2008
Contabilidade Geral em Exercícios ‐ Aula 02
CONTABILIDADE GERAL CATHEDRA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
CONTABI CONTABI LIDADE EM EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS Diversas Bancas Prezados Alunos, Ao final de cada aula, disponibilizo as questões que serão comentadas durante a aula. Caso você julgue conveniente, poderá testar seu conhecimento previamente antes de ver os gabaritos e as resoluções comentadas. Você pode simular uma situação real de prova: para calcular o tempo de duração das provas, considere um tempo de 3 minutos por questão. Desta forma, utilizando esta metodologia, seu aprendizado será muito mais eficaz. Caso tenham dúvidas sobre as questões, podem enviar e-mails para
[email protected] coordenareceita@cathedranet. com.br..
P rova 3. Contador – Universidade do Estado do P ará – 2008 - CESPE CESPE Questões Comentadas e Resolvidas Texto para as questões de 11 a 13
Componentes diretos Matéria-prima consumida Componentes diretos Custos indiretos de fabricação Despesas de salários Despesas financeiras Despesas operacionais Eletricidade da fábrica Estoque final de produtos acabados Estoque final de produtos em elaboração Estoque inicial de produtos acabados Estoque inicial de produtos em elaboração Gastos com a segurança eletrônica do escritório Gastos com marketing e propaganda Gastos com o setor de manutenção da fábrica Gastos com salário dos motoristas do escritório Manutenção das máquinas da fábrica Mão-de-obra direta Mão-de-obra indireta Receita do período Telecomunicações Telecomunicações do departamento de vendas
Valor (R$) 10.000 8.000 3.500 3.135 4.052 3.500 6.549 6.352 2.248 8.137 10.541 3.780 3.691 4.578 5.241 2.147 8.500 6.500 150.000 3.749
Uma empresa que fabrica um único produto e que apresenta carga tributária de 18% sobre a receita e de 24% sobre o lucro expôs as informações de seu departamento de produção, que estão listadas no quadro acima.
Pr of. José Jayme Morae s Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas
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1 1 . Nessa empresa, o valor do custo da produção acabada é igual a (a) R$ 49.774 (b) R$ 49.371 (c) R$ 58.067 (d) R$ 66.204.
Resolução Questão de Contabilidade de Custos. Como nada foi dito, deveremos utilizar o método de custeio por absorção. Vamos relembrar este conceito:
Custeio por absorção : método de apropriação de custos cujo objetivo é ratear todos os seus elementos (custos fixos ou custos variáveis) em cada fase da produção. Ou seja, no custeio por absorção um custo será apropriado quando for atribuído a um produto ou unidade de produção. Deste modo, cada produto receberá sua parte no custo até que todo o valor aplicado seja totalmente absorvido pelo Custo dos Produtos Vendidos (CPV) ou pelos Estoques Finais (EF). O custeio por absorção é uma imposição do Regulamento do Imposto de Renda, que determina que os produtos em fabricação e os produtos acabados serão avaliados pelo custo de produção. Para apuração por custeio por absorção deve-se adotar o seguinte procedimento: 1. Separação de custos e despesas; 2. Apropriação dos custos diretos e indiretos à produção realizada no período; 3. Apuração do custo dos produtos acabados; 4. Apuração do custo dos produtos vendidos; e 5. Apuração do resultado.
Apuração da produção acabada, dos produtos em elaboração e dos produtos vendidos (memorizar para a prova): Estoque inicial de materiais diretos (+) Custo de Aquisição das compras de m ateria ateriais is diretos (*) (-) Estoque final de materiais diretos (=) M ateria ateriais is Diretos Consumidos (MD) (+) Mão -de-O -de-Obra bra Direta (MOD) (+) Custos In diretos de Fabricação Fabricação (CIF) (=) Custo de Produção do Período (CPP ) (+) Estoque inicial de produtos em elaboraçã elaboração o (-) Estoque final de produtos em elaboraç elaboração ão (=) Custo da Produção Acabada (+) Estoque inicial de produtos acabados (-) Estoque final de produtos acabados Custo dos Produtos Vendidos (CPV) Pr of. José Jayme Morae s Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas
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(*) Compras de materiais diretos: (+) Valor da Compra (-) Im postos Recuperáveis (+) Valor do frete suportado pelo adquirente (subtraído do I CMS recuperável incidente na operação) (+) Seguros (+) Gastos com o Desembaraço Aduaneiro (no caso de importação) (-) Descontos I ncondicionais Obtidos (Descontos Comerciais) Comerciais) Custo de Aquisição da Compras de Materiais Diretos (*) São exemplos de Custos In diretos de Fabricação Fabricação (CIF): Materiais indiretos Mão-de-obra indireta Energia elétrica Combustíveis Manutenção de máquinas Conta de telefone da fábrica Aluguel da fábrica Aluguel de equipamentos Depreciação Seguros da fábrica Im posto predial predial Vamos à resolução da questão: (=) Materiais Diretos Consumidos (MD) Matéria-prima consumida Componentes Componentes diretos (+) Mão-de-Obra Direta (MOD) (+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) Eletricidade da fábrica Gastos com setor manutenção da fábrica Manutenção das máquinas da fábrica Mão-de-obra Mão-de-obra indireta (=) Custo de Produção do Período (CPP) (+) Estoque inicial de produtos em elaboração (-) Estoque final de produtos em elaboração
(=) Custo Custo da Produção Acabada
10.000 8.000 8.500 3.500 6.549 4.578 2.147 6.500 49.774 10.541 (2.248)
58.067 58.067
GABAR I TO: C
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1 2 . O valor do lucro líquido apurado pela empresa é igual a (a) R$ 27.360. (b) R$ 36.000. (c) R$ 63.000. (d) R$ 40.052.
Resolução Para calcular o lucro líquido, devemos apurar, inicialmente, o custo dos produtos vendidos. Além disso, para calcular o lucro líquido, devemos lembrar a estrutura da Demonstração Demonstração do Resultado do Exercício (DRE):
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) A Demonstração do Resultado do Exercício tem por objetivo evidenciar a situação econômica da entidade em um determinado período através da apuração do resultado do exercício (lucro ou prejuízo).
Receita Bruta (-) Deduções da Receita Bruta (-) Devoluções de Vendas (-) Abatimentos sobre Vendas (-) Descontos I ncondicionais Concedidos (-) I CMS sobre sobre Vendas (-) PI S e COFINS COFINS sobre Vendas (=) Receita Líquida (-) Custo Custo das Mercadorias/ Produtos/ Ser Serviços viços VendiVendidos/Prestados (=) LUCRO BRUTO (RESULTADO OPERACI OPERACI ONAL BRUTO) (-) Despesas Despesas c/ Vendas (-) Despesas Financ eiras (+) R eceitas Financeiras (-) Despesas Gerais e Administrativas (-) Outras Despesas Operacionais (+) Outras Receitas Operacionais (=) LUCRO/ LUCRO/ PREJ UÍZO OPERACIONA L (RESULTADO (RESULTADO OPERACIONA L LÍQUIDO) (+) Receitas Não-operacionais Não-operacionais (-) Despesas Não-operacio nais (=) RESULTADO DO EXERCÍCIO AN TES DO IM P OSTO DE RENDA (-) Despesa Despesa c/ Provisão do Imposto de Renda (-) Despesa c/ Participações Societári Societárias as sobre o Lucro Participações de Debêntures Participações de Empregados Participações de A dministradores Participaçõess de P artes Beneficiárias Participaçõe Beneficiárias Fundos de A ssistência e Previdência de Empregados Empregados (=) LUCRO/ LUCRO/ PR EJUÍZO LÍQUI DO DO EXERC EXERCÍCIO ÍCIO Lucro/ Prejuízo Líquido por Ação Pr of. José Jayme Morae s Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas
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(*) Os prejuízos acumulados reduzem a BC das participações, mas não integram a DRE.
(*) P articipações de Partes Beneficiárias (A TENÇÃO!! TENÇÃO!!!!):
O artigo 187, VI, da Lei n o 6.404/76 com as alterações trazidas pela Lei n o 11.638/07, passa a estabelecer que, na DRE, as despesas com distribuição de parcela dos lucros anuais a partes beneficiárias não seja mais feita como participações estatutárias sobre o lucro. Continuam sendo apresentadas como participações estatutárias sobre o lucro apenas a distribuição dos lucros anuais a debenturistas, empregados, administradores e fundos de assistência ou previdência de empregados (FAPE), e desde que não se caracterizem como despesa do exercício. Há que se ressaltar que as participações de partes benefi-
ciárias não foram extintas, tanto que continuam previstas nos artigos 46, § 1 o , e 190 da L ei das S.A. Po rém, não deverão mais ser apresentadas como participações estatutárias sobre o lucro , mas como despes as operacionais, o mesm o ocorrendo com as participações participações de debenturistas, administradores, empregados e FAPE, quando configurarem despesa da empresa. I – Cálculo do Custo dos Produtos Vendidos (CPV):
(=) Custo Custo da Produção Acabada (+) Estoque inicial de produtos acabados (-) Estoque final de produtos acabados
Custo dos Produtos Vendidos (CPV)
58.067 58.067 8.137 (6.352)
59.852 59.852
II – Cálculo do Lucro Líquido:
Atenção !!! !!!! Quando a qu estão falar em carg a tributária sobre a rece ita ou sobre as vendas, corresponde aos tributos sobre vendas, redutores da receita bruta do período . Quando fo r falado em carga tributária sobre o lucro, corresponde corresponde aos tributos sobre o lucro do período após o resultado não operacional (lucro antes do imposto de renda). Receita do Período (-) Carga Tributária sobre a Receita (18%) Receita Líquida de Vendas (-) Custo dos Produtos Vendidos (CPV) Lucro Bruto (-) Despesas de salários (-) Despesas financeiras (-) Despesas operacionais (-) Gastos com a segurança eletrônica do escritório (-) Gastos com marketing e propaganda (-) Gastos com salário dos motoristas do escritório (-) Telecomunicações Telecomunicações do departamento de vendas Lucro Antes do Imposto de Renda (-) Provisão do Imposto de Renda (24% x 36.000)
Lucro Líquido do Exercício
150.000 (27.000) 123.000 (59.852) 63.148 (3.135) (4.052) (3.500) (3.780) (3.691) (5.241) (3.749) 36.000 (8.640)
27.360
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GABAR I TO: A 1 3 . Na empresa, o valor do custo dos produtos vendidos é igual a (a) R$ 53.127. (b) R$ 63.352. (c) R$ 59.852. (d) R$ 55.274.
Resolução (=) Custo Custo da Produção Acabada
58.067 58.067
(+) Estoque inicial de produtos acabados (-) Estoque final de produtos acabados
8.137 (6.352)
Custo dos Produtos Vendidos (CPV)
59.852 59.852
GABAR I TO: C dia
operação
quantidade
valor unitário (R$)
valor total (R$)
10 12 16 20 23 28 30 31
Compra à vista Compra a prazo Venda à vista Compra a prazo Venda a prazo Compra à vista Venda à vista Compra a prazo
20 30 40 10 13 12 17 6
10 12 24 12,50 23 11,50 26 13
200 360 960 125 299 138 442 78
1 4 . Considere-se que uma loja possuísse, no dia 1.º/1/2008, 8 unidades de mercadorias ao custo unitário de R$ 8,00, que o seu sistema de controle de estoques seja permanente e que a metodologia metodologia utilizada seja o UEPS. Considere-se, ainda, que a carga tributária da loja seja de 20% sobre as vendas e de 24% sobre o lucro auferido. A partir da ficha ilustrada acima, referente ao controle de estoques da loja no mês de janeiro de 2008, bem como das informações complementares, complementares, é correto afirmar que o lucro bruto apurado foi igual a (a) R$ 908,00. (b) R$ 588,80. (c) R$ 929,00. (d) R$ 567,80.
Resolução O ponto importante desta questão é conhecer como funciona o método de apuração dos estoques conhecido como UEPS. Aproveito a oportunidade para rever os demais métodos de apuração dos estoques, no caso de inventário permanente. Pr of. José Jayme Morae s Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas
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Mem orizar para a prova: Métodos de Apuração do Custo do Estoque: Preço específico, PEPS ou FIFO, UEPS ou LIFO e Custo Médio Ponderado Móvel (utilizados no sistema de inventário permanente, onde, a cada venda, é possível saber o custo das mercadorias vendidas).
Preço Específi Específico: co: o custo de cada unidade do estoque é o preço efetivamente pago para cada item. Normalmente, este método é utilizado para mercadorias de valor significativo, distinguíveis entre si, como por exemplo, em uma revenda de automóveis usados;
PEP S ou FIFO (P rimeiro que Entra Entra é o Primeiro que Sai, Sai, Fi r st - I n - Fi r st - Ou t ) : por este método, à medida que ocorrem as vendas, vai-se dando baixa no estoque a partir das primeiras compras (mercadorias mais antigas), ou seja, vendem-se ou consomem-se antes as primeiras mercadorias compradas;
UEPS ou LIFO (Último que Entra é o Primeiro que Sai, Last-InFirst-Out): ao contrário do método PEPS, dá-se primeiro a saída da mercadorias mais recentes, ou seja, das últimas mercadorias que foram adquiridas; e
Custo Médio Ponderado Mó vel: através deste método, o custo médio de cada unidade em estoque é alterado pelas compras de outras unidades por um preço diferente (a cada nova aquisição de mercadorias, uma nova média é calculada).
Legislação Legislaçã o do I mposto de Renda: permite, apenas, a utilização dos métodos do preço específico, do custo médio ponderado móvel ou do PEPS, não permitindo, para fins fiscais, a utilização do UEPS. Vamos à resolução da questão: Dados: Estoque Inicial (EI) = 8 unidades ao custo unitário de R$ 8,00 Método UEPS Carga Tributária sobre as Vendas = 20% Carga Tributária sobre o Lucro Auferido = 24%
ATENÇÃO!!! A questão não falo u nada sobre tributação so bre compras. ATENÇÃO!!! Logo, não há tributação sobre compras. Parece óbvio, mas alguns alunos podem achar que deveriam utilizar mesma carga tributária sobre vendas para as compras. Como nada foi dito, não há tributação sobre compras. Pr of. José Jayme Morae s Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas
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Um outro detalhe importante: para o controle de estoques e apuração do lucro, pouco impor ta, P ELO REGIM E DE COMPETÊN CIA, se a compra ou venda foi à vista ou a prazo, pois vale o FATO GERADOR, que, no caso do regime de competência é a entrega da mercadoria (ao comprador ou pelo vendedor), independentemente do recebimento ou pagamento. I – Método UEPS:
Data
Entrada Quant. Valor Unitário Total
01 10
8 20
8,00 10,00
64,00 200,00
12
30
12,00
360,00
16 (*1) 20
23 (*2) 28
30 (*3) 31
10
12
6
12,50
11,50
13,00
Soma
Saída Quant. Valor Unitário Total
10 30
10 12
100,00 360,00
3 10
10 12,50
30,00 125,00
5 12
10,00 11,50
50,00 138,00
125,00
138,00
78,00
70
803,00
Saldo Quant. Valor Unitário Total 8 8 20 8 20 30 8 10 8 10 10 8 7 8 7 12 8 2 8 2 6
8,00 8,00 10,00 8,00 10,00 12,00 8,00 10,00 8,00 10,00 12,50 8,00 10,00 8,00 10,00 11,50 8,00 10,00 8,00 10,00 13,00
64,00 64,00 200,00 64,00 200,00 360,00 64,00 100,00 64,00 100,00 125,00 64,00 70,00 64,00 70,00 138,00 64,00 20,00 64,00 20,00 78,00
8 2 6
8,00 10,00 13,00
64,00 20,00 78,00
(*1) Pelo critério UEPS, sairão do estoque, na venda de 40 unidades de mercadorias, 10 unidades ao preço unitário de R$ 10,00 e 30 unidades ao preço unitário de R$ 12,00. (*2) Pelo critério UEPS, sairão do estoque, na venda de 13 unidades de mercadorias, 10 unidades ao preço unitário de R$ 12,50 e 3 unidades ao preço unitário de R$ 10,00. (*3) Pelo critério UEPS, sairão do estoque, na venda de 17 unidades de mercadorias, 12 unidades ao preço unitário de R$ 11,50 e 5 unidades ao preço unitário de R$ 10,00. II – Cálculo do CMV: Pr of. José Jayme Morae s Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas
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O cálculo do CMV (Custo das Mercadorias Vendidas) é obtido a partir das três colunas do meio tabela: Total de Mercadorias Vendidas = 10 + 30 + 3 + 10 + 5 + 12 => => Total de Mercadorias Vendidas = 70 unidades CMV = 100,00 + 360,00 + 30,00 + 125,00 + 50,00 + 138,00 => => CMV = 803,00 III – Cálculo do Lucro Bruto: Receita Bruta de Vendas Venda à Vista (dia 16) 960,00 Venda a Prazo (dia 23) 299,00 Venda à Vista (dia 30) 442,00 (-) Tributos sobre Vendas (20%) = 20% x 1.701,00 Receita Líquida de Vendas (-) CMV
Lucro Bruto
1.701,00 (340,20) 1.360,80 803,00
557,80
Contudo, a resposta correta apresentou um lucro bruto de R$ 567,80. A questão não foi anulada no gabarito definitivo.
GABAR I TO: D Texto para as questões de 15 a 17
empresas
Patrimônio líquido
Participação da investidora
Lucro auferido
I II III IV V
2.400 25.800 12.500 7.580 25.800
240 3.870 3.125 2.653 1.290
1.500 3.000 5.000 6.000 10.000
1 5 . A companhia X, cujo patrimônio líquido é de R$ 32.500, investiu, nas empresas I, II, III, IV e V, os valores ilustrados no quadro acima. Essas empresas distribuíram 40% de seus resultados líquidos e já efetuaram o respectivo repasse aos investidores. __________ Na situação descrita, devem ser avaliadas pelo método de equivalência patrimonial as empresas (a) III, IV e V. (b) I, II, III e IV. (c) I, II, III e V. (d) I, II, IV e V.
Resolução Pr of. José Jayme Morae s Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 10
Questão sobre equivalência equivalência patrimonial. O edital do ICMS/RJ-2008 não fala especificamente sobre o Método Método de Equivalência Equivalência Patrimonial. Patrimonial. Contudo, no conteúdo programático temos: Ativo, passivo e patrimônio líquido . – Concei-
tos, forma de avaliação e evidenciação. Logo, considero que este assunto faz parte do conteúdo programáti programático. co.
Primeiramente: As participações permanentes no capital de outras sociedades são classificadas no Ativo Permanente da investidora e podem ser avaliadas pelo método de equivalência patrimonial ou pelo método do custo de aquisição.
I-
II - Somente se o investimento não se enquadrar no Método de Equivalência Patrimonial, deve ser adotado o Método de Custo de Aquisição.
Agora, vamos vamos relembrar os conceitos de coligadas e controladas: Coligadas : Consideram-se coligadas as sociedades quando uma participa com 10% (dez por cento) cento) ou mais do capital social da outra, sem controlá-la. Equiparadas à Coligadas: a) as sociedades quando uma participa indiretamente com 10% (dez por cento) ou mais do capital votante da outra, sem con trolá-la; b) as sociedades quando uma participa diretamente diretamente com 10% (dez por cento) ou mais do capital votante da outra, sem controlá-la, independentemen te do percentual da participação no capital total. Controladas : Controladas: I - sociedade na qu al a investidora, diretamente ou in diretamente, seja titular de direitos direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente: a) prepond erância nas deliberações so ciais; e b) o poder de eleger ou destituir a maioria dos administradores. II - filial, agência, sucursal, dependência ou escritório de representação no exterior, sempre que os respectivos ativos e passivos não este jam incluídos na contabilidade da investidora, por força de normatização específica; II I - sociedade na qual os direitos permanentes de sócio, previstos previstos nas alíneas "a" e "b" do item I acima estejam sob controle comum ou se jam exercidos mediante a existência de acordo de votos, independentemente do seu percentual de participação n o capital votante; e I V - a subsidiária integral, tendo tendo a investidora com o única acionista. Além disso, há uma outra observação a fazer. O edital desta prova do CESPP E foi publicado em novembro/ 2007, ou seja, antes das alterações CES Pr of. José Jayme Morae s Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 11
trazidas pela Lei n o 11.638/ 07. P ortanto, vou resolver a questão de duas man eiras, a saber:
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I – Antes das alterações da Lei n o 11. 11.638/ 638/ 07 (antes (antes de 01/ 01/ 2008) De acordo com o art. 248. da Lei n o 6.404/76, antes das alterações trazidas pela Lei no 11.638/07: Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos relevantes (artigo 247, parágrafo único) em sociedades coligadas sobre cuja administração tenha influência, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital social, e em sociedades controladas, serão avaliados pelo valor de patrimônio líquido, de acordo com as seguintes normas:
Ou seja, são avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial: -
Investimentos relevantes em sociedades coligadas sobre cuja administração tenha influência; Investimentos relevantes em sociedades coligadas de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capita l socia l; e Investimentos relevantes em sociedades controladas.
Contudo, de acordo com a instrução CVM n o 247/96, a condição de comprovação de relevância para controlada não é necessária, ou seja, desde que se trate de companhia aberta, qualquer investimento em controlada deve ser sempre avaliado pelo método de equivalência patrimonial. Consolidando, são avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial: -
Investimentos relevantes em sociedades coligadas sobre cuja administração tenha influência; Investimentos relevantes em sociedades coligadas de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capita l socia l; e Investimentos em sociedades controladas.
Um outro ponto que devemos saber para resolver a questão diz respeito à relevância. Para determinação da relevância, há o critério individual e o critério coletivo. Pelo
critério individual, um investimento em co ligada é relevante caso seu valor seja 10% (dez por cento) ou mais que o patrimônio líquido da investidora. Po r outro lado, pelo critério coletivo, se a soma de todos os in vestimentos em coligadas e controladas for maior ou igual a 15% (quinze por cento) do patrimônio líquido da investidora, os investimentos serão avaliados pelo método de equivalência.
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Resumindo: De acordo com o parágrafo ún ico do art. 247, da Lei n o 6. 6.404/ 404/ 76, o investimento é relevante quando: - Em cada sociedade coligada ou controlada, o valor contábil do investimento for igual ou superior a 10% do valor do Patrimônio Líquido da investidora; e - No conjunto das sociedades coligadas e controladas, o valor contábil dos investimentos investimentos for igual ou superior a 15% do valor do Patrimônio Líquido da investid investidora. ora. Agora, vamos resolver a questão: I – Tipo de empresa:
Emp.
Patrimônio Part. da líquido investidora
Percentual
Tipo
Coligada 240/2.400 = 10% Coligada 3.870/25.800 = 15% III 12.500 3.125 3.125/12.500 = Coligada 25% IV 7.580 2.653 2.653/7.580 = 35% Coligada V 25.800 1.290 1.290/25.800 = 5% xxx (*) a questão não falou nada sobre influência, mas, pelo gabarito, também considerou os investimentos I e II avaliados pelo Método de Equivalência Patrimonial. I II
2.400 25.800
240 3.870
II – Avaliação da relevância dos investimentos: Patrimônio Líquido da Investidora = R$ 32.500,00 II.1 – Relevância individual:
Emp.
Patrimônio líquido
P art. da investidora
I
2.400
240
II
25.800
3.870
III
12.500
3.125
IV
7.580
2.653
V
25.800
1.290
Relevância In dividual 240/32.500 = 0,7% não é relevante individual 3.870/32.500 = 11,9%
É relevante individual
3.125/32.500 = 9,6% não é relevante individual 2.653/32.500 = 8,1% não é relevante individual A relevância não importa neste caso, pois a empresa V não é coligada e nem controlada.
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II.2 – Relevância coletiva: Soma dos Invest. em Controladas/Co Controladas/Coligadas ligadas = 240 + 3.870 + 3.125 + 2.653 Soma dos Invest. Em Controladas/Coligadas = 9.888 Percentual = 9.888/PL da Investidora = 9.888/32.500 = 30,4% (há relevância coletiva)
Logo, como a soma dos investimentos em coligadas e controladas é maior que 15% do P L da investidora, investidora, há relevância relevância coletiva coletiva e estes investimentos serão avaliados pelo método de equivalência patrimonial. II I – I nvestimentos avaliados avaliados pelo pelo Método de Equivalência Equivalência Patrimonial: I, II , II I e IV (resposta da questão). questão). II – Após as alterações da Lei n o 11. 11.638/ 638/ 07 (após 01/ 01/ 2008) De acordo com o art. 248. da Lei n o 6.404/ 76, com as alterações trazidas pela Lei n o 11. 11.638/ 638/ 07, são são avaliados pelo Método de Equiva Equivalência lência Patrimonial os investimentos em coligadas cuja administração administração tenha influência significativa, significativa, ou de que partici participe pe com 20% (vinte por cento) ou mais d o capital votante (antes era o capital so cial. cial....ATENÇÃO!! ATENÇÃO!!!!) , em con troladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sobre controle comum. ATENÇÃO!!!! Houve mudanças em relação às alterações trazidas pela Lei n o 11. 11.638/ 638/ 07 (memorizar para a prova): prova): A) A ntes das alterações da Lei n o 11.638/ 07: Método de Equivalência Patrimonial. -
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Investimento relevantes em sociedades coligadas sobre cuja a administração administra ção tenha influência, ou de qu e participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital social; social ; e Em so ciedades controladas.
B) Após as alterações alterações da Lei n o 11. 11.638/ 638/ 07: Método de Equiva Equivalência lência Patrimonial. -
-
Investimento em sociedades coligadas sobre cuja a administração tenha influência, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante; votante ; Em so ciedades controladas; Em outras sociedades que façam parte parte de um m esmo grupo ou estejam esteja m sobre controle comum. comum .
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Ou seja, após as alterações da Lei n o 11. 11.638/ 638/ 07, não há mais o con ceito de relevância para apuração apuração do Método de Equiva Equivalência lência Patrimonial. Além disso, agora é utilizado o capital votante e não o capital social, no caso de determinação do percentual de partici participação pação das coligadas (maior que 20% do capital votante). votante). Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos relevantes (artigo 247, parágrafo único) em sociedades coligadas sobre cuja administração tenha influência, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital social, e em sociedades controladas, serão avaliados pelo valor de patrimônio líquido, de acordo com as seguintes normas: Art. 248. No balanço patrimonial patrimonial da companhia, os os investimentos em coligadas sobre cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante, em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) Vamos à resolução da questão:
Companhia X (investidora) – Patrimônio Líquido = R$ 32.500,00 Como a questão não mencionou nada a respeito de influência da investidora na administração das investidas, vamos analisar apenas os percentuais de participação, de acordo com os seguintes critérios ( previstos na Lei n o 6.404/76 ): -
Emp.
Sociedade Coligada onde a investidora participa com 20% ou mais do capital votante da investida; e Sociedade Controlada.
Patrimônio Part. da líquido investidora
I
2.400
240
II
25.800
3.870
III
12.500
3.125
IV
7.580
V
25.800
Percentual
Tipo
240/2.400 = 10%
Coligada Coligada
Coligada
2.653
3.870/25.800 = 15% 3.125/12.500 = 25% 2.653/7.580 = 35%
1.290
1.290/25.800 = 5%
xxx
Coligada
Método Custo de aquisição Custo de aquisição
Eq. P atrimonial Eq. P atrimonial Custo de aquisição
Logo, pelos critérios da Lei n o 6.404/ 76, com as alterações trazidas pela Lei n o 11. 11.638/ 638/ 07, somente seriam avaliados avaliados pelo Método de Equiva Equivalência lência Patrimonial os investimentos investimentos nas empresas empresas II I e I V. Pr of. José Jayme Morae s Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 16
GABAR I TO: B Para concluir o assunto, farei um quadro resumo (memorizar para a prova): I – Antes das alterações da Lei n o 11. 11.638/ 638/ 07 (antes (antes de 01/ 01/ 2008) MEP = Método de Equivalência Patrimonial Custo = Método do Custo de Aquisição Controladas
Coligadas
MEP
Relevante individual ou coletivo
Não
Custo
Sim
Participação no caital social> 20%
Sim
Não
M EP
In fluência na admiadmin is tra ão Sim
Não
M EP
Custo
II – Após as alterações da Lei n o 11. 11.638/ 638/ 07 (após 01/ 01/ 2008) Controladas
Coligadas
MEP
Participação Participação no caital votante votante> > 20% Sim
Influência na admin is tra ão
Não
Custo
M EP
Sim
Não
Custo
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1 6 . Nessa situação, a companhia X deve registrar o resultado dos investimentos como (a) débito no disponível, débito em participação em outras empresas e débito em dividendos a receber; crédito em equivalência patrimonial e em receita de dividendos. (b) débito no disponível; crédito de equivalência patrimonial e crédito de receita de dividendos. (c) débito no disponível e no realizável em longo prazo; crédito de receita de dividendos e crédito de equivalência patrimonial. (d) débito em participação em outras companhias; crédito de equivalência patrimonial e crédito de receita de dividendos. ______
Resolução
Vamos relembrar alguns conceitos importantes:
I - Aplicação Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial: o valor do investimento avaliado pelo Método de Equivalência Patrimonial é obtido aplicando-se a percentagem de participação no capital social sobre o valor do patrimônio líquido da investida. Logo, sempre que o patrimônio líquido da investida variar, a investidora deverá ajustar o valor do investimento. Se o ajuste aumentar o valor do investimento, haverá um ganho de equivalência patrimonial (receita operacional). Por outro lado, se ajuste diminuir o valor do investimento, haverá uma perda de equivalência patrimonial (despesa operacional). Os lançamentos seriam os seguintes: Ganho de Equivalência Patrimonial: Participações Permanentes (Ativo Permanente) a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita) Perda de Equivalência Patrimonial Perda de Equivalência Patrimonial (Despesa) (Despesa) a Participações Permanentes (Ativo Permanente) Com relação à contabilização dos dividendos de investimentos avaliados
pela equivalência patrimon patrimon ial:
Lançamento: Caixa ou Dividendos Dividendos a Receber (Ativo (Ativo Circulante) Circulante) a Investimentos Permanentes (Ativo Permanente)
II - Dividendos Dividendos – Método do Custo de Aquisição: a legislação do Imposto de Renda determina que os dividendos recebidos até 6 meses a partir da data de aquisição do investimento avaliado pelo custo de aquisição devem ser registrados como redução do custo de aquisição do investimento permanente, sem afetar o resultado da investidora. Entretanto, os dividendos recebidos após 6 meses da data de aquisição do referido investimento, devem ser registrados como receita operacional. Pr of. José Jayme Morae s Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 18
Lançamentos na Investidora: Dividendos recebidos até 6 meses; Caixa (Ativo Circulante) a Participações Permanentes (Ativo Permanente) Dividendos recebidos após 6 meses: Caixa ou Dividendos a Receber (Ativo Circulante) a Receita de Dividendos (Receita )
II I – P ercebam que, no mom ento da aquisição do investimento, investimento, o lançamento é mesmo, independentemente do método, conforme abaixo: Participações Permanentes (Ativo Permanente) a Caixa Caixa ou Bancos ( Ativo Circulante) Vamos à resolução da questão: I – Nos investimentos avaliados pela equivalência patrimonial o valor do resultado distribuído pelas empresas investidas investidas (I, II, III e IV) será contabilizado da seguinte forma: Caixa ou Dividendos a Receber (Ativo Circulante) a Investimentos Permanentes (Ativo Permanente) Além disso, haverá a contabilização da Equivalência Patrimonial com o seguinte lançamento: Participações Permanentes (Ativo Permanente) a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita) II – No investimento avaliado pelo custo de aquisição, como nada foi dito, considera-se que já há mais de 6 meses da data aquisição. Neste caso, o lançamento na investidora do resultado distribuído pela investida seria: Caixa ou Dividendos a Receber(Ativo Receber(Ativo Circulante) a Receita de Dividendos (Receita ) Vamos analisar as alternativas: (a) débito no disponível, débito em participação em outras empresas e débito em dividendos a receber; crédito em equivalência patrimonial e em receita de dividendos. Débito no disponível: Caixa (dividendos – Custo de Aquisição e Equivalência Patrimonial) Pr of. José Jayme Morae s Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 19
Débito em Participações em outras empresas (Equivalência Patrimonial – Ganho) Débito em Dividendos a Receber (dividendos – Custo de Aquisição e Equivalência Patrimonial) Crédito em Equivalência Patrimonial (Ganho de Equivalência Patrimonial) Crédito em Receita de Dividendos (dividendos – Custo de Aquisição) A alternativa está correta. (b) débito no disponível; crédito de equivalência patrimonial e crédito de receita de dividendos. Estes lançamentos, de fato, ocorrem, mas a alternativa está incompleta (vide explicação da alternativa “a”). (c) débito no disponível e no realizável em longo prazo; crédito de receita de dividendos e crédito de equivalência patrimonial. Não há lançamentos no ativo realizável em longo prazo. (d) débito em participação em outras companhias; crédito de equivalência patrimonial e crédito de receita de dividendos. Estes lançamentos, de fato, ocorrem, mas a alternativa está incompleta (vide explicação da alternativa “a”).
GABAR I TO: A 1 7 . Os valores que devem ser acrescidos ao ativo circulante e ao ativo permanente da companhia X são, respectivamente, (a) R$ 1.780 e R$ 1.260. (b) R$ 1.260 e R$ 1.780. (c) R$ 1.260 e R$ 3.280. (d) R$ 0 e R$ 4.450. __
Resolução
I – Antes das alterações da Lei n o 11. 11.638/ 638/ 07 (antes (antes de 01/ 01/ 2008) Emp.
Patrimônio P art. da Perc. Lucro líquido investidora auferido
Tipo
I 2.400 240 10% 1.500 Coligada Coligada II 25.800 3.870 15% 3.000 Coligada III 12.500 3.125 25% 5.000 Coligada IV 7.580 2.653 35% 6.000 V 25.800 1.290 5% 10.000 xxx Pr of. José Jayme Morae s Junior – Contabilidade Geral em Exercícios
Método Eq. Patrim onial Eq. Patrim onial Eq. Patrim onial Eq. Patrim onial Custo de aquisi– Div. Bancas 20
ção
I – In vestida vestida I – Método de Equivalência Equivalência Patrimonial Patrimônio Líquido Final da Investida I = 2.400 + 1.500 = 3.900 Percentual da Investidora = 10% x 3.900 = 390 Logo, ocorreu um ganho de equivalência patrimonial de: Ganho de Equivalência Patrimonial = 390 – 240 = 150 Além disso, de acordo com o enunciado da questão houve pagamento de 40% do resultado do período como dividendos. Nesse caso, os dividendos distribuídos foram: Dividendos Distribuídos Distribuídos = 40% x 1.500 = 600 E os dividendos que foram repassados à investidora: Dividendos Distribuídos Distribuídos à Investidora = 10% x 600 = 60 Lançamentos na investidora: Investimentos Permanentes Permanentes – Investida I (Ativo Permanente) a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita) 150 Caixa (Ativo Circulante) a Investimentos Permanentes – Investida I (Ativo Permanente) 60 Ativo Circulante (aumento) = 60 Ativo Permanente (aumento) (aumento) = 150 – 60 = 90
II – Investida II – M étodo de Equivalê Equivalência ncia Patrimonial Patrimônio Líquido Final da Investida II = 25.800 + 3.000 = 28.800 Percentual da Investidora = 15% x 28.800 = 4.320 Logo, ocorreu um ganho de equivalência patrimonial de: Ganho de Equivalência Patrimonial = 4.320 – 3.870 = 450 Além disso, de acordo com o enunciado da questão houve pagamento de 40% do resultado do período como dividendos. Nesse caso, os dividendos distribuídos foram: Dividendos Distribuídos Distribuídos = 40% x 3.000 = 1.200 E os dividendos que foram repassados à investidora: Dividendos Distribuídos Distribuídos à Investidora = 15% x 1.200 = 180 Pr of. José Jayme Morae s Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 21
Lançamentos na investidora: Investimentos Permanentes Permanentes – Investida II (Ativo Permanente) a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita) 450 Caixa (Ativo Circulante) a Investimentos Permanentes – Investida II (Ativo Permanente) 180 Ativo Circulante (aumento) = 60 + 180 = 240 Ativo Permanente (aumento) (aumento) = 90 + 450 – 180 = 360
II I – In vestida II I – Método de Equivalê Equivalência ncia Patrimonial Patrimônio Líquido Final da Investida III = 12.500 + 5.000 = 17.500 Percentual da Investidora = 25% x 17.500 = 4.375 Logo, ocorreu um ganho de equivalência patrimonial de: Ganho de Equivalência Patrimonial Patrimonial = 4.375 – 3.125 = 1.250 Além disso, de acordo com o enunciado da questão houve pagamento de 40% do resultado do período como dividendos. Nesse caso, os dividendos distribuídos foram: Dividendos Distribuídos Distribuídos = 40% x 5.000 = 2.000 E os dividendos que foram repassados à investidora: Dividendos Distribuídos Distribuídos à Investidora = 25% x 2.000 = 500 Lançamentos na investidora: Investimentos Permanentes Permanentes – Investida III (Ativo Permanente) a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita) 1.250 Caixa (Ativo Circulante) a Investimentos Permanentes – Investida III (Ativo Permanente) 500 Ativo Circulante (aumento) (aumento) = 240 + 500 = 740 Ativo Permanente (aumento) (aumento) = 360 + 1.250 – 500 = 1.110
IV – In vestida IV – Método de Equivalência Patrimonial Patrimônio Líquido Final da Investida IV = 7.580 + 6.000 = 13.580 Percentual da Investidora = 35% x 13.580 = 4.753 Logo, ocorreu um ganho de equivalência patrimonial de: Ganho de Equivalência Patrimonial Patrimonial = 4.753 – 2.653 = 2.100 Pr of. José Jayme Morae s Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 22
Além disso, de acordo com o enunciado da questão houve pagamento de 40% do resultado do período como dividendos. Nesse caso, os dividendos distribuídos foram: Dividendos Distribuídos Distribuídos = 40% x 6.000 = 2.400 E os dividendos que foram repassados à investidora: Dividendos Distribuídos Distribuídos à Investidora = 35% x 2.400 = 840 Lançamentos na investidora: Investimentos Permanentes Permanentes – Investida IV (Ativo Permanente) a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita) 2.100 Caixa (Ativo Circulante) a Investimentos Permanentes – Investida IV (Ativo Permanente) 840 Ativo Circulante (aumento) (aumento) = 740 + 840 = 1.580 Ativo Permanente (aumento) (aumento) = 1.110 + 2.100 – 840 = 2.370
V – I nvestida V – Método do Custo de Aquisição Os dividendos distribuídos foram: Dividendos Distribuídos Distribuídos = 40% x 10.000 = 4.000 E os dividendos que foram repassados à investidora: Dividendos Distribuídos Distribuídos à Investidora = 5% x 4.000 = 200 Lançamento na investidora: Caixa ou Dividendos a Receber(Ativo Receber(Ativo Circulante) a Receita de Dividendos (Receita ) 200 Ativo Circulante (aumento) (aumento) = 1.580 + 200 = 1.780 Ativo Permanente (aumento) = 2.370 (difere a resposta fornecida pela
banca examinadora).
II – Após as alterações da Lei n o 11. 11.638/ 638/ 07 (após 01/ 01/ 2008) Emp. I
Patrimônio P art. da Perc. Lucro líquido investidora auferido 2.400
240
10%
Tipo
Método
1.500
Coligada Custo de aquisição Custo de aquisição
II
25.800
3.870
15%
3.000
III IV V
12.500 7.580 25.800
3.125 2.653 1.290
25% 35% 5%
5.000 6.000 10.000
Coligada
Coligada Eq. Patrim onial Coligada Eq. Patrim onial xxx
Custo de aquisição
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I – I nvestida I – M étodo do Custo Custo de Aquisição De acordo com o enunciado da questão houve pagamento de 40% do resultado do período como dividendos. Nesse caso, os dividendos distribuídos foram: Dividendos Distribuídos Distribuídos = 40% x 1.500 = 600 E os dividendos que foram repassados à investidora: Dividendos Distribuídos Distribuídos à Investidora = 10% x 600 = 60 Lançamento na investidora: Caixa (Ativo Circulante) a Receita de Dividendos (Receita ) 60 Ativo Circulante (aumento) = 60 Ativo Permanente (aumento) = 0
II – Investida II – M étodo do Custo Custo de Aquisição De acordo com o enunciado da questão houve pagamento de 40% do resultado do período como dividendos. Nesse caso, os dividendos distribuídos foram: Dividendos Distribuídos Distribuídos = 40% x 3.000 = 1.200 E os dividendos que foram repassados à investidora: Dividendos Distribuídos Distribuídos à Investidora = 15% x 1.200 = 180 Lançamento na investidora: Caixa (Ativo Circulante) a Receita de Dividendos (Receita ) 180 Ativo Circulante (aumento) = 60 + 180 = 240 Ativo Permanente (aumento) = 0
II I – In vestida II I – Método de Equivalê Equivalência ncia Patrimonial Patrimônio Líquido Final da Investida III = 12.500 + 5.000 = 17.500 Percentual da Investidora = 25% x 17.500 = 4.375 Logo, ocorreu um ganho de equivalência patrimonial de: Ganho de Equivalência Patrimonial Patrimonial = 4.375 – 3.125 = 1.250 Além disso, de acordo com o enunciado da questão houve pagamento de 40% do resultado do período como dividendos. Pr of. José Jayme Morae s Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 24
Nesse caso, os dividendos distribuídos foram: Dividendos Distribuídos Distribuídos = 40% x 5.000 = 2.000 E os dividendos que foram repassados à investidora: Dividendos Distribuídos Distribuídos à Investidora = 25% x 2.000 = 500 Lançamentos na investidora: Investimentos Permanentes Permanentes – Investida III (Ativo Permanente) a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita) 1.250 Caixa (Ativo Circulante) a Investimentos Permanentes – Investida III (Ativo Permanente) 500 Ativo Circulante (aumento) (aumento) = 240 + 500 = 740 Ativo Permanente (aumento) (aumento) = 1.250 – 500 = 750
IV – In vestida IV – Método de Equivalência Patrimonial Patrimônio Líquido Final da Investida IV = 7.580 + 6.000 = 13.580 Percentual da Investidora = 35% x 13.580 = 4.753 Logo, ocorreu um ganho de equivalência patrimonial de: Ganho de Equivalência Patrimonial Patrimonial = 4.753 – 2.653 = 2.100 Além disso, de acordo com o enunciado da questão houve pagamento de 40% do resultado do período como dividendos. Nesse caso, os dividendos distribuídos foram: Dividendos Distribuídos Distribuídos = 40% x 6.000 = 2.400 E os dividendos que foram repassados à investidora: Dividendos Distribuídos Distribuídos à Investidora = 35% x 2.400 = 840 Lançamentos na investidora: Investimentos Permanentes Permanentes – Investida IV (Ativo Permanente) a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita) 2.100 Caixa (Ativo Circulante) a Investimentos Permanentes – Investida IV (Ativo Permanente) 840 Ativo Circulante (aumento) (aumento) = 740 + 840 = 1.580 Ativo Permanente (aumento) (aumento) = 750 + 2.100 – 840 = 2.010
V – I nvestida V – Método do Custo de Aquisição Os dividendos distribuídos foram: Dividendos Distribuídos Distribuídos = 40% x 10.000 = 4.000 E os dividendos que foram repassados à investidora: Pr of. José Jayme Morae s Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 25
Dividendos Distribuídos Distribuídos à Investidora = 5% x 4.000 = 200 Lançamento na investidora: Caixa ou Dividendos a Receber(Ativo Receber(Ativo Circulante) a Receita de Dividendos (Receita ) 200 Ativo Circulante (aumento) (aumento) = 1.580 + 200 = 1.780 Ativo Permanente (aumento) = 2.010
GABAR I TO: A 1 8 . Os métodos de avaliação e registro de investimentos obedecem às normas
da Lei no 6.404/1976 e legislação complementar. A esse respeito, assinale a opção correta. (a) Os saldos das reservas de reavaliação constituídas pela investidora investidora não podem ser revertidos em contrapartida ao respectivo valor contábil do investimento, mesmo na hipótese de descontinuidade descontinuidade do investimento. (b) O investimento em sociedade coligada e controlada cuja venda por parte da investidora, em futuro próximo, tenha efetiva e clara evidência de realização, proporcionará sua avaliação imediata pelo método de custo. (c) O investimento em coligada que, por redução do valor contábil do investimento, deixar de ser relevante em caráter temporário, deve ser avaliado pelo método de custo, devendo todos os seus reflexos ser evidenciados, separadamente, em nota explicativa. (d) O investimento em sociedades coligadas e controladas que tenha efetiva e clara evidência de perda de continuidade de suas operações não será avaliado pelo método da equivalência patrimonial.
Resolução Analisando as alternativas (questão literal sobre a Instrução CVM n o 247/96): (a) Os saldos das reservas de reavaliação constituídas pela investidora investidora não podem ser revertidos em contrapartida ao respectivo valor contábil do investimento, mesmo na hipótese de descontinuidade descontinuidade do investimento. De acordo com o parágrafo único do artigo 8 o da Instrução CVM no 247/96: Na hipótese de descontinuidade do investimento os sal-
dos das reservas de reavaliação constituídas pela investidora d e verão ser revertidos em contrapartida ao respectivo valor contábil do investimento. investimento . Logo, a alternativa está incorreta.
(b) O investimento em sociedade coligada e controlada cuja venda por parte da investidora, em futuro próximo, tenha efetiva e clara evidência de realização, proporcionará sua avaliação imediata pelo método de custo. De acordo com o artigo 7 o da Instrução CVM no 247/96: O investimento
em sociedade coligada e controlada cuja venda por parte da in-
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vestidora, em futuro próximo, tenha efetiva e clara evidência de realização, continuará sendo avaliado pelo método da equivalência patrimonial até a data-base considerada para a venda. Logo, a alternativa está incorreta.
(c) O investimento em coligada que, por redução do valor contábil do investimento, deixar de ser relevante em caráter temporário, deve ser avaliado pelo método de custo, devendo todos os seus reflexos ser evidenciados, separadamente, em nota explicativa. De acordo com o artigo 8 o da Instrução CVM no 247/96: O investimento
em coligada que, por redução do valor contábil do investimento, deixar de ser relevante, continuará sendo avaliado pela equivalência patrimonial, caso essa redução não seja considerada de caráter permanente, devendo todos os seus reflexos ser evidenciados, segregadamente, em nota explicativa. Logo, a alternativa está incorreta. (d) O investimento em sociedades coligadas e controladas que tenha efetiva e clara evidência de perda de continuidade de suas operações não será avaliado pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com o artigo 6 o da Instrução CVM n o 247/96: Deverá deixar
de ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial o investimento em soc iedades coligadas e controladas com efetiva e clara evidência de perda de continuidade de suas operações ou no caso em que estas estejam operando sob severas restrições a longo prazo que prejudiquem significativamente a sua capacidade de transferir recursos para a investidora. Logo, a alternativa está correta.
GABAR I TO: D Bons estudos a todos e até a próxima aula, Moraes Junior
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P rova 3. Contador – Universidade do Estado do P ará – 2008 - CESPE CESPE Lista de Questões Comentadas Nesta Aula Texto para as questões de 11 a 13
Componentes diretos Matéria-prima consumida Componentes diretos Custos indiretos de fabricação Despesas de salários Despesas financeiras Despesas operacionais Eletricidade da fábrica Estoque final de produtos acabados Estoque final de produtos em elaboração Estoque inicial de produtos acabados Estoque inicial de produtos em elaboração Gastos com a segurança eletrônica do escritório Gastos com marketing e propaganda Gastos com o setor de manutenção da fábrica Gastos com salário dos motoristas do escritório Manutenção das máquinas da fábrica Mão-de-obra direta Mão-de-obra indireta Receita do período Telecomunicações Telecomunicações do departamento de vendas
Valor (R$) 10.000 8.000 3.500 3.135 4.052 3.500 6.549 6.352 2.248 8.137 10.541 3.780 3.691 4.578 5.241 2.147 8.500 6.500 150.000 3.749
Uma empresa que fabrica um único produto e que apresenta carga tributária de 18% sobre a receita e de 24% sobre o lucro expôs as informações de seu departamento de produção, que estão listadas no quadro acima.
1 1 . Nessa empresa, o valor do custo da produção acabada é igual a (a) R$ 49.774 (b) R$ 49.371 (c) R$ 58.067 (d) R$ 66.204.
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1 2 . O valor do lucro líquido apurado pela empresa é igual a (a) R$ 27.360. (b) R$ 36.000. (c) R$ 63.000. (d) R$ 40.052.
1 3 . Na empresa, o valor do custo dos produtos vendidos é igual a (a) R$ 53.127. (b) R$ 63.352. (c) R$ 59.852. (d) R$ 55.274.
dia
operação
quantidade
valor unitário (R$)
valor total (R$)
10 12 16 20 23 28 30 31
Compra à vista Compra a prazo Venda à vista Compra a prazo Venda a prazo Compra à vista Venda à vista Compra a prazo
20 30 40 10 13 12 17 6
10 12 24 12,50 23 11,50 26 13
200 360 960 125 299 138 442 78
1 4 . Considere-se que uma loja possuísse, no dia 1.º/1/2008, 8 unidades de mercadorias ao custo unitário de R$ 8,00, que o seu sistema de controle de estoques seja permanente e que a metodologia metodologia utilizada seja o UEPS. Considere-se, ainda, que a carga tributária da loja seja de 20% sobre as vendas e de 24% sobre o lucro auferido. A partir da ficha ilustrada acima, referente ao controle de estoques da loja no mês de janeiro de 2008, bem como das informações complementares, complementares, é correto afirmar que o lucro bruto apurado foi igual a (a) R$ 908,00. (b) R$ 588,80. (c) R$ 929,00. (d) R$ 567,80.
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Texto para as questões de 15 a 17
empresas
Patrimônio líquido
Participação da investidora
Lucro auferido
I II III IV V
2.400 25.800 12.500 7.580 25.800
240 3.870 3.125 2.653 1.290
1.500 3.000 5.000 6.000 10.000
1 5 . A companhia X, cujo patrimônio líquido é de R$ 32.500, investiu, nas empresas I, II, III, IV e V, os valores ilustrados no quadro acima. Essas empresas distribuíram 40% de seus resultados líquidos e já efetuaram o respectivo repasse aos investidores. __________ Na situação descrita, devem ser avaliadas pelo método de equivalência patrimonial as empresas (a) III, IV e V. (b) I, II, III e IV. (c) I, II, III e V. (d) I, II, IV e V.
1 6 . Nessa situação, a companhia X deve registrar o resultado dos investimentos como (a) débito no disponível, débito em participação em outras empresas e débito em dividendos a receber; crédito em equivalência patrimonial e em receita de dividendos. (b) débito no disponível; crédito de equivalência patrimonial e crédito de receita de dividendos. (c) débito no disponível e no realizável em longo prazo; crédito de receita de dividendos e crédito de equivalência patrimonial. (d) débito em participação em outras companhias; crédito de equivalência patrimonial e crédito de receita de dividendos. _________ 1 7 . Os valores que devem ser acrescidos ao ativo circulante e ao ativo permanente da companhia X são, respectivamente, (a) R$ 1.780 e R$ 1.260. (b) R$ 1.260 e R$ 1.780. (c) R$ 1.260 e R$ 3.280. (d) R$ 0 e R$ 4.450. __
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1 8 . Os métodos de avaliação e registro de investimentos obedecem às normas da Lei n.º 6.404/1976 e legislação complementar. A esse respeito, assinale a opção correta. (a) Os saldos das reservas de reavaliação constituídas pela investidora investidora não podem ser revertidos em contrapartida ao respectivo valor contábil do investimento, mesmo na hipótese de descontinuidade descontinuidade do investimento. (b) O investimento em sociedade coligada e controlada cuja venda por parte da investidora, em futuro próximo, tenha efetiva e clara evidência de realização, proporcionará sua avaliação imediata pelo método de custo. (c) O investimento em coligada que, por redução do valor contábil do investimento, deixar de ser relevante em caráter temporário, deve ser avaliado pelo método de custo, devendo todos os seus reflexos ser evidenciados, separadamente, em nota explicativa. (d) O investimento em sociedades coligadas e controladas que tenha efetiva e clara evidência de perda de continuidade de suas operações não será avaliado pelo método da equivalência patrimonial.
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GABARI TO – AULA 02: 11 12 13 14 15 16 17 18
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C A C D B A A D
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Bibliografia Lei das Sociedades Anônimas com as alterações trazidas pela Lei n o 11.638/07. FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Avançada e Intermediária. Rio de Janeiro. Editora Ferreira. FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Básica. 3 a Edição. Rio de Janeiro. Editora Ferreira. 2004. FIPECAFI, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações (aplicável as demais sociedades). 6 a Edição. São Paulo. Editora Atlas. 2003. LUIZ FERRARI, Ed. Contabilidade Geral – Série Provas e Concursos. 5 a Edição. 3a Tiragem. Elsevier Editora. 2005. MOURA RIBEIRO, Osni. Contabilidade Geral Fácil – Para cursos de contabilidade e concursos em geral. 4 a Edição. 4a Tiragem (2005). São Paulo. Editora Saraiva. 2002. VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez & NEVES, Silvério das. Contabilidade Avançada e Análise das Demonstrações Financeiras. 12 a Edição. São Paulo. Editora Frase. 2003.
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