OBJETIVOS FORNECER CONHECIMENTOS RELATIVOS A SEGURANÇA, AOS COMPONENTES E MANUZEIO PARA O USO DE ARMAS DE FOGO.
REGRAS DE SEGURANÇA Trate SEMPRE todas as armas como se elas estivessem carregadas; • Mantenha o dedo fora do gatilho até que as miras estejam no alvo; • Nunca, em nenhuma hipótese, aponte qualquer arma, carregada ou descarregada, para qualquer pessoa ou coisa que você não deseje atingir; •
Conheça o funcionamento de sua arma; • Sempre se certifique de que sua arma esta descarregada, antes de limpa-la; • Guarde sua arma em local seguro, evitando que outras pessoas possam ter acesso, esse devera ser fácil somente para você. • Nunca puxe o gatilho para testar sua arma, verifique se esta descarregada para fazer qualquer teste na mesma; •
Ao praticar o tiro, observe se não há pessoas ou animais que possam ser atingidos no caso de errar o alvo ou transpassar o mesmo(verificar a área atrás do alvo); • Carregar e descarregar sua arma com o cano apontado para um local seguro; • Caso falhe o tiro, mantenha o cano da arma apontado para um local seguro durante 30 segundos, •
pois pode ocorrer um retardo de ignição da espoleta. Proceda da mesma forma, caso você sinta um recuo diferente do normal; • Evite atirar em superfícies rígidas ou líquidas, pois conforme o ângulo de incidência, pode haver um ricochete; • Ao entregar uma arma para alguém ou ao recebê-la, faça-o com ela aberta(tambor ou ferrolho abertos); •
Revolver com o tambor aberto.
Pistola com o ferrolho aberto.
Use somente a munição indicada para sua arma, evitando munições recarregadas, velhas ou com alteração no estojo ou no projétil; • Procure atirar sempre em dupla ação; • Disparo em seco é prejudicial para sua arma; • Em caso de suspeita de obstrução do cano, imediatamente, descarregue a arma e só então verifique o cano; •
Em caso de queda da arma, verifique se o cano não está obstruído e se não houve danos ao mecanismo, antes de voltar a atirar; • Carregue sempre sua arma de maneira segura, ou seja, no coldre apropriado; • Nunca se desloque com a arma engatilhada(ação simples), pois a pressão necessária para o disparo é menor que quando a arma esta com o cão na posição normal de repouso(dupla ação); •
Evite consertos caseiros. Sempre que necessário, dirija-se à Assistência Técnica Autorizada. Exemplo: Caso você não tenha um conhecimento profissional adequado, não tente amaciar o gatilho de sua arma, pois isso pode ocasionar falha de percussão; • Use sempre o equipamento de proteção individual(óculos e protetores auriculares), mesmo em ambientes abertos; •
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Armas podem apresentar escapamento de gases e resíduos lateralmente próximo ao cano. Evite que pessoas estranhas ao exercício permaneçam nessa área durante o tiro;
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SEGURANÇA TAMBÉM É BOM SENSO.
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NA LINHA DE TIRO 1. Agir Agir somen somente te sob sob coman comando; do; 2. Não porta portarr armas armas ou ou muni munições ções próprias; 3. Portar Portar armas armas ou muniçõ munições es adequad adequadas as a capacidade da linha; 4. Usar Usar sempre sempre ócul óculos os e abafad abafadores ores..
ARM ARMA DE FOGO FOGO Dispositivo
que impele um ou vários projéteis através de um cano, impulsionados pela pressão gerada pela combustão de uma carga propelente.
Clasificaçao das Armas de Fogo
QUANTO AO TAMANHO Armas
curtas. Ex.:Pistolas e Revólveres
Armas
longas lisas. Ex.:Espingardas
Armas
longas raiadas. Ex.: Rifle, Fuzil de Assalto, Carabina, Submetralhadora e Metralhadora.
QUANTO AO CALIBRE O
Calibre é determinado pelo diâmetro interno do cano da arma. Quando determinado pelo sistema métrico, o calibre é expresso em milímetros e quando determinado pelo sistema inglês ou norte-americano é expresso em centésimos ou milésimos de polegada.
CALIBRE DE ARMAS RAIADAS SISTEMA METRICO
SISTEMA INGLES
6.35 mm
.25
7.65 mm
.32
9 mm
.380 / .38 /
10 mm
.40
calibre O calibre de uma munição é a medida padrão do seu projétil. Essa medida corresponde à bitola ou diâmetro do projétil, o qual coincide com o diâmetro interno da alma da arma de fogo que o utiliza. • O calibre do cano raiado é dado pelo diâmetro entre os baixos relevos das estrias, isto é o maior diâmetro interno desse cano. Isto é devido ao fato de que o projétil deve adentrar no cano, sendo provido o giro do mesmo, através dos altos relevos, ocorrendo com isto as impressões mecânicas, •
Quanto ao tipo. De porte • - Arma de de fogo de dimensõe dimensõess e peso peso reduzidos reduzidos que pode ser portada por um indivíduo em um coldre e disparada, comodamente, comodamente, com somente uma das das mãos pelo pelo atirador; atirador; enquadr enquadram am - se nesta definição, pistolas, revólveres e garruchas. • Portátil • - Arma cujo cujo peso e cujas dimensões dimensões permi permitem tem que seja transportada por um único homem, mas não conduzida em um coldre, exigindo, em situações normais, ambas as mãos para a realização eficiente do disparo. • •
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Não portátil - Arma que, que, devido devido às suas suas dimensõe dimensõess ou ao seu seu peso, não pode ser transportada por um único homem.
Quanto ao emprego Individual - Quando Quando destinado destinado à proteção proteção daquele daquele que que o conduz. • Coletivo • - Quando Quando se destina destina ao ao emprego emprego em benefíc benefício io de um grupo de homens ou fração de tropa.
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Quanto à refrigeração. Refrigeração à água - Quando o cano é envolvido por uma camisa d’água. Ex. Mtr. 30M917A1 (Browing. 30
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pesada). Refrigeração a ar - Quando Quando é o próprio próprio ar atmosfé atmosférico rico ambient ambientee que produz o resfriamento. Refrigeração a ar e à água - Quan Quando do o cano cano está está em contato contato com com o ar ar atmosférico, mas recebe, de quando em quando, jatos d’água para ajudar ajudar o arrefecimento. Ex. Mtr. Mtr.
7 mm M934. Madsen.
Quanto ao funcionamento. De repetição - Arma em que o atirador atirador,, após a realizaçã realizaçãoo de cada disparo, decorrente da sua ação sobre o gatilho, necessita empregar empregar sua força física sobre um componente do mecanismo desta, para concretizar as operações prévias e necessárias ao disparo seguinte, tornando-a pronta para realizálo. • Semi-automática • - Arma que realiz realiza, a, automat automaticam icamente, ente, todas todas as operações de funcionamento com exceção do disparo, o qual, para ocorrer, requer, a cada disparo, um novo acionamento do gatilho. • • •
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Automática - Arma que que o carregam carregamento, ento, o disparo disparo e todas todas as operações de funcionamento ocorrem continuamente enquanto o gatilho estiver sendo acionado (é aquela que dá rajada). r ajada).
Quanto ao princípio de funcionamento. Ação muscular do atirador - Armas Armas que utiliz utilizam am a força muscula muscularr do atirador. • Ação dos gases • - Armas Armas que utiliz utilizam am a pressão pressão dos gases resultantes da detonação da carga de projeção: • • •
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Ação dos gases sobre o êmbolo; Ação dos gases sobre o ferrolho; Recuo do cano (longo ou curto). Um grande avanço na agilização e automatização do ciclo de funcionamento básico de um fuzil – alimentação, disparo, extração e ejeção – foi dado pelo princípio de operação a gás: é só aproveitar a energia de parte dos gases de combustão do cartucho, antes de deixarem o cano da arma, para acionar seu mecanismo.
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i) Quanto à alimentação. Manual - É a aquela aquela executa executada da pelo pelo atirador atirador de forma forma a alimentar a arma com uma munição de cada vez. Com carregador . Metálico; Tipo lâmina; Tipo cofre; Tipo fita de elos metálicos; Tipo fita de pano.
Quanto a alma do cano. • Alma com raiamento •
• “Raias”: sulcos feitos na parte interna (alma) dos canos das armas de fogo, de forma helicoidal, que têm a finalidade de propiciar o movimento de rotação dos projéteis, que lhes garante estabilidade na trajetória.
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Tem canos providos de raias ou estrias, disparando projéteis singulares, causando seus efeitos por precisão. Da esquerda para a direita (destrógiras); Da direita para esquerda (sinistrógiras). Alma lisa - As que que possuem possuem a superfíci superfíciee interna interna do cano desprovida de raiamento, agem pelo arremesso, geralmente, de projéteis múltiplos, causando seus efeitos por saturação.
CALIBRE DE ARMAS DE ALMA LISA LISA O
calibre de uma espingarda é expresso pelo números de esferas de chumbo, de diâmetro igual ao do cano em referência, necessária para atingir 1 libra (453g ) de peso. Assim, em um cartucho calibre 12 são necessárias 12 esferas de chumbo com o diâmetro igual ao diâmetro interno do cano para se obter 1 libra de peso.
SISTEMA DE DISPARO DISPARO
AÇÃO SIMPLES O
disparo é feito com a arma já engatilhada Ex: pistola imbel Detalhe – Cão em ação simples
AÇÃO DUPLA Basta
pressionar o gatilho para causar o tiro, o disparo é feito com a arma desengatilhada. Detalhe Cão em ação dupla
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE MUNIÇÃO • • •
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Cartucho é o conjunto do projétil e os componentes necessários para lançá-lo, no disparo. Munição é o conjunto de cartuchos necessários ou o u disponíveis para uma arma ou o u uma ação qualquer em que serão usadas armas de fogo. O cartucho para arma de defesa contém um tubo oco, geralmente de metal, metal, com um propelente no seu interior; em sua parte aberta fica preso o projétil e na sua base encontra-se o elemento de iniciação. Este tubo, tubo , chamado estojo, além de unir mecanicamente as outras partes do cartucho, tem formato externo apropriado para que a arma possa realizar suas diversas operações, como carregamento e disparo. O projétil é uma uma massa, em geral de liga de chumbo, que é arremessada arremessada a frente quando da detonação, sendo a única parte do cartucho que q ue passa pelo cano da arma e atinge o alvo. Para arremessar o projétil é necessária uma u ma grande quantidade de energia, que é obtida pelo propelente, durante sua queima. O propelente utilizado nos cartuchos é a pólvora, que, ao queimar, produz um grande volume de gases, gerando um aumento de pressão no interior do estojo, suficiente para expelir o projétil. projétil. Como a pólvora é relativamente estável, isto é, sua queima só ocorre quando sujeita su jeita a certa quantidade de calor; o cartucho dispõe de um elemento iniciador, que é sensível ao atrito e gera energia suficiente para dar início à queima do propelente. prop elente. O elemento iniciador geralmente está contido dentro da espoleta
MUNIÇÃO
TIPO DE INICIAÇÃO FOGO CIRCULAR A
mistura detonante é colocada no interior do estojo,dentro do aro, e é detonado quando amassado pelo percussor; Ex: Cal.22 Percutida correta
cbc
FOGO CENTRAL A
mistura detonante está disposta em uma espoleta, Fixada no centro da base do estojo.Ex.: Cal. 380
CARTUCHOS DE ESPINGARDAS O
cartucho de Espingarda é um tipo de munição de fogo central Destinado
ao uso em caça, esporte, defesa pessoal ou uso policial. Embora possam ser carregados com projéteis singulares (Balotes), são mais freqüentemente carregad carregados os com projéteis projéteis múltiplos múltiplos - constituíd constituídos os de esferas de chumbo que são Disponíveis Em diversos diâmetros. Estojo = tubo de plástico
Chumbos
Bucha
+ Pólvora
TIPOS DE MUNIÇÕES Existem
diferentes tipos de munições que podemos utilizar em nossas armas e podemos escolher qual destas munições se adapta melhor a nossa necessidade. Além das munições comuns conhecidas como por exemplo, .38SPL ou 380auto, existem também as munições chamadas +P (maior pressão) ou +P+ (pressão ainda maior) desenvolvem pressões de disparo acima das normais, devendo ser utilizadas em armas de projeto e fabricação modernos e apropriados para resistir às pressões desenvolvidas por ocasião do tiro.
Projétil (ou projetil) •
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Projétil é qualquer sólido que pode ser ou foi arremessado, lançado. l ançado. No universo das armas de defesa, o projétil é a parte do cartucho que será lançada através do cano. O projétil pode ser dividido em três partes:
Ponta: parte superior do projétil, fica quase sempre exposta, fora do estojo; Base: parte inferior do projétil, fica fic a presa no estojo e está sujeita à ação dos gases resultantes da queima da pólvora. Corpo: cilíndrico, geralmente contém canaletas destinadas a receber
Projéteis de Chumbo •
Como o nome indica, são projéteis construídos exclusivamente exclusivamente com ligas desse metal. Podem ser encontrados diversos tipos de projéteis, destinados destinados aos mais diversos diversos usos, os quais podemos podemos classificar classificar de acordo com o tipo de ponta e tipo de base. base. Tipos de pontas:
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Ogival: uso geral, muito comum;
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Canto-vivo: uso exclusivo para tiro ao alvo; tem carga reduzida e perfura o papel de forma mais nítida;
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Semi canto-vivo: uso geral;
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Ogival ponta plana: uso geral; muito usado no tiro prático (IPSC) por provocar menor número de "engasgos" com a pistola;
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Cone truncado: mesmo uso acima.
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Semi-ogival: também muito usado em tiro prático;
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Ponta oca: capaz de aumentar de diâmetro ao atingir um alvo humano (expansivo), produzindo assim maior destruição de tecidos.
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Projéteis encamisados • • • • • •
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São projéteis construídos por um núcleo recoberto por uma capa externa chamada camisa ou jaqueta. A camisa é normalmente fabricada com ligas metálicas como: cobre cobr e e níquel; cobre, níquel e zinco; cobre e zinco; cobre, zinco e estanho ou aço. O núcleo é constituído geralmente de chumbo praticamente puro, p uro, conferindo o peso necessário e um bom desempenho balístico. Os projéteis encamisados podem ter sua capa externa aberta na base e fechada na ponta (projéteis sólidos) ou fechada na base e aberta na ponta (projéteis expansivos). Os projéteis sólidos têm destinação militar, para defesa pessoal ou para competições esportivas. Destaca-se sua maior capacidade de penetração e alcance. Os projéteis expansivos destinam-se à defesa pessoal, p essoal, pois ao atingir um alvo humano é capaz de amassar-se e aumentar seu diâmetro, obtendo o btendo maior capacidade lesiva. Esse tipo de projétil teve seu uso proibido para fins militares pela Convenção de Genebra. Os projéteis expansivos podem ser classificados em totalmente encamisados (a camisa recobre todo o corpo do projétil) e semi-encamisados (a camisa recobre parcialmente o corpo, deixando sua parte posterior exposta). Os tipos de pontas e tipos de bases são os mesmos que os anteriormente citados para os
Munição com ponta jaquetada Ogival: São projéteis de chumbo, envolvidos por uma jaqueta de cobre ou alumínio, tem grande penetração e nada de expansão
Munição com ponta de Chumbo Ogival: São projéteis de chumbo, tem boa penetração e pouca Expansão.
Munição com ponta oca: Existem munições que possuem as pontas perfuradas, proporcionando uma maior transmissão de energia ao alvo. Esses projéteis já contam com uma maior expansividade, penetrando penetrando menos no alvo Em relação a ponta ogival,mas criando um Estrago considerável no alvo atingido Então este tipo de munição tem uma razoável penetração e uma grande expansão.
Propelente (carga de projeção) • •
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Propelente ou carga de projeção é a fonte de energia química capaz de arremessar o projétil a frente, imprimindo-lhe grande velocidade. A energia é produzida pelos gases resultantes da queima qu eima do propelente, que possuem volume muito maior que o sólido original. O rápido aumento de volume de matéria no interior do estojo gera grande pressão para impulsionar o projétil. A queima do propelente no interior do estojo, apesar de mais lenta que a velocidade dos explosivos, gera pressão suficiente para causar danos na arma, isso não ocorre porque o projétil se destaca e avança pelo cano, consumindo consumindo grande parte da energia produzida. Atualmente, o propelente usado nos cartuchos de armas de defesa é a pólvora química ou pólvora sem fumaça. Desenvolvida no final do século passado, substituiu com grande eficiência a pólvora negra, que hoje é usada apenas em velhas armas de caça e réplicas para tiro esportivo. A pólvora química produz pouca fumaça e muito menos resíduos que a pólvora negra, além de ser capaz de gerar muito mais pressão, com pequenas quantidades. Dois tipos de pólvoras sem fumaça são utilizadas atualmente em armas de defesa: Pólvora de base simples: fabricada a base de nitrocelulose, gera menos calor durante a queima, aumentando a durabilidade da arma; e Pólvora de base dupla: fabricada com nitrocelulose e nitroglicerina, tem maior conteúdo energético.
Estojo O estojo é o componente de união mecânica do cartucho, apesar de não ser essencial ao disparo, já que algumas armas de fogo mais antigas dispensavam seu uso, trata-se de um componente indispensável às armas modernas. O estojo possibilita que todos os componentes componentes necessários ao disparo fiquem fiquem unidos em uma peça, facilitando o manejo da arma e acelera acele ra o intervalo em cada disparo. • Atualmente a maioria dos estojos é construída em metais não-ferrosos, principalmente o latão (liga de cobre e zinco), mas também são encontrados estojos construídos com diversos tipos de materiais como plásticos (munição de treinamento e de espingardas), papelão (espingardas) e outros. • A forma do estojo é muito importante, pois as armas modernas são construídas de forma a aproveitar as suas características físicas. •
Quanto à forma do corpo Cilíndrico: o estojo mantém seu diâmetro por toda sua extensão; Cônico: o estojo tem diâmetro menor na boca, é pouco comum; e Garrafa: o estojo tem um estrangulamento (gargalo). Cabe ressaltar que, na prática, não existe estojo totalmente cilíndrico, sempre haverá uma pequena conicidade para facilitar o processo de extração. • Os estojos tipo garrafa foram criados com o fim de conter grande quantidade de pólvora, sem ser excessivamente longo ou ter um diâmetro grande. Esta forma é comumente encontrada em cartuchos de fuzis, que geram grande quantidade de energia e, muitas vezes, têm projéteis de pequeno calibre. calibre. • • • •
Quanto aos tipos de base • • • • •
Com aro: com ressalto na base (aro ou gola); Com semi-aro: com ressalto de pequenas proporções e uma ranhura (virola); Sem aro: tem apenas a virola; e Rebatido: A base tem diâmetro menor que o corpo do estojo. A base do estojo é importante para o processo de carregamento e extração, sua forma determina o ponto de apoio do cartucho na câmara ou tambor (headspace), além de possibilitar a ação do extrator sobre o estojo.
Espoleta • •
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A espoleta é um recipiente que contém a mistura detonante e uma bigorna, utilizado em cartuchos de fogo central. A mistura detonante, é um composto que queima com facilidade, bastando o atrito gerado pelo amassamento da espoleta contra a bigorna, provocada pelo percursor; A queima dessa dessa mistura gera calor, que passa para o propelente, propelente, através de pequenos furos no estojo, chamados eventos. Os tipos mais comuns de espoletas são: Boxer - Muito usada atualmente, tem a bigorna presa presa à espoleta e se utiliza utiliza de apenas um evento central, facilitando facilit ando o desespoletamento do estojo, na recarga; Berdan - Utilizada principalmente em armas de de uso militar, a bigorna bigorna é um pequeno ressalto no centro da base do estojo estando a sua volta dois dois ou mais eventos;
FUNDAMENTOS DO TIRO Conjunto
de técnicas simples, que aplicadas proporcionam um tiro preciso. Estes fundamentos fundamentos estão estão na seqüência natural de ações quando se realiza um disparo.
EMPUNHADURA POSIÇÃO ACIONAMENTO
VISADA
DO GATILHO
POSIÇÃO Existem algumas posturas padronizadas como corretas nas diversas modalidade de tiro, mas a escolha é do atirador, atirador, para a mais confortável possível e que obtenha melhores resultados, adaptando-se as suas características físicas e condições do ambiente. A melhor melhor postura é aquela que o atirador se sinta confortável e tenha plena confiança dos movimentos que serão executados, com equilíbrio e segurança. Dar É
mais conforto e estabilidade ao atirador
o conjunto empunhadura/posição de tiro, visando a menor oscilação entre a arma e o atirador. Para manter a estabilidade é necessário reduzir ao máximo a força f orça
POSIÇÃO ISÓSCELES (FBI) O corpo um tanto curvado e de frente para o alvo. As pernas ficam um pouco dobradas com os pés paralelos e ambos os braços esticados para frente, formando assim um triângulo cuja base seriam os ombros.
POSIÇÃO WEAVER WEAVER Posicione seu pé esquerdo à frente do direito uns 20 a 30 cm, fazendo f azendo com que seu corpo naturalmente assuma uma posição lateral em relação ao alvo, ficando seu ombro esquerdo ligeiramente à frente do direito; Mantenha
o corpo ereto e os braços um pouco dobrados.
POSIÇÃO · Os br braços de devem es estar na naturalmente distendidos de maneira que a arma fique centrada no meio longitudinal do corpo. • · Pernas abertas. Um pé pode ficar um pouco mais a frente, como se estivesse pronto a caminhar. • · Os jo joelhos devem es estar ligeiramente flexionados (não muito para não forçar a musculatura). • · O atirador deve estar sempre numa posição “em “ em •
guarda”, ou seja, uma posição confortável e que a qualquer
momento possa fazer um movimento rápido, como por exemplo: sacar a arma, apontar a arma, caminhar, correr, defender, etc...
EMPUNHADURA • • •
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Os dedos polegar e médio argolam o cabo da arma. O dedo indicador ao longo da armação. Os dedos anular e mínimo fecham no cabo da arma. A arma deve ser enluvada e nunca n unca apertada pela mão do atirador, para evitar a contração e conseqüente tremor muscular. A mão livre, com os dedos mínimo, anular, médio e indicador, unidos em concha, por baixo do guarda-mato, ficando os polegares juntos, do mesmo lado da arma, um sobre o outro. O espaço que sobra no cabo da arma, fica apoiado pela palma da mão livre
Empunhadura Simples
Empunhadura Dupla
Posicione a arma na sua mão forte. Segure-a com firmeza, mas não o faça de forma exagerada Preencha o espaço vazio do punho da arma (beaver tail) com a base da outra mão
Forma correta
EMPUNHADURA
ERRADA
ACIONAMENTO OU CONTROLE DA TECLA DO GATILHO O
importante é não bater no gatilho, apenas esprema-o, fazendo uma pressão suave e contínua no gatilho até o tiro sair sozinho. Pressione o gatilho mantendo as miras no alvo.
É
necessário o conhecimento do mecanismo da arma, possibilitando tirar o maior proveito possível durante a execução do tiro. Uma puxada perfeita pode ser conseguida da seguinte forma: treinamento em seco e automatização da puxada. O
dedo indicador toca a parte central do gatilho, com a região entre a parte média da falange distal e sua interseção com a medial. A pressão deve ser exercida de forma progressiva, sem movimentos bruscos e sem vetores
ACIONAMENTO DA TECLA DO GATILHO O dedo indicador vai acionar, pressionando, apertando, pesando gradativamente, a tecla do gatilho até haver o disparo, mas jamais puxando. • O peso (pressão) vai aumentando gradativamente até o disparo. • Quando fazemos a visada, ficamos mantendo o aparelho de pontaria no ponto que se quer atingir (alvo). • Por várias razões físico-biológicas, a arma começa a dançar para cima, para baixo, para esquerda esquerda e para direita, formando o que se chama chama de cruz de •
dispersão.
A tecla do gatilho deve ser acionada independentemente da cruz de dispersão. Se usarmos o peso necessário para acionar o gatilho, vamos acertar dentro da cruz de dispersão. Quanto mais reduzida a cruz de dispersão, mais precisão haverá. • As duas operações devem ser realizadas ao mesmo tempo: a visada e o disparo. Mas devem ser independentes uma da outra. • Enquanto travamos a luta para manter a visada, o dedo vem trabalhando até haver o disparo, independente da cruz de dispersão. • Depois de iniciada a pressão sobre a tecla do gatilho, gatil ho, não se para mais com essa pressão. Ao acionar o gatilho, o cão será conduzido de maneira •
Ação dupla No primeiro tiro o curso do gatilho será longo Lembre-se de não puxar o gatilho rápido demais (gatilhada) e não de forma muito lenta. Não fique esperando o tiro sair, sair, deixe que ele saia naturalmente
Ação simples Na
pistola, se dará após o primeiro tiro. Depois de puxar o gatilho em seu curso total para trás (ação dupla) bem devagar vá liberando o gatilho até sentir e ouvir o mecanismo rearmar Com um pequeno aumento de pressão no gatilho o segundo disparo acontecerá (ação simples)
PUXADA DO GATILHO GATILHO Na ação simples
Na ação dupla
VISADA Quanto
a visada, deve ser sempre a mesma: foco de visão na massa De mira e a alça mais ou menos focada,o alvo fica fora de foco. olhos
alça
massa
alvo
VISADA
O alinhamento da alça e massa de mira com o alvo deve-se ter uma maior concentração na massa de mira, A única única imagem nítida na visada será a massa de mira.
REVOLVER CAL. 38
Deve-se
observar o sentido do giro do tambor ( anti-horário ), Quando for necessário deixar uma ou mais câmaras vazia a da direita dire ita sempre deverá estar alinhada com o cano. ESSA É A CÂMARA QUE DEVERÁ ESTAR ALINHADA COM O CANO
FICHA TÉCNICA DO REVOL REVO LVER CAL. CAL. 38 1 ) CLASSIFICAÇÃO: 1.1) Quanto ao emprego: Individual 1.3) Quanto ao funcionamento: De repetição 1.4) Quanto ao ao princípio de funcionamento: funcionamento: Ação muscular do atirador 1.5) Quanto a refrigeração: A ar 2 ) ALIMENT ALIMENTAÇÃO AÇÃO:: 2.1) Capacidade do tambor: De 5 a 8 munições 2.2) Sentido do giro do tambor: Da direita para a esquerda 3 ) RAIA RAIAME MENT NTO O
Aparelho Aparelho de pontaria
4.1) Alça de mira
4.2) Massa de mira
tipo entalhe fixa ou regulável regulável
seção retangular retangular
ESPINGARDA ESPINGARDA PUMP
Espingardas são armas de canos longos não raiados e destinadas a utilizar munições carregadas com múltiplos bagos esféricos de chumbo de diâmetro adequado para o fim a que se destinam. Para fins específicos, os cartuchos para espingarda podem ser carregados com projétil singular (balote).
SPAS-15
SPAS-12 e a Benelli Super 90 M-3 uso de dois sistemas diferentes, que podem ser intercalados, ou seja, disparam tanto em ação de bombar ("pump") quanto de forma semi-
FICHA TÉCNICA DA PISTOLA TAURUS PT 940 1 ) CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 1.1) Quanto ao emprego: Individual 1.3) Quanto ao funcionamento: De repetição semi automática 1.4) Quanto ao princípio de funcionamento: curto recuo do cano 1.5) Quanto a refrigeração: A ar 2 ) ALIMENT ALIMENTAÇÃO AÇÃO:: 2.1) Carregamento: retrocarga 2.2) Carregador: metálico tipo cofre 2.3) Capacidade do carregador: 10 cartuchos 2.4) Sentido da alimentação: de baixo para cima 2.2 3 ) RAIA RAIAME MENT NTO O 3.1) Numer Numeroo de raias raias 06 06 (seis ) 3.2) Sentido: da esquerda para a direita • •
b
TAURUS FAMAE MT . 40 Sistema de pontaria : - M ass assa mir mi r a r egul ável vel em em altu al turr a - A l ça de mi r a tambor tam bor r egul gu l ável vel aber aber to a 50 e f echado ch ado a 100 e 150 M T
Seletor de tiro : S – Segu Segurr an ça 1 - I nter nter mite mitente L -Ra - Rajj ada ada l i mitad mi tada a R - Rajad Rajada a