CORTE E VINCO
MANUAL DO USUÁRIO CORTE E VINCO FEVA 800 / FEVA 1000 / FEVA 1200 / FEVA 1400
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FEVA
MANUAL DO USUÁRIO CORTE E VINCO
11/2010
Parabéns, você acaba de adquirir um equipamento de ótima qualidade.
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CERTIFICADO DE GARANTIA MÁQUINA: _________________________________________________ N° __________________ MODELO:__________________________ SÉRIE: _____________ ANO FABRICAÇÃO: _______ COMPRADOR: __________________________________________________________________ ENDEREÇO: _______________________________________________________ N° __________ CIDADE:___________________________ ESTADO: ________________ PAÍS: ______________ A máquina acima especificada, com o presente Certificado de Garantia preenchido, fica a partir de _____ de _____________________de 20 ____ GARANTIDA CONTRA DEFEITOS DE FABRICAÇÃO, vencendo o prazo em _____ de _____________________ de 20____ de acordo com os itens abaixo relacionados, que fazem parte integrante deste certificado. 1) Todo e qualquer defeito deve ser imediatamente comunicado ao fabricante. 2) A garantia não compreende desgastes normais da máquina. 3) A garantia cessa automaticamente nos casos em que: a- Forem introduzidas modificações na máquina; b- Apresentar sinais de violação; c- Sem autorização do fabricante, for submetida a ajuste ou conserto por empresa ou pessoas não habilitadas para este fim; d- Comprovado uso de lubrificantes não adequados ou contendo impurezas. 4) O fabricante não se responsabiliza: 5) Nos casos em que for chamado o Departamento Técnico e constatado não se tratar de defeitos e sim falta de conhecimento do operador, reserva-se ao Fabricante o direito de cobrar as despesas deste serviço. 6) Para as peças fora do município de São Paulo, as despesas de viagem e estadia, correrão por conta do Comprador, para toda e qualquer assistência técnica, inclusive para a máquina compreendida dentro do presente certificado. 7) Ficam excluídos do presente certificado: - Buchas de Bronze; - Lonas de Freio e Fricção; - Componentes Elétricos. 8) Não assiste ao proprietário da máquina, o direito de indenização por prejuízos havidos. FEVA
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Sumário
01 - Fixação e Ligação........................................................................................................................... 04 02 - Lubrificação ....................................................................................................................................40 03 - Distribuição de Cargas .................................................................................................................... 06 04 - Cálculos de Pressão de Trabalho .................................................................................................... 09 05 - Regulagem e Acertos do Serviço .................................................................................................... 11 06 - Sequência de Acionamento ............................................................................................................ 21 07 - Regulagem de Fricção e Freio (Máquina Standard)......................................................................... 13 08 - Regulagem de Fricção Magnética / Freio ........................................................................................ 14 09 - Contra Pressão ............................................................................................................................... 14 10 - Sistema de Segurança .................................................................................................................... 15 11 - Especificações Técnicas.................................................................................................................17 12 - Configuração do Painel de Comando e Circuito Elétrico da Bomba AMGP – SM1 ........................... 18 13 - Esquema Elétrico ............................................................................................................................ 20 14 - Peças de Reposição ....................................................................................................................... 24
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Introdução Este manual tem por finalidade facilitar o trabalho com a sua SUPER VINCO como também estabelecer as normas gerais de sua manutenção.
01 – FIXAÇÃO E LIGAÇÃO a) DO ASSENTAMENTO DA MÁQUINA: O piso onde será assentada a máquina deve ser sólido e uniforme. Depois de nivelada a máquina, fixá-la com uma cinta de concreto em sua volta (3 cm de altura x 5 cm de largura aproximadamente) para evitar que se desloque no trabalho.
ATENÇÃO: A máquina não deve ser calçada ou sofrer esforço na área do suporte do volante (mancal) pois poderá entortar ou no futuro acarretar a quebra do eixo da fricção. b) INÍCIO DOS TRABALHOS: Estando a máquina chumbada e ligada em quadro de distribuição, ligue o motor e verifique se o volante da máquina está com a rotação como a indicada na seta fixa na sua lateral. Certifique-se que os trilhos de aço por onde giram as meias-luas de apoio do padrão (prelo) estão limpos, assim como as demais peças. Verifique o nível do óleo da lubrificação e da Bacia Central e se as engrenagens estão devidamente engraxadas.
02 – LUBRIFICAÇÃO Aconselhamos o controle visual da lubrificação diariamente sendo este. Ver na parte trazeira da máquina onde está localizado o comando divisor de canais de óleo , no qual existe uma válvula de verificação de fluxo, que deverá estar se movimentando para dentro e para fora conforme o abrir e fechar da máquina. a) Se tal fato não estiver ocorrendo, torna-se-a necessária a verificação de toda a tubulação de escoamento, devendo ser constatado se existe entupimento ou infiltração de ar. Se a quantidade de ar for grande, a máquina deverá ser parada para verificação das causas do defeito. Basicamente só existe um local que poderá dar passagem para uma grande quantidade de ar, que seria o bico para sangramento, o qual deverá ser fechado, e com a máquina parada rodar a manivela lateral, do dispositivo injetor até esgotar o ar nas mangueiras. b) Se a tubulação estiver limpa, e mesmo assim, não estiver injetando, deverá ser solicitada a visita de um dos nossos técnicos. As nossas recomendações para melhor eficiência da lubrificação são: a) Manter o nível de óleo no reservatório numa altura adequada (3/4), sempre que possível com óleo sem qualquer impureza. b) Não efetuar troca de marca de óleo no preenchimento do reservatório. Caso não houver alternativa, verificar a base de composição e a viscosidade, o mais semelhante ao usado anteriormente. c) Não colocar qualquer elemento filtrante dentro do copo de depósito, como por exemplo: esponjas, tecidos, malhas finas ou telas, pois prejudicariam o fluxo da lubrificação. Com referência ao óleo, aconselhamos o uso do seguinte lubrificante:
- óleo Anti-gotejante 480 (recomendado SHELL)
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NÃO USE QUALQUER GRAXA: Testamos e aconselhamos o uso da graxa ESTAN Nº02 da Cia ESSO Brasileira de Petróleo, ou então similar. Verifique se a graxa não contém impurezas, pois as mesmas poderão acarretar danos nas engrenagens. Existe nas chapas de proteção das engrenagens de comando e na do eixo intermediário, um furo para injetar a graxa, que deverá ser feita periodicamente com a máquina em movimento.
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03 – DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS É fator de importância a distribuição uniforme das facas e dos vincos dentro da rama, para não ocasionar um esforço maior na parte superior ou inferior do padrão. A desigual distribuição de facas e vincos obrigam as guias colocadas no padrão que encaixam nos trilhos, a restabelecer o equilíbrio. Para um melhor esclarecimento, faremos a demonstração das forças que atuam no momento em que a máquina corta. Relembramos o princípio da ação reação conhecida por Terceira Leio do Movimento de Newton. Sempre que um corpo exerce uma força sobre o outro, este reage com uma força da mesma intensidade e no sentido contrário. Para cortar e vincar uma folha de qualquer material, é necessário uma certa força, por exemplo: para cartonagem dependendo das fibras, grau de umidade, estado do gume das facas são necessárias de 5 a 10 toneladas de pressão por metro linear. Para facilitar a demonstração da ação das linhas de força, consideramos a parte superior do padrão representada por AB e a parte inferior por AC (Fig.2). No centro de cada uma, aplicaremos a resultante da soma das forças que agem: R1 e R2. As facas e os vincos atuam sobre toda a superfície do padrão enquanto o esforço da máquina é aplicado através dos braços no eixo do padrão. Sendo o serviço mal distribuído, ou então, porque há maior número de facas e vincos na parte superior ou inferior, R1 será maior ou menor que R2.
Como o padrão tende a girar em torno do seu eixo, as guias recebem toda a diferença de pressão, pressionando em demasia contra os trilhos. Conclui-se que além de um desgaste prematuro, pode ocorrer a quebra das pontas dos trilhos, dos parafusos, das guias ou até do próprio padrão. Para equilibrar a pressão na máquina, coloca-se na rama, presa juntamente com a faca, e no lado oposto ao que houver quantidades de facas e vincos, uma régua de altura um pouco menor à altura das facas, para ser calçada tanto por baixo como por cima com tiras de papel, até pressionar contra a chapa do padrão, com intensidade igual a diferença de pressão existente.
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CORTE E VINCO a) VERIFICAÇÃO DAS GUIAS DO PADRÃO Recomendamos a periódica verificação das guias do padrão. Estas peças que devem encaixar justas nos trilhos da máquina fazem com que ela corte por igual na parte superior e inferior do padrão. A ajustagem destas guias são feitas facilmente, seguindo-se a risca, o ciclo de operações aqui descritas ( ver Fig. 3)
01- Retira-se a rama da máquina; 02- Fecha-se o padrão da máquina até o fim; 03- Verifica-se a folga existente entre a guia e o trilho; 04- Desparafusa-se uma guia por vez, colocando tantos calços quantos forem necessários, de acordo com a verificação previamente feita, entre a sapata e o seu corpo. 05- Parafusa-se a guia em seu devido lugar; OBS: Fazer a mesma operação nas três guias restantes. Tendo-se ajustado as guias, verificar se o rolete da curva do padrão (com a máquina totalmente fechada) gira livre com a mão. Caso isto não ocorra, verifica-se se é na parte superior ou inferior da curva que o rolete está pegando. Retiram-se então os dois mancais do rolete, retirando ou acrescentando calços, de acordo com a necessidade debaixo dos mesmos.
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CORTE E VINCO Em seguida, coloca-se a rama com as facas e os vincos montados na máquina, para tirar uma prova de que o corte é uniforme na parte superior e inferior na rama. Se isto não ocorre, e as facas cortarem mais na parte de cima ou de baixo, tira-se uma das guias de um lado, passando o calço de uma sapata para outra. Colocam-se as duas guias de um lado e faz-se a mesma com as duas do outro lado.
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04 – CÁLCULO DE PRESSÃO DE TRABALHO Nas experiências feitas com vários tipos de cartão, foram obtidos resultados que podem ser considerados para uma orientação do usuário da máquina, porém como há variações na qualidade do cartão de acordo com o fabricante e apenas este poderá fornecer detalhes sobre seu produto, os dados obtidos variam de acordo com as resistências das fibras. Consideremos os seguintes fatores: a) A pressão requerida varia de acordo com o tipo de faca e vinco utilizado; b) O sentido da fibra em relação ao corte e ao vinco também influi, sendo exigido um esforço maior quando o corte ou vinco é efetuado transversalmente ao sentido da fibra. c) A compressão da borracha que funciona como extrator da folha exige igualmente uma pressão elevada para poder funcionar adequadamente. d) O número de facas colocadas numa determinada área também é fator importante, assim se considerarmos a área da máquina a ser utilizada, por exemplo: 60 x 80, e nesta área aplicarmos o mesmo número de facas, que requerem pressão de 10 toneladas, teremos: 60 x 80 = 4.800cm² 70.000Kg : 4.800cm² = 15Kg/cm² e) Para um cálculo aproximado, usamos a tabela anexa, observando a espessura do material e o sentido das fibras. Ao resultado obtido acrescentamos 25% correspondente à pressão exigida pelas borrachas extratoras. No caso de serviço envernizado ou plastificado, temos de acrescentar um valor que não podemos aqui estabelecer, pois varia de caso para caso. Nos casos de material calandrado, para aumentar sua resistência, ressecado e ainda envernizado, recomenda-se multiplicar os valores da tabela por 2 (dois). Os valores obtidos aplicam-se para facas novas e paralelas. Conforme o gume da faca vai se desgastando, a pressão necessária para o corte do material com uma margem de tolerância apreciável, para evitar a quebra da máquina. O operador deverá periodicamente examinar o estado das facas, providenciando a substituição daquelas cujo corte não está mais em condições perfeitas. Como no cartão as quantidades de partículas abrasivas variam, não podemos fornecer dados da durabilidade das facas, apenas recomendar o máximo de cuidado na observação quanto ao estado das facas. f)
Para um controle quanto aos valores máximos de pressão admitida, estes nunca devem ultrapassar os valores da “Tabela I“.
“ TABELA I “
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MÁQUINA
CAPACIDADE
ÁREA MÁXIMA
FORMATO
MÁXIMA (TON.)
ÚTIL (cm²)
60 x 80
120
4.800
25
70 x 100
165
7.000
23,5
80 x 120
200
9.600
21
100 x 140
250
14.000
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ESFORÇO CONCENTRADO – CAPACIDADE MÁXIMA (Kg/cm²)
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a) RECOMENDAÇÕES PARA CORTES EM MATERIAIS MAIS ESPESSOS Lembramos aqueles que cortam materiais mais espessos, o cuidado de verificarem a madeira na qual são montados as facas. Utilizando facas com altura de 23,50mm, a madeira deverá estar relacionada à espessura do material a ser cortado, assim sendo: Material de até 1,5mm
--- espessura da madeira 18mm
Material de 1,5 à 4mm --- espessura da madeira 15mm Material de 4 à 6mm
--- espessura da madeira 12mm
“ TABELA II “ ESFORÇO MÍNIMO REQUERIDO EM Kg/cm²
TIPO DE PAPEL
CORTE
VINCO
VAZADORES
Cartão duplex 250 g/m²
35
41
50
Cartão duplex 300 g/m²
37
45
51
Cartão duplex 400 g/m²
40
54
53
Cartão duplex 450 g/m²
42
61
54
Papelão pardo 1,1 mm
56
45
61
Papelão pardo 1,2 mm
59
49
73,5
Papelão pardo 1,8 mm
65
70
120
Papelão fibra 1,6 mm
76
78
140
Estes valores foram obtidos com facas novas e absolutamente paralelas. No caso do material ser calandrado e ressecado, os valores aumentam, devendo nestes casos serem dobrados. A aplicação de tinta e principalmente verniz aumenta o esforço de corte. O estado das facas que com o uso vão perdendo o corte e a precisão no acerto dos vincos, também aumenta o esforço do corte. Devido a estes fatores, é interessante que o usuário da máquina ao calcular o esforço requerido, faça com uma margem de tolerância apreciável para evitar qualquer dano a máquina. Após o cálculo do esforço requerido é necessário verificar a concentração de esforço, isto é, dividir o esforço requerido (kg) pela área ocupada pelas facas (cm²). Este valor não deve ultrapassar a capacidade máxima da máquina em kg/cm², conforme indicado na “ Tabela I “.
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“ TABELA III “ TABELA DA CAPACIDADE MÁXIMA LINEAR DE CORTE E VINCO (EM METROS) EM FUNÇÃO DA GRAMATURA DO CARTÃO CARTÃO DUPLEX ( g/m² ) MÁQUINA 250
300
400
450
60 x 80
23,7
22,0
19,1
17,5
70 x 100
32,6
30,2
26,3
24,0
80 x 120
39,5
36,6
31,9
29,1
100 x 140
49,3
45,7
39,9
36,4
b) CONSIDERAÇÕES FINAIS Como os valores da tabela são resultados de testes em condições ideais, ou seja, facas novas e bem paralelas, cartão de boa qualidade, canaletas de vinco bem ajustadas, recomendamos que o operador da máquina com a necessária prática, analisando os diversos fatores adversos, verifique se a máquina não está sendo sobrecarregada.
05 – REGULAGEM E ACERTOS DO SERVIÇO As buchas dianteiras dos braços são excêntricas aumentando ou diminuindo a distância dos centros furos dos braços. Sobre a bucha é montado um segmento dentado, gravados com números que servem apenas como referência na regulagem da pressão da máquina. A flecha colocada sobre a peça de sustentação da rosca sem fim serve para o operador acertar as buchas dos dois braços na mesma posição. Caso um lado da máquina corte mais do que o outro, desloca-se a bucha do lado que não corta até cortar, acertando em seguida as flechas que são reguláveis nos dois lados sobre o mesmo número. Ao começar um trabalho, voltar às buchas até um ponto em que não haja gravação, para em seguida, avançar com as duas buchas simultaneamente, até chegar a gravação desejada. Recomenda-se avançar lentamente as buchas deslocando 1 a 2 dentes por vez, quando a faca já estiver marcando a folha a ser cortada. Lembramos ainda que se em alguns pontos a faca já corta a folha, não se deve aumentar a gravação e sim calçar as facas. As facas antes de entrarem na máquina já estão calçadas com tiras de lata ou de preferência de aço, com espessura de 0,2 a 0,5mm, largura de 5mm e comprimento de 20mm. Estas tiras são colocadas na madeira sobre as facas, para em primeiro lugar, deixá-las mais altas que os vincos, e em segundo lugar, para permitir o calçamento com papel das facas que não cortam.
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06 – SEQUÊNCIA DE ACIONAMENTO Após verificado as disposições anteriores, mostraremos agora o acionamento operacional nos três sistemas: Normal, Fricção Magnética e Pneumática.
a) Acionamento Normal No acionamento Normal é utilizado pedal 58, freio 1g, existe um dispositivo de parada automática para cada ciclo para serviços que requerem mais tempo para margeação ou retirada, acionando-se novamente o pedal.
b) Acionamento com Fricção Magnética 01- Liga-se o comutador de comando; 02- Determina-se a velocidade; 03- Determina-se a função de trabalho: automático, manual ou contínuo; 04- Liga-se o comutador de batidas; 05- Liga-se a fricção.
b.1) Cuidados a serem tomados: 01- Somente ligar a velocidade 2 (dois) após ter ligado a velocidade; 02- Para ligar a velocidade 1 (um), deve-se esperar diminuir a velocidade 2 (dois), para que a mesma possa ser acionada; 03- A cada 6 (seis) meses, verificar as escovas da fricção magnética; 04- Observar para que não entre material estranho nos anéis da fricção magnética.
b.2) Exemplo das Funções: 01- Automático Nesta função a máquina tem sua parada determinada pelo TIMER, isto é, fica aberto o tempo estabelecido no painel. 02- Manual Para que este movimento seja completo, deve-se acionar o botão da fricção localizada no painel, após a parada da máquina. 03- Contínuo Nesta função só existe a parada do movimento através das emergências.
c) Acionamento Pneumático (SOMENTE PARA MÁQUINA FORMATO 100 x 140) Seqüencia de operações para o acionamento da máquina: 01- Ligar o comando: 02- Ligar o compressor; 03- Ligar o motor; 04- Selecionar o sistema de trabalho: Manual, Automático ou Contínuo; 05- Ligar a fricção; 06- Regular o tempo de parada no seletor TEMPO. (no caso onde o trabalho for com a parada automática); 07- Ligar o marcador de produção (contador de batidas). FEVA
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c.1) Cuidados a serem tomados: 01- A pressão de trabalho é de 6Kg/cm², verifique antes de ligar a fricção: 02- Verifique o conjunto do filtro de ar, regulador de pressão e lubrificação diariamente antes de iniciar o trabalho. Drenar a água, completar o óleo até o nível e regular a pressão para 6Kg/cm².
c.2) Exemplo das Funções: 01- Automático Nesta função a máquina tem sua parada determinada pelo TIMER, isto é, fica aberto o tempo estabelecido no painel. 02- Manual Para que este movimento seja completo, deve-se acionar o botão da fricção localizada no painel, após a parada da máquina. 03- Contínuo Nesta função só existe a parada do movimento através das emergências.
07 – REGULAGEM DE FRICÇÃO E FREIO MÁQUINA STANDARD Na máquina, o motor pode ficar ligado, girando o volante continuamente. Ao pressionar o pedal, é ligada a fricção e aberto o breque simultaneamente. A fricção da máquina pode ser comparada a grosso modo com o conjunto de freio da panela de um automóvel. O patim é revestido de lona para freio (3/16” x 1 ¼”) e deve trabalhar a seco, recomendando-se lavá-la de vez em quando com benzina ou gasolina (nunca com querosene). Quando o padrão ao cortar, para na pressão, é necessário apertar o parafuso de regulagem da fricção. Solta-se a contra-porca apertando o parafuso de meia volta, experimenta-se a máquina e se ainda não estiver perfeita, dá-se mais meia volta no parafuso até que esteja perfeito. a) FREIO Apertando o varão que fica a frente da máquina, desliga-se simultaneamente a fricção e aciona-se o freio. O freio deve ser lavado com benzina ou gasolina e evitar-se que nela caia óleo ou graxa. Com a máquina parada, os roletes colocados na parte inferior dos patins de freio devem estar livres, se isto não ocorrer, verifique se a lona do freio não está gasta. Ao trocar a lona, use o tipo adequado. Espessura 1/4” = 6,35mm.
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08 – REGULAGEM DA FRICÇÃO MAGNÉTICA/FREIO Para o normal funcionamento da fricção deve-se obedecer as seguintes instruções abaixo: 01- Com a fricção desarmada a distância entre a bobina e o disco de embreagem deve ser de 1,2mm e a distância (abertura) entre a lona da fricção e a sapata de embreagem deve ser de 0,6mm. 02- A cada 200 horas de trabalho efetivo da máquina é conveniente aferir as medidas acima com calibrador de folga. Se constatar que será desregulada, proceder da seguinte forma:
a)
REGULAGEM DA DISTÂNCIA DE 1,2mm a.1) Destravar a chaveta através do anel de regulagem. a.2) Aproximar ou afastar conforme a necessidade, o disco de embreagem da bobina através da sapata do freio até atingir a medida de 1,2mm. Ao atingir a medida ideal deve-se observar que a chaveta coincida com o rasgo existente na sapata, caso não ocorra, deve-se girar a sapata até coincidir com a chaveta mais próxima. a.3) Acoplar a chaveta na sapata através do anel.
b)
REGULAGEM DE DISTÂNCIA DE 0,6mm ( ENTRE A LONA E A SAPATA )
b.1) Destravar a chaveta através do anel. b.2) Aproximar ou afastar a sapata da lona até atingir 0,6mm. b.3) Acoplar a chaveta na sapata através do anel. Após a regulagem verificar que todos os componentes estejam bem travados.
09 – CONTRA PRESSÃO No momento em que o material é cortado, toda a pressão recai sobre os pinos da engrenagem de comando, tendendo o eixo principal a entortar. Para diminuir a carga que recai sobre o eixo, foram colocadas duas peças de bronze nas engrenagens, uma em cada, que pressionam no momento do corte contra duas chapas de aço fixadas no corpo da máquina, recebendo uma parte do impacto. Fixadas na tampa do eixo, temos dois recipientes para óleo com feltro dentro. Este feltro deve esbarrar nas peças de bronze para mantê-las lubrificadas.
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10 – SISTEMA DE SEGURANÇA Como é possível observar, a Máquina de Corte e Vinco atende completamente as determinações da norma citada que esclarecemos na seqüência. Sendo que seu sistema de segurança está totalmente protegido por Relê de Segurança de Duplo Canal onde com o seu desligamento por qualquer motivo, o operador é obrigado a acionar o botão “ Ciclo “ novamente para que a máquina volte a funcionar.Com o acionamento de qualquer Micro de Segurança ( 01 ou 02 ), a máquina desligará automaticamente, podendo ser ligada novamente somente quando todos os micros estiverem acionados. ( Conforme figura abaixo )
PAINEL COM BOTÃO DE EMERGÊNCIA E RELÊ DE SEGURANÇA Posicionado no painel da máquina o Botão de Emergência “Cogumelo” (tipo soco) na cor vermelho e o Relê de Segurança atendem as determinações da ABNT e possuem grau de proteção IP 67.
NR – 12: 12.2. Normas de segurança para dispositivos de acionamento, partida e parada de máquinas e equipamentos. 12.2.1. As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivos de acionamento e parada localizados de modo que: a) seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho; (112.009-3 / I2) b) não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento; (112.010-7 / I2) c) possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o operador; (112.011-5 / I2) d) não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador, ou de qualquer outra forma acidental; (112.012-3 / I2) e) não acarrete riscos adicionais. (112.013-1 / I2)
OBS: NUNCA BURLAR NENHUM SISTEMA DE SEGURANÇA, POIS ELE É SUA GARANTIA DE NÃO OCORRER ACIDANTES.
MICRO DE SEGURANÇA 02
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CONTADOR
EMERGÊNCIA
PARADA AUTOMÁTICA
- Nunca operar a máquina em posição diferente a indicada pelo fabricante (conf. Figura abaixo) , pois todo o sistema de segurança foi projetado para que possa dar condições de segurança ao operador contra risco de acidentes e para que a máquina tenha seu tempo de vida útil normal.
LOCAL DE OPERAÇÃO (onde o operador deve permanecer para operar a máquina)
- A máquina somente poderá ser operada por pessoas qualificadas e familiarizadas com este tipo de equipamento e devidamente orientada para que não ocorram possíveis problemas no futuro. - NUNCA trabalhe com a máquina sem que todas as proteções, travas e os dispositivos de segurança estejam instalados e funcionando perfeitamente. - SEMPRE que for executar remoção de qualquer peça da máquina, serviço em seu interior e limpeza total ou parcial da máquina:
SEMPRE DESLIGUE E TRAVE A CHAVE GERAL DA REDE FEVA
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11 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
MODELO
FEVA 800 FM
FEVA 1000 FM
FEVA 1200 FM
FEVA 1400 PN
Acionamento da Fricção
Magnético
Magnético
Magnético
Pneumático
Formato
60 x 80 cm
70 x 100 cm
80 x 120 cm
100 x 140 cm
Rama Interna
62 x 81 cm
70 x 101 cm
85 x 121 cm
102 x 140 cm
Tamanho Máximo do Papel
67 x 85 cm
76 x 106 cm
87 x 125 cm
112 x 149 cm
Potência Motor
4,6 e 6,3 Hp
5,2 e 7 Hp
5,2 e 7 Hp
10 Hp
RPM
1150 e 1740
1150 e 1730
1150 e 1730
1730
Produção (fls/h)
1000 e 1400
1000 e 1400
1000 e 1400
1000
12 pontos
12 pontos
12 pontos
12 pontos
140 x 190 cm
160 x 185 cm
180 x 220 cm
220 x 260 cm
3900 Kg
4600 Kg
6000 Kg
10700 Kg
220 ou 380 V
220 ou 380 V
220 ou 380 V
220 ou 380 V
Lubrificação Central Dimensões (Comprimento x Largura) Peso Aproximado Tensão
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13 – ESQUEMA ELÉTRICO
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14 – PEÇAS DE REPOSIÇÃO DENOMINAÇÃO ESCALA DE GRAVAÇÃO
(CV1000/1200)
DESENHO 1034-E
CORREIA V
B-120
CREMALHEIRA PARA REGULAR DO BRAÇO
1034-A
ESCALA DE GRAVAÇÃO
1034-D
MANCAL DO SEM FIM C/ TAMPA
1035
TAMPA DO MANCAL DO SEM FIM
1035-A
BUCHA DOS BRAÇOS DE COMANDO - CV 1000 / CV 1200
1036-A
SEM FIM P/ REG. DOS BRAÇOS
1034-B
SETA
154-02-3
BUCHA TRASEIRA DO BRAÇO DE COMANDO CV1200
1039-A
SEMI EIXO DA ENGRENAGEM DE COMANDO CV1200
1040-A
LONA PARA FRICÇÃO CV 800 / 1000 / 1200
2340
TRILHO DO PRELO
1204
CHAPA PADRÃO
1202
MEIA LUA
1025
ENGRENAGEM LATERAL DO EIXO INTERMEDIÁRIO
1042
- OBS: Na substituição de qualquer Peça de Reposição solicitada a FEVA, favor informar o modelo da máquina.
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