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QMSW 4 · lotes 7/8 · Sudoeste CEP: 70680-400 · Brasília-DF Tel: (0xx61) 3035- 9000 www.sarabrasil.com.br Twitter: Twit ter: @sntoficial @s ntoficial
Bispos presidentes Robson Rodovalho Maria Lúcia de Brito Rodovalho
Coordenação geral do CFAP Bispo Antonio Cirino Ferro Bispa Vania Kronit Ferro
Revisão Bispo Ireno Lucas Vieira
Organização e publicação Pr. Luiz Roberto K. Cascaldi Pr. Arlei Ramires Gonçalves Pra. Janete dos Santos Gonçalves Diác. Roberto César Machado Pezzini Diác. Lucineyde Amaral Picelli Pezzini
Edição e projeto gráfico Mauricio Gustavo G ustavo Teodoro
Todos os direitos reservados para uso da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra. A reprodução reprodução parcial ou inteira deverão ser ser citadas as fontes.
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MINISTÉRIO SARA NOSSA TERRA livro 01
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Robson Lemos Rodovalho, Bispo, (Anápolis, Goiás, 15 de agosto de 1955) foi um político brasileiro, físico, especializado em ressonância magnética. Casado com a Bispa Maria Lúcia de Brito Rodovalho. Fundador e bispo presidente da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, da Rede Gênesis de Televisão e da Rádio Sara Brasil FM. É o vice-presidente do FENASP - Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política. É o vice-presidente do CIPE - Conselho de Igrejas e Pastores Evangélicos do DF.
Títulos • Membro da Academia Internacional da Cultura 1997 • Honra ao Mérito - Medalha Comemorativa dos 500 anos do Descobrimento do Brasil, pelo Instituto Internacional das Ciências e da Cultura - 1998 • Pioneiro de Brasília – 1998 (Título) • Cidadão Honorário de Brasília – 1998 (Título) • Doutor Honóris Causa em Filosoa – 2000 (Título) • Ordem do Mérito Cultural – “Carlos Gomes” (Título), pela Sociedade Brasileira de Artes, Cultura e Ensino. Personalidade Brasileira dos 500 anos em 2001 (Título) (T ítulo) • Personalidade Evangélica em 2001 (Título) • Cidadão do Mundo pela Paz em 2001 (Título) • Cidadão Honorário de Belo Horizonte-MG em 2002 (Título) • Recebeu da Ordem do Mérito Brasília o título de Comendador em 2002 • Medalha Tiradentes em 2002 (Título) • Cidadão Honorário de Itajubá MG em 2003 (Título) • Moção de Congratulações – Dourados/MS em 2003. • Moção de Aplausos – Piracicaba/SP em 2003
Alguns livros publicados • Quebrando as Maldições hereditárias; • Igreja Vencedor Vencedora; a; • Conhecendo a Glória de Deus; • A Beleza de Cristo e o Caráter do Cristão; • Ensina-nos a Andar em seus Caminhos; • Edicando a Casa de Deus; • Por Trás da Bênção e Maldição;
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• Regendo a História da Nossa Geração; • Propósito de Deus e a Familiar Cristã; • Senhor, ajuda-me a Crer; • Milagre Aconteceu; • Avivamento hoje - O Desao de uma Geração; • Meditações; • Anatomia do Milagre; • A oração de um Intercessor; • Quando seus Problemas irão acabar? • Do Princípio ao Fim; • Caminho do Sucesso; • Construindo Sistemas que Vencem; • Sociedade, Política e a Igreja; • Deus ou Darwin; • Gotas de Sabedoria; • Vencendo a Obesidade - Livro que atualmente é o mais vendido no segmento nutrição. • O Líder Que Faz a Diferença Dife rença (Thomas Nelson Brasil) • Sonhos e Destinos • Você Nasceu Para Reinar • Favor ou Competência • Destruindo Gigantes • Conhecendo a Glória de Deus • Bíblia: Verdade ou Ficção? • O elo Perdido • O Milagre Aconteceu • A Arte da Liderança
SUMÁRIO
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NOTA NOT A DA EQUIPE EQUIP E DE ELABORAÇÃ E LABORAÇÃO O CAPÍTULO 1 – HISTÓRICO CAPÍTULO 2 – VISÃO, MISSÃO, ESTRUTURA Visão Missão Estrutura de liderança Redes ministeriais Agenda dos cultos Parceiros de Deus Os focos da visão Circuito da visão Atitudes que destroem uma visão
CAPÍTULO 3 – A PRÁTICA DA VISÃO NA SARA NOSSA TERRA Principais características do verdadeiro discípulo Condições necessárias para assumir e exercer um ministério na SNT O princípio da identidade O que o ministério SNT espera de seus líderes Requisitos para o desenvolvimento ministerial Atitudes para o bom desempenho do ministério O que é necessário para ter sucesso na visão O que nos diferencia dos outros Registrando a aprendizagem
CAPÍTULO 4 – DONS, TALENTOS E MINISTÉRIOS Entendendo a sua missão Dons, talentos e ministérios Diferentes tipos de dons Nossa missão como cristãos Qualicações para a liderança Atitudes para o bom desempenho da liderança
CAPÍTULO 5 – A EXCELÊNCIA DO TRABALHO Qualidade Comportamento As oposições ao trabalho ministerial O poder da Igreja Integridade no ministério
CAPÍTULO 6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS Registrando a aprendizagem
LEITURA COMPLEMENTA COMPLEMEN TAR R
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NOTA DA EQUIPE DE ELABORAÇÃO
Caro(a) professor(a professor(a)) do d o CFAP, CFAP, Este material constitui-se de subsídios para o trabalho com a preparação de líderes pastorais da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, devendo ser utilizado, adaptando às realidades locais e necessidades especiais de cada região. Ao publicarmos este material esperamos contribuir com o aperfeiçoamento e a formação de Pastores da Co munidade Evangélica Sara Nossa Terra, inspirando e instigando os(as) formadores(as) a planejarem aulas com formatos mais desaadores, signicativos e conectados aos interesses dos jovens e adultos em processo de formação pastoral, aliados aos projetos do Reino para esse Ministério. Este trabalho representa um instrumento de apoio, um referencial referencial para os cursos livres de formação e aperfeiçoamento ministerial da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra. No início de cada capítulo apresentamos as orientações e sugestões para enriquecerem os momentos de en sino e aprendizagem a serem vivenciados. O livro 1 é constituído pela história, visão, missão e estrutura da SNT. SNT. Além disso, uma atenção deve ser dada aos dons, talentos e diversos Ministérios/Redes da nossa Comunidade. Para esse trabalho estão previstas 26 horas, sendo 16h presenciais e 10h 1 0h para atividades extraclasses (leituras, questionamentos, pesquisas...). Prepare suas aulas com antecedência, tendo em mente o foco deste trabalho de Formação Formação Pastoral: o que um(a) futuro(a) pastor(a) da SNT não pode deixar de saber acerca do assunto tratado nesse livro.
Dedique o seu melhor para o preparo e ministração das aulas, lembrando que “o seu ministério de ensinar é obrigatório e não optativo (1Tm 13,14) Mantenha contato conosco para compartilharmos ideias id eias e aprimorarmos nosso trabalho voltado para o ensino da SNT. Contatos:
[email protected] (41) 3023-1300
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PARA COMEÇO DE CONVERSA...
Caro(a) Professor(a) No seu primeiro contato com os alunos do CFAP C FAP,, neste módulo, estabeleça um diálogo, apresentandose e expondo as regras e os combinados que farão parte do convívio entre entre vocês durante todo o processo de aprendizagem, podendo ser alterados de acordo com as necessidades necessid ades que aparecerem. Este combinado inicial intenciona evitar perguntas excessivas durante as aulas, sobre as dúvidas comuns que alunos(as) apresen tam. Sugestão de COMBINADOS E REGRAS DO MÓDULO: • Apresente o cronograma do módulo com todas as datas e conteúdos; • Combine os dias e horários de aula (e cumpra, com sabedoria); • Eleja ou informe-se quem é o monitor(a) da turma para registrar os combinados feitos nessa ness a primei ra aula, e ser um(a) auxiliar em diversas situações; • Informe a turma sobre o procedimento de abono de d e faltas (através de uma carta modelo proposta no nal desse livro) e/ou documentos que comprovem o motivo da ausência; • Avise que a presença será registrada no diário de classe a cada aula, pelo(a) monitor (a)que será o(a) responsável por essa tarefa de controle da frequência de toda a turma (caso a caso); • Acorde previamente como será a avaliação do módulo: › Provas dissertativas ou múltipla escolha; › Prova individual ou em duplas; › Permissão de consultas durante a avaliação ou não; › Alguns testes durante durante o módulo; › Provas em grupo; grupo; › Produção de um resumo; • Aproveite o momento dos combinados para falar sobre o uso de celulares e note book conectados em redes sociais, conversas paralelas fora do assunto, lembrando-os lembrando-os que o silêncio/concentração faz parte da aprendizagem; • Apresente as formas que disponibilizará os materiais trazidos para a aula, para complementar os conhecimentos sobre o módulo e informe informe qual a melhor ferramenta de comunicação entre vocês (via e-mail, internet, rede social, torpedos...) Sugestão da APRESENTAÇÃ APRESENTAÇÃO O PESSOAL: Neste primeiro contato com os(as) alunos(as) invista alguns minutos para apresentar-se à turma, lembrando que nem todos o(a) conhecem pessoalmente. Conte um pouco da sua história pessoal, ministerial, e coisas relevantes para o “quebra gelo” inicial. Esta é uma oportunidade ímpar para a construção de vínculos e abertura para um relacionamento entre alunos(as) e professor(a). Não se demore demais nessa apresen tação. Dica: A participação posterior dos(as) alunos (as) poderá ser influenciada pela forma como você chegou no grupo. A PRIMEIRA PRIMEIRA IMPRESS IMPRESSÃO ÃO É A QUE FICA E SE SOLIDIFI SOLIDIFICA CA (OU (OU NÃO) NÃO) COM O CONVÍ CONVÍVIO! VIO! BOM BOM TRABALHO! TRABALHO!
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Professor(a), O primeiro capítulo deste livro apresenta um breve histórico da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra. O objetivo deste primeiro trabalho é levar os(as) alunos(as) a conhecerem o princípio, ou seja, as raízes e uma parte do percurso percorrido por nossos líderes. fontes confiáveis) sobre essa história para Sugestão: Mantenha-se informado(a) e atualizado(a) (com fontes contar aos alunos(as). Caso tenha fotos, arquivos ou outras fontes históricas envie-nos para que possamos compartilhar via web para todas as turmas do CFAP CFAP da SNT. SNT. Entre em contato com
[email protected] para receber alguns slides referentes aos conteúdos abordados nesse módulo.
CAPÍTULO 1
O
HISTÓRICO
s Bispos Robson e Lúcia Rodovalho tiveram, ao longo de suas vidas, três ministérios. O primeiro teve início na Mocidade para Cristo (MPC), e foi um verdadeiro avivamento entre os jovens em diversos colé gios, nas cidades de Goiânia, Anápolis e Brasília. Durou 4 anos e tinha sede em Belo Horizonte, Minas Gerais. O Bispo Rodovalho era o líder da região Centro-Oeste. O objetivo da MPC era um trabalho interdenomi nacional, sua visão era evangelística e contava, principalmente, com o envolvimento das igrejas históricas. Esse ministério não estava ligado a uma igreja especíca, mas era aberto a todas elas. Os jovens alcançados nos clubes bíblicos eram encaminhados para uma igreja perto de suas residências e discipulados por meio de células nas escolas. O desejo por algo mais (poder e unção de Deus), levou nossos Bispos a buscarem o batismo no Es pírito Santo. Eles tinham o desejo de ver uma igreja Neotestamentária, onde o Espírito Santo teria liberdade para levantar os cinco ministérios de Efésios 4, e também os dons de I Coríntios 12 e os frutos do Espírito de Gálatas 5, ou seja uma igreja plena, restaurada, voltada ao primeiro amor, permitindo que a vida dos justos brilhe mais e mais até ser dia perfeito. Uma igreja gloriosa de Efésios 5 que implanta e vive o Reino de Deus aqui na terra, cumprindo a oração de Jesus no Pai Nosso: “...venha a nós o Teu reino e seja feita a Tua vontade aqui na terra como no céu.” Passados quase dois anos, debaixo de uma direção de Deus, os Bispos, então, fundaram, em julho de 1976, a Comunidade Evangélica de Goiânia, que foi o segundo ministério. Nossos Bispos, Robson e Lúcia Rodovalho, juntamente com os Bispos Cirino e Vânia Ferro, foram ungidos pastores e iniciaram esse novo tempo que durou 16 (dezesseis) anos. Esse ministério inuenciou a adoração no Brasil e a estrutura das ig rejas através da ação de múltiplos ministérios, grupos familiares, instituto bíblico, casas de recuperação para menores abandonados e publicação pub licação de vários livros através da editora Koinonia e a gravação de CD’s. Foi tam bém nesse período que começaram as conferências proféticas em Goiânia, depois transferidas para Brasília. Centenas de igrejas foram formadas e se ligaram a eles, em um vínculo de comunhão e cobertura espiritual. Deus usou um profeta dos Estados Unidos , chamado Ernest Gentile que viu o mapa do Brasil, a partir de Brasília, sendo incendiado pela chama do fogo do Espírito Santo. Em fevereiro de 1994, os Bispos Robson e Lúcia Rodovalho iniciaram em Brasília o terceiro ministério:
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a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, movida por uma palavra profética de Deus e pela visão de sarar o país, a sociedade, a cultura e as famílias. Seus fundadores, Bispos Robson e Lúcia Rodovalho, acreditam que a Terra está ferida pelas desigualdades sociais, miséria, fome, corrupção, bruxaria e todas as formas de exploração do mal. A SNT SNT,, através de seus pastores e bispos, crê em cinco pilares para SARAR NOSSA NAÇÃO: NAÇÃO: a Igreja, a Escola, as Obras Sociais, a Mídia e a Política.
A Igreja existe para: -Levar as pessoas a Cristo, para que sejam salvas, curadas e restauradas (Mt 5:13-16, Col 1:28) -Expressar o poder de Deus - dominar os demônios, libertar e curar as pessoas (Ef 1:21-22) -Gloricar o Senhor Jesus, através das orações, louvor e adoração (SL 22:3, Hb 2:12) -Expressar o Reino de Deus na Terra (Mt 6:9-10) - pela suas ações: evangelismo, relacionamen tos, mídia, política, obras sociais e educacionais. A SNT crê que o verdadeiro avivamento tem a capacidade de tocar não só o indivíduo, como também a sociedade, pela mudança da cultura e pelas mudanças das leis. A verdadeira Igreja deve ser um agente de transformação espiritual, social e cultural. Tem de trans formar a cultura de um povo e também as leis, criando uma nova sociedade com novos valores, que são os valores do reino de Deus impressos nessa realidade. Isto ela pode fazer através da Escola, das Obras Sociais, da Mídia e da Política, principalmente. O Evangelho, quando pregado na sua plenitude, é capaz de transformar as instituições políticas, econômicas, sociais e educacionais das nações, trazendo reformas estruturais para toda a sociedade. Mt 6:10: “Venha o Teu reino, seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu...” céu...”. Dt 1:13: “Tomai-vos homens sábios e entendidos, experimentados entre as vossas tribos, para que os ponha por chefes sobre vós.” vós.” A Terr Terraa foi dada aos homens e cabe a eles governarem. Não é competência de Deus ou dos an jos exercerem diretamente o domínio sobre a terra, mas aos homens foi ordenado este domínio. Sl 115:16: “Os céus são os céus do Senhor, mas a terra deu-a Ele aos filhos dos homens”. Gn 1:28: “E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; sujeit ai-a; e domina dominaii sobr sobree os peixes do mar e sobr sobree as aves dos céus, e sobr sobree todo o animal se move sobre a terra.” Mt 9:29: “Ou, como pode alguém entrar na casa do valente, e roubar-lhe os bens, se primeiro não amarrar o valente? e então lhe saquear a casa.”
que
A Igreja precisa participar também politicamente. Não adianta, como evangélicos, representarmos 33% da população brasileira e não termos esta mesma representação política. A guerra espiritual é desen volvida também por meio da ação política. Ela não é por exércitos, graças a Deus, nem por perseguições, nem pela mídia. Hoje a guerra é através de Decretos-Leis. E se a igreja não tiver soldados, será um exército que cará à mercê do inimigo. A igreja deve ser uma voz profética. É um mandamento orar e respeitar às autoridades, mas, também, que escolhamos as autoridades sob a direção de Deus. Dt 17:15: “...Porás um dentre teus irmãos como rei sobre ti; não poderás pôr sobre ti um es trangeiro, homem que não seja de teus irmãos.” irmãos.”
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O governo perfeito só acontecerá no milênio quando Cristo voltar, mas precisamos nos conscientizar que devemos entrar no poder, sem ilusões, sabendo que não acabaremos com todos os problemas, mas que mini mizaremos ao máximo os que estiverem ao nosso alcance. O cristão no poder não é a solução do mundo. Todavia, o ímpio no comando é o caos da nação. Se estivermos na direção do país com certeza muita coisa vai melhorar. Rm 13:4: “Visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem... é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal.” ” Dn 2:21: “E ele muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos. en tendidos.” ” Pv 28:12: “Quando os justos triunfam, há prosperidade geral mas, quando os ímpios sobem ao poder, os homens tratam de esconder-se.” esconder-se.” “Para que o mal triunfe, basta apenas que os bons não façam nada.” (Edmund Burke). O Ministério, inaugurado em 21 de abril de 1994, possui hoje mais de 700 igrejas espalhadas por todo o país e exterior, que se encontram sob a orientação apostólica dos líderes Bispos Robson e Lúcia Rodovalho. É dirigido por um Conselho de Bispos e um Conselho Diretor, que são responsáveis por todas as regiões do Brasil e Exterior. Por intermédio da Fundação Sara Nossa Terra e Associação Brasileira de Desenvolvimento e Ação Social (ABA), a igreja desenvolve trabalhos de cunho sociocultural e promove assistência às famílias carentes em todo o Brasil. Atualmente, o Ministério Sara Nossa Terr Terra, a, conta com a Rede TV Gênesis e a rede de Rádio Sara Brasil FM,, com programação diária, voltada para a família e cobrindo quase FM q uase todo o território nacional. naci onal. A Editora Sara Brasil, o Jornal Sara Nossa Terra, a Revista Sara Brasil e o Portal Sara Nossa Terra Rede Social Sara Space, também são instrumentos de mídia deste ministério. Endereços eletrônicos do Ministério Sara Nossa Terra:
Rede TV Gênesis – www.webtvgenesis.com.br
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Editora Sara Brasil – www.sar www.sarabrasil.com.br abrasil.com.br
Rede Social Sara Space – www.saraspace.com.br
Site Ocial – www.saranossaterra.com.br
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Sara Blogs – www.sarablogs.com.br
Bispo Rodovalho Rodovalho – www.bisporodovalho.com.br
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Professor(a), O capítulo 2 deste livro apresenta a visão, missão e estrutura da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra. O foco deste capítulo é convidar os (as) alunos(as) à busca da identificação com o que está sendo apresentado, levantando levantando seus pontos pessoais fortes e frágeis e levá-los(as) ao entendimento das atitudes que atrapalham a visão e cumprimento do chamado. O circuito da visão deve ser abordado com muita ênfase, pois é o foco da visão do ministério Sara Nossa Terra. Terra. Sugestão: Neste capítulo poderá ser citado/ensinado o livro pessoal dos sonhos, onde cada aluno(a) deverá descrever seus sonhos/propósitos pessoais, entrelaçando-os com a visão, missão e estrutura da Sara Nossa Terra. Entre em contato com
[email protected] para receber alguns slides referentes aos conteúdos abordados nesse módulo.
CAPÍTULO 2
VISÃO, MISSÃO, ESTRUTURA 01 - VISÃO Entendemos por Visão: ver além do que os olhos naturais podem enxergar, é ver além do comum e do óbvio. É uma imagem do futuro que produz paixão. A Visão da SNT é “SARAR A NOSSA GERAÇÃO”, utilizando para isto a estrutura celular de igreja, ou seja, um corpo, formado por células. O DNA das nossas células é o próprio Jesus. Nossa visão foi inspirada na pas sagem bíblica:
2 Cr 7:14: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” 02 - MISSÃO Missão é o propósito fundamental da igreja, que a leva a realizar algo especíco. Sua responsabili dade é fazer cumprir o propósito, sendo que todos os seus atos atos são determinados pela missão. A missão da SNT é:
“Fazer de cada pessoa um cristão, de cada cristão um discípulo, de cada discípulo um líder que forme outros líderes para abrir novas igrejas” 14
03 - ESTRUTURA DE LIDERANÇA Nossa estrutura hierárquica é composta da seguinte forma: Presidentes: Bispos Robson e Lúcia Rodovalho Bispos Nacionais Bispos Regionais Coordenadores Distritais Pastores Principais Pastores Auxiliares Diáconos Cooperadores Líderes de Células Co-líderes de Células
04 - REDES MINISTERIAI MINISTERIAIS S Na visão celular as Redes Ministeriais são divididas em segmentos de interesses, isto é, jovens, adul tos e crianças. As crianças poderão ser envolvidas na visão celular, podendo também ser desenvolvida uma Rede de Serviço para trabalhar com as mesmas. JOVENS - Ministério Sara Jovens - MSJ (ARENA JOV). JOVENS ADULTOS - Ministério Sara Adultos - MSA. CRIANÇAS CRIANÇAS - Ministério infantil – ARENA KIDS. (0 a 11 anos) ADOLESCENTES – ADOLESCENTES – Ministério Teens – ARENA TEENS. (11 a 14 anos) Cada rede tem objetivos especícos e regras para a ação dos responsáveis. Importante conhecer para melhor atuar como pastor(a) destes ministérios. A Igreja deve disponibilizar serviços para os líderes que não conseguem ou não desejam fruticar nas células. As equipes envolvidas nesse processo terão a nomenclatura de “Rede Ministerial de Serviço”. As Redes Ministeriais de Serviço funcionarão debaixo da orientação do bispo da Região. Nas equipes envolvidas no processo da visão celular poderão ser colocados alguns líderes que serão apenas de serviço. Esses poderão p oderão participar do discipulado junto com os 12 da equipe. Exemplos de Redes Ministeriais de Serviço:
Louvor; Dança; Teatro; Capelania Hospitalar; Capelania em Presídios;
Eventos; Aconselhamento; Intercessão; Outras.
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Especificamente sobre o Louvor:
No MSJ - só pode participar das equipes de louvor quem for líder de célula. No MSA - o participante do louvor deve participar de uma célula de multiplicação ou discipulado (dentro das Redes Ministeriais).
05 - AGENDA DOS CUL CULTOS TOS A estrutura atual da Igreja sede de Brasília (Embaixada) segue a seguinte agenda:
Domingo:: Culto da família - 10 horas - 18 horas e 20 horas. Domingo Terça - Culto de Quebra de maldições. Terça Quinta - Culto de Crescimento Emocional. Sábado - Culto do ARENA JOV. Sábado A SNT desenvolve também muitos eventos sazonais, tais como:
Revisão de vidas - Encontro com Deus – jovens e adultos Descobrindo Deus – Deus – Encontro para Kids e Teen DDD (Dia de Decidir Destinos) Celebrações Nacionais (Inverno Nacionais (Inverno e Verão) Campanhas Mensais com temas específicos Santa Convocação (Ceia do Senhor) Eventos Regionais (Quebra Regionais (Quebra de Maldições - Bispos e Pastores, Congresso da Família, Congresso de Crescimento, etc.) Outros diversos (Culto da Virada, Centro de Almas)
06 - PARCEIROS DE DEUS Parceiros de Deus é o projeto da SNT para a abertura de novas Igrejas e a expansão dos instrumentos de mídia como Rádio e Rede de TV (Gênesis), como também a abertura e manutenção de Creches e auxílio do Projeto “Pequeninos”, com sede em Brasília. O Projeto Parceiros de Deus é uma ação de amor incondicional, pois atinge pessoas que não conhecemos. www.parceirosdedeus.com.br
07 - OS FOCOS DA VISÃO •Ganhar uma alma por célula ao mês •Participar ativamente do Projeto Parceiros de Deus •Participar do processo de Consolidação ecaz: - Pré-Revisão, Revisão Revisão de Vida, Pós-Revisão, Pós-Revisão, Renovo, Célula, Discipulado •Estimular a participação nos módulos do Instituto de Vencedores •Aprimorar conhecimentos no Curso de Formação e Aperfeiçoamento Pastoral – CFAP •Incentivar a participação de outras atividades, campanhas, encontros, seminários, congressos, etc, que visam o cuidado com as vidas.
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08 - CIRCUITO DA VISÃO O Circuito da Visão é o processo que garante o sucesso no trabalho de um ministério, pois é o foco do trabalho e evangelização da igreja celular. A visão celular proporciona fazer de cada novo convertido um líder e transformá-lo em outro agente multiplicador, capacitado para expandir a visão com a mensagem de Cristo. Por meio dela gera-se e proporciona-se o crescimento de cada novo convertido que ganhamos para Cristo. O Circuito da Visão é composto por degraus ou etapas que estruturam a visão da Igreja Celular, cum prindo os mandamentos do Novo Testamento: ENVIAR DISCIPULAR CONSOLIDAR GANHAR
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Fonte: http://sarablogs.com.br/arenacanoas/isto-e-arena/circuito-da-visao/
Cada um destes degraus está unido e entrelaçado. Precisamos ser excelentes em todos, não nos limitando apenas a um ou outro degrau.
09 - ATITUDES QUE DESTROEM UMA VISÃO
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•Procrastinação; •Preguiça em aprender, desenvolver, crescer, estudar, adquirir conhecimentos; •Mediocridade; •Falta de zelo no natural e no espiritual; •Tradicionalismo, •T radicionalismo, inexibilidade, medo de mudanças; •Complacência, tolerância para com o pecado e erros; •Fadiga emocional, falta de energia e vigor para trabalhar; •Visão curta, visualizar só o que vê a sua frente.
Professor(a), Para o capítulo 3 reservamos alguns conceitos fundamentais para o exercício da liderança na Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra. Sugestão: Para tornar mais dinâmica sua aula transcreva os tópicos em power point, incluindo imagens e vídeos para ilustrar o conteúdo. Entre em contato com
[email protected] para receber alguns slides referentes aos conteúdos abordados nesse módulo.
CAPÍTULO 3
A PRÁ PRÁTI TICA CA DA VI VISÃ SÃO O NA NA SNT SNT 01 - PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO VERDADEIRO DISCÍPULO Mt 9:9 “E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na recebedoria um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.” ” Mt 16:24: “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me.” ”
a | Produtividade Algumas questões para refletir sobre sua produtividade no ministério: •Tem participado das Células de Multiplicação e de Discipulado? •Participou ou está participando do Instituto de Vencedores? •Tem •T em ganho e consolidado almas? •Tem •T em coração de servo no trabalho para a Casa de Deus? •Está desejoso e apto para abrir Células e ser um líder? •Tem •T em enviado pessoas para a Revisão de Vidas e para o Instituto de Vencedores? •É dizimista el e contribui para o projeto “Parceiros de Deus”?
b | Caráter & integridade c | Aliança, compromisso e fidelidade •A Deus (oração, leitura bíblica, adoração); •À Visão e Estrutura da SNT; •À Igreja Local (frequência, participação); •Aos Líderes (nacionais, regionais, locais); •Nos Dízimos e Ofertas; •À Sociedade (justiça, retidão, testemunho)
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d | Coração de servo •Disposição para o trabalho natural e espiritual da igreja.
e | Espírito submisso •Obediência, transparência.
f | Santidade, consagração g | Relacionamentos, comunhão •Amor,, humildade, compaixão. •Amor
h | Fé •Dependência e conança interior em Deus.
i | Qualidade •Eciência, ecácia, habilidade, dedicação, empenho, zelo e planejamento em tudo o que faz e para quem faz.
j | Cor Coragem agem,, criati criativida vidade, de, inici iniciativ ativaa 02 - CONDIÇÕES MÍNIMAS NECESSÁRIAS PARA PARA INICIAR UM MINISTÉRIO DENTRO DA SNT • Ter convicção de que Deus o chamou; • Conança na liderança; • Reconhecimento, honra, submissão e respeito aos que estão acima de nós; • Transparência (abertura, sinceridade, honestidade, lealdade) para com os nossos líderes; • Espírito de servo, em todas as áreas; • Unidade, Identidade; • Ter um tempo razoável de congregação na SNT (aproximadamente 2 anos) • Dom atribuído por Deus e conrmado pelos líderes • Ser batizado pela igreja evangélica; • Ter participado do “Revisão de Vidas”; • Ter participado ou estar participando do Instituto de Vencedores; • Colaborar com o projeto Parceiros de Deus • Participar assiduamente de um discipulado.
03 - PRINCÍPIO PRINCÍPIOS S QUE NORTEIAM A IDENTIDADE DA SNT a | Visão, orientações e práticas semelhantes Visão signica “direção, princípios, alvos” alvos”.. To Todos dos devem estar unânimes na visão que Deus está dando à igreja e trabalhar para alcançá-la. Conhecer a visão e as doutrinas que constam no manual de procedimentos da SNT para poder aconselhar e falar de maneira unânime, não orientando ou aconselhando as pessoas de maneiras diferentes (2 Tm 2:2, Nm 11:16,17, Rm 16:17, 1Tm 6:3-5).
b | Submissão à liderança estabelecid estabelecida. a. Todos que quiserem realizar qualquer obra, serviço ou ministério dentro da igreja,
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devem passar pela liderança, com sua aprovação, reconhecimento, delegação de autoridade e cobertura espiritual. Não podemos realizar e desenvolver trabalhos e ministérios independ entes ou isolados do contexto da liderança (2 Ts 3:14,15).
c | Pecados tratados Cada pecado deve ser aberto e tratado junto ao seu líder espiritual e/ou pastores, para que o padrão da Palavra de Deus não seja rebaixado e sua vida espiritual não deixe de crescer. (1 Tm 4:12, 6:11,12, 2 Tm 3:14,15). Devemos praticar uma comunhão íntima e diária com Deus, deixar que o Senhor forme o seu caráter em nós, fechando brechas ou áreas de pecados em nossas vidas e permitindo que Ele forme em nós um coração sensível e maleável, abandonando toda natureza de orgulho e obstinação.
d | Respeito à hierarquia e autoridades constituídas Cada um deve saber seu limite, poder, dever, autoridade e lugar dentro da igreja. Ninguém deve agir com mais ou com menos autoridade do que lhe foi designado. designad o. Não podemos passar por cima da autoridade de outros. Nossa autoridade depende depend e de estarmos na posição correta que nos foi designada pelos nossos líderes e pastores.
e | Relacionamen Relacionamentos tos sadios Precisamos praticar relacionamentos de aliança com os líderes, discípulos e irmãos na fé. Comportamentos que quebram relacionamentos devem ser abandonados: Murmurações, críticas, desconanças, menosprezos, invejas, ciúmes, etc. (Cl 3:12-14, Tt 3:14-18).
f | Compromisso, aliança Compromisso requer delidade e lealdade. É uma aliança que fazemos com Deus e com a Casa de Deus (2 Cr 16:9, Mc 12:30). Dentro da Igreja devemos ter compromisso: Com os irmãos: comunhão, sinceridade, amizade (Cl 3:8-14); Com os líderes e pastores: reconhecimento, respeito, submissão, honra, sustento (Hb 13:17); Com os princípios, ensinamentos, alvos e estrutura da SNT (1Ts 4:1,2) Com as reuniões e atividades da SNT (1 Ts 4:1,2); Com as nanças da SNT: dízimos e ofertas (1Cr 29:3,9) Com a visão da SNT SNT,, dos bispos e pastores (Fp 2:2, Ef 4:16).
04 - O QUE O MINISTÉRIO SNT ESPERA DE SEUS LÍDERES • Que saibam viver na prática e implantar a Visão da SNT; • Que saibam gerenciar seu tempo, recursos e trabalho ministerial; • Que saibam celebrar casamentos, enterros, batismos, etc.; • Que sejam “coachs” “coachs”,, conselheiros, facilitadores para as pessoas; • Que sejam administradores éis aos princípios da Instituição; • Que não somente “esquentem a cadeira” (acomodados); • Que sejam Parceiros de Deus; • Que atendam às convocações Nacionais e Regionais. Planeje sempre visando o crescimento: almas, pessoal, relacionamentos, ministerial, etc.
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05 - REQUISITOS PARA EXERCER UM MINISTÉRIO NA SNT • Vida de consagração – oração, leitura bíblica, jejum; • Unção do Espírito Santo; • Atitudes, comportamento, palavras, ações e relacionamentos maduros e corretos; • Bom testemunho no lar, no trabalho e na sociedade; • Estilo de vida coerente com a Palavra – santidade; • Compromisso com a liderança: delidade, transparência, conança, respeito; • Compromisso e aliança com a Estrutura Nacional; • Ser dizimista e ofertante el; • Ter Ter um espírito espí rito submisso; • Crescimento no conhecimento da Palavra – participar de Cursos, Eventos e Encontros; • Bons relacionamentos na igreja: amor, compaixão, aceitação, respeito, humildade e mansidão no trato com as pessoas; • Desenvolver maturidade e equilíbrio emocional e espiritual; • Estar constantemente debaixo de cobertura e discipulado; • Reconhecimento e aprovação por parte da liderança; • Trabalho – espírito de servo.
06 - ATITUDES PARA O BOM DESEMPE DESEMPENHO NHO DO MINISTÉRIO a | Ser modelo para o rebanho (1 Pe 5:1-6, Hc 2:2,3, 1 Tm 3:1-5). Nossos líderes e suas famílias são o maior patrimônio que temos. Por isso não podemos ter líderes que administrem mal a igreja, que têm a família desajustada, com indelidades. Muitos recebem a visão e saem correndo desordenadamente. Mas para cumprir esta visão temos de entendê-la, temos de ter todas as áreas da vida em ordem e em harmonia. “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” acordo?” (Amós 3:3)
b | Achar seu lugar de trabalho na Igreja (1 Co 12:4-7). Um líder agirá em todas as frentes de trabalho numa Igreja, mas precisa achar seu lugar e agir somente dentro dele; dedicar-se a ele e não tentar fazer outras coisas que apenas irão estressar. O estresse não é consequência de trabalhar demais, mas de fazer coisas que não sabe ou não foi comissionado a fazer.
c | Corresponder às convocações da estrutura, tanto regionais como nacionais (Ec 10:10). As convocações são instrumentos para aar nossas ferramentas. Se trabalharmos direto sem nos aarmos, começaremos a sofrer por falta de habilidade e aperfeiçoamento. Devemos ser submissos aos nossos líderes, estando abertos para fazer o que eles creem e requerem a nosso respeito. Não somos donos da igreja. A obra é maior do que nós! Se estivermos debaixo das palavras de homens de Deus, não iremos errar.
d | Aprender a trabalhar com relatórios, planilhas e metas. Relatórios, planilhas institucionais, metas a serem cumpridas, fazem parte do dia-a-dia do trabalho com o Ministério. Isso exige disciplina e organização. organização. Aprender a trabalhar trabalhar nesta visão, fazendo relatórios, submetendo-se à supervisão, prestando contas, não somente das nanças, mas da vida em geral da igreja e do nosso ministério. Ex: a meta atual das células é uma alma/célula/mês.
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e | Ser responsável e comprometido com relação aos aspectos financeiros, finan ceiros, com a Instituição (At 14:27; Lc 9:10). Todos os gastos da igreja devem ser submetidos aos nossos líderes para planejamento e aprovação. Existem critérios para gastos, informe-se sobre eles. Não temos autonomia nanceira. Devemos obedecer a um critério de aprovação da hierarquia. O líder sempre deve prestar contas. Existe uma ideia errada tanto na concepção dos membros, quanto na concepção dos novos pastores que a Instituição deve dar ou pagar tudo.
07 - O QUE É NECESSÁRI NECESSÁRIO O PARA TER SUCESSO NA VISÃO a | Ter uma vida de oração e de santidade. Sem a qual ninguém verá à Deus.
b | Estar sempre disposto a aprender e crescer (Ef 4:12-16). Crescer em Cristo signica estar sempre disposto e pronto a ouvi-Lo e obedecê-Lo em todas as circunstâncias, seja para edicação pessoal ou no contexto de submissão à liderança. A vida cristã é um constante crescimento, é preciso desenvolver um nível de relacionamento com Deus estando sempre dispostos a seguir Sua vontade e propósito para nossas vidas. E para isto não podemos ser como meninos agitados pelo vento, ou seja, não ser inuen ciáveis pelas circunstâncias, tentações, mídia, visões diferentes e coisas que nos desviam de propósito maior, mas permanecermos rmes e comprometidos com Jesus, Seu propósito e Sua Igreja.
c | Aprender a viver no foco certo. Ganhar almas, abrir células, ser um discípulo, fazer discípulos, envolver-se em toda a es trutura, eventos e vida da Igreja.
d | Ter um coração ensinável, tratável, que permite correção e orientação. e | Estar disposto a abrir sua vida financeira para abençoar a Casa de Deus. f | Representar e espalhar com coragem e ousadia ou sadia o Reino de Deus (Et 4:4). 4:4) . Em sua família, trabalho, escola, negócios e contatos, aproveitando todas as oportunidades para testemunhar sobre o Senhor.
g | Alimentar constantemente constantemente a motivação da visão. Isso implica em participar do maior número possível de Congressos, Eventos, Encontros, Cursos.
h | Envolver-se de corpo e alma nos projetos e responsabilidades assumidas, e levar os discípulos e demais a verem e agirem igual. 08 - O QUE NOS DIFERENCIA DOS OUTROS • Trabalho, Dedicação e Empenho no que fazemos; • Qualidade no que fazemos; • Satisfação no que fazemos e para quem fazemos; • Organização - saber administrar o tempo e a agenda; • Tom Tomar ar iniciativas para fazer ou mudar o que for necessário. Oração e integridade somente não trazem sucesso. s ucesso. É necessário também: tamb ém: trabalho, estratégias, planejamento, projetos, habilidade, capacidade e dedicação.
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ANOTAÇÕES
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Professor(a), Após o trab trabalho alho com 3 capítulos sugerimos a aplic aplicação ação da ativid atividade ade “REGISTRANDO “REGISTRANDO A APREND APRENDIZAG IZAGEM” EM”,, com o objetivo de verificar os conhecimentos adquiridos pelos(as) alunos(as) e propiciar mais um momento de aprendizagem. Tal atividade pode ser realizada individualmente ou em duplas e pode ser atribuída uma nota para compor a nota final do módulo.
Professor: Para finalização do módulo pode ser aplicada a seguinte prova com questões abertas:
CFAP – LIVRO 1 – CAPÍTULOS 1, 2 e 3 NOME: ___________________ ________________________________________ __________________________________________ ________________________________DA ___________DATTA:________________
REGISTRANDO A APRENDIZAGEM Qual é a Visão da SNT?
Qual é a Missão da SNT?
O que são as Redes Ministeriais?
Quais são os degraus do Circuito da Visão?
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Cite 3 atitudes que destroem uma Visão:
Cite 3 atitudes que caracterizam o verdadeiro discípulo.
O que significa ter “visão, orientações e práticas semelhantes”?
O que significa ser um modelo para o rebanho?
O que significa “aprender a viver no foco certo”?
Cite algumas formas que você pode espalhar e representar o Reino de Deus.
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Entre as formas de espalhar as boas novas podemos utilizar a internet, visitar um dos ambientes virtuais da SNT e postar uma mensagem como aluno CFAP Aluno #CFAP(Cidade)
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Professor(a), O capítulo 4 deste livro aborda, de uma forma geral, os dons, talentos e ministérios, focando a liderança. Sugestão: Dedique um tempo maior para a proposta de reflexão aos dons e talentos de cada aluno(a). Aproveite Apro veite a oportunidade oportunidade para conhecer conhecer melhor sua turma, orar pelos dons e talentos e permitir que cada um registre sua percepção atual, comparando num outro momento do curso se a mesma me sma se manteve. Entre em contato com
[email protected] para receber alguns slides referentes aos conteúdos abordados nesse módulo.
CAPÍTULO 4
DONS, TALENTOS E MINISTÉRIOS 01 - ENTENDENDO A SUA MISSÃO Lucas 14:28-31 “Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar. acabar. Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?” Deus tem colocado em nossas mãos algo de muito valor: uma visão que tem comovido o mundo, vidas que estão chegando e irão chegar para delas cuidarmos. Isso irá exigir de cada um de nós sabedoria, zelo, diligência, capacidade e graça de Deus. Não podemos fazer a obra de Deus de qualquer jeito. Deus deu o modelo do templo para Moisés e o alertou para que zesse exatamente como Ele havia determinado (Hb 8:5). Deus quer levantar líderes dispostos, voluntários e disciplinados, que façam a obra Dele com planejamento, dedicação, esforço e disciplina. Precisamos mudar nossa maneira de viver e de fazer a obra de Deus, criando uma nova cultura que envolva qualidade, compromisso e disciplina, tudo isso regado com a unção que vem pela vida de oração, santidade, jejum e estudo bíblico. Cl 3:23,24 “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens, sabendo que do Senhor recebereis como recompensa a herança; servi a Cristo, o Senhor.” 1 Ts 1:3 “Lembrando-nos sem cessar da vossa obra de fé, do vosso trabalho de amor e da vossa firmeza de esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai” Compreenda que ajudar e servir pessoas exige muito cuidado e atenção, e não é para ser feito de qualquer jeito. O verso 28 de Lucas 14 diz que devemos: assentar, planejar e estudar a forma de trabalho para edicar o Reino utilizando o tempo que temos, sem perder a qualidade.Por isso, temos de ser éis às responsabilidades que Deus coloca em nossas mãos para cumprirmos e lutarmos contra nossos inimigos (a preguiça, a incapacidade, a rebeldia, a desorganização, etc.) para não nos tornarmos improdutivos ou ine -
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cazes. Temos certeza que fomos escolhidos para dar bons frutos e, por isso, vamos arregaçar as mangas e desenvolver todo nosso potencial de trabalho para o Reino de Deus (1 Co 3:6-9).
02 - DONS, TALENTOS E MINISTÉRIO MINISTÉRIOS S O serviço que prestamos ao Corpo de Cristo é o amor de Cristo em ação (1 Jo 3:16-18). É a verdadeira demonstração de que somos discípulos de Cristo, que negamos a nós mesmos, que não vivemos mais para nós mesmos, mas para servir aos outros, preocupando-nos com as necessidades dos irmãos. O amor (ágape) leva-nos à comunhão (koinonia), que por sua vez deve nos levar ao serviço (diakonia). Nossa função essencial na vida cristã é o serviço que prestamos ao Corpo sabendo que, servindo aos irmãos, estamos servindo ao próprio Cristo (Mt 25:31-46). Servindo aos outros com tudo o que somos e temos: capacidade física e material, inteligência e habilidades, capacidades afetivas e espirituais. Na koinonia vemos as necessidades das pes soas; na diakonia, as suprimos. Os dons ou habilidades naturais e espirituais são capacitações que Deus nos concede para servirmos. Dom é uma dádiva ou graça dada pelo Espírito Santo, uma capacidade sobrenatural para edicação espiritual própria e da igreja, resultando no crescimento do Corpo de Cristo e na glória de Deus (Rm 12:6-8, Ef 4:11, 1Co 12:8-10). Vemos aqui que a denição dos dons é dupla: o crescimento (edicação) (ed icação) do Corpo de Cristo e a glória de Deus. Todos os dons podem ser desenvolvidos por meio de treinamento e experiência. Até nos dons sobrenaturais podemos desenvolver nossa habilidade de ouvir a Deus para agirmos segundo a Sua vontade. Devemos sempre fazer o que nós podemos de forma humana, para desenvolver o que Deus nos deu de for ma divina. Um Dom Espiritual vem do Espírito Santo após nos convertermos. Um Talento Natural Deus nos dá quando nascemos. Um Dom Espiritual desenvolve-se de muitas formas, mas especialmente por meio de andar no Espírito e ouvir a Deus. Um Talento também desenvolve-se de muitas formas, mas especialmente por meio de disciplina, disciplin a, às vezes precisando de anos de d e estudo ou prática. Não é tão importante distinguir entre dons e talentos tanto quanto é importante usar tudo que temos para edicar a outros e gloricar a Deus (Cl 3:17, 1 Pe 4:10,11). Tanto um como outro, usados sem amor, perdem sua virtude (1 Co 13). Muitos dons, especialmente os de Romanos 12, também são mandamentos para todos nós: Evange lismo, Serviço, Ensino, Exortação, Contribuição, Fé, Misericórdia, Sabedoria, Hospitalidade, Discernimento de espíritos. Não dependem de tê-los recebido de Deus ou não, pois são mandamentos da Palavra para cumprir mos. Não devemos deixar de servir ou ajudar de alguma forma, dizendo que “tal serviço não é o meu dom”. Precisamos entender que somos servos de Jesus Cristo (Mt 20:25-28, 20:25 -28, Fp 2:3-8), sempre procurando formas de poder servir a outros. Ao mesmo tempo, precisamos entender que existem áreas onde a graça ui em nossa vida, áreas que abençoamos os outros de forma especial e nos faz sentir realizados. Devemos concentrar nosso tempo e atenção principalmente nessas áreas. Em 1 Coríntios 13 vemos que, sem o amor, o exercício dos dons não tem nenhum proveito à pessoa que os está usando. Outros podem ser edicados, abençoados, convertidos, curados e assim por diante, mas a pessoa que os usa não receberá nada e, com o tempo, servirá também de mau testemunho àqueles que rece beram estes proveitos. Muitos têm desviado da igreja por falta de amor e caráter dos líderes ou membros que apenas “usam” os dons, mas sem a base do caráter ou do amor. O amor reete mais claramente o caráter do que o uso dos dons. Ao mesmo tempo, os dons naturalmente se manifestam num ambiente de amor. Três perguntas podem nos ajudar na descoberta de nossos dons, reita e responda-as: 01 O que eu gosto de fazer? 01 O fazer ? Nossos dons clamam para serem usados. usad os. Sentimo-nos realizados quan do cumprimos o propósito de Deus para nós.
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02 O que os outros dizem de mim? Deus nos deu dons não para que sejamos realizados (mesmo que isso aconteça), mas para que sirvamos a outras pessoas de forma que estas sejam encorajadas e edicadas.
03 O que mais me incomoda na vida vi da da igreja? Muitas vezes o que q ue nos incomoda é algo que gostaríamos de fazer, pensando que poderíamos fazer melhor.
Dedique-se a servir com os dons e ministérios que você já conhece. Seja el aos dons que já conhece ou sabe que possui, pois Deus lhe dará mais (Mt 25:21). Ande sob a direção da liderança da igreja, recebendo oração, unção e autorização para usar seus dons (1 Tm 4:14, 2 Tm 1:6). Enm, SERVINDO, os dons se revelam!
03 - DIFERENTES TIPOS DE DONS Em 1 Coríntios 12:4-7 lemos: “Há diferentes tipos de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diferentes tipos de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos. A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum.” SOBRENATURAIS (1 Co 8:9-10). A passagem continua dando uma Existem DONS ESPIRITUAIS ou SOBRENATURAIS (1 lista de nove dons. São dons que explicitamente manifestam a presença sobrenatural s obrenatural de Deus. São dons sobre os quais “não temos controle”, pois são dons que vêm e vão. Às vezes teremos uma profecia, cura ou uma pa lavra de sabedoria, outras vezes não. Temos o Espírito Santo (o dono dos dons) dentro de nós, e Deus nos usa nas diferentes ocasiões e com os diferentes dons que se zerem necessários para cada situação. Existem DONS MOTIVACIONAIS, MOTIVACIONAIS, que é uma parte da nossa personalidade, o que nos motiva diaria mente. Funciona continuamente, não importando qual ministério estejamos desempenhando. Rm 12:6-8 e 1 Pe 4:10 nos falam acerca desses dons. É importante entender qual é o seu dom motivacional, para não car frustrado(a) servindo em áreas em que você não se sente realizado(a). Existem DONS MINISTERIAIS. MINISTERIAIS. Aqui entra a lista dos cinco ministérios de Ef 4:11. Também Também existe outra lista em 1 Co 12:28-30. Os dons ministeriais geralmente são ligados ao chamado de liderança que Deus tem para as pessoas. Existem muitos ministérios e existem muitos dons que podem ajudar no desenvolvimento desses ministérios. A função básica dos ministérios de liderança é o aperfeiçoamento dos santos. A liderança proporciona a edicação do Corpo de Cristo, ordenando cada santo em seu devido lugar, e equipando-os para desempenharem seu serviço e, assim, o Corpo é edicado pelo próprio Corpo (1Co 12:12-27).
04 - NOSSA MISSÃO COMO CRISTÃ CRISTÃOS OS 1 Pe 2:9,10, 4:10, Mt 28:18-20, Ef 2:10, 2 Tm 2:2 Ministrar (servir) ao Senhor, através da oração, louvor e adoração;
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Ministrar uns aos outros por meio do amor, serviço e comunhão; Ministrar ao mundo, através da proclamação (pregação) do evangelho, do ensino do evangelho e do fazer discípulos. Para refletir: Você tem tido oportunidade para ministrar, para servir, mas não as aproveitou por ter cado em dúvida se era Deus agindo ou só você? Ou por sentir-se fraco ou sem força espiritual? Ou por ter se sentido inadequado? O ingrediente chave para estas situações é a unção do Espírito Santo. Para servir com qualquer tipo de dom, você precisa constantemente depender da unção, da presença do Espírito Santo em sua vida. Esta unção é um derramar da presença de Deus, que providencia maior sensi bilidade espiritual, graça e poder para servir a Deus e aos outros, que nos libera para servir ou ministrar além da nossa capacidade natural (Lc 4:18, At 1:8, 2:4, 4:31). Enm, precisamos da unção diária de Deus para desenvolver e usar nossos Dons, Talentos e Minis térios na Casa de Deus. Todos os têm e devem desenvolvê-los e usá-los para Deus e para a Casa de Deus, servindo como Jesus serviu.
Há cinco elementos fundamentais para o ministério: Dons Coração Habilidades Personalidade Experiências
Estes elementos determinam qual ministério cada pessoa deve ter. Se você não os entende e acaba fazendo coisas que Deus nunca quis e nunca planejou para que você zesse. Quando estes cinco elementos não se combinam, o que fazemos se torna um peso, um fardo; sen timo-nos como um quadrado tentando se encaixar num círculo. Isso frustra tanto a nós como aos outros. Os resultados serão limitados e tempo, talentos e energia serão perdidos. Através da identicação e do entendimento destes fatores, podemos descobrir a vontade de Deus para as nossas vidas, e servi-Lo segundo a Sua vontade. Deus deu a cada pessoa uma “batida de coração” única (paixão), que acelera quando vemos atividades, assuntos ou circunstâncias que nos interessam, senti mentos mais profundos sobre algumas ocorrências. Sua motivação dada por Deus serve como um sistema direcional interno. Ela determina quais são seus interesses e o que q ue lhe traz mais satisfação, prazer, realização e resultados. Ela também o impulsiona a ir à busca de certas atividades, assuntos e ambientes. As pessoas que alcançam seus objetivos são geralmente aquelas que gostam do que fazem e fazem o que gostam. “...mas servi ao Senhor de TODO o vosso coração” (1 Sm 12:20). Quando você usar os seus dons espirituais e habilidades na área onde o seu coração deseja e da forma que sua personalidade e experiências se expressam melhor, você vai ser mais eciente e realizado(a) em seu ministério. Os resultados de um trabalho na área adequada às suas habilidades são bons frutos.
05 - QUALIFICAÇÕES PARA A LIDERANÇA At 6:1-4; Fp 1:2-6; 1 Tm 3:1-13. Quando falamos em líderes, podemos usar como modelo as mesmas qualicações exigidas para o Diácono (ou diaconisa), pois as funções de trabalho são muito semelhantes. A palavra diácono é usada 30 vezes no Novo Testamento. Na maioria destes casos, é traduzida como “servo “se rvo ou ministro”. ministro”. O verbo em suas várias formas (diakonew e diakonia) é usado mais vezes e traduzido como “ministrar ou servir”. Os Diáconos deveriam fazer tudo o que fosse necessário para o bem estar espiritual e natural da igreja. Eram indicados
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e examinados pelos apóstolos, bispos ou pastores, e a Igreja os aceitava, aprovava e reconhecia ou não. O ministério cotidiano era tratar das necessidades naturais das pessoas e das igrejas. A diaconia não é estágio ou “trampolim” para ser pastor. São ministérios distintos. Não é um cargo vitalício, perdura-se enquanto se dedica a este ministério. Pode haver destituição, exoneração ou substituição.
a | Com relação ao Caráter: • Vida moral correta, santidade, idoneidade, piedade; • Fidelidade, lealdade, honestidade; • Compromisso com Deus e com a Igreja; • Coração de servo, disposição para o trabalho espiritual e natural da Igreja; • Bom relacionamento familiar (cônjuge, lhos, pais); • Bom relacionamento com seus líderes superiores; • Bom relacionamento com seus co-iguais e discípulos; • Relacionamento e reconhecimento por parte dos membros (igreja); • Bom testemunho diante da d a sociedade (nanças, trabalho, relacionamentos, caráter, pureza); • Espírito submisso à Estrutura (Bispos e Pastores) transparência para com os mesmos; • Irrepreensível (sem dolo); • Temperante Temperante (domínio próprio, autodisciplina); autodisc iplina); • Sóbrio, Moderado, Equilibrado (sabedoria, maturidade); • Não dado ao vinho; • Não violento, iracundo; • Ensinável, quebrantado (aceita correção); • Não cobiçoso; • Não ter língua dobre (espírito crítico, de contenda, murmuração, etc.); • Não ser arrogante (orgulho, soberba, egoísmo, individualismo); • Amigo do bem (pacicador); • Esposo de uma só mulher (delidade conjugal); • Hospitaleiro (seu lar aberto a hóspedes); • Que governe bem sua própria casa (harmonia e proteção familiar); • Organizado naturalmente; • Apto para ensinar (manejo e conhecimento da Palavra); • Cheio e ungido com o Espírito Santo; • Equilíbrio e maturidade emocional e espiritual; • Fonte de fé e inspiração para outros, modelo a ser seguido; • Pregação e ensino nas diversas áreas: ensino, aconselhamento, intercessão, evangelismo, pregação;
b | Sua vida particular: • Obediente a Deus, à vontade de Deus em primeiro lugar; • Santidade, vitória sobre vícios, pecados e hábitos errados; • Vida de oração, leitura bíblica e bons livros; • Dependência de Deus em todas as áreas de sua vida;
c | Seu trabalho ou ação: • Auxiliar ou dirigir as diversas atividades ministeriais: cultos, recepção, organização natural, limpeza, crianças, visitas, batismos, pregações, p regações, ensinos, nanças, administração, ceias, cam panhas, eventos, congressos, etc. • Reprodu Reprodução ção de vidas (evangelismo, células, discipulado, ensino, libertação, aconselhamento)
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06 - ATITUDES PARA O BOM DESEMPENHO DA LIDERANÇA a | Rejeitar toda forma desorganizada de viver. Mudar um estilo de viver exige disposição e consciência de que só vamos ser capazes de cum prir nossas responsabilidades e metas se nos organizarmos individualmente (Lc 14:28-30).
b | Entender que ajudar e servir pessoas exige muito cuidado e atenção, e não é para ser feito de qualquer jeito. É importante assentar, planejar e estudar a forma de trabalho, como será realizada a obra para edicar o Reino dentro do tempo que temos, sem perder a qualidade (Lc 14:28).
c | Ser fiel às responsabilidades que Deus coloca em nossas mãos para cumprirmos. Lutar contra nossos inimigos (a preguiça, a incapacidade, a rebeldia, a desorganização, etc.), para não nos tornarmos improdutivos. Temos certeza que fomos escolhidos para dar bons frutos e, por isso, vamos desenvolver todo nosso potencial de trabalho para o Reino de Deus (1 Co 3:6-9).
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Professor(a), O capítulo 5 deste livro dá início ao tema que será melhor abordado no livro sobre Princípios de Liderança. Consideramos de suma importância alguns conceitos seculares sobre gestão e liderança, possíveis de serem aplicados rumo à excelência do trabalho a ser desenvolvido. Sugestão: Provoque a reflexão dos(as) alunos(as)acerca dos aspectos essenciais para o bom exercício da liderança pastoral, utilizando fragmentos de filmes seculares e bíblicos que retratam bons e maus líderes (Clube do Imperador, Invictus, Patch Adams, À procura da felicidade, Rei Davi, Moisés, Abrãao, Josué... ) Entre em contato com
[email protected] para receber alguns slides referentes aos conteúdos abordados nesse módulo.
CAPÍTULO 5
A EX EXCEL CELÊNC ÊNCIA IA DO TR TRAB ABALH ALHO O Devemos trabalhar em todas as áreas da igreja debaixo da visão de qualidade total ou excelência. Todo sentimento e atitudes de comodidade, insegurança e resistência devem ser abandonados. Deve haver vontade e empenho para atingir nossas metas, não desanimar diante das diculdades, priorizar a excelência em tudo, visando a satisfação total de Deus e de todos. Então, podemos denir qualidade como sendo “a busca do melhor possível, para a satisfação completa das necessidades das pessoas”. Todo trabalho (natural ou espiritual), para alcançar sucesso e crescer, deve ser construído sobre duas bases principais: QUALIDADE e COMPORTAMENTO.
01 - BUSCAR QUALIDADE Em relação ao fator qualidade, alguns paradigmas (padrões de procedimento) devem ser quebrados: “Errar é humano” – isto nos leva a car sempre justicando erros e impede o crescimento rumo à qualidade. “Casa de ferreiro, espeto de pau” – isto sempre faz decair o padrão daquilo que fazemos. “Santo de casa não faz milagres” – isto nos faz desanimar, e não valorizar as iniciativas próprias própria s e dos outros. “Cachorro velho não aprende novos truques” – isto nos faz parar de renovar renovar,, de mudar. Nossa capacidade de crescer é diretamente proporcional à nossa capacidade de mudar, renovar, fugir das tradições e rotinas. Um trabalho feito com qualidade é conável, traz segurança e credibilidade, é feito no tempo pro metido e é durável.
02 - MUDAR COMPORTAMENTOS Comportamento é a “atitude” com que trabalhamos e produzimos. A qualidade do que fazemos está diretamente ligada à atitude com que o fazemos. Uma atitude apática, negativa, desinteressada ou que só vise
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benefício próprio prejudica prejud ica a qualidade do nosso trabalho. O fato de termos habilidade habi lidade para fazer algo, não substi tui a atitude com que trabalhamos. Muitos têm habilidades técnicas: sabem fazer as coisas de forma habilidosa, bem feitas; aprenderam com a prática. Mas é necessário também aprender a habilidade comportamental, ou seja, fazer tudo com uma atitude correta. Uma pessoa competente no que faz é aquela que sabe juntar a habili dade técnica (qualidade) com a habilidade comportamental (atitude). A técnica pode ser aprendida por estudo e prática, mas a atitude deve ser cultivada através de uma disposição interior pessoal. pe ssoal. Ex.: Davi (Sl 78:72). O Espírito Espíri to Santo em nós é quem modica nossas atitudes e nos capacita ou qualica a fazer tudo bem feito e com atitudes corretas – fazer tudo com paixão, empenho, dedicação e zelo.
03 - RESISTIR ÀS OPOSIÇÕES AO TRABALHO MINISTERIAL Falta de amor “E por se multiplicar a maldade, o amor de muitos se esfriará.” (Mt 24:12) “...tenho, porém, contra ti, que abandonastes o teu primeiro amor”. (Ap 2:4) O signicado da palavra Amor, neste texto, é igual a espiritualida espiritualidade, de, paixão e compromisso com Deus. Abandonar o primeiro amor reete um esfriamento espiritual generalizado, desmotivação em buscar a Deus, falta de compromisso com Deus e com a Igreja. Desânimo “Esmorecer” no dicionário Aurélio: “desanimar, perder o ânimo, o entusiasmo, as forças, a coragem, os sentidos, diminuir de intensidade, denhar, extinguir-se, aproximar-se do m, ir morrendo devagar.” Em Lc 18:1 Jesus fala sobre a perda do entusiasmo, da dedicação, da paixão, da alegria, do contentamento, ao apagar Deus do coração. Perda da fé “...encontrará fé na Terra?” Terra?”.. A referência neste texto não é a fé em Deus e nem a fé “religião” “religião”,, mas à fé viva, a fé para o dia-a-dia, para o serviço a Deus e às pessoas cotidianamente.
04 - RECONHECER O PODER DA IGREJA O poder da Igreja é o conjunto do poder de todos seus membros, oferecendo seus dons voluntariamente para o cumprimento do propósito de Deus. O trabalho voluntário é a base da Igreja. Os líderes são os facilitadores de Deus para as pessoas. 1 Tm 3:13 “Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si um lugar honroso e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus.” O efeito mais poderoso do servir, independente da qualidade do serviço, é desviar o foco do meu coração para o coração dos outros. Quanto mais servimos, mais nosso coração muda. No servir começa e acontece o crescimento e a cura pessoal. Abrace de todo o coração sua posição como servo de Jesus. Use sua personalidade pers onalidade e talentos, descubra sua paixão ou área de interesse na Casa Cas a de Deus para o serviço a Cristo. Observe Obser ve as necessi dades da igreja e mergulhe de cabeça, com o coração disposto e a mente aberta. Coloque a toalha de servo no braço e mãos à obra. Ao servir numa área que gosta, gosta , ninguém precisará car estimulando-o a continuar, contin uar, pois fará isso com prazer e alegria. 1 Co 15:58 “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.”
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05 - INTEGRIDADE NO MINISTÉRIO Para que um líder disponha de autoridade para liderar, ele precisa mais do que um título: ele precisa contar com a conança dos seus liderados, e para isso é necessário viver de acordo com padrões mais elevados do que seus liderados. As pessoas se modicam e se mobilizam pelo que observam, e não por argumentos. IMAGEM é o que as pessoas pensam que somos; INTEGRIDADE é o que realmente somos! Não há atalhos quando se trata de integridade. Muitas vezes estamos tão preocupados com os produtos, com os resultados, que tentamos abreviar o processo, cortar caminhos. Não podemos conduzir ninguém além do ponto que já atingimos. Os líderes sinceros, consistentes, íntegros, não precisam alardear essa condição. Ela é visível em tudo o que fazem, e se torna de conhecimento geral. Ninguém pode enganar a todos o tempo todo. Cada um é reconhecido exatamente pelo que é – não pelo que tenta aparentar. A Integridade é resultado de autodisciplina, conança íntima e determinação de ser inexivelmente honesto em todas as situações da vida. Ser íntegro é ser irrepreensível, ter um caráter imune a ataques ou censuras. Billy Graham arma: “Integridade é a cola que mantém rme nossa maneira de viver. Precisamos lutar constantemente para conservá-la intacta. Quando se perde riqueza, nada se perdeu; quando se perde saúde, perdeu-se alguma coisa; quando se perde a integridade, perdeu-se tudo!” Os líderes devem viver em um padrão mais alto que os seus seguidores (Lc 6:40). Podemos pecar e ser perdoados por Deus como todo cristão, mas não é tão fácil retornar à nossa posição original de liderança, uma vez que perdemos a credibilidade, a conabilidade com os outros. Ao manter nossas prioridades em ordem, somos respeitados. A primeira prioridade é o relacionamento com Deus, tornar-se íntimo d’Ele, adorando-O, amando-O, sendo obediente a Ele. Esse relacionamento nos garante contra o fracasso. Nossa segunda prior idade deve ser nossa responsabilidade familiar e nossa terceira prioridade deve ser nosso ministério ou carreira (1 Tim 5:8). As pessoas correspondem quando o líder tem credibilidade. Se Deus puder manter a fé d’Ele em você, os outros também o farão. Temos de provar através de exemplos, que somos tão bons quanto a nossa palavra. Nós ensinamos o que sabemos, mas reproduzimos o que somos.
a | Um líder íntegro é um líder comprometido. O verdadeiro compromisso inspira e atrai as pessoas. pes soas. Mostra a elas que você tem convicção. convic ção. As pessoas acreditarão em você apenas se você mesmo acreditar em sua causa. Alguém disse que existem quatro tipos de pessoas: Os evasivos, que não têm nenhum objetivo e não se comprometem com nada; Os reticentes, que têm muitas dúvidas e inseguranças e têm medo de se comprometer; Os desistentes , que desistem quando a caminhada se torna difícil; Os comprometidos , que denem seus objetivos e se comprometem com eles até alcançá-los.
b | Um líder íntegro é um líder responsável. Responsabilidade é a “habilidade de escolher suas respostas”. Líderes ecazes possuem autoconsciência e não transferem a culpa de seus comportamentos, diculdades e fracassos para outros, não adotam a postura de vítimas, mas assumem as responsabilidades que lhes são devidas. São PROATIVOS ao invés de REATIVOS. Estão dispostos a fazer o que for preciso para nalizar o que começaram, a alcançar o que se propuseram. O líder reativo constrói a sua vida em torno do comportamento dos outros, ca dependente de outros, permite que a fraqueza alheia a controle, é afetado pelo ambiente, ambient e, caráter, caráter, visão e cultu ra que o cerca.
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Muitos líderes têm INICIATIVA, mas não desenvolvem a ACABATIVA, não concluem o que começam. Acabativa é a capacidade de colocar em prática uma ideia e levá-la até o fim. Jim Rohn diz: “O estresse é resultado de se fazer menos do que se é capaz!” Ninguém alcança seu potencial máximo fazendo o mínimo.
c | Um líder íntegro íntegro é um líder líder empenhado. • Trabalha com amor e dedicação, ciente que tudo que faz é para o Senhor. ( I Cor. 15:58) • Procura dar sempre o máximo de si e faz o melhor para a Igreja. • Procura motivar os que estão debaixo de si a fazerem o mesmo. • Tem um coração de servo, disposição tanto para os trabalhos espirituais (visitas, consoli dação, células, discipulado, etc.) como para os trabalhos naturais da igreja (trabalhos, eventos, levantamento de recursos, etc.). • É produtivo, não se satisfaz em não dar frutos. É eciente e ecaz em tudo o que faz. • Sabe trabalhar em equipe, respeitando e valorizando aqueles que estão ao seu lado ministe rialmente. • Esforça-se por participar dos eventos e convocações da Igreja, sempre querendo aprender e crescer. • É el, pontual e organizado.
d | Um líder íntegro é um líder submisso. • Submissão é a atitude interior que nos leva a sujeitar a nossa missão à de outrem. • Se um líder não se submete aos princípios, práticas, visão e direcionamento da estrutura a que está sujeito, precisa avaliar se realmente quer permanecer debaixo desse ministério. Temos autoridade porque estamos debaixo de um sistema de autoridade, e é isso que nos credencia. • Todos os que quiserem realizar qualquer obra, serviço ou ministério dentro da igreja, devem passar pelo “canal” da liderança constituída, com sua aprovação, reconhecimento, delegação de autoridade e cobertura espiritual. Não podemos desenvolver trabalhos e ministérios independentes ou isolados desse contexto (2 Ts 3:14,15). • Cada um deve saber seu limite, poder, dever, autoridade e lugar dentro da igreja. • Ninguém deve agir com mais ou com menos autoridade do que lhe foi designada. • Não podemos passar por cima da autoridade de outros. Nossa autoridade depende de estar mos na posição correta que nos foi designada pelos nossos líderes. • A maioria dos líderes das igrejas hoje é de pessoas que não estão prontas para o ministério; são pessoas que criticam a igreja, a doutrina, a visão, a liderança. Poucos são os líderes que podem conar ou contar com o apoio total da sua equipe de liderança ou dos membros. Criticar a liderança é destruir e matar a missão da igreja. • Deus nunca passa por cima das autoridades que Ele mesmo estabelece, usando palavras ou orientações diferentes para diversos líderes. O processo de revelação sai do Trono, passa pela liderança e alcança o povo. Enquanto o líder estiver vivo espiritualmente (a não ser que ele caia ou viva em pecado), Deus não vai quebrar este princípio.
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Professor(a), O capítulo 6 caminha para a finalização do módulo 1, que apresentou o Ministério Sara Nossa Terra, convidando os alunos a exercerem seu chamado, focado em diligência, dependência de Deus, visão estratégica, obediência e realizações práticas. Reserve um tempo nessa finalização para ouvir dos(as) alunos(as) o que aprenderam no módulo que os(as) marcou positivamente. Apresentamo Apres entamoss uma sugestã sugestãoo de avalia avaliação ção final final que poder poderáá ser aplicad aplicadaa nesse nesse mesmo encont encontro ro.. Incentive os alunos(os) a persistirem em seus estudos, convidando-os para o Módulo 2. Bom trabalho! Entre em contato com
[email protected] para receber alguns slides referentes aos conteúdos abordados nesse módulo.
CAPÍTULO 6
CONSIDERAÇÕES CONSIDERA ÇÕES FINAIS Ef 2:19-22 – “Assim que, já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. Senhor. No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito.” Espírito.” Não somos mais pessoas de fora, pessoas que vão e vêm, que não pertencem à casa, que não têm família, que não têm rumo ou parada certa ou lugar xo para morarem. Nós somos de dentro, temos compro misso, temos aliança, temos casa, temos um lar, uma morada, uma família, um Pai e muitos irmãos. Essa Casa tem uma base, um alicerce – os ministérios da igreja. Somos edicados, fortalecidos e crescemos debaixo dos nossos líderes espirituais. Jesus é a Pedra Principal. A igreja é construída constr uída assim: pedra sobre pedra, uns dependendo dos outros, uns ajudando, apoiando e sustentndo os outros. Neste texto lemos que cada um de nós é parte dessa Casa, desse Edifício; somos as pedras dessa construção, e Jesus é a pedra principal. Ef 4:15,16 “Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual o corpo inteiro bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, efetua o seu crescimento para edificação de si mesmo em amor.” Todos são importantes e necessários, todos têm um lugar de serviço, todos devem fazer sua parte para o crescimento da Casa de Deus, a Igreja. Duas perguntas que denem a razão e a motivação da nossa existência, do nosso chamado, do nosso
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propósito e do nosso trabalho ministerial: PARA QUEM ESTAMOS VIVENDO? A QUEM ESTAMOS SERVINDO? Cl 3:23,24 “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor, e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, Cri sto, o Senhor, é que estais servindo.” servindo.” Todo nosso esforço e sacrifício para a obra de Deus tem uma grande recompensa. Não estamos nos gastando em vão. Tudo que fazemos para a Casa de Deus, fazemos para Deus. Todo investimento para a Casa de Deus é um investimento em Deus. É uma semeadura com a certeza da colheita, pois este é o melhor solo que existe. O líder deve estar consciente dos elementos que contribuem para um desempenho excelente, e deve medir constantemente seu próprio própri o desempenho em comparação com os padrões de excelência excelê ncia que a Palavra de Deus exige para essa função. Se retirarmos esta pedra os princípios da liderança cairão. O líder deve saber que está à frente de outros, deve estar consciente do impacto e da inuência que exerce na vida das pessoas. E já vimos que liderança é Inuência, “é o esforço de exercer conscientemente uma inuência especial dentro de um grupo e levá-lo a atingir metas de permanente benefício e que atendam as reais necessidades do grupo.” Deve rever sistematicamente todos os princípios aprendidos, vericando sempre se estão sendo praticados em sua vida, pois ele é modelo, exemplo para seus liderados. Com essa prática evitará problemas sérios que comprometerão sua produtividade, desempenho e ecácia, e também do grupo com o qual trabalha. Quando o líder está consciente de seu papel e de suas tarefas, as diculdades serão ultrapassadas com relativa facilidade. Há basicamente quatro coisas que são fundamentais para que alguém se torne um excelente líder: Desejo – um grande desejo pode superar incontáveis deciências naturais; Desejo – Integridade – Integridade – o caráter íntegro é o diferencial da liderança; Habilidades relacionais – relacionais – podem e devem ser aprendidas e aperfeiçoadas; Habilidades práticas – práticas – são os “procedimentos” da liderança que uma pessoa adquire por meio de exemplos, capacitação e desenvolvimento. Também são aprendidas. Todos os líderes precisam se esforçar continuamente no aprimoramento da sua capacidade de liderança, a m de se tornarem cada vez melhores, não importando quão difícil isso seja. Precisamos estar dis postos a ir além da nossa zona de conforto, aprender novas habilidades, novas disciplinas, e até mesmo nos submeter a um novo processo de treinamento. Todos os líderes devem tomar um caminho de intenso crescimento, ler e reetir, viajar e buscar treinamento, procurar seu orientador e iniciar uma interminável busca pelo melhor modelo de liderança que puder encontrar. E que sejam humildes o bastante para aprender e corajosos o suciente para aplicar as melhores práticas, de forma apropriada e ungida pelo Espírito Santo, em qualquer esfera de liderança que Deus lhes designar. Quão zelosamente devemos tentar transformar a visão em realidade na igreja? Devemos nos limitar a sonhar e deixar o resto para Deus? Ou devemos realizá-la e buscar os resultados? Precisamos entender que o destino eterno das pessoas de nossas igrejas está em uma balança. É
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por isso que o sucesso ou fracasso de nossa liderança afeta diretamente a vida das pessoas, hoje e por toda a eternidade. Por isso, liderar exige oração, oração, disciplina, dependência do Espírito Santo e as melhores práticas de liderança. Está na hora dos líderes realmente liderarem. Está na hora de tratarmos dos negócios de nosso Pai com diligência, dependência de Deus e uma liderança que realiza. 1 Co 15:58: “...mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil”. Paulo está essencialmente dizendo: “Decida antecipadamente que você nunca vai desistir. Decida antecipadamente que você vai prosperar na obra do Senhor, não importando quão alto fique o nível da dor. Decida antecipadamente que você vai continuar a mostrar presença, a confiar, a proclamar o Evangelho, a discipular, a apascentar, a liderar e a pregar a visão.” visão.” E qual é o pagamento? Saber que “no senhor, o trabalho de vocês não será inútil.” Um dia, caremos face a face com o Filho de Deus, que nunca desistiu de Seu chamado redentor. Vamos car face a face com o Consumador, que não desistiu quando seus ensinamentos foram criticados, quando seus seguidores de conança desertaram, quando foi ridicularizado, espancado e cuspido; quando os pregos foram cravados, através de suas mãos e de seus pés, e quando seu sangue expiador foi derramado de suas veias sob a cruz. Somente quando o ministério de Jesus foi completamente cumprido, quando sua corrida foi comple tada, ele disse, com autoridade, as palavras nais: “Está consumado. Meu trabalho acabou. Fiz o que meu Pai me pediu. Perseverei por todo o caminho, até o m, e cumpri meu ministério.” E nós, como líderes, também poderemos acrescentar: “Jesus, por causa do seu exemplo e com a Sua ajuda, também terminarei o meu ministério, sem desistir, d esistir, sem retroceder”. Ef 3:14-21: “Por esta razão dobro os meus joelhos perante o Pai, do qual toda família nos céus e na terra toma o nome, para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais robustecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior; que Cristo habite pela fé nos vossos corações, a fim de que, estando arraigados e fundados em amor, possais compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios até a inteira plenitude de Deus. Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, a esse seja glória glóri a na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém.” ”
Leitura complementar A beleza de Cristo e o caráter do cristão Robson Rodovalho
Sugestão de vídeos Testemunho de Robson Rodovalho
Sugestão de palavras www.saratube.com.br
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Professor(a), Com a finalidade de ativar a memória dos(as) alunos(as) sobre o que aprenderam nos capítulos 4,5,6 aplique a atividade REGISTRANDO A APRENDIZAGEM individualmente ou em duplas. Consideramos uma excelente oportunidade para significação dos conteúdos ministrados.
Professor: Para finalização do módulo pode ser aplicada a seguinte prova com questões abertas:
CFAP – LIVRO 1 – CAPÍTULOS 4, 5 e 6 NOME: ___________________ ________________________________________ __________________________________________ _________________________________DA ____________DATA:______ TA:________________ __________
REGISTRANDO A APRENDIZAGEM Quais são os 5 ministérios de Efésios 4?
Qual é a nossa função essencial na vida cristã?
Quais são os 3 tipos de dons que existem? (1 Cor 12)
Quais são os 5 elementos fundamentais para o ministério?
Quais as características de um trabalho feito com Qualidade?
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O que é uma pessoa “competente”?
Qual é o efeito mais poderoso do “servir”?
Qual a diferença entre “imagem” e “integridade”?
Quais as perguntas que definem a razão e a motivação da nossa existência?
O que você entende o que está escrito em Colossenses 3:23,24?
Quais são as 4 coisas fundamentais para que alguém se torne um excelente líder?
O que Paulo quis dizer em 1 Coríntios 15:58?
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Registre o que você aprendeu no módulo “Ministério Sara Nossa Terra” :
Registre 2 dúvidas que você você ainda tem sobre módulo ministrado.
Auto avaliaç avaliação ão - Comente Comente como como foi foi sua participa participação ção no módulo módulo (frequência (frequência,, tarefas, tarefas, particip participação ação na sala...). sala...).
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DIÁRIO DE CLASSE Módulo: Ministério Ministéri o Sara Nossa Terra Carga horária horária prevista:______ Carga horária horária dada:_______ Professor(a):_______________________________________________
Aluno(a)/datas
Notas Finais
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Datas
Conteúdos ministrados
Assinatura professor (a)
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Ass. Coordenador (a) CFAP
MODELO MODE LO CARTA CARTA - ABON ABONO O DE FAL FALTAS TAS
ILMO(A) SENHOR(A) COORDENADOR(A) DO CFAP -CURSO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PASTORAL - SNT
Ref.: Justificativa Justificativa e abono de falta falta
Eu, __________________________________________________________________________, RG nº ___________________, CPF nº ____________________, venho respeitosamente à presença de Vossa Senhoria informar que, conforme documento anexo, estive impossibilitado(a) de comparecer à aula do CFAP, CFAP, no dia _____/_____/_____, do módulo _______________________ ___________________________________________________________________________________.
Requerendo, portanto, o abono da falta, visto que a mesma ocorreu por motivo de força maior.
Estou ciente que o abono da falta está sujeito a análise da Direção do CFAP. CFAP. Nesses termos pede deferimento. _____ / ______ / ______.
________________________________________________ assinatura do(a) aluno(a) Obs: 1 - MODELO MODELO NÃO DISPONÍVEL NA SECRETARIA DA IGREJA. 2 – SERÁ ENVIADO VIA E-MAIL AOS ALUNOS MEDIANTE SOLICITAÇÃO. 3- DEVERÁ SER IMPRESSO E TRAZER CORRETAMENTE PREENCHIDO. PROTOCOLAR COM O(A) MONITOR(A) DA SALA. 4 - NÃO SE ESQUECER DE ANEXAR DOCUMENTO QUE COMPROVE O MOTIVO DA FAL FALTTA.
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