Fichamento doTexto I: O olhar imperial e a invenção da África, Leila Leite Hernandez Cristina Prates
Três Idéias básicas 1 ªparte: A África inventada África como uma invenção construída por um olhar imperial. A visão preconceituosa como se a História estivesse começando com a chegada dos europeus. Influ Influênc ência ia das das idéia idéiass raci racial alis ista tas: s: Aris Aristó tóte teles les,, Xenof Xenofon onte te (séc (sécul ulo o V a.C) a.C),, He Hege gel, l, Darwi Darwin, n, Linn Linné, é, Augu August sto o Co Comt mte e e as teor teoria iass evolucionistas→ África Branca versus África Negra Conh Co nhec ecim imen ento to hege hegemô môni nico co e priv privil ileg egia iado do do Ocid Ociden ente te:: desconhecimento da complexidade do continente africano→ “A África não tem povo, não tem nação e nem Estado; Estado; não tem passado, passado, logo, não tem história Cis Cisão entr entre e as Áfri África cass e este estere reót ótip ipos os raci raciai aiss: pretexto para justificar a barbárie ocidental. •
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2ª parte: Repensando o continente africano Uma nova historiografia, uma nova arqueologia, criação de centros de estudo, valorização da oralidade, valorização da história por historiadores africanos África: continente multifacetado, multicultural, plurigeográfico Pluri Plurige geog ográ ráfic ficos os:: deser deserto toss (Saa (Saara ra,, Ca Cala laha hari) ri);; flor flores esta ta trop tropic ical; al; savanas; rios (Nilo, Níger, Volta, Congo, Zambizi , Kwanza) Ruanda: “Tibet da África” Variedade de povos, línguas, culturas Norte: egípcios, líbios, núbios, etíopes e uma variedade de povos nômades Oeste: outros grandes impérios como Gana, Reino do Mali, Songhai No Mali, uma grande cidade como elo entre a África negra e o mundo muçulmano, centro comercial de sal, ouro, tecidos, marfim: Tombuctu África África Ociden Ocidental tal:: muito muito afetada afetada pelo comérc comércio io de escrav escravos os com povos como os bambaras, mandingas, fulas e iorubás (Daomé), em áreas como Senegal, Benin, Nigéria, Guiné Bissau Historicidade das sociedades subsaarianas: complexidade social e política; a África tem uma história antes da chegada dos europeus→ estudos arqueo arqueológi lógicos cos,, complex complexida idade de técnic técnica a e artíst artística ica (iorub (iorubás ás de Ifé, Ifé, Oió, Oió, Benin) Benin);; trad tradiç ição ão oral oral (os (os trad tradic icio iona nalis lista tass e o co conh nhec ecime iment nto o esot esotéri érico co e os grio griots ts,, contadores de histórias) •
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3ª parte: África: um continente em movimento Áfric África a prépré-co colo loni nial: al: de 1500 1500 a 1800 1800→ → rede redess co come merc rcia iais is inte intern rnas as desde o século VII, com o apogeu nos séculos XII a XVI As diferenças diferenças entre a escravidão escravidão na África e o escravismo escravismo colonial e neocolonial •
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Os movimentos de descolonização A importância e a valorização do comércio intra-africano que a historiografia desconhecia A pluralidade das atividades comerciais Desconstrói-se a idéia de homogeneidade do continente africano A articulação entre colonialismo e racismo Processo de roedura do continente africano desde o século XV, reforçado pelo imperialismo colonial de fins do século XIX • •
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Algumas observações
O capitalismo e sua história 1) Pré-capitalismo: séculos XVI a XVII Século XV
* Mercantilismo / revolução comercial * Comércio de longo curso / intercontinental * Teoria de acumulação primitiva→ matérias primas * Pré-capitalismo: relação metrópole / colônia Século XVI
* Já havia um grande comércio na África * Portugueses que negociam com os árabes * Reis africanos (sobas) com portugueses Exemplo: Rainha Ginga ( ou Nzinga), rainha dos reinos de Ndongo e Matamba (Angola):viveu no século XVII, mesma época de Zumbi: ora diplomática, ora guerreira >catoliciza-se com o nome de Ana Souza, quando percebe que está perdendo o seu poder para os portugueses
2) Séculos XIX e XX: evolução histórica do capitalismo Binômio razão / ciência: conceitos que legitimam e justificam as relações de poder Imperialismo Afro-Asiático A partilha da África √ Até o fim do século XVII, os europeus que freqüentavam as costas africanas representavam antes interesses privados do que dos Estados √ Só havia soberania estrangeira na costa de Angola e Moçambique (portugueses), na Gâmbia britânica e no Senegal francês √ A partir de 1870, inicia-se a colonização moderna de valorização da África Negra, com exploração comercial, de minas e ferrovias. Os grandes tratados para as zonas de influência: Conferência de Berlim (15/11/1884 – 26/02/1885→ rivalidades anglo-germânicas); Tratado Germano-Britânico (01/7/1890) ; Tratado Franco-Britânico (8/4/1904) •
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A descolonização Afro-Asiática
*A importância da independência do Haiti (Toussant Louverture) *O Pan-Africanismo e sua trajetória 1- Movimentos da diáspora
2 – Teóricos do Pan-Africanismo: Edward Blyden (1832-1912), antilhano; Du Bois (1868-1963) – escritor americano e sociólogo; Jarvey (1887-1940), jamaicano; Leopold Senghor (1926), senegalês; Aimée Césaire (1939), antilhiano da Martinica; Associação Africana
3) Idéias Gerais: valorização da ancestralidade; crítica à tripla opressão ( como negro , colonizado e trabalhador) ; após a Segunda Guerra → Conferência de Bandung (1955) ; Revolução Cubana (1959) ; Guerra Fria ( Estados Unidos e União Soviética: 1950-1970) ; Questões contraditórias do próprio continente africano