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PROTOCOLO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS PRESSUPOSTOS DA TÉCNICA Na maior parte dos casos, o humano não segue um algoritmo eficiente para resolver problemas. Com efeito, em vez de ter em conta explicitamente as emoções, sentimentos e desejos no processo de tomada de decisão, é guiado tacitamente por estes fatores. Por este motivo, uando h! problemas de vida importantes para resolver, é mais adeuado seguir um conjunto de procedimentos segundo determinada ordem, a fim de garantir a m!"ima efici#ncia. Para ser efetiva, a resolução de problemas cognitivos e interpessoais e"ige diversas caracter$sticas, como a sensibilidade para os problemas humanos, a capacidade de gerar soluções alternativas, a capacidade de ajuizar os meios mais adeuados para alcançar uma determinada solução e a sensibilidade para as conseu#ncias e relações de causa%efeito no comportamento humano. &m formato para o treino na resolução de problemas pode incluir ensinar o aluno a ser mais capaz de reconhecer ou identificar problemas '()ual é o problema*+, a criar alternativas '()uais são afinal as minhas opções*+, a avaliar as conseu#ncias emocionais e comportamentais '(- ue é ue aconteceria com esta opção* Como é ue eu me sentiria*+, selecionar ou implementar uma opção ou solução '(Como posso eu aplicar a melhor opção*+ e, finalmente, avaliar o sucesso da alternativa escolhida '( escolha resultou* /a pr0"ima vez devo fazer uma opção diferente*+.
OBJETIVOS 1+ 2ncrementar a tomada de consci#ncia acerca da e"ist#ncia de um problema3 4+ -rientar e sistematizar a tomada de decisões para a resolução do problema3 5+ /efinir em conjunto com o aluno aluno uma estratégia de resolução do problema.
SETTING | &ma sala com acesso restrito. TIPO DE SESSÃO | s sessões podem ser individuais i ndividuais ou coletivas, dependendo do car!cter sigiloso ou não do problema .
NÚMERO DE SESSÕES | 6m média, serão necess!rias 4 a 5 sessões de treino.
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PERIODICIDADE | &ma semana de intervalo entre cada sessão. DURAÇÃO PREVISTA | 78 minutos cada sessão. MATERIAIS | 9olhas de papel 7, l!pis e borracha, esferogr!ficas : N6;- 7 '9olha de protocolo de resolução de problemas+.
G+'%o 2A | P$o(oo,o R#so,+-%o P$o.,#/as 0 s#ss%o 2 PROCEDIMENTO PASSO A PASSO Nota inicial < /eve ter sempre o cuidado de abordar as dificuldades do aluno como
problemas a serem resolvidos, em vez de resultados inevit!veis de um processo ou circunst=ncia familiar.
Passo 1 < >eceba o aluno na sessão começando por lhe perguntar como correu o seu dia ou semana.
Passo 2 < 6"pliue%lhe os objetivos e conte?dos da sessão de hoje. Passo 3 < Numa o!"#$sa !%o &'$#('"a partilhe com o aluno os seguintes pontos, incentivando os seus coment!rios@ •
crença de ue ter problemas é normal e faz parte da vida.
•
import=ncia de ter a capacidade de reconhecer um problema corretamente no momento em ue ele ocorre.
•
capacidade para identificar corretamente a (causa do problema.
•
tend#ncia para avaliar novos problemas como (desafios em vez de os ver como (cat!strofes.
•
import=ncia da crença na capacidade individual de lidar efetivamente com problemas stressantes.
•
- conhecimento de ue os problemas comple"os podem envolver muito tempo e esforços substanciais para serem resolvidos.
•
import=ncia da capacidade para inibir a tend#ncia para ser impulsivo ao lidar com problemas stressantes.
Passo ) < 2ncentive o aluno a identificar e partilhar uma situação da sua vida ue se constitua um problema.
Passo * < 6ntregue ao aluno uma c0pia do Protocolo de >esolução de Problemas 'ne"o 4+
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Passo < Peça ao aluno ue leia e comente cada um dos pontos do protocolo. Passo < 6"emplifiue a técnica, seguindo o protocolo com o problema identificado anteriormente com o aluno.
Passo < Peça ao aluno para, durante a semana, identificar outros problemas cujo protocolo ueira treinar na pr0"ima sessão.
Passo 4 < /efina com o aluno o dia e hor!rio da pr0"ima sessão.
Prepare a sessão antes de a iniciar! Em anexo a este guião estão disponíveis materiais que o ajudarão nessa tarefa 5ANE6OS 3 # )78
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A!#?os
ANEXO 3 – GUIÃO 2A | Protocolo de Resolução de Problemas
1+ D#9'!'$ o :$o.,#/a A a definição deve ser clara, espec$fica, sum!ria e não emotiva. - aluno deve ser encorajado a@ procurar factos e informações importantes relativos ao problema3 a escrever esses factos em termos claros e espec$ficos3 a diferenciar factos objetivos de infer#ncias, suposições e interpretações ue não possam ser verificadas e a identificar circunst=ncias e fatores ue fazem da situação espec$fica um problema. 4+ G#$a$ So,+-;#s A,(#$!a('"as A - objetivo neste ponto é o disponibilizar o maior n?mero de soluções alternativas poss$vel no sentido de aumentar a probabilidade de ue as mais efetivas venham a ser identificadas. /eve ser analisado s0 um problema de cada vez e nenhuma solução deve ser considerada demasiado rid$cula para ser desconsiderada A princ$pio do brainstorming. Para fazer uma lista de soluções devem seguir%se tr#s regras de ouro@ registar o maior n?mero poss$vel de ideias 'uantidade+, não avaliar aprioristicamente as ideias 'adiamento do julgamento+, ser criativo e sugerir ideias corajosas 'variedade+8 5+ C,ass'9'a$ # '&'$ <+a, = a /#,>o$ ''a A Para cada vantagem e para cada desvantagem, o aluno dever! uantificar o grau de import=ncia ue tem para ele, numa escala de 1 'pouco importante+ a 8 'e"tremamente importante+. /epois calcula a média dos pesos das vantagens e dos pesos das desvantagens. /e seguida calcula a diferença entre as médias. 7+ E,a.o$a$ +/ :,a!o A para implementar a solução selecionada ue dever! ser clara e espec$fica@ )uem é ue vai fazer o u#, uando, onde e como*
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ANEXO 4 – GUIÃO 2A | ol!a de class"#"cação $ Protocolo de Resolução de Problemas