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Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
Antonio Jose Teixeira Guerra e Sandra Baptista da Cunha organizadores
Leia tarnbern: A v al ia r; ii o e P e ri ci a A m b ie n ta l
e Meio Ambiente
G e om o rjo lo gia d o B ra sil Geomorjologia: U m a A tu aliz ar;iio d e B as es e C on ce ito s Geomorjologia: E x er cic io s, T ec nic as e A p lic ar ;o es
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CEFET/SP
- BIBLIOTECA
Ng do Tombo
: 0019069
Data do Tombo:21/11/2001
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
IB
B E RT RA N D
B R A SIL
1/61
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Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
Copyright © A ntonio Jose Teixeira G uerra e Sandra B aptista da C unha
Capa: projeto grM ico de Leonardo Carvalho, utilizando fotos de proce ss o ero siv o a ce ler ado (v oc oro ca e m Sa o Gabr iel do Oe st e - MS) (Fo to d e A. J. T. Guerra, 1995)
2000 Impresso no Brasil P ri nt ed i n B ra zi l
Sumario
Cip-Brasil, Catalogacao-na-fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ G298 3. ed.
Geomorfologia e meio ambiente / Antonio Jose Teixeira Guerra e Sandra Baptista da Cunha (organizadores). 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. 372p. Inclui bibliografia ISBN 85-286-0573-6
1. Geomorfologia. 2. Meio ambiente. 1. Guerra, Antonio Jose Teixeira. II.Cunha, Sandra Baptista da. CDD - 551.4 96-0989 CDU -551.4
A pre se nia ciu : P re ja cio 1 5 A utores
13
21
CAPiTULO 1
INTEMPERISMO
EM REGIOES TROPICAIS
C la ud io G er he im P or to 1. lniroduciio 25
2 . F atores C on dicio na ntes
d o In tem perism o
2.1. Fatores End6genos Todos os direitos reservados pela: BCD UNIAO DE EDITORAS S.A. Av. Rio Branco, 99 - 20Qandar - Centro 20040-004 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: (Oxx21)263-2082 Fax: (Oxx21)263-6112 Nao e pe rmitid a a rep rod uc ao t ota l ou pa rci al d es ta o br a, po r qu ais quer m eios, sem a previa autorizacao por escrito da Editora. A te nd em o s p elo R ee m bo ls o P os ta l. http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
25
2.2. Fatores Ex6genos
.. In tem perism o t,
26
27 28
F isico 29
liu m perism o Q uim ico
30
4.1. Reacoes de Dissolucao
30
4.2. Reacoes de Oxidacao 31 4.3. Reacoes de Hidr6lise
32
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5 . R eg o lito s T ro p ic ais e Z o na s M o rf oc lim a tic as
33
4. P edolog ia -
C on ceitos Basicos
64
4.1. Solo 66
6. C onceiiuacdo
de R egolitos
38
\
4.2.Horizonte de Solo 66 4.3. Perfil 67
7 . E siru tu ra ciio d e R eg olito s 4 0 7.1.Zona Saprolitica 40
4.4.Solum 68 4.5. Pedon 68
7.2.Zona Pedolitica 42
8. C ondicoes L ate ritic os
para a F orm acao 46
4.6.Polipedon 69
e Equilibrio
d o s R eg o lito s
5. G enese do S olo 69 5.1.Fatores 70 5.2.Mecanismos 72
9. Process as d e 'Ira nsjo rm aciio
d e R eg olito s 4 7 9.1.Podzolizacao de Latossolos 47
5.3. Processos 73
9.2.Regolitos Lateriticos Modificados sob Regimes Equatoriais 48 9.3.Regolitos Lateriticos Modificados sob Regime Arido 50
6. R elacce« entre P edologia e M eio A mbiente 7 4 6.1. Relevo e Caracteristicas dos Solos 76 6.2. Clima e Caracteristicas dos Solos 81 6.3. Organismos e Caracteristicas dos Solos 85
10. C onclu soes
53
7. S olos e Paisagens
11. B ib lio gra fia
54
B . A plica ca o 'd os E stu do s E da fo -A mb ien ta is
CAPITULO 2
PEDOLOGIA
E GEOMORFOLOGIA
F r an c es co P a lm i er i J org e O lm os Itu rri L ara ch 1. lntroduciio 59
59
9 . C o n ci us o es
118
1 0 . B ib lio gr afia
1 19
A P1 TU L O 3
3. Tipos de M apas de Solos 64
M OVI ME NT OS
11 5
D E M AS SA : U MA A BO RDA GE M
GEOLOGICo-GEOMORFOLOGICA
2. Estudos de Cam po e de L aborat6rio 61 2.1. Atividades de Campo 61 2.2. Atividades de Laborat6rio 62 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
90
123
N e ls on F er re ir a F er na nd es C la ud io P alm eiro d o A ma ra l 1,/l1tl'odu9ao
12 3
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2 . C la ss lf ic aq iio e C on dic io na nte s
1 26
2.1. Classificac;ao 127
3.2. Inter-relacoes Estruturais Clima-Solo-Biota 219
2.2. Condicionantes gicos 147
3.3. Inter-relacoes Biogeoqulmicas
Geo16gicos e Geomorfo16-
e Funcionais
do
222
4 . B io ge og ra fia e F orm aco es d e N ova s E spe cies 2 26 3 . D oc um en ta qiio
e In vestig aq iio d os D es liza men tos
4. Previsiio de D eslizam entos R isc os A sso cia do s 1 71
e M edidas
4.1. Mapas de Susceptibilidade tos 171
1 61
para R eduqiio dos
a Deslizamen-
4.2. Cartas de Risco de Acidentes Associados a Deslizamentos 175 4.3. Medidas de Reducao dos Acidentes Associa-
dos a DesIizamentos 5. C onclusaes
18 5
6 . B ib lio gr afia
1 86
CAPiTULO 4
BIOGEOGRAFIA
1.Introduqiio
181
4.1. Teoria Sintetica da Evolucao 226 4.2. Especiacao GeogrMica e Especializacao Eco-
16gica 227 4.3. Distribuicao GeogrMica: Centro de Origem e Area BiogeogrMica 231 5 . R eg io es B io ge og ra fic as
2 33
5.1. Regioes FitogeogrMicas 234 5.2. Regioes ZoogeogrMicas 236 5.3.Regioes BiogeogrMicas da America Latina 239 6 . C o n c lu s oe s 24 6 7 . B ib lio gra fia
E GEOMORFOLOGIA
195
CAPITULO 5
2 47
DESERTIFICA( Ao:
RECUPERA(Ao
lO i io B a tis ta d a S ilv a P e re ir a
VOLVIMENTO SUSTENT
A VEL 249
[ os im ar R ib eir o d e A lm eid a
D irc e M a ria A ntu nes
S ue rteg ara y
19 5
2 . P rin cfpio s G era is d a B io ge og ra fia
2.1. Fatores Determinantes
1, Iniroducao
1 96
E DESEN-
24 9
2, R cu per ac iio d e A re as D ese rtific ada s
25 5
da Biogeografia 197 ,l , P 1 'O b ie m tit ic a d a D e se rii ii ca cii o n o B r as il 2 61
3 . ln te r- re ta co es d as D in am ic as B io Z6 gic a e G eo gr af ic a 2 05
3.1. Inter-relac;oes Hist6ricas e Filogeneticas: Geomorfologia e Biogeografia 206 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
I, P rc ce seo d e Arenizacao no Sudoeste S I I ! C P r o po s ta s d e R e cu p er a c: ;i io 2 6 6
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do R io G rande
do 4/61
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Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
5. D esertificac;iio, Sustentduel
B iodiversidade
e D esenvolvim ento
279
6 . C o n ci us o es
285
7. Bibliografia
287
CAPITULO 7
DEGRADA<;:Ao
AMBIENTAL
S an dra B ap tista d a C un ha A nto nio J os e T eix eir a G ue rr a
1 . l n tr o d uc d o
33 7
2. Relacoe« entre M eio A mbiente CA P iT U LO 6
G EO MO RF OL OGI A
APL IC AD A
A OS
e G eom orfologia
338
2.1. Meio Arnbiente 339
El As _
RIMAs 291
2.2. Degradacao Arnbiental e Sociedade 342
lu ra nd ur
2.3. Causas da Degradacao Ambiental 345 2.4. Papel Integrador da Geornorfologia 348
L uc ia no S an ch es R os s
1. In tro d u c;i io 291 2 . E stu do s d e I mp ac to A m bie nta l
3 . D e se qu ili br io s n a P a is ag em
296
2.1. Antecedentes do EIA-RIMA 296 2.2. Aplicac;6es dos Estudos de Irnpacto Arnbiental e Relat6rios de Irnpacto Arnbiental 300 3 . A bo rd ag em
337
G eo mo rf ol6 gic a n os E stu do s A m bie nta is
3.1. Entendirnento Morfogenetico: do Relevo 307
3.1. Bacia HidrogrMica dora 353
-
Urna Visao Integra-
3.2. Encostas 355 3.3. Vale Fluvial 361 3.4. Cestao e Impactos 365
305
Diagn6stico
352
4 . M o nito ra me nto
d a D eg ra da ciio A mb ie nta l
3 67
4.1. Mensurac;ao 368 4.
R ecursos
N aturais,
Sistem as
N aturais
4.2. Tipos de Mensuracao
e F ragilidade
Relacio-
nados 371
P o te nc ia l d o R ele vo 316
4.1. Analise Ernpirica da Fragilidade
318 .. Conclusoes
5 . R ele vo e I mp ac to s A m bie nta is
. Bibliograiia
fN
334
7. Bi b li o gra fia 335 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
10
375
324
5.1. Urn exernplo Aplicado: Irnplantac;ao de Nucleo Urbano 324 6. Ccnclusiies
e Problemas
37 6
ICE REMISSIVO
381
)
5/61
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Apresentaciio
A Geomorfologia, estuda diferentes
por se tratar de uma ciencia que
aspectos da superficie da Terra, possui
urn carater altamente
integrador
bientais
compreender
procurando
temporal
do relevo terrestre.
e
Geomorfologia
0
complementar
e M eio A mb ien te
a obra anteriormente
e degradacao
ambiental.
ao ensino
de graduacao
Geografia,
Geologia,
vil, Agronomica
se prop6e
-
atraves da
pedologia,
desertificacao,
Atende,
como
0
movi-
impactos
livro anterior,
e pos-graduacao
nas areas de
Ecologia, Biologia, Engenharia
e Florestal
e outros
a
Ge omor -
lancada -
analise de temas como: intemperismo, de massa, biogeografia,
seg-
ambiental.
fo lo gia : u ma Atualizacao de B ases eC onceitos mentos
espa~o-
entre os diversos
0 quadro
G eo mo rfo lo gia
a evolucao
Assim sendo, nesse livro, a
fio condutor
mentos que constituem
o livro
entre as Ciencias Am-
Ci-
curs os no campo
das Ciencias da Terra. Esta obra busca reunir t6picos tratados tes publicacoes, http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
de forma
a atualizar
em diferen-
e aprofundar
co6/61
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Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
nhecimentos dispersos contribuindo para a diminuicao dos impactos e a melhoria da gestae ambiental. No primeiro capitulo,
0
intemperismo
e
analisado
em regi6es tropicais, destacando sua importancia na formacae dos solos. 0 segundo capitulo enfatiza a importancia dos conceitos basicos pedologicos. destacando as diversas aplicacoes que os estudos edafo-ambientais possuem no mundo de hoje. 0 terceiro capitulo apre-
Prefacio
senta os movimentos de massa levando em considera<;aoos fatores geol6gicos, geomorfo16gicos, climaticos e sociais que detonam esses processos. 0 quarto capitulo trata das relacoes entre biogeografia e geomorfologia apresentando a importancia dos oceanos, continentes e ilhas, bem como das formas de relevo como fatores determinantes da distribuicao dos animais e vegetais na
Este e 0 terceiro livro que os autores lancam no m rcado editorial em curto espa<;o de tempo e que se mplementam.
superffcie da Terra. 0 quinto capitulo aborda a desertificacao, enfatizando a preocupacao do homem no combate a esse processo, sua recuperacao
e
0
consequente
desenvolvimento sustentavel. 0 sexto capitulo analisa
Trata-se, como seus antecessores,
de
mportante contribuicao it bibliografia geomorfol6gica r sileira, que certamente recebera a melhor acolhida. Urn prefacio
0
e
mais do que simples apresentacao de
papel da Geomorfologia nos EIAs-RIMAs, abordando
Ulna obra, ja que deve introduzir
os sistemas ambientais face as intervencoes antr6picas.
( refacio,do latim p r a e = antes e f a r e = falar); por extensao,
o
setimo e ultimo capitulo destaca a degradacao am-
n
biental analisando as relacoes entre ambiente, degrada-
~
<;aoe geomorfologia que representa livro.
0 fio
0
leitor no seu espirito
deveria Iimitar-se a derramar elogios: por essas ras, elaborar um prefacio nao
e
tarefa das mais simples.
Este livro apresenta import antes contribuicoes it li-
condutor desse
I r tura geomorfol6gica brasileira,
i p6sitos. Urn outro, seria
0
que
e
um de seus
de mostrar a contribuicao
d 1 Geomorfologia para os estudos ambientais. FinalIII
nte. e nao menos ambicioso, tern
0 prop6sito
de aten-
I r ao ensino da Geografia, das Ciencias Naturais e suas pllcacoes no campo das Engenharias. Para entender esta obra, e importante lembrar ao situa no panorama editorial brasileiro
I It r como el\e http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
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Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
PREFAcIO
PREFAcIO
sobre a materia. Em relacao
a Geomorfologia, preenche
urn espaco de tempo consideravol entre 0 aparecimento das 1~ e 2i!edicoes do texto de MARGARIDA M. PENTEADO
[has, que se complementam mesmo, se contradizem.
ou se completam
Isso esta relacionado
e, ate ao fato
E bern ver-
que os que ai laboram nao seguem os mesmos postulad0S te6rico-metodo16gicos. Essa virtude traz consigo a
dade que sai quase ao mesmo tempo que 0 livro hom6logo de BIGARELLA (1995). Sobre a aplicacao da Geo-
possibilidade da riqueza de reflexoes, que 0 leitor mais avis ado faz naturalmente (por exemplo, estudantes de
morfologia para estudos do meio ambiente, tern ja com-
pos-graduacao
panhia mais recente nas obras de JURANDYR LUCIANO
Por fim, e tambern importante assinalar ao leitor que os organizadores propoem, com este livro, complementar a obra anteriormente lancada: Geomorfologia: um a Aiualizacao d e B as es e C on ce ito s. Com efeito, os dois primeiros capitulos preenchem
(1973 e 1978) e daquele de CHRlSTOFOLETTI.
SANCHES ROSS (1990)
at
0
leitor percebera
e de VALTER CASSETTI (1991). Por 0
quao ainda e escassa a producao
nacional de textos basicos, e porque este livro, com seus companheiros que 0 antecedem de pouco, preenche uma lacuna no panorama editorial brasileiro.
uma lacuna desse texto:
Em relacao ao terceiro prop6sito, de atender ao ensino, e necessario apresentar algumas cortsi deracoes
HiEIM PORTO
para permitir ao leitor melhor apreciar trabalho.
principais
Na sua apresentacao,
0
espirito deste
os organizadores
e outros profissionais).
com muita propriedade, que 0 livro "busca reunir topicos tratados em diferentes publicac;oes" essa observac;ao, com certeza, alerta 0 leitor de que os autores de
capitulo I, de CLAUDIO GER-
trata do "Intemperismo
cais", abordando
em Regioes Tropi-
seus aspectos fisicos e quimicos,
elementos
suas ev4uais lembram,
0
os
que compoern solos e alteritas e
variacoes em funcao dos condicionantes
climaticos: 0 segundo
capitulo "Pedologia
e Geomor-
fologia", de FRANCESCO PALMIERl e JORGE OLMOS ITURRl LARACH, aborda brevemente os procedimentos dos trabalhos pedo16gicos que resultariam, entre outras coisas,
0
cada t6pico abordarao livremente sern, necessariamente, a presenca de urn fio condutor que os unifique.
m mapeamentos. Segue a linha classica de explicar a organizacao vertical dos perfis de solo e suas relacoes
Em outros termos, nao se trata de uma obra linear, como classicamente sao construidos os manuais.
om os fatores ambientais naturais, ressaltando a influncia da topografia, como elemento importante para a
Se essa liberdade faz com que
0
texto, de urn lado,
mostre uma evidente falta de unidade (que os organizadores procuram compensar no capitulo final), que pode confundir 0 leitor menos avisado (por exemplo, estudante de graduacao), tern, por outro lado, a virtude de mostrar que 0 caminho do conhecimento nao e uma senda unica, que a sua construcao percorre varias tri-
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
mpreensao
da relacao da Pedologia com a Geomor-
f logia. Terminam em consideracoes
a respeito da apli< ; 2 1 . 0 dos estudos pedoI6gicos para a melhor compreenI'l&Q do meio ambiente.
o capitulo
3 "Movimentos de Massa: uma Aborda-
g m Geo16gico-Geomorfo16gica", de NELSON FERREIRA P'RNANDES e CLAUDIO PALMEIRO DO AMARAL, e tambem
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PREFAcIO
sos naturais. Privilegiam a bacia hidrografica, que integra (e permite essa visao integradora) a maior parte dos processos naturais: e ai que os impactos causados pelas acoes antropicas pod em ser mensurados, avaliados e monitorados. Po rem, mais do que isso, esse capitulo procura costurar" a unidade do livro, tentando mostrar que, apesar de tudo, ele apresenta certa unidade, sobreI I
tudo atraves da identidade
de propositos de cada topi-
co: a sua contribuicao aoestudo Pelo que se depreende
do ambiente.
da leitura
Autores
deste livro, ele
nao e apenas muito rico pelas informacoes que contem, mas muito mais pelas reflexoes que permite a respeito das relacoes entre 0 estudo das formas do relevo, sua genese, evolucao e comportamento, e os riscos de degradacao ambiental e como preve!li-Ios. Certamente, ocupara urn lugar privilegiado nas mesas de estudo e trabalho de estudantes e profissionais.
Claudio Gerheim Porto e geolcgo, doutor em ,ologia pela Universidade de Londres (Inglaterra) e professor adjunto do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Instituto de
JOSE PEREIRA DE QUEIROZ NETO
sociencias, Iiha~do Fundao, Cidade Universitaria, CEP 21940-590, Rio de Janeiro) Francesco Palmieri e engenheiro agronomo, dour em Ciencia do Solo pela Universidade de Purdue ("Istados Unidos) e pesquisador III da EMBRAPA NPSoios (Rua [ardim Botanico 1024 CEP 22460-000, Jorge Olmos Iturri Larach e engenheiro agronomo
I 1 Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e l quisador II da EMBRAPA - CNPSolos (Rua Jardim Bot nieo 1024 CEP 22460-000, Rio de Janeiro) Nelson Ferreira Fernandes e geologo, doutor em Iuclogia pela Universidade da California (Berkeley) e p 1 ' 6 ssor adjunto do Departamento de Geografia da Universidade http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
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Federal do Rio de Janeiro (Instituto de 21
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AUTORES
AUTORES
Ceociencias, Ilha do Fundao, Cidade Universitaria, CEP 21940-590,Rio de Janeiro)
de Federal do Rio de Janeiro (Instituto de Geociencias,
Claudio Palmeiro do Amaral e ge6logo, mestre em Geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e tecnico da Fundacao Instituto de Geotecnica do Rio de Janeiro/
GEORIO (Rua Fonseca Telles 121/l0
Q
Sao
Cristovao, CEP 20940-020,Rio de Janeiro) Joao Batista da Silva Pereira em Ecologia
adjunta do Departamento de Geografia da Universida-
e
pela Universidade
Ilha do Fundao, Cidade Universitaria, CEP 21940-590, Rio de Janeiro) Antonio Jose Teixeira Guerra grafia pela Universidade quisador
bi6logo, mestrando Federal
do Rio de
Janeiro e tecnologista senior II da Fundacao IBGE (Rua
e
doutor em Geo-
de Londres (Inglaterra), pes-
do CNPq e professor
adjunto
do Departa-
mento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Instituto de Ceociencias, Ilha do Fundao, Cidade Universitaria, CEP 21940-590,Rio de Janeiro)
Paulo Fernandes 24, Praca da Bandeira, CEP 20271-300, Rio de Janeiro) Josimar Ribeiro de Almeida
e
bi6logo, doutor em
Ciencias Biol6gicas pela Universidade Federal do Parana e professor adjunto do Departamento de Ecologia da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (Instituto de
Biologia, Ilha do Fundao. Cidade Universitaria,
CEP
21590,Rio de Janeiro) Dirce Maria Antunes
Suertegaray
e
doutora em
Geografia Fisica pela Universidade de Sao Paulo e professora titular do Departamento
de Geografia da Uni-
versidade Federal do Rio Grande do SuI (Departamento de Geografia, Campos do Vale, Rua Bento Goncalves 9500, CEP 91540-000,Porto Alegre, Rio Grande do SuI) Jurandyr
Luciano
Sanches
Ross
e
doutor
em
Geografia pela Universidade de Sao Paulo (USP) e professor assistente doutor do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas da Universidade de Sao Paulo (Caixa Postal 8105, CEP 05508-900,Sao Paulo) Sandra Baptista da Cunha la Universidade
doutora em Geografia
de Lisboa (Portugal) e professora 22
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e
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CAPITULO 1
INTEMPERISMO EM REGIOES TROPICAIS
C lau dio~rheim
P orto
1 . Introduciio Toda atividade biol6gica terrestre depende direta (HI
indiretamente do manto de intemperismo, ou regoli-
to , ue nada mais e do que uma fina pelicula represenurn contato transicional entre a litosfera e a t ind sfera. Como regolito
1l11l\
lueon olidado que recobre
entende-se 0
todo material
substrato rochoso inaltera-
Ill, ou proto lito, sendo formado por material intemperiv . 1 I 1 i n s it u ou transportado. No regolito, as propriedaI· f leas, quimicas e mineral6gicas do protolito se I t -r
1 1 -,
I 11
[ullthr!
progressivamente de baixo para cima, ate atin-
1 s em superficie, sempre buscando atingir
0
om as condicoes ambientais vigentes. Sobre
s atuam tambem os processos geomorfo16giIdam a superficie terrestre. Torna-se portanto http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
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INTEMPERlSMO EM REGIOES TROPICAIS
INTEMPERlSMO EM REGIOES TROPICAlS
evidente
que
0
entendimento
veis pela formacao por tancia
para
0
dos processos
e de fundamental
dos regolitos estudo
de muitos
t6picos
do pr otolito
r esponsa-
im-
ligados
ao
e a tectonica associada,
~ao interdependentes
iondicoes
Os fator es ex6genos
e basicamente
controlados
pelas
climaticas e geomorfol6gicas.
meio ambiente. Esta importancia
e especialmente
marcante
gi6es tropicais onde, devido as mais altas temperaturas umidade,
a degradacao
qufrnica
e
2.1. Fatores End6genos
nas re-
aceler ada podendo
e re-
Urn dos principais
e
nam
espessura.
f rotolito, ja que esta influencia
A importancia
dos regolitos em regi6es tropino meio cientffico atraves
cais vern se materializando uma serie de trabalhos
mais recentes
mente
multidisciplinar,
buicao
de geologos, geomorfologos,
mos, mineralogistas, esses trabalhos
caracteristica-
uma vez que tern tido a contri-
geotecnicos,
destacam-se
com enfase na exploracao McFarlane morfologia, petrologia, Neste
de
que sistematizam
conceitos de urn campo de conhecimentos
pedologos, entre
agrono-
outros.
Entre
os de Butt & Zeegers (1992),
mineral, Faniran & Jeje (1983),
(1976) e Thomas (1994), com enfase na geoNahon
(1991) e Tardy (1993), com enfase na
e Fookes (1990) com enfase na geotecnia. capitulo
evolucao internperica
serao focalizados de regolitos
os processos
o intemperismo
d
des grupos: end6genos
0
intemperismo
ser divididos
end6genos
estao diretamente
26
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
de alteracao depende
Assim, os ions
5 i/
llgacoes mais fortes do que fons cemo 2+, Na+ e K+. Este
('
dos mineda ligacao
mais forte naqueles com maior carga e
menor raio atomico,
e
0principio
e A13+formam 0
Mg2+, Fe2+,
basico para se explicar
rie de Goldich (1938) que da a ordem de estabilidade
IS
it>
minerais
como mostra
a Figura
1.1 e de onde se
deduz que rochas de composicao basica e ultrabasica
ten-
Iern a se alterar mais facilmente do que as mais ricas em
b nn influencia
dos minerais
a alteracao ja que quanto
menor
tam-
0
grao,
III Ii r a razao entre sua superffcie e seu volume, e conseIe w
que condicionam
fatores
e
do
no seu grau de alteracao,
Esta susceptibilidade
entre os ions que
miner a16gica
II 'I mtemente, maior sua exposicao aos agentes intempe-
111
de
em dois gran-
e ex6genos. relacionados
Os fatores
v
. 0 fabric do protolito tambem vai influenciar na sus-
-ptibilidade
a alteracao
da rocha. Craos recristalizados
1 .1 m maior area de contato entre si, resultando
111)
2. Fatores Condicionantes do Intemperismo
geral podern
a composicao
acordo com a susceptibilidade
r is presentes.
I
uma maneira
intemperismo
que condicio-
que regem
nessas regi6es.
Os fatores
0
qu rtzo. No entanto a granulometria de
em regi6es tropicais,
ap6s uma breve revisao de alguns principios
fatores end6genos
sultar em regolitos de mais de uma centena de metros de
numa
iior coesao. Da mesma forma, planos de fratura ou eliI}'.
1'111'
m podem facilitar 0 acesso de fluidos intempericos. st motivo, ar eas muito tectonizadas tendem a ger ar
II·golit
mais espessos.
a natureza
27 12/61
5/13/2018
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
INTEMPERISMO EM REGIOES TROPICAIS
INTEMPERISMO EM REGIOES TROPICAIS
. Olivine
Co plcqioc ldsio
Augita
Ca-Na pfagioclcisio
Hornblendo
Na - Ca-;;'IOgioclasio
8iot~
N~Plagioclasio
das solucoes e a conseqiiente
j
dade. De acordo com os principios Crescente
se traduz
est.abilidode
K-feldspato
durante
Musdovita I Quortzo
intemperismo
0
em
a umidade
levan do
a
Por outro os regolitos
hidratados
(Tardye
Nahon,
a se preservar,
tectonicamente
ativas
soerguimento,
promovem
sao. Areas estaveis permanecam
desses fatores e suficiente xa suas i nfl uencias
ambientais.
e evoluam
bastante
comple-
eomo fraturamento '1'
com cobertura de espessos
vegetal
regolitos
cos que facilitam
regime
atraves
induz
alem de proteger hidrol6gico
de espessos fluidos
exuberante,
tambem
a formacao
li xi vi acao, 28
0
e aces s o aos
da acao erosiva.
po de favorecer
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
e umido,
qufrnico. A acao fisica
regolitos em situacoes
e const ante
quente
favorece
regolito
dos
elevar em de-
0 protolito
Em regi6es
nao atuam, mas
de sais e insolacao quando
cobertas
suas super-
por regolitos
0 fraturamento
devi-
alivio de pressao pode ocorrer na frente de intem-
0
gerando
urn conjunto
superficie.
de fraturas
No entanto,
0
teoricamente
microjabric do pro-
das condi coes
ao fraturamento 0
sobre
es mecanismos
I l'dsmo,
da acao de acidos organi-
0 intemperismo
das rafzes tambem fluidos,
basi cament e
por cristalizacao
geralmente,
ill,
i 1 ' lelas a Clima
sem no entanto
f des sao expostas. t'
2.2. Fatores Exogenos
e geomorfol6gicas.
escoamento
Estes sao subordinados aos pro~cis quimicos de l teracao da rocha em regi 6es t ropicai s. Mecanismos t ais
10
climaticas
0
com in-
3. Intemperismo Fisico
A combinacao
na formacao de regol it os.
Estes fatores dependem
a terrenos
de
que os regolitos
periodos
para tornar
associado
da taxa de ero-
permitem
as mudancas
de areas
a movimentos
urn aumento
por longos
secundarios
estaveis,
ao contrario
devido
tambem
expostos
de acordocom
que,
igual
1985). Isto ocorre em ambi-
para permit ir
fluid os no lencol d'agua,
e
da agua
isto
masia a t axa de erosao superfici al.
lado, em areas tectonicamente
tendem
de
termodinamicos
formacao de minerais
clinacoes sufi cientes a o i nt emp eri sm o
de sua reativi-
situacoes onde a atividade
entes com boa porosidade
Figura 1.1 - S equ en ci a d e s us ce pt ibi li dad e minerais silicatados (Goldich, 1938).
diminuicao
0
a formacao
de livre circulacao
de
que evita a saturacao
IIIlIt tambem afetado por microfraturamentos intra e Illllrgdios que podem acompanhar planes de fraqueza
e
III'
~ln
is no protolito
tq 'rf1cie I L J ! ' \ ) . Io III •
1"
I I,).
ulta
na t
(Dobereiner
nao necessariamente e Porto,
gera urn complexo num
aumento
aumento
paralelos
1993; Barroso
sistema
a
et al.,
de microfraturas
de volume
(Porto
e Hale,
pode, no entanto, vir a ser com p en-
1 0 I or urna reducao volumetrica em areas vizinhas, 'I'd de massa, devi do a lixiviacao quimica (Tres-
Ip
It) 2), 0 fraturamento 29
por alivio
de pressao
e, 13/61
5/13/2018
provavelmente,
urn dos primeiros
mo, permitindo
0
uartzo
efeitos do intemperis-
nt
acesso de fluid os que desencadeiam
as reacoes responsaveis
INTEMPERISMO EM REGIOES TROPICAIS
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
INTEMPERISMO EM REGIOES TROPICAIS
pelo intemperismo
as aguas quando
1I~ eriores
II
4. Intemperismo Quimico Reacoes quimicas
pela agua mete6rica
essencialmente vidos
(02 e CO2), Os produtos
tuem os minerais o material
dissolvido,
ou reprecipitado produtos
reacoes
que pode ser removido
secundarios
formam
favoraveis
0
e
quando
Ihldroxidos,
no regolito. Os
I
que os
tura cristalina nados
de urn mineral
de minerais
in sit u, a partir da estru-
formados
preexistente,
transformados.
Os principais apresentados
Quando
estes se for-
de minerais
tipos de reacoes
internpericas
os minerais
de agua que passa
miner ais de alta solubilidade, f~).iimente
dissolvidos.
30
desses
agua
meteorica
1992).
se a agua tambem
e envolvida
no produ-
J
t
I
I pela coloracao avermelhada
V
"lit I'
tropicais.
caracteristica
A reacao pode se dar por etapas,
un nte com a liberacao
do
Fe2+
dos pri-
por hidrolise:
serao
dos elementos vai depen-
em contato minerais.
como halita
Isto contrasta
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
pela
em silica
os minerais contendo ions A f ta principalmente ullv \1 ntes tais como 0 ferro e manganes. Principal res-
2
Sua intensidade
e da solubilidade
tipo perfis late-
a ser subsaturadas
ser dissolvido
uldo da oxidacao
Esta reacao se da pela solubilizacao .der da quantidade
muito lixiviados,
passam
silicatos,
como nas porcoes
iundario.
4.1. Reacoes de Dissolucao
os minerais.
de outros
neoformados.
nos itens abaixo:
que compoern
proveniente
saturadas
das solucoes in tempe-
mam a partir de ions precipitados ricas sao denominados
sao denomi-
se encontram
Normal-
rata-se de uma reacao com 02 forman do oxidos,
em solucao
de minerais primaries formam 0 esqueleto do novo fabric desenvolvido (Brewer, 1964). Os produtos
4.2. Reacoes de Oxidaciio
residues
secundarios,
(Trescases,
consti-
regolito,
plasma enquanto
0
pode
e gases nela dissol-
que formam
em ambientes
1 1' I
sao controladas
dessas
secundarios,
de regolitos
o quartzo
do intemperismo
«6mg/
estes sao consumidos,
as solucoes
'OS,
baixa
continentais
a silica dissolvida,
l III
quimico.
que e muito
com
Assim,
(NaCI),
sao
com a solubilidade
()
l'
+ 3H20
+~
02 -7 2FeO.OH
rfis lateriticos
1\111
11111
2+
do Fe2+:
esta reacao
(Mann, 1983). id s e hidroxidos
+ 4H+
e referida
como
de ferro, aqui representa-
I Ill' II 1 . OH , sao insoluveis e precipitam-se na faixa I II gI'I'lln nte encontrada em superficie ou sao carIII
I'll
•
lucoes
coloidais.
No entanto,
e tambern
31 14/61
5/13/2018
INTEMPERISMO EM REGIGES TROPICAIS
c omum nos solos superfic ia is
KAISi 30 s (K- f eldspato)
de regoli tos t ropic ai s con-
dicoes ac ida s e redutora s devido
a
abundanci a
de mat e-
ria orga nic a e nestas c ondi coes os oxihi dr6xidos se reduzem
INTEMPERISMO EM REGIGES TROPICAIS
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
e sao mobilizados
de ferro
para fora ou para niveis
1
inferiores do regolito.
a reacao qufrnica que se da pela quebra da
agua, Os protons H+ sao consumidos ha ver urn produto secundario
01 0(O H )2
(caol inita)
e Ions
!-SiO,
OH-, cations e acido silicico sao colocados em solucao, podendo
- 2 S i0 2
1 / 2 A I 2 S i0 5(OH)4
ligacao entre os Ions dos minerais pela acao dos Ions H + e OH- da
K+
1-1/3K+
Trata-se da reacao mais comum para os minerais
E
213
1/3 K A I (AISi ) ( 2iii t a 3)
4.3. Reaciies de Hidr6lise
. silicatados.
-
residual .
AI(OH)3
Na sua forma mai s simples pode ser exernpl ifi cada com a hidr6lise
da
(gibsita)
olivina, neste caso sem a producao
de mineral secundario:
l'l~ur(l 1.2 lIIollll'tmdo
- P o s e io e is r e a co e s i n ie m p e r ic a s d o f el d sp a to p o tt is s ic o a proporca o de K + e Si0 2 p erdido em cada esttigio de
I'I/INff)rl~Uilr;ilo. A presen<;a de acido car bonico a partir de CO2 dissolvido
na agua,
favorece
ainda
mais as reacoes
de
hidr6lise. As reacoes de hidr6lise plificadas par a os feldspatos cente
agressividade
podem
tambem
gios, pr imeiramente
ser exem-
A s oondi coes cl imat ica s que preval ec em de ntro dos
potassicos que, com a cres-
das solucoes
percolantes,
gerar ilita, caolinita ou gibsita como produto rio. Estes pr odutos
. Regolitos Tropicais e Zonas Murfoclimaticas
pode
I 1~()mOS sao as que determinam
secunda-
'1)
podem tambem ser gerados em estapara ilita, subsequentemente
caolinita e por fim para gibsita com a perda gradual K e Si (Figura 1.2).
de
t 1 . 1 : e at uam nos mesmos. Est es dados saoesca ssos,
I1(VI't
para
II III '1:'t
I
gional, mas refletem
!I i
ia diretamente
Iv lnc;a o 'll \ll'!I
e
0
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
clima atmosferico,
na lixiviacao
nto superficial
que
dos regolitos.
dada pela diferenca entr e a pr ecipitacao
A e
0
e a evapotransp iracao que e
0
f • In 'o['l ll bi nado da transpiracao 32
os processos intempe-
das planta s e a e va po-
33
15/61
5/13/2018
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
INTEMPERISMO EM REGIOES TROPICAIS
INTI.~ 11'1 :I,ISI\1( 1 r:~1 REClnFS TRl lI'l( ',\IS
racao.
Regioes clirn aticas atuais, 0
observados
hoje podem
processo
evolutivo
evolucao
dos regimes
dadas
climaticos
de regime possam
apresentar
preterites. imprimir
duradouras.
Segundo
a se adaptar
internperico
necessaria
para
t
que os solos
as novas condicoes.
e a paisagem
Para
0
seria da ordem de 106 e 107 anos. respectivamente. Nas regioes temperadas atuais os regolitos sao, em geral. mais recentes.
devido
ciacoes pleistocenicas, picais, especialmente tectonicamente
regolitos
e a paisagem
centenas
[a nas regioes aquelas
tonicas,
internpericos
ao eieito exumador
dominadas
estaveis
e de baixo
que podem
de anos. Como
e subtro-
por areas erarelevo,
em geral sao resultados
cumulativos
de milhoes
tropicais
das gla-
os
de efeitos
durar
dezenas
exemplo
porern
mais
comumente
desde
Regioes
que foram
submetidas
his-
climaticas
1982). Estas zonas sao definidas
(Budel,
dos efeitos dos processos
sobre os regol itos preexistentes. para os tropicos
34
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
a semelhantes
sao reconheci das
cas relevantes
corresponde
permanentemente
as
umido
e
a zona peri tropical
bern mais abrangentes nao apenas
durante
as regices
0
marginais,
influericia
da migr acao continental\neSsas
giobais
fundamental
11'1
1.4, que mostra
.,'le
II e Africano
• qu ,
fOI
durante
a posicao
Cretaceo,
tl r stas equatoriais I 1 tl 'OS sazonais,
1l0ll\m / ano, 1 ( 11
o
I
0
dos continentes
no Creta ceo e no Mioceno.
0
com precipitacao
com formacao
a formacao
de crostas
promovem
SulObser-
a destrui
por regimes
media
de 500 a
de regolitos
ferruginosas.
stes regoli tos sao submetidos is que
na
as areas hoje ocupadas
eram dominadas
que favorece
mu-
como exernplificado
No
as condicces
cao das crostas.
neir a, as crostas hoje presentes na regi ao a sao feicoes reliquiares. Da mesma forma, as I III
I oje
presentes
nas regioes
semi-aridas
II II'tltle e do Sahel, na Africa, sao herdadas
t6rias internpericas
termos
e aplainamento
~ 1
pode-se
(Butt, 1981).
atuais.
I'll upadas pelas zonas aridas quentes, mas avanca1 1 ti tudes men s elevadas.
a
0 Terciario
espessos
que caracterizam
, atingindo
citar porcoes do escudo Pre-cambriano do oeste da Australia que estao expostas ao intemperismo desde 0 Proteroz6ico,
sazonais
menos pronunciado.
condicoes
')
perfil
em geraL essa escala de tempo
clima equatorial,
m provavelmente
e
ser suficientemente
tropicais
por regolitos
'ph.inamento I:)
Butt (1987) uma escala de tempo
seria
de
I l!l
her-
suas marcas nos regolitos,
em geral. estas devem
comecem
caracteristicas
a zona peritropical,
nunciado. J a a zona tropical interior
Para que essas mudancas
na paisagem
de 102 a 103 anos
Re-
predomina
as regices
t irizadas
relacao com a
e geomorfol6gicos.
1.3, onde
I' •pondente
de longo e cornplexo
que se da em estreita
pod em, portanto. de regimes
resultar
Figura
111
nem sern-
tipo de regolito associ ado. Regolitos como
pre refletem
golitos
no entanto,
1111) 1'(
limaticos
do oeste de regl-
preterites.
como zonas morfo-
morfogeneticos
em
ativos
As zonas morfocl imat ie subtr6picos
sao mostra35
16/61
5/13/2018
I NT EM PE RI SM O
E M R EG IO ES
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
T RO PI CA IS
IN TE MPE RI SM O
E M R EG IO ES
T RO PI CA IS
< J:
o :J
...J
,0
W J:
C3
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0
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0 0
RETACEO (140
I--
Z
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o- 0 I-
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Il..
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«
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a: a: I--
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w
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15 M.A.)
o-
N
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0 W
(
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Z 0 o
MIOCENO
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I--
INFERIOR M.A.)
z z z
0 0 0 0 N N N N
t: ;::
t: 'f )
t:
.;:: ......
't:
.§
~ '- K
;... Q
~ 'f )
<:u
IQ
.~
Posiciio relaiioa do s co ntin en tes S ul-a merican o e e 0 Mioceno 0 C re id ce o 1 ' I' ll p ec t iv a s is o ie t as ( m o d if ic a d o d e T a r d y et al., 1988).
III' 1
1,4 -
t I,'III/f) em rela ciio a o E qu ad or d ura nte 'III
II I
~
IIII
I
"l r l
H
;:l 00
~ 36 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
37 17/61
5/13/2018
I NT EM PE RIS MO
6.
E M R EG IG ES
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
T RO PI CA IS
mas de nomenclatura
Conceituaciio de Regolitos
I' ticos
o
conceito.de
estreitamente
regolitos
ligado
em regi6es
urn material
0 termo
avermelhado
recido, ut ili zado para construcao, para abranger
se encontrar
ria intemperi ca
0
morfoclimaticas.
modificado
por truncamenna totalidade
de diferentes
mecani smos
associadas
urn plasma
Laterite,
aos oxihidr6xidos
homogeneo
plintito, ferricrete
Couraca (pisolitica nodul ar ou macica)
doi s
e Chauvel ,
quando
ha tendencia
1992). 0 outro de separacao
dr6xidos
de ferro, l evando
cionados
ferruginosos
nas porcoes superio-
a
mecanismo
ocorre
intemperi cos,
zacao que
e
favorecida
entre as estacoes
Zona de argilas mosqueadas
Saprolito (zona palida)
Saprolito
Saprolito fino (argiles
grosseiro (arene/grus)
dos Saprock
entao a lat eriti -
com marcada
secas e umidas.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
tache tees) I)
das argilas dos oxihi-
caract eri zando em regimes
Crosta ferruginosa conglomeratica endurecida Crosta nodular m acia ou carapa<;a nodular Zon a de argilas mosqueadas (argiles
formacao de ruveis concre-
e a uma maior diferenciacao
hori zont es
Zona mosqueada
de ferro,
ao fen6meno da ferral iti zacao
38
duricrust,
em
gerando latossolos, caract eristi cos de ambi entes permanentem ente um id os como nas regi6es equatoriais (Lucas
N ahon e Tardy Leprun (1992)
ferruginosa
emersa. No entanto,
de evol u cao de perfis
res do perfil , corresponde
nancia
Cascalho lateritico
basicos: aquele em que as argilas caolinfti-
cas mantem-se formando
Zona ferruginosa
condi coes
e Melfi (1983) disti nguem
Pedro
Butt e Ze eg ers (1992)
ao longo de sua histo-
quase urn terce da area continental
tropicais
Te rmo s Gerais
ou
riti zados t oda a area do globo correspondent e a ' zona de rubeficacao defi nida por Pedro (1968). Esta area recobre
regi6es
na Tabel a 1.1.
e endu-
Tardy (1992) define como t errenos l at e-
em term os de processos
sumarizados
perfis
SUMARIO DA TERMINOLOGIA APLICADA A PERFIS LATERiTiCOS RESIDUAlS COMPLETOS (M OD IFIC AD O D E B UTT E ZEEGERS, 1992)
perfil laterftico como
incompletos
pela i mposicao
para descrever
tern si do mais recente-
to ou por nao terem se desenvolvido ainda variadamente
T RO PI CA IS
D LA 1.1 -
urn todo (Nahon e Tardy, 1992; Tardy, 1993). Perfis laterfti cos podem
encont ram-se
usados
E M R EG IG ES
esta
definido por Buchanan (1807), na
India, para descrever mente estendido
tropicais
ao de perfis laterfticos.
laterito, originalmente
I NT EM PE RI SM O
alter-
Os principais 39 18/61
5/13/2018
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
INTEMPERlSMO EM REGIOES TROPICAIS
INTEMPERlSMO EM REGIOES TROPICAIS
7. Estruturaciio de Rego li tos Na Figura 1.5 sao apresentados os dois tipos basicos de regolitos d es en vo lvi do me sazonal
esquematicamente
tropicais,
sendo urn
so b r eg ime equ at or ia l, eo o ut ro , so b r eg icom desenvolvimento
lateritico s en s u s tr ic tu
TROPICAL SAZONAL
de crostas ou perfil
(Tabela 1.1). Em termos de proces-
sos esses perfis podem ser divididos zonas: a saprolitica
TROPICALEQUATORIAL
e a pedolitica
pela p resen~a d a a ca o p ed ogeneti ca
em duas grandes
I
que se diferenciam
(
n a u lti ma .
7.1. Zona Saprolitica Esta inicia intemperismo turamento
seu desenvolvimento
sendo caracterizada
n a frente
de
por intenso microfra-
como visto no item 3. Ate onde
0
mat er ia l e
c om pa cto, pouc o poroso e com poucos m inerais secundarios,
aplica-se
0
termo saprock
(Ta bela 1 .1 ). C om
0
a va nc o d a a ltera ca o p as sa -s e a o sa pr ol it o p ro pr ia rnent e dito quee
~ao de estrutura s,
texturas e volume de pr otolito e onde
o s min er ai s secun da ri os
s ao p seud omor fo s
s ob re o s pr i-
maries (Millot e Bonifas, 1955; Nahon, 1986; Velbel, 1989). Apesa r da sapr olitizaca o ser definida como urn pr oc ess o i so vo lumet ric o,
a lg un s tr ab al hos
do ev i d e nci as em contrari
o (Brimhall
tern mos tr a-
et al., 1991;
D ob er ei ner e Por to , 1 99 3; Por to , 1 995 ). A s po rc oes i nf er io res d o s ap ro li to t en dem a a pr es en ta r uma g ra nu la ca o m ais grosseira e porosidade
m ais a centuada
(saprolito
grosseiro, Tabela 1.1). Sua coloracao amarelada cia
0
1 . .
definido como rocha alter ada com preserva-
processo
J 1 .S - E etr uiu ra cd o d os r eg olito s s ob r eg im e e qu ato ria l, 1 1 "U , I / I o / J a n d a l a s o s e o t o e ( a) e s az on al, g er an do p er fi s l ate rti ic os ( b) ( m od iIfloW io d e N ah on , 1 9 91 ).
eviden-
de oxid acao do ferro que se precipita
mui to l oc al mente, a o l ong o d e mic ro por os , pr 6x imo a os
40 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
41
19/61
5/13/2018
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
I NT EM PE RI SM O
minerais
E M R EG IO ES
T RO PI CA IS
de origem.
I NT EM PE RI SM O
Tratando-se
de urn ambiente
pro-
xida nt es,
e fa vorec endo
suc ess iva s
fundo, abaixo do nivel freatico, neutro a alcalino, as rea-
ferro que vai en t ao se concentrar
c oes de hidr6l is e
ruginosos
pres erva ca o
sa o pouco
a gress iva s,
parc ia l da mi nera logi a
da ca oli nit a predomi na r,
0
que explica a
do prot ol ito.
a rgi las es mect it ica s
Apesar
e vermi cu-
ompost a zando
liticas podem tambern se formar depend en do da minera logi a primari a. Inic ia lmente a s reac oes i nt emperic as diferem de acordo com
0 microambiente
de perfil, resul-
tando em uma alta heterogeneidade. As porcoes uma
textura
minerai s
superiores
pri ma ri es
ao quartzo
sa o quas e i nexi st ent es;
e a outros
resistatos.
em funcao do preenchimento \ao quimica provenientes superiores
apresentam
fino, Tabela 1.1) e os exc ec ao fei ta
A porosidade
diminui
dos vazios pela precipita-
ou translocacao (iluviacao) das caolinitas de ni vei s superiores do perfi l. Na s porcoes
do saprolito
c esso de col apso
fino pode
ser iniciado
ou c ompa ct ac ao,
as feicoes estruturais
0
urn pro-
que descaracteriza
do protolito.
a uma
matriz
T RO PI CA IS
rernobi li zac oes
gerando
de ca oli nit a e qua rtz o
a zona mosqueada
do
n6dulos
fer-
desferruginizada,
(Fi gura 1.6a ), ca rac teri -
do perfil laterftico
(Tabela 1.1
Figura 1.5). As argilas dessa matriz
p
rsas em solucao
p de ser realcada,
do saprolito
mais fina (saprolito
em meio
E M R EG IO ES
~ao biogenica.
gerando atraves
a
ndurecidos
sao entao
semelhanca
saprol it o fi no (Fi gura
m 'l1te ferruginizadas
que
de tubules,
pela
preenchidos
por
do que foi descrito
1.6b) e podem
formando
(Figura
sao entao dis-
uma microporosidade da formacao
Estes poros
giLas supergenicas, I 0
desagregada
s er secunda ri a-
n6dulos
1.6c). De acordo
hematfticos com Tardy
e
N hon
(1985) a hematita se precipita preferencialmente m microambientes de baixa microporosidade, gerall'l te
ricos em argilas,
nor do que a umidade. t lCaO dahematita
onde
a atividade
Neste microambiente
acompanha
e
da agua
a dissolucao
a preci-
da caolini-
, :t vi d o a os prot ons H+ gera dos (Ambrosi et al., 1986).
7.2. Zona Pedolitica
Ions AP+ podem
t ut ira da hematita, Acima
do saprolito
z ona ba st ant e te influenciada mes umidos
por processos
bern drenados
que apresentam c ompos ta
uma
esta zona forma
e urn esqueleto
latossolos
com oxi hi dr6xidos de graos de quartzo
uma
alternancia
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
no entanto,
lib
rados
V I
c umul ac ;ao de ca oli nit a,
se reprecipitam
I
d ' nemat it a, 1
\'1 t-o a crost a l aterft ica
N
entre
freatico flutua promo-
I Itrti os passam a adquirir
condicoes
mais e menos
It
Ind
a partir
na formacao
gerando
que bl oquei a
uma
a porosi da -
mais precipita-
as si m, 0 proc ess o
que
(Fi gura 1.7).
p orco es superiores
t l I et mente,
na
a maior parte do Al e
localmente,
perpet uando-se,
ortex, de composicao 0 nivel
incorporados
i matriz, que por sua vez promove
Sob regi-
(Figura 1.5).
42
uma
fortemen-
fina e microagregada
ca oli ni ti co
Sob regimes sazonais venda
a se caracterizar
pedogeneticos,
estrutura
de urn pl as ma
de ferro e aluminio residual
comeca
dist inta , com uma est rutura ca o
ser parcialmente
da crosta, uma camada
goetftica
concentrica,
que se desenvolve
da hidratacao de uma
os n6dulos
da hematita,
estru tura
pisolftica
43 20/61
5/13/2018
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
INTEMPERISMO EM REGIOES TROPICAIS
INTEMPERISMO EM REGIOES TROPICAIS
Zonas caolinfticas desferruginizadas e porosas
Baixo
®
Cporosidade D
. ~ o l- .: ' · · · .IA t o lto
0 0 0
0
poro.idode
of. o
o
~:"
1o
"F:~e0 0 0
~'
0
0
0
0
.. ."
'.
0
0
0
o~:
o ~Fe ".
i=;~~ N6dulos ferruginosos
Poros preenchidos por caolinitas .
vazios
· . · 2 1 · ; ~ ? ~ 1: .
: .... Feo
....
.' '. ....
0
0
0
0
~Feo
o·
0
0
~Fe
tFe
'Fe
s up er qe ni ca s
sq duem a f aormm acao 6du las jerru gind easas JF'IIR tI ~·ura ft od1a.7p o- ro siEda e daa dz on o sq u eaddea n (modificacno N a hoem n, 1 9 91 ) .
(Figura 1.6d). Isto se da devido a exposicao da crosta a ur n
mbiente mais hidromorfico proximo
a
superffcie,
nnd , associado a acao pedoturbadora, resulta no desl1111ltbetamentoa crosta e formacao de uma cam ada de
plsoliros desagregados, N6dulos hematfticos
fL.rruginososemelhante aos latossolos encontrados nas
Pisolitos com cortex I 1 em
em meio a urn solo argilo-
giees umidas.
l
I
Este processo de desmantelamento
E sq uem a d e eoo lucd o da zon a m osqu ead a e crosta pisoliiica d e u m p er fil la ie ritic o tm o dijic ad o d e N a ho n, 1 98 8) . Figura 1.6 -
de crostas ge-
indo latossolos superficiais tern sido reconhecido por v rios autores em regi6es tropicais (Leprun, 1979;Tardy t '/ al., 1988;Nahon e t a l., 1989;Costa e t a l. , 1993).No en-
a) Z on a m osqu ead a co m no du les jerru g in oso s caolinitica des jer ruginiz ada.
em m eio a m atriz
(Of'!
b ) P re en ch im e nt a d a s p a ra s p a r c aa lin it a s up er ge n ic a . c) F e rr ug in iz ac a o d a s c aa li nit as e j ar m ar ;; ii a de n 6 du la s h em a ti ii co s ( cr os ta laiertiica) . d ) T ra nsjo rm ac do pisoliiica).
d e n od ule s
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
hemuiiiicos e m p iso lita s
IInto, ha propostas alternativas para origem desses la-
(c ra sta
clos que em algumas regi6es da Amazonia podem
Iii gir ate 10m de espessura, sendo denominados argila
il' Belterra (Sombroek, 1966).Segundo Truckenbrodt et , , 1. / (1991)podem representar uma cobertura sedimentar lcp sitada a partir de material saprolitico oriundo de
44
45
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Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
INTEMPERISMO EM REGIOES TROPICAIS
INTEMPERISMO EM REGIOES TROPICAIS
elevacoes preexistentes ou ter sua origem a partir do
,0 perfil lateritico quando em equilibrio com as
transporte vertical de material saprolitico para a super-
indicoes morfoclimaticas, alimenta a formacao de 'urna
1991;
ro ta a partir da zona mosqueada que, por sua vez se
ficie, atraves da acao de termitas
(Freyssinet,
Tardy e Roquin, 1992).
orma a partir do saprolito. Concomitantemente, a erost
m pisolitos.
8. Condiciies para a Formacao e Equilibria dos Regolitos Lateriticos a desenvolvimento de terrenos laterfticos
destruida pr6ximo
m equilfbrio
superficie gerando latossolos
Para que aesta estruturacao se mantenha dinamico e necessario que as taxas de
vance de suas frentes de transformacao sejam seme-
e geral-
mente favorecido durante as fases de aplainamento de
Ih mtes mantendo assim a diferenciacao dos horizontes (L Ias e Chauvel, 1992). De acordo com os dados apresentados por Nahon e
cidos geomorfologicos, quando extensos pediplanos se desenvolvem, servin do como uma superftcie estavel
rdy (1992) regolitos se formam a uma taxa de 20 a 40
para a diferenciacao dos horizontes laterfticos. A asso-
m/1000 anos em regi6es tropicais, II'
ciacao com dimas sazonais e essencial para a ,forma<;ao da zona mosqueada, na zona de flutuacao de nfvel freatieo. Com
0
gradual
longo do tempo,
0
rebaixamento
da superffcie
ao
ferro se acumula residualmente for-
0
que implica na
<;ao
de alguns milhoes de anos para a formacao de p ssos regolitos (maior do que 20 metros). Nahon (1 86) sugere uma escala de tempo de 1 a 6 milh6es de t ~9 para
a formacao de urn perfil lateritico completo.
mando a crosta (Figura 1.8). De acordo com este modelo o ferro se a cumula residualmente, no entanto ha tambern autores que sugerem uma fonte de ferro externa ao
. Processos de
Transtormacdo
de Regolitos
perfil (McFarlane, 1976; allier e Galloway, 1990). A quebra do equilibrio em regolitos tropicais se da, Tempo---_ N( ve l
t1t'll,cialmente p ela mudanca do regime hidro16gico . pode ser causado em funcao de mudancas climati-
f re dt ic o Co,colho lateritico Crasta 10teritica Zona mosqueada
Saprolito
c
Figura 1.8 -
d
Protolito
Formacao do perfil lateriiico com a rebaixamento da
superficie (modificado de Butt,1981),
46 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
e
, seomorfol6gicas ou das condicoes estruturais interregolito, Alguns desses processos sao exemplifiIo nesse sub-item:
9.1. Podzolizacao
de Latossolos
Um exemplo tipico de alteracao de regolitos geram ambientes equatoriais
e
a transformacao
dos
47 22/61
5/13/2018
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
INTEMPERISMO EM REGIOES TROPICAIS
INTEMPERISMO EM REGIOES TROPICAIS
latossolos microagregados em podzols. Estudos realizados na Amazonia por Lucas et al. (1984);Boulet et al.
A
(1984)e Lucas e Chauvel (1992)mostram que os latossolos em regi6es aplain adas
se lixiviam redepositando
caolinita na interfa ce com
0
I
a
B C
[ZJ .
0
I..........
saprolito por iluviacao,
acarretando uma diminuicao da porosidade. Com isto, a drenagem no regolito passa a escoar lateralmente e proximo
-
1'::";":::]
superffcie, transformando os latossolos em pod-
zols arenosos. Esta frente de transformacao avanca de dentro para fora da superficie modificand o seu relevo
E ~
original (Figura 1.9). Neste exemplo, a mudanca no regime hidrologico causada
por transforrn acoes estruturais
internas
e
ao
regolito, mas poderia tarnbem ser causada por uma mudanca no nfvel de ba se de erosao por soerguimento ou incisao da superficie, 0que tarnbem promoveria urn escoamento lateral mais p ronunciado
10 m
v
e, nesse caso, a
frente de podzolizacao se daria das margens para
~~W~·~\~·~~t'N'~
0 inte-
L
00m
rior da superficie (Nahon, 1991). M
1.9 -
E vo lu f: ti o la to ss ol os -p od zo ls n a r eg iti o a m az on ic a d a ( mo di fi ca do d e L uc as e C h au ve l, 1992). 1,lIh) s o lo m i c ro a g re g a do I /o ri zo n te a re n os o l ix iv ia d o I'I'I/{ podz6lica II
1 1 1 1 1 1 1 1 /r a n c e s a
9.2. Regolitos Lateriticos Modificados sob Regimes Equatoriais
If
Modificacoes desse tipo ocorrem tipicamente nas regi6es Amazonica e da Africa Equatorial.
'awol/to 'mllinita e lu v ia d a b lo q ue a nd o a p o ro si da d e d o s ap ro li to s up e ri or
A imposicao de urn regime permanentemente umidoacarreta numa dirninuicao da flutuacao do myel frea-
S
t ,
entanto, os processos de degradacao da crosta lateritica
, 1 t' 'Ht-
sao acelerados gerando latossolos na superficie, associados a remanescentes da crosta qu e geralmente se acumulam num horizonte stone line, localizado entre 48 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
I to •
tico, interrompendo a formacao da zona mosqueada. No
0
sa-
)1 1
)
latossolos. Com
0
avanco da degradacao da
remanescentes lateriticos no stone line dimise enriquece relativamente em fragmentos
lI'tr. . Segundo 0 modele proposto por Lec omte
H),() h rizonte stone line, no novo relevo formado, material lateritico nas zonas de topo de 49 23/61
5/13/2018
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
INTEMPERISMO EM REGIOES TROPICAIS
iNTEMPERISMO EM REGIOES TROPICAIS
colina, devido sua maior .proximidade da antiga superfi-
CJ)
0
~
cie lateritic a (Figura 1.10). A origem dos fragmentos de quartzo no s to n e l in e
e
tambem atribuida
a
"3
sua acumula-
0
;;::
00 0
'"
"3
0 )
cao diretamente a partir de veios de quartzo no saprolito durante
'0
-:_
0 It::!
N
rebaixamento da superficie (Porto e Hale,
.....
'" '
'-'"
~
~~ ;:s
t::!
Q
1991;Tardy e Roquin, 1992).
J
'" '" "3 >--l
9.3. Regolitos Lateriticos Modificados sob Regime Arido
t::!
I
Q
"3 t::!
~
t::! .....
"3
CJ)
0
Q
Este
e
0
caso classico dos terrenos lateriticos
do "'...:
g~ ...:u
consequencia a interrupcao da formacao da zona mos-
UUJ
zu
superficie, preservando as antigas superficies de aplainamento
'"
erosao
auxiliada peia desidratacao
(Tabela 1.1). Com
0
ou h orizo nte
p is ta che
calcretes nas porcoes superiores do regolito.
estacoes chuvosas.
lixiviacao, durante as curtas
a
da origem
mente mais desenvolvida quando 50 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
~
zona
e
geral-
0 rebaixamento
do ni-
'" Ig
"3
'-'"
CJ)
. .
N
:C:r:
r<)
t::!
~ ~ ;:s
~ '"
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1/1
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I I I
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eo ,..,
CJ)
t::!
"3
..... ~ ;:s ~ .....loQ)
t:)
;;::
t::!
t:)
'Q
a
0
palida (Tabela 1.1) que representa saprolitos muito lixiviados e caoliniticos. A zona palida, no entanto,
.~
h lo-
...:
I
dos regolitos submete as porcoes Este fen6meno
a
.B....-
I
a
-
CJ)
Q
.-::;
sr :
aumento da evaporacao as solucoes
superiores do saprolito
)
-
passam a se enriquecer em sais e precipitam silcretes e A fossilizacao
'"
.S
~
racao na frente intemperica decresce favorecendo a foresmectiticas
I
~
~
Q)
Com a diminuicao do fluxo de agua, a taxa de altede argilas
'"~ l0-
0
seu consequente endurecimento (Butt, 1981).
macae
CJ)
;;::
t::!
~a
'" '"t::!;: :
~
:z'"
a:: a::
;;::
....
'" .s
~~
dos hidr6xidos de Fe e Al dos horizontes Iateriticos e
lo-
I-w
I" : '"
queada. No entanto, a crosta tende a se fossilizar na
e
CJ)
.... '"
¢:
da pela imposicao de condicoes mais aridas e tern como
mecanica. Esta fossilizacao
'"
"3
.~
oeste da Australia. 0 rebaixamento do nivel freatico se
que passam· a sofrer principaimente
lo
~ '-
lo-
I ~
I ~
Q
.-::;
a lo-
~ t::!
sr , I
J ::< 'O
51 24/61
5/13/2018
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
INTEMPERISMO EM REGIOES TROPICAIS
INTEMPERISMO EM REGIOESTROPICAIS
vel freatico se da sob um clima umido, como acontece em consequencia mento
de movimentos
tectonicos
oeste da Australia,
com soergui-
de blocos. Isto acarreta no rebaixamento
a mudanca
para um clima
ride se deu a partir do Mioceno, mas esta tenden-
do nivel
l cia lment e
so freu rev er s6es
peri 6di ca s
q ue r es ul ta -
d e ba se d e er osa o e i nc isa o da s uperf ic ie (Figura 1.11). 111:1maetomada suas marcas
da Iateritizacao. Este fenomeno no regolito com a presen<;a de
ou
os nfveis ferrug in oso s s ub-h ori zont al iza dos dent) aprolito (Davy e El-Ansary, 1986; Butt, 1989).
(a)
• Conclusiies S p roc ess os (b)
resp ons avei s
im regi6es tropicais
qu
p el a fo rma ca o d e regol i-
podem
ser bastante
complexos
mumeras variaveis, que sao funcao basicamente
n tureza
do protolito,
clima e geomorfologia,
ham seus papeis de forma e intensidade
desem-
que variam
I
t mpo geol6gico. Neste capitulo (c)
)
apresentamos
ssos que foram
) do
c om t ra ba lhos em dados
It
investigados
',. ,"
:::'.UXIVIAQAO
< ;0 para
f
, t D e se nv ol vim e nto d a z on a p dli da p or li xio ia cd o d eo id o i nc is iio d a s up er fic ie ( m od if ic ad o d e M c F ar la ne , 1 97 6) .
Figura 1.11 -
Im
nder 0
pesquisa
a ) D e s en v ol vi m en to
d a s u pe rf tc ie l at er it ic a
b) lncisiio e e ro si io d a s up er fi cie c om r eb aix am e nto d o nioel freritico c) L ix io ia cd o c on sta nt e d o s ap ro lit o g er an do a z on a p dli da
52
campo
pri nci pa le
de conhecimento.
e ex6genos
de regolitos
do meio ambiente,
() '{vel compartimentar
a influencia
que contro-
em escala local,
e de fundamental
importancia
pois s6 assim torna-se
0territ6rio
ofr m ou sofreram processos
" sa forma,
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
nesse
glonal e ate continental
ud 'acelerar
de
do oeste da Australia
os fatores end6genos
observar
detalhadamente
que, no Brasil, ha consideravel
desenvolvimento
o estudo
alguns desses
ma is r ec ent es , b as ea dos
provenientes
da Africa, Nota-se ,,',
apenas
em regi6es
evolutivos,
da acao antropogenica
ou redirecionar a importancia
os processos dos regolitos
que
comuns para que
naturais.
para
0meio
53 25/61
5/13/2018
INTEMPERlSMO EM REGIOES TROPICAIS
ambiente
esta justamente
urn todo e nao apenas suem uma dinamica taxa mais elevada,
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
no seu entendimento
dos solos superficiais
diferente quando
que pos-
e se modificam
comparado
saprolfticas subjacentes. Este entendimento
como
a uma
com as zonas pode contri-
bui r n os estudos d os proc essos pedo1 6gi cos e g eomorfo16gicos, dos movimentos
de massa, da distribuicao
fauna e flora e da degradacao
da
ambiental que sao alguns
do s t 6pi co s t rat ad os a segui r neste l iv ro.
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Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
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27/61
5/13/2018
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
CAPITULO2
fEDOLOGIA
E GEOMORFOLOGIA F r a nc e sc o P a lm i er i J org e O lm os Itu rri L ara ch
• I niroduciio s estudos sisternaticos de solos, no Brasil, come-
m na decada de 50 com a Comissao de Solos do I
I terio da Agricultura,
que tinha como objetivo
0
-n t rio dos solos do territ6rio nacional. Esta meta foi
Ilia
com a publicacao do Mapa de Solos do Brasil
'nla 1:5.000.000,em 1981, pelo Service Nacional de 1nt. mento e Conservacao II
n
I
'ira de Pesquisa ixecutados
de Solos da Empresa
Agrcpecuaria
varies
(EMBRAPA).
levantamentos
de solos a
· t duais e regionais. Na producao destes levannlo foram estabelecidos criterios e atributos dis-
to
Ir
caracterizacao
das classes de solos consti-
unidades de mapeamento que serviram de http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
28/61
5/13/2018
PEDOLOCIA E GEOMORFOLOCIA
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
base para evolucao do Sistema Brasileiro de Classifica-
dual, bern como do conhecimento acumulado pelos au-
c;aode Solos, que, atualmente, esta em sua terceira apro-
teres sobre solos e meio ambiente.
ximacao (EMBRAPA,1988). As varias aproximacoes do sistema nacional apresentam concepcoes e adequacoes estabelecidas no siste-
2. Estudos de Campo e de Laboratorio
ma americano Keys ]0 S oil T axonom y (S oil Survey S taff 1994) e no W or ld S oil R es ou rc e (FAO, 1991). Por outro
Para elabora cao de mapa s de solos autenticos ou
lado salientamos que concepcoes e atributos estabeleci-
originals sao indispensaveis a verificacao dos solos na
dos na Classificacao Brasileira de Solos foram adotados
sua ambiencia,
e/ou adequados nas classificacoes internacionais acima
gabinete,
analises laboratoriais
os quais consistem
e trabalhos
na transforrnacao
dados em informacoes uteis parautilizacao
citadas. Os mapeamentos de solos executados pelo Centro
sarios ao levantamento
sentam as unidades de mapeamento subdivididas
topograficos,
fases, em funcao de caracterfsticas referentes as condi-
dos
dos mapas
de solos. Ap6s a aquisicao dos materiais basicos neces-
Nacional de Pesquisa de Solos, CNPS-EMBRAPAapreem
de
de solos, entre outros, mapas
fotografias aereas e imagens orbitais, a
coes edafo-ambientais que interferem no comportamen-
metodologia para execucao dos trabalhos de campo engloba etapas simples, para que ocorra urn efetivo
to dos solos e/ou
entendimento dos aspectos naturais locais e regionais.
que tenham implicacoes eco16gicas
concernentes ao potencial de utilizacao das terras. Presentemente,
2.1. Atividades de Campo
nas unidades de ma peamento de
solos, sao reconhecidas as fases de vegetacao primaria, No inicio dos trabalhos ha uma reuniao preliminar
relevo e de substrato rochoso. Neste capitulo, nao se tratara de esgotar
tema,
cia equipe tecnica para exame expedito, porem criterio-
porem, de dar uma visao geral e de forma sintetica dos
so, dos materiais basicos para
conceitos basicos de pedologia e das relacoes das classes
roteiro do primeiro trabalho de campo. Esta reuniao
de solos com as paisagens brasileiras.
serve para harmonizar e homogeneizar conceitos e crite-
As inforrnacoes
sobre solos e paisagens
foram
rios, com
0
0
estabelecimento
objetivo de estabelecer
do
uma linguagem
do Mapa de Solos do Brasil
comum e preliminar sobre parametres e caracteristicas
1:5.000.000(EMBRAPA,1981),do Mapa de Unidades de
que serao levados em conta na identificacao e caracteri-
Relevo do Brasil 1:5.000.000 (IBGE,1993), do Delinea-
zacao dos padroes naturais e antr6picos identificados
mento
na fotointerpretacao
extraidas principalmente
Macroagroeco16gico
do Brasil
1 :5.000.000
preliminar. Estes padroes permi-
(EMBRAPA,1992/93), e de diversos Levantamentos de
tern verificar as diversas interacoes dosfatores e proces-
Solos produzidos pela EMBRAPA/SNLC5 a nivel esta-
sos pedogeneticos
60 http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
0
que influenciam na caracterizacao, 61 29/61
PEDOLOGJA E GEOMORFOLOGIA
PEDOLOGJA E GEOMORFOLOGJA 5/13/2018
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
formacao e distribuicao espacial das unidades edafo-
alhaus. Na fracao inferior a 2mm (terra tina seca ao ar)
ambientais. Em uma etapa seguinte e elaborada uma
sao procedidas as deterrninacoes ffsicas e qufrnicas, con-
prospeccao de campo, na qual sao percorridos os pa-
E
droes dominantes
Analise de Solos, Y aproximacao (EMBRAPA, 1979a).
identificados
na fotointerpretacao,
com a finalidade de elaborar uma legenda preliminar de
rme metodologia descrita no Manual de Metodos de
I ara as analises ffsicas e qufmicas,
e
utilizada terra fina
identificacao das classes de solos, passiveis de serem
ea ao ar e para representacao uniforrne dos resultados,
representadas na escala cartografica final de publicacao,
o referidos
Durante esta prospeccao, observam-se as correlacoes existentes
a terra fina seca a 105°C, utilizando-se
f tor de correcao que expressa a relacao entre
entre as classes de solos e as corid icoe s
mostra, de terra fina seca ao ar e
ambientais representadas pelo relevo, tipo de vertente,
0
0
peso da
peso da me sma
mostra ap6s a secagem a 105°C.
declividade, cobertura vegetal, clima, material origina-
As analises ffsicas compreendem determinacoes da
rio, drenagem interna e/ou superficial e uso antr6pico.
msidade aparente, densidade real, porosidade,
Simultaneamente a este trabalho sao identificados, tam-
com-
osicao granulometrica, argila dispersa em agua e grau
bern, os criterios de fotointerpretacao para delimitacao
d floculacao.
espacial das unidades edafo-ambientais. Durante os trabalhos de campo ocorrem verificacoes dos padroes
d
identificados, coleta e descricao de perfis representati-
(H2 0) e cloreto de potassic (KCl, N), f6sforo (P) assimi-
vos das classes de solos e avaliacao do potencial de uti-
I V 1 , ataque por acido sulfurico (H2S04; d
lizacao das unidades edafo-ambientais. verificacao de campo constituem-se em ciclos sucessivos de ajustes de mapeamento e harmonizacao da legenda 0
objetivo de se conseguir
=
1,47)e car-
li ato
Salientamos que os trabalhos de fotointerpretacao e
preliminar, com
As analises qufrnicas compreendem determinacoes carbono organico. nitrogenio total, pH em agua
0
grau de
confiabilidade desejado do mapa de solos da area em estudo.
de s6dio (Na2C03' 5%),silica (Si02), sesquioxido no (Fe203),sesqui6xido de alumfnio (A1203),6xido
titanic (Ti02), 6xido de manganes (MnO), relacao 11, / alumfnio (Si02/ A1203, Ki), relacao silica sesquio-
i 6 (Si02/R203,
Kr ) e rel acao alumfnio/ferro
( I,03/Fe203)' calcic (Ca), magnesio (Mg), potassic (K) (di (Na) extrafveis, soma de bases extrafveis (valor Ca + Mg + K + Na, hidrogenio (H) extrafvel e alu-
2.2. Atividades de Laboratorio
Inio (AI) extrafvel, acidez extraivel (H + Al), capacida-
i permuta de cations (valor T = S + H + AI), saturaAs amostras coletadas no campo sao enviadas ao
=
100.5 / T) e relacao alumfnio
laborat6rio, onde sao secas ao ar, destorroadas e passa-
\ d bases extraiveis (lOOAl/Al + S).
das em peneira com abertura de 2mm de diametro. Na
A
fracao maior que 2mm e feita a separacao de cascalhos e 62
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
~ bases (valor V analises
minera16gicas
sao procedidas
nas
fracoes mais grosseiras, onde sao identificadas 63 30/61
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
5/13/2018
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
as especies de minerais de forma qualitativa
e semi-
quantitativa.
3. Tipos de Mapas de Solos A elaboracao de urn mapa de solos pode ser considerada como a arte de apresentar a distribuicao espacial das unidades de solos, passiveis de serem representadas cartograficamente na escala que
0 trabalho
sera publica-
do. Em se tratando de mapas autenticos corresponde a representacao
das unidades de solos, identificadas no
campo, e no caso de mapas compilados corresponde a unidades de solos inferidas de outras fontes e/ ou levantamentos preexistentes. a estabelecimento, a pr ior i, do grau de homogeneidade requerido das unidades de mapeamento mamente importante para se selecionar
0 tipo
e
extre-
de levan-
tamento de solos que servira de base ao planejamento e/ou solucao de problemas ambientais, rurais ou urbanos. Na Tabela 2.1 encontram-se sumarizados os objeti-
§
vos, tipos de prospeccao de campo e escala da publicacao de cad a tipo de levantamento
de solos (Olmos,
1983). §
4. Pedologia -
Conceitos Basicos
~
neste capitulo expres-
sam as ideias da comunidade de pesquisadores da ciencia do solo, especialmente daqueles preocupados com a natureza e a identificacao de atributos de solos, objeti64
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
S
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as conceitos apresentados
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§
65
31/61
5/13/2018
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
vando
agrupa-los
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
em unidades
homogeneas,
dentro de
urn sistema de classifi cacao que sirva de referenci al para a execuca o de l evantament os-
ticas examinadas
no campo e complementadas
lilies quimicas, fisicas e minera16gicas
com ana-
(Figura 2.1).
de solos e suas i nt erpret a-
coes utilitarias.
4.1. Solo
o
solo neste contexto e formado
de corpos naturais integrada
tridimensionais,
do clima e organismos
gem, condicionado de tempo, tuem
a expressao
dominantes
resultante
sobre
da acao
0 mat erial
pelo relevo em diferentes
qual apresenta
0
por urn conjunto
caracteristicas
dos processos
na sua formacao.
de ori-
periodos
que consti-
e dos mecanismos
Dentro
deste
ponto
de
vista, solo e uma parcela dinamica e tridimensional da superfici e, const it uido por urn conjunto de caract erist icas peculi ares
i nternas
e externas, com li mit es defi ni dos
de expressao. Seu li mi te superior e a superfici e terrestre e seu limite inferior e aquele em que os processos pedogenetic os cessam ou quando solos apresenta
0
predominancia
tos do intemperismo
material
originario
das express6es
dos
dos efeiIMIII'l
geo-fisico-quimico.
2 .1 -
Diagrama
esquemdiico
de um Pedoambiente
I,,,,,tin Ilariil, solum e pedon em uma trincheira; e
4.2. Horizonte de Solo Ap6s
0
material
e/ou depositado e/ou
originario
proce ssa-se
e/ou
dos processos
a di ferenciacao
sao denominadas
de horizontes.
t ifi cados e diferenci ados
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
polipedon,
0
de pedons similares, em urna
4.3. Perfil
de camadas
superficie.
Estas
a expressao
de formacao Os horizontessao
do solo iden-
ent re si , com base em caract eris66
a
zonas as quais representam e dos mecanismos
m11.stitu(do por um conjunto
do solo ser produzido
zonas mais ou menos paralelas
camadas
fl"I,
" " " I / , I ' I r ' topcgrafica.
0
mos-
} I edil do solo e a unidade Ill'
d.'
solos no seu ambiente
I "t'(lnd. i, )
as horizontes
de descricao natural
pedogeneticos
(Figura
profundidade
2.1).
identificados,
numa secao vertical, desde a superficie lllna
e de
de 2 metros, ou ate
do ter0
apare-
67 32/61
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA 5/13/2018
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
cimentode
rocha em fase inicial de decomposicao,
nao, caso esta ocorra numa metros (ou ate
0
profundidade
aparecimento
de horizonte
caso este esteja a uma profundidade tros).
Os solos tropicais,
em geral,
solos tropicais
possuem
metros de profundidade, tam variacoes
ser examinado trincheiras
maior
apresentam
espessura
perfis
principal
c tridimensi onal, Mbitnirio
a partir de
para
ou em
entre
Iluas dirnensoes
zontes.
a 2
de solos
estudo
0
'onceito lui
ln t
0
que
e
considerado
volume
urn tanto quanta solo e nao solo, e
e
par a per -
e da variabilidade pode
da variabilidade
0
1975). 0 pedon
laterais sao largas 0 sufic iente da natureza
de pedon
0
e
seu limite infer ior
za
a natur
(S oil S ur ve y S ta ff
A area de urn pedon
[cpendendo
II
representando
dos horizontes.
superior
de estradas
especificamente
arranjo
mitir
B.0 per fil de solo pode
de cortes
tar amostras
temperadas.
de seus constituintes
ao longo
abertas
que 2 me-
porem, em geral, nao apresen-
evidentes
2 metros, no horizonte
ou
que 2
diagnostico,
do que os solos de regioes
mais profundos Alguns
menor
dos hori-
de 1 a 10m2
variar
do solo. 0
dos horizontes
mais abrangente
que 0 de perfil,
de solo, alem das dirnensoes
verticais
e
rais.
descri cao,
ex a rne e coleta de amostra s de solo (EMBRAPA, 1979b).
4.6.Po lipedon
4.4. Solum
Polipedon.e
considerado
como a unidade
de classi-
1I·1~~0. Consiste de urn grupo continuo de pedons simi-
o solum
pode ser considerado
solo incompleto.
Compreende
e B , os quais evidenciam mecanismos
de formacao
a definicao
seja simples,
vezes,
ocasiona
no campo, mente
0
a
as acoes dos processes
A, E e dos
dos solos (Figura 2.1). Embora e urn conceito
discordancia dif iculdade
seu limite inf erior,
sao influenciadas processos
muita
devido
como urn perfil de
apenas os horizontes
isto
pelos processos
que, algumas
no exame
de solos
de distinguir
prec isa -
e. quais caracterfsticas pedogenetic os
geoquimicos.
I
Il'l->
nlrc as entidades
I'Imaxima
<;ao e de coleta de amostras
68
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
de descri-
de urn solo (Figura 2.1). Urn
e a menor porcao que podemos
descrever
0 polipe-
taxonomicas.
mtnimo
maior
que 1m2 e uma
(Soil S ur ve y S ta ff , 1975).
nao especificada.
rir de municipio
\
I
minima
e os indivi-
solos nao sao iguais em todas as partes,
t a unidade
de solos (pedons)
c . tnese de So 1 0
(
e considerado
faz a ligacao
e pelos
\
pedon
t m urn tamanho
1011
I
basicas
solos que sa o as unidades
LIliA
4.5. Pedon Pedon
(Figura 2.1). 0 conceito de polipedon
e cole-
para
municipio,
poden-
de fazenda
!W ) nda ou mesmo dentro de uma mesma parcela
'ITn
I I
,
I'
ultivada.
Existe, f requentemente,
dar importancia,
vel e de desconhecer
o ntfr netr os
apenas, 0
a
uma pr open-
camada
superficial
que esta abaixo
da super ffc ie.
dos pri-
Este fa to conduz
a
uti-
69
33/61
5/13/2018
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
PEDOLOGIA EGEOMORI< LOW A
lizacao inadequada, provocando, na maioria das vezes,
buicao e translocacao de materiais e na intensidad
a depauperizacao do solo e a degradacao ambiental. Os
com que se processa a pedogenesc
solos sao corpos naturais
origem e os mecanismos de perdas, transforma<;:oes,
da superficie terrestre que
do material de
ocupam areas e expressam caracterfsticas (cor, textura,
adicoes e translocacoes de constituintes d08 horizon-
estrutura etc.) da acao combinada dos fatores, associa-
tes do solo.
dos aos mecanismos e processos de formacao do solo. As diferencas entre as varias condicoes naturais deter-
) O rga nism os -
A fracao organica do solo
e
e
fornecida
minam as caracteristicas peculiares de cada individuo
pelos vegetais e animais e
solo. A quantidade e a intensidade de chuva, radiacao
pela cor escura dos horizontes. A acao dos microor-
solar, temperatura,
ganismos na decomposicao e/ou transformacs., dos
umidade,
declividade
do terre no,
rep onsavel, em geral,
comunidades de plantas que nele se desenvolvem, afe-
residuos organicos supre
tam a natureza do solo em cada local. 0 solo, como enti-
'laboram substancias humicas que produzern no solo
dade natural independente, pode possuir caracteristicas
propriedades quimicas e fisicas favoraveis ao desen-
herd ad a s do material originario
e I ou caracterfsticas
adquiridas, cujas relacoes variam com 0 tempo.
0
solo de sais minerais e
volvimento das plantas; fornecem, tambem, ao solo cidos organicos e di6xido de carbono, os quais, em rte, sao responsaveis pela decomposicao e/ou Iixi-
5.1. Fatores Segundo Jenny (1941), 0 soloe variaveis independentes,
vla~ao de varies constituintes minerais dos solos, funcao de cinco
denominadas
fatores de for-
M a t er ia l o ri gi nd ri o -
lid do a partir do qual 0 solo se formou (saprolito). materiais de partida do solo podem ser autocto-
macae dos solos, como segue: II
Solos = f (clima, organismos, material originario, relevo e tempo) ,
,
quando resultam do intemperismo da rocha sub-
rente: a16ctones, quando Iom embasamento local
nao estao relacionados (transportado de outras
e pseudo-aut6ctones,
quando resultante da
'1 )
a) C lim a -
/
Atraves de seus elementos meteorologicos,
como por exemplo a temperatura, umidade,
e
Refere-se ao material nao conso-
precipitacao
e
urn dos mais ativos fatores, influencian-
I I
tura e/ou retrabalhamento de produtos locais ao
IIIlH
de encostas. Por vezes
e
dificil diagnosticar a
() d@nciado material de origem dos solos. A natu-
do diretamente no intemperismo das rochas, produ-
, / ,da
zindo 0 material de origem dos solos, na constitui-
) m t rial tern, em geral, influencia nas caracteristi-
<;:ao e natureza dos horizontes (hidr6lise, hidratacao,
composicao textural, minera16gica e quimica
1 1 " sentadas pelos solos.
solucao, alcalinizacao, carbonatacao, etc.) na distri70
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
71 34/61
5/13/2018
PEDOLOGIA
E GEOMORFOLOGIA
d) Relevo -
a
Refere-se
ta terrestre
e afeta
cipalmente,
clima umidas. sentar
sobre a dinamica
formados
apresentar,
serni-arido,
da eros-
dos solos, prin-
e por conseguinte,
Os solos
podem
superficial
0 desenvolvimento
erosao, microclimas ingremes
configuracao
pela influencia
ra do solo.
na temperatu-
em declives
localmente,
mesmo
da agua,
condicoes
que estejarn
caracteristicas
de encharcamento,
que
a
adicao de agua das partes mais elevadas.
de horizontes
um solo e avaliada
em funcao do grau de desenvolvi-
dos horizontes
distingue
b) M eca nism os
de F orm aca o
que sejam as causas,
lntcnssdade
fases, distintas, (Simonson,
e
0
Os processos
-
Producao
caractEj-'isti-
e a distribuiC;~o e governado
e
Intemperismo
material
geologico
inicial do solo;
de materia
organica, agua etc.
de material
de formacao
de um hori-
do material
originario
na formacao
de solos consistem
em
que diretamente afetam e exam seus efeitos, atraves de caracteristicas dos hori-
nil'S. Dentre
os principais
Ilito/izaqao:
Domina
processos
a perda
I'IIlllw'lJll: e enriquecimento
atuando
e de minerais
podemos
citar:
0
por' duas
1967):
e acumulacao
do solo (Simonson,
conjunto de eventos
11'1'1'0
Fase I -
formadas
5.3. Processos
cada solo possui
por perfis
horizontes
pela
~on~epara outro.
que the e peculiar
por horizontes
d eforrnacao
Incorporacao
Adiqao:
I 'M
desses
e caracterizada
de caracteristicas
'/pcmslocac;i5es: Movimentacao
a) F ases d e F or ma ca o
arranjamento
e evidencias
F -los mecanismos
III
cos constituidos
das caracteristicas
de um perfil de solo.
A diferenciacao dos horizontes
dos outros solos.
Os solos sao representados
coletiva-
ucundarios etc.
ao intemperismo.
de caracteristicas
na evolucao
dos horizontes
da acao de
agindo
P£1l'das: Lixiviacao, erosao etc. '/hmsformaC;i5es: Formacao de humus
5.2. Mecanismos
uma combinacao
ou isoladamente
Transforrnacao
atraves
bio-quimico-fisicos
~ 'do~eneticas
e presen<;a ou nao de minerais
primaries pouco resistentes
Quaisquer
rios fen6menos
em horizontes
-
no solo. A idade de
o desenvolvimento mento
inicial
de horizontes
J 1J(7):
certo periodo de tempo e necessario para
e) Tempo ~_lJm
du Material
apre-
mesmo
Diferenciacao
E GEOMORFOLOCIA
de
em regioes
em regioes serni-aridas, devido
localizadas
P u s « 11-
In'nte
muito
Por outro lado, solos de varzea podem
estejam
PEDOLOGIA
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
do
de silica e de bases
relativo
do
de oxidroxidos
de
de materia
orga-
e hidroxido de aluminio.
1 ' I I t 1 z o 1 i z a c ; a o : Domina Ih'l
1'10
a translocacao
lou oxidos de ferro e aluminio
do horizonte
A
horizonte B.
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PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
5/13/2018
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
c) Calcijicacdo: Domina a translocacao e acumulacao de carbonato de calcic de urn horizonte para outro.
des como variaveis independentes
e representados pela
xpressao:
d) Salinizaciio: Consiste na translocacao e acumulacao de
5 = f (el,
0,
p, r, t).
sais soluveis de eloretos e sulfatos. de calcio, magne5endo os solos funcao
sio, sodio e potassic de urn horizonte para outro. e) Gleizacao: Domina a transforrnacao (reducao) de ferro sob condicoes de excesso de agua, ocorre em solos
6. Relacoes entre Pedologia eMeio Ambiente Os estudos pedologicos, mapeamento de natureza interdisciplinar lacoes entre pedologia 0
e genese, sao
por excelencia, e as interre-
e meio ambiente
ocorrem
material de origem do solo
no
e afeta-
do pelos agentes atmosfericos, plantas e animais. A genese e a geografia dos solos tiveram seu impulso com os trabalhos e conceitos formulados chaev, em 1883, durante
0 inventario
por Doku-
dos solos da Russia,
nos quais os solos foram consider ados como entidades naturais independentes, espedficas
que apresentam caracteristicas
da acao combinada
do material
gem. Estes conceitos atinaram
com a comunidade
cientistas da epoca, no sentido de que entidade natural independente,
0
de
solo, sendo uma
alem de possuircaracte-
risticas herd adas do material de origem, possui "iributos que expressam os efeitos de fatores ambientais. de Jenny (1941), os cinco fatores
estabelecidos por Dokuchaev 74
atraves de racteristicas morfologicas, observadas em seus perfis, em analises laboratoriais, atral campo, quantificadas das V s de pedons coletados e como parte integrante isagens na delimitacao cartografica da distribuic;ao spacial das classes de solos. Como podemos ver, desde os primordios dos estu)~ da ciencia do solo, 0individuo solo foi considerado imo uma entidade natural e parte integrante do amI ' nte e que expressa os efeitos das condicoes ambient IH , que prevaleceram
ou que ainda prevalecem na sua
mbiencia. As modificacoes resu1tantes da acao dos fatores mbientais podern corresponder a uma sequencia de V intos ou a um complexo de reacoes e/ou ao arranjaalteI to de materiais na mass a do solo, provocando
de origem,
elima, vegetacao, topografia e idade do material de ori-
Nos trabalhos
), material de origem (p), relevo (r) e tempo (t). Estes dois conceitos tern sido aceitos e reconheci-
dos. tanto que os solos sao individualizados
hidromorficos,
momento em que
do elima (cl), organismos
(1883), foram considera-
't
s que se refletem nas caracteristicas
morfologicas
/ou nas propriedades quimicas, fisicas e minera10gicas ) olos. Rochas e sedimentos, que estao proximos a ~ rffcie, correspond em, em geral, a porcao interna do bi nte. Solos se desenvolvem sobre estes materiais 11 <;aoi ntegrada dos agentes climaticos e organisI
condicionados pelo relevo. As relacoes entre as terfsticas de solos e os agentes ambientais formam li ta muito extensa. Para 0 presente trabalho foram 75
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5/13/2018
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
selecionados
0
relevo,
clima e
0
OS
organismos como
fatores externos que influenciam ou influenciaram ambiente na qual
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
0
solo esta inserido.
0
6.1.Relevo e Caracteristicas dos Solos
o relevo exerce uma desenvolvimento
forte influencia na evolucao e
dos solos. Porem, correlacoes entre
configuracao.do terreno e classes de solos e/ ou caracterfsticas de solos sao validas para condicoes fisiograficas especfficas. 0 aspecto do relevo local tern marcantes influencias nas condicoes hidricas e termicas dos solos 2.2 - R ep re se ni ac iio e sq u em d tic a d a i nfl ue nc ia d o r ele vo n a IIn gem in tern a, n a co r, n a esp essu ra e n a n atu reza d o ho rizo nte
e, por conseguinte, no clima do solo. Estas influencias se
MLU'OI
refletem, principalmente, em microclimas e na natureza da vegetacao natural, e em caracterfsticas e propriedades dos solos. As caracterfsticas descritas a seguir podem ser relacionadas com
0 relevo
1I/'I'~ficial. S olo s n os q ua is a d gu a
e/ ou com a posicao
In
do solo na paisagem:
1'1It1(~O. 0
a) Dindmica
da Agua -
Compreende a movimentacao
quencia e duracao de perfodos em que
0
re mo vid a r ap id am en te , a bra ng en do a s
h o ri zo n ie
s up e rf ic ia l
f or te m en te A
o u a ce ntu a da m en te
e o rg an ic o- min era l,
e m g era l
iepesso e d e c olo ra cd o b ru no -e sc ur o
1'(1111'0 111'(1.
vertical e subparalela a superffcie do terreno e a fre-
e
,'I' d e d re na g em e xc es siv am e nt e,
o u b ru no -a ve rm e lh ad o0 h or iz on te B a pre se nta c ore s v iv as a ve rm elh ad as e /o u a ma -
IlIIllI/.!II nu o a pr es en ta m m o sq ue ad os d e o xi -r ed uc ao .
solo se apre-
senta saturado ou nao com agua. Nas partes altas e
If
relativamente planas, os solos apresentam boa drenagem interna, nas encostascom declives mais acentua-
, 1 '1 1 1' In n t io r a p id a m e n te . 0 h o ri zo n te s u pe rf ic ia l A e or ganico" , 1 1 1 1 ' 1 ' 1 1 1 , em geral pouco espesso e de coloracd o brun o-escuro o u ",w-C/vermelhado-escuro. 0 ho rizo nte B a prese nta co res viv as ',./l II l' lh ad a s o u a m ar ela d as , p od en do a p re se nta r p o uc o m o sq ue ad o
dos apresentam drenagem boa ou excessiva, porern sao mais secos, enquanto que nas partes inferiores das vertentes e nas areas de varzeas e/ou depress6es
, 'a la s b em d re na do s n os q ua is a rig ua e r em o v id a c o m f ac il id a -
,,\ I I' o d lu r; a oa p a rt ir d e 1 8 0c m d a s up e rf lc ie .
ha predominancia de agua na massa do solo durante o ano. Esta perrnanencia de agua resulta.ern
solos
imperfeitamente drenados ou mal drenacfus, dependendo se
0
lencol freatico esta proximo
ou nao, respectivamente (Figura 2.2). 76
a
superficie
S nf,o s m o dera da men te II I 11/ 1/ 1' 0
v!
(1 1 1 1 '
J
d ren ad os n os q ua is a d gu a
e removida
lentamente, 0 le nc ol [ re di ic o p od e a fe ta r a p ar te i nf er io r d o B e /o u o co rr er a di cii o d e r ig u a a ir ao es d e tr an sl oc ac do l at e-
0 h o r iz o n te s u p er fi ci a l A e o rg a nic o- min er al , e m g er al, ( 'A p e S S o d e c o lo r a ca o b r u n o- a c in z e nt a d o- e sc u r o. 0 horizonte
",IIIII'I'I'/,c/. '" II
77
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PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
B apresenta
cores vivas
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
am arela das
ou au erm elhadas,
parte in ferior ocorrem m osquead os de oxi-reducao o cr es d ev id o a in jlu en cia d o le nc ot [ re atic o.
p orem
cinzentos
na ou
-ntre horizont es
o xi-r ed uc ao
d e co res cin zen ta s
ou am areladas e e co mum
a ocorrencia de m osqueados
e o cr es d ev id a a in flu en cia
C; 0
de H orizontes
mais suaves, em geral,
principais.
III '9 apresentam-se
vo . 0 horizonie superficial A e norm al e m od era dum ente esp esso de 0 horizon te B apresenta c o lo ra c ao b ru n o -a c in ze n ia d o - esc u ro, na a pa rtir de urn m etro d a superficie
01 s, em superficies los e apresentam,
D - Solo s im perfeitam ente d ren ados, nos quais a agu a e rem ovida d o s olo le nta me nte , p er ma ne ce nd o m o lh ad o p or p er io do s ig nif ic ati-
parte superior cores vivas averm elhad as
I ; , peseura do Solo e D ijerencia cdo
-
Os
sao mais profun-
nftida
diferenciacao
Nas encost as
mais ingre-
mais rasos com menor di ferenci a-
ntre os horizontes
principais,
devido
ao acen-
tuado escoamento superficial de agua, que favorece a omocao do mat erial
edafi sado
(Figura 2.3).
de
d o len co l
jreatico. E - S olo s m al d ren ad os n os q ua is 0 le nc ol fr ea tic o e su i n a o u p ro xim o a sup erficie e perm anecem m olhados grande parte do ano, 0 h or izo nie
su perfic ia l A e, n or ma lm en ie,
fo rm ad o p or m ater ia l o rg a-
n ic o b er n d eco mp os to d e n atu rez a tu rfo sa e d e c or p re ta . O s horizontes e lo u ca ma da s s ub ja cen tes a pre se nia m, fr eq iien tem en te, m atiz es c in ze nio s e /o u a zu la do s e m os qu ea do s d e o xi- re du ca o.
F-
Solo s m uito
m al d ren ados,
nos qu ais
0
le nc ol f re atic o e st»
a
superficie gra nde parte do ano. 0 h or iz on ie s up er fic ia l A f or ma do p or m a te ri al or gunico bem decom posto de natureza turfosa, esta sobrejacente a m aterial o rgan ico pou co decom posto. A s cam adas e lo u h oriz on ies
s ob reja ce ntes
a pr ese nta m
m atize s cin zen io s,
a zu la -
d os e /o u e sv er de ad os e m o sq ue ad os d e o xi- re du ciio . 1111
, /1 1 tI"
2. -
C or te d e es tr ad a em re levo fo rte o nd ula do , m ostr an do
solo po uco profundo
, 1 1 ,,/ 1 ', .
C am bis so lo
IIIII'i2;onte 1 / ie 'f J
)
-
• 1110
S uperficial,
pequena
em. regioes
E spessura tropicais
de materia do material
e T ear de M ateria O racima de 700 metros, apresentam
I 'rfi ial A organico-mineral III rullzacao
diferenciaciio entre
A pa ra to s d a S err a. S. J o se . R S .
Areas altimontanas,
-~ v ados
78
e m uito
H um ic o.
horizonte
mais espesso
organica organico,
e com
a
lenta
favorecido
pelo
devido
79
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PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA 5/13/2018
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
clima mais arne no e condicionado pela altitude. Em areas de varzeas os teores de materia organica e espessura do horizonte superficial A aumentam, a medida que 0 Iencol freatico se aproxima da superficie. Neste caso, a diminuicao de oxigenacao, devido ao excesso de agua, diminui a decornposicao dos materiais organicos.
~I'
fieas. A temperatura e a umidade do solo varia com li~enta<;3ooa s encostas. No hemisferio sul as verten-
te s v~l'adas para sul e leste sao mais frias e umidas
do
III as orientadas para norte e oeste. .) Saturafao
de Bases e L ix io ia ciio
-
A orientacao
das
!ID:costas,ern como a posicao topografica dos solos influencia na reacao do solo e no grau de internper izacao. No relevo acidentado dos macicos da Tljuca e Pedra Branca - Rio de Janeiro, (Palmieri e dos Santos, 1980), os solos que ocorrem no topo e no terce medio superior das encostas apresentam satu'a.<;aode bases muito baixa, altamente intemperizados e profundos. Os solos que estao localizados no terce medic e nas encostas voltadas para norte e t el .1 n
d) C or e Tem peratura do Solo - 0 relevo local, a orienta<;300as encostas e a posicao do solo na paisa gem tern urn enorme efeito nas condicoes hidricas e termicas dos solos, favorecendo 0 aparecimento de microclimas e por conseguinte alteracoes na cor, temperatura (Smith, et a l. 1964) e cobertura vegetal n~turaL A duracao do periodo em que 0 solo se apresenta umido, molhado ou encharcado promove uma colora<;aodiferenciada dos horizontes em relacao a profundi-
este apresentam-se mais secos, saturacao de bases cima de 50%, moderadamente acidos e pouco profundos. Em contraste, os solos localizados nas encostas voltadas para sul e leste apresentam-se mais umidos, saturacao mais baixa, fortemente acidos e perfis mais desenvolvidos, devido a maior umidade ocasionada pela menor exposicao aos raios solares.
dade (Figura 2.2) Os solos de varzea, que permanecem encharcados grande parte do ano, apresentam horizonte superficial bastante espesso e de cor preta devido ao acumulo de material organico de natureza turfosa e os horizontes subsuperficiais de matizes neutros: cinzento, azulado ou esverdeado. A medida em que 0 lencol freatico torna-se mais profundo, ocorre uma diminuicao da espessura do horizonte superficial e devido ao decrescimo dos teores de material organico tornam-se mais claros podendo apresentar tonalidades bruno-escuras, Os \
t :
horizontes sub-superficiais vao perdendo as eutras e comecam a apresentar cores com matizes mais vivas amareladas ou amarelo-avermelhadas. Isto ocorre em varzeas e/ou vales com diminutas 80
variacoes topo-
6.2.Clima e Caracteristicas dos Solos
o clima, associado aos organismos, atua sobre as has produzindo os materiais que irao dar origem aos ol() . 0 efeito do clima, atraves de variaveis como preI~Ita:<;ao,emperatura e umidade, pode ser considerado mais importante agente na manifestacao das expresdos solos. Estas propriedades S das propriedades t m resultar como efeito da acao do conjunto de con-s meteoro16gicas gerais, de condicoes climaticas
O(
81
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PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
ambientais adicao tarnbem,
regionais
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
e/ou
a estas condicoes a influencia
de microclimas
climaticas,
devemos
dentro
pela localizacao
As relacoes entre
0 clima
ltosresiduais,
11
u torial perenif6lia
isto
topografica,
t
marcantes
e as propriedades
3 meses
no
ubtropical
do-se as caracteristicas
diferenciais,
quer as caracteristi-
2/93),
representadas
no
mapa de solos do Brasil (EMBRAPA, 1981), com a distribuicao
climatica
apresentada
Brasil (IBGE, 1990) e/ou
no mapa
com os dominies
de clima
perenif6lia
horizontes
e subperenif6lia
clima subtropical
superumido
lvidos
a partir
e/ou
de materiais
leas, Latossolos
1993),
com estacao seca de
(IBGE, 1990), apresentam
t «;ao seca muito pequena
do
morfoclimati-
(Palmieri,
de flores-
(EMBRAPA, e umido
subseca.
e com
Solos desen-
provenientes
Roxos e Terras
super-
de materia arenitico-
ltico da regiao sul do Brasil sob vegetacao
do solo
quer correlacionan-
de solos
e umido,
de floresta
is menos espessos, mais claros e teores nica inferiores aquel es do planalto
visualizadas,
das classes
sob vegetacao
e subperenif6lia
1 rn a 'IDl1ente,superumido
ser facilmente
cas acess6rias
ambos
do solo que, embora
e orientacao das encostas, tern influencias desenvolvimento de certas caracteristicas. podem
salientar,
aspectos
quer dos plates, quer dos
Os solos da Amazonia,
Em
dos efeitos do pedoambiente,
e, do clima e da ambiencia seja condicionado
locais.
de rochas
Roxas Estruturadas
longo da rodovia Transamazonica
(DNPEA,
1973b) e
cos do Brasil (Ab'Saber, 1970; Maio, 1990). A cor e uma das caracteristicas que mais chama
municipio de Monte Alegre (Falesi, 1970), ambos no horizonte B de coloracao menos verI apresentam
atencao,
Ih
podendo
propriedades
fornecer
e origem
atmosfericas atraves
de solo com padroes
-para solos (Munsell,
estreitas
rela-
e / ou pedoambien-
e / ou que atuaram
solo. A cor e avaliada torroes
sobre composicao,
dos solos e tendo
coes com as condicoes tais que prevalecem
indicios
na formacao
da cornparacao
i 5 Y R inclusive .. As mesmas
'l'rib.gulo
do
visual
ceituacao
e separacao
no Brasil.
l
terem uma grande relacionadas,
Apesar
amplitude
principalmente,
organic a, umidade
de variacao,
tipos de 6xidos de ferro.
materia
de determinados
(matiz
de floresta
1982),
tropical
com 4 a 5
apresentam
cores
lOR) e no Estado
do
de floresta subtropical
e, urn pouco mais amareladas
l,5YR, isto
m bern mais vermelha
1
de solos na regiao
e semi-umido
vermelha
de 2,5YR
de pinheiros, clima subtropical! tropical, e com nl os e/ou diminuta estacao seca, apresentam cores Mineiro
(EMBRAPA,
1982),
que os solos da Amazonia
i, 1970; DNPEA, 1973b). Estudos 1 ) 8 3) 11 ,
82
quente
os solos do Triangulo
dos solos
e¥s tern sido
sob vegetacao
nde do SuI, sob vegetacao
matizes
levantamen-
com as teoresJde
e predominancia
t
bern como para condas cores
e clima
Iii vermelhas
1975).
de horizontes,
Mineiro,
variando
classes
s de seca (EMBRAPA,
de
da escala de cor Munsell
de classes de solos nos diversos
tos executados
I if6lia
d
A distribuicao e 0 arranjo de cores, ao longo de urn perfil de solo, e urn dos criterios empregados para identificacao
(matiz vermelho-amarelada),
realizados
com solos na Europa
e do Rio Grande
1983) evidenciaram
do SuI (Kampf
(Torrent et e Schwert-
que as cores amarelas
dos
83
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
40/61
5/13/2018
PEDOLOCIA
E CEOMORFOLOCIA
solos estao goetita
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
relacionadas
com maiores
e que as cores vermelhas
quantidades
com maiores
de
It' pedoarnbiente s
teores de
1(lIh~lticas, proxirnas
hematita.
'I volvidos
Investigacoes
conduzidas
morfoclimatico, Santa Catarina, (Palmieri,
oeste,
decresce
1986), cuja altitude, de 1250m
anual diminui medida
do Rio Grande
para
---~---
com a diminuicao de hematita,
e a de haloisita
de blocos
pequena
do Nordeste,
saprolito periodo
a estrutura
especifica
para e
mars desen-
poueo lixiviados.
e em geral nao apresentam
atividade
camada
de
pedre-
perfieial.
precipitac ao
e eleva das
ultra
temperaturas, ocorrem
a partir
a pequena
a
inten-
solos pouco inte mperiza primaries
tes ao intemperismo
argila
Nao e raro a presen<;a de cascalhos
pouco resisten-
de alta atividade.
e matac6es
do solo, bern como na sua superficie,
84
de
na massa
e e~ muitas
de mataea,s,
estao
intimamente
c rn as corid i coes rnacroclimaticas
relacioria-
atrnosferrcas.
III
A
os pedoclimas e/ou induzidas pelo homem. munidade de organismos, tanto da superffcie como In issa do solo, alern de ser a fonte de material u para os solos e de capital importancia i] ou na transformacao
I)
I umicas.
Plantas
t m. tambem.
I
\ d composicao
na decompo-
deste material
e animais,
em substan-
assim como seus resi-
importancia quimica
orga-
como agente
mecanico
das rochas e/ ou do material
IlI'lg m dos solos, sendo
seus efeitos
expressos
nos
com
de caatinga
assoc iadas
dos, com presen<;a de minerais e fracao
suba-
clima serni-arido
Caracteristicas dos Solos
Estas earaeterfstieas
)
1972, 1973a), de vido
de afloramentos
6.3. Organismose
coeficiente
interplanalticas
seco de ate 11 meses, sob vegetacao
sa evapotranspira cao,
0
os solos desenvolvidos
(DNPEA,
do solo
gradativamente.
das depressoes
hiperxer6fila
1,5YR
de caolinita
desenvolvidos
de rochas metamorficas,
ha ocorrencia
e/ ou eaduei-
e
de goetita e aumen-
diminui;
e a superficie
Nos dominios
mais quentes
a quantidade
fortemente
granular
que a
para vermelho-escuro
li near de ext ensao diminuem ridas
11 H L l
7,5YR 4/6 com 90% de
gradativa
com 92% de hematita;
muda
l
novas classes de solos, a
cor dos solos vprr~ de bruno-forte
aumenta
ill media
eli rna qucn-
de floresta subeadueif6lia
lvidos. mais profundos,
leste-
a precipitacao
se tornam
mais secos, alem deocorrerem
3/5
1111, 10m s eea de ate 6 meses apresentarn-se
de
inter-
os solos dv-
similares.
, ob vegetacao
de 14,1°C para 19,3°C evidenciaram
to gradativo
a partir de saprolitos
" ,1 .\
de 2460mm para 1850mm e a temperatu-
que os pedoambientes
goetita,
Nas deprc ssocs
do SuI e
no sentido
270m,
serni-aridos
da regiao semi-arida.
dominio
ao longo de uma topoclimosequencia
450km
ra, aumenta
em um mesmo
nos Estados
1 '1 :1 )( 1 I. \ l C! . . I \ ,h 1 \1 \ 1 1,1: \ ' I'
I,
I'
II
s de formacao e na fertilidade dos solos. 0 sisdicular das plantas pode intensifiear a decompo-
do material
~ PI'(
I to -
manter
os fragmentos
e/ou
dutos das rochas e minerais,
na superffcie,
prote-
contra
i invertebradcs
mineral, a erosao.
e vertebrados
nlu, na translocacao I 'l'ia1 mineral
A atuacao
e/ou
e na mescla
mecanica
se reflete,
rernocao
dos aniprincipal-
de detritos
de materiais
organicos
de e
areas
caracteristi85
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
41/61
5/13/2018
PEDOLOCIA
E GEOMORFOLOGIA
A produtividade cionada
FEDOLOGIA E CEOMO?FO~
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
dos solos esta intimamente
com os teores e a natureza
rela-
das substancias
humicas. Muitos solos, exceto os tropicais de condicoes semi-arid as e/ou com excesso de agua permamente, mostram boa correlacao entre os teores de humus e a produtividade. Um solo com horizontes superficiais rico em substancias humicas e de certos elementos, como calcic e magnesio, favorece 0 desenvolvimento de uma estrutura granular forte e de tamanho de medio a grande, a qual possibilita a sorcao e retencao de umidade atmosferica. sem promover 0 encharcamento do mesmo, dentro do processo natural de decornposicao e/ou de transforrnacao das substancias humicas. Alern de haver liberacao de elementos essenciais para a nutricao
11
presas, recreacao, residencias
A acao do hoinem pode influenciar, quer na reonstrucao do solo e de sua fer tilidade quer, pr incipalnte, na degradacao ambiental devido a utilizacao de rcUicas agricolas, florestais e/ou pastoris nao adequad s as condicoes edafo-ambientais. A atuacao relevante o homem, como elemento de reconstrucao das propriedes e da fertilidade do solo, pode ser citada no norste da Europa, uma area de aproximadamente 500 mil ctares. compreendendo parte dos territ6rios da landa, Belgica e Alemanha (Miedama, 1989). Nesta r a, a influencia esta restrita aos horizontes superfiI is, os quais atualmente apresentam niveis elevados ~ertilidade e de materia organica, devido as modifi~6es que se processaram e do continuado periodo de di<;aode esterco e de material terroso. A formacao des-
cao das plantas. Por tanto, urn solo rico em substancias humicas apresenta caracteristicas favoraveis de umidade, aeracao e nutricional indispensaveis. entre outros
terio para identificacao e separacao de solos organicos. bem como muito importante para distincao e identificacao de Horizonte B espodico e de varies tipos de Horizonte A (EMBRAPA, 1988), alem de servir para distincao de classes de solos, como, por exemplo, Latossolo Humico e Podzol.Muito importante, tambem, e a intervencao dos seres humanos, em qualquer parte do globo terrestre, modificando as propriedades dos solos e / ou dos pedoambientes. 0 crescimento' das populacoes exer86
e na obtencao de mate-
Is-primas em geral, para industrias.
das plantas, ocorre, tambem. a liberacao de di6xido de carbono, 0 qual facilita a dissolucao de componentes minerais, que passam a ficar disponfveis para alimenta-
fatores, para uma boa produtividade. A quantidade, a natureza e a distribuicao de substancias humicas, ao longo de urn per fil de solo, e um cri-
grande influencia na ocupacao dasterras para produfibr as, material energetico, no uso de as para estradas, saneamento, aeroportos, usinas,
zlr alimentos,
horizontes
t
antropogenicos
datarn da Idade Media
1 1 1 ndo fertilizantes minerais nao existiam e onde a fer -
tllldade natural do solo era insuficiente para a producao ustentada de alimentos. No Brasil, podemos citar os )105 do centro-oeste sob 0 climax de vegetacao de cerd , os quais nas condicoes naturais sao incapazes de nter qualquer tipo de exploracao agricola sustenta'1 , porern, com adicao de fertilizantes minerais e orgac 11
S
associados a utilizacao de praticas de manejo e r vacao de agua e solo, tornaram-se altamente pro-
utlvos com condicoes de manter sistemas agricolas I. t ntaveis por longo periodo de tempo (Figura 2.4). 87
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
42/61
5/13/2018
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
Como agente deteriorador
varies danos
do ambiente,
ao solo e a cobertura
como consequencia.
vegetal
tem acel erado
recur sos na tura is e da qual idade
0 homem
causa
natural
e,
a degrada<,;ao dos
m .tamento indiscriminado, mineracao, extracao d s bro. abertura de estradas, aplicacao de agroquimicos 1I ti~iza<,;aode terras sem aptidao
/ou
IIIR
de vi da .
0
usa de praticas
gua i na dequados
, I:
vo ando
erosao
reament o
II. S
para atividades
de preparo
as condi coes
\
agrfco-
e manejo de solos
eda fo- ambi ent ai s,
e / ou contamiriacao
dos ri os , c anai s,
j.
pro-
dos aquiferos
e
l agos, e voc oroc ament o
11(, ort es de est rada s ent re out ros (F igura 2.5).
Figura 2.4 -
T erraces com cultura de arroz no sui do E stado de
G 6ia s. C an ais p rin cip al e s ec un dd rio s v eg eta do s. P la nti o d e v eg eta p io a rb us tiva a o la ng e da es tr ada e m an uie nc do d as m aia s cilia res p a ra e vi ta r e r os ti o. Estas alteracoes dial, porem
tern sido efetuadas
sao mais proeminentes
ocorrem ocupacoes a necessidade
desordenadas
nas regi6es
predomina
sociais e ambientais.
decorrente das modificacoes
onde
das terras e / ou onde
de sobrevivencia
fatores econ6micos,
a mvel mun-
ambientais,
sobre
os
A degrada<,;ao induzidas
pelo
homem, no pr oces so de ut il iza ca o dos recurs os nat ur ai s, s ao i numera s ocupacao
e est ao rel ac ionada s,
de areas i nadequadas
I
2.5 - V o~ or oca en cr aoa da em a re a d e p la ntio de s oja . P ro c on str ud io d e te rr ac e e m d es nio el e s em c an ai s p rin cip al A d gu a e sc oa d ir eia me nie p elo s c or te s d a e sir ad a c au I'II/llt/drias. 111'11
! ll lI tl lI
pri nc ipa lment e,
com
'''""
para urbanizacao,
des-
(
/ l0 r
0 '1 11 1
t lJ 1a re ci me nt o d e u oc or oc as a o t on go d os b ar ra nc os d a e si ra ~ C ib r ie ld o O e s te , M S ) .
89
88 !
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
43/61
P E DO L O G IA
E G EO M O RF O LO G IA
PE DOL OGI A E G EOMORF OL
5/13/2018
IA
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
7. Solos e Paisagens Est e t 6pico t ern por finali dade lacoes fundamentais
sal ientar
entre caracteristicas
as inter-re-
das principais
classes de solos (EMBRAPA, 1981) com as unidades relevo (IBGE, 1993) e com os aspectos da vegetacao natural
de
Bw e C, e apresentam
de sequencia de Horizontes como caract eristi ca
tuido
essencialmente
perizados
por minerais
e por conseguinte
0
pr6ximas,
teores de
de caoli nit a mui to bern crist al i-
e entre os 6xidos de ferro e expressiva
a predomi-
ncia de goetita. Na maioria das vezes, expressam coee/ou adensamento nos horizontes A/B, B/ A e por
por solos mine-
ocorrencia de Horizonte B latoss6lico,
de ferro (Fe203) at e 7%, fracao argil a e cons-
C)
(EMBRApA, 1992/93).
rais nao hidrom6rficos
de matizes
'squi6xido
z c ia
fitofisionomicos
Esta classe e constituida
lOYR e/ou
solos de cores
rnareladas
tlt ufda, essenci al ment e,
V
1 ) L ato ss olo s -
Compreende
LATOSSOLO AMARELO -
A,
v,
altamente
intem-
a fracao argila e de baixa
os quais apresentam
favorece
0aumento
dura a
maior de argila
em agua. Est a caract erfst i-
da densidade
fl te numa porosidade )
consistencia
secos e acumulacao
tural, ist o e. argil a dispersa
diferencial a qual e consti-
no Bwl,
S
uito dura quando
aparente
que se
total mais baixa e maior coesao
wementos estruturais
e
irlzonte A superficial
°
do que em outros latossolos.
pouco espesso e de baixos teo0
atividade,
apresentando
capacidade
tions de ate 13meq/100g carbono e constituida,
de troca de ca-
de argil a ap6s correcao para principalmente,
de argilo-min-
erais do tipo 1:1 e de 6xidos de ferro e de aluminio, podendo
ocorrer ou nao a predominancia
ses constituintes. horizonte
Sao solos profundos
B latoss6lico
de espessura.
de urn dese nao raro
ocorre com mais de
Apresent am,
2 metros
A e B, sendo muito
di fusa a transicao ent re os subhori zontes
B. A di feren-
ao longo do perfil. A classe
textural varia de media a muito argilosa e a drenagem a moderadamente
solos de muito baixa fertilidade
drenada.
natural,
Sao
fortemente
desenvolvida
As paisagens u nidades
de relevo
lidados
OIlS
distribuem-se
atribuidos
i baci a sedimentar o
Grupos
\'/; nicas, Solimoes, " Rio Negro/Rio
Branco enos
nicos ocorre
sob vegetacao
'I.
II e rial perenif6lia
I
I'
cis enos
patamares
, nas depressoes
plio-pleistoceni-
direita planaltos natural
• ubperenifolia
do Rio MaMarginais de floresta
nos planaltos
Jequitinhonha/ subperenif6li a
quaternarias
atribuf-
Nas depressoes
e subperenif6lia,
,~o de floresta tropical
expressao
e li toraneas
e congeneres.
na margem
solos de cores vermelho-escuras
90
em
com sedimentos
a coberturas amazonica
Barreiras
Ingu, sob vegetacao
sentar boas reservas de nutrientes.
com grande
relacionadas
acidos e elevados teores de alumi nio trocavel . Alguns e roxas podem apre-
que se desfaz
1 0 'c)ssubangulares.
quimicas, fisicas e minera16gicas
e muito pouco perceptivel
de acentuadamente
i matica fracamente
na maioria das vezes, con-
traste apenas entre os horizontes
ca das propriedades
0
d materia organica e horizonte B, principalmente ntgilosos e muito argilosos, apresentam estrutura
Pardos, sob e subcadu-
i nterioranas
Guapo-
de fl oresta tropical subcaduci-
e na depressao
quaternaria
Boa
ob cerrado subperenif6lio.
91
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
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PEDOLOCIA
E GEOMORFOLOGIA
PEDOLOGIA
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E GEOMORFOLOGIA
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
A extensao das coberturas
e variavel
c ie s sao planas e suave ondul adas
e as superff-
a 200 metros. A partir do terce medio das encostas guns indivfduos i nfe ri or
apresentam
oraum
de a lti tudes i nferiores
hor izonte
do perfi l, c aract erizando-os
al-
n .ia
plfntico na par te
da vegetacao natural pode compreender
<;aoargila
i ndivfduos
Compreende
de cores verme 1ho-amarel adas,
de
sentam no horizonte Bw a estrutura gr anular de aspecto macica in situ associ ada a estrutura moderadamente em blocos subangulares.
haja predomfnio
Embora,
ainda
de goetita, entre os 6xidos de ferro, os
teores de hematita aumentam
a medida em que os solos
Esta classe de solos ocorr e nos mais var iados dor nie unidades
sao e ncont ra das
c onst it ufda
e
de relevo. Areas ex-
nas depressoes
expressiva
sobre
n
ilos de fertilidade
natural
de cober turas
do Bra-
sedimentares
Meio Norte,
in-
ultra peque-
e
de
mais acen-
nas e suave onduladas
convexas do planalto
Centro-SuI
nas e nas serras do Mar e da Mantiqueira.
e
de Mi-
Nos Latos-
do planal to do suI de Minas
e estao relacionadas,
Irnente. as cobe rt uras met assedime nt ares sedimenta res
Nas coberturas
inconsol idadas
metassedimentares
associ adas e Pl io-P 1ei st o-
associadas
estes solos se distribuem
v imente na superficie dos planaltos
princi-
Central,
as
extenCanas-
/ Alto Rio Gr ande, sob vegetacao de cerr ado e campo
Araripe,
Parecis e tambem, em superficies mais movimentadas
92
co-
do do que nos Latossolos Verme1ho-Amarelos.
" berturas
A ma zoni ca s,
de dobr amentos
do Sao Francisco,
sol os Verme lho-Amarel os
E
muito baixa, ocorrencia
divfduos c om boas reserva s de nut rie nt es
x s de dobramentos,
com vertentes
caolinfticos,
granular fortemente desenvo1vida com aspecto de ic;aporosa in situ, t fpica de l atossol o. Embora sejam
cobertur as
consolidadas
de he-
a gibsita e a hematita pre-
um nestes solos a ocorrencia da estrutura
nl as.
sil Centr al; nas chapadas
a pr edominancia
os argilo- minerais
relacionadas ao embasamento de estilo complexo e na depressao do Alto Tocantins/ Araguaia, associadas as metassedimentar es
de c aoli ni ta , gibsi ta e dentre
Esta c la sse ocupa grande s extensoes de superfi ci es
se tornam mais avermelhados.
nios morfoestruturais
das formacoes
de ferro (Fe203) entre 11 e 18%. A
tHa. Em muites indivfduos ominam
fer ro (Fe203) entre 7 e 11%. Estes solos, em ger a1, apr e-
desenvolvida
e
~ oxidos de ferro
c om mat izes
da ordem de 2,5YR a 7,5YR e teores de sesqui6xido
tanto as
Est a cl asse com-
LATOSSOLO VERMELHO-ESCURO -
t or es d e sesqui6xido
costeiras.
-
bern de-
r ende solos de coloracao 2,5YR ou mais verme1hos e
quer nas condicoes
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
superficial
ou humico. A fitofisio-
orestais, caatingas, cerrados e campos,
rios para Plintossolos. Os solos, em gera1, apresentam caracterfsticas ffsicas, qufmicas e mineral6gicas simila-
pre ssi va s
de horizonte
do tip o proeminente
des mais secas como as mais umidas
como i nt ermedia-
res, quer nas condicoes amazonicas
a ocorrencia
nvolvido
e
do; moderadamente
nos patamares
da serra Alto
gua i/ C uapore sob veget aca o de fl oresta subca duci na depressao
do Medio Sao Francisco, sob vege-
o de caatinga hipo e hiperxerofila, 93
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PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
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Nos sedimentos areas nas chapadas
Pl io-Pl eistocenic os
dos Parecis, dos planaltos
portia, dos Parecis e da Bodoquena. ber tura tufda
ocupam
apre sentam
tropical
X
e
consti-
caducif61ia,
as outras
areas
que
0 (Ij
a: 0
(])
0:
'0
r:r:
co
ill
c
ll 0
Esta classe abrange
ROXO -
cores vermelho-escuros
de tonalidades
matizes, preferencialmente
grande
rnagnetica.
dorninancia
dades de maghemita grosseiras
mais vermelhos,
e pequenas
goetita
de ilmenita
(Figura
2.6). Apresentam
por elementos
e
Nos
ha vir tual
tfpica de latos-
granulares
ultra peque-
de mac ica porosa
in situ. E usual ocorrer a mudanca de
apresentando
c ol oraca o da superffci e do sol o descoberto
e/ou inci dencia
em funcao
do angulo
aspecto
e nos barra n-
de observacao
solos
e
dos rai os sola res. Tambe m,
e mais
fertilidade
tipo chumbinho
adicionado
e
comum se
de caca, que efervescem Nesta
classe de
comum a ocorrencia de individuos
com boa
natural,
agua oxigenada.
0 que
Estas paisagens suave onduladas
20
(Ij
E 2.5YR
ll ._.,
MATIZ MUNSELL - UMIDA
os qualifica como eutr6ficos.
ocorrem
rel aci onadas
94
em superficies c om derrame s
l'lgura 2.6 -
T ip o e p ro po r(o es r ela tiv as d e 6 xid os d e fe rr o e m r ela -
r lT l) a c or u mid a d o h or izo nte B (P alm ie ri, 1 98 6).
planas
I
Hques de di abasio, Exte nsivas planaltos
11 0
sta tropical
I II
t
0
rmtural
e
e constitufda Araucaria
No planalto
No Estado do Mato Crosse
do
sob vegetacao das Araucarias
de florestras
e chapada
de cerrado a vegeta-
subtropical
e de subtropical/tropical
A m zonica Mer idional l'
que as areas de
mpo cerrado. No planalto III d
enquanto
de
ocorrem sob vegetacao
orr em, pr incipalmente,
1.
basalt icos
subcaducif6lia
subperenif6lia.
no Trian-
ocorrem sob vegetacao
iniluencia do Rio Grande
l\
da Bacia do Para-
do rio Paranafba
ulo Mineiro e suI de Coias lUI
areas sa o enc ontradas
Central e de Araucarias
It . As areas sob influencia
IL
encontrar, na massa do sol o, concrecoes muit o peque na s
quartdo
a
t extura
desenvolvidos,
cos de estradas,
D..
en 0 '0
(j)
nos e fortemente
de manganes,
:§
40
quanti-
e magnetita.
argilosa ou muito argilosa e a estrutura solo, constitufda
....
0
(Palmieri, 1986) e nas fracoes mais
de matiz lOR, ou mais vermelhos,
ausenciade
-
Gt
0
-0
e
Na fracao argila ha
de hematita
ha dominancia
individuos
e
de rochas basicas e sua massa apresenta
suscetibilidade
expressiva
arroxeadas
....
(])
(])
X
de ferro (Fe203) entre 18 e 40%.
teores de sesqui6xido Sao derivados
lOR e/ou
0
solos de
Goetita
o
LL
veget acao de cerrado e campo ce rrado.
LA TOSSOLO
100
en
de Caia-
Com excecao da co-
vegetal do plartalto da Bodoquena de floresta
vast as
pere-
subpere-
dos Parecis, nasdepres-
e do Medio Tocantins/
Ara-
ta o rel aci onados a diques de dia ba si o. 95
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PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA 5/13/2018
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
LA T OSSOLO
FERRIFERO
-
Esta classe abrange solos
(mal cristalizada)
e tarnbem ha ocorrencia regular de
de coloracao verme1ho-escuro com matizes preferencia1-
vermiculita
mente inferiores a lOR, teores de sesqui6xido de ferro
(Palmieri, 1986). A estrutura do horizonte Bw e em blo-
(Fe203) superiores a 40%. Sao solos derivados de rochas
cos subangulares fraca e moderadamente
metam6rficas tipo itabirito e congeneres e a massa do solo e a1tamente atraida por ima. Neste solo e bastante
e apresenta muito pouca atracao pelo ima. 0 horizonte A tern altos teores de materia organica, porem, nao
frequente a ocorrencia de concrecoes ferruginosas
apresenta cor escura devido as condicoes de clima frio.
de
diametros variaveis, tanto na superficie como na massa do solo,
com hidr6xido
de alurrunio inter-lamelar desenvolvida
Estas paisagens estao associadas a superficies pla-
que os qua1ifica como casca1hentos, apresen-
nas e suave onduladas aeima de 800 metros de altitude,
tando, nao variave1mente, textura argilosa e/ ou muito
sob vegetacao de campos subtropicais nos planaltos de
argilosa cascalhenta.Tambem
Araucaria e de Pocos de Caldas.
0
sao comuns as nuances
das tonalidades vermelhas e roxas em funcao da incidencia dos raios solares. Estas paisagens estao relacionadas a re1evos ondu-
2) Terra R oxa E struturada - Esta classe abrange solos de coloracao verrnelho-escuro com nuances arroxeadas
lados e forte ondu1ados, com encostas de conforrnacoes
de matiz, preferencialmente da ordem de 2,5YR. Ca-
convexas sob vegetacao de campos cerrados e cerrados
racterizam-se, tambem, pela ocorrencia de horizonte
pouco densos e arbustivos. Ocorrem nas serras do Espi-
'B textural, porem com baixo gradiente textural entre
nhaco / Quadrilatero Ferrifero e dos Carajas, relaciona-
5
horizontes A e Bt (Btextural), estrutura em bloeos
dos aos produtos de decomposicao de rochas metamor-
bern desenvolvida apresentando pelfculas de argilas
ficas muito ricas em ferro.
recobrindo parte dos elementos estruturais, argila de
LATOSSOLO
BRUNO
-
Esta classe abrange solos de
tividade
°
baixa e teo r es de sesqui6xido de ferro horizonte A e moderada-
(F 203) superiores a 15%.
cores brunadas com matiz, preferencialmente, da ordem
m nte desenvolvido e 0 horizonte Bt apresenta pouca
de 5YR. Estes solos sao derivados de derrame basaltico
diferenciacao
ou de rochas alcalinas, sob condicoes de clima umido e
i rivados de rochas basicas e/ou
frio. No caso dos solos derivados de rochas basalticas,
t
podemos dizer que sao as contrapartes dos Latossolos
t
I
entre seus subhorizontes.
Sao solos
ultr abasicas, de
tura argilosa e muito argilosa e, em geral, apresen-
im boa fertilidade natural.
Roxos desenvo1vidos sob condicoes de clima subtropical. A cor bruna e/ ou vermelho-amarelada do horizonte Bw, reflete a predominancia de goetita sobre a hematita. Na fracao argila ha predominancia de haloisita entre os
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
I1staspaisagens ocorrem associadas as dos Latosso({(xos, porern, ocupam as superficies onduladas
e
onduladas relacionadas com os derrames basalti47/61
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
5/13/2018
encontradas
nos planaltos
Bacia do Parana ocorrencias
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
Central
nos estados
relacionadas
e de Araucarias
sulinos.
a areas de influencias
nas depr ess6es
nal e Setentrional
sob floresta equatorial
Medic
Ar nazonicas
Tocantinsl
da
Existem pequenas
ques de diabasios
e na Depressao
Meridio-
subperenif6lia
Araguaia
3) Terra B runa E siruiurada e matiz,
-
Compr eende
da ordem a partir
e alcalinas,
de clima frio e umido.
nientes
basicas,
correspond
partes das Terras Roxas Estruturadas,
de
Os prove-
de goetita sobre a hematita.
la ha predominancia nerais,
a caolinita
regular
de haloisita
interlamelar
te B e frequentemente cos moderado
prismatica
devido
e ha ocorrencia de aluminio do horizon-
e se desfaz em blo-
desenvolvidos.
superficies
ao alto indice de contratacao
horizonte
A tem uma apreciavel
0 gra-
(argilan),
po-
destes
quantidade
solos. 0 de mate-
escura
condicoes
Nao apresentam
frio e umido. 98
aos campos sub-
e f orte onduladas
de altitude
que
nos planaltos
-
Esta classe compreende
hor izonte
diagnostico
B textu-
sao bem diferenciados
gradiente
textural, 0 Bt
A para
d ) relevo.
morf oestrutur ais,
e plano-inclinadas
perceptivel. natural
A sao
e ocorre nos mais de unidades
e pode
caatingas,
con-
onduladas
da vegetacao
ser composta
cerrados
e clas-
nas encostas
das superficies
A fitofisionomia
diversificada r estais,
expressiva
Em geral, predominam
t • onduladas.
n
facilmente
de argila
variaveis.
dos dominios
t nt
e
da argila e fertilidade
sta classe e bastante
A
e apresentam
cujo incremento
natural
e
e
de forma-
e campos
cerrados.
I 'ses que ocorrem em ambientes maissecos e () umidos apresentam, em geral, solos com boas , de nutrientes
e argila de atividade
alta.
de compressao,
ria organic a, mas esta nao e muito de clima
mutso
Na fracao argi-
sentar, ou nao, filmes de argila iluvial apresentam
. Os horizontes
nmde
texeura, atividade
diente textural e baixo entre os horizontes A e B e as superficies dos elementos estruturais podem apre-
rem sempre
teores de alu~'
1 com sequencia de horizonte A, Bt e C ou A, E, Bt e
r
desenvolvidas
1986). A estrutura
a fortemente
olos que apr esentam
do horizonte
com hidr6xido
(Palmieri,
onduladas
) l'o dz 61 ic o V er me lh o- Am a re lo
entre os argilo-mi-
e mal cristalizada
de vermiculita
elevados
estao relacionadas
acima de 800 metros
em as contra-
sob condicoes de clima subtropical. A cor bruna e / ou ver melha- amarelada do hor izonte Bt r ef lete a predominancia
l rrem
de I'O>
porern, sem-
pre sob condicoes de rochas
IEstaspaisagens
tropicais de superficies
sob vegeta-
solos de cores
se desenvolver
chas basicas, intermediarias
e possuem
Araucaria e de Pecos de Caldas (Rodrigues, 1984).
preferencialmente,
5YR e 7,5YR. Podem
tracao magnetica
minio trocavel.
de di-
cao de floresta tropical subperenifolia.
brunadas
L OCIA
PEDOLOGIA E GEOMORP
devido
as
lI t1 zo 1ic o B ru no -A ci nz en ta do
-
Esta classe compreen-
olos minerais moderadamente rural bem nitido e com a parte , A atividade
de argila
e
drenados, superior
alta, isto
e,
com B escureci-
acima de 24
99
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
48/61
5/13/2018
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
q/lOOg de argila ap6s correcao para carbona; a do Bt e formada por blocos bern desenvol-
7) B runizem
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
-
Esta classe compreende
pouco profundos,
individuos
horizonte A pre t o e espesso, do
s e apresentam abundantes argilans na superfi-
tipo chernozemico, e horizonte B textural ou cambico
os elementos estruturais.
de cores escuras (cromas e valores baixos e argila de
Estes solos ocorrem em paisagens de superficies suave onduladas e onduladas, sob vegetacao de floresta
atividade alta). Estes solos apresentam elevados teores de materia organica, argilosos e fertilidade natural muito alta.
perenif6lia subtropical e campestre e estao restritos aos Estas paisagens estao limitadas, praticamente,
planaltos Sul-Riograndense e da Campanha Caucha e
as
aos patamares da Bacia do Parana, nos Estados de Santa
superficies de topografia suave ondulada
e ondulada
Catarina e Parana.
Q J e formam urn conjunto de pequenas elevacoes com
vertentes de dezenas de metros de altitude, em geral, que se
baixo de 200 metros e com cobertura vegetal preferen-
caracterizam por apresentar coloracao amarelada de matizes 7,5YRa 10YR,nitida diferenca textural entre
lalmente de campos com algumas areas de vegetacao rbustiva tipo parque. Ocorrem nos planaltos da Cam-
6) P odz61ico
A m arelo
o horizonte
-
Sao solos profundos
A superficial e
0
horizonte B textural
nha Caucha e Sul-Riograndense.
(Bt)subsuperficial, baixa atividade de argila e teores de sesqui6xido
de ferro (Fe203) inferiores
a 7%.
) B runizem
A verm elhado
-
Esta classe abrange solos
Apresentam sequencia de horizontes A, Bt, C ou A,
porucoprofundos com horizonte A chernozemico e
E, Bt, C com diferenciacao
hoeizonte B textural
de horizonte variavel,
dependendo do tipo de horizonte A e do incremento da argila no Bt, sendo mais nitida quando
0 horizon-
te E esta presente. Neste caso a transicao e abrupt a para
0
de argila de atividade
alta e
turacao de bases alta. Apresentam horizontes bern diferenciados de sequencia A, Bt (Btextural) e C. 0 horizonte Bt apresenta
cores avermelhadas
vivas
,
trutura prismatica que se desfaz em blocos forte-
Bt.
n 'nte desenvolvidos e com abundantes argilans (filEstes solos ocorrem, com bastante frequencia, nas paisagens de topografia suave ondulada e ondulada sob vegetacao de floresta tropical subperenif6lia e relacio-
11
de argila iluvial). Sao solos ricos em materia
Ul'Hnica, fertilidade natural muito alta e elevada tva de nutrientes.
nam-se, principalmente, com as coberturas Plio-Pleistocenicas dos Tabuleiros Costeiros. Muito poucas consta-
s paisagens estao relacionadas a areas descon-
tacoes tern sido noticiadas nas coberturas inconsolida-
muito dedivosas, compreendendo
das similares da bacia sedimentar amazonica.
100
Iduladas
superficies
e montanhosas com vale em V e verten-
101
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
49/61
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
5/13/2018
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
tes de fortes declives. Em menor escala podem ocorrer em topografias onduladas com vertentes de dezenas de metros. Areas bastante representativas sao encontradas
Sertanejos como nos de cobertura Sertaneja. na depressao
no planalto de Araucaria, nos Estados de Santa Catarina e Parana, sob vegetacao de floresta tropical perenif6lia e
10 ) P Ia nosso Io s
subperenif6lia; no planalto Sertanejo, no Ceara, sob vegetacao de floresta/ caatinga; no planalto da Bodoquena, sob floresta tropical subacaducif6lia e na depressao Jequitinhonha, na Bahia, e em menor escala nas serras do Alto Paraguai z Cuapore e da Mantiqueira, no norte do Estado do Rio de Janeiro e sul do Estado do Espirito Santo. 9) Bruno
e
Abrange solos de drenagem deficiente com sequencia de horizontes, preferencialmente, do -
tipo A, E, Bt ou Btg (horizonte B textural gleico) e C ou Cg e t ransicao abrupta entre os horizontes E e B. Os horizontes A e E sao, em geral, de textura are nosa e apresentam contraste nitido com 0 horizonte B de textura mais argilosa. A presentam feicoes as 50ciadas com drenagem imperfeita (cores cinzentas associadas a manchas avermelhadas
Esta classe compreende indivi-
N iio C alc ic o -
metassedimentares
e amareladas).
Estas paisagens encontram-se distribuidas por todo
duos pouco profundos e/ou rasos, com horizonte B textural (Bt) de coloracao avermelhada viva, ativida-
ls, principalmente nos pedimentos de varias unidade relevo e estao relacionadas a superficies topogra-
de de argila e saturacao de bases muito alta. 0 horizonte A e, em geral, fracamente desenvolvido e de estrutura macica. Sao solos de sequencia de horizontes, preferencialmente, do tipo A, Bt e C e a transicao
'as praticamente planas e suave onduladas, formando 1 s bemabertos com vertentes bastante suaves de t nas de metros.
do horizonte A para Estas paisagens
0 Bt
Areas representativas
e, em geral, abrupta.
estao relacionadas
vegetacao de caatinga hipoxer6fila. Ocorrem em topografias de superficie suave e forte ondulados com vales em V abertos e vertentes de dezenas de metros. Na superficie e comum a ocorrencia de cascalhos e calhaus de quartzo formando um tipo de pavimento desertico. Estes solos distribuem-se tanto nos planaltos Residuais 102
so16dico sao
ntradas na zona fisiografica do agreste nordestino vegetacao de caatinga hipoxerofila e, em menor
quase que ex-
clusivamente com a zona fisiografica do Sertao Nordestino sob vegetacao de caatinga hiperxer6fila arb6rea arbustiva e em menor escala na regiao do agreste sob
com carater
la, sob caatinga hiperxer6fila,
nos pedimentos
dos
n ltos Residuais Sertanejos, nas depressoes Sertanedo Medio Sao Francisco e do Meio-Norte, Areas rentativas, tambem, sao encontradas nas depressoes t rnarias do Pantanal sob vegetacao do Complexo P ntanal e de Boa Vista sob vegetacao de campinara-
I
, N o Rio Grande do SuI ocorrem nos Planaltos
da panha Caucha e Sul-Riograndense com horizonte tante espesso do tipo chernozemico e vegetacao
103
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PEDOLOCIA E CEOMORFOLOCIA
50/61
PEDOLOGIA E
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11) Solonetz - Solodizado - Compreende solos rasos ou pouco profundos com alta saturacao com sodio, drenagem impedida e horizonte B natrico. Apresentam sequencia de horizontes, preferencialmente, do tipo A, E,Btn (horizonte B textural com acumulacao de sodio trocavel) e Cn (horizonte C com acumulacao de
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
13) Cam bissolos
senvolvidos
-
Compreende
individuos
e com horizonte
pou o tit'
B incipiente,
onde
II
sodio trocavel). Os horizontes A e E sao bastantes arenosos e a transicao para 0 horizonte Btn e abrupta.
material subjacente ao horizonte A sofreu alteraco ' em grau nao muito avancado, contudo, 0 suficient ' para 0 desenvolvimento de cor e / ou estrutura, podendo apresentar, no maximo, menos da metade do volume do horizonte B incipiente, constituido por fragmentos de material originario ou nao,
Estas paisagens estao limitadas as superficies quaternarias pratieamente planas e / ou depressoes de varzeas sob influencia de rios intermitente~ na regiao subarida nordestina, na depressao do Pantanal e ao longo da costa em pedoambientes mais secos. A cobertura vegetal e, em geral, constituida por individuos arbustivos e
As paisagens sao as mais diversificadas e ocorrem de forma descontinua sob varias coberturas vegetais, em quase todas as unidades de relevo, sendo, porern, mais representativas nas superficies topogrMicas forte onduladas e montanhosas. Algumas podem ocorrer em superficies planas de sedimentos quaternaries aluviais.
graminoides tolerantes ao excesso de sais.
Areas muito representativas Araucarias enos patamares
12) Solonchack
-
Esta classe e formada por individuos
pouco desenvolvidos e com horizonte salico. Estao sujeitos a encharcamento sazonal e/ou permanente e os subhorizontes apresentam cores cinzentas, azuladas e/ou esverdeadas. 0 horizonte superficial e pouco espesso e nas estacoes secas pode apresentar crostas salinas superficiais devido a ascencao capilar e precipitacao de sais.
aparecern no planalto de da Bacia do Parana e nas
f orm as agudas e linhas de cristas da serra do Mar e da Mantiqueira, podendo apresentar horizonte superficial d tipo humico bastante espesso. 14 ) L iio sso lo s -
Abrange individuos
rasos ou muito ra-
sos, pouco desenvolvidos com sequencia de horizonte A, C e R ou A e R. Em geral, apresentam horizonte A diretamente sobre substrato rochoso, contudo, podem exibir horizonte B incipiente muito pouco espes-
Estas paisagens nao sao muito extensas e ocorrem em areas quaternarias sob influencia fluviolacustremarinhas ou em vasas marinhas, ao longo e / ou adjacentes a costa. A vegetacao natural e constituida de comunidades arbustivas e / ou campos graminiformes tolerantes ao excesso de sais e de agua,
so, acima do material rochoso pouco intemperizado, breposto ao substrato rochoso. Em geral, sao solos muito pobres e acidos. As paisagens desta c1asse sao as mais variadas e ral, ocorrem associadas as dos cambissolos. Nor-
104 105
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51/61
PED OL OG IA
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E G EO MO RFOL OG IA
11)Solonetz
-
PEDOLOGIA
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
Solodizado -
Compreende solos rasos ou
13) C am bissolos
-
E GEOMORFOLOGIA
Compreende individuos pouco de-
pouco profundos com alta saturacao com sodio, dre-
senvolvidos e corn horizonte B incipiente, onde
nagem impedida e horizonte B natrico. Apresentam
material subjacente ao horizonte A sofreu alteracoes
sequencia de horizontes, preferencialmente, do tipo
em grau nao muito avancado, contudo,
A, E,Btn (horizonte B textural com acumulacao de so-
para
0
0
0
suficiente
desenvolvimento de cor e/ou estrutura, po-
dio trocavel) e Cn (hori zonte C com acumulacao de
dendo apresentar, no maximo, menos da metade do
sodio trocavel). Os horizontes A e E sao bastantes are-
volume do horizonte B incipiente, constituido por
nosos e a transicao para
0 horizonte
Btn e abrupta.
fragrnentos de material originario ou nao,
Estas paisagens estao limitadas as superficies qua-
As paisagens sao as mais diversificadas e ocorrem
ternarias praticamente planas e/ou depressoes de var-
de forma descontmua
zeas sob influencia de rios intermitentes na regiao suba-
em quase t odas as uni dades de relevo, sendo, porem,
rida nordestina, na depressao do Pantanal e ao longo da
mais representativas
costa em pedoambientes mais secos. A cobertura vegetal
e,
em geral, constituida por individuos arbustivos e
graminoides tolerantes ao excesso de sais.
12) S olo nc ha ck
-
Esta classe
sob varias coberturas vegetais,
nas superficies topograficas forte
onduladas e montanhosas. Algumas podem ocorrer em superficies planas de sedimentos quaternaries aluviais. Areas muito representativas aparecem no planalto de Araucarias enos patamares da Bacia do Parana e nas
e formada por individuos
formas agudas e linhas de cristas da serra do Mar e da
pouco desenvolvidos e com horizonte salico. Estao
Mantiqueira, podendo apresentar horizonte superficial
sujeitos a encharcamento sazonal e/ ou permanente
do tipo humico bastante espesso.
e os subhorizontes apresentam cores cinzentas, azuladas e/ ou esverdeadas. 0 horizonte superfici al
e
14) L ito ss olo s -
pouco espesso e nas estacoes secas pode apresentar
80S,
crostas salinas superficiais devido a ascencao capilar
Abrange individuos rasos ou muito ra-
pouco desenvolvidos com sequencia de horizon-
te A, C e R ou A e R. Em geral, apresentam horizonte
e precipitacao de sais. A diretamente sobre substrato rochoso, contudo, podem exibir horizonte Bincipiente muito pouco espesEstas paisagens nao sao muito extensas e ocorrem
80,
acima do material rochoso pouco intemperizado,
em areas quatemarias sob influencia fluviolacustremari-
sobreposto ao substrato rochoso. Em gera1,sao solos
nhas ou em vasas marin has, ao longo e/ou adjacentes a
muito pobres e acidos,
costa. A vegetacao natural
e
constituida de comunida-
des arbustivas e/ou campos graminiformes tolerantes ao excesso de sais e de agua. 104
As paisagens desta classe sao as mais variadas e in
geral, ocorrem associadas as dos cambissolos. Nor-
105
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PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA 5/13/2018
malmente
estao confinados
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
a paisagens
mais ingremes,
cornijas e frente de cuestas, alinhamento cumieir as
assoc iadas
das encostas
a a flor amentos
PLINTOSSOLO S
de cristas e de
na turais
das serras, alcantilados,
de rocha s
penhascos,
pene-
orrespondem
solos hidrom6rf icos com abundante e a mareladas cades.
pr esenca
de manchas
entr emeadas
As manchas
de endur ecer
ir reversivelmente
clos de umidecimento
coricrecoes
conglomerados
ap6s sucessivos
e secagem
ferruginosas
v rsfvel da plintita
dando
chamadas
lateriticos.
(
ci-
origem
lateritas
a
apresentam, subcaducif6lio
orrem em superficies fit~o relacionadas
n 'res,
e/ou
ladas,
estao relac ionadas
com topografias
com concomitante
atraves
da massa
intermitente
Areas muito
planas
do solo, promovendo
ar eas de planicies
inferiores
com dr enagem
expressivas
cobertura
e/ ou campo cerrado.
mais dissecadas,
a substrata
que a super ffcie
geralmente,
exceto quando e/ou
conge-
topografica e pratica mente
plana.
as representativas
de folhelho
sao encontradas
nas depress6es
e suave ondulenta de agua umedecimento
das encostas interna
sao encontradas
I
Tocantins/ Araguaia i.no planalto e Chapada dos Parecis.
e Alto Para-
a pedoambien-
movimentacao
dos tercos
do
concr ecoes na superff -
.
K
tes de superficies
ferru-
de 2mm ate 6cm, na massa
do Meio Norte, Medio Essas paisa gens
e dife-
local e/ou ter em sofr ido transporte.
v .getal de cerrado
tern a habilidade
dos Plintossolos
apresentam
Essas paisagens
esbra nqui-
Estes solos
I quaseque formando urn tipo de pavimento. As conr 90es podem ser consequencia do endurecimento irre-
aver melhada s
por materiais
avermelhadas
e,
plintico, isto
ar eas
-
ocorrencia de concrecoes
gi nos as, com diarnetro
em geral, por
e com horizonte
variedade
abundante
010. Algumas
- :, Esta classe e formada,
C ON CR EC IO NA RIO S
a uma
a
II In devido
dos etc.
1 5) P lin to ss olo s
IA
PEDOLOGIA E GEOMORP01.0
e / ou
) Podzol
-
Esta .cl asse
quartzosos
corn nftida
hor izontes
do tipo
pcdzol Solimoes da bacia sedimentar amazonica, compreen0 medio-baixo dendo principalmente curso dos rios
diferenciacao
zonte A, de cor escura, trasta com
na depressao
0
de solos arenoe sequencia
de
A, E, B p odzol (Bhs) e C. 0 hori-
albico de colo racao
intermitente.
e constitufda
contrasta com
clara,
horizonte
de col oracao
urea profundidade
0
0
horiz onte
E,
qual, por sua vez, con-
subsequente
Bhs, isto e, B
cafe, que normalmente
esta a
maior do que 50cm.
Purus, [urua, [utai e grande parte da ilha de Maraj6; nas depr essoes e porcao Nos
inter ior anas
quater nar ias
norte do Pantanal
dominios
e na planicie
geom6rficos
estes solos ocorrem
da ilha do Bananal
com frequencia
tercos inferiores das paisa gens.
10 6
estabilizadas,
e
rme. Algumas
ocorrencias
1 uleiros Costeiros
I 1cionad as
a pequenas
neste
de
gramini-
tern side observadas
e Amazonicos:
e cor-
sob vegetacao
tlnga arb6r ea e / ou arbustiva, c om substrato
Costeiros
nos pedimentos
estao associadas a plarucies
~ Moraneos e dunas
Maranhense.
dos Tabuleiros
Essas paisagens
em
caso estao
depr ess6es e/ ou bols6es areno-
10 7
http://slide pdf.c om/re a de r/full/ge omor fologia -e -me io-a mbie nte -1
53/61
P EDOLOGIA
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
E GEOMORF OLOGIA
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Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
quartzosos.
Esporadicas
das ern materiais
ocorrencias
provenientes
serra da Mantiqueira. tima a vegetacao
de metaquartizitos
Nos ambientes
e constituida
Estas paisagens
tern sido constat a-
da s pla nicies
na
por todo
fora da orla mari-
de especimes
vegetacao
florestais
/ou
de baixo porte e pouco densas. PODZ OL HIDROMORFI CO
gram
variedades
apresentam mente.
-
Estes individuos
hidrom6rficas
lencol freatico pr6ximo
Nao apresentam
ao material
cores neutras
totalmente, as do podzol
m aterial
apresentam
.
devido
areno-quartzosa
de qualquer
As classes da orla maritima
sazonal-
cinzentas
e
a rgiloso. paisagens
nao hidrom6rfico.
Grandes
areas desta c1asse ocorrem ern sedimentos arenoquartzosos inconsolidados nas depressoes Rio Branco/Negro
e da Amazonia
influencia
do Rio Uapes.
cao e constituida
Setentrional, Ern ambas
de comunidades
na regiao
sob
as areas a vegeta-
pioneiras
denomina-
d e h orizon tes,
solos hidromor-
de cor preta, do horizonte apresentam mosqueados
teores
variando
p referencialmen -
de materia
organic a elevados
de 10 a 30cm. A partir
A ou H, os horizontes cores acinzentadas amarelados
pelos processos
de oxi-reducao devido
108
por florestas
corn especies
podendo
organico quer
d e material
tolerantes
a
individuos
ser compostos
de camadas
quer
minerais
estratificadas,
porem, ambas nao calcareas, corn alta
percentagem
de compostos
. sentando
mosqueados
q uand o
artificialmente
de enxofre
e / ou apre-
de jarosita (sulfato de ferro),
acidos e apre sentam
dren ad os. S ao extremamente alta c ondutivida de
eletrica em
tod as as camad as. solos estao relac ionados marin has,
flu viomarin has
distribuindo-se
e
a os dominies
das
e fluv io lacu strema-
em areas adjacentes a orla maripelo
e
corn
causados as oscilacoes
1 9 ) V ertis so lo s
-
de drenagem
fluxo e refluxo das mares.
constituida
risticas
Esta
A
par campos ha16filos de
verticas,
nunciadas
e que apresentam
em geral muito argilosos,
caractecom pro-
variacoes no seu vo lume, conforme
de umidade, no periodo
classe e integrada por individuos
imperfeita
apresentando seco. A variacao
solo e expressa
do lencol freatico.
A
vt rzea.
da base
ou cinzentas,
de clima.
Esta classe abran ge solos influ en -
desenvolvidos
v getacao natural
e / ou camadas
e avermelhados
e distribuem-se
ser constituida
de v arzeas
tima, influenciadas
te, A ou He horizonte glei (Cg) ou A, B incipiente glei (Big) e Cg. Apresentam horizonte A superficial espessura
pode
dominios
ciados pela acao das mares. Compreende pouco
rlnhas, ficos corn sequ encia
natural
i8) S olo s T io m6 rfic os -
p lamcies
Esta c lasse c ompree nde
e fluviolac ustre s
Brasil, sob divers as condicoes
campos
Esses
das de Campinarana.
1 7) G le isso los -
fluviais
extensos
xcesso deagua (hidr6filas e higrofila s) e corn fitofis iono mia de aspecto perenif6lio.
inte-
as quais
a superficie
originario ser de natureza
desprovido, similares
de podzol,
0
compreendem
sob forma
fendilhamento
0 teor
profundo
de v olume da massa
do
de estrias denominadas
109
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PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA 5/13/2018
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
superficies de friccao, as quais ocorrem nas faces de agregados cuneiformes ou paralelepipedicos. tambern 0 microrrelevo do tipo gilgai (microrrelevo formado pela expansao da argila) e a autogranulacao podem ser tornados como indicadores coadjuvantes. Essas paisa gens nao sao muito extensas e estao confinadas a areas e/ ou depressoes semifechadas, que apresentam pedoambientes com drenagem impedida ou intermitente, devido ao c1ima subarido. Areas representativas ocorrem nos planaltos da Borborema e Sertanejo e na depressao Medic Sao Francisco, sob vegetacao de caatinga hiper e hipoxer6fila; no planalto da Bodoquena e na depressao Alto Paraguai, no Pantanal, sob vegetaC;aode floresta tropical subcaducif6lia; no Reconcavo Baiano, sob vegetacao de floresta tropical subperenif6lia/perenif6lia enos planaltos Sul-Riograndense e da Campanha Caucha, com vegetacao campestre. Esta classe e integrada por individuos rasos ou muito rasos, com sequencia de horizontes, preferencialmente, A, C e R ou A e R desenvolvidos a partir de rochas calcareas, 0 horizonte A e do tipo chernozemico com elevados teores de carbonato de calcic (CaC03) equivalente. Sao solos de muito alta fertilidade, boa reserva de nutrientes e altos teores
20) Rendzinas
-
de materia organica,
tiva-arborea, pouco densa nas partes baixas do planalto . cia Borborema no Rio Grande do Norte e em relevo urn sob vegetacao de fioresta troPOllCO mais movimentado, pical caducif6lia, no planalto da Bodoquena, no Pantanal. Em muito menor escala, tern sido observada a ocorremlciaem outros estados onde ha ocorrencias de material calcario pr6ximo a superficie. 2 1) R eg osso lo s -
profundos,
Esta classe compreende
solos poucos
com sequencia de horizontes
A, C e R.
Em geral, sao de textura arenosa e cascalhenta com abundante ocorrencia de minerais facilmente intemperizaveis. 0 horizonte A e fracamente desenvolvido com baixos teores de materia organica. Embora sejam de ocorrencia restrita, as paisagens o bern diversificadas e ocorrem em superficies de toografia plana a suave ondulada na regiao serni-arida t relevo forte ondulado e montanhoso das serras do M r e da Mantiqueira. Em geral, ocorrem associadas as iagens dos cambissolos e litossolos. Areas representivas sao encontradas em superficies planas sob vege< ; 0 de caatinga hiper e hipoxer6fila no planalto da rborema e na depressao Sertaneja; na depressao Alto r guai, no Pantanal, sob vegetacao do Complexo do ntanal: nas serras do Mar e da Mantiqueira sob floresp renif6lia e subperenif6lia e no planalto Sul-Riondense, com vegetacao campestre.
Essa c1asse de solo nao e muito extensa no Brasil e ocorre em regioes com deficiencias hidricas. Areas representativas sao observadas em relevo praticament plano, sob vegetacao
de caatinga hiperxer6fila 110
arbus-
Esta classe e formada por solos areno-quartzosa comF r fundos de ccnstituicao p r ndendo, apenas, as classes texturais areia e areia Areias Q ua rtzo sa s -
111
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PEDOLOGlA 5/13/2018
P ED OL OG IA
E GEOMORFOLOGIA
franca, coloracao amarelada
e avermelhada,
mamente pobre em nutrientes fracamente desenvolvido.
E
GEO MO RP O LO
IA
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
extre-
e com horizonte
A
Essas paisagens sao bastante expressivas em quase todas regioes brasileiras e estao relacionadas a coberturas sedimentares areno-quartzosas e cornu mente ocorrem em superficies de topografia plana e suave ondulada. A vegetacao natural predominante e a de cerra do subcaducif6lio e/ou campo cerra do nos planaltos dos Guima-
outros solos hidrom6rficos. Areas representativas sao encontradas nos sedimentos inconsolidados das depressees quaternarias de Boa Vista e Rio Branco/Negro sob vegetacao de comunidades pioneiras-Campinarana e masdepressoes Guapore, Bananal e Pantanal sob vegeta'tao de campo cerrado. AR EIAS QUARTZOSAS
MARINHAS
-
Esta classe e inte-
gwada por individuos arenosos constituidos par camadas estratificadas, com ou sem ocorrencia de fragmentos con-
raes, Caiaponia, nas chapadas dos Parecis e Meio Norte e
ciAruteros.Sao individuos
nas depressoes
e Medic Tocan-
zente A muito fraco e algumas dunas estao incluidas
tins/ Araguaia. A cobertura de vegetacao de caatinga hiper ou hipoxer6fila ocorre nos planaltos de Ibiapaba e
aesta classe. Essas paisagens compreendem dominios das plani-
na depressao do Medio Sao Francisco. Nas depressoes interioranas quaternarias do Rio Branco/Negro e Boa
des marinhas, fluviomarinhas e fluviolacustre marimnas, distribuindo-se pela faixa litoranea ou pr6ximo do
Vista ocorrem com cobertura vegetal pioneira - Campinarana e na depressao quaternaria do Xingu ha predomi-
literal. Ocorrem sob vegetacao de floresta arb6reonrbustiva e/ou campo hidr6filo de restinga. Areas com grande expressao sao encontradas nos estados do Maran~ao, Ceara, Bahia, Rio Grande do SuI.
do Bananal, Pantanal
nan cia de floresta tropical subcaducif6lia. Compreende individuos formados por camadas estratificadas ou nao de natureza arenosa e com lencol freatico pr6xiAREIAS
QUARTZOSAS
HIDROMORFICAS
-
mo a superficie. Apresentam, em geral, horizonte superficial pouco desenvolvido e embora ocorram em ambientes de drenagem extremamente deficiente, nao possuem cores neutras cinzentas, devido ao material sedimentar ser de natureza areno-quartzosa
e desprovido,
quase que completamente, de material argiloso. Essas paisagens
estao relacionadas
com os domi-
nios de depressoes quaternarias e apresentam relevo praticamente plano e, em geral, ocorrem associadas a 112
com desenvolvimento de hori-
Esta classe compreende individuos com horizontes pouco desenvolvidos e/ou camadas
23 ) S olos A luviais
-
estratificadas de natureza argilosa, siltosa e / au arenasa dependendo da natureza do sedimento. Apresentam drenagem interna varian do de bern a imper~eitamente drenado e harizonte superficial de cor escura com teores medics de materia organica, Os horizontes
e / ou camadas apresentam
cores vivas
amareladas e / au avermelhadas. As camadas mais [pwfundas, em geral, expressam cores neutras acinzentadas associada
a presen<;ado lencol freatico. 113
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PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
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Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
Compreendem
extensos
fluviais ocorrendo
em todo
aos rios em superficies tura vegetal
natural,
domfnios
das plarucies
terreno.
Brasil em areas adjacentes
0
praticamente
planas
em geral, florestal
e sob cober-
As dunas
A superficial quartzosos
com fitofisiono-
estaveis, nas quais ja se estabeleceu
vegetacao e onde ha urn desenvolvimento sao consideradas
dentro
a
de horizonte
dos solos areno-
marinhos.
mia de aspecto perenif6lio. Esta classe e integrada
2 4) S olos O rg anico e duos hidrom6rficos
constituidos
qual tern sua decomposicao as condicoes
e a consequente urn horizonte de cor preta, camadas
de materiais
pel a vegetacao natural
nicos produzidos devido
por indivf-
deficiencia
de oxigenio.
superficial
turfoso
com espessura
restos de vegetais ou de camadas Sua ocorrencia
sas e estao circunscritos
antanosas
te das mares.
com vegetacao natural,
carnpina
de varzeas.
a 40cm e as de
mos de formacao por dunas,
dominio
tural
de rochas
na superficie,
p ned os, alcantilados
e afloramentos
DUNAS -
por
de ma-
e integrada de rochas.
transporte
As que ainda estao sem cobertura
conseguinte pelo vento
nao estaveis
e sujeitas
sao consideradas 114
Qualquer tal como:
exposicao penhascos,
etc.
8. Aplicacao dos Estudos Edafo-Ambientais No Brasil,
embora
pansao dos centros
vege-
como tipo
de
edafo-ambientais
iral-urbanos
urbanos,
e da populacao
em futuro
serao
pr6ximo.
A
e principalmente
os
como urn todo, torna e todo e qualquer
0
uso da terra cad a mais competitivo l po de solo sofrera
iscente necessidade
a novo
haja uma extensao territorial
os estudos
com maior frequencia
'Ib,lkas e privadas tal e por
por vasas
fluvio-
como solos devido nao exdos processos e mecanis-
de solos. Esta classe
manguezais
permanen-
Estes terrenos sao constituidos
AFLORAMENTOS ROCHOSOS 11
olicitados
teriais nao considerados pressarem caracteristicas
influencia
gleisadas.
holocenicas
0
a
sujeitas
da
sedimentares
espesso.
em geral, formada
Compreende
provenientes
em areas
recentes.
b astante expressiva,
25) O utras Form acoes -
de enxofre,
Distribuem-se
e alagadas,
de dep6sitos
areas nao muito exten-
a depress6es
lacustres
do mar.
Apresentam
ser constituidas
e / ou argilosas
compreende
gua
retardada,
em varies graus de decomposicao,
arenosas
t udo em sais e compostos
a
permanente
bastante
superior
podem
subsequentes
hidrofila,
bioqufrnica
de encharcamento
orga-
MANGUEZAI S - Compreendem materiais gleizados e sem diferenciacao de horizontes, com alto con-
I'te a evidencia
pressao continuada de se expandir e a producao
para atender
as infra-estru turas
de alimentos.
vital, cada vez maior,
Isto re-
da importancia
, terra como um espaco para manutencao \ qualidade
a
de vida dos seres humanos.
e melhoria Muitas
das
115
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PEDOLOGIA
E GEOMORFOLOGIA
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decis6es serao irreversiveis, por isso e de capital importancia que 0 planejamento de uso da terra seja feito em funcao Qesuas qualidades e caracteristicas para atender determilladas prioridades e/ou ocupacao de qualquer espac;o t~rrestre.
Ge omor fologia e Me io Ambie nte - 1 - slide pdf.c om
Devido a sua extensao continental e a disponibilidade de terras, no Brasil, as areas para atividades agricolas, florestas comerciais, recreacao, preservacao e outras aUvidades devem ser selecionadas em funcao de sua VOCClc;aoadequabilidade para os respectivos usos. Os estudos edafo-ambientais ou levantamentos de solos saC)ferramentas vitais para 0 planejamento, ordenarnentr, e / ou reordenamento e ocupacao de areas. Alem de nos mostrar a distribuicao espacial das diversas classes de solos nos fornecem informacoes essenciais sobre as caracteristicas quimicas, fisicas, minera16gicas e das condic;6es ambientais dos solos, segundo criterios referento, as condicoes das terras que interferem direta ou inditetamente no comportamento e qualidade do meio aillbiente, para condicoes alternativas de uso e manejo. Para atender estas necessidades as unidades de mapeam.ento dos levantamentos de solos sao subdivididas, entre outras, em funcao da vegetacaonatural, declivida de e classe de relevo, pedregosidade, rochosidade, substrate, rochoso e drenagem interna do solo.
cas e estrategias
associado a conservacao Estadual e Municipal; -
-
servir de referencial para
0
116
estabelecimento de politi-
estabelecer politicas biental, ordenamento
ambiental
sustentavel
em nivel Federal,
e estrategias de educacao ame reordenamento de utilizacao
de areas que sejam economicamente viaveis, socialmente justas e ecologicamente adequadas; -
modelar
0
desenvolvimento
melhorar a qualidade e futuras;
agricola
sustentavel
e
de vida para as geracoes atuais
-
planejar e implementar 0 desenvolvimento de sistemas integrados de producao e selecionar areas para exploracao agricola, pastoril e florestal intensivas it nivel de propriedade rural;
-
identificar e avaliar os impactos ambientais induzidos pela acao do homem e fornecer apreciacao da qualidade e da realidade dos recursos naturais;
-
estudar areas para localizacao e orientacao de rodovias, estradas vicinais, ferrovias e para desenvolvimento urbano, rural-urbano e industriais; selecionar areas para turismo ecol6gico, recreacao, parques, camping, aterro sanitario, cemiterios, preservacao da flora e da fauna;
-
-
selecionar areas para programas e projetos conservacionistas, agrovilas, estacoes e campos experimentais, irrigacao e drenagem;
-
selecionar areas para loteamentos urbanos com e sem infra-estrutura basico:
-
zoneamento rural, equalizacao de taxacao de imposto territorial, seguro agricola e desapropriacao: planejar, elaborar programas e identificar problemas
o
conhecimento e a organizacao das qualidades e das caracteristicas dos solos na sua ambiencia, identificados n()S levantamentos de solos ou edafo-ambientais sao essenciais, entre outros no provimento de bases para os seguintes estudos e/ou grupo de atividades:
para desenvolvimento
-
urbanos e ruralde saneamento
117
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PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
PEDOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
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-
-
-
na implantacao de praticas de manejo e conservacao
na sua ambiencia. Os solos podem variar em pequenas
do soloe da agua:
distancias,
estabelecer e implementar
palos irradiadores
para
por isso
e
necessario e muito importante
estabelecer, antecipadamente,
0
grau de homogeneida-
difusao e transferencia de tecnologias agroambientais
de requerido das unidades de mapeamento para se esta-
sustentaveis:
belecer
zoneamentos agroambientais, avaliacao da aptidao agricola das terras, diversificacao agricola, recupera-
arnbiental que deve ser feito para atender ao planejamento e/ou a solucao do problema ambiental, rural ou
cao de areas degradadas; e
urbano. 0 clima atmosferico associado ao pedoclirna, ao
o tipo de levantamento
de solos ou edafo-
estudos de avaliacao da fertilidade natural, impedi-
aspecto e
mentos a mecanizacao, trafego de maquinas pesadas,
acoes do hornern sao os fatores externos que mais afe-
suscetibilidade <;01
a
erosao, profundidade do solo e len-
freatico.
tam
a
posicao das encostas, a flora e a fauna e as
arnbiente no qual
0
solo esta inserido. As infor-
0
macoes contidas nos levantarnentos de solos ou edafoarnbientais, tern sido muito utilizadas, entre outros, por planejadores, geografos, ecologistas, economistas, enge-
9.
nheiros, botanicos, agrologistas.
Conclusoes
conservacionistas,
professores
e
Este capitulo da uma visao global e de forma sintetica dos conceitos basicos de pedologia e das relacoes das principais classes de solos com dominios geomorfi-
10. Bibliografia
cos. as estudos pedologicos sao de natureza interdisciplinar e as inter-relacoes entre pedologia e
0
ambiente
tern suas origens na fase inicial, durante a evolucao dos horizontes
e depois da maturacao
das caracteristicas
AB'SABER, A. N. (1970)Provfncias geol6gicas e domfnios morfoclimaticos no Brasil. Geomorfologia, Sao Paulo. (20):26p. DOKUCHAEV, V.v. (1883).Citado In: Basic soil science for agriculture, Capitulo I. V.R. VIL'YAMS Weathering of rocks and diffe-
dos horizontes que individualizam cada classe de solo. Os solos sao parte vital e integral do ambiente e sao definidos como individuos naturais distintos, produzidos pela interacao do clima e organismos sobre rial de origem, na superficie
terrestre,
0
mate-
e expressam
rentation of the properties of soil-forming rocks. Translated fro m Rus sia n b y N. Kan er e m 1 96 8. Isr ael Prog . fo r sc ien ti fic translations. Jerusalem. Avaiable from
u.s.
Dept. of Agriculture
and National Scie~ceFoundation. Washington, D. C. p. 25-42. ONPEA (1972)Departamento
Nacional de Pesquisa Agropecuaria.
Ministerio da Agricultura. Equipe de Pedologia e Fertilidade do
caracteristicas dos processos e mecanismos que predo-
S olo, atual Centro Nacional de P esquisa de S olos, CNP S-EM-
minaram na sua formacao. As unidades de mapeamen-
BRAPA. Levantamento Explorat6rio-reconhecimento
to e suas fases representam a distribuicao cartografica das diferentes classes, ou associacao de classes de solos,
118
dos solos
do E stado da Parafba, Rio de Janeiro, RJ.683p. (Bol.Tee, 15). NPEA (1973a) Departamento Ministerio
da Agricultura.
Nacional de Pesquisa Agropecuaria. Divisao de P esquisa Pedol6gica,
119
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I'EDOI.(X;IA
PEDOLOGIA
I' CEOMORFOI.OCIA
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E G EOMORFOLO
[A
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CAPITULO 3
MOVIMENTOS DE MASSA: UMA ABORDAGEM GEOLOGICOGEOMORFOLOGICA N e ls on F e rr ei ra F e rn a nd e s C la ud io P a lm e ir o d o A m a ra l
1.
Introducao Dentre as varias formas e processos de movimen-
tos de massa, destaeam-se os deslizamentos nas encostas em funcao da sua interferencia grande e persistente om as atividades do hom em, da extrema variancia de sua escala, da complexidade de causas e mecanismos, alem da variabilidade
de materiais envolvidos. Neste
apitulo, dedieado principalmente
aos deslizamentos,
desenvolve-se uma abordagem que enfatiza as tecnicas d investigacao e previsao, bern como
0 papel
desempe-
nhado pelos condicionantes geo16gicos e geomorfol6gi- . s na sua deflagracao, com base em exemplos vivenciaIos na regiao sudeste brasileira.
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