Fuga da Cristandade Alegoria de Robert E. Brunell
A Viagem No meu sonho vejo a figura solitária de um homem seguindo por uma estrada. À medida que o sol se põe sob as colinas, uma cidade surge à vista. Aproximando-se dela, o viajante vê o que parece ser um grupo de igrejas. Torres e cruzes rasgam o horizonte. Seu passo se acelera. É esse o seu destino? Ele passa por uma estrutura imponente, com um anúncio em neon indicando a “Catedral do Futuro”. Mais ao longe, em um estádio brilhantemente iluminado, um painel se gaba por causa da multidão de cinqüenta mil pessoas presentes nas reuniões evangelísticas, três noites por semana. Além disso, capelas modestas do “Novo Testamento” e sinagogas judias cristãs se juntam na rua. - “Esta é a Cidade de Deus?”, ouço o viajante perguntar a uma mulher no guichê de informação na praça central. - “Não, esta é a Cidade Cristã”, ela responde. r esponde. - “Mas eu pensei que essa estrada levasse à Cidade de Deus!”, ele exclama com grande desapontamento. - “Foi o que nós pensamos quando chegamos”, ela responde, com tom simpático - “Esta estrada continua até uma montanha, não é?, ele pergunta. - “Eu realmente não saberia dizer” Observo o homem se afastar dela e subir com dificuldade a montanha, na escuridão que se acumula. Alcançando o topo, ele contempla a escuridão. Parece não existir nada além, absolutamente nada. Com tremor, ele segue a pegada dos seus passos de volta à Cidade Cristã e pega um quarto em um hotel. Estr Estran anha hame ment ntee nã nãoo revi revigo gora rado do,, no alvo alvore rece cerr ele ele se leva levant ntaa e se segu guee novamente a estrada da montanha. Com a luz brilhante do sol ele descobre que aquilo que pareceu um vácuo na noite anterior era na realidade um deserto – seco, quente, com areia em movimento até onde a vista consegue alcançar. A estrada se estreita num caminho que sobe acima de uma duna e desaparece. “Será que essa trilha pode me levar até a Cidade de Deus?”. Ele se pergunta em voz alta. Parece bastante deserta e raramente percorrida por viajantes. Com a indecisão refreando seus passos, ele volta novamente para a Cidade Cristã e almoça num restaurante cristão. Com uma música gospel ao fundo, ouço-o perguntar a um homem na mesa vizinha: “O caminho lá para a montanha, onde começa o deserto, leva para a Cidade de Deus?”
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“Não seja tolo!”, responde r esponde rapidamente seu vizinho. “Todos que já tomaram aquele caminho se perderam... engolidos pelo deserto! Se você quiser Deus, existem inúmeras igrejas nesta cidade. Você deve escolher uma e ficar”. Depois de deixar o restaurante, parecendo estranho e confuso, o viajante encontra um lugar embaixo de uma árvore e se senta. Um ancião se aproxima e começa a implorar-lhe com tom urgente: “Se você ficar na Cidade Cristã, vai se enfraquecer. Você precisa tomar aquele caminho. Eu pertenço ao deserto que você viu antes. Fui enviado aqui para encorajá-lo a continuar. Você viajará por muitos quilômetros. Ficará com calor e terá sede. Mas os anjos andarão com você, e haverá fontes de água ao longo do caminho. E no final da sua jornada você alcançará a Cidade de Deus! E você nunca viu tamanha beleza! Quando chegar, os portões se abrirão para você, porque você é esperado”. “O que você diz soa maravilhoso”, responde o viajante. “Mas tenho medo de que eu não sobreviva naquele deserto. Provavelmente estou melhor aqui na Cidade Cristã”. O ancião sorri. “A Cidade Cristã é o lugar para aqueles que querem religião, mas não querem perder suas vidas. O deserto é o território daqueles cujos corações são tão sedentos por Deus que querem se perder nEle . Meu amigo, quando Pedro trouxe seu barco para a terra, deixou tudo e seguiu a Jesus, ele est estava ava sen sendo do eng engoli olido do pel peloo des desert erto. o. Qua Quando ndo Mat Mateu euss dei deixou xou de col coleta etar r impostos e Paulo deixou seu farisaísmo, eles também estavam deixando uma cidade muito parecida com esta, para alcançar Jesus sobre as dunas e se perder em Deus. Então não tema. Muitos foram antes de você”. Então eu vejo o viajante olhar para a movimentação da Cidade Cristã e se afastar dos olhos ardentes do velho. Ele vê pessoas atarefadas correndo para lá e para cá com suas bíblias de capas brilhantes, com a aparência de homens e mulheres que conhecem seu destino. Mas está claro que falta alguma coisa, que o ancião com olhos de profeta possui. No meu sonho, imagino o viajante com as coisas se revirando na sua mente. “Se eu sair, como posso ter certeza de que realmente vou me perder em Deus? Na Idade Média, os cristãos tentaram se perder em Deus colocando o mund mu ndoo at atrá ráss de dele less e en entr tran ando do nu num m mo mona nast stér ério io.. E co como mo mu muititos os de dele less se desapontaram ao descobrir que o mundo ainda estava lá! E as pessoas aqui na Cidade Cristã que estão se preparando para ir a alguma floresta ou favela negligenciada, tal vez elas esteja se aproximando do que significa se perder em Deus. Mas uma pessoa pode viajar aos confins da terra e não se perder”. O viajante vira-se novamente para ver o ancião subindo a estrada até o caminho estreito no limite do deserto. Subitamente, sua decisão o mobiliza e ele salta atrás dele. Quando o alcança, eles não trocam palavras. O ancião dá uma volta abrupta para a direita e o guia para cima até uma outra elevação que se torna escarpada, porque se levanta na direção de um pico envolto numa nuvem luminosa. A subida é muito difícil. O viajante parece ter tontura e começa a cambalear. Seu guia faz uma pausa e oferece-lhe uma bebida de um frasco dependurado nos seus ombros. Ofegante, ele toma grandes goles. “Nenhuma água tem um sabor mais doce que esta”, ele diz com sentimento real. “Obrigado”. “Agora olhe para lá”. O ancião mostra uma paisagem além deles, nem perto de ser tão monótona e desoladora quanto tinha parecido anteriormente. O
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deserto abaixo toma muitas cores e matizes. Ao longe uma luz brilhante, está pulsando e se mexendo na superfície do horizonte como uma coisa viva. “Lá está a Cidade de Deus! Mas antes de você alcançá-la, terá que passar por quatro desertos que você vê. Diretamente abaixo de nós está o Deserto do Perdão”. O viajante observa umas figuras pequenas, difusas, abrindo caminho lentamente na direção da cidade, separadas umas das outras por muitos quilômetros. “Com “Comoo elas elas so sobr brev eviv ivem em à so solilidã dão? o?”, ”, pe perg rgun unta ta o viaj viajan ante te.. “Não “Não se beneficiariam viajando juntas?” “Bem “Bem,, elas elas nã nãoo es estã tãoo real realm men ente te so sozi zinh nhas as,, Ca Cada da um umaa de dela lass es está tá acompanhada pelo perdão de Deus. Estão sendo engolidas pelo deserto da vasta misericórdia do Senhor Deus. O Espírito Santo está lhes dizendo enquanto elas viajam: ‘Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo!’ Elas são curadas enquanto viajam”. Bem além dali há um espaço azul. “É o mar?”, pergunta o viajante. “Parece água, mas é um mar de areia. É o deserto da Adoração. Aqui, olhe através destes óculos e você verá que aquelas pessoas estão andando lá, também. Estão tendo o seu primeiro gosto pela alegria da Cidade – a adoração. Estão descobrindo como elas foram feitas para adorar a Deus. Está se tornando a vida delas, a fonte incandescente i ncandescente de tudo o que elas fazem”. “Mas as pessoas também não adoram lá na Cidade Cristã? O que existe de tão especial naquele deserto?” “A adoração, isto é, a verdadeira adoração, pode começar apenas quando uma vida se entregou definitivamente ao deserto da presença de Deus. Lá o coração começa a adorar ao Pai em espírito e em verdade”. Olha Olhand ndoo além além da va vast stid idão ão az azul ul pa para ra on onde de o de dese sert rtoo se elev elevaa em montanhas vermelhas e ardentes, o ancião explica ao viajante que entre aquelas montanhas avermelhadas está o Deserto da Oração. “Passando por aquele deserto, os viajantes descobrem que é necessário afas afasta tar-s r-see de to toda da a dist distra raçã çãoo e se co conc ncen entr trar ar na oraç oração ão.. Eles Eles ap apre rend ndem em rapi rapida dame ment ntee qu quee nã nãoo ex exis iste te ca cami minh nhoo po poss ssív ível el de so sobr brev eviv ivên ênci ciaa a nã nãoo se ser r clamando a Deus continuamente. Quando atingem os limites externos daquele deserto, a oração é a sua paixão consumidora e sua alegria suprema. Parece à primeira vista que a Cidade de Deus está um pouco além do Deserto da Oração. Porém, existe mais um deserto escondido naquelas montanhas, por onde você passará antes de alcançar o seu destino. É chamado simplesmente de Colheita. Você saberá quando o alcançar. E além da Colheita está a própria cidade. Seu nome é conhecido lá. Sua chegada está sendo aguardada com expectativa. Venha, vamos começar a nossa jornada”. “A chegada da noite não parece um momento particularmente propício para se começar uma viagem como esta”, diz ele. “Não volte para a Cidade Cristã”, exorta o ancião, olhando para ele com seriedade. “Nem a essa hora? Desse jeito eu poderia ter uma boa noite de sono e a primeira coisa da manhã será começar”, o viajante acrescenta, esperançoso.
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“Mas o seu descanso está lá, ele insta. “Caminhe agora para o deserto. O Espírito Santo o ajudará. Não tema se perder em Deus. Você não encontrará a sua vida em nenhum outro lugar”.
O Deserto do Perdão O ancião deixa o viajante em pé sozinho à beira do deserto quando vem a escuridão. As luzes da Cidade Cristã acenam atrás dele. Eu posso imaginá-lo pensando no calor de uma conversação amiga, em uma refeição, e em dormir numa cama confortável. Mas, então, sua expressão se torna decidida e ele sussurra: “Esta é sem dúvida a estrada que eu tenho que tomar. Encontrarei minha vida apenas ao perdê-la. Esta é uma certeza. Mas como posso SABER que, se eu tomar esse caminho do deserto, eu me perderei com certeza em Deus e não ficarei perdido simplesmente? Posso me lembrar de muitas pessoas que adotaram uma caminhada solitária que não apenas não as levou à Cidade de Deus, mas também para pensamentos irreais e experiências espúrias até que suas mentes e vidas foram destruídas. Certamente o perigo de se fixar em alguma coisa menor do que a vida, na Cidade Cristã, tem que ser pesado contra a possibilidade de perdê-la em um deserto de engano espiritual. Estou certo de que a escuridão logo além contem não apenas o caminho para a Cidade de Deus, mas também incontáveis armadilhas para o inferno, onde a pessoa pode se perder em vaidade solitária. Como posso ter certeza de distinguir o caminho verdadeiro?” O que eu pensei no começo dos meus sonhos que fosse uma estrela no horizonte agora tem a forma de uma cruz diretamente sobre o caminho em frente do viaja iajant nte. e. Ele Ele olha olha pa para ra cima cima e repa repara ra ne nela la,, se seuu rost rostoo de demo mons nstr tran ando do reconhecimento. Ele sussurra calmamente: “Perdão”. E com profunda reverência cita: “Assim Jesus também sofreu fora da porta a fim de santificar as pessoas através do seu próprio sangue. Por isso, vamos em frente na direção dele fora do campo e suportemos o abuso que Ele suportou. Porque aqui não temos uma cidade duradoura, mas buscamos a cidade que está para vir...’Sim eu irei!”, diz o viajante exultando, dando seus primeiros passos para entrar no deserto. No amanhecer, ele não vê nada além de areia, céu e um caminho distinto de todos os outros pela cruz que paira onde a trilha encontra o horizonte. À medida que o dia passa, é obvio que o viajante está cansado, sedento, exausto com o calor. Bem quando parece que ele não consegue dar mais um outro passo, uma estranha aparece ao seu lado. “Na próxima colina você encontrará uma fonte! Ela diz. “Continue, você está quase lá”, ela o encoraja. Ele logo está deitado perto da fonte, bebendo água e comendo o que a estranha ajudadora fornece. “Est “Estee é o De Dese serto rto do Perd Perdão ão”, ”, ela ela ex expl plic icaa ao viaj viajan ante te.. “As “As pe pess ssoa oass freqüentemente esperam que o perdão de Deus seja como um lindo parque com fontes, rios e grama verde. Elas não conseguem entender porque deveria ser um deserto. Contudo, tem-se que aprender que o perdão de Deus é tudo – tudo! E isso só é possível em um deserto, aonde um cristão vem para não ver nada,
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apreciar nada, esperar em nada, a não ser na cruz de Jesus”. Ela cita várias passagens de Gálatas ao viajante: Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo. Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura. E, a todos quantos andarem de conformidade com esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus... Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão.
“Você acha que o apóstolo Paulo viajou por esse deserto?”, pergunta o viajante. “Sim “Sim,, ele ele viaj viajou ou.. Du Duran rante te an anos os,, Paul Pauloo traba trabalh lhou ou mu muititoo na Cida Cidade de da Religião, para ser um homem religioso. Mesmo assim ele não encontrou paz no seu espírito. Então Paulo encontrou Jesus. E desde o princípio, Jesus quis dizer uma coisa para Paulo: perdão. Foi tomado por ele. O perdão da cruz foi o tema da sua vida a partir de então. Mas a primeira experiência de Paulo quanto ao reino de Deus como uma realidade na sua vida foi bem neste deserto”. “Então estou andando por onde os apóstolos andaram!”. A voz do viajante está cheia de espanto. “Lembra quando Paulo lançou a rede sob o comando de Jesus e a trouxe cheia de peixes? Sua resposta imediata foi: ‘Deixa-me, Senhor, sou pecador!’ Jesus Respondeu: ‘Não tenhas medo, de agora em diante tu estarás pescando homens’. Implícito na resposta de Jesus estava: ‘Eu cuido do teu pecado’. E quando eles trouxeram seus barcos para a terra, deixaram tudo e seguiram a Jesus – seguiram – nO neste Deserto do Perdão em busca da cruz. Depois que Jesus morreu por causa dos pecados de Pedro, ressuscitou para sua justificação e estava a ponto de encher Pedro com o Espírito Santo, Ele disse a esse homem que o negara três vezes: ‘Simão, filho de João, tu me amas?... Apascenta as minhas ovelhas’. E com essa pergunta e o comando repetidos três vezes, a vida de Pedro foi curada com o perdão do seu Senhor”. “Durante anos”, o viajante lhe conta, “tenho tentado ultrapassar o perdão teórico, doutrinário, que é muito provavelmente ensinado na Cidade Cristã, para conhecer o próprio perdão. Tenho ansiado por ser imerso, batizado, PERDIDO nele. Tenho desejado ouvir Jesus me dizer pessoalmente: ‘Anima-te, irmão, teus pecados estão perdoados’. Tenho desejado que o sangue da cruz flua no meu coração e o purifique”. “Você veio para o lugar certo. Antes de alcançar o outro lado do Deserto, você experimentará o alívio de ter afastado aquele fardo de culpa que, de fato, pesa sobre você como uma pedra. Começará a andar diante de Deus sem se envergonhar. Assim como você ficou obcecado pela necessidade de se edificar, logo ficará obcecado com o perdão de Deus”. “Obcecado com o perdão de Deus?”
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“Você ficará tão obcecado com a misericórdia de Deus que estará livre, pela primeira vez na vida, das opiniões de outras pessoas”. “Ah! Não eu”. Sua resposta é imediata. “A mulher que lavou os pés de Jesus com suas lágrimas estava obcecada com o Seu perdão a ponto de não mais prestar atenção nas chacotas e opiniões dos outros. Ou o leproso curado – ele alegremente caiu aos pés de Jesus dando graças por algo mais do que a cura do seu corpo. Ele tinha recebido a cura interna de perdão. Quando Zaqueu subiu na árvore para ver Jesus, ele estava obse ob serv rvan ando do se seuu próp próprio rio pe perd rdão ão an anda dand ndoo na dire direçã çãoo de dele le na es estr trad ada. a. Tão Tão obcecado ele ficou com o perdão que visitou a sua vida naquele dia, que as cadeias da cobiça se quebraram no seu coração. Você veio para um lugar onde vai acontecer com você”. O Viaj Viajan ante te reto retoma ma su suaa jorn jornad ada, a, co com m su suaa mi mist ster erio iosa sa co com mpa panh nhei eira ra sile silenc ncio iosa same ment ntee lado lado a lado lado po porr um umaa ho hora ra ou du duas as e, en entã tãoo su subi bita tame ment nte, e, desaparecendo. “Que alegria eu sinto!”, exclamou o viajante em voz alta. “Deve ser o que os discípulos sentiram quando voltaram para Jerusalém depois da ascensão de Jesus”. Na luz em forma de cruz, o viajante viu a figura de uma outra mulher se levantando no topo da próxima duna e descendo vagarosamente na sua direção. Ele parece reconhecê-la. Da sua expressão deduzo que essa pessoa o havia ofendido. ofend ido. Os olhos dela dela estão fixos no viajante viajante à medida que ela se aproxima aproxima dele. “Você me perdoa?”, ela pergunta. O viajante pára. A mulher se aproxima, perguntando uma segunda vez: “Você me perdoa?” Estão face a face quando ela pergunta pela terceira vez: “Você me perdoa?” A misteriosa companheira do viajante está novamente ao lado dele, instruindo-o calmamente. “Este Deserto do Perdão não é só um lugar para receber perdão, mas também para dá-lo. Esta mulher é apenas a primeira de uma fila de pessoas do seu passado a quem você nunca perdoou realmente. O domínio próprio sobrenatural que tem inundado o seu ser o dia inteiro está sendo desafiado pela amargura enterrada na sua alma durante todos esses anos. Você tem que fazer uma escolha. O perdão estéril, superficial, só de boca, da sua vida passada, é incapaz até de deixá-lo ser gentil com esta mulher. Mas o perdão de Deus que flui a ponto de se tornar uma obsessão pode fluir agora se você permitir”. O viajante estende a mão, toma a mulher pela mão, olha nos seus olhos e responde: “Claro que eu a perdôo!” Ela chora. E logo que ela forma as palavras: “Obrigada”, ela se vai. Então o homem que chamara o viajante de tolo no restaurante da Cidade Cristã vem correndo ofegante na sua direção. Enxugando o rosto com seu lenço, o homem atormentado começa a pedir perdão. “Claro, claro”, responde o viajante com sinceridade. “Não é nada. Nem pense mais nisso”.
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“Por “Por fa favo vor, r, nã nãoo de desc scon onsi side dere re es esse se as assu sunt nto. o. Eu PREC PRECIS ISO O do se seuu perdão. Você REALMENTE me perdoa, do fundo do seu coração?” “Mas já perdoei”, devolve o viajante. Sua Sua co comp mpan anhe heir iraa lhe lhe es escl clar arec ecee a situ situaç ação ão:: “Ele “Ele prec precis isaa do se seuu PERDÃO. Não perdão de cortesia, mas um perdão ativo, genuíno. Ele precisa do seu AMOR”. “Meu amigo, você está perdoado”, o viajante lhe diz com sinceridade e respeito na voz. Com alívio visível, o homem suspira: “Obrigado!”, e desaparece no ar do deserto. Sua companheira lhe recorda os versículos de Mateus 18: Então Pedro, aproximand aproximando-se, o-se, lhe pergunto perguntou: u: Senhor, Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
O Deserto da Adoração “Águ “Água! a! Qu Quem em diri diriaa qu quee no me meio io do de dese sert rtoo ha have veri riaa um ma mar! r!”, ”, es está tá exclamando o viajante para si mesmo, quando o vejo em seguida no meu sonho. Do alto de uma duna gigante ele olha para baixo, para um espaço azul que se alonga no horizonte. “Mas não, não é água”, ele se lembra. “O ancião na montanha mostrou isto como o começo de um novo deserto”. À medida que ele descia a colina, o estranho estranho mar de areia não é tão plano como como parecia de cima. cima. Há ondas de azul se estendendo na distância como um oceano congelado. “Talvez haja uma relação entre este e ‘o mar de vidro’ diante do trono de Deus. Talvez as ondas se aplainem quando eu me aproximar da Cidade de Deus”. Subitamente, uma pessoa de beleza não terrena está em pé a poucos metros do viajante. “Saudações!, diz o ser. “É um caminho comprido para atravessar. Muitos perecem tentando fazê-lo a pé. Eu lhe ofereço um caminho melhor”. “Um caminho melhor?”, pergunta o viajante. “Sim, eu tenho o poder de cruzar este deserto em um segundo. E se você me permitir, posso levar você comigo. Posso levá-lo diretamente a salvo para o outro lado”. “O que eu tenho que fazer?” “Tudo que eu exijo é um ato simbólico. Se você simplesmente se ajoelhar para me prestar homenagem, eu o levantarei e o farei atravessar este deserto com a velocidade da luz”. “Mas isso seria adorar você, não seria?” “Por que você acha isso estranho? As pessoas fazem isso todos os dias. Você mesmo fez isso antes de vir a este deserto. Os cidadãos freqüentemente me adoram na Cidade Cristã. Alguns lá adoram dinheiro – servem a ele como
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escravos. Os olhos deles se acendem só de pensar nele. Mas o amor ao dinheiro é só um símbolo da minha realidade”. “Você não está me me alcançando com com esse papo de dinheiro. Ele nunca foi um problema na MINHA vida”, revida o viajante. “Que tal o romance? O que pode ser mais lindo ou inocente do que estar amando? Mas quando o estado de ter um amor começa a ser um alvo e domina a mente, existe idolatria envolvida. E é verdadeiramente ‘seu problema’ anda an darr atrá atráss da daqu quel elee ídol ídolo” o”,, ele ele diz diz triu triunf nfan ante te.. “Por “Porém ém a ad ador oraç ação ão ma mais is satisfatória que eu recebo pessoalmente vem de homens e mulheres que estão buscando sucesso religioso”. “Bem”, o viajante encurta o papo, “se eu tiver que adorar você em troca de uma viagem rápida através deste deserto, eu vou caminhar com alegria, mesmo que leve uma eternidade!” Diante disso, a criatura feiticeira desaparece em derrota. Eu logo ouço o viajante raciocinando novamente: “Na Cidade Cristã, é possível passar por todos os movimentos de fé em Deus apenas de modo superficial, enquanto a adoração real, a coisa que deixa a mente obcecada dia e noite, é idolatria. Agora que eu saí de lá, somente posso sobreviver se eu estiver perdido na adoração a Deus. Disse em Isaías 43: Eis que faço coisa nova, que está saindo à luz; porventura, não o percebeis? Eis que porei um caminho no deserto e rios no ermo. Os animais do campo me glorificarão, os chacais e os filhotes de avestruzes; porque porei águas no deserto e rios rios,, no ermo, ermo, para para dar dar de bebe beberr ao meu meu povo povo,, ao meu meu escolhido, ao povo que formei para mim, para celebrar o meu louvor.
Talvez tal adoração possa ser formada somente neste deserto, com sua secura e calor esmagador, luz abrasadora e silêncio misterioso. Essas reflexões são interrompidas por um crescendo de uma música indescritível, um cântico de beleza não terrena. As vozes parecem estar em todos os lugares. Contudo, ninguém é visível. Do topo de uma onda azul, o viajante avista sete pessoas em pé em um vale com suas mãos levantadas para o céu, dando louvores a Deus. Mas o cântico tem plenitude como uma canção de milhões de vozes! Então o viajante abre sua boca e dela sai apressadamente uma torrente de louvor a Deus. Em meio a essa música, sua companheira misteriosa retorna. Cheio de alegria, o viajante lhe diz: “Você nota como os sete adoradores estão realmente circuncidados de uma multidão de seres magníficos cujas vozes misturam com as deles? Eu sinto que aqui no deserto, em mistério, já entrei na periferia da Cidade de Deus”. Sua companheira responde com uma passagem de Hebreus: Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, e a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel. Por isso, recebendo nós um reino inabalável,
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retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradá agradável vel,, com reverên reverência cia e santo santo temor; temor;por porque que o nosso nosso Deus é fogo consumidor.
Depois de algum tempo, a música cessa. Tudo fica em silêncio. Não se avista ninguém além dos sete adoradores, que desejam ao viajante a paz de Deus e marcham sobre a duna, deixando-o só com sua companheira. Ela o conduz a uma corrente de água e serve-lhe mais outra refeição “Ent “Então ão es este te é o De Dese serto rto da Ador Adoraç ação ão!” !”,, ex excl clam amaa o viaja viajant nte, e, aind aindaa maravilhado com sua experiência. “Sim, aqui os cristãos aprendem a adorar a Deus Pai em espírito e verdade. verdade. Você pode pode cham chamar ar de átrio exterior exterior da Cidade Cidade de Deus, pois como como você viu, os habitantes daquela cidade estão todos ao redor de você. Lá atrás nos Deserto do Perdão, você começou a experimentar o poder do sangue de Jesus limpar o seu coração interiormente. Aqui no Deserto da Adoração você recebe o Seu Espírito Santo. Deus o batiza com poder do alto a fim de que você O adore com uma adoração que, nos desertos seguintes, tomará a forma de atos. Joel 2 nos diz: E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda toda a carne; carne; vossos vossos filhos filhos e vossas vossas filhas filhas profetiz profetizarã arão, o, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias.
“Nunca experimentei uma adoração semelhante a essa. Mas ela vai durar?”, pergunta o viajante. “Eu vou ser capaz de adorar ao Deus vivo com tanta graça nos desertos seguintes?” “Estão ocorrendo em você transformações que, se você deixar, durarão para sempre. Seu coração está sendo aberto pelo Espírito derramado. Sua boca está sendo aberta para falar conforme Deus lhe concede: ‘Vossos filhos e vossas filhas profetizarão’. Você está recebendo olhos para ver a Deus. “Mas “Mas es essa sass me mesm smas as co cois isas as nã nãoo ac acon onte tece cem m lá na Cida Cidade de Crist Cristã? ã? Disseram-me que essa espécie de coisa acontece na Igreja Apostólica do Futuro todo domingo à noite”. “A dife difere renç nça, a, irm irmão ão,, é qu quee aq aqui ui vo voccê nã nãoo prov provaa sim simples plesme ment ntee a adoração ou fica interessado na adoração. Aqui no deserto você está perdido na adoração a Deus de tal forma que todo o seu louvor e ações de graças vão para Ele. Tudo o que você fizer é feito para Ele”. “Mas não existe o perigo do fanatismo?” “Os fanáticos adoram princípios, idéias, personalidades humanas e até demônios, mas nunca a Deus. A adoração consumidora a Deus é a porta de entr en trad ada, a, nã nãoo pa para ra o fa fana natis tismo mo,, ma mass pa para ra a libe liberd rdad adee co como mo vo você cê nu nunc ncaa conheceu. Quando você se perde na adoração a Deus, não adora mais coisas taiss como o din tai dinhei heiro, ro, o sexo sexo ou o sucesso. sucesso. Você Você encontro encontrouu o único objeto objeto verdadeiro de adoração, e quando você O adora, fica realizado”. Com estas palavras, sua companheira parte. Mais uma vez, o viajante está só em um mar de areia azul, perdido na adoração a Deus.
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O Deserto da Oração Agora o mar de areia chega a um fim abrupto no sopé de uma cadeia de montanhas brilhantes. Não existe vegetação, apenas paredes de pedra seca, dura e ardente. Ossos espalhados na areia na base de uma barreira rochosa são um testemunho mudo dos perigos desta terra desoladora. O viajante fixa seu olhar na estrela em forma de cruz enquanto ele caminha, e recita para si mesmo: Entrai pela porta estreita (larga é a porta , e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entr entram am por por ela) ela),, porq porque ue estre estreit itaa é a port porta, a, e aper apertad tado, o, o cami caminh nho o que que cond conduz uz para para a vida vida,, e são pouc poucos os os que que acertam com ela.
Ouvindo as vozes à distância, o viajante segue o caminho ao pé da montanha na sua direção. Lá, o caminho abruptamente se transforma em uma fenda na montanha. Entrando pela abertura, ele ouve quando uma voz ecoa e ressoa com tamanha intensidade que as palavras não podem ser entendidas. Movendo-se na profundidade dessa trilha rochosa, o viajante aproxima-se de um enorme arco de ferro debaixo da qual um homem está se dirigindo a uma assembléia de homens e mulheres. “Este é o caminho, caminho, creiam creiam em mim”, mim”, pede o homem homem,, sendo agora agora suas palavras distintas. “Esta porta estreita à minha esquerda está tão enferrujada que difi difici cilm lmen ente te se mo move ve.. Qu Quem em no se seuu juíz juízoo pe perf rfei eito to va vaii qu quer erer er se segu guir ir aq aque uele le caminho escarpado, quando este caminho bem pavimentado, bem preparado para a viagem está aberto e pronto? Venham por esta porta e vocês estarão fora do deserto antes do anoitecer. Boa comida e uma cama limpa aguardam vocês do outro lado. Há reuniões de oração arranjadas nos pontos de descanso a toda hora ao longo do caminho”. Sem hesitação, o viajante passa debaixo do arco feito de ferro e prossegue no caminho. Outros se ajuntam a ele. A rota na qual ele anda agora é suave e agradável, em contraste com a areia azul que ele acaba de atravessar com sacrifício. Uma placa repete a informação de que há paradas de descanso a cada hora, consistindo de uma reunião de oração e um lanche leve. Na primeira parada, ele conversa com uma recepcionista agradável: “Eu venho de longe. Por favor, diga-me onde este caminho está nos levando”. Ela sorri e responde: “Você tem um alojamento lindo e está sendo bem cuidado. Sua jornada terminará ao anoitecer”. O viajante caminha, cada vez mais perplexo. Quando a noite começa, depois de uma jornada com lindo cenário através de pedras e árvores, ele se encontra no alto de uma colina vendo abaixo uma cidade. “Bem-vindo!”, exclama um homem em pé, abaixo de um arco de ferro idêntico ao arco abaixo do qual ele passara antes. “Obrigado”, responde o viajante. “Mas onde estou?” “Esta é a Cidade Cristã!” - 10 -
Sem mais palavras, o viajante dá meia volta e corre para o caminho de onde viera. Com a Cidade Cristã fora da vista, ele retarda seu passo, mas não pára até alcançar o outro arco, o final do caminho falso. Ele clama: “Só tenho um desejo: encontrar a porta estreita e entrar por ela antes de descansar. Como pude ser tão cego? Naturalmente que a porta larga levaria à Cidade Cristã, o lugar onde se pode ter paz – nunca negando-se a si mesmo, nunca assumindo riscos, nunca sofrendo alguma dor ou perdendo o sono”, ele acrescenta amargamente. amargamente. Finalmente, o viajante descobre a porta velha enferrujada. Tão estreita que ele mal pode se espremer, a porta tinha sido quase que fechada por ervas daninhas e videiras. O amanhecer o encontra numa curva do caminho estreito entre pedras escarlates. Há um sussurro no ar como de vento através das árvores, mas nem vento nem as árvores se encontram ali. O sussurro fica mais alto e finalmente pode ser distinguido como um canto de muitas vozes. Agora o viajante vê as pessoas no caminho em frente. Torna-se parte de um cortejo de pessoas todas se movendo na direção da Cidade de Deus. Enquanto caminham, cada uma está conversando seriamente com alguém invisível. Algumas delas estão chorando. Algumas parecem cheias de vida. Algumas estão mencionando os nomes de pessoas e pedindo coisas boas para elas. Pedem ajuda aos seus vizinhos da frente ou detrás, mas sua preocupação principal é com seu ouvinte invisível. A misteriosa companheira do viajante retorna agora e dirige-se a ele: “Aqui no Deserto da Oração o contraste com a Cidade Cristã é extremo, você sabe. Lá, eles têm mesmo reuniões de oração e as pessoas oram antes de ir para a cama. Quando a vida se torna difícil, sua oração torna-se intensa, até que a crise passe. Mas no Deserto da Oração, a oração se torna um modo de vida – a fonte da existência inteira de alguém. Chegou a hora de VOCÊ se perder numa vida de oração oração.. Med Medite ite nes nestas tas pas passag sagens ens do Evang Evangelh elhoo de Luc Lucas” as”,, ela acresc acrescent enta, a, passando às mãos dele uma folha de papel em que estava escrito: E aconteceu que, ao ser todo o povo batizado, também o foi Jesus; e, estando ele a ORAR, o céu se abriu. E o espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo. Lc.3:21-22 Poré Porém m o que que se dizi diziaa a seu seu resp respei eito to cada cada vez vez mais mais se divulg divulgava ava,, e grand grandes es mu multid ltidões ões afluíam afluíam para para o ouvir ouvirem em e serem curadas de suas enfermidades. Ele, porém, se retirava para lugares solitários e ORAVA. Lc.5:15-16 Naqueles dias,retirou-se para o monte, a fim de ORAR, e passou a noite ORANDO A DEUS. E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos.... Lc.6:12-13 Cerc Cercaa de oito oito dias dias depo depois is de prof profer erid idas as estas estas palav palavra ras, s, tomando- consigo a Pedro, João e Tiago, subiu ao monte com o propósito de ORAR. E aconteceu que, enquanto ORAVA, a apar aparên ênci ciaa do seu seu rost rosto o se tran transf sfig igur urou ou e suas suas vest vestes es resplandeceram de brancura. Lc.9:28-29 De uma feita, estava Jesus ORANDO em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor, ensina-
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nos a ORAR como também João ensinou aos seus discípulos. Lc.11:1 E, saindo, foi, como de costume, para o monte das Oliveiras; e os disc discíp ípul ulos os o acom acompa panh nhar aram am.. Cheg Chegan ando do ao luga lugar r escolhido, Jesus lhes disse: ORAI, para que não entreis em tentação. Ele, por sua vez, se afastou, cerca de um tiro de pedra, e, de joelhos, ORAVA... Lc. 22:39-41 Quan Quando do cheg chegar aram am ao luga lugarr cham chamad ado o de Calv Calvár ário io,, ali ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esqu esquer erda da.. Cont Contud udo, o, Jesu Jesuss dizi dizia: a: PAI, PAI, PERD PERDOA OA-L -LHE HES, S, PORQUE NÃO SABEM O QUE FAZEM. Lc.23:33-34
“Uma vida de oração é algo em que nos engajamos sozinhos. Contudo, ela nos leva à comunhão com Deus e com o homem de uma maneira que nada mais consegue”, conta-lhe sua companheira, quando ele termina de ler. “A oração está indo para Deus, para a porta do Pai, e nela você pede pão para que possa dar ao irmão necessitado. Quando você bate na porta e continua a bater, ele sempre abre. Sempre. Daquela comunhão com Deus sai algo para compartilhar com os outros. E quando você compartilha o que Deus lhe dá, tem comunhão com eles. Uma pessoa terá esta comunhão mesmo que seja tímida ou desajeitada. Porque esta vida de oração liberta a pessoa do medo das opiniões dos outros e do medo das suas próprias tolices”. “Mas precisamo precisamoss dessas dessas mont montanha anhass assustado assustadoras, ras, desses desses penh penhascos ascos,, desse perigo contínuo, para aprendermos a orar?”, pergunta o viajante. “Bem, no passado você clamou a Deus em suas emergências ocasionais. Aqui você está aprendendo a ver sua vida como uma crise contínua, que o impele a clamar a Ele dia e noite. Oramos sem cessar, porque a crise na vida terrena nunca termina”. “Então é isso! Continuar. Estou ficando tão cansado”. “É porque suas orações estão se tornando engajadas na Batalha Real. A oração é o terreno no qual vencemos o mal com o bem. Nestas montanhas você aprenderá a orar por seus inimigos. A vida de vencer o mal com o bem começa pedindo que o bem venha para aqueles que nos prejudicaram”. O caminho estreito leva a um ponto de vigia no qual o viajante e sua companheira compartilham uma refeição. Depois eles caminham para o lado do ponto de vigia onde ela aponta para um caminho sinuoso pelas montanhas, que diminui de tamanho até findar no horizonte. “Veja, lá começa a Colheita”, diz a companheira do viajante, apontando para uma paisagem além. “Lembre-se das palavras que Jesus falou: Não dizeis vós que ainda há quatro meses até a ceifa? Eu, porém, vos digo: erguei os olhos e vede os campos, pois já bran branqu quear earam am para para a ceif ceifa. a. O ceif ceifeir eiro o receb recebee desd desdee já a recompensa a entesoura o seu fruto para a vida eterna; e , dessarte, se alegram tanto o semeador como o ceifeiro. Pois, no caso, é verdadeiro o ditado: um é o semeador, e o outro é o ceifeiro. Eu vos enviei para ceifar o que não semeastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho.
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O viajante olha à distância enquanto sua companheira explica mais: “Na Cida Cidade de Cris Cristã tã,, lemb lembre re-s -se, e, ex exis iste te um umaa rua rua lind linda, a, larg larga, a, ch cham amad adaa Boul Boulev evar ardd Missionário, alinhada com edifícios bem conservados e adornados com fontes, gramas e arbustos atraentes. Aqueles prédios abrigam todos os empre em preend endime imento ntoss mis missio sionár nários ios do mun mundo do cristã cristão. o. Há sed sedes es para para a área área da literatura, editoras para publicar revistas missionárias e instalações menores que fornecem um serviço de oração por carta para obreiros menos conhecidos. Há estúdios que produzem as maratonas mundiais de literatura pela TV, e vídeos para pa ra ap apel elos os mi miss ssio ioná nári rios os.. Exis Existe tem m inst instititui uiçõ ções es qu quee ofer oferec ecem em cu curs rsos os de aperfeiçoamento para missionários que estejam em licença e em um serviço de itinerário computadorizado para os missionários que precisarem ampliar sua base financ fin anceir eira. a. Há cen centro tross de recrut recrutame amento nto,, casas casas de repous repousoo para para mis missio sionár nários ios apos ap osen enta tado doss e at atéé um umaa grav gravad ador oraa de mú músi sica ca qu quee es está tá flor flores esce cend ndo. o. Ma Mass ultimamente o Boulevard Missionário entrou em pânico por causa de algumas notícias perturbadoras. Receberam uma palavra de que grandes números de missionários cometeram uma quebra imperdoável do protocolo missionário: “ao invés de assumir como seu campo de missões o território aprovado do mundo conhecido, os missionários se lançaram no deserto na direção da Cidade de Deus”. “Mas que espécie de campo missionário é este deserto?” pergunta o viajante. Que alma você pode salvar no Deserto do Perdão exceto a sua própria? E quando se chega ao Deserto da Adoração, todos lá já vivem com a glória de Deus. No Deserto da Oração existe uma comunhão maravilhosa com os outros viaj viajan ante tes, s, e eu es esto touu ap apre rend nden endo do a inte interc rced eder er.. Ma Mass nã nãoo ex exis iste tem m alma almass perdidas...”
A Colheita Atingindo a extremidade mais externa do Deserto da Oração, o viajante no meu sonho está tendo a sua primeira vista clara do seu destino. Na distância, radiante com um esplendor santo, está a Cidade de Deus. Visivelmente tomado de emoção, seu passo se acelera. De repente, ele encontra um cheiro terrível de fumaça e de corpos em putrefação. Agora existem cadáveres em toda parte. Formas deixadas com vida estão implorando por ajuda. Uma mulher arqueada pela dor implora ao viajante. “Por favor, por favor, faça algo! Não posso tolerar mais esta dor!” “Eu não tenho poder”, ele diz. “O que você pensa que posso fazer por você?” “Um pouquinho de água é tudo o que eu preciso. Por favor, traga-me alguma água!” “Onde vou encontrar água no deserto?” “Quanto tempo você pensa que VOCÊ vai durar”, ela responde, “se não encontrar água para você mesmo? Por favor, encontre alguém e a traga para mim”. Quando o viajante rastreia o deserto perplexo, sua companheira misteriosa retorna e o guia a uma fonte rodeada por milhares de garrafas vazias. “Beba você”, ela sugere, “e então encha uma garrafa para a mulher”. - 13 -
Depois de beber essa água, o viajante fica imediatamente fortalecido e leva algu algum ma ág água ua pa para ra a mu mulh lher er.. Qu Quan ando do ela ela term termin inaa de be bebe ber, r, su suaa sa saúd údee é restau restaurad rada. a. Imediata Imediatame mente nte ela pega a garraf garrafa, a, corre para a fon fonte te e com começa eça ajudar os seus vizinhos. Há homens com ferimentos profundos, crianças deitadas com uma respiração débil, rápida, e pessoas idosas com ataduras sujas ao redor dos seus rostos desgastados. Algumas vítimas estão gritando de dor e outras choram cho ram silenc silencios iosam ament entee para para si mes mesma mas. s. Algum Algumas as revive revivem m com um umaa úni única ca garrafa de água. Outras precisam de muito mais. Vejo outros viajantes engajados nesse mesmo esforço. À medida que as vítimas são curadas, elas também participam do trabalho de levantar outras pessoas. Enquanto carregam água da fonte, o viajante compartilha essa passagem do Evangelho de João com outro homem: Nesse ínterim, os discípulos lhe rogavam, dizendo: Mestre, come! Mas ele lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós conheceis. Diziam então os discípulos uns aos outros: ter-lhe-ia, por ventura, alguém trazido o que comer? Disselhes Jesus: “A Minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou a realizar a sua obra”.
“Acho que nós estamos aprendendo o que isso significa”, acrescentou o viajante. Ele passa muitos dias naquele lugar envolvido na obra do avivamento. Uma noite, enquanto ele descansa perto da fonte, sua companheira volta e se senta ao seu lado. “Suponho que nós não sejamos capazes de continuar até a Cidade de Deus enquanto não acabarmos aqui, certo?”, pergunta-lhe o viajante. “É verdade”, ela responde. “Mas eles vão esperar por nós?” “Não se preocupe. Apenas continue a reviver essas pessoas até que estejam todas em pé. Então as portas da Cidade de Deus se abrirão, e os visitantes sairão e guiarão vocês até lá l á dentro. Tenha isso em mente: Não dizeis vós que há quatro meses até a ceifa? Eu, porém vos vos digo digo:: ergu erguei ei os olho olhoss e vede vede os camp campos os,, pois pois já bran branqu quear earam am para para a ceif ceifa. a. O ceif ceifeir eiro o receb recebee desd desdee já a recompensa e entesoura o seu fruto para a vida eterna; e dessarte, se alegram tanto o semeador como o ceifeiro. Pois, no caso, é verdadeiro o ditado: um é o semeador, e o outro é o ceifeiro. Eu vos enviei para ceifar o que não semeastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho.
“Mas essas necessidades são tão incríveis que estou começando a me sentir vencido. A alegria de ver a restauração acontecer diante dos meus olhos é contrabalanceada até certo grau pela vastidão desse mar de desespero. Existe um fim para isso?” “Irmão”, responde sua companheira, “assim como você teve que se perder no perdão de Deus, na adoração e na oração, você agora está se perdendo na colheita. Uma coisa é se envolver superficialmente com a colheita. Outra coisa é estar perdido nela”.
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“Mas eu vou ter força para continuar a trabalhar entre pessoas com necessidades tão grandes?” “Não foi o que Jesus fez?” E suce sucede deu u que, que, esta estand ndo o ele ele em casa casa,, à mesa mesa,, mu muit itos os publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares com Jesus e seus discípulos. Ora, vendo isto, os fariseus perguntavam aos aos disc discíp ípul ulos os:: por por que que come come o voss vosso o Mest Mestre re com com os publicanos e pecadores? Mas Jesus, ouvindo disse: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Ide, porém, e apr aprend endei o qu quee sign signif ific ica: a: Miser iseric icó órdia rdia quero ero e não não holocaustos; pois não vim a chamar justos, e sim pecadores (ao arrependimento).
“Deve ter sido desencorajador par Ele, de qualquer forma”. “Jes “Jesus us ch chor orou ou po porr ca caus usaa da Je Jeru rusa salé lém m relig religio iosa sa,, po porr su suaa du dure reza za de coraçã coração. o. Obv Obviam iament entee Seus Seus ma maior iores es enc encora orajam jament entos os do lad ladoo hum humano ano vie vieram ram desses des ses pe pecad cadore oress arrepen arrependid didos. os. Desses Desses Ele nun nunca ca se ca canso nsou. u. Você Você pod podee entregar-se com confiança a esta colheita sem correr perigo de ser engolfado por ela, contanto que você mantenha a visão da Cidade, e que trabalhe aqui com um coração íntegro. O Espírito do Senhor o sustentará se você tiver cuidado de ouvir essas pessoas com Jesus ouviu a mulher no poço, os leprosos, o paralítico, o cego, o pai de um menino endemoninhado. Não tenha pressa. Invista tempo para ouvir e fazer as perguntas certas. Descubra onde as pessoas estão feridas, o que elas realmente necessitam. Também, você deve lhes falar de Jesus enquanto cuida delas com a sua garrafa. A água da garrafa e essa sua mensagem são idênticas. Essas pessoas agonizantes estão sedentas por Jesus, não por teorias sobre Jesus, mas pelo próprio Jesus. A mensagem de Jesus é água refrescante que as leva de volta à vida. Lembre-se do versículo: ‘Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça dai’. Não fique satisfeito até que a misericórdia de Deus os tenha levantado”. “Até que a misericórdia de Deus tenha levantado a TODOS?” “Sim. Pense nesta passagem de Apocalipse: Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do CÉU, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para seu esposo. Então ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram”.
Quandoo voc Quand vocêê exp experi erimen menta ta pel pelaa prime primeira ira ve vezz o trabal trabalho ho da col colhei heita ta e descobre que você realmente é capaz de levantar esses agonizantes dando-lhes água viva da fonte divina, Jesus, você tem uma alegria tremenda. As experiências no deserto do perdão, da adoração a Deus e da oração liberam o poder para curar os doentes no nome de Jesus.
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“Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai”. O desafio é permanecer.
A Visão Quando vejo a seguir o viajante no meu sonho, ele começou a reclamar: “Quanto tempo isso vai durar? Eu pensei que agora a obra estivesse acabada e nós continuaríamos. Sinto muito, estou cansado. Eu vou perto daquela pedra descansar na sombra por uns dias”. Mais tarde, um outro viajante passa pela pedra e o encontra deitado lá quasee morto. quas morto. Correndo Correndo para a fonte fonte,, ele enche duas garrafas, volta e derrama derrama a água preciosa pela sua garganta. “Beba, irmão, beba!” “Obrigado! Oh, obrigado! Eu estava quase morto”, diz o viajante no meio dos goles. “Mas como cheguei a isso? O que deu errado?” Sua companheira misteriosa junta-se a ele novamente. “Irmão, ela diz, “você perdeu sua força porque perdeu a sua visão. A Cidade de Deus ainda é o seu destino. É o seu lar, a habitação de nosso Deus. Enquanto você trabalha, assegure-se de tirar um tempo diariamente, uma hora, para fazer uma pausa e contemplar a Cidade de Deus em meio às suas tarefas, se deixar de parar e ouvir a sua música, se negligenciar em respirar a atmosfera que ela lhe envia, se deixar de beber daquela corrente de águas que flui de debaixo dos seis portões, você ficará exausto. Você deve se lembrar de que o poder que sustenta vem da Cidade”. O viajante continua seu trabalho na Colheita com vigor renovado. À noite ele é tomado pela exaustão. Vai para a fonte. Aproximando-se dela, está uma mulher que parece ser muito idosa. Contudo, não parece nem um pouco cansada. “Qual é o seu segredo?”, pergunta o viajante. “A senhora se comporta de modo jovial e forte, enquanto eu não tenho força”. “Peguei a dica de Daniel”, ela lhe diz. “Daniel deve ter sido um homem ocupado. ocup ado. Entretanto, Entretanto, em meio às pressões pressões diárias, ele continuou continuou a voltar voltar para o seu quarto, onde as janelas se abriam para o lado ocidental. Lá olhando na direção de Jerusalém, centenas de quilômetros ele orava e dava graças a Deus. Embora isso significasse ter que enfrentar a cova dos leões, Daniel recusou-se a negligenciar as suas orações. Ele manteve viva a visão, fazendo da Cidade de Deus o seu foco. E é o que eu faço. Quanto mais problemas eu tenho que enfrentar aqui na Colheita, mais o tempo parece me pressionar, mais firmemente fixo meus olhos na Cidade de Deus. Eu me certifico de continuar a olhar para o alto. Todas as vezes que eu como pão e bebo vinho, faço isso pela antecipação, bem como pela memória. Esse é o alimento da Cidade, você sabe. Isso mantém os meus olhos e o meu coração lá”. Quan Qu ando do o viaj viajan ante te de deix ixou ou a an anci ciã, ã, ela pa pare reci ciaa es esta tarr co cont ntinu inuam amen ente te tentando manter a sua visão diante dele. Com voz baixa, ele estava cantando as palavras de Apocalipse:
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Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do CÉU, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para seu esposo. Então ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram”.
Quando vi o viajante pela última vez, sua companheira misteriosa voltou com uma admoestação admoestação final final para ele: “CONTINUE a olhar para aquela aquela Cidade e lembre-se do que o espera lá. Ele preparou um lugar para você e logo estará vindo para você. Nesse meio tempo, quando olhar para a Cidade, Ele renovará a sua força a fim de que você suba com asas como as águias, correrá e não se fatigará, caminhará e não desfalecerá”.
Dois Avivamentos Neste ponto fui transportado da paisagem da jornada do viajante para o topo de um alto penhasco. Encontrei lá uma inscrição em pedra com estas palavras de Apocalipse 19: Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro Verdadeiro e julga e peleja peleja com justiça. Os seus olho lhos são são cham chamaa de fog fogo; na sua sua cab cabeça, eça, há muito uitoss diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu seu nome nome se cham chamaa o verb verbo o de Deus; Deus; e segui seguiam am-n -no o os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma espada afiada, para com ele ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa no lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso. Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.
Olha Olhand ndoo pa para ra cima cima da insc inscriç rição ão,, vi ab abai aixo xo de mi mim m do dois is av aviv ivam amen ento toss simu simulta ltane neam amen ente te em cu curs rso. o. A Cida Cidade de Cris Cristã tã es esta tava va ex expe peri rime ment ntan ando do um avivamento que se manifestava em crescimento colossal e rápido. Em muito pouco tempo a população havia dobrado. A construção estava em todos os lugares. Casa novas se espalhavam nas colinas circundantes. Porém, o aspecto mais dramático desse crescimento na Cidade Cristã era a aparência magnífica das novas torres das igrejas no campo. Uma catedral estava sendo terminada com uma torre espiral de setenta andares de altura, abrigando o transmissor mais poderoso do mundo. Uma outra igreja estava tomando forma como uma cúpula de vidro gigante, com plataforma giratória e um envoltório ao redor dos sistemas de som. A mais inusitada parecia uma cruz para cima, com quinze elevadores que levavam as pessoas para cima até um santuário no braço sul, e um restaurante cristão ficava no braço norte. Havia instalações educacionais cristãs para todos os grupos de idade desde o pré até a universidade. Esse grupo patrocinava centros de laze lazerr pa pano norâ râmi mico coss no es estil tiloo de ch chalé aléss su suíç íços os,, co com m sa sala lass am ampl plas as pa para ra seminários. Havia um sentimento na Cidade Cristã de que esse crescimento era um sina sinall do doss últi último moss dias dias do mu mund ndo. o. Livr Livros os so sobr bree a co cons nsum umaç ação ão do doss sé sécu culo loss - 17 -
estava esta vam m qu quas asee no to topo po da dass list listas as do doss cris cristã tãos os ma mais is ve vend ndid idos os,, ap apen enas as em segundo lugar com relação aos manuais de sexo cristão. Repórteres vinham de todas as partes do mundo para preparar artigos sobre as condições florescentes ali. Os habitantes da Cidade Cristã estavam alegando que, quando viesse o Fim, eles seriam arrebatados para a Cidade de Deus antes que irrompesse o caos. Ao mesmo tempo, vi através do deserto muito distante da Cidade Cristã acontecer um avivamento bastante diferente, com nenhum dos equipamentos da relig religiã iãoo be bem m su suce cedi dida da.. Ho Home mens ns e mu mulh lher eres es ag agon oniz izan ante tess es esta tava vam m se send ndoo levantados como os ossos secos que Ezequiel viu. Estavam sendo libertos da suas doenças, seus pecados e suas prisões espirituais, meramente bebendo da água viva de uma fonte sagrada. Aqueles que experimentavam a água doadora de vida, compartilhavam com outros, levando-lhes a cura, como por um fogo que se es espa palh lhaa ou um umaa en ench chen ente te qu quee se insu insurg rge, e, os do doen ente tess es esta tava vam m se send ndoo arrastados. Obreiros lá, que tinham passado anos vendo resultados limitados, descobriram que agora bastava uma única gota de água em uma língua seca para ressuscitar os mortos. E a cada dia o processo estava se acelerando. Finalmente, vi o último corpo deitado se levantar para a vida. O que antes pareceu como um campo de batalha de derrota, tinha-se tornado o campo de um exército poderoso. Subitamente, um terremoto abalou o chão embaixo dos meus pés. O céu escureceu e um som de guerra se agitou do leste. Entã Entãoo vi a Cida Cidade de Cris Cristã tã se send ndoo inva invadi dida da e de dest stru ruíd ída. a. As ma magn gníf ífic icas as catedrais, a maior cruz do mundo, os centros de lazer e salas de seminário foram despedaçados e aplainados por explosões ensurdecedoras. Os corpos mortos dos habitantes que tinham pensado que escapariam desse holocausto enchiam as ruas. Os exércitos da destruição agora pressionavam na direção do deserto, para pa ra o ce cená nári rioo do se segu gund ndoo av aviv ivam amen ento to.. Lo Logo go es essa sa ho hord rdaa ap apar aren ente teme ment ntee indestrutível estava engolfando o Deserto do Perdão, o Deserto da Adoração e o Deserto da Oração. Quando a Cidade de Deus apareceu, um rugido único, como de uma besta ferida, encheu o ar. A horda se dirigiu para esse alvo, parecendo estar a ponto de fulminar a Cidade de Deus. Mas, próximo das muralhas da Cidade, o exército de revividos esperava, equilibrado e pronto. Quando o inimigo entrou na área, os portões da Cidade explodiram se abrindo. Para fora marchou o Exército da Luz, conduzido por um Rei de tamanho esplendor que a horda inimiga tinha que proteger os olhos. Os revividos emergiram com o exército de luz e se ajuntaram à batalha contra o inimigo. Três dias e meio mais tarde, a guerra terminou. O inimigo foi destruído, e os triunfantes entraram na Cidade de Deus para o qual tinham sido escolhidos desde a fundação do mundo. Novamente fui transportado para ler uma outra inscrição gravada com as seguintes palavras de Apocalipse: Então, vi um anjo posto em pé no sol, e clamou com grande voz, falando a todas as aves que voam pelo meio do céu: Vinde, reuni-vos para a grande ceia de Deus, para que comais carnes de reis, carnes de comandantes, carnes de poderosos, carnes de cavalos e seus cavaleiros, carnes de todos, quer livres, quer escravos, tanto pequenos como grandes. E vi a besta esta e os reis reis da terr terra, a, com com sues sues exér exérci cito tos, s, cong congre rega gado doss para para pele peleja jare rem m cont contra ra aque aquele le que que esta estava va - 18 -
montado no cavalo e contra o seu exército. Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta, que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre. Os restantes foram mortos com a espada que saía da boca daquele que estava montado no cavalo. E todas as aves se fartaram das suas carnes. Então, vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos. Depois disto, é necessário que ele seja solto pouco tempo. Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada ada a auto autori rid dade ade de julg julgar ar.. Vi aind aindaa as alm almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. Ap.19:17 – 20:4
Quando terminei de ler isso, de modo tão abrupto quanto meu sonho me tinha vindo ele terminou, deixando-me com uma sensação de espanto, com uma nova consciência dos processos ocultos da minha própria vida, e com um desejo renovado de procurar conhecer a Deus em espírito e em verdade. Nunca foi tão claro para mim que os dois avivamentos estão em curso na terra. Um, é o avivamento do Espírito de Deus, pelo qual os homens e mulheres mortos são libertos dos seus pecados pelo sangue do Cordeiro e levados à vida que é a vida dos filhos de Deus, uma vida que traz a natureza de Deus, que manifesta a misericórdia de Deus. O outro avivamento, é o avivamento da carne religiosa, um avivamento que é tão atraente e reúne multidões e exerce tanto poder neste mundo porque ele oferece todo o conforto da religião, enquanto deixa que você mantenha o seu EU e todos os direitos sobre você mesmo. Certamente cada um de nós tem que decidir qual avivamento vai abraçar. Vou Vou inve invest stir ir a mi minh nhaa vida vida em algu algum m em empr pree eend ndim imen ento to da Cida Cidade de Cris Cristã tã florescente? Ou vou perder a minha vida na procura da vontade de Deus por misericórdia? Vou me concentrar em edificar alguma coisa que faça com que os cidadãos da Cidade Cristã se surpreendam e prestem atenção? Ou vou passar a minha vida trazendo os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos até a mesa do Mestre?
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