INDÚSTRIA DE PERFUMES E AROMATIZANTES
Química Industrial Unidade de Ciências Exatas Ex atas e Tecnológicas Tecnológicas (UnUCET) Universidade Estadual de Goiá (UEG)
História
Descoberta dos aromas ◦ Descoberto por acaso ◦ Causou muita curiosidade ◦ Novas plantas foram testadas
Os aromas e a humanidade ◦ Influências sociais e culturais ◦ Necessidade econômica ◦ Revolução Revolução técnico - cientifica
História Descoberta dos aromas:
Aconteceu por acaso Primeeiro iro arom aromaa desc desco onhec nhecid ido o ve veio io de plan planta tass que ◦ Prim foram queimadas ◦ Mais provável que seja o aroma do carvalho queimado
usado em fogueiras ◦ Liberou uma fumaça com aroma agradável ◦ Nome latim “ per fumum” significa pela fumaça
História Descoberta dos aromas:
A curiosidade em torno do novo aroma ◦ O mistério envolvia a sua produção ◦ Foi relacionado aos deuses ◦ Utilizado em rituais religiosos ◦ O dominador de essências era idolatrado
História Descoberta dos aromas:
Novas plantas foram testadas ◦ A curiosidade pelos aromas aumentou ◦ Novas plantas foram queimadas para tentar descobrir
novos aromas ◦ Os lideres religiosos da tribo lideravam a busca por
aromas desconhecidos ◦ A mistura de vários aromas aumentou o prestigio dos
religiosos
História Os aromas e a humanidade :
Influências sociais e culturais 1. Do divino ao profano
De sua origem até a Idade Média foi usado em rituais religiosos As dife difere rent ntes es frag fragrâ rânc ncia iass prod produz uzid idas as tinh tinham am arom aromas as cada vez mais agradáveis agradáveis Os gregos relacionavam a sensação das fragrâncias com a presença divina Durante a Idade Média apenas os Islâmicos continuavam a produzir e utilizar perfumes
História Os aromas e a humanidade :
Influências sociais e culturais 1. Do divino ao profano
No Egito os perfumes passaram a ser usados também como artigo de beleza Gregos e romanos acreditavam na natureza divina dos aromas e usam perfumes para se tornarem belos
A Igreja Católica relacionou os aromas a luxuria
Hoje perfumes são artifícios para sedução
Indústria de Aromatizantes Os aromas e a humanidade :
Influências sociais e culturais 1. Do divino ao profano 2. De sinônimo de
status
a item básico
◦
Os líderes religiosos rel igiosos das tribos eram idolatrados
◦
Eram os que tinham mais conhecimento e mais utilizaram fragrâncias
◦
Com a evolução da sociedade, a quantidade de fragrâncias e a disponibilidade delas aumentou
História Os aromas e a humanidade :
Influências sociais e culturais 1. Do divino ao profano 2. De sinônimo de status a item básico erfume mess e poma pomada dass pass passar aram am a ser ser util utiliz izad ados os ◦ Perfu também pelos mais ricos ◦ Gregos popularizaram a utilização de fragrâncias
omanos os util utiliz izav avam am perf perfum umees em obje objeto toss e em ◦ Roman animais
História Os aromas e a humanidade :
Influências sociais e culturais 1. Do divino ao profano 2. De sinônimo de
status
a item básico
◦ Na Renascença os Italianos trouxeram de volta a arte de
fabricar perfumes ◦ Apenas os nobres faziam uso de perfumes ◦ Hoje utilizar perfumes e aromas é essencial ◦ Coloca-se aromas nos objetos mais inusitados ◦ Arom Aromas as cont contin inua uam m ex exer erce cend ndo o fa fasc scin inaç ação ão de home homens ns e
mulheres
História Os aromas e a humanidade :
Necessidade econômica ◦ Com o crescimento da demanda a produção aumentou ao
longo dos anos ◦ Gregos
e romanos gastavam muito dinheiro com a importação de especiarias
◦ Islâmicos foram os primeiros a produzir perfumes em larga
escala ◦ Aumento na produção na Idade Moderna ◦ Atu Atualme almen nte a ind indust ustria ria de cosm cosmét étic icos os é ex extr trem emam amen ente te
rentável
História Os aromas e a humanidade : Revolução técnico – cientifica ◦ Primeiramente era extraído com fogo ◦ Novos métodos de extração foram desenvolvidos: prensagem, extração com solvente ◦ Islâmicos utilizavam destilação ◦ Perfumes impulsionaram a tecnologia ◦ A produção em larga escala ajudou a baratear ◦ A necessidade de novos constituintes trouxe desenvolvimento para área química
Definição
O que são perfumes ? ◦ Mistura de fragrância, fixador e veículo ◦ Fixador aumenta a permanência da fragrância ◦ Veículo é encarregado de volatilizar pequenas quantidades da
fragrância ◦ Pesquisas caras para desenvolver fixadores ◦ Veículo geralmente geralmente é o álcool etílico ◦ Os tipos de perfume são: água de cheiro, água de toalete e
água de colônia ◦ A diferença está na quantidade de álcool
Definição
O que são aromas? ◦ Qualquer substancia odorífera ◦ Ao falar “aroma” relacionamos com perfume ◦ Geralmente são óleos essenciais ◦ Podem ser utilizados em qualquer coisa ◦ Canetas, roupas, desinfetantes ◦ São amplamente utilizados em alimentos ◦ Recebe o nome de Flavorizante Flavorizante
Constituintes
Fixadores: ◦ Os maiores gastos das pesquisas ◦ A diferença principal entre perfumes modernos ◦ No passado não havia fixador ◦ Classificados de acordo com a sua origem:
animais ou resinosos ◦ Desenvolvimento Desenvolvimento de fixadores com odor
Constituintes
Veículo: ◦ Também chamado de solvente ◦ Deve solubilizar o composto aromático ◦ Melhor que seja mais fraco que o fixador ◦ É comum utilizar álcool etílico ◦ Não é tóxico ◦ Não causa irritação na pele ◦ Poucas pesquisas relativas a novos veículos
Constituintes
Composto odorífico: ◦ Variedade muito grande de compostos ◦ É retirado das coisas mais inusitadas ◦ Plantas tropicais vem ganhando espaço ◦ Comum usar mistura de fragrâncias ◦ Existem varias formas de obtenção ◦ Forma de obtenção altera a sensação ◦ Empresas tentam esconder as fórmulas
Substâncias Odoríferas
São São as subs substâ tânc ncia iass resp respon onsá sávveis eis pelo peloss arom aromas as de perfumaria. Divide-se em: ◦ Óleos essenciais ◦ Substâncias isoladas naturais ◦ Substâncias sintéticas ou semi-sintéticas
Óleos essenciais
Egípcios – 6000 anos atrás Encontrad Encontrados os em plantas plantas aromáticas aromáticas onde agem como hormônios, reguladores e catalisadores 70 a 100 vezes mais concentrados do que a planta fresca ou desidratada Perfumeurs –
fórmula dos perfumes
Extr Extraí aído doss de mais mais de 30.0 30.000 00 espé espéci cies es de pla plantas ntas aromáticas.
Aplicação
Perfu erfuma mari ria, a, em algu alguma mass indú indúst stri rias as alime aliment ntar ares es ou em outr outras as indústrias É um prin princí cípi pio o at ativ ivo o 100% 100% natu natura rall aplic aplicad ado o para para final finalid idad ades es farmacêuticas, terapêuticas terapêuticas e cosméticas: ◦ Drenagem linfática ◦ Hidratação e proteção da pele e cabelos ◦ Calmante e estimulante do sono ◦ Diminuição de estrias, rugas, manchas e espinhas ◦ Equilíbrio da produção hormonal
Características dos óleos essenciais
Não são exatamente óleos e sim líquidos oleosos
Aroma e sabor acentuados
Normalmente insolúveis em água
São sensíveis a luz
Muito voláteis
Natureza lipofilica: atraída por gorduras das camadas da pele Relativa Relativa instabilidade das moléculas que o constituem
Matérias-primas
Flores ◦ Jasmim: a maioria dos grandes perfumes contém
jasmim. São necessários 600kg de flores de jasmim, mais ou menos 5 milhões de flores, colhidas uma a uma ao amanhecer para obter 1kg de essência de jasmim. Local: Grasse (França) e África do Norte. ◦ Lavanda: Lavanda: de Haute Provence (França).
Matérias-primas
Grãos ◦ Fava Tonka: da Venezuela ◦ Coentro: dos países mediterrâneos ◦ Ambrete: (do âmbar) da Índia e Antilhas ◦ Petit grain: proveniente das folhas da laranja azeda
(Itália).
Matérias-primas
Resinas ◦ Mirra do Oriente
Madeiras e cascas de tronco ◦ Casca da Betula: da Rússia e Canadá - utilizada para a nota “cuir” (couro)
Folhas ◦ Patchouli: da Indonésia
Musgos ◦ Musgo de Carvalho: da Iugoslávia e que é a base de todas as
composições Chyprees
Matérias-primas
Ervas aromáticas ◦ Tomilho e menta
Cítricos ◦ Limão, bergamota, laranja e tangerina
Raízes ◦ Vetiver de Java
Produtos de origem incomum ◦ Musk (almíscar): proveniente de uma glândula da cabra
do Tibete, Himalaia
Química dos óleos essenciais
É uma mistura de compostos
Podem ter mais de 30 componentes
Sua comp compos osiição é muito uito com complex lexa; cont contêêm, especialmente, álcoois, aldeídos, cetonas, éteres, ésteres, fenóis e hidrocarbonetos terpenos Os óleos desterpenados: eliminados os constit tituint uintees te terrpênico icos, que que lhe lhes alt alteram o aroma
Química dos óleos essenciais
Os compostos presentes são classificados: ◦ 1.
Éter Éteres es:: prin princi cipa palm lmen ente te dos dos ácid ácidos os benz benzói óico co,, acét acétic ico o, salicílico e cinâmico
◦ 2. Álcoois: linalol, geraniol, citronelol, terpinol, mentol, borneol ◦ 3. Aldeídos: citral, citronelal, benzaldeído, aldeído cinâmico,
aldeído cumínico, vanilina ◦ 4. Ácidos: benzóico, cinâmico, mirístico, isovalérico em estado
livre
Química dos óleos essenciais ◦ 5. Cetona Cetonas: s: carvo carvona na,, mentor mentora, a, puleg pulegona ona,, irona irona,, fencho fenchona na,,
tujona, cânfora, metilnonilcetona, metileptilcetona ◦ 6. Fenóis: eugenol, timol, carvacrol ◦ 7. Ésteres: cineol, éter interno (eucalipiol), anetol, safrol ◦ 8. Lactonas: cumarina ◦ 9. Terpenos: canfeno, pineno, limoneno, felandreno, cedreno ◦ 10. Hidrocarbonetos: cimeno, estireno (fenileteno)
Principais componentes
Óleos essenciais em perfumes
Perfume: complexa mistura de compostos orgânicos denominados fragrância (odores básicos) Inicialmente classificadas de acordo com a sua origem: ◦ Fragrância floral ◦ Fragrância verde ◦ Fragrância animal ◦ Fragrância amadeirada
Óleos essenciais em perfume
Classificação atual segundo a volatilidade de seus componentes ◦ Cítrica:limão ◦ Lavanda ◦ Ervas:hortelã ◦ Aldeídica ◦ Verde:jacinto ◦ Frutas:pêssego ◦ Florais:jasmin
Óleos essenciais em perfume ◦ Especiarias:cravo ◦ Madeira:sândalo ◦ Couro:resina de vidoeiro ◦ Animal:algália ◦ Almíscar ◦ Âmbar:incenso ◦ Baunilha
Óleos essenciais em perfume
Classificação de acordo com a sua concentração:
Óleos essenciais em perfume
Quanto maior a porcentagem das essências nas fragrâncias, maior o preço do produto O álcool propileno glicol, é adicionado para aumentar a solubilidade da essência no solvente Essências tais como a de anís, bergamota, canela, citronela, cravo, gerânio, hortelã, safrol, sas sassaf safrás, rás, et etc. c.,, pod podem orig origin inar ar derm dermat atit ites es e manchas cutâneas
Notas de perfume
É a combinação de fragrâncias distribuídas na composição de um perfume Nota superior ou cabeça do perfume ◦ 15 minutos
Nota do meio ou coração do perfume ◦ 3 a 4 horas
Nota de fundo ou base do perfume (fixador) ◦ 4 a 5 horas
Notas de perfume
Notas de perfume
Métodos para a extração dos óleos essenciais
Analisa-se: ◦ Tipo de matéria-prima utilizada (parte da planta) ◦ Qualidade do produto final ◦ Quantidade produzida
Métodos de obtenção: ◦ Enfleurage ◦ Destilação por arraste de vapor d´água ◦ Prensagem ◦ Extração por solventes ◦ Extração por CO2 supercrítico
Enfleurage (enfloração)
Técnica mais antiga – França século XIX
Processo artesanal, lento e caro
Utilizado em plantas extremamente delicadas e com baix baixo o te teor or de óleo óleoss esse essenc ncia iais is (j (jas asmi mim, m, tube tubero rosa sa,, violeta, etc.) Obtenção de óleos de alto valor comercial comercial Util Utiliz izaa gord gordur uraa veget egetal al ou anim animal al sem sem chei cheiro ro que que absorve os óleos essenciais
Enfleurage (enfloração)
Enfleurage (enfloração)
Extração por solventes
Solv Solven ente te quím químic ico o adeq adequa uado do (h (hex exan ano o, acet aceton ona, a, ou outros derivados de petróleo) Destilação em temperaturas específicas, que causam somente a condensação do óleo e não dos solventes ◦ produto chamado de “concreto”
“concreto” pode
ser dissolvido em álcool para
remover o solvente ◦ o álcool evapora, o absoluto aparece
Extração por solvente
Melhor solvente é o éter de petróleo superpurificado e o benzeno. Na extração do “concreto” obtém-se o óleo essencial, as ceras, as parafinas, as gorduras e os pigmentos. O abso absolu luto to,, fa fazz a limp limpez ezaa dos dos sol solve vent ntees empre mprega gado dos, s, pur purific ificaa a mist mistur uraa das das cer ceras, as, par paraf afiinas nas e sub substân stânci cias as gordurosas presentes ◦ produto final tem uma consistência mais líquida l íquida
Extração por solventes
Desvantagem: ◦ Permanência de resíduos do solvente no absoluto e causa efeitos
colaterais ◦ Pode alterar em muito a composição química do produto final
Escolha do solvente é muito importante: ◦ Seletivo ◦ Baixo ponto de ebulição ◦ Quimicamente inerte frente aos óleos ◦ Fácil evaporação ◦ Barato
Não inflamável
Destilação a vapor
É o método mais comum de extração Também conhecido como arraste por vapor d’água ou hidrodestilação Indicado para obter-se óleos essenciais de folhas e ervas
Destilação a vapor
Nem sempre é indicado para extrair-se o óleo essencial de sementes, raízes, madeiras e algumas flores, devido à alta pressão e calor empregado no processo Utilidade: ◦ Destilar substâncias que se decompõem nas proximidades de
seus pontos de ebulição eque são insolúveis em água
Destilação a vapor ◦ Aumentar a seletividade da separação quando
algumas substâncias insolúveis em água são voláteis com o vapor e outras não ◦ Separar ou purificar substâncias contaminadas
com impurezas resinosas
Destilação a vapor
Destilação a vapor
Prensagem
Método Método usado para obter óleo essencial essencial de frutos cítricos como bergamota, laranja, limão e grapefruit Prensagem a frio (pressão hidráulica) ou esclarificação é um método de extração mecânica
Prensagem
As frutas são prensadas e delas extraído tanto o óleo essencial quanto o suco Centrifugação da mistura, através da qual separa-se o óleo essencial puro Óleo de qualidade terapêuticos
excelente
para
fins
Prensagem
Também extrai-se óleo extra-virgem de amên amêndo doas as,, cast castan anha has, s, noze nozes, s, germ germee de trig trigo o, oliva, semente de uva e também de algumas seme sement ntes es das das quai quaiss se ex extr trai ai norm normal alme ment ntee o óleo essencial por destilação, como é o caso do cominho negro.
Extração por CO2 supercrítico
“O solvente do novo milênio“
Processo rápido e eficiente
Um dos principais métodos de escolha para extração industrial de óleos essenciais Nenhum traço de solvente permanece no produto obtido
Extração por CO2 supercrítico
Estado de fluido supercrítico: quando uma substância é elevada acima de seu ponto crítico de temperatura e pressão Os solventes supercríticos, são ótimos solventes com alta difusividade e baixa viscosidade Utiliza dióxido de carbono sob extrema pressão (200 atm) e temperatura mínima de 33 ºC
Extração por CO2 supercrítico
Vantagens: ◦ Utilização de uma tecnologia limpa ◦ Processamento de materiais a baixas temperaturas ◦ Fácil recuperação do solvente supercrítico após o
processo de extração, apenas pelo ajuste de pressão e/ou temperatura temperatura
Extração por CO2 supercrítico ◦ Produtos com alto grau de pureza ◦ Filtração rápida ◦ Diminuição dos gastos com energia térmica ◦ Rapidez no processamento dos materiais, devido à baixa
viscosidade, alta difusividade e grande poder de solubilização do solvente supercrítico ◦ Muitas das extrações possuem um fresco, claro e
característico aroma de óleos destilados a vapor, e eles cheiram de forma muito similar à planta viva
Extração por CO2 supercrítico
Substâncias isoladas naturais
Compostos químicos puros cuja fonte é um óleo essencial ou outro material natural perfumado Processos físicos, microbiológicos ou enzimáticos Matéri Maté riasas-pr prima imas: s: arom aromati atizan zantes tes natur naturai aiss ou de aromatizantes/aromas naturais
Substâncias isoladas naturais
Exemplo: ◦ Eugenol: ou óleo de cravo, é um forte anti-séptico.
Seus efeitos medicinais auxiliam no tratamento de náuseas, flatulências, indigestão e diarréia. Contém propriedades antibactericidas, antivirais, e é também usado como anestésico anestésico e anti-séptic anti-séptico o para para o alívio de dores de dente.
Substâncias sintéticas
Óleos essenciais eram obtidos apenas de fontes naturais Substituídos por compostos sintéticos Químicos identificaram cerca de 3000 óleos essenciais 150 importantes como ingredientes de perfumes
Substâncias sintéticas
Uma vez identificados os compostos, estes são sintetizados ◦ Mais baratos
Compostos com aroma similar ao natural ◦ Estruturas diferentes
Utilização na perfumaria de: ◦ produtos de limpeza ◦ produtos de higiene pessoal ◦ automóveis
Compostos sintéticos
Substâncias sintéticas
Mais de 50% das fragrâncias usadas nos perfumes modernos Os perfumes mais caros usam os produtos sintéticos apenas para acentuar o aroma dos óleos naturais Patchouli e o de sândalo, lo, os químicos ainda não encontraram encontraram substitutos satisfatórios
Substâncias sintéticas
Preservação do meio ambiente (de certas espécies animais e vegetais) Perfumes com preços mais acessíveis Os sintéticos são produzidos a partir de vários tipos de reações, a partir de um isolado ou de outros materiais naturais e classificados como semisintéticos
Processos de Condensação
A reação de condensação é uma reação química em que duas moléculas se combinam para formar uma única molécula, descartando outra molécula menor durante o processo.
Processos de Condensação
Em muitos casos, a utilização de aromas naturais para a produção de perfumes não nã o é viável; Dentre os vários processos de produção de aromas, os processos de condensação merecem destaque.
Processos de Condensação
Para a produção de perfumes finos, a ionona é indispensável e somente alguns poucos tipos de perfume não contém pelo menos uma pequena porcentagem de iononas.
Processos de Condensação
A cumarina é largamente produzida, ela pode ser extraída da fava-de-cheiro (cumaru) e em outras 65 pla plantas ntas,, mas mas sua font fontee econ econô ômic mica é de natu naturreza eza sintética.
Processos de Condensação
Empregada para reforçar o gosto da vanilina; Fixador e agente reforçador de óleos essenciais; Mascarar os cheiros desagradáveis de produtos industriais.
Processos de Condensação
Um dos aromas mais famosos é o da canela e o aldeído cinâmico é a substância responsável pelo seu característico aroma.
C6H5CHO + CH3CHO em meio básico.
→
C6H5CH:CHCHO + H2O
Processos de Esterificação
É uma reação química reversível na qual um ácido carboxílico reage com um álcool produzindo éster e água.
Processos de Esterificação
Prepara-se o benzoato de benzila pela esterificação do acido benzóico.
Processos de Esterificação
Salicilato de Metila
Acetato de benzila
Processos de Esterificação
Processos de Grignard
A reação de Grignard é uma reação envolvendo haletos de magnésio e alquila ou arila.
Processos de Grignard
Síntese de álcool feniletílico
Processos de Grignard
Processos de Hidrogenação
Hidrogenação é a reação química que ocorre quando uma molécula é obtida pela adição de hidrogênio a uma molécula insaturada.
Processos de Hidrogenação
Hidrogenação do citronelal para a formação do citronelol
Processo de hidrogenação do citronelal
Processos de Nitração
A nitração é a introdução irreversível de um ou mais grupo nitro (NO2) em uma molécula orgânica. O grupo nitro pode atacar um carbono para formar um nitrocomposto (alifático ou aromático), um oxigênio par para form formar ar éster ster nit nitrado ado ou um nit nitrog rogênio nio par para obter N-nitro compostos.
Processos de Nitração
Pelo elo proc rocess esso de fa fab brica ricaçã ção o de almí almísscare ares, utiliza-se a nitração: Almíscar Ambreta
Processos de Nitração
Almíscar Xileno e Cetona
Processos de oxidação
Processos de oxidação
Usamos a oxidação para a produção de vanilina:
Processos de oxidação
Produção de anisaldeído:
Qualidade de Perfumes
Análise através de equipamentos:
Qualidade de Perfumes
Através Através de perfumista: perfumis ta:
Qualidade de Perfumes
O perfume também pode ser avaliado pelo seu formato:
Formulação de Perfumes
Indústria de Aromatizantes
Substâncias sápidas
com
propriedades
Classificação:
1.
Aromas naturais
2.
Aromas sintéticos
3.
Mistura de aromas
4.
Aromas de reação ou transformação
5.
Aromas de fumaça
odoríferas
e/ou
Indústria de Aromatizantes Aromas naturais: Obtidos por métodos físicos, microbiológicos ou enzimáticos, apartir de matérias-primas aromatizantes.
Origem animal ou vegetal
Classificam: ◦
Óleos Essenciais
◦
Extratos
◦
Bálsamos, oleoresinas e oleogomaresinas
◦
Aromas isolados
Aromas Naturais
Óleos essenciais: ◦ Produtos voláteis de origem vegetal obtidos por
processos físicos; ◦ Podem odem se apre aprese sent ntar ar:: isol isolad ados os,, mist mistur urad ados os,,
retificados, desterpenados ou concentrados
Aromas Naturais
Extratos: ◦ Obtidos por esgotamento à frio ou a quente ◦ Extratos líquidos: obtido sem a eliminação do solvente ◦ Extrato seco: obtido com a eliminação do solvente
Concretos: Extração de vegetais frescos
Resinóides: Resinóides: Extração de vegetais secos
Purifi Puri fica cado doss abso absolu luto tos: s: Extr Extrat atos os seco secoss por por diss dissol oluç ução ão em etanol, esfriamento e filtração à frio com eliminação posterior do etanol.
Aromas Naturais
Bálsamos: ◦ Obtidos mediante exudação livre ou provocada por
determinadas espécies vegetais.
Aromatizantes isolados: ◦ Obtidos apartir de matérias-primas aromatizantes naturais naturais ◦ Se classificam como aromatizantes naturais os sais de
substancias com os:
Cátions:H+,Na+, Ca 2+, Fe3+ Ânions: Cl-, SO42-, CO32-
Indústria de Aromatizantes Aromas sintéticos:
Processos químicos
Aromas idênticos aos naturais
Aromas artificiais
Aromatizantes idênticos aos naturais
Obtidos por síntese e aquelas isolados por processos químicos apartir de matériasprimas de origem vegetal ou animal, que apresentam uma estrutura química idêntica à de substancias presentes nas referidas matérias-primas naturais.
Aromatizantes artificiais
Compostos químicos obtidos por síntese, que ainda não tenham sido identificados em produtos de origem animal ou vegetal utilizados no consumo humano.
Indústria de Aromatizantes Mistura de aromatizantes:
Natural mistura de aromatizantes naturais Idêntico ao natural mistura de aromatizantes identicos aos naturais Artificial mistura de aromatizante artificial
Indústria de Aromatizantes Aromas de fumaça:
Sabor defumado aos alimentos
Indústria de Aromatizantes
Sólida (pó, granulados, tabletes);
Líquida (soluções, emulsões);
Pastosa
Funções:
1.
Caracterização
2.
Melhoramento
3.
Padronização
4.
Reconstituição
5.
Mascaramento
Indústria de aromatizantes
Proibições em alimentos: ◦ Favatonka ◦ Sassafrás ◦ Sabina
Aromatizantes líquidos: além do álcool são usados como veículo a glicerina e o álcool isopropílico. Aromatizantes em pastas: São usadas emulsões de gomas suaves, como o tragacanto e a de acácia.
Concentrados de frutas naturais
Grand ande quantidad idadee de águ água nos fru frutos mais comuns: ◦ Destilação e extração do fruto ◦ Extração do suco ◦ Concentração do suco
Concentrados de frutas naturais
Destilação e extração do fruto: ◦ Fruta é descaroçada e cominuída ◦ Destilação à vapor ◦ Extrai o destilado com éter de petróleo ◦ Éter removido à vácuo ◦ Fruta utas usa usadas: cer cereja, maçã açã, morango e a
fambroesa
Concentrados de frutas naturais
Extração do suco: ◦ O suco é prensado e filtrado ◦ Não há destilação ◦ Fermenta ta-s -see o suco uco rapida idamen mente ant antes da
extração ◦ Gosto mais encorpado
Concentrados de frutas naturais
Concentração do suco: ◦ Suco prensado e filtrado ◦ Concentrado em evaporadores à vácuo a pouco
calor
◦ Sabor de “geléia” cozida. ◦ Outro método Congelamento:
Reduz temperatura Filtra-se a massa de gelo praticamente puro Congela suco concentrado mais uma vez Refiltra Concentração desejada
Aromas Agradáveis
Chocolate e Cacau
Theobroma cacao L.
30 a 60 amêndoas 1 baga
Polpa aquosa fermenta de 2 a 7 dias
Reduz o teor do tanino adstringente
Garante o gosto final do produto
Chocolate e Cacau
Chocolate: ◦ Na fabricação usa-se a quantidade de meio a meio
de chocolate e açúcar ◦ Porcentagem menor de manteiga de cacau
Cacau: ◦ Resulta em: manteiga de cacau, cacau ou chocolate
em pó e chocolate em barra
Fluxograma da fabricação do chocolate
Fluxograma da fabricação do chocolate
1) Amêndoa do cacau
2) Torrar
3) Triturar
4) Moer
5) Prensar
6) Misturar
7) Refinar
8) Conchar
9) Produto final: Moldagem
Glut Gl utam amat ato o Mon Monos ossó sódi dico co [G [GMS MS]]
COOH(CH2)2CH(NH2)COONa
Ácido Glutâmico
Condimento
Não tem sabor
Acentua os sabores ocultos da comida
Glut Gl utam amat ato o Mon Monos ossó sódi dico co [G [GMS MS]]
Rejeitos de Steffens do açúcar de beterraba:
Concentração e recolhimento do filtrado Steffens 2. Hidrólise, usualmente com soda cáustica 1.
Neutralização e acidificação do hidrolisado 4. Remoção parcial dos sais inorgânicos 5. Cristalização, Cristalização, separação e purificação do ácido glutâmico 3.
Glut Gl utam amat ato o Mon Monos ossó sódi dico co [G [GMS MS]]
Glut Gl utam amat ato o Mon Monos ossó sódi dico co [G [GMS MS]]
Fermentação
Glut Gl utam amat ato o Mon Monos ossó sódi dico co [G [GMS MS]] Fermentadores usados para a produção de ácido glutâmico. Cada fermentador contém 63.420 galões e tem a altura de ~100 ft. •
Baunilha
Favas
Madagascar, Taiti e México
Fruto
da
orquidácea,
Vanilla planifolia
Baunilha
Vagen agenss colh colhid idas as quan quando do estã estão o modi modifi fica cand ndo o de um verde uniforme para amarelo Tratamento de cura 3 a 5 meses A transpiracao pode ter deixado cristais brancos e aromaticos por fora da casca Ação de um fermento sobre o glicosídeo da fava
Baunilha
Extrato de baunilha: ◦ Cortam-se finamente 100lb de favas mexicanas e
Bourbon Masscer ceraa-se se à frio frio com 3 porç porçõe õess suces ucesssivas ivas de ◦ Ma álcool etílica a 35%, usando 100lb de álcool de cada vez ◦ Extratos combinados dao um extrato de boa
qualidade
Considerações Finais
A indústria de perfumes é uma das que mais cresce atualmente O perfume está presente na história há muitos anos Algo que identifica a personalidade de uma pessoa Os aromatizantes estão presentes na maioria dos produtos industrializados