EWA ou YEWA Yewa Yewa é a divindade do rio Yewa. Yewa. Na Bahia é cultuada somente em três três casas antigas, devido à complexidade de seu ritual. As gerações mais novas no captaram conhecimentos necess!rios para a reali"aço do seu ritual, da# se ver, constantemente, alguém di"er $ue %e" uma o&rigaço para Yewa , $uando na realidade o $ue %oi %eito é o $ue se %a" normalmente para 'sun ou '(a. ' desconhecimento começa com as coisas mais simples como a roupa $ue veste, as armas e ins#gnias $ue segura e os c)nticos e danças, isso $uando no di" $ue Yewa Yewa é a mesma coisa $ue 'sun, '(a e Yemo*a. Yewa Yewa usa o%a $ue utili"a na guerra guerra ou na caça. No seu ritual é imprescind#vel, dentre outras coisas, o i+o palha da costa-, existe mesmo um ese %a do odu 'tuamosun, $ue %ala de Yewa Yewa saindo de uma /oresta de i+o 00-. ' seu grande ewo coisa proi&ida- é a galinha. Na 1%rica, o rio Yew! Yew! é a morada mo rada dessa deusa, mas sua or#gem gera polêmicas. A $uem diga $ue, a exemplo de 'xumaré, Nan, 'mul2 e ro+o, 3w! era cultuada inicialmente entre os 4ahi e %oi assimilada pelos oru&!s e inserida em seu panteo. 5avia um 'rix! %eminino oriundo das correntes do 6aomé chamado 6an. A %orça desse 'rix! estava concentrada em uma co&ra $ue engolia a pr7pria cauda, o $ue denota um sentido de perpétua continuidade da vida, pois o c#rculo nunca termina. 3w! seria a ressigni8caço de 6an ou uma de suas metades me tades 99A outra seria 'xumaré. 3xistem, porém, os $ue de%endem $ue 3w! *! pertencia à mitologia Nag:, sendo origin!ria na cidade de A&eo+ut!. 3stes, certamente, por desconhecer o panteo ;e*e 99No $ual o uma ?anta muito di%#cil de aparecer no Brasil, ela re$uer muita consciência. No roda na ca&eça de homem. 3w! é uma &ela virgem $ue entregou seu corpo *ovem a @ang:, marido de '(a, despertando a ira da rainha dos raios. 3w! re%ugiou9se nas matas inalcanç!veis, so& a proteço de 'xossi, e tornou9se guerreira valente e caçadora a&ilidosa. =onseguiu %rustrar a vingança de '(!, a%astou de si a morte certa. As virgens contam com a proteço de 3w! e, ali!s, tudo $ue é inexplorado conta com a sua proteço a mata m ata virgem, as moças virgens, rios e lagos l agos onde no se pode nadar ou navegar. navegar. A pr7pria 3w! acreditam alguns, s7 rodaria na ca&eça de mulheres v#rgens (o que não se pode comprovar) ,
pois ela mesma seria uma virgem, a virgem da mata virgem dos l!&ios de mel. 3w! domina a vidência, atri&uto $ue o deus de todos os or!culos, 'runmil! lhe concedeu.
3w! %oi uma co&ra muito m! e por isso %oi mandada em&ora. Aca&ou encontrando a&rigo entre os oru&!s, $ue a trans%ormaram em uma co&ra &oa e &ela, 99A metade %eminina de 'xumaré. or esse motivo, 'xumaré e 3w!, em $ual$uer ocasio, dançam *untos.
Lendas ... a Maldição
=orre a lenda entre as casas antigas da Bahia $ue cultuam Yewa, $ue certa ve" indo para o rio lavar roupa, ao aca&ar, estendeu9a para secar. Nesse espaço veio a galinha e ciscou, com os pés, toda su*eira $ue se encontrava no local, para cima da roupa lavada, tendo Yewa $ue tornar a lavar tudo de novo. 3nraivecida, amaldiçoou a galinha, di"endo $ue da$uele dia em diante haveria de 8car com os pés espalmados e $ue nem ela nem seus 8lhos haveriam de comê9la, da#, durante os rituais de Yewa, galinha no passar nem pela porta.
Na Nigéria, A&im&ola pu&licou um itan %a hist7ria de %a-, %alando $ue de carta %eita estando Yewa à &eira do rio, com um ig&a gamela- cheio de roupa para lavar, avistou de longe um homem $ue vinha correndo em sua direço. 3ra %a $ue vinha es&a%orido %ugindo de i+u a morte-. edindo seu aux#lio, Yewa despe*ou toda roupa no cho, $ue se encontrava no ig&a, em&orcou9o em cima de %a e sentou9se. 6a# a pouco chega a morte perguntando se no viu passar por ali um homem e dava a descriço. Yewa respondeu $ue viu, mas $ue ele havia descido rio a&aixo e a morte seguiu no seu encalço. Ao desaparecer, %a saiu de&aixo do ig&a e Yewa, so e salvo. 3ste, agradecido, deu a 3wa o dom da vidência. Dogo 3wa pensou algo e 'runmil! deu9lhe imediatamente a resposta, antes $ue ela 8"esse a pergunta E?im, dentro em &reve você ter! um 8lho.E 3 este %oi o segundo grande presente $ue 'runmil! deu a 3wa. 3nto, levou9a para casa, a 8m de tornar9se sua mulher 0F-... ... a Vingança
3ra mais $ue o medo... era o medo...
3ra a noite, na noite do medo... 3ra o vento, era a chuva, era o céu, era o mar... 3ra a vingança de ans... 3parreiG Assustava o escuro da noite e assustava a lu" a"ulada dos raios... ' silêncio se ouvia da noite nos pés medrosos $ue corriam so&re as poças de !gua na areia &atida Até o silêncio %ugia do rugido do trovo... 3ra o medo, era mais do $ue medo de 3wa correndo com os pés descalços so&re as poças de areia &atida. ' mar lam&ia seus pés, $uerendo trag!9la por sua &oca %aminta de coisas vivas, A noite engolia em sua goela escura e a vomitava no claro dos raios... A lu" a"ulada de raios &rilhando no corpo nu e 2mido de 3wa... 3ra mais do $ue medo.. era o medo... 3ra ans $ue vingava seu amor tra#do... 3ra a senhora dos ventos $ue "uniam nas ca&eleiras histéricas das palmeiras... 3ra o céu $ue arregalava os olhos de %ogo, procurava a %ugitiva $ue corria sem onde se esconder... As risadas do trovo divertiam9se com o medo de 3HA... Ai 3HA... or $ue cedeste este corpo moço e &elo ao seu rei ?àng7I... Ai 3HA... or $ue entregaste a macie" de teus seios e o mel de teu sexo ao esposo de ansI... Ai 3HA... No sa&ias $ue a ira de ans é maior do $ue o dese*o de ?àng7I Ai 3HA... No sa&ias $ue a vingança de ans é a morteI... 3ra o canto de morte $ue o vento cantava entre as ca&eleiras histéricas das palmeiras... =orre 3HA... corre 3HA... Ju*as das praias $ue no podem te a&rigar... Ju*as para as matas $ue talve" possam te a&rigar... 3ra a morte na espada de ans &rilhando na lu" dos raios 3ra o raio... era a vingança... era a morte...
4ais se na mata consegue se esconder ede ao rei de Keto, sua proteço... da %2ria de ans... amparar... ede a 6ada, a 6eusa do sexo, sua a*uda... Li Lo 3HAG Ai 3HA rovaste $ue nem mesmo a ans consegui a sua vingança de morte... Li, da risada histérica da ans na garganta do céu... No rugido do trovo... do lamento da ans... A vingança no consumada... 3parreiG Li Lo 3HAGGG
... o rio
5avia uma mulher $ue tinha dois 8lhos, aos $uais amava mais do $ue tudo. Devando as crianças, ela ia todos os dias à /oresta em &usca de lenha, lenha $ue ela recolhia e vendia no mercado para sustentar os 8lhos. 3w!, seu nome era 3w! e esse era seu tra&alho, ia ao &os$ue com seus 8lhos todo dia. Mma ve", os três estavam no &os$ue entretidos $uando 3w! perce&eu $ue se perdera. or mais $ue procurasse se orientar, no p:de 3w! achar o caminho de volta. 4ais e mais %oram os três se em&renhando na /oresta. As duas crianças começaram a reclamar de %ome, de sede e de cansaço. uanto mais andavam, maior era a sede, maior a %ome. As crianças *! no podiam andar e clamavam à me por !gua. 3w! procurava e no achava nenhuma %onte, nenhum riacho, nenhuma poça dO!gua. 's 8lhos *! morriam de sede e 3w! se desesperava. 3w! implorou aos deuses, pediu a 'lodumare. 3la deitou9se *unto aos 8lhos mori&undos e, ali onde se encontrava, 3w! trans%ormou9se numa nascente dO!gua. ;orrou da %onte !gua cristalina e %resca e as crianças &e&eram dela. 3 a !gua matou a sede das crianças. 3 os 8lhos de 3w! so&reviveram. 4ataram a sede com a !gua de 3w!. A %onte continuou *orrando e as !guas se *untaram e %ormaram uma lagoa. A lagoa extravasou e as !guas mais adiante originaram um novo rio. 3ra o rio 3w!, o 'd: 3w!. ... quem entrega !"a
3w!, 8lha de '&atal! e Nan, vivia em seu castelo como se estivesse numa clausura. ' amor de '&atal! por ela era muito estranho. A %ama da &ele"a e da castidade da princesa chegou a todas as partes, inclusive ao reino de ?ango.
4ulherengo como era, ?ango plane*ou como iria sedu"ir 3w!. 3mpregou9se como *ardineiro no pal!cio de '&atal!. Mm dia 3w! apareceu na *anela e admirou9se de ?ango. Nunca havia visto um homem como a$uele. No se tem not#cia de como 3w! se entregou a ?ango, no entanto, arrependida de seu ato, pediu ao pai $ue lhe enviasse a um lugar onde nenhum homem lhe enxergasse. '&atal! deu9lhe o reino dos mortos. 6esde ento é 3w! $uem, no cemitério, entrega a 'i! os cad!veres $ue '&aluaiê condu" para $ue 'ris!9'+: os coma. ... E#$ % escondida por seu irmão !&umar'
Jilha de Nan tam&ém é 3w!. 3w! é o hori"onte, o encontro do céu com a terra. > o encontro do céu com o mar. 3w! era &ela e iluminada, mas era solit!ria e to calada. Nan, preocupada com sua 8lha, pediu a 'runmil! $ue lhe arran*asse um amor, $ue arran*asse um casamento para 3w!. 4as ela dese*ava viver s7, dedicada à sua tare%a de %a"er criar a noite no hori"onte, mandando sol com a magia $ue guarda na ca&eça ad:. Nan porém, insistia em casar a 8lha.
3w! pediu ento a*uda a seu irmo 'xumarê. ' Arco9Pris escondeu 3w! no lugar onde termina o arco de seu corpo. 3scondeu 3w! por tr!s do hori"onte e Nan nunca mais p:de alcanç!9la. Assim os dois irmos passaram a viver *untos, l! onde o céu encontra a terra. 'nde ela %a" a noite com seu ad:. ... E#$ % presa no ormigueiro por !mulu
3w! era uma caçadora de grande &ele"a, $ue cegava com veneno $uem se atrevesse a olhar para ela. 3w! casou9se com 'mulu, $ue logo demonstrou ser marido ciumento. Mm dia, envenenado pelo ci2me doentio. 'mulu descon8ou da 8delidade da mulher e a prendeu num %ormigueiro. As %ormigas picaram 3w! $uase até a morte e ela 8cou de%ormada e %eia. ara esconder sua de%ormaço, sua %ei2ra, 'mulu ento a co&riu com palha9da9costa vermelha. Assim todos se lem&rariam ainda como 3w! tinha sido uma caçadora de grande &ele"a. ... E#$ casase com !&umar'
3w! andava pelo mundo, procurando um lugar para viver. 3w! via*ou até a ca&eceira dos rios e a# *unto às %ontes e nascentes escolheu sua morada. 3ntre as !guas 3w! %oi surpreendida pelo encanto e maravilha do Arco9Pris. 3 dele 3w! loucamente se enamorou. 3ra 'xumarê $ue a encantava. 3w! casou9se com 'xumarê e a partir da# vive com o Arco9Pris, compartilhando com ele os segredos do universo. ... E#$ atemori*a +ang, no cemit%rio
Numa manh co&erta de ne&lina, sem suspeitar onde se encontrava, @ang: dançava com alegria ao som de um tam&or. @ang: dançava alegremente em meio à névoa $uando apareceu uma 8gura %eminina enredada na &rancura da manh. 3la perguntou9lhe por $ue dançava e tocava na$uele lugar. @ang:, sempre petulante, respondeu9lhe $ue %a"ia o $ue $ueria e onde &em lhe conviesse. A mulher escutou e respondeu9lhe $ue ali ela governava e desapareceu aos olhos de @ang:. 4as ela lançou so&re @ang: os seus e/2vios e a névoa dissipou9se, deixando ver as sepulturas. @ang: era poderoso e alegre, mas temia a morte e os mortos, os eguns. @ang: sentiu9se aterrori"ado e saiu dali correndo. 4is tarde @ang: %oi à casa de 'runmil! se consultar e o velho disse9lhe $ue a$uela era 3w!, a dona do cemitério. 3le estava dançando na casa dos mortos. @ang: sentia pavor da morte e desde ento nunca mais entrou num cemitério, nem ele nem seus seguidores. ... E#$ se desilude com +ang, e a-andona o mundo dos vivos
3w! 8lha de '&atal!, viva enclausurada em seu pal!cio. ' amor de '&atal! por ela era possessivo. A %ama de sua &ele"a chagava a toda parte, inclusive aos ouvidos de @ang:. 4ulherengo como era, @ang: plane*ou sedu"ir 3w!. 3mpregou9se no pal!cio para cuidar dos *ardins. Mm dia 3w! apareceu na *anela e deslum&rou9se com o *ardineiro. 3w! nunca vira um homem assim to %ascinante. @ang: deu muitos presentes a 3w!. 6eu9lhe uma ca&aça en%eitada com &2"ios, com uma o&ra por %ora e mil mistérios por dentro, um pe$ueno mundo de segredos, um ad:. 3 3w! entregou9se a @ang:. 3le %e" 3w! muito in%eli" até $ue ela renegou sua paixo. 6ecidiu se retirar do mundo dos vivos e pediu ao pai $ue a enviasse a um lugar distante, onde homem algum pudesse vê9la novamente. '&atal! deu ento a 3w! o reino dos mortos, $ue os vivos temem e evitam. 6esde ento é ela $uem domina o cemitério. Ali ela entrega a '(! os cad!veres dos humanos, os mortos $ue '&aluaê condu" a orix! 'co, e $ue orix! 'co devora para $ue voltem novamente à terra, terra de Nan de $ue %oram um dia %eitos. Ninguém incomoda 3w! no cemitério. ... E#$ % e&pulsa de casa e vai morar no cemit%rio
3w! era 8lha de '&atal! e vivia com seu pai em seu pal!cio. 3ra uma *ovem linda, inteligente e casta. 3w! nunca havia demonstrado interesse por homem algum. Mm dia, chegou ao reino um *ovem de nome Boromu. 6ias depois todos *! cochichavam $ue 3w! estava enamorada do %orasteiro. '&atal! riu9se da hist7ria pois, con8ava em sua 8lha. '&atal! garantiu $ue ela ainda era uma /or nova e no $ueria experimentar desse encanto.
assado algum tempo, 3w! mudou.Qornou9se 3w! triste, distante, distra#da. '&atal! %e" tudo para %a"er a 8lha novamente %eli". '&atal! enviou a 8lha à terra dos homens 3le no sa&ia $ue 3w! carregava um 8lho em seu ventre. Mma noite, 3w! sentiu as dores do parto e %ugiu do pal!cio. Le%ugiou9se na mata, onde teve o 8lho. ' rei %oi in%ormado do sumiço de 3w! e mo&ili"ou todo o reino para encontrar sua 8lha. Boromu sou&e da %uga e partiu para procur!9la. Aca&ou por encontrar 3w! des%alecida no cho de terra, co&erta apenas por uma saia &ordada com &2"ios. 3w! despertou e contou9lhe o ocorrido. Jugira com vergonha de apresentar9se ao rei. 3w! sentiu ento %alta do re&ento e perguntou por ele a &oromu. Boromu, $uerendo $ue 3w! retornasse ao pal!cio, escondera o recém9 nascido na /oresta. 4as $uando o procurou *! no mais o encontrou. ois, perto do lugar onde deixou o 8lho, vivia eman*!. 3 eman*! escutou o pranto do &e&ê, recolheu9o e prometeu cri!9lo como se %osse 8lho seu. 3w! nunca mais encontrou seu 8lho. Qempos depois, 3w! %oi ao pal!cio pedir perdo ao pai, mas o rei ainda estava irado e a expulsou de casa. Na$uele dia 3w! partiu envergonhada. =o&riu o seu rosto com a mesma saia &ordada de &2"ios e %oi viver no cemitério, longe de todos os seres vivos. Nunca mais viu seu 8lho. 3le %oi criado por eman*!, $ue deu a ele o nome de @ang:. Ninguém sa&e $uem é a mulher do cemitério. 6e onde vem e por $ue ali est!. Qudo o $ue ocorreu é o seu segredo. Yewa ou
Ewá, Orixá do rio Yewa, que fica na antiga tribo Egbado (atual cidade de Yewa) no gér i a. Orixá identificada no jogo do mer i ndi l ogunpelo odu obeogunda. estado de Ogun na Ni Rainha do cu estrelado, dona das ilhas e pen!nsulas, orixá das nu"ens, da chu"a e das transfor#a$%es, faixa branca do arco&!ris, s'o #uitas as i#agens associadas a Ewá. eusa casta, de poucos a#ores, ela ajuda a curar a esterilidade fe#inina. e# o poder de se tornar in"is!"el e de ler o oráculo de *fá, o deus da adi"inha$'o. +os terreiros, Ewá dan$a e#punhando u#a espada e traendo - cintura dois arp%es, pois está associada ta#b# guerra e - pesca abundante.
'rix! $ue protege as virgens e tudo $ue é inexplor!vel. Yew! tem o poder da vidência. ?enhora do céu estrelado, rainha dos cosmos. 3la est! no lugar onde o homem no alcança. 3m seu nascimento ela aparece $uando 'gun violenta Nan, na %rente do povo dela, mostrando $ue ele invadiu a aldeia dela, lem&ramos $ue essa lenda começa $uando no lhe pro#&e a simples pelas terras dela, Nana %a" a lama su&ir até $uase matar 'gun, ele escapa e a %ere com uma lança, ra"o pela $ual ela no gosta de metal em suas coisas pois sua carne %oi cortada por um metal. 'gun se organi"a e trava um guerra com Nana sem precedentes, onde sai vitorioso invadindo as terras dela e dominando tudo, por 8nal *unta todo o povo de Nana no meio da aldeia e ali tem relações
com ela na %rente do povo dela, num demonstraço $ue havia su&*ugou a rainha. 6esta relaço nasceu Yew!. Mma linda menina, o 2nico 8lho per%eito $ue Nana teve. 6a# ela mandar colocar acima da porta de sua aldeia um i&a de 'gun. 3wa no tem nada, pois Nan teria *! dado distri&u#do aos seus 8lhos, 'molu e 'xumare, seus 8lhos doentes, mais 'xumare se apegou a irm e com ela com&inou $ue cada um iria dirigir o Arco9#ris por um tempo, da# ser ele o arco #ris um tempo dirigido por 3wa e outro por 'xumare no é R meses-. 'xumare d! a 3wa a cor &ranca do arco #ris, pois ela é um santo &alle. 4uitos &rigavam $uerendo casar com ela, $uando nova pela &ele"a. 3la sedu"iu 'xalu%an $ue vivia com Nana tendo ai o seu primeiro contato sexual. 3la tem suas cores o roxo e &ranco, en$uanto +u é roxo, preto e &ranco. =onta9se $ue 3w! rece&eu de 'gun o direito de usar uma l)mina $ue ela esconde entre os seios, cu*o o ca&o é madeira, $ue esse 8ca a mostra. 3le mostra a pure"a da morte onde devemos nos preparar, pois a vida é uma preparaço para esse dia onde vamos prestar conta de tudo $ue 8"emos dela é a expresso no deixe $ue outro tome seu lugar na morte, pois o *ulgamento dele ser! pior $ue o seu. 3w! d! mais um tempo a pessoa para se aguardar uma pessoa de longe chegar antes de dar o sono da morte. 3w! vem apenas para $uem é digno, da# ter $ue ter a pure"a diante dela. uem no é puro no merece a &oa morte. 3la é vers!til em venenos, onde tentou envenenar alguns orix!s, inclusive 3sS, $ue no %oi &em sucedida. =onseguiu su&*ulgar 'runmil! e mante9lo como escravo dela por muito tempo, nesse per#odo 'xumaré %oi &a&alaw: usando as cores, verde, amarelo e preto, ela travou varias guerra com seu irmo 'molu, onde por ultimo ele com um tapa a venceu tirando toda a carga de maldade dela. 3 venceu a maldiço dela dada por 'xal! da Bam&u"al, onde ela de dia era uma velha e a noite era um linda mulher. ENa Bahia é cultuada somente em três casas antigas, devido à complexidade de seu ritual. As gerações mais novas no captaram conhecimentos necess!rios para a reali"aço do seu ritual, da# se ver, constantemente, alguém di"er $ue %e" uma o&rigaço para (ewa , $uando na realidade o $ue %oi %eito é o $ue se %a" normalmente para 'xum ou '(!.E 3m TUVT, houve uma sa#da de (ew! no lê Axé 'p: A%on*!, ap7s mais de CW anos da iniciaço da anterior. As cores de seus colares 8o9de9contas- so o vermelho e a"ultranparentes-. Msa como ins#gnias a )ncora e a espada, o%! $ue utili"a na guerra ou na caça, &ra*!s de &2"ios, roupa en%eitada com i+o palha da costa- tingida. Xosta de pato, tam&ém de pom&os, odeia galinhas. 5! um
aracter/stica de louvação
6ia da semana ?!&ado =ores
i&ir#, maravilha, maç, Qeteregun =ana do Bre*o, '*uor: Al%ace dO!gua 3rva9de9santa9lu"ia. Lendas (itan)2
' seu grande ew7 coisa proi&ida- é a galinha. =orre a lenda entre as casas antigas da Bahia $ue cultuam (ewa, $ue certa ve" indo para o rio lavar roupa, ao aca&ar, estendeu9a para secar. Nesse espaço veio a galinha e ciscou, com os pés, toda su*eira $ue se encontrava no local, para cima da roupa lavada, tendo (ewa $ue tornar a lavar tudo de novo. 3nraivecida, amaldiçoou a galinha, di"endo $ue da$uele dia em diante haveria de 8car com os pés espalmados e $ue nem ela nem seus 8lhos haveriam de comê9 la, da#, durante os rituais de (ewa, galinha no passar nem pela porta.
3ualidades (Ep4tetos) de Y5#2
Xe&eu(in A primeira a surgir no mundo. a deusa dos raios do sol. =ontrola os raios solares para $ue eles no destruam a terra. > a %ormaço do arco9#ris duplo $ue aparece em torno do sol. 4etade é 3w! e a outra é Bessem. latina, ru&i, ouro e &ron"e vo em seu assentamento. =ome com 'molu, 'xum e 'xossi. AwZ [ A ?enhora dos mistérios do *ogo de &2"ios. 6ivindade pouco cultuada na Brasil, tem enredo com '(!, 'x7ssi e 'ssai(n. Bamio9 A ?enhora das pedras preciosas, ligada a 'ssai(n.
Jagem(9 A ?enhora dos rios encantados, 3la é $uem tem o poder de %a"er surgir o arco #ris e tem por o&rigaço sustent!9lo no céu. Digada a Air!, 'xun e 'xal!. ?alamim9 A ?enhora guerreira, *ovem, ha&itante das /orestas, muito %eminina e charmosa, ligada a 'dé e Yeman*!. !utro 67A82
Na Nigéria, A&im&ola pu&licou um itan %a hist7ria de %a-, %alando $ue de carta %eita estando Yewa à &eira do rio, com um ig&a gamela- cheio de roupa para lavar, avistou de longe um homem $ue vinha correndo em sua direço. 3ra %a $ue vinha es&a%orido %ugindo de i+u a morte-. edindo seu aux#lio, Yewa despe*ou toda roupa no cho, $ue se encontrava no ig&a, em&orcou9o em cima de %a e sentou9se. 6a# a pouco chega a morte perguntando se no viu passar por ali um homem e dava a descriço. Yewa respondeu $ue viu, mas $ue ele havia descido rio a&aixo e a morte seguiu no seu encalço. Ao desaparecer, %a saiu de&aixo do ig&a e Yewa, so e salvo. 3ste, agradecido, deu a 3wa o dom da vidência. Dogo 3wa $ue era casada com 'mulu e no podia ter 8lhos pensou algo e 'runmil! deu9lhe imediatamente a resposta, antes $ue ela 8"esse a pergunta E?im, dentro em &reve você ter! um 8lho.E 3 este %oi o segundo grande presente $ue 'runmil! deu a 3wa. 3nto, levou9a para casa, a 8m de tornar9se sua mulher... 5avia uma mulher $ue tinha dois 8lhos, aos $uais amava mais do $ue tudo. Devando as crianças, ela ia todos os dias à /oresta em &usca de lenha, lenha $ue ela recolhia e vendia no mercado para sustentar os 8lhos. 3w!, seu nome era 3w! e esse era seu tra&alho, ia ao &os$ue com seus 8lhos todo dia. Mma ve", os três estavam no &os$ue entretidos $uando 3w! perce&eu $ue se perdera. or mais $ue procurasse se orientar, no p:de 3w! achar o caminho de volta. 4ais e mais %oram os três se em&renhando na /oresta. As duas crianças começaram a reclamar de %ome, de sede e de cansaço. uanto mais andavam, maior era a sede, maior a %ome. As crianças *! no podiam andar e clamavam à me por !gua. 3w! procurava e no achava nenhuma %onte, nenhum riacho, nenhuma poça dO!gua. 's 8lhos *! morriam de sede e 3w! se desesperava.3w! implorou aos deuses, pediu a 'lodumare. 3la deitou9se *unto aos 8lhos mori&undos e, ali onde se encontrava, 3w! trans%ormou9se numa nascente dO!gua. ;orrou da %onte !gua cristalina e %resca e as crianças &e&eram dela. 3 a !gua matou a sede das crianças. 3 os 8lhos de 3w! so&reviveram. 4ataram a sede com a !gua de 3w!.A %onte continuou *orrando e as !guas se *untaram e %ormaram uma lagoa. A lagoa extravasou e as !guas mais adiante originaram um novo rio.3ra o rio 3w!, o 'd: 3w!. !ri9i2
3*o 3*o 3wà co&ra , co&ra é 3wà-
d d 3wà 3wà : salve 3wà'ssumar\ olowo g&anig&à salve 'ssumar\ dono das ri$ue"as imensas'ssumar\ o n*o nile 'ssumar\ est! dançando em nossa casa3w! (! mi orissà n*o nile 'ssumar\ minha me 3wà est! dançando com 'ssumar\ em nossa casa3wà : salve 3w!3wà &à re : 3w! n7s te saudamos3wà mo*u&à 3w! se*a &envinda3wà *a mi, +o +er\, +o +er\ nossa me 3wà no é pe$uena'ru&atàG ela é imensaaracter/sticas dos :l1os de E#$
essoas de &ele"a ex7tica, di%erenciam9se das demais *ustamente por isso. ossuem tendência a duplicidade 3m algumas ocasiões podem ser &astante simp!ticas, em outras so extremamente arrogantes] às ve"es aparentam ser &em mais velhas ou parecem meninas, ingénuas e puras. Apegadas à ri$ue"a, gostam de ostentar, de roupas &onitas e vistosas, e acompanham sempre a moda, adoram elogios e galanteios. ?o pessoas altamente in/uenci!veis, $ue agem con%orme o am&iente e as pessoas $ue as cercam, assim, podem ser contidas damas da alta sociedade $uando o am&iente re$uisitar ou mulheres populares, %alantes e alegres em lugares menos so8sticados. ?o vivas e atentas, mas sua atenço est! canali"ada para determinadas pessoas ou ocasiões, o $ue as leva a desligar9 se do resto das coisas. sso aponta uma certa distracço e di8culdades de concentraço, especialmente em actividades escolares.
EWA, Yewa, Ewá - senhora das possibilidades
*niciando /01 co# a for$a fe#inina, escolhi escre"er sobre E23 (Yewa ou Ewá) & a senhora das possibilidades (co#o no#eada por 4lo 5artins). 3 representarei no sa!da do *l6 Obá de 5in & carna"al /01 e para retribuir este presente, irei co#partilhar ao longo de janeiro e fe"ereiro as #inhas descobertas sobre ela. 7ara falar de E23, utiliarei a obra de 4lo 5artins, afinal u#a responsabilidade grande falar de u#a 8abá (orixá fe#inino) arisca, de culto cada "e #ais raro e cercado de #istrios9 : EWA se mostra apenas para quem quer e quando bem entende..."
E23 conhecida por ser a senhora das possibilidades e a ela s'o dados "ários no#es e atributos9 Ye8e *wara & #'e do caráter #ara"ilhoso, senhora da belea, #'e que te# poder sobre o belo; *8ewá s= & a feiticeira de todas as coisas; *8ewá war! & senhora da percep$'o; *8ewá egán & senhora que pode causar de#?ncia; *8ewá Oloj= & senhora das ilus%es e de todo tipo de disfarces; *8ewá Ojolo#i & dona das águas das chu"as; E23 e a senhora do segredo, dos encantos, da #agia e das transfor#a$%es. @ a senhora das po$%es e dos "enenos, tendo o do# de proteger contra as doen$as infecto contagiosas e picadas de serpentes "enenosas. E23 protege as donelas e as #ulheres que n'o consegue# engra"idar, sendo conhecida co#o orixá da castidade. @ a senhora da sensibilidade, dos sentidos, da percep$'o, das belas artes, da in"isibilidade, dos sonhos e a padroeira do #!stico e de todos os encanta#entos e feiti$os. Responsá"el pelo transe, pela fantasia que nos en"ol"e, podendo ser cha#ada de senhora da esperan$a. E23 age sobre a i#agina$'o dos seres "i"os e trabalha as sensa$%es, estabelecendo o conheci#ento das coisas e a #e#=ria, de"e&se a ela a pr=pria le#bran$a das coisas e a capacidade de aprendiado. E23 age sobre o que te#os de #ais belo9 nosso esp!rito. @ ela que transfor#a u# #ero artesanato e# u#a obra de arte. E23 carrega no adA (aracol), sua caba$a #ágica, u# p= encantado, que a protege dos ini#igos e a fa desaparecer se# que se saiba co#o ne# porqu?, ou ca#uflar&se, dando&lhe ta#b# o do# de transfor#ar&se no que be# entender. O principal pedido que se fa a E23, e# poca de grande necessidade, de que seja#os in"is!"eis para os ini#igos, que desapare$a#os perante olhos e ou"idos dos nossos desafetos. @ claro que n'o poderia deixar de colocar u#a #6sica sobre essa 8abá, indico a #6sica E23 cantada