2008
CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS - ICMS-RJ – AULA 09
CATHEDRA COMPETÊNCIAS P ROFISSIONAIS
Prof. José Jayme Moraes Junior
CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS ICMS-RJ
Prezado Aluno,
Ao final de cada aula, disponibilizo as questões que serão comentadas durante a aula. Caso você julgue conveniente, poderá testar seu conhecimento previamente antes de ver os gabaritos e as resoluções comentadas. Você pode simular uma situação real de prova: para calcular o tempo de duração das provas, considere um tempo de 3 minutos por questão. Desta forma, utilizando esta metodologia, seu aprendizado será muito mais eficaz. e ficaz. Disponibilizei, ao final desta aula, a resolução da prova do TCM/PA de Contabilidade Geral e de Custos (2008) e também a resolução da prova de Técnico em Contabilidade do Ministério da Cultura (2006), ambas da FGV, para servir como mais um auxílio na sua preparação. Espero que goste. Caso tenha dúvidas sobre as questões, por favor envie um e-mail para
[email protected]..
[email protected] Prova 10. Auditor – TCE/AL – 2008 - FCC Questões Comentadas e Resolvidas 147. Uma companhia adquiriu em janeiro de 2007 um imóvel para utilização em suas atividades operacionais pelo valor total de R$ 1.000.000,00, sendo 20% à vista e o restante a ser quitado em 80 parcelas mensais e consecutivas a partir de fevereiro de 2007. Em conseqüência de todos os lançamentos contábeis relativos à aquisição desse imóvel ao longo do ano-calendário de 2007, é correto afirmar, considerando-se apenas esse lançamento, que o total do Ativo da companhia em 2007 aumentou (em R$): (a) 1.000.000,00 (b) 800.000,00 (c) 760.000,00 (d) 690.000,00 (e) 680.000,00 Resolução Como a questão não fala em depreciação, não é necessário considerá-la, apesar o bem pertencer ao ativo permanente imobilizado e ser utilizado nas atividades operacionais da empresa. Ou seja, deveria ser depreciado. Vamos à resolução da questão: Valor do Imóvel = 1.000.000 Valor Pago à Vista = 20% x 1.000.000 = 200.000 Valor Pago a Prazo = 800.000 Valor da Parcela = Valor Pago a Prazo/80 parcelas = 10.000 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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Devemos lembrar, ainda, que, no passivo circulante, ficarão as parcelas a serem pagas até o término do exercício seguinte (até 31/12/2008). Por outro lado, no passivo exigível a longo prazo ficarão as parcelas as serem pagas após o término do exercício seguinte. Além disso, a primeira parcela foi paga em fevereiro de 2007. Deste modo, no Passivo Circulante ficarão 23 parcelas (11 parcelas relativas ao ano de 2007 – de fevereiro a dezembro – e 12 parcelas relativas ao ano de 2008). I - Lançamento na aquisição: Imóveis (Ativo Permanente Imobilizado) a Diversos a Caixa (Ativo Circulante) a Títulos a Pagar (Passivo Circulante) a Títulos a Pagar (PELP)
200.000 230.000 570.000
1.000.000
II – Parcelas pagas até 31/12/2007: 11 parcelas de fevereiro a dezembro de 2007. Títulos a Pagar (Passivo Circulante) a Caixa (Ativo Circulante)
110.000
III – Cálculo do aumento do Ativo Total em 2007: Imóveis (-) Caixa (-) Caixa Aumento do Ativo
1.000.000 (200.000) => pagamento à vista (110.000) => parcelas pagas em 2007 690.000
GABARITO: D 148. Na Demonstração de Resultado da Cia. Comercial Estrela D´Oeste de 31 de dezembro de 2001, o valor total da Receita Operacional Bruta da sociedade correspondeu a R$ 200.000,00, sendo que as deduções de vendas representam 23% dessa importância. Nessa mesma demonstração, o Custo das Mercadorias Vendidas foi equivalente a 55% da Receita Operacional Líquida e o valor do Estoque Final de Mercadorias correspondeu a R$ 80.000,00. Considerando apenas essas informações, o Lucro Operacional Bruto, a Receita Operacional Líquida e o Custo das Mercadorias Vendidas foram, em R$, respectivamente, (a) 115.300,00, 246.000,00 e 110.700,00 (b) 115.300,00, 200.000,00 e 110.700,00 (c) 87.300,00, 200.000,00 e 110.700,00 (d) 69.300,00, 177.000,00 e 84.700,00 (e) 69.300,00, 154.000,00 e 84.700,00 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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Resolução Receita Operacional Bruta (-) Deduções de Vendas =23% x 200.000 Receita Operacional Líquida (-) CMV = 55% x 154.000 Lucro Operacional Bruto
200.000 (46.000) 154.000 (84.700) 69.300
GABARITO: E 149. Ao se contabilizar a proposta de destinação do resultado do exercício na escrituração comercial da companhia, de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por Ações, deverá ser registrada, se houver a (a) distribuição de dividendos, a débito da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. (b) formação da reserva legal, a crédito da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. (c) da distribuição de dividendos, a crédito da conta do Patrimônio Líquido. (d) da distribuição de dividendos, a débito da conta do Passivo Circulante. Circ ulante. (e) formação da reserva legal, a débito da conta de Apuração do Resultado do Exercício. Resolução A questão deseja saber como se contabiliza a proposta de destinação do resultado do exercício. Vamos analisar as alternativas: (a) distribuição de dividendos, a débito da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. Distribuição de Dividendos: Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) a Dividendos a Distribuir (Passivo Circulante) Logo, na distribuição de dividendos, há um débito na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados. Acumulados. A alternativa está correta. (b) formação da reserva legal, a crédito da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. Formação da Reserva Legal: Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) a Reserva Legal (Patrimônio Líquido) Logo, na formação da reserva legal, há um débito na conta Lucros ou Pre juízos Acumulados. A alternativa está incorreta. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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(c) da distribuição de dividendos, a crédito da conta do Patrimônio Líquido. A alternativa está incorreta (vide alternativa “a”). (d) da distribuição de dividendos, a débito da conta do Passivo Circulante. Na distribuição de dividendos, há um crédito em conta do Passivo Circulante. A alternativa está incorreta. (e) formação da reserva legal, a débito da conta de Apuração do Resultado do Exercício. A alternativa está incorreta (vide alternativa “b”). GABARITO: A 150. Representa aplicação de recursos na Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (a) o aumento do Passivo Exigível a Longo Prazo. (b) o resultado positivo da equivalência patrimonial. (c) o aumento de imobilizado decorrente de integralização de capital em bens. (d) a redução do Ativo Circulante. (e) a venda de bens do Ativo Imobilizado mesmo sem lucro. Resolução Já vimos que, na Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos, as origens de recursos ocorrem quando há um aumento do Capital Circulante Líquido e as aplicações de recursos ocorrem quando há uma diminuição do Capital Circulante, onde: Cap. Circ. Líq. (CCL) = Ativo Circulante (AC) – Passivo Circulante (PC) Vamos relembrar a estrutura da DOAR: I – Estrutura da DOAR: 1. Origens de Recursos (a) Lucro Líquido do Exercício (+) Depreciação, Amortização, Exaustão; (+) Aumento no Resultado de Exercícios Futuros (+) Perda de Equivalência Patrimonial (+) Variação Monetária Passiva de Longo Prazo (+) Prejuízo nas Vendas de Bens e Direitos do Ativo Permanente (-) Diminuição no Resultado de Exercícios Futuros (-) Ganho de Equivalência Patrimonial (-) Variação Monetária Ativa de Longo Prazo Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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(-) Lucro nas Vendas de Bens e Direitos do Ativo Permanente Lucro Ajustado (b) Aumento do Passivo Exigível a Longo Prazo (PELP) (c) Alienação de Bens e Direitos do Ativo Permanente (Valor da Venda) (d) Diminuição do Ativo Realizável a Longo Prazo (ARLP) (e) Realização do Capital Social e Contribuições para Reservas de Capital Total de Origens 2. Aplicações de Recursos (a) Dividendos (b) Diminuição do PELP (c) Aumento do ARLP (d) Aumento do Ativo Permanente (aquisição de bens e direitos) (e) Redução do Patrimônio Líquido Total de Aplicações CCL (Variação do Capital Circulante Líquido) = Origens – Aplicações Vamos analisar as alternativas: (a) o aumento do Passivo Exigível a Longo Prazo. Exemplo: Variações Monetárias Passivas (Despesa) a Empréstimos a Pagar (PELP) Logo, neste exemplo, um aumento do PELP não gera uma aplicação. Aqui ocorre uma despesa que, como é considerada na apuração do resultado, mas não altera CCL, deve ser somada ao Lucro Líquido do Exercício na DOAR para ajustá-lo. Em outro exemplo: obtenção de empréstimos para pagar no longo prazo. Bancos (Ativo Circulante) a Empréstimos a Pagar (PELP) Logo, neste caso, há uma origem de recursos. A alternativa está incorreta. (b) o resultado positivo da equivalência patrimonial. Investimentos (Ativo Permanente) a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita) Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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Logo, um resultado positivo da equivalência patrimonial não gera uma aplicação. Aqui ocorre uma receita que, como é considerada na apuração do resultado, mas não altera CCL, deve ser subtraída do Lucro Líquido do Exercício na DOAR para ajustá-lo. A alternativa está incorreta. (c) o aumento de imobilizado decorrente de integralização de capital em bens. Bem (Ativo Permanente Imobilizado) a Capital Social (Patrimônio Líquido) Logo, um aumento de imobilizado decorrente de integralização de capital em bens não gera uma aplicação, pois não diminui o Ativo Circulante e nem aumento o Passivo Circulante. Contudo, ATENÇÃO, pois neste caso específico, este aumento de imobilizado decorrente de integralização de capital em bens, deve ser considerado origem (aumento de capital) e aplicação de recursos (recebimento de bens) simultaneamente. Logo, a alternativa está correta. Aproveitando: Há vários tipos de transações efetuadas que não afetam o CCL, mas são representadas como Origens e Aplicações simultaneamente, como apresentado a seguir: - Aquisição de bens do Ativo Permanente (Investimentos ou Imobilizado) pagáveis a Longo Prazo. Neste caso, há uma aplicação pelo aumento do Ativo Permanente e ao mesmo tempo uma origem pelo financiamento obtido pelo aumento no Exigível a Longo Prazo; - Conversão de Empréstimos de Longo Prazo em Capital. Neste caso há uma origem pelo aumento de capital e, simultaneamente, uma aplicação pela redução do Exigível a Longo Prazo; - Integralização de Capital em bens do Ativo Permanente. Situação também sem efeito sobre o CCL, mas representa origem com aumento de Capital e aplicação no recebimento dos bens do Ativo Permanente; - Venda de bens do Ativo Permanente recebível a Longo Prazo. Operação que também deve ser demonstrada na origem, como se fosse recebido o valor da venda, e na aplicação, como se houvesse o empréstimo sido feito para recebimento a Longo Prazo. A alternativa está correta. (d) a redução do Ativo Circulante. A redução do Ativo Circulante nem sempre gera uma aplicação de recursos, pois pode ocorrer uma redução do Ativo Circulante concomitantemenProf. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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te com uma redução do Passivo Circulante, ou seja, o CCL não altera, e não é origem e nem aplicação de recursos. Exemplo: Duplicatas a Pagar (Passivo Circulante) a Caixa (Ativo Circulante) O pagamento de despesas de luz, por exemplo, reduz o Ativo Circulante, mas já está considerada no Lucro Líquido do Exercício, na estrutura da DOAR. Despesas de Luz (Despesa) a Caixa (Ativo Circulante) A alternativa está incorreta. (e) a venda de bens do Ativo Imobilizado mesmo sem lucro. Depreciação Acumulada (Ativo Permanente – Retificadora) a Bem (Ativo Permanente) Determina o valor contábil do bem = Bem – Depreciação Acumulada Caixa (Ativo Circulante) a Receita Não Operacional (Receita) Bem (Ativo Permanente) a Custo do Bem (Despesa) Como não há lucro (receita não operacional = custo do bem), não há origem e nem aplicação. A origem somente é registrada pelo valor da venda do bem, mas não há ajuste ao lucro líquido do exercício pois não há lucro ou prejuízo na alienação. A alternativa está incorreta. GABARITO: C 151. O total dos ativos da Cia. Alpha montava, em 31-12-2007, a R$ 860.000,00 e o de sua controlada, a Cia. Beta, R$ 420.000,00. Na mesma data, a Cia. Alpha tinha um crédito de R$ 50.000,00 em relação à sua controlada devido a empréstimos efetuados; o valor de seu investimento na sua controlada correspondia a R$ 160.000,00. É correto afirmar que, efetuando-se o Balanço Patrimonial Consolidado das duas companhias, o valor total do Ativo Consolidado corresponde, em R$, a (a) 1.050.000,00 (b) 1.070.000,00 (c) 1.120.000,00 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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(d) 1.180.000,00 (e) 1.230.000,00 Resolução Questão de balanço consolidado, que não consta no conteúdo programático do concurso do ICMS/RJ. A consolidação das demonstrações contábeis consiste em somar os valores correspondentes aos elementos contábeis semelhantes existentes nas empresas que serão consolidadas, excluindo-se: - as participações de uma sociedade em outra; - os saldos de quaisquer contas entre as sociedades; s ociedades; - as parcelas correspondentes aos resultados, ainda não realizados, de negócios entre as sociedades, que constem do resultado do exercício, dos lucros ou pre juízos acumulados, do custo dos estoques ou do ativo permanente das respectivas demonstrações contábeis. Cia. Alpha = R$ 860.000,00 Cia. Beta = R$ 420.000,00 (controlada) A Cia. Alpha tinha um crédito de R$ 50.000,00 em relação a sua controlada (empréstimos efetuados). Investimento na controlada Beta = R$ 160.000,00 Ativo Total Consolidado: Ativo de Alpha Ativo de Beta (-) Investimento em Beta (-) Crédito Ativo Total Consolidado
860.000 420.000 (160.000) (50.000) 1.070.000
GABARITO: B
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Como, nesta prova, há poucas questões de Contabilidade Geral, incluo, abaixo, mais uma prova para que você possa ter mais questões para estudo: Prova 11 - Ministério da Cultura – Téc. em Contabilidade – 2006 – FGV Questões Comentadas e Resolvidas 152. Uma empresa comercial adquiriu a prazo mercadorias para revenda no valor de R$ 200.000,00. O ICMS incidente na venda e destacado na nota fiscal foi de R$ 36.000,00. Na operação realizada, também, houve a cobrança de IPI na alíquota de 10%. Na empresa adquirente, o contador, utilizando a melhor técnica de escrituração, deverá efetuar o registro do fato contábil por lançamento de: (a) 1ª fórmula. (b) 2ª fórmula. (c) 3ª fórmula. (d) 4ª fórmula. (e) fórmula complexa. Resolução Como esta questão trata dos tipos de fórmulas de lançamento, vamos rever todos os tipos possíveis: 1a Fórmula: uma conta debitada e uma conta creditada; Ex:
Mercadorias a Bancos
2a Fórmula: uma conta debitada e mais de uma conta creditada; Ex:
Mercadorias a Diversos a Bancos a Fornecedores
3a Fórmula: mais de uma conta debitada e uma conta creditada; e Ex: Diversos a Bancos Duplicatas a Pagar Juros Passivos 4a Fórmula (fórmula complexa): mais de uma conta debitada e mais de uma conta creditada. Ex: Diversos a Diversos Móveis Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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Veículos a Caixa a Duplicatas a Pagar Vamos à resolução da questão: Repare que a resposta correta não pode ser um lançamento de 4a fórmula, pois existem duas respostas iguais, visto que, o lançamento de 4a fórmula é equivalente à fórmula complexa. No caso concreto da questão, uma empresa comercial adquiriu a prazo mercadorias para revenda: Compras de Mercadorias a Prazo = 200.000 ICMS s/ Compras = 36.000 (ICMS a Recuperar) IPI (10%) Como a empresa é comercial, o IPI é não recuperável. Logo, o IPI seria: IPI s/ Compras = 10% x 200.000 = 20.000 Custo das Mercadorias = Compras + IPI s/ Compras – ICMS a Recuperar Custo das Mercadorias = 200.000 + 20.000 – 36.000 = 184.000 O lançamento na empresa adquirente ficaria da seguinte forma: Diversos a Duplicatas Pagar (Passivo Circulante) Mercadorias (Ativo Circulante) 184.000 ICMS a Recuperar (Ativo Circulante) 36.000
220.000
Logo, como ocorreram dois débitos e um crédito, corresponde a um lançamento de 3a fórmula. GABARITO: C 153. No final do exercício, após a realização de todos os ajustes necessários e do encerramento das contas de resultado, o contador de uma determinada empresa realizou o seguinte lançamento: I. Lucros/Prejuízos Acumulados II. a Resultado do Exercício Com base no registro efetuado, podemos afirmar que o resultado apurado no exercício foi: (a) positivo, transferindo-o para a conta Lucros/Prejuízos Acumulados. (b) negativo, sendo absorvido pelo saldo da conta Lucros/Prejuízos Acumulados. (c) positivo, absorvendo o saldo remanescente da conta Resultado do Exercício. (d) negativo, absorvendo quase que totalmente o saldo da conta Lucros/Prejuízos Acumulados. (e) nulo, e foi feito o ajuste necessário na conta do Patrimônio Líquido para a justar o patrimônio da empresa. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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Resolução De acordo com os dados da questão, no final do exercício, após a realização de todos os ajustes necessários e do encerramento das contas de resultado, o contador de uma determinada empresa realizou o seguinte lançamento: I
Lucros/Prejuízos Acumulados a Resultado do Exercício
Ou seja, houve uma transferência, ao final do exercício, da conta “Resultado do Exercício” para a conta “Lucros/Prejuízos Acumulados”. Repare que a conta “R esultado do Exercício” foi encerrada com um crédito. Porta nto, o seu saldo antes
da transferência era devedor, isto é, foi apurado um prejuízo do exercício, que, por conseqüência, foi debitado na conta “Lucros/Prejuízos Acumulados”.
Para entender melhor, veja um exemplo numérico: Suponha que tenha sido apurado um prejuízo do exercício de R$ 10.000,00. Qual seria o lançamento para transferir este resultado para a conta “Lucros/Prejuízos Acumulados”? Acumulados”?
O resultado do exercício foi um prejuízo de R$ 10.000,00. Logo, apresenta um saldo devedor de R$ 10.000,00. Resultado do Exercício 10.000
Para fazer a transferência para a conta “Lucros/Prejuízos Acumulados”, Acumulados”, terí amos amos o seguinte lançamento: Lucros/Prejuízos Acumulados (Patrimônio Líquido) a Resultado do Exercício 10.000 Lucros/Prejuízos Resultado do Exercício Acumulados 10.000 10.000 (I) 10.000 (I)
Agora, vamos analisar as alternativas: (a) positivo, positivo, transferindo-o para a conta Lucros/Prejuízos Acumulados. O resultado do período foi negativo. negativo. Logo, a alternativa é FALSA. (b) negativo, sendo absorvido pelo saldo da conta Lucros/Prejuízos Acumulados. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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O resultado foi negativo e foi absorvido pelo saldo da conta “L ucros/Prejuízos Acumulados”. Logo, a alternativa está CORRETA.
(c) positivo, absorvendo o saldo remanescente da conta Resultado do Exercício. O resultado do período foi negativo. negativo. Além disso, não há saldo remanescente na conta Resultado do Exercício (de exercícios anteriores), pois esta é uma conta de resultado, iniciada e encerrada no próprio exercício. Logo, a alternativa é FALSA. (d) negativo, absorvendo quase que totalmente o saldo da conta Lucros/Prejuízos Acumulados. Acumulados. O resultado foi, de fato, negativo, mas não há como afirmar, com os dados fornecidos, o quanto do saldo da conta “Lucros/Prejuízos Acumulados”
foi absorvido. Logo, a alternativa é FALSA.
(e) nulo, e foi feito o ajuste necessário na conta do Patrimônio Líquido para ajustar o patrimônio da empresa. O resultado do período foi negativo. negativo. Logo, a alternativa é FALSA. GABARITO: B 154. Das contas mencionadas abaixo, assinale a alternativa que contém as que normalmente apresentam saldo credor. (a) Contas a Receber – Provisão para o 13º Salário (b) Fornecedores – Duplicatas Descontadas (c) Capital a Integralizar – Juros Ativos (d) Seguros Pagos Antecipadamente – Depreciação (e) Descontos Condicionais Obtidos – Despesas Antecipadas Resolução Primeiramente, vamos relembrar quais são as contas de natureza devedora e credora (memorizar (memorizar o quadro para a prova):
Contas do Ativo e de Despesas: são contas de natureza devedora (os lançamentos a débito aumentam o saldo da conta e os lançamentos a crédito diminuem o saldo da conta). Contas do Passivo, Patrimônio Líquido e de Receitas: são contas de natureza credora (os lançamentos a débito diminuem o saldo da conta e os lançamentos a crédito aumentam o saldo da conta). Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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Exceções: contas retificadoras do Ativo (natureza credora) e contas retificadoras do Passivo e do Patrimônio Líquido (natureza devedora). Natureza Contas Débito Crédito Devedora Ativo, Despesas e Retificadoras do Aumenta Diminui Passivo e do PL Credora Passivo, PL, Receitas e Retificadoras Diminui Aumenta do Ativo Vamos analisar as alternativas: (a) Contas a Receber – Provisão para o 13º Salário Contas a Receber: Ativo Circulante – saldo devedor Provisão para 13o Salário – Passivo Circulante – saldo credor Logo, a alternativa é FALSA. (b) Fornecedores – Duplicatas Descontadas Fornecedores: Passivo Circulante – saldo credor Duplicatas Descontadas: Ativo Circulante (Retificadora) – saldo credor Logo, a alternativa está CORRETA. (c) Capital a Integralizar – Juros Ativos Capital a Integralizar: Patrimônio Líquido (Retificadora) – saldo devedor Juros Ativos: Receita – saldo credor Logo, a alternativa é FALSA. (d) Seguros Pagos Antecipadamente – Depreciação Seguros Pagos Antecipadamente: Ativo Circulante – saldo devedor Depreciação: Despesa – saldo devedor Logo, a alternativa é FALSA. (e) Descontos Condicionais Obtidos – Despesas Antecipadas Descontos Condicionais Obtidos: Receita – saldo credor Despesas Antecipadas: Ativo Circulante – saldo devedor Logo, a alternativa é FALSA.
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Nesta alternativa, há que se ressaltar três pontos:
São contas de receita: Juros Ativos, Descontos Obtidos, Abatimentos Obtidos São contas de despesa: Juros Passivos, Descontos Concedidos, Abatimentos Concedidos. Despesas Antecipadas: é uma despesa que foi paga antecipadamente, ou seja, o seu fato gerador ainda não ocorreu. Logo, é um direito da empresa, classificado no Ativo Circulante. Ex: Despesa de aluguel de janeiro/07 paga em dezembro/06. O lançamento seria: Despesas Pagas Antecipadamente (Ativo Circulante) a Caixa (Ativo Circulante) Dicas: Quando Quando Quando Quando
aparecer aparecer aparecer aparecer
“Nome “Nome “Nome “Nome
da da da da
Conta Conta Conta Conta
+ + + +
Obtidos” é uma receita. Concedidos” é uma despesa. Ativos” é uma receita. Passivos” é uma despesa.
GABARITO: B 155. Uma empresa recebeu, diretamente de um determinado cliente, um cheque referente ao pagamento de uma duplicata de sua emissão no valor de R$ 3.000,00, adicionado de juros de mora de R$ 500,00. Assinale a alternativa que contém o lançamento contábil efetuado pela empresa para registro da operação realizada (para simplificação foram omitidos a data e o histórico referentes ao fato). (a)
Bancos 3.000,00 Juros Ativos 500,00 a Duplicatas a Receber 3.500,00
(b)
Bancos 3.500,00 a Duplicatas a Receber 3.000,00 a Juros Ativos 500,00
(c)
Bancos 3.500,00 a Duplicatas Descontadas 3.000,00
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a Juros Ativos 500,00 (d)
Caixa 3.000,00 Juros Ativos 500,00 a Duplicatas a Receber 3.500,00
(e)
Caixa 3.500,00 a Juros Ativos 500,00 a Duplicatas a Receber 3.000,00
Resolução Empresa recebeu, diretamente de um determinado cliente, um cheque referente ao pagamento de uma duplicata de sua emissão no valor de R$ 3.000,00, adicionado de juros de mora de R$ 500,00: Se a empresa recebeu o cheque diretamente do cliente, significa dizer que o referido cheque entrou no caixa da empresa. Logo, o lançamento seria: Caixa (Ativo Circulante) a Diversos a Duplicatas a Receber (Ativo Circulante) 3.000 a Juros Ativos (Receita) 500
3.500
GABARITO: E 156. Uma empresa comercial utiliza o regime de inventário permanente e o método custo médio ponderado para controle do seu estoque de mercadorias. Durante o mês de março, realizou as seguintes operações com mercadorias para revenda: I. 08/03 – compra de 30 unidades a R$ 18,00 cada; II. 15/03 – venda de 9 unidades a R$ 22,00; III. 22/03 – compra de 12 unidades a R$ 24,00 cada; e IV. 28/03 – venda de 23 unidades a R$ 30,00 cada. Sabendo-se que o estoque inicial era de 15 unidades com um custo unitário de R$ 12,00 e que as operações com mercadorias estavam desoneradas de impostos, o custo das mercadorias vendidas e o lucro bruto no período foram, respectivamente, iguais a: (a) R$ 180,00 e R$ 132,00. (b) R$ 450,00 e R$ 330,00. (c) R$ 558,00 e R$ 132,00. (d) R$ 558,00 e R$ 330,00. (e) R$ 888,00 e R$ 330,00.
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Resolução Relembrando o conceito de custo médio ponderado móvel: Custo Médio Ponderado Móvel: através deste método, o custo médio de cada unidade em estoque é alterado pelas compras de outras unidades por um preço diferente (a cada nova aquisição de mercadorias, uma nova média é calculada). Vamos à resolução da questão: Estoque Inicial (EI) = 15 unidades a R$ 12,00 cada; 08/03 – compra de 30 unidades a R$ 18,00 cada; 15/03 – venda de 9 unidades a R$ 22,00; 22/03 – compra de 12 unidades a R$ 24,00 cada; e 28/03 – venda de 23 unidades a R$ 30,00 cada. Não há tributação. I – Custo Médio: Data EI 08/03 15/03 22/03 28/03 Soma
Entrada Saída Quant Valor Quan Valor Quant t Unit. Total Unit. Total 15 30 18 540 45 9 16 144 36 12 24 288 48 23 18 414 25 32 558 25
Saldo Valor Unit. Total 12 180 1 16 (* ) 720 16 576 18 864 18 450 18 450
(*1) Preço Unitário = (15 x 12 + 30 x 18)/45 = 16 (*2) Preço Unitário = (36 x 16 + 12 x 24)/48 = 18 Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) = 558 Receita Bruta de Vendas (RBV) = 9 un. x R$ 22,00 + 23 un. x R$ 30,00 = 888 Lucro Bruto = RBV – CMV = 888 – 558 = 330 GABARITO: D
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157. Uma empresa comercial foi constituída no início de um determinado exercício com capital inicial de R$ 10.000,00 integralizado em espécie. Durante o exercício, realizou as seguintes operações: I. comprou mercadorias para revenda no montante de R$ 8.000,00, sendo pagos 50% à vista; II. adquiriu diversos mobiliários, por R$ 6.000,00, pagando no ato 25%; III. vendeu 80% das mercadorias estocadas, por R$ 10.000,00, recebendo à vista R$ 7.000,00 e o restante a prazo; IV. pagou salários e diversas despesas administrativas no montante de R$ 1.800,00, em espécie; V. efetuou pagamento de 75% das dívidas a fornecedores pela compra das mercadorias; VI. constituiu a parcela para crédito de liquidação duvidosa, no valor referente a 1,5%; VII. o ICMs incidente nas vendas e compras foi de 20%. Com os dados acima, no final do exercício, o somatório das contas devedoras, relacionadas no balancete de verificação, levantado pelo contador da empresa será de: (a) R$ 27.545,00. (b) R$ 27.500,00. (c) R$ 25.545,00. (d) R$ 25.500,00. (e) R$ 22.125,00. Resolução Mais uma questão para determinar qual a natureza das contas, se devedoras ou credoras. Vamos à resolução: 0. Início do exercício: constituição da empresa com capital inicial de R$ 10.000,00 integralizado em espécie. Lançamento: Caixa (Ativo Circulante) a Capital Social (Patrimônio Líquido) Caixa 10.000 (0)
10.000
Capital Social 10.000 (0)
I. comprou mercadorias para revenda no montante de R$ 8.000,00, sendo pagos 50% à vista. ICMS s/ Compras = 20% x 8.000 = 1.600 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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Lançamento: Diversos a Diversos Mercadorias (Ativo Circulante) ICMS a Recuperar (Ativo Circulante) a Caixa (Ativo Circulante) a Fornecedores (Passivo Circulante) Caixa 10.000 (0) 4.000 (I) 6.000 Mercadorias 6.400 (I)
4.000 4.000
6.400 1.600 8.000
Fornecedores 4.000 (I) ICMS a Recuperar 1.600 (I)
II. adquiriu diversos mobiliários, por R$ 6.000,00, pagando no ato 25%. Lançamento: Móveis e Utensílios (Ativo Permanente) a Diversos a Caixa (Ativo Circulante) = 25% x 6.000 a Títulos a Pagar (Passivo Circulante) Caixa 10.000 (0) 4.000 (I) 1.500 (II) 4.500
1.500 4.500
6.000
Títulos a Pagar 4.500 (II)
Móveis e Utensílios 6.000 (II)
III. vendeu 80% das mercadorias estocadas, por R$ 10.000,00, recebendo à vista R$ 7.000,00 e o restante a prazo. Primeiramente, há que se calcular o CMV. Como, foram vendidas 80% das mercadorias em estoque, o CMV será: CMV = 80% x Saldo da Conta Mercadorias = 80% x 6.400 CMV = 51.200 ICMS s/ Vendas = 20% x Receita de Vendas = 20% x 10.000 = 2.000 Lançamentos: Diversos a Receita Bruta de Vendas (Receita) Caixa (Ativo Circulante) 7.000 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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Clientes (Ativo Circulante)
3.000
10.000
ICMS s/ Vendas (Despesa) a ICMS a Recolher (Passivo Circulante) 2.000 CMV (Despesa) a Mercadorias (Ativo Circulante) Caixa 10.000 (0) 4.000 (I) 7.000 (III) 1.500 (II) 11.500 ICMS a Recolher 2.000 (III’)
Mercadorias 6.400 (I) 5.120 (III’’) 1.280
5.120 Receita de Vendas 10.000 (III)
Cientes 3.000 (III) ICMS s/ Vendas 2.000 (III’)
CMV 5.120 (III’’)
IV. pagou salários e diversas despesas administrativas no montante de R$ 1.800,00, em espécie. Lançamento: Despesas Diversas (Despesa) a Caixa (Ativo Circulante) Caixa 10.000 (0) 4.000 (I) 7.000 (III) 1.500 (II) 1.800 (IV) 9.700
1.800
Despesas Diversas 1.800 (IV)
V. efetuou pagamento de 75% das dívidas a fornecedores pela compra das mercadorias. Pagamento = 75% x Fornecedores = 75% x 4.000 = 3.000 Lançamento: Títulos a Pagar (Passivo Circulante) a Caixa (Ativo Circulante) Caixa 10.000 (0) 4.000 (I) 7.000 (III) 1.500 (II) 1.800 (IV) 3.000 (V) 6.700
3.375
Fornecedores 3.000 (V) 4.000 (I) 1.000
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VI. constituiu a parcela para crédito de liquidação duvidosa, no valor referente a 1,5%; Provisão p/ Crédito de Liquidação Duvidosa = 1,5% x Clientes Provisão p/ Crédito de Liquidação Duvidosa = 1,5% x 3.000 = 45 Lançamento: Despesas com Provisões (Despesa) Provisão p/ Crédito de Liq. Duvidosa (Ativo Circulante – Retificadora) 45 Despesas c/ Provisões 45 (VI)
Prov. p/ Créd. Liq. Duv. 45 (VI)
Agora, vamos fazer o balancete de verificação: Conta Caixa Capital Social Fornecedores ICMS a Recuperar Mercadorias Títulos a Pagar Móveis e Utensílios Clientes Receita de Vendas ICMS a Recolher ICMS s/ Vendas CMV Despesas Diversas Despesas com Provisões Provisão p/ Créditos de Liquidação Duvidosa Total
Saldo Devedor 6.700
Saldo Credor 10.000 1.000
1.600 1.280 4.500 6.000 3.000 10.000 2.000 2.000 5.120 1.800 45 45 27.545
Característica Ativo Circulante Patrimônio Líquido Passivo Circulante Ativo Circulante Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo Permanente Ativo Circulante Receita Passivo Circulante Despesa Despesa Despesa Despesa Ativo Circulante - Retificadora
27.545
GABARITO: A
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158. Uma determinada empresa efetua o desconto de várias duplicatas de sua emissão a vencer, em um banco comercial, no valor total de R$ 100.000,00. O banco cobrou para realizar a operação Despesas Financeiras, compreendo juros e taxas bancárias, no montante de R$ 5.000,00, depositando o valor líquido na conta corrente da empresa. A operação descrita implica um fato administrativo da seguinte natureza: (a) modificativo aumentativo. (b) modificativo diminutivo. (c) misto aumentativo. (d) misto diminutivo. (e) permutativo. Resolução Os assuntos desta questão já foram vistos em provas anteriores, mas vale a pena recordar, pois sempre aparecem nas provas: 1. Fatos Administrativos: Permutativos, Qualitativos ou Compensativos: representam permutas entre contas do Ativo, Passivo ou entre ambos, sem provocar alterações no Patrimônio Líquido. Modificativos ou Quantitativos: provocam variações no Patrimônio Líquido e podem ser modificativos aumentativos ou diminutivos. Mistos ou Compostos: envolvem, simultaneamente, um Fato Permutativo e um Fato Modificativo e podem ser mistos aumentativos ou diminutivos. 2. Duplicatas Descontadas: Nas operações de desconto de duplicatas, a empresa transfere a posse e a propriedade para o banco, que pagará pelas duplicatas um valor descontado dos juros cobrados na operação. Normalmente, os juros são estipulados em função do prazo que falta para a liquidação dos títulos. A empresa continua responsável, juntamente com os devedores, pelo pagamento das duplicatas (se os devedores não pagarem ao banco, a empresa é que terá que pagar a dívida). A empresa só poderá dar baixa nas duplicatas descontadas mediante um aviso de recebimento, recebimento, pois, caso contrário, o banco debitará a conta corrente da empresa, passando as duplicatas para cobrança simples, caso não sejam devolvidas à empresa; e Os lançamentos efetuados são: No envio de duplicata para desconto: Diversos a Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante – Retificadora) Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) Despesas Bancárias (Despesa) Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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Aviso de Recebimento (pagamento da duplicata pelo cliente): Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante – Retificadora) a Duplicatas a Receber (Ativo Circulante) Pagamento da duplicata pelo cliente ao Banco com atraso (multa e correção monetária ficam com o banco): Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante – Retificadora) a Duplicatas a Receber (Ativo Circulante) Falta de pagamento pelo cliente: Diversos a Banco Conta Movimento (Ativo Circulante) Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante – Retificadora) Despesas Bancárias (Despesa) Vamos à resolução da questão: Duplicatas Descontadas = R$ 100.000,00 Despesas Financeiras =R$ 5.000,00 Lançamento: Diversos a Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante - Retificadora) Bancos (Ativo Circulante) 95.000 Despesas Financeiras (Despesa) 5.000 100.000 Logo, como o lançamento envolve contas patrimoniais e de resultado, reduzindo a situação líquida da empresa em virtude da despesa, corresponde a um fato misto diminutivo. GABARITO: D 159. Em 31/12/2005 foi elaborado, de acordo com as normas vigentes, o balanço patrimonial de uma empresa, que demonstrava entre outros os seguintes subgrupos: (valores em reais) Ativo Circulante (AC) .................................................... 2.325.000,00 Realizável a Longo Prazo (ARLP)........................................... 75.000,00 Exigível a Longo Prazo (PELP) ............................................ 375.000,00 Ativo Permanente (AP) .................................................... 900.000,00 Como informação complementar, extraída ainda do mesmo balanço, o capital circulante líquido era de R$ 675.000,00. Com os dados fornecidos, podemos afirmar que o valor do Patrimônio Líquido, demonstrado no balanço, era igual a: Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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(a) R$ 2.925.000,00. (b) R$ 2.280.000,00. (c) R$ 2.250.000,00. (d) R$ 1.950.000,00. (e) R$ 1.275.000,00. Resolução Capital Circulante Líquido (CCL) = Ativo Circulante – Passivo Circulante CCL = 675.000 = 2.325.000 – PC PC = 2.325.000 – 675.000 = 1.650.000 Equação Fundamental do Patrimônio: Ativo = Passivo Total = Passivo Exigível + Patrimônio Líquido AC + ARLP + AP = PC + PELP + PL 2.325.000 + 75.000 + 900.000 = 1.650.000 + 375.000 + PL PL = 1.275.000
GABARITO: E 160. No início de abril de 2001 uma empresa adquiriu um equipamento por R$ 130.000,00. Sua vida útil foi estimada em 10 anos, com um valor residual de R$ 10.000,00. Sabendo-se que a empresa adota o método linear, no balanço patrimonial levantado em 31 de dezembro de 2005, esse bem já terá sido depreciado aproximadamente em (resultado com duas casas decimais): (a) 40,00%. (b) 43,08%. (c) 43,85%. (d) 46,67%. (e) 47,50%. Resolução Questão envolvendo depreciação pelo método linear com valor residual. Vamos relembrar os conceitos mais importantes: Taxa de Depreciação = 1/Vida Útil do Bem Valor Residual: Residual: valor provável da realização do bem após ser totalmente depreciado. Caso o valor residual seja diferente de ZERO, deverá ser subtraído do valor do custo de aquisição do bem a ser depreciado. Este resultado é que servirá de base de cálculo para a taxa de depreciação. Método das Quotas Constantes ou Método Linear ou Método da Linha Reta: método de depreciação onde a depreciação acumulada é diretamente proporcional ao tempo, ou seja, é uma função linear. Pode-se calcular a depreciação, por este método, de duas formas: Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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- Aplica-se a taxa constante sobre o valor depreciado; ou - Divide-se o valor depreciado pelo tempo de vida útil. Vamos à resolução da questão: Aquisição do equipamento: 01/04/2001 Valor de aquisição = 130.000 Vida Útil = 10 anos Valor Residual = 10.000 Depreciação pelo método linear Depreciação acumulada em 31/12/2005 = ? Taxa de Depreciação = 1/Vida Útil = 1/10 anos = 10% ao ano Período = de 01/04/2001 a 31/12/2005 = 4 anos e 9 meses = 4 anos + 9/12 Período = 4,75 anos Base de Cálculo da Depreciação = Valor V alor de Aquisição – Valor Residual Base de Cálculo da Depreciação = 130.000 – 10.000 = 120.000 Base de Cálculo da Depreciação (*) Taxa de Depreciação (*) Período Depreciação Acumulada
120.000 10% 4,75 anos 57.000
Percentual do Bem Depreciado até 31/12/2005 = Depreciação Acumulada/Valor de Aquisição Percentual do Bem Depreciado até 31/12/2005 = 57.000/130.000 = 43,85% GABARITO: C 161. Uma empresa, ao elaborar no final do exercício o seu balanço patrimonial, seguindo a estrutura estabelecida pelas Normas Brasileiras de Contabilidade, deverá dispor no Ativo Circulante as contas na seguinte ordem de apresentação: (a) Caixa, Duplicatas a Receber, Bancos, Estoques, Aplicações Financeiras, Despesas Antecipadas. (b) Caixa, Bancos, Aplicações Financeiras, Estoques, Duplicatas a Receber, Despesas Antecipadas, Duplicatas Descontadas. (c) Bancos, Caixa, Duplicatas a Receber, Despesas Antecipadas, Estoques, Aplicações Financeiras. (d) Caixa, Bancos, Aplicações Financeiras, Duplicatas a Receber, Duplicatas Descontadas, Estoques, Despesas Antecipadas. (e) Bancos, Caixa, Estoques, Duplicatas a Receber, Duplicatas Descontadas, Despesas Antecipadas, Aplicações Financeiras. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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Resolução De acordo com a NBC T 3.2 – DO BALANÇO PATRIMONIAL, em seu item 3.2.2.10, as contas que compõem o ativo devem ser agrupadas, segundo sua expressão qualitativa, sendo o ativo circulante composto de: a)Disponível: a) Disponível: São os recursos financeiros que se encontram à disposição imediata da entidade, compreendendo os meios de pagamento em moeda e em outras espécies, os depósitos bancários à vista e os títulos de liquidez imediata. b)Créditos: b) Créditos: São os títulos de crédito, quaisquer valores mobiliários e os outros direitos. c) Estoques: São os valores referentes às existências de produtos acabados, produtos em elaboração, matérias-primas, mercadorias, materiais de consumo, serviços em andamento e outros valores relacionados às atividades-fim da entidade. d)Despesas d) Despesas Antecipadas: São as aplicações em gastos que tenham realização no curso do período subseqüente à data do balanço patrimonial. e)Outros e) Outros Valores e Bens: São os não relacionados às atividades-fim da entidade. Ou seja, pela NBC T 3.2, teríamos a seguinte ordem das contas: 1. 2. 3. 4.
Caixa, Bancos, Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata Duplicatas a Receber, Duplicatas Descontadas Estoques Despesas Antecipadas
Logo, a alternativa correta é a letra “d”:
(d) Caixa, Bancos, Aplicações Financeiras, Duplicatas a Receber, Duplicatas Descontadas, Estoques, Despesas Antecipadas. GABARITO: D
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162. No final do exercício, antes da elaboração das demonstrações financeiras, o razão apresentava, entre outras, as seguintes contas com seus respectivos saldos (valores em reais): Estoque de Mercadorias ................................................. 6.000,00 Duplicatas a Pagar .........................................................8.000,00 Despesas Gerais .......................................................... 13.000,00 Despesas de Salários ..................................................... 6.000,00 Reserva Legal ................................................................2.000,00 Caixa ..........................................................................10.000,00 Lucros/Prejuízos Acumulados .......................................... 4.000,00 Capital Social ...............................................................17.000,00 Capital a Integralizar .......................................................2.000,00 Receitas Financeiras ....................................................... 1.000,00 Ações em Tesouraria ...................................................... 2.500,00 Receitas de Vendas ...................................................... 19.000,00 Despesas Financeiras ..................................................... 2.000,00 Custo das Mercadorias Vendidas ........................................7.500,00 Equipamentos..................................................................8.000,00 Empréstimos Obtidos.......................................................15.000,00 Clientes ..........................................................................9.000,00 Considerando as informações acima, o balanço patrimonial do exercício apresentaria o seguinte valor do Patrimônio Líquido: (a) R$ 10.000,00. (b) R$ 12.500,00. (c) R$ 14.000,00. (d) R$ 18.500,00. (e) R$ 21.000,00. Resolução Primeiramente, vamos determinar o Resultado do Exercício: Receitas de Vendas ...................................................... 19.000,00 Custo das Mercadorias Vendidas .......................................(7.500,00) Lucro Bruto 11.500,00 Despesas Gerais .......................................................... (13.000,00) Despesas de Salários ..................................................... (6.000,00) Receitas Financeiras ....................................................... 1.000,00 Despesas Financeiras ..................................................... (2.000,00) Prejuízo Líquido do Exercício (8.500,00) Este prejuízo do exercício será transferido para a conta “Lucros/Prejuízos Ac umulados”, que ficará com o segui nte saldo: Saldo Final de “Lucros/Prejuízos Ac umulados” = 4.000 – 8.500 = (4.500)
Logo, o Patrimônio Líquido ficará com o seguinte valor: Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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Reserva Legal ................................................................2.000,00 Lucros/Prejuízos Acumulados ..........................................(4.500,00) Capital Social ...............................................................17.000,00 Capital a Integralizar ......................................................(2.000,00) Ações em Tesouraria ......................................................(2.500,00) Patrimônio Líquido 10.000,00 Importante para a prova: Capital a Integralizar e Ações em Tesouraria: contas retificadoras do Patrimônio Líquido. GABARITO: A 163. De acordo com a doutrina, a equação fundamental da contabilidade é definida algebricamente pela seguinte fórmula: A = P + SL, onde A indica o somatório dos elementos do Ativo; P, o somatório dos elementos do Passivo; e SL indica a situação líquida. Dependendo da composição de seus elementos, a equação pode representar distintamente três estados patrimoniais. A alternativa que contém a equação que configura a ausência de riqueza própria é: (a) P = A + SL. (b) A = SL. (c) A = P + SL. (d) SL = A – P. (e) P = A - SL. Resolução Ausência de riqueza própria significa que a situação líquida (SL) é menor que zero (passivo a descoberto) ou igual a zero. Logo, aplicando na equação fundamental, teríamos: A = P + SL A = P - SL A = P (SL igual a zero)
P = A + SL (SL menor que zero)
Aproveitando a questão, vamos relembrar todas os estados patrimoniais: Situação Líquida Nula ou Compensada: Ativo = Passivo Exigível A
P
A = P e SL = 0
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Situação Líquida Positiva ou Favorável ou Superavitária ou Ativa: Ativo > Passivo Exigível P
A
SL A > P (passivo maior que zero) e SL > 0 A situação abaixo ocorre na abertura da empresa, pela integralização do capital inicial. A
SL
A > P (passivo = 0) e SL > 0 Situação Líquida Negativa ou Desfavorável ou Deficitária ou Passivo a Descoberto ou Passiva: Ativo < Passivo Exigível A
P
SL A < P e SL < 0 OBS: A pior situação possível seria: não há mais ativos para liquidar os passivos ainda existentes. SL
P
A=0 SL = P
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Relações importantes Ativo: A > 0 ou A = 0 (não pode ter valor negativo) Passivo Exigível: PE > 0 ou PE = 0 (não pode ter valor negativo) O ativo pode ser maior ou igual à situação líquida, mas nunca menor. O passivo exigível pode ser maior, igual ou menor que a situação líquida. GABARITO: A 164. Com base nos conceitos da doutrina contábil, a CONTA pode ser considerada um instrumento de registro, representativo de um elemento patrimonial ou de uma variação patrimonial. Segundo o desenvolvimento da Teoria Teo ria Materialista, as contas são classificadas em: (a) contas integrais e contas de agentes. (b) contas patrimoniais e contas dos agentes correspondentes. (c) contas dos proprietários e contas dos agentes consignatários. (d) contas patrimoniais e contas de resultados. (e) contas integrais e contas diferenciais. Resolução Esta questão trata do conceito da Teoria Materialista. Aproveitando, vamos fazer uma revisão das teorias das contas: Teoria Personalística: cada conta representa um direito ou uma obrigação do proprietário, dos agentes correspondentes ou dos agentes consignatários. O débito de uma dessas pessoas representa uma responsabilidade ou dívida e o crédito, representa direito. A cada débito do proprietário corresponde a um crédito dos agentes consignatários e correspondentes, e vice-versa. Esta teoria divide as contas em três grupos: Contas dos Proprietários: Proprietários: o proprietário é o titular do patrimônio da empresa e a pessoa com a qual os agentes consignatários e correspondentes se relacionam. As contas do proprietário são as contas do patrimônio líquido, contas de receitas e contas de despesa. Contas dos Agentes Consignatários: Consignatários : os agentes consignatários são as pessoas a quem o proprietário confia a guarda dos bens das empresa (são contas de natureza devedora). As contas dos agentes consignatários representam os bens, no ativo, como por exemplo, a Caixa, Estoque, Bancos Conta Movimento, entre outras. Contas dos Agentes Correspondentes: Correspondentes: os agentes correspondentes representam as pessoas que não pertencem à empresa, com as quais o Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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proprietário mantém débitos (dívidas) ou créditos (direitos). As contas dos agentes correspondentes são as contas que representam direitos no ativo (Ex: Duplicatas a Receber) e as contas que representam obrigações no passivo exigível (Ex: Duplicatas a Pagar). Teoria Materialística: Materialística: de acordo com esta teoria, as contas não representam pessoas, pois são apenas valores positivos ou negativos do patrimônio, ou seja, representam simplesmente entradas e saídas de valores, que podem ser positivos (ativo) ou negativos (passivo). Esta teoria divide as contas co ntas em dois grupos: Contas Integrais: Integrais: ativo e passivo exigível. Contas Diferenciais: patrimônio líquido, receitas e despesas. Teoria Patrimonialista: Patrimonialista: teoria adotada pela Contabilidade atual, dividindo as contas em dois grupos: Contas Patrimoniais: ativo, passivo exigível e patrimônio líquido. Contas de Resultado: receitas e despesas. Logo, de acordo com a Teoria Materialística ou Materialista, as contas são divididas em integrais e diferenciais. GABARITO: E 165. Na elaboração do balanço patrimonial em 31 de dezembro de cada exercício, conforme a legislação vigente, a conta denominada "Crédito de Dirigentes e Acionistas", saldo a vencer no prazo de 180 dias, deverá ser classificada e demonstrada no seguinte subgrupo: (a) ativo diferido. (b) ativo circulante. (c) passivo circulante. (d) passivo exigível a longo prazo. (e) ativo realizável a longo prazo. Resolução A conta “Crédito de Dirigentes e Aci onistas” corresponde a um empréstimo que
a empresa fez a dirigentes e acionistas. De acordo com o inciso II do art. art. 179 o da Lei n 6.404/76, serão classificados no ativo realizável a longo prazo os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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Portanto, quando a empresa faz um empréstimos a dirigentes ou acionistas, e este empréstimo não constitua um negócio usual da referida empresa, esta conta deve ser classificada no Ativo Realizável a Longo Prazo, independentemente do prazo de pagamento. Logo, entendo que o gabarito correto seria a alternativa “e”. Contudo, este g a-
barito não foi alterado após os recursos.
GABARITO: D (entendo que o correto seria a alternativa “E”). 166. Uma empresa comercial foi constituída em 01/03/2005 com um capital de R$ 2.000,00, sendo integralizado no ato 80% em dinheiro e 10% em mobiliários. Durante o mês, a empresa adquiriu, a prazo, mercadorias para revenda no valor de R$ 1.000,00, realizou vendas à vista no valor de R$ 800,00 de 40% do seu estoque e pagou diversas despesas no montante de R$ 170,00. Sabendo-se que o imposto incidente sobre compras e vendas foi de 15% e que não ocorreu, no período, qualquer outra operação, o Patrimônio Líquido inicial e final do primeiro mês de operação são, respectivamente, iguais a: (a) R$ 2.000,00 e R$ 2.170,00. (b) R$ 2.000,00 e R$ 2.200,00. (c) R$ 1.800,00 e R$ 1.970,00. (d) R$ 1.900,00 e R$ 2.070,00. (e) R$ 1.600,00 e R$ 1.800,00. Resolução I – Constituição da empresa (01/03/2005): Capital Social = 2.000 80% integralizado em dinheiro = 80% x 2.000 = 1.600 10% em mobiliários = 10% x 2.000 = 200 Logo, 10% do Capital Social não foi integralizado. Lançamento: Diversos a Capital Social (Patrimônio Líquido) Caixa (Ativo Circulante) Móveis (Ativo Permanente) Capital Integralizar (PL – Retificadora)
1.600 200 200
2.000
Saldo Inicial do PL = Capital Social – Capital a Integralizar = 2.000 – 200 Saldo Inicial do PL = 1.800
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II – Aquisição a prazo de mercadorias para revenda: Valor de Aquisição = 1.000 ICMS s/ Compras = 15% x 1.000 = 150 Custo das Mercadorias Adquiridas = 1.000 – 150 = 850 Lançamento: Diversos a Fornecedores (Passivo Circulante) Mercadorias (Ativo Circulante) ICMS a Recuperar (Ativo Circulante)
850 150
1.000
III – Vendas de Mercadorias à vista Receita de Vendas = 800 ICMS s/ Vendas = 15% x 800 = 120 Custo das Mercadorias Vendidas = 40% x Mercadorias = 40% x 850 = 340 Lançamentos: Caixa (Ativo Circulante) a Receita de Vendas (Receita)
800
ICMS s/ Vendas (Despesa) a ICMS a Recolher (Passivo Circulante) 120 CMV (Despesa) a Mercadorias (Ativo Circulante)
340
IV – Apuração do Resultado do Exercício Receita Bruta de Vendas 800 (-) ICMS s/ Vendas (120) Receita Líquida de Vendas 680 (-) CMV (340) Lucro Bruto 340 (-) Despesas (170) Lucro Líquido do Exercício 170 (valor que será transferido para a con ta “Lucros/Prejuízos “Lucros/Prejuízos Acumulados”) Lançamento: Lucro Líquido do Exercício (Receita) a Lucros Acumulados Acumulados (Patrimônio (Patrimônio Líquido) 170 V – Saldo final do PL: Saldo Final do PL = Saldo Inicial do PL + Lucros Acumulados = 1.800 + 170 Saldo Final do PL = 1.970 GABARITO: C Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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Prova Extra – TCM/PA – FGV – 2008 Questões Corrigidas de Contabilidade Geral e Custos C ustos 1. De acordo com a Resolução CFC 686/90, avalie as afirmativas a seguir: I - A compra à vista, de mercadorias (que se espera revender no curto prazo) acarreta aumento do CCL e é evidenciada na DOAR como origens de terceiros. II – A compra de bens para o imobilizado a prazo (com pagamento no longo prazo), não acarreta alteração no CCL e, conseqüentemente, não é evidenciado na DOAR. III – A integralização do capital social em bens do imobilizado não acarreta alteração do CCL mas é evidenciada na DOAR com aplicação e como origem dos sócios. Assinale: (a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (b) se somente a afirmativa III estiver correta. (c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (d) se somente a afirmativa II estiver correta. (e) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. Resolução Análise das alternativas: I - A compra à vista, de mercadorias (que se espera revender no curto prazo) acarreta aumento do CCL e é evidenciada na DOAR como origens de terceiros. Lançamento: Mercadorias (Ativo Circulante) a Caixa (Ativo Circulante) Logo, há um aumento e uma diminuição do ativo circulante de mesmo valor, sem alterar o CCL. Portanto, não é origem e nem aplicação de recursos na DOAR. A alternativa está incorreta. II – A compra de bens para o imobilizado a prazo (com pagamento no longo prazo), não acarreta alteração no CCL e, conseqüentemente, não é evidenciado na DOAR. Lançamento: Bem (Ativo Imobilizado) a Fornecedores (PELP) Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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Logo, não há alteração do CCL, pois não há variação do ativo circulante ou do passivo circulante. Contudo, dever ser evidenciado na DOAR como origem (financiamento de longo prazo) e como aplicação (aquisição de bens do ativo permanente). Aquisição de bens (Investimentos ou Imobilizado) do Ativo Permanente pagáveis a longo prazo: prazo : representa origem com aumento de Capital e aplicação no recebimento dos bens do Ativo Permanente. A alternativa está incorreta. III – A integralização do capital social em bens do imobilizado não acarreta alteração do CCL mas é evidenciada na DOAR como aplicação e como origem dos sócios. Lançamento: Bem (Ativo Imobilizado) a Capital a Realizar (Patrimônio Líquido) Pelo lançamento, não há alteração no CCL. que o item anterior:
Contudo, do mesmo modo
Integralização de Capital em bens do Ativo Permanente: nente: representa origem com aumento de Capital e aplicação no recebimento dos bens do Ativo Permanente. A alternativa está correta. correta. GABARITO: B 2. Determinada empresa industrial fabrica e vende os produtos N, C e J. Observe os dados desses três produtos: Produto Preço de Venda Matéria-Prima P (em kg/unidade) Matéria-Prima G (em kg/unidade) Horas-Máquina T (em horas/unidade) Horas-Máquina S (em horas/unidade) Demanda item (em unidades/mês)
N 21 1 0 2 3 50
C 23 1,4 3 2,5 4 10
J 15 1,2 2 2 0 80
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Os recursos são onerosos e limitados, conforme a tabela a seguir: Recursos Custo Unitário Disponibilidade Matéria-Prima P $ 1,00/kg 180 kg Matéria-Prima G $ 2,00/kg 180 kg Máquina T $ 3,00/h 300 h Máquina S $ 4,00/h 170 h Sabe-se, ainda, que: 1. a empresa não tem como aumentar as suas disponibilidades de recursos produtivos no próximo mês: portanto, precisa gerenciar essas restrições; 2. a empresa não tem como aumentar a demanda dos produtos no próximo mês; 3. a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos acabados. Assinale a alternativa que indique corretamente o número de unidades que a empresa deve produzir e vender, no próximo mês, para maximizar seu resultado: (a) N = 43,33; C = 10; J = 75 (b) N = 47,78; C = 6,67; J = 80 (c) N = 50; C = 0; J = 90 (d) N =56,67; C = 0; J = 90 (e) N = 50; C = 5; J = 80 Resolução I – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “N” (M CUn): MCUn = Preço de Venda Unitário – Custos Variáveis Unitários Custos Variáveis Unitários do Produto “N”:
Matéria-Prima P = 1 kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 1,00 Matéria-Prima G = 0 kg/unid. x R$ 2,00/kg R$ 0,00 Horas-Máquina T = 2 h/unid. x R$ 3,00/h R$ 6,00 Horas-Máquina S = 3 h/unid. x R$ 4,00/h R$ 12,00 Custos Variáveis Unitários de “N” R$ 19,00 MCUn = R$ 21,00 – R$ 19,00 = R$ 2,00 por unidade II – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “C” (MCUc): MCUc = Preço de Venda Unitário – Custos Variáveis Unitários
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Custos Variáveis Unitários do Produto “C”:
Matéria-Prima P = 1,4 kg/unid. kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 1,40 Matéria-Prima G = 3 kg/unid. x R$ 2,00/kg R$ 6,00 Horas-Máquina T = 2,5 h/unid. x R$ 3,00/h R$ 7,50 Horas-Máquina S = 4 h/unid. x R$ 4,00/h R$ 16,00 R$ 30,90 Custos Variáveis Unitários de “C” MCUc = R$ 23,00 – R$ 30,90 = (R$ 7,90 por unidade) => logo, não vale a pena produzir “C”, pois seu custo de produção é maior que seu preço de
venda.
III – Cálculo da Margem de Contri buição Unitária do Produto “J” (MCUj): MCUj = Preço de Venda Unitário – Custos Variáveis Unitários Custos Variáveis Unitários do Produto “J”:
Matéria-Prima P = 1,2 kg/unid. kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 1,20 Matéria-Prima G = 2 kg/unid. x R$ 2,00/kg R$ 4,00 Horas-Máquina T = 2 h/unid. x R$ 3,00/h R$ 6,00 Horas-Máquina S = 0 h/unid. x R$ 4,00/h R$ 0,00 Custos Variáveis Unitários de “J” R$ 11,20 MCUj = R$ 15,00 – R$ 11,20 = R$ 3,80 por unidade IV – Quantidade de “J” Produzida: Como a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos acabados, devem ser produzidas, no máximo, as unidades demandadas no mês. Logo, como MCUj > MCUn, temos que primeiramente, tentar produzir a quantidade máxima do produto “J”. Demanda de “J” no mês = 80 unidades
Consumo de recursos: Matéria-Prima P = 1,2 kg/unid. x 80 unidades = 96 kg (Disponibilidade de P = 180 kg) Matéria-Prima G = 2 kg/unid. x 80 unidades = 160 kg (Disponibilidade de G = 180 kg) Horas-Máquina T = 2 h/unid. h/unid. x 80 unidades = 160 h (Disponibilidade de T = 300 h) Horas-Máquina S = 0 h/unid. x 80 unidades unidades = 0 h (Disponibilidade (Disponibilidade de S = 170 h) Logo, há recursos suficientes para produzir as 80 unidades do produto “J”. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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V – Quantidade de “N” Produzida: Saldo dos recursos disponíveis: Matéria-Prima P = 180 kg - 96 kg = 84 kg Matéria-Prima G = 180 kg - 160 kg = 20 kg (não é utilizado por “N”) Horas-Máquina T = 300 h - 160 h = 140 h Horas-Máquina S = 170 h Consumo máximo de recursos para produção de “N”
Matéria-Prima P = 84 kg/1 kg/unid. = 84 unidades Horas-Máquina T = 140 h/2 h/unid. = 70 unidades Horas-Máquina S = 170/3 h/unid. = 56,67 unidades
Logo, só é possível produzir, no máximo, 56,67 unidades do produto “N”, pois, para produzir mais, seria necessária uma maior disponibilidade da máquina S. GABARITO: E 3. Determinada empresa industrial é monoprodutora. Nos meses de outubro e novembro passados, apurou o seguinte: Produção (em unidades) Custo Total de Fabricação (em $)
Outubro 3.000 21.000,00
Novembro 3.500 24.000,00
Sabe-se que: I – a empresa apura o custo total de fabricação pelo custeio por absorção; II – a empresa controla seus estoques permanentemente e os avalia pelo método PEPS; III – não houve variação de preços no período. O custo total (CT) é: (a) CT = $ 3.000,00 + $ 6,00/unidade (b) CT = $ 21.000,00 ou $ 24.000,00 (c) CT = $ 7,00/unidade (d) CT = $ 6,86/unidade (e) CT = $ 18.000,00 + $ 1,00/unidade Resolução Custo Total = Custos Fixos + Custos Variáveis Custos Variáveis = (24.000 – 21.000)/(3.500 – 3.000) = 3.000/500 = $ 6,00/unidade Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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Logo, em outubro, como foram produzidas 3.000 unidades, teríamos: Custos Variáveis = 3.000 x 6 = 18.000 Custos Fixos = 21.000 – 18.000 = 3.000 Em novembro: Custos Variáveis = 3.500 x 6 = 21.000 Custos Fixos = 24.000 – 21.000 = 3.000 Custo Total = 3.000 + $ 6,00/unidade GABARITO: A 4. Determinada empresa industrial fabricou e vendeu, no último mês, 2.000 impressoras a jato de tinta colorida e 5.000 impressoras a jato de tinta preto-ebranco. Analise as informações apuradas para fins do custeio baseado em atividade, conforme tabela a seguir: Atividades
Custo (em R$/mês)
Capacidade Colorida Preto-e-Brando Instalada (em ho(em ho(em horas/unidade) ras/unidade) ras/mês) Armazenagem 6.000,00 1.200 0,3 0,1 Montagem 10.000,00 10.000 2 1,2 Testes e Ajus- 18.000,00 9.000 1,8 1 tes Determine o custo da ociosidade incorrido nesse período: Desconsidere qualquer tributo e qualquer informação não apresentada neste enunciado. (a) Mais de $ 6.000,00 (b) Entre $ 4.000,01 e $ 6.000,00 (c) Entre $ 2.000,01 e $ 4.000,00 (d) Entre $ 0,01 e $ 2.000,00 (e) Zero Resolução I – Custo de Ociosidade na Armazenagem: Horas Ociosas (Armazenagem) = 1.200 horas – 0,3 horas x 2.000 – 0,1 x 5.000 => Custo de Ociosidade (Armazenagem) = 1.200 – 600 – 500 = 100 horas Custo de Ociosidade (Armazenagem) = (100 horas/1.200 horas) x $ 6.000,00 = $ 500,00 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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II – Custo de Ociosidade na Montagem: Horas Ociosas (Montagem) = 10.000 horas – 2 horas x 2.000 – 1,2 x 5.000 => Custo de Ociosidade (Montagem) = 10.000 – 4.000 – 6.000 = 0 horas Não há ociosidade na montagem. III – Custo de Ociosidade em Testes e Ajustes: Horas Ociosas (Testes e Ajustes) = 9.000 horas – 1,8 horas x 2.000 – 1 x 5.000 => Custo de Ociosidade (Testes e Ajustes) = 9.000 – 3.600 – 5.000 = 400 horas Custo de Ociosidade (Testes e Ajustes) = (400 horas/9.000 horas) x $ 18.000,00 = $ 800,00 Custo de Ociosidade Total = 500 + 800 = 1.300 GABARITO: D 5. De acordo com a Resolução CFC 1.125/08, avalie as afirmativas a seguir: I – A entidade pode escolher, livremente, se elaborará a DFC pelo método direito ou indireto. II – Se escolher a DFC pelo método direto, é necessário evidenciar adicionalmente a conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais. III – A entidade pode escolher, livremente, se evidenciará o pagamento de juros sobre financiamentos como caixa consumido pela atividade operacional ou como caixa consumido pela atividade de financiamento. Assinale: (a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (c) se somente a afirmativa I estiver correta. (d) se todas as afirmativas estiverem corretas. (e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. Resolução Como é importante saber DFC para a prova, reproduzo da NBC T 3.8, que serve de base para responder a questão.
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NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 3.8 – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Objetivo 1
As informações dos fluxos de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades de liquidez. As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como da época e do grau de segurança de geração de tais recursos.
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Esta norma fornece informação acerca das alterações históricas de caixa e equivalentes de caixa de uma entidade por meio de demonstração que classifique os fluxos de caixa do período por atividades operacionais, de investimento e de financiamento.
Alcance 3
A entidade deve elaborar demonstração dos fluxos de caixa de acordo com os requisitos desta norma e apresentá-la como parte integrante das suas demonstrações contábeis divulgadas ao final de cada período.
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Os usuários das demonstrações contábeis se interessam em conhecer como a entidade gera e usa os recursos de caixa e equivalentes de caixa, independentemente da natureza das suas atividades, mesmo que o caixa seja considerado como produto da entidade, como é o caso de instituição financeira. As entidades necessitam de caixa essencialmente pelas mesmas razões, por mais diferentes que sejam as suas principais atividades geradoras de receita. Elas precisam dos recursos de caixa para efetuar suas operações, pagar suas obrigações e prover um retorno para seus investidores. Assim sendo, esta norma requer que todas as entidades apresentem uma demonstração dos fluxos de caixa.
Benefícios das Informações dos Fluxos de Caixa 5
A demonstração dos fluxos de caixa, quando usada em conjunto com as demais demonstrações contábeis, proporciona informações que habilitam os usuários a avaliar as mudanças nos ativos líquidos de uma entidade, sua estrutura financeira (inclusive sua liquidez e solvência) e sua capacidade para alterar os valores e prazos dos fluxos de caixa, a fim de adaptá-los às mudanças nas circunstâncias e oportunidades. As informações sobre os fluxos de caixa são úteis para avaliar a capacidade de a entidade gerar recursos dessa natureza e possibilitam aos usuários desenvolver modelos para avaliar e comparar o valor presente de futuros fluxos de caixa de diferentes entidades. A demonstração dos fluxos de caixa também melhora a comparabi-
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lidade dos relatórios de desempenho operacional para diferentes entidades porque reduz os efeitos decorrentes do uso de diferentes tratamentos contábeis para as mesmas transações e eventos. 6
Informações históricas dos fluxos de caixa são freqüentemente usadas como indicador do valor, época e grau de segurança dos fluxos de caixa futuros. Também são úteis para verificar a exatidão das avaliações feitas, no passado, dos fluxos de caixa futuros, assim como para examinar a relação entre a lucratividade e os fluxos de caixa líquidos e o impacto de variações de preços.
Definições 7
Os seguintes termos são usados nesta norma, com os significados abaixo especificados: Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis. Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa. Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades diferentes das de investimento e de financiamento. Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa. Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no endividamento da entidade, não classificadas como atividade operacional.
Caixa e Equivalentes de Caixa 8
Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. Para ser considerada equivalente de caixa, uma aplicação financeira deve ter conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estar sujeita a um insignificante risco de mudança de valor.
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Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de financiamento. Assim, deverão ser considerados os saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas-correntes garantidas. A parcela não utiliza-
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da do limite dessas linhas de crédito não deverá compor os equivalentes de caixa. 10
Os fluxos de caixa excluem movimentos entre itens que constituem caixa ou equivalentes de caixa porque esses componentes são parte da gestão financeira da entidade e não parte de suas atividades operacionais, de investimentos ou de financiamento. A gestão do caixa inclui o investimento do excesso de caixa em equivalentes de caixa.
Apresentação de uma Demonstração Demonstração dos Fluxos de Caixa 11
A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa de período classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento.
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A entidade deve apresentar seus fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais, de investimento e de financiamento da forma que seja mais apropriada a seus negócios. A classificação por atividade proporciona informações que permitem aos usuários avaliar o impacto de tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante de seu caixa e equivalentes de caixa. Essas informações podem também ser usadas para avaliar a relação entre essas atividades.
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Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma atividade. Por exemplo, quando o desembolso de caixa para pagamento de um empréstimo inclui tanto os juros como o principal, a parte dos juros pode ser classificada como atividade operacional, mas a parte do principal deve ser classificada como atividade de financiamento.
Atividades Operacionais 14
O montante dos fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais é um indicador-chave da extensão na qual as operações da entidade têm gerado suficientes fluxos de caixa para amortizar empréstimos, manter a capacidade operacional da entidade, pagar dividendos e juros sobre o capital próprio e fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento. As informações sobre os componentes específicos dos fluxos de caixa operacionais históricos são úteis, em conjunto com outras informações, na projeção de futuros fluxos de caixa operacionais.
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Os fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam das transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são: (a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços;
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(b) recebimentos de caixa decorrentes de e outras receitas;
royalties,
honorários, comissões
(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; (d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados; (e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice; (f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e (g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura. Algumas transações, como a venda de um ativo imobilizado, podem resultar em ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento. Entretanto, pagamentos para a produção ou aquisição de ativos destinados a aluguel para terceiros e, em seqüência, serem vendidos, são fluxos de caixa das atividades operacionais. Os recebimentos de aluguéis e das subseqüentes vendas de tais ativos são também fluxos de caixa das atividades operacionais. 16
Uma entidade pode ter títulos e empréstimos para fins de intermediação que sejam semelhantes a estoques adquiridos especificamente para revenda. Portanto, os fluxos de caixa decorrentes da compra e venda desses títulos são classificados como atividades operacionais. Da mesma forma, as antecipações de caixa e os empréstimos feitos por instituições financeiras são comumente classificados como atividades operacionais, uma vez que se referem à principal atividade geradora de receita dessas entidades.
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A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais deve ser fornecida de forma que os usuários tenham elementos para avaliar os efeitos líquidos das atividades operacionais e de outros eventos que afetam o lucro líquido e os fluxos operacionais de caixa em diferentes períodos.
Atividades de Investimento 18
A divulgação em separado dos fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento é importante porque tais fluxos de caixa representam a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar resultados e fluxos de caixa no futuro. Exemplos de fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento são:
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(a) pagamentos de caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo. Esses desembolsos incluem os custos de desenvolvimento ativados e ativos imobilizados de construção própria; (b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo; (c) pagamentos para aquisição de ações ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto desembolsos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou mantidos para negociação imediata ou venda futura); (d) recebimentos de caixa provenientes da venda de ações ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e os mantidos para negociação); (e) adiantamentos de caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira); (f) recebimentos de caixa por liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto adiantamentos e empréstimos de uma instituição financeira); (g) pagamentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e (h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento. Quando um contrato for contabilizado como proteção ( hedge) de uma posição identificável, os fluxos de caixa do contrato devem ser classificados do mesmo modo como foram classificados os fluxos de caixa da posição que estiver sendo protegida. Atividades de Financiamento 19
A divulgação separada dos fluxos de caixa decorrentes das atividades de financiamento é importante por ser útil para prever as exigências sobre futuros fluxos de caixa pelos fornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa decorrentes das atividades de financiamento são: (a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais; (b) pagamentos de caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;
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(c) caixa recebido proveniente da emissão de debêntures, empréstimos, títulos e valores, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos; (d) amortização de empréstimos e financiamentos, incluindo debêntures emitidas, hipotecas, mútuos e outros empréstimos de curto e longo prazos; e (e) pagamentos de caixa por arrendatário, para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro.
Divulgação de Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais 20
A entidade deve divulgar os fluxos de caixa das atividades operacionais, usando: (a) o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas; ou (b) o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou prejuízo é ajustado pelos efeitos: (i) das transações que não envolvem caixa; (ii)de (ii) de quaisquer diferimentos ou outras apropriações por competência sobre recebimentos ou pagamentos operacionais passados ou futuros; e (iii) de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento.
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De acordo com o método direto, as informações sobre as principais classes de recebimentos brutos e de pagamentos brutos podem ser obtidas: (a) dos registros contábeis da entidade; ou (b) ajustando as vendas, os custos das vendas (no caso de instituições financeiras, os componentes formadores da margem financeira, juntamente com as receitas com serviços e tarifas) e outros itens da demonstração do resultado referentes a: (i) mudanças ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar; (ii)outros (ii) outros itens que não envolvem caixa; e (iii) outros itens cujos efeitos no caixa sejam fluxos de caixa decorrentes das atividades de financiamento e de investimento.
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De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de: (a) mudanças ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar; (b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, impostos diferidos, variações cambiais não realizadas, resultado de equivalência patrimonial em investimentos e participação de minoritários, quando aplicável; e (c) todos os outros itens cujos efeitos sobre o caixa sejam fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento ou de financiamento. Alternativamente, o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais pode ser apresentado conforme o método indireto, mostrando as receitas e as despesas divulgadas na demonstração do resultado e as mudanças ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar. A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais deve ser fornecida obrigatoriamente caso a entidade use o método direto para apurar o fluxo líquido das atividades operacionais. A conciliação deve apresentar, separadamente, por categoria, os principais itens a serem reconciliados, à semelhança do que deve fazer a entidade que use o método indireto em relação aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízo para apurar o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais. Além das principais classes de diferimentos, provisões e de outros ajustes ao lucro líquido, essa conciliação deve demonstrar, no mínimo, as mudanças ocorridas no período nos recebíveis relativos às atividades operacionais, nos estoques, assim como nos pagamentos vinculados às atividades operacionais. Recomenda-se às entidades fornecerem outros detalhes dessas categorias de contas que sejam relevantes. Por exemplo, alterações nas contas a receber de clientes em razão da venda de mercadorias, produtos ou serviços poderiam ser apresentadas separadamente das mudanças em outros recebíveis operacionais. Além disso, se o método indireto for utilizado, os montantes de juros pagos (líquidos dos valores capitalizados) e os valores do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido pagos durante o período devem ser informados de forma detalhada em notas explicativas. No caso do imposto de renda, da contribuição social e dos demais tributos, bem como no caso dos encargos com INSS e assemelhados, devem ser claramente destacados os montantes relativos à tributação da entidade. O pagamento dos valores retidos na fonte de terceiros e apenas recolhidos pela entidade é pagamento classificado conforme sua origem como, por exemplo: o recolhimento dos valores retidos da
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mão-de-obra é classificado como parte das despesas operacionais, ou do imobilizado construído com tal mão-de-obra, etc.
Divulgação dos Fluxos de Caixa das Atividades de Investimento e de Financiamento Fi nanciamento 23
A entidade deve apresentar separadamente as principais classes de recebimentos brutos e de pagamentos brutos decorrentes decorre ntes das atividades de investimento e de financiamento, exceto quando os fluxos de caixa, nas condições descritas nos itens 24 e 27, forem apresentados em base líquida.
Divulgação dos Fluxos de Caixa em Base Líquida 24
Os fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais, de investimento e de financiamento podem ser apresentados numa base líquida nas situações em que houver: (a) recebimentos e pagamentos de caixa em favor ou em nome de clientes, quando os fluxos de caixa refletirem mais as atividades dos clientes do que as da própria entidade; e (b) recebimentos e pagamentos de caixa referentes a itens cuja rotação seja rápida, os valores sejam significativos e os vencimentos sejam de curto prazo.
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Exemplos de recebimentos e pagamentos referentes ao item 24 (a) são: (a) movimentação (depósitos e saques) em contas de depósitos à vista em um banco; (b) fundos mantidos para clientes por uma companhia de investimento; e (c) aluguéis cobrados em nome de terceiros e pagos inteiramente aos proprietários dos imóveis.
26
Exemplos de recebimentos e pagamentos referentes ao item 24 (b) são adiantamentos destinados a e o reembolso de: (a) pagamentos e recebimentos relativos aos cartões de crédito de clientes; (b) compra e venda de investimentos; e (c) outros empréstimos tomados a curto prazo, como, por exemplo, os que têm vencimento em três meses ou menos contados a partir da respectiva contratação.
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Os fluxos de caixa decorrentes das seguintes atividades de uma instituição financeira podem ser apresentados em base líquida:
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(a) recebimentos e pagamentos de caixa pelo aceite e resgate de depósitos a prazo fixo; (b) colocação de depósitos ou sua retirada; (c) adiantamentos e empréstimos de caixa feitos a clientes, e a amortização desses adiantamentos e empréstimos.
Fluxos de Caixa em Moeda Estrangeira 28
Os fluxos de caixa decorrentes de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na moeda funcional da entidade, convertendo-se o montante em moeda estrangeira à taxa cambial na data de cada fluxo de caixa.
29
Os fluxos de caixa de controlada no exterior devem ser convertidos para a moeda funcional da controladora, utilizando-se a taxa cambial na data de cada fluxo de caixa.
30
Os fluxos de caixa denominados em moeda estrangeira devem ser divulgados de acordo com a NBC T 7 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis. A taxa média ponderada de câmbio para um período pode ser utilizada para registrar as transações em moeda estrangeira ou para a conversão dos fluxos de caixa de controlada no exterior, se o resultado não for substancialmente diferente daquele que seria obtido se as taxas de câmbio efetivas das datas de cada fluxo de caixa fossem usadas para esses fins. De acordo com a citada NBC T 7, não é permitido o uso da taxa de câmbio da data do balanço patrimonial para conversão da demonstração dos fluxos de caixa de controladas ou coligadas no exterior.
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Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras não são fluxos de caixa. Todavia, o efeito das mudanças nas taxas cambiais sobre o caixa e equivalentes de caixa, mantidos ou devidos em moeda estrangeira, é apresentado na demonstração dos fluxos de caixa, a fim de reconciliar o caixa e equivalentes de caixa no começo e no fim do período. Esse valor é apresentado separadamente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento e inclui as diferenças, se existirem, caso tais fluxos de caixa tivessem sido divulgados às taxas de câmbio do fim do período.
Juros e Dividendos 32
Os fluxos de caixa referentes a juros, dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos e pagos devem ser apresentados separadamente. Cada um deles deve ser classificado c lassificado de maneira uniforme, de período a período, como decorrentes de atividades operacionais, de investimento ou de financiamento.
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O valor total dos juros pagos durante o período é divulgado na demonstração dos fluxos de caixa, quer tenha sido reconhecido como despesa na demonstração do resultado, quer tenha sido capitalizado, como decorrente de atividades de investimento.
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Os juros pagos e recebidos e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos são comumente classificados como fluxos de caixa operacionais em instituições financeiras. Todavia, não há consenso sobre a classificação desses fluxos de caixa para outras entidades. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados como fluxos de caixa operacionais, porque eles entram na determinação do lucro líquido ou prejuízo. Alternativamente, os juros pagos e os juros e dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados como fluxos de caixa de financiamento e fluxos de caixa de investimento, respectivamente, porque são custos de obtenção de recursos financeiros ou retorno sobre investimentos.
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Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como fluxo de caixa de financiamento porque são custos da obtenção de recursos financeiros. Alternativamente, os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como componente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, a fim de auxiliar os usuários a determinar a capacidade de a entidade pagar dividendos e juros sobre o capital próprio utilizando os fluxos de caixa operacionais.
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Esta norma encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato.
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 37
Os fluxos de caixa referentes ao imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido devem ser apresentados separadamente como fluxos de caixa das atividades operacionais, a menos que possam ser especificamente relacionados com atividades de financiamento e de investimento.
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Os impostos sobre a renda resultam de transações que dão lugar a fluxos de caixa classificados como atividades operacionais, de investimento ou de financiamento na demonstração dos fluxos de caixa. Embora a despesa com impostos possa ser prontamente identificável com as atividades de investimento ou de financiamento, torna-se às vezes impraticável identificar os respectivos fluxos de caixa dos impostos, que podem, também, ocorrer em período diferente dos fluxos de caixa da transação básica. Portanto, os impostos pagos são comumente classificados como fluxos de caixa das ativi-
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dades operacionais. Todavia, quando for praticável identificar o fluxo de caixa dos impostos com uma determinada transação, da qual resultem fluxos de caixa que sejam classificados como atividades de investimento ou de financiamento, o fluxo de caixa dos impostos deve ser classificado como atividade de investimento ou de financiamento, conforme seja apropriado. Quando os fluxos de caixa dos impostos forem alocados em mais de uma classe de atividade, o valor total dos impostos pagos do período também deve ser divulgado.
Investimentos em Controladas, Coligadas e Empreendimentos em Conjunto 39
Quando a contabilização do investimento baseia-se no método da equivalência patrimonial ou no método de custo, a entidade investidora fica limitada a apresentar, na demonstração dos fluxos de caixa, os fluxos de caixa entre a própria entidade investidora e a entidade na qual participe (por exemplo, coligada ou controlada), representados, por exemplo, por dividendos e por adiantamentos.
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A entidade que contabilize seu investimento em uma entidade de controle conjunto, utilizando a consolidação proporcional, deve incluir em sua demonstração consolidada dos fluxos de caixa sua parte proporcional nos fluxos de caixa da entidade controlada em conjunto. A entidade que contabilize tais investimentos usando o método da equivalência patrimonial deve incluir, em sua demonstração dos fluxos de caixa, os fluxos de caixa referentes a seus investimentos na entidade de controle conjunto e as distribuições de lucros e outros pagamentos ou recebimentos entre a entidade e a entidade de controle conjunto.
Aquisições e Vendas de Controladas e Outras Unidades de Negócios 41
Os fluxos de caixa totais decorrentes da obtenção e da perda de controle de controladas ou outros negócios devem ser apresentados separadamente e classificados como atividades de investimento.
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A entidade deve divulgar, no total, com respeito tanto à obtenção quanto à perda do controle de controladas ou outros negócios que ocorreram durante o período, cada um dos seguintes itens: (a) o montante total pago para obtenção do controle ou o montante total recebido na perda do controle; (b) a parcela do montante total de compra ou de venda paga ou recebida em caixa e em equivalentes de caixa; (c) o saldo de caixa e equivalentes de caixa das controladas ou outros negócios sobre os quais o controle foi obtido ou perdido; e
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(d) o valor dos ativos e passivos (exceto caixa e equivalentes de caixa) das controladas e outros negócios sobre os quais o controle foi obtido ou perdido, resumido pelas principais classificações. 43
A apresentação separada dos fluxos de caixa resultantes da obtenção ou da perda de controle de controladas ou outros negócios, em linhas específicas da demonstração, juntamente com a apresentação separada dos valores dos ativos e passivos adquiridos ou alienados, possibilita a distinção desses fluxos de caixa dos demais decorrentes de outras atividades operacionais, de investimento e de financiamento. Os efeitos dos fluxos de caixa decorrentes das vendas não devem ser deduzidos dos efeitos decorrentes das aquisições.
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O valor total de caixa pago ou recebido como montante transferido para obtenção ou perda do controle de controladas ou outros negócios deve ser apresentado na demonstração dos fluxos de caixa, líquido do saldo de caixa ou equivalentes de caixa da controlada ou outra unidade de negócio adquirida ou alienada.
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Os fluxos de caixa decorrentes de mudanças no percentual de participação em uma controlada que não resultem na perda do controle devem ser classificados como caixa das atividades de financiamento.
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As mudanças no percentual de participação em uma controlada que não resultem na perda de controle, tais como compras de novas ações ou vendas de parte das ações da controlada, posteriormente ao momento da obtenção do controle, devem ser contabilizadas como transações de capital entre sócios ou acionistas. acionistas. Portanto, o fluxo de caixa resultante resultante é classificado classificado da mesma forma que outras transações entre sócios ou acionistas, como atividade de financiamento.
Transações que não Envolvem Caixa ou Equivalentes de Caixa 47
Transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de caixa ou equivalentes de caixa não devem ser incluídas na demonstração dos fluxos de caixa. Tais transações devem ser divulgadas nas notas explicativas às demonstrações contábeis, de modo que forneçam todas as informações relevantes sobre essas atividades de financiamento e de investimento.
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Muitas atividades de investimento e de financiamento não impactam diretamente os fluxos de caixa, embora afetem a estrutura de capital e de ativos de uma entidade. A não-inclusão dessas transações é consistente com o objetivo da demonstração dos fluxos de caixa, visto que tais itens não envolvem fluxos de caixa no período corrente. Exemplos de transações que não envolvem o caixa ou equivalente de caixa são:
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(a) a aquisição de ativos com assunção direta do respectivo passivo ou por meio de arrendamento financeiro; (b) a aquisição de entidade por meio de emissão de ações; e (c) a conversão de dívida em capital.
Componentes de Caixa e Equivalentes de Caixa 49
A entidade deve divulgar os componentes de caixa e equivalentes de caixa e deve apresentar uma conciliação dos valores em sua demonstração dos fluxos de caixa com os respectivos itens divulgados no balanço patrimonial.
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Em vista da variedade de práticas de gestão de caixa e de produtos bancários, a entidade deve divulgar a política que adota na determinação da composição do caixa e equivalentes de caixa.
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O efeito de qualquer mudança na política para determinar os componentes de caixa e equivalentes de caixa, como, por exemplo, mudança na classificação dos instrumentos financeiros previamente considerados como parte da carteira de investimentos da entidade, deve ser apresentado de acordo com regra específica da NBC T 19.11 – Mudanças nas Práticas Contábeis, nas Estimativas e Correção de Erros.
Outras Divulgações 52
A entidade deve divulgar, em nota explicativa, acompanhada de um comentário da administração, os saldos de caixa e equivalentes de caixa que não estejam disponíveis para uso pelo grupo (ver item seguinte).
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Existem diversas circunstâncias em que os saldos de caixa e equivalentes de caixa não estão disponíveis para uso do grupo. Entre os exemplos estão saldos de caixa e equivalentes de caixa em poder de controlada que opere em país no qual se apliquem controles cambiais ou outras restrições legais que impeçam o uso geral dos saldos pela controladora ou outras controladas.
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Informações adicionais podem ser importantes para que os usuários entendam a posição financeira e a liquidez da entidade. A divulgação de tais informações em nota explicativa é recomendada e pode incluir: (a) o valor de linhas de crédito obtidas, mas não utilizadas, que podem estar disponíveis para futuras atividades operacionais e para satisfazer s atisfazer compromissos de capital, indicando restrições, se houver, sobre o uso de tais linhas de crédito; (b) o valor dos fluxos de caixa de cada uma das atividades operacionais, de investimento e de financiamento, referentes aos investimentos em
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entidades de controle conjunto, contabilizado mediante o uso da consolidação proporcional; (c) o valor dos fluxos de caixa que representam aumentos na capacidade operacional, separadamente dos fluxos de caixa que são necessários para apenas manter a capacidade operacional; (d) o valor dos fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais, de investimento e de financiamento de cada segmento industrial, comercial ou de serviços e geográfico; (e) os montantes totais dos juros e dividendos e juros sobre o capital próprio, pagos e recebidos, separadamente, bem como o montante tot otal do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido pagos, neste caso destacando os montantes relativos à tributação da entidade daqueles retidos na fonte de terceiros e apenas recolhidos pela entidade (item 22). 55
A divulgação separada dos fluxos de caixa que representam aumentos na capacidade operacional e dos fluxos de caixa que são necessários para manter a capacidade operacional é útil para permitir ao usuário determinar se a entidade está investindo adequadamente na manutenção da sua capacidade operacional. A entidade que não investe adequadamente na manutenção de sua capacidade operacional pode estar prejudicando a futura lucratividade em favor da liquidez corrente e da distribuição de lucros aos proprietários.
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A divulgação dos fluxos de caixa por segmento permite aos usuários obter melhor entendimento da relação entre os fluxos de caixa dos negócios, como um todo, e os de suas partes componentes, e a disponibilidade e variabilidade dos fluxos de caixa por segmento.
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As demonstrações contábeis não devem divulgar o valor dos fluxos de caixa por ação. Nem o fluxo de caixa líquido nem quaisquer de seus componentes substituem o lucro líquido como indicador de desempenho da entidade, como a divulgação de um fluxo de caixa por ação poderia sugerir.
Análise das alternativas: I – A entidade pode escolher, livremente, se elaborará a DFC pelo método direito ou indireto. II – Se escolher a DFC pelo método direto, é necessário evidenciar adicionalmente a conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais. III – A entidade pode escolher, livremente, se evidenciará o pagamento de juros sobre financiamentos como caixa consumido pela atividade operacional ou como caixa consumido pela atividade de financiamento. Diante da NBC T 3.8, as três alternativas estão CORRETAS. GABARITO: D
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6. Segundo a Resolução CFC 921/01, determinada empresa firma contrato de arrendamento mercantil na qualidade de arrendatária, em que na data de opção, o valor residual é significativamente inferior ao valor de mercado do bem. A dívida decorrente do arrendamento deverá ficar mensurada e evidenciada em seu patrimônio do seguinte modo: (a) pelo valor zero, pois a arrendatária não deve ter nada em seu patrimônio. (b) pelo valor nominal, parte no Passivo Circulante e parte no Passivo Não CircuC irculante. (c) pelo valor presente, parte no Passivo Circulante e para no Passivo Não Circulante. (d) pelo valor presente, parte no Passivo Não Circulante. (e) pelo valor nominal, no Passivo Não Circulante. Resolução De acordo com a Resolução no CFC 921/01: Classifica-se como arrendamento financeiro a modalidade em que: a) as contraprestações e demais pagamentos previstos no contrato, devidos pela arrendatária, são suficientes para que o arrendador recupere o custo do bem arrendado durante o prazo contratual da operação e, adicionalmente, obtenha retorno sobre os recursos investidos; b) o valor residual - que é a parcela do principal, não incluída nas contraprestações a serem pagas pela arrendatária, e que serve de base para a opção de compra do bem arrendado - é significativamente inferior ao valor de mercado do bem na data da opção; e c) o bem objeto de arrendamento é de tal maneira específico que somente aquele arrendatário pode utilizá-lo em sua atividade econômica. Além disso, no caso de arrendamento financeiro: financeiro : O valor do bem arrendado integra o imobilizado no ativo permanente, devendo ser identificado como sendo objeto de arrendamento financeiro, em contrapartida ao valor total das contraprestações e do valor residual que deve ser registrado no passivo circulante ou no exigível a longo prazo. GABARITO: C
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7. A empresa Industrial J, no ano 1, efetuou adequadamente o lançamento contábil relativo ao teste de recuperabilidade do valor contábil de determinado equipamento, sabendo-se que: I – o valor do registro original desse equipamento é $ 80.000,00. A depreciação acumulada do equipamento, até a data do teste, é $ 50.000,00; II – o valor de mercado desse equipamento, na data do teste, é $ 32.000,00. Caso a Empresa J vendesse o equipamento na data do teste, incorreria em gastos associados a tal transação no montante de $ 5.000,00; III – caso a Empresa J não vendesse o equipamento e continuasse utilizando-o no processo produtivo, seria capaz de produzir 5.000 unidades do produto Ju por ano pelos próximos 4 anos (assuma que a produção anual ocorra no final de cada ano). Ao final desse período, o equipamento se reduziria a sucata. O preço de venda do produto Ju é $ 5,00 por unidade. Os gastos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de produto Ju é $ 3,00. O custo de capital da Empresa Ju é 10% ao ano. IV – a Empresa J é sediada num paraíso fiscal: portanto, ignore qualquer tributo. Segundo a Resolução CFC 1.110/07, indique o valor da variação que deverá sofrer o resultado da Empresa J. (a) Zero. (b) Entre - $ 4.000,00 e - $ 2.000,00 (c) Entre - $ 2.000,00 e - $ 0,01 (d) Entre - $ 6.000,00 e - $ 4.000,00 (e) Entre $ 0,01 e $ 2.000,00 Resolução I – Cálculo do Valor Contábil do Equipamento: Valor de Registro – Equipamento (-) Depreciação Acumulada Valor Contábil – Equipamento
80.000 (50.000) 30.000
II – Cálculo do Valor Líquido de Venda do Equipamento: Valor de Mercado – Equipamento (-) Gastos Incorridos na Transação de Venda Valor Líquido de Venda
32.000 (5.000) 27.000
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III – Cálculo do Valor em Uso do Equipamento: I – Ano 1: Receita Bruta de Vendas = 5.000 unidades x R$ 5,00 25.000 (-) Gastos incorridos na produção e venda = 5.000 x R$ 3,00 (15.000) Resultado do Ano 1 10.000 Custo de Capital = 10% ao ano Valor Presente 1 = 10.000/(1 + 10%) = 10.000/1,1 = 9.090,90 II – Ano 2: Receita Bruta de Vendas = 5.000 unidades x R$ 5,00 25.000 (-) Gastos incorridos na produção e venda = 5.000 x R$ 3,00 (15.000) Resultado do Ano 2 10.000 Valor Presente 2 = 10.000/(1 + 10%) 2 = 10.000/1,12 = 8.264,46 III – Ano 3: Receita Bruta de Vendas = 5.000 unidades x R$ 5,00 25.000 (-) Gastos incorridos na produção e venda = 5.000 x R$ 3,00 (15.000) Resultado do Ano 3 10.000 Valor Presente 3 = 10.000/(1 + 10%) 3 = 10.000/1,13 = 7.513,15 Valor em Uso = 9.090,90 + 8.264,46 + 7.513,15 = 24.868,52 IV – Cálculo do Valor Recuperável: Valor Líquido de Venda = 27.000 Valor em Uso = 24.868,52 Como o valor em uso é menor que o valor líquido de venda: Valor Recuperável = Valor Líquido de Venda = 27.000 Valor Recuperável 27.000 (-) Valor Contábil (30.000) Perda por Desvalorização (3.000) – entendo, neste caso, que deveria haver uma variação no resultado de –3.000,00 (alternativa “b”). GABARITO: A (gabarito provisório)
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Considerando somente os dados apresentados a seguir, responda às questões 8 e 9 A Cia. BN vende o produto M. A empresa apresenta o seguinte balanço em 01/10/X8: Ativo Passivo + Patrimônio Líquido Disponibilidades 100.000 Fornecedores 50.000 Estoques 90.000 Contas a Pagar 40.000 Móveis e Utensílios 120.000 Capital Social 160.000 (-) Depreciação Acumulada -50.000 Lucros Acumulados 10.000 Total 266.000 Total 260.000 Informações adicionais: I – o Estoque é constituído por 5.000 unidades de mercadorias “M” adquiridas por R$ 18 cada. A empresa adota o CMPM (Custo Médio Ponderado Móvel) – controle permanente; II – os Móveis e Utensílios são depreciados à taxa de 10% ao ano. A empresa efetuou as seguintes operações no mês de outubro de X8: Data Evento 02 Compra de 1.000 unidades unidades de M por R$ 30,00 cada, para pagar em novembro de X8. 05 Compra de 2.000 unidades unidades de M por R$ 20,00 20,00 cada, à vista. 10 Venda de 6.000 6.000 unidades unidades de M por R$ 32,00 cada, cada, sendo sendo que que metade metade à vista e metade a prazo para recebimento em 30 dias. 15 Venda de 1.000 unidades de M por R$ 31,00 cada, à vista. 22 Compra de 6.000 unidades unidades de M por R$ 25,00 25,00 à vista. 25 Venda de 3.000 unidades de M por R$ 31,00 cada, à vista. 26 Pagamento de R$ 42.000,00 aos fornecedores e da totalidade do saldo das contas a pagar. 31 Reconhecimento e pagamento de despesas administrativas e comerciais no montante total de R$ 46.000,00, sendo R$ 30.000,00 relativos a serviços de terceiros e o restante a pessoal próprio. 31 Apropriação mensal de despesa de depreciação dos móveis e utensílios. 8. Determine o valor do estoque final de mercadorias em 31/outubro/X8. (a) Menor que 87.000,00 (b) Entre 87.000,01 e 89.000,00 (c) Entre 89.000,01 e 94.000,00 (d) Entre 94.000,01 e 99.000,00 (e) Maior que 99.000,00
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Resolução Vamos efetuar os lançamentos corresposdentes, para fins didáticos e fazer os cálculos: Estoque Inicial = 5.000 unidades a R$ 18,00 cada (Custo Médio Ponderado Móvel) I - Compra de 1.000 unidades unidades de M por R$ 30,00 30,00 cada, para pagar em novembro de X8. Mercadorias a Fornecedores
1.000 x 30 = 30.000
Estoque Atual = 6.000 unidades Preço Médio dos Estoques = (5.000 x 18 + 1.000 x 30)/6.000 = R$ 20,00 II - Compra de 2.000 unidades de M por R$ 20,00 cada, à vista. Mercadorias a Caixa 2.000 x 20 = 40.000 Estoque Atual = 8.000 unidades Preço Médio dos Estoques = R$ 20,00 III - Venda de 6.000 unidades de M por R$ 32,00 cada, sendo que metade à vista e metade a prazo para recebimento em 30 dias. Receita de Vendas = 6.000 x R$ 32,00 = R$ 192.000,00 Diversos a Receita Bruta de Vendas Caixa 96.000 Clientes 96.000 CMV a Mercadorias
192.000
6.000 x 20 = 120.000
Estoque Atual = 2.000 unidades Preço Médio dos Estoques = R$ 20,00 IV - Venda de 1.000 unidades de M por R$ 31,00 cada, à vista. Receita de Vendas = 1.000 x R$ 31,00 = R$ 31.000,00 Caixa a Receita Bruta de Vendas
31.000
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a Mercadorias
1.000 x 20 = 20.000
Estoque Atual = 1.000 unidades Preço Médio dos Estoques = R$ 20,00 V - Compra de 6.000 unidades de M por R$ 25,00 à vista. Mercadorias a Caixa 6.000 x 25 = 150.000 Estoque Atual = 7.000 unidades Preço Médio dos Estoques = (1.000 x 20 + 6.000 x 25)/7.000 = 24,28 VI - Venda de 3.000 unidades de M por R$ 31,00 cada, à vista. Receita de Vendas = 3.000 x R$ 31,00 = R$ 93.000,00 Caixa a Receita Bruta de Vendas CMV a Mercadorias
93.000
3.000 x 24,28 = 72.857,14
Estoque Atual = 4.000 unidades Preço Médio dos Estoques = R$ 24,28 Estoque Final de Mercadorias = 4.000 unidades x R$ 24,28 = R$ 97.142,86 GABARITO: D 9. Determine o percentual do valor adicionado que foi disponibilizado aos proprietários da entidade na forma de lucros retidos, em outubro/X8. (a) Menor que 20% (b) Entre 20,01% e 40% (c) Entre 40,01% e 60% (d) Maior que 80% (e) Entre 60,01% e 80% Resolução Terminando os lançamentos da questão: VII - Pagamento de R$ 42.000,00 aos fornecedores e da totalidade do saldo das contas a pagar. Diversos a Caixa Fornecedores
42.000
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Contas a Pagar
40.000
82.000
VIII - Reconhecimento e pagamento de despesas administrativas e comerciais no montante total de R$ 46.000,00, sendo R$ 30.000,00 relativos a serviços de terceiros e o restante a pessoal próprio. Despesas Comerciais e Administrativas a Caixa 46.000 Sendo: Despesas com Serviços de Terceiros = 30.000 Despesas com Pessoal Próprio = 16.000 IX - Apropriação mensal de despesa de depreciação dos móveis e utensílios. Depreciação de Móveis e Utensílios = 10% ao ano/12 meses x 120.000 = 1.000 Despesas com Depreciação a Depreciação Acumulada 1.000 X – Apuração do Resultado do Exercício Receita de Vendas = 192.000 + 31.000 + 93.000 (-) CMV = 120.000 + 20.000 + 72.857,14 Lucro Bruto (-) Despesas Comerciais e Administrativas (-) Despesas com Depreciação Lucro Líquido do Exercício
316.000 (212.857,14) 103.142,86 (46.000,00) (1.000,00) 56.142,86
XI – Demonstração do Valor Adicionado 10/2008 % 1-RECEITAS 1.1. Vendas de mercadoria, produtos e serviços
316.000
2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 2.1. Materiais consumidos 2.2. Outros custos de produtos e serviços vendidos (Despesas com Serviços de Terceiros) 3 - RETENÇÕES
(212.857, 14) (30.000,0 0)
3.1. Depreciação, Depreciação , amortização e exaustão
(1.000,00)
4 -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE 6 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR
72.142,86 100%
7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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7.1. Empregados Salários e encargos 7.5. Lucros retidos/prejuízo retidos/preju ízo do exercício
16.000 16.000/72.142,8 6 = 22,18% 50.142,8 50.142,86/72.1 6 42,86 = 77,82%
GABARITO: E Bons estudos a todos e até a próxima aula, Moraes Junior
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Prova 10. Auditor – TCE/AL – 2008 - FCC Lista de Questões Comentadas Nesta Aula 147. Uma companhia adquiriu em janeiro de 2007 um imóvel para utilização em suas atividades operacionais pelo valor total de R$ 1.000.000,00, sendo 20% à vista e o restante a ser quitado em 80 parcelas mensais e consecutivas a partir de fevereiro de 2007. Em conseqüência de todos os lançamentos contábeis relativos à aquisição desse imóvel ao longo do ano-calendário de 2007, é correto afirmar, considerando-se apenas esse lançamento, que o total do Ativo da companhia em 2007 aumentou (em R$): (a) 1.000.000,00 (b) 800.000,00 (c) 760.000,00 (d) 690.000,00 (e) 680.000,00 148. Na Demonstração de Resultado da Cia. Comercial Estrela D´Oeste de 31 de dezembro de 2001, o valor total da Receita Operacional Bruta da sociedade correspondeu a R$ 200.000,00, sendo que as deduções de vendas representam 23% dessa importância. Nessa mesma demonstração, o Custo das Mercadorias Vendidas foi equivalente a 55% da Receita Operacional Líquida e o valor do Estoque Final de Mercadorias correspondeu a R$ 80.000,00. Considerando apenas essas informações, o Lucro Operacional Bruto, a Receita Operacional Líquida e o Custo das Mercadorias Vendidas foram, em R$, respectivamente, (a) 115.300,00, 246.000,00 e 110.700,00 (b) 115.300,00, 200.000,00 e 110.700,00 (c) 87.300,00, 200.000,00 e 110.700,00 (d) 69.300,00, 177.000,00 e 84.700,00 (e) 69.300,00, 154.000,00 e 84.700,00 149. Ao se contabilizar a proposta de destinação do resultado do exercício na escrituração comercial da companhia, de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por Ações, deverá ser registrada, se houver a (a) distribuição de dividendos, a débito da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. (b) formação da reserva legal, a crédito da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. (c) da distribuição de dividendos, a crédito da conta do Patrimônio Líquido. (d) da distribuição de dividendos, a débito da conta do Passivo Circulante. (e) formação da reserva legal, a débito da conta de Apuração do Resultado do Exercício.
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150. Representa aplicação de recursos na Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (a) o aumento do Passivo Exigível a Longo Prazo. (b) o resultado positivo da equivalência patrimonial. (c) o aumento de imobilizado decorrente de integralização de capital em bens. (d) a redução do Ativo Circulante. (e) a venda de bens do Ativo Imobilizado mesmo sem lucro. 151. O total dos ativos da Cia. Alpha montava, em 31-12-2007, a R$ 860.000,00 e o de sua controlada, a Cia. Beta, R$ 420.000,00. Na mesma data, a Cia. Alpha tinha um crédito de R$ 50.000,00 em relação à sua controlada devido a empréstimos efetuados; o valor de seu investimento na sua controlada correspondia a R$ 160.000,00. É correto afirmar que, efetuando-se o Balanço Patrimonial Consolidado das duas companhias, o valor total do Ativo Consolidado corresponde, em R$, a (a) 1.050.000,00 (b) 1.070.000,00 (c) 1.120.000,00 (d) 1.180.000,00 (e) 1.230.000,00
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Prova 11 - Ministério da Cultura – Téc. em Contabilidade – 2006 – FGV Lista de Questões Comentadas Nesta Aula 152. Uma empresa comercial adquiriu a prazo mercadorias para revenda no valor de R$ 200.000,00. O ICMS incidente na venda e destacado na nota fiscal foi de R$ 36.000,00. Na operação realizada, também, houve a cobrança de IPI na alíquota de 10%. Na empresa adquirente, o contador, utilizando a melhor técnica de escrituração, deverá efetuar o registro do fato contábil por lançamento de: (a) 1ª fórmula. (b) 2ª fórmula. (c) 3ª fórmula. (d) 4ª fórmula. (e) fórmula complexa. 153. No final do exercício, após a realização de todos os ajustes necessários e do encerramento das contas de resultado, o contador de uma determinada empresa realizou o seguinte lançamento: I. Lucros/Prejuízos Acumulados II. a Resultado do Exercício Com base no registro efetuado, podemos afirmar que o resultado apurado no exercício foi: (a) positivo, transferindo-o para a conta Lucros/Prejuízos Acumulados. (b) negativo, sendo absorvido pelo saldo da conta Lucros/Prejuízos Acumulados. (c) positivo, absorvendo o saldo remanescente da conta Resultado do Exercício. (d) negativo, absorvendo quase que totalmente o saldo da conta Lucros/Prejuízos Acumulados. (e) nulo, e foi feito o ajuste necessário na conta do Patrimônio Líquido para a justar o patrimônio da empresa. 154. Das contas mencionadas abaixo, assinale a alternativa que contém as que normalmente apresentam saldo credor. (a) Contas a Receber – Provisão para o 13º Salário (b) Fornecedores – Duplicatas Descontadas (c) Capital a Integralizar – Juros Ativos (d) Seguros Pagos Antecipadamente – Depreciação (e) Descontos Condicionais Obtidos – Despesas Antecipadas 155. Uma empresa recebeu, diretamente de um determinado cliente, um cheque referente ao pagamento de uma duplicata de sua emissão no valor de R$ 3.000,00, adicionado de juros de mora de R$ 500,00. Assinale a alternativa que contém o lançamento contábil efetuado pela empresa para registro da operação realizada (para simplificação foram omitidos a data e o histórico referentes ao fato). Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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(a)
Bancos 3.000,00 Juros Ativos 500,00 a Duplicatas a Receber 3.500,00
(b)
Bancos 3.500,00 a Duplicatas a Receber 3.000,00 a Juros Ativos 500,00
(c)
Bancos 3.500,00 a Duplicatas Descontadas 3.000,00 a Juros Ativos 500,00
(d)
Caixa 3.000,00 Juros Ativos 500,00 a Duplicatas a Receber 3.500,00
(e)
Caixa 3.500,00 a Juros Ativos 500,00 a Duplicatas a Receber 3.000,00
156. Uma empresa comercial utiliza o regime de inventário permanente e o método custo médio ponderado para controle do seu estoque de mercadorias. Durante o mês de março, realizou as seguintes operações com mercadorias para revenda: I. 08/03 – compra de 30 unidades a R$ 18,00 cada; II. 15/03 – venda de 9 unidades a R$ 22,00; III. 22/03 – compra de 12 unidades a R$ 24,00 cada; e IV. 28/03 – venda de 23 unidades a R$ 30,00 cada. Sabendo-se que o estoque inicial era de 15 unidades com um custo unitário de R$ 12,00 e que as operações com mercadorias estavam desoneradas de impostos, o custo das mercadorias vendidas e o lucro bruto no período foram, respectivamente, iguais a: (a) R$ 180,00 e R$ 132,00. (b) R$ 450,00 e R$ 330,00. (c) R$ 558,00 e R$ 132,00. (d) R$ 558,00 e R$ 330,00. (e) R$ 888,00 e R$ 330,00. 157. Uma empresa comercial foi constituída no início de um determinado exercício com capital inicial de R$ 10.000,00 integralizado em espécie. Durante o exercício, realizou as seguintes operações: I. comprou mercadorias para revenda no montante de R$ 8.000,00, sendo pagos 50% à vista; Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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II. adquiriu diversos mobiliários, por R$ 6.000,00, pagando no ato 25%; III. vendeu 80% das mercadorias estocadas, por R$ 10.000,00, recebendo à vista R$ 7.000,00 e o restante a prazo; IV. pagou salários e diversas despesas administrativas no montante de R$ 1.800,00, em espécie; V. efetuou pagamento de 75% das dívidas a fornecedores pela compra das mercadorias; VI. constituiu a parcela para crédito de liquidação duvidosa, no valor referente a 1,5%; VII. o ICMs incidente nas vendas e compras foi de 20%. Com os dados acima, no final do exercício, o somatório das contas devedoras, relacionadas no balancete de verificação, levantado pelo contador da empresa será de: (a) R$ 27.545,00. (b) R$ 27.500,00. (c) R$ 25.545,00. (d) R$ 25.500,00. (e) R$ 22.125,00. 158. Uma determinada empresa efetua o desconto de várias duplicatas de sua emissão a vencer, em um banco comercial, no valor total de R$ 100.000,00. O banco cobrou para realizar a operação Despesas Financeiras, compreendo juros e taxas bancárias, no montante de R$ 5.000,00, depositando o valor líquido na conta corrente da empresa. A operação descrita implica um fato administrativo da seguinte natureza: (a) modificativo aumentativo. (b) modificativo diminutivo. (c) misto aumentativo. (d) misto diminutivo. (e) permutativo. 159. Em 31/12/2005 foi elaborado, de acordo com as normas vigentes, o balanço patrimonial de uma empresa, que demonstrava entre outros os seguintes subgrupos: (valores em reais) Ativo Circulante .................................................... 2.325.000,00 Realizável a Longo Prazo ........................................... 75.000,00 Exigível a Longo Prazo ............................................ 375.000,00 Ativo Permanente .................................................... 900.000,00 Como informação complementar, extraída ainda do mesmo balanço, o capital circulante líquido era de R$ 675.000,00. Com os dados fornecidos, podemos afirmar que o valor do Patrimônio Líquido, demonstrado no balanço, era igual a: (a) R$ 2.925.000,00. (b) R$ 2.280.000,00. (c) R$ 2.250.000,00. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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(d) R$ 1.950.000,00. (e) R$ 1.275.000,00. 160. No início de abril de 2001 uma empresa adquiriu um equipamento por R$ 130.000,00. Sua vida útil foi estimada em 10 anos, com um valor residual de R$ 10.000,00. Sabendo-se que a empresa adota o método linear, no balanço patrimonial levantado em 31 de dezembro de 2005, esse bem já terá sido depreciado aproximadamente em (resultado com duas casas decimais): (a) 40,00%. (b) 43,08%. (c) 43,85%. (d) 46,67%. (e) 47,50%. 161. Uma empresa, ao elaborar no final do exercício o seu balanço patrimonial, seguindo a estrutura estabelecida pelas Normas Brasileiras de Contabilidade, deverá dispor no Ativo Circulante as contas na seguinte ordem de apresentação: (a) Caixa, Duplicatas a Receber, Bancos, Estoques, Aplicações Financeiras, Despesas Antecipadas. (b) Caixa, Bancos, Aplicações Financeiras, Estoques, Duplicatas a Receber, Despesas Antecipadas, Duplicatas Descontadas. (c) Bancos, Caixa, Duplicatas a Receber, Despesas Antecipadas, Estoques, Aplicações Financeiras. (d) Caixa, Bancos, Aplicações Financeiras, Duplicatas a Receber, Duplicatas Descontadas, Estoques, Despesas Antecipadas. (e) Bancos, Caixa, Estoques, Duplicatas a Receber, Duplicatas Descontadas, Despesas Antecipadas, Aplicações Financeiras. 162. No final do exercício, antes da elaboração das demonstrações financeiras, o razão apresentava, entre outras, as seguintes contas com seus respectivos saldos (valores em reais): Estoque de Mercadorias ................................................. 6.000,00 Duplicatas a Pagar .........................................................8.000,00 Despesas Gerais .......................................................... 13.000,00 Despesas de Salários ..................................................... 6.000,00 Reserva Legal ................................................................2.000,00 Caixa ..........................................................................10.000,00 Lucros/Prejuízos Acumulados .......................................... 4.000,00 Capital Social ...............................................................17.000,00 Capital a Integralizar .......................................................2.000,00 Receitas Financeiras ....................................................... 1.000,00 Ações em Tesouraria ...................................................... 2.500,00 Receitas de Vendas ...................................................... 19.000,00 Despesas Financeiras ..................................................... 2.000,00 Custo das Mercadorias Vendidas ........................................7.500,00 Equipamentos..................................................................8.000,00 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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Empréstimos Obtidos.......................................................15.000,00 Clientes ..........................................................................9.000,00 Considerando as informações acima, o balanço patrimonial do exercício apresentaria o seguinte valor do Patrimônio Líquido: (a) R$ 10.000,00. (b) R$ 12.500,00. (c) R$ 14.000,00. (d) R$ 18.500,00. (e) R$ 21.000,00. 163. De acordo com a doutrina, a equação fundamental da contabilidade é definida algebricamente pela seguinte fórmula: A = P + SL, onde A indica o somatório dos elementos do Ativo; P, o somatório dos elementos do Passivo; e SL indica a situação líquida. Dependendo da composição de seus elementos, a equação pode representar distintamente três estados patrimoniais. A alternativa que contém a equação que configura a ausência de riqueza própria é: (a) P = A + SL. (b) A = SL. (c) A = P + SL. (d) SL = A – P. (e) P = A - SL. 164. Com base nos conceitos da doutrina contábil, a CONTA pode ser considerada um instrumento de registro, representativo de um elemento patrimonial ou de uma variação patrimonial. Segundo o desenvolvimento da Teoria Materialista, as contas são classificadas em: (a) contas integrais e contas de agentes. (b) contas patrimoniais e contas dos agentes correspondentes. (c) contas dos proprietários e contas dos agentes consignatários. (d) contas patrimoniais e contas de resultados. (e) contas integrais e contas diferenciais.
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165. Na elaboração do balanço patrimonial em 31 de dezembro de cada exercício, conforme a legislação vigente, a conta denominada "Crédito de Dirigentes e Acionistas", saldo a vencer no prazo de 180 dias, deverá ser classificada e demonstrada no seguinte subgrupo: (a) ativo diferido. (b) ativo circulante. (c) passivo circulante. (d) passivo exigível a longo prazo. (e) ativo realizável a longo prazo. 166. Uma empresa comercial foi constituída em 01/03/2005 com um capital de R$ 2.000,00, sendo integralizado no ato 80% em dinheiro e 10% em mobiliários. Durante o mês, a empresa adquiriu, a prazo, mercadorias para revenda no valor de R$ 1.000,00, realizou vendas à vista no valor de R$ 800,00 de 40% do seu estoque e pagou diversas despesas no montante de R$ 170,00. Sabendo-se que o imposto incidente sobre compras e vendas foi de 15% e que não ocorreu, no período, qualquer outra operação, o Patrimônio Líquido inicial e final do primeiro mês de operação são, respectivamente, iguais a: (a) R$ 2.000,00 e R$ 2.170,00. (b) R$ 2.000,00 e R$ 2.200,00. (c) R$ 1.800,00 e R$ 1.970,00. (d) R$ 1.900,00 e R$ 2.070,00. (e) R$ 1.600,00 e R$ 1.800,00.
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Prova Extra – TCM/PA – FGV – 2008 Lista de Questões Corrigidas nesta Aula 1. De acordo com a Resolução CFC 686/90, avalie as afirmativas a seguir: I - A compra à vista, de mercadorias (que se espera revender no curto prazo) acarreta aumento do CCL e é evidenciada na DOAR como origens de terceiros. II – A compra de bens para o imobilizado a prazo (com pagamento no longo prazo), não acarreta alteração no CCL e, conseqüentemente, não é evidenciado na DOAR. III – A integralização do capital social em bens do imobilizado não acarreta alteração do CCL mas é evidenciada na DOAR com aplicação e como origem dos sócios. Assinale: (a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (b) se somente a afirmativa III estiver correta. (c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (d) se somente a afirmativa II estiver correta. (e) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 2. Determinada empresa industrial fabrica e vende os produtos N, C e J. Observe os dados desses três produtos: Produto Preço de Venda Matéria-Prima P (em kg/unidade) Matéria-Prima G (em kg/unidade) Horas-Máquina T (em horas/unidade) Horas-Máquina S (em horas/unidade) Demanda item (em unidades/mês)
N 21 1 0 2 3 50
C 23 1,4 3 2,5 4 10
J 15 1,2 2 2 0 80
Os recursos são onerosos e limitados, conforme a tabela a seguir: Recursos Custo Unitário Disponibilidade Matéria-Prima P $ 1,00/kg 180 kg Matéria-Prima G $ 2,00/kg 180 kg Máquina T $ 3,00/h 300 h Máquina S $ 4,00/h 170 h Sabe-se, ainda, que: 1. a empresa não tem como aumentar as suas disponibilidades de recursos produtivos no próximo mês: portanto, precisa gerenciar essas restrições; 2. a empresa não tem como aumentar a demanda dos produtos no próximo mês; 3. a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos acabados. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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Assinale a alternativa que indique corretamente o número de unidades que a empresa deve produzir e vender, no próximo mês, para maximizar seu resultado: (a) N = 43,33; C = 10; J = 75 (b) N = 47,78; C = 6,67; J = 80 (c) N = 50; C = 0; J = 90 (d) N =56,67; C = 0; J = 90 (e) N = 50; C = 5; J = 80 3. Determinada empresa industrial é monoprodutora. Nos meses de outubro e novembro passados, apurou o seguinte: Produção (em unidades) Custo Total de Fabricação (em $)
Outubro 3.000 21.000,00
Novembro 3.500 24.000,00
Sabe-se que: I – a empresa apura o custo total de fabricação pelo custeio por absorção; II – a empresa controla seus estoques permanentemente e os avalia pelo método PEPS; III – não houve variação de preços no período. O custo total (CT) é: (a) CT = $ 3.000,00 + $ 6,00/unidade (b) CT = $ 21.000,00 ou $ 24.000,00 (c) CT = $ 7,00/unidade (d) CT = $ 6,86/unidade (e) CT = $ 18.000,00 + $ 1,00/unidade 4. Determinada empresa industrial fabricou e vendeu, no último mês, 2.000 impressoras a jato de tinta colorida e 5.000 impressoras a jato de tinta pretoe-branco. Analise as informações apuradas para fins do custeio baseado em atividade, conforme tabela a seguir: Atividades
Custo (em R$/mês)
Capacidade Instalada (em horas/mês) Armazenagem 6.000,00 1.200 Montagem 10.000,00 10.000 Testes e Ajus- 18.000,00 9.000 tes
Colorida (em horas/unidade)
Preto-e-Brando (em horas/unidade)
0,3 2 1,8
0,1 1,2 1
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Determine o custo da ociosidade incorrido nesse período: Desconsidere qualquer tributo e qualquer informação não apresentada neste enunciado. (a) Mais de $ 6.000,00 (b) Entre $ 4.000,01 e $ 6.000,00 (c) Entre $ 2.000,01 e $ 4.000,00 (d) Entre $ 0,01 e $ 2.000,00 (e) Zero 5. De acordo com a Resolução CFC 1.125/08, avalie as afirmativas a seguir: I – A entidade pode escolher, livremente, se elaborará a DFC pelo método direito ou indireto. II – Se escolher a DFC pelo método direto, é necessário evidenciar adicionalmente a conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais. III – A entidade pode escolher, livremente, se evidenciará o pagamento de juros sobre financiamentos como caixa consumido pela atividade operacional ou como caixa consumido pela atividade de financiamento. Assinale: (a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (c) se somente a afirmativa I estiver correta. (d) se todas as afirmativas estiverem corretas. (e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 6. Segundo a Resolução CFC 921/01, determinada empresa firma contrato de arrendamento mercantil na qualidade de arrendatária, em que na data de opção, o valor residual é significativamente inferior ao valor de mercado do bem. A dívida decorrente do arrendamento deverá ficar mensurada e evidenciada em seu patrimônio do seguinte modo: (a) pelo valor zero, pois a arrendatária não deve ter nada em seu patrimônio. (b) pelo valor nominal, parte no Passivo Circulante e parte no Passivo Não CirC irculante. (c) pelo valor presente, parte no Passivo Circulante e para no Passivo Não Circulante. (d) pelo valor presente, parte no Passivo Não Circulante. (e) pelo valor nominal, no Passivo Não Circulante.
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7. A empresa Industrial J, no ano 1, efetuou adequadamente o lançamento contábil relativo ao teste de recuperabilidade do valor contábil de determinado equipamento, sabendo-se que: I – o valor do registro original desse equipamento é $ 80.000,00. A depreciação acumulada do equipamento, até a data do teste, é $ 50.000,00; II – o valor de mercado desse equipamento, na data do teste, é $ 32.000,00. Caso a Empresa J vendesse o equipamento na data do teste, incorreria em gastos associados a tal transação no montante de $ 5.000,00; III – caso a Empresa J não vendesse o equipamento e continuasse utilizando-o no processo produtivo, seria capaz de produzir 5.000 unidades do produto Ju por ano pelos próximos 4 anos (assuma que a produção anual ocorra no final de cada ano). Ao final desse período, o equipamento se reduziria a sucata. O preço de venda do produto Ju é $ 5,00 por unidade. Os gastos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de produto Ju é $ 3,00. O custo de capital da Empresa Ju é 10% ao ano. IV – a Empresa J é sediada num paraíso fiscal: fisc al: portanto, ignore qualquer tributo. Segundo a Resolução CFC 1.110/07, indique o valor da variação que deverá sofrer o resultado da Empresa J. (a) Zero. (b) Entre - $ 4.000,00 e - $ 2.000,00 (c) Entre - $ 2.000,00 e - $ 0,01 (d) Entre - $ 6.000,00 e - $ 4.000,00 (e) Entre $ 0,01 e $ 2.000,00 Considerando somente os dados apresentados a seguir, responda às questões 8 e 9 A Cia. BN vende o produto M. A empresa apresenta o seguinte balanço em 01/10/X8: Ativo Disponibilidades Estoques Móveis e Utensílios (-) Depreciação Acumulada Total
100.000 90.000 120.000 -50.000 266.000
Passivo + Patrimônio Líquido Fornecedores 50.000 Contas a Pagar 40.000 Capital Social 160.000 Lucros Acumulados 10.000 Total 260.000
Informações adicionais: I – o Estoque é constituído por 5.000 unidades de mercadorias “M” adquiridas por R$ 18 cada. A empresa adota o CMPM (Custo Médio Ponderado Móvel) – controle permanente; II – os Móveis e Utensílios são depreciados à taxa de 10% ao ano. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ
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A empresa efetuou as seguintes operações no mês de outubro de X8: Data Evento 02 Compra de 1.000 unidades unidades de M por R$ 30,00 cada, para pagar em novembro de X8. 05 Compra de 2.000 unidades unidades de M por R$ 20,00 20,00 cada, à vista. 10 Venda de 6.000 6.000 unidades unidades de M por R$ 32,00 cada, cada, sendo sendo que que metade metade à vista e metade a prazo para recebimento em 30 dias. 15 Venda de 1.000 unidades de M por R$ 31,00 cada, à vista. 22 Compra de 6.000 unidades unidades de M por R$ 25,00 25,00 à vista. 25 Venda de 3.000 unidades de M por R$ 31,00 cada, à vista. 26 Pagamento de R$ 42.000,00 aos fornecedores e da totalidade do saldo das contas a pagar. 31 Reconhecimento e pagamento de despesas administrativas e comerciais no montante total de R$ 46.000,00, sendo R$ 30.000,00 relativos a serviços de terceiros e o restante a pessoal próprio. 31 Apropriação mensal de despesa de depreciação dos móveis e utensílios. 8. Determine o valor do estoque final de mercadorias em 31/outubro/X8. (a) Menor que 87.000,00 (b) Entre 87.000,01 e 89.000,00 (c) Entre 89.000,01 e 94.000,00 (d) Entre 94.000,01 e 99.000,00 (e) Maior que 99.000,00 9. Determine o percentual do valor adicionado que foi disponibilizado aos proprietários da entidade na forma de lucros retidos, em outubro/X8. (a) Menor que 20% (b) Entre 20,01% e 40% (c) Entre 40,01% e 60% (d) Maior que 80% (e) Entre 60,01% e 80%
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GABARITO – AULA 09: 147 – D 148 – E 149 – A 150 – C 151 – B 152 – C 153 – B 154 – B 155 – E 156 – D 157 – A 158 – D 159 – E 160 – C 161 – D 162 – A 163 – A 164 – E 165 – D 166 – C PROVA EXTRA: 1–B 2–E 3–A 4–D 5–D 6–C 7–A 8–D 9–E
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Bibliografia Lei das Sociedades Anônimas com as alterações trazidas pela Lei n o 11.638/07. FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Avançada e Intermediária. Rio de Janeiro. Editora Ferreira. FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Básica. 3 a Edição. Rio de Janeiro. Editora Ferreira. 2004. FIPECAFI, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações (aplicável as demais sociedades). 6a Edição. São Paulo. Editora Atlas. 2003. LUIZ FERRARI, Ed. Contabilidade Geral – Série Provas e Concursos. 5a Edição. 3a Tiragem. Elsevier Editora. 2005. MOURA RIBEIRO, Osni. Contabilidade Geral Fácil – Para cursos de contabilidade e concursos em geral. 4 a Edição. 4a Tiragem (2005). São Paulo. Editora Saraiva. 2002. VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez & NEVES, Silvério das. Contabilidade Avançada e Análise das Demonstrações Financeiras. 12 a Edição. São Paulo. Editora Frase. 2003.
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