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EQUIPAMENTO PARA ENSAIO DE TENSÃO APLICADA HIPOT MOD: EH5005C MOD: EH6005C
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RUA JOSÉ PINTO VILELA, 474 SANTA RITA DO SAPUCAÍ, MG CEP: 37540-000. TEL: (035) 3471- 2123
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ÍNDICE:
ÍNDICE: ............................................ .................................................................. ............................................. ............................................. ......................................... ................... 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................ .................................................................. ............................................ .................................. ............ 3 1. PROPÓSITO ........................................... ................................................................. ............................................. ............................................. .............................. ........ 5 2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: .......................................... ................................................................ ............................................. ....................... 5 3. PERIGO! ALTA TENSÃO!........................................... .................................................................. ............................................. .............................. ........ 6 4. OPERAÇÃO ............................................ .................................................................. ............................................. ............................................. .............................. ........ 7 4.1. DESCRIÇÃO GERAL ............................................ ................................................................... ............................................. .............................. ........ 7 4.2. CONTROLES, CONECTORES E INDICADORES. ........................................... ................................................... ........ 7 4.3. FUNÇÕES DOS CONTROLES DA UNIDADE DE TESTE. ...................................... ...................................... 7
5. CUIDADOS INICIAIS.......................................... ................................................................. ............................................. ....................................... ................. 10 6. SEQÜÊNCIA PARA UMA CORRETA UTILIZAÇÃO: .......................................... ....................................................... ............. 10 7. CONEXÕES: GUARD. TERRA. BLINDAGEM ............................................ ................................................................. ..................... 12 8. INSTRUÇÕES PARA TESTES DE AMOSTRA NÃO ATERRADA ........................... ..................................... .......... 13 ................................................................... ....................................... ................. 15 9. INSTRUÇÕES SUPLEMENTARES............................................. .................................................................. ....................................... ................. 16 10 . TESTE DE CABOS ELÉTRICOS ............................................ .................................... 17 11. TESTE APÓS A MONTAGEM DOS ACESSÓRIOS NOS CABOS ....................................
12. TESTES PERIODICOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM CABOS ......................... ......................... 19 13. INTERPRETAÇÃO DOS TESTES DE CABOS ........................................... ................................................................ ..................... 19 14. PASSOS ADICIONAIS EM TESTES DE CABOS ............................................ ............................................................. ................. 20 15 – SUGESTÕES DE SEGURANÇA E PROCEDIMENTO PARA DESLIGAR ....................... ....................... 22 16. RESUMO DE OPERAÇÃO DO HIPOT ........................................... ................................................................. ................................ .......... 23
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
Este equipamento possui um sistema de segurança para que o painel do equipamento fique com um potencial zero (aterrado) devido à alta tensão fornecida em sua saída. A alimentação do equipamento deve obedecer ao seguinte critério: 1 – A alimentação do HIPOT se refere ao potencial terra. “ Sem terra o equipamento não liga a AT”.
2 – Uma alimentação em 120 V significa uma tensão de 120 V entre FASE E TERRA (monofásica) e não entre FASE e FASE (bifásica) Por exemplo, para um equipamento que sai da fabrica configurado para alimentação de 120 V, poderá ser utilizado para tensão de 120 V entre fase e terra e não para 220 V entre fase e fase, mesmo que a tensão desta rede for 120 V entre fase e terra. 3 – Uma alimentação de 220 V significa uma tensão de 220 V entre FASE e TERRA (monofásica) e não entre FASE e FASE (bifásica). Como no caso anterior o equipamento configurado para uma tensão de alimentação em 220 V não deve ser alimentado com 220 V entre fase e fase se a tensão desta rede for 120 V entre fase e terra. 5 – A tensão de alimentação pode ser – 10% a + 8% da tensão nominal de alimentação, mas como o equipamento é uma fonte passiva, a tensão saída está condicionada a alimentação e o operador deve assegurar que não ultrapasse a máxima tensão de saída, especificada nas características técnicas do manual. 6 – Para maior flexibilidade e facilidade no manuseio, o cabo de alta tensão possui isolação somente de 50KV. Portanto na ligação com a amostra este cabo deve caminhar pelo ar sem contato com pontos de terra ou de potencial. Deve ser afastado o mais possível do operador. 7 – A proteção do circuito de controle e medição do Hipot, confeccionada com circuitos utilizando elementos VARISTORES, é referenciada a www.eletroteste.com.br
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quantidade de energia acumulada pelos capacitores de saída do hipot. Portanto descarga de cabos com energia maior que esta (proporcional ao seu comprimento, ao seu diâmetro e ao tipo de construção) pode ocasionar danos irreparáveis ao sistema de controle e medição. Portanto é aconselhável, antes de executar os testes, verificar e assegurar se as isolações das pontas e das partes vivas do cabo estão realmente isoladas,
para que não descarregue a energia deste em cima do Hipot e o danifique. Um cabo, quando apresenta falta de isolação, a corrente continua a subir lentamente, mesmo quando a tensão aplicada é constante, ate que este alcance a corrente de desligamento, previamente ajustada no hipot pelo operador e desligue-o. Nos testes inicais este ajuste deve estar em 50%
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1. PROPÓSITO
Esta unidade foi desenvolvida para aplicação em ensaio de tensão aplicada para testes de isolação em cabos, capacitores, motores, geradores e isoladores em geral. Foi projetado de tal forma que oferecem a máxima proteção ao operador e ao próprio equipamento, possui um circuito eletrônico de alta velocidade de desligamento por sobrecorrente que impede a destruição do elemento sob teste. Os principais usuários são: [] CONCESSIONÁRIAS DE ENERGIA ELÉTRICA [] FABRICANTES DE FIOS E CABOS [] ENGENHARIA DE CAMPO [] COMPANHIAS DE TELECOMUNICAÇÕES 2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:
[] Alimentação: 125 V / 60 Hz (220 V / 60 Hz) [] Tensão de saída: EH5005 -> 50 KV EH6005 -> 60 KV
[] Corrente de saída máxima: 5 mA [] Potência de saída: EH5005 -> 250 VA EH6005 -> 300 VA
[] Potência de alimentação: 350 VA [] Kilovoltimetro: Duas Escalas:
0 a 20,00 KV 0 a 200,0 KV
[] Microamperímetro: Duas escalas:
0 a 2000 uA (X 1 ) 0 a 20,00 mA ( X 10 )
[] Precisão dos medidores: 1,5% + 3 dígitos [] Tempo de desligamento: menor que 8 ms. [] Corrente de curto para tempo menor que 8 ms:100 mA [] Estabilidade térmica dos medidores: 100 ppm/ C º
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[] Dimensões aproximadas: Modulo de comando: 520 x 285 x 155 mm ( c x p x a ) Modulo de alta tensão : 380 x 285 x 285 mm ( a x p x c ) Onde: a: altura. c: comprimento. p: profundidade [] Peso: Modulo de comando: 7 Kg Modulo de alta tensão: 20 Kg 3. PERIGO!
ALTA TENSÃO!
CUIDADO: O equipamento descrito nesta seção fornece alta tensão, própria para
testes de tensão aplicada, levando em consideração as diversas NORMAS existentes e mostrando os cuidados na operação do equipamento. Este manual enfatiza a técnica de manuseio com a máxima proteção possível. Através destas instruções chamamos atenção do operador para cuidados especiais no manuseio de certos controles e postos apropriados no percebimento de operação. Durante a utilização do equipamento, o operador deverá ficar atento aos cuidados necessários à sua proteção.
EM PARTICULAR: ANTES DE LIGAR A ALIMENTAÇÃO, CERTIFIQUE QUE A CARCAÇA DO EQUIPAMENTO ESTÁ ATERRADA E QUE AS PONTAS DO CABO A SER TESTADO (E SEUS ACESSÓRIOS) ESTEJAM REALMENTE ISOLADAS ADEQUADAMENTE.
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4. OPERAÇÃO 4.1. DESCRIÇÃO GERAL
Esta seção contém procedimento para a operação do HIPOT. Todas as funções estão indicadas no painel frontal e seu modo de uso é simples, bastando apenas se familiarizar com eles.
4.2. CONTROLES, CONECTORES E INDICADORES.
Os controles, conectores e indicadores estão mostrados no desenho do painel anexo e suas funções descrita abaixo.
4.3. FUNÇÕES DOS CONTROLES DA UNIDADE DE TESTE.
1. CONECTOR DE ENTRADA A alimentação é feita através destes bornes em 120 V / 60 Hz ou em 220 V / 60 Hz conforme pedido. Esta tensão é em referência ao terminal de terra central ao cabo de alimentação 2. CHAVE LIGA Esta chave controla toda a unidade. Quando usada energisa todo o equipamento e acende os visores do equipamento. 3. CHAVE INV. FASE: Inverte a fase internamente no equipamento para um procedimento de operação segura e confiável. 4. FUSÍVEL F1: Elemento de proteção geral do equipamento, Quando necessário trocar por outro do mesmo valor. (1 A)
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5. FUSÍVEL F2: Elemento de proteção auxiliar do equipamento. Quando necessário trocar por outro de mesmo valor. (0,25 A) 6. BORNE TERRA: Terminal próprio para o aterramento do equipamento. Deve ser usado em conjunto com o borne GUARD OU BLINDAGEM dependendo das condições de instalação do elemento sob teste. 7. BORNE GUARD Terminal próprio para desviar a corrente de fuga parcial indesejável em volta do microamperímetro. Posteriormente faremos uma explicação detalhada do uso deste terminal em conjunto com o borne terra. 8. BORNE BLINDAGEM OU RETORNO: Terminal próprio para medir a corrente de fuga total de retorno da amostra sob teste Posteriormente faremos uma explicação detalhada do uso deste terminal em conjunto com o borne terra. 9. AJUSTE DA CORRENTE DE DESLIGAMENTO: Potenciômetro localizado ao lado dos bornes TERRA, GUARD E BLINDANGEM que tem a função de ajustar ao valor da corrente de desligamento entre zero e 100% da corrente máxima do equipamento (entre 0 e 5 mA ). 10. CHAVE SELETORA DE ESCALA DO VOLTÍMETRO: Permite mudar a escala do voltímetro a fim de se obter maior ou menor resolução, dependendo da utilização do equipamento.(Escalas: 0 a 200,0 KV e 0 a 20,00 KV )
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11. CHAVE SELETORA DE ESCALA DO AMPERÍMETRO: Chave própria para selecionar a escala desejável do microamperímetro. Deve ser usada em conjunto com o ajuste da corrente de desligamento ou seja não devemos comutar esta chave para a posição X1 ( máximo até 2000uA) quando o potenciômetro estiver totalmente para a direita ou seja para um desligamento em 5 mA. Escalas: 0 a 2000 uA (X1) e 0 a 20,00 mA ( X10). 12. MILIAMPERÍMETRO: Medidor da corrente de fuga da amostra sob teste. 13. KILOVOLTIMETRO Medidor da tensão de saída aplicada ao material sob teste. 14. AJUSTE DE TENSÃO: Este knob atua um dispositivo que varia linearmente a tensão nos terminais de saída de AT. 15. LED AT: Esta lâmpada serve para indicar que a saída de alta tensão AT. se encontra energizada. 16. SAÍDA DE ALTA TENSÃO: Onde se obtém a alta tensão do HIPOT, situada no centro do painel do módulo de alta tensão. 17. BLOQUEIO EXTERNO: Através do bloqueio externo podemos comandar o desligamento de alta tensão a distância. Por exemplo: um micro interruptor situado próximo a alta tensão impedindo entrada de pessoas estranhas ao ambiente. Quando não utilizado estes bornes devem estar sempre jumpeados (curto. circuitado)
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5. CUIDADOS INICIAIS
1. Ao utilizar o equipamento de teste HIPOT MOD EH6005C, deve ser verificado e certificado se o mesmo está conectado a um “bom terra”. 2. Conectar o equipamento na rede elétrica de alimentação apropriada. Esta tensão deve estar dentro daquela especificada nas CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS que é parte deste manual. 3. Este equipamento possui um terminal de alta tensão, portanto certifique se o equipamento está desligado antes de fazer a conexão entre a saída AT e o elemento sob teste. 4. Tenha sempre em mente que a maior proteção para o operador é a sua própria
ATENÇÃO,
portanto
nunca
acostume
com
a
impressão
de
inofensibilidade do equipamento.
6. SEQÜÊNCIA PARA UMA CORRETA UTILIZAÇÃO:
1. Manter inicialmente o equipamento desenergizado, os medidores deverão estar apagados e o cabo de alimentação desligado. 2. Conectar um bom terra ao borne TERRA do equipamento, através de um condutor tipo malha, próprio para esta função, antes mesmo que a cabo de alimentação esteja ligado. O pino central do cabo de alimentação serve para esta função. 3. Conectar o cabo de alimentação a uma fonte de tensão adequada, verificando se a chave liga está na posição desligada. Este cabo possui um pino central que
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deverá ser ligado ao terra (para segurança adicional de um potencial zero no painel do HIPOT) 4. Com o equipamento desligado conectar o cabo de alta tensão AT ao elemento sob teste. 5. Variar o potenciômetro de ajuste de corrente de desligamento totalmente para a direita (5 mA). 6. Conectar um cabo apropriado entre o ponto de menor potencial ou o ponto de referência do material sob teste (que pode ser o próprio terra) aos terminais BLINDAGEM/TERRA ou GUARD/TERRA. 7. Acionar a chave liga. desliga para a posição liga. Se o ajuste estiver fora de posição inicial a lâmpada AT deverá permanecer apagada. Girar o ajuste de tensão para a posição inicial “partida”. Se mesmo assim a lâmpada permanecer apagada comutar a chave INV. FASE para a posição contrária a que se achava antes. A lâmpada acenderá e indicará que o HIPOT está apto a fornecer alta tensão. A chave “INV. FASE” Inversora de fase poderá ser deixada em qualquer posição no instante inicial de teste. 8. Girar o ajuste de tensão até o valor desejado, lido no kilovoltimetro, de acordo com a norma e os dados do fabricante do material sob teste. O ajuste deverá ser lento a fim de prevenir contra o desligamento do equipamento. “Ver nota adicional no fim deste manual”. 9. Se o teste for perfeito, o operador poderá ler a corrente de fuga o microamperímetro, que logicamente deverá estar dentro do valor permitido.
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10. Se por sua vez o material sob teste estiver fora das condições de isolação, a corrente de fuga ultrapassará o valor pré. estabelecido na programação e o HIPOT desligará automaticamente dando condição de se iniciar um novo teste. 11. Se desejar a resistência de isolação do material sob teste basta dividir a tensão aplicada pela corrente de fuga: Risol = Vapli / Ifuga
7. CONEXÕES: GUARD. TERRA. BLINDAGEM
Existem três bornes ao lado direito do painel do módulo de comando, rotulados: •
GUARD
•
TERRA
•
BLINDAGEM (OU RETORNO)
Através de um jumper podemos efetuar as seguintes conexões: •
GUARD. TERRA
•
BLINDAGEM. TERRA
A seguir daremos explicações sobre estas conexões: •
GUARD. TERRA (jumper conectado entre o guard e o terra) Esta condição é utilizada principalmente para ensaios de amostra não
aterradas e esse circuito nos possibilita separar a corrente de fuga através da amostra sob teste da corrente de fuga através do ar para terra, permitindo assim a medida precisa da corrente de fuga que circula na peça sob ensaio.
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Nota: Não é possível testar “cabos instalados“ neste modo de operação, pois as
blindagens dos cabos são sempre aterradas e fazendo assim impossível medir a corrente de fuga (Veja desenho anexo 1)
•
BLINDAGEM. TERRA (jumper conectado entre blindagem e terra)
Esta condição é utilizada principalmente para ensaios de amostras aterradas. Dessa forma medimos a corrente de fuga total. (Veja desenho anexo 2) 8. INSTRUÇÕES PARA TESTES DE AMOSTRA NÃO ATERRADA
Esta seção fornece instruções passo a passo para execução de testes de isolação em amostras não aterradas ou parcialmente aterradas (não considerar somente cabos, pois mais para frente temos uma seção específica para cabos) Seguir passo a passo as instruções descritas nos itens 1 à 9 a seguir: 1. Assegurar que os passos descritos na seção anterior foram efetuados com segurança “instruções de instalação” 2. Conectar o cabo de alta tensão e cabo de retorno à amostra sob teste, verificando um bom contato entre os mesmos. 3. Conectar o cabo de alimentação a rede conforme especificação técnica do HIPOT. Procure usar tomada IEC com três pinos de acordo com os plugs do HIPOT. 4. Ligar a chave geral. Uma vez ligado os medidores deverão acender.
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5. Verifique a lâmpada AT, caso esta lâmpada não esteja acesa, inverta a posição da chave INV. FASE. NOTA IMPORTANTE: Um circuito eletrônico não permite ligar a alta tensão se o borne terra não estiver devidamente aterrado, portanto o resultado do item 5 depende dessa conexão. 6. Gire o ajuste de tensão lentamente no sentido horário, até atingir o nível desejado. 7. Mantenha a tensão de saída o tempo desejado e apenas a corrente de fuga deve ser lida. 8. Retorne a zero o ajuste de tensão. PERIGO! AO RETORNAR O AJUSTE DE TENSÃO AO PONTO INICIAL, A SAÍDA DE
ALTA TENSÃO PERMANECE ATIVA DEVIDO AOS CAPACITORES DE SAÍDA E/OU A CAPACITÂNCIA DO ELEMENTO SOB TESTE. POR ISSO AGUARDE ALGUNS MINUTOS PARA QUE ESTES CAPACITORES DESCARREGUEM ATRAVÉS DA RESISTÊNCIA DE DESCARGA INTERNA AO EQUIPAMENTO E UTILIZE EM SEGUIDA O CABO DE DESCARGA PARA ASSEGURAR UMA MAIOR PROTEÇÃO AO OPERADOR. 9. Se a isolação da amostra sob teste romper ou a fuga for superior a corrente de desligamento ajustada o sistema de proteção desligará automaticamente a alta tensão. A carga remanescente na amostra sob teste, neste caso, também pode ser eliminada através do bastão de descarga equipamento.
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9. INSTRUÇÕES SUPLEMENTARES
A fim de minimizar esforços na instalação, solicitamos que siga os passos descritos nos itens de 1 a 7 a seguir: 1. Selecione o local em razoável nível e baixa umidade, que nos permita obter testes seguros e precisos. 2. Coloque o ajuste de tensão em zero, verifique se a chave liga. desliga esta na posição inferior “DESLIGADA”. 3. Aterre a unidade antes de conectar a alimentação. O pino central do conector do cabo de alimentação pode ser utilizado para este propósito.
O jumper
deverá fechar o circuito entre o borne terra e o borne blindagem. 4. Verifique se os bornes bloqueio externos estão jumpeados. 5. Coloque o controle da corrente de desligamento na posição desejada, ou na máxima corrente (5 mA; totalmente para a direita). 6. Coloque a chave do voltímetro na posição de 200,0 KV 7. Coloque a chave do amperímetro na posição de 20,00 mA. Para leituras menores que 2,00 mA atue na chave seletora de escala somente na hora em que for efetuar a medida. Após a leitura da medida de corrente voltar a chave para a posição de 20,00 mA
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10 . TESTE DE CABOS ELÉTRICOS
Antes de começar os testes dos cabos, devemos saber qual é o procedimento para um teste seguro em relação às diversas normas existentes. A tabela 1 sintetiza a tensão de teste média das normas VDE, IEC, IPCEA E AEIC Os testes devem ser feitos conforme as condições abaixo: •
No recebimento – 100% da tensão de teste
•
Antes do lançamento: 75% da tensão de teste
•
Após a montagem dos acessórios – 80% da tensão de teste
•
Manutenção de cabos com suspeita de defeito
•
Manutenção preventiva
O valor 100% da tensão de teste serve como referencia e se refere a tensão de teste no recebimento. De qualquer forma os níveis de tensão de teste deverão estar em concordância com a norma especificada na compra e a negociação com o fabricante A tabela 1 sintetiza a tensão de teste média das normas: VDE, IEC, IPCEA e AEIC TABELA 1. Normas: VDE, IEC, IPCEA e AEIC TENSÃO DE TESTE DE CABOS ELÉTRICOS COM VCC DURANTE A MONTAGEM MANUTENÇÃO TENSÃO NO ANTES DO APÓS A COM PREVEN NOMINAL RECEBIMENT LANÇAMENT MONTAGEM DOS SUSPEITA . DO CABO O O ACESSÓRIOS DE DEFEITO TIVA 1 8,4 6,3 6,72 5,04 1 3 15,6 11,7 12,48 9,36 2,8 6 26,4 19,8 21,12 15,84 5,6 10 36 27 28,8 21,6 9,3 15 52,8 39,6 42,24 31,68 13,5 AS UNIDADES DAS TENSÕES SÃO TODAS EM KV – KILOVOLTS
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TABELA 2. Comparação as tensões de teste das normas VDE e IEC (VCC)
TENSÃO NOMINAL DO CABO 0,6/1 3,5/6 5,8/10 8.7/15
TENSÃO DE TESTE PARA CABOS INSTALADOS CABOS COM ISOLAMENTO CABOS DE MASSA SEGUNDO PLASTICO SEGUNDO VDE0271 E 02652 VDE025 IEC 55. 1 Vmin. Vmáx. 3,5 . 8 12 21 . 23 33 35 33,5 36 51 52 36,5 52 . Unidade das tensões em KV
TABELA 3. Mostra como o operador deve proceder com a ligação das diversas partes do cabo LIGAÇÕES DO EQUIPAMENTO CONFORME TIPO DE CABO TIPO DE CABO
PARTE ANERGIZADA
PARTE ATERRADA
SINGELO COM BLINDAGEM TRIFASICO COM BLINDAGEM INDIVIDUAL POR FASE TRIFÁSICO COM BLINDAGEM ÚNICA
CONDUTOR CENTRAL CADA CONDUTOR CENTRAL CADA CONDUTOR CENTRAL
SINGELO SEM BLINDAGEM
CONDUTOR CENTRAL
TRIFASICO SEM BLINDAGEM
CADA CONDUTOR CENTRAL
BLINDAGEM METÁLICA TODAS AS BLINDAGENS MAIS OS OUTROS DOIS CABOS BLINDAGEM MAIS OUTROS DOIS CABOS DEVE SER INTRODUZIDO EM ÁGUA COM AS PONTAS EXTRAÍDAS. A ÁGUA DEVE SER ATERRADA DEVE SER INTRODUZIDO EM ÁGUA COM AS PONTAS EXTRAÍDAS. A ÁGUA DEVE SER ATERRADA
11. TESTE APÓS A MONTAGEM DOS ACESSÓRIOS NOS CABOS
Após a montagem total dos acessórios, tais como emendas e terminais, o cabo será submetido conforme tensão da tabela 1 e procedimento a seguir:
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1. Ligar o Hipot de acordo com o manual. 2. Selecione a tensão de teste de acordo com a tabela 1, coluna 80% e dividi. la com 6 ou 7 degraus de forma a obter uma fração de tensão, fácil de ser medida no kilovoltímetro. 3. Selecionar a escala superior de microamperímetro; elevar a tensão lentamente até o primeiro degrau, observando sempre a leitura no microamperímetro. 4. Após alcançar a tensão desejada, começar a contar o tempo e mantê. la por um minuto. A escala de corrente poderá ser comutada para a faixa de maior precisão. Após 1 minuto de aplicação de tensão registrar o valor da corrente. Registrar também este valor de corrente no gráfico, em escala adequada. (1/4 da escala total) 5. Repetir o processo para os outros degraus da tensão Traçar um gráfico pelos pontos registrados. 6. No ultimo degrau, manter a tensão por um período de 5 minutos. Registrar o valor da corrente a cada 30 segundos de forma a obter a curva de polarização do cabo. 7. Após o ensaio diminuir a tensão do HIPOT, através do “ajuste de tensão” lentamente até a posição inicial de “zero” volts. 8. Quando o kilovoltímetro indicar uma tensão próxima de “zero”, aterrar com bastão de aterramento. Para descarga total do cabo, o mesmo deverá ficar aterrado por um período quatro vezes superior ao tempo em que ficou energizado.
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12. TESTES PERIODICOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM CABOS
Este teste tem o objetivo de acompanhar o envelhecimento do cabo ao longo do tempo, para detectar variações de isolamento, e desta forma prever possíveis falhas. 1. Selecionar a tensão de acordo com a tabela 1, manutenção preventiva. 2. Proceder ao teste conforme o item anterior.
13. INTERPRETAÇÃO DOS TESTES DE CABOS
1. Quando o cabo estiver em boas condições de isolamento, a corrente aumentará mais ou menos com a tensão. Incrementos crescentes na corrente para incrementos constantes de tensão é um sinal claro de que o cabo não está suportando a tensão e que poderá perfurar o isolante, caso a tensão não seja reduzida imediatamente. 2. Compara as correntes de fuga registradas aos 5 minutos, das 3 fases do sistema, e obter a relação R, conforme a fórmula abaixo: R=(Ifuga maior. Ifuga menor) /Ifuga média das 3 fases Ifuga média=Ifase A + Ifase B + Ifase C/3 Se a relação for >2 o cabo está com sintoma de deterioração 3. A corrente de fuga lida após 5 minutos de aplicação, para tensões de teste da tabela 1, manutenção preventiva, não deve ser superior a 10mA/Km
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(segundo catálogo de fabricantes). Se ultrapassar é sinal de deterioração do cabo. 4. A ocorrência de picos é sintoma de deterioração do material isolante do cabo. 5. Se a corrente lida após 5 minutos, dividida pela corrente após 1 minuto, for maior ou igual a 1, podemos dizer que o cabo está com sintoma de deterioração 6. Se existir elevação brusca de corrente, juntamente com o desligamento do sensor de corrente do instrumento, então existe falha na isolação do cabo Nota importante: Umidade ou sujeira nas pontas do cabo, assim como no terminal do cabo do equipamento de teste, poderão provocar uma falsa elevação da curva de corrente pelo aparecimento de corona. Manter sempre limpo e seco. 14. PASSOS ADICIONAIS EM TESTES DE CABOS
Um número de passos adicionais e precauções devem ser tomados quando executando testes de isolação CC em cabos monofásicos ou trifásicos. A seguir damos uma seqüência que achamos adequadas com observações, sugestões de segurança e procedimento para desligar o HIPOT. 1. Assegure se de que todos os isoladores (cabeças de potes), cones pressionados, e outros agentes que podem comprometer a isolação estejam limpos e livre de poeira e umidade. 2. Assegure. se que as blindagens (shields) dos três (3) cabos estejam aterradas e presas perto do fim do cabo. www.eletroteste.com.br
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3. Isole a outra extremidade dos cabos condutores sob teste, um do outro e de todos os pontos de terra. Eles devem estar livres, também, de todas outras fontes de potencial de fuga, tais como pontos vivos. 4. Quando testado cada um dos condutores separadamente, os outros dois devem ser aterrados para proteger contra formação de cargas perigosas, assim como devem os outros cabos na vizinhança de teste estarem aterrados. 5. A tensão devem ser aumentada vagarosamente, seguindo as especificações traçadas para testes pelo fabricante do cabo ou qualquer NORMA apropriada. (a corrente de carga dependerá da velocidade do aumento de tensão dV/dt ). NOTA: Uma brusca variação na tensão de saída poderá ocasionar o desligamento
do HIPOT dependendo da capacitância do cabo a ser testado. 6. Em testes de um condutor trifásico, o amperímetro deverá ter a mesma leitura nos três condutores aproximadamente, leituras maiores que a esperada ou faiscamento são indicativos de um cabo com defeito, mau contato, pote sujo, ou isolador e extremidade do cabo mal vedado. 7. Depois de completado o teste siga o procedimento de desligamento correto, descrito na próxima seção. “Sugestões de segurança”. OBS:
1. A fuga varia significativamente de acordo com o tempo de aplicação e o lance do cabo sob teste. As leituras podem também ser afetado pelo tempo úmido, mal contato nos cabos, variação excessivas na fonte de alimentação na entrada do instrumento (na rede elétrica). 2. A capacitância de um cabo depende de seu comprimento, do material que o constitui e do tipo de cabo (da distância do condutor central e blindagem). www.eletroteste.com.br
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15 – SUGESTÕES DE SEGURANÇA E PROCEDIMENTO PARA DESLIGAR
Para a máxima segurança e proteção do usuário, assim como do equipamento, foram observados todos os pontos de vista técnicos e operacionais. Precauções de segurança foram enfatizadas nas instruções, contidas neste manual, para operação e manuseio. Esta seção inclui seguranças adicionais para referência sobre o término dos testes. O usuário deverá estar precavido para nunca desconectar a alta tensão ou desligar a chave principal imediatamente após completar o teste. Quando a energia armazenada for superior a 1KV, esta deve ser descarregada através do bastão de descarga. Os passos seguintes são recomendados: 1. Volte o ajuste de tensão a “zero volts” e desligue o equipamento através da chave LIGA. 2. Deixe o cabo carregado descarregar através da resistência de descarga “breeder” interna ao equipamento por um tempo aproximado de 2 minutos 3. Descarregue totalmente o cabo através de uma barra resistiva de aterramento “redutora” (barra de descarga). 4. Ligue uma conexão sólida aterrada antes de tocar a amostra. 5. Somente quando estiver seguro de que a tensão na saída do equipamento for zero volts, desligar a AT, retirar o plug de alta tensão e por último tirar o aterramento e o cabo de alimentação.
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16. RESUMO DE OPERAÇÃO DO HIPOT
A seguir damos um resumo, que deve ser seguido somente após o operador ter assimilado as condições de segurança e todas as condições descritas anteriormente. 1. Aterrar o equipamento 2. Conectar o cabo de alta tensão ao elemento sob teste e a saída do HIPOT 3. Conectar o cabo de alimentação 4. Girar o potenciômetro de programação de corrente para a posição desejada. 5. Posicionar o ajuste de tensão no mínimo “PARTIDA’”. 6. Ligar o equipamento 7. Se a lâmpada AT não acender comutar a chave “INV. FASE”. 8. Aplicar a tensão desejada através do knob “AJUSTE DE TENSÀO”. 9. Registrar a corrente de fuga lida no microamperímetro. 10. Se o equipamento se desligar antes do teste ser efetuado, o elemento sob teste está fora das especificações mínimas exigidas e será refugado ou localizado e corrigido o ponto de defeito. 11 – Voltar o ajuste de tensão a “zero volts” 12 – Descarregar a tensão remanescente com o condutor ligado ao terra.
Circuito Equivalente de um Isolante
=
R1
C1 I f u g a
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Figura 1: AMOSTRA NÃO ATERRADA SAÍDA DE AT
AT
A
GRD
T
EL
R2
ELEMENTO SOB TESTE
R1
C1 I f u g a
RETORNO
Figura 2:
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