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Direitos autorais 2013, Cleilson “Ian” Morais. É proibida a utilização do contedo desta obra no todo ou e! parte se! autorização do autor, sob pena de in"ração # $ei n% &.'10(&), $ei de Direitos *utorais. *utorais.
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Direitos autorais 2013, Cleilson “Ian” Morais. É proibida a utilização do contedo desta obra no todo ou e! parte se! autorização do autor, sob pena de in"ração # $ei n% &.'10(&), $ei de Direitos *utorais. *utorais.
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“Tínhamos dúvidas clássicas/ Muita aflição lógicas / Ácidas não Pérolas ótimas / Cartas na mão ram r!cados/ Pra toda a nação "ramos súditos/ #a r!$!lião %ím$olos &lácidos/ C'ndidos não (dolos mínimos/ Múlti&la ação) Marcelo Jeneci – Porque nós?
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Sumário
Introdução........................................................................... -arte I Con/ecendo a Maia......................................11 ue Maia......................................................................12 ! 4ue a Maia pode !e *5udar.....................................1 6ist7ria *bre8iada do Con/eci!ento M9ico e :cultista ..........................................................................................1& Di"erenciando :cultis!o de soteris!o..........................21 Maia e ;eliião Concili98eis ou Inconcili98eis<..........23 :cultis!o e =iilis!o........................................................2& *s *r!adil/as no Ca!in/o..............................................3> *s ?ias da Iniciação.........................................................+1 -arte II *prendendo a Maia......................................+> Con/eci!entos @9sicos para o Iniciante .........................+' Co!o Desen8ol8er a -ercepção, Interação e Manipulação nertica.........................................................................>1 Acnica @9sica de Meditação..................................> Acnica de -ercepção nertica le!ental...........'1 Acnica de -ercepção nertica ?eetal...............'+ Acnica de -ercepção nertica *ni!al e 6u!ana .................................................................................'' Acnica de -ercepção nertica spiritual...........'& Acnica de *utopercepção nertica C/acras e *ura.........................................................................2 Berra!entas de *utocon/eci!ento.............................. Di8inação e :r9culos..............................................& *stroloia e =u!eroloia ......................................)>
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ri!7rio -essoal ou Di9rio M9ico .......................) -ala8ras Binais ............................................................)&
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Introdução
*nd! a&r!s!ntamos nossas ra+,!s &ara !scr!v!r um manual d! iniciação - magia ! t!ntamos conv!nc!r o l!itor - l.lo até o fim
uando dois !aistas se encontra! para "alar sobre seu incio na arte oculta, u!a 4uestão ine8ita8el!ente costu!a ser le8antada a iniciação. Co!o 8ocE co!eçou a se interessar por !aia< ual o pri!eiro !aterial 4ue 8ocE leu< F!a di"iculdade co!u! !uito relatada a "alta de !ateriais de iniciação neutros. Ge 8ocE decide entrar para u!a orde!, ela necessaria!ente ter9 seu !aterial para iniciantes, eHplicando o b9sico, por!, tal b9sico se!pre ir9 direcionar para o ponto de 8ista da orde! sobre !aia e ocultis!o. Ge 4uiser con/ecer outros paradi!as, o 5o8e! iniciante ter9 4ue ler os !ateriais b9sicos de outras ordens ou siste!as. Ge! entender ainda o b9sico, o iniciante se 8E 5oado e! u! !ar de paradi!as contradit7rios. F!a lin/a prea a eHistEncia de Enios bons e ruins. :utra trabal/a co! an5os e de!nios. J9 outra lida co! culto aos ancestrais. :utros ainda prea! 4ue !aia pura!ente arte !ental, a !oldae! co!pleta!ente li8re da realidade pela !ente, co! a neação de realidade e "orças paralelas 4ue possa! in"luenciar e! tal !oldae!.
Aais "atos associados ao lança!ento recente do !eu pri!eiro li8ro de ocultis!o, o $iber ---, no 4ual 89rios leitores pedira! 4ue "osse detal/ado os passos !ais b9sicos do desen8ol8i!ento !9ico, le8ara! # escrita deste no8o li8ro. * proposta não seria criar u! ca!in/o para en4uadrar o leitor no ponto de 8ista do autor sobre !aia e si! apresentar u!a sntese de todos os ca!in/os 59 estudados pelo !es!o, en"atizando 4ue tcnicas "uncionara!, 4ue tcnicas não "uncionara!, onde e8oluiu, onde perdeu te!po, dentre outros "atores. Ciente de !uitas ar!adil/as 4ue o iniciante encontra 4uando decide na8ear nos !ares do ocultis!o e da !aia, ten/o a intenção de repassar tais con/eci!entos 4ue absor8i na pr9tica. ste li8ro de di8ide e! 2 partes distintas. * pri!eira trata basica!ente de conceitos de !aia, de di"erentes de 8isKes de 89rios ca!in/os, !in/a crtica pessoal a tais 8isKes e o 4ue necess9rio para o iniciante ta!b! eHperi!ent9Llas e tirar a pro8a dos no8e. * seunda trata de iniciação !9ica e! si, no 4ue consiste, as "erra!entas necess9rias para se iniciar na !aia, co! tcnicas espec"icas e detal/adas. spero sincera!ente 4ue este !anual l/e sir8a de rande auHlio. Min/a !aior reco!pensa saber 4ue estou conseuindo condensar o 4ue aprendi para repassar da "or!a !ais did9tica e pr9tica poss8el a 4ue! tal con/eci!ento possa ser til. : ob5eti8o desta obra o seu sucesso na escol/a 4ue "izer.
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ue seu ca!in/o se5a lono e "rut"ero co!o !aista ou estudante de ocultis!o.
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Parte I: Conhecendo a Magia
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Que é Magia
*nd! d!finimos magia0 mago0 #!us0 r!ligião0 !1&licamos as forças 2u! sust!ntam os univ!rsos ! !nsinamos como dar um uma soco na cara da r!alidad! s!m s!r incriminado &or l!são cor&oral
Aal8ez esta se5a a 4uestão !ais dispens98el deste li8ro. Ge 8ocE o esta lendo, por4ue 59 te! seu pr7prio conceito de !aia e est9 apenas e! busca de con/eci!entos pr9ticos. :s li8ros a respeito são c/eios de teoria e descrição de eHperiEncias !sticas para enrandecer seus autores, !as poucos coloca! ensina!entos pr9ticos no "oco principal. Criar u! s4uito de ad!iradores pode ser !ais tentador do 4ue dar a tais poss8eis ad!iradores "erra!entas 4ue possa! "azELlos inclusi8e superar os autores dos li8ros no ca!in/o da !aia. -or4ue então nos propo!os a responder a u!a 4uestão aparente!ente tão irrele8ante< -or u! !oti8o si!ples ne! se!pre as pessoas te! u!a 8isão clara da !aia 4uando pretende! estud9Lla ou pratic9Lla. uando alo eHtraordin9rio acontece !uita ente te! o costu!e de dizer 4ue “parece !aia”. Maia no senso co!u! a4uilo 4ue 8ai contra o 4ue esperado da realidade pr9tica, a4uilo 4ue d9 u! coice na realidade instituda. -ode!os dizer 4ue trEs "orças di"erentes con5ua!Lse para e4uilibrar a realidade as "orças
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eHteriores de !anutenção do uni8erso, 4ue Deus, os deuses, os padrKes eternos, o rande ar4uiteto, ou se5a l9 4ual no!e 8ocE dese5e dar. * "orça da realidade consensual, ou se5a, o c/a!ado inconsciente coleti8o, 4ue u!a espcie de "usão da noção de realidade de todos os seres e os paradi!as de realidade indi8idual. Colocando de "or!a si!pli"icada * !ente supre!a, o con5unto dos seres sencientes e as !entes de cada indi8duo. ntender estas trEs "orças essencial para 8ocE não se con"undir e "azer u! sa!ba do crioulo doido e pre5udicarLse ao in8s de e8oluir na senda !9ica. Histe! tradiçKes 4ue despreza! alu!a das trEs "orças alu!as reliiKes procura! supri!ir, ou at !es!o opri!ir os paradi!as indi8iduais, elas prea! 4ue apenas as "orças supre!as, ou se5a, Deus, i!porta!. =7s so!os seres !iser98eis se! 4ual4uer poder cu5a nica possibilidade de sal8ação nos reliar!os co! tal "orça supre!a, "ora disso, esta!os "errados. * re8olta contra tal paradi!a criou u!a lin/a oposta, e iual!ente !al"ica, a4uela 4ue prea 4ue apenas o paradi!a indi8idual conta, sua !ente tudo, o 4ue est9 "ora dela não interessa. *luns usa! o 8el/o bordão do Caos “nada 8erdadeiro. Audo per!itido” co!o "or!a de i!por tal lin/a de pensa!ento. É u!a distorção do brocardo ca7tico, 4ue ser9 analisado !ais # "rente e! detal/es. : 4ue interessa neste ponto deiHar claro 4ue near u!a "orça eHterna # nossa !ente 4ue contribui para a sustentação da realidade era in!eros pre5uzos ao ca!in/o do !aista, u!a 8ez 4ue l/e tira aluns re"erenciais indispens98eis e nea inclusi8e o
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car9ter ascensional da !aia. -ense!os, se não eHiste nada eHterior # nossa !ente 4ue sustenta a realidade, co!o a realidade era sustentada antes de eHistir!os< ue !ente a sustenta8a< Ge nada, absoluta!ente nada 8erdadeiro, se eu decidir 4ue a lei da ra8idade não eHiste os planetas se c/ocarão uns co! os outros ou cairão no espaço in"inito< Co!o 8e!os, u!a posição tão "r9il 4ue não resiste a u! nico aru!ento. Claro, 8ocE pode decidir inorar tais "orças eHteriores e! suas pr9ticas !9icas e se li!itar apenas # sua !ente, !as a despeito disto os planetas continuara! belos e !a5estosos e! suas respecti8as 7rbitas at a orde! dos te!pos decida o contr9rio, e não sua !ente li!itada. Histe! ainda 4ue! use o !es!o bordão caotista para near at !es!o a "orça do inconsciente coleti8o. “=ada 8erdadeiro, !in/a !ente tudo pode !oldar” alea! estes. :ra, considerando 4ue eHiste! !ais de sete bil/Kes de pessoas 8i8e! sobre este planeta, 4uerer 4ue sua !ente !ande e! absoluta!ente tudo subesti!ar todos os outros in4uilinos de aia. Ger9 4ue as !entes dos outros sete bil/Kes 8ão si!ples!ente "icar est9ticas en4uanto eu !oldo o uni8erso inteiro # !in/a 8ontade< Geria at leal 4ue o "izesse!, !as !ais sensato não contar co! isto. n"i!, eHiste u!a realidade instituda, e ela se constr7i a partir da interação das trEs "orças relatadas. Destas, a pri!eira absor8e tudo, para a eneria supre!a nada i!poss8el. * seunda li!itada, sendo o inconsciente coleti8o u!a espcie de so!a das realidades indi8iduais, ele se altera de acordo co! o te!po, o luar e
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a cultura, sendo !ale98el e inconstante. * lti!a "orça, nossa !ente, ta!b! ili!itada, pois "eita # i!ae! e se!el/ança da "onte supre!a, so!os os deuses de nosso pr7prio uni8erso, pode!os !oldar nossa realidade indi8idual # nossa 8ontade, si! “nada 8erdadeiro. Audo per!itido” na !edida e! 4ue !in/a !ente pode 8oar para onde eu dese5e, nada capaz de aprision9Lla ou supri!iLla se os instru!entos corretos para o seu despertar "ore! utilizados. DeiHando claro 4ue o princpio ca7tico s9bio e correto, sendo despro8ida de sentido apenas a interpretação 4ue aluns praticantes dão a ele. Co!o 8i8e!os e! rupos, a realidade consensual de nossa sociedade nos diz o 4ue poss8el e o 4ue i!poss8el. * "orça supre!a não se prende a ela, ne! a nossa !ente. uando nossa !ente se c/oca co! a realidade consensual ela pode se dobrar e aceitar a 8erdade de todo !undo ou dar u! tapa na cara da !es!a e "azer alo 4ue ela diz 4ue i!poss8el. Isto se c/a!a !aia. uando a pratica!os, c/ea!os !ais pr7Hi!os da "orça supre!a ili!itada. ntão 4ual4uer u! pode ser !aista, s7 "azer alo 4ue as pessoas ac/a! i!poss8el< * 4uestão !ais pro"unda do 4ue isto. F! !ilare, u!a cura espiritual, u! ser8idor ou u! siilo, tudo se en4uadra no conceito de !aia, !as não por4ue realiza!os tais e"eitos 4ue nos torna!os !aistas. : !ao a4uele 4ue "az isso sabendo 4ue est9 "azendo, sabendo 4uais !ecanis!os estão sendo !o8i!entados. : 4ue não sini"ica 4ue alu! 4ue o "az se! saber não possa ascender, tal critrio estabelecido apenas co!o u!a "or!a did9tica de classi"icar !aistas e
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não !aistas, se! des!erecer o ca!in/o de nen/u! dos rupos. Ge 8ocE realiza u! !ilare, !as sua !ente condicionada a ac/ar 4ue s7 a "orça supre!a pode realizar a4uilo atra8s de 8ocE e 4ue sua !ente sozin/a não te! poder nen/u! para realizar nada, 8ocE apenas reliioso. Ge 8ocE não reliioso !as conseue lançar u! !al ol/ado ou curar alu! por i!posição de !ãos !as não con/ece 4ue !ecanis!os le8a! a isto, 8ocE u! leio. É neste ponto 4ue entra o ocultis!o. :cultis!o o estudo das leis ocultas do uni8erso, seus !ecanis!os e "unçKes. ntão todo !ao precisa ser u! ocultista. :u se5a, al! de dar tapin/as na cara da realidade consensual, ele precisa con/ecer as leis 4ue ree! estes tapas. Ge 8ocE estuda estas leis !ais não pratica, 8ocE apenas ocultista, ou estudioso da !aia e do oculto. Ge 8ocE estuda, pratica e conseue e"eitos pr9ticos, 8ocE u! !ao. ntão, 8en/a para o barco e a5ude a re!ar, 4ue a 8iae! lona.
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Em que a Magia pode me Ajudar
*nd! d!monstramos os $!n!fícios da magia0 t!ntando fa+!r o t!1to não &ar!c!r com uma &ro&aganda a&!sar d! usarmos um título &ara o tó&ico 2u! l!m$ra um livro d! autoa3uda $arato
Ge eu dio 4ue sei 4ue "orças controla! tudo 4ue est9 ao nosso redor e 4ue con/eço os !ecanis!os para !anipul9Llas, 4ue! iria se opor a aprender tais !ecanis!o< ;esposta 4uase todo !undo. =unca ou8i "alar de nen/u! tipo de pes4uisa destinado a au"erir a 4uantidade de ocultistas e !aistas pelo !undo, !as pro8a8el!ente não são u!a parcela eHpressi8a da /u!anidade, a 4uestão 4ue se coloca por4ue< Gi!ples, por4ue !uito !ais "9cil assistir tele8isão 4ue criar seu pr7prio tal s/oN. Muito !ais "9cil co!er no "ast "ood 4ue aprender noçKes de culin9ria. Muito !ais "9cil co!prar cenoura no !ercado 4ue culti8ar sua /orta. Muito !ais "9cil adotar os paradi!as de alu! 4ue criar o seu pr7prio. Muito !ais "9cil seuir o reban/o 4ue ser a o8el/a nera. * !aia u!a pr9tica libertadora da !ente e do esprito. Co!preender as "orças 4ue ree! o uni8erso e co!o interair co! elas coloca 8ocE e! u!a posição real!ente pri8ileiada e! relação # rande !aioria das pessoas. ntendendo a realidade co!o u! i!enso tapete, ser !ao deiHar de ser u!a !era ra8ura da tapeçaria e
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pular "ora para criar seus pr7prio desen/os. Ger !ao ser u! tecelão da realidade. É u!a busca constante por e8olução !ental 4ue desen8ol8e 8ocE e! todos os sentidos. =o ponto de 8ista espiritual, o !ao con/ece sua natureza espiritual e sabe co!o !old9Lla e utilizar as caractersticas da !es!a seu "a8or. Do ponto de 8ista !aterial, seu con/eci!ento pode l/e a5udar a ter !ais concentração, # a"astar in"luEncias desarad98eis #s suas con4uistas pessoais. -ossibilita treinar sua !ente para 8encer o estresse, o esota!ento e etc. Ger !ao ta!b! te d9 in!eros !ecanis!os para a5udar as pessoas. ?ocE pode ensinar alu! sob estresse a !editar. -ode utilizar u!a tcnica de cura e! 4ue! precisa. -ode a"astar enerias neati8as de u! a!biente, !el/orando a 4ualidade de 8ida dos "re4uentadores do !es!o. -ode con"eccionar ob5etos !9icos de proteção, de e4uilbrio, de li!peza para uso pr7prio ou para "ornecer a 4ue! necessita. n"i!, con/ecer as reras do 5oo da realidade te per!ite se tornar u! 5oador e não apenas u!a carta. =ão 4ue ser carta se5a rui!, se isto te "az "eliz, seue tua "elicidade. ntretanto, !es!o escol/endo ca!in/o di8erso, ine98el 4ue a !aia possui si! randes 8antaens, al! da !ais 7b8ia de todas ser rati"icante!ente di8ertida.
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História Abreviada do Conhecimento Mágico e Ocultista
*nd! contamos uma história tão v!lha 2u! voc. 3á d!v! t!r lido &!lo m!nos trinta v!rs,!s dif!r!nt!s0 mas fa+!mos uma t!ntativa d! tornar a nossa mais div!rtida do 2u! !la d!v!ria s!r
Dizer onde a !aia co!eçou c/o8er no !ol/ado e! di8ersos pontos. u poderia "alar 4ue a !aia se oriinou co! a pr7pria estação da realidade, ocorrida e! u!a poca e! 4ue o te!po não eHistia e 4ue, por isso !es!o, não "az sentido tentar precisar. u poderia dizer 4ue a !aia u!a "erra!ente deiHada na nossa pr7pria prora!ação espiritual co!o "or!a de alcançar!os u! dia a "onte 4ue nos erou a todos. u poderia ainda, alear 4ue desde os pri!7rdios da /u!anidade /ou8era! pr9ticas !9icas de contatos co! outros planos e realização de e"eitos "ant9sticos. -oderia, ainda, "alar dos 8el/os !aos do ito, @abilnia, Gu!ria e etc. -oderia "alar das 8el/as escolas de !istrios, de randes ocultistas do passado co!o -it9oras, *polnio de Aiana, Gão Cipriano e outros. -oderia "alar dos su"istas, dos "a4uires, das pitonisas e adi8in/os do passado, dos al4ui!istas !edie8ais, de
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ordens ocultistas sobre8i8endo e! !osteiros e! plena Idade das Are8as. -oderia dizer 4ue as culturas 9rabe, /indu oriental e aborenes, dentre outras, possue! suas pr7prias e "ascinantes pr9ticas !9icas desde te!pos i!e!oriais. u ta!b! poderia estar !atando, roubando e !e prostituindo, !as estou a4ui escre8endo u! li8ro de iniciação ao ocultis!o e # !aia, então dio apenas 4ue estude! !uito sobre todos os te!as elencados aci!a, con/eci!ento /ist7rico !uito i!portante e! 4ual4uer setor, na !aia não di"erente. Gaber de onde as coisas 8iera! para c/eare! ao estado e! 4ue estão /o5e i!prescind8el para entender para onde esta!os ca!in/ando. Muitas interpretaçKes e aplicaçKes errneas e e4ui8ocadas da !aia e do ocultis!o parte! da si!ples "alta de in"or!ação /ist7rica.
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Diferenciando Ocultismo de Esoterismo
*nd! r!ali+amos $r!v!m!nt! uma &orção d! dif!r!nciaç,!s &ara !sclar!c!r vários &ontos confusos so$r! Magia ! *cultismo0 torc!ndo &ara 2u! ao final o l!itor não fi2u! mais confuso ainda
: ter!o ocultis!o costu!a ser 8isto de "or!a !ais neati8a 4ue o ter!o esoteris!o. : ob5eti8o a4ui não "ornecer de"iniçKes de dicion9rio, para isto te!os obras !ais /abilitadas co!o o *urlio e o 6ouaiss, nosso "oco !ostrar a di"erença pr9tica entre os dois rupos. :s c/a!ados esotricos são u! rupo !uito a!plo e di"uso, não eHiste! !uitos pontos de con8erEncia. Aar7loos, astr7loos, nu!er7loos, terapeutas /olsticos di8ersos e at ocultistas, se encaiHa! no ter!o esotrico. Gão a4uelas pessoas 4ue procura! ter u!a 8isão /olstica do ser /u!ano e do uni8erso, li8randoLse das respostas prLconcebidas das reliiKes. J9 o ocultista possui u! "oco dentro do esoteris!o, o estudo das leis ocultas da realidade. soteris!o u!a "iloso"ia de 8ida, u!a "or!a de conduzir a pr7pria eHistEncia. É u!a caiHa de "erra!entas para 4ue! 4uer ir al! do esoteris!o enrico e ir # raiz das coisas. *pesar de /a8ere! eHceçKes, dia!os 4ue o esotrico seria alu! 4ue lE cartas se! procurar entender os !ecanis!o ocultos 4ue "aze! co! 4ue u! or9culo "uncione. : ocultista 8ai al! de procura saber co!o o or9culo "unciona e o !ao 8ai al! dos dois e usando os
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con/eci!entos sobre o "unciona!ento do Aarot, cria u! or9culo co!pleta!ente no8o. ;ealizada tal di"erenciação, "ica "9cil distinuir u!a orde! de !aia de u!a orde! de !istrios. * orde! de !istrios procurar9 le8ar a seu con/eci!ento as leis ocultas, procurando criar u!a no8a "iloso"ia de 8ida e! 8ocE. * orde! de !aia , por sua 8ez, possui u! "oco nas leis de !anutenção da realidade, apesar de não se li!itar a estas e se concentra e! tornar 8ocE u! aente !anipulador de tais leis e não apenas u! con/ecedor das !es!as.
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Magia e Religião: Conciliáveis ou Inconciliáveis?
*nd! l!vantamos uma 2u!stão tão im&ortant! 2u! m!r!cia um livro int!iro &ara a$ordála0 &orém vamos r!sumir ao má1imo s!não o 3ov!m iniciant! não l. n!m os &rim!iros &arágrafos
Muitas das pessoas 4ue adentra! o ocultis!o passa! antes por u! processo de desilusão co! as reliiKes. ! 8erdade, aluns ocultistas te! pratica!ente u!a "obia das pala8ras reliião e ". 69 os 4ue considera! a " u!a "or!a de aprisionar a !ente e a !aia u!a "or!a de libert9Lla, sendo, portanto, "atores inconcili98eis. Ger9 !es!o< ste u! ponto tão espin/oso do estudo do !aista, 4ue pro8a8el!ente aluns leitores torcera! o nariz s7 por notar 4ue ire!os abord9Llo. ntretanto, por ser eHata!ente u!a "ator de libertação !ental, a !aia não pode se "urtar a tratar de todo e 4ual4uer ele!ento de "or!ação da !ente do indi8duo. Ge "uçar!os o tre! da /ist7ria poss8el perceber 4ue !uitas reliiKes cont! ele!entos e pr9ticas !9icas. Do Ha!anis!o ancestral ao /indus!o, budis!o, cristianis!o, Hintos!o e todas as outras reliiKes, di"icil!ente 8ocE entra u!a 4ue não conten/a aluns princpios !asticos inseridos e! seus postulados e at !es!o pr9ticas co!uns aos !aistas 4ue se oriinara! nas !es!as, co!o as curas enerticas, a !editação, os
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estados alterados de consciEncia e !uitas outras. -or4ue então co!u! no !eio ocultista ocidental !oderno u!a a8ersão # reliião< -or4ue aluns ocultistas te! a !es!a "obia de reliião 4ue aluns reliiosos "an9ticos te! do ocultis!o< F!a si!ples an9lise /ist7rica nos "ornece u!a resposta. : renasci!ento do ocultis!o ocidental an/ou !uita "orça na passae! da idade !oderna para conte!porOnea. *o sabor dos suspiros "inais da idade das tre8as e do poderio da Ire5a Cat7lica sobre toda a 8ida ocidental, os no8os eHpoentes do ocultis!o 4ueria! se distanciar o !9Hi!o poss8el da in"luEncia reliiosa, u!a 8ez 4ue por ser eHata!ente u!a busca pela 8alorização do /o!e! co!o ser autno!o e respons98el por sua e8olução, as doutrinas ocultistas não podia! co!pactuar de "or!a alu!a co! a orde! 8iente. Mes!o nos seui!entos !ais uni8ersalistas, a crtica # Ire5a e seu poder era alo co!u!. Crtica esta !uito be! "unda!entada, u!a 8ez 4ue a reliião "unciona8a co!o u! poderoso 8eculo de opressão da 8ontade e autono!ia do ser /u!ano, !itiando se8era!ente suas possibilidades de e8olução. *contece, 4ue na reação # opressão reliiosa, os ocultistas co!etera! u! erro con"udir reliião co! instituição reliiosa. Gabe!os 4ue 89rias das randes reliiKes, ao crescere! e se espal/are! pelo !undo, deiHara! de lado aluns ensina!entos b9sicos de seus pr7prios "undadores. :s ensina!entos sobre iualdade entre os seres, "raternidade uni8ersal e necessidade de e8olução atra8s do a!or ao pr7Hi!o e do culti8o das 8irtudes se perdeu e! e!aran/ados de burocracia e
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relaçKes de poder alta!ente du8idosas. Gabe!os 4ue seres co!o Pes/ua QJesusR, Sris/na, auta!a e 89rios outros leara! # /u!anidade ensina!entos !uito i!portantes, inclusi8e !uitos destes ensina!entos ta!b! propaados nas doutrinas ocultistas. Ge criar!os a8ersão #s reliiKes 5untando no !es!o saco os do!as criados para do!inar as !assas e as in!eras reras burocr9ticas das !es!as co! os ensina!entos dos randes !estres e a8atares da /u!anidade, esta!os incorrendo eHata!ente no !es!o erro 4ue as reliiKes co!etera! tornar o culto ao !ensaeiro !ais i!portante 4ue a !ensae!. É poss8el ser !aista e reliioso. * !aia não est9 de "or!a alu!a e! posição oposta # reliião. Muito pelo contr9rio, co!o 8ere!os !ais # "rente, a " u!a i!portante "onte de eneria 4ue pode ser in8ocada para os !ais di8ersos "ins !9icos e não de8e ser inorada pelo atento praticante de !aia. : 4ue não est9 e! acordo co! os princpios b9sicos da !aia e do ocultis!o a subser8iEncia #s instituiçKes reliiosas. *c/ar 4ue u!a instituição a propriet9ria !9Hi!a da 8erdade sobre Deus e o uni8erso e seuiLla cea!ente est9 na contra!ão do papel libertador da !aia. -or!, não de8e o !aista es4uecer 4ue "undadores de reliiKes "ora! randes iniciados e te! bastante coisa para nos ensinar. Inorar tais ensina!entos co!o ter u! ba do tesouro e uardar e!baiHo da ca!a se! nunca abrir. -ara 4ue pala8ras !ais ocultistas co!o "rases de Pes/ua co!o “?7s sois deuses” e de Sris/na co!o “: s9bio nunca se la!enta ne! pelos 8i8os e ne! pelos
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!ortos.”< Curiosa!ente, 4uando separa!os as instituiçKes reliiosas das reliiKes e passa!os a absor8er o 4ue /9 de enrandecedor nas !ensaens dos randes !estres, esta!os sendo !ais "iis aos ob5eti8os deles 4ue os 4ue se dize! seus seuidores. Isto !uito irnico 4uando sabe!os 4ue tantas reliiKes aponta! o ocultis!o co!o alo !alino. -ro8a8el!ente o ocultis!o alo !alino para elas si!, pois a !ente dos "iis 4ue se abre aos princpios ocultistas plena!ente, não conseue !ais ser aprisionada pelos ril/Kes destas instituiçKes. : ocultista s9bio ta!b! entende 4ue não seu papel 4uerer libertar todos das reliiKes. Gabe!os 4ue cada coisa ocupa u!a "unção na orde! uni8ersal. Ge as insituiçKes reliiosas eHiste!, por4ue de8e! eHistir. É por4ue possue! u! papel na orde! das coisas e estão a dese!pen/9Llo. ntão, não de8e!os 5ular os 4ue 8i8e! dentro das instituiçKes. Cada u! sabe o 4ue !el/or para si, cada ser sente 4ual o ca!in/o 4ue de8e seuir. Inclusi8e, /9 reliiKes 4ue não i!plica! e! nen/u! ril/ão !ental para o ocultista. ue não nea! a natureza li8re do ser /u!ano. Gão as c/a!adas reliiKes uni8ersalistas, a4uelas 4ue não se dize! portadoras do nico e eHclusi8o canal para a sal8ação. Inclusi8e nas c/a!adas sal8acionistas, ta!b! /9 pessoas se! condiciona!entos !entais eHcludentes. -essoas 4ue entende! o conceito de sal8ação co!o alo pessoal, a !in/a sal8ação di"erente da do pr7Hi!o. Min/a sal8ação pode ser !e tornar e8anlico e a do pr7Hi!o pode ser se tornar u!bandista. n"i!, o !oral da /ist7ria 4ue não i!porta se 8ocE reliioso ou ocultista, o 4ue i!porta
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4ue respeitar o ca!in/o dos outros de8e estar se!pre aci!a de 4ual4uer crtica ou pre5ula!ento. : ocultista iniciante de8e estar !uito atento para a 4uestão do preconceito co! as reliiKes. Aodo preconceito u!a "or!a de aprisiona!ento !ental, u!a "or!a de autoli!itação. 4ue! se prende a li!itaçKes u! dia paa o preço, pois se torna alu! de !ente "raca. -ara ilustrar isto ostaria de dar u! eHe!plo 8erdico 4ue aluns 59 de8e! ter 8isto iual. =a poca do colio no ensino !dio /a8ia u! aroto ocultista, ele se dizia adepto de pro5eção astral, !anipulação enertica e ta!b! a"ir!a8a particular de u! crculo de pr9tica !9ica. le era bastante apeado ao ca!in/o ocultista e tin/a u!a pro"unda a8ersão de reliião. :dia8a 4ual4uer !enção # reliiKes e dizia 4ue as !es!as s7 ser8ia! para atrasar as pessoas e 4ue todo reliioso era idiota. Co!o eu não era adepto de tais ideias, e8itei at !e tornar a!io do re"erido aroto, apesar de 59 ser pratica!ente de !aia # poca. An/a!os apenas a!ios e! co!uns, ta!b! interessados e! ocultis!o. : aluno era o ocultista c/ato, a4uele 4ue ac/a todos os não ocultistas seres in"eriores na escala da e8olução da /u!anidade. *pesar disto, eu real!ente !e ad!ira8a co! aluns resultados 4ue !e conta8a! 4ue ele obtin/a co! suas pr9ticas. Dois anos ap7s a conclusão do ensino !dio, to!o con/eci!ento de u!a notcia 4ue !e i!pressionou !uito. : "a!oso ocultista do colio /a8ia de con8ertido. ra aora u! e8anlico super "an9tico. ual o !oral da /ist7ria "anatis!o c/a!a
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"anatis!o. Ge 8ocE não libertar sua !ente para não ser preconceituoso co! outras doutrinas ou "iloso"ias de 8ida, u! dia ser9 8ti!a de si !es!o. $iberdade não apenas "azer tudo 4ue 4uiser!os, ter!os a capacidade de não 5ular as pessoas pelo 4ue 4uer 4ue elas "aça!.
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Ocultismo e Niilismo
*nd! !1&licamos algumas coisas 2u! voc. 3á d!v!ria sa$!r s! as !scolas !nsinass!m 4ilosofia ao invés d! cálculos int!rmináv!is 2u! voc. nunca irá utili+ar na vida ! instruímos o l!itor so$r! como não l!var uma surra d! vara da r!alidad!
F!a coisa irnica de discutir co! as pessoas os !ais di8ersos assuntos 4uando percebe!os 4ue /9 ainda 4ue! de"enda posiçKes "ilos7"icas sobre as coisas 4ue "ora! re"utadas antes do /o!e! andar para "rente. * lti!a 8ez 4ue "ui ler u! li8ro 4ue prea8a o niilis!o e! O!bito ocultista, "ec/ei na pri!eira p9ina por si!ples 8eron/a al/eia de u!a "rase. * neação de sentido a tudo costu!a ser alo tão aprisionante 4ue ser tão di"undida entre ocultista de8e ser o !aior paradoHo da realidade depois do "ato de o 4uadro nero ser 8erde. *luns brocar!os ocultistas co!o “"az o 4ue tu 4ueres” e “nada 8erdadeiro,tudo per!itido” são usual!ente utilizados por aluns ocultistas 4ue utiliza! apenas u!a interpretação rosseira dos !es!os para de"ender u!a posição 4ue nea a eHistEncia de sentidos uni8ersais a alunas coisas. É a de"esa da supre!acia da 8erdade indi8idual, ou se5a, o pressuposto de 4ue não eHiste nen/u! 8alor ou "ato 4ue "uncione da !es!a "or!a para todas as pessoas, sendo poss8el encontrar a 8erdade apenas de "or!a interna. Histe a !in/a 8erdade, a sua 8erdade, !as não a nossa 8erdade.
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ssa posição tira do ocultista seu car9ter de buscador e o trans"or!a e! u! aroto birrento 4ue s7 aceita brincar co! os coleuin/as se ele ditar as reras do 5oo. *"ir!ar 4ue tudo est9 subordinado aos paradi!as indi8iduais tornar in7cuo o pr7prio papel libertador da !aia, do 4ue a"inal 8ocE precisa libertar sua !ente, se se5a l9 o 4ue "or 4ue ela acreditar 8ai estar certo e ponto "inal< ;e"lita!os sobre as situaçKes estran/as 4ue esta posição era. F! 5o8e! ocultista 4ue abraça co! entusias!o o niilis!o aora ac/a 4ue nada 8erdadeiro, tudo 4ue ele acreditar se torna 8erdade e tudo 4ue ele não acreditar se torna "also. le est9 inorando as outras duas "orças de sustentação da realidade, a !ente supre!a e a !ente coleti8a e ac/a 4ue a terceira "orça, sua !ente indi8idual, a nica 4ue eHiste. le deiHa de crer no !undo espiritual, retira o !undo espiritual dos seus paradi!as. -ronto, o !undo espiritual não eHiste !ais. *!an/ã ele resol8e no8a!ente recolocar o !undo espiritual e! seus paradi!as, pronto, o !undo espiritual tornou a eHistir. -ara onde "ora! todos os /abitantes do !undo espiritual 4uando o 5o8e! niilista não esta8a acreditando neles< 8aporou< todas as pessoas 4ue acredita8a! no !undo espiritual< Cada u!a cria8a u! !undo na sua pr7pria !ente e o !undo espiritual real não eHiste< : ocultista u! buscador, ele sabe 4ue no O!bito de sua !ente, !uita coisa pode ser !oldada. Gua !ente pode torcer a realidade consensual criada pela !ente coleti8a, e! busca da onipotEncia da !ente supre!a, !as ela ainda est9 presa a esta realidade e #s leis 4ue a ree!.
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Gua posição correta co!o ocultista estudar e 8eri"icar se o !undo espiritual eHiste, não si!ples!ente decidir ne9Llo e ali!entar a ilusão de 4ue isto "ar9 co! 4ue ele não eHista. * posição de near as coisas se! in8estiar se elas eHiste! apenas !ais u!a 8el/a "or!a de aprisionar a !ente, tão ne"asta 4uanto os "anatis!os reliiosos. Ge 8ocE leu at aora e est9 pensando “a/, eu não acredito e! !undo espiritual, pro8e 4ue ele eHiste”, !in/a resposta 4ue !in/a "unção não dizer o 4ue eHiste ou não insti9Llo a in8estiar e descobrir a 8erdade. le pode eHistir ou não, arreaçe as !anas e 8eri"i4ue. É be! !ais di"cil do 4ue continuar co! a bunda sentada na cadeira e dizer 4ue si!ples!ente decidiu não acreditar, !as 8ocE não leu at aora neste li8ro 4ue ser ocultista alo "9cil e pode estar certo 4ue de não ir9 ler da4ui para "rente. -ara re"orçar o aru!ento apresentado, u! eHe!plo !ais estapa"rdio. Dia!os 4ue 8ocE decida retirar !aças dos seus paradi!as, isto "ar9 todas as !aças do !undo desaparecere!< :u as !aças continuarão todas e! seus ps 4uer 8ocE acredite ou não< *o in8s de decidir 4ue !aças não eHiste!, por4ue não resol8e 8isitar u!a plantação de !acieiras e 8eri"icar co! seus pr7prios ol/os. *l! de ter a oportunidade de co!er "rutas "rescas direto do p, 8ocE ter9 deiHado de se co!portar co!o u! co!pleto idiota. :utro desdobra!ento da 4uestão niilista a neação de 8alores uni8ersais. Ge a 8isão niislista do ocultis!o est9 correta, então nen/u! 8alor uni8ersal, todos são
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relati8os. -or tal ponto de 8ista, nen/u! cri!e de8e ser censurado. Airar u!a 8ida deiHa de ser alo errado, pois apenas a aplicação da 8erdade indi8idual do cri!inoso. : ped7"ilo ta!b! não ser9 censurado, pois estuprar crianças apenas o paradi!a dele. Co!o não eHiste! sentidos coleti8os, apenas indi8iduais, não pode!os censurar 4ual4uer atitude ne! 4ual4uer posição "ilos7"ica de ninu!. : eHaero nos eHe!plos te! a "unção de deiHar claro o perio 4ue certos conceitos representa! para o desen8ol8i!ento do ocultista e do !aista. *lear 4ue todo e 4ual4uer 8alor relati8o, de"ender 4ue a 8ida não de8e ser respeitada, 4ue a dinidade da pessoa /u!ana apenas u! ponto de 8ista e não u! direito de todos. É prear 4ue não te!os 4uais4uer obriaçKes e! decorrEncia da 8ida e! sociedade, 4ue de8e!os respeitar apenas as reras criadas e! nossa pr7pria !ente. n"i!, o conceito 4ue parece u!a libertação da !ente, u!a 4uebra das ale!as dos 8alores i!postos pela sociedade, te! o rande potencial para nos tornar e! 8erdadeiro sociopatas, pessoas presas dentro de seus pr7prios conceitos e 8alores sobre as coisas. :u se5a, apenas u! tipo di"erente de prisoneiro !ental. $iberteLse. In8estiue. Descubra. =ear tudo apenas u!a "or!a de se poupar da 9rdua tare"a de descobrir o 4ue real e o 4ue irreal. : 4ue pode ser !udado e o 4ue não pode ser !udado. ;epito !ais u!a 8ez, di"cil, não u!a !oleza. uando 8ocE resol8e dizer 4ue tudo est9 subordinado # sua 8ontade, ir9 necessaria!ente se deparar
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co! situaçKes e! 4ue a pr7pria realidade ir9 te pro8ar 4ue est9 errado. ?ocE nea a eHistEncia do !undo espiritual e u! dia si!ples!ente transportado para l9. =ea a eHistEncia de !aças e seu carro si!ples!ente bate e! u!a !acieira. Curiosa!ente, o niilis!o le8a o ocultista ao eHtre!o oposto do 4ue u! !ao de8e se tornar. *o in8s de dar tapas na cara da realidade, 8ocE estar9 "adado a u! dia se deparar co! a dona realidade e le8ar u!as boas 8aradas dela nas costas.
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As Armadilhas no Caminho
Onde orientamos o jovem ocultista a n ão confundir alhos com bugalhos, Jesus com Gen é sio e Ana Carolina de Sá Leitão com Caçarolinha de Assar Leitão e de quebra explicamos como se tornar um super ultra mega blá ster mago fodão super poderoso O caminho ocultista n ão é uma estrada linda e florida que te levar á à ascensão sem nenhum percalço, é uma rota cheia de armadilhas. Se nunca caiu em uma delas, voc ê pelo menos já viu várias em ação e já conheceu pessoas que ca íram. Em tópicos anteriores detalhamos algumas dessas armadilhas, como o niilismo, agora iremos elencar vários outros. Este tópico é t ão importante que, se deste livro todo, você absorver apenas isto, a missão dele já estará cumprida. Vamos as armadilhas. 1. Os falsos gurus: os meios ocultistas e esotérico estão repletos dos chamados falsos gurus, que são eles? São seres especiais enviados da supra dimensão monádica superior das plêiades suméricas para iluminar o caminho dos menos
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afortunados nesta dimensão. A parte da brincadeira, os falsos gurus são um problema realmente sério. São pessoas movidas por ignorância ou má-f é que se aproveitam da falta de conhecimento e anseio de poder dos outros para alimentarem seus egos e/ou ganharem dinheiro. Pode ser um fundador de ordem, um cara que escreve na internet, um mestre de terapias energ éticas, enfim, eles estão realmente em todas as partes. Entendam uma coisa, nenhum ocultista esclarecido quer um s équito de adoradores. Eles sabem que cada um é responsável pela sua própria ascensão e seu próprio caminho. Se voc ê é seguidor de um ocultista ou esotérico que se diz um enviado especial de outra dimensão e suas palavras são mais voltadas a gerar adora ção à sua pessoa do que evoluir os outros, caia fora. Voc ê estará fazendo um favor enorme a ele e a si mesmo. 2. O Niilismo: como apresentado anteriormente, o niilismo é uma forte armadilha no caminho do magista. Ao procurar negar tudo, relativizar tudo, o jovem praticante torna sem sentido a própria busca do ocultista. Para que buscar algo melhor do que sou se nada possui sentidos concretos?
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3. Fanatismo e bitolagem: é o extremo oposto do niilismo, ocorre quando um ocultista ao invés de achar que nada possui sentido, julga que encontrou a verdade absoluta e que todos os outros que n ão seguirem a sua verdade s ão uns tolos ignorantes. Você encontrou uma doutrina fantástica que te dá todas as respostas que deseja e ainda te proporciona altos efeitos mag ísticos? Perfeito, fale dela para os outros mas não queira enfiar ela a força na cabeça de ninguém. O ditado “nada é verdadeiro. Tudo é permitido” tem a função de libertar a mente para isto, para respeitar todas as posições, todos os paradigmas, sem nem achar que nenhum é válido, nem tentar absolutizar quaisquer deles. Nem muito para um lado, nem muito para o outro, o caminho do meio é a melhor opção. 4. Mago de Internet: esta é uma armadilha bastante comum. Muitas pessoas acham que participar de um f órum ocultista e ler artigos e livros sobre o assunto lhe tornam um magista. No máximo, isto te fará um estudante de ocultismo. Ser mago é andar sempre na corda bamba, mantendo o equilíbrio constante entre estudo e prática. Separe uma parte do seu dia, nem que sejam 15 minutos antes de dormir, para realizar algum tipo de prática mágica. Escolha as práticas
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mais condizentes com seus anseios e sua realidade, procure sentir a magia e n ão apenas ler sobre ela. 5. Mago de Shopping Center's: outra armadilha tão comum quanto a anterior é o mago de shopping center, aquela pessoa que adora ir a lojas esotéricas e lota seu quarto e sua casa com espadas rituais, mandalas, incensos, defumadores, cristais e outros produtos, mas nunca pratica nada. Muito legal pendurar uma ahnk de 1 metro na parede do seu quarto, mas você já foi estudar o que ela representa, você já fez um ritual em que a utilizou? Procure ser um magista prático, um magista de coração, não apenas para ser diferente ou para seguir uma moda. A vida te cobrará o preço de ter tido acesso e oportunidade de aprender e deixado de lado para manter apenas a aparência de um ocultista. 6. Esquisoterismo: o esquisoterismo é aquele campo em que imperam os falsos gurus. São pessoas que distorcem um papel ou corrente esotérico ou ocultista com o fim de criar algo “novo” em cima do qual possam lucrar. Eles pegam algo prático e viável e misturam no liquidificador com altas doses de esquisitices a ponto de tornar irreconhec ível o conhecimento original, ent ão eles invental algo como “fui um mago foda em outra encarnação e voltei só para trazer esse
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ensinamento” ou “fui contatado pelos mestres da supra dimensão dos paralelepípedos triangulares e eles me revelaram este conhecimento” . Apesar de ser algo em que os esot éricos são mais vítimas que os ocultistas, ainda há estudantes do oculto e magistas que caem nessa armadilha, pessoas esclarecidas que de repente est ão a adorar o mais novo falso guru da moda, na esperança de que ele o leve nas naves multidimensionais do raio marrom para a dimensão dos uranianos delinquentes juvenis ou destrave os poderes divinos cifrados em seu DNA e num estalar de dedos o transforme em um super ultra mega bláster mago fodão todo poderoso.
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As Vias da Iniciação
*nd! !1&lanamos so$r! nossas ord!ns ! tradiç,!s mágicas0 !1&licando ao 3ov!m ocultista 2uais as o&ç,!s 2u! !l! &ossui &ara s!guir a s!nda ocultista no t!rritório nacional ! r!nd!mos loas - culinária &átria
F! certo dia 8ocE desperta para o ocultis!o e pensa e aora, 4ue de8o "azer< : iniciante est9 se!pre ansioso por no8as eHperiEncia e #s 8ezes sente necessidade de pertencer a u! rupo. le 98ido por in"or!açKes e sabe 4ue dentro de u!a orde! ou crculo be! estruturado poss8el e8oluir se! co!eter todos os erros aos 4uais 4ue! in8estia tudo por conta pr7pria est9 su5eito. : ob5eti8o deste captulo eHata!ente elencar 4ue opçKes o iniciante te! para dar incio ao seu ca!in/o. =ada !el/or do 4ue apresentar tais opçKes de "or!a nu!erada. 1. studo solit9rio u! ca!in/o !uito di"undido, seuido por !uitos. Ge5a por !orar e! reiKes se! opçKes de rupos ocultistas 4ue este5a! de acordo co! seus anseios se5a por opção pr7pria ou 4ual4uer outro !oti8o, este u! ca!in/o de rande liberdade. : estudante solit9rio dispKe de !il/ares de li8ros para ler e praticar, di8ersos sites e blos e "7runs na internet para tirar suas d8idas, al! de u!a a!pla co!unidade ocultista para
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trocar ideias ta!b! na rede, co!unidade esta "or!ada não s7 por outros praticantes solit9rios co!o por !e!bros dos !ais di"erentes rupos e ordens. 2. *dentrar e! u!a orde! eHiste! di8ersas ordens e! ati8idade no territ7rio nacional. * opção por não citar nen/u!a e! 8irtude do ob5eti8o de não "azer parecer 4ue este li8ro procura induzir o leitor a entrar e! alu!a delas, !as u!a r9pida pes4uisa na internet ir9 l/e eHpor os !ais di8ersos tipos de ordens ou rupos, co! seus ob5eti8os e re4uisitos para se tornar !e!bro. F! alerta não procurar entrar e! u!a orde! apenas para ostentar o ttulo de Brater Bulano de Aal ou Mestre Cicrano de tal. *dentre pela 8ontade de aprender, 4ue todas elas possue! coisas a sere! repassadas. 3. ;eliiKes eHiste! 89rias reliiKes co! "iloso"ias ocultistas e pr9ticas !9icas 4ue 8ale !uito a pena con/ecer. * F!banda u! eHcelente eHe!plo, trataLse de u!a reliião enuina!ente brasileira baseada e! culto aos ancestrais e utilização da !ediunidade co!o "or!a de a5udar as pessoas. Aal a5uda se d9 atra8s do trabal/o das entidades da F!banda, 4ue são espritos preparados no !undo espiritual para 8ire! at n7s e a5udare! nas !ais di8ersas situaçKes, contribuindo para a e8olução do esprito 4ue a5uda, da pessoa a5udada e da /u!anidade co!o u! todo. Cada terreiro de u!banda u! uni8erso a parte, 8ale então a pena con/ecer 89rios deles at encontrar u! e! 4ue se sinta a 8ontade para eHercitar alu!as pr9ticas e, !es!o 4ue não dese5e se iniciar na reliião, 4ue 8ocE possa usu"ruir do dedicado trabal/o dessas caridosas entidades. * F!banda apenas u!
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eHe!plo, todas as reliiKes possue! sua pr7pria pr9tica e a !anipulação de enerias est9 presente e! todas elas, in8esti9Llas e con/ecer alu!a , al! de u!a tare"a "ascinante, alo 4ue rende !uitos di8idendos !9icos. +. Crculo de -r9tica F! crculo de pr9tica u! rupo pe4ueno de a!ios ou estudantes de ocultis!o e !aia a"ins 4ue se rene e! torno do ob5eti8o de criar pr9ticas e! con5unto 4ue "ortaleça! os !e!bros e o rupo. Co! a e8olução dos !eios de co!unicação, u! crculo não precisa necessaria!ente ser "or!ado por !e!bros pr7Hi!os eora"ica!ente, poss8el realizar os !ais di8ersos tipos de pr9tica se! a proHi!idade "sica criando u! canal de co!unicação na internet para os !e!bros utilizare!. >. Mani"estaçKes da Cultura -opular apesar de isto poder ser usado e! 4ual4uer dos outros ca!in/os, i!portante salientar a i!ensa a!a de con/eci!ento popular aplicado ao ocultis!o. stude e in8estiue as si!patias, sortilios, adi8in/ação e etc. Cada pr9tica popular de superstição te! alu!a coisa a trans!itir. studar tais pr9ticas sob o pri!a ocultista, ou se5a, sabendo de onde 8e! cada ele!ento e sua eneria eradora, !uito pro!issor e reco!pensador. Aer!inando esta pri!eira parte do li8ro, espera!os /a8er de!onstrado 4ue ocultis!o antes de tudo u! eHerccio de di8ersidade, u!a uni8ersalização das "iloso"ias, doutrinas e reliiKes de !odo eral. DizerLse ocultista se declarar li8re para estudar e praticar toda doutrina, eHtraindo de cada u!a a4uilo 4ue se !ostrar til
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para o seu ca!in/o indi8idual. : ocultis!o e! O!bito de @rasil te! a !es!a ri4ueza de nossa culin9ria, são !uitos pratos, 8indos de !uitas reiKes, co! sabores di"erentes, nicos e "ascinantes 4ue dispo!os para deustar. scol/er apenas u! destes pratos e desprezar todos os outros, co!o ter a dispensa c/eia de co!ida e passar a 8ida co!endo apenas "arin/a.
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Parte II: Aprendendo a Magia
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Conhecimentos Básicos para o Iniciante
Onde a Coisa Começa a Esquentar
Falar de magia é super f ácil, existe muita gente que fala. Com meia hora de navega ção na rede ou lendo obras ocultistas, voc ê verá relatos de coisas fantásticas que as pessoas fazem por a í. Um garoto de 15 anos que tem um drag ão elemental de estimação. Uma garota rec ém saída da puberdade que diz invocar legiões de seres dos planos inferiores a um gesto da m ão. Há também os que dizem ser capazes de paralisar com o olhar, ler mentes, advinhar o futuro, viajar no astral, quebrar qualquer feiti ço e chupar cana e assoviar ao mesmo tempo. A quest ão é: eles falam muita coisa, mais poucos ensinam, de forma prática e objetiva, como outros poderiam repetir os feitos. Uma das primeiras regras que resolvi seguir como ocultista foi essa: nunca dar bola para quem diz que faz mas não ensina como faz. Ou seja, nunca dar valor a quem diz que matou a cobra mais não mostra o pau. Esse tipo de pessoa quer apenas ser admirado, n ão passa de um vampiro psíquico, passei a dar prioridade a livros que ensinam na prática como alcançar os mesmos
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níveis de poder que seus autores (como por exemplo, Magia Prática, de Franz Bardon) e isto rendeu resultados incríveis na minha evolução como magista. Tendo por base o que foi exposto, nada mais óbvio em um livro de inicia ção à magia que uma enumeração dos conhecimentos e habilidades básicas que você precisa para ser um praticante. Então vamos aos ingredientes do bolo: 1. Mente aberta: é impossível se tornar um magista real e alcan çar a plenitude dos objetivos de um mago sem possuir uma mente aberta. Ou seja, uma condição mental neutra que avalie os resultados antes de julgar, que n ão negue algo por preconceito sem antes analisar. O vizinho disse que tem um drag ão em seu quintal? Vamos dar uma olhada e verificar antes de chamá-lo de malucão. 2. Percepção, interação e manipulação energ ética: existem diversas energias em a ção na natureza e no universo, magia é a arte de lidar com elas. É imprescindível para ser um mago o estudo e a prática no sentido de aprender a perceber estas energias agindo, interagir com elas e manipulá-las quando se fizer necess ário.
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3. Conhecer as ci ências ocultas: as chamadas ciências ocultas são o estudo das energias não reconhecidas ou que estão fora do alcance das ciências tradicionais. Sabemos a imensa evolu ção da ciência nas últimas décadas. Saímos de seres que achavam que a terra era plana para promissores colonizadores do espaço e devemos tudo isto à ci ência. Entretanto, ainda h á for ças no universo que nossa ciência tradicional simplesmente não está apta a explicar completamente com a utilização do método científico, como por exemplo os mecanismos dos oráculos, as energias elementais da natureza, a astrologia e muitas outras. É tolice achar que apenas o que a ciência tradicional estuda é verdadeiro, porque a própria ciência está em constante evolução, está sempre descobrindo novas coisas e se aperfeiçoando. Segui-la como dona suprema da verdade é querer colocar na ci ência uma coroa que ela mesma nunca reivindicou para si. 4. Autoconhecimento: o quarto elemento necessário ao ocultista é o autoconhecimento. Se magia trata do desenvolvimento do ser, é impraticável falar em tal desenvolvimento sem antes falar em ciência exata da natureza e das necessidades de tal ser. Quem voc ê é? Para onde
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vai? De onde veio? O que est á fazendo aqui? São perguntas que nunca devem sair do repert ório de nenhum ocultista ou magista, sob pena de perder-se no meio do caminho e acabar por sequer lembrar porque estava caminhando. Astrologia, numerologia, meditação, estudo de vidas passadas, são todos instrumentos que conduzem ao autoconhecimento, explore-os. 5. Investigar realidades alternativas e outros planos: existem relatos em escritos espirituais, ocultistas, religiosos e até científico acerca da existência de universos paralelos, mundos espirituais, mundos mentais e coisas do tipo. Sabedores de que caso existam todos estes planos, eles estão em harmonia com o nosso, é imprescindível que o ocultista procure investigar a existência dos mesmos com o intuito de verific á-la e interagir quando for o caso. 6. Manutenção d e u m D iário: A memória humana é uma coisa falha. Embora as práticas mag ísticas costumem melhorar este aspecto, se faz necessário atentar para o registo de suas atividades mágicas e ocultistas com dois objetivos principais: que você possa verificar com exatid ão que caminho percorreu e como evoluiu no decorrer do tempo e para que suas experi ência possam vir a
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ser úteis no desenvolvimento de outros magistas no futuro. Hoje em dia existem muitas possibilidades além de um diário escrito, voc ê pode ter até um blog ao inv és de um grimório pessoal, por exemplo. O importante é registrar. Exis Existe tem m outr outros os elem elemen ento toss nece necess ssários ao ocul oculti tist stas as,, mas mas to todo doss pode podem m se serr desd desdob obra rado doss e enquadrados em algum dos quatro acima referidos. Sem Sem maio maiore ress delo delong ngas as,, part partir irem emos os para para a part parte e prática deste livro, onde procuraremos realmente ensinar o leitor como desenvolver tais elementos e efetivamente se tornar um magista.
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Como Desenvolver a Percepção, Interação e Manipula ção Energ ética
Onde Ensinamos Exercí cios cios Realmente Legais e Fazemos um Descarado Descarado Merchandising Merchandising de uma Fabricante de Pneus
Percepção energ erg étic tica é alg algo tão básic sico na prática mágica que realmente é muito complicado que você se torne um magista real sem dominar ao menos menos o básico deste elemento. Esta costuma ser a fronteira que separa os estudantes do oculto dos magistas. Os estudantes não desenvolveram ainda a mani manipu pula lação das energias e o magista sim. Também é um grand grande e limit limitado ador, r, porqu porque e muitos muitos simp simpat atiz izan ante tess das das arte artess ocul oculta tass perd perdem em te temp mpo o lendo vários tratados e livros de magia em geral, maravilham-se com o que é dito em cada um deles mas não encontram nenhum treinamento específico acerca do tema, ou ao menos, não encontram nenhum treinamento que seja claro e simples para iniciantes. Não pode podemm mmos os dize dizerr que que não exis existe tem m tais tais tre treinam iname ento ntos pois pois est star aríamos mentindo, eles existem sim, há diversas obras escritas por autores
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exce excele lent ntes es que que ensi ensina nam m o beab beabá da perce percep pção e manipulação ener energ g ética tica,, algu alguma mass veze vezess falt falta a ao próprio estudante de ocultismo a perseveran ça de ir adiant adiante. e. Escre Escrevem vemos os esta esta parte parte mesmo mesmo assim, assim, pois este livro se propõe a ser um manual comp compac acto to,, por porém completo, não vamos mos apen penas fala falarr, fal falar, ar, fal falar e não ensin nsinar ar a est strrada dos dos tijolos amarelos. Vamos ensinar exerc ícios básicos da form forma a mais mais simp simple less que que pude puderm rmos os para para que que você poss possa a efet efetiv ivam amen ente te dar dar algu alguns ns pass passos os em direção à efetiva prática. Exist ste em pess pessoa oass que que já nasce nascem m capta captando ndo energias de todo lado. H á os curandeiros naturais, as pessoas que tem dedo verde ou como se diz popularme popularmente nte “mão boa boa para para plan planta tas” s”.. Exis Existe tem, m, ainda, pessoas que naturalmente possuem o poder de lançar mal olhado e quebranto e at é mesmo feitiços complexos sem nunca ter ouvido falar de magia. Se você já tem algum tipo de habilidades do tipo naturalmente, os exerc ícios mesmo assim s ão úteis para que consiga controlar e dominar seus don dons natu naturrais, ais, como omo dir diria o slo slogan da Pirelli elli,, “potência não é nada sem controle”. Antes de mais nada, elencaremos elencaremos alguns fatores que influenciam na percep ção energ ética, se você possui possui dificu dificulda ldades des com com os exer exerccícios ou
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mesmo sem se exercitar deseja melhorar sua percepção - pois trata-se apenas de melhorar porque percepção todos temos, em diferentes graus - sugerimos começar por testar a força desses fatores, isolados ou em conjunto: 1. Alimentação: existem alimentos que embaçam e que limpam a nossa percepção energ ética. Carne vermelha, carne suína, alimentos picantes (cebola, alho, pimentas) são alguns que tradicionalmente s ão associados a tal tipo de bloqueio. A dieta vegetariana é conhecida por ser de grande auxílio a quem deseja melhorar sua percepção. As densas energias contidas na carne ao interagir com nosso campo espiritual, o tornam mais denso que o natural, eliminar alimentos de origem animal com o tempo faz com que nosso campo fique completamente limpo de tais energias negativas e como consequ ência, nossa percepção melhore bastante. 2. Descarregos: o dia-a-dia, o trabalho, os estudos e a conviv ência com as pessoas de modo geral são coisas que nos levam a diferentes n íveis de estresse e carregamento energ ético. O estresse é um poderoso fator de bloqueamento tamb ém. É de vital importância cultivar alguma prática de descarrego na nossa rotina. Sejam rezas,
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defumações, banhos, partic ticipação de rituais reli religi gios osos os ou outr outro o méto todo do que que voc você ache ache mais mais interessante, o que não pode é deixar a carga de inveja, inveja, raiva, raiva, tristeza, tristeza, decep decepção e outras emoções se acum acumul ular ar no se seu u camp campo o es espi piri ritu tual al se sem m que que nunca sejam limpas. 3. Meditação: magia é muito sobre dom ínio sobr so bre e a mente ente.. A grande ande maior ioria das das pess pesso oas sequer para alguma vez na vida para refletir sobre como a mente funciona. Uma máquina de potencial tão grande é simplesmente ignorada durante toda a existência ncia.. Pra Pra ente entend nder er a ment mente e é necessário aprender a observá-la. Você já parou para observar sua própria mente funcionando? Se não, procure alguma técnica meditativa e passe a desenvolver este lado. Além de diminuir estresse, ansiedade e outros males, irá aumentar aumentar consider consideravel avelmente mente a sua percepção energ ética. 4. Expe Experi riências Míst stic icas as:: algu alguns ns ocul oculti tist stas as tra tratam as experiências míst stic ica as como omo meras cren crendi dice ces, s, es esttão ignorando mais uma vez o imensurável pode poderr que que a mente ente pos possui. sui. Êxtases religiosos como transes xam ânicos, incorpora ção de entidades e outros são excelente tess formas de aprender os mecanismos da manipulação energ ética. Devendo, contudo, ser atentado para a
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responsabilidade quanto a tais experiências, proc procu urando ando sempr mpre loc locais, ais, técnica icas e pess pesso oas confiáveis. 5. Técnicas de Cura Energ ética tica:: exis existe tem m diversas técncias de curas energ éticas: Reiki, Joh Rei, passe magn ético, só para citar alguns. Atuar como como apli aplica cado dorr ou paci pacien ente te de algu alguma mass dess dessas as técnicas também uma forma preciosa de entender e sentir as energias ocultas funcionando ao nosso redor. 6. Mudança de Ambientes: a simples mudança de ambientes, como sair da praia para o sertão, do sertão para a mata, da mata para um rio, procurando notar a diferen ça em nosso corpo e esta es tado do ment mental al que que cada cada loca locall apre aprese sent nta, a, já nos habilita a sentir melhor as energias atuando.
Est ste es for foram apena penass algu lguns exe exemplo mplos, s, há div diverso soss outr outros os fato atores meno menorres que que tam também influenciam, mas começe por testar estes que voc ê já obterá exc excelentes resultados. A seguir aprese apresenta ntamos mos técnic cnicas as simp simple less e obje objeti tiva vass para para melhor compreensão e desenvolvimento do tema. Você pode escolher aquela t écnica que achar mais inte intere ress ssan ante te e come começar por ela. É aconselhável
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testar várias dessas técnicas, pois cada uma possui objetivos diferentes. Elas não seguem uma sequência de importância, você pode utilizar a que achar melhor, mais atraente e, porque n ão, mais diver divertid tida. a. Mas é recomendável ler todas antes de começar as práticas, assim você saberá qual delas supr supre e melh melhor or suas suas atua atuais is car carências. As técnicas relacionadas a energia elemental s ão exceção, se você não tem domínio sobre elas, é recomendável que estude e pratique uma por uma na sequência lógica em que são apresentadas.
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Técnica Básica de Meditação
Meditar é uma coisa realmente muito simples, apesar de haverem grandes escolas e tradições que tratam disto, o ocultista s ó precisa saber o básico e ir aprofundando de acordo com sua experiência pessoal. 1. Sente-se sentado no chão da forma mais relaxante que conseguir, voc ê pode usar a famosa posição flor-de-lótus ou alguma variante, sentar em uma cadeira confort ável ou até deitar-se, sendo esta última pouco recomendável em virtude da possibilidade de você pegar no sono sem terminar o procedimento. 2. Estando na posição de relaxamento, passe a prestar atenção em sua respiração, puxe o máximo de ar que conseguir e depois o solte, procure esvaziar sua mente de qualquer pensamento, de qualquer distração, procure apenas respirar e respirar, ignorando os demais processos mentais. 3. Leve o tempo que achar necess ário, começe com pouco e vá aumentando de acordo com o acúmulo de experiência.
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4. Você pode utilizar música de relaxamento para melhorar a capacidade de concentração ou até mesmo usar um áudio de meditação dirigida, onde, além da música, um narrador vai falando passo a passo como entrar no estado meditativo. 5. Você reconhecerá que alcançou o estado meditativo quando sentir um profundo relaxamento, como se seu corpo não existisse, apenas o espírito. Você sentirá como que mergulhado em um lago de águas relaxantes e n ão se importará com tempo, com dores f ísicas ou quaisquer outros fatores. Sair do estado meditativo é como sair de um transe, como acordar completamente relaxado.
Variante da meditação, Técnica de Visualização: muitas pessoas tem dificuldade em esvaziar a mente, alguma simplesmente não conseguem entender como é afinal que alguém pode parar sua mente e n ão pensar em nada. Isso é compreensível, nosso mundo não para, somos treinados desde criança a não parar, quem para é levado pela correnteza. Então você pode utilizar a reflexão, que é um processo mais f ácil e igualmente frutífero.
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1. Sente-se em posi ção confortável, da mesma forma que na medita ção. 2. Concentre-se em sua respira ção até sentir seu corpo completamente relaxado. 3. Visualize um local que associe a relaxamento, pode ser um sítio, o mar, uma montanha, concentre-se apenas neste local e reflita sobre ele, imagine-se nele. 4. Você também pode imaginar uma divindade ou ser espiritualmente evolu ído com o qual tenha ligação. Visualize-se subindo uma montanha no topo da qual est á a sua divindade ou santo de devoção. Ao chegar lá, imagine-se o que este ser teria a lhe falar, deixe sua mente livre para imaginar, ela pode te levar a locais que voc ê nem imagina. 5. Caso tenha difiuculdades de visualizar as coisas mentalmente, experimente primeiro visualizar a si mesmo em uma sala branca dentro da sua mente. Paredes brancas, teto branco e ch ão branco, além de uma porta igualmente branca. Se preciso, visualize a si pr óprio com roupas brancas também. Quando estiver com a visualiza ção bem firme, saia pela porta da sala para dentro de sua mente, deixando a mente guiar a experi ência, sem
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imaginar o que verá. Utilize isso para explorar sua mente e descobrir mais sobre si mesmo.
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Técnica de Percepção Energ ética Elemental
1. Sente-se para meditar em posição confortável estando diante de si com representações dos quatro elementos - terra(um cristal ou areia), fogo(vela), água(copo d'água) e ar(incenso). 2. Pratique a meditação por pelo menos cinco minutos para chegar a um estado de maior relaxamento. 3. Após isto, de olhos fechados para maior apuração do sexto sentido ou de olhos abertos se ainda não tem muita segurança com a técnica, realize imposição de mãos sobre cada elemento em separado, procurando sentir a diferen ça na energia de cada um dos deles. Variação: 1. Dirija-se a uma grande massa de água e sente-se às suas margens procurando sentir a energia que emana do local, procure perceber de que forma esta energia interage com seu campo espiritual.
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2. Sente em uma área com terra nua e procure sentir a pulsa ção da terra sob voc ê. Tente perceber as correntes de energia tel úricas que correm debaixo dos p és de todos, como esta energia interage com você. 3. V á para um local alto ou baixo mas muito ventilado e fique se braços abertos procurando sentir a energia das correntes de ar. Existe algo ali além da mera força f ísica do vento? Entre em estado meditativo para sentir a energia n ão só com o corpo mas com o esp írito. 4. Não, não vou ensinar t écnica para ir a um grande incêndio ou cratera vulc ânica para sentir energia do fogo. Outra variação: 1. Usando a técnica de visualização, visualize-se diante de uma grande massa de água, uma grande floresta com os p és no chão, o alto de uma montanha enorme ou flutuando a 50 km de altura ou diante da cratera de um enorme vulc ão em erupição e procure sentir a energia elemental destes locais. 2. Você saberá que a percepção energ ética está boa quando sentir a energia elemental em visualização com a mesma intensidade e realismo
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que sente com pessoalmente.
ela
estando
diante
dela
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Técnica de Percepção Energética Vegetal
É indicado tentar desenvolver esta técnica apenas após dominar com sucesso a percep ção dos quatro elementos. A energia vegetal é uma combinação dos quatro elementos pois a planta se desenvolve absorvendo os nutrientes da terra, a força da água, o g ás carbônico do ar e a luz do sol. Além de diversas magias lidarem com energia dos vegetais, ela por si s ó representa uma fonte de conhecimento e poder sem medida, n ão devendo ser ignorada por magista algum. 1. Sente-se diante de uma árvore para meditar. Entre em estado de relaxamente colocando uma das mãos em contato com o caule da árvore, procure sentir as energias que correm sob o caule, visualize a sua m ão espiritual penetrando nesta energia e a puxando para si, observe e anote os resultados para verificar sua evolução. 2. Em uma variação, você pode sentar com a coluna reta em contato com o caule da árvore e realizar o mesmo procedimento. 3. Este item precisa da ajuda de uma terceira pessoa. Pegue um pequeno vaso com plantas e
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sente para meditar de olhos fechados. Pe ça para alguém colocar o vaso em qualquer das quatro direções (à sua frente, às costas, de um lado ou do outro) e procure expandir seu campo espiritual em cada direção para descobrir em qual delas est á o vaso de plantas. Após ter uma posição sobre qual lado arriscar, abra os olhos e verifique. 4. Após desenvolver bem os itens anteriores, você pode partir para algo mais ambicioso. Porte-se diante de uma grande quantidade de árvores e visualize sem campo espiritual trocando energia com o campo espiritual dos vegetais, como em uma respiração, até sentir-se completamente recarregado. Ap ós fazer isto pessoalmente, treine fazer através d a técncia de visualização, neste caso, é interessante visualizar uma floresta em que você tenha estado pessoalmente, para aumentar a eficácia da técnica.
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Técnica de Percepção Energ ética Animal e Humana
Os animais possuem uma energia bem mais densa que a dos vegetais. Neles, al ém dos quatro elementos, o fator espírito está presente em intensidade muito superior à dos vegetais. Não é recomendado procurar absorver energia dos animais, como fazemos com os vegetais. Primeiro, porque a energia deles advém não apenas da combinação pura dos quatro elementos, mas da alimentação através da morte de outros seres vivos, além claro, do fator “esp írito” como falado anteriormente. Como os animais não possuem a ligação direta com os quatro elementos que os vegetais possuem, puxar a sua energia implica em perda para eles, configurando uma prática de vampirismo. O mesmo ocorre com a energia humana, afinal, o homem também é um animal. O objetivo de ensinar t écnicas de interação energ ética animal e humana é possibilitar a compreensão prática das curas energ éticas. Infelizmente, o mesmo conhecimento pode ser usado para o desenvolvimento de práticas
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vampíricas, que não s ão recomendadas não apenas por fatores morais mas tamb ém por questões de eficácia mágica, pois, a não ser que você possua alguma deficiência na absorção de energia natural, as técnicas anteriores são capazes de fornecer muito mais energia em estado puro que qualquer técnica de vampirismo. Então, toda técnica de doar energia tamb ém pode ser usada para puxar? Sim, se voc ê vê um vegetal em estado de perda energ ética pode doar energia para ele. Nesse caso, a melhor op ção n ão é doar a sua energia humana densa e sim puxar energia elemental ou vegetal para doar. Após dominar a percepção dos quatro elementos e vegetal, você pode avançar para a energia animal. 1. Pegue um animal de estima ção e ponha sua mão sobre ele, procure sentir as energias que circulam em seu interior, apenas sentir, sem interagir. 2. Realize o mesmo procedimento do item 3 da percepção vegetal utilizando como objeto um pequeno animal, cuidado para não aplicar qualquer sofrimento ao animal, ele é um ser vivo e merece respeito.
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3. Realize mais uma vez o procedimento do item 3 da percepção vegetal mas desta vez use como algo o amigo que lhe ajudou nas vezes anteriores. Sente-se em meditação e tente descobrir em que lado seu o amigo sentou-se.
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Técnica de Percepção Energ ética Espiritual
Após dominar a percep ção e interação com as energias que estão ao nosso redor no mundo material, é hora de voltar as atenções para fronteiras mais distantes. Mundos e realidades espirituais são uma realidade palpável ao nosso redor, com diversas evidências que podem ser verificadas pelos céticos. Claro que muitos cegos não querem ver, com rela ção a estes não podemos fazer nada. Se você leu até aqui e não entendeu que deve investigar e verificar as coisas antes de julgar e decidir que elas não existem, talvez seja o caso de você e refletir sobre seu caminho e suas regras pessoais para definir paradigmas. Se o que foi falado antes não te fez refletir e ao menos decidir verificar por sí próprio a existência de mundos espirituais, não é voltando a bater na mesma tecla que você será convencido, então voltemos a explicação sobre a técnica. O objetivo de tal técnica é te colocar em contato com as energias de entidades dos mundos espirituais, o princípio é o mesmo das t écnicas elementais, porém é mais voltada a visualiza ção.
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1. Sente-se em posição de relaxamento e visualize uma divindade, santo ou esp írito evoluído com o qual tenha afinidade, esvazie sua mente de outros pensamentos e concentre-se apenas nisto. Procure sentir a energia deste ser objeto da técnica, diferencie a energia deste ser da sua própria, procure banhar-se com esta energia como se fosse uma cachoeira. Verifique como se sente após terminar e registre. Dê preferência a seres de egrégoras mais antigas e sólidas, como deuses, santos e anjos, eles possuem mais força e você corre menos risco de estar se conectando a entidades vampíricas ao inves de entidades que vão te ajudar. 2. Como variação, você pode usar uma estátua, imagem ou símbolo do ser com o qual quer entrar em contato. 3. Como outra variação, você pode visualizar um plano espiritual diverso, como o Monte Olimpo dos Gregos, a Asgard dos Nórdicos ou qualquer outro com o qual tenha afinidade. Visualize-se nesta outra realidade, passeie por ela, conversa com habitantes da mesma, procure sentir e captar a energia do local. 4. O mesmo objetivo desta t écnica pode ser alcançado através de uma prática espiritual
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relacionada a determinada divindade ou religi ão, como o ato de rezar o ter ço, assistir uma missa ou receber um passe magnético. Procure sentir a energia desses momentos, que diferenças elas possuem e como atuam em sem campo energ ético.
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Técnica de Autopercepção Energ ética: Chacras e Aura Entendido como as energias se manifestam na natureza, o próximo passo e entender como elas funcionam dentro do seu próprio corpo. Como absorvemos e liberamos energias? Como podemos recarregar nossa “bateria” de energia interna? Este é o objetivo do presente tópico. Existem várias explicações para a forma como a energia circula em nosso corpo, uma das mais comuns e mais verific áveis na prática e a teoria dos Chacras. Os chacras s ão poderosos vórtices de energia presentes em todo o nosso corpo, eles s ão responsáveis por trocas de energia com o ambiente e possuem diferentes funções de acordo com sua localização, regendo cada um importantes órg ãos e funções do corpo. Veja um diagrama com os 7 principais chacras. Nome Usual
Nome Indiano
Localização
Chacra base/ra íz
Muladhara Chacra
Base da espinha
Esplênico/sacro
Swadishthana
Abaixo do
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Chacra
umbigo
Plexo Solar
Manipura Chakra
Regi ão da barriga
Cardíaco
Anahata Chakra
Regi ão do coração
Laríngeo
Vishuddha Chakra
Garganta
Frontal
Ajna Cracha
Testa
Coronário
Sahashara Chakra
Topo da cabe ça
Existem várias formas de sentir, limpar e utilizar os chacras em práticas mágicas, seguem algumas delas: 1. Sente-se em posição de meditação e visualize o chacra b ásico. Concentre-se apenas na região onde ele est á localizado, sinta sua rotação, sinta as energias que ele absorve e libera. Ap ós perceber bem, passe para o chacra seguinte. Repita o processo com todos os chacras. Fa ça tal exercício diariamente até adquirir a capacidade de sentir todos os chacras e suas respectivas energias. 2. Existem chacras nas palmas de nossas mãos. Aproxime a palma de uma m ão da outra e procure sentir a intera ção entre as rotações dos dois chacras. 3. Fique de pés descalços e em pé em uma
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área de terra nua. Sinta seus chacras das palmas dos pés interagindo com a energia da terra, procure puxar a energia da terra para seus p és e sinta como seus chacras interagem com a mesma. 4. Nas técnicas de perceção energ ética elemental, ao utilizar a palma da m ão para sentir e absorver energias, procure sentir a rota ção do chacra da referida mão, em que sentido ele gira, ele absorve a energia de forma r ápida ou lenta? 5. Os chacras s ão um sistema, eles precisam estar sempre alinhados e equilibrados para melhor trabalharem, experimente o seguinte exerc ício de alinhamento e equilíbrio dos chacras: realize o procedimento 1 até sentir claramente todos os chacras funcionando. Visualize uma energia verde subindo do chacra básico até o coronário, preenchendo cada chacra e girando em todos eles da mesma forma. Após isto, visualize uma energia dourada entrando pelo chacra coron ário e descendo até o básico, comportando-se da mesma forma que a energia verde. 6. Utilize variações no item 5. Visualize a absorção de energia por apenas um dos chacras, alterando também as cores. Recomenda-se estudar o básico de cromoterapia para aprender a utilizar as cores. 7. Incorpore seu conhecimento sobre chacras a
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todas as técnicas de percep ção anteriores, procure perceber as diferentes energias através de seus chacras. Procure absorver as energias pelos chacras também. Além dos chacras, temos como importante veículo de autoconhecimento energ ético: o chamado campo auríco. O campo aúrico ou aura é formado por várias camadas de energias sobrepostas que nos recobre e interage com o ambiente. A aura é uma espécie de impressão digital espiritual, ela registra nossos sentimentos, a natureza geral do nosso esp írito e até mesmo pode revelar a presença de doenças e coisas do tipo. A aura também é passível de ser contaminada com energias negativas e precisa de cuidados e limpezas regulares. Utilize as mesmas t écnicas de descarrego, elas tem a função exatamente de limpar sua aura em primeiro lugar, que é a camada mais externa do campo espiritual. Estando em dias com a limpeza de sua aura, é hora de aprender algumas técnicas importantes para a manipulação energ ética, você precisa ter domínio sobre sua aura. Para isto em primeiro lugar é necessário ter domínio sobre si mesmo, procurar se tornar calmo e ponderado é a melhor
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forma de manter a aura em equil íbrio, a partir daí, você pode passar a treinar as t écnicas de controle. 1. Percebendo sua aura: realize sua meditação comum. Após estar em estado de relaxamento procure sentir todo o seu corpo, sinta as fronteiras que separam o seu corpo do ambiente. Percorra todo o corpo com a mente para sentir e ficar firme na percepção de tais fronteiras. Após cumprir este passo, apenas pare e perceba que a fronteira energ ética vai além do corpo f ísico, você sente coisas que estão além do limite da matéria que compõe o seu corpo. Sinta estes novos limites, explore-os e os incorpore ao seu conhecimento de si mesmo. 2. Ao usar t écnicas de percep ção energ ética, procure sentir a interação da sua aura com as diferentes energias. Ao se encontrar em uma floresta ou local com abundante energia da natureza, visualize sua aura fundindo-se com a aura do local e sinta a troca energ ética de tal experência.
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Ferramentas de Autoconhecimento
Onde é ensinado a nunca mais olhar folhas caindo de uma árvore da mesma forma
Autoconhecimento é a base de toda a magia. A busca do ser humano acerca de questões básicas sobre quem sou, de onde vim, para onde vou, norteou os estudos e práticas que culminaram na criação de praticamente todos os sistemas mag ísticos. A idéia deste capítulo e fornecer informa ções básicas sobre algumas das ferramentas de autoconhecimento que estão a disposição do ocultista. Você deve testar várias e descobrir aquelas que possuem mais afinidade com você. Não se prenda apenas a uma, explore o m áximo que puder, ninguém pode dizer se uma fruta é doce ou amarga antes de prová-la. Como o propósito maior da escrita desse livro foi evitar ao m áximo cair da armadilha em que tantos livros de magia caem, de serem excessivamente teóricos, as informações básicas serão mínimas, possibilitando uma ênfase maior nas práticas. O leitor achará informações
detalhadas sobre todas elas em centenas de livros e artigos na internet ou fora dela. Já com as práticas, possivelmente terá mais dificuldade.
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Divinação e Oráculos
Os oráculos estão presentes à milhares de anos na história da humanidade. Estão presentes em diversos tomos antigos. A maioria das pessoas os enxergam como instrumentos a serem manipulados apenas por portadores de poderes especiais. Muitos ocultistas subestimam os oráculos, dizem não acreditar neles ou julgam todos os seus praticantes charlatães. Isso é um engano de proporções tão grandes que causa enorme tristeza ver alguém que está caminhando na senda oculta desprezar tais intrumentos de autoconhecimento. As chamandas “mancias” se apresentam em formas tão diversas uma das outras que poucos fazem alguma associação entre elas. Que rela ção existe entre o tarot e as borras de caf é? Entre as runas e os búzios? Entre moedas, pedras, domin ós, folhas de chá, chamas de velas, bacias de água e demais instrumentos utilizados em oráculos? O que diferencia o praticante ocultista de oráculo do não ocultista é exatamente essa vis ão. O ocultista estuda os oráculos em sua ra íz e sabe que
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todos eles estão ligados e possuem uma função comum. Qual seria essa função? Explicar ela é ao mesmo tempo ensinar uma t écnica de oráculos. É um assunto para um livro inteiro, ent ão aqui será dada uma explicação básica, uma chave para que o aspirante a magista tenha um ponto de partida para iniciar seus estudos. Você já deve ter ouvido falar da roda de samsara, a grande esfera da vida na qual estamos fadados a girar at é a iluminação ou ascensão. O fato é que diversas doutrinas nos falam do caminho do homem no mundo. A própria natureza nos mostra que funciona em cíclos. As estações do ano, o nascimento, crescimento e morte e v árias outras coisas servem como exemplos óbvios disso. Se a existência humana segue ciclos, ao mapearmos tais ciclos podemos prever o que se passou antes e o que vir á a seguir, analisando uma situação presente. É mais ou menos assim que funciona o tarot. Este or áculo pode ser visto como um livro que contra uma hist ória. A história do louco, que representa o homem. Cada carta conta um pedaço dessa história, compreender todo o ciclo dos 22 arcanos maiores e em seguida un í-los aos arcanos menores para compreender o ciclo
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completo é uma poderosissíma.
chave
de
autoconhecimento
Através do tarot, você pode pegar uma questão sua ou de outra pessoa e definir em que ponto do trajeto do louco ela est á, de qual ponto saiu e para qual ponto ir á em seguida. Isso pode ser utilizado para quest ões amorosas, financeiras, espirituais, vidas passadas. Enfim, tudo que diz respeito à vida do homem est á de alguma forma retratado na história do louco. E como então relacionar o trajeto do louco com borras de caf é ou folhas de ch á? Simples, conforme dito na abertura do capítulo, tudo na natureza é cíclico e tudo está interligado. É uma tolice humana enorme achar que sua exist ência é regida por leis diferentes das que regem a vida dos animais, dos vegetais e o reino mineral. A natureza é una e estamos nela inseridos, não somos melhores nem piores que nenhum outro dos seus componentes. Estamos, portanto, submetidos às mesmas leis. O mesmo ciclo da vida humana se reflete na vida dos insetos, dos peixes e dos grandes r épteis do passado. Também se reflete na energia dos minerais, das árvores e das águas. É possível então, enxergar o caminho do homem, o caminho
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do louco em qualquer manifestação da natureza. Você pode abrir sua mente para extrair respostas oraculares ou de divinação de folhas caindo das árvores, de p ássaros voando no céu e da forma como a água de um riacho circunda obstáculos descendo uma montanha. A partir do domínio das técncias de interação elemental, você irá treinar a intera ção com outra energia: a energia da malha do tempo, presente em tudo e em todos.
Exercícios de Divinação e Vidência:
1. Entre em estado meditativo e sem pressa e sem grandes anseios deixe sua mente voar para um local calmo, como uma cachoeira. Observe a água da cachoeira caindo em sua mente e concentre-se para ouvir o que ela pode estar lhe falando. Anote para futura referência. 2. Após realizar o exerc ício anterior. Passe a adotar no dia-a-dia a prática de parar diante de qualquer evento da natureza. Folhas caindo, pássaros voando, o fluxo de trânsito da cidade. Pare e concentre-se, tudo isso est á inserido nas
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malhas do tempo e submetido às mesmas leis universais. Abra sua mente, que mensagens esses eventos estão te passando? Anote para futura referência. 3. Poste-se diante de uma vela acesa, uma bacia de água com fundo escuro ou uma pedra transparente. Deixe sua mente mergulhar dentro deles e abra-a para captar quaisquer mensagens que estejam neles gravadas. Procure testar os tr ês objetos em dias alternados. Anote os resultados. 4. Após conseguir resultados com as três técnicas acima, passe a fazer questionamentos. Pegue uma questão sua ou de algu ém, para a qual queira uma resposta e poste-se diante de algum evento da natureza. Observe-o e visualize sua mente inserindo dentro dele a sua questão. Se tiver dificuldade em visualizar, fa ça uma inserção f ísica, por ex: escreva a pergunta em um peda ço de papel e jogue o mesmo em uma bacia de água, observando as ondas que o papel forma na água e os padrões que segue ao se molhar (forma alternativa: queime a pergunta na chama de uma vela). Mantenha sua mente receptiva para captar as respostas.
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Oráculos não são uma coisa f ácil. Para obter resultados com estas técnicas é recomendando antes já ter resultados com a t écnica de interação elemental. A energia da malha do tempo é mais sutil que as energias elementais da natureza, portando, precisa de um maior refinamento para captá-las. No mesmo sentido, n ão queira partir para o item 4 sem ter solidificado as práticas na sequência dos itens 1, 2 e 3.
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Astrologia e Numerologia
Outras artes que, em virtude da imensa popularidade entre as massas, algumas vezes s ão subestimadas por ocultistas. Astrologia e numerologia tratam da influência que certos fatores tem sobre você. O seu nome de batismo possui certas energias, a data do seu nascimento também. A numerologia traduz essas informa ções através dos números e interpreta as vibrações dos mesmos, fornecendo dados sobre a sua miss ão nesta vida, seus pontos fortes e fracos e at é o nível de evolução do seu espírito. As posições dos astros no céu quando você nasceu, diferentes de acordo com o lugar, tamb ém possuem vibrações que ao serem interpretadas fornecem importantes informações para seu autoconhecimento. A astrologia se dedica a estudá-las. Uma questão interessante a ser discutida é se os astros determinam a natureza da pessoa ou a pessoa com aquela natureza nasce sob a influ ência
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de determinados astros em virtude de estar sintonizada com as energias deles. Dizer que os astros que determinam seria aderir a um determinismo espiritual avesso ao pr óprio sentido da magia. Que função haveria buscar a evolução se a mesma é determinada apenas pelos astros que estavam no céu quando nasci? Nenhuma. Realizar tais questionamentos é o que diferencia um ocultista de uma pessoa comum que consulta astrologia e numerologia. As massas podem ler o horóscopo nos jornais, encomendar mapas astrais e numerológicos. O ocultista não pode se limitar a isso, ele precisa refletir sobre o que est á por trás de cada informação, de cada tradição. Então, é recomendado a todo e qualquer ocultista que não ignore nenhum instrumento de autoconhecimento. Faça seus mapas astrais e numerológicos, estude-os com afinco, fa ça leituras de tarot para esclacer pontos obscuros de seus mapas. Permita-se experimentar todos os caminhos, não deixando que o preconceito ou a ignorância castrem sua liberdade de procurar respostas.
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Grimório Pessoal ou Diário Mágico
Item recomendado a todo praticante de magia que possua. Muitos negligenciam ou até brincam com a ideia de possuirem tal objeto. Certamente não conhecem suas utilidades práticas. Um diário mágico tem diversas funções, dentre elas está o de gravar de alguma forma as experiências em magia do praticante, levando-o a medir com clareza sua evolução e não cometer erros do passado. Nossa memória é falha. Todas as pessoas, inclusive não-ocultistas, fariam bem em utilizar todo tipo de ferramenta disponível para melhorar a capacidade de lembrar das coisas. De que adianta um mago realizar os mais diversos efeitos se meses ou anos depois ele não faz mais idéia alguma de como chegou a eles? Tais problemas não ocorreriam se ele tivesse gravado tudo de forma escrita, ao inv és de confiar apenas na sua memória. A seguir algumas ideias para o seu diario mágico.
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1. Pegue um caderno velho ou compre um novinho e decore da forma que achar melhor para montar o seu grimório. 2. Meu primeiro grimório foi um fichário, ele permite que páginas novas possam ser adcionadas em qualquer ponto, facilitando em muito a inclus ão de desenhos e informações novas em meio a informações antigas. 3. Teste fazer um diário mágico virtual, criando um banco de dados no computador ou utilizando um programa para organização de diários ou até mesmo um aplicativo de smartphone. Porque não um blog fechado que só você ou leitores convidados possam ler.
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Palavras Finais
Sou grato a voc ê que confiou em mim a ponto de dedicar seu tempo à leitura da presente obra. Este livro foi resultado de uma tentativa de responder à maioria das perguntas que eu mesmo me fiz quando iniciei meus estudos ocultistas e que vejo até hoje muitos fazerem. O objetivo aqui n ão foi que você se tornasse um mago completo a partir dessa obra, mas apenas dar um ponto de partida, fornecer um conjunto de elementos teóricos e práticos que possibilite ao iniciante dar com seguran ça o seu pontapé inicial. Também não é meu anseio como autor expor as práticas aqui descritas como único caminho de iniciação à magia. Tome este livro como um relato pessoal prático, um fragmento do meu grimório pessoal que disponibilizo com a inten ção de ajudar quem está iniciando. Não desista de seus estudos. O caminho ocultista é árduo, cheio de obstáculos. Você topará com pessoas indesejáveis, algumas tentarão
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manipulá-lo, outras tentarão se mostrar superiores a você para alimentar o ego. Haverá os que elogiarão você em demasia, lhe fazendo correr o risco de pecar pela vaidade. Haver á, ainda, os que tentarão fazer você achar que esse n ão é o seu caminho. Contra tudo, só digo uma frase: n ão desista. Estamos aqui para aprender. E aprendizado é um ciclo que se faz com tentativas, erros e acertos. Alegre-se com seus erros, eles costumam nos ensinar ainda mais que os acertos. Alegre-se com os acertos, eles darão a auto-estima necessária para continuar. Não se limite, seja livre como nasceu para ser. Trace seu caminho e permaneça firme. Leia os livros, mas não os siga cegamente. Reflita cada ensinamento, cada ritual. Participe de grupos, de ordens, mas não deixe que apaguem sua individualidade. Os grupos ficarão neste mundo mas voc ê um dia partirá na viajem eterna, deixando-os para trás, então não os coloque em maior import ância que você. As pessoas sempre serão mais importante que qualquer grupo, qualquer entidade, qualquer organização.
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