DIONÍSIO, AngelaAngela- Gêneros Textuais e ensino. 4ª ed- Rio de Janeiro- Lucena, 2005 p.19-36
¹Geinara Ribeiro de Sousa O artigo Gêneros textuais: definição e funcionalidade foi escrito por Luiz Antonio Marcuschi e aborda os gêneros textuais como fenômenos históricos, históricos, mostrando que que o mesm mesmoo está está inte interl rlig igad adoo à vida vida cult cultur ural al e soci social al.. Esse Essess even evento toss text textua uais is caracterizam-se como maleáveis, dinâmicos e plásticos. Primei Primeiram rament entee os povos povos de cultu cultura ra oral oral desen desenvo volve lveram ram-se -se em gênero gêneross limitados, ao inventarem a escrita houve a multiplicação dos mesmos, e por último os gêne gênero ross se expa expand ndir iram am,, ou seja seja eles eles surg surgem em,, situ situam am e inte integr gram am-se -se conf confor orme me o desenvolvimento de suas culturas. Em novos gêneros e velhas fases mostram que foram as áreas ligadas a comunicação que propiciaram o surgimento de novos gêneros textuais, vale ressaltar que a intensidade dos usos das tecnologias os originaram e não o contrário deles, pois a mesma favorece o surgimento de formas inovadoras. A relação da oralidade com a escrita redefine alguns aspectos aspectos na observação da linguagem, isto é, criam formas comunicativas próprias com um certo hibridismo que por sua vez consis consiste te em formar formar palav palavras ras com com eleme elemento ntoss ti tirad rados os de lí língu nguas as diferentes , desafiando essas relações (oral e escrita). É perceptível que não maioria das vezes quem determina o gênero são as formas e em outros casos as funções. Alguns exemplos de gêneros textuais, descritos pelo autor é a jaculatória, pois, caracteriza-se por um conteúdo de grande fervor religioso, estilo laudatório e invocatório, sempre se voltando para a obtenção de “graças”. Consequentemente as observações sobre os “tipos textuais” presente neste texto e quando alguém o designa desta forma descrita anteriormente está equivocandose, ou seja, não é um tipo textual mais sim um gênero textual. O autor aborda como exemplos de gêneros textuais o horóscopo, receita médica, bula de remédio, poema, piada, conversação casual e etc... Ele apresenta uma carta pessoal como exemplo, e comenta que ela pode apresentar as tipologias descrição, injunção, exposição, narração e argumentação. E ¹
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Acadêmica do Curso de Letras-Letras-- Língua e Literatura Portuguesa da Universidade Universidade Federal do Amazonas
chama essa miscelânea de tipos presentes em um gênero de heterogeneidade tipológica. Os tipos textuais são dados por um conjunto de traços que formam uma sequência e não um texto, contudo seus traços lingüísticos serão definidos como predominantes. Entretanto os gêneros textuais são considerados tipos “relativamente estáveis”, também são eventos lingüísticos, porem não se definem por características lingüísticas, mas sim por atividades sócio-discursivas. Hoje o gênero refere-se a várias categorias de discurso de qualquer tipo falado ou escrito. Marcuschi defende o trabalho com textos na escola a partir da abordagem do Gênero Textual e não demonstra favorabilidade ao trabalho com o Tipo Textual, uma vez que, para ele, o trabalho fica limitado, trazendo para o ensino alguns problemas, uma vez que não é possível, por exemplo, ensinar narrativa em geral, porque, embora possamos classificar vários textos como sendo narrativos, eles se concretizam em formas diferentes – gêneros – que possuem diferenças específicas. Na verdade, não se trata de tipo de texto, mas de gênero de texto. O autor diz que não é correto afirmar que a carta pessoal, por exemplo, é um tipo de texto como fazem os livros. Ele atesta que a carta pessoal é um Gênero Textual.
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Acadêmica do Curso de Letras-- Língua e Literatura Portuguesa da Universidade Federal do Amazonas