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REPENSANDO A LÍNGUA PORTUGUESA R
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GRAMATICA NA ESCOLA RENOVAÇÃO DO ESIO DA GRAMÁTCA FORMALSMO X FUNCONALSMO AÁLSE DA GRAMÁC GRA MÁCA A SCOLAR MARIA HELENA DE MOURA NEVES
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Nv e pyrgh, 19 Ma Hela de Mora Nve Tos os direio des ção reseados à dioa Cono dioa Pnsky Uda.) Coenador
Aalba ee d silo Pjto Pjt o d ca
Syvo Uho de Cin Filho Iurção d aa
tal altrdo d d "Egat "Egat Ls, ól ob tla d Guco Pio d Mo Rvão
Ma Apcida Montio M ontio Bana Aa Lúca Rgs Rgs Cmsião
V ditoal ado acioni d Calogo a Pblicação () âaa Bailir do vo S, Bil) Nevs Mara Hea M Gamica Gam ica na ea/ Ma Maia ia Ha d M ves 9. d São Palo: Conteto 201 (Resado a Líga Pogesa Biboa ISBN 98-85-853655 Potug ca Esud e eo eo 2. PGca PG ca (2 ' au) 1 ítlo ítlo I. Séie 90-037
CDD-469507
ndc paa caogo iemático: Grmác Grmáca: a: Porgu Porguê ê: : Ensno do 2 46507 G Gái ái Pou sdo nsi nsio o 69507 °
rr Co De!o doral: Jim ink Ra D José ias 520 Alo da d a ap 05083-030 030 São Pauos• X } } 3832 5838 contxo@tocotxto.ob wwwootxtoom.b
Poibi a podução poduçã o oa o paal Os iores seão s eão rodos a a fa da lei
SUMÁRIO
A autora o cotexto cotexto ..... . ..... ... . ..... ... 7 I.A I. A SITUAÇÃO DO ENSINO DA D A GRAMTICA NAS SCOLAS . . .. . . 9 Notas preljmares . . 9 1. Recohecimento do teeo .... ....... .. 1 O para quê do eso da mátca . ........ O qe é esado
.... ........ ......... 12
eso da gramátca gramátca ...... . 18 O como o eso O "dfc o eso da gramátca 2 O papel dos mauas de gramátca ...... 2 O lvo ddátco ... ... . 25 2 scussão da stuação geral ........... . . 29 A fma fmação ção dos ofssores ofssores ........... 29 O clima rat ... . ....... ..... .... 30 A questão dos obetvos . . . . .. ...... . 32
A nauea da gamãtca ensinada . . . . . . . . . . . . . 40 As baes do enno . . . . . . 42 Dculdades e problemas . 43 3Um 3 Um baanço baa nço da queso 45 49 I. A GRAMTICA ESCOLAR . . O ojeo de anãse . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 Proposra de bases para a anáse . . . . . . 50 O exo como oganzaço da da nrmaço nrmaço . . . . . . . 50 A organaço nrmatva no texo . . . . . . . . 51 A organaço nformatva na oaço oaç o . . . 53 oganaçoo da neaço neaço 55 O teto como oganaç A organaço semântca do exto . . 58 A nsivdade . . . . . 59 A coeso texua . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 IICONSERAÇÕE CONSERAÇÕESS FAIS . . . . . . . . . . . . . . 65 Obras cadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 Bboaa comenada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
A AUTORA NO CONTEXTO
MARA HELENA DE MOURA NEVES licenciou-se licenciou-se em e as pougu pouguês-greg ês-gregoo em 1970 e porugu poruguês-aemã ês-aemãoo em 197 19744 pea acudade de Filosoa Ciências e etas de Aaaquaa. Cusou o Pogama de PósGaduação em Leas Cássicas Cássicas na a cudade de iosoa, Letas e Ciênc Ciêncas as Humanas da Unvesidade Sãoo Pauo douoando-se em 1978 de Sã Obteve o ítuo de ivedocee em íngua poguesa pelo Instiuo de Letas Ciêncas Sociais e Educação (ILCSE) Uni vesidade Estada1 Pauista Júio de Mesquita io UNESP) Campus Cam pus d Aa Aaaqua aquaa a m 198 1984 4 É possoa-adjuna aposenada aposenad a de íngua e ieaua ega do Depaamento de ingísica da acudade de Ciências e e as UESP Campus Campus de Aaaquaa e é docene de de ngua po gesa e oientaoa de eses no Pogama de Ps-Gaduação em inguística e íngua pouguesa da mesma acudade. Atua h anos como Coodenadoa de oetos igados ao en sino de íngua potuguesa na ede ocia de pimeio e segundo gaus. Coodena atuamente no com o pofesso acisco a cisco da Siva Boba o oeto Dicioário de Usos do Português Con temporâeo do Bra, que eúne pesquisadoes de univesidades univesidades pauisas É autoa de A vertete grega da gramátca tradcoal (São Pauo uctec-Edioa da Univesidade de asília 1987) de Curo de Grego-Predêutca (São Pauo TA Queioz 1985) escto em coaboação com Daisi Maadas e de deenas de pu bicações sobe íngua e ieaua gega e sobe inguística e ín gua pouguesa 7
PRMERS PLAVRS SOBRE O "MUNDO D D GRMÁTIC GRMÁTI C
) Um comptmeo comptmeo muto evd evdoo Poemos mgn que se os prossoes e nosss cos • 2• 2• gus incssm sus uls gamátc vbno o que têm em mente fe, eles começi começim m po m convte ms ou meos nestes ne stes teos: M - , , " " á entrar no mundo grátic, á. E s tmm vlssm os pssupostos o o u mn m n te vão e, nd m É , ; A , h á xí á át át x , ) m comptmen comptmento to mto mto compico compico E contim: M á Já J á , é á á S á , , é ( ( é z M não pd! A, C T é á. á z , , á S , á? M á á á á V j , é 8
A SITUAÇÃO DO ENSNO ESCOLASS DA GRAMÁTCA NAS ESCOLA
NOTAS PRLIARS
Ensinar
gamática É possível? É desejável? E é exatamente
o qu ê ? O melor modo de tenta responder a essas pegntas parece ser vecar o qe vem sendo s endo feio nas escolas, escol as, nas chamadas "a las de gamtica E i o qe aqi se z pesquisando-se seis gpos de pos sores e lnga porgesa porg esa de J e 2• gras (a pari da 5 sie do a) da ede ocial de quato quat o cidades do estado de São S ão Pauo num tota de 170 indivduos. A pimeia veicação qe todos os possoes de um modo o de oo esiam amáica A segunda qe poca ou nenhuma diença se az ene o ensno da gramática qe se empeende no l gra e o qe se s e em preende no 2 razão pela qua es análise va gnoar qalqe se paação nesse sentido. Os proessoes am submeidos a dois insmentos de in vestigação Quesionáros Quesionáros e Enrevists. Enrevists . Os qestionários qestionários pocuraram: 1 carac caractez tezr r os inormante inormantes s esp espci cialm alment entee quanto quanto à sa mação paa melo intepetação dos dados; 1
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2. regsar regsar a naureza naureza da da escolha escolha e a avaação avaação do livro livro ddá tco em uso; 3. caa caacte ctea a o tatam tatamento ento dado à gramátc gramátcaa pelo pelo prossor: prossor: aldades do ensno, bases naea e desenvolvmeto das atvdades As enrevstas de natrea nrma tveram como objetvo ão apeas uma melor ntepreação das resposas aos questo nos como também ma melhor avaação dos problemas ve rcados
RECONHCINTO DO TERRENO
O a quê do ensino da d a gamática
Nngém pode hoje la de ênca aplcada sm ondco nar tdos os procssos ao pr . Tmos d comçar por a D·se a palava aos pssores objeto da pesqusa ralada A questão questão se dvde em das 1. Paa qu s s "ns "nsa a a amát amátca ca?? 2. Para q que ue se se "sa a gramátca gramátca que é ensn ensnada? ada? 1. Qanto s aldades do ensno ensno da da amátca amátca ver verc co o se qe quase 50% das ndcações se erem a um bom desempe nho mlhor xprssão, xpr ssão, mhor comncação, mlor comprnsão (destacando-se o dsempenho atvo). Cerca de % das ndcações se ferm preocupação de nomatvdade: maor coreção co nhecmento de egas o de nomas conhecmento do padão culto Resam cerca de 2% de ndcações para o que sea uma nalda de teóca aqsção das esttras est tras da lngua/melhor cohecmento da íngua/conhecmento sstemátco da lngua/apreensão dos pa dões da lga/sstematção do conhecmento da nga abe, anda aponta q mnos d 1% 1 % dos prossors psqsados d claro que só d alas d gramátca paa cmpr cmpr o pogama ess
baixo percentul, pém, f desmentd n susequênc d pes qus que evelu se mu ms ge ess negçã d e a dade do nsio da gática. 2. Cm ns espss espss à questã questã nte nte, , há m m de n dcções p meh desempe lnguístc g egsd ms especcmente cm " e esceve melh' e gd sucess n vd pác P u d d melh cnhecment d lngu em g tduzd em sucess em cncuss e m de sempenh scl e pssnl em mm venh pnd cm utlávl p nd A qusçã ds surs d lng é vst cm um ldde d ensn deslgd de plcçã plc çã pá tc dznd-se n póp cnecmen ds estus d n gu em s e p s, u ms um vez, em e m d Qun à ndde de ensn p smples cumpment d pgm su utlzçã vem Lgd sucess n pp p p sl de ul (ce eeccs) que sgnc sgnc nvmente nã nã se pn necessdde el p p ensn d gmátc Indcções dupls de utlzçã d gmác pendd únm: • se p pvd vd em em cncu cncuss ss e vence vence n n vd; vd; • exp expess ess-s -see cetmete cetmete e se se em-c em-cet et sce scedde dde • us lígu pdã pdã/n /nm m cult e se se em-suced em-sucedd d n vd vd Indcções mtpls enem: • cnhe cnhece ce líng língu u e: te segunç segunç ns su suções ções de cmu ncçã pessr-se meh s m-sucdd n vd • exp expes ess sse se em em e sse sse em em cncu cncus ss s sse sse em pssnlmente O que cre n m pte ds css é tduçã p e ms pcs m desempen pssn e scl segun ç elevçã sc tnt d melh desempenh lnguístc cm d m ceçã de lngugem que epesentm 80% ds lddes ndcds em esps quest e 11
O que é eado
As uls mátic cnistm num impls tnsmiã cntús xpst xpst n v áic m m u.Es u.Es i pm vcçã vc çã qu fz s s psqus psqus n nsn gr máic n cl P s v ntã qu s psr cnm m ptnt qu s prn ns us mátc, pu- qu l mum xcíc qu m usulmnt licitm qu un xcutmius xcutmius cnçã qu mu muçã çã cíci i vi m v m blh ps ps n cmp átc já qu p s pnms s bs pncíp s nli nm n tu tiviAlm is ts psss psquiss crr xíc gmtc u lun qu c qu ss tv t pn m 00% sl u qu psuis bng Sã rcn gu p m cscnt crên c p xcíci muls m um vz m qul qu gups pqui O cênci ngu ngu m t t s gp xm s s ncs ncs p p v pulv p ulvrzç rzçã ã nfmçõ nfmçõ R Rnhc nhcr r cl plvs . 334 334% % 2.Rcnc . Rcnc nçs nç s intic .......... 15 15 % 3 Rnc Rnc clsic cl sic unç ntátic ntátic 838% 4 Rcnc Rcnc subclsc subclsc cs plvs 79% min mins s clss n prncmnt prncmnt 5. Us lcun . . 4 9% 6 Clsic vb qut à siivi si ivi 33 33 % 7 F áis inttic ... . 242% 8 Intc int v ... 22% 2 % 9 Clsic çs .. .. .. . 98% Div Div p pí í clsic cls ic ..... 76% Subtiu Subtiui i n nm m p p pm m psl psl m 76% 2. D plu pv . .. ...... . 54% 3 Flin vs 32%
14 Acen Acena a ej ejus usca ca o ac acen ento to .. ..... ..... ..... .... .... ... 15 Usa dtadas palava m as .. . .. sabs bs ..... ........... ......... ... 16 Separ sa 17 Apassiva ases . .... ........ . .. .. 18 Apa as ... . . ... . .. . . . .. 19 Reconhce ementos mócos ..... .. .... . ... ... .... 20 Tenamnto otoáco . . 21 Recohece o númo de saas saas d pavas .. .. 22 Reconhece gêneo ... .. .. .. . . 23 Da adetvos coespond coespondents ents a sbstantvos ... .. ... . . ... 24 Classca temos . .. 25 Classc peíodos .... ... ... .. . . ...... 26 Cmpe Cmpeta ta lac lacnas nas com dea deados dos tmo da da oção . 27 Cons es na passv passvaa ... . ... . ... .. 28 Faz concodâca vebal .. .. . . .. . .. 29 Indca Indca e stca a cse . . .. ... 30 Mda a posção do seto .. . . . .. 31 Pssa ss pa p a o plul .. .. . .. . . 32 Faz análs mooógca 33 Mda o tmpo vebal .... . . . .... ... .. . 34 Sbs Sbs locõs advas po adtvos .. sb stantvos dvados d vados d atvos ... .. 35 Foma sbstantvos 36 Emp Empga ga snônmos aônimos ..... ... .. 37 Empega homófnos .. .. ...... ... .. palav plssêmca ... .... .. 38 mpga palav 39 Pocu plav plavs s no dcio dciono no .... . . .. . 40 Sepaa sílaba e clssc qanto ao númeo de sílaba .. .. .. ... .. ... ... ... ..
1,32% 1,32% 10% 1 0% 10 1 0% % 0,88% 0,88% 088% 088% 088% 066% 0,66% 044% 0,44% 0% 044% 0,44% 0,44% 044% 0,% 0,4% 0% 0,% 044% 04% 0,44% 044% 044% 044%
Veca-se qe o gupo dos quo execícos mas apcados qe ão ão os tvos o c conhe onhecme cmento nto (e casscação) da class de plav plavas as e das da s ões stcas stcas é esponsvel esponsvel po 6267 62 67% % das onc; somandose somando se esse gupo gup o oconcs qe qe ocpam ocp am o qto g ga a e o sexto sexto qe tamém se efem a classes clas ses de d e pava pava e "anlse snttc espectvamente cegase a m pecetul de as de 70% o qul ad se eeva se cosdedos os eec cos qe se enconm as posões 9, 1 O 25 e 2 6 todos eat eatvos vos a ões sttc 3
A distibuição por áreas do progama de lngua pouguesa (n cudos, agora, ambém os exercícos que tveram ocoênca ocoênca sn ga em qalqer qalq er os gpos) por ordem de eqênca eqênca a qe se apesenta a segu: J. Clases de paar ........... .............. ... 3971 % 2 Sntxe . . . . 35,85% 3 Morloga ..... .. • .. . ... .. .. .. ... ... l 0,93% 4 Seânca .. • • . • • • .. • . • . • ... 33% 2,41 41 % 5. Acentuaão . . • . . ...... . . . .. 2, 6 S Sla laba baçã ção o . .. .. . • . ... .. ... .. 2,25% 7 Teto ... . ... • • . . • • . . .. 144% 8 Redação . . . .. . .. . 144% 9 Fontca e Fon Fonolo olog gaa . ... . . 096% O oaa . . . ... .. . .. 080% 1. Estlístca . . .... . ...... 032% 2. Nves d lngage .. ... . 032% 3 Verscação ...... .• .. .. .. . 016% Apona-se a Casses de palavras como área atônoma pela ata ncdên ncdênca ca de d e eerctação com essas entdad entdades es stá abigada abiga da na moooga a parte relatva à exão devação e composção de palavas umpre obsevar qe se optou por regsar todos os exerccos fecidos pelos pofssores mesmo os que não const tem propramente eerccios "gmatcas, como por exemplo os de redação o de nvestgação do texto. s eerccos sobre classes de palas e nções snát c os úncos qe ocoeram em todos os pos corespondem a 75,5% do toal e o prmio luga mais a vez das casss de paavas paavas o qe, na vedade e cuosamente cuosamente não coespond coespondee ao que se veca nos cadeos dos anos onde o pedomno de exerctção da análse sntátca reconhecmento e classicação dos teos da oação e das orações do peod peodo. o. 4
Uma impoate questão pesquisada a consideração consideração do pa pa-pl da dfnição da dass ntidads no nsno da gramática. Procrou-se vercar: a) a capa capacida cidade de dos aunos aunos para mul mular ar deções; deções; b a necessida necessidade de de se se ulaem ulaem deçõ deções; es; c) a relaã relaãoo das etidades etidades que que os alos alos conseguem conseguem den denr; r; d o teor teor d d de deçõe ções s A metad metadee dos pro prossore ssoress decla declaou, ou, sem eservas que seus alunos chgam a dr ntidads gramaticais crca d 30% zam rsras crca d 20% dissam qu sus alunos não r mulam deções. Quanto à giimidad do lugar das deniçõs no nsino da gramática gramát ica em • e graus, tmém a metade dos dos professoes profes soes con sida qu ncss ncssário ário ue "s nsinm dçõs da outra m de, 60% 60% jugam que as deções não são necessáas e os os resta restates tes 40% (0% do otal ugam uga m qu las não dm sr nsnads ms alcançadas pelos pópros alunos s raões mais equntemente apontadas paa a ncssidade do ensino das deções são 1 las pmtm roncr as classs gamaticais os r mos da oração la lass dsenvolvem dsenvolvem a capacid capacidade ade d d snts d anális do process pro cessoo lnguísico ln guísico;; elas são necss necssáa áass paa o domíi domíioo da temno temnolog logia ia Foram as sguts a entidads que os proessors apontam como as que seus aluos coseguem de: de: substantivo aevo vrbo sueto predicado prdicado r r al obeto d deto Vrca-s qu só aparcm dçõs d classs d palavrs e de nções n ções sintát sintáticas, icas, com c om ande maioa quase 70% das pr p r meiras Vric-s mbm, que as única cass apontad são 15
as exicais e que os teos da oração apontados são quase excusi vmene os chmados esencai, o que pode sugei que que esco lh se deveu que são ea s eniddes que os próprios pfesso res se sentem mais à vontde vontde pa p a deni: deni: ) pr serem s primeir primeiras as e as mis tds ns esco; b) por serem, qunto à clsses as ue aceitm mis cilmente denição nociona ) por serem qunto à nções as mais geais. Aprentam-se a segur como amosa as deniçõ que um dos p pos os pesquisdos pesquisd os (G A 33 profesores) pr ofesores) apresenou co como mo as obtid dos lunos qais pelo qe se depreende são aceias como aduadas ou ou são msmo nindas pos prosso. Esses esutados mosm qu • a deniçõ denições es ds cls clsses ses de palvr palvr tod todas as leicis leicis como pontado acim) ão nociois nociois • há mosas mosas de de indstn indstnção ção entr entree o te term rmo o lingíst lingístco co subs subs tntvo djetvo djetvo verbo) e o rerente rerente nomedo "subsnti vo é tudo o qu s pod dsnha; "dtivo é qidad; "verbo é ação • a deni deniçã ção o de suei sueito to não apresenta apresenta como entd entdade ade gené gené rica ma ntdad sintática (por mplo trmo da oração; cega a cond nção sitática com o rerente ser d classe nocional que normamente ocupa a posição de sueito (o sbsttivo); na vrdad dção d suito suito é pr prdoi doi nntement de em e a denição de predicdo predomi nantemente a de rema "sueito o ser de que se dise decla ra agm cois; "sueito o ssunto da oção; "predicado o que se diz do seito; oas deições de de sueito e de predicdo são pumente semânticas "seito é o que ptc a ação dção dção d papl smântico) "prdcad "prdcado o o que idi ca ação ou esdo do sueto denção noconal da case que ocupa posição de sueito) • únic únic deção deção de de subclas subclasse se apresen apresend d não provê provê o conceito da classe e portnto não dene apena subcass c assim el seri válida se se segisse à denição d clas s qu é o qu ocor nos livros o que pod tr inuncido os ntes 16
Formulação d defçõ que os alun conseguem apntar apnta r a scs
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O como no ensino da aática aática Um prupçõ pfr, pr à quã p gm é pçã pl x m p p xçã xçã ml. F m 50% p qu m p (mu v z m pçã qu pvlm pvl m x póp lu) mpl C 40% pqu p u l p 5% m m pvg xçã m p p lçõ qu vu pém Ev qu "p m p qu qu u ( u pv) p l gçã A qçã v p é g p m quê: • • • • • • • • •
l ó - í; l p xpçã x; l l p p u u l l ;; pçã lu lv ; xp x p ç çã ã x x í í ç çã ã;; xpçã mâ xí; xp x p ç çã ã x x í í x xçã çã xpçã lu lv blh bl h m í
V qu m p p p qu p m xplçã mé A gan m p u u l l p p çã m úlm p p p. Pa v v m uçã xã b gu gu u pqu pqu qu m m m m m Puu pm qu zm l u u p u sujeit bet dret. 18
Vericou-se quanto ao sujeito que a maioria (cerca de 80%) dos professoes leva seus alnos à concetuação por meo da de o conceito; deses a nição, enquo uma minoia operacional grnde maioa quase 70%) z a clássca pergunta quem?" ou o quê? ntes do verbo e o restt oper ralmente; concordân ca substubidde por pronome coocção à qerd do verbo) quanto ao obeo dito cec de 90% concetuam concetuam pela deç deção ão e o rest restt t ecoe ecoe à perut perut depois do vebo. Quo à nauz das deções apresentd vericouse que el são prerencalmente as de ema mas de 50%); as ou tras se erem à noção semântica de rnsitivdade na maora das vezes 80%) denticndo sueto e agente. As deções paa ob eo dieo reemse predominntemente quase quase 100% 100 % ao cte complemen comp lementar tar sem preposição desse ermo contemplando contemplando o seu cráer de complementdor em cerca de 40% dos casos e a naure za trnsiivodiret trnsi ivodiret do verbo completdo o que congura denição ciua em outos 40%. Cerca de 3% d sposta dão ao obeto direto a deição de pacene Do mesmo modo que no caso das denições aprsentadas como dos alunos h probemas na indcação do gêneo sobre o qual se az a direnciação especíca Em cerca de apenas 30% dos cos é ndcado um gênero cavel: termo, termo d oração ou termo sintátco; nos ouos casos, os gêneros apondos são para seto, se tema e assunto e para obeo direto palava se e a deção peca pos pos pela base Em 20% dos d os casos po ouo lado não se provê nem mesmo a rulação poposcional de deção; cega-se a denr sueito sueit o como quem az aguma coisa ou ppel accal deno da se Ou ponto que se ora or a à pesquisa pesquisa e que i ives ivesgado gado o modo como como se condz em sla sla de aa a avdade de de rconec mento d entiddes igsc aivdde que como rvelav os ddos a pedoate n aula de mtica Piuse, pi camene, camen e, que os prossoes indicsem como os alunos ronhecem 19
substantivos e verbos em um texto. Deve-se observa que 20% dos pesquisados deixaam de sponder à questão e 5% deam in mações vagas sobe o to de pocedeem a uma execitação paa chega ao ecohecimento ecohecimen to dessas classes A mas sicatva con cusão é que os pofessoes, mas uma vez amse nas nas deções paa opea. Quato à nauez das mulações invocadas paa di igi s atividads d vicação d ptncimnto s classs substanivo e verbo, vecouse que: a qua quano no ao subsn subsniv ivo o • a indc indcaçã ação o pedomn pedomnante ante (75% (75% é que o subs substnt tntvo vo é nome dos sees; • 13% das indicações indicações são mais (de disbui disbuição; ção; • 3% das indcações conêm gaves equívocos (subsanivo como agene ou com como o ndicado de coiss sensíves e ms conceas; • nehum poesso deu ctéo de eão como caacteza do do substantvo; • o toa toa das das indic indicaçõ ações es noc nocion ionais ais mais de 80%; 80%; b) qua quano no ao veb vebo o • s indic indicações ações de caát caáte e nociona nociona coespo coespondem ndem a quase 70%; as puamente nocionais (sem associação a ous co espondem a quase 50%; • as indicaç indicações ões de eão coesp coespond ondem em a ceca de 30%; as as puamente eionas sem associação a ouas coespondem a ceca de 5%; • 3% dos nomates apensaam a indicação eona à nociona; c qua quao o ao czam czamento ento ds dca dcações ções dds dds paa paa as duas duas casses • 40% dos nma nmanes nes igam igam nome pa pa sustn sustntvo tvo com ação/nômeno/esado (paa vebo em suas indcações; • 30% não e indcações eonas eonas paa o vebo; • 0% eam indc indcaçõe açõess mais paa o substantvo de dis uição e exionais pa o vebo Vecase que é p o substantvo que as dicações nocio nas têm tê m maio pedomínio. Paa Pa a o vebo o edomínio se matém matém
mas o ctério de exão, que é prac pracament amentee nexstente nexste nte no caso do subsantivo aparece como basane sgncatvo. O o de o ver bo exonar-se em caegorias que lhe são especícas deve ser o responsável por esse to O "difcil no ensino da gramática A ande maoa dos prossores (mas de 60%) atibuu as culdades culdad es a poblemas dos aluos aluos:: lta de esço lta lt a de nte resse lt de vonade de pensa pensa l de maudade maudade lta de capa cdade de absação, l de percepção da uldade da amátca Ous 7% apoadamente abua as cudades à escola (métodos ulapassados aabezção decente, eerctação ente dante e cerca de 3% consderam que é à própra matéra que se Lgam Lg am as dcudades Fo reatvamente elevada a pocenagem de pofessores que declaaam não er dcudades (quase 20% Quano aos ponos especcos de culdade, a quase tot dade das rsposas dz respeo à stae rrndo-se mas espe ccamnte, ccamn te, a a . com compr preen eensão são ds ent entda dades des sntát sntátcas cas sujeto e predica; 2 com compe pensã nsão o da noç noção ão d nst nstvd vdad; ad; 3. com compr prn nsã são o d nt ntda dad d pav 4. co comp mpre reen ensã são o da entd entdade ade agente da pssiva; 5. classcação do predcado 6. det detmn mnaçã ação o da ds dsnç nção ão ene ene • suj sujeto eto nd ndte tena nado do e sujeto sujeto "ulto "ulto de terce tercera ra pesso pessoaa do pural pural nom nal e adjuno adverbal • complemento nomnal • objeo ndeto nd eto e adjuto adverbal • oração adjet adjetva va rest resttva tva e oção oção aetva epl eplcatv catva a O papl dos manuas d gramtca Cerca de 66% dos pofessores pesqusados caram nas res posas aos qustonáros m o dvos manuas d gramátca que dm consulr Aqu não s ndcarão os nomes dos manuas 1
Os prssores prssores têm pcurado r alas d gramáca nã nratv. 3.
O modo de desenvolvimento das auas de gramátca sisemá i , espiamnt a omposição dos xrcícos d gramáta a que são submetidos os aunos mosrm muito aramne que o ensno da da gramáia gra máia normaiva m grnde porcentagem porcentag em subs subs iudo po nsino da gramátia dsriva spiamnt aio nômia. O que se sisema é o quadro de enidades da íngua (cass casses es e subclasses) os paradigmas as estruturas. O que se cobr ramn o rcocmno d unidads o ronimno de nções ntrafásicas Essa é a sposta dos prossors à obrança qu ds s a d uma "modeção do nsno da grmática já ue a êas no ensino de nomas de uso da íngua ou sucentemene estigma izadaa paa qu o possor s nu a mant-s nl ou s nu izad a onessa que nee se mantém O rfr vram qu ramái "n á rvido rvi do par par ada 4
Os prossores sustituírm sustituírm o ensino da amática normaiva peo d grmáia descriiva mas onservam a deia de que a a mátca pode poderia ria ou deveria serir para subsidiar um mehor de smpho ingusto dos aunos À ra pois d vr ritido o ensino nomativo da ngua, ngua, o prossor o aboiu ou quas aboiu das auas sistmáticas da gramática, mas não sustituiu a ideia d que é ao nsio da ramática ramátic a que abe propiciar uma redução nas inações aos padres trdiionais prestigiados pea amada cuta da popuação É ass que que os o s prossores daaram u os auos tam bém ees onsideram que no têm nada qu azer na pátia om os ensinamentos transmitidos nas auas de íngua pouguesa. Assim: 47
• se não se aboliu a ideia ideia de que que o aluno dev devee chega chega a um bom desempeho em termos de coeção de nguagem; n guagem; • se a gamátca nonativa (que ea a que ensinava o alu no a esquiva-se das inações comprometedoas de um bom padão de desempenho linguístco, nos temos da coban ça social) está despesgiada a ponto de poucos pofessoes ousaem conessa seem seus densoes • se a gamática descitiva que substiuiu a nomativa po ça da pópia pópi a cobança instucional) nada nada ensna com es peito a um desempeho mais coret coreto o que é o pestigiado • o ensin ensinoo da g gamá amác caa "não se see e paa paa nad nada a.. 5
Apesar disso, os professores mantêm as aulas sistemáticas de grmática como como um riua ri uall imprescind(vel à legitimação de seu papel.
As enevsas evelaam que que as mílias que que têm condição de acompanar os estudos de seus lhos não pedoam a inexistênca de um ensno sistemátco de amátca nas escolas As obsevações asistemátca tópicas ocasonas não peenchem a exigência de uma atividade paalela instiuda com sistematcidade. aluno s é mu O neviável mau desempenho da maioia dos alunos to mais cilmente abuído pelas mílias a um "mau desempe nho do posso se ele não z egisa nos cadeos dos alunos uma execitação e/ou uma teoização dos os e das eas a maticais como pae das ativdades em sala de aula e exacasse. É como se o poesso com co m aulas egulares de amática amática povesse para si um áibi paa o caso de uma l l de progesso do aluno na apoiação que ese deva aze, gadativamente, dos ecusos de sua língua O poso sabe que, para a mlia de um aluno que "ceva mal ele seá mais culpado se não ve ensinado mática em saa de aula Assim, emboa embo a saiba que a amática que ele ensina não ajudará o aluno a esceve melo em nehum dos pontos de vista) ele cumpe o itual do ensino sstemático da gra mática como meio me io de exise de culpa maio 48
A GRAMTICA ECOLAR
O OBJETO DE ANÁLISE ANÁLISE
Todos sabemos que é impescdível prove-se ua descição ampla da lngua qu sva d supo à dscção qu s pomov em nvel pedagógico. Essa tare, que vem desaando há tempo os pesqusadoes baseios começa a se empeend empeendda da no âmbto das univsidades como pae de uma pocupação com a amá ica pougusa qu dvá maca, po qu s m nodo, a d cada de 80. Pac, tto, qu uma anális puamt al ão cumpá, por si as nalidads nomalmente popostas paa o n sino da amática o 1 A e 2A 2 A aus aus Nesse nívl spease uma u ma a máica pota a se opeacioazada por não especalistas Isso é o qu speam dos dos pesqus pesqusadoe adoess os pofesso pofessoes es d 1 Q e A gaus, como se pôde veica no desenvovimento da psquisa língua em uso oeece compcadoes no nel semântco no nívl paáticodscusivo a língua m cionamn o u m d s ojto d anális m nívl pdagógico, pdagógico, já qu qu a compatetação da aátca como disciplina desvculada do uso da lna tem sido um dos andes óbces à pópa lega ção da amática como disciplina com luga no ensino da línga potuguesa 49
É óbvio que tal poposta no signica a desa de uma no sepaaço metodológca cidadosa ente sintaxe e semântica ou semântica e pragmãtica, ou mesmo entre níve discusivo e nvel de ealizaço. Peo contáio o qe se petende ma análise qe considee as dientes contpares o que signica distingu-as na anáise opeando opeando com conscência dessas distinções. distinções . Consideado que a nidade ásca na anãlise da ínga em ncionamento é o texto cabe consde a naeza dessa unidade opea narea que deteinaã a post de anãlise e as bases de opea cionalizaço.
PROPOSITURA DE BASES RA A ANÁISE A poposta que se t aq aqii se s e liga a uma teoa ncioal da linguagem A base paticlamente Haliday Halida y (1967968 973 985). Como a iso ncionalista pode pemiti uma melho opea cionalizaço da aãlise lingustica em níve escola? Estabeeça mos nesse sentido tês posuados: • O texto texto tem de de se se visto visto como como ogan ogania iaço ço da infoma infomaço. ço. • O teto teto tem tem de se se viso viso como como ogan oganiza izaço ço da nte nteaç açoo linguística. • O exo exo te de se vis visto to como como ogan oganaç aço o semâ semân nca ca
O exto como organizaço d a infrmaç infrmaçoo Dscutase a esto da ogaizaço da infomaço em dois nveis • O teto teto se se compõe compõe de de nida nidades des in inati atias as ue em te te mos de delimiço e extenso so independentes das uni dades sintáticas A entonaço compõe bocos de inaço 50
idades sigcativas do discurso reaizadas nologica mete pea tonicidad tonicidade, e, oganizadas em too de potos proe mietesmietes - os cos de ioação. Os Os diretes eitos que se obtêm a oaiação do txto reacioamse com a sces são iear dos bocos boc os de irmação e com co m os os dietes die tes mo dos peos qas conome o sistema da ngua em questão os os os o s cos - pincip scudáio(s)scudáio(s) - dntro d cada boco • O texto organia também inraoracionamete a inrma ção qe veica Toda oração implca a escoa de m tema em too do qa se assetaá o exerccio remático. Seecio ado por opção do late pa organação da inmação a sequêcia dos eementos d oação o tema é o poto de partida da oração oraçã o enqanto mesagem Representado aqui o sobr qu o ate escoe flar, o tem cosist basi camte no prmeiro meto d oração, o qua , pois, o tema ão marcado.
A ORGNI'ÇÃO NFORMV NO TO A considrção d oganação do texto m bocos d ior mação prmit qu, m nív scoar igs aális da lgua com prodção e recepção do texto As chamadas "auas de redação têmse imitado a ma enco meda de textos (sob pretextos aos aunos: dãose temas, icios sitações epgas e soiciase dos aos qe componam m texto sob tal t al motivação Os possos etrvistados dissem que isistem mito com os anos an os nos seguinte seguintess pot potos os enre ous: a) necessidade de de qe o texto ena começo, começo, meio e f; b) necessidade de qe ee seja vaado o regiso regiso adeqado adeqado ( q na maio pate das ves s considra sja o rgiso a da gua escrita; c) atenção especia à coeência coeência it itea ea.. Essas indicações se fem eetato sem quaquer oen tação paa sua operacionaização, como se o simp aear para as qestões o que que ambém em sem sempre pre é ito) desicmbisse 51
o pos posso so de uma atuação dieta dieta no peenchime peenchimeno no dos quisi quisi os assentdos. aulas de leia e inpeação, por ou ado eduem-se, no que espet à atuão do pofesso, a ma reco mendação de eit atenta (paa a inepetação) e xpssva (paa o desem desempenho penho oal Deendese aqu que a consi consideç deção ão da unidades in inmaci macio o nas da ogazação dsas udads m oo d ocos d ins dade pde p de leva a que se s e denvovam cm sucesso sucesso váias aivdades ndamentis no ensno ensno do do veáculo veác ulo Podem P odem se apnados: AO desempeho linguísico. Sobe s bases pemitese a oenção oenção de 1 ecáci ecáciaa noativa noativa pea pea adeu adeuada ada sequen sequencia ciação ção e ogani ogani ção ina dos blocos; 2 ecáci ecáciaa de ecepção ecepção de eos eos ois ois pela deec deecção ção oie oie d com consequene ecupeação adequada da sequencaçã sequencaçãoo e da oanização oan ização intea dos d os blocos omativos 3 de delid lidade ade de epesen epesenaç ação ão do coneúdo coneúdo n nativo ativo na passagm do txto oa paa o escito ss mcaismo implica o emprego adequado dos recusos de que dspõe o sistema gáco da da lngua para a) codicação em snais (de acenação e de pont ção) dos supasseentis pecilene do aceno de ensidad b) susiuição das acas signicativas enonacionai enonacionaiss po po ecusos maticas (mooógcos e sintáticos que mte a ogaza ção da inomaç inomação ão do teto; 4 del delidade idade de epesen epesenaçã açãoo do do coneúdo coneúdo nmat nmativo ivo na e cuperção do eto oal aavés do escito esse mecasmo mplca a deco decodic dicação ação adequ adequad ad dos snais snais de que que az uso a íngua es ca paa pa a egso de d e supasegmentas supasegmentas pecepção do eito in avo de deeados epedienes epedienes gaaicais gaa icais (orogicos (orogicos e sináticos) que respondem na lngua escria, por deteminados eitos inmativos Essas quao modalidades de bom desempenho coespon dem especvamene a 52
1. 2. 3 4
boa reda boa redaçã ção o or oral al;; boa inte intepre preaçã ação o de de texo texoss oais oais boaa eda bo edaçã ção o esct escta; a; boa leit leitua ua e inte interet retaçã ação o de text textos os escros
B) A compe compeensão ensão de peculiaidade peculiaidadess do sistem sistemaa da d a lngua na organiação organiaçã o dos blocos bloc os inrativos Sob o ângulo que aqi se apona, podem examina-se questões que têm ofeecdo poblemas como: • a posção do aet aetvo vo em reação reação a seu núcle núcleo o substa substant ntvo vo a obtnção de eitos com o emprego da ma macada que em poguês é em gea a anteposição; • a naueza naueza da oraçã oração o aetv aetvaa explica explicativ tiva a que que em poru poru guês não em marca segmenta, caacteizandose caacteizandose pelo cote entonacona entonac ona do boco que provê inorma inormação ção não restritiva; • a organi organiação ação da dass inerrogat inerrogativas ivas gera geras, s, qe qe em poug pouguê uê não têm ordem ígida e obêm seus eeitos basicamente pela disbição dos cos entonaconalmente marcados; • o espaço de abngência da modaliação advebial Tl vez e vá (apenas um bloco enoacional com sbjuntvo a modaliação incide sobre o prediado+ aumentos Prova vemente eu vo (dos (dos bocos entonacionais) entonacionais) com ndicatvo ndicatvo a modalzação modalzação ca nouo nivel de inomação inomação o que os o s pi cos entona entonacionai cionaiss e a pasa indicam • a eal natueza de cetos vícios/gas de linguagem como o peon peonasmo asmo e o aacoluo, que podem se avaliados, avaliados, enquan enquan to vícos o enquanto guas, a pari da avaiação da ecácia inmativa, á que enconam expcação nos mecanismos mecan ismos de de topicaização semântica e/ou discrsiva
A ORGANIZÇÃO NFORMATV NA ORAÇÃO consdeação da oganiação orcona independente mente da oganzação sintátca da oação pemte o amento de 53
áras quesões obr as qas os pofssores se maifstaram ao pa s diudds o ao da gaáia. Ua das ms mpoan mpoanss é coeão da aua ds en enaes aes sujei pedcado. Pa quet coicdêcia ma ujio d m ld, ma pdo d o lemeno ujto prdado tm masarada a anlse dsasaa a sa aureza ná ica. B sada qesã xise p plo p qu oõ o Na Áfra tm lão, Hoj Hoj tm marmada, Aqi em poblm s qs o prme eeeo o ema é seto m suj cias it ms cilt cm o eb r qe eecioa doi ague, d e om vb havr que ã selcoa jo Na vad a fl d idç da gn gnizçã izçã mái a s mp q s pam tid ife nív, ema e se. Esa ps obtee de ce de 70% os eea ço de eio mo d al s laa o/ se z a ecaraão" Aus posse mas uidaoss ale m ara o de e e refe a uma delaraço lngsta lógca que s ema e e osedo a se ea popsão lógca Eetato eh prosso se peoupo esar cno a vrdad a íão t á qu oo se pô ecee e moo mo lao o su eo paamee e co pto e pard a oaçãodclarão , co a Itrssan osa qe s o o d o su n o e o qal e deca alo" aa na açõe eclartias (uca as togativ togativas as as mpeaas nas optva ), é erebd erebd gel a osão é a esosál po um gade núe de apo ras c s dfo os ossors ossors o dsolvm dsolvm do o d amá Ce q, gu gu qu f pad os Qsons nvss: • O fo fo d d H es es no r r sji sjio o Exism Exism ors o sjo os o fo r o s atu n oaza tma s duas ses mascaa a compeenão a
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tura sitática ligada à trnsitividade, e independee da da or ganizção da as enquano enquan o mensagem). • O to to de se se oside oside "a "ado, do, "ã "ãoo atrl atrl o apa apa reimento do eemento Agente, nas oações de voz passiva: onsiuindo duas opões diferentes par a organização da mesagem a se ativa e a passiva repsentam dientes seeões de tema; o tema natral (ão mrcado) da vo ati va é o sujeo Agnte), e, aturamete, a orção que se or gaia co vistas vistas a rebaa esse eleme elemeto to dessa posião - a passiva tende a pescindir totlmente dele em e m seu oteúdo coicado ratase, a vedade, vedade, de uma reoriet reorietação ação da pre dicação para ouo tema represnado estuturalmente pelo sueito Paciete, Expeietador, Beeciário) passado o arumeno Agent Agentee a uma posição posição de importân importânia ia secun dia cmete cmete chegndo a ero) a ogaiação da ior mação. Deves observa que o que se otou a pesquisa i que a úia proupaão dos proessoes om o esdo da vo passiva é a eeição da trasação passiva enquano eutua sitta g d É através da linguagem que se estabeecem e se mantêm as laõs humaas Os indivíduos itragm lnguísicamt o cando ere si os papés de lane e ouvite nquanto lante, o indivduo dirig a isrão dos paicipats o circuito d cou nicação, seleconando a) o modo de seu enciado, e b) o próprio suito da stração sitática O modo que é origaóro na oraões independentes epre snta a orgaiação dos patipats a siuação d la Por P or l, o late escohe enre declarar pergunar, ordenar pedir conmar pdi coação prsuadir, tc isto por l o lan dn seu pape em rlação ao inteloutor e à inerlocução Por outro lado o at s isr a situção d la ompodo oçõs pa as ais escolhe um sueito que pde ser o própro lante (pimeia 55
pessoa), o ouvinte (segunda (segunda pesoa) ou nenhum do interlocuores não pessoa "cea pesoa). A aenção paa esa dmenão da linguagem permte que no ensno da íngua se dê tratameno adeqado a queõe como: A) As modaidades modaidades de ase
O que qu e e veicou na pesquia que quando o profesoes aam da quetão da modalidade de aes o taameno é pamen te ma pedee que o alunos anr anrmem mem uma ae dlaaiva em neogativa etc o ainda que ponuem ponuem aes dadas por e e co; neste úlimo caso a ase inerrogavas e as excamaivas vêm compota com palavras inerogativa e excamativa r pectvamente Não se percebeu nenhuma orientação segu sobre a própria natueza do modo enquano componente oracional, obre o modo enqunto enqunto opção de nvel nvel inteconal inteconal paa cuja epesão a língua provê recro variados Não se dsingue pois ente in tergçã (modaldade de se) e se de frm integtiv. Assim tiam-se apenas nas auas de gramica ases de frma intrgtv, dvociandoe esa execitação da reaidade de uo da ngua pelos aunos o que ica sa ncionando a escola como dutoa das mas de epesão Equece-se que a gamátca eta sevindo ao deempenho e ouxer à cnderação a lta de unvocdade ene a opçe de modo e a mas mas xa para sua expessão expes são sem iso cam ca m em supote de explcação to to como como a) a ) contituir contit uir peddo de nrma nrma ção uma se que não em rma interrogat interro gatva va como Agora eu ou sber direitinho que cê fez ntem e não constiur pedido de inrmação uma ae como Vcê não apende nunca? dita ao ou vinte como cens a uma lta cometid cometida; a; b) constitu constituir ir odem uma carr e que não tem ma mpr mpratva atva como Esta sala tem de ca limp té trde dt ao encaegado de lmpea e não constu ordem nem pdido uma se rmamente imperativa como Vá ver se est n esqin dta a alum alu m que aboece o late. 56
B) o modo modo ver verba bal l
Os únicos exerclcios sobre modos verbais contempados nas escoas, segundo esa pesquisa, dizem respeio a: 1) identicação dos diferentes modos; 2) conjugação de verbos em detemiado modo; 3) preenchimento de acunas com rma verba de deter mnado modo. Agus prossoes prossoes pssam aos auos a eoz eozção ção constante dos manuais reente ao vaor dos modos, como, por exempo: "indicaivo - em rerência rerência a tos reais reais subjunt subjuntvo vo em rerência a tos duvidosos, prováveis, possíves, etc. imperati vo epme ordem peddo convite conseo súpica Eviden temente essas indicações não encontam encontam cospondência no uso, e poto poto nada nad a acresceam à apdigem d íga peos au nos porqe • não dstingem modo verba e modaida modaidade de de ase • é dfee dfeene ne por por exemp exempo o o vaor vaor do do ndicav ndicavo o em uma uma a a se decativa (Você a a muto bem) e em uma ase impera tiva (Você a tudo o que quiser qui ser e depois sai.); • nã não o contemp contempa a o modo verba verba con conme me o estu estuo o sitá tico da ase (independente (independen te ou ou pincipa/s p incipa/sbordinada bordinada • em ma ma as asee como Eu gost gost aa que você você viesse viesse o subun subun tivo não ndica por s a não reaidade (evenuaidade, probab idade como apontam os mnuais de aáca ao ttem dos modos verbais, mas m as é automái automáico co condicionado condicionado pa ex pessão de evetdade da oração pincipa essa ordem de consdeções que peite idenicar uma modaidade bem pecuia pecu ia paa o sbjutivo qando em oações idepedentes a modadade opttiva desderava de ases como Bons ven tos o evem! • não eva evam m em conta conta a ocoên ocoênca ca de eeme eemento ntoss modai modaiza za dores da ase em ases como u ch q l m, Provvlmnt vm a decaação de que ee vem expssa o modo dicativo modaizada epistemicamente deixando de expressa "to rea diretme do que apotam os os manuais em gera 57
C) As pe peoas oas do dicuro
Os possoes demonstaam não econece as especici dades da ategoia o enquanto entidade do disuso e en quanto lmnto da stutura morossitática da as. Lvados pela pópia oganiação dos manuais de gamáica, eles pedem po exemplo aos alunos, que conjuguem o ebo na teceia pes soa do impeaivo; aos possoes demonstaam algum inô modo ou esanheza e a essa possiiUdade que eles el es considea am sse a de dar odens a alguém qu não sea o ouvn (não pcbndo que na dad um imp impatio atio do tp tpo o vá (ocê) vão (vocês) é de segda pessoa) Esse tipo de poblema esula da não onsideação de que a pessoa do discuso é seleconada pelo modo d dte dtemação mação dos papéis na sleção do la os ponoms d atamento atament o epesentam a seguda pessoa do dscur dscurso so que é aque la a qum s s la constiuido eadad eadad d oua odm a sção do ebo na teceia pessoa gamatical paa estutuação estutuação da d a tansi tidad no nuncado Pode-se lema aqu que Apolônio Díscolo (sécuo I) já uzava bm o nunciado sua acoagm acoa gm na nunciação, quando apontava como insuciente a denição de pimeia pessoa como "a que q ue la e a cog coga a diendo que ltava acescentase acescentase que a espeito dela que ela la assm pimeia pimei a pessoa é a que la de s pópia do que esulta uma denção negaa de tercea pes soa qu nm a qu la sob si pópa pópa nm aqula a qm s la (Nevs 1987) Todas essas consideações objetaam mosa que oania ção de ineação (escola de uma detemiada ancoagem na su ação d nunciado oganização da infomação (solha d uma determiada dreção na tematiação tm especcidad equen temente igoadas anda hoje nos n os estudos gamaticais sâ sâ O teto é undade com nvel de epessão e nvel de onteúdo. Nele se epesenta nguisticaente a expeiência exalgustica 58
seja do mudo exterior sea do mudo nterior (pensametos, per cepções setmeos). Na orgação do coteúdo cogiivo também se faem op ções que, o el da ase são reetdas pea astdade, e, o íve do texto marcam-se marcam-se pea coeã coeão o que qu e se obtém por meo de recuperções e proeções semâtcas etácas A TRSIIVDA TRSIIVDAE E
Resposáve pea oazação semântca o e asa! a trastvidade é o sstema que dá conta bacamete da seeção de processos e eações e de seus patcpaes, e, assm, da seeção de ções sntátcas a estrutura da ase Podese cosderar cosderar a par da que qu e a uma gramátca que ão parta pa rta de uma cosideação cosid eação rgorosa da " g mátca do verbo a oreação para desceer adequada e coeretemete as ases da Lgua Uma descrção adequada do sstema verba do português pode consttur uma base sóda paa a organação do atameto báco da g mátca da ae portuguesa, cotribundo paa a orga ação das atidades de esino e apredagem da gua pou guesa as escoas A amação de que a consdeação da amátca do ero orea pregadamente a cosderação de toda a gramátca da ae decore da defiçã içãoo do esauto de ase como uma coação de reações entre um predcador e seus agumeos Decorre da que se s e dea dar patcuar mpoânca: 1 à va vaên ênc caa verb verba a;; esutura da se s e e 2 à aaiação da reação ere o aao esutura as eações stáco-semâtcas báscas contrada etre prca dor e argumetos gadas à ma pacua do verbo 3 à aa aaação ação das res resriçõ rições es de cooco coocorêc rêca a 4. à ericação do doss derentes resuados semântcos de die retes combaóras sátco-semâtcas 59
5. à avaação avaação da da existênca existênca de de pacpan pacpantes tes do pocesso ve ve bal não detemates (não agumenos) na combnatóa estutu rada em ase. Nesses esquemas soam-se casses sntácosemântcas dos vebos e popedades especcas dessas casses. A expeênca em mostado que um enoque enoq ue de ta tpo e ce subsídos paa enena ande númeo de questões ue am apesentadas peos peos poessoe poessoess como consttundo obscuo a que que a noções ecdas em auas de amátca cheguem até as tmas consequêncas Ent as cudades apontadas apontadas,, geame geamente nte deco entes de uma ta de sepaação metdoógca ene sntaxe e se mântca podem oecese como exempos as segntes: a O seto seto aco aconado nado com mu mu smpUc smpUcdade dade a Agente. Mesmo que se tena o cudado de especca como agumas mátcs fzem e como os pópos possoes essavaam que o sujeto é agente de vebos quando na voz ativa, esta o po bema da não consdeação do sujeto Expemendo do sujeto Beneco do seto Obetvo do sueto Ogem Ao sueto suet o se aib aibu u estatuto semânco pvegado em eação aos compementos. compementos. ssa posção de "supeodad "supeodade e na hea heaqua qua ção a estutua ue z ncusve que o sujeto seja o contado da concodânca acona-se acona -se com a vocação do Agente Agente paa ocup a posção estu de sujeto Caaceza-se desse modo o seto pototpco ca deção enento code-se com a deção ge da nção o que doen a anáse b A nstvd nstvdade ade apesen apesentada tada enquanto enquanto mecansmo mecansmo sntát sntát co e expcada enquato poedade semântca dos vebos Se se obsea a condução do estdo da tnstvdade veba peos poessoes veca-se veca-se que • o vebo vebo é ca cass sscad cadoo em rstvo rstvo ou nanst nanstvo vo em cu cu so de cosdeações státcas; aás todos os manas ab gam esse estudo no capto sobe sntaxe
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• a denção de tansiividade é ia em emos semânicos; os possoes enevisados disseam, em geal que vebo transiivo é o que "não em senido senido completo completo. . c) O emo agente passiva, com eene ente as enida des semâncas e abgado ene en e as enidades sináicas d A diença diença de de naureza enre enre o que a Nomenc Nomenclaua laua Ga macal Basile chama comlemento e o que ela cama adjunto raada ra da análse do gu de elação conaída ene o pred cado e os paicipanes paicipanes da elação (aumenos (aumenos x não aumenos) A pópia naea do nome pode se esudada como depe ensão da noção de paicipane/aumeno da elação de ansi ividade. A COESÃO TUL
À oganiação semânica do exo i indeendenem indeendenemen en da esua da ase ase dm espeio as elações coesivas A coesão é enendida ida com Halliday & Hasa (1976 (1976 como ma elação aqui enend semânica que se efee à inereaço de um iem em dependên cia de um ouo que inea o mesmo exo A pai da posula-se que a coesão coesão exual em em seu esuo sináco sináco enendda a sinaxe como ncooadoa de odos os nveis. Um exo se a como uma eia que se ece ene avanços e e omadas*. Isso consiui a base de que se levem em consideação: consideação: • na esfea esfea da da lações lações e oc ocess essos os as sequenca sequencaçõs çõs e jun jun ções • na esr esr dos pa paic icpan panes esag agume umeno nos s as repeiçõ repeiçõs s e as efeenciações edóa). A pqu que aqui laou laou mou que qu e não á consi conside deção ção de al tva na condução condução do esdo da ca no nvel cla c la • Chaolle Chaolless (1978) (1978) apre apreen en qua quaro ro meta metaeg ega a de coerê coerêca ca do texo: a ção, a oão a ão oação o laioamo do lmo da suênca. 61
e também, que que os prossores não estão deseados pa essa visão do objeto de esudo da gramática. A) Quano â esr esr ds relações relações e processos processos:: Tome-se como prmero ponto de análise a exercitação dos tempos verbas que se vê praicada em sala de aula Resingese esse exercíco mais uma vez a â catalogação da rma vebal; b) à deteinaç deteinação ão da rma confoe o tempo idcado ou em todas s pessoas e números (conugação) ou em uma dete detem ma a da pessoa e nmero sea em ase sea ra de ase; c) ao peen chimeno de lacua com uma detemada rma verbal Não se enconta no encaminhamento do estudo nenuma percepção do caráter dêitco do tempo e nenhuma consideração da categoria aspecto ligada à ma verba bem como e pincipalmente nenhuma percepção do tempo como categora que pepassa odo o texto constiuin constiuindo do marca marca de unção unção quer pela sequencação sequencação (avanços) quer pela proeção de regessão etomadas) Na pes pectva que aqui se aponta, o valor de um tempo verbal não vem resolvido smlesmente com uma indcação indcaç ão do tpo de "presente em reênca a tos que se passam ou se estendem ao momen to em que lamos; lamos ; petérito em rerncia rerncia a tos ateiores ao momento em que lamos á que isso não é verdade em ases de ma verbal do tipo D. Pedro proclma Independência. Ouo tema gamatcal que pode equaconase com a pro posta pos ta de exame é a nara e uso dos coordenadores. coordenadores. As chamadas apenas ocoem ene ene temos e cojunções oent oentivs ivs que não apenas orções, mas anda ocom em níco de se constuem uma classe que pode ser estabelecida a pai de sua consideção com base em reações e processos no n!vel do texto Consderados n cionalmene cional mene como da esra das elações e processos os coordena dores são sequencadores no texto exbndo a nvãnca que os dene como bloqueadoes da aposição do segudo segmento coordenado ao pmer isto é como dedoes da exteordde sintátca sintát ca entre os dois segmentos segmentos coordeados coorde ados Neves Neves I 984) 62
B) Quanto à esa dos dos paticipante paticipantes/arumento s/arumentos: s: Um dos exercícios dados com cea equênca nas escolas é o preenchimento de lacas com pronomes pessoais (esecialmente oblíqos em ases do tpo O menino vu a bola. � O eno_ vu En áras qestões que se s e lgam ao modo como é entendida essa exerctação, podem apontar-se l O mecansmo é sentido gelmente como inaasal como se pencesse à oranização oraniz ação ntea da ase ao sistema de ansvdade o à tematação. 2 A intenção do execício é nomatia isando a xar a ne cessdade do uso da a oblqa átona. 3 Em conseqênc conseqênca a disso disso o elemento elemento preenc preencedo edo da da lac na é entenddo como sbstituto não como item de referência já qe o so dos pronomes aparece como ansrmação de ase ase não como rere rerenciaç nciação ão a eleme elementos ntos semântcos da porção porçã o antecedente antecedente o sbseqente do texo 4. Não se per perce cebe be a diferença diferença de níe níe discusio discusiotex texal al ene primeira e segunda pessoas de um lado e terceira pessoa de ouo; assm não se esua a análise sobre a condção péa de exóa para a pmeira e segunda pessoas essalado o dscrso direto e endra para a ereira Ligada a esse exame esá a qestão de direnciação enre en re s jeto "indeterm "indetermado ado com erbo na tercer pess pesso o do plal e sto "oculto com erbo na terceia pessoa do plral Exerc da no íe da se essa oposção se orece como problemá tica aguns prossos pecebem a natureza do problema mas simplesmene o resoem com o clássico depende do contexto Postulase aqui que o esdo do d o emprego dos dos pronomes pes soais enqanto itens i tens cos exorcos e endoricos ites de re rência pessoal encaminhe a quesão paa uma análise em nada problemátca A possbidade de recperação de um item it em de efe rência exprsso no texto dene o seito "oclto enquanto a m possibildade de recperação no no exto acescida à mpossbilidade de identicação referencia dene o sjeito "indeterminado. A se 63
explicam tmbém as semelhanças semelhança s e dirnça ente ases do tipo: a) Quebram meu copo. (em qe o sujeito sa s a idetmado), opo b) Alguém qubrou mu opo • m a): a): não h nd ndó óaa (não (não h rcpr rcpração ação smâ smânti ntica ca no tto) ão há nnhm lmto ocpano a caa stral de sito; o sstema da d a ínga prvê nss caso o so d tercia psoa do plua sem s em o lemto sito; • m b) b) não h ndóra ndóra (ã (ão o h rcpr rcprç ção ão smntca smntca no no teto) mas há m emeto qe ocpa a cas stal do s eio o feito de sentido é semehat ao d prieir ase poq sse lemeto (o (o chamado poom ideido) s caracterza racter za nocionamente pea indenição do d o rerent rerent do mn do aligstco.
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CONSDERAÇÕE FINAIS
Rsala como básia, a disuão do que deva er a gramtica, o eio de I • 2• 2• grau grau iicialmt iicial mt uma conidraç con idração ão gera:: Se a gra gera gramátc mátcaa "ensinada deve deve servir a que que os alunos e ex pressem meor ea deve er tal que a a esse . S o nsino da gramática via poi ao uo da língua é pr itamt prviívl qu o aamo pdomiatmt rmal que vem sendo dado à eercitação eercitação gamaical em ala de aula aul a não cumpra su pap A rciaçã rciação o ma (reconcimeto anális an ális de nçõ euturai) que vem endo empreendida maciçamen te coia por ouro lado com o etudo desa çõe quando toricamnt considradas; não sabendo spara o ívis os pro fssores tatam a nçõe sintáica almete xrcitadas ou manticamnte vg verbo anitivo objto diro) ou emati camt vg suito predicado) tc A cosideação cioa acrdito pmitira o dsbast ncário paa incuiv podr chegar-s a um tratamento rmal bm asseado comprndido ndoe mais paticulant para a qusão das clas d palavra de amar que e o ensio da amática via ao uso da lngua não tem entido a dedicação quae ecluva ao próprio reconhecimento e catalogação d cse de palavra A consideação consideação do pael pa el ncional desas clases que que nada mais são qu pas do discus) não pod sr gligciado sob pna d s 65
nstu que a mealngua, na escola de I • e 2 aus, insiu um domno auônomo com naldade em s. Sabemos ue se domno ass consuído é alamn dsáv mas m ouo nvl de aná ls O ue ocore ocore com o ameno das cla de palas nas olas é ue: o a aam amen eno o ad adc co ona nall (especa (especamene mene as a s deções) já dexa nrever ue há domíos bem derecados em ue se sam as dfrenes classes (v.g. o o de se da dn ção predomnaemene noconal às classes lexcas, de nção dsbuconal a agns ponomes denço nconal aos coecvos); mas as as especcdades ão são em sue das de modo ssemáco, paa ue s possa oganza um raameno coeree coeree as clas classs ss d palav palavas as são são vsas vsas como como em emeno enoss u, solados em ma rma vsíve (palavas), devm mém s analsados nuano lemnos solados, dsvnculados da própra nuaem o o de se desacrem de exos as palavas (como os possoes inssm em dclaa u em em nada muda a uesão á ue desacadas do teo, as palavs assumem uma aon aonoma oma qe q e as oa como p ças avlsas, não peencenes a um ssema amaado, ue provê para eas nções compemnars ene s, emoa com oa oass de d e nersecção.
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OBRS CITADS
CHARO LLES, M. CHAROLLES, M . Introducion aux problémes problé mes de la cohrence cohr ence nguee Française, 1978, 38:7-1 ds tts ngu
HALLDAY MA.K. An Introducton to unctonl Grammr. London Edwar Aod 1985 · Explratns n the Funtns f Gram mar. London London Longman 973 _ Noes on Tnsiiviy and Thee _ Thee n Englis. Joural oLnu oLnustcs stcs 1967-1968 3378 199-24; 199-24 ; 4 7979216 NEVES MHM A coordenação nteal em ortuê Ts d v-docência. aquaa LCSE-UNESP 98.
rdona São _. A vrtnt r d rmáta rdona _. ao Huce Ed Ed.. Unversdade de Basla 198
BIBLIOGRAFA COMENTADA
LLIDAY, M. (1967-1968)
É um alentado arigo arigo em e m ês paes. A pmeira pmeira esuda t sitividade, a segunda aa do qu o auor chama tema" (teno geral para todas as escolhas que envolvem a distribuição de inr i nr mação na oração) e a terceia tercei a econsidera a ansiividade ansii vidade à lu de novos poblmas e das consid considerações erações fias sobre tema. A fmulação é fit m mo d uma dcção itm c na qual a gramáca toma a rma de uma série de estruturas sis tmica cada utua prntndo a cola asociada com um dado tipo d constituint. HLLI M.K (973)
A obra eúne cinco atgos que têm em comum a abodagem nciona dos esudos linguísticos. Essa abordagem é entendida de incio como a nvestigação do uso da lngua ma tamém como a explicação da natureza da iguagm em termos coais Considea-se que não se pde simplesmente iguala nção uo mas s dv adot u poto d vist mais gal mais astrato da natueza da nção lingustica Ao memo empo considras o concito d nção linguística impoant para a compeensão da linguagem em seus aspecos educacionais sociais e stéticos 68
HALLIDA M.A.K (1985) Segndo as própas declarações do autor, essa obra não n cu c u a pare sstêúca da gamátca Coo ela escra especca ente paa paa os que esda a graátca co o propósto de anáse de textos o que se apresena é a pare ncona sto é "a nter petação dos padões graatcais e teos de cogurções de nções (Fowor, X) Fuconal Fuc onal se entnde aí ês sentdos dsitos a elaconados a aber na sua ntepretação: a) de tex tos b) do ssa ss a c) dos elentos das sas nguístcas A obra estuda na prera parte a oração (coo ensage coo oca e coo representação) e na segunda udo o que está aaxo (gups sntagas) aca (a oração copexa) ao lado (etoação e ro) e too (coesão ( coesão e dscurso) e al (odos etafócos de expressão) da oação HADAY MA e HAAN R (1976) O oevo do vro é ecer ua descrção do sstea do nglês coteporâneo que baseada na evdêca de textos de d rentes vareda varedades des lados e escros escros possa apcar-se a oos es tudos de textos O aspecto do sstea ngustco pacuaente contepla do são os recursos de que ele dspõe paa a consrução do texto consderandose a coesão coo o pncpal coponente desses re crosEnte cros Entende ndese se coo relações coesvas as a s que se s e stabe stabelece lece enre dos ou as eleentos de u texto ndependenteente da estruura las são realzadas pela gaátca e peo léxco e decor decor re de ecansos coo: coo: rerênca substução elpse conjun ção (graacas) reteração e colocação (lexcas)
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