Livro de rpg, lobisomem o apocalipse, livro de raça, MokoléDescrição completa
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excelente guia para auxiliar narradores novatosFull description
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Lobisomem o Apocalipse - Livro de Raça - AnanasiDescrição completa
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Ilustrações elucidando os acontecimentos descritos no livro biblico ApocalipseDescrição completa
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Estudo sobre EscatologiaDescrição completa
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Conhecendo mais sobre um estranho, e ainda assim, interessante documento antigoDescrição completa
Jogo de RPG, AventuraDescrição completa
Descrição: Lobisomem Apocalipse Lista de Dons
Padrinho Valdete - O Livrinho Do ApocalipseDescrição completa
Padrinho Valdete - O Livrinho Do Apocalipse
Um Suplemento sobre Caerns para Lobisomem: O Apocalipse
Por Deen McKinney, Forrest B. Marchinton e Ethan Skemp
Por Deen McKinney, Forrest B. Marchinton e Ethan Skemp
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Guardiões dos Caerns
A Dádiva de uma Klaive Verso Um A fogueira queimava baixa dentro do círculo de pedra, ainda que continuasse a oferecer um calor bem vindo na noite fria. Ocasionais lufadas de neve giravam pela noite, se misturando às incontáveis estrelas. Uma dúzia de figuras formava um meiocírculo ao redor da fogueira. Algumas pareciam !umanas, sentadas em roc!as e troncos" outras estavam em quatro patas, na maneira dos lupinos. #referindo a primeira forma, $o!nn% &c'aren se encostou em uma roc!a, inconscientemente arran!ando a cicatriz recente em seu (oel!o direito. Uma semana atrás ele encontro um vampiro selvagem nas matas ao sul" ele e o )anguessuga se enfrentaram por meia !ora, mas $o!nn% saiu vencedor. *le quase n+o mancava mais, mas esperava que o logro n+o desaparecesse por completo" algumas cicatrizes fazem boas !istrias. -omo os outros a redor da fogueira, $o!nn% era ianna, imensamente orgul!oso disso. Apesar de sua matil!a ter sua participa/+o no combate à 0%rm em suas muitas manifesta/1es 2sua cicatriz mostrava isso3, a )eita da 4en/+o de 4ridget era um refúgio para os guardi1es da cultura e dos artes+os. *le mesmo era um ferreiro, martelando espadas afiadas e delicadas (ias com facilidade. $o!nn% guardava sua !abilidade com garras e martelo com igual orgul!o. Uma mul!er magra com uma tran/a at5 a altura das coxas e de cabelo loiro da cor do mel deu um passo à frente. -oilte &c'aurin levantou sua cabe/a para conduzir o Uivo de Abertura. Um por um, a voz de cada indivíduo encontrou sua prpria !armonia dentro do
uivo, fortalecendo e ampliando o som enquanto ele ecoava pelo vale. 6essa mistura de vozes de uma beleza de rasgar cora/1es, a unidade da seita era reafirmada. $o!nn% nunca se sentiu mais parte do grupo do que nesse momento, enquanto ele colocava seu uivo afiado na mistura. )eguindo o uivo, -aoilte conduziu seus compan!eiros em uma !omenagem de can/+o e cora/+o para 7aia, m+e dos 7arou e de todas as coisas, ao -ervo, o guia da tribo e ao patrono da seita, 8ana, a m+e lendária dos ianna. 9 medida que as últimas melodias da música morriam, $o!nn% mudou para uma posi/+o mais confortável e ol!ou a sua volta. Um murmúrio surgiu enquanto os 7arou come/aram a conversar entre si. :odos sentiam a tens+o no ar, como se algo importante, mas inesperado, estivesse prestes a acontecer. Abruptamente, a aten/+o de todos se focou em ;an -orrigan, anci+o e líder da seita, quando ele se levantou. Um !omem alto com uma cabeleira ruiva despenteada, ele era um 8an/arino da 'ua de grande renome apesar do fato de mal c!egado ao seu trig5simo aniversário. Assim como $o!nn% e a maioria dos outros duaspernas, ele estava vestido escassamente, o mel!or para exibir suas cicatrizes e tatuagens que percorriam seu corpo como um mapa de guerra contra a 0%rm. $o!nn%, por5m, percebeu algo diferente em seu líder< ele n+o estava portando a gr+ =laive que !avia conquistado em um inesperado duelo tr>s luas atrás. Ao inv5s disso, ele carregava a faca de prata do taman!o de um arco, a =laive de -aelbad, com qual ele !avia sido !onrado muitos anos antes. *m p5 atrás da fogueira, o anci+o colocou a =laive de
Lendas dos Garou: A Dádiva de um Klaive
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-aelbad diante de si, a l?mina de prata refletindo o vermel!o bril!ante do fogo. *le observou a faca por alguns momentos antes de varrer a assembl5ia com seu ol!ar. *nt+o, ele come/ou a falar, com os tons medidos de um mestre contador de !istrias. @*ssa =laive possui uma longa !istria por trás. oi for(ada por -aelbad mac iac!u, dada em recon!ecimento por sua vitria sobre uma fera da 0%rm de grande poder. uanto ao Righ -aelbad, essa l?mina o !onrou, e ele a ela. &uitos invernos depois, -aelbad, em suas últimas for/as, a colocou nas m+os de seu fil!o e sucessor, Adamnan. &ac -aelbad usou essa l?mina na exclus+o de todas outras, abandonando lan/a e espada na batal!a. uando ele caiu para as garras de um 8an/arino da *spiral 6egra, sua irm+, Aoife, pegou a l?mina e a portou por alguns anos, antes de dála a seu compan!eiro de matil!a, #adrig mac -om!ail. #adrig &or, como ele agora 5 c!amado, contabilizou cinquenta 8an/arinos da *spiral 6egra em seu tempo. uando ele caiu na defesa de seu caern, sua l?mina foi recuperada por...B O excitamento de $o!nn% cresceu com a lista dos antigos donos. ;an nunca tin!a feito algo assim antes" de fato algo grande estava prestes a acontecer. O Righ iria passar a l?mina adiante, ele sabia disso. * quem mais teria a !onra al5m deleC Afinal, pensou $o!nn%, quem mais lutava t+o bravamente para expulsar a 0%rm do caern e do condadoC &as ;an estava quase terminando seu conto e $o!nn% deu a ele sua aten/+o. @Apesar de ter nascido na 6+o 'ua, Andrea tin!a a !abilidade de um guerreiro, a paci>ncia de um (uiz e a arte com palavras de um 8an/arino da 'ua. *la me ensinou o que era ser um 7arou e me a(udou a manter min!a cabe/a firmemente presa em meu pesco/oB. *le pausou por um momento em reflex+o. @*la encontrou seu fim bravamente, sozin!a e cercada pelos servos corruptos de poderosos )anguessugas. )ua =laive foi encontrada por um !onrado Andaril!o do Asfalto. *u fui at5 ele e trouxe essa estimada l?mina de volta para min!a seita. :en!o portadoa desde ent+o. A l?mina de prata purificou a mácula da 0%rm em muitos adversários em muitas terras.B ;an segurou a l?mina diante dele, deixando que ela capturasse o bril!o do fogo por sua superfície. @8urante sua !istria, nen!uma manc!a de desonra marcou essa l?mina. Agora, 5 o momento de uma nova m+o portála. Uma m+o que, apesar de (ovem, foi provada. O portador da l?mina está entre ns nessa noiteB. $o!nn% inclinouse para frente levemente. É agora! @*rin Dell%, ven!a à min!a frenteB. $o!nn% sentiu o sangue sair de sua face. *stupefato, ele ol!ou para a (ovem 7alliard enquanto ela se empalidecia da mesma forma antes de se levantar incerta. *la parecia t+o surpresa quanto o A!roun em c!oque. EEE *rin foi completamente pega de surpresa. *la fitou seu mentor por um momento antes de se levantar em suas pernas que tremiam. -om a seita atrás dela, ela encarou ;an pela fogueira, seus ol!os atingidos pela fuma/a e 4
calor. *le ainda segurava a =laive firmemente em sua m+o, onde ela repousava como se fosse uma extens+o de seu bra/o. A luz bril!ava na prata polida, mostrando os glifos místicos que corriam por toda a l?mina. *rin lacrime(ou diante disso, mas n+o podia encontrar o ol!ar de seu mentor. @*stique sua m+oB, disse o anci+o. *la o fez com quase nen!uma !esita/+o e imediatamente sentiu o calor da fogueira aumentar em seu bra/o enquanto ;an continuou. @Apesar de voc> ser (ovem, voc> agiu com !onra e coragem. Foc> lutou pelo seu povo e por 7aia. Foc> aprendeu a !istria e os modos dos ianna. Ao ouvir 7aia e a seu prprio cora/+o, voc> demonstrou sabedoria. Ao a(udar de forma altruísta os 7ura!l, os fil!os mais raros de 7aia, voc> trouxe !onra para sua seita e triboB. O calor ficava cada vez mais doloroso, quase insuportável" ela pensou que podia sentir as bol!as aparecendo em seu bra/o. &as ela se recusou a recuar, ou a encol!erse. 6+o diante de 'ampe(oemseusOl!os. @Assuma essa l?mina ent+o, *rin Dell%, Fostern da )eita da 4>n/+o de 4ridget. #eguea e complemente sua !onraB. Apesar de que queria gritar em dor, ela fec!ou sua m+o ferida ao redor da empun!adura. A l?mina permaneceu ali por um momento e ent+o ela sentiu o cabo adornado em couro se assentar de forma mais confortável em sua m+o. O espírito da =laive a !avia aceito. *nquanto ela recuava sua m+o, uivos de celebra/+o correram pela seita. )eu cora/+o se enc!eu de alegria e orgul!o. ;an deu a volta na fogueira para esmagála em um feroz abra/o. EEE A noite estava esvaecendo e os celebrantes dispersavam ou, mais frequentemente, apenas se enrolavam ao redor da fogueira em suas formas lupinas. &as n+o $o!nn% &c'aren. *le ficou de p5 em uma pedra, com alguma dist?ncia da fogueira. Ostensivamente ele estava de guarda, mas com sua mente em taman!o tumulto, um Gaste(ante 6exus poderia passar despercebido por ele. *le ol!ou novamente para o anel de fogo. 8ois ou tr>s ianna escutavam ;an alegrálos com a !istria de #adrig &or. A puxasaco estava entre eles. *le sentiu a fúria aparecer e se virou, para n+o perder o controle e aumentar ainda mais sua !umil!a/+o. #ois a frívola garotin!a tin!a recebido uma =laive H uma arma de guerreiroI H e subido de posto sem sequer um desafio ou demanda, o que o fez queimar de fúria. ;sso era protecionismo, pura e simplesmente" ela era a favorita do líder, com sua cabe/a t+o distante da bunda dele que ela n+o sabia se era noite ou dia. -om certeza ele n+o esqueceria esse insulto. *le segurou com for/a o cabo de sua lan/a. A ponta era perfeitamente for(ada, com espirais e redemoin!os correndo por quase toda ponta afiada. $o!nn% !avia transformado uma barra de ferro nessa arma de a/o bril!ante, com a for/a de seus bra/os, o suor em sua testa
Guardiões dos Caerns
e seu con!ecimento da arte. Onde estava o recon!ecimento por sua !abilidadeC A fil!ote emergente conta algumas !istrias e todos os 8an/arinos da 'ua enlouquecem. 6+o, ele n+o esqueceria isso por um bom tempo.
Verso Dois @Onde voc> pensa que está indo, (ovem 7alliardB O cora/+o de *rin afundou quando o Figia falou. *la estava saindo escondido da casa de fazenda, preparando para uma noite excitante no s!oJ dos 0idders!ins, que ela ansiava por semanas. &as 4rian &c-ormac raramente falava com ela a n+o ser que ele tivesse algo para que ela fizesse. *la se virou para observar o !omem, gigantesco, mesmo na sua forma !umana, se aproximar dela. @;an e -aoilte partiram nessa tarde, com assuntos urgentes e praticamente todo o resto está ocupado em outro lugar. K !ora de voc> se colocar no dever de guarda, portadora da =laiveB. O significado era claro H com grande prestígio vem grandes responsabilidades. &as, mesmo assim, ela n+o podia ver aprova/+o ou desaprova/+o da !onra em seu tom. *la assentiu, mantendo seu desapontamento escondido dentro de si" a !onra que ela recebeu valia cem noites de vigília. *nt+o ela viu $o!nn% perambular de sua oficina no celeiro. O A!roun sorriu para ela. @Um momento, FigiaB, ele disse, a voz plácida como um rio que oculta águas rasas. @#arece que *rin quer ir bastante a algum lugar. *u estou disposto a dála uma c!ance. ue tal uma pequena disputaCB O cora/+o de *rin acelerou novamente" ela tin!a uma c!anceI Ol!ando esperan/osamente para 4rian, ela viu o Figia fec!ar o cen!o levemente, e ent+o dar de ombros. *m um momento Gufo Fermel!o, o &estre do 8esafio, c!egou para ouvir e dar as regras. *rin ol!ou esperan/osamente para $o!nn%. *les trocariam palavrasC Uma disputa de vanglria ou veriam que pode fazer o circunspecto 4rian rir primeiroC $o!nn% respondeu à quest+o n+o feita. @Acontece que acabei de terminar um bom par de bast1es. #odem muito bem ser usadosB. Fendo o lobo cinzento assentir e balan/ar a cauda, ele as trouxe de sua oficina. @O primeiro a cair fica em casaB. &ais ol!ares para Gufo Fermel!o, que novamente afundou seu focin!o em aceita/+o. uando ela pegou o pesado bast+o que ele (ogara para ela, ele acrescentou, @*u at5 deixarei voc> lutar em 7labro, para ser (ustoB. Aquilo era escárnio na sua faceC 6+o importa, ela sentiu seus músculos mudando e ficando maiores. 6+o iria perder a vantagem que o A!roun estava oferecendo. A luta tin!a acabado assim que come/ou. A sempre atrevida *rin for/ou um riso enquanto ela tentava um golpe, depois outro. $o!nn% bloqueou o primeiro, esquivouse do segundo e ent+o atacou com uma c!uva de golpes rápidos capazes de quebrar ossos, que fizeram a 7alliard vacilar. Antes que pudesse retaliar, ele mudou sua empun!adura para uma ponta do bast+o e o despe(ou
completamente para despeda/ar a clavícula dela, derrubando a (ovem instantaneamente. *la se agarrou à beira da consci>ncia por um momento, antes que sua cabe/a esvaziasse. A dor que passou por ela n+o sumiu t+o rapidamente, apesar de que ela podia sentir seus ossos se (untando, o lábio cortado se fec!ando. Ol!ando para cima, ela viu as costas dele enquanto ele levava os bast1es de volta para a oficina. @6ada mal para uma fil!oteB, ela ouviu ele dizer por cima de seus ombros. @)e voc> passasse mais tempo com uma arma e menos com um livro, voc> pode ser digna dessa =laive um diaB. O calor do insulto cresceu nela, mas enquanto o uivo passava por seus lábios sangrentos, a forma escura avermel!ada de Gufo Fermel!o deu um passo alertandoa, com a cauda para cima. *la se afundou novamente na terra at5 que sua respira/+o viesse facilmente mais uma vez. EEE A noite (á estava alta quando ela fez seu quarto circuito ao redor da divisa. 6en!um odor diferente, nen!um barul!o, apenas a noite a tril!a de seu sempre curioso compan!eiro de matil!a 6unca)ábio camin!ando silenciosamente algum lugar a frente na escurid+o. Apesar de vigilante, ela n+o conseguia tirar a briga com $o!nn% da cabe/a. *la tin!a pensado que o desafio era pela divers+o at5 que os golpes despencaram. Qual o problema com Johnny? *nt+o ela lembrouse de suas palavras de despedida< você pode ser digna dessa klaive um dia. :alvez se(a a =laiveI :alvez ele este(a com ciúmesI Um orgul!o ferido come/ou a crescer dentro dela. #or que ela n+o a mereciaC *la n+o tin!a resgatado o fil!ote dos !omensursosC *la n+o tin!a recitado contos diante do prprio Ard Gig! no grande sal+o de :araC *la era (ovem, e de baixo status, mas se 'ampe(oemseus Ol!os era seu mentor, certamente isso dizia algo. *nt+o ela parou. Os outros também se sentem assim? A quest+o a corroeu, pois apesar de se incomodar em esconder o fato, a aceita/+o de seus compan!eiros era terrivelmente importante para ela. -ora(osa por natureza, ela resolveu encontrar algu5m para colocar um fim na quest+o de uma maneira ou outra. 8esde que aceitou o cargo de Figia do -aern, 4rian &c-ormac nunca colocava os p5s para fora da divisa. *rin o encontrou, com uma faca nas m+os, sentado em sua cabana de pedra, pacientemente transformando um gal!o nodoso em um bast+o de camin!ada de excepcional beleza. )em pre?mbulos, ela expLs sua quest+o. @4rian, a seita se ressente de mim por ter conseguido a =laiveCB O gigantesco !omem considerou por um longo momento. @Foc> está pensando no desafio de !o(e, n+o estáC )e algu5m se ressente de voc>, 5 provável que se(a $o!nn%. Apenas por observar e ouvir H um par de !abilidades que faria bem para voc> H eu diria que ele ac!a que merece mais recon!ecimento. ue 5 uma raz+o pela qual ele n+o o consegueB. *le parou novamente enquanto sua pequena l?mina retirava uma grande lasca
Lendas dos Garou: A Dádiva de um Klaive
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do peda/o de madeira. @Foc> é (ovem para portar uma =laive, mas ;an tamb5m era quando ele a !erdou. *u provavelmente n+o diria nada, mas seu mentor v> um destino em voc>. O fogo de 4ridget está em seu cora/+o e ele quer ati/álo. K por isso que ele te leva para suas li/1es. #or isso que ele a apresentou na corte em :araB. 4rian inclinouse para frente, os ol!os demonstrando severidade. @&as tome cuidado, guria. Os maiores -antores sofrem mais do que merecem. K uma vida difícil a que voc> terá. * n+o se orgul!e demais de si mesma, ou voc> merecerá tudo que $o!nn% e seus iguais possam causarB. *le largou a faca e come/ou a lentamente lixar o bast+o, observando *rin por baixo de suas grossas sobrancel!as. *la n+o disse nada por alguns minutos. #or fim, ela ol!ou para cima. @-omo eu posso fazer as pazes com eleCB ela perguntou. O pequeno sorriso de 4rian era aprovador. EEE *rin andou lentamente at5 a desgastada tril!a que corria em uma espiral no sentido anti!orário at5 a colina, vez ou outra observando a luz do sol poente. *la camin!ava deliberadamente, seus pensamentos seguindo o ritmo de seus passos. *la vestia uma túnica simples, cortada de forma que mostrava seus glifos tribais em seus ombros e as espirais azuis que desciam por seus bra/os e pernas. 8entro do círculo de altas pedras acima dela, a 8an/arina da 'ua sentia a vibra/+o da magia, da energia espiritual no ar. *la alcan/ou o cume, o centro do caern"
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era como uma busca por ar, um alívio da press+o e uma claridade da vis+o. *ra a rara alegria de físico e espiritual tornandose um s. *rin ficou entre dois grandes megalitos. 8escansandose em seus (oel!os, ela come/ou a cantar uma can/+o de #oder. A energia invisível se ergueu e estalou a redor dela. *nt+o, como se uma porta tivesse sido fec!ada, tudo parou. 8iante dela estava uma mul!er com longos cabelos loiros avermel!ados e um vestido vermel!o que bril!ava com fogo na luz agonizante. *ra 4ridget, deusa do fogo e poesia, que viera atender seu c!amado. @#or que voc> me c!amou, -antora 'obaCB A voz dela era doce como um (ovem !idromel e quente como vin!o. @*u l!e pe/o por a(uda. *u ofere/o meu conto e pe/o sua orienta/+o para terminálo bemB. @-onteme ent+oB, respondeu o espírito. As estrelas lentamente apareceram enquanto *rin tecia sua !istria, da !onra inesperada e da rixa que !avia causado. Ao terminar, 4ridget pensou antes de falar. @-iúmes. Assim 5 plantada a semente que sempre gera um fruto amargo. :ais trag5dias alimentam as mentes dos poetas e dos tecel1es de contos desde que o mundo come/ou. &as o enaltecimento dos !eris tamb5m 5 o lugar do bardo e com menos derramamento de sangueB. O espírito se a(eitou. @&uito bem, eu a(udarei. #ense bem nos triunfos desse guerreiro e deixe que a c!ama da inspira/+o queime em seu interiorB.
Guardiões dos Caerns
@-omo posso te recompensarCB *ra descort>s aceitar cad>ncia de um autor veterano. em ela é uma a(uda de um espírito, mesmo que dada livremente, sem vadia"inha mimada e enganadora ele pensou, mas eu oferecer algo em troca. tenho #ue admitir #ue ela tem $eito com as palavras. *le 4ridget sorriu. @-onte sua !istria tr>s vezes e bem< ainda queria a =laive, mas n+o podia desafiar ;an. Agora, uma ante seu adversário, para curar a ferida antes de um se a fil!ote se mostrasse indigna da l?mina... problema maior" uma vez diante de seu rei, que em seu @8e quem 5 o conto que voc> tem para nsCB sal+o de lendas precisa de novos contos de glria" e uma perguntou Ambergold, o (ovem cerve(eiro à esquerda de vez diante de seus primos fadas, pois tais contos de valor $o!nn%. s+o sua carne e seu sangue. -ora/1es e mentes @-aelbad mac iac!u e o 8relloc=CB @7avin &ac iluminados, e voc> terá me agradecido, (ovem poetisaB. ionn na &ural!a de #edraCB perguntavam as vozes do círculo a luz do fogo. Verso Três *rin ergueu seu queixo. @6+o precisamos ol!ar tanto A lua minguante estava arqueando acima quando para trás ou para t+o longe para contos de glria. Mo(e, eu $o!nn% se (untou à seita no círculo de pedra. Armado falo do triunfo de or(adonoogoB. com uma garrafa da magia esfuma/ada diretamente da $o!nn% quase caiu em assombro ao ouvir seu nome *sccia, ele sentouse para uma noite de can/1es e tribal. )e ele tivesse qualquer aviso, ele teria esperado ser !istrias, pois a )eita da 4>n/+o de 4ridget sempre alvo de uma sátira em retalia/+o pelo espancamento que !onrava a 'ua dos -antores assim. 'ongas noites de ele dera a ela. &as à medida que ela falava, ele percebeu can/+o e bebidas, risadas e regozi(os H $o!nn% sabia que que n+o era nada disso. -om a !abilidade de uma era bom ser um ianna. uando todos se reuniram, ;an contadora de !istrias experiente, ela descreveu 2e em conduziu uma invoca/+o para 8ana e 4ridget, com partes alguns casos aprimorou3 a batal!a dele contra o iguais em ga5lico e em 7arou. Aps os últimos ecos )anguessuga selvagem. *la falava como se estivesse lá esvanecerem, o líder da seita perguntou, @uem para ver e, da maneira que ela contou, algu5m pensaria ouviremos primeiroC uem tem uma !istria para que ele arrancou a garganta da prpria 0%rmI Ao redor contarCB dele, seus compan!eiros de matil!a ol!avam para ele, *rin estava de p5 antes que qualquer outra pessoa com os ol!os bril!antes de admira/+o. uando a !istria pudesse dizer algo. @*u ten!o um conto, um conto de acabou, os -antores uivaram para a lua minguante e os valor e de glriaB. A!roun se revezavam para cumprimentar $o!nn%. *ntre @-onte, ent+oB, resmungou o anci+o enquanto se os tapas nas costas, ele ol!ou atrav5s do fogo para *rin e encostava confortavelmente em uma roc!a. :odos os viu o orgul!o e a felicidade em seus ol!os. *le deu a ela ol!os se viraram para a (ovem 7alliard, incluindo os de um sorriso. $o!nn%. A voz de *rin era forte e tin!a encaixado na :alvez ela n+o fosse t+o ruim assim.
Lendas dos Garou: A Dádiva de um Klaive
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Créditos Autores: Forrest B. Marchinton, Deena McKinney e
Ethan Skemp Desenvolvimento: Ethan Skemp Edição: Aileen E. Miles Direção de Arte: Aileen E. Miles Arte: Andrew Bates, Mitch Byrd, Joe Corroney, Brian
Lelanc, Ste!e "rescott e #on Spencer Arte da Capa: #on $Lloyd% Spencer Layout, Diagramação e Capa: Aileen E. Miles
Créditos desta Versão Copyright: &hite &ol' Título Original: ()ardians o' the Caerns Tradutor: Chokos Aquisição do pd!: Br)no Sampaio e *hales de Fionn "evisores #$%li&os: *ony Colamarco, Enilton Kirchho',
+acky (lass &alker, L)cas A)iar, Br)no -ihtcrawler, Shon)'', / Sho)n do 0arlen, Alessandro Lia Fook Santos, 1)ri "etro! #a+e#e2 3a a4)da de todos !oc5s 6 inestim7!el8889 e Folha do /)tono Capas e 'magens: 2deos Diagramação e #lanilha: Folha do /)tono
Advertência Este material 'oi elaorado por ':s e 6 destinado a ':s, sendo assim, ele de!e ser remo!ido de se) comp)tador em at6 ;sico9. S)a impress:o e?o) !enda s:o e=pressamente proiidas. /s direitos a)torais est:o preser!ados e destacados no material. -:o traalhamos no anonimato e estamos aertos a @)al@)er protesto dos propriet7rios dos direitos caso o contedo os desarade. -o entanto, n:o nos responsailiamos pelo mal )so do ar@)i!o o) @)al@)er esp6cie de ad)ltera:o por parte de terceiros. E@)ipe do -a:o (aro) *rad)es Li!res www.ork)t.com?Comm)nity.asp=cmmGHIH< contato nacaoaro)mail.com 3-osso ;HN traalho, concl)>do em O.GO.;OGG9
P ;OOO &hite &ol' ")lishin, 2nc. *odos direitos reser!ados. A reprod):o sem a permiss:o escrita do editor 6 e=pressamente proiida, e=ceto para o propQsito de resenhas e das planilhas de personaem, @)e podem ser reprod)idas para )so pessoal apenas. &hite &ol' e M)ndo das *re!as s:o marcas reistradas da &hite &ol' ")lishin, 2nc. *odos os direitos reser!ados. Loisomem o Apocalipse, ()ardies dos Caerns, Loisomem ()ia dos Joadores, A=is M)ndi, "arentes 0erois Es@)ecidos e #ae Across the 0ea!ens s:o marcas reistradas da &hite &ol' ")lishin, 2nc. *odos os direitos reser!ados. *odos os personaens, nomes, l)ares e te=to s:o reistrados pela &hite &ol' ")lishin, 2nc. A men:o de @)al@)er re'er5ncia a @)al@)er companhia o) prod)to nessas p7inas n:o 6 )ma a'ronta a marca reistrada o) direitos a)torais dos mesmos. Esse li!ro )sa o sorenat)ral como mecRnica, personaens e temas. *odos os elementos m>sticos s:o 'ict>cios e direcionados apenas para a di!ers:o. #ecomendase ca)tela ao leitor. Ei, d7 )ma sacada no site da &hite &ol' http??www.whitewol'.comT alt.ames.whitewol' e rec.ames.'rp.storyteller 2M"#ESSU/ "E#M2*2DA S/ME-*E C/M A "#/"#2EDADE D/ L2V#/ /W "DF /#2(2-AL
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Guardiões dos Caerns
Conteúdo Lendas dos Garou
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$A D7di!a de )ma Klai!e%
Introdução: Abrindo o Caern
11
Capítulo !: "obre Caerns# $ores e Ale%rias
1&
A lo>stica da estr)t)ra de )m caern
Capítulo $ois: Lin'as (ribais
3)
As tradies de de'esa das *rios e das #aas MetamQr'icas
Capítulo (rês: Co!eçando
*&
/ en!ol!imento do 4oador na de'esa e na amplia:o do caern
Capítulo +uatro: ,ão ,ascidos de Garou e -arente
.3
/ @)inh:o dos 2mp)ros
Conteúdo
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Guardiões dos Caerns
Eu sangraria até que rios jorrassem de mim; Queimaria até virar cinzas. Eu preferiria morrer dez mil mortes a deixar que os filhos da Serpente de Chifres colocassem seus pés no coraço de !aia.
— Estômago de Pedra, Vigia
Caerns são o coração e a alma dos Garou. São locais para comunhão com a grande Mãe, fontes de estmulo e necess!rio poder e as "ltimas linhas de defesa. São o centro de praticamente toda crônica de Lobisomem, pois são tudo pelo #ual lutam os Garou. São a sei$a $ital da pr%pria Gaia. E mesmo com tudo isso, o caern & algo não necessariamente acess$el em nossa maneira de pensar. '%s não crescemos nos mais profundos recessos das matas ou centros espirituais das cidades. '%s podemos (! ter $isitado locais assim, mas mesmo assim conseguimos en)ergar apenas uma fração do todo. E ainda h! a #uestão de como tal local seria se um grupo de lo*isomens se esta*elecesse na#uela !rea+ Pode ser particularmente difcil de interpretar um
personagem mpuro #uando $oc- realmente não sa*e como é crescer no coração de um caern. odos n%s estamos familiari/ados com a sociedade humana e sa*emos, $agamente, como & a $ida de um filhote de lo*os, mas não e)istem refer-ncias reais so*re como & a $ida di!ria no cuidadosamente guardado coração da sociedade Garou. 0t& agora. Guardiões dos Caerns & um suplemento so*re os caerns e a $ida na seita, indo de informaç1es gerais so*re como manter os caerns ati$os at& notas especficas so*re tradiç1es em seitas tri*ais. Se $oc- (! se perguntou o #ue todos a#ueles anci1es fazem o dia todo ou onde a seita come e dorme, $oc- encontrar! as respostas #ue procura a#ui dentro.
Introdução: Abrindo o Caern
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Os Últimos Poucos 2 um fato esta*elecido #ue os Garou possuem menos caerns do #ue de$eriam possuir. 'os 3im dos empos, os caerns padecem frente os in$asores com maior fre#u-ncia do #ue no$os caerns são criados. 4 medida #ue a humanidade se espalha pelo glo*o, torna5se cada $e/ mais difcil manter os locais sagrados in$iolados. 6r$ores a*ençoadas caem para motosserras7 riachos santificados são estancados ou poludos. 8s poucos caerns #ue permanecem são guardados com fer$or pelos lo*isomens #ue sa*em #ue não podem se dar ao lu)o de perder se#uer mais um. Mas a #uestão dos n"meros continua9 E)atamente #uantos Caerns e)istem no Mundo das re$as: 0 resposta... $aria. 0pesar da resposta ser frustrante, & a $erdade #ue não e)istem regras *oas para determinar o n"mero de caerns #ue de$em e)istir em uma determinada !rea. E)istem $ari!$eis demais. População humana, hist%ria, terreno, culturas nati$as — at& mesmo a fauna e a flora local podem ter um efeito se um local sagrado pode ou não ter sido desco*erto e consagrado. 0ssim como não h! uma forma definiti$a para determinar #uantos Garou de$em e)istir em uma determinada #uantidade de #uilômetros #uadrados ;diferente dos $ampiros, os lo*isomens certamente não são a*undantes em !reas densamente po$oadas<, não e)iste tam*&m uma *oa forma para determinar #uantos caerns de$em e)istir nessa mesma !rea. 0l&m disso, nem todos os 'arradores mant-m a mesma ta)a de escuridão e esperança em suas crônicas. sso & uma $erdade especial em (ogos de live action, onde e)istem muito mais lo*isomens em um caern do #ue $ocesperaria. =m 'arrador pode decidir #ue cerca de tre/entos caerns so*re$i$entes em toda 0m&rica do 'orte soa *em, mas um segundo 'arrador pode di/er #ue #uinhentos & mais pro$!$el e um terceiro diria #ue de$eria e)istir, no m!)imo, quinze. =ma $e/ #ue & de$er do 'arrador manter os (ogadores entretidos — e nem todos (ogadores gostam da mesma #uantidade de niilismo em suas hist%rias — essa discrep>ncia não & apenas ine$it!$el, como & pro$a$elmente para melhor. 8 #ue nos tra/ para um ponto muito importante9 os caerns nunca, nunca, de$em ser definidos por ade#uarem a um con(unto ?apro$ado@ de proporç1es ou n"meros. Cada caern de$e ser "nico, ostentando e)atamente o n"mero correto de Garou para o prop%sito da hist"ria — #ue, & claro, de$e ser menos #ue o ideal para sustentar o caern. Este ponto não pode ser enfati/ado o suficiente. 'enhum caern & igual a outro, cada um & uma mistura "nica de prop%sito espiritual, car!ter tri*al, locali/ação geogr!fica e hist%ria. 2 f!cil demais assumir #ue todos os caerns 3ianna são crculos de pedra no topo de charnecas ne*ulosas ou #ue todos os caerns dos 0ndarilhos do 0sfalto estão no topo de *rilhantes arranha5c&us. E o caern de 3"ria dos 3ianna criado em um antigo campo de 12
*atalha, onde a seita guarda com cuidado as ca$eiras de seus her%is cados: E o caern de Enigmas dos 0ndarilhos do 0sfalto #ue est! em uma ilha co*erta por n&$oa no porto da cidade: Esse li$ro lida com estere%tipos, sim — mas os caerns da crônica de$em possuir apenas caractersticas estereotipadas para #ue os (ogadores os ache plaus$eis. udo mais de$e ser distinto.
Propósito do Caern
0 coisa mais distinta em um caern & o prop%sito a #ue este ser$e. Se sua crônica foi construda ao redor de um caern de Enigmas, ela ser! um (ogo radicalmente diferente do #ue se ti$esse optado por um caern de 3orça. 2 por isso #ue o prop%sito de um caern & importante — não por#ue ele oferece dados de *ônus especficos, mas por#ue ele influenciar! o car!ter da seita. 8*$iamente, ao escolher um tipo de caern, o 'arrador de$e fa/-5lo com cautela. 8 Lobisomem Guia do Jogador entra em detalhes so*re os caerns mais comuns. Esses tipos de caern são mencionados a#ui rapidamente e são autoe)plicati$os. E)istem muitos outros tipos de caerns, apesar desses serem menos comuns. Podem e)istir coisas como um caern de Aumildade, mas ele seria o "nico a e)istir. Essa seção introdu/ algumas outras ideias para caerns de tipos mais raros. 8 'arrador de$e se sentir li$re para e)pandir essas id&ias, ou us!5las como trampolim para caerns ainda mais singulares.
Glória 8*$iamente, caerns de Gl%ria podem surgir de antigos campos de *atalha ou locais de grandes $it%rias, por&m com mais fre#u-ncia os caerns de Gl%ria *rotam em locais #ue são ricos de $ida e tudo o #ue ela pode oferecer. Esses caerns normalmente ser$em aos prop%sitos de 3ertilidade, Bi#ue/a, 3"ria, 3orça ou Dld. Caerns de Coragem surgem nos lugares mais e)traordin!rios7 eles podem estar nas profunde/as das matas, nas !reas rurais ou at& mesmo no coração de uma cidade com a mesma chance. Estranhamente, eles retiram muito de seu poder da te)tura do medo — afinal de contas, a coragem não & a aus-ncia do medo, e sim a ha*ilidade de ser forte apesar de estar completamente amedrontado. Fuando a*erto, esses caerns podem redu/ir as chances do frenesi ou at& mesmo adicionar dados nas paradas de ntimidação. Caerns de Amor podem soar tolos e ridiculamente rom>nticos a princpio, at& mesmo fora do lugar no Mundo das re$as. Mas esses caerns não tem nada a $er com romance — eles estão ligados aos laços emocionais #ue dão s pessoas forças mesmo #uando elas se enfra#uecem. ais caerns são dedicados a laços emocionais de todos os tipos9 platônicos, filiais, paternais ou maternais, fraternais, rom>nticos, at& mesmo o amor #ue uma pessoa possa ter por Gaia e todas as suas criaturas. 8s defensores de tal caern lutam tão fero/mente como #ual#uer outro, recusando a falhar com suas amadas terras e famlia. Fuando a*erto, um caern de
Guardiões dos Caerns
0mor pode pro$er dados de Empatia ou recuperar alguns pontos de 3orça de Vontade gasta.
Honra Caerns de Aonra são locais de harmonia e de reno$ação. 8s Garou os conhecem como fontes de força espiritual e de senso de prop%sito. Eles incluem caerns de Gnose, Cura, Beale/a, Vigor e 3orça de Vontade. Caerns de Justiça são raros in extremis, pois são facilmente corrompidos por aç1es in(ustas #ue ocorrem dentro de seus limites. 0pesar das cortes humanas parecerem um local %*$io para essas energias se acumularem, os humanos reali/am tantos tri*unais #ue in$aria$elmente (ulgamentos errôneos corromperão o caern ou o e)cesso de legalismo asfi)iaria suas energias. Eles são go$ernados pelo Philodo) mais s!*io e seu poder & usado para aplacar disputas entre os Garou da maneira mais (usta poss$el. Fuando a*erto, tais caerns podem acrescentar dados em Percepção ou Hireito7 Hons de Philodo) tam*&m podem ter uma dificuldade redu/ida #uando usado dentro do coração do caern a*erto. Caerns de Sacrifício algumas $e/es surgem em !reas onde humanos ou Garou ficaram, lutaram e morreram para sal$ar a#ueles pr%)imos ou #ue eram #ueridos por eles. Eles são, particularmente, dispendiosos para serem mantidos, uma $e/ #ue a seita de$e fa/er sacrifcios pe#uenos, mas significantes, constantemente para restaurar as energias do caern. Fuando a*erto, um caern de Sacrifcio permitir! #ue seus defensores compartilhem '$eis de Vitalidade uns com os outros, os mais saud!$eis tomando o dano sofrido pelos criticamente feridos. Caerns de União são #uase desconhecidos. 0s Baças Metam%rficas são, praticamente sem e)ceção, um po$o di$idido e *riguento7 at& mesmo grupos de mentalidade grupal, como os Garou, são *astante segmentados. 0inda assim, caso um caern de =nião so*re$i$esse, a seita #ue o guarda seria capa/ de retirar seu poder para aumentar seu tra*alho de e#uipe em n$eis recordes. Se a*erto, um caern desses poderia adicionar dados nas paradas de Baciocnio para o prop%sito de agir coordenadamente ou at& mesmo fornecer um efeito semelhante ao Hom Galliard9 Comunicação elep!tica.
Sabedoria 2 muito difcil estereotipar os caerns de Sa*edoria, pois a sa*edoria pode ser encontrada em #ual#uer lugar. 0lguns florescem no coração da ur*anidade humana, outros retiram forças de sua e)trema reclusão. 0lguns são de$otados pura e natural intuição, outros promo$em a l%gica e pensamento claro. Para os Garou, um caern de Sa*edoria & #ual#uer caern #ue ofereça poderes de discernimento, não importando #ue forma ele assuma. Eles incluem caerns de Calma, Enigmas, Aumor, nstinto Primiti$o, Manha e Vis1es, entre outros. Caerns de Ofícios possuem uma le$e tend-ncia de atrair energias da ea$er, mas são mais de Gaia do #ue #ual#uer outra coisa. Esses locais focam a energia da 13
ind"stria, ha*ilidade e orgulho de um tra*alho *em feito, ao in$&s dos poderes do progresso e tecnologia. Em tempos antigos, os Presas de Prata rei$indica$am esses caerns, para esta*elecerem for(as de Ilai$es #ue pudessem usar da força do caern. Mesmo ho(e em dia, eles são locais ideias para #ue os fa*ricantes de fetiches façam itens dignos de hospedar espritos. ais caerns adicionam dados em paradas de 8fcios ou Beparos #uando a*ertos. Caerns de Memória são rarssimos. Gaia criou os MoIol& para serem sua mem%ria, então tais caerns não eram tão necess!rios. Entretanto, na era moderna, tal caern seria um pr-mio — ele poderia canali/ar o conhecimento de incont!$eis metamorfos, permitindo #ue os Garou desco*rissem mais so*re seus antigos aliados e inimigos. Fuando a*erto, o caern pode oferecer pontos tempor!rios de 0ncestrais ;mesmo para a#uelas tri*os #ue não podem possuir tal 0ntecedente<, ao reco*rar temporariamente #ual#uer uma das mem%rias pessoas do mestre de ritual ou at& mesmo dando $is1es de e$entos passados. Caerns de Furtiidade são raramente encontrados e com uma *oa ra/ão. Esses caerns podem estar, literalmente, em #ual#uer lugar. Fuanto menos %*$io o local, melhor. 2 impressionantemente difcil discernir suas energias, a "nica maneira de desco*rir um caern de 3urti$idade latente, at& mesmo um poderoso, & 14
es*arrando em um deles por acaso. 0*rir tal caern pode amortalhar toda a fronteira, des$iando, confundindo ou enganado inimigos, adicionar dados e)tras nas paradas de 3urti$idade ou J!*ia, ou at& mesmo dar o dom de in$isi*ilidade ao mestre de ritual. Esses caerns são desdenhados pelos Garou #ue acreditam no com*ate (usto, mas tidos como tesouros pelos Senhores das Som*ras, Peregrinos Silenciosos e alguns outros.
Usando Este i!ro Guardiões dos Caerns & um recurso para 'arradores
;e, de maneira mais restrita, aos (ogadores<. 'ão h! muitas regras neste li$ro, mas muitos conselhos so*re como dar $ida aos caerns e seus ha*itantes. 0pesar desse li$ro ser destinado aos (ogadores e 'arradores de Lobisomem relati$amente ine)perientes, h! tam*&m muito #ue possa interessar os grupos $eteranos. Ca!ítu"o Um# Sobre Caerns$ %ores e A"egrias — Esse captulo co*re a *ase das logsticas dos caerns, desde informaç1es ecol%gicas em como dar suporte a uma matilha de Parentes lupinos, manter os recursos de comida e *e*ida com força total, at& medidas de defesa para manter o caern a sal$o. Ca!ítu"o %ois# Lin&as 'ribais — 0 cultura de uma seita reflete a nature/a de um caern e a cultura de uma
Guardiões dos Caerns
seita & deri$ada da cultura das tri*os #ue ali residem. Esse captulo trata das tradiç1es tri*ais mais comuns a respeito da manutenção e santificação dos caerns, o tipo de estrutura #ue $oc- pode esperar encontrar dentro das fronteiras de uma dada tri*o e os tru#ues mais comuns #ue uma tri*o pode usar para defender seu territ%rio. Ca!ítu"o 'r(s# Começando — Esse captulo & direcionado em maneiras especficas para o 'arrador fa/er com #ue os (ogadores en$ol$am5se pessoalmente na seita. 0ssim, o foco & fa/er os (ogadores preencherem os pap&is dos $!rios cargos de seita e #uando & ou não uma *oa ideia fa/-5lo. 0l&m disso, esse captulo inclui linhas gerais para narrar uma grande hist%ria — reali/ar o Bitual de Criação de Caern, do incio ao fim, desde encontrar o local ade#uado para atrair o esprito correto at& derrotar todas as *estas da Drm #ue tentarão destruir o ritual. Ca!ítu"o )uatro# *ão *ascidos de Garou e
+arente — Por fim, esse captulo mostra os "nicos Garou
a nascer, en$elhecer e, e$entualmente, morrer dentro dos limites do caern — os impuros. Ele detalha como & crescer como um impuro dentro de uma seita e h! tam*&m informação so*re a fecundação, a gestação, o nascimento, a adolesc-ncia e, por fim, a morte dos impuros. Est! incluso uma lista de deformidades, alguns Hons de impuros e Fualidades e Hefeitos especficas para impuros — na $erdade, tudo o #ue $oc- precisa para soprar mais $ida nos filhos miser!$eis de Gaia. Então — tire seus sapatos e caminhe descalço, sua$emente, pelo coração da Mãe. Pegue suas armas para defender os "ltimos locais $itais, poderosos e indispens!$eis do mundo. E, acima de tudo, mantenha seus olhos a*ertos para $er as mara$ilhas #ue esses locais t-m a oferecer. Pois eles fa/em tudo $aler a pena.
Introdução: Abrindo o Caern
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Guardiões dos Caerns
Filhote! Você nos vê “escolher” nossas batalhas? Deixar nossas terras quando ameaçadas porque o inimigo é grande demais para que possamos lutar quando orem menos? Filhote! "ossos inimigos sempre ser#o muitos! $ sem nossos lares seremos ainda mais racos% "#o devemos lutar com toda nossa orça% &utamos pela 'v( )erra para protegê*la dos $strangeiros da +,rm e dos ilhos da -erpente de .hires% /ma batalha pode estar perdida mas nenhuma retirada pode chegar a vit(ria! — Tomador-da-Lâmina, Chefe de Guerra da Seita das Quedas Observadoras
Linhas de Defesa Onde você encontra caerns? As imaens !ue vêm "rontamente # mente s$o montes de terra e de "edra, to"os de montanhas e bos!ues cobertos — %ocais %one do to!ue das m$os humanas& 'as, a"esar dos rosnados de muitos %u"inos, os traba%hos da humanidade n$o est$o necessariamente distantes da es"iritua%idade& A "rofunda cone($o es"iritua% de um caern "ode ser encontrada em bares, monumentos, com"%e(os de escrit)rios ou, at* mesmo, cassinos& A maioria dos caerns — certamente a maioria dos
mais ve%hos — est$o em +reas se%vaens ou rurais& sso * a"ro"riado, considerando !ue a maioria dos %obisomens remonta # fora "rimordia% de cria$o& Os cam"e.es da /0%d estimam os %ocais "rimitivos do mundo, onde a corru"$o da /0rm ou o sufocante abrao da /eaver n$o tocou& 'uitos Garou di1em !ue caerns necessitam de um ti"o certo de harmonia es"iritua% e !ue !ua%!uer inf%uência e(terna — se2a o to!ue de um inimio, um estranho ou at* mesmo um a%iado inconsciente — estabe%ece "e!uenas ondas !ue "odem, eventua%mente, danificar o caern& 3or essa ra1$o, os %obisomens s$o du"%amente vii%antes contra estraneiros !ue "ossam 4macu%ar5 o cora$o de um caern&
Capítulo Um: Sobre Caerns, Dores e Alegrias
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6ma minoria dos caerns "ode ser encontrada nas +reas urbanas e, norma%mente, s$o de duas varia.es& O to!ue dos humanos com o "assar do tem"o "ode 4dar sabor5 a um %oca% e "redis"7-%o a se tornar um caern, como em uma institui$o ou monumento naciona%& Ta% %oca% re8ne seu "otencia% a"enas !uando os sentimentos humanos a res"eito do %uar s$o consistentes& 3or e(em"%o, se um determinado bar sem"re foi um %oca% bem animado, e%e "ode atrair a ressonância do 9umor, mas se um hos"ita% onde incont+veis vidas foram sa%vas tamb*m viu numerosas mortes dentro de suas "aredes, e%e "ode n$o atrair uma associa$o forte com a Cura& A outra es"*cie de caern urbano *, norma%mente, bem 2ovem, tendo sido criada nas 8%timas d*cadas& Ti"icamente mais da /eaver do !ue da /0%d, esses %ocais sarados est$o %oca%i1ados em arranha-c*us e centros com"utacionais onde a ordem e o "adr$o reinam su"remos& :n!uanto os caerns da /0%d %utam "e%a sobrevivência todos os dias, os novos caerns da /eaver est$o "ros"erando& Caerns suburbanos s$o, "ara todos os "ro")sitos, ine(istentes& Caerns se%vaens n$o sobrevivem ao avano e "oucos sub8rbios "ossuem !ua%!uer ti"o de associa$o duradoura necess+ria "ara a cone($o com o mundo es"iritua% "ara crescer& As "essoas foem "ara os sub8rbios "ara esca"ar da vida na cidade e assim, os dei(am assim !ue o sub8rbio fica rande demais "ara e%es& 3ântanos s$o drenados "ara matar mos!uitos e acabam matando incont+veis outros animais !ue de"endem da +ua e dos mos!uitos "ara sobreviver& A"esar do !ue a te%evis$o di1 sobre o assunto, os sub8rbios n$o s$o o %oca% onde o es";rito humano f%oresce& nfe%i1mente, todos esses fatores
Caerns Diferentes para Crianças Diferentes -e você viu um caern você viu um caern% — Arco->obrado, 6tena Theure @+ foi dito anteriormente, mas va%e re"etir a"esar da maioria dos caerns "ossuir os e%ementos %istados nesse ca";tu%o, cada um de%es * 8nico& A confec$o e o 4sabor5 de um caern em "articu%ar est$o intimamente %iados ao es";rito totem !ue a%i reside
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Áreas Divisa .omo você ama o brugh n#o deixe ninguém atravessar as divisas! — Conn 'ac Aohan, Guardi$o, Seita da Co%ina Andante 6m 3ererino nunca est+ "erdido, pensou 0oll, 'legria*de*1et*1eru mas e%e "ode, ocasiona%mente ficar incrive%mente confuso& 'p(s provocar aquele ninho de 0alditos ela estava eli2 em escapar da /mbra em sua primeira oportunidade% $la se encontrava em uma 3rea rural o tipo de lugar onde n#o existem placas de rodovia porque os habitantes locais 43 sabiam onde estavam% "ove quil5metros depois o sol estava descendo e 0oll, 'legria ainda tinha que encontrar uma estrada pavimentada% /m quil5metro mais a rente ela viu um celeiro% Ta%ve1 eu "ossa conseuir um %uar "ara deitar e a%o "ara comer& $nt#o ela sentiu — como o calor de uma parede aquecida pelo sol ou um som além da audiç#o% &entamente ela se virou até que encarou um lote de lenhas de onde a aura parecia vir% 6gnorando a placa de "78 $")9$ ela saltou a cerca recuando enquanto lexionava seus m:sculos que ainda se echavam dos erimentos causados pelos 0alditos% -im o sentimento era mais orte ali e ele dançava por sua pele como uma brisa ria a2endo todos seus pêlos eriçarem% $la tinha atravessado uma divisa% 9apidamente antes que osse tomada por uma invasora ela levantou sua cabeça e soltou um /ivo de 'presentaç#o para o céu% 'ntes que o eco encerrasse um uivo de saudaç#o a respondeu% 0oll, 'legria sorriu pois essa noite ela tinha encontrado um lar% O "er;metro e(terno de um caern, conhecido como divisa, *, norma%mente, onde os defensores e(ternos da seita ficam& A divisa n$o * necessariamente circu%ar ou !uadrado, ou de forma reu%ar& :%a "ode assumir a forma de uma cadeia de montanhas ou va%e, ou seuir um "adr$o !ue a"enas Gaia sabe !ua% *& A e(tens$o oriina% da divisa "ode ter sido cortada "or terras devastadas "e%o desenvo%vimento ou %i(o — "or e(em"%o, as divisas de um caern de nstinto 3rimitivo no Tennessee * circu%ar e(ceto "or um %ado, onde a aricu%tura foi "raticada at* !ue os cam"os fossem abandonados d*cadas atr+s& As divisas de um caern n$o s$o necessariamente um %imite )bvioB "or*m, !ua%!uer Garou, assim como certas criaturas n$o-Garou es"iritua%mente conscientes
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