaba que de ver ter som aberto ou fechado ou qual será a entonação que se deve dar a cada sílaba. Algumas de nossas palavras têm um som mais fraco que outras, são os elementos átonos e todos os outros que possuem som mais forte são conhecidos como tôni cos. Os elementos átonos não são acentuados, mas os elementos tônicos podem ou não ser acentuados. Dessa forma, as palavras podem ser classicadas de acordo com a posição da sílaba tônica. Oxítonas: tonicidade na última sílaba. Paroxítonas: tonicidade na penúltima sílaba. Proparoxítonas: tonicidade na antepenúltima sílaba. ▪
Emprego do J
Usa-se o J em palavras deri vadas de outras já grafadas com J : granja/granjeiro e laranja/ laranjeira. Usa-se o J nas formas dos verbos terminado em jar e jea : esbanjar/gorjear. Usa-se o J em palavras derivadas do tupi ou africano: maracajá/pajé. ▪
▪
▪
▪
▪
Escrever é como ler! É uma questão de prática! Na seção 2 você estudará acentuação.
DICA De acordo com o novo acordo ortográco, as palavras paroxítonas sofreram alteração na sua acentuação. Esse assunto será estudado detalhadamente na próxima unidade de estudo.
Vejamos as regras!
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
Proparoxítonas
Todas as palavras proparoxítonas serão acentuadas: polígono/ pêndulo. ▪
Oxítonas
Todas as palavras oxítonas terminadas em O(S), A (S), E(S), EM ou ENS são acentuadas: ▪
ninguém/gambá.
Todos os monossílabos tônicos terminados em A(S), E(S) e O(S) são acentuados: ▪
A crase pode ser aplicada com facilidade observando-se as seguintes dicas: se trocar o feminino por um masculino e aparecer a combinação ao, use o sinal indicativo da crase; se trocar a preposição a por para , de , ou em e der para a , da ou na , use o sinal indicativo da crase (se der simplesmente para , de ou em , não se usa o sinal indicativo da crase). ▪
Não se usa crase:
antes de palavras masculinas; ▪
quando a preposição esver no singular seguida de um substanvo no plural; ▪
▪
▪
antes de verbos;
antes de nomes de lugar que não admitem argo a; ▪
quando a palavra casa e terra não vierem determinadas; ▪
antes de pronomes que repelem o argo; ▪
pé/há.
diante de argos indenidos; ▪
Paroxítonas
Coloca-se o acento gráco sobre a sílaba tônica das palavras terminadas em ÃO(S), Â(s), OM, ON(ONS), I e U(S), OS, L, N, R, X : elétrons/ímãs. ▪
Crase
“A crase é a fusão da preposição a com o artigo feminino a ou com determinados pronomes femininos iniciados pela vogal a.” (SARMENTO; TUFANO, 2004, p. 333).
DICA Para nomes de lugar use o verso do folclore didáco abaixo: “Quem vai a e volta da, crase há. Quem vai a e volta de, crase para quê? (KASPARY, 1994, p. 188).
diante de palavras repedas ligadas por preposição; ▪
na locução a distância, quando a noção de distância não ver determinada. ▪
A escrita correta não depende somente da graa correta das palavras e da acentuação, ela se complementa com o uso da pontuação... É o que você verá a seguir.
SEÇÃO 3 Pontuação ▪
em locuções adverbiais formadas por preposições e palavra feminina;
▪
em locuções preposivas;
▪
em locuções conjunvas;
quando os pronomes demonstravos aquele, aquela e aquilo vierem precedidos de verbos regidos pela preposição a ; ▪
▪
quando se submetem as expressões: à moda, à maneira, etc.;
▪
quando houver numerais indicando horas;
▪
antes de nomes de lugares que admitem o argo a;
▪
antes das palavras casa e terra, se vierem determinadas.
Um texto, para ter qualidade, precisa de uma pontuação adequada, pois indica ao leitor onde este deverá efetuar as pausas, que entonação deve dar e qual será o ritmo da fala. Segundo Martins e Zilberknop (2003, p. 340), “a pontuação é o conjunto de sinais que representam na língua escrita as pausas e a entonação da língua falada”.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
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Sujeito: “é uma palavra ou expressão que explica ou esclare-
ce, desenvolve ou resume outro termo da oração.” (CEGALLA, 2000, p. 335).
Os sinais de pontuação emprega dos na nossa língua são:
▪
Vocavo: “é o termo usado para chamar, ou interpelar a pes-
▪
soa, o animal ou a coisa personicada a que nos dirigimos.” (CEGALLA, 2000, p. 336).
▪
▪
▪
Adjunto adverbial: “é o termo que exprime uma circunstância
▪
(tempo, lugar, modo) que modica o sendo de um verbo, ad jevo ou advérbio.” (CEGALLA, 2000, p. 334).
▪
▪
▪
Predicado: “é aquilo que se declara do sujeito.” (CEGALLA,
▪
2000, p. 297).
Orações coordenadas: “é a que está ligada a outra da mes-
ma natureza sintáca [...] e se dividem em assindécas (não ligadas) e sindécas (ligadas). As orações coordenadas sindécas se dividem em adivas, adversavas, alternavas, conclusivas e explicavas. [...] As orações coordenadas assindécas são separadas por pausas, que na escrita se marcam por vírgula, ponto e vírgula ou dois-pontos.” (CEGALLA, 2000, p. 342-344).
Orações subordinadas adjevas explicavas: “explicam ou
esclarecem, à maneira de aposto, o termo antecedente, atribuindo-lhe uma qualidade que lhe é inerente ou acrescentando-lhe uma informação.” (CEGALLA, 2000, faltou a página).
vírgula ( , ) ponto e vírgula ( ; ) ponto ( . ) ponto de interrogação ( ? ) ponto de exclamação ( ! ) dois-pontos ( : ) reticências ( ... ) aspas ( “ ” ) travessão ( – ) parênteses ( ( ) )
Emprego da Vírgula
A vírgula é empregada para indicar uma breve pausa na leitura, porém nem sempre uma pausa respiratória na leitura corresponde a uma vírgula. Vejamos as regras. Regra geral
Não se usa vírgula para separar o sujeito do aposto, nem o verbo e seus complementos. ▪
Emprega-se a vírgula:
para separar os termos da mesma função sintática, para isolar o aposto; para isolar o vocativo; para isolar o adjunto adverbial deslocado; para separar a localidade da data e nos endereços; para marcar a supressão do verbo; para isolar o predicado deslocado; para separar as conjunções coordenativas adversativas e conclusivas deslocadas; ▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
para isolar elementos repetidos; para separar orações coordenadas (assindéticas, adversativas e explicativas); para separar o complemento do verbo (quando vier antes des se ou existir um complemento); antes de etc.; para separar orações adjetivas explicativas; para separar orações adverbiais; deslocadas, com exceção da comparativa e conformativa (quando o verbo estiver explícito). ▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
Emprego do Ponto e Vírgula
O ponto e vírgula é empregado para indicar uma pausa um pouco maior do que a vírgula. Vejamos as regras.
Emprego Final
do
Ponto
O ponto nal indica a pausa máxima. Ocorre no nal de uma oração ou de um período com posto. Emprego do Ponto de Interrogação
O ponto de interrogação ocorre nas frases interrogativas diretas.
O ponto de exclamação ocorre em uma frase exclamativa indicando emoções ou ordens. Emprega-se o ponto de exclamação: ▪
▪
nas frases exclamativas; após interjeições.
Emprego Pontos
para separar um período de certa extensão; para separar as partes de um período que já tenha vírgulas em seu interior; para separar orações coordenadas assindéticas de sentido contrário; para separar orações coorde nadas adversativas e conclusivas com conectivos deslocados; parar separar diversos itens de uma lei; para separar itens em uma enumeração.
Os dois pontos são empregados em frases ainda não terminadas.
dos
Dois-
▪
Empregam-se os dois-pontos:
▪
▪
“é a que está ligada a outra da mesma natureza sintáca [...] e se dividem em assindécas (não ligadas) e sindécas (ligadas). As orações coordenadas sindécas se dividem em adivas, adversavas, alternavas, conclusivas e explicavas. [...] As orações coordenadas assindécas são separadas por pausas, que na escrita se marcam por vírgula, ponto e vírgula ou doispontos.” (CEGALLA, 2000, p. 342-344).
Emprego do Ponto de Exclamação
Emprega-se o ponto e vírgula: ▪
Orações coordenadas:
▪
antes de uma enumeração; antes de uma explicação;
antes de uma complementação;
▪
▪
▪
▪
subordinadas explicavas:
“explicam ou esclarecem, à maneira de aposto, o termo antecedente, atribuindo-lhe uma qualidade que lhe é inerente ou acrescentando-lhe uma informação.” (CEGALLA, 2000, faltou a página).
Conecvos: “ligam as pa-
lavras ou orações.” (CEGALLA, 2000, p. 280).
Oração: “é a frase cons-
truída com um verbo ou uma locução verbal.” (SARMENTO; TUFANO, 2004, p. 266).
antes de uma fala;
▪
▪
Orações adjevas
composto: é constuído de duas ou mais orações que podem ser por coordenação ou subordinação. Período
antes de uma conclusão. Interjeições: “é uma pa-
lavra ou locução que exprime um estado emovo.” (CEGALLA, 2000, p. 277).
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
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“situam o fato ou a ação verbal dentro de determinado momento (presente, pretérito e futuro).” (CEGALLA, 2000, p. 182). Tempos
verbais:
Emprego das Recências
Emprego dos Parênteses
As reticências indicam uma suspensão na frase.
Empregam-se os parênteses:
Empregam-se as recências: para intercalar uma explicação acessória; ▪
para intercalar uma manifestação emocional;
em citações não completas;
▪
▪
nas referências bibliográcas.
para indicar ao leitor que o término da frase deve ser imaginado por ele;
▪
▪
▪
para indicar ironia.
SEÇÃO 4 Emprego das Aspas Empregam-se as aspas:
no início e término de uma citação; ▪
para destacar uma palavra ou expressão vulgar; ▪
para destacar expressões estrangeiras; ▪
▪
para destacar a ironia;
para assinalar uma palavra que precisa ser destacada. ▪
Verbos Não existe uma oração sem verbo. O verbo é uma palavra que exprime ação, estado, fato ou fenômeno. Os verbos se agrupam em três conjugações, conforme a sua terminação no innitivo, e cada conjugação se caracteriza por uma vogal temática. 1ª conjugação: os verbos terminam em ar . 2ª conjugação: os verbos terminam em er . 3ª conjugação: os verbos terminam em ir . ▪
▪
▪
Emprego do Travessão Emprega-se o travessão:
▪
nos diálogos;
para isolar termos ou orações intercaladas. ▪
42
CURSOS TÉCNICOS SENAI
Os verbos são exionados de acordo com: a pessoa do discurso e o número; o tempo; o modo; a voz. ▪
▪
▪
▪
Pessoa do Discurso e Número
Os verbos variam para indicar o número (singular e plural) e a pes soa do discurso (eu, tu, ele, nós, vós e eles).
Além desses modos verbais, ainda existem as formais nominais dos verbos que enunciam o fato de maneira vaga, imprecisa e impessoal: innitivo – pessoal e impessoal; gerúndio; particípio. ▪
se complementam numa relação de dependência direta ou indireta. Alguns pedem um complemento “são os termos regentes; outros complementam o sentido do termo regente “são os termos regi dos.” (SARMENTO; TUFANO, 2004, p. 329).
▪
Pessoa
Singular
Plural
1ª pessoa
Eu
Nós
2ª pessoa
Tu
Vós
3ª pessoa
Ele
Eles
Tempo
Os tempos verbais situam o fato ou a ação no tempo. Existem três tempos verbais:
Tempo
▪
Voz
Voz é a forma como o verbo se apresenta indicando a relação que há entre o sujeito e ele. E se classica em: ▪
▪
▪
voz ativa; voz passiva; voz reexiva.
Presente
agora
Pretérito
passado
Modos
Os modos indicam as diferentes formas de um fato se realizar.
No Anexo 4 você encontrará uma tabela completa com verbos da primeira, segunda e terceira conjugação. Para facilitar a resolução de alguns exercícios sugeridos, você pode consultar esse documento.
indicativo – indica um fato certo, positivo ou real; imperativo – indica ordem, proibição, conselho, súplica ou pedido; subjuntivo – indica um desejo, um fato hipotético, possível ou duvidoso. ▪
Quando escrevemos: João tem medo, logo nos perguntamos de que ele tem medo, certo? Isso indica que essa frase precisa de complemento. Então, a frase correta deve ser: João tem medo de cobra. Exemplos de regência nominal:
Estão divididos em:
▪
Alguns substantivos, adjetivos ou advérbios precisam de complemento para transmitir uma ideia completa. A esse complemento damos o nome de complemento nominal. “Regência nominal é a ralação de dependência que se estabelece entre o nome e o termo por ele regido.” (SARMENTO; TUFANO, 2004, p. 329). Alguns substantivos e adjetivos aceitam mais de uma regência.
DICA
Futuro
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Regência Nominal
▪
SEÇÃO 5 Regência verbal e nominal
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▪
Regência é o modo pelo qual uma palavra rege outra que a complementa e pode ser verbal ou nomi nal, “[...] os termos de uma frase
▪
▪
▪
acessível – a, ao; afável – com, para com ; antipatia – a , contra , por ; devoto – a , de ; solidário – com ; acostumado – a , com ; apto – a , para ; dúvida – em , sobre .
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
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Regência Verbal
Alguns verbos exprimem uma ideia completa e, por isso, não exigem complemento (verbos intransitivos). Outros, porém, exigem um complemento para trans mitir uma ideia completa (verbos transitivos). “Regência verbal é a relação de dependência que se estabelece entre o verbo e o termo por ele regido.” (SARMENTO; TUFANO, 2004, p. 331). Alguns verbos também podem ter seu sentido modicado em função da regência. Exemplos de regência verbal.
Aspirar Ex.: A máquina aspirou a fuligem da chaminé (transitivo direto: sor ver, inalar, absorver). Ex.: Ele aspirava ao cargo de diretor presidente da empresa (transitivo indireto: desejar, almejar, ambicionar).
Acerca de – signica sobre , a respeito de . Ex.: Acerca desse assunto, devemos consultar o chefe da seção. A cerca de – signica a uma distância de . Ex.: Ele estava a cerca de um metro do eletrodo. Há cerca de – signica faz ou existe aproximadamente . Ex.: Há cerca de um mês ocorreu uma tragédia em Santa Catarina. Afm – indica semelhança. Ex.: Os amigos tinham temperamentos ans. A fm – indica nalidade. Ex.: Ele estava a m de sair naquele dia. Há – indica tempo. Ex.: Há vinte anos o Brasil não exportava tanto minério de ferro. A – indica tempo futuro. Ex.: Daqui a cinquenta anos não teremos mais água portável no planeta. Ao encontro – indica favorável a , para junto de . Ex.: Vamos ao encontro dos professores no outro prédio. De encontro a – indica que se vai contra. Ex.: A atitude daquele estudante vai de encontro às suas aspirações. Concerto – indica acordo, harmonia (musical). Ex.: Os estudantes foram ao concerto de piano no teatro da cidade. Conserto – indica emenda, reparo, remendo. Ex.: O conserto do torno CNC custou caro. ▪
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SEÇÃO 6 Tira-dúvidas Além do que vimos até aqui, ainda existem algumas palavras que deixam dúvidas na hora em que formos escrever. Segue abaixo uma lista de palavras ou expressões que oferecem algumas dúvidas quanto à sua aplicação.
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
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Eu – usa-se antes de verbo no innitivo. Ex.: O colega de trabalho falou aquelas barbaridades para eu me irritar. Mim – usa-se após preposição. Ex.: Empresta este vestido para mim? Onde – usa-se com qualquer verbo, exceto com os que indicam movimento. Ex.: Onde ca a sua casa? Aonde – usa-se com verbos que dão ideia de movimento. Ex.: Aonde você pensa que vai? Senão – quando equivale a do contrário, a não ser, mas sim . Ex.: Acho melhor você sair daqui senão você vai sofrer um acidente. Se não – quando corresponde a caso não. Ex.: Se não sair daqui imediatamente, chamarei a polícia. Mal (advérbio) – indica o antônimo de bem , prejudicial, nocivo. Ex.: Ele está se sentindo mal. Mau (adjetivo) – indica o antônimo de bom , ruim . Ex.: José sempre teve um mau comportamento. Este/esta/isto – usa-se para perto de quem fala; faz referência ao que se vai anunciar; referência àquilo de que estamos tratando. Ex.: Este caderno é meu (o livro está perto de mim). ▪
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Estas máquinas acabaram de chegar na empresa. Isto já foi discutido na reunião anterior.
Esse/essa/isso – usa-se para perto do ouvinte e longe do falante; faz referência aquilo em que já foi mencionado. Ex.: Essa estante de livros está caindo. O que você pretende com isso? ▪
Aquele/aquilo – usa-se para longe do falante e do ouvinte. Ex.: Aquele aparelho eletrônico precisa ser consertado imediatamente.
Más – adjetivo feminino plural do adjetivo mau . Ex.: Aquelas meninas eram más. ▪
Por quê – usa-se no nal de perguntas. Ex.: Você quer trocar de emprego, por quê? ▪
Por que – usa-se no início de perguntas e quando se pode substituir por pelo qual e suas variações. Ex.: Por que você quer trocar de emprego? ▪
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Traz – verbo trazer . Ex.: Você traz aquela pilha de livros para mim? Trás – preposição e pode aparecer em locução atrás , detrás . Ex.: João percebeu que o menino vinha logo atrás dele. ▪
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Mais – Advérbio – intensidade Substantivo – o restante Preposição – em companhia de Conjunção aditiva – e Ex.: Esta turma foi a que rendeu mais na sexta-feira à noite. ▪
Porque – usa-se em respostas ou explicações. Ex.: Porque quero aprender outro ofício. ▪
Porquê – como substantivo, antecedido de artigo/pronome. É sinônimo de motivo, razão. Ex.: Não consigo entender o porquê de tanta discórdia. Como você deve ter percebido, esta unidade possui uma série de dicas preciosas e para que elas não se percam no tempo, faremos alguns exercícios que permitem a xação do conteúdo. Além das dicas, lembre-se de consultar o dicionário sempre que tiver alguma dúvida, pois além de você aprender a ortograa correta da mesma, também ampliará seu vocabulário. ▪
Vamos lá, aproveite este momento para xar aquilo que foi apresentado nesta unidade.
Mas – conjunção adversativa, ou seja, oposição. Ex.: O dia foi quente, mas à noite esfriou. ▪
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
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Unidade de estudo 8 Seções de estudo Seção 1 - Acordo ortográfco
Reforma Ortográfica SEÇÃO 1 Acordo ortográco Nesta unidade você conhecerá as principais alterações que ocorreram na Língua Portuguesa a partir do novo acordo ortográco que entrou em vigor em janeiro de 2009. Fique atento! A princípio, pode parecer um contrassenso que, ao simples raiar de mais um janeiro, palavras que aprendemos ainda na infância comecem a saltar diante de nossos olhos de cara e roupa novas. Nem todos veem a ideia com simpaa. Anal, de que valeu todo o esforço para entender que infraestrutura se escrevia com hífen e an-imperialista, sem ele, se agora é justamente o contrário? Qualquer plateia, atônita, sairia por aí a reclamar seu acento agudo, principalmente diante da injusça de ver concedida a um ou outro herói a honra de mantê-lo. Já quanto ao pobre trema, não chega a ser imprudente apostar que poucos ousariam o voo solitário de defendê-lo. A maioria escreverá, tranquila, pinguim e linguiça, sem maiores consequências. Pró-acordo ou contrário a ele, não há quem escape ileso de uma revisão ortográca. E não há autoajuda que resolva. Em vez de ser pego de surpresa, o melhor é sentar e avaliar as mudanças com atenção. Desde 1º de janeiro, estão em vigor no Brasil as regras do Acordo Ortográco da Língua Portuguesa, rmado em 1990 com o objevo de unicar a ortograa ulizada nos países que têm o português como língua ocial. (ELETROBRÁS, 2009).
A princípio, pode parecer um contrassenso que, ao simples raiar de mais um janeiro, palavras que aprendemos ainda na infância comecem a saltar diante de nossos olhos de cara e roupa novas. Nem todos veem a ideia com simpatia. Anal, de que valeu todo o esforço para entender que infraestrutura se escrevia com hífen e antiimperialista, sem ele, se agora é justamente o contrário? Qualquer plateia, atônita, sairia por aí a reclamar seu acento agudo, principalmente diante da injustiça de ver concedida a um ou outro herói a honra de mantê-lo. Já quanto ao pobre trema, não chega a ser imprudente apostar que poucos ousariam o voo solitário de defendê-lo. A maioria escreverá, tranquila, pinguim e linguiça, sem maiores consequências. Pró-acordo ou contrário a ele, não há quem escape ileso de uma revisão ortográca. E não há autoajuda que resolva. Em vez de ser pego de surpresa, o melhor é sentar e avaliar as mudanças com atenção. Desde 1º de janeiro, estão em vigor no Brasil as regras do Acordo Ortográco da Lín gua Portuguesa, rmado em 1990 com o objetivo de unicar a ortograa utilizada nos países que têm o português como língua ocial. (ELETROBRÁS, 2009). Como você pôde ler na citação acima, existe uma série de alterações na Língua Portuguesa que entraram em vigor em janeiro de 2009 e precisam ser incorporadas
na nossa comunicação escrita. Apesar de resistirmos a essa ideia, teremos até 2011 para assimilar as novas regras e aplicá-las corretamente na nossa comunicação diária. Pode parecer muito tempo, mas não é quando se trata de mudanças de conceitos já arraigados em nossa memória. Acompanhe e procure assimilar as novas regras do acordo orto gráco estão descritas a seguir. 1ª regra: o alfabeto da Língua Portuguesa agora conta com 26 letras. O K , o W e o Y foram incorporados ao nosso alfabeto. 2ª regra: o trema foi eliminado de todas as palavras da Língua Portuguesa. Somente as palavras estrangeiras e em suas derivadas devem ser tremadas. 3ª regra: não se usa mais o acento diferencial em pára/para, péla(s)/ pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/pólo(s), péra/pêra. Notas
É facultativo o uso do acento circunexo para diferenciar as palavras forma e fôrma . Permanece o acento que diferencia por (preposição) de pôr (verbo). ▪
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COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
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Prefxos: os
prexos ocorrentes em palavras portuguesas provieram do lam e do grego, línguas em que funcionavam como preposições ou advérbios, portanto, como vocábulos autônomos. Por isso, têm signicação bem mais precisa que os suxos e exprimem, geralmente, circunstâncias (lugar, modo, tempo, etc.) (CEGALLA, 2000, p. 109).
Permanece o acento que diferencia pode (verbo poder, 3ª pessoa do presente do indicativo) de pôde (verbo poder, 3ª pessoa do pretérito perfeito do indica tivo). Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural na 3ª pessoa do presente do indicativo dos verbos ter e vir e seus derivados. ▪
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4ª regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em “ôo(s)” e “êem”. Ex.: leem/vôo.
DICA Somente algumas palavras paroxítonas sofreram alteração quanto à sua acentuação.
Nota
Permanece o acento nos ditongos abertos de palavras oxítonas e nos monossílabas. ▪
8ª regra: sempre se usa o hífen diante de “h ”. Ex.: sobre-humano/anti-higiênico. 9ª regra: não se usa mais o hífen entre o prefxo e a palavra, quando:
o prexo terminar com vogal e a palavra iniciar com “r” ou “s” . Neste caso a consoante deverá ser dobrada. Ex.: antirracismo/ antirreligioso ; a palavra iniciar com uma letra diferente do “r” ou do “s”. Ex.: anteprojeto/autopeça; o prexo terminar com uma vogal e a palavra iniciar com uma vogal diferente. Ex.: aeroespacial/anteontem; o prexo terminar com uma consoante e a palavra iniciar com uma consoante diferente. Ex.: intermunicipal/supersônico; o prexo terminar em conso ante e a palavra iniciar com vogal. Ex.: hiperativo/interescolar. ▪
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5ª regra: não se usa mais o acento agudo no u tônico precedido de “ g ” e “q” na conjugação dos verbos arguir, apaziguar, averiguar, obliquar e dedarguir . 6ª regra: não se usa mais o acento no “i ” e no “u ” tônicos quando vierem depois de ditongos, nas palavras paroxítonas. Ex. Feiura / baiuca.
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10ª regra: usa-se o hífen entre o prexo e a palavra, quando:
o prexo terminar em vogal e a palavra iniciar com a mesma vogal. Ex.: anti-inacionário/ anti-inamatório/contra-ataque; o prexo terminar em con soante e a palavra iniciar com a mesma consoante. Ex.: interracial/super-resistente. ▪
Nota
Nas paroxítonas em que o “i” e o “u” não vierem depois de ditongo o acento permanece. ▪
7ª regra: não se usa mais o acento nos ditongos “ei” e “oi” das pala vras paroxítonas. Ex.: ideia /geleia.
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
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11ª regra: usa-se o hífen após o prexo “sub”, mesmo que a outra palavra iniciar com “r”. Ex.: sub- região/sub-raça. Nota
14ª regra: o prexo “co” aglutina-se com a palavra mesmo quando esta iniciar com “o”. Ex.: coordenar/cooperação. 15ª regra: nas palavras que perderam a noção de composição, o hífen foi eliminado. Ex.: girassol/paraquedista.
Palavra iniciadas com “h” perdem essa letra ao se juntar com o prexo “sub”. Ex.: subumano.
Bem, agora que você já conhece as novas regras da ortograa, segundo o novo acordo ortográco que entrou em vigor em 2009, resta-nos xálas!
12ª regra: usa-se o hífen após os prexos “circum” e “pan” e as palavras iniciarem com “m ” ou “n ”. Ex.: pan-americano/circumnavegação.
Seguem exercícios que permitirão que você aponte a alternativa correta e justique a sua resposta segundo as novas regras.
▪
13ª regra: usa-se o hífen após o prexo “vice”, “ex”, “sem”, “além”, “aquém”, “recém”, “pós”, “pró” e “ pré”. Ex.: Vice-rei/ex-aluno.
Lembre-se de tirar as dúvidas com o professor! Bom exercício!
DICA Sempre que quiser consulte o conteúdo, tenha sempre à vista um dicionário e se precisar recorra a uma Gramáca da Língua Portuguesa.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
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Finalizando Caro estudante, chegamos ao m de mais uma unidade curricular. Como apresentamos no início deste livro, o ob jetivo proposto era desenvolver e ampliar sua competência linguística de modo que você saiba usar adequadamente as linguagens oral e escrita em diferentes contextos ou situações: ler, compreender e produzir textos de modo prociente. As unidades de estudo que foram desenvolvidas aqui visaram atingir esse objetivo, apresentando de forma simples e direta as principais regras e sugestões para você desenvolver a competência da comunicação oral e escrita. Sei que essa competência não se desenvolve do dia para a noite, mas se você continuar nessa jor nada, com o passar do tempo e a aplicação diária dos conteúdos aqui apresentados, será capaz de ler e entender o que está lendo, escrever e ser compreendido, e se apresentar de forma brilhante. Espero ter contribuído para o seu desenvolvimento e, lembre-se: a sua jornada no mundo das letras não se encerra ao nal deste livro. Um grande abraço! Lilian
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Referências ▪
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BELO, Evelyn Monari; ANTONIO FILHO, Fadel David. Imagem: Geograa da realidade ou realidade Geográca? 2008. Disponível em: . Acesso em: 07 ago. 2009. CAMPEDELLI, Samira Youssef; SOUZA, Jésus Barbosa de. Produção de textos & usos da linguagem: curso de redação. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. 288 p. CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 43. ed. São Paulo: Nacional, 2000. DIAMSCITY.COM. Lácio, Itália. Disponível em: . Acesso em: 10 ago. 2009. ELETROBRÁS. Guia rápido de redação. Rio de Janeiro, 2009. Disponível em: . Acesso em: 02 set. 2009. FERREIRA, Aurélio, Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. GRIFFI, Beth. Português: literatura, gramática e redação. São Paulo: Moderna, 1991. 3 v. INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. 6. ed. São Paulo: Scipione, 2000. 312 p.
▪
KASPARY, Adalberto José. Correspondência empresarial. [Porto Alegre]: Prodil, 1994.
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MAIA, João Domingues. Português. 11. ed. São Paulo: Ática, 2005. 496 p.
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MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 24. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2003. 560 p. MONTELLO, Josué. Tambores de São Luís. 1975. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.
MOTTA, Reginaldo. Desafo de ensinar e aprender . SENAI-SC/UNISUL, 2009. [Artigo]. PAZ, Octavio. O Arco e a lira. Tradução de Olga Savary. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982. (Coleção Logos). SARMENTO, Leila Lauar; TUFANO, Douglas. Português: literatura, gramática, produção de texto: volume único. São Paulo: Moderna, 2004. 447 p. SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. 11. ed. São Paulo: Globo, 1985. 221 p. WIKIPEDIA, a enciclopédia livre. Lácio. Disponível em: . Acesso em: 21 out. 2009. COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
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Bibliograa Complementar ▪
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BREVE história da linguagem, de babel a nossos dias. [S.l.]: Ática, 2002 – 2003. Disponível em: . Acesso em: 07 ago. 2009. CARNEIRO, Agostinho Dias. Redação em construção: a escritura do texto. 2. ed. rev. ampl. São Paulo: Moderna, 2002. 288 p. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 16. ed. São Paulo, SP: Ática, 2002. 431 p. FOLHA de São Paulo. Consumo humano rompe limite natural. 10 jul. 2002. Disponível em: . Acesso em: 04 set. 2009.
CASTRO, Ruy (Org.). Uma pulga na camisola : o máximo de Max Nunes. São Paulo, Companhia das Letras, 1996. PERTI, Dino. Sociolingüística: os níveis da fala. São Paulo: Nacional, 1974. PISTONI, Iliana Marina. Homens e civilizações fantásticas. Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick. Revista Planeta, n. 89, fev. 1980. Disponível em: . Acesso em: 06 ago. 2009. POLITO, Reinaldo. Um jeito bom de falar bem: como vencer na comunicação. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2001. ______. Recursos audiovisuais: nas apresentações de sucesso. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
SILVEIRA, Mauro. Português: que língua é essa? Você S/A , São Paulo, v. 5, n. 52, p. 60 – 64, out. 2002.
CURSOS TÉCNICOS SENAI
Anexo 1 - Mapa Conceitual
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Anexo 2 - Como Fazer Apresentações em 10 Minutos Para você ter sucesso numa apresentação, faz-se necessário seguir quatro etapas. ▪
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1ª etapa: elabore um bom resumo. 2ª etapa: crie slides interessantes.
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3ª etapa: desenvolva a sua apresentação de forma lógica e sequencial. 4ª etapa: treine a sua apresentação.
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1ª etapa: elabore um bom resumo ▪
Uma boa apresentação começa com a elaboração de um bom resumo. Elabore o seu resumo com antecedência. Faça uma breve explanação sobre o seu assunto. Apresente o objetivo, a metodologia utilizada para realizar o seu experimento. Apresente os resultados e conclusões. Escreva a sua apresentação (faça pelo menos um esqueleto daquilo que você pretende apresentar).
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mantenha um padrão em sua apresentação evitando exageros; utilize um ou dois slides para apresentar os motivos que o levaram a estudar esse assunto – “O quê?”; utilize um slide para apresentar o objetivo da sua pesquisa: “Por quê?”; utilize de 1 a 3 slides para apresentar os limites da sua pesquisa, os critérios escolhidos e os métodos emprega dos – “Como?”; utilize de 3 a 4 slides para apresentar os resultados da sua pesquisa; utilize de 1 a 2 slides para a apresentar as suas conclusões, relacionando-as aos objetivos traçados no começo da sua apresentação. Lembre-se de que você não pode concluir aquilo que você não pesquisou.
3ª etapa: desenvolva a sua apresentação de forma lógica e sequencial
2ª etapa: crie slides interessantes
Uma boa apresentação tem sua base na elaboração de bons slides , portanto:
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4ª etapa: treine a sua apresentação ▪
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Somente o título deve ser grafado com letras maiúsculas. Não use letras pequenas demais. Utilize no máximo 7 linhas por slide . Em cada linha escreva no máximo 7 palavras. Não polua o slide com várias cores ou com excesso de guras. Evite as abreviações de pala vras. Se as tabelas que você elaborou no resumo forem muito extensas, refaça-as, apresentando apenas os dados relevantes. Se utilizar dados de outros autores, não se esqueça de referenciá-los. Não apresente tabelas desnecessárias.
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Faça os slides depois que você escreveu a sua apresentação. Calcule 1 slide por minuto. Inclua o título no slide mestre para que o mesmo apareça em todos. Utilize letras minúsculas para o texto.
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Treine a sua apresentação sozinho, depois apresente para uma pessoa de sua conança para que ela diga em que ponto você pode melhorar.
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Cronometre o tempo para vericar se o que foi preparado está condizente com o tempo disponível para fazer a sua apresentação. Ao apresentar, olhe para a plateia, seja rme e fale com motivação.
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COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
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Alterne o seu ritmo de fala durante a apresentação, mas de forma que todas as palavras sejam pronunciadas adequadamente. Não use um vocabulário diferente daquele que consta nos slides . Aponte para os slides à medida que os estiver apresentando. Não que de costas para a plateia.
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Não leia o seu texto, exploreo de forma oral. Não fuja do seu tema. Conclua sua apresentação de forma objetiva. Procure responder às pergun tas da banca ou da plateia, mas não invente. Se você não souber a resposta ou não foi objeto do seu estudo, não procure enrolar. Diga que você não possui a resposta, mas se preciso, irá buscar.
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
Anexo 3 - Gestos e Postura do Apresentador Dicas
Seja natural. Gesticule com naturalidade. Controle seu medo. Passe uma imagem positiva. Dirija-se ao público com de terminação, segurança ao andar e certeza na postura. Evite se debruçar deselegantemente sobre a mesa ou cadeira. Mantenha uma postura ereta, evitando a prepotência e a arrogância. Olhe para sua plateia. Observe o ritmo da fala, a en tonação, a clareza e a pronúncia. Observe o tom de voz que deve ser adequado ao ambiente. Amplie o seu vocabulário e o adapte de acordo com a plateia. Evite o uso exagerado de adornos. Vista-se de maneira elegante, evitando a exposição exagerada do corpo. Evite mexer repetidamente em chaves, canetas, colares, pulseiras, relógios, etc.
Exemplos de posicionamento incorreto
A posição correta (em pé e sentado)
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Evite se apoiar jogando o peso do corpo totalmente sobre apenas uma perna. Evite abrir demasiadamente as pernas como se fosse um compasso. Evite permanecer com os pés juntos por períodos prolongados, pois isso prejudica o equilíbrio e impede a mobilidade. Evite cruzar os pés em “X” pois isso demonstra que está pouco à vontade. É incorreto sentar e cruzar os pés. Evite balançar o corpo como uma gangorra. Evite levantar as partes de dentro dos pés apoiado apenas nas partes externas. Evite deixar as mãos atrás das costas por longos períodos. Evite permanecer com as mãos nos bolsos. Evite manter os braços cruzados por longos períodos. Evite os gestos acima da linha dos ombros ou abaixo da linha da cintura. Evite manter os braços colados ao corpo. ▪
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Ao car de pé, mantenha os pés afastados por, aproximadamente, 20 cm um do outro. Ao sentar, coloque os dois pés no chão. Também é correto cruzar uma perna sobre a outra, deixando as coxas encostadas e o pé da perna que ca por cima sem apoio. ▪
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COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
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Anexo 4 - Tabela de Verbos Regulares Cantar – primeira conjugação INDICATIVO
e t n e s e r P
SUBJUNTIVO
Tempo simples
Tempo composto
Tempo simples
Tempo composto
Eu canto Tu cantas Ele canta Nós cantamos Vós cantais Eles cantam
Tempo composto
Que eu cante Que tu cantes Que ele cante Que nós cantemos Que vós canteis Que eles cantem
Tempo composto
o t o i t i e r f r é t e e r p P I m
Eu cantava Tu cantavas Ele cantava Nós cantávamos Vós cantáveis Eles cantavam
Se eu cantasse Se tu cantasses Se ele cantasse Se nós cantássemos Se vós cantásseis Se eles cantassem
o o t t i r i e é t f r e r e P P
Eu cantei Tu cantaste Ele cantou Nós cantamos Vós cantastes Eles cantaram
Eu tenho cantado Tu tens cantado Ele tem cantado Nós temos cantado Vós tendes cantado Eles têm cantado
Que eu tenha cantado Que tu tenhas cantado Que ele tenha cantado Que nós tenhamos cantado Que vós tenhais cantado Que eles tenham cantado
s i a o t i m e f r o t e i r p é t e u e r q P
Eu cantara Tu cantaras Ele cantara Nós cantáramos Vós cantáreis Eles cantaram
Eu nha cantado Tu nhas cantado Ele nha cantado Nós nhamos cantado Vós nheis cantado Eles nham cantado
Se eu vesse cantado Se tu vesses cantado Se ele vesse cantado Se nós véssemos cantado Se vós vésseis cantado Se eles vessem cantado
o d o r u t u F
e t n e s e r P
Eu cantarei Tu cantarás Ele cantará Nós cantaremos Vós cantareis Eles cantarão
Eu terei cantado Tu terás cantado Ele terá cantado Nós termos cantado Vós tereis cantado Eles terão cantado
o t d o i r o r é t u t e u r F P
Eu cantaria Tu cantarias Ele cantaria Nós cantaríamos Vós cantaríeis Eles cantariam
Eu teria cantado Tu terias cantado Ele teria cantado Nós teríamos cantado Vós teríeis cantado Eles teriam cantado
Se Eu cantar Se Tu cantares Se Ele cantar Se Nós cantarmos Se Vós cantardes Se Eles cantarem Se eu ver cantado Se tu veres cantado Se ele ver cantado Se nós vermos cantado Se vós verdes cantado Se eles verem cantado
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
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Cantar – primeira conjugação IMPERATIVO Pessoas
Presente do indicavo
Imperavo armavo
Presente do subjunvo
cantas →
canta tu
cantes →
Você
--------
cante você
← Cante →
Nós
--------
cantemos nós
← cantemos →
Vós
cantais →
cantai vós
canteis →
-------
cantem vocês
← cantem →
Tu
Vocês
FORMAS NOMINAIS Presente impessoal Cantar Presente pessoal Se eu cantar Se tu cantares Se ele cantar Se nós cantarmos Se vós cantardes Se eles cantarem Pretérito impessoal Ter cantado Pretérito pessoal Ter cantado Teres cantado Ter cantado Termos cantado Terdes cantado Terem cantado Gerúndio
62
Presente
Pretérito
cantando
Tendo cantado
CURSOS TÉCNICOS SENAI
Imperavo negavo Não cantes tu Não cante você Não cantemos nós Não canteis vós Não cantem vocês
Comer – segunda conjugação INDICATIVO Tempo simples
Tempo composto
SUBJUNTIVO Tempo simples
Eu como Tu comes Ele come Nós comemos Vós comeis Eles comem
Que eu coma Que tu comas Que ele coma Que nós comamos Que vós comais Que eles comam
o t o i t i e r f r é t e e r p P I m
Eu comia Tu comias Ele comia Nós comíamos Vós comíeis Eles comiam
Se eu comesse Se tu comesses Se ele comesse Se nós comêssemos Se vós comêsseis Se eles comessem
o o t t i r i e é t f r e r e P P
Eu comi Tu comeste Ele comeu Nós comemos Vós comestes Eles comeram
Eu tenho comido Tu tens comido Ele tem comido Nós temos comido Vós tendes comido Eles têm comido
s i a o t i m e f r o t i e r p é t e u e r q P
Eu comera Tu comeras Ele comera Nós comêramos Vós comêreis Eles comeram
Eu nha comido Tu nhas comido Ele nha comido Nós nhamos comido Vós nheis comido Eles nham comido
o d o r u t u F
e t n e s e r P
Eu comerei Tu comerás Ele comerá Nós comeremos Vós comereis Eles comerão
Eu terei comido Tu terás comido Ele terá comido Nós termos comido Vós tereis comido Eles terão comido
o t d o i r o r é t u t e u r F P
Eu comeria Tu comerias Ele comeria Nós comeríamos Vós comeríeis Eles comeriam
Eu teria comido Tu terias comido Ele teria comido Nós teríamos comido Vós teríeis comido Eles teriam comido
e t n e s e r P
Tempo composto
Se eu vesse comido Se tu vesses comido Se ele vesse comido Se nós véssemos comido Se vós vésseis comido Se eles vessem comido Se eu comer Se tu comeres Se ele comer Se nós comermos Se vós comerdes Se eles comerem Se eu ver comido Se tu veres comido Se ele ver comido Se nós vermos comido Se vós verdes comido Se eles verem comido
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
63
Comer – segunda conjugação IMPERATIVO Pessoas
Presente do indicavo
Imperavo armavo
Presente do subjunvo
comes →
come tu
comas →
Você
--------
coma você
← coma →
Nós
--------
comamos nós
← comamos →
Vós
comeis →
comei vós
comais →
-------
comam vocês
← comam →
Tu
Vocês
FORMAS NOMINAIS Presente impessoal Comer Presente pessoal Se eu comer Se tu comeres Se ele comer Se nós comermos Se vós comerdes Se eles comerem Pretérito impessoal Ter comido Pretérito pessoal Ter comido Teres comido Ter comido Termos comido Terdes comido Terem comido Gerúndio
64
Presente
Pretérito
Comendo
Tendo comido
CURSOS TÉCNICOS SENAI
Imperavo negavo Não comas tu Não coma você Não comamos nós Não comais vós Não comam vocês
Parr – terceira conjugação INDICATIVO Tempo simples
Tempo composto
SUBJUNTIVO Tempo simples
Tempo composto
Eu parto Tu partes Ele parte Nós parmos Vós pars Eles partem
Que eu parta Que tu partas Que ele parta Que nós partamos Que vós partais Que eles partam
o t o i t i e r f r é t e e r p P m I
Eu para Tu paras Ele para Nós paramos Vós pareis Eles param
Se eu parsse Se tu parsses Se ele parsse Se nós parssemos Se vós parsseis Se eles parssem
o t o t i r i e é f t r e r e P P
Eu par Tu parste Ele paru Nós parmos Vós parstes Eles parram
Eu tenho pardo Tu tens pardo Ele tem pardo Nós temos pardo Vós tendes pardo Eles têm pardo
Que eu tenha pardo Que tu tenhas pardo Que ele tenha pardo Que nós tenhamos pardo Que vós tenhais pardo Que eles tenham pardo
s i o a t i m e f r o t i e r p é t e u e r q P
Eu parra Tu parras Ele parra Nós parramos Vós parreis Eles parram
Eu nha pardo Tu nhas pardo Ele nha pardo Nós nhamos pardo Vós nheis pardo Eles nham pardo
Se eu vesse pardo Se tu vesses pardo Se ele vesse pardo Se nós véssemos pardo Se vós vésseis pardo Se eles vessem pardo
o d o r u t u F
Eu parrei Tu parrás Ele parrá Nós parremos Vós parreis Eles parrão
Eu terei pardo Tu terás pardo Ele terá pardo Nós termos pardo Vós tereis pardo Eles terão pardo
Eu parria Tu parrias Ele parria Nós parríamos Vós parríeis Eles parriam
Eu teria pardo Tu terias pardo Ele teria pardo Nós teríamos pardo Vós teríeis pardo Eles teriam pardo
e t n e s e r P
e t n e s e r P
o d o t i r o r é t u t e u r F P
Se eu parr Se tu parres Se ele parr Se nós parrmos Se vós parrdes Se eles parrem Se eu ver pardo Se tu veres pardo Se ele ver pardo Se nós vermos pardo Se vós verdes pardo Se eles verem pardo
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
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