INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO. CAMPUS IMPERATRIZ
GABRIEL RABI MENDES CHAVES
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Orientador (a): Prof.ª Ozenir
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Imperatriz-MA 2010
GABRIEL RABI MENDES CHAVES
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Texto apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul do Maranhão para fins de avaliação parcial relativo à primeira competência da disciplina de Gestão e Empreendedorismo. Orientador (a): Prof.ª Ozenir
Imperatriz-MA 2011
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RESUMO Nosso interesse é demonstrar se a “Inteligência Emocional”, é mais um modismo ou um contribuição efetiva à gestão empresarial. Para que pudéssemos demonstrar, usamos várias referências como revistar, livros e sites na Internet. Queremos demonstrar da forma mais simples possível, o que é inteligência emocional e qual a verdade sobre seu uso.
Palavra Chave: Inteligência Emocional
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SUMÁRIO 1
INTRODUÇÃO............................................................................................. 4
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O QUE É INTELIGÊNCIA EMOCIONAL.................................................... 5 2.1 Análise do livro inteligência emocional............................................ 6
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CONCLUSÃO.............................................................................................. 9 REFERÊNCIAS...........................................................................................10
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1 INTRODUÇÃO Não existe uma definição para inteligência emocional, mas podemos dizer que está relacionada a habilidades tais como motivar-se a si mesmo e persistir em face à frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses
comuns.
Segundo Daniel Goleman, pai do termo Inteligência Emocional, mais importante do que ter um Q.I. elevado, é saber controlar as suas próprias emoções, e deixando assim de lado a tese de que a capacidade intelectual é um fator fundamental para o sucesso, seja ele profissional ou acadêmico. Seria algo como: o mundo ganharia mais pessoas equilibradas e medianas do que com gênios neuróticos. Goleman quer provar que o controle emocional de uma pessoa
é
que
vai
determinar
sua
inteligência.
Para que chegue a esse nível seria preciso trabalhar o emocional, algo precisa ser feito desde a infância. A relação família educação que a criança recebe na escola são fundamentais na busca desse controle. Importante também que a criança tenha uma infância tranqüila e bem estimulada e levar em conta as aptidões individuais de cada um. É nesse ponto que relacionam os conceitos de inteligência múltipla e emocionais.
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2. O QUE É INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Há quem é contra as teorias de Goleman, um deles é o doutor em Psicologia Escolar Fernando Becker. Segundo ele Goleman desenterra conceitos amplamente criticados e faz uma grande salada para vender. Diz também que Goleman faz uma sinfonia das velharias da psicologia, junta tendências antagônicas, os ignorando os confrontos entre elas, não em nome de teoria cientifica, no ponto de vista cientifico é uma obra equivocada. Os conceitos antagônicos são testes de Q.I., e faz entender que inteligência é aquilo que o teste de Q.I. mede, sendo que uma das primeiras coisas que Piaget (educador suíço, 1896-1980), fez foi afirmar, que testes de Q.I. não permitiam pesquisa consistente sobre o desenvolvimento da mente. Os testes de Q.I. provem de uma concepção de que o ser humano tem dimensões afetivas e cognitivas inatas que se mantém por toda vida como um software básico. E quando Goleman fala de aprendizagem, resgata outra velharia que é o Behaviorismo, que diz que os processos de aprendizagem se dão por repetição, o que é condenada pelos psicólogos
não
só
por
ser
inocula,
mas
prejudicial.
Becker diz que não sabe de onde as pessoas tiram que as relações humanas pode ser um mar de rosas sempre. Segundo ele isso não existe, pelo contrário, os ambientes onde os diálogos são francos muitas vezes ásperos, são muito mais saudáveis. Não existe camuflagem. O livro de Goleman mostra ao leigo que a inteligência emocional é importante para ter sucesso na vida, o que é uma perspectiva utilitarista, segundo Becker, porque inteligência emocional é saber coordenar a vida em integração com uma determinada sociedade. O máximo da inteligência emocional é colocar como objetivo o bem-estar coletivo. Quando se trata do julgamento moral na criança, Piaget coloca a autonomia como o máximo do desenvolvimento. É um salto de qualidade na visão de indivíduo e de sociedade. Goleman pega o conceito e reduz para: “Você pode se dar bem mesmo que todo mundo se rale”. A Inteligência Emocional, é a combinação de emoção, razão e cérebro, e conforme demonstrado chegamos a definição de que a Inteligência Emocional é uma contribuição efetiva à gestão empresarial.
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Uma pessoa que está de bem consigo mesma, pode render muito mais a uma empresa do que uma pessoa que traz todos os seus problemas para a empresa, fazendo com que sua produção caia, e conseqüentemente atrapalhando a todos os outros que trabalhem com essa pessoa. Então, trabalhando-se essa inteligência, a pessoa iria canalizar as emoções para os momentos apropriados, ela aprenderia a lidar
com
sua
emoções
e
deixar
a
razão
acima
de
tudo
isso.
Para que se possa estimular deve ser feito um projeto de ajuda para a interação entre o meio físico e social, ou seja, estimulando desde de pequeno, na escola, em casa, na rua, etc. Poderia se dizer que a Inteligência Emocional, poderia ser um modismo, pois é uma coisa nova, e que em nosso ponto de vista deveria ser introduzida no mercado de trabalho.
2.1 Análise do livro Inteligência Emocional Inteligência Emocional é o título do livro escrito por Daniel Goleman, cujos pensamentos desenvolvidos nesta obra mexeram com a cabeça de muitos estudiosos do mundo inteiro. Tive a oportunidade de abordar vários de seus conceitos, inclusive, na palestra que realizamos na ACI de São José do Rio Pardo no dia 04 de dezembro último intitulada: “Vendas: O Poder das Emoções!”. Fomos muito felizes com a escolha do tema e das abordagens, haja vista que o público que lotou o ambiente deu-nos um retorno muito positivo. Daniel Goleman realmente instiga nosso modo de pensar, um exemplo disso é quando ele diz que o mapeamento do funcionamento do nosso cérebro propõe um desafio aos que defendem uma visão estreita da inteligência, afirmando que o Ql é um dado genético que não se pode mudar com a experiência de vida, e que nosso destino é em grande parte determinado pelas aptidões que recebemos de nossos antepassados. Esse argumento, na visão de Goleman, ignora a questão mais desafiante: o que podemos mudar para ajudar nossos filhos a se darem melhor na vida? Que fatores entram em jogo, por exemplo, quando pessoas de alto QI malogram e as de QI modesto se saem surpreendentemente bem? O autor afirma ainda que a diferença muitas vezes está nas aptidões, que ele denomina de Inteligência Emocional, que incluem autocontrole, zelo, persistência e a capacidade de nos motivar.
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Aqui, a defesa da importância da Inteligência Emocional depende da ligação entre sentimento, caráter e instintos morais. Por exemplo, o impulso é o veículo da emoção a semente de todo impulso é um sentimento explodindo para expressar-se em ação. Os que estão à mercê dos impulsos os que não têm autocontrole sofrem de uma deficiência moral. A capacidade de controlar os impulsos é a base da força de vontade e do caráter. Justamente por isso, a raiz do amor ao próximo, diz Daniel Goleman, está na empatia, a capacidade de ler emoções nos outros. Sem um senso da necessidade ou desespero do outro, não há envolvimento. E se há duas posições morais que nossos tempos exigem são precisamente estas, autocontrole e piedade. Ele cita ainda Aristóteles, que disse certa vez que devemos cultivar “uma rara capacidade de zangar-se com a pessoa certa na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo, e da maneira certa". Veja também outra frase impactante é citada no livro Inteligência Emocional, de autoria de Antoine de Saint-Exupéry : “É com o coração que se vê corretamente. O essencial é invisível aos olhos” . Podemos concluir então que sermos emocionalmente inteligentes poderá nos levar ao sucesso em nossas empreitadas ou, ao contrário, achar que não devemos entender e controlar nossos impulsos pode nos fazer fracassar. Outro ponto interessante é que ter uma inteligência diferenciada de outros não é certeza de sucesso para ninguém, pois, aliada ao intelecto, deve estar uma forma de entender o mundo com o coração. É preciso compreender que geramos emoções nas pessoas e delas extraímos sentimentos e este espetáculo da vida é que vai gerar as decisões, sejam elas certas ou erradas, boas ou más. Um exemplo prático: “Um profissional com grande experiência e conhecimentos em certo trabalho na linha de produção de uma grande empresa, mas que seja de difícil relacionamento com seus pares. Será que a empresa irá mantê-lo somente por causa de seus conhecimentos e experiência? E se mantê-lo, por quanto tempo o suportará? Podemos afirmar com segurança que numa situação como esta, o profissional terá grande chance de ser substituído por outro menos competente, com menor importância no contexto, mas que esteja disposto a aprender e a se relacionar respeitosamente com todos à sua volta. Não é raro o caso de pessoas que perdem emprego, amigos, família, dinheiro, e tudo mais, por não saberem cuidar de suas emoções, por não darem a devida atenção às emoções das pessoas que o cercam, especialmente, aqueles que mais o
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amam. Por isso tudo é que devemos ficar atentos à nossa Inteligência Emocional, por que ela tem a força de uma alavanca que nos eleva, mas também o peso de uma âncora, que pode fincar nosso destino num ponto esquecido e perigoso do passado na mente das pessoas que mais nos importam.
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4 CONCLUSÃO "Inteligência
Emocional"
Daniel
Goleman
parte
de
uma
pesquisa
científica para afirmar que o controle das emoções contribui de forma essencial
para
o
desenvolvimento
da
inteligência
do
indivíduo.
Essa
tese científica revela de que modo a incapacidade de lidar com as próprias emoções pode dificultar ou até destruir nossas vida. O autor ressalta que a crise que a humanidade vive hoje, com aumento da criminalidade, violência e infelicidade é o reflexo de uma cultura que se preocupou apenas com o intelecto, esquecendo o lado emocional da pessoa. Registramos a afirmativa de que existem duas mentes: a que raciocina e a que sente.
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REFERÊNCIAS •
VEJA. Inteligência emocional. Revista Veja, Edição 1478, 15/01/97. Editora Abril. São Paulo.
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ISTOÉ. A solução PMDB. Revista IstoÉ. Edição 1499. 24/06/98. Editora Abril. São Paulo.
•
VÍTOR,
Gilberto.
Escola
http://www.cdic.com.br/emocio.htm
de
Educação
Emocional.